Apostila IED
Apostila IED
Apostila IED
Educação Digital
Presidência da República
Ministério da Educação
Secretaria de Educação a Distância
MEC/ SEED
Primeira edição
1
Os textos que compõem o presente curso podem ser reproduzidos em partes ou
na sua totalidade para fins educacionais sem autorização dos editores.
© Copyright 2008 by //Ministério da Educação / Secretaria de Educação a Distância
Produção Editorial
Criação de ícones
André Ramos (Döble Produções)
Editoração eletrônica
Döble Produções
Capa
Döble Produções
Ficha Catalográfica
Introdução à Educação Digital
ISBN: 978-85-296-0096-3
Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)
Centro de Informação e Biblioteca em Educação (CIBEC)
Introdução à educação digital : caderno de estudo e prática / Beth Bastos ...[et al.] – Brasília :
Ministério da Educação, Secretaria de Educação à Distância; 2008. 268 p.
CDU 37.018.43
2
SUMÁRIO
Apresentação........................................................................................................................................................................ 05
3
4
Introdução à Educação Digital
APRESENTAÇÃO
5
6
Introdução à Educação Digital
MENSAGEM AOS CURSISTAS
Prezado(a) cursista,
A coordenação do curso
7
Introdução à educação digital: orientações a(o) cursista
8
O curso foi organizado em unidades de estudo e prática, em que estão previstas várias
atividades que partem da vivência dos cursistas e propõem um processo constante de
ação-reflexão-ação. As atividades são propostas e acompanhadas pelo formador, com as
orientações pedagógicas necessárias aos desafios provocados pelo uso do computador,
dos programas e ferramentas.
Professores e gestores escolares, por sua vez, assumem papel ativo como protago-
nistas e de interlocutores, atuando também como aprendizes-autores socializando suas
produções.
Você pode ter ouvido falar dos chamados “nativos digitais” - pessoas jovens, que cres-
ceram em ambientes ricos de tecnologia e as usam na vida cotidiana para estudar, relacio-
nar-se, comprar, informar-se, divertir-se, trabalhar, compartilhar, e dos “imigrantes digitais”
- pessoas que procuram se adaptar a esse novo ambiente tecnológico, incorporando-o
cada vez mais à sua vida cotidiana. É comum que a maioria de nós esteja nesse segundo
grupo. Mas isso não é problema. Ninguém sabe tudo – sempre podemos ensinar algo a
alguém e ainda aprender com os outros. O importante é não se deixar intimidar pelo des-
conhecimento desse tipo de trabalho, inexperiência, timidez, medo de errar e aproveitar
essa vivência para estudar, praticar, buscar apoio e aprender mais e melhor.
Esse curso se propõe a fazer com que cada um de nós mude a própria postura e
o modo como utiliza o computador, seja como ambiente tecnológico, como ferramenta
mental, como ambiente social na hora de estudar, produzir, comunicar-se, interagir e tra-
balhar com os colegas e com os alunos na escola, de forma individual, em grupos e entre
9
Objetivos do curso
[Questionamentos]
Objetivo geral
Este curso visa a contribuir para a inclusão digital de profissionais da educação, bus-
cando familiarizá-los, motivá-los e prepará-los para a utilização significativa de recursos
Que transformações provocam os de computadores (sistema operacional Linux Educacional e softwares livres) e recursos da
meios de comunicação integrados Internet, refletindo sobre o impacto dessas tecnologias nos diversos aspectos da vida, da
aos computadores? sociedade e de sua prática pedagógica.
Objetivos específicos
Quais os impactos das • Refletir sobre o impacto da tecnologia e suas contribuições na vida cotidiana e na
tecnologias sobre os modos de atuação profissional.
aprender? • Conhecer e utilizar o sistema operacional Linux Educacional e outros softwares
livres, distribuídos em conjunto com os computadores do Proinfo, que possam con-
Qual o papel do educador ante as tribuir para a solução de problemas e propostas pedagógicas mediadas por tecno-
tecnologias? logias.
• Desenvolver habilidades necessárias ao manejo do computador e de programas
que possibilitem a elaboração e edição de textos e de apresentações multimídia, a
Como usar o computador nas
comunicação interpessoal, interatividade, navegação e pesquisa de informações,
atividades escolares? E na vida
Introdução à Educação Digital
10
Organização do curso e metodologia
11
Mapa conceitual sobre a temática abordada no curso
cultura,
Sociedade Geradora de vida cotidiana,
tecnologias processos de: profissões,
TICs, informação, comunicação,
Computadores, comunicação, e suas linguagem,
Redes: interação, atividade, manifestações interação social,
Intranet - Internet interatividade, na academia,
educação, ciência, ...
educação digital.
. ações e reflexões
Hardwares: entre indivíduos,
monitor, teclado, por meio de com a finalidade de realizar
grupos, instituições
drives, memórias, entre . discussões e proposições
placas, estabilizador, . definição de políticas
impressora, escaner, busca, aprendizagem, . produções formais e
câmara. formação, produção, informais, públicas e
homem e pesquisa, ciência, privadas
máquina, construção, . desenvolvimento
Softwares: portais, sites,
indivíduos e divulgação, . inovações
Navegador, correio blogs pessoais,
grupos, armazenamento, . investimentos
eletrônico, editor de institucionais,
comunidades, socialização,
Introdução à Educação Digital
elaborar, redigir, editar, formatar, armazenar, imprimir, publicar, distribuir, discutir, animar, inserir, elaborar,
animar, usar linguagens visual, sonora, multimidiática, criar em txt, html, pdf, flash, ppt, wav, mp3, jpg, gif. 10
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O curso de Introdução à Educação Digital possui uma carga horária de 40h. O progra-
ma do curso está organizado em nove unidades de estudo e prática, são elas:
• Unidade 1: Tecnologias no cotidiano: desafios à inclusão digital
• Unidade 2: Navegação, pesquisa na Internet e segurança na rede
• Unidade 3: Comunicação mediada pelo computador: correio eletrônico
• Unidade 4: Debate na rede: bate-papo, lista e fórum de discussão, netiqueta
• Unidade 5: Elaboração e edição de textos
• Unidade 6: Apresentações para nossas aulas
• Unidade 7: Criação de blogs
• Unidade 8: Cooperação e interação em rede
• Unidade 9: Solução de problemas com planilhas eletrônicas
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Unidades
1 2 3 4 5 6 7 8 9
Organização
Será que o conhecimento que você
Opção 2:
adquiriu durante cada unidade impactará
sua prática e o aprendizado de seus 2h presenciais e 2h a distância
alunos?
Total de horas do Curso Introdução à Educação Digital: 40 horas
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Orientação e dicas para o estudo
Além de participar dos encontros presenciais de formação, é importante que você pro-
cure reservar, desde já, um horário para estudar e realizar as atividades apresentadas nas
unidades, se possível, diariamente. Assim, terá tempo suficiente para realizar com calma
as leituras, aprofundar sua reflexão sobre os temas propostos, localizar materiais e se or-
ganizar para realizar as atividades que requerem o uso do computador. Se possível, utilize
o computador diariamente, aplicando o que aprendeu com o curso. Sugerimos que utilize
uma tabela, para organização dos estudos, como a apresentada a seguir:
Tenha sempre à mão seu caderno de anotações para registrar suas impressões, idéias,
questões ou dificuldades e se habitue a sempre deixar aberto um arquivo de texto para
tomar notas rápidas no próprio computador. Nesse texto, você pode colocar links consul-
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DICA:
Ao longo deste processo formativo é importante observar:
Um caderno de anotações ou um
arquivo de texto no computador • suas reações, dificuldades e facilidades no decorrer da realização das atividades
pode ser uma espécie de diário no do curso;
qual você poderá escrever e contar • as mudanças que ocorreram em seus hábitos e na prática de sala de aula que
o que estiver sentindo, refletindo,
tenham relação com o curso;
vivenciando, os gostos e desgostos
• as reações das pessoas e de seus alunos a essas mudanças;
ao longo do caminho. É o local onde
você pode registrar suas reflexões • as trocas de experiência entre você e outros colegas de curso.
sobre os vários momentos do curso e
sua relação com a prática pedagógica.
Nele você pode anotar emoções,
Como professor e/ou gestor escolar, você deve refletir constantemente sobre o que
descobertas, sucessos e insucessos
acontece em sua prática na sala de aula ou na escola e sobre as atividades que “fun-
de sua trajetória pedagógica com as
tecnologias. Registre a história de sua cionaram” ou não. Faça o mesmo durante esse curso. Reflita sobre cada unidade e
aprendizagem durante o curso e de registre suas experiências, impressões, etc.
suas conseqüências no seu cotidiano.
Inicie seus estudos pela introdução de cada unidade, conheça seus objetivos e, de-
pois, com calma, prossiga a leitura e procure compreender o que está estudando em
cada unidade. Sublinhe palavras que não conhece e procure seu significado no glossá-
rio do curso ou em outras fontes.
Introdução à Educação Digital
Realize todas as atividades solicitadas. Faça resumos sempre que sentir que precisa
organizar a informação estudada ou mesmo elabore mapas conceituais para auxiliar na
visualização dos conceitos aprendidos.
Utilize o computador o maior tempo que puder e com regularidade. Isso ajuda a con-
solidar os conhecimentos e habilidades desenvolvidas. É importante que você domine
os comandos para que possa servir-se deles mais facilmente na hora de redigir, editar,
salvar, modificar, enviar, produzir e publicar os produtos das atividades desenvolvidas.
Todo programa de computador tem uma seção Ajuda, com uma série de tópicos,
que também pode ser consultada quando tiver dúvidas.
Se dispuser de um computador conectado à Internet em casa ou na escola, que
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possa usar após as atividades presenciais do curso, navegue pelos sites da TV educativa,
TV Escola, Programa Salto para o Futuro, Canal Futura, portais de domínio público, jornais
e blogs. Assim você poderá conhecer mais e melhor o que são e como são esses espa- Vença o constrangimento ou
a timidez de usar o teclado
ços e construir um repertório de experiências virtuais que poderá utilizar em seus próprios
e o mouse do computador. A
textos e na sua prática pessoal e pedagógica. destreza aumenta com o uso.
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Introdução à Educação Digital
18
1. [ G L OSS Á R IO ]
19
[ G L OSS Á R IO ]
Objetivos de aprendizagem desta unidade de estudo e prática:
Mídia (do inglês media): designa os meios
ou o conjunto dos meios de comunicação: n Conceituar o que são mídias e tecnologias e a evolução desses conceitos.
jornais, revistas, TV, rádio, cinema, etc.
n Refletir sobre a utilização e a importância dos computadores e da Internet na sua vida
Tecnologia: termo que envolve o e na educação.
conhecimento técnico e científico e as n Conhecer alguns recursos básicos do computador.
ferramentas, processos e materiais criados n Elaborar um texto contendo reflexões sobre o papel da tecnologia na sua vida e na
e/ou utilizados a partir de tal conhecimento. formação de professores e gestores escolares.
Dependendo do contexto, a tecnologia pode
ser:
n ferramentas e máquinas que ajudam a
resolver problemas; Introdução
n técnicas, conhecimentos, métodos,
materiais, ferramentas, e processos usados O homem vem evoluindo socialmente e utilizando recursos da natureza em benefício pró-
para resolver problemas ou ao menos
prio, transformando-os em ferramentas. Elas ajudam a criar “conjuntos de conhecimentos,
facilitar a solução dos mesmos;
n método ou processo de construção
formas e técnicas de fazer as coisas, costumes e hábitos sociais, sistemas de comunicação
e trabalho (tal como a tecnologia de e crenças, transmitidas de geração em geração” (Kenski apud Fiorentini e Carneiro, 2000,
manufatura, a tecnologia de infra-estrutura p.14).
ou a tecnologia espacial). Olhe a sua volta. Muitos dos objetos presentes em nossa vida cotidiana são ferramentas
como livros, giz, apagador, papel, canetas, sabonetes, talheres, televisor, telefone, câmara
fotográfica, aparelhos de som, vídeos, computador.
Vivemos em um cenário de constantes e aceleradas mudanças, provocadas pelos avan-
Introdução à Educação Digital
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1. Computador, que máquina é essa? Vamos usá-la?
Agora vamos conhecer mais de perto o computador. É uma máquina capaz de variados
tipos de tratamento automático de informações ou processamento de dados que precisa
receber instruções claras para que execute as operações. Muitas vezes ficamos em frente
aos computadores sem entender direito o que acontecem nessas máquinas.
Que coisas você vê? Imagine quais são as suas funções. Que coisas podem ser feitas num
Olhe para o microcomputador. computador? O que você gostaria de aprender a fazer num computador? O computador pode
contribuir para melhorar os processos de ensino e aprendizagem? Como utilizá-lo para estes fins?
Autor: Eduardo Lemon <http://www.sxc.hu/photo/700768
unidade acionadora
de CD e DVD
unidade acionadora
caixa de som monitor de disquete
[ G L OSS Á R IO ]
21
[ G L OSS Á R IO ] Mas para que possamos trabalhar com o computador, além do sistema operacional, são
necessários programas – denominados softwares aplicativos - que contêm seqüências de
Software livre: é qualquer programa de instruções e operações que o hardware (processador) executará. São exemplos de softwa-
computador que pode ser usado, copiado, res aplicativos os editores de texto, planilhas eletrônicas, jogos, navegadores. Consulte o
estudado, modificado e redistribuído sem
glossário e visite o site da Wikipedia – www.wikipedia.org - onde você encontrará diversos
nenhuma restrição. A liberdade de tais
diretrizes é central ao conceito, o qual se verbetes sobre computadores, softwares e hardwares.
opõe ao conceito de software proprietário.
[ SAI B A MAIS ]
[ D E STA Q U E ]
Introdução à Educação Digital
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Para podermos utilizar o computador do seu laboratório, precisamos entrar com um [ G L OSS Á R IO ]
login. O mesmo procedimento acontece quando se tem necessidade de acessar uma rede
de computadores (mais à frente veremos se existe uma rede em seu laboratório). Note no Login: conjunto de caracteres
quadro abaixo que existe a necessidade de entrarmos (digitarmos) o nome do usuário e a solicitado para os usuários
acessarem algum sistema
senha. Onde:
computacional que geralmente solicita
Nome do Usuário: digite seu nome ou sua profissão ou algo que o identifique. No caso um nome de usuário e, às vezes,
do Linux Educacional o nome do usuário é professor, pois identifica o perfil do usuário. uma senha (que pode conter letras e
Senha: digite sua senha, que deverá obrigatoriamente ser composta por caracteres alfa números) para a liberação do acesso
numéricos, ou seja, apenas letras e números. Não use acentos, pontos, vírgulas e nenhum ao computador.
ATIVIDADE DE EXECUÇÃO 1
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Uma vez logado, você passa a ser identificado no sistema, podendo utilizar os recursos
disponíveis. Ao se logar no Linux Educacional você terá a seguinte tela:
Caso sua tela não esteja igual a tela acima, não se preocupe. Provavelmente alguém
Introdução à Educação Digital
já deve ter alterado a configuração inicial do micro onde você está trabalhando. Se você
está acessando em casa ou não possui o Linux Educacional a tela também será diferente
da acima apresentada.
Se tiver interesse em obter uma cópia do Linux Educacional, entre em contato com a
Secretaria de Educação a Distância (Seed/MEC) ou com um NTE próximo a sua escola.
Além de gratuito, o Linux Educacional foi feito com base nas necessidades dos professo-
res, gestores e alunos dos sistemas públicos de ensino. Ou acesse o site do Proinfo, no
portal do MEC, onde poderá fazer o download (baixar o arquivo) do Linux Educacional.
Use o link http://mec.gov.br/
Observe a tela do computador. Note uma imagem de fundo na tela (área de trabalho) e
sobre ela pequenas figurinhas, chamadas de ícones, que funcionam como botão ou atalho
para iniciar os programas disponíveis.
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Esse conjunto de ícones está presente apenas no Linux Educacional. E refere-se a
programas e ferramentas de produtividade desenvolvidos especialmente para atender às
necessidades das escolas públicas. Nesse conjunto temos:
Esses ícones podem ser diferentes (mas com as mesmas funções), caso você esteja
utilizando um sistema diferente do Linux Educacional.
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Autor da foto: Vangelis Thomaidis
ATIVIDADE DE EXECUÇÃO 3
DICA:
Quando dizemos “clicar” estamos nos
Existem diversos modelos de mouse com um, dois, três ou mais botões, cuja funcio-
referindo à ação de apertar um dos nalidade depende do ambiente de trabalho e do programa que se utiliza. Claramente, o
botões do mouse. Diferentes tipos de botão esquerdo é o mais utilizado. O modelo mais comum tem dois botões.
cliques nos permitem fazer diferentes Veja na tabela os diversos tipos de cliques que você poderá utilizar:
coisas.
Exercite o uso do mouse para TIPO DE CLIQUE DESCRIÇÃO
acostumar-se a usá-lo com mais
facilidade e agilidade.
Apertar e soltar o botão esquerdo do mouse uma vez.
Clicar
Arrastar e Largar
Fig. 1.3 – O mouse funciona como um apontador sobre a tela do computador e disponibiliza normalmente quatro
tipos operações: movimento, clique, duplo clique e arrastar e largar.
26
ATIVIDADE DE EXECUÇÃO 4
No vídeo, conta-se uma história que faz parte da evolução da tecnologia humana, a [ G L OSS Á R IO ]
partir do esforço de Santos Dumont em construir um aparelho que permitisse ao homem
voar, o que mudou a vida de todos nós. Portal Domínio Público: biblioteca
Depois de assistir ao videoclipe de 3 minutos, que faz parte do acervo virtual do portal virtual à disposição de todos os
usuários da rede mundial de
Domínio Público, procure relacionar os pontos mais importantes que surgiram, a partir
computadores (Internet). Você pode
das questões que se seguem: acessá-lo em:
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ATIVIDADE DE ELABORAÇÃO 1
Você vai explorar e responder essas e outras perguntas escrevendo sobre você,
sua vida e atividades que desenvolve, buscando resgatar seus momentos de
relacionamento com algum tipo de tecnologia e com computadores.
Primeiro deixe suas idéias fluírem livremente, anotando-as e procurando organi-
zá-las. Em seguida planeje seu texto ou faça um roteiro. Escreva e revise suas
idéias e o texto elaborado.
Completando esta atividade, mais adiante nesta unidade, você utilizará um pro-
grama de edição de texto para registrar a sua síntese, que surgiu a partir do
vídeo “Do sonho aos ares”.
Pode ser que, nas atividades propostas, você venha a ter dúvidas sobre como utilizar
o computador para realizá-las. Você pode pedir ajuda ao formador, ao seu parceiro, aos
demais colegas da turma; se estiver conectado à Internet poderá buscar ajuda on-line ou
em livros; também poderá utilizar a ferramenta de ajuda, que pode ser encontrada na parte
superior da tela do editor de texto que estiver utilizando.
Introdução à Educação Digital
Nas Atividades de Elaboração 1 e 2 você escreveu uma síntese das idéias de como a
informática pode modificar a sua vida profissional e pessoal, após assistir ao vídeo “Do so-
nho aos ares” e ler os textos, que também focalizam a formação de professores e a inclusão
digital. Agora é o momento de registrá-la no computador, utilizando um programa (software)
para digitar seu texto. Você poderá aproveitar as idéias escritas com papel e caneta ou lápis
e introduzi-las na tela do computador, pela digitação.
Antes, porém, vamos refletir um pouco sobre escrita, gêneros textuais e o computador.
Você já chegou neste curso sabendo ler e escrever, além de utilizar textos escritos e orais
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em sua prática pedagógica. Será que alguma coisa muda porque passamos a incorporar
[ G L OSS Á R IO ]
o computador em nossas práticas sociais de escrita? Podemos falar da necessidade de
letramento digital diante das novas possibilidades de uso da escrita no ambiente dos com- Gênero textual: padrão de comunicação
putadores (Marcuschi e Xavier, 2004; Coscarelli e Ribeiro, 2005)? criado pela combinação de forças
Como autor e como leitor de textos, você já conhece e vivencia o fato de que as palavras individuais, sociais e técnicas implícitas
numa situação comunicativa. O gênero
escritas adquirem sentido conforme o contexto em que são produzidas e a necessidade que
textual estrutura a comunicação ao
motivou sua produção. criar expectativas que os participantes
partilham acerca da forma e do conteúdo
[ D E STA Q U E ] da interação, atenuando assim a pressão
da produção e interpretação. (Erickson,
O uso da língua oral e escrita possibilita construir um repertório de formas de se 2000, p.3)
comunicar de acordo com situações comunicativas vivenciadas, que se estabilizam e
constituem gêneros textuais.
Alguns elementos costumam estar presentes nos textos escritos, como título, autoria,
parágrafos, letras, sílabas, acentuação, sinais gráficos, elementos de destaque, marcas de
ritmo, de interlocução, símbolos icônicos, ilustrações, esquemas gráficos, tabelas e na or-
ganização do texto, como introdução, desenvolvimento, considerações finais, referências DICA:
bibliográficas, glossário, atividades, destaques, questionamentos, organizadores prévios e Exemplos de gêneros textuais
assim por diante. podem ser orais, como o telefonema,
a cantiga de ninar; escritos, como
Na realidade, há inúmeras semelhanças entre o ato de escrever no papel e na tela do
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DICAS: ATIVIDADE DE EXECUÇÃO 5
1. Enquanto estiver escrevendo, você
não precisa se preocupar em mudar de Vamos usar o teclado?
linha, porque o editor de texto faz isso Para digitar e introduzir informações no sistema que gerencia o programa editor
automaticamente. de texto que vamos usar, você precisará utilizar o teclado, que possui teclas
2. Quando terminar de digitar um com letras, números e outras funções especiais.
parágrafo ou título, você pode apertar
a tecla ENTER (que indica fim de
parágrafo), ou ainda se preferir mudar
de linha ou para dar um espaço a mais
entre as linhas, pressione <SHIFT> +
<ENTER>.
3. Se você quiser escrever uma letra
maiúscula, mantenha apertada a tecla
SHIFT e aperte a tecla da letra escolhida.
4. Para escrever uma palavra ou frase
toda em letra maiúscula, aperte a Figura 1.4: Teclado alfanumérico
Autor da foto: Petr Kovar.
tecla CAPS LOCK ou FIXA (em alguns
Acessível em <http://www.sxc.hu/photo/875821> Figura 1.5: As teclas ENTER e SHIFT
teclados) e depois digite normalmente.
Para voltar a escrever com letras
minúsculas, basta apertar CAPS LOCK
ou FIXA de novo. [ D E STA Q U E ]
5. Não se usa separar sílabas das
palavras, o computador faz isso para Teclas SHIFT, ENTER e CTRL. No teclado, ao digitar, essas teclas se destacam
Introdução à Educação Digital
você nos editores de texto. pelas funções que executam: a tecla SHIFT por inserir a letra maiúscula e outros sinais
6. Para digitar um caractere localizado
gráficos e a tecla ENTER por enviar a informação ao sistema que controla o programa,
na parte de cima da tecla (!, $, %, ?, @ ,
&, ^ etc.), é só apertar ao mesmo tempo
respectivamente, e ainda temos a tecla CTRL que acionado em conjunto com outras
SHIFT e a tecla do símbolo que você teclas pode ter uma função especial. Por exemplo, no editor de texto a tecla <CTRL>
quer escrever (estes caracteres são + a tecla <N>, ativa a função negrito, ou seja, tudo digitado após este comando sairá
chamados de caracteres especiais). em negrito (para desabilitar esta função pressione novamente <CTRL>+<N>).
7. Se você quiser acentuar uma letra,
Alguns teclados mais recentes trazem uma seta para cima ou a palavra CAPS
basta digitar primeiro o acento e depois
a letra. Ele irá aparecer depois que a
LOCK, ao invés da palavra SHIFT. E a tecla ENTER aparece em duas posições no te-
letra for digitada, o mesmo vale para clado, para facilitar a digitação de letras e de números. Localize-os.
o Ç, em alguns computadores existe a
tecla Ç, mas caso o seu computador não
tenha esta tecla, basta digitar o acento Essas teclas são muito usadas na digitação de textos. Veja o porquê nas dicas ao lado.
<´> + <C> e terá um Ç. Antes de começar, experimente livremente as dicas para digitar um texto.
30
[ SAI B A MAIS ]
Você encontrará a posição dos dedos no teclado, para digitar corretamente, no link:
<http://www.rc.unesp.br/ics/digitacao.html>
Você também pode exercitar o uso do teclado para aumentar a velocidade da digita-
ção e memorizar a posição das letras e teclas mais importantes.
Visite o site indicado.
n Recupere o texto manuscrito que preparou – servirá como base para a digi-
tação.
n Planeje o tipo de texto que vai usar: pode ser uma carta a alguém que não
está no laboratório, mensagem de abertura do jornal da escola em que trabalha
(mesmo que ainda vá criá-lo), folheto de divulgação dos conceitos estudados,
Já percebeu que as publicações
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Lembre-se de que sempre poderá contar com o formador deste curso como um parceiro
efetivo. Também poderá consultar colegas da turma para rapidamente solucionar alguma
dúvida e/ou dificuldade.
DICA:
Na hora de escrever o nome das pastas
Para que possa trabalhar com tranqüilidade, sem risco de perder os documentos produ-
e arquivos, escolha nomes que tenham zidos no curso, vamos criar o seu portfólio na pasta de usuário (local para armazenamento
relação com o conteúdo, para não ter de arquivos).
que ficar abrindo cada um para saber
O que guardar dentro dela? Você pode armazenar uma pasta ou um conjunto de pastas
do que se trata e perder um tempo
precioso. e sub-pastas, com os respectivos documentos, guardados como arquivos. Veja um exem-
plo:
Pasta de Usuário
Unidade 1
síntese
texto digitado
texto formatado
versão final
Unidade 2
proposta
plano de trabalho
Introdução à Educação Digital
[ SAI B A MAIS ]
Para saber mais sobre portfólios, leia o artigo “O que é e porque utilizar o portfolio”, de Ced-
na Lellis, 2007, que se encontra no CD-ROM do curso.
[ Q U E STIONAM E NTOS ]
32
ATIVIDADE DE ELABORAÇÃO 3
É possível guardar arquivos em vários locais:
nNo Linux Educacional - na sua pasta Home, no disco rígido, em uma uni-
dade de rede, em um disquete, em um CD gravável, etc. No Windows - na
pasta “Meus documentos”.
Crie sua pasta.
34
Veja que foi criada a pasta Proinfo, onde você poderá
guardar seus arquivos de trabalho.
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A janela de documento do editor de texto que se abre é como uma folha de papel em uma
máquina de escrever. Observe a área de trabalho do editor de texto BrOffice.org Writer.
Onde teremos:
Introdução à Educação Digital
Barra de título:
local onde vai estar o nome do seu arquivo após ser armazenado (salvo). Note que, na
barra em questão, o arquivo se apresenta como sem título. Afinal, você ainda não executou
a função salvar, que armazena seu arquivo no computador ou nos periféricos (CD-ROM,
disquetes, pendrive, etc).
Barra de comandos:
local onde ficam os comandos necessários para diversas ações, tais como formatar tex-
to, salvar arquivo, entre outras funções. A maioria dos comandos existentes na barra de
comandos tem uma função similar nas barras de ferramentas e de formatação.
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Barra de ferramentas:
Barra de formatação:
como o próprio nome já diz, é a barra que contém os comandos necessários para for-
matar seu texto.
(na Atividade de Elaboração 2). Antes de começar, adapte o texto aos seus
objetivos e à forma convencionada.
n No alto, identifique-se (escreva seu nome, a data de digitação e a unidade
[ SAI B A MAIS ]
Introdução à Educação Digital
Pode ser interessante, para quem inicia o uso deste software, consultar um tutorial. Veja
alguns exemplos:
Se você tem acesso à Internet:
n Visite o site do metrô de São Paulo, onde você encontrará um tutorial e poderá baixar
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Vamos guardar o texto digitado?
Dica:
Vamos precisar guardar, gravar, salvar nossa síntese. Mas Todo arquivo possui um nome e uma
como guardar meu texto? extensão. A extensão do arquivo é uma
Para salvar seu texto (arquivo) siga os seguintes passos: espécie de sobrenome que indica a
Escolha a opção ARQUIVO na barra de comandos, em se- família a qual este arquivo pertence.
Existem diversas extensões como por
guida escolha a opção SALVAR.
exemplo ODT (arquivo de texto BrOffice
Writer), DOC (arquivo de texto do
Aparecerá a seguinte tela: Microsoft Word).
O padrão é o arquivo .ODT, onde as letras ODT antecedidas pelo ponto, significam a exten-
são deste arquivo.
Uma vez dado o nome e escolhido o tipo de arquivo clique no botão Salvar:
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Vamos editar o texto digitado?
É hora de começar a utilizar alguns dos recursos do programa de edição de texto que
tornam o resultado do trabalho no editor de texto muito divertido. Leia as dicas a seguir e
experimente-as no seu texto.
Como modificar a letra (fonte) e o alinhamento?
Muitas vezes queremos usar letras (fontes) de tipos diferentes e colocar o texto à direita
ou à esquerda.
Antes de fazer qualquer alteração no seu texto, você deve selecionar o que deseja mo-
dificar/alterar.
Para selecionar um parágrafo, posicione o cursor qualquer lugar do parágrafo.
Introdução à Educação Digital
40
Para selecionar todo o texto de um documento, basta se-
lecionar o comando EDITAR na barra de comando e em se-
guida escolher a opção SELECIONAR TUDO.
Dica:
Para selecionar apenas uma letra,
uma palavra, uma linha, um parágrafo,
um sinal gráfico: posicione o cursor
na primeira letra da palavra que quer
alterar e pressione o botão esquerdo
do mouse, sem soltar, percorrendo a
palavra toda – ela também ficará toda
marcada de preto, quer dizer, estará
41
Escolha a opção
FORMATAR na barra de
comandos e em seguida
CARACTERE.
42
Posição: você escolhe a posição do texto
selecionado como sobrescrito, subscrito,
rotação, etc.
Outras formas de formatação podem ser obtidas diretamente utilizando-se a barra de formatos.
43
Existem outras formatações que podem ser aplicadas ao seu texto. Uma boa forma de ex-
DICAS:
Procure na barra de formato estes
plorar tais formatações é utilizando a barra de formatos. Aproveite agora e divirta-se um pouco
botões e experimente as opções de com seu texto, alterando o alinhamento, caractere, etc.
alinhamento à esquerda, centralizado, à
direita e justificado. Agora que você já experimentou formas de escrita do texto, vamos salvá-lo para uso
Não se esqueça de selecionar o seu
posterior. Assim, seu texto estará disponível para os próximos trabalhos.
texto antes!
maximizar a janela
serve para ampliar a janela.
fechar a janela
serve para fechar a janela ou
sair do editor de texto janela.
home ou principal
44
Como desligar o computador
Para fechar o Linux Educacional selecione a opção INICIAR na barra de atalhos em seguida
escolha a opção Sair.
Concluindo
Agora que você começou a digitar e usar o programa de edição de texto, pare um pouco e
pense: como se sentia quando começou o curso? E como se sente agora? Apesar de dúvidas
e dificuldades, falta de destreza na leitura de telas e no uso do mouse, “no nome das coisas”,
você avançou! Que tal pensar no que isso significa no momento e no que significará no futuro?
É o desafio da inclusão digital e social.
45
ATIVIDADE DE PRÁTICA PEDAGÓGICA 1
Vamos usar cada vez mais os recursos do computador e dos programas nas
atividades de sua prática pedagógica e na vida cotidiana. Que tal propor-se a
organizar uma publicação com seus alunos? Que tema escolher?
Você poderia explicar sobre as tecnologias, a contribuição que pode dar à solu-
ção de problemas da comunidade escolar, como melhorar a infra-estrutura tec-
nológica da escola, a participação da família, a violência na escola, a gravidez
na adolescência, problemas da falta de saneamento básico, a coleta seletiva
do lixo, entre outros. O tema também poderia ser de uma unidade de conteúdo
bimestral da série em que atua, por exemplo.
Elabore sua proposta de acordo com o tema escolhido. Assim, você poderá
elaborar os textos e utilizar os recursos de edição, nas atividades das próximas
unidades de estudo e prática.
É hora de continuar sua caminhada. Na Unidade 2 você navegará na rede mundial de com-
putadores, pesquisará sobre temas do seu interesse e aprenderá a fazê-los com segurança.
Introdução à Educação Digital
46
[ R e f er ê n c i a s b i bl i o grá f i c a s ]
COSTA, Lucemeire da Silva e BORGES, Vilmar José. Educação: novos espaços de conhe-
cimento e desafios da contemporaneidade. Caminhos de Geografia. Revista On-line
do Programa de Pós-Graduação em Geografia. UFU. 2(3)23-30, mar/ 2001. Disponí-
vel em <http://www.ig.ufu.br/revista/volume03/artigo03_vol03.pdf>
COSCARELLI, Carla Viana e RIBEIRO, Ana Elisa. Letramento digital. Aspectos sociais e
possibilidades pedagógicas. Belo Horizonte: Ceale & Autêntica, 2005.
LELLIS, Cedna. O que é e porque utilizar o portfólio, 2007, Acessível em: <http://www.
uberaba.mg.gov.br/websemec/formacao/portifolio.pdf>
MACHADO, André, VENEU, Aroaldo e OLIVEIRA, Fernando. Linux: comece aqui. Rio de
Janeiro: Campus, 2005.
MINISTÉRIO DA DEFESA. DO SONHO AOS ARES (Santos Dumont) Vídeo Documentá-
rio. Disponível em: <http://www.dominiopublico.gov.br/pesquisa/DetalheObraForm.
do?select_action=&co_obra=17623>
SETTE, Sonia Schechtman. Tecnologia contribuindo para uma escola cidadã. Salto para o
Futuro. Série Retratos da Escola, junho, 2005, Programa: Escola Cidadã – demandas
47
Introdução à Educação Digital
48
2. [ G L OSS Á R IO ]
49
Objetivos de aprendizagem desta Unidade de Estudo e Prática:
Introdução
Estamos cada vez mais rodeados de artefatos, objetos, bens e símbolos que remetem à
tecnologia. Os meios de comunicação constantemente divulgam produtos e serviços tecno-
lógicos para facilitar o cotidiano das pessoas, tornando a vida mais confortável, mais rápida,
mais eficiente, mais ágil. Vivemos na era da tecnologia da informação, também conhecida
como sociedade do conhecimento.
A história da tecnologia tem início quando os seres humanos começaram a criar e usar
ferramentas de caça e de proteção. Inclui, em sua cronologia, o uso dos recursos naturais,
Introdução à Educação Digital
porque, para serem criadas, todas as ferramentas necessitaram, antes de qualquer coisa,
do uso de um recurso natural adequado. Deste ponto de vista, a tecnologia está presente
tanto numa enxada quanto num computador.
[ D E STA Q U E ]
O laboratório de computador: uma má idéia,
atualmente santificada - Gavriel Salomon
Há 20.000 anos, quando nossos ancestrais habitavam as
cavernas, as crianças - que não tinham idade para caçar - eram
diariamente mandadas a uma sala da caverna, para diminuir
a destruição e o incômodo que causavam. O mais distinguido
ancião da tribo que tivesse passado da idade de caçar era en- Autor: Evangelos Vlasopoulos
http://www.sxc.hu/photo/908612
50
carregado delas, e o melhor que podia fazer era ensinar-lhes a tradição, a mitologia, e a boa
conduta na vida diária da tribo. Decorando, as crianças eram logo capazes de recontar, pa-
lavra por palavra, a história do Grande Orelha, o grande caçador de mamutes, de contar nos
dedos dos pés e das mãos o número de folhas de figo necessárias para temperar uma sopa
de leão para doze pessoas e de recitar os 17 versos do grande poema “Fogo que Podia”.
Aprender não era fácil. Afinal, só havia uma quantidade determinada de coisas que pode-
riam ser memorizadas mecanicamente e só cálculos simples poderiam ser feitos nos dedos
das mãos e dos pés. Ainda assim, esse aprendizado era realizado com prazer por todos.
Um dia, a palavra chegou com os pássaros migratórios de uma nova tecnologia, uma
“tecnologia em muitos séculos de invenções”: O Lápis. Foi um burburinho é, sem hesitação,
dois anciões foram mandados à Grande Caverna para aprender tudo sobre aquela maravilha.
Quando voltaram, uma sala especial da caverna foi imediatamente aparelhada para fazerem
estudos sobre o lápis. Foi acarpetada com as maiores folhas de mamoeiro e mobiliada com
almofadas especiais, feitas de pêlo de camelo (daí a origem da palavra software). Nenhuma
criança podia entrar na sala sem lavar as mãos!
Fascinado com a nova tecnologia, o ancião mais voltado para o futuro foi nomeado para
começar o planejamento e o ensino dos Estudos sobre a Capacidade do Lápis na sala re-
cém-aparelhada. Aliás, bastante cedo, surgiu um completo e o mais interessante currículo de
Lapislogia. E como era interessante! O currículo trazia tópicos maravilhosos! Como apontar
um lápis e como usar a outra ponta para apagar; como equilibrar um lápis na orelha e como
segurá-lo entre os dedos. A criança estudiosa, que tivesse sido bem sucedida nessas eta-
51
crianças inventassem suas próprias histórias, mas é claro que em silêncio), que propôs usar o
lápis em todas as atividades de aprendizado das crianças, talvez para escrever, possivelmente
para fazer contas.
[Questionamentos]
Mas não havia realmente espaço para esse tipo de preocupação. Por que, afinal, alguém,
com exceção da excêntrica mulher, chegaria a sugerir que aquele maravilhoso currículo de La-
Que recursos você gostaria pislogia, supervisionado por renomados peritos, com suas possibilidades de desenho, escrita
de buscar na Internet para e cálculo, fosse tirado da sua sala especial para substituir o aprendizado automático? Por que
melhorar sua prática profis- um lápis deveria ser usado como instrumento nas rotinas diárias? (...)
sional? Sobre que assun-
tos?
[ SAI B A MAIS ]
Para se ter uma idéia mais concreta da transformação acelerada da sociedade pela infor-
mática, é importante saber que, pelos cálculos dos cientistas e gestores de informação na
Introdução à Educação Digital
internet, a cada dois anos, cada habitante do planeta produz 800 MB de informação digital
- mais do que cabe em um CD inteiro.
De 2003 para 2006, o número de informações novas cresceu 30%. Calcula-se que foi ge-
rada informação digital nova suficiente para lotar 500 mil bibliotecas do Congresso Nacional
dos EUA, a maior do mundo.
A Internet funciona como um oceano pelo qual a informação contida em texto, som e
imagem pode ser navegada, ou melhor, acessada em qualquer computador conectado a
essa rede. É por essa razão que dizemos que navegamos na Internet.
A Internet é, de uma vez e ao mesmo tempo, um mecanismo de disseminação da in-
formação e divulgação mundial e um meio para colaboração e interação entre indivíduos
mediada por computadores, independentemente de sua localização geográfica.
52
Que tipo de informação podemos encontrar na Internet? [ G L OSS Á R IO ]
[Questionamentos]
Que lhe parece poder ver, ouvir, ler, gravar, voltar atrás, avançar, enviar, receber, editar,
revisitar, modificar os textos na Internet? Tal condição altera a relação entre quem escreve
e quem lê, já que são inúmeros os caminhos, tudo pode ser feito e refeito e cada um pode
tornar-se autor, ou co-autor de textos de outros enquanto navega.
53
Vamos navegar?
Neste curso vamos utilizar o software Iceweasel para navegar pela Internet.
Para tanto selecione o ícone na barra de atalhos quando for necessária a utiliza-
ção da Internet. Mas, por enquanto, vamos ver os demais ícones da barra de atalhos.
[ SAI B A MAIS ]
Observe a tela do seu computador. Como dissemos na unidade anterior, você pode
notar que há uma imagem de fundo (área de trabalho), e sobre ela estão ícones, que são
atalhos para vários programas disponíveis.
Introdução à Educação Digital
Onde:
LIXEIRA: Local para preparar os arquivos selecionados para serem deletados (apa-
gados). O fato de um arquivo estar na lixeira não significa que já foi apagado. O
arquivo para ser apagado deve ser excluído da lixeira.
55
[ G L OSS Á R IO ] [ SAI B A MAIS ]
URL: abreviação de Uniform Resource
Cada endereço na internet tem um único URL. URLs começam com letras que identifi-
Locator. Trata-se de uma forma
padronizada de especificar o endereço cam o tipo de endereço, como “http”, “ftp” etc. Essas letras são seguidas por dois pontos
de qualquer recurso, site ou arquivo ( : ) e duas barras ( // ). Em seguida, o nome do computador é listado, seguido de seguido
existente em um servidor da WWW. Os de um diretório e do nome do arquivo.
URLs correspondem a um número que Agora observe os endereços a seguir.
identifica determinado computador em
n O que têm em comum com o endereço do MEC?
toda a Internet.
n Em que eles diferem do endereço do MEC?
www.cade.com.br – Cadê, site comercial (.com) localizado no Brasil (.br).
www.google.com – Google, site comercial (.com) localizado nos Estados Unidos.
www.linux.org – site dedicado ao sistema operacional Linux, de uma organização não-
governamental (.org).
www.ufcg.edu.br – Portal da universidade federal de Campina Grande. O (.edu) designa
que é uma instituição educacional.
Cada página tem um endereço na rede. Você pode acessar qualquer homepage digi-
tando o respectivo endereço, no espaço mostrado na Figura 2.2.
Introdução à Educação Digital
Barra de menu
Barra de endereço
Barra de ferramenta
57
N
ATIVIDADE DE NAVEGAÇÃO 2
Agora que acessou o site e/ou o CD-ROM, navegue pelo WebEduc!
Há várias imagens (ícones) na tela com nome e descrição do conteúdo
de cada uma delas. Elas indicam programas desenvolvidos pelo MEC.
n Leve o cursor até a imagem do curso mídias na educação. Entre no
curso e navegue pelo material disponível.
Fig. 2.5. Ícone do Localize alguns textos e leia, principalmente os relacionados com
n
mídias na educação tecnologia e escola. Você pode navegar e ler na tela, clicando nos
links que aparecerão. Experimente!
[ D E STA Q U E ]
59
putador se parece com um vírus biológico. Do mesmo modo que os vírus que infectam se-
res humanos e animais e se espalham nos seus corpos, os vírus de computador infectam
programas, se espalham rapidamente e danificam a máquinas.
O computador pode pegar um vírus quando você faz download de um arquivo infec-
tado da Internet ou quando abre um arquivo de um disquete, de um memory card ou
pendrive. Depois que o vírus estiver integrado aos arquivos do seu computador, poderá
começar imediatamente a danificar ou destruir informações que você guardou nele. Outra
possibilidade é que o vírus espere uma data para iniciar sua atividade, e aí destruir as in-
formações que você tem no computador.
O Linux tem definições claras sobre permissões de arquivos, usuários e grupos. Um
vírus pode afetar, no Linux, apenas o usuário que executou o programa, ao contrário do
que acontece nas plataformas como o Windows, onde o que estiver sendo executado tem
controle total sobre a máquina. Isso faz com que seja, na melhor das hipóteses, difícil o
desenvolvimento de vírus para a plataforma Linux.
Alguns vírus de teste de conceito foram criados para o ambiente Linux, porém são pro-
pagados somente se forem executados como root (administrador). Para evitar problemas,
evite trabalhar com usuário root, e nem pense em entrar na internet como este usuário.
Existem antivírus que rodam no Linux. Na verdade, esses programas permitem que
uma máquina Linux procure vírus de computadores pessoais, máquinas Macintosh, etc.
Qual a função dos
e não propriamente vírus para Linux. Esses antivírus são muito utilizados quando o Linux
Introdução à Educação Digital
antivírus para Linux? está rodando como servidor de e-mail ou arquivos, permitindo, por exemplo, que sejam
pesquisadas todas as mensagens que forem recebidas.
60
[ SAI B A MAIS ]
As origens dos vários vírus e worms de computador são difíceis de saber. O que se
sabe, realmente, é que eles não são a única preocupação do usuário.
61
Uma nova forma de vírus é classificada como malware. O termo é usado para definir
programas nocivos que rodam sem a autorização do usuário e prejudicam o sistema.
Eles contaminam o computador quando não utilizamos a Internet com as medidas de
segurança necessárias, ou seja, quando fazemos mau uso da Internet. Quando isto acon-
tece, todas as operações são registradas e enviadas para o espião, que pode até roubar
senhas de banco, de cartões de crédito e de outras informações confidenciais.
Os malwares mais discutidos no momento são: spywares, adwares, hijackeres e keylo-
Figura 2.11: Segurança na navegação
Autor da foto: Steve Woods gger. Como se proteger dessas e das outras ameaças ao seu computador que você viu
<http://www.sxc.hu/photo/730214> nesta aula? É o que você vai aprender em seguida!
[ D E STA Q U E ]
Como as vacinas que nos protegem contra vírus biológicos, os antivírus protegem os
DICA: computadores da ação de vírus, malwares conhecidos e até de alguns desconhecidos.
Evite usar computadores públicos, O antivírus é um programa que vasculha os arquivos dos computadores procurando
como os de lan houses, para vírus ou malwares. Quando encontra, sugere o que devemos fazer para eliminar o pro-
operações bancárias, de cadastro,
blema e, se for possível, o que fazer para recuperar nossas informações que tenham sido
compras, etc. E nunca se esqueça
de clicar em SAIR, quando quiser estragadas ou apagadas pelo invasor.
encerrar a sessão de correio eletrônico Os programas antivírus são importantes auxiliares na segurança de um computador. No
ou fechar a página web que estava entanto, a atitude descuidada do usuário é a maior responsável pelas infestações. Como diz
utilizando com senha. o ditado popular, é melhor prevenir do que remediar. Fique atento aos sites que visita e, ao
notar modificações no funcionamento do seu computador, procure ajuda especializada.
Quando você estiver navegando na Internet, é importante não baixar arquivos de sites
não confiáveis. Procure não abrir e-mails e anexos de desconhecidos.
Existem muitos programas de antivírus disponíveis na Internet para download.
62
[ IN D I C A Ç Ã O ] Diabo do menino agora
quer
Nos sites a seguir você poderá encontrar alguns antivírus freeware e shareware:
Um ipod e um compu-
http://www.tucows.com
tador novinho
http://www.baixaki.com.br
O certo é que o sertão
http://superdownloads.ubbi.com.br/
quer navegar
A maior parte deles fornece a possibilidade de atualizações durante algum tempo.
No micro do menino in-
Isso significa que, por um determinado prazo, cada nova versão do programa que for
ternetinho
criada, em função dos novos vírus que surgem a cada dia, será colocada à disposição
O Netinho baiano e bom
do usuário para que se mantenha sempre livre desta praga virtual. Ou seja, não há jus-
cantor
tificativa para deixar o microcomputador sem proteção.
Já faz tempo tornou-se
um provedor
provedor de acesso
Pesquisar na Internet À grande rede www
Esse menino ainda vira
Até aqui vimos como a Internet vem influenciando a maneira das pessoas trocarem um sábio
informações, conversar, comunicar, buscar informação, etc. Possivelmente, a invenção da Contratado do Google,
Internet terá o mesmo impacto que teve a criação da imprensa por Gutenberg. sim sinhô
Telégrafo, rádio, telefone, televisão - todas essas tecnologias contribuíram para tornar Diabliu de menino inter-
a transmissão da informação e a comunicação mais rápidas, mas é a Internet que vem netinho
63
Como achar qualquer informação nessa montanha de dados?
A Internet permite que qualquer pessoa com um pouco conhecimento técnico publique
[Questionamentos] informações na rede. Esta facilidade é muito boa, pois democratiza a divulgação de idéias.
Porém cabe ao internauta a tarefa de selecionar a informação de qualidade e separar o
Já usou alguma ferra-
que merece crédito do que é apenas um palpite de amador.
menta de busca na Inter-
Nem tudo que está na Internet merece a atenção. O problema é que as informações de
net?
qualidade aparecem misturadas com as descartáveis.
É uma ferramenta que Se no passado havia dificuldade em se obter as informações, o problema agora é se-
torna sua pesquisa mais lecionar as de qualidade. A quantidade de informações na Internet é tão grande e diversi-
fácil e, em geral, utili- ficada que é praticamente impossível encontrar tudo do que se precisa sem o uso de um
za palavras-chave para mecanismo de busca.
localizar a informação Existem excelentes ferramentas de busca na Internet, como o Altavista (http://
sobre o assunto de inte- br.altavista.com), o AlltheWeb (http://www.alltheweb.com), o Yahoo (http://br.cade.yahoo.
resse. com) e o MSN (http://www.msn.com). No entanto, hoje, para muitos, sinônimo de pesqui-
sar na Internet é Google. Nenhum dos outros sites de busca conseguem ter a amplitude
do Google.
O serviço Google Search foi criado a partir de um projeto de doutorado, em 1996, dos
estudantes Larry Page e Sergey Brin da Universidade de Stanford/USA. Este projeto sur-
giu devido à frustração dos seus criadores com os sites de busca da época. A idéia era
Introdução à Educação Digital
construir um site de busca mais avançado, mais rápido e com maior qualidade de links.
Brin e Page conseguiram seu objetivo e, além disso, apresentaram um ambiente extrema-
mente simples.
Sempre é possível encontrar no Google o que se deseja, mesmo que o assunto seja
complexo ou desconhecido. Para tanto basta utilizar as opções de pesquisa disponíveis.
[ SAI B A MAIS ]
64
Dinamizando sua prática DICA:
É muito importante que experimente
usar as outras ferramentas de busca
PES QUI SA
ATIVIDADE DE PESQUISA 1 mencionadas nesta unidade, pois podem
facilitar seu trabalho. Nada como ter
opções na Internet, pois as ferramentas
n Escolha um tema relacionado com sua área de atuação. podem ser especializadas. Use os
endereços fornecidos.
n Escolhido o tema, faça uma pesquisa utilizando o buscador Google.
n A partir dos resultados dessa pesquisa, organize uma lista de endereços
virtuais que ofereçam recursos educativos para o melhor desenvolvimento do
tema em sala de aula.
Começando a pesquisar
Veja como é simples pesquisar utilizando uma ferramenta de busca na Internet. Preci-
samos utilizar o programa de navegação e estar conectados para poder acessar a página
do Google, digitando na linha de endereço www.google.com e clicando no comando IR na
barra de ferramentas do programa. Você irá visualizar uma página com uma caixa de texto
no centro da tela, em que irá digitar o que deseja buscar.
3° - Clique no botão
“Pesquisa Google”. 2° - Escolha a opção
“página do Brasil”.
65
Observe a figura 2.14 e veja como realizar uma pesquisa utilizando a ferramenta de
Esperamos que você se anime a fazer busca Google. Imagine que precisamos fazer uma pesquisa sobre João Ubaldo Ribeiro.
o mesmo com os conhecimentos Experimente e veja os resultados. Espere alguns instantes; em seguida é só passar o olho
que constrói e a divulgar suas
na página de resposta e clicar sobre os links e começar sua pesquisa. Veja nosso exemplo
experiências e produções. Assim,
de pesquisa na figura 2.15. Em aproximadamente 0,35 segundos tivemos para a respos-
outros aprenderão com você,
como você aprendeu com quem já ta de nossa pesquisa o resultado de 171.000 sites. E se fizermos essa mesma pesquisa
pesquisou sobre esse autor! daqui uma semana, encontraremos mais resultados ainda, pois há muitas pessoas produ-
zindo conhecimento e divulgando na Internet.
66
[REFLEXÃO]
67
[Questionamentos]
Já experimentou usar
um tradutor de textos
on-line? O que lhe pa-
rece poder ler um texto
de seu interesse ainda
que esteja escrito em
outra língua?
Figura 2.14: Resultados de busca em catálogos ou diretórios, usando a ferramenta de busca Google.
[ D E STA Q U E ]
N
ATIVIDADE DE NAVEGAÇÃO 4
Já pensou que publicar textos na Internet pode ser uma via de mão dupla: os
usuários de outros países também poderão ler os textos que produzirmos em
língua portuguesa?
O que pode fazer para que seus alunos tenham essa experiência? Esse desafio
já vem sendo colocado desde a Unidade de Estudo e Prática 1.
Planeje sua publicação. Preveja objetivos. Escolha o tema, faça a pesquisa,
elabore o texto, digite e edite o texto. Nas próximas unidades veremos como
usar o correio eletrônico para a reflexão entre você e seus alunos, e a lista de
discussão para a redação cooperativa final do texto. Depois é só publicar no
blog que vai criar neste curso. Anime-se!
68
Pesquisar sobre novos assuntos em biologia, física ou química pode ser bastante com-
plicado. As revistas da área têm linguagem complexa e tratam mais de experimentos rea-
lizadas no exterior. Uma alternativa para fazer uma pesquisa interessante é consultar dire-
tamente os sites de universidades brasileiras. Sempre com notícias atualizadas e recursos
como bancos de teses, a USP (Universidade de São Paulo) e a UNICAMP (Universidade
Estadual de Campinas) por exemplo, são bons pontos de partida.
[ IN D I C A Ç Ã O ]
Procure mais recursos de pesquisas em universidades usando a ferramenta de bus-
ca do Yahoo!. Para procurar teses de diversas universidades, experimente o endere-
ço <http://br.search.yahoo.com/search?p=teses+usp> e substituir “usp” pela sigla da
universidade que você procura. Deste modo, você terá acesso rápido aos bancos de
teses de todo Brasil.
Os sites como Altavista, Yahoo, Google, além das ferramentas de busca costumam
oferecer muitas outras informações, como se pode ver nos catálogos, diretórios e bancos
de imagens. Sobre o tema educação, por exemplo, uma opção interessante pode ser o
Google Acadêmico, versão em português do Scholar, uma ferramenta de busca direcio-
nada à educação.
Esse buscador permite a localização de artigos científicos, trabalhos acadêmicos e ou-
[ D E STA Q U E ]
Alguns sites de busca têm tradutores on-line agregados que possibilitam a leitura de
páginas em outros idiomas. É um recurso com limites, pois a tradução das palavras é li-
teral, na maioria dos casos sem considerar o contexto em que as palavras aparecem.
O endereço do Google Acadêmico é o http://scholar.google.com.br.
Existem ainda mecanismos específicos de pesquisa relacionados à pesquisa cientí-
69
fica, tais como o Scielo http://www.scielo.br (Scientifice Eletronic Library Online - uma
biblioteca eletrônica que abrange uma coleção de periódicos científicos brasileiros).
Temos ainda o Prossiga do CNPq, http://prossiga.cnpq.br (Programa de Informação
para Gestão de Ciência, Tecnologia e Inovação do Instituto Brasileiro de Informação
em Ciência e Tecnologia – que possui bibliotecas virtuais temáticas contendo coleções
referenciais que reúnem e organizam informações presentes na Internet sobre determi-
nadas áreas do conhecimento).
[ D E STA Q U E ]
Existem ferramentas de pesquisa que não usam o recurso de case sensitive. Isto sig-
nifica que fazem distinção entre minúsculas e maiúsculas. Outros, mostram resultados
diferentes se usamos acentos e maiúsculas.
70
O passo seguinte é gravar seu link. Veja a figura 2.16.
Observe a figura
2.17.
71
DICA: No menu Inserir / Hiperlink uma janela se abrirá e você deverá preencher como
O que e onde digitar.
mostrado na figura 2.18.
n Tipo de hiperlink – manter a opção
web marcada fará com que o
documento abra uma página da
Internet.
n Destino – manter o site
selecionado; certifique-se de que o
endereço esteja correto para que o
site indicado abra no navegador.
Nas configurações adicionais:
n Quadro – escolhemos a opção
blank para garantir que o site
indicado abrirá numa nova janela.
n Clicar em Aplicar.
72
Vamos criar um documento hipertextual?
ATIVIDADE DE PRÁTICA 1
Imagine que você criou no BrOffice um trabalho que deve ficar disponível
para download na Internet, de forma que qualquer pessoa possa visualizá-
lo sem precisar ter o mesmo programa que você utilizou para criar o docu-
mento.
Para os usuários do BrOffice Linux basta, ao final do trabalho, gerar a ver-
73
Figura 2.21: Em todos os aplicativos podemos gravar nossos
arquivos com um nome diferente do nome de origem.
ATIVIDADE DE PRÁTICA 2
Esta atividade será realizada em 4 etapas. Veja como:
Etapa 1- Unidade 2:
n Abra o texto.
Introdução à Educação Digital
74
ATIVIDADE A DISTÂNCIA 1
75
ATIVIDADE A DISTÂNCIA 2
n Que tal ler sobre material impresso, TV e vídeo, rádio e/ou infor-
Fig. 2.23. Livro Integração
das tecnologias na mática nos textos do Mídias na Educação? Clique na imagem para
educação abrir o hipertexto [nível básico ou intermediário] que deseja navegar
e ler, como exemplificamos com as setas abaixo. Você pode ler direto na tela.
Acesse os textos pelo link: http://www.webeduc.mec.gov.br/midiaseducacao/
index.php
Introdução à Educação Digital
76
Concluindo
[ R e f er ê n c i a s b i bl i o grá f i c a s ]
77
Introdução à Educação Digital
78
3.
COMUNICAÇÃO MEDIADA PELO
COMPUTADOR: CORREIO ELETRÔNICO
Apresentação
A comunicação é um componente tão natural e essencial em nossas vidas que muitas
vezes nem nos damos conta de como ocorrem seus processos. Desde o momento em
que acordamos até a hora em que vamos dormir, utilizamos os mais variados processos
de comunicação. Nós nos comunicamos, por exemplo, por meio da fala, de cartas, de
sinais, do telefone e do computador. Nos últimos anos, o computador e a Internet pro-
pagaram os serviços de comunicação e interação com suas ferramentas para a troca, ou
intercâmbio de informação e a propagação do conhecimento.
Além do serviço de correio eletrônico, que permite a troca de mensagens entre pessoas
do mundo todo com incrível rapidez (muitas vezes substituindo os meios de comunicação
79
Introdução
A aprendizagem, segundo a Epistemologia Genética de Piaget, depende de
um processo construtivo que ocorre através de construções e reconstru-
ções dos sistemas de significação e dos sistemas lógicos de cada indivíduo.
Para que o indivíduo faça suas (re)construções é fundamental que ele pos-
sa interagir com os objetos (natureza, mundo físico, cultura, artes, ciências,
linguagens...), com outros sujeitos (sociedade, instituições...) e agora com a
tecnologia (Fagundes, 2005).
ATIVIDADE DE REFLEXÃO 1
Aproveite para iniciar a reflexão sobre o uso das tecnologias na escola e o pa-
pel do educador diante dessa nova realidade. Leve em conta a importância da
interação, pensando como ela pode afetar e modificar as relações entre alunos
e professores.
Você já deve ter ouvido falar em e-mails. São mensagens eletrônicas enviadas por meio
da Internet para pessoas que possuem um endereço de correio eletrônico. Esta é uma
80
maneira bastante rápida e prática de comunicação, muito popular atualmente.
Em um e-mail você pode escrever um texto, como se fosse uma carta, enviar fotos ou
outros arquivos, mandar recados breves ou longos, enfim, pode se comunicar e enviar seu
recado de forma rápida, quase instantânea.
[ SAI B A MAIS ]
81
Para usar o correio eletrônico e enviar mensagens, é necessário ter um endereço de
e-mail, algo parecido com: [email protected]. Ter acesso ao correio
eletrônico é questão de inclusão social e o endereço eletrônico (e-mail) é um endereço
[Questionamentos] único no planeta, constituído por:
Considera possível ex-
primir sentimentos, ex-
login nome de usuário ou conta. Designa um único usuário associado a um provedor.
pressões ou gestos nos
correios eletrônicos? @ o símbolo arroba, em inglês, significa "at" (em algum lugar).
Como? designa o endereço do provedor. Também é único.
endereço do provedor
Como você reagiria se [Fonte: http://www2.ufpa.br/dicas/net1/mailtipo.htm]
não recebesse respos-
ta ou feedback de uma
mensagem enviada por Cada pessoa possui um endereço eletrônico diferente. Quem recebe as mensagens (o
correio eletrônico? destinatário) também possui um endereço de e-mail e precisará entrar no espaço de veri-
Sabia que há pressão ficação de mensagens do seu provedor para ver os e-mails recebidos em sua caixa postal,
por feedback? Se ele que é o local onde eles ficam armazenados. Ela é semelhante a caixa postal fornecida pelo
não ocorre, a pessoa correio.
pode desanimar e desis- Cada provedor de e-mails possui características próprias, por exemplo, alguns são
tir da comunicação ele- pagos e outros gratuitos; uns oferecem mais espaço para guardar as mensagens e outros
trônica? menos; alguns oferecem serviços além do e-mail e outros não. Cada um deve buscar um
Introdução à Educação Digital
82
Existem diferentes sites que oferecem o serviço de e-mail (provedores). Entre os gratui-
tos, alguns dos mais populares são:
Bol: http://www.bol.uol.com.br/
Gmail: http://www.gmail.com
Hotmail: http://www.hotmail.com
Yahoo! Mail: http://br.yahoo.com/
[ AT E N Ç Ã O ]
83
ATIVIDADE DE PRÁTICA 3
Aparecerá a seguinte tela, onde você vai poder criar seu próprio e-mail.
Introdução à Educação Digital
84
Aparecerá a seguinte tela, onde você precisará informar alguns dados pessoais
como nome, endereço, senha e usuário.
Entre com seu nome e sobrenome nos campos correspondentes. Note que a
caixa ao lado da palavra “Nome” possui um pequeno risco chamado cursor. Ele
indica o local onde se deve iniciar a digitação.
2 O próximo passo é escolher uma palavra para servir de login. O nome de usu-
ário deve ter apenas letras minúsculas e números, não deve ter espaços, vírgulas,
85
DICA: termo que você quer; depois clique no botão abaixo que diz Verificar disponibilidade. Para
n Se quiser escrever seu nome e o nosso exemplo, escolhemos o nome João e o sobrenome Silva, sendo que joao.silva é
sobrenome, use o símbolo chamado
o login.
underline no lugar do espaço.
Exemplo: maria_siqueira.
n O termo que você está escolhendo
ficará antes de @gmail.com. Ou seja,
todos os endereços eletrônicos que João
Silva
são criados no Gmail têm a mesma
joao.silva
terminação. O que muda em cada
e-mail é o usuário, que fica antes do
símbolo @.
n Lembre-se sempre de verificar a
disponibilidade para o login escolhido,
clicando no botão “verifique a
disponibilidade”, como mostrado
anteriormente. Agora devemos escolher nossa senha pessoal.
O próximo passo é determinar uma senha, com a qual você poderá acessar suas
3 mensagens e outras funções que os usuários do Gmail possuem. Note que a
senha deve ter no mínimo oito caracteres: isto significa que a sua senha deve ser
Introdução à Educação Digital
composta de pelo menos oito letras ou oito números, ou ainda oito números e le-
tras misturados.
Observe que, quando digitar a senha, no lugar das letras aparecerá apenas asteriscos
para preservar sua segurança.
86
DICA:
Após escolher a senha, digitando-a na primeira caixinha, você deverá repeti-la para
Você terá que decidir entre duas
verificar se está correta. opções relativas a configurações que
aparecem no formulário:
n Se você marcar a opção
“salvar as minhas informações
neste computador” significa que
você estará aceitando que suas
informações (usuário e senha) fiquem
salvas no computador que estiver
usando. Se este computador for
público, nunca marque esta opção,
para a sua segurança e das suas
Note que há no canto direito um pequeno gráfico que lhe ajudará a “medir” o nível de mensagens e informações pessoais.
segurança de sua senha . Revise informações sobre segurança
na Internet na Unidade de Estudo e
Prática 2.
n Marcar a opção de “ativar o
histórico” pode ser interessante, pois
permite que as pesquisas que você
já fez fiquem salvas. Isso é positivo
quando queremos reencontrar uma
informação já procurada, mas que
não lembramos como foi encontrada.
João
87
Caso nenhuma das perguntas seja conveniente, ainda é possível o usuário criar sua
própria pergunta.
João
Após escolher sua pergunda e informar ao sistema a resposta, o Gmail pergunta qual
Introdução à Educação Digital
seria seu e-mail secundário. Uma vez que você tenha esquecido sua senha, o Gmail irá
enviar a sua pergunta para um outro e-mail (por isso a necessidade de um secundário),
assim você terá mais facilidade em lembrar-se de seu login, que é pessoal e intransferí-
vel.
Ao concluir esta operação, o usuário ainda terá de digitar um código que o sistema
informa a fim de evitar trotes e brincadeiras:
88
Agora basta ao usuário assinar o contrato, ou seja, aceitar os termos de utilização do
Gmail. Para isto, basta que o usuário clique no botão ACEITO CRIAR MINHA CONTA.
89
Pronto: esta é sua caixa postal.
Note, no canto superior direito, que o seu novo e-mail já está aparecendo.
Introdução à Educação Digital
Você vai precisar do software navegador de Internet, pois para mandar um e-mail
4 você deverá entrar no site do seu provedor e efetuar o login. No caso do Gmail,
você deve entrar em www.gmail.com e digitar seu nome de usuário e senha. Após
completar as informações solicitadas, clique no botão acessar. Observe na figu-
ra a seguir os procedimentos para acessar sua caixa postal.
1. Selecione o navegador de Internet na barra de atalhos.
2. Digite www.gmail.com
3. Aparecerá a seguinte tela:
90
1. Digite seu nome de usuário e senha.
2. Clique no botão ACESSAR.
receberam.
n No campo Assunto, procure colocar Você ainda tem as opções Salvar agora (para guardar este mensagem para uso posterior)
um texto que identifique o motivo da ou Descartar (para eliminar esta mensagem).
sua mensagem. Se for algo muito
importante, coloque um título neste
espaço que identifique a urgência e
relevância deste e-mail.
Ao enviar seu e-mail aparecerá uma tela de confirmação do envio:
Esta é a garantia de que seu e-mail foi encaminhado para o destino selecionado anteriormente.
92
Começando sua agenda de endereços eletrônicos. DICAS
5
n O campo maior é o espaço onde você
Agora que você já possui seu e-mail, vamos iniciar as interações. Você vai precisar poderá digitar a sua mensagem. Aqui são
do e-mail das pessoas. Copie no espaço abaixo o e-mail de colegas para os quais permitidas formatações como as que são
deseja enviar uma mensagem. usadas nos editores de texto. Veja que
E-mail:_ ______________________________________________________ existe uma barra de ferramentas com
algumas opções de formatação de texto
E-mail:_ ______________________________________________________
(negrito, itálico, cores, alinhamentos, etc).
E-mail:_ ______________________________________________________ Após completar os campos e escrever
E-mail:_ ______________________________________________________ a mensagem, clique no botão Enviar
E-mail:_ ______________________________________________________ para que o seu e-mail seja enviado aos
E-mail:_ ______________________________________________________ destinatários.
6 Acesse o seu Gmail e inicie o uso do seu e-mail, como mostrado anteriormente.
Aproveite para anotar seus dados de login em local seguro para futuros acessos
ao seu e-mail. Aconselhamos, neste primeiro momento, escrever inclusive em seu
material para consultas futuras.
E-mail:_ ______________________________________________________
Depois de preencher com seu login o campo nome do usuário, digite a sua senha.
Se você estiver usando um computador público, desmarque a opção Salvar as minhas
informações neste computador, caso contrário, sua senha e login ficarão dispo-
níveis para quem acessar o computador que você está usando. Clique em acessar.
93
[ D E STA Q U E ]
Muitos provedores utilizam ferramentas que permitem guardar os endereços de e-
mail numa agenda. Alguns o fazem automaticamente; outros permitem que você sele-
cione-os e agrupe os e-mails segundo critérios. Basta escolher um nome para o grupo e
inserir os contatos para utilizá-los como uma lista de discussão (veja como na Unidade
de Estudo e Prática 4). Há programas de leitura de e-mail que permitem organizar uma
agenda de atividades com grupos de pessoas, convidar para reuniões e organizar ca-
lendário.
Em geral, nos laboratórios de informática escolares, trabalha-se mais com o acesso
via webmail, de modo que para trocar mensagens é preciso acessar o site do provedor
e de sua conta para redigir, enviar e receber mensagens. Quando se utiliza o serviço
de webmail, a leitura das mensagens é feita enquanto se está conectado à Internet,
mas alguns provedores oferecem a possibilidade de baixar as mensagens para sua
máquina. Nesse caso, o computador precisa de um software que permita o recebimento
e gerenciamento de suas mensagens de correio eletrônico. Um programa conhecido
que vem com o pacote Windows é o Outlook ou Outlook Express, mas há outros. Se
tiver interesse, utilize a ferramenta de busca, localize-os e veja se é possível fazer o
download para instalá-los no seu computador.
Introdução à Educação Digital
ATIVIDADE A DISTÂNCIA
Use o e-mail e comunique-se com outras pessoas.
Agora que você sabe como proceder para escrever mensagens e enviá-las, execute:
n Abra o navegador de Internet,
n acesse o provedor de sua conta de correio eletrônico.
n digite seu nome de usuário e senha e clique em acessar.
n Uma vez que a página de sua conta esteja na tela, procure o comando Escrever
e-mail ou Novo e o sistema abrirá uma janela para que possa escrever.
n Preencha os campos do destinatário, assunto, corpo da mensagem e clique em En-
viar mensagem.
n O tema é livre e os destinatários também. Aproveite para se apresentar, cumprimentar
e contar suas expectativas em relação ao curso.
94
Concluindo
COSCARELLI, C.V. & RIBEIRO, A.E. (Orgs.) Letramento digital. Aspectos sociais e possibi-
lidades pedagógicas. Belo Horizonte: Ceale & Autêntica, 2005.
CORREIA, Ângela Correia & ANTONY, Geórgia. Educação hipertextual: diversidade e inte-
ração como materiais didáticos. Em: FIORENTINI, L.M.R. & MORAES, R.A. Lingua-
gens e interatividade na educação a distância. Rio de Janeiro: DP&A Editora Ltda.,
2003, p.51-74.
FAGUNDES, L.C. MAÇADA, D.L.; SATO, L.S. Aprendizes do Futuro: as Inovações Come-
çaram. Coleção Informática para a Mudança na Educação. Ministério da Educação.
Brasília: Estação Palavra, 1999. Associação Brasileira de Educação a Distância –
ABED http://www2.abed.org.br/
FAGUNDES, Léa da Cruz et al. Projetos de Aprendizagem – Uma experiência mediada por
ambientes telemáticos. Workshop Brasileiro de Informática na Educação – WIE 2005.
Disponível em: <http://amadis.lec.ufrgs.br/downloads/artigos/amadis_wie2005_ver-
sao_final.pdf>
FUNDAÇÃO PENSAMENTO DIGITAL. Proposta Pedagógica da Fundação Pensamento
Digital.Disponível em: <http://www.pensamentodigital.org.br/oficinas/html/propos-
tametodologica.pdf> Acesso em: 02/01/2008.
Introdução à Educação Digital
98
4.
DEBATE NA REDE: BATE-PAPO, LISTA,
FÓRUM DE DISCUSSÃO E NETIQUETA
Apresentação
Nesta unidade daremos continuidade à discussão sobre os recursos tecnológicos para Fórum? Chat? Lista de discussão?
a comunicação e interação. Anteriormente conhecemos o e-mail e agora vamos apresentar O que é isso? Você já participou de
outras ferramentas: fórum, chat e lista de discussão. Entre as três há uma diferença funda- algum?
mental: o tempo de resposta.
O fórum é um espaço de discussão no qual cada participante, em um certo momento,
escreve a sua opinião, em forma de mensagem. Após serem enviadas, as mensagens ficam
99
Sabia que as mensagens trocadas Objetivos de aprendizagem desta Unidade de Estudo e Prática:
no fórum de discussão podem ser n Utilizar ferramentas de comunicação.
recuperadas e guardadas em arquivos,
n Listar e distinguir as ferramentas de comunicação via Internet: bate-papo (chat),
para uso em outros momentos e que
os softwares permitem a busca por fórum, lista de discussão.
palavras-chave, data ou participante? n Refletir sobre as transformações que essas ferramentas de comunicação provocam
na sala de aula e na interação professor/aluno.
n Elaborar texto contendo as reflexões sobre as várias ferramentas de comunicação.
n Elaborar proposta de utilização pedagógica das ferramentas aprendidas.
n Conhecer procedimentos de segurança e etiqueta para comunicação na Internet.
Introdução
Interagir pelo computador é mais que uma simples troca de mensagens. Cria-se uma
rede de intervenções entre os participantes e uma estrutura de comunicação que combina
atividades cognitivas, afetivas, metacognitivas e sociais. Essas interações não se reduzem
a informar, mas se caracterizam pela disposição para aprender coletivamente, a comparti-
lhar, negociar o significado das idéias e das ações empreendidas ou por empreender.
Conhecer uma variedade de gêneros textuais digitais amplia a experiência de todos e
possibilita escolher o gênero mais adequado ao propósito de uma comunicação. É preciso
ampliar o repertório do aprendiz e do professor e, para isso, o foco da produção textual
Introdução à Educação Digital
escolar precisa estar na aprendizagem das estratégias que configuram os gêneros textu-
ais, para ampliar a capacidade de agir em diferentes situações de interação, produzindo
novos textos a partir do repertório conhecido.
Fórum de discussão
O fórum é um espaço virtual de discussão onde cada participante escreve sua opinião,
sendo que o assunto gira em torno de um tema pré-determinado pelo criador do fórum.
100
[REFLEXÃO]
Existem muitos fóruns disponíveis na Internet sobre os mais diversos temas: assuntos
escolares, sentimentos, posicionamento político, entre outros. Em geral, o funcionamento
do fórum é bastante simples, mas dependendo dos assuntos, eles podem exigir maior
complexidade nas mensagens ou na forma de apresentação (com imagens ou links).
Em muitos momentos, na escola, são escolhidos temas para discussão e pesquisa.
Mas após a discussão, poucos são os registros dessa caminhada e dessa aprendizagem.
Neste sentido, um fórum organizado na Internet ou em um servidor pode auxiliar tanto na
101
virtuais de aprendizagem. Observe como são listadas as mensagens e as pessoas que
as enviaram. Veja o controle de data e horário. Veja o controle de mensagem inicial e
respostas (Re:).
102
Há outra ferramenta que mostra as mensagens por encadeamento, que permite ver a
lista de mensagens trocadas pelo título e emissor, de modo que se pode ver a mensa-
gem original e as respostas (réplica, tréplica), reconstituindo a dinâmica da discussão.
Ver as mensagens por encadeamento oferece a vantagem de permitir o acompanha-
mento, o controle e a análise da participação. Por exemplo, pode haver pelo menos três
comentários a respeito de uma mesma mensagens. É possível saber se houve debate,
se houve monopolização da discussão, se todos participaram, quais as mensagens que
suscitaram mais discussão, além dos argumentos utilizados no corpo das mensagens e
assim por diante.
Obeserve abaixo a representação de uma lista de discusão.
1. Pergunta
1.1 - Primeira resposta
1.2 - Outra resposta
1.1.1 Resposta ao item 1.1
1.1.2 Resposta ao item 1.1
1.3 - Respondendo ao item 1
2. Nova Pergunta
2.1 - Respondendo a nova pergunta
PES QUI SA
ATIVIDADE DE PESQUISA 2
Conversamos um pouco sobre o fórum e sobre como ele pode ser utilizado. Agora é
hora de participar de uma discussão desse tipo.
103
ATIVIDADE DE PRÁTICA 4
Entre no site indicado pelo formador, onde estará disponível o fórum de discus-
são. O tema dessa discussão é o papel do educador e as mudanças ocorridas
com a inserção da tecnologia na sala de aula.
Veja a pergunta que orientará a discussão de todos:
O computador na sala de aula modifica a forma de dar aulas? Nisso, provavel-
mente, todos concordam que sim. Mas o que exatamente muda? Vamos pensar
nas relações entre as pessoas, entre professores e alunos. O que poderíamos
destacar como mudanças provenientes do uso das tecnologias, principalmente
Conversa em tempo real? O que isso do uso do computador e da Internet? O que passa a acontecer de novo, que
significa? antes não era possível? Como o educador passa a agir e qual é agora o seu
papel nesta época de uso dos recursos de comunicação e interação?
Vamos discutir sobre isso, buscando compartilhar idéias e experiências?
[ G L OSS Á R IO ]
Registre no fórum a sua opinião sobre este assunto, buscando levar em conta
Síncrono: Termo utilizado na todos os pontos importantes, levantando questões para os colegas ou apre-
educação a distância para caracterizar
sentando suas experiências. Você também pode responder ao comentário de
o ambiente em que alunos e
professores estabelecem comunicação
outros colegas no fórum. O objetivo é que todos possam trocar idéias sobre es-
intermediada por computadores sas mudanças na escola, já que elas provocam muitas angústias e incertezas.
de forma simultânea. No ambiente Caso não tenha acesso à Internet, converse com o formador e participe da di-
Introdução à Educação Digital
síncrono todos estão em contato com nâmica sobre fórum de discussão. Lembre-se de que um fórum assemelha-se a
a rede ao mesmo tempo. Algumas
uma discussão registrada (em livro de atas, computador, etc). Uma mensagem
ferramentas de cooperação síncrona
são as vídeoconferências, os editores
inicial desencadeia uma série de respostas, na qual os envolvidos argumentam
cooperativos e as sessões de chat. e contra argumentam sobre um episódio qualquer até a solução final.
O ambiente síncrono difere-se do
ambiente assíncrono, em que não
há participação simultânea de
todos os envolvidos no processo de
ensino aprendizagem na rede de Bate-papo (Chat)
computadores.
O chat é uma ferramenta de comunicação síncrona muito usada, pois possibilita a
troca de mensagens de forma bastante ágil, rápida e, na maioria das vezes, breve. É uma
conversa em tempo real, na qual os participantes digitam suas perguntas, respostas ou
104
afirmações, sendo que todos que participam desta conversa vêem na tela do computador
tudo que foi digitado.
O chat pode ser muito útil para tomada de decisões, resolução de problemas, tempes-
tade de idéias e fortalecimento laços sociais. Além disso, por acontecer em tempo real, os [Questionamentos]
participantes têm a certeza de que a presença social existe, que há mesmo outra pessoa Você já pensou em utilizar o bate-
do outro lado da tela e, como a interação é muito dinâmica, o tempo passa despercebido papo pela Internet nas atividades
e há muita interação. escolares?
Por outro lado, o chat mostra-se pouco adequado para atividades que exijam tempo Poderia promover um debate sobre
maior para refletir e elaborar idéias, informações e conteúdos mais complexos (Mercado, temas polêmicos, sobre propostas
2005, p. 53). de ação, para tirar dúvidas, para
Em educação, o chat é muito utilizado para conversar sobre determinados assuntos e planejar alguma atividade coletiva,
debater sobre textos. É interessante combinar data e hora do encontro; início e término da para trocar impressões sobre algum
discussão; tema a ser debatido; aspectos relevantes a focalizar; necessidade de media- fato ou notícia recente.
dores e objetivos da conversa. Que tal convidar alguém para deba-
O chat, bem como outros recursos da Internet, possui algumas regras de uso que de- ter um tema com os alunos.
vem ser repassadas para os participantes. Tais regras fazem parte da prática do mundo Ou planejar sua publicação com
virtual e também devem ser seguidas nas aulas via chat. a participação dos estudantes e
Alguns chats ocorrem entre duas pessoas, mas a maioria não possui restrição quanto outros colegas.
ao número de participantes. Quando esse número é muito grande, existe o risco da con- O que acha dessas possibilidades?
versa se tornar tumultuada pelo excesso de frases e conversas, muitas vezes, paralelas. Gostaria de desenvolver alguma
Quem se acostuma com o chat consegue acompanhá-lo mesmo com um número grande delas? Peça ajuda ao formador,
São muitos os assuntos que podem ser abordados em chats, mas em geral esta é uma
ferramenta usada para simples comunicação. Isso ocorre, geralmente, entre pessoas que
estão distantes fisicamente ou que querem conversar de forma rápida.
Entre os jovens, alguns chats ficaram muito populares por permitirem um espaço para
conhecer outras pessoas, alguns têm até um intuito de aproximar futuros casais. Por este
motivo, para alguns educadores e familiares os chats devem ser tratados com cuidado,
pois alguns podem oferecer um espaço de exagerada exposição de crianças e jovens. Por
isso, o chat é uma das ferramentas que devem ser trabalhadas com todos, principalmente
para apresentar-lhes condutas seguras na Internet, como não fornecer informações pes-
soais (senhas, endereço, telefone, etc) dentre outras.
Introdução à Educação Digital
[ D E STA Q U E ]
A escrita pode inibir as pessoas que participam de um chat, porque não se dispõe
de alguns recursos de comunicação que utilizamos na conversação oral, como tom de
voz, gestos. Pode-se usar os emoticons (ou smileys) ou símbolos para mostrar algum
sentimento particular, evitar confusões ou inferências erradas (observe que muitas fer-
ramentas de chat apresentam o emotion na barra de digitação).
Como a velocidade de conversação nos chats é grande é muito comum o uso de
abreviações e símbolos. Veja a seguir os mais comuns: vc= você; tb = também; pq =
porque; emho = em minha humilde opinião, etc.
106
:-) estou alegre ou sorriso @ & :-) estou confuso :-{) uso bigode
:-( estou triste :-S assunto sigiloso <:-) palhaço
:-D desconectar sorrindo :- < ? Não sei responder : - )) gargalhada
:-] sorriso sarcástico :-# censurado (:-$ doente
;-) piscando o olho :- x beijinhos :-(=) linguarudo
8-) uso óculos : - X beijões :-)<* falando várias coisas
Existem outros disponíveis na Internet que podem ser encontrados por meio de uma
pesquisa sobre salas de bate-papo.
Atualmente esta é uma ferramenta bastante popular, sendo que alguns programas de
televisão estão disponibilizando chats com famosos ao final do programa. O telespec-
tador pode entrar em um chat com um ator ou atriz famosa ou ainda pesquisadores e
pessoas interessantes. Mais uma vez, o chat pode ser utilizado para trocar informações
muito diversas.
Além dos sites que oferecem salas de bate-papo, existem programas que podem
107
Logo que acessá-lo, no canto esquerdo da tela, você verá o serviço de conversa (Con-
tatos rápidos), onde aparecem seus contatos on-line. Os contatos rápidos são aqueles
que você cadastrou ou para quem já mandou algum e-mail, e que também é um usuário
do Gmail. Para conversar com esta pessoa, basta clicar uma vez sobre o nome dela.
Introdução à Educação Digital
Cada um pode determinar seu status ou seja, sua disponibilidade para o bate-papo, cli-
cando na seta abaixo de seu nome e escolhendo uma das opções que aparecem na ima-
gem acima. Você ainda pode escrever uma mensagem personalizada, informando suas
atividades ou vontade de conversar.
108
Veja se a pessoa está disponível para conversa por meio dos seguintes sinais:
l O ícone verde significa que a pessoa está on-line (está acessando o e-mail) e dispo-
nível para conversa.
l O ícone vermelho significa que a pessoa está on-line, mas está ocupada e talvez não
possa conversar.
l O ícone cinza com um x significa que a pessoa não está on-line ou que saiu do pro-
grama.
Quando a conversa é iniciada, surge uma janelinha na parte inferior da tela do compu-
109
Nessa janela aparecem as mensagens escritas por você e pela outra pessoa. Para es-
crever, você precisa digitar na caixa em branco, acima da palavra Opções e depois clicar
no tecla Enter do teclado.
ATIVIDADE DE PRÁTICA 5
Introdução à Educação Digital
110
Lista de Discussão
A lista de discussão é um recurso muito usado por grupos que precisam trocar e-mails
entre si. Esse grupo pode ser formado por colegas de trabalho, por parceiros de uma pes- [Questionamentos]
quisa ou ainda por pessoas com algum assunto em comum.
A lista de discussão funciona da seguinte forma: uma pessoa cria a lista em um prove- Você já participou de algu-
dor de e-mail que possua este serviço. Após criada a lista, definido o nome e o e-mail do ma lista de discussão?
grupo, convidam-se outras pessoas interessadas em participar. Depois que um interessa- Como pensa aproveitá-la
do aceita o convite, ele já pode mandar e-mails para a lista. para debater resultados
O recebimento das mensagens é prático, pois cada um, quando quer se comunicar, de pesquisas sobre temas
manda um único e-mail para o endereço da lista, que envia este e-mail para todos os polêmicos, por exemplo?
inscritos no grupo de discussão. Então, no lugar de mandar um e-mail para vários des- E para desenvolver sua
tinatários, tendo que conhecer o e-mail de todos, envia-se a mensagem apenas para o publicação?
endereço do grupo que distribui a mensagem para todos.
Poderia utilizá-la para
acompanhar o desenvolvi-
[ D E STA Q U E ] mento dos planos de tra-
A operação de listas é realizada por uma pessoa que funciona como moderadora ou balho com sua turma, por
webmaster, que direciona as mensagens e faz a triagem, pois pode ocorrer de alguns exemplo?
participantes inoportunamente remeterem mensagens que não tenham relação com o Que vantagens sua turma
que se discute na lista, seja por razões éticas, políticas ou outras quaisquer. O interes- poderia ter em participar
111
Os provedores de e-mail Gmail e Yahoo são possibilidades para a criação de grupos de
discussão. Geralmente é disponibilizado um espaço para o compartilhamento de arquivos
para os grupos, no site gerado para o grupo. Alguns serviços também permitem a criação
de salas de chat.
Normalmente as listas permitem que os usuários cadastrados enviem arquivos em ane-
xo ao e-mail. Mas pode haver bloqueio dependendo do tamanho do arquivo ou se esse
for suspeito. Em geral, em listas, envia-se apenas arquivos realmente necessários, sendo
que anexos sem importância devem ser enviados diretamente para os destinatários que
os desejarem. Isso auxilia e evita que as caixas de entrada de todos os cadastrados no
grupo fiquem lotadas com um número grande de arquivos.
Localize algumas listas de discussão em http://listas.softwarelivre.org/
[ SAI B A MAIS ]
112
Vamos utilizar ferramentas de comunicação na prática pedagógica?
Você pode realizar muitas tarefas utilizando a Internet, por meio de listas e fóruns de
discussão, correio eletrônico e bate-papo. O ideal é haver uma atividade inicial que pro-
ponha uma indagação ou tema a investigar e estimule os estudantes a buscarem informa-
ções.
Tal processo de trabalho fica mais claro se você pensar em uma situação-problema,
um estudo de caso ou uma produção a realizar, que desencadeia a reflexão de todos a
partir de um cenário inicial. A busca de informação para analisar a situação-problema e
compreendê-la e a proposição de soluções e/ou encaminhamentos podem levar à mu-
dança de cenário desejada (Dodge, 2001, p. 1).
Nesse tipo de tarefa, há um desafio cognitivo claro, como leitura, síntese de idéias, or-
ganização e resumo de informações, levantamento de hipóteses explicativas, elaboração
de textos, realização de entrevistas, manejo de ferramentas e objetos, entre outros. Mas a
solução demanda processos cooperativos que envolvem negociação e compartilhamento
de idéias e propostas.
Tarefas que utilizem a Internet, como fóruns, listas de discussão, webquests, correio
eletrônico, bate-papo, podem desencadear diversas habilidades, que podem ser aborda-
das isoladamente ou em conjuntos, conforme a situação-problema a estudar (adaptado de
Dodge, 2004 citado por Mercado, 2005, p. 28-37).
Por isso, quanto mais concretas e próximas da realidade dos estudantes, mais as ta-
113
n Construção de consenso: analisar idéias diferentes e buscar consenso entre os dife-
rentes pontos de vista.
n Persuasão: estudo de caso, em que os participantes exploram suas habilidades para
a defesa de uma idéia a partir do aprendido.
n Autoconhecimento: formular questões sobre si mesmo e tentar respondê-las, para se
compreender melhor em determinados cenários e comportamentos.
n Análise: explorar aspectos e características de um fato, fenômeno ou objeto, em busca
de sua natureza, articulando os tópicos entre si.
n Julgamento: apreciação de elementos como base para uma tomada de decisão sobre
um caso específico.
Como você pode ver, há uma proposta pedagógica por trás do uso das ferramentas de
comunicação via Internet, que articula os participantes em torno de determinadas ativida-
des de seu interesse comum.
Se puder aproveitar a cooperação no desenvolvimento de atividades, fará com que os
participantes possam atuar com autonomia e criatividade.
Introdução à Educação Digital
ATIVIDADE DE PRÁTICA 6
[atividade optativa para os que têm conexão à Internet na escola]
114
Regras de etiqueta para a Internet: netiqueta
115
n Se quiser responder para o autor da mensagem em uma lista de discussão, ao clicar
em Reply ou Responder, o endereço será o da lista. Nesse caso, verifique no
cabeçalho da mensagem, pois ali costuma estar o endereço de quem a enviou à lista
de discussão.
n Ao reenviar mensagens ou mesmo respondê-las, retire os cabeçalhos, evitando du-
plicar informações, sem deixar de citar as fontes.
n Antes de executar programas obtidos via rede ou abrir arquivos, use o programa
antivirus para fazer uma varredura neles, e procure ter certeza de que as defesas de
seu computador estão funcionando.
n Sempre peça permissão para repassar mensagens, respeitando a privacidade dos
outros e não esqueça de mencionar a origem da informação.
n Informe a seus alunos como se comportar nas atividades que programar, assim evi-
tará distorções e dificuldades na interação.
Procure outras recomendações de netiqueta na Internet.
[ SAI B A MAIS ]
[REFLEXÃO]
116
ATIVIDADE DE ELABORAÇÃO
Faça uma síntese e complemente o texto que vinha elaborando sobre as trans-
formações provocadas pela tecnologia na vida cotidiana e na escola. Esse texto
você poderá editar em outra Unidade de Estudo e Prática, de acordo com o
tipo de texto que escolheu. Salve o texto elaborado e arquive-o na sua pasta
de usuário.
Concluindo
DODGE, Bernie. Cinco reglas para escribir uma fabulosa WebQuest. Disponível em:www.
eduteka.org Acesso em20/02/2008.
MERCADO, Luís Paulo Leopoldo. Vivências com Aprendizagem na Internet. Maceió: EDU-
FAL, 2005.
MARCUSCHI, Luis Antonio e XAVIER, Antônio Carlos. Hipertexto e gêneros digitais. Rio de
Janeiro: Editora Lucerna, 2004.
MINISTÉRIO do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior & Microsoft. Projeto Tele-
centros. Material de Apoio.
117
Introdução à Educação Digital
118
5.
Elaboração e edição de textos
Apresentação
Desde o início do curso, você esteve elaborando textos nas atividades propostas ao
longo das unidades. Também explorou algumas das funcionalidades que a Internet oferece
a seus usuários, diretamente na rede (on-line) ou por meio do CD-Rom. Agora, vamos ver
como se faz a edição desses textos, usando o editor de texto Writer do software BrOffice,
com o qual você já tem alguma familiaridade.
Nesta unidade, vamos continuar explorando as ferramentas da Internet, bem como seus
serviços, que nos auxiliam no nosso dia-a-dia e na nossa prática pedagógica. Quando se
aprende a utilizar o computador, e a Internet, descortina-se um novo horizonte que nos
permite aproveitar melhor os potenciais da tecnologia na execução de nossos trabalhos.
Essas ferramentas disponibilizam uma série de funcionalidades, como trabalhos on-line,
armazenamento em pastas, compartilhamento de documentos, postagem em blogs,
119
Internet e programas on-line, é muito grande, já que suporta o deslocamento geográfico
sem comprometer seu desempenho profissional ou de estudante.
O desafio é aproveitar as ferramentas tanto no modo offline (desconectado da Internet)
quanto no modo on-line (conectado na Internet), no momento em que for necessário, sem
provocar descontinuidade no trabalho somente porque se afastou de casa ou da escola onde
costuma utilizar o computador. Vai depender da infra-estrutura tecnológica a que tem acesso. E
vale empreender ações cooperativas para conseguir melhorá-la na escola em que atua.
Introdução
Há algum tempo, quando precisávamos de um código de endereçamento postal (CEP) de
Introdução à Educação Digital
alguma localidade, tínhamos de ir aos Correios para conseguir esta informação ou consultar
um catálogo a que nem todos tinham acesso. Hoje, com o advento da Internet e de todas as
suas facilidades de comunicação e informação, pesquisar o CEP de uma rua é uma tarefa,
entre muitas outras, que pode ser resolvida com poucos cliques.
A Internet é considerada, por muitos, um dos mais importantes e revolucionários aconteci-
mentos da história da humanidade. Hoje, um cidadão comum ou uma pequena empresa pode
facilmente e a um custo muito baixo não só ter acesso a informações localizadas nos mais dis-
tantes pontos do globo, como também criar, gerenciar e distribuir informações em larga escala,
em âmbito mundial.
Esta revolução ocorre pela incrível sinergia de milhões de pessoas utilizando um meio co-
mum de comunicação e informação, a Internet. Novas tecnologias são criadas e postas à
disposição de quem precisa delas em uma velocidade nunca vista. A informação já existente é
continuamente trabalhada e aperfeiçoada por pessoas espalhadas por todo o mundo, 24 horas
por dia, sete dias por semana.
120
ATIVIDADE DE PRÁTICA 7
Uma vez aberto nosso editor de texto vamos digitar o seguinte texto, (não
se preocupe com formatos, aprenderemos isso ao longo desta tarefa).
Continuando sua missão, o Proinfo, em março de 2008, iniciou uma das maiores capacitações
no uso das TICs: o Proinfo Integrado.
121
Vamos, agora, preparar nosso texto para ser formatado. Para tanto é necessário
aprendermos alguns passos como por exemplo, selecionar palavras, negritar texto,
mudar fontes, tamanhos, cores, etc.
122
Poderíamos realizar esta tarefa realizando os seguintes pas-
sos:
1. Coloque o cursor no início do parágrafo.
2. Selecione a opção EDITAR na barra de comandos.
3. Selecione a opção LOCALIZAR e SUBSTITUIR.
123
Outra atividade que podemos realizar com um editor de texto é o cance-
lamento daquilo que acabamos de fazer. Por exemplo, posicione o cursor no
final do primeiro parágrafo e digite a palavra “professor”.
O Programa Nacional de Informática na Educação – Proinfo foi instituído pela Portaria Ministerial nº 522, de 09
de abril de 1997, com a finalidade de promover o uso pedagógico das tecnologias aplicadas à educação nas
escola públicas de ensino fundamental ou médio. Professor
Como podemos notar, o uso dos editores de texto facilitam muito nosso traba-
lho enquanto educadores, pois ganhamos tempo nas tarefas, tais como elabora-
ção de provas, digitação de textos, preparação de tabelas, etc.
Introdução à Educação Digital
O Programa Nacional de Informática na Educação – Proinfo foi instituído pela Portaria Ministerial nº 522, de 09
de abril de 1997, com a finalidade de promover o uso pedagógico das tecnologias aplicadas à educação nas
escola públicas de ensino fundamental ou médio. Professor
124
2. Escolha a opção EDITAR na barra de comandos.
3. Escolha COPIAR.
Continuando sua missão, o Proinfo, em março de 2008, iniciou uma das maiores capacitações
no uso das TICs: o Proinfo Integrado.
O Programa Nacional de Informática na Educação – Proinfo foi instituído pela Portaria Ministerial
nº 522, de 09 de abril de 1997, com a finalidade de promover o uso pedagógico das tecnologias
aplicadas à educação nas escola públicas de ensino fundamental ou médio.
125
Vamos agora trabalhar um pouco com a formatação de nosso texto.
1. Selecione o primeiro parágrafo.
O Programa Nacional de Informática na Educação – Proinfo foi instituído pela Portaria Ministerial nº 522, de 09 de
abril de 1997, com a finalidade de promover o uso pedagógico das tecnologias aplicadas à educação nas escola
públicas de ensino fundamental ou médio.
126
Na aba Efeitos de Fonte, temos outras opções como Sublinhado (va-
mos colocar pontilhado a titulo de exemplo), modificar a cor da fonte para ver-
melho e colocar também o efeito caixa alta (versalete). Clique no botão OK
para confirmar as alterações;
Note que ainda há mais opções de formatação como, por exemplo, posição
do texto (sobrescrito, subscrito, etc), hiperlink (será explicado posteriormente)
127
Alguns caracteres são chamados de especiais ou são considerados símbolos,
como o símbolo @ (arroba) usado em e-mails. Tais símbolos são também caracteres,
e podem ser inseridos em um texto ou uma planilha de forma simples. Para tanto,
realize os seguintes passos:
!
7. Clique no botão OK.
128
A versatilidade dos editores de texto nos deixam mais soltos para nosso pro-
cesso de criação. Vamos continuar nossa formatação do primeiro parágrafo. Assim
,selecione mais uma vez todo o parágrafo.
O PROGRAMA NACIONAL DE INFORMÁTICA NA EDUCAÇÃO – PROINFO FOI INSTITUÍDO PELA PORTARIA MINISTERIAL Nº
522, DE 09 DE ABRIL DE 1997, COM A FINALIDADE DE PROMOVER O USO PEDAGÓGICO DAS TECNOLOGIAS APLICADAS À
EDUCAÇÃO NAS ESCOLA PÚBLICAS DE ENSINO FUNDAMENTAL OU MÉDIO. 2/3
!
Introdução à Educação Digital
130
Veja como a formatação foi aplicada automaticamente ao primeiro pará-
grafo.
Agora, vamos trabalhar com mais de uma página. Para isso vamos posicio-
nar o cursor na última linha de nosso texto.
Continuando sua missão, o Proinfo, em março de 2008, iniciou uma das maiores capacitações no uso das TICs: o
Proinfo Integrado.
!
131
O PROGRAMA NACIONAL DE INFORMÁTICA NA EDUCAÇÃO – PROINFO FOI INSTITUÍDO
PELA PORTARIA MINISTERIAL Nº 522, DE 09 DE ABRIL DE 1997, COM A FINALIDADE
DE PROMOVER O USO PEDAGÓGICO DAS TECNOLOGIAS APLICADAS À EDUCAÇÃO NAS
ESCOLA PÚBLICAS DE ENSINO FUNDAMENTAL OU MÉDIO.
Todas as formatações que vimos até o momento podem ser feitas também
utilizando-se a barra de formatação:
Introdução à Educação Digital
Onde:
132
Na barra de tarefas temos também uma série de atalhos:
Onde:
Viu como não é tão difícil? Se você estiver com dificuldade, procure o for-
mador e peça orientações. Pratique bastante; repita as operações sempre que
possível, pois, com o tempo, você estará mais ágil. E lembre-se: não tenha medo
de ser curioso, testando o uso de outros recursos que o sistema oferece e que
nós não abordamos.
Pratique sempre que puder!
Vamos prosseguir, agora, para outras opções de formatação do texto, tais como
inserir uma tabela em seu texto e alterar sua aparência.
Está pronto para começar? Então, vamos em frente!
Na nova página que acabamos de criar, vamos construir juntos uma tabela.
4. Escolha o número de linhas e colunas que você deseja ter em sua tabela
(em nosso exemplo escolha 5 colunas e 11 linhas).
5. Clique no botão OK.
Introdução à Educação Digital
134
Note que foi inserida uma tabela em nosso
texto com 5 colunas e 11 linhas.
135
As partes de uma tabela são chamadas de células. As células são a interces-
são entre linhas e colunas. Cada coluna pode se relacionar com uma letra (ini-
ciando pelo A) e cada linha por um número (iniciando pelo número 1). Assim, na
célula A1 você deve ter digitado UF, correto?
Nos editores de texto esses endereços não são tão aparentes como nas pla-
nilhas.
Para se movimentar entre as células de uma planilha, use as setas de movi-
mentação ou simplesmente clique com o mouse na célula desejada.
136
Esses comandos permitem que alinhemos o texto em relação a
altura da célula de três formas: superior, centralizado ou inferior.
Veja que os textos selecionados são alinhados no centro da célula.
!
Um recurso importante para os professores é a possibilidade de se colocar uma
fórmula matemática na sua tabela. Para realizar esta operação, siga os seguinte
137
2. Aperte a tecla DELETE e apague todos os dados das células.
Multiplicadores por NTE Total de Multipli-
UF Nº de NTEs Total de professores
capacitados cadores
CE 22 3 66 7.736
PI 07 2 43 3.826
RO 05 2 24 1.938
RR 03 2 29 672
MS 11 2 132 1.012
RJ 20 2 167 1.500
MA 14 2 90 6.900
SC 33 2 118 6.399
DF 05 2 21 1.251
TOTAL
!
Escolha a função SOMATÓRIO na barra de atalhos.
22 3
07 2
!
05 2 Veja que, entre a barra de formatos e a barra de atalhos da tabela, apare-
Introdução à Educação Digital
03 2 ceu uma nova barra (barra de fórmula), onde já aparece escrito a palavra SUM
11 2 (soma em inglês) no endereço B11.
20 2
14 2
33 2
!
05 2 Neste momento, o software (editor de texto) está esperando um comando para
120 que você indique a área a ser somada. Assim:
=sum<B2:B:10> 4. Posicione o cursor na segunda célula da segunda coluna.
5. Pressione o botão esquerdo do mouse.
6. Mantenha pressionado e arraste até a penúltima célula da segunda coluna.
Note que na última célula e na barra de fórmulas, aparece:
= SUM <B2:B10>:
138
Esta é a área da tabela que está sendo somada (B2 até B10, onde B2 refere-se à
segunda célula da segunda coluna e B10 à décima célula da segunda coluna).
Clique em para concretizar a soma e veja que a célula B11 traz o resultado
da soma de B2 até B10.
Como podemos ver, o trabalho com tabelas também é fácil. Repita a operação de
soma e preencha as outras células em branco. O endereçamento das células de uma
tabela permite a criação de fórmulas matemáticas, mesmo em uma tabela de texto. O
trabalho com tabelas lembra muito o jogo Batalha Naval de nossa infância, em que,
para se descobrir os navios do parceiro de jogo, davam-se coordenadas, como por
exemplo, B11.
Agora que já criamos uma tabela e inserimos dados e fórmulas, vamos melhorar
sua aparência?
Para realizar este trabalho, coloque o cursor na primeira célula da tabela (A1).
139
Aplicando o aprendizado 1
Agora que você já sabe os passos básicos para usar o editor de texto Writer,
que tal aplicar o que você aprendeu? Então, comece inserindo uma tabela no
texto que você redigiu na Atividade Prática 1. Você pode realizar essa tarefa de
duas maneiras:
1. Você mesmo cria uma tabela, seguindo as orientações das atividades
práticas 1 e 2 desta Unidade de Estudo e Prática.
2. Você seleciona, copia e cola uma tabela encontrada em outro texto ou
retirada da Internet. É fundamental que você indique a fonte (direito autoral) de
onde a tabela foi retirada, caso copie da Internet, lembre-se de indicar também
o link de acesso ao site.
Veja, a seguir, um exemplo de tabela que retiramos de uma página de discipli-
na ofertada (a distância) em plataforma virtual de aprendizagem:
140
ATIVIDADE DE PRÁTICA 9
Nesta atividade, você vai criar uma tabela, aplicando tudo aquilo que você já
aprendeu até aqui. O tema é de sua livre escolha. Você pode, por exemplo, optar
por:
n criar uma tabela com a lista de livros indicados neste curso, seus autores, edi-
tora, ano de edição (cada tópico em uma coluna); ou
n criar uma tabela com nome e notas de seus alunos, como um boletim; ou
n elaborar uma tabela com um cronograma de suas atividades nos próximo três
meses, mencionando a atividade, as datas de início e fim, os responsáveis, o mate-
rial de apoio, o local de realização (cada tópico em uma coluna).
Depois de pronta, guarde sua tabela no seu portfólio, na pasta de usuário (criada
em atividades anteriores). Se precisar de ajuda, entre em contato com o formador.
Para realizar esta tarefa, vamos buscar imagens na Internet, utilizando o site
141
ATIVIDADE DE PRÁTICA 10
142
4. Digite um termo relacionado ao tipo de
imagem que você deseja. No nosso caso, a ima-
gem está relacionada ao tema tecnologia na edu-
cação (lembra da Atividade Prática 1?). Então,
digite na caixa de pesquisa de imagem termos
como: tecnologia na educação, tecnologia edu-
cacional, educação e tecnologia, etc.
143
5. Clique sobre a figura escolhida para vê-la em sua página de origem. Em
nosso exemplo, a imagem escolhida foi:
Você precisará capturar a imagem escolhida. Para tanto, você pode copiar
ou salvar a imagem.
Introdução à Educação Digital
144
Note que, no campo nome, temos uma sugestão de nome para esta ima- Todo arquivo possui um nome
gem. Se preferir dar outro nome, é só começar a escrever (não é necessário e uma extensão. O nome
colocar a extensão do arquivo – isso é feito automaticamente pelo software). No normalmente é dado pelo
nosso exemplo vamos manter o nome sugerido: imagens.jpeg. usuário, já a extensão é a
origem do arquivo (como um
7. Clique na opção SALVAR NA PASTA. sobrenome que indica a família
a qual descendemos). Existem
diversas extensões como, por
exemplo, JPEG (da imagem) que
representa uma figura.
Pesquise mais observando
a extensão do arquivo de
texto que criamos em nossas
atividades.
145
4. Escolha a opção DO ARQUIVO.
5. Selecione o arquivo desejado (no nosso exemplo o images.jpeg)
Introdução à Educação Digital
6. Clique em abrir.
146
Lembre-se de sempre salvar seu texto, após cada formatação, no
seu portfófio, na pasta Usuário.
Antes de continuar, precisamos destacar que é preciso ter muito cuidado ao copiar
textos, imagens, enfim, informações da Internet. Você sabe que existem direitos autorais,
não é?
A prática indiscriminada de copiar e colar conteúdo de páginas da Internet sai muito
caro aos que recorrem a ela, pois configura infração à Lei n.º 9.610/98, a Lei sobre Direitos
Autorais (http://www.mct.gov.br/legis/Leis/9610_98.htm).
Reproduzir textos originais sem autorização, omitir o autor, não indicar o link para re-
portagens veiculadas em outros sites ou, ainda, copiar apenas trechos do trabalho alheio
resultam em processos judiciais e, mais grave, em indenizações que podem chegar a
milhões de reais.
Toda vez que utilizarmos material retirado de sites (textos, figuras etc) ou de outras
mídias, como impressos, rádio, etc., devemos citar a fonte. Para isso, recorremos às nor-
matizações da Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT.
Os elementos essenciais para referências são: autor, título, local, editora, data de publi-
cação, designação específica e alcance. Outros elementos complementares poderão ser
incorporados.
Documento eletrônico
Introdução à Educação Digital
Exemplo:
CUNHA, Silvio Luiz Souza. Reflexões sobre o EAD no Ensino de Física. Rev. Bras.
Ens. Fis., São Paulo, v. 28, n. 2, 2006. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.
php?script=sci_arttext&pid=S0102-47442006000200005&lng=pt&nrm=iso>. Acesso em:
04/Jan/2008.
148
Documento iconográfico
Documentos iconográficos são: pinturas, gravuras, ilustrações, fotografias, desenhos
técnicos, dispositivos, filmes, materiais estereográficos, transparências, cartazes e outros.
Para sua referência são considerados elementos essenciais: autor, título, data e especifi-
cação do suporte. Como nos outros casos, quando necessário, acrescentam-se elemen-
tos complementares para melhor identificar o documento.
Exemplo:
ORIENTACAO.GIF Altura: 250 pixels, Largura: 168 pixels. 300 dpi. 13.5 Kb. Forma-
to GIF. Compactado. Disponível em: <http://www.ibge.gov.br/ibgeteen/testando/index.
html>. Acesso em: 04 jan 2008.
Leia as notícias a seguir, para ter idéia dos problemas que podem surgir pela cópia in-
devida de materiais. Troque idéias com seus colegas de curso e de trabalho, pois na sua !
atuação diária como professor ou gestor escolar, você tem a responsabilidade de orientar
os alunos a respeito desse tema.
149
aqui funcionou somente como veículo e não gerou normatização jurídica inédita. O que a
lei protege é a livre disposição da obra pelo autor, que tem o arbítrio de autorizar ou não
sua reprodução”, finalizou.
(Disponível em http://srv7.tj.rj.gov.br/publicador/exibirnoticia.do?acao=exibirnoticia&ul
timasNoticias=1127)
Jimmy Wales, fundador da enciclopédia on-line Wikipedia, afirmou que sua invenção
pode prejudicar estudantes universitários. Isso porque, segundo diversos e-mails recebi-
dos pelo executivo, os alunos usam informações do site, muitas vezes erradas, para fazer
seus trabalhos.
“Vocês estão na faculdade; não devem citar a enciclopédia”, afirmou Wales, segundo
o site The Register. A cada semana, ele diz receber cerca de dez mensagens de alunos
reclamando que a Wikipedia prejudicou suas notas.
“Me ajude. Tirei uma nota baixa porque usei informações da Wikipedia que estavam
erradas”, exemplificou o fundador, citando um e-mail. O The Register afirma que o execu-
tivo coloca toda a culpa nos alunos, sem admitir que alguns dos verbetes publicados não
condizem com a verdade.
Este tipo de imprecisão pode ser explicada pelo fato de a Wikipedia ser uma enciclopé-
dia escrita e editada pelos próprios internautas. Temas bastante populares recebem muita
Introdução à Educação Digital
colaboração e, por isso, tendem a ser mais precisos do que assuntos dominados por um
número menor de pessoas.
(Disponível em http://www1.folha.uol.com.br/folha/informatica/ult124u20203.shtml)
E então, ficou bem claro para você que toda vez que utilizar materiais de outros autores
você deve citar a fonte? Não esqueça disso! Não se esqueça também dos cuidados que
deve ter em relação à confiabilidade dos dados obtidos na Internet.
Chegou o momento de você trabalhar no texto que vem elaborando neste curso, ao
longo das unidades anteriores. Edite seu texto, aplicando tudo o que você aprendeu ao
longo desta unidade:
150
n Inserir ilustrações, tabelas e gráficos.
n Fazer citação das fontes de onde retirou materiais e informações.
Seus trabalhos e estudos vêm sendo guardados em seu portfólio, dentro da pasta do
usuário. Portanto, para abrir o seu texto de forma mais rápida, acesse a pasta do usuário
encontrada na área de trabalho do Linux Educacional, dê um duplo clique sobre o arquivo
escolhido para trabalhar nesta unidade e automaticamente o editor de texto abrirá seu
texto.
151
4. Pronto, aí está seu texto.
O Programa Nacional de Informática na Educação – Proinfo foi instituído pela Portaria Ministerial
nº 522, de 09 de abril de 1997, com a finalidade de promover o uso pedagógico das tecnologias
aplicadas à educação nas escola públicas de ensino fundamental ou médio.
Está pronto para começar? Então mãos à obra! E depois de editar o seu
texto (e salvá-lo no seu portfólio), retome os estudos desta unidade porque
vamos mostrar a você como enviar uma mensagem eletrônica com anexo,
abrir o anexo de uma mensagem recebida e, ainda, vamos conhecer o Google
Documents.
152
Como enviar um anexo em mensagens eletrônicas?
Vejamos como se faz isso utilizando, como exemplo, o webmail do Gmail. Lembre-se
de procurar o formador de curso e seus colegas, caso necessite de ajuda.
João Silva
153
3. Digite o endereço para onde o e-mail deve ser enviado, o assunto, o texto e esco-
lha a opção Anexar UM Arquivo.
João Silva
João Silva
154
Após enviar seu e-mail, aparecerá a seguinte mensagem:
E como saber que você recebeu uma mensagem com arquivo anexado?
No webmail do Gmail observe que, ao lado do Assunto, tem um clipe. Isto significa
que existe um arquivo anexado à mensagem.
155
Para ver o conteúdo recebido como anexo em uma mensagem de e-mail, siga os se-
guintes passos:
1. Selecione a mensagem.
2. Escolha a opção BAIXAR (ou download).
João Silva
!
Introdução à Educação Digital
156
4. Clique no botão OK.
157
No início desta unidade, abordamos o uso do editor de texto off-line Writer, do BrOffice.
Agora, vamos aprender a utilizar um editor on-line, o Google Documents.
Google Documents
O Google Documents é um pacote de aplicativos do Google. Funciona totalmente on-
line, diretamente no navegador. Os aplicativos são compatíveis com o Microsoft Office
e o BrOffice.org e, atualmente, compõem-se de um processador de texto, um editor de
apresentações e um editor de planilhas.
Alguns dos recursos mais peculiares são o compartilhamento de documentos (que
permite a edição do mesmo documento por mais de um usuário) e a publicação direta em
blogs.
O Google Documents aceita os formatos de arquivos mais conhecidos, inclusive os do
BrOffice (ODT, ODS, etc). Os aplicativos também permitem a gravação em PDF.
A área de trabalho, semelhante à do BrOffice, facilita muito a edição. Basta clicar nos
botões da barra de ferramentas para aplicar negrito, sublinhado, recuo, alterar a fonte ou
Introdução à Educação Digital
o formato de números, alterar a cor de fundo das células e assim por diante.
Todas as tarefas básicas podem ser realizadas com facilidade: criação de listas com
marcadores; inclusão de tabelas, imagens, comentários e fórmulas; alteração de fontes,
etc.
Você acessa seus documentos, planilhas e apresentações de qualquer computador
com conexão à Internet e um navegador padrão. Com o armazenamento on-line e salva-
mento automático, você não precisa se preocupar com falhas no disco rígido local ou falta
de energia elétrica.
158
Seus documentos podem ser organizados em pastas. Basta arrastar e soltar seus do-
cumentos em quantas pastas desejar.
Depois de criar um documento (texto, planilha ou apresentação), você pode pode com-
partilhá-lo com quem desejar. É possível também publicá-lo como página web ou postá-lo
no seu blog com apenas alguns cliques, sem precisar aprender algo novo. Pode inclusive,
suspender a publicação, sempre que desejar.
159
Escolha a opção NOVO (veja que o usuário terá acesso a um editor de texto, uma pla-
nilha e até a um editor de apresentações).
Escolha DOCUMENTO.
Curiosidade:
Na Web 2.0 os softwares funcionam [email protected]
!
160
O Google Documents também abre uma caixa para você escrever um convite para
seus colegas, conforme mostra a figura abaixo.
ATENÇÃO:
é possível que as telas se
apresentem em inglês.
!
Seus colegas receberão um e-mail semelhante ao da figura a seguir:
161
ATIVIDADE DE PRÁTICA 11
!
Introdução à Educação Digital
!
162
Você pode editar o documento, basta um clique sobre a aba Editar.
Na edição do documento é possível colorir, inserir notas, inserir comentários. Com um
clique com o botão da direita você abre um menu com várias opções. Experimente.
Dica:
Assim como o Google Documents
importa vários tipos de arquivos (doc,
odt, pdf), o BrOffice Writer exporta ou
grava em diferentes tipos de arquivos,
inclusive html. Isso significa que uma
página com links pode virar uma página
de Internet em poucos cliques.
!
A lista de revisões que foram feitas no documento pode ser visualizada clicando na aba
!
163
O que mais posso encontrar na Internet?
!
destas esferas. Ao clicar nas esferas, carregamos uma página.
Assim que digitar os termos da sua pesquisa, o Kartoo analisa, interroga os motores
de busca mais pertinentes, seleciona os sites e publica esses resultados sob forma de
mapa.
164
!
O Kartoo oferece sugestões de temas correlacionados em uma lista à esquerda da tela.
Ao lado destas palavras-chave há os botões “+” e “-”. Ao clicar em “+”, incluímos uma
palavra-chave ao termo pesquisado. Ao clicar em “-”, ela é subtraída.
165
n Cartões virtuais
No site Correio Mágico (http://www.correiomagico.com/) você encontra cartões virtuais,
fundos de tela, papéis de parede para o computador, calendários. Tudo é gratuito, para
todas as ocasiões: aniversários, amizade, amor, estudos, crianças, animados, etc.
n Tradutor on-line
No Babylon (http://www.babylon.com/) é possível ter acesso à tradução instantânea
de palavras para vários idiomas e ao download de programas de tradução em diversas
línguas. Pode ser usado para traduzir pequenos textos para várias línguas ou páginas web
do inglês para o português.
n Enciclopédia on-line
No Universia, o portal dos universitários portugueses (http://www.universia.pt/conteu-
dos/bibliotecas/enciclopedias.jsp), você encontrará indicação de enciclopédias on-line,
desde as mais conhecidas até as especializadas, que têm tido grande adesão devido ao
seu fácil acesso. Em alguns casos, a versão on-line das enciclopédias serve como com-
plemento à versão impressa; em outros casos, representa uma reprodução na íntegra da
versão original, podendo sempre ser atualizada.
ATIVIDADE A DISTÂNCIA 1
Introdução à Educação Digital
ATIVIDADE A DISTÂNCIA 3
Agora é sua vez de experimentar. Escolha um dos sites de pesquisa indicados, na-
vegue por ele para conhecê-lo e pense numa atividade que gostaria de realizar com
seus alunos ou em sua prática do dia-a-dia, utilizando esse site. Depois relate a expe-
riência em seu blog, após estudar a unidade 7 (Criação de Blogs).
Mais uma vez, reforçamos que procure o formador de curso, caso não tenha acesso
à Internet ou a computador. Contate seus colegas para realizar trabalhos em grupo.
Aqueles que possuem acesso à Internet e computador podem se reunir com grupos
que não têm acesso.
166
Concluindo
Esta unidade foi dedicada aos recursos básicos de formatação e inserção de imagens
em textos, utilizando o Br.Office Writer. Além disso, conversamos sobre a prática de “co-
piar e colar” e algumas formas de fazer referência ao material retirado da Internet ou de
outras mídias. Procuramos, sempre que possível, fazer uma relação entre os temas da
unidade e a prática pedagógica.
Vimos ainda como utilizar um editor de texto on-line, especificamente o Google Docu-
ments e as vantagens do uso desse editor. Para nós educadores, a possibilidade de traba-
lhos coletivos e cooperativos é o grande atrativo desta ferramenta.
Piaget afirmava que “o conhecimento humano é essencialmente coletivo e a vida
social constitui um dos fatores essenciais da formação e do crescimento dos conheci-
mentos”. Hoje, a vida também acontece no mundo virtual. Ao longo deste curso, nosso
principal objetivo é que você e seus colegas possam participar cada vez mais desse
mundo virtual!
2- Leia o texto “Como utilizar a Internet na educação”, de José Manuel Moran, dis-
ponível em <http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0100-9651997000200006&script=sci_
arttext&tlng=>; <http://www.eca.usp.br/prof/moran>.
Neste texto, Prof. Moran faz “um relato e análise de experiências pessoais e institu-
167
cionais que utilizam a Internet na educação presencial como pesquisa, apoio ao ensi-
no e como comunicação. Avalia os avanços e problemas que acontecem atualmente,
e mostra que a Internet é mais eficaz quando está inserida em processos de ensino-
aprendizagem e de comunicação que integram as dimensões pessoais, as comunitá-
rias e as tecnológicas.” (Moran, 1997)
Quando tiver criado seu blog, registre suas impressões da leitura desses artigos. E
lembre-se, caso você não tenha acesso à Internet, os artigos estarão disponíveis no CD-
Rom.
[ R e f er ê n c i a s b i bl i o grá f i c a s ]
ALVES, Maria Bernardete Martins e ARRUDA, Susana Margareth. Como Fazer Referên-
cias: Bibliográficas, Eletrônicas E Demais Formas De Documentos. Disponível em
http://www.bu.ufsc.br/framerefer.html.
CAVALCANTI, Marcos. O conhecimento em rede: como implantar projetos de inteligência
coletiva. Rio de Janeiro: Elsevier, 2007.
Guia Internet para Iniciantes. Disponível em http://www.icmc.usp.br/manuals/BigDummy/
Introdução à Educação Digital
168
Introdução à Educação Digital
169
Introdução à Educação Digital
170
6.
APRESENTAÇÕES PARA NOSSAS AULAS
Apresentação
Nesta unidade focalizaremos as apresentações com slides, muito usadas em seminári-
os, palestras, reuniões de trabalho e aulas, utilizando o software livre BrOffice Impress.
Abordaremos alguns elementos básicos das apresentações e alguns efeitos que elas pro-
duzem sobre as pessoas quando projetadas numa tela na sala em que a atividade se re-
aliza ou quando são visualizadas na tela de um computador.
Os softwares permitem utilizar texto escrito, imagens fixas e audiovisuais, tabelas e grá-
171
Objetivos de aprendizagem desta Unidade de Estudo e Prática:
n Refletir sobre os efeitos que uma apresentação produz sobre os participantes e sobre
sua aprendizagem.
n Identificar características da linguagem visual que os softwares permitem aproveitar
ao preparar apresentações.
n Conhecer os recursos do site Slideshare.
n Criar uma apresentação de slides usando um plano de trabalho e os recursos básicos
do BrOffice Impress.
n Transformar slides em panfletos, folhetos explicativos ou folhetos de eventos e em
cartazes sobre um tema voltado para a escola em que atua.
Introdução
Certamente você já vivenciou situações de ensino e aprendizagem com apresentações
de slides. Você já deve ter observado que:
n O apresentador pode ou não estar presente no mesmo ambiente que os demais par-
ticipantes.
Introdução à Educação Digital
n A apresentação pode ser veiculada por computador conectado à Internet, numa vid-
eoconferência, por exemplo.
n Ao realizar pesquisas na Internet, uma pessoa pode encontrar apresentações de out-
ros autores e utilizá-las para aprender e ensinar sobre um tema de seu interesse.
n Pode-se receber arquivos de apresentações anexados em mensagens de correio
eletrônico.
172
n As condições do ambiente em que são utilizadas as apresentações interferem na rela-
ção entre a pessoa que apresenta, as pessoas que assistem e interagem, mediadas
pelo material de comunicação.
As apresentações são recursos interessantes para mostrar, de forma resumida e ilus-
trada, o assunto sobre o qual falamos e discutimos. Como, em geral, os slides são pro-
jetados enquanto uma pessoa expõe o tema, as informações nos slides não podem ser
muito longas ou complexas, ou muito diferentes do que está sendo falado, para não tornar
a palestra confusa ou cansativa.
Na Internet existe uma comunidade de usuários que cria e disponibiliza suas apre-
sentações para todos os cadastrados e para os visitantes. O nome dessa comunidade é
Slideshare. Pode ser acessada pela Internet e em seu site encontramos apresentações
sobre os assuntos mais variados.
O site pode ser uma fonte de informações para suas pesquisas. Conheça a comuni-
dade Slideshare e as apresentações já produzidas. É fundamental que você invista em
criar suas próprias apresentações, levando em conta as referências e dicas aprendidas e a
experiência adquirida ao participar de atividades com apresentações de outras pessoas.
Caso você ainda não tenha acesso à Internet, consulte as apresentações disponibiliza-
das no CD-ROM.
173
[ D E STA Q U E ]
174
Vamos explorar o Slideshare e buscar apresentações interessantes?
Este é um momento de ampliar seu contato com as apresentações existentes na In- DICA:
ternet. Navegue na Internet e acesse o site do Slideshare e abra algumas apresentações. Você pode utilizar o BrOffice Writer
Caso você ainda não tenha acesso à Internet, consulte as apresentações disponibilizadas para elaborar seu diário de bordo.
no CD-ROM. Anote o nome de sua pesquisa,
link, título, autor e outros elementos
Observe como essas apresentações foram criadas, quais os recursos que utilizam,
importantes que descrevam a
como são os textos, enfim, procure ver como elas foram feitas. Anote detalhes que lhe apresentação. Guarde o arquivo na
chamaram a atenção (cores, imagens, textos, tamanho dos textos, informações, etc.). sua Pasta de Usuário – crie uma pasta
intitulada Referências de pesquisa
para essa finalidade. Assim ficará fácil
ATIVIDADE DE PESQUISA 3 localizá-lo quando precisar dessas
Localizando apresentações na Internet informações. Faça o mesmo sempre
Esta é uma atividade para você ampliar seu conhecimento sobre como preparar que pesquisar na Internet.
uma apresentação de slides. Propomos que comece com uma pesquisa no site
do Slideshare, para localizar apresentações sobre um tema de seu interesse. Há
uma série de passos em seqüência. Basta seguir as orientações, abaixo.
1 Escolha o assunto e selecione algumas palavras-chave que podem ajudar na
localização de informações e de apresenta-
ções sobre ele. Lembre-se que vai utilizá-las
como referência para sua própria apresen-
tação e para outros materiais de divulgação
175
PES QUI SA
ATIVIDADE DE PESQUISA 1 (continuação)
176
PES QUI SA
ATIVIDADE DE PESQUISA 1 (continuação)
177
Vamos assistir a apresentações ?
Para assistir a uma apresentação do resultado da sua pesquisa, clique na escolhida e
depois nos botões de navegação disponíveis sob o slide inicial desta apresentação. (figura
6.6)
178
[ D E STA Q U E ]
O planejamento visual inclui alguns elementos: tipos (letras), cores, tamanho, es-
pessura da linha, forma e espaço.
n Contraste: quando dois elementos são diferentes, como letras com tamanhos
diferentes, com formas diversas, cores contrastantes, elementos verticais com horizon-
tais; combinar o contraste com a repetição nos títulos, nos tópicos ou na distribuição
espacial do design cria uma identidade visual unificada e hierarquizada.
n Repetição dos elementos: ajuda a organizar o layout da página, pois se um ele-
mento da composição (cor, alinhamento, fonte com negrito, linhas de composição
gráfica) for reutilizado numa diagramação, pode passar a ser um elemento visual que
unifica o material impresso ou virtual e provoca maior interesse visual, portanto poderá
ser mais lida.
n Alinhamento: não se pode simplesmente “jogar” os elementos visuais nos espa-
ços de uma página; o alinhamento considera a relação texto e imagem. É importante
encontrar uma linha-guia e utilizá-la na sua criação, trabalhar com uma linha imaginária
vertical ou horizontal que aglutina os elementos escritos à esquerda e à direita;
n Proximidade: os elementos com algum tipo de ligação de sentido (local, horário,
itens temáticos), devem estar visualmente conectados, proporcionando unidade visual
e organizando as informações; deixar palavras, frases e imagens espalhados, provoca
uma aparência desorganizada, dificultando compreensão do leitor.
179
Vamos criar apresentações usando o BrOffice Impress?
Como as idéias nunca estão prontas de estalo, você vivenciará um processo contínuo
de amadurecimento da proposta e de sua construção, que começa na decisão de elabo-
rar uma apresentação e conclui com ela produzida e, se possível, utilizada. Na sequência
aprenderá a utilizar o software BrOffice Impress para criar suas apresentações.
180
2º momento: de realização e criação – plano de produção, realização
a) pré-produção ou preparação: é como um plano de produção, que reúne tudo que se precisa para se
preparar os slides, texto, imagens fixas, sonoras, audiovisuais e software.
b) digitação: é a hora de usar o software BrOffice Impress. Nem sempre os slides são preparados na ordem
idealizada devido às dificuldades técnicas e imprevistos, os autores trabalham na seqüência possível e
depois reordenam.
c) pós-produção ou finalização: os slides são colocados em ordem, melhora-se o som, define-se a cor de
fundo final e o layout do slide é retocado; verifica-se a fonte, tamanho e cor, os marcadores e a transição
dos slides.
Use o material produzido como planejou e reflita sobre o que ocorreu, as reações das pessoas, o que po-
deria ter ficado melhor, como aperfeiçoar e assim por diante. Use o correio eletrônico, o fórum e a lista de
discussão para a troca de idéias a respeito desse trabalho.
181
Vamos construir apresentações usando um assistente?
[ D E STA Q U E ]
http://www.cultura.ufpa.br/dicas/open/imp-cria.htm
http://tecnologia.uol.com.br/especiais/ultnot/2006/01/16/ult2888u135.jhtm
http://janelasepinguins.wordpress.com/2007/07/02/dicas-para-quem-usa-o-
impress-do-openofficebroffice/
182
n A primeira janela que abrirá é do assistente de apresentações.
183
A opção Tela é a mídia mais comum e já aparece marcada. Vamos trabalhar com essa,
DICA:
Entenda as outras opções: porém, existem outras opções como transparência, papel e slide fotográfico.
• Transparência: será impressa em
transparência; n Após marcar a opção desejada clique em Próximo.
• Papel: será impressa em papel;
• Tela: será apresentada no computador
Na tela seguinte é possível definir efeitos de transição de slides, isto é, a forma como
ou através de um projeto multimídia
(aparelho para projetar imagens do se realiza a passagem de um slide para o outro e a velocidade dos efeitos.
computador).
• Slide fotográfico: será finalizado como
fotografia.
Nesta janela podemos definir se os slides serão trocados de forma automática, com
um tempo determinado, ou no padrão, conforme o clique no mouse ou apertando a tecla
Enter no teclado.
Introdução à Educação Digital
Como tudo isso pode ser definido e modificado depois da criação dos slides, clique em
Criar. O assistente será fechado e poderemos trabalhar em cada slide.
184
2 Vamos escolher a aparência dos slides?
DICA:
Os slides variam entre si, mas em geral
as opções de espaços determinados
são:
n Espaço para o título;
n Um espaço para o texto;
n Dois espaços para textos;
n Espaço para imagens;
n Espaço para tabelas e gráficos.
O primeiro é o slide sem definição de
espaços (em branco, sem divisões).
Clique sobre cada tipo de layout e
veja no seu slide (na parte do meio da
tela) como são as divisões. Escolha
Abas de ação:
Apresentação Proinfo
186
3 Vamos inserir novos slides na apresentação?
187
n Digite o seguinte texto:
n Caso queira aumentar o tamanho desta caixa, clique sobre sua borda e veja se aparecem
quadradinhos nas pontas da caixa conforme a imagem acima (observe o campo de texto
selecionado para mudança de tamanho).
n Basta clicar sobre um dos quadrados e arrastar na direção desejada (aumentando ou
diminuindo a área), do mesmo modo que selecionamos palavras.
n Selecione na barra de formatos a forma e cor que se deseja aplicar ao fundo da área
marcada.
188
n Escolha a opção COR.
189
n Selecione o estilo da linha na barra de formatação.
190
n Dê um clique no botão OK.
n Escolha a fonte.
5 Modos de apresentação:
192
n Folheto, no qual os slides são apresentados como folhetos seqüenciais.
193
[ SAI B A MAIS ]
Quatro dicas para criar apresentações com classe com o aplicativo Impress, do
OpenOffice
A simplicidade de uso do Impress, aplicativo para criação de apresentações do OpenO-
ffice.org, não significa falta de recursos para a produção de slides bem-acabados. Veja aqui
como usar algumas de suas ferramentas.
1. Objetos em posição: As réguas ajudam a posicionar objetos com precisão no slide,
mas estão ocultas na configuração-padrão. Para exibi-las, acione menu ferramentas >
Opções. Em seguida, clique em Exibir, marque a caixa Exibir Réguas e dê OK.
2. Disparo de ações: Como esta ferramenta permite interatividade, podemos disparar
ações ao clicar num objeto. Para fazer uma música tocar ao clicar numa foto, clique com o
botão direito sobre a imagem e selecione Interação. Na janela de opções, escolha Ir Para o
Documento, informe a localização do arquivo de som e clique em OK. Inicie a apresentação.
Clique na foto, e o Impress abrirá o arquivo de música.
3. Boa impressão: Como aproveitar ao máximo o tamanho do papel ao imprimir uma
apresentação no Impress? Simples. Acione Arquivo > Imprimir e clique em Opções. Na tela
seguinte, na área Conteúdo, escolha a opção mais adequada à sua necessidade. A opção
Desenho imprime um slide por página, enquanto a Folhetos trata das miniaturas.
4. Mais animação: Para animar um objeto do slide, clique em Exibir > Painel de tarefas.
Introdução à Educação Digital
Nesse painel, selecione a janela Animação personalizada. Com o objeto selecionado, clique
no botão Adicionar. O Impress mostra uma janela com as animações. Escolha uma e clique
em OK para aplicá-la.
[Fonte:http://info.abril.com.br/dicas/arquivos/quatro-dicas-para-criar-apresentacoes-co-1098.shtml]
194
por outro caminho: clique em Editar e depois em colar. Você poderá mudar a posição da
imagem clicando sobre ela e arrastando para o local desejado.
n Para inserir a imagem, primeiramente você deverá ter essa imagem salva em seu
computador (vamos usar a mesma imagem que salvamos da Internet).
n Clique em Inserir.
n Depois em Figura.
n E agora Do Arquivo.
195
n Veja a figura foi inserida no slide:
196
n Na barra de desenho, no rodapé da apresentação, selecione a ferramenta de caixa
de texto:
n Inicie a digitação.
197
n Selecione a fonte desejada, tipo e tamanho.
198
7 Vamos exibir a apresentação?
!
199
Ou alterne para Classificador de slides, selecione os slides e escolha:
1- Apresentação de slides.
2- Transição de slides.
Introdução à Educação Digital
Note, à direita do slide, o novo menu de trabalho. Escolha os efeitos que desejar, caso
deseje observar antes de confirmar o efeito, clique em Reproduzir;
Eis as opções para configurar a transição dos slides.
n Efeitos: Selecione o efeito de transição que deseja usar no slide.
n Modificar transição: Insere as propriedades da transição.
n Velocidade: Define a velocidade da transição de slides.
n Som: Lista os sons que podem ser tocados durante a transição de slides. Sele-
200
n Avançar slide: especifica como obter o próximo slide.
n Ao clique do mouse: selecione esta opção para avançar até o próximo slide com
um clique do mouse.
n Automaticamente após: selecione esta opção para avançar até o próximo slide
201
n Você verá no slide selecionado um timer no canto inferior .
!
Introdução à Educação Digital
3. Clique em Automático.
4. Clique em OK.
202
10 Vamos gravar a apresentação no seu portfólio?
n Na janela que se abre, você escolhe o local onde o arquivo ficará salvo. Procure sua
pasta de usuário e a pasta portfólio (no exemplo, pasta ProInfo).
203
n Escolhida a pasta ProInfo, digite o nome do arquivo e clique em Salvar.
ções da Microsoft).
n No final, clique em salvar e sua apresentação estará salva na pasta escolhida do
Introdução à Educação Digital
[ IN D I C A Ç Ã O ]
Acesse a página http://paginas.agr.unicamp.br/labin/lab_dicas.html para baixar
apostilas do BROffice.
204
ATIVIDADE DE PRÁTICA 13
Não se intimide: é preciso praticar para melhorar o desempenho tanto na criação quan-
to na utilização de slides numa comunicação oral.
Concluindo
Nesta unidade ampliamos seu repertório sobre apresentações, utilizando o site Sli-
[ R e f er ê n c i a s b i bl i o grá f i c a s ]
205
Introdução à Educação Digital
206
7.
CRIAÇÃO DE BLOGS
Apresentação
Nesta unidade vamos trabalhar com blogs. Esta ferramenta se tornou muito popular por
não demandar conhecimentos de especialista em informática para sua criação e utilização,
e porque seu uso e hospedagem são oferecidos gratuitamente em alguns sites. Ela permite
que se publiquem textos on-line, com funcionalidades de edição, atualização e manuten-
ção dos textos disponibilizados na rede, recursos que, para muitos, são responsáveis pelo
seu sucesso e popularidade. Blogs têm sido amplamente empregados na condição de
diários digitais, na publicação de notícias e de outros gêneros textuais. Dessa forma, os
blogs e fotologs (diários de fotos na web) permitem a qualquer pessoa que se prontifique a
mergulhar nos recursos oferecidos pela Internet tornar-se um(a) autor(a).
E os educadores utilizam blogs? Como professor ou gestor de escolas você já criou seu
207
[REFLEXÃO]
Introdução
Você já escreveu em um A Internet é uma grande provocadora de novos conceitos e atitudes. Blogs e fotologs
diário? são a atual “febre” da rede, pois permitem ao usuário fazer diários, relatos on-line, expor
pensamentos, emoções e pontos de vista, compartilhando tudo isso com outras pessoas
em todos os cantos do mundo, numa interação de forma jamais vista.
O termo blog é um neologismo derivado da união das palavras inglesas web (rede) e log
(diário de bordo, onde os navegadores registravam os eventos das viagens, principalmente
aqueles ligados ao clima).
O blog, portanto, trata-se de uma abreviatura de weblog, onde web representa a própria
Internet, e log caracteriza os registros que são realizados pelo usuário do blog - o blogger,
ou blogueiro. De uma forma geral e mais simplificada, podemos considerar o blog como um
diário eletrônico que as pessoas criam na Internet.
O blog é definido como diário digital na Internet, que pode ser visto por qualquer pessoa e
onde se pode disponibilizar pensamentos, idéias e produções (BliG - http://blig.ig.com.br; We-
bloggerBrasil, http://weblogger.terra.com.br); permite trabalhar com textos escritos, escolher e
inserir imagens e sons; e pode ter características semelhantes aos diários manuscritos.
Lejeune (2000, citado por Komesu, 2004, p. 114) menciona o tratamento dado ao tem-
po, ao espaço e à estética como características importantes dos blogs.
Introdução à Educação Digital
208
Você já visitou algum blog? Já pensou em criar seu próprio blog?
Então, anime-se! É o que você vai fazer nesta unidade. Lembra-se dos textos que vinha
elaborando e editando nas unidades anteriores? Vai ter a oportunidade de publicá-los no
seu blog! Pode ir localizando fotos, vídeos, artigos, pois vai precisar deles!
209
! !
Figura 7.2. Blog Incluir e Pertencer - Figura 7.3. Blog Caleidoscopio da Jane –
acessível em http://incluirpertencer.blogspot.com/ acessível em www.caleidoscopiodajane.blogspot.com
210
PES QUI SA
[ IN D I C A Ç Ã O ]
ATIVIDADE DE PESQUISA 1
Mais exemplos de blogs e fotologs para
Conhecendo alguns blogs você visitar:
• Diário de bordo da família Schurmann
Esta atividade visa ampliar seu repertório sobre os modelos e conteúdos abordados
em blogs de outras pessoas, como base para construir o seu. - http://www.schurmann.com.br/home/
index.asp
1) Leia o texto de Paloma Cotes, Quer aprender? Crie um blog (disponível em http://
revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/0,,EDG76347-6014-456,00.html). O texto dis- • Mensagem do dia (blog do escritor Paulo
corre sobre como alunos e professores estão usando os diários na Internet para parti- Coelho) - http://paulocoelho.globolog.
lhar dúvidas, estimular pesquisas e incentivar a troca de informações. com.br/
2) Visites alguns dos blogs da lista abaixo. São blogs de escolas e de professores e Vale a pena visitar estes fotologs, de
sobre tecnologia: fotógrafos amadores postando seus
Primeiro blog da escola - http://caicmariano.blogdrive.com ensaios fotográficos:
Primeiro blog com alunos - http://acelera2005.blogdrive.com • Balaio de fotos - http://jillfszabo.fotoblog.
uol.com.br/
Blog colaborativo sobre a Copa do Mundo - http://copamundo.blogspot.com
• Experimentação fotográfica - http://
Sites e dicas interessantes para professores - http://of2edu.blogspot.com
aghizi.fotoblog.uol.com.br/
Blog da escola - http://caicmariano.blogspot.com • Depois do começo - http://alineturatti.
Blog do Centro de Referência Educacional - http://www.centrorefeducacional.com.br/ fotoblog.uol.com.br/index.html
informat.html • Bizu-Bizu - http://rosadamore.nafoto.net/
Professores - http://blogblogs.com.br/tag/professores -
Serviços gratuitos de blog e fotolog:
Dinâmica Educativa :: Dinâmicas de Grupo - http://dinamicaeducativa.blogspot.com/ Blogger Brasil - http://blogger.globo.com/
feeds/posts/default
index.jsp
http://dinamicaeducativa.blogspot.com/2007/12/dicas-de-trava-linguas.html BliG - http://blig.ig.com.br/index.php
Alma de Educador - http://almadeeducador.blogspot.com/ Fotoflog - http://www.fotoflog.com.br/
211
Ao criar o seu blog, você pode inserir, além dos textos escritos, fotos, desenhos esca-
neados, mapas, etc. Você já tem sua máquina digital ou celular com câmera? Se ainda
não tem, verifique se no laboratório que usa neste curso existe câmera digital ou câmera
de vídeo e scanner. Informe-se com o formador sobre as possibilidades de utilizá-los nas
atividades.
[ SAI B A MAIS ]
Quer saber mais sobre fotografia digital? Qual máquina comprar, seus recursos, etc.?
n Acesse o site Fotografia Digital, de Jorge Marmion (http://www.sampaonline.com.
br/especiais/fotografiadigital/fotografia_digital.htm). Nesse endereço você encontra tam-
bém um curso básico de fotografia.
n Acesse o site Fotografia: Pequeno Manual Prático (http://www.herbario.com.br/
fotoweb/a1.html) e conheça a história e os processos fotográficos.
Como você está vendo, um cidadão comum pode ter acesso a informações localizadas
nos mais distantes pontos do globo terrestre, como também – e é isso que torna a Inter-
net revolucionária – criar, gerenciar e distribuir informações em larga escala, em âmbito
mundial.
Introdução à Educação Digital
212
Vamos criar seu blog?
Neste curso vamos utilizar o serviço de blog disponível para usuários do Gmail, já que
sua conta de e-mail foi criada nesse provedor. Mas há outros provedores que oferecem
esse serviço e que você pode pesquisar e utilizar, se desejar.
ATIVIDADE DE PRÁTICA 14
2- Na tela principal do seu e-mail, procure na parte superior uma lista de opções (fi-
gura 7.5):
Figura 7.4 – Acesso à conta do
Gmail.
213
3- Clique em Mais, como destacado na figura 7.5. Esta é a forma de verificar
todos os serviços que estão disponíveis para você. Note que um deles é o Blogger
(Figura 7.6).
(Figura 7.7).
!
Figura 7.7: Acessando o Blogger.
214
5- Utilize seu login e senha do Gmail para acessar e começar o processo de
criação do blog (Figura 7.8).
DICA:
Nesta etapa, você escolhe o título que
vai aparecer na página de seu blog - o
nome de tela. Lembre-se de escolher
um nome que tenha a ver com o
conteúdo que quer abordar.
!
Figura 7.8: Iniciando a criação do blog
215
DICA:
7- Crie um nome e endereço para o seu blog.
O endereço deve conter o nome do
blog, sem espaços em branco e em Tal como você fez na escolha de seu endereço eletrônico, verifique a disponibi-
letras minúsculas, para facilitar a sua lidade. Na figura seguinte, um novo endereço foi digitado e, depois de verificada a
identificação e localização. disponibilidade, passou-se para fase seguinte clicando na seta Continuar (Figu-
Esse cuidado é importante, pois facilita ra 7.10).
aos interessados no tema localizarem
seu blog usando um serviço de busca.
adequado ao que deseja publicar (cores, disposição das seções, etc.) e continue na
criação do blog ( Figura 7.11).
216
Alguns provedores de serviços de blog permitem que se realizem alguns ajustes
nas configurações de seu blog. Procure na barra de ferramentas superior do site se
você pode escolher aspectos de Formatação, como:
- quantos posts aparecerão na página principal;
- em que ordem eles aparecerão (se o mais recente fica em cima ou embaixo);
- acerte o blog para o fuso horário do local em que você vive;
- defina a aparência das informações de data e hora que aparecem no topo de
cada post;
Não esqueça de clicar em salvar modificações para gravar as opções que
você selecionou.
Pronto! Agora é só começar a postar seus textos e opiniões no seu blog. Postar
quer dizer enviar o texto que deseja publicar no blog (Figura 7.12).
217
DICA: Que tal postar algo em seu blog?
O blog é um espaço de
compartilhamento de idéias.
Ao não permitir comentários às
[ATIVIDADE DE PRÁTICA 2]
postagens, deixará de receber
contribuições dos visitantes. Inserindo textos no seu blog
Lembre-se de que, por meio delas,
você poderá aperfeiçoar o próprio Para publicar textos em seu blog, você pode optar por modelos (templates) que
blog e, com cuidado, transformá-lo
trazem diversas opções de seções, como editorial, seção de fotos, artigos de inte-
em local de referência sobre os
temas que aborda. resse, mensagens especiais, bem como usar colunas, cores e letras diferentes para
cada uma. Faça suas escolhas e prepare os textos que quer inserir no blog. Depois
é só seguir os passos para postá-los ou consultar a ajuda do servidor onde seu blog
está hospedado. Utilize os textos que já elaborou neste curso.
numeração, etc.
218
3) Clique para ver as opções de postagem, na parte inferior da janela:
a) Defina sobre a aparência da data e hora de postagem.
Para alterar a aparência delas clique na aba Configurações e localize o cam-
po de formato de data e o formato da hora.
b) Selecione a opção desejada para permitir comentários dos leitores ou não.
!
c) Para postar uma figura:
Salve a figura no seu computador, num disquete ou pen drive.
Clique no ícone Inserir Figura, na barra de ferramentas do editor.
219
d) Em seguida, clique no layout que deseja e escolha o tamanho da imagem.
Você pode escolher o layout para cada imagem ou definir um layout como padrão.
Se preferir, marque a opção Usar este layout sempre.
Observe que a escolha do layout determina como a imagem ficará em relação ao
texto.
220
Na janela que se abre, aparece o nome do texto postado e algumas opções:
Editar, Excluir.
221
ATIVIDADE DE PRÁTICA 15
Registre no seu blog suas conclusões sobre “Como o computador contribui para a
transformação da escola, da aprendizagem e da prática pedagógica?”. Essa reflexão
vem sendo elaborada, digitada e editada nas Unidades de Estudo e Prática anteriores.
Publique também os textos que elaborou sobre esse e outros temas que tenham sido
tratados. Não esqueça de citar a fonte de onde retirou trechos de textos de outros au-
tores, fotos e imagens, fornecendo também os links de acesso para que os visitantes
do seu blog conheçam as produções na íntegra.
Caso não tenha acesso à Internet, entre em contato com o formador do curso para
que ele lhe ajude na realização da tarefa.
ATIVIDADE DE PRÁTICA 16
curso. Faça um levantamento para ver quantos de seus alunos possuem computador
com acesso à Internet em casa e organize grupos de trabalho, juntando os alunos que
não têm acesso com os que têm.
ATIVIDADE A DISTÂNCIA 4
222
tribuir com a sua craição e disponibilize-o no seu blog. Para isso, vai precisar de um
plano da publicação, de modo a não faltar nenhum tópico importante.
n Depois de organizados o glossário e o Manual do Blogueiro, guarde os arquivos
no seu Portfólio, na Pasta de Usuário.
n Comente essa experiência num bate-papo com seus colegas e alunos e poste
um pequeno texto no seu blog.
Concluindo
Nessa unidade, você teve mais uma oportunidade de publicação de seus textos na
Internet. Você conheceu algumas características do blog, aprendeu a criá-lo e a postar
textos e imagens. Teve oportunidade de visitar blogs de outras pessoas para ampliar seu
repertório de possibilidades de escrita digital e de explorar exemplos de blogs no CD-
Rom do curso. Além disso, pôde refletir sobre o impacto dessa ferramenta sobre a apren-
dizagem e a comunicação e buscou desenvolver atividades de prática pedagógica com
seus alunos utilizando os blogs.
Na próxima unidade, focalizaremos a cooperação na rede mundial de computadores
e como você pode participar desse processo. Já pensou em escrever textos com outras
pessoas, distantes geograficamente de você? E de receber colaboração na escrita de um
Referências bibliográficas
223
Introdução à Educação Digital
224
8.
COOPERAÇÃO E INTERAÇÃO EM REDE
[REFLEXÃO]
225
Introdução
As novas gerações chegam a um mundo repleto de recursos tecnológicos. Videogames,
controles remotos, microondas e terminais eletrônicos fazem parte do nosso cotidiano e
estão presentes por toda parte. Uma pesquisa realizada pelo Ibope, em junho de 2007,
indicou que o total de pessoas com mais de 16 anos, com acesso à Internet em qualquer
ambiente (casa, trabalho, escolas, universidades e outros locais), era de 36,9 milhões.
O fenômeno mais significativo do nascimento e expansão das tecnologias de informa-
ção e comunicação é o surgimento de uma sociedade interconectada, apoiada em novas
relações sócio-econômicas e vivenciais. Os fatores-chave desta nova sociedade são o uso
do software, da multimídia, da realidade virtual e a quebra de limites de tempo e espaço
– acesso à informação de qualquer lugar e a qualquer hora, troca de conhecimentos e in-
teração com pessoas do mundo todo.
Briggs (2008) destaca que esse fenômeno possibilita tanto a criação quanto a distri-
buição de conteúdos na web, apoiada em processos de comunicação aberta, controle
descentralizado, liberdade para compartilhar e recombinar conteúdos, bem como o desen-
volvimento da idéia de “mercado como uma conversa” - muitos para muitos. (Briggs, 2008,
p.28-29, em http://knightcenter.utexas.edu/Jornalismo_20.pdf)
Esse cenário leva os editores da web a criarem sites e plataformas e a prestarem ser-
viços sofisticados para armazenagem de conteúdos produzidos pelos próprios usuários,
consolidando diversos ambientes virtuais.
Introdução à Educação Digital
[ D E STA Q U E ]
Estimulando a reflexão na rede:
Promover o aprender mediado pelas TICs exige muito mais que o simples manejar
das tecnologias digitais. É preciso tanto saber manejar o computador e utilizar os
recursos que a web oferece quanto atuar de modo reflexivo, examinando temas e
situações-problema concretos, que desafiem a busca de encaminhamentos e solu-
ções de forma conjunta entre os participantes.
Não basta só experienciar, é necessário refletir, discutir, negociar, compartilhar,
cooperar, pois não se separa forma de conteúdo. Veja como Norman (1993) pensa
essa questão:
226
“[...] a perspectiva da mediação da ferramenta [...] traz para a arena o tema da cul-
tura. A mediação da ferramenta é um modo de transmitir o conhecimento da cultura.
Ferramentas e modos culturalmente desenvolvidos de usar ferramentas dão forma à
atividade externa dos indivíduos, e através do processo de internalização influenciam
a natureza dos processos mentais (atividade interna). O papel das ferramentas não se
limita à transmissão de aspectos operacionais da interação humana com o mundo.
Como Latour (1993) enfatizou, as ferramentas também dão forma às metas das pes-
soas que as usam. Há metas implícitas que usualmente são “construídas dentro” das
ferramentas por seus desenvolvedores. As metas alcançadas por pessoas equipadas
com uma ferramenta são muitas vezes influenciadas pela “meta da ferramenta”, e os
resultados finais diferem de ambas as metas sendo um compromisso entre elas.”
(Fonte: Norman, 1993, citada por Barato, 2008, em:
http://www.quadernsdigitals.net/index.php?accionMenu=hemeroteca.VisualizaAr-
ticuloIU.visualiza&articulo_id=10457 ).
[ Q U E STIONAM E NTOS ]
227
Já pensou que, para socializar uma
informação, você precisa também estar
[ D E STA Q U E ]
receptivo a isso e não ficar apenas Mark Briggs , no livro Jornalismo 2.0, comenta: “Você pode anexar um documento
acumulando informações ou veiculando
a um e-mail? Então você pode publicar um blog com imagens. (...) Você sabe como
textos totalmente prontos?
copiar uma palavra do texto e colar em outro lugar para melhorar a frase? Então você
Que cada vez mais é preciso expor suas sabe como editar áudio e vídeo.(...) Você sabe como enviar um anexo junto com seu
idéias, antes de concluir seu texto para e-mail? Então você sabe como publicar um blog com imagens.” (Fonte: Briggs, 2008
receber opiniões e contribuições de outras - em: http://knightcenter.utexas.edu/Jornalismo_20.pdf ).
pessoas?
Tal afirmação é verdadeira. Você já criou seu blog, não é? Se ainda não criou,
anime-se para criá-lo e postar nele conteúdos preparados por você, bem como links
para trabalhos de outras pessoas. Pense numa forma de utilizar esse blog para
realizar atividades extra-classe com seus alunos ou discutir alguma tema de interesse
com seus colegas de trabalho ou as duas coisas. Se você não possui acesso à
Internet, ainda assim, pode abordar o tema “Blogs e colaboração na Internet” com
seus alunos.
Barato (2008) comenta sua experiência, para que os blogs no trabalho com os alunos
Introdução à Educação Digital
“E descobri em tal revisão que os blogs devem ser definidos como espaços de comu-
nicação, de conversa. E a conversa, no caso, não se resume aos comentários em torno do
material postado. Há uma gama de outros recursos de intercâmbio que vão se articulan-
do com os convites de conversa feitos pelos autores em suas mensagens. E como toda
conversa não regulada, a conversa que acontece em torno dos blogs não é rígida, não
tem um tempo pré-estabelecido, não segue roteiros. Ela vai brotando na medida em que
as interações entre os conversantes se desenvolvem. (...) Ou seja, um blog não é apenas
a webpage produzida com uso de recursos de publicação típicos da ferramenta (...) Os
blogs são espaços de comunicação. (...) alguns blogs se inseriram na blogosfera como
espaços de conversa em certas comunidades de interesse e (...) os blogs produzidos
não ficaram restritos a interações entre os alunos e o professor da disciplina, mas foram
estabelecendo-se como pontos de encontro no ciberespaço, incluindo até mesmo inter-
228
locutores de outros países (...)”. (Fonte: Barato, 2008, Blogs e conversação. Em: http://
jarbas.wordpress.com/3-blogs-e-conversacao/ e/ou
http://www.quadernsdigitals.net/index.php?accionMenu=hemeroteca.VisualizaArticu-
loIU.visualiza&articulo_id=10457)
229
Agora que você já refletiu um pouco mais sobre as possibilidades de colaboração na
DICA:
Como construir a conversação e a
Internet, inclusive por meio de um blog criado por você, vamos melhorar sua apresentação
cooperação na rede? de slides que você criou na Unidade 6, para depois transformá-la em uma página web?
Um dos caminhos é a atualidade e a Então comece pesquisando vídeos na web para acrescentá-los em seus slides. Lembre-
qualidade das matérias postadas. Às se, se você não tem acesso à Internet, procure o formador do curso para que ele possa
vezes, se tem nas mãos “um furo de
ajudá-lo.
reportagem” (no jargão jornalístico)
na área de conteúdo de seu blog.
Isso também atrai a atenção de
interessados em debater e cooperar PES QUI SA
ATIVIDADE DE PESQUISA 1
na construção de conhecimentos,
encaminhamentos e mobilizações.
Outro caminho é a do endereço e Nesta unidade, sua apresentação será cada vez mais incrementada, com os recursos
de seu conteúdo. Fazer chegar a avançados do BrOffice Impress e dos sites que socializam imagens na Internet.
informação a possíveis interessados, Visite o site do YouTube (www.youtube.com.br) para pesquisar por um vídeo interes-
com perfil próximo dos que atuam sante e usá-lo em sua apresentação de slides.
na área temática do blog, pode ser
muito interessante. Há momentos que
podem ser tratados como eventos [ D E STA Q U E ]
na rede para discussão de temáticas
de interesse em sua área e para Originário do Adobe Flash Player, o formato de arquivo de vídeo FLV é o formato
solucionar problemas. Organizar de vídeo mais comum na Internet, presente em sites como o YouTube, Google Vídeo
e convidar especialistas para um
e MySpace.
seminário virtual, por exemplo, pode
Introdução à Educação Digital
230
velocidade de transmissão da informação é elevada, dando a sensação de que o áudio e o
DICA:
vídeo são transmitidos em tempo real. Você sabia que o slogan do YouTube é “Transmita-
Procure visitar os blogs de outros,
se” (do inglês, Broadcast Yourself)? Quando as pessoas compartilham vídeos caseiros e para aprender a aperfeiçoar sua
filmes amadores com os usuários do site, é extamente isso que estão fazendo. própria experiência. Alguns blogs
são referência constante na política,
na tecnologia e na educação.
(Link sugerido, em português:
ATIVIDADE DE PRÁTICA 17 Briggs, Mark. Jornalismo 2.0. Como
sobreviver e prosperar. Um guia de
cultura digital na era da informação.
Acesse o site do YouTube e explore seu conteúdo. Na página inicial do site,
Em: http://knightcenter.utexas.edu/
procure o espaço de busca e digite o tema ou termo específico na caixa de pesquisa. Jornalismo_20.pdf )
(figura 8.1).
Relembre e utilize os procedimentos já aprendidos nas unidades de estudo anterio- Se você tiver e-mail no Gmail, não
res para utilização dos recursos do software BrOffice Impress. precisa se cadastrar no YouTube
para ter acesso aos materiais
Não esqueça de salvar sua apresentação em seu portfólio, na pasta de usuário.
disponíveis. Basta usar seu login e
Procure o formador do curso, caso não tenha acesso à Internet, e combine traba- senha do Gmail para fazer o login no
lhar em grupo com os colegas que tenham acesso. YouTube.
Já incrementou sua apresentação de slide? Conseguiu encontrar um vídeo apro-
priado para inserir em sua apresentação? Então que tal transformá-la numa página
web? Veja a seguir como se faz isso.
Nesta etapa, após terminar as suas escolhas de vídeo, você vai exportar, no BrOffice
Impress, a sua apresentação para formato html. O html é o formato utilizado para a criação
de páginas Web.
Figura 8.1:
Página inicial do
Youtube
!
231
ATIVIDADE DE PRÁTICA 18
Crie uma pasta específica para este trabalho dentro da sua área de trabalho no
BrOffice Impress, com o nome aula. Esta pasta será usada para salvar todos os ar-
quivos exportados para o formato html.
1 Passo-a-passo
arquivos.
232
Nesta primeira experiência, siga as instruções do assistente de exportação html que
aparece depois do procedimento de gravação.
Observe que as figuras abaixo são o passo a passo para transformar uma apresenta-
ção em páginas html.
233
Figura 8.5: O formato
JPG é muito usado nos
arquivos publicados na
Internet.
234
Figura 8.7: Estes botões
farão a navegação entre
as páginas. Escolha
o modelo que deseja
utilizar.
235
2 Vamos ver como ficaram as páginas html que você acabou
de exportar?
Vá até sua pasta Proinfo. Nesta pasta estão todas as páginas html (que são os slides),
bem como as figuras.
Procure a página inicial. No exemplo da figura a seguir, chama-se “aviação”. Dê um
duplo clique e o navegador se abrirá exibindo a página (figura 9.10).
DICA:
Para que o vídeo que você
transformou em html funcione,
precisamos incorporar no código-fonte
a referência dele no site do YouTube.
Lembre-se que html é uma linguagem
utilizada para desenvolvimento de
páginas na web e precisaremos
visualizar o código-fonte para colocar
a referência do nosso vídeo. É só
seguir o passo a passo com atenção.
Introdução à Educação Digital
!
Figura 8.10: Os vídeos, que funcionavam com um clique na apresentação, trans-
formam-se em imagem.
[ D E STA Q U E ]
No BrOffice, o procedimento de transformar arquivos em formato html é ainda mais
simples para os aplicativos Writer e Calc.
236
PASSO-A-PASSO
1- Abra no BrOffice Impress, o arquivo html que corresponde à página na qual o vídeo
deve ser reproduzido.
Depois de aberta a página, observe que você está no BrOffice Writer/Web, isto é, você
está em um ambiente de edição. Você poderá escrever, trocar as imagens, etc.
2- Vá ao Youtube e visualize o vídeo desejado. Observe a figura 9.11: você deve copiar
o conteúdo da caixa Incorporar. Este texto é a referência do vídeo que você irá colo-
car na sua página html.
237
3- Volte no BrOffice Writer/Web para a página html que terá o vídeo incorporado. Com
a página sendo exibida na tela, escreva uma chamada para o vídeo. Por exemplo: “Clique
sobre a imagem para assistir ao vídeo”. Feito isso selecione este texto (figura 9.12).
4- Com o texto selecionado, clique no menu Exibir e em fonte html. (figura 8.13).
Introdução à Educação Digital
238
5- O código-fonte é exibido e o texto que selecionamos está em outra cor destacando-
se (figura 9.14). Selecione-o e cole a referência copiada.
!
6- Clique no disquete (figura 9.14 em destaque) para salvar estas mudanças e feche o
BrOffice Writer/Web.
7- No navegador de Internet, abra o arquivo da página inicial. Nosso exemplo é avia-
[ IN D I C A Ç Ã O ]
n http://www.efeitosvisuais.com/blog/html-curso-gratis/
n http://www.apostilando.com/download.php?cod=67&categoria=HTML
239
[ SAI B A MAIS ]
Concluindo
Durante nosso curso você teve contato com algumas ferramentas do pacote de escri-
tório BrOffice.org. É a primeira suíte de escritório a utilizar o formato OpenDocument.
Introdução à Educação Digital
Ao contrário dos produtos concorrentes, esse pacote não foi criado com a reunião de
peças separadas de software. Desde o início, foi desenhado como um pacote de escritó-
rio completo e integrado. A seguir, apresentamos algumas características que nortearam
o desenvolvimento desse pacote:
1. Todos os componentes têm a mesma aparência e comportamento, tornando-os fá-
ceis de usar. Recursos como estilos e formatação ou as ferramentas de desenho são usa-
dos em outros aplicativos, o que facilita o aprendizado das ferramentas.
2. O BrOffice.org assume a aparência e o comportamento do sistema operacional em
que está instalado. Se você muda o tema do seu desktop, o BrOffice.org acompanha a
mudança imediatamente.
3. As mesmas ferramentas são usadas de forma consistente em todos os programas do
240
pacote. Por exemplo, as ferramentas de desenho encontradas no editor de textos Writer
são exatamente iguais no editor de desenho Draw e no editor de apresentação Impress.
4. Você não precisa saber qual aplicativo foi usado para criar um arquivo em particular.
Apenas use o comando Abrir > Arquivo a partir de qualquer um dos componentes do
pacote. O aplicativo correto será iniciado e seu arquivo será aberto. O mesmo vale para
novos arquivos. Você pode, por exemplo, estar com o Writer aberto e clicar em Arquivo>
Novo > Planilha. A planilha eletrônica Calc será aberta com uma planilha em branco.
5. Todos os programas do pacote compartilham diversas ferramentas como corretor
ortográfico, dicionário de sinônimos e hifenização. Se você modifica uma opção em um
dos programas, valerá para todos os demais.
6. Informações podem ser facilmente transferidas de um aplicativo para outro.
7. Todos os aplicativos são disponibilizados sob o mesmo modelo de licença aberta.
Não há nenhum custo de licenciamento imediato ou futuro, inclusive para futuros upgra-
des.
Freqüentemente ouvimos falar sobre a necessidade de se propiciar a inclusão digital
àqueles indivíduos que não têm acesso às tecnologias de informação e comunicação
(TICs). As TICs têm causado mudanças significativas em nossa sociedade.
Um parceiro importante da inclusão digital é a educação. A inclusão digital deve ser
parte do processo de ensino, de forma a promover a educação continuada. Note que edu-
cação é um processo, e a inclusão digital é elemento essencial desse processo.
As escolas e universidades constituem componentes essenciais à inclusão digital, uma
241
[ R e f er ê n c i a s b i bl i o grá f i c a s ]
242
Introdução à Educação Digital
243
Introdução à Educação Digital
244
9.
SOLUÇÃO DE PROBLEMAS COM PLANILHAS
ELETRÔNICAS
Apresentação
Nesta unidade, trabalharemos com um aplicativo, o software livre Calc, que faz parte do
pacote BrOffice e visa a solução de problemas do usuário, de modo que ele possa efetuar
as mais diversas tarefas que envolvam números, conforme suas necessidades.
São inúmeras as situações que podem ser pensadas com base em uma planilha: ho-
rários de aulas, registros de notas, orçamentos, controle de estoque, inventário da sala de
aula, criação de banco de dados, controle de empréstimo de livros e vídeos de biblioteca, [REFLEXÃO]
controle de trabalhos de alunos, estatística, sistematização de dados de pesquisa, geração
de tabelas e gráficos, entre outros. Planejamentos de gastos, controle
haja erro, você poderá retomar e fazer as alterações, sem ter de recomeçar tudo.
Objetivos de aprendizagem desta Unidade de Estudo e Prática:
n Criar planilhas eletrônicas.
n Refletir sobre o potencial das ferramentas do software Calc na sistematização de
dados para solucionar problemas concretos.
245
Introdução
O que é uma planilha (em inglês “sheet”)? É uma tabela multifuncional, preparada para
efetuar cálculos, operações matemáticas, projeções, análises de tendências, gráficos ou
qualquer tipo de operação que envolva números.
As informações são organizadas em colunas e linhas, cuja intersecção delimita as célu-
las. Uma célula é formada pela junção de uma linha com uma coluna e possui seu próprio
endereço, composto pela letra da coluna e pelo número da linha. Esses endereços apare-
cem nas fórmulas de composição do conteúdo das células e das relações que podemos
definir entre elas. Assim, por exemplo, A1 identifica o endereço da célula pertencente à
coluna A juntamente com a linha 1 e assim por diante.
Iniciando o Calc
246
BrOffice.org 2.0 e, finalmente, em BrOffice.org Calc .
2. Ícone QuickStart (com gaivotas voando) que surge próximo ao relógio e, depois, em
“Planilha” com o botão direito do mouse.
O Calc aparece sob a forma de uma janela, como uma pasta com três planilhas eletrô-
nicas, organizadas em três abas, prontas para serem usadas.
Observe que a tela inicial do Calc é composta por vários elementos. Veja na imagem a
seguir:
!
Figura 9.1. Tela inicial do Calc.
247
DICA: Agora, leia com atenção o quadro abaixo (Tabela 1) para entender melhor as funções
Para escolher um comando do de cada um dos componentes de comando da tela inicial do Calc.
menu, clique no nome desejado.
Também pode pressionar a tecla <Alt>
Tabela 1. Componentes básicos da janela do Calc.
juntamente com a letra sublinhada em
cada item do Menu. Exemplo: Alt + A Apresenta o nome do arquivo e o nome do programa em uso.
(Arquivo); Alt + E (Editar); etc. Pode-se minimizar, maximizar, restaurar ou fechar a janela do pro-
Barra de Título grama, clicando num dos 3 botões no canto superior direito da
Por meio dessas opções de menu,
tela.
você pode salvar arquivos, inserir
linhas, formatar células, verificar
Apresenta os menus onde estão as listas de todos os comandos e
ortografia, copiar ou mover planilha,
etc. As opções de uso mais freqüente Barra de Menus funções disponíveis do programa: Arquivo - Editar - Exibir - Inserir
podem também ser encontradas em - Formato - Ferramentas - Dados - Janela - Ajuda.
outras barras, que estão sob a Barra de
Menus, em forma de ícones (também Apresenta os comandos mais usados. Possibilita salvar arquivo,
chamados de botões). Cada botão é Barra de Funções abrir arquivo, imprimir, copiar, recortar e colar, entre outros.
um atalho que permite executar uma
tarefa de forma mais rápida, usando
Barra de Apresenta os atalhos que dão forma e cor aos textos e objetos.
um número menor de cliques.
Formatação
248
Você pode exibir ou esconder os comandos da barra de ferramentas (barra de funções),
clicando em Exibir > Barras de Ferramentas e optando pelos comandos deseja-
dos. Ela contém ícones e opções que permitem acessar rapidamente os comandos do
BrOffice.org. Todas as barras que estiverem com uma marca de seleção ficarão ativas na
janela do Calc.
249
Você também pode personalizar a barra de ferramentas, adicionando novos botões.
No Menu Exibir, clique em > Barras de Ferramentas > Personalizar > Barra de Ferra-
mentas > e escolha os botões.
!
Figura 9.5 : Personalizar a barra de ferramentas do Calc - 2.
Introdução à Educação Digital
250
Vamos entender o endereço ou referência das células?
DICA:
Para mudar a posição da célula
ativa pode-se usar o mouse ou
as teclas de seta do teclado.
Endereço ou referência é o conjunto das coordenadas que uma célula ocupa em uma
251
Uma planilha do Calc já vem com três páginas preparadas às quais você poderá acres-
centar outras, se necessário, ao seu trabalho.
[ D E STA Q U E ]
Introdução à Educação Digital
Pela Barra de Fórmulas, você pode ver o conteúdo da célula onde está posicio-
nado o cursor. Para corrigir um texto ou valor digitado em uma célula, clique na tecla
F2 ou dê um duplo clique na célula. Em seguida, o texto ou valor preenchido será
reeditado na Barra de Fórmulas. Para corrigir utilize as teclas de backspace ou De-
lete. Após a correção, clique em Enter para confirmar ou em Esc para cancelar a
correção. Caso queira excluir o conteúdo de uma célula, posicione o cursor sobre a
célula e aperte a tecla Delete.
252
Como criar um documento novo?
!
Você pode formatar números, fontes, estilo e tamanho de fontes, alinhamento, bordas
e plano de fundo da planilha, usando o menu Formatar > Células.
253
Figura 9.12: Formatar
fontes.
SOMA n1+ n2
SUBTRAÇÃO n1- n2
Introdução à Educação Digital
MULTIPLICAÇÃO n1* n2
DIVISÃO n1/ n2
Tabela 2. Operadores matemáticos usados nas planilhas
Acompanhe o exemplo:
Suponha que temos os valores 3 e 2 nas células B4 e C4, respectivamente, e você
deseja obter o resultado da soma desses valores na célula D4. Então, veja o passo-a-
passo:
1. - posicione o cursor e clique na célula onde deseja que apareça o resultado
(D4);
254
2. - na barra de fórmulas digita-se =B4+C4 (sem espaços); DICA:
3. - a fórmula também aparece na célula D4; É importante notar que você pode somar
quaisquer valores, inclusive em células
4. - clica-se em Enter ou no símbolo em verde.
não contíguas. Exemplo: =A1 + B3 + D7,
!A fórmula também cujo resultado será a soma dos valores
existentes nas células A1, B3 e D7.
aparece na célula D4!
!
[Atenção]
= B4 + C4
Sempre iniciar as fórmulas com o
Figura 9.13: Efetuando uma operação de soma. Fonte: http://www.cultura.ufpa.br/dicas/open/calc-ind.htm
sinal de = .
255
DICA:
1- clica-se na célula onde se deseja que apareça o resultado (B6);
No menu Exibir clique em> Barra
de status
2- na barra de fórmulas digita-se =B2:B5 (sem espaços);
Para alterar as informações 3- clica-se em Enter ou no símbolo em verde;
exibidas na barra de status, escolha
Ferramentas - Personalizar - Barra Exemplos: considere os seguintes dados:
de status.
!
Figura 9.15: Barra de status do Calc.
256
[ ATIVIDADE DE PRÁTICA 19 Já parou para refletir nas
transformações lógicas que o uso
Agora você vai praticar o que aprendeu criando uma planilha. Assim, poderá enten- constante de tais procedimentos
der melhor como inserir e trabalhar com os dados, familiarizar-se com os comandos e provoca na maneira como
habitualmente planejamos,
os efeitos produzidos quando movimenta o mouse, utiliza o teclado e os menus.
acompanhamos e avaliamos nossas
Crie uma planilha com as seguintes características: atividades cotidianas e profissionais?
a) Coloque o título “Registro de Notas em História no 2º Bimestre de 2008” na linha E para pesquisa educacional, então?
1. Anime-se com essas novas
b) Deixe a linha 2 em branco. possibilidades digitais.
c) Na linha 3 coloque os títulos das colunas: nome do aluno na célula A3; trabalho 1
na B3; trabalho 2 na C3; trabalho 3 na D3; trabalho 4 na E3; trabalho 5 na F3. Na célula
G3 escreva “Nota total”; na célula H3 escreva “Média”.
d) Deixe a coluna G em branco.
e) Nas linhas (A 4 a A9) insira os nomes de 5 alunos (use ordem alfabética).
f) Na célula H 4 insira a função Soma, para calcular a nota do primeiro aluno; faça
o mesmo nas células H 5, H 6, H 7, H 8 e H 9 para poder calcular a nota dos demais
alunos;
g) Na célula I 4 insira a função Média, para calcular a nota média do primeiro aluno;
faça o mesmo nas células I 5, I 6, I 7, I 8 e I 9, para poder calcular a média dos demais
alunos;
h) Os valores são de sua livre escolha. Revise o exemplo que está no texto nas figu-
Se você estiver achando difícil, não desanime. Continue praticando e procure ajuda
do seu formador do curso e dos seus colegas. Pense nas vantagens de aprender a
lidar com essa ferramenta, pois ela pode ajudar muito na organização e sistematização
de seu trabalho como docente.
O que é uma fórmula? É uma equação que efetua cálculos em uma célula. Podem-
se criar fórmulas que efetuem operações matemáticas (adição, subtração, multiplica-
257
ção e divisão) ou que comparem valores (maior que, menor que). Uma fórmula permite
relacionar células específicas com o objetivo de realizar operações matemáticas utilizando
os seus conteúdos quando estes forem numéricos. No momento em que um dos valores
das células que compõem uma fórmula for alterado, o resultado será recalculado auto-
maticamente. Esta característica garante que os dados de uma planilha estejam sempre
atualizados.
Lembre-se de que há prioridade entre operações: para efetuar qualquer combinação
de cálculos, sempre é necessário lembrar que o Calc obedece à prioridade entre as ope-
rações. Assim sendo, multiplicação e/ou divisão têm prioridade em relação à soma e/ou
subtração.
Vamos ver um exemplo? Como você pode obter a média entre 5 + 6 + 9?
n Se a fórmula for digitada assim: =5+6+9/3, o que acontecerá? O Calc, primeiramen-
te, irá dividir 9 por 3 e, depois, somará o resultado com os demais números. O resultado
será 14, o que, obviamente não corresponde à média.
n Portanto, para obter o resultado correto, deve-se envolver a soma por parênteses:
=(5 + 6 + 9)/3. Assim, primeiramente será calculado o que está dentro dos parênteses e,
depois, o resultado será dividido por 3.
Para criar uma fórmula deve-se saber onde se localizam as informações que serão
Introdução à Educação Digital
usadas no cálculo.
1. Digitar os dados.
2. Clicar na célula onde desejar que apareça o resultado.
3. Na Barra de Fórmulas, digitar um sinal de igualdade (=).
4. Clicar na célula que contém o primeiro valor que entra na fórmula (o endereço dela aparecerá
na Barra de Fórmulas).
5. Na Barra de Fórmulas, digitar um operador matemático.
6. Repetir os passos 4 e 5 até que a fórmula esteja completa.
7. Clicar em Enter (a fórmula aparecerá na barra de fórmula e o resultado na célula ativa).
Ou pode-se seguir os passos 1 a 3 e digitar a fórmula toda, corretamente, na Barra de
Fórmulas e, em seguida, clicar em Enter.
É importante notar que as fórmulas não aparecem na planilha, mas somente o seu re-
sultado.
258
Exemplo: na planilha a seguir, calcula-se o valor total, a partir do valor unitário e do
número de itens desejados.
!
Figura 9.16: Exemplo; Valor unitário e valor total
Fonte: http://www.cultura.ufpa.br/dicas/open/calc-for.htm
[SAIBA MAIS]
Uma função contém uma fórmula que toma uma série de valores, usa-os para executar
uma operação e fornece o resultado. Portanto, uma função é uma equação pré-definida.
Os valores com que uma função efetua operações são denominados argumentos. Os
valores retornados pelas funções são chamados de resultados.
259
Os parênteses definem onde os argumentos começam e terminam. Note que os argu-
mentos podem ser números, constantes, texto, valores lógicos ou outras fórmulas.
[ D E STA Q U E ]
A função Soma
[ D E STA Q U E ]
Como digitar
Se as células são adjacentes: =SOMA (C2:C8) - Essa função soma o conteúdo de
células adjacentes (seqüência C2 até C8)
Se as células não são adjacentes: =SOMA(B2;C3;D1)
260
Como usar o atalho somatória:
- Digitar os dados amostrais em uma coluna (ou linha). Selecioná-los.
- Clicar em uma célula onde deseja que o resultado apareça.
- Clicar no atalho.
Observe que aparece na barra de fórmulas a função =SOMA(__:__)
- Clicar em <Enter>.
Note que o resultado aparece na célula clicada anteriormente.
Você pode selecionar uma célula, utilizando o mouse: clique com o botão esquerdo do
mouse sobre ela. Ou utilizar o teclado – veja na tabela 3 os comandos de teclado.
Tabela 3. Usando o teclado para mover-se entre as células
Pressionar O cursor se moverá para:
261
Para mudar a aparência dos caracteres é necessário primeiro selecionar o texto e de-
pois formatar. Ou seja, aplicar um ou mais atributos ou formatos de caracteres, que po-
dem ser letras, números, símbolos, marcas de pontuação ou espaços.
Veja na figura a seguir os atalhos existentes na ferramenta de formatação e que podem
ser usados para personalizar sua planilha.
!
Figura 9.18: Atalhos de formatação na barra de ferramentas
Fonte: http://www.cultura.ufpa.br/dicas/open/calc-fmt.htm
Você pode alterar manualmente o estilo, tipo e tamanho da fonte, negritar, aplicar o
formato itálico, sublinhar simples, alinhar à esquerda, centralizar, alinhar à direita, justificar,
aplicar marcardores (numerados ou não), colorir a fonte ou o parágrafo. Também pode
utilizar as abas de formatação na Barra de Ferramentas. Lembre-se de como fazia no pro-
cessador de texto BrOffice Writer.
Você também pode escolher uma opção de AutoFormatação para a planilha toda ou
uma parte dela. Escolha uma opção pré-definida para ser aplicada a uma área selecionada
da planilha. Veja, a seguir, como fazer isso.
No menu Formato clique em AutoFormatação e em Formato. Escolha o formato que
mais lhe agradar para o trabalho que está realizando.
Introdução à Educação Digital
!
Figura 9.19: Opções de Autoformatação: fazendo escolhas.
262
[ SAI B A MAIS ]
Para copiar, colar, excluir conteúdos de uma célula, você pode trabalhar com a edição
no Calc. As funções de editar texto no Calc são similares às que aprendeu em outros
softwares, como o processador de texto BrOffice Writer, conforme podemos ver na
ilustração ao lado.
263
[ SAI B A MAIS ]
264
Como criar gráficos a partir de planilhas?
Para criar um gráfico na sua planilha, utilize um intervalo de células como a fonte de
dados desse seu gráfico. Para isso, selecione as células e, em seguida, no menu Inserir,
clique em Gráfico.
!
Figura 9.23: Menu Inserir gráfico no Calc.
Passo-a-passo:
1. Abra uma planilha e insira alguns dados com títulos de linha e de coluna, preen-
chendo-os com os dados do seu trabalho.
2. Selecione os dados juntamente com os títulos para que possa confeccionar o grá-
fico desejado.
265
ATIVIDADE DE PRÁTICA 20
Depois de todas os passos e dicas que você leu, já tem condições para criar planilhas
mais completas, com maior número de dados e usar outras funcionalidades.
Então, para praticar mais:
n Crie uma planilha com características definidas por você: você escolhe o tema e
os dados que deseja organizar.
n Utilize recursos de edição e formatação dos textos, números, cores dos dados
das linhas e colunas, usando o Menu Formatar Célula.
n Reconstrua a planilha usando formato padrão, usando Menu de Autoformata-
ção.
n Elabore um gráfico com os resultados encontrados, escolhendo o formato no
! Menu > Inserir gráfico.
Depois de construir a planilha, não esqueça de salvá-la no seu Portfólio, na Pasta de
! Usuário.
Fig. 9.24: Menu Inserir > gráfico Se tiver dúvidas, entre em contato com o formador.
Concluindo
Introdução à Educação Digital
Nessa unidade você conheceu os recursos básicos para criar e utilizar planilhas ele-
trônicas. Exercite bastante, pois assim você vai se familiarizando com a ferramenta e,
aos pouco você descobrirá que é muito fácil e útil usá-la. Anime-se a utilizá-la na sua
prática profissional e na sua vida cotidiana.
Se você atua como gestor na escola, é uma ajuda poderosa usar planilhas para orga-
nizar e registrar o desenvolvimento de todas as etapas do trabalho, incluindo previsão de
locais, gastos, responsáveis, resultados, alterações a fazer e assim por diante.
O Calc pode ajudá-lo a organizar um controle de desenvolvimento do currículo em
termos de elementos do projeto político-pedagógico da escola, por exemplo, para cada
área do conhecimento, por série, por turno, por turma, etc.
Pode ajudá-lo, ainda, a organizar a programação de atividades periódicas com alunos,
com pais, a participação de especialistas, do início ao final do ano. Você pode fazer uma
projeção de recursos necessários para essas atividades, em termos de infra-estrutura,
266
mobiliário, equipamentos, pessoal, custos, entradas e saídas de recursos, entre outros.
Essas são algumas das inúmeras possibilidades, que você pode ampliar à vontade,
segundo as condições em que atua. Desejamos bom trabalho nessa sua nova fase, em
que faz uso das novas tecnologias educacionais.
Referências bibliográficas
268