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Projeto

Sala de recursos multifuncionais.


Atendimento Educacional Especializado
E.M.E.F. da Fraternidade Antnio Incio de Lucena
Diretora: Maria Helena Nogueira de Brito.
Coordenadora: Claudia Rodrigues Pinheiro.
Professora do AEE. Alexandra S. Leite.
1. JUSTIFICATIVA
O presente projeto justifica-se, partindo de vrias aes voltado ao
acompanhamento e o atendimento aos alunos portadores de necessidades
educacionais especiais, matriculados nesta Escola. O mesmo prope as aes
integradas diante das prticas educativas que so inseridas na construo da
proposta curricular da Unidade Educacional, com o compromisso de inserir o
quadro de incluso escolar, que por vees ! ocasionado pelas limitaes f"sicas,
sensoriais e intelectuais dos alunos e das precrias oportunidades de
assessoramento das respectivas fam"lias.
#s aes do #tendimento Educacional compreendem o tra$alho cont"nuo, que !
articulado atrav!s da %rofessor do #EE, com os demais professores, nos
momentos de planejamento, estudo, anlise e ela$orao de propostas de
interveno pedag&gica, mediadas pela 'oordenao %edag&gica da escola.
# iniciativa desse projeto est em$asada na nota t!cnica (EE(%)*#+),- ..)/0.0
do 1inist!rio da Educao, (ecretaria de Educao Especial e Esplanada dos
1inist!rios, que trata das Orientaes e a implantao da Oferta do #tendimento
Educacional Especialiado 2 #EE em (alas de 3ecursos 1ultifuncionais,
implantadas nas escolas regulares.
4essa forma, ressaltar-se que a educao inclusiva, est fundamentada em
princ"pios filos&ficos, pol"ticos e legais dos direitos humanos, que compreende a
mudana de concepo pedag&gica, diante da formao docente, e da gesto
educacional para que se faa a efetivao do direito de todos 5 educao,
transformando as estruturas educacionais e que reforam a oposio entre o
ensino comum e especial, reorganie espaos segregados para alunos p6$lico alvo
da educao especial.
,esse conte7to, o desenvolvimento inclusivo das escolas passa a assumir a
centraliao das pol"ticas p6$licas e assegura as condies de acesso, e a
participao da aprendiagem de todos os alunos nas escolas regulares, em
igualdade.
'om essa perspectiva a educao inclusiva, vem sendo definida com uma
modalidade de ensino transversal a todos os n"veis, etapas e modalidades, que
disponi$ilia recursos e servios, e realia o atendimento educacional
especialiado 2 #EE, de forma complementar ou suplementar 5 formao do
p6$lico alvo da educao especial.
O 4ecreto n- 8.9:.)/00; dispe so$re o atendimento educacional especialiado,
definido no <.- do art..-, como o conjunto de atividades, recursos de acessi$ilidade
e pedag&gicos organiados institucionalmente e prestados de forma complementar
ou suplementar 5 formao dos alunos no ensino regular. ,o </- do art..-,
determina que o #EE integra a proposta pedag&gica da escola, envolvendo a
participao da fam"lia e a articulao com as demais pol"ticas p6$licas.
4entre as aes de apoio t!cnico e financeiro do 1inist!rio da Educao previstas
nesse 4ecreto, destaca-se, no art.=-, a implantao de salas de recursos
multifuncionais, definidas como >am$ientes dotados de equipamentos, mo$ilirios e
materiais didticos para a oferta do atendimento educacional especialiado?.
%ara a implementao do 4ecreto n- 8.9:.)/00;, a 3esoluo ',E)'E+ n-
@)/00A, no art. .-, esta$elece que os sistemas de ensino devem matricular os
alunos, p6$lico alvo da educao especial nas classes comuns do ensino regular e
no atendimento educacional especialiado, ofertado em salas de recursos
multifuncionais ou centros de atendimento educacional especialiado da rede
p6$lica ou de instituies comunitrias, confessionais ou filantr&picas sem fins
lucrativosB e no seu art.@- define o p6$lico alvo do #EE comoC
I 2 #lunos com deficiDnciaC aqueles que tDm impedimentos de longo prao de
naturea f"sica, intelectual, mental ou sensorialB EE 2 #lunos com transtornos glo$ais
do desenvolvimentoC aqueles que apresentam um quadro de alteraes no
desenvolvimento neuropsicomotor, comprometimento nas relaes sociais, na
comunicao ou estereotipias motoras. Encluem-se nessa definio alunos com
autismo clssico, s"ndrome de #sperger, s"ndrome de 3et., transtorno
desintegrativo da infFncia GpsicosesH e transtornos invasivos sem outra
especificaoB EEE 2 #lunos com altas ha$ilidades)superdotaoC aqueles que
apresentam um potencial elevado e grande envolvimento com as reas de
conhecimento humano, isoladas ou com$inadasC intelectual, liderana,
psicomotora, artes e criatividade.
%ara ofertar e atender na escola, ! preciso que se tenha um olhar voltado a
vrios desafios, principalmente na questo de ver e entender que educar ! ir al!m
do convencional, ! ter coragem de ousar e de mudar todo o conte7to escolar, ! se
comprometer com o sucesso e o incerto diante de cada caso, e ao mesmo tempo
entender que a educao ! um compromisso de cada um de n&s ,e preciso ter
coragem para mudar o que est posto para educao inclusiva ,e para isso
acontecer ! necessrio ser ousado diante dessa viso que a escola se prope ao
atendimento desse aluno que soC
aH #tividades e recursos pedag&gicos utiliados, nas salas de #EE, a
acessi$ilidade dos alunos, a forma de adequao complementar 5 formao dos
alunos p6$lico alvo da educao especial, matriculados no ensino regularB
$H #rticulao entre os professores das salas regulares, e os demais professores
das escolas que atuam no #EEB
cH O plano do #EEC identificando as ha$ilidades e as necessidades educacionais
espec"ficas de cada alunoB a ela$orao e o planejamento das atividades a serem
desenvolvidasB a avaliao e o acompanhamento dos alunosB oferta do
atendimento individual do alunoB a carga horria e o dia do atendimentoB e outras
informaes voltada a organiao do atendimento conforme as necessidades de
cada aluno inserido no processoB
dH E7istDncia do espao adequado para a sala de recursos multifuncionaisB os
equipamentos necessrios para o desenvolvimento do atendimentoB os materiais
didtico-pedag&gicos adequados, e outros recursos espec"ficos para o #EE, que
venham atender as condies de acessi$ilidade dos educandos.
# (ala de 3ecursos multifuncional da E.1.E.I.da Iraternidade #ntJnio
Encio de Kucena, tem a funo de estimular a aprendiagem do aluno atrav!s do
desenvolvimento das atividades de linguagem oral, afetiva e escrita, com o uso de
material de manipulao, sempre fle7"vel, que venha facilitar a prtica, e a
formao de novos conceitos que sejam facilitadores de atividades l6dicas,
$rinquedos pedag&gicos, dentre outros.
#s diversas estrat!gias a serem tra$alhadas prevD-se o tra$alho com
aula de campo, atrav!s de pesquisas, jogos didticos, carim$os tealles
atividades mimeografadas pinturas, leituras diversas e silenciosa, Gv"deo, 4L4s,
MLH, tra$alho envolvendo r&tulos, pratos e copos descartveis, grampeadores,
tampas de garrafas, cai7as de papelo, latinhas de manteiga e de nescau, e outros
recursos dispon"veis nesta unidade escolar.
# metodologia ser aplicada de acordo com a grade curricular do
ensino regular faendo sempre intervenes de acordo com a limitao de cada
aluno. 'omo estrat!gia principal ser o$servado as potencialidade de cada aluno
especial. Usarei os recursos didticos e pedag&gicos e7istentes na escola al!m
das reunies pedag&gica planejada pela coordenara do &rgo p6$lico, onde nos !
favorecendo vrias orientaes mediante a nossa prtica aplicada em campo de
ensino.
O atendimento do aluno acontecer sempre no contra turno de acordo
com a necessidade de cada aluno ou o mesmo ser durante o per"odo de aula,
quando o aluno apresentar dificuldade de estar na escola, devido 5 distFncia do
col!gio, ou falta de interesse da fam"lia, ou do uso do transporte escolar.
2. OBJETIVO GERAL.
N 4esenvolver est"mulos indispensveis ao pleno desenvolvimento afetivo,
cognitivo e social da criana, criando situaes adequadas para desenvolver a
socialiao entre os demais da instituio que est inserido, e diminuir os efeitos
de pro$lemas decorrentes do meio, voltado aos demais est"mulos referentes 5
aprendiagem.
3. OBJETIVOS ESPECFICOS.
N Edentificar cada dificuldade que indu o aluno, conceituando sempre diferenas
que almejam os alunos em relao a determinados conte6do.
N Entroduir o educando no mundo do pensamento mais ativo, organiando,
tra$alhos diversificados de forma individual, com uso de material adaptado ou no,
mais que venha de manipular a praticidade e a o$servao.
N %roporcionar ao aluno m!todos de est"mulos que garanta a criana o
desenvolvimento m7imo de suas potencialidades.
4. METAS E AES DO AEE.
Ela$orar o projeto >#tendimento Educacional Especialiado?, junto aos %rofessores
e as informaes dos Iamiliares, considerando os interesses e as necessidades de
aprendiagem de cada alunos.
#tendimento Educacional Especialiado no conta turnoB
%ropor 5 reorganiao dos tempos e dos espaos, em diferentes horrios e
am$ientes educativos, de modo a favorecer a ao educativa, a integrao dos
grupos e o atendimento 5s especificidades dos alunos.
Estimular e controlar a frequDncia dos alunos, o quadro de suas ausDncias, solicitar
justificativa dos pais ou responsveis
Utiliar materiais necessrios para o $om desenvolvimento de aprendiagem dos
alunosB
4urante o desenvolvimento do %rojeto, registrar as etapas do projeto >#tendimento
Educacional Especialiado? e faer as intervenes necessrias junto com
%rofessores titulares das turmasB
Utiliar m!todos diferenciados para alunos que apresentam dificuldades na
aprendiagem
Utiliar os diferentes recursos e espaos dispon"veis na Unidade Escolar.
%articipar do estudo, anlise e ela$orao das propostas para a interveno
pedag&gica necessria, em conjunto com os 'oordenadores %edag&gicos da
Unidade de ensino e com o coletivo de %rofessoresB
%romover encontros com os pais para orient-los e dier a importFncia da fam"lia
no acompanhamento educacional de seus filhos.
4efinir intervenes pedag&gicas, durante as aulas, necessrias 5 superao das
dificuldades detectadas partindo de atividades significativas, diversificadas e
espec"ficas do ciclo da Educao Iundamental, tais comoC oralidade, escrita,
leitura, racioc"nio l&gico matemtico e a dinFmica da inteligDncia cenest!sico-
motora, al!m da interpretao de te7tos diversificados e de seus portadores
sociais.
#companhar e avaliar os dados consolidados da sistemtica de leitura e escrita dos
alunos.
%romover uma avaliao sistemtica e continuada do %rocesso de #tendimento
Especialiado dos alunos atendidos.
%roporcionar estrat!gias que favoream aos alunos a oportunidade de construo
de ha$ilidades $sicas, facilitando o desenvolvimento cognitivo, atrav!s da
identificao dos poss"veis pro$lemas e $arreiras pedag&gicas, atrav!s de registros
individualiados de avaliaes realiadas durante os atendimentos, proporcionando
ao aluno a apropriao de um am$iente de aprendiagem rico, aprimorando as
ha$ilidades naturais de cada criana.
%romover reunies com os pais para informa-los so$re o comportamento de seus
filhos e orient-los so$re as atividades em sala de aula e nos para casaB
Ela$orao de formas sistemticas de registro e acompanhamento da prtica
educativa.
5. RECURSOS
(ala de Enformtica, (ala de Kiteratura, (alo, Ouadra, %tios e demais
dependDncias da Unidade escolar, com todos os recursos dispon"veisC jogos, livros,
material escolar e $rinquedos educativos.
6. AVALIAO
# avaliao dos alunos ser realiada atrav!s de sondagens peri&dicas, atrav!s
da o$servao dos desempenhos pedag&gicos e sociais na realiao das
atividades propostas.
# avaliao do projeto do #EE ser realiada pela Equipe Escolar verificando a
funcionalidade do mesmo, em relao aos alunos atendidos.
7. O PLANO DE AEE.
# construo de cada planejamento a cada .9 dias.
O+(C (e a cada .9 dias o planejamento do aluno no for totalmente desenvolvido
em campo o professor mediador da sala pode estar prolongando o planejamento
para /0 ou =0 dias, o importante ! que todo conte6do seja plenamente tra$alhado
com o aluno especial.
8. MATERIAIS DIDTICOS UE PODEM SER UTILISADOS COM TODOS OS
ALUNOS DA SALA DE ATENDIMENTO.
- lupasB
- $olas diversasB
- $am$olDs,
- cai7as de gi de ceraB
- tesouras GgrandesHB
- colaB
- cai7as de massa de modelarB
- $acosB
- E.L.# de cores variadas G0= de cada corHB
-cai7as de tinta guache,
- canetas marcar '4 aul e pretaH
- pinc!is Gespessuras variadasHB
- rolo de papel $o$inaB
- resma de papel sulfiteB
- cadernos pequenos e grandesB
- papel crepom de cores variadasB
- papel camura de cores variadasB
- papel para do$raduraB
- papel cartoB
- cai7as de palito de denteB
-maos de f&sforoB
- pacotes de canudinhosB
- pacotes de $e7iga G$aloHB
- tecido pinturaB
- M.,.M Gcores variadasB
- 'ordaB
- *arrafas de peteB
- +ar$anteB
- +astes de cola quenteB
- E7tensoB
- 'olchonetesB
- O+(.C Os materiais de consumo sero utiliados $imestralmente.
!. RECURSOS DIDTICOS
- fantoches, $rinquedos de encai7es, dedoches, quadro valor lugar, l$um
seriado, livro de pano, livros paradidticos e didticos, dicionrio de li$ras, que$ra-
ca$ea variados, - $locos de madeira, garrafas pet, cai7as de leite, material
dourado, alfa$eto m&vel, jogos de mem&ria variados, revistas e jornais velhos,
livros diversos, sucatas e outros, tudo o que for necessrio para enriquecer o
tra$alho dentro da proposta curricular da escola, contemplando o cotidiano e as
especificidades de cada aluno.
1". RECURSOS TECNOL#GICOS.
# cada dia a linguagem e7pressa uma cultura que inclui o uso de diversos
recursos tecnol&gicos para produir processos comunicativos, que utilia diferentes
c&digos e significativos Gnovas maneiras de se e7pressar e se relacionarH. En6meros
meios audiovisuais e multim"dia que disponi$ilia dados e informaes, que
permite novas formas de comunicao, al!m dos meios grficos. #s tecnologias da
comunicao possi$ilitam novas formas de ordenao da e7periDncia humana,
com grandes refle7os, principalmente na cognio e na atuao humana so$re o
meio e so$re si mesmo.
P de fundamental importFncia que a instituio escolar integre a cultura
tecnol&gica e7tracurricular ao cotidiano da escola, e que proporcione aos alunos o
pleno desenvolvimento das ha$ilidades para utiliao dos novos instrumentos de
aprendiagem.
O computador ! uma ferramenta que possi$ilita e esta$elece novas relaes
para a construo do conhecimento e da comunicao. O computador permite criar
am$ientes de aprendiagem que faem surgir novas formas de pensar de aprender
e, principalmente, de se comunicar-se. P importante que os alunos no sejam
receptores passivos da nova tecnologia, ! necessrio conte7tualiar essas
programaes, levando em considerao as necessidades, e os interesses e
condies de aprendiagem de cada aluno inserido nesse processo.
11. Oque pode ser usado para atender esses alunos.
- diversos tipos alternativos de comunicaoB
- v"deos diversosB
- 4L4sB
- aparelho de somB
- cai7a de somB
- microfoneB
- computadorB
- impressoraB
- softQares educativosB
- data shoQB
- mquina fotogrfica digital.
12. DURA$O DO PROJETO.
. O projeto ser desenvolvido no decorrer do ano letivo, na (ala de 3ecurso
1ultifuncional, com a viso de atender o aluno de uma forma a$rangente na
linguagem oral e escrita, na coordenao motora, no conhecimento corporal, na
lateralidade, na orientao do espao e lateralidade, nas ha$ilidades propostas
diante da motricidade voltado ao Gprocesso de alfa$etiao e letramentoH, no
conhecimento l&gico-matemtico, no conhecimento de mundo, percepo,
e7presso musical ,e com possi$ilidade de se estender por mais tempo de acordo
com as necessidades do aluno, at! que a aprendiagem atenda aos o$jetivos
proposto.
REFERENCIA BIBLIOGRFICA.
'# 2 (EE(%)*#+),- ..)/0.0 % Orientaes para a institucionaliao da
Oferta do #tendimento Educacional Especialiado 2 #EE em (alas de 3ecursos
1ultifuncionais, implantadas nas escolas regulares.
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LEK#('O, 'acilda *onalves. +rincarC o despertar psicomotor. 3io de TaneiroC
(print Editora, .AA8
LEE*#, 1arise (chmidt. 'omputador e EducacoU Uma &tima com$inao.
%etr&polis, /00.. %edagogia em Ioco. 4ispon"vel emC #cesso em /0)0/)/0...
%rofessora do #EECSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSS
#le7andra da (ilva Keite.
#ltamira, %ar.
/0.@

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