Este documento apresenta os procedimentos operacionais padrão integrados da Polícia Militar do Amazonas (PMAM) e da Polícia Civil do Amazonas (PCAM) para uniformizar as ações e condutas das corporações. O documento foi elaborado por uma comissão integrada entre as polícias e aprovado pelo Secretário de Segurança Pública para aprimorar o trabalho policial no âmbito do Programa Ronda no Bairro.
Este documento apresenta os procedimentos operacionais padrão integrados da Polícia Militar do Amazonas (PMAM) e da Polícia Civil do Amazonas (PCAM) para uniformizar as ações e condutas das corporações. O documento foi elaborado por uma comissão integrada entre as polícias e aprovado pelo Secretário de Segurança Pública para aprimorar o trabalho policial no âmbito do Programa Ronda no Bairro.
Este documento apresenta os procedimentos operacionais padrão integrados da Polícia Militar do Amazonas (PMAM) e da Polícia Civil do Amazonas (PCAM) para uniformizar as ações e condutas das corporações. O documento foi elaborado por uma comissão integrada entre as polícias e aprovado pelo Secretário de Segurança Pública para aprimorar o trabalho policial no âmbito do Programa Ronda no Bairro.
Este documento apresenta os procedimentos operacionais padrão integrados da Polícia Militar do Amazonas (PMAM) e da Polícia Civil do Amazonas (PCAM) para uniformizar as ações e condutas das corporações. O documento foi elaborado por uma comissão integrada entre as polícias e aprovado pelo Secretário de Segurança Pública para aprimorar o trabalho policial no âmbito do Programa Ronda no Bairro.
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GOVERNO DO ESTADO DO AMAZONAS
SECRETARIA DE ESTADO DE SEGURANA PBLICA
Rotina de trabalho da segurana cidad do Amazonas: procedimentos operacionais padro integrados da PMAM e PCAM
Manaus 2014
Organizao: Amadeu da Silva Soares Junior Luciano Tavares da Silva Jatniel Rodrigues Janurio Elizabeth Cristina Brito Vale Guilherme Jos Sette Jnior
Secretaria de Estado da Segurana Pblica
Dados internacionais de Catalogao na Publicao (CIP) Bibliotecria Jemima R. Janurio Frana CRB4/1497
R848 Rotina de trabalho da segurana cidad no Amazonas: procedimentos operacionais padro integrados da PMAM e PCAM/ Secretaria de Estado de Segurana Pblica; Organizao [de] Amadeu da Silva Soares Jnior [et al]. Manaus: Secretaria de Estado de Segurana Pblica, 2014.
267p.: il.
Aprovados pela Portaria n. 025/SSP, de 20 de fevereiro de 2014. ISBN: 978-85-67939-00-1
1. SEGURANA PBLICA. 2. POLCIA INTEGRADA. 3. POLCIA MILITAR. 4. POLCIA CIVIL. 5. ROTINA DE TRABALHO. 6. PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS PADRO POP. I. Secretaria de Estado de Segurana Pblica II. Soares Junior, Amadeu da Silva III. Silva, Luciano Tavares da. IV. Janurio, Jatniel Rodrigues. V. Vale, Elizabeth Cristina Brito. VI. Sette Jnior, Guilherme Jos.
CDD 363.2098113
FICHA INSTITUCIONAL
JOS MELO DE OLIVEIRA Governador do Estado
PAULO ROBERTO VITAL DE MENEZES - CEL PM R/R Secretrio de Estado de Segurana Pblica
RAIMUNDO ROOSEVELT DA CONCEIO DE ALMEIDA NEVES - CEL PM Secretrio Executivo Adjunto do Programa Ronda no Bairro
ALMIR DAVID BARBOSA - CEL PM Comandante-Geral da Polcia Militar do Amazonas
JOSU ROCHA DE FREITAS Delegado Geral da Polcia Civil do Amazonas
FICHA TCNICA
Edio
Secretaria de Estado de Segurana Pblica
Comisso Integrada de Sistematizao dos Procedimentos Operacionais Padro Integrados da PMAM e PCAM CISPO
Coordenao geral Luciano Tavares da Silva - Del. PC
Subcoordenao geral Elizio Almeida da Silva - Cel PM
Coordenao de qualidade e de integrao Jatniel Rodrigues Janurio - Maj PM
Coordenao de capacitao Elizabeth Cristina Brito Vale Inv. PC
Coordenao de Polcia Comunitria Guilherme Jos Sette Jnior 1 Ten PM
Coordenao de comunicao social Brbara Costa Ferreira SEARB
Comisso PMAM Denildo de Lima Brilhante TC PM Coordenador Flvio Corra Diniz - TC PM Jos Jorge Rebello Neto - Maj PM Luiz Alberto Passos Navarro Maj PM Hildvney da Silva Freitas Maj PM Larcio Jandir Arndt - 1 Ten PM
Comisso PCAM Joo Ferreira Neto Del. PC Coordenador Maria Cristina de Andrade T. Portugal - Del. PC Marcos Paulo Batista Graciano - Del. PC Suely dos Santos Costa - Del. PC Antnio Lara Marialva M. Rondon Jnior - Del. PC Adilson Benchaya Nunes - Perito PC
Coordenao da agenda de produo e de debates com os gestores das unidades de execuo operacional Luciano Tavares da Silva Del. PC Jatniel Rodrigues Janurio Maj PM Elizabeth Cristina Brito Vale Invest. PC Guilherme Jos Sette Jnior - 1 Ten PM
Diagramao Jatniel Rodrigues Janurio Maj PM Elizabeth Cristina Brito Vale Invest. PC Guilherme Jos Sette Jnior - 1 Ten PM James Walinton Tinoco Assessor SSP
Colaboraes
Participao na elaborao de procedimentos operacionais especializados Kethleen Arajo Calmont Gama Del. PC Violncia contra a Mulher Alcio Vargas da Costa Sampaio - TC PM Trnsito Allen Antonio On de Souza - TC PM Explosivos Cledemir Arajo da Silva Maj PM Distrbios Civis Algenor Maria da C. Teixeira Filho Maj PM Arma de Fogo, Distrbios Civis e EPI
Daniela Cardoso de Oliveira Comunicao Social Dannyel Miranda Lima 2 Ten PM Policiamento Montado
Reviso ortogrfica Paulo Csar Paz de Arajo 3 Sgt PM
Fotografias Algenor Maria da C. Teixeira Filho Maj PM Larcio Jandir Arndt - 1 Ten PM
Capa James Walinton Tinoco Assessor de Design Jatniel Rodrigues Janurio Maj PM
Contribuies Emerson de Almeida Negreiros Del. PC Willer Jos dos Santos Abdala TC PM Lia Gazineu Ferreira Del. PC Maria Julia Belota Lopes Del. PC Marineide da Silva Ioppi IESP Rita de Cssia da Silva Campelo - IESP Heriberto da Silva Corra TC PM Peter Schmidt TC PM Fbio Martins Silva Del. PC Alysson de Almeida Lima - Maj PM Elias da Silva Corra Maj PM Bruno Patrcio de Azevedo Maj PM Peter Gabriel Santos de Souza Cap PM
PALAVRAS DO GOVERNADOR DO AMAZONAS
O Sistema de Segurana Pblica no Amazonas vem passando por uma grande transformao, com o maior investimento registrado na histria do Estado. Ao longo da nossa gesto, a rea vem sendo tratada como prioritria, com investimentos pesados na modernizao do sistema, na valorizao profissional e na concepo de um novo modelo de Segurana Pblica, o Programa Ronda no Bairro, com foco no cidado e baseado no conceito de Polcia Comunitria. Os esforos que estamos fazendo buscam, acima de tudo, oferecer populao servios cada vez mais eficientes e, nesse aspecto, no temos dvida de que o trabalho integrado entre as polcias Civil e Militar e a padronizao dos procedimentos operacionais esto entre os caminhos que nos conduziro excelncia. com satisfao que fao a apresentao da publicao Rotina de Trabalho da Segurana Cidad do Amazonas Procedimentos Operacionais Padro Integrados da PMAM e PCAM, uma verdadeira conquista para os operadores de Segurana Pblica e, porque no dizer, da populao do Amazonas. O trabalho resultado de um esforo conjunto entre membros das duas corporaes, o que j demonstra o esprito de sintonia e vontade de unir foras em torno de um objetivo comum. Os Procedimentos Operacionais Padro POP, ora institudos, constituem- se em uma importante ferramenta de gerenciamento da rotina operacional, utilizada pelo Programa Ronda no Bairro para auxiliar no aprimoramento da atividade policial. A iniciativa fortalece as aes das Polcias Civil e Militar, padronizando os procedimentos comuns s corporaes, elencando-se os seus procedimentos especficos, com respeito natureza de atuao de cada uma das foras policiais. Alm da parceria, a definio dos Procedimentos Operacionais Padro contou ainda com uma discusso ampla e democrtica entre os agentes de segurana, sendo submetida avaliao e contribuio dos policiais civis, militares, gestores e sindicatos, o que atribui ao documento um conceito de autenticidade ainda maior. Em nome da populao do Amazonas, agradeo aos esforos aqui concentrados e desejo que esta publicao possa contribuir para a melhoria da qualidade do servio policial, na busca pela paz, harmonia e ordem social, com respeito aos princpios legais, de cidadania e dos diretos humanos.
JOS MELO DE OLIVEIRA Governador do Estado do Amazonas
PALAVRAS DO SECRETRIO DE ESTADO DE SEGURANA PBLICA
Ao ser convidado para prefaciar a publicao Rotina de Trabalho da Segurana Cidad do Amazonas Procedimentos Operacionais Padro Integrados da PMAM e PCAM, concebido para emprego integrado das Polcias Militar e Civil, algumas palavras logo me vieram mente: integrao, educao e parceria. Como representante e membro do sistema de Segurana Pblica do Amazonas, com muita honra, ressalte-se, minha palavra inicial de respeito e apreo pelo rduo e competente trabalho dos profissionais que se dedicam, diuturnamente, misso de garantir a paz e a tranquilidade do cidado. A adoo desses procedimentos de forma conjunta por nossas instituies mais uma demonstrao que o Estado do Amazonas d para o Pas que a integrao o melhor caminho que hoje se apresenta para a eficcia do combate violncia e criminalidade. Sobre os POPs, lembro que nossos arquivos revelam que essa uma prtica adotada historicamente pelos gestores da Segurana Pblica. Em 2010, a Polcia Militar lanou a primeira edio dos POPs, partindo da premissa que melhorar a organizao da corporao no implica mudar apenas a lgica do emprego operacional, mas o preparo e adequao dos recursos e meios para garantir a eficincia nas aes e a excelncia nos seus servios prestados em prol do cidado. No ano seguinte, o Governo do Estado lanava, por intermdio da Secretaria de Estado de Segurana Pblica, os POPs Integrados, estabelecendo novos paradigmas de policiamento comunitrio, resultado de pesquisa elaborada por nossas instituies. Os POPs orientam as aes de gestores e operadores da segurana sob uma nova filosofia e estratgia de policiamento que aponta para uniformizao de aes, condutas e procedimentos, de forma clara, precisa, qualificada e adequada s caractersticas e realidade do Amazonas. O trabalho integrado sugere a unio de foras, cada uma com suas caractersticas e especificidades preservadas. Assim que a integrao entre as instituies da Segurana Pblica no Amazonas ultrapassa os limites das polcias Militar e Civil e alcana outros rgos do sistema e ligados Segurana Pblica, tudo com o objetivo de oferecer sociedade solues integrais e de excelncia nessa rea to importante para o cotidiano do cidado. Ressalte-se ainda a relevncia da oportunidade de lanamento dessa publicao, na vspera do sistema de Segurana Pblica passar talvez por sua maior prova, que o evento internacional da Copa do Mundo de futebol 2014, em Manaus, quando receberemos delegaes do porte de Inglaterra, Itlia, Estados Unidos, Sua e Portugal. O Governo do Estado, que trata a segurana como prioridade desde 2011, e o Governo Federal fizeram altos investimentos no setor para dar ao sistema a estrutura necessria, e desde o anncio da capital do Amazonas como uma das sedes da Copa que a SSP-AM e suas instituies se preparam com observncia da integrao dos procedimentos operacionais, compartilhando matrizes padronizadas que favorecem o xito no planejamento e execuo das operaes.
Traando uma comparao entre o POP e a educao, princpio que consideramos fundamental para o sucesso da segurana, percebe-se que a cincia da pedagogia formula conceitos importantes, como os mtodos para educar e ensinar, os manuais e livros didticos que norteiam os princpios da educao, os que fazem educao, os educandos e os que no querem viver dentro de princpios bsicos do contrato social e de educao, questo onde reside o grande desafio para o sistema de Segurana Pblica: como mostrar para algum desinteressado a importncia de absorver e processar conhecimentos que iro influenciar no seu prprio bem-estar e no da coletividade na qual est inserido. O presente POP traz novos olhares e atitudes voltados para uma estrutura eficaz, resoluo de problemas junto comunidade, complementariedade das suas atuaes e fortalecimento mtuo de suas organizaes, integrando inteligncia, estrutura, logstica, capacitao, rotina de trabalho e esforos combinados em suas atividades. Parabenizo os gestores e colaboradores diretos e indiretos das nossas instituies do sistema de Segurana Pblica do Amazonas pela iniciativa de integrar procedimentos e condutas, resultado de um esforo inteligente e inovador que nos brinda hoje com estes bem elaborados Procedimentos Operacionais Padro Integrados da PMAM e PCAM. Que eles sejam o marco de novas conquistas. Sinto-me honrado pelo convite para estas palavras e por vivenciar este momento que histrico para a Segurana Pblica do Amazonas. Avante! Segurana pblica: dever do Estado, direito e responsabilidade de todos!
PAULO ROBERTO VITAL DE MENEZES - CEL PM RR Secretrio de Estado de Segurana Pblica
PALAVRAS DO COMANDANTE-GERAL DA PMAM
A Polcia Militar do Amazonas, ao longo de seus 176 anos de existncia, propunha inmeros programas de segurana pblica com um s objetivo: promover sensao de segurana e tranquilidade pblica sociedade amazonense. Todavia, foi to somente com a implantao do Programa Ronda no Bairro que a PMAM, com o apoio incondicional da Polcia Civil e do Corpo de Bombeiro que efetivamente logrou xito em suas aes, obtendo da populao o feedback desejado. O sucesso do Ronda no Bairro resultado do grande investimento financeiro do governo do Estado do Amazonas na aquisio viaturas, armamento e equipamentos, tecnologia e especialmente, na preparao, capacitao e qualificao do Policial Militar, com a realizao de cursos de formao, de aperfeioamento e especializao, que transformara a ao conservadora em ao moderna centrada na modalidade comunitria. A padronizao das aes em defesa da sociedade foi instituda e consolidada por meio da norma integrada denominada Procedimento Operacional Padro, que contribui significativamente para que a sociedade tenha a seu favor um policial preparado e capaz de solucionar os problemas de segurana que assolam os cidados de bem. Sobremaneira, congratulo-me de todas as aes realizadas pelo governador do Estado do Amazonas, Doutor Omar Aziz, que no mediu esforos para criar o maior programa policial j implantado em nosso Estado; ao Secretrio de Segurana Pblica, Cel PM/RR Vital, que administrou com serenidade os projetos dos rgos integrantes do Sistema de Segurana Pblica do Amazonas; a todos os Oficiais e a todos os praas da PMAM, pela forma como compreenderam a essncia do Programa Ronda no Bairro e conduziram suas aes em prol do bem comum e defesa da sociedade. Meu agradecimento maior ao Senhor Deus Supremo por permitir alcanar o sucesso ora festejado pelos amazonenses. No h dvidas de que o conjunto de esforos de todos os envolvidos no processo Segurana Pblica no Amazonas garantir aos grandes eventos que aqui sero realizados total tranquilidade e conforto. Servir e Proteger.
ALMIR DAVID BARBOSA - CEL PM Comandante-Geral da Polcia Militar do Amazonas
PALAVRAS DO DELEGADO GERAL DA PCAM
Vem luz a aguardada publicao Rotina de Trabalho da Segurana Cidad do Amazonas Procedimentos Operacionais Padro Integrados da PMAM e PCAM, a fim de colaborar para a qualidade e a segurana jurdica do servio prestado pelas polcias amazonenses. Nele constam, por meio da metodologia de mapas descritivos, recomendaes e regras para auxiliar os policiais na abordagem, registro e tratamento das ocorrncias. Nesse sentido, os mapas descritivos procuram fornecer elementos para ajudar na deciso pelo procedimento a ser adotado e esclarecem acerca do material necessrio, da legislao aplicvel, de atividades crticas, da sequncia de aes, dos resultados esperados, das aes corretivas e possibilidades de erros, alm de outros esclarecimentos. Um rico compndio de procedimentos para contribuir no trabalho policial. fruto de um esforo contnuo e atento com vistas ao aprimoramento da atuao das Polcias, seja a Judiciria seja a Militar, no servio sociedade e s instituies do sistema de justia, elaborado com a participao das prprias instituies que compe o sistema de segurana pblica, coordenado pela SSP/AM, que est de parabns pela sistematizao destes POPs Integrados. Procedimentos operacionais padronizados que observam as especificidades de cada instituio policial. Nessa perspectiva, visa tornar-se um referencial relevante para orientar e cooperar com a prtica cotidiana da atividade policial, contudo, sem converter-se numa retrgrada de camisa de fora, que engesse as instituies. O limite dele a prpria legalidade das atribuies inerentes a cada rgo de Polcia. Por isso, embora padronize procedimentos operacionais, os POPs no se pem contrrios nem acima da legislao inerente a cada rgo. Pelo contrrio, subsidirio dela, resguardando os atributos e especificidades de cada uma das polcias para as quais destinado. Dessa maneira, atribui-se aos presentes Procedimentos Operacionais das Polcias do Amazonas relevante funo a cumprir enquanto ferramenta tcnica para colaborar com a eficincia e a eficcia da atividade policial, seja judiciria seja ostensiva-preventiva, em proveito da segurana pblica da sociedade amazonense. Faamos, enfim, lcito e permanente uso desta publicao em favor de trabalho das Polcias e do bem-estar de toda a sociedade.
JOSU ROCHA DE FREITAS Delegado Geral da Polcia Civil do Amazonas
PORTARIA N 025/2014-GS/SSP
INSTITUI os Procedimentos Operacionais Padro Integrados das Polcias Civil e Militar do Amazonas (POP), APROVA, no mbito do Sistema de Segurana Pblica do Amazonas, o conjunto de POPs denominado ROTINA DE TRABALHO DA SEGURANA CIDAD DO AMAZONAS - Procedimentos Operacionais Padro Integrados da PMAM e PCAM, e d outras providncias. O Secretrio de Estado de Segurana Pblica, no uso de suas atribuies legais e na conformidade da competncia que lhe confere a Lei Delegada n 79 de 18 de maio de 2007, CONSIDERANDO o Decreto n. 34.184, de 14 de novembro de 2013, que estabeleceu rotinas de trabalho integrado entre as Polcias Civil e Militar do Amazonas nas reas Integradas de Segurana Cidad (AISCs), CONSIDERANDO o resultado do trabalho da Comisso Integrada de Sistematizao dos Procedimentos Operacionais das Polcias Civil e Militar do Amazonas (CISPO), instituda por meio do Decreto n. 34.186, de 14 de novembro de 2013, RESOLVE: Art. 1. Ficam institudos os Procedimentos Operacionais Padro Integrados das Polcias Civil e Militar do Amazonas POP, e aprovado, no mbito do Sistema de Segurana Pblica do Amazonas, o conjunto de POPs denominado ROTINA DE TRABALHO DA SEGURANA CIDAD DO AMAZONAS - Procedimentos Operacionais Padro Integrados da PMAM e PCAM. Art. 2. Os POPs ora institudos tm por finalidade: I Orientar a prtica policial compatvel com a promoo da segurana pblica, da cidadania e dos direitos humanos; II - Padronizar a execuo das atividades operacionais das Polcias Civil e Militar do Amazonas; III Integrar, sistematizar, aperfeioar, socializar e divulgar os conceitos, mtodos operacionais e de aplicao do conhecimento; IV Proporcionar a qualidade e transparncia das atividades operacionais da Polcia amazonense, buscando a confiabilidade e credibilidade dos poderes constitudos e da populao. Art. 3. Em virtude do estabelecido no artigo 1., ficam os gestores dos rgos envolvidos nas aes de planejamento, execuo, coordenao, fiscalizao, monitoramento e avaliao, das atividades operacionais das Polcias Civil e Militar, encarregados das seguintes providncias: I Capacitar todo o efetivo das Corporaes, na conformidade e abrangncia dos POPs, estabelecendo-se os seguintes nveis: a) Gestor; b) Multiplicador; c) Operador. II revisar os currculos e contedos dos cursos, estgios e outros treinamentos, no mbito das Corporaes, adequando-os e compatibilizando-os com os POPs, com o objetivo de alcanar as previses doutrinrias e legais neles estabelecidas; III implementar mecanismos e ferramentas consistentes de registro, controle, monitoramento e avaliao de resultados operacionais;
IV realizar as avaliaes dos POPs, com periodicidade mxima de um ano, submetendo as propostas a CISPO para as respectivas atualizaes. Art. 4. Esta portaria entra em vigor na data de sua publicao. CIENTIFIQUE-SE, PUBLIQUE-SE E CUMPRA-SE. GABINETE DO SECRETRIO DE ESTADO DE SEGURANA PBLICA, Manaus/AM, 20 de fevereiro de 2014.
PAULO ROBERTO VITAL DE MENEZES - CEL PM R/R Secretrio de Estado de Segurana Pblica
NOME DO PROCESSO: USO DO EQUIPAMENTO DE PROTEO E PORTE INDIVIDUAL (EPI) MATERIAL NECESSRIO Materiais Obrigatrios: 1. Uniforme Operacional. 2. Colete balstico (Nvel III-A). 3. Armamento: Pistola calibre 40 (com trs carregadores). 4. Cinto de guarnio preto. 5. Bornal de perna. 6. Coldre de perna com segurana. 7. Fiel para cinto de guarnio. 8. Algemas com chaves ou Descartveis. 9. Canivete multiuso. 10. Lanterna ttica para o cinto de guarnio. 11. Basto policial. 12. Apito. 13. Caneta. 14. Bloco de anotao. 15. Luvas descartveis. 16. Carteira de identidade funcional. 17. Carteira Nacional de Habilitao (CNH).
Materiais facultativos: 1. Rdio porttil, rdio mvel ou estao fixa. 2. Capa de chuva. 3. Espargidor de agente qumico. 4. Dispositivo Eletrnico de Controle (DEC). ETAPAS PROCEDIMENTOS Medidas especficas 1. Montagem do EPI. 2. Posicionamento dos equipamentos nos acessrios do EPI.
POLCIAS CIVIL E MILITAR DO AMAZONAS USO DO EQUIPAMENTO DE PROTEO E PORTE INDIVIDUAL (EPI) PROCESSO: 1.01.00 PROCEDIMENTO: 1.01.01 ESTABELECIDO EM: 20.02.2014 NOME DO PROCEDIMENTO: Montagem do EPI. REPONSVEL: Policial. REVISADO EM: N DA REVISO: ATIVIDADES CRTICAS 1. Montagem do EPI de acordo com a capacidade fsica do policial (mo forte). 2. Ajuste dos equipamentos no cinto do policial. 3. Ajuste dos equipamentos no colete ttico do policial. SEQUNCIA DAS AES 1. Colocar o colete balstico e/ou ttico e ajust-lo ao corpo (Fig. 01 e 02). 2. Posicionar os equipamentos no cinto de guarnio da seguinte forma: 3. Lado da Mo Forte (Fig. 03):
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Porta-canivete multiuso; Coldre ttico de perna ou de cintura para pistola; Fiel. 4. Lado da Mo Fraca (Fig. 04): Porta-Espargidor (Caso disponvel); DEC (Caso disponvel); Porta lanterna ttica; Bornal de perna com porta carregadores; Porta-BP; Porta-algemas; Porta Rdio (HT) (Caso disponvel). OBS: Presilhas de sustentao, conforme necessidade. Fechar e ajustar o cinto de guarnio de acordo com a medida da cintura do policial; Fixar o rdio porttil (HT) no colete ttico ou no prprio cinto de guarnio, de maneira que fique ajustado e no prejudique a mobilidade do policial. RESULTADOS ESPERADOS 5. Que o uso de seu equipamento esteja de acordo com a doutrina de Uso diferenciado da fora. 6. Que o policial esteja protegido contra disparos de arma de fogo, com o uso do colete balstico. 7. Que os equipamentos estejam posicionados de forma ergonmica e de fcil acesso no cinto de guarnio e/ou colete ttico. 8. Que o peso do EPI seja distribudo de forma equilibrada, evitando desgaste fsico. 9. Que os equipamentos fiquem dispostos na parte frontal at a lateral do corpo, deixando a lombar livre. 10. Que o cinto de guarnio e equipamentos fiquem ajustados ao corpo evitando que se desprendam ou atrapalhe os movimentos. AES CORRETIVAS 1. Se verificar que o colete balstico ou ttico de um tamanho diferente ao seu, providenciar a troca por um que seja de tamanho adequado e ajust-lo. 2. Se verificar que de alguma forma a colocao dos equipamentos no cinto de guarnio ir dificultar o saque do armamento, troca de carregadores ou at mesmo seu deslocamento, dever reconfigur-lo de forma que todos os equipamentos sejam mantidos. 3. Se algum equipamento estiver com defeito ou em mal estado de conservao, providenciar sua troca o mais rpido possvel. 4. Se os equipamentos no permanecerem sustentados, trocar os botes do fecho ou at mesmo as presilhas de sustentao. 5. Se algum equipamento, por conta de seu posicionamento no cinto de guarnio, dificultar o deslocamento ou seu posicionamento na viatura, dever adequar seu cinto, sem deixar de portar os materiais de uso obrigatrio. POSSIBILIDADES DE ERRO 1. Posicionar aleatoriamente o equipamento, no levando em conta a mo forte e dificultando a sua rpida utilizao, ocasionando retardo e/ou prejuzo da doutrina de Uso diferenciado da fora. 2. Deixar de memorizar, atravs de treinamento, o posicionamento de cada equipamento em seu cinto de guarnio. 3. Agir sem habilidade no manuseio e emprego do equipamento. 4. Utilizar o cinto de guarnio frouxo e sem estar ajustado ao corpo. 5. Fazer uso de equipamentos no previstos.
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6. Deixar de utilizar qualquer um dos itens obrigatrios. 7. Deixar seu equipamento e cinto de guarnio em mal estado de conservao. 8. Deixar de observar o fechamento dos porta-equipamentos, possibilitando a perda do material que nele estava contido ou provocando um incidente.
EPI TROPA REGULAR PORTA CARREGADOR PORTA ALGEMA PORTA RDIO COLDRE PORTA OBJETOS PORTA ALGEMA CANTIL OPERACIONAL PORTA LANTERNA ALA DE RESGATE PORTA CANIVETE MULTIUSO FIEL RETRTIL COLDRE DE PERNA EPI TROPA REGULAR
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OBS: O coldre deve ser utilizado do lado da mo forte, no importando se o policial destro ou sinistro (canhoto).
POLCIAS CIVIL E MILITAR DO AMAZONAS USO DO EQUIPAMENTO DE PROTEO E PORTE INDIVIDUAL (EPI) PROCESSO: 1.01.00 PROCEDIMENTO: 1.01.02 ESTABELECIDO EM: 20.02.2014 NOME DO PROCEDIMENTO: Posicionamento do EPI. REPONSVEL: Policial. REVISADO EM: N DA REVISO: ATIVIDADES CRTICAS Utilizao ou acondicionamento do EPI. SEQUNCIA DAS AES 1. Posicionar o porta-canivete multiuso no lado do corpo referente mo forte antes do coldre, manter o canivete multiuso no porta-canivete, mantendo o mesmo sempre fechado. 2. Posicionar o coldre ttico de perna no lado do corpo referente mo forte e ajusta- lo para que fique prximo ao prolongamento do brao e ao alcance da mo. 3. Posicionar o fiel, no lado do corpo referente mo forte, logo aps o coldre de perna, de forma que o mesmo possa ser lincado a arma sem prejudicar o saque. 4. Posicionar o porta-espargidor, no lado do corpo referente mo fraca, antes do porta-lanterna, de modo que a vlvula fique voltada para frente, mantendo o porta- espargidor fechado. 5. DEC.
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6. Posicionar o porta-lanterna, no lado do corpo referente mo fraca, antes do bornal, de forma que a parte do foco fique voltada para baixo. 7. Posicionar o bornal de perna no lado do corpo referente mo fraca e ajust-lo para que fique prximo ao prolongamento do brao e ao alcance da mo. 8. Posicionar o porta-carregador no lado da mo fraca, depois do bornal de perna, de forma que o sentido da extrao das munies esteja voltado para baixo e para trs, mantendo os porta-carregadores fechado. 9. Posicionar o porta-algema no lado da mo fraca, depois do bornal de perna, de acordo com o prescrito em seu respectivo procedimento operacional padro (Vide POP N 1.02.00 Uso de algemas). 10. Posicionar o porta-BP no lado da mo fraca, depois do porta-algema, de forma que o seu pomo lateral fique voltado para trs. 11. Porta Rdio (HT). RESULTADOS ESPERADOS 1. Que os equipamentos do EPI estejam posicionados de modo ergonmico, permitindo uma utilizao rpida e precisa de qualquer um deles. 2. Que haja maior eficincia no emprego dos equipamentos. AES CORRETIVAS 1. Se for verificada alguma irregularidade no posicionamento de qualquer equipamento, corrigi-la prontamente. 2. Se for constatado algum dano e/ou irregularidade em seus equipamentos, solicitar a substituio dos mesmos. POSSIBILIDADES DE ERRO 1. Deixar de manter os equipamentos acondicionados no mesmo local, causando confuso em sua localizao rpida. 2. Deixar equipamentos soltos, pendurados ou sem a devida proteo. 3. Deixar os carregadores de qualquer forma no porta-carregador, sem a preocupao do posicionamento correto. 4. Utilizar os suportes e presilhas dos acessrios ou do EPI com velcro sem aderncia ou com botes defeituosos.
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MAPA DESCRITIVO DO PROCESSO 1.02.00
NOME DO PROCESSO: USO DE ALGEMAS MATERIAL NECESSRIO 1. Uniforme operacional. 2. Colete balstico, conforme POP n 1.01.01 e POP n 1.01.02. 3. Cinto de guarnio, conforme POP n 1.01.03. 4. Armamento. 5. Rdio porttil, ou rdio mvel ou estao fixa. ETAPAS PROCEDIMENTOS Uso de Algemas VIDE POP n 1.03.01 DOUTRINA OPERACIONAL DESCRIO LEGISLAO Desacato Art. 331 do Cdigo Penal CP Desobedincia Art. 330 do Cdigo Penal CP Estado de necessidade Art. 24 do Cdigo Penal CP Excludente de ilicitude Art. 23 do Cdigo Penal CP Legitima defesa Art. 25 do Cdigo Penal CP Poder de polcia Art. 78 do Cdigo Tributrio Nacional CTN Resistncia Art. 329 do Cdigo Penal CP Violncia no exerccio da funo Art. 322 do Cdigo Penal CP
POLCIAS CIVIL E MILITAR DO AMAZONAS USO DE ALGEMAS PROCESSO: 1.02 PROCEDIMENTO: 1.02.01 ESTABELECIDO EM: 20.02.2014 NOME DO PROCEDIMENTO: Preparao do EPI e das algemas. RESPONSVEL: Policial-Civil e Militar REVISADO EM: N DA REVISO: ATIVIDADES CRTICAS 1. Montagem cinto operacional (Polcia Militar). 2. Padronizao quanto ao modelo das algemas a serem utilizadas na PC e PMAM, devido a existncia de vrios tipos, cores, acarretando a no uniformidade dos procedimentos. 3. Posicionamento das algemas no interior do porta-algema. 4. Guarda da chave das algemas. SEQUNCIA DE AES 1. O policial militar dever manter seu cinto operacional de forma que o seu porta- algema fique sempre do mesmo lado que sua mo-forte ou do mesmo lado do coldre, 2. O Policial Civil dever posicionar o seu porta algema de modo a tornar eficaz sua utilizao. 3. Posicionar os ganchos de fechamento voltado para o corpo do policial e as fechaduras para cima, aos olhos do policial, conforme imagem 2. 4. Verificar se as algemas esto destravadas.
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5. Inserir as algemas com a corrente voltada para baixo no porta-algema, presilhando- o logo em seguida, deixando sempre os ganchos de fechamento para o meio do corpo do policial, com as fechaduras para o interior, conforme imagem 3. 6. Guardar a chave das algemas em local de fcil acesso e seguro, exemplo: porta chaves de algemas e fiel. RESULTADOS ESPERADOS 1. Que o policial militar monte seu EPI, observando o lado a ser posicionado o porta- algema. 2. Que o policial civil acondicione sua algema de forma a tornar eficaz sua utilizao. 3. Que as algemas estejam destravadas e acondicionadas corretamente no porta- algema, para um saque rpido, seguro e preciso. 4. Que o policial esteja condicionado a sempre fazer uso das algemas eficientemente, potencializando sua atuao de conteno e captura do infrator da lei. 5. Que o policial esteja sempre portando a chave das algemas em local apropriado ao fcil acesso pela mo-fraca. AES CORRETIVAS 1. Caso o porta-algema esteja avariado, descosturado ou sem boto de fechamento ou efeito, providenciar o reparo necessrio ou at mesmo a substituio do material o mais rpido possvel. 2. Caso as algemas, estejam em pssimas condies de uso, providenciar sua limpeza, lubrificao ou a troca se for necessrio. 3. Caso as algemas estejam travadas, introduza a chave na fechadura e gire-a no sentido contrrio ao da abertura, liberando o gancho de fechamento. 4. Antes do incio do servio verificar o atual posicionamento da algemas. 5. Caso a chave das algemas esteja em local inadequado, mude-a de posio, antes de sair para o servio. 6. Verificar se as chaves da algema pertence ao modelo usado. POSSIBILIDADES DE ERRO Montagem errnea do EPI, de forma que o porta-algema fique em lado oposto ao da mo-forte, ensejando o saque cruzado. Permanecer com as algemas sem condies de uso, bem como, em porta-algema inadequado ao trabalho policial. Manter as algemas em posicionamento incorreto ou desconhecido, podendo causar embarao no momento de seu uso. Deixar de verificar o travamento das algemas no incio do servio. O policial perder as algemas por ter deixado o porta-algema aberto. O policial guardar a chave em local no sabido ou de difcil acesso mo-fraca, ensejando inclusive sua perda.
POLCIAS CIVIL E MILITAR DO AMAZONAS USO DE ALGEMAS PROCESSO: 1.02 PROCEDIMENTO: 1.02.02 ESTABELECIDO EM: 20.02.2014 NOME DO PROCEDIMENTO: Ato de algemao. RESPONSVEL: Policial Civil e Militar. REVISADO EM: N DA REVISO: ATIVIDADES CRTICAS 1. Posicionamento do custodiado para o ato de algemao. 2. Saque rpido das algemas na posio correta.
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3. Algemao do primeiro punho do custodiado. 4. Correo de um dos elos durante o processo. SEQUNCIA DE AES 1. Se for necessrio algemar um cidado que inicialmente encontrava-se em atitude suspeita, proceder da seguinte maneira: 2. Posicionar o custodiado em segurana, permanecendo um policial na segurana e o responsvel pela algemao com a arma no coldre abotoado, conforme imagem 4; 3. Sacar e empunhar a algema com os ganchos de fechamento voltado para o corpo do policial e as fechaduras para cima, aos olhos do policial, conforme imagem 5. 4. Aproximar-se da pessoa a ser algemada pelas costas, aps a busca pessoal, iniciando a algemao por um dos braos do cidado infrator, puxando a algema contra o punho a ser algemado, fazendo com que a algema se feche automaticamente, auxiliando se necessrio com os dedos, conforme figura 6 e 7. 5. Conduzir o brao algemado as costas do cidado, conforme figura 8; 6. Determinar que posicione o outro brao nas costas para a algemao, conforme figura 9. 7. Algemar o outro brao, permanecendo a fechadura para cima, com as partes posteriores das mos voltadas para o interior, conforme figura 10 e 11. 8. Verificar o grau de aperto dos ganchos de fechamento. 9. Executar o travamento dos ganchos de fechamento com a chave das algemas. 10. Conduzir o cidado algemado ao interior da viatura para ser apresentado a autoridade competente, conforme figura 12. 11. Sendo infrator de alto risco, quando a abordagem realizada ao solo, proceder da seguinte maneira: 12. Proceder para que cidado permanea deitado de bruos, braos abertos, palmas das mos voltadas para cima, estado um policial na segurana e o responsvel pela algemao com a arma no coldre abotoado, conforme figura 13. 13. Determinar que vire o rosto para o lado oposto ao da aproximao do responsvel pela algemao. 14. Aproximar-se do cidado a ser algemado, com a algema empunhada, apoiando o joelho sobre suas costas, conforme figura 14. 15. Posicionar o primeiro brao a ser algemado sobre a perna, procedendo a algemao, conforme figura 15. 16. Modificar a posio, colocando o outro joelho sobre o cidado algemado, entre o ombro e o pescoo, conforme figura 16. 17. Determinar que posicione a outra mo nas costas, conforme figura 17. 18. Algemar a outra mo, permanecendo as fechaduras da algema para cima, conforme figura 18. 19. Verificar o grau de aperto dos ganchos de fechamento. 20. Executar o travamento dos ganchos de fechamento com a chave das algemas. 21. Auxiliar o cidado, protegendo sua cabea, para que primeiro tome a posio sentado e em seguida fique em p para a conduo ao interior do xadrez da viatura para conduo a autoridade competente, conforme figura 19 a 23. RESULTADOS ESPERADOS 1. Que o policial saque rapidamente as algemas, minimizando todas as possibilidades de reao do agressor.
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2. No haja risco do detido se lesionar desnecessariamente ou de que possa tentar reagir ou retirar as algemas. 3. Que o policial verifique antes do ato de algemao as possibilidades de reao do agressor com conseqente luta corporal e disparo de arma de fogo. 4. Que o policial que est fazendo a segurana (cobertura), verifique durante todo tempo as possibilidades de reao do agressor ou terceiros. 5. Que ambos os policiais tenham o domnio contnuo do agressor e do ambiente ao longo do processo. AES CORRETIVAS 1. Caso o custodiado apresente qualquer ao que demonstre hostilidade contra o policial determinar insistentemente para que o mesmo desista da ideia de reagir ou agredir o policial, evitando-se o confronto. 2. Caso perceba que a algema foi posta incorretamente no custodiado, somente o remova em local seguro, (repartio pblica pertinente), pois caso contrrio seria uma oportunidade significativa para a reao do custodiado. 3. Caso tenha se esquecido de travar os ganchos de fechamento, trave-os antes de conduzir o custodiado viatura policial, bem como verifique seu grau de aperto, a fim de evitar leses corporais no custodiado. 4. Caso haja uma investida do custodiado, afaste-se para que tenha possibilidade de defesa e utilizao de outros meios de conteno, como: tcnicas de imobilizao, utilizao de armamento menos letal, em casos legitimamente justificveis, a prpria arma de fogo, analisando o escalonamento da fora. 5. Se o custodiado tentar fugir, impea-o com o uso de fora moderada, devendo ser esgotados os esforos no sentido de impedir sua fuga. POSSIBILIDADES DE ERRO 1. Iniciar o processo sem a devida cautela com a segurana, de ambos os policiais, ou com a arma empunhada pelo policial que realizar a algemao. 2. Permitir que o custodiado permanea incorretamente posicionado, dando-lhe possibilidade de reao e agresso contra o policial. 3. No sacar corretamente as algemas, de forma lenta e imprecisa. 4. No verificar se as algemas esto com seus ganchos de fechamento travados antes e aps o processo de algemao. 5. O indivduo ser algemado com as palmas das mos para dentro e com o buraco da fechadura da algema para baixo, facilitando que ele tente abri-las. 6. Conduzir de forma displicente a mo do custodiado. 7. No observar se as fechaduras das algemas esto voltadas para cima. 8. O policial insistir em no adotar o condicionamento das aes, tendo um comportamento inseguro para si e para o outro policial. 9. As algemas serem colocadas muito apertadas, lesionando o custodiado. 10. As algemas serem colocadas muito folgadas, facilitando a fuga do custodiado. 11. Fazer uso das algemas em desacordo com a lei.
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Figura 1 Figura 2
Figura 3 Figura 4
Figura 5 Figura 6
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Figura 7 Figura 8
Figura 9 Figura 10
Figura 11 Figura 12
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Figura 13 Figura 14
Figura 15 Figura 16
Figura 17 Figura 18
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Figura 19 Figura 20
Figura 21 Figura 22
Figura 23
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MAPA DESCRITIVO DO PROCESSO 1.03.00
NOME DO PROCESSO: USO DO ESPARGIDOR MATERIAL NECESSRIO 1. Uniforme operacional. 2. Colete balstico, conforme POP n 1.01.01 e POP n 1.01.02. 3. Cinto de guarnio, conforme POP n 1.01.03. 4. Armamento. 5. Rdio porttil, ou rdio mvel ou estao fixa. ETAPAS PROCEDIMENTOS Uso do Espargidor VIDE POP n 1.03.01 DOUTRINA OPERACIONAIL DESCRIO LEGISLAO Desacato Art. 331 do Cdigo Penal CP Desobedincia Art. 330 do Cdigo Penal CP Estado de necessidade Art. 24 do Cdigo Penal CP Excludente de ilicitude Art. 23 do Cdigo Penal CP Legitima defesa Art. 25 do Cdigo Penal CP Poder de polcia Art. 78 do Cdigo Tributrio Nacional CTN Resistncia Art. 329 do Cdigo Penal CP Violncia no exerccio da funo Art. 322 do Cdigo Penal CP
POLCIAS CIVIL E MILITAR DO AMAZONAS USO DO ESPARGIDOR PROCESSO N. 1.03.00 PROCEDIMENTO: 1.03.01 ESTABELECIDO EM: 20.02.2014 NOME DO PROCEDIMENTO: Uso do espargidor lquido RESPONSVEL: Responsvel pela equipe REVISADO EM: N. DA REVISO: ATIVIDADES CRTICAS 1. Identificar a situao de uso; 2. Dominar o agressor. SEQUNCIA DAS AES 1. Utilizar o agente qumico, preferencialmente, aps o esgotamento da verbalizao, ou seja, antes do uso de fora fsica, do BP 60 ou retrtil, DEC e da arma de fogo (Esclarecimentos itens 1 e 2); 2. Empregar em ambientes abertos ou arejados, a favor do vento, e que permitam rpida descontaminao aps o uso; 3. Adotar uma distncia mnima de 1 (um) metro entre o policial e o agressor; 4. Sacar o espargidor do porta-espargidor preso ao cinto; 5. Levar o espargidor na direo do rosto do agressor ou resistente; 6. Acionar o espargidor durante um segundo, aproximadamente; 7. Algemar o agressor, o policial revistador, enquanto o policial responsvel pela equipe acondiciona o espagidor e saca a sua arma de fogo, mantendo-a na posio pronto e assumindo a funo de segurana; 8. Retirar o agressor do local contaminado, o policial revistador, levando-o para local arejado, aps domin-lo (Esclarecimento item 3); 9. Confeccionar o auto de resistncia priso.
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RESULTADOS ESPERADOS 1. Que se faa cessar a agresso, diminuindo ao mximo a possibilidade de danos fsicos ao policial, ao agressor, ou a terceiros; 2. Que o agressor seja imobilizado em tempo hbil; 3. Que todo o uso do agente qumico seja formalmente relatado, em auto de resistncia priso; 4. Que o policial tenha sempre conscincia dos efeitos e reaes fisiolgicas causadas pelo agente qumico; 5. Que o policial saiba agir nos processos de descontaminao; 6. Que o policial saiba das conseqncias legais quando do mau uso ou excesso do agente qumico; 7. Que o policial esteja, apto atravs de treinamento especfico, para o uso do agente qumico. AO CORRETIVA 1. Se ocorrer o emprego conjugado com o BP 60 ou retrtil, usar a mo fraca para acionar o espargidor (Esclarecimento item 5 e fotos n 4 e 5); 2. Se houver contaminao acentuada, iniciar o processo de descontaminao (Esclarecimento item 3); 3. Se houver o emprego o espargidor lquido, no poder ser utilizado o Dispositivo Eletrnico de Controle DEC; 4. Se persistirem os sintomas de contaminao acentuada, procurar atendimento mdico. POSSIBILIDADES DE ERRO 1. Fazer uso do agente qumico aps ter adotado fora fsica ou letal; 2. Analisar de forma errnea a situao em que se deve usar o espargidor; 3. Ser dominado antes de sacar o espargidor; 4. Desconhecer a maneira de acionar o espargidor ou no dominar as tcnicas necessrias ao seu uso; 5. Acionar o espargidor a uma distncia muito longa; 6. Posicionar-se contra o vento e ser contaminado pelo agente qumico; 7. Permanecer em situao que possibilite ao agressor atingi-lo fisicamente ou mesmo domin-lo; 8. Deixar de dominar o agressor em razo de demora para agir ou por no dominar as tcnicas necessrias para a situao; 9. Deixar de descontaminar o agressor, levando-o para ambiente fechado (Esclarecimento item 3); 10.Deixar de providenciar atendimento mdico em casos de reaes adversas ao agente qumico sofrida pelo agressor e/ou resistente; 10. Utilizar o espargidor de agente qumico que no tenha sido fornecido pela PMAM/PCAM (Esclarecimento item 4).
ESCLARECIMENTOS: Item 1: O espargidor deve ser utilizado para segurana, em caso de iminncia de agresso fsica contra o policial ou terceiros, possibilitando a priso do agressor sem o uso da fora fsica ou utilizao de meios que venham causar leses no agressor ou resistente. Item 2: O espargidor deve ser considerado e tratado como arma de incapacitaco temporria, devendo o policial manter o zelo e controle de seu uso, ficando responsvel por este equipamento.
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Item 3: Em caso de contaminao acentuada, providenciar os primeiros socorros, lavando as partes afetadas com gua em abundncia, sabo neutro ou soluo de bicarbonato de sdio a 5%. Item 4: A Polcia deve criar mecanismos de controle e fornecimento do espargidor. Item 5: A utilizao simultnea do agente qumico com o BP 60 ou retrtil til, quando o agressor, alm de oferecer resistncia ativa, estiver munido de objetos que possam ter relevante potencial ofensivo (garrafas, pedaos de ferro ou madeira, etc.), podendo ento o policial desarmar este agressor aproveitando ainda o efeito do agente qumico (Fotos n 4 e 5).
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MAPA DESCRITIVO DO PROCESSO 1.04.00
NOME DO PROCESSO: USO DO BASTO PERSEGUIDOR MATERIAL NECESSRIO 1. Uniforme operacional. 2. Colete balstico, conforme POP n 1.01.01 e POP n 1.01.02. 3. Cinto de guarnio, conforme POP n 1.01.03. 4. Armamento. 5. Rdio porttil, ou rdio mvel ou estao fixa. ETAPAS PROCEDIMENTOS
Adoo de medidas especficas
Uso do basto perseguidor durante abordagem pessoa armada com arma branca, contundente ou prfuro-cortante (VIDE POP n 1.04.01). Uso do basto perseguidor em situao adversa (VIDE POP n 1.04.02). DOUTRINA OPERACIONAL DESCRIO LEGISLAO Poder de polcia Art. 78 do Cdigo Tributrio Nacional CTN Resistncia Art. 329 do Cdigo Penal CP Violncia no exerccio da funo Art. 322 do Cdigo Penal CP Uso Do Basto Perseguidor Vide Manual Tcnico Basto Perseguidor
POLCIAS CIVIL E MILITAR DO AMAZONAS USO DE BASTO PERSEGUIDOR PROCESSO: 1.04.00 PROCEDIMENTO: 1.04.01 ESTABELECIDO EM: 20.02.2014 NOME DO PROCEDIMENTO: Uso do basto perseguidor em abordagem pessoa armada com arma branca (contundente ou prfuro-cortante). RESPONSVEL: PM em atividade operacional REVISADO EM: N DA REVISO: ATIVIDADES CRTICAS 1. Aproximao pessoa armada com material contundente. 2. Aproximao pessoa armada com material prfuro-cortante. 3. Conteno do agressor. SEQUNCIA DAS AES 1. Observar a movimentao do suspeito sempre mantendo uma distncia segura; 2. Fazer uso do basto perseguidor, de acordo com o grau de agressividade e golpes desferidos pelo oponente-agressor armado com material contundente; 3. Fazer uso do basto perseguidor, de acordo com o grau de agressividade e golpes desferidos pelo oponente-agressor armado com material prfuro-cortante; 4. Proceder ao ato de algemao do agressor, aps a sua conteno, conforme POP de Uso de Algemas. RESULTADOS ESPERADOS 1. Que a ao do policial seja enrgica. 2. Que a ao do policial seja proporcional fora do agressor at o encerramento de sua resistncia. 3. Que as tcnicas de defesa ou ataque sejam efetivas para cessar as agresses.
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AES CORRETIVAS Se o posicionamento da guarda do PM em relao ao agressor estiver oferecendo vulnerabilidade, corrigir. POSSIBILIDADES DE ERRO 1. Manusear o basto perseguidor incorretamente. 2. Usar de fora fsica excessiva para a conteno do agressor. 3. Deixar de manter a concentrao necessria para a situao.
ESCLARECIMENTOS: Fazer uso do basto perseguidor em agressor com material contundente:
Raio de ao Desarme por baixo, atingindo Desarme por cima, atin- lado interno do brao. lado interno do brao gindo lado interno do brao
Desarme por baixo, atingindo Desarme por cima, atin- Indivduo desarmado lado externo do brao. gindo lado externo do brao
Fazer uso do basto perseguidor em agressor com material prfuro-cortante:
Raio de ao Desarme por baixo, atingin- Desarme por cima, atin- do lado interno do brao. gindo lado interno do brao gindo lado interno do brao
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Desarme por baixo, atingindo Desarme por cima, atingin- Indivduo desarmado Lado externo do brao. do lado externo do brao.
POLCIAS CIVIL E MILITAR DO AMAZONAS USO DE BASTO PERSEGUIDOR PROCESSO: 1.04.00 PROCEDIMENTO: 1.04.02 ESTABELECIDO EM: 20.02.2014 NOME DO PROCEDIMENTO: Uso do basto perseguidor em situaes adversas RESPONSVEL: PM em atividade operacional REVISADO EM N REVISO MATERIAL NECESSRIO Basto perseguidor. ATIVIDADES CRTICAS Para quebrar vidro de veculos automotivos ou de residncias, a fim de socorrer vtimas de acidentes. SEQUNCIA DAS AES 1. Empunhar o implemento segurando-o como se fosse um martelo; 2. Com movimentos curtos e firmes realizar o quebramento do material alvo (vidros de veculos automotivos e residncias). RESULTADOS ESPERADOS Romper obstculos numa ao de socorro vtima de acidentes automotivos e residenciais. AES CORRETIVAS Ateno e concentrao redobrada durante os procedimentos exigidos. POSSIBILIDADE DE ERROS Ferir-se pela falta de cuidado durante o quebramento dos vidros.
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MAPA DESCRITIVO DO PROCESSO 1.05.00
NOME DO PROCESSO: USO DO DISPOSITIVO ELETRNICO DE CONTROLE DEC MATERIAL NECESSRIO 1.Equipamento de uso individual EUI (POP 1.01.00) ETAPAS PROCEDIMENTOS Conhecimento da ocorrncia
Conhecimento da ocorrncia (Vide POP N 3.02.01). Deslocamento para o local da ocorrncia Deslocamento para o local da ocorrncia (Vide POP N 3.01.02). Chegada ao local da ocorrncia Chegada ao local da ocorrncia (Vide POP N 3.02.03). Uso Diferenciado da fora policial Uso Diferenciado da fora policial (Vide PPO 3.01.01, PPO 3.01.02, PPO 3.01.03, PPO 3.01.04, PPO 3.01.05, PPO 3.01.06, PPO 3.01.07, PPO 3.01.08 e PPO 3.01.09). Uso do DEC POP 1.05.00 Uso de algemas POP 1.02.00 Conduo dos infratores da lei a repartio pblica competente Conduo da(s) parte(s) (Vide POP N 3.02.08). Apresentao da ocorrncia na repartio pblica competente Apresentao da ocorrncia na Repartio Pblica Competente (Vide POP N 3.01.09). Encerramento Encerramento da ocorrncia (Vide POP N 3.02.10). DOUTRINA OPERACIONAL DESCRIO LEGISLAO Busca pessoal Art. 244 do Cdigo de Processo Penal CPP Classificao legal do DEC Legislao de produtos controlados anexo da R 105, nmero de ordem: 0290 Excludentes de ilicitude Art. 23 do Cdigo Penal CP Resistncia Art. 329 do Cdigo Penal CP Poder de Polcia Art. 78 do Cdigo Tributrio Nacional CTN
POLCIAS CIVIL E MILITAR DO AMAZONAS USO DO DISPOSITIVO ELETRNICO DE CONTROLE DEC PROCESSO: 1.05.00 PROCEDIMENTO: 1.05.01 ESTABELECIDO EM: 20.02.2014 NOME DO PROCEDIMENTO: Guarda, manuteno e cautela do DEC REPONSVEL: Policial responsvel pelo acondicionamento do Material REVISADO EM: N DA REVISO:
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ATIVIDADES CRTICAS 1. Manusear e acondicionar o armamento e os cartuchos; 2. Preparar o armamento para uso e servio; 3. Registrar as alteraes do armamento; 4. Manter o controle de cautela do DEC; 5. Acondicionar os cartuchos utilizados. SEQUNCIA DAS AES 1. Manter um livro de cautela especfico para o DEC, constando os nmeros de srie da arma e dos cartuchos; 2. Conferir os componentes de cada kit (Foto 1); 3. Conferir o nvel de carga das pilhas, atravs do teste de centelha (foto 2); 4. Manter as pilhas carregadas na bandeja de pilha; 5. Carregar as pilhas que estejam com baixo nvel de carga (Esclarecimento item 2); 6. Manter a arma limpa e seca, evitando local com alta umidade; 7. Encaminhar o coletor de material infectante lacrado, contendo os cartuchos utilizados, aps atingir o limite de 2/3 de seu volume, aos rgos da Vigilncia Sanitria ( foto 3). RESULTADOS ESPERADOS 1. Que o DEC e seus acessrios sejam mantidos em condio operacional; 2. Que o DEC seja encaminhado ao setor competente, quando houver alteraes tcnicas, acompanhado de seus acessrios e relatrio especfico; 3. Que o livro de alteraes do armamento seja mantido atualizado; 4. Que a cautela do DEC seja efetivada em um livro de especfico. AES CORRETIVAS 1. Caso o DEC esteja com o cartucho inserido, efetuar a retirada deste em local seguro ( foto 4); 2. Caso haja papelo ou plstico no polo positivo das pilhas, remov-lo. POSSIBILIDADES DE ERRO 1. Manusear o DEC com o dedo no gatilho; 2. Deixar de ter ateno quanto ao direcionamento do cartucho, mesmo que no acoplado ao DEC; 3. Passar a mo na frente do cartucho; 4. Manter o cartucho sem a trava de segurana. 5. Manter o cartucho sem a tampa de proteo; 6. Tentar solucionar os problemas apresentados no armamento quanto ao funcionamento, quando este necessitar de soluo de manuteno; 7. Utilizar simultaneamente pilhas alcalinas e recarregveis; 8. Deixar de acondicionar os cartuchos utilizados na caixa de descarte de material infectante; 9. Deixar de destinar corretamente o coletor de material infectante; 10. Manter o coletor de material infectante em local mido e de pouca visibilidade.
ESCLARECIMENTOS:
Item 1 Teste de centelha: com o DEC sem cartucho, com o registro de segurana destravado, a arma direcionada para o alto, pressionar o gatilho e observar a centelha que salta entre os eletrodos. Este teste necessrio para checar se a arma est operacional (pronta para uso). Item 2 Carregar as pilhas:
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a. As pilhas podem ser carregadas diretamente atravs do Dataport ou inseridas na bandeja do carregador; b. No recarregar as pilhas na bandeja do carregador e atravs do Dataport simultaneamente; c. No utilizar para recarga material diferente do especificado pelo fabricante (Dataport de outro equipamento eletrnico); d. Certificar que a trava de segurana est para baixo e o DEC est sem cartucho, quando carregar as pilhas atravs do Dataport; e. Luz amarela indica energia no carregador; f. Luz vermelha indica pilhas carregando; g. Luz verde indica carregamento completo; h. Recolocar o protetor de borracha da entrada do Dataport aps o carregamento; i. Nunca misturar pilhas alcalinas com pilhas recarregveis; j. Se as pilhas forem instaladas com a polaridade invertida, ocorrer curto-circuito no sistema; k. Verificar se h papelo ou anel plstico ao redor do contato positivo (+) em cada uma das pilhas que sero utilizadas. Caso haja, retire-os para evitar falhas no contato com as outras pilhas; l. No tentar recarregar pilhas alcalinas, pois estas podem estourar. Item 3 Coletor de material infectante: So caixas amarelas, geralmente de papelo utilizadas para desprezar materiais que cortam ou perfuram, como agulhas, lminas de bisturi, ampolas, giletes, cateter, entre outros materiais infecciosos que possam transmitir molstia em caso de acidente ocupacional. Seu tamanho pode variar de 1,5 a 20 litros. O coletor geralmente constitudo de caixa amarela, sacolas plsticas amarelas, papelo para fundo rgido, cinta lateral e bandeja interna. O coletor deve ser acondicionado em local de fcil visualizao e acesso, bem como estar longe de locais midos. Aps atingir 2/3 (dois teros) de seu volume deve ser lacrado e encaminhado aos rgos da Vigilncia Sanitria. Item 4 Dedo fora do gatilho: princpio exaustivamente ensinado para armas letais. No entanto o DEC, ainda que menos que letal, deve ser tratado como uma arma e seu cartucho como uma munio. Item 5 Cartucho do DEC: uma munio que deflagrada por descarga eltrica. Um disparo acidental pode ocorrer se o cartucho entrar em contato com eletricidade esttica, neste sentido recomenda-se manter afastados os cartuchos de rdios comunicadores e aparelhos celulares, pois estes podem gerar uma centelha eltrica e deflagrar acidentalmente o cartucho. Item 6 Local seguro: aquele onde o policial pode manusear sua arma letal ou menos que letal, sem oferecer riscos. Este local deve ser dotado de um anteparo frontal rea de manuseio, ausente de obstculos que possibilitem ricochete e com controlada circulao de pessoas.
POLCIAS CIVIL E MILITAR DO AMAZONAS USO DO DISPOSITIVO ELETRNICO DE CONTROLE DEC PROCESSO: 1.05.00 PROCEDIMENTO: 1.05.02 ESTABELECIDO EM: 20.02.2014 NOME DO PROCEDIMENTO: Cautela e inspeo do DEC REPONSVEL: Policial REVISADO EM: N DA REVISO:
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ATIVIDADES CRTICAS 1. Recebimento e inspeo do DEC; 2. Retirada da trava de segurana do cartucho e sua insero no DEC; 3. Coldreamento do DEC. SEQUNCIA DAS AES 1. Substituir no cinto de guarnio os portas basto policial BP 60 tonfa e espargidor de agente OC pelo porta DEC; 2. Verificar se o armamento apresenta alguma alterao no funcionamento; 3. Efetuar o teste de centelha; 4. Inserir o cartucho no DEC; 5. Colocar o DEC carregado e travado no coldre que dever estar preso ao cinto, do lado contrrio da mo forte (Foto 5). RESULTADOS ESPERADOS 1. Que o DEC esteja funcionando perfeitamente; 2. Que o DEC seja colocado corretamente no cinto de guarnio. AES CORRETIVAS 1.Se o DEC apresentar algum defeito, substitu-lo imediatamente. POSSIBILIDADES DE ERRO 1. Inverter a polaridade das pilhas; 2. Misturar pilhas comuns com recarregveis; 3. Inserir cartucho inoperante ou pilhas com carga insuficiente.
POLCIAS CIVIL E MILITAR DO AMAZONAS USO DO DISPOSITIVO ELETRNICO DE CONTROLE DEC PROCESSO: 1.05.00 PROCEDIMENTO: 1.05.03 ESTABELECIDO EM: 20.02.2014 NOME DO PROCEDIMENTO: Uso do DEC REPONSVEL: Policial REVISADO EM: N DA REVISO: ATIVIDADES CRTICAS 1. Identificao da necessidade e viabilidade do uso do DEC; 2. Transio do armamento letal para o menos letal e vice versa; 3. Controle do ciclo de descarga do DEC; 4. Utilizao da tcnica de uso de algemas em conformidade com o uso do DEC. SEQUNCIA DAS AES 1. Avaliar a necessidade e viabilidade para a utilizao do DEC; 2. Adotar a distncia ideal de disparo conforme a especificao do cartucho; 3. Realizar a transio da arma letal para o DEC, coldreando a arma de fogo e abotoando o coldre (foto 6 a 9); 4. Sacar o DEC com a mo forte e destravar o DEC (Fotos 10 a 14); 5. Certificar que a luz vermelha indicadora de carga foi acionada, aps o destravamento (foto 15 e 16); 6. Enquadrar a visada, preferencialmente na parte abdominal, sempre com o dedo reto e controlando o direcionamento do laser; 7. Esgotar a verbalizao, emitir o comando: CHOQUE; 8. Acionar o gatilho do DEC, para que os dardos sejam deflagrados e gere um ciclo (5 segundos) de descarga;
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9. Manter a posio se for necessrio iniciar outro ciclo para dominar o agressor; 10. Algemar o abordado, atravs do policial cobertura conforme POP; 11. Colocar luvas descartveis, o policial responsvel pelo algemamento, retirar, cuidadosamente, os dardos conectados no agressor e avaliar a necessidade de cuidados mdicos; 12. Colocar os dardos dentro do prprio recipiente do cartucho que foi utilizado, o policial responsvel pelo algemamento; 13. Apresentar o cartucho e os dardos na reserva de armas para fins dos procedimentos administrativos de acondicionamento e encaminhamento. RESULTADOS ESPERADOS 1. Que se faa cessar a agresso, diminuindo ao mximo a possibilidade de danos fsicos ao policial, a terceiros e ao prprio agressor; 2. Que seja respeitado o alcance til e eficaz de cada tipo de cartucho; 3. Que o policial operador utilize o ciclo conforme a necessidade do fato; 4. Que todo uso do DEC seja formalmente relatado, atravs de autos de resistncia e priso; 5. Que os dardos sejam recolhidos, e acondicionados no prprio recipiente do cartucho que foi utilizado e apresentados na reserva de armas. AES CORRETIVAS 1. Caso o agressor apresentar odor ou portar substncia altamente inflamvel, no utilizar o DEC, pois sua centelha poder dar incio a um incndio ; 2. Caso a luz vermelha indicadora de carga no acenda aps o destravamento, o policial dever abortar a utilizao do DEC e recorrer a outros meios previstos no uso seletivo da fora; 3. Caso a transio comprometa a segurana do policial efetuar o disparo do DEC com a mo fraca; 4. Caso um ou dois dardos no atinja(m) o agressor, poder o policial utilizar o DEC como arma de contato ou efetuar a recarga ttica; 5. Caso os dardos atinjam os olhos, cabea, genitlia ou o pescoo do agressor, no tentar retir-los, e sim procurar socorro mdico; 6. Caso o agressor esteja em ambiente com gua, o policial deve retir-lo rapidamente daquele meio, evitando o afogamento; 7. Caso o agressor no momento da interveno policial apresentar comportamento bizarro, frentico, criando distrbios, incoerente, ofegante (respirando profundamente), combativo e violento, o policial dever aps a utilizao do DEC ou de qualquer outro meio de imobilizao, providenciar ao agressor, socorro mdico. POSSIBILIDADES DE ERRO 1. Utilizar o DEC aps uso do espargidor de agente pimenta OC com propelente inflamvel (lcool, butano, propano, etc), em gestantes, idosos, nas proximidades de lagos, piscinas ou similares, escadas ou em ambientes inflamveis; 2. Disparar o DEC na direo dos olhos, cabea, pescoo e genitlias do agressor; 3. Deixar de acertar os dois dardos ou acertar somente um dardo; 4. Deixar de emitir o comando: CHOQUE, ou emitir este comando quando a situao exigir que o disparo seja surpresa para o agressor; 5. Fazer uso do DEC aps o agressor estar algemado; 6. Deixar de diferenciar o DEC da arma letal no momento da utilizao; 7. Permanecer em situao que possibilite o agressor atingi-lo fisicamente ou domin- lo, caso no acerte os dardos; 8. Exceder no uso do DEC;
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9. Deixar de dominar o agressor, por demorar a agir ou por no utilizar as tcnicas necessrias para a situao; 10. Deixar de providenciar o devido socorro as pessoas que necessitarem; 11. Tocar nos dardos ou entre eles enquanto estiverem energizados.
ESCLARECIMENTOS: Item 1 Distncia ideal de disparo: distncia em que o policial ter uma maior probabilidade de acerto do alvo, uma boa abertura dos dardos e razovel distncia para reao em caso de falha. Para os cartuchos verdes a distncia ideal de 2,5m a 4,5m e para os cartuchos alaranjados de 4,0m a 7,5m. (FOTO 17) Item 2 Transio do armamento e saque do DEC com mo forte (fotos 6 a 14): avaliada a necessidade e viabilidade da utilizao do DEC na abordagem policial, haver a transio da arma letal para o DEC, enquanto que outro policial de apoio permanece com a arma de fogo. Item 3 Orientaes e observaes: a. O DEC uma arma e seu cartucho uma munio, assim, deve ser adotada os mesmos cuidados que se tem com armas letais, como dedo fora do gatilho e direcionamento da arma. b. O DEC provoca no agressor incapacitao neuromuscular, enquanto durar a ao de um disparo de um ciclo (cinco segundos). c. Todo o disparo do DEC provoca pequenas leses e at queimaduras no agressor. d. Pode ser utilizado o DEC em qualquer ambiente, seja aberto ou fechado, chovendo ou no, ambientes de paredes e ou cho metlico ou no, salvo em ambientes de inflamabilidade; e. A Polcia deve criar mecanismo de controle de utilizao do DEC. Para tanto dever o policial ter habilitao para uso do equipamento, homologado pela Corporao; f. Ser de inteira responsabilidade do fabricante, qualquer fatalidade, ferimento ou dano permanente a pessoas, advindos do uso do DEC, quando o Policial utiliz-lo conforme descrito nestes Procedimentos Operacionais Padro bem como devidamente treinado por instrutor qualificado pela fabricante.
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MAPA DESCRITIVO DO PROCESSO 1.06.00
NOME DO PROCESSO: USO DE ARMA DE FOGO MATERIAL NECESSRIO 1. Uniforme operacional. 2. Colete balstico, conforme POP N n 1.01.01 e 1.01.02. 3. Cinto de guarnio, conforme POP n1.01.03. 4. Armamento. 5. Dispositivo Eltrico de Controle DEC conforme POP n1.05.03. 6. Rdio porttil, rdio mvel ou estao fixa. 7. Escova tubular confeccionada em ao, com protees na haste e na ponta, especfica para o calibre do armamento. 8. Escova tubular confeccionada em crina, com protees na haste e na ponta, especfica para o calibre do armamento. 9. Escova tubular confeccionada em algodo, com protees na haste e na ponta, especfica para o calibre do armamento. 10. Escova em cabo de madeira com cerdas de ao inoxidvel. 11. Pincel de aproximadamente 25 mm. 12. Flanela ou pano de algodo, que no solte fiapos. 13. Produto limpador e lubrificante de armamento, que preferencialmente no contenha hidrocarboneto. 14. Material (jornal, saco plstico, bandeja) para formar uma plataforma de limpeza. 15. Caixa de areia (Dimenso: comprimento = 1,2 m; largura = 0,6 m; profundidade = 0,4 m). 16. Mesa de apoio. ETAPAS PROCEDIMENTOS Medidas especficas 1. Recebimento e inspeo (pistolas). (Vide POP N 1.06.01). 2. Manuteno. 3. Emprego da arma de fogo. DOUTRINA OPERACIONAL DESCRIO LEGISLAO 1 Poder de Polcia Art 78 do Cdigo Tributrio Nacional
POLCIAS CIVIL E MILITAR DO AMAZONAS USO DE ARMA DE FOGO PROCESSO: 1.06.00 PROCEDIMENTO: 1.06.01 ESTABELECIDO EM: 20.02.2014 NOME DO PROCEDIMENTO: Recebimento e inspeo (pistolas). REPONSVEL: Policial. REVISADO EM: N DA REVISO: ATIVIDADES CRTICAS 1. Recebimento da arma de fogo. 2. Utilizao de local seguro. 3. Retirada total das munies antes do incio da inspeo. 4. Manuseio do armamento. 5. Controle do cano e dedo fora do gatilho durante a inspeo.
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SEQUNCIA DAS AES 1. Receber a arma de fogo manuse-la em local seguro (caixa de areia) e retirar o carregador do armamento. 2. Retirar as munies de todos os carregadores e coloc-las em um local seguro e fora de situao. 3. Puxar o ferrolho para trs, certificando-se de que no h munio na cmara (cheque tctil e visual). 4. Verificar possveis irregularidades na integridade do armamento, ou seja, se faltam peas, ou se h danos provenientes do mau uso ou de desgaste natural. 5. Verificar os seguintes pontos no armamento: 6. O interior do cano, procurando por detritos, rachaduras ou at o se h projeteis retidos no cano; 7. Se a alavanca do mecanismo de segurana / desarmador do co est funcionando; 8. Se o impulsor da trava do percussor no est torto ou quebrado; 9. Se a ponta do percussor aflora o suficiente para percutir a espoleta, pressionando-o na sua parte posterior; 10. Se o aparelho de pontaria (ala e massa), est no local e devidamente alinhado; 11. Se h deformaes nas bordas superiores e/ou amassamento no fundo dos carregadores; 12. Se o gatilho est acionando o percussor aps ser pressionado, faa isso com a arma sem munies e carregadores, apontada para a caixa de areia. RESULTADOS ESPERADOS 1. Que a arma de fogo seja recebida e manuseada de forma segura, tanto para o policial como para outros. 2. Que a inspeo dos armamento seja executada com segurana. 3. Que sejam detectados eventuais danos, falhas ou falta de peas na pistola, no seu carregador e nas munies. AES CORRETIVAS 1. Se aps a retirada do carregador, a pistola tiver munio na cmara, retir-la com segurana. 2. Se as munies apresentarem alguma irregularidade, substitu-las, comunicando e encaminhando-as seo competente para a soluo do problema. 3. Se a pistola e/ou seu respectivo carregador apresentar(em) irregularidades que no possam ser solucionadas com a manuteno de 1 escalo, substitu-la. 4. Se a pistola apresentar irregularidade quanto ao funcionamento ou condies gerais comunicar e encaminhar a seo competente para a soluo do problema e solicitar substituio da mesma. POSSIBILIDADES DE ERRO 1. Deixar de descarregar totalmente a pistola antes de inspecion-la. 2. Deixar de verificar atentamente os pontos importantes da pistola, de seu carregador e munies. 3. Deixar de comunicar e encaminhar a seo competente, sobre os problemas detectados no armamento durante a inspeo. 4. Tentar solucionar por conta prpria problemas apresentados no armamento quanto ao funcionamento, principalmente quando a soluo depende exclusivamente de manuteno de 2 escalo em diante.
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POLCIAS CIVIL E MILITAR DO AMAZONAS USO DE ARMA DE FOGO PROCESSO: 1.06.00 PROCEDIMENTO: 1.06.02 ESTABELECIDO EM: 20.02.2014 NOME DO PROCEDIMENTO: Manuteno de 1 Escalo (Pistolas PT 100 e PT 940) REPONSVEL: Policial. REVISADO EM: N DA REVISO: ATIVIDADES CRTICAS 1. Arma em segurana (arma fria). 2. Desmontagem da pistola. 3. Limpeza e retirada de todos os resduos e secagem. 4. Remontagem. SEQUNCIA DAS AES 1. Proceder a retirada do carregador da pistola e executar o manejo do armamento de forma segura, objetivando retirar toda a munio da arma. 2. Forrar o local com o material necessrio para a plataforma de limpeza 3. Proceder a desmontagem do armamento da seguinte maneira: 4. Pressionar o retm da alavanca de desmontagem (figura 02). 5. Girar a alavanca de desmontagem para baixo (figura 03). 6. Separar o ferrolho da armao, puxando-o para frente, tendo cuidado para que a mola recuperadora e sua guia no sejam projetadas (figura 04). 7. Retirar em seguida, cuidadosamente, a mola recuperadora e sua guia (figura 05). 8. Retirar o cano do ferrolho (figura 06); e 9. Retirar o bloco de trancamento suavemente (PT 100, figura 07), a fim de que no trave em seu alojamento. 10. Aplicar, uma quantidade que julgar necessria, aps observar s condies apresentadas no armamento, de produto para limpeza e lubrificante, para auxiliar na remoo de resduos, deixando-o agir por alguns minutos (caso a pistola apresente sinais de disparo, deix-la por 10 (dez) minutos, pois a remoo efetiva de resduos de plvora e chumbo s se d mecanicamente). 11. Utilizar a escova tubular em ao, caso a pistola apresente sinais de que foi utilizada anteriormente, inserindo-a pela cmara, girando-a no sentido do raiamento e repetindo quantas vezes forem necessrias at a mesma ficar limpa. 12. Utilizar, em seguida, a escova em cabo de madeira com cerdas de ao inoxidvel, fazer a limpeza mecnica da parte interna do ferrolho, onde se localiza o percussor, e tambm a limpeza do transportador do carregador (figura 10). 13. Observar que, caso o armamento no tenha sido disparado, que a sequncia de aes no abranger a utilizao das escovas em ao. 14. Utilizar, a escova tubular em crina, para a remoo de resduos superficiais, faa a limpeza interna do cano e do alojamento do carregador na armao. 15. Utilizar o pincel para a remoo de partculas em todas as regies de difcil acesso, pois se forem utilizadas escovas sem protees na haste ou ponta, haver danificao e riscos no armamento. 16. Aplicar novamente o produto para a remoo dos resduos restantes. 17. Utilizar a escova tubular em algodo para secar completamente o interior do cano. 18. Realizar a secagem do armamento, utilizando a flanela ou um pano de algodo que no solte fiapos, retirando assim os excessos de produtos, deixando apenas uma fina pelcula de proteo no metal. 19. Proceder a montagem da pistola da seguinte forma: 20. Recolocar o bloco de trancamento junto ao cano (PT 100);
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21. Encaixar o cano no ferrolho; 22. Colocar a mola recuperadora com sua guia em seu alojamento; 23. Pela frente da armao, deslize o conjunto cano/ferrolho at metade de seu curso de montagem para, em seguida, pressionar para baixo o impulsor da trava do percussor (figura 08), a fim de que o ferrolho passe livremente at o fim de seu curso; 24. Simultaneamente, empurrar levemente o conjunto cano/ferrolho e gire a alavanca de desmontagem para sua posio inicial. 25. Recolocar o carregador vazio no armamento. 26. Executar o manejo da arma. 27. Retirar o carregador e pressione a alavanca de liberao do ferrolho, fechando a arma. 28. Acionar a alavanca de segurana para baixo, desarmando o co. 29. Levantar a alavanca de segurana para cima, travando o armamento. RESULTADOS ESPERADOS 1. Que aps a limpeza, a pistola esteja em perfeitas condies de uso. 2. Que seja mantido um bom estado de conservao da pistola. 3. Que a vida til do armamento aumente e que seu bom funcionamento seja garantido para o emprego operacional. AES CORRETIVAS 1. Se houver resduos de plvora e de chumbo no armamento, retir-los cuidadosamente. 2. Se ocorrer o emperramento do bloco de trancamento, no forar, mas exercer movimentos suaves para desemperr-lo. 3. Se no ocorrer o encaixe total do ferrolho, certificar-se do correto posicionamento do cano, mola recuperadora e sua guia, e ainda, o impulsor da trava do percussor (para baixo), conforme figura 08. 4. Se houver excesso de produtos qumicos de limpeza e lubrificao, retir-lo cuidadosamente. POSSIBILIDADES DE ERRO 1. Utilizar inadequadamente as diferentes escovas, principalmente as escovas em ao para a remoo de partculas, as quais propiciam o emperramento do mecanismo e a deteriorao antecipada do metal. 2. Utilizar graxa, vaselina ou qualquer produto no indicado para limpeza de armas, que venham servir para o acmulo de partculas, que provocam emperramento e deteriorao precoce do armamento. 3. Fazer a montagem incorreta de forma que o funcionamento do mecanismo seja prejudicado ou at mesmo que peas sejam danificadas.
ESCLARECIMENTOS
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POLCIAS CIVIL E MILITAR DO AMAZONAS USO DE ARMA DE FOGO PROCESSO: 1.06.00 PROCEDIMENTO: 1.06.03 ESTABELECIDO EM: 20.02.2014 NOME DO PROCEDIMENTO: Policial embarcado em viatura armado com pistola REPONSVEL: Policial REVISADO EM: N DA REVISO: ATIVIDADES CRTICAS 1. Arma pronta para o servio. 2. Embarque na viatura. 3. Como portar a pistola. 4. Controle de cano e dedo fora do gatilho. 5. Linha de tiro. SEQUNCIA DAS AES 1. Colocar a arma pronta para o servio antes de embarcar na viatura: 2. Municiar o carregador: Colocar no carregador a quantidade mxima de munies; 3. Carregar a arma: Colocar o carregador municiado na arma; 4. Alimentar a arma: Manejar a arma de forma a colocar uma munio na cmara; 5. Colocar o co na posio de descanso (PT100, PT940, PT840). 6. Manter o dedo sempre fora do gatilho. 7. Embarcar na viatura com a arma na mo e fora do coldre. 8. Ocupar seu lugar na viatura e manter a pistola na mo forte com o cano voltado para baixo. RESULTADOS ESPERADOS 1. Que o incio da jornada de servio seja em segurana, com sua arma de fogo em condies de uso, dentro de padres de segurana tanto para si, para os companheiros de servio e para a sociedade. 2. Que, apesar de estar com arma de fogo na mo, o uso dela apenas seja feito somente nas situaes previstas no POP n 3.01.00 Uso Diferenciado da Fora Policial. 3. Que ao empregar a arma de fogo, o seu uso seja faa dentro das regras de segurana e de engajamento.
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AES CORRETIVAS 1. Se o policial embarcar na viatura com a arma de fogo sem estar pronta para o servio, dever aguardar a chegada a um local apropriado para efetuar o seu manejo e coloc-la em situao de pronta. 2. Se o policial embarcar na viatura com a arma de fogo pronta para o servio, porm no coldre, deve evitar manuse-la no interior da viatura. Caso tenha de faz-lo, deve manter o dedo fora do gatilho e ter ateno com o controle de cano, evitando apont-lo para outras pessoas. 3. Se for necessrio efetuar disparos com sua arma de fogo, dever utiliz-la dentro da doutrina de uso diferenciado da fora e respeitando as regras de segurana e de engajamento. POSSIBILIDADES DE ERRO 1. Deixar de embarcar na viatura com a arma pronta para o servio. 2. Deixar de colocar o co de sua pistola (se houver) na posio de descanso ao sair para o trabalho. 3. Deixar de manter o dedo fora do gatilho estiver com a arma de fogo na mo. 4. Deixar de observar as regras de uso diferenciado da fora, utilizando sua arma de fogo de forma negligente e/ou desnecessria.
POLCIAS CIVIL E MILITAR DO AMAZONAS USO DE ARMA DE FOGO PROCESSO: 1.06.00 PROCEDIMENTO: 1.06.04 ESTABELECIDO EM: 20.02.2014 NOME DO PROCEDIMENTO: Policial patrulhando a p com pistola. REPONSVEL: Policial REVISADO EM: N DA REVISO: ATIVIDADES CRTICAS 1. Colocando a arma pronta para o servio. 2. Deslocando para a rea de servio. 3. Portando a pistola. 4. Controle de cano e dedo fora do gatilho. 5. Linha de tiro. SEQUNCIA DAS AES 1. Colocar a arma pronta para o servio antes de se deslocar para a rea de servio: 2. Municiar o Carregador: Colocar no carregador a quantidade mxima de munies; (Fig. 01); 3. Alimentar a Arma: Colocar o carregador municiado na arma (Fig. 02); 4. Carregar a Arma: Puxar o ferrolho a retaguarda de forma a colocar uma munio na cmara (Fig. 03); 5. Colocar a Arma em Segurana: Acionar a trava de segurana para baixo objetivando colocar o co na posio de descanso (PT100, PT940, PT840) (Fig. 04); 6. Portar a Arma Durante o Servio: Coldrear a Arma, prende-la ao fiel e fechar o coldre (Fig. 05). 7. Deslocar para a rea de servio e durante o policiamento em meio populao ter ateno com a arma de fogo.
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8. Manter a arma de fogo no coldre durante o policiamento a p. RESULTADOS ESPERADOS 1. Que o policial possa iniciar sua jornada de servio em segurana, com sua arma de fogo em condies de uso, dentro de padres de segurana, tanto para o policial e seus companheiros de servio quanto para a sociedade. 2. Que ao portar a arma de fogo durante a modalidade de policiamento a p, o policial tenha o total controle sobre ela e a use-a apenas nas situaes previstas no POP de USO DIFERENCIADO DA FORA. 3. Que o policial ao empregar sua arma de fogo, o faa dentro das regras de segurana e de engajamento. AES CORRETIVAS 1. Se o policial sair para o policiamento a p com sua arma de fogo sem estar na condio de Pronta para o servio, ele dever procurar um local seguro para efetuar o manejo da arma e coloca-la em situao de Pronta. 2. Se tiver de retirar sua arma de fogo do coldre, dever manter o cano sempre apontado para um local seguro, o dedo fora do gatilho e evitando apont-la para outras pessoas quando no for necessrio. 3. Se necessrio efetuar disparos com a arma de fogo, dever utiliz-la dentro de da doutrina de uso diferenciado da fora e respeitando as regras de segurana e de engajamento. POSSIBILIDADES DE ERRO 1. Deixar de sair para o policiamento a p sem a arma de fogo estar Pronta para o servio. 2. Deixar de colocar o co de sua pistola (se houver) na posio de descanso ao sair para o policiamento a p. 3. Deixar de manter o dedo fora do gatilho quando estiver com a arma de fogo na mo. 4. Deixar de observar as regras de uso diferenciado da fora, utilizando sua arma de fogo de forma negligente e/ou desnecessria.
IMAGENS:
(Fig. 01) (Fig. 02)
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(Fig. 01)
(Fig. 02)
POLCIAS CIVIL E MILITAR DO AMAZONAS USO DE ARMA DE FOGO PROCESSO: 1.06.00 PROCEDIMENTO: 1.06.05 ESTABELECIDO EM: 20.02.2014 NOME DO PROCEDIMENTO: Policial portando arma longa em viatura ou a p. REPONSVEL: Policial REVISADO EM: N DA REVISO: ATIVIDADES CRTICAS 1. Colocando a arma pronta para o servio. 2. Embarcando em viaturas. 3. Portando a arma longa dentro ou fora de viatura. 4. Mantendo o controle de cano e dedo fora do gatilho. 5. Ao utilizar preocupar-se com linha de tiro. 6. Balstica terminal. SEQUNCIA DAS AES 1. Colocar a arma pronta para o servio antes de embarcar na viatura: 2. Municiar o Carregador: Colocar no carregador a quantidade mxima de munies (Fuzis e Metralhadoras); 3. Alimentar a Arma: Colocar o carregador municiado na arma; 4. OBS: No caso da espingarda PUMP Cal 12 o municiamento feito na prpria arma em um tubo logo abaixo do cano; 5. OBS2: No caso de armas longas no devemos carregar a arma (colocar munio na cmara) enquanto a mesma estiver dentro da viatura (VTR); 6. Portando a Arma: A arma longa dever estar sempre destravada e sem munio na cmara, embarcada ou no. 7. Manter o dedo sempre fora do gatilho. 8. Embarcar na viatura com a arma na mo. 9. Ocupar seu local na viatura e manter a arma em um local de fcil acesso, caso seja necessrio efetuar um desembarque rpido da VTR. OBS: O policial deve evitar fazer uso de armas longas de dentro da VTR, sua primeira
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opo, caso tenha que efetuar disparos de dentro da VTR, sempre ser sua pistola. Efetuar disparos, sempre que possvel abrigado utilizando o aparelho de pontaria (ala e massa), objetivando disparos precisos e pontuais. Lembrar ao efetuar disparos, principalmente com fuzis, carabinas e metralhadoras, dependendo do tipo de munio utilizada, os projeteis podero transfixar o alvo e atingir outras pessoas. OBS: Na Espingarda PUMP Cal. 12 a preocupao ser com o dimetro de disperso da munio, que aumenta conforme a distncia. RESULTADOS ESPERADOS 1. Que o policial possa iniciar sua jornada de servio em segurana, com arma longa em condies de uso, dentro dos padres de segurana, tanto para o policial e seus companheiros de servio quanto para a sociedade. 2. Que apesar da arma longa estar em um local de fcil acesso, o policial faa uso dela apenas em situaes necessrias, de acordo com a doutrina prevista no POP de USO DIFERENCIADO DA FORA. 3. Que ao fazer uso da arma longa, esteja de acordo com as regras de segurana. AES CORRETIVAS 1. Se o policial embarcar na viatura com a arma longa sem estar Pronta para o servio ele dever aguardar chegar a um local apropriado para poder efetuar os procedimentos necessrios para coloc-la em situao de Pronta. 2. Se for necessrio efetuar disparos com sua arma de fogo, dever utiliz-la dentro da doutrina de uso diferenciado da fora e respeitando as regras de segurana. POSSIBILIDADES DE ERRO 1. Deixar de embarcar na viatura com a arma longa Pronta para o servio. 2. Embarcar na viatura com a arma longa carregada, neste caso o policial dever desembarcar da VTR, encontrar um local seguro e retirar a munio da cmara deixando-a em condies de pronta. 3. Caso o procedimento descrito acima no seja possvel de realizar a arma longa dever ficar o TEMPO TODO TRAVADA e um policial dever mant-la consigo, tendo ateno redobrada quanto ao controle de cano e o dedo fora do gatilho, evitar apont-la para outras pessoas. 4. Deixar de manter o dedo fora do gatilho quando estiver com a arma de fogo na mo. 5. Deixar de observar as regras de uso diferenciado da fora, utilizando sua arma de fogo de forma negligente e/ou desnecessria.
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MDULO 2 - Policiamento comunitrio
MAPA DESCRITIVO DO PROCESSO 2.01.00
NOME DO PROCESSO: POLICIAMENTO COMUNITRIO MATERIAL NECESSRIO 1. Uniforme operacional. 2. Colete balstico, conforme POP n 1.01.01. 3. Cinto de guarnio, conforme POP n 1.01.02. 4. Armamento, conforme POP n 1.01.02. 5. Rdio porttil, ou rdio mvel ou estao fixa. ETAPAS PROCEDIMENTO Mobilizao comunitria Reunio comunitria (VIDE POP n 1.05.01) Antes de ocorrncia Visita comunitria (VIDE POP n 1.05.02) Aps a ocorrncia Visita solidria (VIDE POP n 1.05.03) Registro Registro da produtividade (VIDE POP n 1.05.04) DOUTRINA OPERACIONAIL DESCRIO LEGISLAO Poder de polcia Art. 78 do Cdigo Tributrio Nacional CTN
POLCIAS CIVIL E MILITAR DO AMAZONAS POLICIAMENTO COMUNITRIO PROCESSO N. 2.01.00 PROCEDIMENTO: 2.01.01 ESTABELECIDO EM: 20.02.2014 NOME DO PROCEDIMENTO: Reunio comunitria RESPONSVEL: Autoridade organizadora do evento REVISADO EM: N. DA REVISO: ATIVIDADES CRTICAS 1. Definio dos participantes necessrios reunio; 2. Escolha do local, data e horrio da reunio; 3. Conduo da reunio. SEQUNCIA DAS AES 1. Estimar o pblico presente na reunio; 2. Definir o local adequado, data e horrio; 3. Fazer levantamento de dados estatsticos da produtividade policial referente ao ms imediatamente anterior; 4. Escalar os policiais do setor envolvido, inclusive os de folga; 5. Presidir a reunio de segurana comunitria (Ao corretiva n 1); 6. Definir o secretrio da reunio; 7. Definir um policial com boa oratria para atuar como mestre de cerimnia da reunio; 8. Convidar todas as foras vivas (Esclarecimento, item 1) atuantes no setor; 9. Preparar o local da reunio; 10. Registrar o evento no Centro Integrado de Operaes de Segurana - CIOPS; 11. Recepcionar os convidados;
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12. Iniciar as atividades da reunio; 13. Apresentar as autoridades pblicas e lideranas comunitrias presentes; 14. Apresentar os dados dos trabalhos da Polcia; 15. Emitir orientaes de cultura de segurana (Esclarecimento item 2) e preveno aos presentes; 16. Fornecer os nmeros dos gestores rea/Subrea/setor, o nmero do celular da viatura, o telefone geral de emergncia 190 e o telefone para denncias 181; 17. Dar a oportunidade aos demais segmentos do poder pblico; 18. Dar a oportunidade s lideranas comunitrias presentes; 19. Dar a oportunidade s demais pessoas; 20. Divulgar, caso necessrio, o local, data e horrio da prxima Reunio (Esclarecimento item 3); 21. Registrar em ata com a coleta de assinaturas dos presentes a reunio; 22. Encerrar a reunio; 23. Finalizar e informar os dados do atendimento ao CIOPS. RESULTADOS ESPERADOS 1. Que as foras vivas atuantes no setor sejam congregadas; 2. Que sejam criadas parcerias em prol da Segurana Pblica; 3. Que o cidado seja um divulgador da cultura de segurana; 4. Que haja maior aproximao do cidado com a Polcia; 5. Que haja o compartilhamento de informaes a Polcia para o planejamento das aes. AO CORRETIVA Se ocorrer situao imprevista durante o evento, o gestor deve solucion-la (Sequncia das aes n 5). POSSIBILIDADES DE ERRO 1. Efetuar a composio da mesa de autoridades; 2. Possuir ou demonstrar cunho: religioso, poltico-partidrio, empresarial, financeiro ou de autopromoo; 3. Permitir que uma pessoa ou Instituio monopolizasse ou tirasse proveito particular da reunio; 4. Permitir que a reunio tivesse o seu propsito descaracterizado para fins festivos ou artsticos; 5. Permitir que a reunio excedesse o tempo de uma hora; 6. Deixar de controlar o tempo de palavra dos participantes ocasionando prolongamento da reunio; 7. Deixar de estarem fardados os policiais militares escalados para a reunio; 8. Permitir que pessoas mal intencionadas promovessem grau de animosidade e polmica imprprias.
POLCIAS CIVIL E MILITAR DO AMAZONAS POLICIAMENTO COMUNITRIO PROCESSO N. 2.01.00 PROCEDIMENTO: 2.01.02 ESTABELECIDO EM: 20.02.2014 NOME DO PROCEDIMENTO: Visita comunitria RESPONSVEL: Gestores do Distrito Integrado de Polcia REVISADO EM: N. DA REVISO:
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ATIVIDADES CRTICAS 1. Definio de locais e pessoas a serem visitados (Esclarecimento item 1); 2. Aproximao do local; 3. Primeiros contatos com os locais e pessoas a serem visitados. SEQUNCIA DAS AES 1. Definir o local ou pessoa a ser visitada, caso no tenha sido pr-estabelecido pela unidade policial responsvel; 2. Aproximar-se de forma segura, observando o cenrio do ambiente; 3. Posicionar a viatura; 4. Registrar o atendimento no CIOPS; 5. Apresentar-se ao cidado informando que se trata de uma visita comunitria de rotina; 6. Procurar conhecer o cidado, identificar seus dados pessoais, atividade profissional, tempo de fixao no local, seus anseios e necessidades, transparecendo confiana, demonstrando sua vontade de ajud-lo nos problemas de sua comunidade, preenchendo formulrio prprio; 7. Orientar o cidado a ter um comportamento proativo (Esclarecimento item 3), no ser uma vtima fcil (Esclarecimento item 4 e ao corretiva n 1) e ser um fiscal da segurana pblica (Esclarecimento item 5); 8. Esclarecer ao cidado, que sua identidade ser preservada, quando o mesmo contribuir com informaes teis segurana pblica; 9. Finalizar, deixando nmero do telefone mvel da viatura e o de emergncia 190 e o telefone para denncias 181 e informar os dados do atendimento ao CIOPS; 10. Consultar os antecedentes do visitado, aps o encerramento da visita comunitria. RESULTADOS ESPERADOS 1. Que a visita comunitria estabelea uma relao de parceria entre a Polcia e comunidade; 2. Que o visitado se torne um agente ativo na promoo da segurana pblica; 3. Que ocorra o fenmeno da empatia (Esclarecimento item 6) entre os policiais e a comunidade com a qual atua; 4. Que sejam obtidos dados precisos para melhorar o servio policial; 5. Que o policial seja parte integrante da comunidade, aumentando o nvel de segurana daquela regio; 6. Que o policial identifique possveis situaes nas quais o visitado possa ser classificado como vtima fcil ou agressor da sociedade. AES CORRETIVAS 1. Se o cidado for identificado como vtima fcil o policial deve orientar a conduta correta a ser tomada e monitorar o mesmo (Sequncia das aes n 7); 2. Se o cidado for identificado como agressor da sociedade, o policial deve adotar as medidas policiais cabveis para o caso constatado; 3. Se o cidado agressor visitado no tiver contra si a situao de flagrante delito ou mandado de priso, o policial deve orientar a conduta correta a ser tomada e monitorar o mesmo; 4. Se o endereo da visita comunitria no corresponda constatao, cientificar ao CIOPS sobre tal situao. POSSIBILIDADES DE ERRO 1. Executar visita comunitria fora do seu setor de responsabilidade; 2. Aproximar-se do local, desconsiderando o possvel grau de periculosidade e agindo com desateno, apatia, desrespeitando as normas tcnicas do POP;
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3. Desconsiderar as vulnerabilidades do local de visita; 4. Deixar de dar a devida ateno s pessoas envolvidas, na visita comunitria; 5. Priorizar estabelecimentos comerciais, em detrimento das residncias; 6. Ultrapassar o perodo de 20 (vinte) minutos sem comunicar ao CIOPS a necessidade desta.
POLCIAS CIVIL E MILITAR DO AMAZONAS POLICIAMENTO COMUNITRIO PROCESSO N. 2.01.00 PROCEDIMENTO: 2.01.03 ESTABELECIDO EM: 20.02.2014 NOME DO PROCEDIMENTO: Visita solidria RESPONSVEL: Policial de servio REVISADO EM: N. DA REVISO: ATIVIDADES CRTICAS 1. Identificao da vtima a ser visitada; 2. Aproximao do local; 3. Primeiros contatos com o visitado. SEQUNCIA DAS AES 1. Coletar os dados referentes ao atendimento, havido no seu setor (Esclarecimento item 1), bem como checar os antecedentes criminais dos visitados, no dia anterior; 2. Relacionar o nome da vtima e dados caractersticos do atendimento reativo para a Visita Solidria (Esclarecimento item 2); 3. Aproximar de forma segura, observando o cenrio do ambiente; 4. Posicionar a viatura; 5. Registrar o atendimento no CIOPS; 6. Apresentar-se vtima; 7. Solicitar da vtima o relato sobre o fato e o atendimento policial; 8. Analisar com a vtima se a sua conduta dentro do evento favoreceu ou no o acontecimento do fato delituoso (Ao corretiva n 1); 9. Informar ao visitado sobre as suas atribuies como parceiro na promoo de segurana pblica; 10. Informar o nmero do celular da viatura, o telefone geral de emergncia 190 e o telefone para denncias 181 ao trmino da visita solidria; 11. Esclarecer ao cidado, que sua identidade ser preservada, quando o mesmo contribuir com informaes teis segurana pblica; 12. Finalizar e informar os dados do atendimento ao CIOPS. RESULTADOS ESPERADOS 1. Que ocorra o acompanhamento dos fatos registrados no setor e a guarnio tenha pleno conhecimento dos atendimentos ocorridos no setor, no dia anterior, alm dos dados especficos de cada atendimento; 2. Que ocorra o fenmeno da empatia entre os policiais e as vtimas de delinquncia do seu setor de atuao; 3. Que sejam obtidos dados precisos, para melhor conduta policial, na ao especfica da visita solidria; 4. Que a guarnio possa estabelecer contato efetivo com a comunidade estreitando laos entre o cidado e a Polcia; 5. Que o cidado sinta-se valorizado pelo servio policial. AES CORRETIVAS 1. Se a conduta da vtima tiver favorecido o fato delituoso, orientar o cidado a
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adequar sua conduta para no ser uma vtima fcil (Sequncia das aes n 7); 2. Se o policial constatar erro na execuo do atendimento reativo, relatar este ao escalo competente; 3. Se a pessoa indicada no estiver no momento da visita, realiz-la com a pessoa presente; 4. Se o local da visita solidria indicada no atendimento no corresponder constatao, cientificar ao CIOPS sobre tal situao. POSSIBILIDADES DE ERRO 1. Executar visita fora do seu setor de responsabilidade; 2. Considerar somente s informaes recebidas pelo atendimento reativo, desconsiderando possveis variaes; 3. Aproximar do local, desconsiderando o possvel grau de periculosidade e agindo com desateno, apatia e sem tcnica; 4. Deixar de dar a devida ateno s pessoas envolvidas; 5. Executar visita solidria somente ao atendimento policial de vulto desprezando os outros tipos de natureza; 6. Ultrapassar o perodo de 30 (trinta) minutos sem comunicar ao CIOPS a necessidade desta.
POLCIAS CIVIL E MILITAR DO AMAZONAS POLICIAMENTO COMUNITRIO PROCESSO N. 2.01.00 PROCEDIMENTO: 2.01.04 ESTABELECIDO EM: 20.02.2014 NOME DO PROCEDIMENTO: Registro da produtividade RESPONSVEL: Gestor do Sistema Integrado de Segurana Pblica. REVISADO EM: N. DA REVISO: ATIVIDADES CRTICAS 1. Coleta de dados; 2. Registro de todos os atendimentos. SEQUNCIA DAS AES 1. Registrar no Sistema Integrado de Segurana Pblica - SISP, o atendimento solicitado pelo telefone mvel funcional, ocasional ou por iniciativa da guarnio; 2. Realizar o atendimento, aplicando a sequncia de aes previstas nos procedimentos, conforme a natureza do atendimento; 3. Efetuar a coletar dados; 4. Lanar todos os dados do atendimento no mesmo registro no SISP. RESULTADOS ESPERADOS 1. Que sejam registrados todos os dados dos atendimentos proativos e reativos do servio policial, para que se mensure a produtividade integral do servio prestado sociedade (Esclarecimento item 3); 2. Que a mensurao resultante oferea subsdios ao planejamento das aes, visando qualidade do servio policial. AO CORRETIVA Se o atendimento proativo (Esclarecimento item 1) resultar em atendimento reativo (Esclarecimento item 2), deve-se fazer um nico registro, sendo que a primeira natureza deve ser a proativa seguida da natureza reativa.
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POSSIBILIDADES DE ERRO 1. Deixar de registrar os atendimentos proativos; 2. Coletar e registrar dados equivocados ou incompletos; 3. Registrar atendimentos com natureza diversa da realizada, com a finalidade de obter resultados estatsticos dissimulatrios; 4. Deixar de conciliar e/ou diferenciar um procedimento do outro, conforme a natureza; 5. Deixar de registrar na natureza do atendimento a conduta proativa que oportunizou o resultado reativo.
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MAPA DESCRITIVO DO PROCESSO 2.02.00
NOME DO PROCESSO: COMUNICAO SOCIAL MATERIAL NECESSRIO 1. Mquina fotogrfica 2. Bloco de anotaes 3. Caneta 4. Rdio Porttil, Rdio mvel ou estao fixa. ETAPAS PROCEDIMENTOS Conhecer 1. Conhecimento da ocorrncia. Checagem 2. Levantamento das informaes indispensveis. Comunicao Interna 3. Disseminao da informao para uso organizacional. Comunicao Externa 4. Disseminao externa. DOUTRINA OPERACIONAL DESCRIO LEGISLAO 1 Poder de Polcia Art. 78 Cdigo Tributrio Nacional; 2 Acesso a informaes Lei 12.527 de 18/11/11
POLCIAS CIVIL E MILITAR DO AMAZONAS COMUNICAO SOCIAL PROCESSO: 2.02.00 PROCEDIMENTO: 2.02.01 ESTABELECIDO EM: 20.02.2014 NOME DO PROCEDIMENTO: Ocorrncias ordinrias, extraordinrias e institucionais. REPONSVEL: Responsvel pela equipe. REVISADO EM: N DA REVISO: ATIVIDADES CRTICAS 1. O recebimento da informao. 2. A divulgao da informao (entrevista ou coletiva de imprensa). SEQUNCIA DAS AES 1. Chegar ao local da ocorrncia 2. Realizar levantamento da ocorrncia, anotando a qualificao dos envolvidos e as circunstncias dos fatos, bem como registrar atravs de vdeos, udios e fotografias sempre que possvel. 3. Dar cincia ao superior imediato, quando necessrio. 4. Comunicar ao Centro Integrado de Operaes de Segurana (CIOPS), para que este acione a Assessoria de Imprensa competente. 5. Prestar informaes iniciais imprensa no prprio local da ocorrncia, ressaltando a ao policial em detrimento do fato criminoso. 6. Zelar pela aparncia pessoal, uma vez que o policial est representando a Instituio. 7. Utilizar vocabulrio tcnico numa linguagem acessvel, com uso gramatical correto, priorizando em sua fala enaltecer o trabalho da Instituio. 8. Descrever positivamente as aes que deram origem ocorrncia bem como diligncias realizadas para solucionar o fato, desde que no prejudique o sigilo das investigaes. 9. Destacar a importncia da interao com a populao para a soluo da ocorrncia, divulgando sempre todos os canais de divulgao para denncia.
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10. Divulgar a integrao das policias Civil e Militar quando da realizao de operaes conjuntas, garantindo sempre que possvel, a presena dos representantes das polcias. RESULTADOS ESPERADOS 1. Que Assessoria de Imprensa receba e divulgue as ocorrncias. 2. Que as informaes divulgadas sejam fidedignas conforme a realidade dos fatos. 3. Que as informaes sejam divulgadas em tempo hbil. 4. Que os policiais ao conceder entrevistas, no demostrem sentimentos e opinies pessoais acerca do fato, tampouco utilizem termos pejorativos em relao ao preso ou que denigram a Instituio Policial e/ou outros rgos. 5. Que o relacionamento com a imprensa seja fator de promoo da boa imagem da instituio perante a sociedade. 6. Que a imagem do policial e da Instituio sejam bem representados atravs de uma boa apresentao pessoal durante a entrevista. AES CORRETIVAS 1. Se a divulgao das informaes prejudicar a imagem da instituio, do preso ou de outros rgos, acionar a Assessoria de Imprensa para agir de forma estratgica a fim de corrigir e/ou amenizar o impacto negativo. 2. Se for constatado que a informao foi divulgada de forma incorreta, acionar a Assessoria de Imprensa que ir corrigir a informao dando a devida publicidade. POSSIBILIDADES DE ERRO 1. Divulgar informaes incorretas. 2. Divulgar informaes que denigram a imagem da Instituio, do preso e de outros rgos. 3. Deixar de comunicar a assessoria de imprensa quando necessrio. 4. Divulgar informaes que prejudique o sigilo das investigaes, como por ex.; interceptaes telefnicas, rastreamento de veculos e outros. 5. Apresentar-se com linguajar ou postura, no condizentes com a imagem da Instituio.
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MDULO 3 - Policiamento preventivo-repressivo
MAPA DESCRITIVO DO PROCESSO 3.01.00
PROCESSO: USO DIFERENCIADO DA FORA POLICIAL MATERIAL NECESSRIO 1. Uniforme operacional. 2. Colete balstico, conforme POP n 1.01.01 e POP n 1.01.02. 3. Cinto de guarnio, conforme POP n 1.01.03. 4. Armamento. 5. Rdio porttil, ou rdio mvel ou estao fixa. ETAPAS PROCEDIMENTOS Preveno Pessoa em atitude suspeita com as mos livres ou portando objeto de uso comum no letal (VIDE POP n 3.01.01). Preveno Pessoa em atitude suspeita com instrumentos contundentes que represente risco em potencial para o policial (VIDE POP n 3.01.02). Represso Pessoa infratora da lei empunhando instrumento cortante/perfurante (VIDE POP n 3.01.03). Represso Pessoa infratora da lei e/ou em atitude suspeita empunhando arma de fogo (VIDE POP n 3.01.04). Preveno Pessoa em atitude suspeita, com m visualizao das mos (VIDE POP n 3.01.05). Represso Pessoa infratora da lei com arma de fogo na mo e pelas costas (VIDE POP n 3.01.06). Represso Pessoa infratora da lei de costa para o policial e disparando arma de fogo para trs (VIDE POP n 3.01.07). Represso Pessoa infratora da lei em agresso atual ou iminente com arma de fogo, pela frente ou de lado (VIDE POP n 3.01.08). Preveno Crianas e idosos desarmados (VIDE POP n 3.01.09). Represso Pessoa infratora da lei disparando arma de fogo em local com presena de pblico (VIDE POP n 3.01.10). Preveno- Represso Policial Civil PC, Policial Federal PF, Policial Militar PM, Militares das Foras Armadas FA e outros profissionais ligados a segurana pblica ou privada (VIDE POP n 3.01.11). Represso Pessoa infratora da lei com colete de proteo balstica, em situao de agresso com arma de fogo (VIDE POP n 3.01.12). Represso Sequestrador (captor) armado ameaando o sequestrado (refm) (VIDE POP n 3.01.13). Represso Veculo em situao de fuga ou evaso (VIDE POP n 3.01.14). Represso Infratores da lei homiziados em edificaes externas, corredores, janelas, na virada de esquinas e verificao de muros (VIDE POP n 3.01.15). DOUTRINA OPERACIONAL DESCRIO LEGISLAO Desobedincia Art. 330 do Cdigo Penal CP Excludente de ilicitude Art. 23 do Cdigo Penal CP Legitima defesa Art. 25 do Cdigo Penal CP Poder de polcia Art. 78 do Cdigo Tributrio Nacional CTN Resistncia Art. 329 do Cdigo Penal CP Violncia no exerccio da funo Art. 322 do Cdigo Penal CP
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POLCIAS CIVIL E MILITAR DO AMAZONAS USO DIFERENCIADO DA FORA PROCESSO N. 3.01.00 PROCEDIMENTO: 3.01.01 ESTABELECIDO EM: 20.02.2014 NOME DO PROCEDIMENTO: Pessoa em atitude suspeita com as mos livres ou portando objeto de uso comum no letal. RESPONSVEL: Responsvel pela equipe REVISADO EM: N. DA REVISO: ATIVIDADES CRTICAS Percepo da pessoa em atitude suspeita portando nas mos objetos do tipo: mquina fotogrfica, microfone, celular, bolsa, ou com quaisquer outros objetos que no representem risco em potencial para o policial ou, ainda, com as mos livres na altura da cintura, ou acima da cabea. SEQUNCIA DAS AES 1. Posicionar-se com o armamento em posio sul; 2. Manter a visualizao da pessoa e de suas mos, verbalizar com a pessoa em atitude suspeita; 3. Identificar o objeto nas mos da pessoa em atitude suspeita e determinar a sua colocao do objeto, de baixo ou nenhum potencial ofensivo, no solo; 4. Orientar ao policial revistador que coldreie a arma de fogo, aps a colocao do objeto ao solo por parte do suspeito, trave o coldre e inicie o procedimento de busca pessoal (Aes corretivas n 2, 3 e 4); 5. Manter o armamento na posio sul, quando for abordar uma nica pessoa e em posio de pronto para abordar mais de uma pessoa. RESULTADOS ESPERADOS 1. Que a conduta do policial seja segura e legal, a fim de resguardar sua integridade; 2. Que se garanta a vida, a integridade fsica e moral das vtimas e de pessoas inocentes; 3. Que garanta, sempre que possvel, a vida do agressor, usando a energia estritamente necessria para a conteno da sua ao agressora; 4. Que se priorize a preservao da vida e em seguida promova a lei, trabalhando estritamente dentro de seus limites; 5. Que a equipe em posse dos equipamentos: Dispositivo Eletrnico de Controle DEC, Espargidor de agente OC e basto BP 60, faa uso de forma adequada e com isso traga um resultado menos ofensivo integridade fsica da pessoa em atitude suspeita. AES CORRETIVAS 1. Se houver alterao, de risco superior ou inferior, ao quadro inicialmente apresentado, adotar a ao pertinente, referente a outros POPs; 2. Se houver um quadro no cooperativo (resistncia passiva), manter a visualizao e insistir na verbalizao com a pessoa em atitude suspeita (Sequncia das aes n 4); 3. Se houver superioridade da compleio fsica da pessoa em atitude suspeita (no cooperativo) for bem maior, ou identificar habilidade em prticas de lutas, estado mental alterado ou fora da normalidade (sob efeito de txicos, alcoolizado e/ou alienado mental) ou ainda apresentar nvel de agresso elevado contra os policiais, dever o policial, reavaliar o uso diferenciado da fora, podendo lanar mo de outros meios menos letais, como: DEC, Espargidor OC e BP 60 ou retrtil e posteriormente
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algem-lo (Sequncia das aes n 4); 4. Se houver persistncia da no cooperao por parte da pessoa em atitude suspeita, utilizar meios menos letais e posteriormente algem-lo (Sequncia das aes n 4); 5. Se ocorrer o coldreamento, travar o coldre, antes da mudana do nvel de uso da fora. POSSIBILIDADES DE ERRO 1. Deixar de executar corretamente o uso diferenciado da fora policial; 2. Deixar de proceder abordagem e a busca pessoal padro; 3. Efetuar o tiro de advertncia ou intimidao; 4. Deixar de manter a distncia de segurana recomendada para utilizao dos meios menos letais.
POLCIAS CIVIL E MILITAR DO AMAZONAS USO DIFERENCIADO DA FORA PROCESSO N. 3.01.00 PROCEDIMENTO: 3.01.02 ESTABELECIDO EM: 20.02.2014 NOME DO PROCEDIMENTO: Pessoa em atitude suspeita com instrumentos contundentes que represente risco em potencial para o policial RESPONSVEL: Responsvel pela equipe REVISADO EM: N. DA REVISO: ATIVIDADES CRTICAS 1. Percepo da pessoa em atitude suspeita portando instrumentos contundentes; 2. Visualizao no ambiente de baixa luminosidade; 3. Manuteno da distncia de segurana. SEQUNCIA DAS AES 1. Posicionar o armamento na posio sul; 2. Manter a visualizao e verbalizar com a pessoa em atitude suspeita; 3. Manter distncia segura em relao ao suspeito; 4. Identificar o objeto em posse da pessoa em atitude suspeita, e em caso de cooperao, determinar a colocao do objeto ao solo; 5. Orientar ao policial revistador que coldrei a arma de fogo, aps a colocao do objeto ao solo por parte do suspeito, trave o coldre e inicie o procedimento de busca pessoal (Aes corretivas n 2 e 3). 6.Manter o armamento na posio sul durante a busca pessoal. RESULTADOS ESPERADOS 1. Que a conduta do policial seja segura e legal, a fim de resguardar sua integridade; 2. Que sejam protegidos a vida, a integridade fsica e moral das vtimas e de terceiros; 3. Que a vida do agressor seja protegida, sempre que possvel, usando-se a energia estritamente necessria para a conteno da sua ao agressora; 4. Que haja a priorizao da preservao da vida e, em seguida, sejam aplicados os demais termos legais, trabalhando-se estritamente dentro de seus limites. AES CORRETIVAS 1. Se houver alterao, de risco superior ou inferior, no quadro inicialmente apresentado, adotar a ao pertinente, referente a outros POPs; 2. Se houver a no cooperao da pessoa em atitude suspeita (resistncia passiva), manter a visualizao e insistir na verbalizao com ela (Sequncia das aes n 5); 3. Se a compleio fsica da pessoa em atitude suspeita (no cooperativo) for maior, ou
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se identificar habilidade em prticas de lutas, estado mental alterado ou fora da normalidade (sob o efeito de txicos, alcoolizado e/ou alienado mental) ou, ainda, apresentar nvel de agresso elevado contra os policiais, reavaliar o uso diferenciado da fora, podendo lanar mo de outros meios menos letais, como: DEC, Espargidor OC e Basto Perseguidor (BP 60) ou retrtil e, posteriormente, algem-lo (Sequncia das aes n 5); 4. Se houver persistncia da no cooperao por parte da pessoa em atitude suspeita, utilizar meios menos letais e, posteriormente, algem-lo (Sequncia das aes n 5); 5. Se houver o coldreamento, travar o coldre, antes da mudana do nvel de uso da fora. POSSIBILIDADES DE ERRO 1. Deixar de executar corretamente o uso diferenciado da fora policial; 2. Deixar de proceder abordagem e a busca pessoal; 3. Deixar de manter a distncia de segurana do suspeito durante a abordagem; 4. Efetuar disparo de advertncia ou intimidao.
POLCIAS CIVIL E MILITAR DO AMAZONAS USO DIFERENCIADO DA FORA PROCESSO N. 3.01.00 PROCEDIMENTO: 3.01.03 ESTABELECIDO EM: 20.02.2014 NOME DO PROCEDIMENTO: Pessoa infratora da lei empunhando instrumento cortante/perfurante. RESPONSVEL: Responsvel pela equipe REVISADO EM: N. DA REVISO: ATIVIDADES CRTICAS 1. Percepo da pessoa infratora da lei, empunhando instrumento perfurante ou cortante nas mos ou na cintura; 2. Manuteno da adequada distncia de segurana; 3. Visualizao em ambiente de baixa luminosidade. SEQUNCIA DAS AES 1. Posicionar com a arma na posio sul; 2. Manter a visualizao e verbalizar com a pessoa infratora da lei, se possvel em local abrigado; 3. Manter uma distncia segura em relao ao infrator; 4. Identificar o objeto e as mos do infrator (Ao corretiva n 2); 5. Agir contra a resistncia ativa do infrator: 6. Equipe equipada com DEC (ao corretiva n 4):Manter a cobertura com um policial portando arma letal; 7. Fazer a visada, o policial de posse do DEC, a uma distncia superior a 2,5m e inferior a 7,6m, preferencialmente na parte lateral do trax do agressor, auxiliado pelo ponto laser; 8. Emitir o comando: CHOQUE e efetuar o disparo; 9. Algemar o agressor ou resistente, o policial cobertura. 5. Guarnio no equipada com DEC: 10. Priorizar o uso do espargidor de agente OC, quando o policial estiver abrigado e a uma distncia segura em relao ao agressor (Esclarecimento item 2 d); 11. Recuar e verbalizar com o agressor para soltar o objeto, quando o policial estiver exposto, sem estar abrigado e a uma distncia segura, porm, caso o infrator no cesse a prtica, utilizar a arma letal; 12. Priorizar alvejar a regio do trax, quando o policial no estiver abrigado e j sem a
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devida distncia de segurana do agressor; 13. Realizar conferncia visual, aps disparos (Esclarecimento item 2 b). 14. Manter o apoio com o armamento em condies de defesa (arma em posio de pronto), o policial responsvel pela segurana. RESULTADOS ESPERADOS 1. Que a conduta do policial seja segura e legal, a fim de resguardar sua integridade; 2. Que sejam protegidos a vida, a integridade fsica e moral das vtimas e de terceiros; 3. Que a vida do agressor seja protegida, sempre que possvel, usando-se a energia estritamente necessria para a conteno da sua ao agressora; 4. Que haja a priorizao da preservao da vida e, em seguida, sejam aplicados os demais termos legais, trabalhando-se estritamente dentro de seus limites. AES CORRETIVAS 1. Caso haja alterao, de risco superior ou inferior, ao quadro inicialmente apresentado, adotar a ao pertinente a outros POPs; 2. Caso o infrator coopere, determinar a colocao do objeto ao solo, algem-lo e efetuar a busca pessoal; 3. Caso o infrator se mantenha com resistncia passiva, insistir na visualizao e verbalizao; 4. Caso o DEC no tenha sido eficaz, ou os dardos no tenham acertado o agressor e este continue no intento de agresso, efetuar disparo com arma letal (Sequncia das aes n 6 e possibilidades de erro n 7 e 8). POSSIBILIDADES DE ERRO 1. Deixar de executar corretamente o uso diferenciado da fora policial; 2. Deixar de proceder abordagem e a busca pessoal; 3. Deixar de buscar local abrigado, em situao de resistncia ativa; 4. Efetuar disparo indevido quando, houver resistncia passiva, ou rendio com as mos para cima ou para baixo; 5. Deixar de disparar a arma de fogo, havendo esboo de agresso letal injusta e iminente do infrator a uma curta distncia; 6. Exceder no uso do DEC; 7. Errar o lanamento dos dardos, no atingindo o agressor (Ao corretiva n 4); 8. Efetuar disparo com arma letal, simultaneamente, com o disparo do DEC (Ao corretiva n 4); 9. Efetuar tiro de advertncia ou intimidao.
POLCIAS CIVIL E MILITAR DO AMAZONAS USO DIFERENCIADO DA FORA PROCESSO N. 3.01.00 PROCEDIMENTO: 3.01.04 ESTABELECIDO EM: 20.02.2014 NOME DO PROCEDIMENTO: Pessoa infratora da lei e/ou em atitude suspeita empunhando arma de fogo. RESPONSVEL: Responsvel pela equipe REVISADO EM: N. DA REVISO: ATIVIDADES CRTICAS 1. Percepo da pessoa infratora da lei, indivduo de frente com as mos acima ou abaixo da linha da cintura, empunhando arma de fogo, na iminncia ou no de agresso; 2. Percepo da pessoa infratora da lei, com qualquer outro simulacro de arma de fogo
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nas mesmas condies acima especificadas; 3. Percepo de um indivduo em estado de legtima defesa; 4. Visualizao no ambiente de baixa luminosidade. SEQUNCIA DAS AES 1. Posicionar com a arma em pronto; 2. Procurar se abrigar, sempre que possvel, para o incio da abordagem; 3. Manter a visualizao e verbalizar com a pessoa infratora da lei ou em atitude suspeita; 4. Constatar se o objeto se trata de arma de fogo ou no; 5. Determinar ao infrator que coloque a arma ao solo com o devido controle do cano para fora da linha tiro do policial que o aborda. Iniciar os procedimentos de imobilizao com algema e a busca pessoal (ao corretiva n 2); 6. Tomar a posio com o armamento pronto (terceiro olho), no caso de resistncia ativa (agresso letal) iminente ou atual por parte do infrator; 7. Responder o policial, imediatamente, com disparos duplos na regio do trax (Esclarecimentos item 2 a); 8. Realizar conferncia visual, aps disparos, certificando-se que cessou a agresso (Esclarecimento item 2 b); 9. Manter, o policial responsvel pela segurana, o apoio com o armamento em condies de defesa (arma em posio de pronto). RESULTADOS ESPERADOS 1. Que a conduta do policial seja segura e legal, a fim de resguardar sua integridade; 2. Que sejam protegidos a vida, a integridade fsica e moral das vtimas e de terceiros; 3. Que a vida do agressor seja protegida, sempre que possvel, usando-se a energia estritamente necessria para a conteno da sua ao agressora; 4. Que haja a priorizao da preservao da vida e, em seguida, sejam aplicados os demais termos legais, trabalhando-se estritamente dentro de seus limites. AO CORRETIVA 1. Se houver alterao, de risco superior ou inferior, ao quadro inicialmente apresentado, adotar a ao pertinente a outros POPs; 2. Se o infrator cooperar, o policial dever manter seu armamento em posio de pronto (Sequncia das aes n 6) at que cesse a ameaa; 3. Se o infrator da lei insistir em no cooperar (resistncia passiva), insistir na visualizao e verbalizao com o infrator; 4. Se for constatado simulacro de arma de fogo em posse do infrator, utilizar a fora compatvel com os meios menos letais; 5. Se o policial coldrear sua arma, dever trav-lo antes da transio do nvel de uso da fora. POSSIBILIDADES DE ERRO 1. Deixar de executar corretamente o uso diferenciado da fora policial; 2. Deixar de proceder abordagem e a busca pessoal; 3. Deixar de se abrigar ou reduzir, em situao de resistncia ativa (Esclarecimentos itens 2 d e 2 i); 4. Realizar disparo indevido quando houver resistncia passiva, ou rendio com as mos para cima ou para baixo; 5. Deixar de disparar a arma de fogo, havendo esboo de agresso letal injusta e iminente por parte do infrator; 6. Deixar de algemar o infrator e fazer a busca pessoal, quando da sua rendio cooperativa.
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POLCIAS CIVIL E MILITAR DO AMAZONAS USO DIFERENCIADO DA FORA PROCESSO N. 3.01.00 PROCEDIMENTO: 3.01.05 ESTABELECIDO EM: 20.02.2014 NOME DO PROCEDIMENTO: Pessoa em atitude suspeita, com m visualizao das mos. RESPONSVEL: Responsvel pela equipe REVISADO EM: N. DA REVISO: ATIVIDADES CRTICAS 1. Percepo da pessoa em atitude suspeita com as mos dentro dos bolsos, atrs de balco etc; 2. Visualizao no ambiente de baixa luminosidade. SEQUNCIA DAS AES 1. Posicionar o armamento na posio de pronto e abrigar-se; 2. Manter a visualizao e verbalizar com a pessoa em atitude suspeita; 3. Determinar mos a mostra e a sada do local de baixa visibilidade em caso de cooperao da pessoa suspeita. 4. Iniciar o procedimento de busca pessoal; 5. Manter-se abrigado, com a arma na posio de pronto, em caso de resistncia por parte do suspeito; 6. Angular, em posio segura, para visualizar as mos (Aes corretivas n 3 e 4); 7. Manter-se, o policial responsvel pela segurana, com a arma em posio de pronto. RESULTADOS ESPERADOS 1. Que a conduta do policial seja segura e legal, a fim de resguardar sua integridade; 2. Que sejam protegidos a vida, a integridade fsica e moral das vtimas e de terceiros; 3. Que a vida do agressor seja protegida, sempre que possvel, usando-se a energia estritamente necessria para a conteno da sua ao agressora; 4. Que haja a priorizao da preservao da vida e, em seguida, sejam aplicados os demais termos legais, trabalhando-se estritamente dentro de seus limites. AO CORRETIVA 1. Se houver alterao, de risco superior ou inferior, ao quadro inicialmente apresentado, adotar a ao pertinente a outros POPs; 2. Se for mantida a resistncia passiva (no cooperativo) manter a visualizao e insistir verbalizao com a pessoa infratora da lei; 3. Se o suspeito estiver homiziado ou ainda a ocorrncia evolua para uma crise, solicitar apoio policial (Sequncia das aes n 5); 4. Se for considerado inseguro o processo de angulao para visualizao das mos, solicitar apoio para promover o cerco policial (Sequncia das aes n 5). POSSIBILIDADES DE ERRO 1. Deixar de executar corretamente o uso diferenciado da fora policial; 2. Deixar de proceder abordagem e a busca pessoal; 3. Deixar de se abrigar, em situao de resistncia; 4. Deixar de angular e de se posicionar em distancia segura para visualizar as mos do suspeito; 5. Realizar disparo indevido quando houver resistncia passiva, ou em caso de rendio com as mos para cima ou para baixo; 6. Deixar de disparar a arma de fogo, havendo esboo de agresso letal injusta e iminente por parte do infrator; 7. No verificar as mos da pessoa em atitude suspeita antes da aproximao.
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POLCIAS CIVIL E MILITAR DO AMAZONAS USO DIFERENCIADO DA FORA PROCESSO N. 3.01.00 PROCEDIMENTO: 3.01.06 ESTABELECIDO EM: 20.02.2014 NOME DO PROCEDIMENTO: Pessoa infratora da lei com arma de fogo na mo e pelas costas. RESPONSVEL: Responsvel pela equipe REVISADO EM: N. DA REVISO: ATIVIDADES CRTICAS 1. Percepo da pessoa infratora da lei, estando em local pblico, com transeuntes; 2. Impossibilidade de utilizao de local abrigado ou ausncia dos mesmos; 3. Visualizao do infrator estando este em fuga. SEQUNCIA DAS AES 1. Posicionar o armamento em pronto, abrigado (Esclarecimentos itens 2 d e 2 i); 2. Manter a visualizao e verbalizar com a pessoa infratora da lei; 3. Certificar-se que o infrator esteja parado e determinar a colocao da arma ao solo, com o devido controle do cano para fora da linha de tiro dos policiais e mos visveis acima da cabea; 4. Proceder, o policial revistador, aps a colocao da arma ao solo pelo infrator, o coldreamento da arma de fogo, travar o coldre, algemar o infrator e, posteriormente, efetuar a busca pessoal (Ao corretiva n 3). RESULTADOS ESPERADOS 1. Que a conduta do policial seja segura e legal, a fim de resguardar sua integridade; 2. Que sejam protegidos a vida, a integridade fsica e moral das vtimas e de terceiros; 3. Que a vida do agressor seja protegida, sempre que possvel, usando-se a energia estritamente necessria para a conteno da sua ao agressora; 4. Que haja a priorizao da preservao da vida e, em seguida, sejam aplicados os demais termos legais, trabalhando-se estritamente dentro de seus limites. AO CORRETIVA 1. Se houver alterao, de risco superior ou inferior, ao quadro inicialmente apresentado, adotar a ao pertinente a outros POPs; 2. Se o infrator no cooperar, com resistncia passiva, manter-se abrigado e verbalizar; 3. Se houver evaso ou fuga do infrator, determinar que ele pare, coloque a arma ao solo e se deite no cho, mantendo a visualizao sobre ele. Persistindo a fuga ou evaso, informar ao Centro Integrado de Operaes de Segurana CIOPS, as caractersticas do infrator, solicitando apoio e promover o cerco policial (Sequncia das aes n 4); 4. Se constatar simulacro de arma de fogo na posse do infrator, utilizar a fora compatvel com meios menos letais. POSSIBILIDADES DE ERRO 1. Deixar de executar corretamente o uso diferenciado da fora policial; 2. Deixar de proceder abordagem, bem como, a busca pessoal padro; 3. Deixar de se abrigar, em situao de resistncia ativa; 4. Deixar de disparar a arma de fogo, havendo esboo de agresso letal do infrator; 5. Deixar de realizar a conferncia visual aps os disparos (Esclarecimento item 2 b); 6. Deixar de solicitar apoio e cerco policial, em caso de fuga ou evaso; 7. Efetuar tiro de advertncia ou intimidao.
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POLCIAS CIVIL E MILITAR DO AMAZONAS USO DIFERENCIADO DA FORA PROCESSO N. 3.01.00 PROCEDIMENTO: 3.01.07 ESTABELECIDO EM: 20.02.2014 NOME DO PROCEDIMENTO: Pessoa infratora da lei de costa para o policial e disparando arma de fogo para trs. RESPONSVEL: Responsvel pela equipe REVISADO EM: N. DA REVISO: ATIVIDADES CRTICAS 1. Disparo de arma de fogo pelo infrator contra os policiais e transeuntes; 2. Visualizao do infrator estando este em fuga ou evaso; 3. Impossibilidade de utilizao de abrigo ou ausncia dos mesmos; 4. Visualizao no ambiente de baixa luminosidade. SEQUNCIA DAS AES 1. Posicionar o armamento em pronto, abrigado (Esclarecimentos itens 2 d e 2 i); 2. Manter a visualizao e responder imediatamente com disparo de arma de fogo em tiro duplo, contra o infrator (Esclarecimento item 2 a); 3. Realizar conferncia visual aps os disparos, certificando-se que a agresso cessou (Esclarecimento item 2 b). RESULTADOS ESPERADOS 1. Que a conduta do policial seja segura e legal, a fim de resguardar sua integridade; 2. Que sejam protegidos a vida, a integridade fsica e moral das vtimas e de terceiros; 3. Que a vida do agressor seja protegida, sempre que possvel, usando-se a energia estritamente necessria para a conteno da sua ao agressora; 4. Que haja a priorizao da preservao da vida e, em seguida, sejam aplicados os demais termos legais, trabalhando-se estritamente dentro de seus limites. AO CORRETIVA 1. Se houver alterao, de risco superior ou inferior, ao quadro inicialmente apresentado, adotar a ao pertinente a outros POPs; 2. Se houver evaso ou fuga com agresso por arma de fogo, na presena de pblico, no efetuar disparo de arma de fogo, devendo abrigar-se e determinar que o infrator pare e coloque a arma ao solo. Manter a visualizao e persistir na verbalizao. POSSIBILIDADES DE ERRO 1. Deixar de executar corretamente o uso diferenciado da fora policial; 2. Deixar de proceder abordagem e a busca pessoal; 3. Efetuar disparo de arma de fogo contra o infrator em local pblico e com transeuntes.
POLCIAS CIVIL E MILITAR DO AMAZONAS USO DIFERENCIADO DA FORA PROCESSO N. 3.01.00 PROCEDIMENTO: 3.01.08 ESTABELECIDO EM: 20.02.2014 NOME DO PROCEDIMENTO: Pessoa infratora da lei em agresso atual ou iminente com arma de fogo, pela frente ou de lado. RESPONSVEL: Responsvel pela equipe REVISADO EM: N. DA REVISO: ATIVIDADES CRTICAS 1. Disparo de arma de fogo pelo infrator contra os policiais e transeuntes; 2. Visualizao do infrator estando este em fuga;
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3. Impossibilidade de utilizao de abrigos ou ausncia dos mesmos; 4. Visualizao no ambiente de baixa luminosidade. SEQUNCIA DAS AES 1. Posicionar-se com o armamento em pronto, abrigado (Esclarecimentos itens 2 d e 2 i); 2. Manter a visualizao do infrator, verbalizar e determinar ao mesmo que largue a arma e coloque as mos para cima. 3. Responder imediatamente a agresso de arma de fogo, caso o infrator continue a atirar, efetuando dois disparos, priorizando a regio do trax; 4. Realizar conferncia visual aps disparos, certificando-se que cessou a agresso (Esclarecimento item 2 b); 5. Providenciar socorro mdico, em caso do infrator ser atingido. RESULTADOS ESPERADOS 1. Que a conduta do policial seja segura e legal, a fim de resguardar sua integridade; 2. Que sejam protegidos a vida, a integridade fsica e moral das vtimas e de terceiros; 3. Que a vida do agressor seja protegida, sempre que possvel, usando-se a energia estritamente necessria para a conteno da sua ao agressora; 4. Que haja a priorizao da preservao da vida e, em seguida, sejam aplicados os demais termos legais, trabalhando-se estritamente dentro de seus limites. AO CORRETIVA Se houver alterao, de risco superior ou inferior, ao quadro inicialmente apresentado, adotar a ao pertinente a outros POPs. POSSIBILIDADES DE ERRO 1. Deixar de disparar a arma de fogo, havendo esboo de agresso letal injusta e iminente do infrator; 2. Deixar de utilizar fora letal em legtima defesa; 3. Exceder nos disparos, uma vez j contida a agresso do infrator.
POLCIAS CIVIL E MILITAR DO AMAZONAS USO DIFERENCIADO DA FORA PROCESSO N. 3.01.00 PROCEDIMENTO: 3.01.09 ESTABELECIDO EM: 20.02.2014 NOME DO PROCEDIMENTO: Crianas, adolescentes e idosos desarmados. RESPONSVEL: Responsvel pela equipe REVISADO EM: N. DA REVISO: ATIVIDADES CRTICAS 1. Percepo de crianas, adolescentes ou idosos envolvidos em infraes penais; 2. Abordagem segura respeitando os princpios legais especficos a crianas, adolescentes e idosos; 3. Observncia da opinio pblica quanto ao trato policial diante de crianas, adolescentes e idosos. SEQUNCIA DAS AES 1. Manter a arma no coldre, este aberto e mo na arma; 2. Manter a visualizao e verbalizar; 3. Abordar com segurana, observando as exigncias de cada situao, inclusive com a realizao da busca pessoal.
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RESULTADOS ESPERADOS 1. Que a conduta do policial seja segura e legal, a fim de resguardar sua integridade; 2. Que sejam protegidos a vida, a integridade fsica e moral das vtimas e de terceiros; 3. Que a vida do agressor seja protegida, sempre que possvel, usando-se a energia estritamente necessria para a conteno da sua ao agressora; 4. Que haja a priorizao da preservao da vida e, em seguida, sejam aplicados os demais termos legais, trabalhando-se estritamente dentro de seus limites. AO CORRETIVA Se houver alterao, de risco superior ou inferior, ao quadro inicialmente apresentado, adotar a ao pertinente a outros POPs. POSSIBILIDADES DE ERRO 1. Deixar de usar os meios moderados para conteno da agresso injusta e iminente caso o quadro evolua a uma necessidade real de legtima defesa; 2. Negligenciar na segurana durante a abordagem e, especificamente, na busca pessoal.
POLCIAS CIVIL E MILITAR DO AMAZONAS USO DIFERENCIADO DA FORA PROCESSO N. 3.01.00 PROCEDIMENTO: 3.01.10 ESTABELECIDO EM: 20.02.2014 NOME DO PROCEDIMENTO: Pessoa infratora da lei disparando arma de fogo em local com presena de pblico. RESPONSVEL: Responsvel pela equipe REVISADO EM: N. DA REVISO: ATIVIDADES CRTICAS 1. Disparo de arma de fogo pelo infrator contra os policiais e transeuntes; 2. Visualizao do policial, estando o infrator em fuga; 3. Tentativa do infrator de atentar contra a prpria vida; 4. Impossibilidade de utilizao de abrigos ou ausncia dos mesmos; 5. Tomada de refm pelo infrator. SEQUNCIA DAS AES 1. Posicionar-se com o armamento em pronto; 2. Abrigar-se (Esclarecimentos itens 2 d e 2 i); 3. Manter a visualizao e verbalizar com o infrator; 4. Determinar ao infrator que coloque a arma ao solo, com o devido controle do cano para fora da linha de tiro do policial 5. Algemar o infrator; 6. Proceder busca pessoal. RESULTADOS ESPERADOS 1. Que a conduta do policial seja segura e legal, a fim de resguardar sua integridade; 2. Que sejam protegidos a vida, a integridade fsica e moral das vtimas e de terceiros; 3. Que a vida do agressor seja protegida, sempre que possvel, usando-se a energia estritamente necessria para a conteno da sua ao agressora; 4. Que haja a priorizao da preservao da vida e, em seguida, sejam aplicados os demais termos legais, trabalhando-se estritamente dentro de seus limites; 5. Que seja evitado o disparo de arma de fogo em pblico, para segurana de terceiros. AO CORRETIVA
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Se houver alterao, de risco superior ou inferior, ao quadro inicialmente apresentado, adotar a ao pertinente a outros POPs. POSSIBILIDADES DE ERRO 1. Efetuar disparos com a presena de pblico, colocando em risco a integridade fsica de terceiros; 2. Efetuar tiro de advertncia ou de intimidao.
POLCIAS CIVIL E MILITAR DO AMAZONAS USO DIFERENCIADO DA FORA PROCESSO N. 3.01.00 PROCEDIMENTO: 3.01.11 ESTABELECIDO EM: 20.02.2014 NOME DO PROCEDIMENTO: Policial Civil PC, Policial Federal PF, Policial Militar PM, Militares das Foras Armadas FA e outros profissionais ligados a segurana pblica ou privada. RESPONSVEL: Responsvel pela equipe REVISADO EM: N. DA REVISO: ATIVIDADES CRTICAS 1. Abordagem do profissional; 2. Identificao do profissional; 3. Constatao de conflito e intransigncia por parte do profissional abordado; 4. Confirmao de tratar-se de falso profissional de segurana; 5. Confirmao de tratar-se de profissional de segurana em atitude ilcita. SEQUNCIA DAS AES 1. Abrigar-se, com a arma em posio sul (Esclarecimentos itens 2 d e 2 i); 2. Manter a visualizao e verbalizar com o profissional; 3. Identificar o profissional, valendo-se das caractersticas peculiares pessoais e da organizao a que pertence (Ao corretiva n 2); 4. Determinar a arma no cho (caso esteja armado); 5. Buscar informaes, atravs do profissional, a respeito da ocorrncia em andamento e tomar as providncias cabveis. RESULTADOS ESPERADOS 1. Que a conduta do policial seja segura e legal, a fim de resguardar sua integridade; 2. Que sejam protegidos a vida, a integridade fsica e moral das vtimas e de terceiros; 3. Que haja a priorizao da preservao da vida e, em seguida, sejam aplicados os demais termos legais, trabalhando-se estritamente dentro de seus limites; 4. Que ocorra a identificao, abordagem correta e segura do profissional na ocorrncia; 5. Que o tratamento seja tico e respeitoso com o profissional envolvido na ocorrncia. AO CORRETIVA 1. Se houver alterao, de risco superior ou inferior, ao quadro inicialmente apresentado, adotar a ao pertinente a outros POPs; 2. Se houver dvidas quanto identificao do agente de segurana pblica ou de militar das Foras Armadas, entrar em contato com os rgos competentes para confirmar os dados fornecidos. POSSIBILIDADES DE ERRO 1. Deixar de proceder a devida visualizao e identificao do envolvido; 2. Envolver conflitos institucionais durante a abordagem; 3. Deixar de executar corretamente o uso diferenciado da fora policial.
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POLCIAS CIVIL E MILITAR DO AMAZONAS USO DIFERENCIADO DA FORA PROCESSO N. 3.01.00 PROCEDIMENTO: 3.01.12 ESTABELECIDO EM: 20.02.2014 NOME DO PROCEDIMENTO: Pessoa infratora da lei com colete de proteo balstica, em situao de agresso com arma de fogo. RESPONSVEL: Responsvel pela equipe REVISADO EM: N. DA REVISO: ATIVIDADES CRTICAS 1. Escolha da regio a ser atingida pelos disparos de arma de fogo; 2. Conferncia da eficcia dos disparos; 3. Impossibilidade de utilizao de abrigos ou ausncia dos mesmos; 4. Visualizao no ambiente de baixa luminosidade. SEQUNCIA DAS AES 1. Posicionar-se o armamento em pronto, abrigado (Esclarecimentos itens 2 d e 2 i); 2. Manter a visualizao do infrator, verbalizar e determinar ao mesmo que coloque a arma no cho com o devido controle do cano para fora da linha de tiro do policial e ponha as mos para cima. 3. Algemar e realizar a busca pessoal no infrator, caso este coopere. 4. Responder imediatamente com disparos de arma de fogo nas extremidades do colete do infrator, a agresso deste com arma de fogo, colocando em risco a vida do policial e de terceiros; 5. Realizar conferncia visual aps disparos, certificando-se que cessou a agresso (Esclarecimento item 2 b); 6. Providenciar socorro mdico, em caso do infrator ser atingido. RESULTADOS ESPERADOS 1. Que a conduta do policial seja segura e legal, a fim de resguardar sua integridade; 2. Que sejam protegidos a vida, a integridade fsica e moral das vtimas e de terceiros; 3. Que haja a priorizao da preservao da vida e, em seguida, sejam aplicados os demais termos legais, trabalhando-se estritamente dentro de seus limites; 4. Que seja, sempre que possvel, protegida a vida do agressor, usando a energia estritamente necessria para a conteno da sua ao agressora; 5. Que haja resposta eficiente do policial, mesmo quando o agressor estiver utilizando o colete balstico. AO CORRETIVA 1. Se houver alterao, de risco superior ou inferior, ao quadro inicialmente apresentado, adotar a ao pertinente; 2. Se o agressor estiver utilizando colete ostensivo priorizar a regio vital exposta (Sequncia das aes n 2); 3. Se o policial no tiver sucesso nos disparos, efetuar novos disparos em outra regio exposta do infrator (Sequncia das aes n 3). POSSIBILIDADES DE ERRO 1. Deixar de disparar a arma de fogo, havendo esboo de agresso letal injusta e iminente por parte do infrator; 2. Exceder nos disparos, uma vez j contida a agresso do infrator.
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POLCIAS CIVIL E MILITAR DO AMAZONAS USO DIFERENCIADO DA FORA PROCESSO N. 3.01.00 PROCEDIMENTO: 3.01.13 ESTABELECIDO EM: 20.02.2014 NOME DO PROCEDIMENTO: Sequestrador (captor) armado ameaando o sequestrado (refm). RESPONSVEL: Responsvel pela equipe REVISADO EM: N. DA REVISO: ATIVIDADES CRTICAS Primeira interveno no local de crise. SEQUNCIA DAS AES 1. Posicionar-se, abrigado, com o armamento em posio sul; 2. Manter a visualizao e verbalizar; 3. Determinar a colocao da arma ao solo, com o devido controle do cano para fora da linha tiro do policial; 4. Priorizar a libertao do refm, com sua sada do local de risco, sada do infrator com as mos para cima, e os procedimentos de algemamento e busca pessoal no infrator e demais envolvidos, bem como, varredura no local (Aes corretivas n 2 e 3). RESULTADOS ESPERADOS 1. Que a conduta do policial seja segura e legal, a fim de resguardar sua integridade; 2. Que sejam protegidos a vida, a integridade fsica e moral das vtimas e de terceiros; 3. Que haja a priorizao da preservao da vida e, em seguida, sejam aplicados os demais termos legais, trabalhando-se estritamente dentro de seus limites; 4. Que seja, sempre que possvel, protegida a vida do agressor, usando a energia estritamente necessria para a conteno da sua ao agressora. AO CORRETIVA 1. Se houver alterao, de risco superior ou inferior, do quadro inicialmente apresentado, adotar a ao pertinente a outros POPs; 2. Se houver resistncia, manter a visualizao e verbalizao (Sequncia de aes n 3); 3. Se a vtima for libertada, ou escapar, e o infrator passar a tentar contra a vida dos policiais ou de terceiros, podero ser efetuados disparos contra o agressor (Sequncia das aes n 3). POSSIBILIDADES DE ERRO 1. Precipitar-se no uso da fora letal; 2. Aumentar o stress do infrator, levando-o a agresso contra as vtimas presentes ou a si mesmo; 3. Deixar de observar o processo de interveno em local de crise, assumindo para si os riscos, sem contudo, ter condies tcnicas de pessoal ou material para o sucesso do intento.
POLCIAS CIVIL E MILITAR DO AMAZONAS USO DIFERENCIADO DA FORA PROCESSO N. 3.01.00 PROCEDIMENTO: 3.01.14 ESTABELECIDO EM: 20.02.2014 NOME DO PROCEDIMENTO: Veculo em situao de fuga ou evaso RESPONSVEL: Responsvel pela equipe REVISADO EM: N. DA REVISO:
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ATIVIDADES CRTICAS 1. Fuga de veculo; 2. Trnsito intenso de veculos e pedestres; 3. Visualizao no ambiente de baixa luminosidade. SEQUNCIA DAS AES 1. Embarcar na viatura e posicionar o armamento fora do coldre e em condies de responder fogo se necessrio; 2. Manter a visualizao no veculo em fuga e acionar luz intermitente e sinais sonoros; 3. Acionar o CIOPS, passando informaes das caractersticas do veculo e condutor, bem como da localidade e a natureza da suspeio, iniciando o acompanhamento e cerco policial (Ao corretiva n 2); 4. Sinalizar para o condutor parar o veculo (Ao corretiva n 3). RESULTADOS ESPERADOS 1. Que a conduta do policial seja segura e legal, a fim de resguardar sua integridade; 2. Que se garanta a vida, a integridade fsica e moral das vtimas e de transeuntes; 3. Que garanta, sempre que possvel, a vida do agressor, usando a energia estritamente necessria para a conteno da sua ao agressora; 4. Que sejam evitados acidentes e infraes de trnsito, previstos no Cdigo de Trnsito Brasileiro CTB, durante a abordagem aos ocupantes do veculo em fuga; 5. Que se evitem danos pessoais e materiais durante o acompanhamento da ocorrncia. AO CORRETIVA 1. Se houver alterao, de risco superior ou inferior, ao quadro inicialmente apresentado, adotar a ao pertinente; 2. Se houver resistncia ativa, como disparos de arma de fogo, estando o veculo acompanhado em movimento, adotar medidas prudentes e eficazes de preservao da integridade fsica prpria e de terceiros, priorizando e valendo-se ainda do uso diferenciado da fora e se for o caso, abortar a ao (Sequncia das aes n 3); 3. Se houver resistncia ativa de agresso com disparos de arma de fogo, abrigar-se, e, havendo segurana a terceiros, evoluir a energia e os meios necessrios para a conteno da agresso de acordo com os princpios do uso seletivo da fora (Sequncia das aes n 4). POSSIBILIDADES DE ERRO 1. Precipitar-se no uso da fora letal, principalmente tratando-se em vias com concentrao de veculos e pessoas; 2. Efetuar perseguio; 3. Deixar de realizar o acompanhamento e cerco policial; 4. Efetuar tiro de advertncia ou de intimidao; 5. Perder contato visual com o veculo suspeito.
POLCIAS CIVIL E MILITAR DO AMAZONAS USO DIFERENCIADO DA FORA PROCESSO N. 3.01.00 PROCEDIMENTO: 3.01.15 ESTABELECIDO EM: 20.02.2014 NOME DO PROCEDIMENTO: Infratores da lei homiziados em edificaes externas, corredores, janelas, na virada de esquinas e verificao de muros. RESPONSVEL: Responsvel pela equipe REVISADO EM: N. DA REVISO:
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ATIVIDADES CRTICAS 1. Verificao dos ambientes; 2. Presena riscos alheios a ocorrncia; 3. Inferioridade de efetivo e meios em relao aos infratores da lei; 4. Impossibilidade de utilizao de abrigos ou ausncia dos mesmos; 5. Tempo de resposta do apoio; 6. Visualizao no ambiente de baixa luminosidade. SEQUNCIA DAS AES 1. Deslocar-se com a arma em pronto; 2. Progredir utilizando as tcnicas e tticas, com cobertura policial e demais procedimentos de segurana; 3. Realizar tomada de ngulo, fatiamento ou olhada rpida, dependendo das condies do terreno, ao fazer a varredura em janelas, esquinas e cantos de parede; 4. Verbalizar e determinar aos infratores que saiam com mos para cima, caso estejam no interior da edificao. O policial no dever entrar, e sim, se proteger e verbalizar (Aes corretivas n 2 e 3). RESULTADOS ESPERADOS 1. Que a conduta do policial seja segura e legal, a fim de resguardar sua integridade; 2. Que se garanta a vida, a integridade fsica e moral das vtimas e de pessoas inocentes; 3. Que garanta, sempre que possvel, a vida do agressor, usando a energia estritamente necessria para a conteno da sua ao agressora. AO CORRETIVA 1. Se houver alterao, de risco superior ou inferior, ao quadro inicialmente apresentado, adotar a ao pertinente a outros POPs; 2. Se no ocorrer cooperao dos infratores da lei, solicitar apoio policial (Sequncia das aes n 4); 3. Se houver a necessidade de adentrar aos ambientes edificados solicitar apoio policial (Sequncia das aes n 4). POSSIBILIDADES DE ERRO 1. Precipitar-se no adentramento s edificaes; 2. Efetuar tiro de advertncia ou de intimidao.
ESCLARECIMENTOS:
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Item 1 MODELO USO DIFERENCIADO DA FORA POLICIAL:
Fonte: SENASP
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MAPA DESCRITIVO DO PROCESSO 3.02.00
NOME DO PROCESSO: ABORDAGEM A PESSOA(S) EM ATITUDE(S) SUSPEITA(S). MATERIAL NECESSRIO Uniforme operacional. Colete balstico, conforme POP N n 1.01.01 e 1.01.02. Cinto de guarnio, conforme POP n1.01.03. Armamento. Dispositivo Eltrico de Controle DEC conforme POP n1.05.03. Rdio porttil, rdio mvel ou estao fixa. ETAPAS PROCEDIMENTOS Conhecimento da ocorrncia 1. Conhecimento da ocorrncia (Vide POP N 3.02.01). Deslocamento 2. Deslocamento para o local da ocorrncia (Vide POP N 3.02.02). Chegada ao local 3. Chegada ao local da ocorrncia (Vide POP N 3.02.03). Atendimento Identificao da(s) pessoa(s) em atitude(s) suspeita(s) (Vide POP N 3.02.04). Abordagem a pessoa(s) em atitude(s) suspeita(s) (Vide POP N 3.02.06). Busca pessoal (Vide POP N 3.02.07). Conduo Conduo da(s) parte(s) (Vide POP N 3.02.08). Apresentao da ocorrncia Apresentao da ocorrncia na Repartio Pblica Competente (Vide POP N 3.02.09). Encerramento Encerramento da ocorrncia (Vide POP N 3.2.10). DOUTRINA OPERACIONAL DESCRIO LEGISLAO 1 Poder de Polcia Art 78 do Cdigo Tributrio Nacional 2 Busca Pessoal Art 244 do Cdigo de Processo Penal 3 Busca Pessoal em Mulheres Art 249 do Cdigo de Processo Penal 4 Comunicao IP 02 PMAM 5 Deslocamento para o local de ocorrncia Art 29, inciso VII, de a a d, do Cdigo de Trnsito Brasileiro 6 Resistncia por parte da pessoa a ser abordada Desobedincia (Art 330), desacato (Art 331) e resistncia (Art 329 todos do Cdigo Penal); Artigo 68 das Contravenes Penais (Dec-Lei 3688/41). 7 Priso em flagrante Art 301, 302 e 303 do Cdigo Penal 8 Conduo das partes Art 178 do Estatuto da Criana e do Adolescente; Art 234, 1, e Art 242 do CPPM; Smula Vinculante n 11/2008 do STF.
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POLCIAS CIVIL E MILITAR DO AMAZONAS ABORDAGEM A PESSOA(S) EM ATITUDE(S) SUSPEITA(S) PROCESSO: 3.02.00 PROCEDIMENTO: 3.02.01 ESTABELECIDO EM: 20.02.2014 NOME DO PROCEDIMENTO: Conhecimento da ocorrncia. REPONSVEL: Responsvel pela equipe. REVISADO EM: N DA REVISO: ATIVIDADES CRTICAS 1. Coleta de dados da ocorrncia. 2. Contato com a(s) pessoa(s) indicada(s) pelo Centro Integrado de Operaes de Segurana ou com o solicitante. 3. Manter a segurana da equipe durante os atos de contato com o solicitante. 4. Posicionamento da equipe e da viatura policial. 5. Que a equipe tenha conhecimento se h envolvimento de armas na ocorrncia. SEQUNCIA DAS AES 1. Atender ao chamado do Centro Integrado de Operaes de Segurana ou do solicitante. 2. Coletar os dados a cerca dos fatos, local, caractersticas fsicas, de vesturio do(s) envolvido(s), sentido tomado e outros necessrios, de maneira que possa saber sobre O qu, Quem, Onde, Quando, Por que, alm de pontos de referncia e dados particulares do local. 3. Usar exclusivamente o cdigo Q, dos alfabetos fonticos internacional ou geogrfico da PMAM, bem como dos algarismos (IP-06/PMAM) nas comunicaes com o Centro Integrado de Operaes de Segurana. 4. Atender ao solicitante a p e em via pblica, desembarcado da viatura e em situao de segurana. RESULTADOS ESPERADOS Que o policial obtenha todos os dados necessrios ao conhecimento da NATUREZA da ocorrncia e seu GRAU DE RISCO, a fim de atend-la com segurana e eficincia. AES CORRETIVAS 1. Se o rdio estiver com problemas de transmisso, procure outro local, de preferncia, mais alto e livre de obstculos como: prdios, tneis, etc. 2. Se existirem dificuldades de comunicao entre o Centro Integrado de Operaes de Segurana e uma determinada viatura, outra equipe poder servir de ponte de comunicaes entre eles. 3. Se existirem dvidas quanto veracidade dos dados, deve-se ir para a ocorrncia preparado para o grau mximo de risco possvel, solicitando o apoio necessrio. 4. Se for impossvel o contato com o Centro Integrado de Operaes de Segurana, deve-se fazer uso de telefone. POSSIBILIDADES DE ERRO 1. Coletar insuficientemente os dados da ocorrncia. 2. Informar incorretamente os dados da ocorrncia. 3. Usar o rdio fora da tcnica de comunicao. 4. Deixar de observar a segurana durante a coleta de dados, quando junto ao solicitante.
ESCLARECIMENTOS:
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Atendimento ao chamado do Centro Integrado de Operaes de Segurana: o ato de resposta do policial, em servio na viatura no setor de policiamento, disponibilizando-se para o atendimento da ocorrncia. Deve ser utilizada a linguagem tcnica de comunicao, exclusivamente, sem variaes imprprias ou grias, primando pela clareza e agilidade no uso do rdio. Ao receber a mensagem, via rdio, o patrulheiro deve responder: VTR _____, equipe embarcada... ou desembarcada... Rua/Av/Tv _______: situao de ________. Em seguida deve anotar, os dados da ocorrncia repassados pelo Centro Integrado de Operaes de Segurana e quando tudo estiver anotado, dizer ao microfone do rdio: "QSL, QTI.
Cdigo Q: QAP - Escuta, escutar. QAR - Autorizao para abandonar a escuta (QAR-20). QRA - Nome do operador, prefixo da estao. QRG - Influncia exata. QRI - Tonalidade dos sinais: 01 - BOM; 02 - VARIVEL; e 03 - MAU. QRK - Legibilidade dos sinais: 01 - ILEGVEL; 02 - LEGVEL COM INTERMITNCIA; 03 - LEGVEL COM DIFICULDADE; 04 - LEGVEL; e 05 - PERFEITAMENTE LEGVEL. QSA - Intensidade dos sinais: 01 - APENAS PERCEPTVEL; 02 - MUITO FRACA; 03 - UM TANTO FRACA; 04 - BOA; 05 - TIMA. QRM - Interferncia de outra estao. QRN - Interferncia esttica. QRO - Aumentar potncia. QRP - Diminuir potncia. QRQ - Mais depressa. QRS - Mais devagar. QRT - Parar transmitir. QRU - Novidade, assunto, tens algo para mim? QRV - Pronto para receber chamada, s suas ordens. QRX - Espere, aguarde um momento, dar um tempo. QRZ - Quem me chama? QSJ - Dinheiro. QSL - Entendido, confirmado, compreendido. QSO - Contato direto entre duas estaes, contato pessoal entre dois operadores. QSP - Retransmisso gratuita, ponte entre duas estaes atravs de contato indireto. QSY - Mudar para outra frequncia. QTA - ltima forma, cancele a ltima mensagem. QTC - Telegrama, mensagem.
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QTH - Local dos fatos, endereo, localizao, ponto de encontro, onde se encontra? QTR - Hora exata, hora dos fatos, qual o horrio? QTI - Rumo verdadeiro. QTJ - Velocidade do veculo. QTU - Horrio de funcionamento. QUA - Notcias. QUB - Informar visibilidade. TKS - Obrigado(a), grato(a). NHILL - Nada, nenhum(a).
Alfabeto Geogrfico da PMAM: A Amrica J - Japo S Santiago B - Brasil. K - Knia T Toronto C - Canad. L - Londres U Uruguai D - Dinamarca. M - Mxico V - Venezuela E - Europa. N - Noruega W - Washington F - Frana. O - Oceania X Xingu G Guatemala P - Portugal Y Yucatn H Holanda Q - Quebec Z - Zanzibar I Itlia R - Roma Algarismos: ZE-RO ou NE-GA-TI-VO; 01- UNO; 02- DO-IS; 03- TRS; 04- QUA-TRO; 05- CIN-CO; 06- MEIA-D-ZIA; 07- SE-TE; 08- OI-TO 09- NO-VE.
Obs: podem ser comunicados os algarismos por nmeros ORDINAIS: ZE-RO ou NE-GA-TI-VO; 01- PRIMEIRO; 02- SEGUNDO; 03- TERCEIRO; 04- QUARTO; 05- QUINTO; 06- SEXTO; 07- STIMO; 08- OITAVO 09- NONO.
POLCIAS CIVIL E MILITAR DO AMAZONAS ABORDAGEM A PESSOA(S) EM ATITUDE(S) SUSPEITA(S) PROCESSO: 3.02.00 PROCEDIMENTO: 3.02.02 ESTABELECIDO EM: 20.02.2014 NOME DO PROCEDIMENTO: Deslocamento para o local da ocorrncia (em viatura). RESPONSVEL: Policial (motorista) REVISADO EM: N DA REVISO:
ATIVIDADES CRTICAS 1. Escolha do itinerrio at o local de ocorrncia. 2. Deslocamento da viatura para o local de ocorrncia, utilizando: farol, luzes intermitentes e alarmes sonoros, conforme necessidade.
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SEQUNCIA DAS AES 1. Identificar o local de origem e o local onde deseja chegar, fazendo uso de ferramenta apropriada disponvel, se for o caso. 2. Traar itinerrio para o local da ocorrncia, bem como, os caminhos alternativos. 3. Ligar dispositivos de luz intermitente, faris; se em servio de urgncia, os alarmes sonoros tambm devem ser acionados. 4. Utilizar velocidade compatvel com a via e a segurana do trnsito. 5. Deslocar-se pela faixa da esquerda da via, sempre que estiver em servio de urgncia. RESULTADOS ESPERADOS 1. Que a chegada ao local da ocorrncia seja em segurana e no menor tempo possvel. 2. Que no sejam cometidas infraes de trnsito, sem motivo e segurana real. AES CORRETIVAS 1. Se existir problemas nos dispositivos luminosos ou sonoros, reduzir a velocidade. 2. Se os equipamentos apresentarem alteraes, proceder o registro em documentao prpria, informando de imediato ao Supervisor ou Coordenador do Policiamento para providncias necessrias. 3. Se houverem dvidas quanto ao itinerrio e faltar o guia de endereos na viatura, buscar informaes junto ao Centro Integrado de Operaes de Segurana ou transeuntes locais. 4. Se ocorrer impedimento quanto ao planejamento inicial, optar por um caminho alternativo. 5. Se houver algum acidente ou incidente mecnico com a viatura durante o deslocamento, o policial deve informar ao Centro Integrado de Operaes de Segurana e solicitar ao Supervisor ou Coordenador do Policiamento que a ocorrncia seja redistribuda para outra viatura. POSSIBILIDADES DE ERROS 1. Deslocar-se em velocidade elevada, colocando em risco a equipe e demais pessoas no trnsito. 2. Deslocar-se em velocidade incompatvel com a via no deslocamento. 3. Deixar de utilizar cinto de segurana durante os deslocamentos. 4. Faltar com ateno, deixando de usar os recursos sonoros e luminosos disponveis. 5. Escolher inadequadamente o itinerrio. 6. Anotar o endereo errado. 7. Deixar de se acercar dos dados mnimos e necessrios ao atendimento da ocorrncia. 8. Alertar motoristas e pedestres distrados, de forma escandalosa e atravs de gestos e gritos para que deem passagem viatura. 9. Deixar de no trajeto observar os dados passados, considerando a possibilidade de deparar com os suspeitos.
POLCIAS CIVIL E MILITAR DO AMAZONAS ABORDAGEM A PESSOA(S) EM ATITUDE(S) SUSPEITA(S) PROCESSO: 3.02.00 PROCEDIMENTO: 3.02.03 ESTABELECIDO EM: 20.02.2014 NOME DO PROCEDIMENTO: Chegada ao local da ocorrncia (em viatura). RESPONSVEL: Toda equipe. REVISADO EM: N DA REVISO:
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ATIVIDADES CRTICAS 1. Primeiros contatos com os elementos indicados na ocorrncia. 2. Posicionamento adequado da viatura no local. 3. Confirmao dos dados obtidos referentes ocorrncia. 4. Verificao da necessidade de reforo policial. SEQUNCIA DAS AES 1. Posicionar a viatura em local visvel e seguro, com o equipamento de luz intermitente ligado, mostrando comunidade local a presena policial tanto no perodo noturno como no diurno. 2. Confirmar a ocorrncia. 3. Observar pessoa(s) segundo as caractersticas e atitude(s) apontada(s) pelo Centro Integrado de Operaes de Segurana ou solicitante(s). 4. Constatar o nmero de pessoas envolvidas e espectadores. 5. Julgar a necessidade de pedir reforo, sem agir at que o tenha, se for o caso. RESULTADOS ESPERADOS 1. Que a ocorrncia irradiada seja confirmada. 2. Que a viatura patrulhe em condies ideais de segurana, at que a(s) pessoa(s) em atitude(s) suspeita(s) seja(m) identificada(s) e abordada(s), se for o caso. 3. Que o policial tenha plena conscincia do nmero de pessoas envolvidas, observando se esto armadas ou no. 4. Que sejam obtidos dados precisos para melhor conduta policial na ocorrncia. AES CORRETIVAS 1. Se a ocorrncia irradiada no corresponder constatao, cientificar ao Centro Integrado de Operaes de Segurana sobre tal situao. 2. Se constatar que o nmero de pessoas envolvidas maior do que o esperado e anunciado pelo Centro Integrado de Operaes de Segurana ou solicitante(s), solicitar imediatamente o reforo policial, protegendo-se suficientemente. 3. Se existir impossibilidade tcnica para a soluo da ocorrncia, solicitar o apoio do Supervisor ou Coordenador do Policiamento. POSSIBILIDADES DE ERRO 1. Deixar de levar em considerao as possveis variaes que possam existir nas informaes recebidas acerca da ocorrncia (do Centro Integrado de Operaes de Segurana ou solicitante). 2. Desconsiderar o possvel grau de periculosidade da ocorrncia, agindo com desateno, apatia e sem tcnica, conforme a figura nos esclarecimentos. 3. Patrulhar de forma negligente, no possibilitando a visualizao da(s) pessoa(s) a serem abordadas. 4. Deixar de considerar as vulnerabilidades do local de ocorrncia. 5. Permitir que pessoa(s) supostamente armada(s), envolvida(s) na ocorrncia, permanea(m) nesta condio sem ser(em) verificada(s). 6. Deixar de dar a devida ateno a(s) pessoa(s) envolvida(s) ou ao(s) solicitante(s), mesmo que o(s) suspeito(s) no estejam presentes no local. 7. Deixar de verbalizar de forma tcnica. 8. Estacionar a viatura com as portas abertas e de forma irregular.
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POLCIAS CIVIL E MILITAR DO AMAZONAS ABORDAGEM A PESSOA(S) EM ATITUDE(S) SUSPEITA(S) PROCESSO: 3.02.00 PROCEDIMENTO: 3.02.04 ESTABELECIDO EM: 20.02.2014 NOME DO PROCEDIMENTO: Identificao da(s) pessoa(s) em atitude(s) suspeita(s). RESPONSVEL: Toda equipe. REVISADO EM: N DA REVISO: ATIVIDADES CRTICAS 1. Reconhecimento da(s) pessoa(s) em atitude(s) suspeita(s). 2. Observncia das condies de segurana do local, em relao aos policiais de servio, de terceiro(s) ali presente(s) e da(s) pessoa(s) a ser (em) abordada(s). SEQUNCIA DE AES 1. Identificar visualmente a(s) pessoa(s) que se encontra(m) em atitude(s) suspeita(s) ou em local que desperte suspeita(s), sob o aspecto da Segurana Pblica. 2. Observar se o local possui grande circulao de pessoas, para que no haja riscos a terceiros. 3. Verificar possveis rotas de fuga. 4. Verificar se a iluminao do local adequada. 5. Verificar se existe a possibilidade de reao de terceiros que estejam acompanhando a(s) pessoa(s) em atitude(s) suspeita(s) ou dando-lhes cobertura distncia. RESULTADOS ESPERADOS 1. Que seja(m) identificada(s) a(s) pessoa(s) em atitude(s) suspeita(s), a(s) qual(is) deve(m) ser abordada(s). 2. Que o ambiente seja analisado adequadamente, a fim de que a abordagem seja feita no melhor domnio possvel dos fatores de risco, prprios da atividade. AES CORRETIVAS Se o local no for adequado para a abordagem, evitar faz-lo, at que seja possvel uma ao com segurana. POSSIBILIDADES DE ERRO 1. Deixar de observar a(s) pessoa(s) que esteja(m) em atitude(s) suspeita(s), o que impedir a ao preventiva da polcia na questo da Segurana Pblica. 2. Escolher local imprprio para a abordagem.
ESCLARECIMENTOS: Ilustrao: situao de normalidade na zona bancria
Ilustrao: veculo e condutor suspeitos defronte a banco
POLCIAS CIVIL E MILITAR DO AMAZONAS ABORDAGEM A PESSOA(S) EM ATITUDE(S) SUSPEITA(S) PROCESSO: 3.02.00 PROCEDIMENTO: 3.02.05 ESTABELECIDO EM: 20.02.2014 NOME DO PROCEDIMENTO: Abordagem a pessoa em atitude(s) suspeita(s). RESPONSVEL: Toda equipe. REVISADO EM: N DA REVISO: ATIVIDADES CRTICAS Comando verbal do Responsvel pela equipe para que a(s) pessoa(s) suspeita(s) se submeta(m) abordagem. Aproximao (s) pessoa(s) a ser(em) abordada(s). O procedimento de busca pessoal na(s) pessoa(s) em atitude(s) suspeita(s). SEQUNCIA DE AES 1. Certificar-se das condies de segurana do ambiente, agindo os policiais, no mnimo, em dupla (um na funo de segurana enquanto o outro executa a aproximao e a busca pessoal), antes de se aproximarem da(s) pessoa(s) em atitude(s) suspeita(s). 2. Informar, o chefe da equipe, ao Centro Integrado de Operaes de Segurana, a situao e o local da abordagem. 3. Aproximar-se dos suspeitos mantendo uma distncia que permita uma atitude evasiva e defensiva ao policial em caso de reao do(s) suspeito(s), conforme fig.1. 4. Verbalizar, o Responsvel pela equipe, com comando de voz firme, alto e claro, proferindo as seguintes palavras: POLCIA! PARADO(S)!; determinando ao(s) abordado(s) para o posicionamento de busca pessoal, conforme POP N 3.02.07. 5. Empunhar as armas em condies de uso; depois da primeira verbalizao e persistindo a desobedincia por parte da(s) pessoa(s) abordada(s), insistir verbalmente para o cumprimento das determinaes legais, adotando o uso diferenciado da fora.
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6. Determinar de forma simples e clara para que o(s) abordado(s) se dirija(m) rea de segurana, onde houver um anteparo, para que seja realizada a busca pessoal, reduzindo ao mximo o potencial de reao ofensiva do(s) abordado(s). 7. Determinar em seguida o Segurana: MOS ABERTAS NA PAREDE (ou noutro anteparo existente), ESTENDA (M) OS BRAOS PARA CIMA (at que as mos fiquem acima da cabea e com os braos distendidos), ABRA (M) AS PERNAS E AS AFASTE(M) DA PAREDE (ou de outro anteparo existente). Aps, o Revistador colocar sua arma no coldre, fechando-o, conforme fig. 2. 8. Verbalizar, o segurana, no havendo anteparo, determinando claramente: MOS NA CABEA, FIQUE(M) DE COSTAS PARA MIM, CRUZE OS DEDOS SOBRE SUA NUCA, AFASTE(M) OS PS (at que seja visivelmente incmoda a posio). Aps, o Revistador coloca sua arma no coldre, fechando-o, conforme fig. 3. 9. Posicionar-se lateralmente em relao ao encarregado da busca pessoal, conforme fig. 4. O Segurana mantem-se a uma distncia segura, evitando t-lo em sua linha de tiro, devendo observar atentamente as pessoas envolvidas diretamente na abordagem e aquelas que se encontram nas proximidades, no perdendo sua vigilncia s mos e linha da cintura do(s) abordado(s) durante toda a abordagem. 10. Colocar sua arma no coldre e fech-lo, antes de iniciar a aproximao ao abordado a ser submetido busca pessoal, o encarregado da busca deve evitar que o revistado tenha fcil acesso ao armamento policial. RESULTADOS ESPERADOS 1. Que a ao policial seja respeitosa, segura e eficaz. 2. Que toda(s) pessoa(s) em atitude(s) suspeita(s), sob os parmetros da Segurana Pblica, sejam submetidas busca pessoal. AES CORRETIVAS 1. Se a(s) pessoa(s) em atitude(s) suspeita(s) no querer(em) submeter-se busca pessoal, procurar, primeiramente, alert-la(s) sobre as consequncias da desobedincia ordem legal. Persistindo-se a desobedincia, agir com superioridade numrica, isolando-a(s) dos demais e usar os meios necessrios e moderados para compeli-la(s) ao cumprimento da determinao legal. 2. Se ocorrer reao por parte da(s) pessoa(s) abordada(s), a ao policial deve ser proporcional a ela. 3. Se o policial que executa a busca pessoal entrar na linha de tiro da segurana, este dever corrigir seu posicionamento. 4. Se pessoa(s) em atitude(s) suspeita(s) demorar(em) a responder ou acatar s determinaes, mas no estiver(em) esboando resistncia, considerar a possibilidade de ser(em) deficiente(s) fsico(s), auditivo(s) ou mental(is); e to logo venha a constatao, permanecer atento, no esmorecendo na segurana, contudo, respeitando as limitaes observadas e sinalizando com as mos a inteno da determinao. 5. Se houver necessidade, o policial deve preferir o uso diferenciado da fora. A arma de fogo s pode ser usada em condies de extrema necessidade, face agresso de grande potencial lesivo integridade fsica e vida dos policiais, praticada pelo(s) abordado(s). POSSIBILIDADES DE ERRO 1. Realizar qualquer abordagem sozinho. 2. Estar desatento permitir que a(s) pessoa(s) em atitude(s) suspeita(s) empreenda(m) fuga ou reao. 3. Deixar de atentar para o uso diferenciado da fora para que a(s) pessoa(s) resistente(s) se submeta(m) busca pessoal.
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4. Faltar com as regras de segurana na sua ao (inobservncia da linha de tiro, por exemplo). 5. Utilizar desnecessariamente a fora, agredindo verbal e fisicamente as pessoas abordadas. 6. Manter a arma apontada/enquadrada (s) pessoa(s) suspeita(s) quando no oferea(m) risco(s), aps visualizao das mos desta(s). 7. Deixar de perceber que a(s) pessoa(s) em atitude(s) suspeita(s) no cumpre(m) as determinaes por ser(em) portadores de necessidades especiais (surdos, mudos, doentes mentais, etc.). 8. Realizar a ao policial de maneira descoordenada, sem a observncia do padro ou com ambos policiais determinando mesma pessoa o que deva fazer, causando-lhe confuso e embarao. 9. Sacar a arma e apont-la indevida e precipitadamente para a pessoa a ser abordada. 10. Utilizar os meios menos letais de forma incorreta ou desproporcional.
ESCLARECIMENTOS:
Figura 1
Figura 2
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Figura 3
Figura 4
POLCIAS CIVIL E MILITAR DO AMAZONAS ABORDAGEM A PESSOA(S) EM ATITUDE(S) SUSPEITA(S) PROCESSO: 3.02.00 PROCEDIMENTO: 3.02.06 ESTABELECIDO EM: 20.02.2014 NOME DO PROCEDIMENTO: Busca Pessoal. RESPONSVEL: Responsvel pela equipe. REVISADO EM: N DA REVISO: ATIVIDADES CRTICAS 1. Posicionar a(s) pessoa(s) para a busca pessoal. 2. Identificar pessoa(s) que se disponha(m) a servir como testemunha(s). 3. Encontrar objetos ilcitos e que ameacem integridade fsica de policiais ou terceiros. 4. Agradecer a colaborao da(s) pessoa(s) revistada(s), se inocente(s).
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SEQUNCIA DE AES 1. Estar sempre ATENTO na realizao da busca pessoal, especialmente o Segurana. 2. Certificar-se, quando na aproximao, que a arma do Revistador esteja guardada no coldre fechado, antes de iniciar a busca pessoal pelas costas do abordado, a fim de que tenha as mos livres e poder de reao em caso de resistncia fsica. 3. Adotar a seguinte sequncia: 4. Segurar firmemente, durante toda busca pessoal com apoio de anteparo ou sem, de acordo com a lateral revistada, o brao da pessoa a ser submetida busca pessoal. 5. Posicionar-se firmemente, de forma que a arma sempre esteja o mais distante possvel da pessoa revistada, posicionando o p da frente junto ao calcanhar do revistado, de acordo com o lado a ser revistado, trocando-o para a revista do lado oposto, revistando-o lateralmente, conforme fig. 1, 2, 3. 6. Escolher primeiro o lado a ser revistado, iniciando pela regio da cintura, depois verificar a regio do tronco, o membro superior e, por fim, o membro inferior do respectivo lado. Repetindo o procedimento do lado oposto. 7. Proceder quando detectado algum objeto ilcito durante a busca pessoal ou constatado flagrante delito, imediatamente: separar, se for o caso, e colocar na posio de joelhos, a(s) pessoa(s), a fim de que seja(m) algemado(as), conforme POP N1.02.02 e legislao em vigor, e reiniciada uma busca pessoal mais minuciosa, ou ainda se for o caso, conduzi-la(s) ao interior da viatura. 8. Relacionar os objetos ilcitos encontrados. 9. Requisitar ao revistado sua identificao por meio de seus documentos e conferir sua autenticidade, conforme fig. 4. 10. Anotar os dados pessoais do revistado. 11. Pesquisar os antecedentes criminais do revistado, se ainda houver dvidas, atravs da tecnologia embarcada disponvel. 12. Buscar, efetivamente, identificar e qualificar testemunhas que possam ser devidamente convocadas a prestar esclarecimentos a respeito dos fatos, devendo as excees estarem plenamente justificadas, quando constatado flagrante delito em relao (s) pessoa(s) abordada(s). 13. Identificar-se e fazer perguntas ao revistado, tais como: Voc est bem?; Seus pertences esto completos?. 14. Liberar a(s) pessoa(s) revistada(s), aps a busca pessoal, se verificado que no est em estado de flagrncia e que no possui pendncias criminais, explicando a finalidade da abordagem com base no motivo real da suspeio. 15. Colocar-se disposio e agradecer a cooperao, conforme fig.5. RESULTADOS ESPERADOS 1. Que o procedimento seja executado preservando a segurana da equipe policial. 2. Que os direitos e a integridade fsica do(s) revistado(s) sejam preservados. 3. Que, to logo seja constatado flagrante delito em relao (s) pessoa(s) abordadas sejam, imediatamente, conduzida(s) a autoridade policial competente. 4. Que todo objeto ilegal portado pelo(s) revistado(s) seja detectado e apreendido. 5. Que o(s) revistado(s) seja(m) identificado(s) e suas pendncias criminais pesquisados, bem como seus documentos conferidos quanto veracidade e autenticidade. 6. Que pessoas foragidas da justia sejam conduzidas a Autoridade Policial competente para verificao da atual situao e procedimentos cabveis. Que a populao reconhea o grau de respeito e profissionalismo manifestos na ao policial.
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AES CORRETIVAS 1. Se o revistador verificar que o segurana est desatento, chamar sua ateno para a tarefa, sinalizando com o sinal de ateno (mo espalmada acima da cabea). 2. Se o revistado esboar reao, o revistador deve afastar-se e iniciar novamente a verbalizao, prevalecendo o uso diferenciado da fora. 3. Se o revistado investir contra a arma do policial, o segurana deve estar pronto para agir rapidamente, observando o uso diferenciado da fora. 4. Se o revistado no quiser se identificar ou responder a alguma pergunta pertinente durante o ato de identificao, alert-lo sobre os aspectos legais de tal desobedincia. 5. Se houver a suspeita de que o documento apresentado falso, conduzir o portador Autoridade Policial competente, para procedimentos necessrios. 6. Se ao trmino da revista, a pessoa revistada reagir com desaprovo ao procedimento policial, de forma educada, procurar elucid-lo da importncia e necessidade da ao, apresentando o motivo da suspeio. POSSIBILIDADES DE ERRO 1. Deixar de verbalizar corretamente as determinaes sequenciais a serem executadas pelo abordado. 2. Executar sem cautela e com desateno, tanto o segurana como o revistador, suas tarefas. 3. Permanecer na linha de tiro do segurana. 4. Posicionar-se incorretamente para fazer a segurana do procedimento. 5. Deixar de alertar ao segurana o encontro de objeto ilcito. 6. Deixar de continuar a busca pessoal quando do encontro de qualquer objeto ilcito. 7. Deixar de verificar pendncias criminais do abordado. 8. Deixar de identificar testemunhas quando necessrio. 9. Deixar de esclarecer os motivos pelos quais ensejaram tal abordagem pessoa abordada. 10. Realizar a busca pessoal com pressa. 11. Extraviar ou danificar materiais de posse dos abordados.
ESCLARECIMENTOS:
Deve-se deslizar a mo pelas vestes do abordado, evitando apalpaes, pois objetos podem deixar de ser detectados, contudo elas devem ser utilizadas para verificaes externas de bolsos em geral. Evitar introduzir a mo no bolso do revistado quando perceber objeto que possa contaminar o revistador como agulhas ou objetos cortantes. Como j foi dito, a regio da cintura deve ser sempre priorizada, pois d fcil acesso ao armamento possivelmente portado pela pessoa.
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Figura 1 Figura 2
Figura 3 Figura 4
Figura 5
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POLCIAS CIVIL E MILITAR DO AMAZONAS ABORDAGEM A PESSOA(S) EM ATITUDE(S) SUSPEITA(S) PROCESSO: 3.02.00 PROCEDIMENTO: 3.02.07 ESTABELECIDO EM: 20.02.2014 NOME DO PROCEDIMENTO: Conduo a repartio pblica competente. RESPONSVEL: Responsvel pela equipe. REVISADO EM: N DA REVISO: ATIVIDADES CRTICAS 1. Coleta de dados, apreenso de objetos, identificao de testemunhas. 2. Apresentao da ocorrncia na repartio pblica competente. 3. Embarque das partes na viatura. 4. Colocao da algema no (s) infrator (es) da lei. SEQUNCIA DE AES 1. Proceder busca pessoal, conforme POP 3.02.07 2. Algemar conforme POP 1.02.02 3. Auxiliar o embarque na viatura de forma que o conduzido no venha a se auto- lesionar em portas ou janelas da viatura, conforme fig. 1 a 6. 4. Reunir dados e partes da ocorrncia, inclusive testemunhas. 5. Verificar qual o Distrito Integrado de Polcia, Delegacia Especializada ou outro rgo competente. 6. Deslocar-se para a repartio pblica competente. RESULTADOS ESPERADOS 1. Que as pessoas envolvidas estejam identificadas e revistadas, conforme POP 3.02.04 e 3.02.07. 2. Que os infratores da lei j estejam algemados, conforme POP 1.02.02. 3. Que as pessoas embarcadas na viatura no seja lesionadas em virtude do embarque. 4. Que todos os dados necessrios sejam obtidos e registrados. 5. Que as testemunhas sejam conduzidas separadamente do(s) infrator (es) da lei. 6. Que todos os objetos, instrumentos de crime sejam apreendidos e apresentados a Autoridade correspondente. AES CORRETIVAS 1. Se houver dvidas quanto a repartio pblica competente para o atendimento da ocorrncia, solicitar esclarecimentos do Centro Integrado de Operaes de Segurana. 2. Se alguma das pessoas envolvidas estiver lesionada, identificar testemunha do fato e providenciar o devido atendimento antes da apresentao na repartio pblica competente. POSSIBILIDADES DE ERRO 1. Deixar de reunir os dados necessrios apresentao da ocorrncia. 2. Deixar de apresentar as partes repartio pblica competente (testemunhas, vtimas autor). 3. Deixar de algemar infrator (es), obedecendo a legislao em vigor. 4. Deixar de providenciar atendimento (s) pessoa (s) lesionada (s). 5. Conduzir no mesmo ambiente da viatura o(s) infrator (es) da lei e as demais partes. 6. Deixar, a autoridade policial judiciria ou os seus agentes, de receber ou dar prosseguimento a ocorrncia criminal quando originada ou concluda dentro de sua subrea de responsabilidade.
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MAPA DESCRITIVO DO PROCESSO 3.03.00
NOME DO PROCESSO: ABORDAGEM A PESSOA(S) INFRATORA(S) DA LEI. MATERIAL NECESSRIO 1. Uniforme operacional; 2. Colete balstico, conforme POP n 1.01.01 e 1.01.02; 3. Cinto de guarnio, conforme POP n 1.01.03; 4. Armamento; 5. Dispositivo Eltrico de Controle DEC, conforme POP n 1.05.03; 6. Rdio porttil, rdio mvel ou estao fixa. ETAPAS PROCEDIMENTOS Conhecimento da ocorrncia 1. Conhecimento da ocorrncia (Vide POP n 3.02.01); Deslocamento 2. Deslocamento para o local da ocorrncia (Vide POP n 3.02.02); Chegada ao local 3. Chegada ao local da ocorrncia (Vide POP n 3.02.03); Atendimento Identificao da(s) pessoa(s) infratora(s) da Lei (Vide POP n 3.03.01); Abordagem a pessoa(s) infratora(s) da Lei (Vide POP n 3.03.02); Busca pessoal (Vide POP n 3.02.07); Conduo Conduo da(s) parte(s) (Vide POP n 3.02.08); Apresentao da ocorrncia Apresentao da ocorrncia na Repartio Pblica Competente (Vide POP n 3.02.09); Encerramento Encerramento da ocorrncia (Vide POP n 3.2.10). DOUTRINA OPERACIONAL DESCRIO LEGISLAO 1 Poder de Polcia Art. 78 do Cdigo Tributrio Nacional; M-2 2 Busca Pessoal Art. 244 do Cdigo de Processo Penal 3 Busca Pessoal em Mulheres Art. 249 do Cdigo de Processo Penal 4 Comunicao IP 02 PMAM 5 Deslocamento para o local de ocorrncia Art. 29, inciso VII, de a a d, do Cdigo de Trnsito Brasileiro 6 Resistncia por parte da pessoa a ser abordada Desobedincia (Art. 330), desacato (Art. 331) e resistncia (Art. 329 todos do Cdigo Penal); Art. 68 das Contravenes Penais (Dec-Lei 3688/41). 7 Priso em flagrante Art. 301, 302 e 303 do Cdigo Penal 8 Conduo das partes Art. 178 do Estatuto da Criana e do Adolescente; Art. 234, 1, e Art. 242 do CPPM; Smula Vinculante n 11/2008 do STF.
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POLCIAS CIVIL E MILITAR DO AMAZONAS ABORDAGEM A PESSOA(S) INFRATORA(S) DA LEI PROCESSO: 3.03.00 PROCEDIMENTO: 3.03.01 ESTABELECIDO EM: 20.02.2014 NOME DO PROCEDIMENTO: Identificao da(s) pessoa(s) infratora(s) da Lei. RESPONSVEL: Equipe policial. REVISADO EM: N DA REVISO:
ATIVIDADES CRTICAS 1. Reconhecimento da(s) pessoa(s) infratora(s) da Lei; 2. Observncia das condies de segurana do local, em relao aos policiais de servio, de terceiros ali presentes e da(s) pessoa(s) a ser(em) abordada(s). SEQUNCIA DE AES 1. Identificar visualmente a(s) pessoa(s) que se encontra(m) em atitude(s) suspeita(s) ou em local que desperte suspeita(s), sob o aspecto da Segurana Pblica; 2. Observar se o local possui grande circulao de pessoas para que no haja riscos a terceiros; 3. Verificar possveis rotas de fuga; 4. Verificar se a iluminao do local adequada; 5. Verificar se existe a possibilidade de reao de terceiros que estejam acompanhando a(s) pessoa(s) em atitude(s) suspeita(s) ou dando-lhes cobertura distncia. RESULTADOS ESPERADOS 1. Que seja(m) identificada(s) a(s) pessoa(s) infratora(s) da Lei, a(s) qual(is) deve(m) ser abordada(s); 2. Que seja realizada a anlise adequada do ambiente para que a abordagem seja feita com o melhor domnio possvel dos fatores de risco, prprios da atividade policial. AES CORRETIVAS Se o local no for mais adequado abordagem evitar faz-lo at que seja possvel, uma ao com maior segurana. POSSIBILIDADES DE ERRO 1. Deixar de observar a(s) pessoa(s) infratora(s) da Lei, o que impedir uma ao preventiva e/ou repressiva imediata da polcia na questo da Segurana Pblica; 2. Escolher local inadequado abordagem, o qual oferea riscos equipe ou terceiros envolvidos.
POLCIAS CIVIL E MILITAR DO AMAZONAS ABORDAGEM A(S) PESSOA(S) INFRATORA(S) DA LEI PROCESSO: 3.03.00 PROCEDIMENTO: 3.03.02 ESTABELECIDO EM: 20.02.2014 NOME DO PROCEDIMENTO: Abordagem a(s) pessoa(s) infratora(s) da Lei. RESPONSVEL: Responsvel pela equipe. REVISADO EM: N DA REVISO: ATIVIDADES CRTICAS 1. Comando verbal do Responsvel pela equipe para que a(s) pessoa(s) infratora(s) da Lei se submeta(m) abordagem; 2. Aproximao ao(s) infrator(es) a ser(em) abordado(s); 3. O procedimento de busca pessoal na(s) pessoa(s) infratora(s) da Lei; 4. Priso da(s) pessoa(s) infratora(s) da Lei.
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SEQUNCIA DE AES 1. Certificar-se das condies de segurana do ambiente, antes de se aproximar da(s) pessoa(s) infratora(s) da Lei; 2. Observar o risco extremado antes de iniciar a verbalizao, agindo o Responsvel pela equipe na reduo ao mximo o potencial de reao ofensiva do(s) infrator(es); 3. Aproximar-se atentamente, no excedendo a distncia que permita ao policial uma atitude evasiva e defensiva, em caso de reao do(s) infrator(es); 4. Manter as armas empunhadas em condies de uso, com o dedo fora do gatilho, sendo que um dos policiais desempenhar a funo de Segurana, enquanto o outro executar a aproximao, uso de algemas e busca pessoal (POP n 1.02.02 e 3.02.07); 5. Verbalizar atravs de um comando de voz firme, alto e claro, proferindo o Responsvel pela equipe as seguintes palavras: POLCIA! DEITADO! NO CHO! BRAOS ABERTOS! MOS ESPALMADAS PARA CIMA!. Persistindo a desobedincia, o policial dever insistir verbalmente para o cumprimento das determinaes legais, adotando o uso diferenciado da fora; 6. Verbalizar, diante de um infrator da Lei empunhando uma arma, ordenando: POLCIA! SOLTA A ARMA!, (SEMPRE VISUALIZANDO AS MOS DOS INFRATORES), insistindo quantas vezes forem necessrias, a fim de que o policial esteja amparado pela excludente de ilicitude da legtima defesa e estrito cumprimento do dever legal. Caso haja a tentativa por parte do infrator da Lei em apontar arma para os policiais, estes empregam arma de fogo, revidando a injusta agresso; 7. Iniciar a aproximao aps o cumprimento das determinaes do Responsvel pela equipe aos infratores da Lei, sendo que estes devero se encontrar na posio adequada para aproximao do policial encarregado da busca; 8. Colocar sua arma no coldre devendo fech-lo antes de iniciar a aproximao (s) pessoa(s) infratora(s) da Lei; 9. Manter especial ateno s mos do(s) infrator(es) durante toda a abordagem; 10. Posicionar-se lateralmente em relao ao Revistador, estando o Segurana com sua arma em condies de uso, evitando t-lo entre em sua linha de tiro e olhando atentamente para o(s) infrator(es), chamando sempre a ateno e no perdendo sua vigilncia durante toda a ao; 11. Algemar o(s) infrator(es) da Lei, conforme POP n 1.02.02, em seguida proceder busca pessoal, devendo procurar armas, em primeira instncia, posteriormente qualquer objeto relacionado com prticas delituosas tais como: entorpecentes; documentos e objetos no pertencentes ao revistado e o que achar suspeito; 12. Preferir o uso de fora menos letal, empregando a arma de fogo somente em condies de extrema necessidade, face agresso de grande potencial lesivo integridade fsica e vida dos policiais, praticada pelo(s) infrator(es). RESULTADOS ESPERADOS 1. Que toda(s) pessoa(s) infratora(s) da Lei seja(m), sob os parmetros da Segurana Pblica, abordada(s), algemada(s), submetida(s) busca pessoal e devidamente conduzida(s); 2. Que a ao policial seja coordenada, segura e eficaz; 3. Que haja proporcionalidade no uso da fora, em relao ao risco apresentado pela(s) pessoa(s) infratora(s) da Lei. AES CORRETIVAS 1. Se houver reao, a ao policial deve ser proporcional a ela;
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2. Se for constatada a possibilidade de reao da(s) pessoa(s) infratora(s) da Lei ou o surgimento de um novo fator de risco, dever alertar seu(s) companheiro(s), de forma que lhes permita a adoo de uma medida de conteno e controle ou busca de abrigos, ou coberturas mais adequadas; 3. Se a(s) pessoa(s) infratora(s) da Lei ficar(em) nervosa(s), procurar desencoraj-la(s) no sentido de proceder a uma reao ou ofensa, deixando claro que a inteno da Polcia no a de feri-la(s); 4. Se ocorrerem reaes violentas por parte da(s) pessoa(s) infratora(s) da Lei, providenciar socorro pr-hospitalar ou mdico o mais rapidamente possvel. POSSIBILIDADES DE ERRO 1. Permitir que o(s) abordado(s) empreenda(m) fuga; 2. Deixar de tomar as medidas legais para que ocorra a captura da(s) pessoa(s) infratora(s) da Lei; 3. Faltar com as regras de segurana na sua ao (cruzar constantemente a linha de tiro, manter o dedo no gatilho, etc.); 4. Agir com excesso e/ou abuso de poder, envolvendo-se emocionalmente na ao; 5. Agir de maneira descoordenada, sem qualquer sequncia lgica ou com mais de um policial determinando mesma pessoa o que deva fazer, causando-lhe confuso e embarao; 6. Sacar a arma e a apontar incorreta e desnecessariamente; 7. Utilizar os meios menos letais de forma incorreta ou desproporcional.
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MAPA DESCRITIVO DE PROCESSO 3.04.00
NOME DO PROCESSO: ABORDAGEM A VECULO SOB FUNDADA SUSPEITA MATERIAL NECESSRIO 1. Uniforme operacional. 2. Colete balstico, conforme POP N n 1.01.01 e 1.01.02. 3. Cinto de guarnio, conforme n1.01.03. 4. Armamento. 5. Dispositivo Eltrico de Controle DEC conforme POP n 1.05.03. 6. Rdio porttil, rdio mvel ou estao fixa. ETAPAS PROCEDIMENTOS Conhecimento 1. Conhecimento da ocorrncia. (Vide POP N 3.02.01). Deslocamento 2. Deslocamento para o local da ocorrncia. (Vide POP N 3.02.02). Chegada ao local 3. Chegada ao local da ocorrncia. (Vide POP N 3.02.03). Adoo de medidas especficas 4. Abordagem a veculo sob fundada suspeita (Vide POP N 3.04.01). Conduo 5. Conduo da(s) parte(s). (Vide POP N 3.02.08) Apresentao da ocorrncia 6. Apresentao da ocorrncia na Repartio Pblica Competente. (Vide POP N 3.02.09). Encerramento 7. Encerramento da ocorrncia. (Vide POP N 3.02.10). DOUTRINA OPERACIONAL DESCRIO LEGISLAO 1 Poder de Polcia Art 78 do Cdigo Tributrio Nacional; M-2 2 Busca Pessoal Art 244 do Cdigo de Processo Penal 3 Busca Pessoal em Mulheres Art 249 do Cdigo de Processo Penal 4 Comunicao IP 02 PMAM 5 Deslocamento para o local de ocorrncia Art 29, inciso VII, de a a d, do Cdigo de Trnsito Brasileiro 6 Resistncia por parte da pessoa a ser abordada Desobedincia (Art 330), desacato (Art 331) e resistncia (Art 329 todos do Cdigo Penal); Artigo 68 das Contravenes Penais (Dec-Lei 3688/41). 7 Priso em flagrante Art 301, 302 e 303 do Cdigo Penal 8 Conduo das partes Art 178 do Estatuto da Criana e do Adolescente; Art 234, 1, e Art 242 do CPPM; Smula Vinculante n 11/2008 do STF. 9 Fiscalizao do Veculo e do Condutor Art 23, III, do Cdigo de Trnsito Brasileiro.
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POLCIAS CIVIL E MILITAR DO AMAZONAS ABORDAGEM A VECULO SOB FUNDADA SUSPEITA PROCESSO: 3.04.00 PROCEDIMENTO: 3.04.01 ESTABELECIDO EM: 20.02.2014 NOME DO PROCEDIMENTO: Abordagem a veculo sob fundada suspeita com 02 policiais. RESPONSVEL: Responsvel pela equipe. REVISADO EM: N REVISO: ATIVIDADES CRTICAS 1. Impacto da chegada para a abordagem. 2. Desocupao do veculo pela(s) pessoa(s) a ser(em) submetida(s) busca pessoal. SEQUNCIA DE AES 1. Visualizar a(s) pessoa(s) no interior do veculo, solicita apoio se houver superioridade numrica evidente. 2. Determinar que o condutor do veculo sob suspeita pare, atravs de um toque dos alarmes sonoros e um sinal com o farol. 3. Informar ao Centro Integrado de Operaes de Segurana Pblica a situao e local da abordagem; 4. Parar a viatura a distncia aproximada e segura, imediatamente atrs, alinhando o farol direito da viatura com o centro do veculo abordado, conforme fig.1. 5. Adotar o posicionamento semi-embarcado conforme fig. 2, com o armamento em condio de pronto emprego, permanecendo com as portas abertas e com o motor em funcionamento, bem como as luzes intermitentes e o alerta ligados. 6. Verbalizar de maneira clara e firme, no qual o Responsvel pela equipe ir proferir as seguintes palavras: POLCIA! MOTORISTA, DESLIGUE O VECULO, DESA COM AS MOS SOBRE A NUCA E ENCOSTE O PEITO NA PORTA! MOTORISTA TEM MAIS ALGUM NO VECULO? CARONA, DESA COM AS MOS SOBRE A NUCA E ENCOSTE O PEITO NA PORTA. conforme fig. 3 e 4. 7. Permanecer na segurana em relao ao(s) indivduo(s) abordado(s) o policial Motorista, enquanto o Responsvel pela equipe verificar o interior do veculo de forma a visualizar se ficou ou no algum indivduo no interior do mesmo, conforme fig 5. 8. Verbalizar ao(s) abordado(s), proferindo ainda o Responsvel pela equipe: VENHA(M) PARA TRS DO VECULO E COLOQUE(M) AS MOS SOBRE O PORTA-MALAS, ABRA(M) AS PERNAS E OLHE(M) PARA FRENTE, conforme fig. 6 e 7. De acordo com o veculo e quantitativo de abordados, a busca pessoal ser realizado conforme busca pessoal sem anteparo. 9. Proceder a busca pessoal pelo motorista, enquanto o policial Responsvel da Equipe far a segurana do procedimento. Durante a busca somente a equipe se movimenta. 10. Determinar aps o trmino da busca pessoal, que o(s) abordado(s) se posicione(m) na calada ao lado Responsvel pela equipe. 11. Proceder a vistoria no veculo, inclusive o policial Motorista ir verificar o porta- malas, conforme fig. 8, 9 e 10. 12. Solicitar a documentao pessoal do(s) abordado(s), bem como, a documentao do veculo, que recolhida pelo policial Motorista, ser feita a verificao da documentao junto tecnologia embarcada ou Centro Integrado de Operaes, conforme fig. 11. 13. Entregar toda a documentao ao Responsvel, quando nada for constatado na verificao, sendo esta devolvida a(os) seu(s) respectivo(s) proprietrio(s). Os policiais sero cordiais e o policial Responsvel se identificar e proceder a
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liberao do(s) abordado(s), aguardando a sada do(s) mesmo(s) do local, conforme fig.12. 14. Atuar, conforme POP n 3.05.00, ao se constatar indcios ou materialidade de crime. RESULTADOS ESPERADOS 1. Que as pessoas em atitudes suspeitas sejam identificadas pela equipe. 2. Que o local utilizado para a abordagem seja seguro tanto para a equipe, como para a populao circulante e o(s) abordado(s). 3. Que numa possvel reao, a equipe esteja preparada para o confronto. 4. Que cada policial se exponha o mnimo possvel. 5. Que a(s) pessoa(s) em atitude(s) suspeita(s) no tenha(m) possibilidade(s) de reao durante a abordagem. 6. Que a equipe esteja a todo o momento primando pela sua SEGURANA. 7. Que os policiais sejam cordiais durante todo o procedimento. AES CORRETIVAS 1. Se o veculo possuir pelcula (insul-film), o policial Responsvel, dever utilizar as tcnicas de vistoria por fatiamento e a tomada de ngulo, quando for constatar a existncia ou no de pessoas no interior do veculo abordado. 2. Se o policial Responsvel for surpreendido pela presena de outra(s) pessoa(s) no interior do veculo, quando da inspeo visual interna, dever posicionar sua arma na posio de pronto, ou seja, dever enquadrar a pessoa determinando: DESA COM AS MOS NA CABEA E SE POSICIONE JUNTO AOS DEMAIS ABORDADO(S). 3. Utilizar o uso diferenciado da fora, quando no houver o cumprimento das determinaes apresentadas pela equipe. 4. Informar imediatamente ao Supervisor ou Coordenador do Policiamento quando houver evaso dos suspeitos no veculo, iniciar imediatamente o acompanhamento do veculo, tomando medidas para se evitar colises, abalroamentos, choques e colhimentos de pedestres e qualquer outro prejuzo de ordem material. 5. Atualizar continuamente a posio do veculo suspeito e o provvel destino adotado, quando da realizao de acompanhamento. 6. Proceder, o Supervisor ou Coordenador do Policiamento, aps ser informado sobre evaso de veculo suspeito, o deslocamento das viaturas sob seu comandamento para os pontos predeterminados para conduo de cerco. 7. Se for constatada infrao de trnsito, proceder de acordo com a legislao especfica. POSSIBILIDADES DE ERROS 1. Deixar de sinalizar corretamente para a parada do veculo a ser abordado. 2. Apontar indiscriminadamente o armamento para os abordados, no fazendo o uso diferenciado da fora. 3. Posicionar incorretamente a viatura atrs do veculo a ser abordado. 4. Agir isoladamente sem a ao complementar de segurana por parte do outro policial. 5. Posicionar incorretamente a(s) pessoa(s) a ser(em) abordada(s). 6. Deixar de utilizar a verbalizao descrita pelo padro. 7. Confundir as atribuies durante a abordagem, agindo de forma desordenada. 8. Deixar de inspecionar visualmente o veculo, de forma segura, para a constatao da existncia ou no de outra(s) pessoa(s). 9. Deixar de proceder a vistoria veicular, bem como, no conferir a documentao do(s) abordado(s) e do veculo. 10. Deixar de comunicar ao Coordenador de Policiamento a evaso de veculo
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suspeito, no possibilitando o incio ao cerco devido. 11. Deixar o Supervisor ou Coordenador do Policiamento de determinar o deslocamento das viaturas de sua subrea para os pontos previamente especificados visando conduzir o cerco no entorno do veculo suspeito. 12. Deixar de respeitar as normas de trnsito.
Figura 1 Figura 2
Figura 3 Figura 4
Figura 5 Figura 6
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Figura 7 Figura 8
Figura 9 Figura 10
Figura 11 Figura 12
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MAPA DESCRITIVO DE PROCESSO 3.05.00
NOME DO PROCESSO: ABORDAGEM A VECULO OCUPADO POR INFRATOR(ES) DA LEI. MATERIAL NECESSRIO 1. Uniforme operacional. 2. Colete balstico, conforme POP N n 1.01.01 e 1.01.02. 3. Cinto de guarnio, conforme POP n1.01.03. 4. Armamento. 5. Dispositivo Eltrico de Controle DEC conforme POP n 1.05.03. 6. Rdio porttil, rdio mvel ou estao fixa. 7. Relao de veculos furtados /roubados. 8. Relao de foragidos da justia. 9. Formulrio para registro de auto vistoriado. 10. Farol auxiliar porttil. 11. Fita para isolamento de local de crime. ETAPAS PROCEDIMENTOS Conhecimento 1. Conhecimento da ocorrncia (Vide POP N 3.02.01). Deslocamento 2. Deslocamento para o local da ocorrncia (Vide POP N 3.02.02). Chegada ao local 3. Chegada ao local da ocorrncia (Vide POP N 3.02.03). Adoo de medidas especficas 4. Abordagem a veculo ocupado por infrator(es) da lei (Vide POP N 3.05.01). Conduo 5. Conduo da(s) parte(s) (Vide POP N 3.02.08). Apresentao da ocorrncia 6. Apresentao da ocorrncia na Repartio Pblica Competente (Vide POP N 3.02.09). Encerramento 7. Encerramento da ocorrncia (Vide POP N 3.02.10). DOUTRINA OPERACIONAL DESCRIO LEGISLAO 1 Poder de Polcia Art 78 do Cdigo Tributrio Nacional; M-2 2 Busca Pessoal Art 244 do Cdigo de Processo Penal 3 Busca Pessoal em Mulheres Art 249 do Cdigo de Processo Penal 4 Comunicao IP 02 PMAM 5 Deslocamento para o local de ocorrncia Art 29, inciso VII, de a a d, do Cdigo de Trnsito Brasileiro 6 Resistncia por parte da pessoa a ser abordada Desobedincia (Art 330), desacato (Art 331) e resistncia (Art 329 todos do Cdigo Penal); Artigo 68 das Contravenes Penais (Dec-Lei 3688/41). 7 Priso em flagrante Art 301, 302 e 303 do Cdigo Penal 8 Conduo das partes Art 178 do Estatuto da Criana e do Adolescente; Art 234, 1, e Art 242 do CPPM; Smula Vinculante n 11/2008 do STF. 9 - Fiscalizao do Veculo e do Condutor Art 23, III, do Cdigo de Trnsito Brasileiro.
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POLCIAS CIVIL E MILITAR DO AMAZONAS ABORDAGEM A VECULO OCUPADO POR INFRATOR(ES) DA LEI PROCESSO: 3.05.00 PROCEDIMENTO: 3.05.01 ESTEBELECIDO EM: 20.02.2014 NOME DO PROCEDIMENTO: Abordagem a veculo ocupado por infrator(es) da lei. RESPONSVEL: Responsvel pela equipe. REVISADO EM: N REVISO: ATIVIDADES CRTICAS 1. Impacto da chegada para a abordagem. 2. Desocupao do veculo pela(s) pessoa(s) a ser(em) submetida(s) busca pessoal. SEQUNCIA DE AES 1. Visualizar o veculo ocupado por infrator(es) da lei e, imediatamente, comunicar ao Supervisor ou Coordenar de Policiamento, a fim de que sejam realizados o acompanhamento e cerco do veculo, se necessrio. Atentar para possibilidade de haver vtima/refm no interior do veculo suspeito, solicitando, neste caso, o apoio da unidade especializada. 2. Acompanhar o veculo e transmitir via rdio ao Centro Integrado de Operaes as sucessivas posies ocupadas pelo veculo alvo e o sentido de sua trajetria, afim de que seja realizado o cerco, conforme a necessidade. 3. Confirmar o apoio solicitado, e verificado o local adequado para a interceptao, realizar a aproximao pela retaguarda do veculo alvo dando ordem de parada, atravs dos dispositivos de alarmes sonoros e dispositivos de luzes intermitentes, bem como do alerta e faris da viatura. 4. Parar a viatura da frente a uma distncia aproximada e segura, imediatamente atrs do veculo alvo, alinhando o farol direito da viatura com o centro do veculo abordado. A viatura em apoio para retaguarda e na diagonal em relao a primeira, bloqueando fluxo de pedestres e veculos no local da abordagem. Conforme Fig. 1, 2 e 3. 5. Utilizar o armamento em condio de uso, enquadrando os infratores, os policiais se posicionam semiembarcado, permanecendo com as portas abertas e o motor em funcionamento, bem como com as luzes intermitentes e o alerta ligados e no primeiro momento da abordagem, o Responsvel pela primeira equipe verbaliza: POLCIA! MOTORISTA, DESLIGUE O VECULO. MANTENHA(M) AS MOS ONDE EU POSSA V-LAS. Conforme Fig. 4 e 5. 6. Dar sequncia a verbalizao, no qual o Responsvel diz ao(s) ocupante(s) do veculo: DESA(M) COM AS MOS SOBRE A NUCA! VENHA(M) EM MINHA DIREO!. Conforme Fig. 6, 7 e 8. 7. Determinar Quando a(s) pessoa(s) atingir(em) a metade da distncia entre o veculo e a primeira viatura: DEITE(M)-SE NO CHO COM OS BRAOS ESTENDIDOS E COM AS PALMAS DA MOS VOLTADAS PARA CIMA!. Conforme Fig. 9. 8. Aproximar-se somente depois do(s) infrator(res) estarem na posio determinada anteriormente, com arma em condies de uso. O Responsvel pela equipe de abordagem de apoio utilizar a tcnica de reduo de silhueta, tomada de ngulo e fatiamento para verificar se no h mais nenhum outro ocupante no interior do veculo. Conforme Fig. 10. 9. Posicionar-se direita da viatura de apoio, no qual o policial motorista empunhar a arma em condies de uso e permanecer na segurana da retaguarda. Conforme Fig. 11. 10. Confirmar que o motorista da primeira equipe estar devidamente seguro pelos policiais da outra equipe, colocando sua arma no coldre e fechando-o. Em seguida
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proceder com a colocao das algemas seguindo o previsto no POP n 1.02.02. Depois do(s) infrator(res) algemados partir o policial para a busca pessoal e veicular conforme POP n 3.02.07. 11. Verificar a real condio de vtima ou infrator da lei. A primeira equipe ir conduzir o(s) infrator(es) solicitando que a equipe de apoio conduza a(s) vtima(s) para a repartio pblica competente ou Pronto Socorro, se for o caso. 12. Retornar os policiais para a posio anterior, se abrigando, quando constatada a presena de outro(s) ocupante(s) no veculo, a fim de que sejam reiniciadas as verbalizaes e, se for o caso, as negociaes preliminares, forando o desembarque do veculo. RESULTADOS ESPERADOS 1. Que a equipe haja com segurana observando princpios como: superioridade numrica, superioridade de armamento, equipamentos de proteo individual e demais condutas operacionais que minimizem os riscos ao policial, decorrentes de uma possvel agresso por parte do(s) infrator(es) da lei. 2. Que a(s) pessoa(s) infratora(s) da lei capturada(s) sejam presas pela equipe. 3. Que o local utilizado para a abordagem seja seguro e adequado, tanto para a equipe, como para os transeuntes e abordados. 4. Que numa possvel agresso, a equipe esteja em plena condio reagir e controlar o(os) infrator(es). 5. Que cada policial se exponha o mnimo possvel. 6. Que a ao desencadeada pela equipe seja eficaz o suficiente para que a(s) pessoa(s) infratora(s) no tenham possibilidades de reao durante a abordagem. 7. Que a equipe esteja a todo momento segura nas suas laterais e retaguarda. 8. Que os policiais hajam dentro dos princpios da legalidade e sejam respeitosos durante todo o procedimento. 9. AES CORRETIVAS 10. Se o veculo possuir pelcula (insul-film), o policial Responsvel dever utilizar as tcnicas de vistoria por fatiamento e tomada de angulo, quando for constatar a existncia ou no de pessoas no interior do veculo abordado. 11. Se o Responsvel for surpreendido pela presena de outra(s) pessoa(s) no interior do veculo, quando da inspeo visual interna, dever procurar se proteger verbalizando energicamente para que a mesmo saia do automvel nas mesmas condies dos demais ocupantes. 12. Se no houver cumprimento das determinaes apresentadas anteriormente, e esgotando os meios de resposta disponveis pela equipe no uso diferenciado da fora, realizar o cerco e conteno do(s) infrator(es), solicitando apoio das Unidades Especializadas, conforme a necessidade. 13. Se for constatado que h pessoa(s) na condio de vtima(s) acalm-la(s). 14. Se ocorrer evaso dos infratores no veculo, o Responsvel da equipe informar de imediato ao Supervisor ou Coordenador do Policiamento e iniciar imediatamente o acompanhamento do veculo, tomando medidas para se evitar colises, abalroamentos, choques e colhimentos de pedestres e qualquer outro prejuzo de ordem material, atualizando continuamente a posio do veculo e o provvel destino a ser adotado. 15. Se for informado sobre evaso do veculo com o(s) infrator(es), o Supervisor ou Coordenador do Policiamento deslocar as viaturas sob seu comandamento para os pontos predeterminados para se conduzir um cerco em torno dos infratores. POSSIBILIDADES DE ERROS 1. Deixar de sinalizar corretamente para a parada do veculo a ser abordado.
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2. Deixar de adotar a posio de pronto emprego para o armamento. 3. Posicionar incorretamente a viatura atrs do veculo a ser abordado. 4. Agir isoladamente sem a ao complementar de segurana por parte do outro policial e do apoio. 5. Deixar de observar os princpios bsicos para a abordagem. 6. Posicionar incorretamente a(s) pessoa(s) a ser(em) abordada(s). 7. Deixar de utilizar a verbalizao descrita pelo padro. 8. Confundir as atribuies durante a abordagem, agindo de forma desordenada. 9. Deixar de inspecionar visualmente o veculo, de forma segura, para a constatao da existncia ou no de outra(s) pessoa(s) em seu interior. 10. Deixar de realizar o bloqueio do fluxo de veculos e pedestres no local da abordagem, bem como no realizar a segurana da retaguarda. 11. Deixar de comunicar ao Supervisor ou Coordenador de Policiamento a evaso de veculo com infratores, no possibilitando o incio ao cerco devido. 12. Deixar o Supervisor ou Coordenador do Policiamento de determinar o deslocamento das viaturas de sua subrea para os pontos previamente especificados visando conduzir o cerco no entorno do veculo com infratores.
Figura 1 Figura 2
Figura 3 Figura 4
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Figura 5 Figura 6
Figura 7 Figura 8
Figura 9 Figura 10
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Figura 11
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MAPA DESCRITIVO DO PROCESSO 3.06.00
NOME DO PROCESSO: ATENDIMENTO DE OCORRNCIA EM HORRIO DE FOLGA. MATERIAL NECESSRIO Traje civil ou qualquer uniforme. ETAPAS PROCEDIMENTOS Conhecimento Inteirao da solicitao para o atendimento da ocorrncia (VIDE POP n 3.06.01). Observao Observao do local e coleta das informaes (VIDE POP n 3.06.02). Atuao Ao do Policial Militar e do Policial Civil de folga (VIDE POP n 3.06.03). DOUTRINA OPERACIONAL DESCRIO LEGISLAO Deslocamento para o local de ocorrncia Art. 29, inciso VII do Cdigo de Trnsito Brasileiro Conduo das Partes Para uso de algemas, Smula vinculante n 11; art. 178 do Estatuto da Criana e do Adolescente OBRIGAO CF/88 CPP CPPM Lei n 2271/94, Estatuto da Polcia Civil
ESCLARECIMENTOS: Item 01 - Deslocamento para local de ocorrncia: vide art. 29, inciso VII do CTB: O Trnsito de veculos nas vias terrestres abertas circulao obedecer s seguintes normas: VII os veculos destinados a socorro de incndio e salvamento, os de polcia, os de fiscalizao e operao de trnsito e as ambulncias, alm de prioridade de trnsito, gozam de livre circulao, estacionamento e parada, quando em servio de urgncia e devidamente identificados por dispositivos regulamentares de alarme sonoro e iluminao vermelha intermitente, observadas as seguintes disposies: a) quando os dispositivos estiverem acionados, indicando a proximidade dos veculos, todos os condutores devero deixar livre a passagem pela faixa da esquerda, indo para a direita da via e parando, se necessrio; b) os pedestres, ao ouvir o alarme sonoro, devero aguardar no passeio, s atravessando a via quando o veculo j tiver passado pelo local; c) o uso de dispositivos de alarme sonoro e de iluminao vermelha intermitente s poder ocorrer quando da efetiva prestao de servio de urgncia; d) a prioridade de passagem na via e no cruzamento dever se dar com velocidade reduzida e com os devidos cuidados de segurana, obedecidas as demais normas deste Cdigo. Atentar para que, durante o deslocamento, ao aproximar-se do local da ocorrncia, reduza a velocidade e procure observar a movimentao, pois, quando se est em baixa velocidade, aumenta possibilidade de detectar a ocorrncia de fatos que se destacam dentro da situao normal, fatos estes que podem ter correlao com a ocorrncia a ser atendida.
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Item 02 - Conduo das partes: vide Smula vinculante n 11 para uso de algemas e Estatuto da Criana e do Adolescente, quanto conduo destes: art. 178 - O adolescente a quem se atribua autoria de ato infracional no poder ser conduzido ou transportado em compartimento fechado de veculo policial, em condies atentatrias sua dignidade, ou que impliquem risco sua integridade fsica ou mental, sob pena de responsabilidade. Observao: no esquecer de efetuar a busca pessoal nas pessoas a serem conduzidas na viatura.
POLCIAS CIVIL E MILITAR DO AMAZONAS OCORRNCIA CRIMINAL EM HORRIO DE FOLGA PROCESSO: 3.06.00 PROCEDIMENTO 3.06.01 ESTABELECIDO EM: 20.02.2014 NOME DO PROCEDIMENTO: Inteirao da solicitao para o atendimento da ocorrncia. RESPONSVEL: Policial. REVISADO EM N DA REVISO: ATIVIDADES CRTICAS 1. Coleta prvia de informao; 2. Dirigir-se ao local da ocorrncia. SEQUNCIA DE AES 1. Contato com o solicitante; 2. Avaliao do seu grau de lucidez e iseno; 3. Reconhecer a natureza criminal do fato; 4. Colher junto ao solicitante, informaes prvias quanto ao local, nmero de participantes, uso de arma e meio de transporte, bem como sua relao com as partes (parentesco, amizade, etc.); 5. Solicitar reforo policial; 6. Aproximar-se do local e iniciar a observao, se estiver armado. RESULTADOS ESPERADOS 1. Que o policial tenha convico de que uma prtica criminal est em curso num local certo e sabido; 2. Que as informaes prvias, necessrias para a boa conduo da ocorrncia, sejam produzidas. AES CORRETIVAS 1. Se o solicitante suscitou falta de credibilidade, considerar a possibilidade de ele estar envolvido na prtica criminosa; 2. Se for impossvel a obteno de informaes prvias sobre a situao, solicitar reforo imediato, antes de se dirigir s proximidades do local. POSSIBILIDADES DE ERRO 1. Deixar de atender a solicitao; 2. Deixar de averiguar a situao e informaes apresentadas pelo solicitante; 3. Agir precipitadamente, deixando de colher todas as informaes das quais o solicitante portador; 4. Aproximar-se do local sem estar devidamente coberto e abrigado; 5. Deixar de averiguar o nvel de envolvimento do solicitante com a situao atendida.
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POLCIAS CIVIL E MILITAR DO AMAZONAS OCORRNCIA CRIMINAL EM HORRIO DE FOLGA PROCESSO: 3.06.00 PROCEDIMENTO: 3.06.02 ESTABELECIDO EM: 20.02.2014 NOME DO PROCEDIMENTO: Observao do local e coleta das informaes. RESPONSVEL: Policial REVISADO EM: N DA REVISO: ATIVIDADES CRTICAS 1. Chegada s proximidades do local do suposto crime; 2. Escolha de local adequado para observao; 3. Contatos com pessoas presentes no local de crime. SEQUNCIA DE AES 1. Aproximao segura do local do suposto delito; 2. Escolha de um ponto para se abrigar e observar; 3. Constatar pela observao ou outro meio, quando possvel, enquanto aguarda o reforo: a. a existncia do fato; b. o nmero de pessoas envolvidas; c. a existncia de refns; d. a existncia de agentes externos; e. meios de transportes utilizados; f. armas empregadas; g. vtima e sua integridade fsica. RESULTADOS ESPERADOS 1. Que o policial se aproxime do local dos fatos de forma segura e propcia para observao; 2. Que o policial escolha um local seguro e adequado para obter o mximo de informaes da ocorrncia e possa, ao mesmo tempo, constatar a chegada do reforo; 3. Que o policial obtenha todas as informaes necessrias para o planejamento da ao de reao. AES CORRETIVAS 1. Se o local no oferecer ponto de observao seguro, aguardar o reforo; 2. Se perceber ou for informado de que existem criminosos no ambiente externo ao fato, aguardar o reforo; 3. Se, enquanto observa, verificar a existncia de disparo de tiro, pessoas feridas, deve se manter abrigado, colher informaes teis, como caractersticas das pessoas e objetos (armas e veculos), direo de evaso e, se possvel, irradiar. Caso contrrio, dar o incio ao socorro vtima ferida, se as circunstncias permitirem, seno aguardar o reforo. POSSIBILIDADES DE ERRO 1. Aproximar-se de forma desprotegida e facilitando sua visibilidade por parte do(s) criminoso(s); 2. Escolher local de observao inseguro ou de difcil coleta de informaes; 3. Deixar de constatar a aproximao do reforo policial para evitar o grau de risco na atuao dos policiais.
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POLCIAS CIVIL E MILITAR DO AMAZONAS OCORRNCIA CRIMINAL EM HORRIO DE FOLGA PROCESSO: 3.06.00 PROCEDIMENTO: 3.06.03 ESTABELECIDO EM: 20.02.2014 NOME DO PROCEDIMENTO: Ao do Policial Militar e do Policial Civil de folga RESPONSVEL: Policial REVISADO EM: N DA REVISO: ATIVIDADES CRTICAS 1. Identificar-se com clareza para o reforo policial; 2. Informar ao reforo policial os detalhes da ocorrncia; 3. Identificao de ocorrncia envolvendo refns. SEQUNCIA DE AES 1. Aguardar a chegada do reforo; 2. Contatar o reforo policial, informando-lhe do que ocorre; 3. Permanecer na retaguarda, permitindo que o reforo policial aja; 4. Aguardar do lado de fora em local seguro, enquanto o reforo policial atua; 5. Comunicar-se com o Centro Integrado de Operaes de Segurana - CIOPS, se for o caso; 6. Contatar com outros policiais de servio que comparecerem posteriormente ao local de ocorrncia, informando-lhes a respeito dos fatos. RESULTADOS ESPERADOS 1. Que o policial de folga no seja imprudente e no se exponha a riscos desnecessrios; 2. Que o policial de folga consiga avaliar com preciso os atos em curso; 3. Que o policial de folga se identifique aos seus colegas de servio e os oriente nas aes de reao; 4. Que o policial militar de folga se lembre que est em trajes civis e, assim, no deve agir diretamente na resoluo da ocorrncia e, sendo policial civil, deve aguardar reforo; 5. Que o policial de folga apoie integralmente os seus colegas nas aes de retaguarda. AES CORRETIVAS 1. Se os infratores sarem do local de crime, antes da presena do reforo, buscar proteo e, se possvel, no reagir; 2. Se houver necessidade de ao, proceder com prudncia, segurana e de acordo com a boa tcnica; 3. Se o local do crime est em ambiente onde o policial frequentador ou muito conhecido, deve evitar se expor ao mximo, deixando que os policiais de servio adotem todas as providncias. POSSIBILIDADES DE ERRO 1. Deixar de aguardar a chegada de reforo; 2. Deixar de transmitir as informaes para os policiais de servio; 3. Participar indevidamente das aes, juntamente com os policiais de servio; 4. Comandar as aes, estando em trajes civis, mesmo em nvel hierrquico superior em relao aos policiais de servio; 5. Deixar de adotar procedimentos especficos, quando a ocorrncia o exigir, a exemplo de refm.
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MAPA DESCRITIVO DO PROCESSO 3.07.00
NOME DO PROCESSO: MORTE DE POLICIAL MATERIAL NECESSRIO 1. Uniforme operacional 2. Colete balstico, conforme POP n 1.01.01 e POP n 1.01.02. 3. Cinto de guarnio, conforme POP n 1.01.03. 4. Armamento. 5. Rdio porttil, mvel ou estao fixa. 6. Mquina fotogrfica. 7. Fita de isolamento de local. ETAPAS PROCEDIMENTOS Conhecimento Conhecimento da ocorrncia (Vide POP N 3.02.01). Deslocamento Deslocamento para o local da ocorrncia (Vide POP N 3.01.02). Chegada ao local Chegada ao local da ocorrncia (Vide POP N 3.02.03). Adoo de medidas especficas 4. Atendimento de ocorrncia, envolvendo morte de Policial. Conduo Conduo da(s) parte(s) (Vide POP N 3.02.08). Apresentao da ocorrncia Apresentao da ocorrncia na Repartio Pblica Competente (Vide POP N 3.01.09). .Encerramento Encerramento da ocorrncia (Vide POP N 3.02.10). DOUTRINA OPERACIONAL DESCRIO LEGISLAO Deslocamento para o local de ocorrncia Art 29, inciso VII do Cdigo de Trnsito Brasileiro
POLCIAS CIVIL E MILITAR DO AMAZONAS MORTE DE POLICIAL PROCESSO: 3.07.00 PROCEDIMENTO: 3.07.01 ESTABELECIDO EM: 20.02.2014 NOME DO PROCEDIMENTO: Atendimento de ocorrncia envolvendo morte de Policial. RESPONSVEL: Responsvel pela equipe REVISADO EM: N. DA REVISO: ATIVIDADES CRTICAS 1. Confirmao se a pessoa morta tratar-se de Policial Civil ou Militar. 2. Preenchimento do Relatrio Preliminar. 3. Encaminhamento a todos os rgos relacionados. SEQUNCIA DE AES 1. Constatao pela autoridade Policial que realmente se trata Policial Civil ou Militar morto, atravs de verificao junto ao Centro de Operaes. 2. Sendo policial civil, acionar o Departamento, sendo policial militar, acionar o Oficial ao qual estava funcionalmente vinculado. 3. Chegando ao local a Autoridade policial analisar se h ou no indcios de crime. 4. Coleta de dados das testemunhas do acontecimento.
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5. Preservao do local e das provas materiais, at a chegada da percia. 6. Preencher relatrio preliminar. 7. Encaminhar relatrio a rgos relacionados. 8. Verificar se necessrio permanecer autoridade policial no local at a chegada do carro de cadver. 9. Em caso de morte clnica, providenciar constatao do bito por um mdico responsvel. RESULTADOS ESPERADOS 1. Que o caso tenha o encaminhamento o mais rpido possvel, mediante comunicao a Autoridade policial. 2. Que o local seja preservado para que possa ser feita a percia (VIDE POP 3.09.01, POP 3.09.02 e POP 3.09.03). 3. Que a constatao do bito, em caso clnico, seja feita por um mdico da famlia ou responsvel pelo caso. 4. Que todos os dados da ocorrncia sejam coletados e informados a quem de direito. AES CORRETIVAS 1. Se no Houver certeza da pessoa estar morta, socorr-la prontamente. 2. Havendo dvidas quanto identificao da vtima, buscar todos os meios para a certeza de que se trata de policial. 3. Caso haja indcios de crime, preservar o local desde o primeiro momento do conhecimento da ocorrncia. 4. Caso no seja possvel o contato com a Autoridade policial, faz-lo atravs do Centro de Operaes para que informe o escalo superior. POSSIBILIDADES DE ERRO 1. No socorrer a vtima em caso de dvidas sobre sua morte. 2. No verificar a identidade da vtima, deixando de informar ao Centro de Operaes, sobre a suspeita de a vtima tratar-se de policial. 3. No preservar o local do fato para posterior percia. 4. No informar ao escalo superior sobre os dados da ocorrncia.
ESCLARECIMENTOS: Constatao: atravs de documentos, verificar realmente se se trata de policial. Oficial funcionalmente vinculado: o Oficial, normalmente no Posto de Tenente, ou Aspirante-Oficial, a quem a Autoridade Policial-Militar est subordinado diretamente quando em servio. Departamento: o local ao qual o policial civil est vinculado. Encaminhar relatrio aos rgos relacionados: Corregedoria Geral do Sistema de Segurana Pblica do Amazonas; 2 EM/PM e Delegacia de Homicdios, em casos de Homicdios; 5 EM/PM e Departamento de Controle e Avaliao; Assistncia Social / Servio Funerrio Unidade onde o policial morto estava lotado. Carro de cadver: Necessrio determinar que se espere a chegada do carro de cadver: caso o Policial morto se localize em hospitais, necrotrios ou equivalente, tal procedimento desnecessrio. Se for em reas externas e houver parentes, aps a atuao da percia, tambm se faz desnecessrio. Se no houver responsveis e for em local externo necessrio aguardar a chegada do carro de cadver ou de algum policial da Unidade onde estava lotado o policial morto para que aguarde no local.
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MAPA DESCRITIVO DO PROCESSO 3.08.00
NOME DO PROCESSO: ACIDENTE DE TRNSITO MATERIAL NECESSRIO 1. Uniforme operacional; 2. Colete balstico, conforme POP n 1.01.01 e POP n 1.01.02; 3. Cinto de guarnio, conforme POP n 1.01.03; 4. Armamento; 5. Rdio porttil, mvel ou estao fixa; 6. Talonrio de Autos de Infrao de Trnsito (AI) para a Polcia Militar; 7. Cones; 8. Mquina fotogrfica ou similar; 9. Fita de isolamento; 10. Prancheta; 11. Rgua. ETAPAS PROCEDIMENTOS Conhecimento Conhecimento da ocorrncia (Vide POP n 3.02.01). Deslocamento Deslocamento para o local da ocorrncia (Vide POP n 3.01.02). Chegada Chegada ao local da ocorrncia (Vide POP n 3.02.03). Adoo de medidas especficas Atendimento ao acidente de trnsito. Conduo Conduo da(s) parte(s) (Vide POP n 3.02.08). Apresentao da ocorrncia Apresentao da ocorrncia na Repartio Pblica Competente (Vide POP n 3.01.09). Encerramento Encerramento da ocorrncia (Vide POP n 3.02.10). DOUTRINA OPERACIONAL DESCRIO LEGISLAO Deslocamento para o local de ocorrncia 01 Art. 29, inciso VII do Cdigo de Trnsito Brasileiro. Resoluo do CONTRAN n 268 Produtos perigosos 02 Lei Federal n 9.503/37 (CTB); Lei Federal n 9.605/98 (Crimes contra o Meio Ambiente); Decreto Federal n 96.044/88 (RTPP); Resoluo n 404/68 e n 091/99 do CONTRAN. (Resoluo 3665, de 04/05/2011). Remoo dos veculos da via Vide Lei n 5.970/73. Art. 178, do Cdigo de Trnsito Brasileiro.
POLCIAS CIVIL E MILITAR DO AMAZONAS ACIDENTE DE TRNSITO PROCESSO: 3.08.00 PROCEDIMENTO: 3.08.01 ESTABELECIDO EM: 20.02.2014 NOME DO PROCEDIMENTO: Atendimento de acidente de trnsito. REPONSVEL: Responsvel pela equipe REVISADO EM: N DA REVISO: ATIVIDADES CRTICAS 1. Sinalizar eficientemente o local do acidente;
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2. Prestar ou providenciar socorro (s) vtima(s) sempre que possvel, utilizando luvas e materiais descartveis e acionando o rgo competente. O policial no deve mover vtimas, excetuando somente as verificaes de emergncia (pulsao, respirao, etc); 3. To logo a situao de fato permita, executar as devidas prises em flagrante, se for o caso. SEQUNCIA DAS AES 1. Avaliar a tipicidade do acidente; 2. Verificar se no acidente est envolvido algum produto perigoso, que oferea risco populao e aos policiais envolvidos; 3. Providenciar a sinalizao do local para evitar que outros motoristas venham a ocasionar novos acidentes; 4. Verificar o estado das vtimas e acionar o rgo competente ou Percia, quando necessrio; 5. Verificar os condutores e passageiros dos veculos quanto as suas condies de dirigibilidade, ou seja, estarem sob influncia de lcool ou substncia psicoativa; 6. Havendo riscos segurana viria ou prejuzo ao trfego, providenciar imediata remoo das pessoas que tenham sofrido leso (e que tenham necessitado de socorro) e dos veculos, para um local prximo, que estejam prejudicando o trfego local (anotar ou fotografar antes a posio do(s) veculo(s) envolvidos) para posterior confeco do croqui; 7. Buscar a fluidez do trfego para que em caso de haver vtimas, o socorro do rgo competente chegue mais rpido ao local; 8. Tomar conhecimento das pessoas envolvidas e testemunhas que saibam efetivamente dos fatos, cuidando para que no se afastem do local antes de serem devidamente identificadas e qualificadas, anotando: nome, telefone, endereo e nmero do documento e declaraes do acidente; 9. Examinar os documentos dos condutores e dos veculos, quanto autenticidade e quanto validade; 10. Verificar junto ao Centro Integrado de Operaes de Segurana: as placas dos veculos envolvidos (chassis se possvel, mediante vistoria no veculo), a fim de certificar-se sobre as condies legais dos mesmos. Caso ocorra discordncia entre o sistema e a documentao apresentada, realizar uma nova consulta e se confirmada esta discordncia aplicar as medidas administrativas e encaminhar o veculo para execuo das penalidades previstas no CTB, conforme cada caso, anexando no termo de apreenso do veculo, ou auto de infrao, a cpia dos dados constantes no sistema RENAVAM; 11. A remoo para apreenso do veculo, somente ser efetivada aps o encerramento da ocorrncia, sendo que antes da aplicao desta medida administrativa o policial deve realizar uma busca no veculo e conforme o tipo de material encontrado, o(s) mesmo(s) deve(m) ser relacionado(s) no documento de registro de ocorrncia, bem como no termo de apreenso; 12. Verificar as situaes que envolvem o acidente em relao ao cometimento de qualquer crime previsto no Cdigo de Trnsito Brasileiro - CTB, ou outro texto legal, para possvel conduo dos infratores repartio pblica competente; 13. Verificar, pelas condies que se deram o acidente, se um dos envolvidos estava em fuga de crime cometido anteriormente; 14. Manter os nimos das partes sempre estveis, a fim de evitar maiores desentendimentos e vias de fato; 15. Acionar a Percia e preservar o local do acidente sempre que envolver veculos
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oficiais e em caso de acidentes com vtimas graves ou fatais. Exceto quando os veculos estiverem no leito da via pblica prejudicando o trfego e colocando em risco a segurana de terceiros (Lei n 5.970/73); 16. No caso do no comparecimento da Percia e/ou do IML, quando solicitado(s), o policial dever informar ao Centro de Operaes, a fim de registrar a ausncia. Tal situao tambm dever ser registrada de forma detalhada no documento de registro de ocorrncia; 17. Adotar o preenchimento do documento de registro de ocorrncia; 18. Ser imparcial na confeco dos documentos de registro de ocorrncia, quanto determinao de dolo ou culpabilidade entre os envolvidos, no fazendo julgamentos precipitados, nem comentar as causas do acidente com pessoas envolvidas, terceiros ou imprensa; 19. Quando se tratar de acidente de trnsito com vtima lesionada ou vtima fatal orientar os envolvidos quanto utilizao do Seguro Obrigatrio DPVAT. Tais informaes se encontram no verso do Certificado de Licenciamento Anual CLA, estando incluso nestas, nmeros telefnicos para o esclarecimento de dvidas; 20. Aplicar as autuaes e medidas administrativas previstas no CTB quanto ao cometimento de infraes relativas ao veculo e ao condutor, desde que no sejam decorrentes do acidente. Excetuam-se as infraes especificadas como de circulao, pois estas exigem a presena do agente de trnsito ou Policial Militar credenciado pelo rgo executivo de trnsito no ato da execuo para configurar o flagrante quanto ao cometimento das mesmas; 21. Em caso de acidente com vtima fatal o policial dever garantir a integridade dos envolvidos, bem como de seu patrimnio, contra a exaltao de nimos de terceiros, garantindo-se tambm os encaminhamentos necessrios dos envolvidos e dos veculos s reparties pblicas competentes. RESULTADOS ESPERADOS 1. Que a sinalizao seja eficiente o bastante para evitar novos acidentes no local, durante a ao policial; 2. Que no haja agravamento de leses nas vtimas; 3. Que sejam efetuadas as prises de quem esteja em flagrante delito; 4. Que sejam efetuadas as aplicaes das medidas administrativas e encaminhamento para a execuo das penalidades referentes ao cometimento de infraes destinadas ao condutor e veculos envolvidos; 5. Que os condutores e passageiros dos veculos sejam verificados quanto as suas condies de dirigibilidade, ou seja, se esto sob influncia de lcool ou substncia psicoativa; 6. Que seja restabelecida a fluidez no trfego de pessoas e veculos, no menor tempo tcnico possvel; 7. Que haja registro preciso e imparcial dos fatos para a confeco dos documentos de registro de ocorrncia; 8. Que os dados e caractersticas apresentadas pelo acidente sejam devidamente registrados e/ou preservados; 9. Que ocorra o restabelecimento do equilbrio emocional dos envolvidos no acidente. AES CORRETIVAS 1. Sinalizar a via o quanto antes para evitar novos acidentes; 2. Solicitar guincho quando da impossibilidade de remoo dos veculos; 3. Se houver vtimas gravemente feridas, acionar o socorro imediato; 4. Se faltar material de sinalizao, utilizar qualquer outro meio disponvel; 5. Submeter os condutores dos veculos envolvidos no acidente aos testes de
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alcoolemia ou de substncias psicoativas, previstos em lei (Art. 277, do CTB); 6. Chamar apoio sempre que necessrio; 7. Se houver preenchimento incorreto ou incompleto, refazer o documento de registro de ocorrncia; 8. Se houver possibilidades de discusso entre as partes, no permitir, separando-as, pois podero entrar em vias de fato; 9. Se houver necessidade, preservar o local do acidente para fins de percia tcnica; 10. Agir com imparcialidade e iseno de nimo. POSSIBILIDADES DE ERRO 1. Atender ocorrncia sem levar material de sinalizao, bem como os demais materiais necessrios; 2. Deixar de buscar meios de sinalizao eventuais quando necessrio; 3. Deixar de ter disposio luvas descartveis; 4. No tomar cautela na prestao dos primeiros socorros; 5. Deixar de verificar os condutores e passageiros dos veculos quanto as suas condies de dirigibilidade, ou seja, estarem sob influncia de lcool ou substncia psicoativa; 6. Remover as vtimas de forma inadequada; 7. Deixar de prender em flagrante quem tenha cometido um delito; 8. Deixar de perceber a presena de criminosos, eventualmente armados, envolvidos no acidente; 9. Deixar de identificar testemunhas dos fatos; 10. Deixar de procurar dar fluidez ao trfego, caso contrrio, maior ser o tempo de chegada do apoio ou socorro; 11. Ser parcial e envolver-se emocionalmente na ocorrncia; 12. Deixar de chamar o apoio devido; 13. Preencher errnea e incompletamente qualquer documento necessrio ao registro do acidente, sem os dados e elementos fundamentais do acidente e das partes envolvidas; 14. Deixar de preservar o local quando possvel e necessrio; 15. Deixar perceber produto perigoso envolvido no acidente; 16. Permitir que as partes discutam entre si, vindo a se agredirem mutuamente; 17. Emitir opinio antecipada ou parcial sobre a culpabilidade em relao ao acidente; 18. Permitir a permanncia de pessoas alheias ocorrncia no local; 19. Abster-se de efetivar a priso de quem deva ser alvo; 20. Deixar de realizar as devidas autuaes de infraes de trnsito; 21. Deixar de preencher o documento de registro de ocorrncia, por solicitao das partes.
ESCLARECIMENTOS: Tipicidade do acidente: A caracterizao do tipo de acidente de trnsito depender da observao pelo policial de circunstncias especficas, as quais definem os acidentes em: Abalroamento: Ocorre quando um veculo, em movimento, atinge oblqua ou lateralmente outro veculo, tambm em movimento; Atropelamento: ocorre quando um veculo, em movimento, atinge pessoa ou animal. Obs.: O impacto de um veculo contra um ciclista, em movimento, no configura atropelamento e sim, coliso ou abalroamento, conforme o caso, isso porque a bicicleta um veculo. Conforme o art. 68, 1 do CTB. Se o condutor est a p, empurrando a bicicleta, o impacto, neste caso, configura o atropelamento.
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Capotamento: ocorre quando um veculo, em movimento, gira em qualquer sentido, ficando com as rodas para cima, mesmo que momentaneamente; Choque: o impacto de um veculo contra qualquer estrutura ou obstculo (poste, muro, rvore, cerca...), inclusive contra outro veculo, s que estando este parado ou estacionado. Obs.: O impacto de um veculo contra outro veculo parado momentaneamente no semforo, em situao de trnsito, no configura choque e sim, coliso ou abalroamento, conforme o caso. Coliso: o impacto de dois veculos em movimento, podendo ser frente a frente ou pela traseira; Tombamento: ocorre quando um veculo, em movimento, fica lateralmente posicionado; Outros - Embora menos freqentes, outras classificaes so necessrias tais como: Incndio ou exploso em veculos; Submerso (encobrimento por gua); Soterramento (encobrimento por terra, areia, pedra, etc.); Queda (em precipcios, em buracos, de pontes ou mesmo de motocicletas sem influncia de fatores externos, etc.); Sada de pista (geralmente seguida de Tombamento, Choque, Capotamento, etc.). Produtos perigosos: so os materiais explosivos, os inflamveis, os txicos, os oxidantes, infectantes, os radioativos, os corrosivos e todos os demais materiais, cujo transporte em via pblica represente risco para a sade e a segurana da populao e do meio ambiente, razo pela qual esse transporte deve atender s exigncias da legislao pertinente. Os Produtos Perigosos so Classificados como: 1 Explosivos; 2 Gases; 3 Lquidos Inflamveis; 4 Slidos Inflamveis; 5 Substncias Oxidveis; 6 Substncias Txicas e/ou Infecciosas; 7 Substncias Radioativas; 8 Corrosivos; 9 Substncias Diversas; X O produto no pode entrar em contato com gua (INCLUIR CONCEITO) Estas numeraes sero encontradas nos rtulos de risco que estaro posicionados nas laterais, parte frontal e traseira dos veculos que transportam este tipo de produto. De igual forma a letra X, se houver, estar posicionada antes do primeiro nmero do painel de segurana. Providncias no local do acidente Manter o vento batendo em suas costas; Isolar o local e proibir o uso de cigarro na rea; Certificar ( distncia) o tipo de produto que est sendo transportado, atravs da numerao existente no Rtulo de Risco e/ou Painel de Segurana; Comunicar a empresa responsvel pelo produto atravs de 0800 ou ao 190 e informar: O nmero de Risco e a Natureza do Problema; Localizao exata do acidente; Tipo de embalagem e estado fsico do produto; Condies do tempo (clima) no local; Os dados do proprietrio da carga. Acionar o Corpo de Bombeiros; Rtulo de Risco Painel de Segurana
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No deixar que curiosos tentem interferir em resgates suicidas sem o E.P.I. (Equipamento de Proteo Individual) necessrio; Verificar se algum vazamento est prestes a atingir alguma corrente de gua, caso esteja, desvie o curso do produto para que no atinja a gua; Sempre estar atento quanto a qualquer princpio de incndio ou liberao de gases. Sinalizao: geralmente feita por tringulos refletivos, cones, contudo, na falta podemos utilizar: a. fitas; b. barreiras fixas ou mveis; c. estepe; d. galhos de rvore; e. todos os materiais que possam indicar aos outros motoristas o acidente no local. Se noite, pode-se utilizar lanternas, coletes refletivos, fitas refletivas, baldes luminosos e outros dispositivos de sinalizao auxiliares. Alm dos faris da prpria viatura, conforme as condies de segurana do local quanto ao seu estacionamento.
A Resoluo n 036/98 do CONTRAN estabelece que o condutor dever acionar de imediato as luzes de advertncia (pisca-alerta) providenciando a colocao do tringulo de sinalizao ou equipamento similar distncia mnima de 30 metros da parte traseira do veculo quando em situao de emergncia estiverem imobilizados no leito virio. Cone Tringulo
Sinalizao Luminosa Viatura
Local prximo: para a remoo de veculo temos qualquer espao fora da pista (acostamento ou refgio) ou aquele que fica mais direita ou, em ltimo caso, mais esquerda da via. Documentos do condutor e do veculo: Do condutor: Documentos de identificao pessoal: Cdula de Identidade ou documento equivalente [Identidade Funcional Foras Armadas (FFAA), Policiais Militares (PPMM), Carteiras Profissionais (Ordem dos Advogados do Brasil, Conselho Regional de Medicina, de Engenharia, etc...)], ou a prpria Carteira Nacional de Habilitao que contenha foto (verso atual);
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Documentos de Habilitao: CNH (Carteira Nacional de Habilitao); a PPD (Permisso para Dirigir), ACC (Autorizao para Conduzir Ciclomotor); alm da autorizao para estrangeiro dirigir veculo automotor no Brasil. Do veculo: CRLV ou CLA: Certificado de Registro e Licenciamento do Veculo ou Certificado de Licenciamento Anual, no original. AET: Autorizao Especial de Trnsito exigida para os veculos que tenham dimenses, cargas ou caractersticas superiores previso legal. ATE: Autorizao para Transporte Escolar, se for o caso. Do veculo em instruo (CFC): O condutor dever portar sua LADV (Licena de Aprendizagem de Direo Veicular) e identidade. O instrutor dever apresentar seu documento de habilitao, com categoria no mnimo referente do veculo conduzido pelo aprendiz, alm da carteira de instrutor expedida pelo DETRAN (credencial) e o veculo estar devidamente registrado como de aprendizagem.
Lei n 5.970 de 11 de dezembro de 1973. Exclui a aplicao do disposto no art. 6, inciso I, 64 e 169 do Cdigo de Processo Penal, os casos de acidentes de trnsito e d outras providncias. O Presidente da Repblica. Fao saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei: Art. 1 Em caso de acidente de trnsito, a autoridade ou agente policial que primeiro tomar conhecimento do fato poder autorizar, independentemente de exame do local, a imediata remoo das pessoas que tenham sofrido leso, bem como dos veculos nele envolvidos, se estiverem no leito da via pblica e prejudicarem o trfego. Pargrafo nico Para autorizar a remoo, a autoridade ou agente policial lavrar boletim de ocorrncia, nele consignando o fato, as testemunhas que o presenciaram e todas as demais circunstncias necessrias ao esclarecimento da verdade. Art. 2 Esta Lei entrar em vigor na data de sua publicao, revogadas as disposies em contrrio. Braslia, 11 de dezembro de 1973. Emlio Garrastazu Mdici, Alfredo Buzaid
Adotar o preenchimento do documento de registro de ocorrncia. Descrio do fato Nesta parte o policial far um relato objetivo e sucinto do acidente. A quantidade de informaes deve ser a maior possvel, desde que necessria ao esclarecimento dos fatos, mas limitada aos aspectos objetivos, no devendo o relatrio trazer opinies pessoais do relator, pois os dados subjetivos podem gerar expectativa de falsos direitos das partes envolvidas.
O relatrio deve conter as seguintes informaes: Fonte da informao: Por exemplo: De acordo com as testemunhas..., Segundo verso dos condutores..., Pelos vestgios encontrados no local...; Local de circulao dos veculos: especificao do nome da via em que circulavam; Sentido de circulao dos veculos; Descrio do acidente: Por exemplo: no cruzamento das vias ocorreu o abalroamento..., Frente ao n 251 ocorreu a coliso..., Na altura do posto do INSS ocorreu o tombamento...; Classificao de danos: O veculo envolvido em acidente deve ser avaliado pela autoridade de trnsito ou seus agentes (...), e deve ser classificado, conforme estabelecido nesta Resoluo. (Resolues 25/98, 297/2008, e art. 1 da Resoluo 362/2010, CONTRAN e Anexos).
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Providncias tomadas;
Exemplo de relatrio de acidente: SEGUNDO VERSO DOS CONDUTORES (fonte da informao), VE-1 TRAFEGAVA PELA AV. ANHANGUERA (local de circulao) NO SENTIDO OESTE-LESTE (sentido de circulao); VE-2 TRAFEGAVA PELA ALAMEDA PROGRESSO (local de circulao) NO SENTIDO NORTE-SUL (sentido de circulao). NO CRUZAMENTO DAS VIAS OCORREU O ABALROAMENTO ENTRE OS VECULOS (descrio do acidente) QUE PROVOCOU DANOS MATERIAIS DE MDIA MONTA EM VE-1 E PEQUENA MONTA EM VE-2 E VTIMA COM ESCORIAES LEVES, QUE ERA PASSAGEIRA DO VE-2 (consequncia do acidente). FOI FEITA A REMOO DO VE-1, ATRAVS DO GUINCHO DA PM, COM FUNDAMENTO NO ART. 230, V DO CTB. VE-2 LIBERADO AO CONDUTOR NO LOCAL (providncias tomadas). (VERIFICAR POSSIBILIDADE DE CONFECO DE BOLETIM ESPECFICO DE OCORRNCIA DE TRNSITO TC PM ALCIO BPTRAN).
Diagrama do acidente: tambm denominado croqui, a parte mais importante do documento de registro de ocorrncia, em que se baseiam os peritos para a reconstituio do acidente, e de onde o julgador, nas aes cveis e criminais, colhe elementos para fundamentar sua convico no momento de decidir controvrsias entre as partes. Na confeco deste recomenda-se: - Desenhar o traado virio na parte em que ocorreu o acidente; - Identificar as vias e o respectivo sentido de circulao; - Orientar o diagrama com a determinao dos principais pontos cardeais: norte, sul, leste e oeste; - Fixar o ponto de repouso dos veculos; - Determinar o sentido de circulao dos veculos; - Determinar a sinalizao existente, tanto a horizontal como a vertical; - Posicionar o PI (ponto de impacto); - Determinar, se houver, fatores materiais adversos (buracos na pista, manchas de leo, salincia na pista, etc.); - Referir qualquer vestgio ou sinal decorrente do acidente (manchas de sangue, cacos de vidro, lanternas quebradas, marcas de frenagem, etc.).
SIMBOLOGIA
SMBOLO SIGNIFICADO SMBOLO SIGNIFICADO
automvel
buraco na pista
nibus
poa dgua
caminho, camioneta ou caminhonete
poa de leo
carreta
PI
ponto de impacto
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motocicleta, motoneta, ciclomotor ou bicicleta
Semforo
triciclo
ondulao transversal
Carroa ou charrete
rvore (quando envolvida no acidente)
vtima (pessoa)
placa de sinalizao
vtima (animal)
vestgios (cacos e manchas de sangue)
objeto fixo
sentido de circulao da via
marcas de frenagem
sentido de circulao do veculo
faixa de pedestre PARE sinalizao horizontal
sinalizao horizontal
Ponte
nibus articulado
nibus bi-articulado
rodotrem ou bitrem
Trem
Definio da categoria dos danos do(s) veculo(s) envolvido(s) no acidente: O policial ao definir a categoria.
Nveis Caracterizao dos nveis rea Frontal e/ou Traseira (esquerda, central e direita) 1 Danos provocados por pequenas colises, determinando deformaes nas chapas metlicas, sem necessidade de reposio das peas (Pequena Monta). 2 Abrange tambm deformaes nas chapas metlicas, sendo necessria sua reposio atingindo os sistemas de segurana do veculo (Mdia Monta). 3 Atinge o sistema mecnico e de segurana do veculo, porm sem causar deformaes na estrutura bsica (Mdia Monta). 4 Acarreta ao sistema mecnico e de segurana do veculo avarias mais intensas, abalando, parcialmente a estrutura bsica (Mdia Monta). 5 Danifica em elevado grau a estrutura bsica do veculo, penetrando, ainda no compartimento dos passageiros (Grande Monta).
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Nveis Caracterizao dos nveis rea Lateral (frontal, central e traseira) Esquerda e/ou Direita 1 Danos provocados por pequenas colises, determinando deformaes nas chapas metlicas, sem necessidade de reposio das peas (Pequena Monta). 2 Abrange tambm deformaes nas chapas metlicas, sendo necessria sua reposio atingindo os sistemas de segurana do veculo, alcanando as rodas, exceto no setor central (Mdia Monta). 3 Atinge o sistema mecnico e de segurana do veculo, porm sem causar deformaes na estrutura bsica, exceto no setor central, em que para este nvel, atinge os assentos e encostos dos bancos (Mdia Monta). 4 Acarreta ao sistema mecnico e de segurana do veculo avarias mais intensas, abalando, parcialmente a estrutura bsica (Mdia Monta). 5 Danifica em elevado grau a estrutura bsica do veculo, penetrando, ainda no compartimento dos passageiros (Grande Monta).
Nveis Caracterizao dos nveis reas do Teto 1 Danos provocados por pequenas colises, determinando deformaes nas chapas metlicas, sem necessidade de reposio das peas (Pequena Monta). 2 Abrange tambm deformaes nas chapas metlicas, sendo necessria sua reposio atingindo os sistemas de segurana do veculo (Mdia Monta). 3 Atinge, parcialmente, a estrutura bsica central do veculo, podendo acarretar uma toro do conjunto, alcanando a parte mecnica, em que para este nvel, atinge os assentos e encostos dos bancos (Mdia Monta). 4 Provoca deformaes na estrutura bsica central do veculo, alcanando as chapas metlicas laterais, acarretando uma toro do conjunto (Mdia Monta). 5 Danifica em elevado grau estrutura bsica central do veculo, alcanando as chapas metlicas laterais, atingindo os sistemas de segurana, penetrando, ainda no compartimento dos passageiros (Grande Monta).
Imprensa: Para declaraes Imprensa fornecer dados objetivos (nmero de envolvidos, veculos, vtimas, danos causados etc...), no fazendo juzo de valor dos fatos, emitindo uma opinio antecipada dos fatos (VIDE POP 2.02.01).
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MAPA DESCRITIVO DO PROCESSO 3.09.00
NOME DO PROCESSO: PRESERVAO DE LOCAL DE CRIME. MATERIAL NECESSRIO 1. Uniforme operacional 2. Colete balstico, conforme POP n 1.01.01 e POP n 1.01.02. 3. Cinto de guarnio, conforme POP n 1.01.03. 4. Armamento. 5. Rdio porttil, mvel ou estao fixa. ETAPAS PROCEDIMENTOS
Conhecimento da ocorrncia 1. Conhecimento da ocorrncia (Vide POP N 3.02.01). Deslocamento 2. Deslocamento para o local da ocorrncia (Vide POP N 3.02.02). Chegada 3. Chegada ao local da ocorrncia (Vide POP N 3.02.03) Adoo de medidas especficas 4.Avaliao do local e dos meios materiais. Ao do Policial para preservar o local de crime. Trmino da preservao do local de crime. Registrar a ocorrncia. Conduo 5. Conduo da(s) parte(s) (Vide POP N 3.02.08) Apresentao da ocorrncia 6. Apresentao da ocorrncia na Repartio Pblica Competente (Vide POP N 3.02.09) Encerramento 7. Encerramento da ocorrncia (Vide POP N 3.02.10) DOUTRINA OPERACIONAL DESCRIO LEGISLAO Poder de Polcia Art 78 do Cdigo Tributrio Nacional Deslocamento para o local de ocorrncia Art 29, inciso VII do Cdigo de Trnsito Brasileiro Preservao de Local de Crime Art.169 CPP Conduo das Partes Decreto n 19.930/50, art 1, inciso I, II e III; art 178 do Estatuto da Criana e do Adolescente
POLCIAS CIVIL E MILITAR DO AMAZONAS PRESERVAO DO LOCAL DE CRIME PROCESSO: 3.09.00 PROCEDIMENTO: 3.09.01 ESTABELECIDO EM: 20.02.2014 NOME DO PROCEDIMENTO: Avaliao do local e dos meios materiais necessrios para a preservao. RESPONSVEL: Responsvel pela equipe REVISADO EM: N DA REVISO: ATIVIDADES CRTICAS a. Avaliar o local e verificar se trata de local de crime. b. Indicar os meios necessrios (faixas e fitas zebradas) ao seu completo isolamento.
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SEQUNCIA DE AES 1. Abordar o local tendo como primeira preocupao a sua segurana, dada a possibilidade de que ali ainda esteja o autor do delito. 2. Constatando vtima no local, julgando necessrio, verificar a existncia de sinais vitais, utilizando-se de luvas descartveis. 3. Para fazer essa verificao, procurar deslocar-se em linha reta at a vtima e, no sendo possvel, adotar o menor trajeto. 4. Ao verificar que existe vtima com vida, priorizar o seu salvamento e, em segundo plano, a preservao dos demais vestgios. 5. Em se tratando de vtima morta, no mexer e nem tocar na vtima (no mexer nos bolsos, em carteiras, documentos e demais pertences da vtima) em nenhuma hiptese. Toda observao deve ser apenas visual. 6. Enquanto permanecer junto ao cadver, fazendo a observao visual, no se movimentar, permanecendo com os ps na mesma posio. 7. Ao retornar, adotar o mesmo trajeto de entrada e, simultaneamente, observar atentamente onde est pisando, para ver o que possa estar sendo comprometido, a fim de informar pessoalmente aos peritos criminais. 8. Retornar lentamente para tambm poder observar toda a rea (mantendo seu deslocamento somente pelo trajeto de entrada) e, com isso, visualizar possveis outros vestgios, no sentido de saber qual o limite a ser demarcado para preservao dos vestgios. 9. Retornar at uma rea externa mais distante possvel, at sair do espao onde possa existir vestgios do crime. 10. Posicionado em ponto distante, observar visualmente toda a rea e decidir quais limites dever isolar, preferencialmente com fita zebrada. 11. Lembrar-se do que observou (visualmente) na vtima e durante seu trajeto de retorno, para deduzir pela provvel existncia de outros vestgios na rea e, portanto, tomar as providncias de isolar aquele espao. 12. O primeiro policial no poder deslocar-se no interior da rea dos vestgios (rea isolada), excetuando-se a entrada para ver se a vtima est viva ou morta, com os cuidados j descritos. 13. Ao estar colocando o isolamento (preferencialmente fita zebrada) poder observar outros vestgios nas reas mais adjacentes e, se isso ocorrer, ampliar ainda mais a delimitao que esteja fazendo. 14. Aps isolar a rea, os policiais responsveis pela preservao dos vestgios no podero permitir, sob nenhuma hiptese, que ningum mais poder entrar naquele local, ou mexer em qualquer coisa dentro daqueles limites, tais como armas de fogo, projteis, pertences da vtima e tudo o mais que possa estar presente nem o policial que isolou, tampouco policiais civis, militares, autoridades, imprensa e outras pessoas alheias ao caso ou familiares, at que os peritos criminais realizem os exames e liberem a rea para a autoridade policial. 15. A exceo ao fato restringe-se Autoridade Policial, quando esta necessitar confirmar se a vtima est viva ou morta. 16. Aps delimitar a rea a ser preservada e tomar as demais medidas necessrias (comunicao ao Centro Integrado de Operaes de Segurana, que por conseguinte requisitar o deslocamento da autoridade policial responsvel pela investigao), deve permanecer no local, ocupando preferencialmente a rea externa da delimitada, ou em caso necessrio, dentro da rea isolada o mais prximo da delimitao, at a chegada dos peritos criminais, no permitindo nesse perodo -
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que nenhum policial ou autoridade, salvo os peritos, possam tocar, mexer, movimentar, manusear ou recolher qualquer objeto, ainda que seja arma de fogo, do interior da rea isolada, enquanto esta no for periciada e liberada pelos peritos. 17. A Autoridade Policial, assim que comunicada e requisitada para local de crime, deve efetuar o devido deslocamento at o local informado. 18. Ao chegar no local de crime, a Autoridade Policial deve manter contato com o primeiro policial que chegou ao local do evento e saber dele as providncias j adotadas. 19. Se houver vtima e julgando necessrio ( questo de convencimento pessoal, pois estar assumindo a responsabilidade a partir daquele momento), entrar no local (e somente nesta situao) e fazer a verificao para saber se est viva ou morta. 20. Se entrar no local, assumir o mesmo trajeto adotado pelo primeiro policial e, tambm observar possveis alteraes de vestgios que esteja produzindo, a fim de comunicar aos Peritos Criminais. 21. Verificando que a vtima est morta, a autoridade policial dever permanecer parada (sem ao menos movimentar a posio dos ps) junto ao cadver e fazer uma acurada inspeo visual, tentando extrair o mximo de informaes sobre o fato, visando colher dados para a investigao policial e para as providncias de preservao dos vestgios. 22. Retornar pelo mesmo trajeto de entrada, de forma lenta, observando visualmente toda a rea, sem tocar, mexer, movimentar, manusear ou recolher qualquer objeto, ainda que seja arma de fogo, at que tudo possa ser periciado. 23. Aps retornar, fazer deslocamento por fora da rea delimitada e verificar a possvel necessidade de ampliar a rea isolada pelo primeiro policial. 24. Enquanto aguarda a chegada da equipe de percia, dar incio s investigaes sobre a ocorrncia, procurando saber dos fatos, a partir das informaes do primeiro policial e quaisquer outras pessoas que estejam nas imediaes. 25. Se possvel, destacar um policial de sua equipe (sem qualquer identificao visual de polcia) para descer da viatura antes do local e se infiltrar no meio das pessoas, visando ouvir e coletar informaes sobre o delito. 26. Quando da chegada dos Peritos Criminais, estes devem observar os procedimentos de isolamento e preservao adotados, para verificar se h a necessidade de ajustes. 27. As equipes da Polcia Militar e Polcia Civil (Autoridade Policial e demais), devem permanecer no local at o fim dos exames periciais, para fins de segurana pessoal da equipe e isolamento da rea. RESULTADOS ESPERADOS 1. Que o policial saiba avaliar quando um local de crime tem ou no campo para percia tcnica. 2. Que o policial saiba avaliar qual o material mais adequado para o isolamento do local, de forma que no prejudique a percia. 3. Que o local de crime seja efetivamente isolado e preservado pela Polcia, de forma a garantir o sucesso dos exames periciai. AES CORRETIVAS 1. Se houver impossibilidade de acessar o local ou permanecer nele, solicitar reforo imediato. 2. Se houver dificuldade de verificao da extenso do campo pericial, pedir auxlio a outro policial.
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3. Se alguma pessoa desvinculada da atividade de preservao queira permanecer dentro do campo pericial, retir-la imediatamente. 4. Se for crime contra pessoa, a vtima deve ser socorrida com prioridade. 5. Se houver necessidade de deslocamento de viatura para uma diligncia, conduo ao Distrito Policial ou outra misso ligada ao evento delituoso, o local de crime ser guarnecido por um outro policial. POSSIBILIDADE DE ERRO 1. Delimitar irregularmente a rea, por falha na observao e na anlise preliminar; 2. No relacionar os meios, dificultando o isolamento; 3. Relacionar meios imprprios ao isolamento. 4. Agir precipitadamente e no realizar a avaliao do local; 5. Alterar a posio da(s) pessoa(s) (cadver) ou objeto(s). 6. Revistar os bolsos das vestes da vtima. 7. Recolher pertences sem o objetivo de apreend-los. 8. Deixar resduos pessoais durante a preservao, como: papis de bala, cigarro, isqueiro, copos plsticos, goma de mascar, etc.
POLCIAS CIVIL E MILITAR DO AMAZONAS PRESERVAO DO LOCAL DE CRIME PROCESSO: 3.09.00 PROCEDIMENTO: 3.09.02 ESTABELECIDO EM: 20.02.2014 NOME DO PROCEDIMENTO: Ao do policial para preservar o local de crime. RESPONSVEL: Responsvel pela equipe REVISADO EM: N DA REVISO ATIVIDADES CRTICAS Manuteno do isolamento do local de crime ( importante destacar que antes mesmo de se tomar as providncias quanto preservao do local de crime, teremos por ordem de prioridade: o socorro vtima e a priso do criminoso, caso possvel). SEQNCIA DE AES 1. Manter um permetro para o local de crime, impedindo o acesso de pessoas estranhas ao campo pericial, inclusive outros policiais. 2. Procurar entender os sentimentos dos parentes, amigos ou conhecidos da(s) vtima(s) sem, contudo deix-las prejudicar o campo pericial. 3. Solicitar apoio policial, se necessrio. 4. Dar sequncia nas comunicaes necessrias, transmitindo o evento delituoso ao seu sucessor na preservao do local. 5. Acionar a Autoridade de Polcia Tcnico-Cientfica, para que a percia tcnica seja realizada o mais rpido possvel 6. Aguardar a Polcia Tcnica (IC, IML). RESULTADOS ESPERADOS 1. Que o policial faa corretamente o isolamento do local, sem tocar ou alterar as coisas. 2. Que o policial no permita que pessoas no autorizadas alterem ou toquem nas coisas, inclusive familiares da vtima. AES CORRETIVAS 1. Se for crime contra pessoa, a vtima deve ser socorrida com prioridade.
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2. Se houver necessidade de deslocamento de viatura para uma diligncia, conduo ao Distrito Policial ou outra misso ligada ao evento delituoso, o local de crime ser guarnecido por outro policial. POSSIBILIDADE DE ERRO 1. Alterar a posio da(s) pessoa(s) (cadver) ou objeto(s). 2. Revistar os bolsos das vestes da vtima. 3. Recolher pertences sem o objetivo de apreend-los. 4. Deixar resduos pessoais durante a preservao, como: papis de bala, cigarro, isqueiro, copos plsticos, etc. 5. Mexer nos instrumentos do crime (armas principalmente ).
POLCIAS CIVIL E MILITAR DO AMAZONAS PRESERVAO DO LOCAL DE CRIME PROCESSO: 3.09.00 PROCEDIMENTO: 3.09.03 ESTABELECIDO EM: 20.02.2014 NOME DO PROCEDIMENTO: Trmino da preservao do local de crime e registro da ocorrncia. RESPONSVEL: Responsvel pela equipe REVISADO EM: N DA REVISO: ATIVIDADES CRTICAS 1. Registro das pessoas que realizaram o levantamento do local de crime e daqueles que foram responsveis pelas coisas e objetos do crime (cadver, armas, instrumentos, etc). 2. Relacionar corretamente os objetos envolvidos mais diretamente preservao do campo pericial. 3. Suspender a preservao mediante autorizao da Autoridade de Polcia Judiciria competente. 4. Toda e qualquer informao sobre o fato imprensa, vide POP 2.02.01. SEQNCIA DE AES 1. Comunicar a Autoridade de Polcia Judiciria competente. 2. Passar Polcia Tcnica (IC, IML) o local de crime para levantamento. 3. Registrar as pessoas que realizaram o levantamento do local de crime e daqueles que ficaram com a responsabilidade pelas coisas e objetos do crime (cadver, armas, objetos, etc). 4. Identificar testemunhas, quando possvel. 5. Cessar a preservao do local, mediante autorizao da autoridade competente. 6. Realizar os registros complementares, se houver necessidade. 7. Descartar adequadamente o material utilizado (fita zebrada, luvas, etc.). RESULTADOS ESPERADOS 1. Que o policial identifique testemunhas, se houver. 2. Que o policial efetue a comunicao com a autoridade competente. 3. Que o policial relacione dados, objetos e vtimas com preciso. 4. Que o policial cesse a preservao, mediante autorizao da Autoridade Policial. 5. Que o policial solicite a reposio dos materiais descartados.
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AES CORRETIVAS Se o Policial necessitar adentrar no local a ser preservado, dever comunic-lo to logo da chegada do perito ou autoridade competente. POSSIBILIDADE DE ERRO 1. Realizar registro irregular. 2. Cessar a preservao do local antes do levantamento tcnico. 3. No registrar os apoios e quem ficou responsvel por coisas e objetos do crime. 4. Passar informaes incompletas ou at mesmo incorretas sobre os fatos. 5. Descartar o material utilizado em local imprprio.
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MAPA DESCRITIVO DO PROCESSO 3.10.00
NOME DO PROCESSO: VISTORIA E IDENTIFICAO DE VECULO. MATERIAL NECESSRIO 1. Uniforme operacional. 2. Colete balstico, conforme POP n 1.01.01 e 1.01.02. 3. Cinto de guarnio, conforme POP n1.01.03. 4. Armamento. 5. Dispositivo Eltrico de Controle DEC conforme POP n 1.05.03. 6. Rdio porttil, rdio mvel ou estao fixa. ETAPAS PROCEDIMENTOS Conhecimento 1. Conhecimento da ocorrncia (Vide POP N 3.02.01). Deslocamento 2. Deslocamento para o local da ocorrncia (Vide POP N 3.02.02). Chegada ao local 3. Chegada ao local da ocorrncia (Vide POP N 3.02.03). Adoo de medidas especficas 4. Vistoria de veculo (Vide POP N 3.10.01). Conduo 5. Conduo da(s) parte(s) (Vide POP N 3.02.08). Apresentao 6. Apresentao da ocorrncia na Repartio Pblica Competente (Vide POP N 3.02.09). Encerramento 7. Encerramento da ocorrncia (Vide POP N 3.02.10). DOUTRINA OPERACIONAL DESCRIO LEGISLAO 1 Poder de Polcia Art 78 do Cdigo Tributrio Nacional. 2 Busca Pessoal Art 244 do Cdigo de Processo Penal 3 Busca Pessoal em Mulheres Art 249 do Cdigo de Processo Penal 4 Conduo das Partes Art 178 do Estatuto da Criana e do Adolescente. 5 Deslocamento para o local de ocorrncia Art 29, inciso VII do Cdigo de Trnsito Brasileiro. 6 Fiscalizao do Veculo e do Condutor Art 23 do Cdigo de Trnsito Brasileiro; Dec Lei 667/69 artigo 3 letra a, cc Dec Lei 616/74 artigo 3 pargrafo nico inc 2. 7 Vistoria de Veculos 5, artigo 144, da Constituio Federal, os artigos 240 a 250 do Cdigo de Processo Penal.
POLCIAS CIVIL E MLITAR DO AMAZONAS VISTORIA DE VECULO PROCESSO: 3.10.00 PROCEDIMENTO: 3.10.01 ESTABELECIDO EM: 20.02.2014 NOME DO PROCEDIMENTO: Vistoria e identificao de veculo. RESPONSVEL: Responsvel pela equipe. REVISADO EM: N DA REVISO: ATIVIDADES CRTICAS 1. Acompanhamento da vistoria pelo proprietrio (condutor) do veculo. 2. Localizao de armas, drogas ou outros objetos ilcitos. 3. Possvel reao do proprietrio e demais indivduos abordados.
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4. Identificao e inspeo da numerao do chassi estampado em partes especficas da carroceria do veculo, conferindo-a com o documento. 5. Verificao do porta-malas do veculo. SEQUNCIA DAS AES 1. Solicitar as documentaes pertinentes (pessoal e do veculo) do proprietrio (condutor) do veculo e demais ocupantes (se houver) antes do incio da vistoria. O policial Responsvel pela equipe deve informar que ser realizada uma vistoria no interior do veculo e perguntar se h objetos de valor, carteira, tales de cheques, entregando-os prontamente ao proprietrio, bem como, inquiri-lo se h armas ou qualquer objeto ilcito no veculo. 2. Permanecer junto com o proprietrio (condutor) e demais abordados (se houver) com as mos para trs, ao lado da guia da calada, de frente para rua, de forma a visualizar(em) a vistoria no veculo. O Responsvel permanece de forma a visualizar a regio perifrica, distante aproximadamente 2m (dois metros) para o acompanhamento da vistoria realizada pelo policial Motorista. 3. Iniciar a vistoria externa na seguinte ordem (sentido anti-horrio): porta dianteira direita (deixando-a aberta durante toda a vistoria de forma que o proprietrio acompanhe com os olhos o que est sendo feito), lateral traseira direita, passa pela frente do veculo, porta dianteira esquerda, devendo retirar as chaves (caso esteja na ignio), abrir o cap, lateral traseira esquerda, traseira (porta-malas) e cap, observando: 4. Avaria: para verificar a ocorrncia ou no de acidente de trnsito recente. 5. Suspenso traseira, se est rebaixada, dando a ideia de ter algum peso no porta- malas, solicitar a sua abertura pelo proprietrio, o policial Motorista, posiciona-se na lateral do veculo com a arma empunhada em condies de uso. O Responsvel tambm com arma empunhada em condies de uso, determina que o proprietrio do veculo, destranque o porta-malas e abra-o, em seguida retorne para a calada e permanea com as mos para trs, subsequentemente o policial Motorista executa a vistoria no porta-malas com a arma empunhada em condies de uso. 6. Outras peculiaridades externas como: falta ou adulterao da numerao do chassi no vidro do veculo, lacre rompido da placa, contornos irregulares das perfuraes da placa, perfuraes na lataria por disparos de arma de fogo, estando o veculo sujo, marcas de dedos nas entradas de ar, etc. 7. O veculo deve ser dividido imaginariamente em 06 (seis) partes de vistoria externa, sendo: a. porta dianteira direita. b. porta e/ou lateral traseira direita, nunca colocando todo o corpo dentro do veculo. c. porta dianteira esquerda. d. porta e/ou lateral traseira esquerda, nunca colocando todo o corpo dentro do veculo. e. porta-malas. f. cap. Obs.: caso o porta-malas esteja conforme apontado no item 3b, dever o mesmo ser verificado primeiro conforme descrito no item 8. 1. Proceder de forma idntica em todas as portas, ao comear pela dianteira direita, o policial Motorista realizar a vistoria interna, como segue: 2. Levantar o vidro (se estiver abaixado) e colocar uma folha de papel atrs da numerao do chassi, gravada no vidro e conferir o nmero existente com o do documento, verificando se h adulterao. 3. Abrir a porta ao mximo e verificar nos cantos se h a existncia ou no de pintura
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encoberta do veculo. 4. Chacoalhar levemente a porta, a fim de verificar, pelo barulho, se no existe algum objeto solto em seu interior. 5. Verificar se existe algum objeto escondido no forro das portas; usando o critrio da batida com as mos para escutar se o som uniforme. 6. Verificar: porta-luvas, quebra-sol, tapetes, parte baixa do banco, entradas de ar, cinzeiros, lixeiras, e todos os compartimentos que possam esconder objetos ilegais (michas, vrios cartes magnticos com diferentes nomes e vrios outros documentos de veculos, por exemplo), armas de fogo (revlveres, pistolas, carabinas, etc...), armas brancas (estiletes, facas, faces, sabres, adagas, etc...) nos demais forros, assento do(s) banco(s), encosto e sua parte posterior, assoalho, lateral do forro, para-choque. 7. Vistoriar o porta-malas, aps o policial Motorista ter concludo a vistoria nos pontos 1, 2, 3 e 4, deslocando-se para o ponto 5, posicionando-se lateral do veculo, neste instante o Responsvel pela equipe determina ao proprietrio (condutor): DESTRAVE LENTAMENTE O PORTA-MALAS E COM AS MO PARA TRS, RETORNE PARA A CALADA, durante a abertura do porta-malas, o policial Motorista empunha sua arma em condies de uso e com a mo fraca abre o porta- malas; no havendo nenhuma anormalidade aparente, ele retorna sua arma ao coldre, continuando a vistoria, observando: assoalho, laterais, pintura mal encoberta nos cantos, no compartimento do guarda-estepe, e outros. 8. Fechar o porta-malas quando o Motorista encontrar alguma irregularidade do tipo: arma(s), droga(s), e/ou refns (armado ou no). O Responsvel pela equipe empunha a arma em condies de uso e determina que o infrator deite no cho, em seguida algem-lo, retornando posteriormente ao ponto 5. 9. Retornar frente do veculo, quando no houver nenhuma alterao do ponto 5. O policial Motorista verifica o ponto 6, observando possveis adulteraes, entradas de ar do veculo, quanto da existncia de drogas ou armas e outros. 10. Caso veculo seja do tipo pick-up ou caminho, ser divido em 4 partes, excluindo-se os pontos 2 e 4; procedendo a vistoria da seguinte forma: a. porta direita. b. porta esquerda. c. carroceria e/ou ba. d. cap. 1. Dar ateno especial bolia do caminho e s possibilidades de se esconder objetos ilcitos na carroceria de pick-ups e no ba dos caminhes, tanto do lado externo quanto do lado interno, para uma melhor vistoria e com mais segurana sempre que for realizar uma vistoria a caminhes solicite apoio. 2. Observar debaixo do banco, no caso de motocicletas, e as irregularidades quanto da identificao veicular. 3. Concluir a vistoria e de posse das documentaes do proprietrio e/ou passageiros, o policial Motorista ir verificar se h alguma alterao junto ao Centro Integrado de Operaes e preencher a fichas pertinentes. 4. Solicitar que o proprietrio verifique se todos os seus pertences se encontram nos devidos locais e da mesma forma que se encontravam, aps a constatao de que a(s) pessoa(s) abordada(s) (so) idnea(s) e que no possui(em) antecedentes criminais, tampouco est(o) com a posse de objetos ilcitos. solicite que o proprietrio verifique se todos os seus pertences se encontram nos devidos locais e da mesma forma que se encontravam. 5. Verbalizar, utilizando o padro: Senhor(es), este um procedimento operacional
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padro da Polcia Civil/Militar, se o veculo do(s) Senhor(es) tivesse sido roubado estaria sendo recuperado agora, agradecemos pela colaborao e conte(m) com os nossos servios. Tenha(m) um bom (dia/tarde/noite)!. RESULTADOS ESPERADOS 1. Que a vistoria seja realizada, buscando a localizao de armas, substncias entorpecentes ou outros produtos de ilcitos penais. 2. Que se constate efetivamente a condio de ilegalidade do veculo ao apresentar qualquer tipo de adulterao ou irregularidade. 3. Que aps o procedimento, o proprietrio do veculo seja orientado sobre as razes e condies da vistoria. 4. Que a vistoria ocorra de forma rpida e segura ao policial executante. 5. Que nenhum pertence do proprietrio e/ou passageiros, se extravie ou estrague por conta da vistoria. AES CORRETIVAS 1. Se o proprietrio/condutor estiver distante, aproxim-lo para acompanhar a vistoria. 2. Se o policial no tiver uma lanterna para realizar a vistoria, providenci-la. 3. Se constatada alguma irregularidade, adotar a providncia padro referente deteno do infrator. 4. Se necessrio, solicitar apoio sempre. 5. Colocar no local de origem todo objeto que tenha retirado do lugar durante a vistoria. 6. Se algum dos ocupantes do veculo fugir, o policial que estiver mais prximo do outro indivduo abordado, determina que ele se deite no cho e o algema, enquanto o outro policial faz a segurana e informa ao Centro Integrado de Operaes do ocorrido, solicitando apoio, passando as caractersticas do indivduo que fugiu para que as guarnies mais prximas faam a aproximao do local, na inteno de deter o mesmo. POSSIBILIDADE DE ERROS 1. Deixar de posicionar o proprietrio/condutor) para o acompanhamento da vistoria. 2. Proceder inspeo (vistoria interna) antes da externa. 3. Proceder vistoria na sequncia diferente da prevista, ou sem qualquer sequncia, perdendo-se parmetros do que foi ou no vistoriado. 4. Deixar que o proprietrio/condutor abra o porta-malas pelo acionador eltrico. 5. Deixar de localizar o nmero do chassi do veculo vistoriado. 6. Deixar de observar a segurana da equipe policial e do proprietrio/passageiro(s), enquanto realiza a vistoria do veculo. 7. Deixar de vistoriar todos os compartimentos do veculo. 8. Deixar o proprietrio/condutor e outro(s) ocupante(s) do veculo movimentar(em)-se livremente enquanto realizada a vistoria do veculo. 9. Deixar de fazer uso de lanterna quando estiver em ambiente que dificulte ou impossibilite a visualizao dos compartimentos internos. 10. Deixar de confrontar dos dados do veculo e da documentao, ou ainda, junto ao Centro Integrado de Operaes. 11. Passar desatentamente por armas, drogas e por adulteraes do chassi ou falsificaes das documentaes. 12. Deixar de solicitar apoio se convier. Ex: mais de dois ocupantes no veculo; 13. Deixar de prestar ateno na regio perifrica; 14. Permitir que o(s) indivduo(s) tentem fugir ou reagir durante a vistoria do veculo. 15. Deixar de solicitar apoio quando for vistoriar caminhes. 16. Deixar de atentar para a possibilidade de existncia de escolta.
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ESCLARECIMENTOS:
Busca Pessoal: consiste na inspeo do corpo e das vestes de algum, incluindo coisas sob a sua custdia ou posse (bolsas, pastas, automveis, motocicletas, barcos, etc.), e pode ser feita sem mandado judicial sempre que a situao for de fundada suspeita de que a pessoa esteja na posse de arma proibida ou de outros objetos ou papis que sirvam como prova de uma infrao penal, Portanto: A Vistoria Veicular a progresso da busca pessoal. Vistoria externa: Diviso do Veculo:
Suspenso traseira encontra-se rebaixada:
Ilustrao: Porta-malas com excesso de peso.
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Vistoria interna:
Ilustrao: Vistoria interna no veculo.
Verificao da numerao do chassi: a projeo da numerao inscrita no vidro feita colocando-se o vidro numa posio em que a luz (solar ou da lanterna) atinja o vidro e produza a projeo no papel, ou seja, em outras palavras que a fonte de luz, o vidro e a folha de papel estejam nesta ordem e no mesmo alinhamento, sendo que a viso do policial fique na oblqua com relao quele alinhamento:
1 2 6 5 3 4 C A
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Ilustrao: verificao do chassi.
Vistoriar o porta-malas, aps proprietrio t-lo aberto:
Ilustrao: Vistoria do porta-malas.
6 1 2 3 4 C A 5
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MAPA DESCRITIVO DO PROCESSO 3.11.00
NOME DO PROCESSO: AVERIGUAO DE SUBSTNCIA ILEGAL MATERIAL NECESSRIO 1. Uniforme operacional. 2. Colete balstico, conforme POP n 1.01.01 e 1.01.02 3. Cinto de guarnio, conforme POP n1.01.03 4. Armamento. 5. Dispositivo Eltrico de Controle DEC, conforme POP n 1.05.03. 6. Rdio porttil, rdio mvel ou estao fixa. 7. Canivete multiuso. 8. Luvas descartveis. ETAPAS PROCEDIMENTOS Conhecimento da ocorrncia 1. Conhecimento da ocorrncia (Vide POP N 3.02.01). Deslocamento 2. Deslocamento para o local da ocorrncia (Vide POP N 3.02.02). Chegada ao local 3. Chegada ao local da ocorrncia (Vide POP N 3.02.03). Adoo de medidas especficas 4. Localizao e apreenso de substncia ilegal (Vide POP N 3.11.01). 5. Identificao de testemunhas (Vide POP N 3.11.02). 6. Apreenso da sustncia ilegal (Vide POP N 3.11.03). Conduo 7. Conduo da(s) parte(s) (Vide POP N 3.02.08). Apresentao 8. Apresentao da ocorrncia na Repartio Pblica Competente (Vide POP N 3.02.09). Encerramento 9. Encerramento da ocorrncia (Vide POP N 3.02.10) DOUTRINA OPERACIONAL DESCRIO LEGISLAO 1 Poder de Polcia Art 78 do Cdigo Tributrio Nacional. 2 Busca Pessoal Art 244 do Cdigo de Processo Penal. 3 Busca Pessoal em Mulheres Art 249 do Cdigo de Processo Penal. 4 Conduo das Partes Decreto n 19.930/50, art 1, inciso I, II e III; art 178 do Estatuto da Criana e do Adolescente. 5 Deslocamento para o local de ocorrncia Art 29, inciso VII do Cdigo de Trnsito Brasileiro. 6 Lei de Entorpecentes LEI n 11.343 de 23 de Agosto de 2006, Art 33-Trfico de Entorpecentes. Art 28-Porte de Entorpecentes para consumo prprio.
POLCIAS CIVIL E MILITAR DO AMAZONAS AVERIGUAO DE SUBSTNCIA ILEGAL PROCESSO: 3.11.00 PROCEDIMENTO: 3.11.01 ESTABELECIDO EM: 20.02.2014 NOME DO PROCEDIMENTO: Localizao e apreenso de substncia ilegal. RESPONSVEL: Equipe policial. REVISADO EM: N DA REVISO:
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ATIVIDADES CRTICAS 1. Busca pessoal. 2. Vistoria em local de ocorrncia dessa natureza. 3. Reconhecimento da ilicitude da substncia. SEQUNCIA DAS AES 1. Abordar e proceder busca pessoal em pessoa(s) que supostamente porta(m) a substncia ilegal e vistoriar locais onde se desenvolve a ocorrncia desta natureza, a fim de encontrar efetivamente a substncia. 2. Observar: vestes, halitose, cheiro nas mos, cicatrizes, vermelhido nos olhos, picadas nos braos, nariz com coriza, lbios feridos, pontas dos dedos queimadas e amarelas, etc. 3. Observar ainda, o porte de seringas, apetrechos de fabricao caseira, pequenos papis de seda recortados e em grande quantidade, etc. 4. Verificar os bolsos das vestes do abordado, JAMAIS, introduzir as mos pois podem conter objetos prfuro-cortante que venham a infectar o policial. Caso na revista perceba a existncia de algo, solicitar que o prprio abordado retire do bolso. 5. Identificar a(s) pessoa(s) portadora(s) ou detentora(s), atravs dos seus documentos. 6. Vistoriar o(s) local(is) com a preocupao de verificar se alguma substncia ilegal foi jogada nas imediaes ou a existncia de materiais que indiquem a sintetizao ilegal das substncias, como: razovel quantidade de saquinhos plsticos, balana de preciso para laboratrio, tonis de ter, etc. 7. Constatar se a substncia encontrada passvel de ser uma substncia ilegal pelo seu aspecto e caractersticas. 8. Vistoriar o veculo, se houver, conforme POP n 3.10.01. 9. Identificar testemunhas no local, se possvel, quando constatada a existncia de substncia ilegal e apreenso da mesma. 10. Manter dilogo com o averiguado no sentido de constatar sua condio de usurio ou de traficante da substncia ilegal. 11. Conduzir as partes e substncia apreendida repartio policial competente, apresentando-os Autoridade Policial que definir o procedimento a ser tomado para as providncias de polcia judiciria. RESULTADOS ESPERADOS 1. Que seja localizada e apreendida a substncia ilegal. 2. Que seja(m) identificado(s) e detido(s) o(s) portador(es) ou traficante(s). 3. Que sejam adotadas as providncias de Polcia Judiciria competente. AES CORRETIVAS 1. Se houver dvidas quanto ilicitude da substncia, conduzi-la, juntamente com as partes, repartio policial competente, considerando-a como sendo ilcita. 2. Se houver dvida da condio do averiguado, inquiri-lo no sentido de constatar tratar-se de usurio ou de traficante. 3. Se houver esquecimento de alguma providncia de averiguao, retornar imediatamente e realizar a vistoria novamente. POSSIBILIDADES DE ERRO 1. Realizar a abordagem e busca pessoal de maneira mal feita, sem xito na localizao da substncia ilegal. 2. Deixar de identificar o(s) usurio(s) e/ou traficante(s) da substncia ilegal, permitindo que se evada(m) do local. 3. Deixar de observar o ambiente ao redor do local dos fatos.
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4. Deixar de recolher os objetos que venham caracterizar a situao ilegal da substncia ou fabricao. 5. Deixar de identificar testemunhas, quando possvel. 6. Deixar de adotar as medidas de Polcia Judiciria, quando necessrias. 7. Liberar as partes devido ao fato de ter sido encontrada pouca quantidade de substncia ilegal.
POLCIAS CIVIL E MILITAR DO AMAZONAS AVERIGUAO DE SUBSTNCIA ILEGAL PROCESSO: 3.11.00 PROCEDIMENTO: 3.11.02 ESTABELECIDO EM: 20.02.2014 NOME DO PROCEDIMENTO: Identificao de testemunhas. RESPONSVEL: Responsvel pela equipe. REVISADO EM: N DA REVISO: ATIVIDADES CRTICAS 1. Escolha da testemunha (imparcial e que tenha conhecimento do fato). 2. Qualificao da testemunha. SEQUNCIA DAS AES 1. Identificar a(s) testemunha(s). 2. Esclarecer sobre sua condio de testemunha. 3. Separar a(s) testemunha(s) das demais partes envolvidas. 4. Supervisionar constantemente a(s) testemunha(s). RESULTADOS ESPERADOS 1. Que a testemunha seja imparcial e tenha conhecimento do fato e testemunhe perante a Autoridade competente. 2. Que a testemunha seja devidamente qualificada. AES CORRETIVAS Se perceber tentativa de dissuaso, no permitir que a testemunha se envolva com as partes. POSSIBILIDADE DE ERROS 1. Escolher inadequadamente a(s) testemunha(s). 2. Deixar de identificar corretamente. 3. Deixar de informar sobre sua condio de testemunha. 4. Deixar de checar as informaes prestadas pela(s) testemunha(s), baseando-se em dados incorretos, inverdicos, parciais ou incompletos.
POLCIAS CIVIL E MILITAR DO AMAZONAS AVERIGUAO DE SUBSTNCIA ILEGAL PROCESSO: 3.11.00 PROCEDIMENTO: 3.11.03 ESTABELECIDO EM: 20.02.2014 NOME DO PROCEDIMENTO: Apreenso da substncia ilegal. RESPONSVEL: Responsvel pela equipe. REVISADO EM: N DA REVISO:
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ATIVIDADES CRTICAS 1. Reconhecimento do material como substncia ilegal (verificar nomenclatura). 2. Apreenso do entorpecente. 3. Priso dos envolvidos SEQUNCIA DAS AES 1. Identificar a substncia entorpecente. 2. Separar os diferentes tipos encontrados. 3. Identificar o entorpecente por tipo. 4. Acondicionar a substncia separadamente por tipo. 5. Relacionar todo material encontrado. 6. Acionar o Instituto de Criminalstica IC, para comparecer ao local. RESULTADOS ESPERADOS 1. Que todo o material seja relacionado e identificado antes da apresentao no Distrito Integrado de Polcia - DIP. 2. Que haja diferenciao entre os tipos de entorpecentes encontrados. AES CORRETIVAS Se no houver campo para a percia no local ou na sua indisponibilidade, conduzir a substncia na viatura ao DIP e aguardar o exame pericial. POSSIBILIDADE DE ERROS 1. Extraviar o material encontrado. 2. Misturar os produtos encontrados, sem observar a devida classificao. 3. Deixar de acondicionar o material corretamente. 4. Constatar a substncia colocando-a na boca. 5. Apresentar no DIP quantidade inferior que foi efetivamente apreendida.
ESCLARECIMENTOS: Separar os diferentes tipos encontrados: os semelhantes juntos, pois em muitos casos s aps exames periciais que se saber o(s) tipo(s) de entorpecente(s) apreendido(s).
BUSCA PREVENTIVA E VARREDURAS: 1. BUSCA PREVENTIVA - Ao encaminhada para garantir a no existncia de elementos lesivos e/ou objetos que concorram ao crime dentro de uma zona concreta. O Policial dever preocupar-se em realizar a busca de forma rpida, checando todos os pontos do local de maneira sequencial, de modo a no checar duas vezes um mesmo local e deixar de vistorias um outro. Poder valer-se para tanto de algumas tcnicas. 2. TCNICAS DE BUSCA - Quadrantes, zonas longitudinais, espiral, arcos capazes. a. Plano de busca - Dever ser estabelecido considerando as caractersticas do local, meios disponveis, mtodos de sinalizao, fator tempo, conforme imagem 1. b. Mtodo de busca - Como norma geral a busca dever ser realizada de fora para dentro e de baixo para cima conforme imagem 2 e 3. c. Prioridade de busca - Saber o que se busca (conhecimento), seguir o mtodo e tcnica previstos (disciplina), selecionar os lugares provveis (bom senso). d. Meios utilizados - rgos dos sentidos, espelhos, lanternas, detectores de metal, sinalizao, comunicao, anotao, conforme imagem 4. e. Precaues na busca 1) suspeitar de objetos anormais ou abandonados; 2) considerar a existncia de um artefato explosivo; 3) ateno para caminhos condicionados;
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4) no perca o interesse no seu turno; 5) conhea o lugar ou tenha croquis mo. f. Tomada de ngulo - Tcnica utilizada em perseguio a suspeitos ou vistorias em edificaes. A arma deve estar empunhada em condies de uso e o policial rente parede, ao se aproximar da esquina deslocar-se, lateralmente, abrindo o ngulo at a visualizao total do ngulo morto, conforme imagem 5 a 7.
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MAPA DESCRITIVO DO PROCESSO 3.12.00
NOME DO PROCESSO: TRANSPORTE E ESCOLTA DE PRESOS. MATERIAL NECESSRIO 1. Uniforme operacional 2. Colete balstico, conforme POP n 1.01.01 e POP n 1.01.02. 3. Cinto de guarnio, conforme POP n 1.01.03. 4. Armamento. 5. Rdio porttil, mvel ou estao fixa. ETAPAS PROCEDIMENTOS 1. Preparao da misso. 1. Verificao das condies gerais da misso e do preso. 2. Processo de algemamento. 3. Busca Pessoal. 4. Procedimentos operacionais individuais 3. Execuo da misso. 1. Embarque do preso. 2. Transporte do preso. 3. Desembarque do preso. 4. Apresentao do preso no local determinado. 1. Apresentao de preso em juzo. 2. Escolta de presos para hospitais, Instituto Mdico Legal, Instituto de Criminalstica e outros. 3. Escolta de presos em velrio. 4. Escolta de Presos para cartrios. 5. Escolta de Presos em Aeronaves. 7. Dos direitos do preso 1. Art. 5, III, C.F./88: ningum ser submetido a tortura nem a tratamento desumano ou degradante 2. Art. 5, XLIX, C.F./88: assegurado aos presos o respeito a integridade fsica e moral. 3. Art. 38, CP: O preso conserva todos os direitos no atingidos pela perda da liberdade, impondo-se a todas as autoridades o respeito a sua integridade fsica e moral (vide art. 3 e 40 a 43, Lei n 7.210/84 LEP). DOUTRINA OPERACIONAL DESCRIO LEGISLAO Escolta Armada de adolescente Art. 232, Lei n 8.069/90 (ECA): Submeter criana ou adolescente sob sua autoridade, guarda ou vigilncia a vexame ou constrangimento. Competncia Legal para Escolta Cdigo de Processo Penal e Cdigo de Processo Penal Militar. Devida falta de lei especfica, a escolta de presos no Estado do Amazonas realizada, comumente, pela Policia Militar, a titulo de colaborao.
POLCIAS CIVIL E MILITAR DO AMAZONAS TRANSPORTE E ESCOLTA DE PRESOS PROCESSO: 3.12.00 PROCEDIMENTO: 3.12.01 ESTABELECIDO EM: 20.02.2014 NOME DO PROCEDIMENTO: Verificao das condies gerais da misso e do preso. RESPONSVEL: Policial designado da escolta. REVISADO EM: N DA REVISO:
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ATIVIDADES CRTICAS 1. Conferncia da documentao referente ao preso e ao seu destino. 2. Busca pessoal minuciosa. SEQNCIA DE AES 1. Checagem minuciosa de toda a documentao (ofcio requisitrio, por exemplo) pertinente ao preso, na qual constem seus dados pessoais (nome, dados gerais, periculosidade, etc...) e destino a ser tomado pela escolta. 2. Em local seguro e discreto, informar ao preso sobre o procedimento de busca pessoal minuciosa ao qual ser submetido, bem como, dos procedimentos que sero adotados a partir de ento. 3. Colocar luvas descartveis antes de iniciar as aes seguintes. 4. Algemar o preso antes de retir-lo da cela. 5. Iniciar a busca pessoal minuciosa (VIDE POP 3.02.07), seguindo rigorosamente ao prescrito naquele procedimento. RESULTADOS ESPERADOS 1. Que o preso recebido seja aquele indicado pela documentao requisitria. 2. Que no ocorra contaminao do policial por doena infecto-contagiosa. 3. Que seja detectado qualquer objeto ou arma que o preso venha a portar ilegalmente. 4. Que a busca pessoal minuciosa seja realizada em total segurana tanto para os policiais quanto para o preso. 5. Que a integridade fsica do preso seja mantida. 6. Que o preso seja algemado corretamente. AES CORRETIVAS 1. Se houver discordncia entre a documentao requisitria e o preso recebido, obter a confirmao dos dados e do preso. 2. Se houver dvida aps a busca pessoal minuciosa, refaz-la. 3. Se o preso tiver sido algemado incorretamente, proceder novamente o processo de algemao. POSSIBILIDADES DE ERRO 1. Deixar verificar a documentao corretamente e receber o preso errado. 2. Deixar de colocar luvas descartveis antes dos procedimentos de algemao e busca pessoal. 3. Proceder a busca pessoal em local inadequado, de modo incorreto e inseguro. 4. Deixar de aumentar o nvel de ateno e segurana ao constatar que se trata de preso de alta periculosidade. 5. Deixar de manter a integridade fsica do preso e a sua prpria. 6. Algem-lo incorretamente.
POLCIAS CIVIL E MILITAR DO AMAZONAS TRANSPORTE E ESCOLTA DE PRESOS PROCESSO: 3.12.00 PROCEDIMENTO: 3.12.02 ESTABELECIDO EM: 20.02.2014 NOME DO PROCEDIMENTO: Transporte do preso. RESPONSVEL: Responsvel do grupo de escolta REVISADO EM: N DA REVISO: ATIVIDADES CRTICAS 1. Programao dos itinerrios alternativos. 2. Observncia das leis e normas de trnsito. 3. Deslocamento propriamente dito.
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SEQNCIA DE AES 1. O transporte e a escolta devem ser feitas, se possvel por 02 (duas) viaturas. 2. Montar o comboio, de forma que a viatura que faz a escolta fique a uma distncia de segurana (tcnica dos 2 segundos), estando todos os policiais atentos ao deslocamento e preparados para qualquer eventualidade. 3. Programar itinerrios com alternativas a serem utilizadas quando necessrio. 4. Ligar dispositivos sonoros e luminosos do veculo, a fim de que as viaturas tenham prioridade de passagem. 5. Manter a velocidade compatvel com o tipo de via durante o deslocamento. 6. Quando houver lombadas ou depresses a velocidade dever ser compatvel para a transposio desses tipos de obstculos. 7. O deslocamento dever ser feito, prioritariamente na faixa de segurana da via, ou seja, faixa da esquerda. 8. Em cruzamentos e/ou semforos, a ateno dever ser redobrada, tendo em vista haver maior a incidncia de acidentes e interceptaes, nesses locais. 9. Manter a formao em comboio at a chegada ao destino. 10. Desembarcar o preso, observando as regras de segurana, bem como as caractersticas locais, que previamente devero ser avaliadas. 11. No parar a viatura em locais distintos queles estabelecidos no roteiro. RESULTADOS ESPERADOS 1. Que o preso e as guarnies cheguem ao destino em segurana. 2. Que os policiais estejam preparados para as situaes adversas. 3. Que os itinerrios alternativos estejam disposio quando necessrio. 4. Que ao longo do trajeto, cruzamentos e sinais semafricos sejam respeitados e quando necessrio sejam atravessados com ateno. 5. Que o preso seja conduzido conforme ofcio de requisio de escolta e entregue ao destino em segurana. AES CORRETIVAS 1. Se perceber que o itinerrio deve ser alterado, faz-lo criteriosamente. 2. Se observar eventuais falhas durante o deslocamento, corrigir prontamente. 3. Substituir equipamentos defeituosos. 4. Se houver necessidade de paradas durante o deslocamento, fazer busca pessoal sempre que perder contato visual com o preso, a exemplo, aps uso do sanitrio. 5. A viatura de apoio dever sempre estar acompanhando o comboio. POSSIBILIDADES DE ERRO 1. Deixar de observar normas de segurana no deslocamento. 2. Desrespeitar leis de Trnsito durante o deslocamento. 3. Deixar de compor ou de manter o comboio durante o deslocamento. Desconsiderar as possibilidades de tentativa de resgate do preso transportado. Deixar de trafegar em velocidade compatvel com o local e caracterstica da via. Deixar de verificar as condies de segurana durante os momentos de parada.
POLCIAS CIVIL E MILITAR DO AMAZONAS TRANSPORTE E ESCOLTA DE PRESOS PROCESSO: 3.12.00 PROCEDIMENTO: 3.12.03 ESTABELECIDO EM: 20.02.2014 NOME DO PROCEDIMENTO: Embarque de preso. RESPONSVEL: Responsvel do grupo de escolta REVISADO EM: N DA REVISO:
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ATIVIDADES CRTICAS Embarque propriamente dito. SEQNCIA DE AES 1. Antes do embarque do preso, revistar a(s) viatura(s) envolvidas na escolta, a fim retirar objetos com os quais o preso possa cometer qualquer ato ilcito, como tentar a fuga ou causar leses corporais, etc. 2. Somente aps a concluso da ao anterior e da certeza das condies reais do preso que deve ser iniciado o embarque do mesmo na viatura. 3. Em hiptese alguma algemar o preso em peas ou equipamentos da viatura. 4. Em viaturas fechadas (tipo caminho), o preso deve estar algemado. 5. Em viaturas abertas (tipo GM/Blazer, NISSAN ou pequenas), o preso deve estar algemado isoladamente, evitando-se algem-lo em peas ou equipamentos do veculo, bem como, no conduzi-lo (s) no porta-malas, pois esta conduta caracteriza abuso de autoridade. 6. Em viaturas do tipo - caminho, o nmero de presos no deve exceder ao prescrito para o veculo, dependendo de seu tamanho e modelo. 7. Em viaturas de mdio-porte, no havendo prescrio contrria, no deve exceder ao nmero de 04 (quatro) presos. 8. Em viaturas pequenas, no havendo prescrio contrria, no deve exceder ao nmero de 02 (dois) presos. (desde que possua compartimento prprio). 9. O embarque dever ser feito preso a preso, de forma que estejam separados por uma distncia de segurana mnima de 01 (um) metro. RESULTADOS ESPERADOS 1. Que a(s) viatura(s) sejam inspecionadas antes do embarque do preso. 2. Que o preso seja embarcado de forma que se possibilite a maior segurana possvel para o deslocamento. 3. Que o preso no se lesione durante o seu embarque na viatura. 4. Que capacidade de presos para cada tipo de viatura seja respeitada. 5. Que o preso permanea na viatura em condies seguras para si e para os policiais envolvidos na misso. 6. Que o encaminhamento do preso para a viatura seja feito com segurana policial. AES CORRETIVAS 1. Se a viatura apresentar qualquer irregularidade, san-la antes do embarque do preso. 2. Constatar a real capacidade de presos para a viatura ser utilizada. 3. No permitir a reduo da segurana durante o embarque propriamente dito. 4. Se algum preso estiver algemado incorretamente no interior da viatura, efetuar a imediata correo. POSSIBILIDADES DE ERRO 1. Deixar de observar normas de segurana para o embarque. 2. Deixar de inspecionar a viatura antes do embarque. 3. Deixar de algemar o preso quando se tratar de viatura aberta ou algemar quando for viatura fechada. 4. Algemar o preso em peas ou equipamentos do veculo. 5. Embarcar nmero excessivo de presos. 6. Afrouxamento dos nveis de segurana e ateno durante o embarque do preso.
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POLCIAS CIVIL E MILITAR DO AMAZONAS TRANSPORTE E ESCOLTA DE PRESOS PROCESSO: 3.12.00 PROCEDIMENTO: 3.12.04 ESTABELECIDO EM: 20.02.2014 NOME DO PROCEDIMENTO: Desembarque do preso. RESPONSVEL: Responsvel do grupo de escolta. REVISADO EM: N DA REVISO: ATIVIDADES CRTICAS 1. Avaliao do local antes do desembarque. 2. Desembarque propriamente dito. SEQNCIA DE AES 1. Chegando ao local de destino, observar os arredores no intuito de verificar se no h indivduos ou veculos em situao suspeita. 2. A viatura dever estar estacionada de forma que possa deixar o local rapidamente se necessrio. 3. Antes do desembarque a guarnio dever estar disposta de forma que se tenha uma total segurana, estando sempre que possvel coberta ou abrigada, aproveitando os anteparos locais (prdios, rvores, etc) ou mesmo as viaturas, estando preparada para enfrentar situaes adversas. 4. Assim que a guarnio estiver posicionada, o compartimento de presos dever ser aberto por um policial, tendo outro policial do lado e na segurana, enquanto os demais policiais se ocupam dos aspectos de segurana mediatos e imediatos. 5. Abrir a primeira porta, bem como, a porta do cubculo atento aos procedimentos de segurana. RESULTADOS ESPERADOS 1. Que o preso seja desembarcado de forma que se possibilite a maior segurana possvel para ele e os policiais envolvidos no desembarque. 2. Que o preso aps o desembarque da viatura esteja algemado e controlado, para ser conduzido ao seu destino. 3. Que todos os policiais envolvidos desempenhem seus papis, sem qualquer diminuio do nvel de segurana no desembarque. AES CORRETIVAS 1. Antes da chegada ao local cada policial componente da escolta dever saber o que far quando no momento do desembarque, conforme planejamento prvio. 2. Caso haja suspeita sobre as condies locais no ponto de desembarque, quando possvel e necessrio, a viatura de apoio dever proceder abordagem a pessoas e veculos conforme os padres respectivos ou, se for o caso, solicitar apoio do policiamento local. POSSIBILIDADES DE ERRO 1. Posicionar a viatura de maneira a no oferecer segurana aos policiais envolvidos 2. Posicionar a viatura de forma a no permitir uma sada rpida se for necessrio. 3. Deixar de algemar o preso quando do desembarque. (vide Smula Vinculante n11- STF). 4. Deixar de fazer o correto posicionamento dos policiais envolvidos. 5. Deixar de executar o que deve ser feito no momento especfico. 6. Mesmo sob a condio de suspeita, parar a viatura, sem adotar qualquer procedimento no sentido de reduo de riscos. 7. Deixar de solicitar apoio ao policiamento local, quando possvel e necessrio.
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POLCIAS CIVIL E MILITAR DO AMAZONAS TRANSPORTE E ESCOLTA DE PRESOS PROCESSO: 3.12.00 PROCEDIMENTO: 3.12.05 ESTABELECIDO EM: 20.02.2014 NOME DO PROCEDIMENTO: Apresentao de preso em juzo. RESPONSVEL: Responsvel do grupo de escolta REVISADO EM N DA REVISO: ATIVIDADES CRTICAS 1. Verificao do trajeto a ser percorrido at apresentao do preso autoridade competente. 2. Apresentao do preso autoridade competente. SEQNCIA DE AES 1. Verificar anteriormente o trajeto que ser percorrido pela escolta a p. 2. Aps o desembarque do preso, dirigi-lo rapidamente ao local j previamente determinado pela autoridade competente. 3. No permitir contatos ou aproximaes de pessoas junto ao preso. 4. Manter o preso constantemente algemado, exceto se houver determinao do MM. Juiz, do contrrio, no local da audincia. Dependendo da periculosidade do preso, tal informao dever ser repassada aquele Juiz. 5. O preso dever ser conduzido pelo lado oposto ao do armamento do policial, que procede sua escolta a p. 6. Se houver mais de um preso a ser escoltado, devero ser adotados os procedimentos de segurana de forma que impossibilite qualquer reao por parte dos presos. 7. O policial dever estar com sua ateno voltada para o preso durante a audincia, no sendo permitido sua ausncia do recinto. 8. Se a audincia for prolongada, dever ser providenciada substituio do policial que se encontra na sala de audincia. 9. O policial no deve intervir em situaes surgidas durante uma audincia, a no ser por solicitao da autoridade competente ou em situao emergencial. 10. O preso estar acompanhado por um policial (no mnimo), quando no interior da sala de audincia. AES CORRETIVAS 1. Se ocorrer algum imprevisto ou atraso para a audincia, procurar um local seguro e determinado para o aguardo da mesma. 2. Se alguma pessoa se aproxime do preso, procurar afast-la educada e energicamente. 3. Antes de qualquer interveno durante uma audincia, procurar consultar anteriormente a autoridade competente. RESULTADOS ESPERADOS 1. Que o preso seja conduzido ao local e no horrio previamente determinados. 2. Que a atuao do policial atenda s necessidades de segurana durante a audincia. 3. Que qualquer interveno seja procedida mediante absoluta necessidade. POSSIBILIDADES DE ERRO 1. Deixar de apresentar o preso no recinto correto e em horrio diferente do determinado. 2. Permitir o contato do preso com pessoas estranhas escolta e autoridade
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competente. 3. Interromper a audincia desnecessariamente ou sem a solicitao da autoridade competente. 4. Aguardar por longo perodo o incio da audincia, em local inseguro que oferea risco escolta e ao preso. 5. Deixar de verificar as condies de funcionamento dos equipamentos 6. Deixar de observar a rotina dos procedimentos 7. Falta de planejamento quanto ao local
POLCIAS CIVIL E MILITAR DO AMAZONAS TRANSPORTE E ESCOLTA DE PRESOS PROCESSO: 3.12.00 PROCEDIMENTO: 3.12.06 ESTABELECIDO EM: 20.02.2014 NOME DO PROCEDIMENTO: Escolta de presos para hospitais. RESPONSVEL: Responsvel do grupo de escolta REVISADO EM: N DA REVISO: ATIVIDADES CRTICAS 1. Verificao prvia do local onde ser realizado o atendimento mdico do preso. 2. Permanncia no local de atendimento mdico. 3. Circulao pelo local do atendimento mdico. SEQNCIA DE AES 1. Presos deficientes fsicos ou com doenas infecto-contagiosas devero ser levados em veculos apropriados, acompanhados por um mdico ou enfermeira. 2. Atentar para os procedimentos de segurana no deslocamento, desembarque, permanncia e apresentao no local onde ser prestado o atendimento mdico. 3. Os policiais envolvidos diretamente na conduo a p do preso devem fazer uso de luvas descartveis e mscaras para casos de doenas infectocontagiosas. 4. Verificar onde o preso ser atendido, fazendo uma prvia vistoria no local. 5. Desembarcar o preso. 6. No permitir contatos ou aproximao de pessoas junto ao preso. 7. Um dos policiais dever acompanhar a consulta, outro policial ficar junto porta do recinto onde o preso est sendo atendido, enquanto outros fazem a segurana nos arredores, de acordo as caractersticas no local. 8. Orientar o corpo clnico quanto s aes policiais de segurana a serem desenvolvidas minimamente devido periculosidade do preso conduzido ao hospital e a possibilidade de resgate. 9. O preso permanecer algemado, quando for perigoso ou oferecer risco de fuga (smula vinculante n11 STF) exceto em casos de extrema necessidade e por orientao mdica. 10. A posio do preso deve ser oposta ao armamento do policial que procede a escolta a p. 11. Quando houver mais de um preso a ser escoltado, devero ser adotados os procedimentos de segurana de forma que impossibilite qualquer reao por parte dos presos. 12. Em internaes, quando for o caso, o preso permanecer sob a guarda do agente de segurana, cujo estabelecimento penal o preso estiver recolhido, elaborando-se
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um documento de passagem e entrega do preso. 13. As escoltas devero ser feitas, em princpio, com no mnimo o dobro de policiais em relao ao nmero de presos, e que possibilite a segurana necessria, de acordo com as caractersticas da situao e do local. RESULTADOS ESPERADOS 1. Que o preso seja conduzido de acordo com o prescrito pra o atendimento mdico. 2. Que o preso seja atendido de acordo com suas necessidades clnicas, respeitando- se o grau de urgncia para o seu atendimento mdico. 3. Que durante a permanncia do preso no hospital ele esteja devidamente acompanhado por um policial, enquanto outros policiais fazem a segurana mediata e imediata de ambos. 4. Que qualquer interveno policial durante o atendimento mdico seja precedido de solicitao do mdico atendente. 5. Que no haja aproximaes desnecessrias de pessoa(s) estranhas junto ao preso ou ao policial da escolta a p. 6. Que o tempo de permanncia no hospital seja o restritamente ao necessrio para o atendimento mdico. 7. Que durante este tipo de escolta os policiais envolvidos na conduo direta do preso estejam fazendo uso de luvas descartveis e mscaras para caso de doenas infectocontagiosas. AES CORRETIVAS 1. Se no for sabido onde o preso dever ser submetido ao atendimento mdico, verificar antes do desembarque, respeitando-se o grau de urgncia para este atendimento, contudo levando-se tambm em considerao o grau de periculosidade da situao. 2. Caso o policial no tenha luvas descartveis e mscaras, providenci-las na primeira oportunidade, evitando-se contgio de doenas infecciosas. 3. Caso o policial que conduz a p o preso, observar sempre o seu posicionamento em relao a ele. 4. Se o preso estiver sendo conduzido em maca, observar sua segurana tendo no seu acompanhamento outro policial. 5. Providenciar para que sempre haja um policial acompanhando o preso na sala de atendimento mdico, enquanto outro faz a segurana de ambos. POSSIBILIDADES DE ERRO 1. Deixar de verificar as condies de segurana do local onde o preso ser submetido ao atendimento mdico. 2. No haver cobertura de segurana junto porta onde se encontra o policial que acompanha o preso durante o atendimento mdico. 3. O policial que estiver em contato fsico com o preso, no fazer uso de luvas descartveis e mscaras. 4. Deixar de respeitar a urgncia do atendimento mdico, ensejando o agravamento do estado do preso ou at mesmo sua morte. 5. Deixar de observar o grau de periculosidade do preso, desleixando-se nos procedimentos de segurana durante o atendimento mdico. 6. Permanecer no hospital desnecessariamente aps o atendimento e liberao mdico atendente.
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POLCIAS CIVIL E MILITAR DO AMAZONAS TRANSPORTE E ESCOLTA DE PRESOS PROCESSO: 3.12.00 PROCEDIMENTO: 3.12.07 ESTABELECIDO EM: 20.02.2014 NOME DO PROCEDIMENTO: Escolta de presos em velrio. RESPONSVEL: Responsvel do grupo de escolta. REVISADO EM: N DA REVISO: ATIVIDADES CRTICAS 1. Verificao prvia do local onde est ocorrendo o velrio. 2. Desocupao do local onde est ocorrendo o velrio, para que o preso possa prestar sua presena e homenagem. 3. Controle da aproximao de familiares, amigos e outros ao preso. SEQNCIA DE AES 1. Conferir autorizao judicial para o comparecimento do preso ao velrio, ou autorizao da gerncia da unidade prisional pertinente. 2. Efetuar a escolta do preso ao velrio no perodo das 08:00h s 17:00h. 3. Preso ser conduzido com a roupa caracterstica do estabelecimento prisional ao qual pertence. 4. As escoltas destinadas a velrios devero contar com um nmero maior de policiais, que as escoltas normais, no mnimo 04 (quatro) por preso. 5. Estacionar em condies de sair a qualquer momento, caso haja alguma emergncia. 6. Encarregado da escolta dever fazer contato com os familiares, explicando a necessidade de se desocupar a sala do velrio. 7. Antes do desembarque do preso, o local onde se encontra o fretro (caixo), dever ser totalmente desocupado. 8. Levar sempre em considerao o nmero de pessoas no local, observando atitudes suspeitas, que efetivamente coloque em risco a segurana da escolta. 9. Sempre dever ser efetuada uma varredura minuciosa, principalmente na sala onde se encontra o fretro. 10. Desembarcar o preso algemado, observando a smula vinculante n11 - STF. 11. Nunca permitir que o preso venha a debruar sobre o fretro. 12. Ter em conta que o risco de resgate do preso extremamente alto, pois todos sabero que ele estar no local, em determinada data e inclusive o horrio. 13. O responsvel da escolta diante de situaes suspeitas, de alto risco, plenamente justificveis, no desembarcar o preso, cancelando a escolta para o retorno ao estabelecimento prisional. 14. Durante a permanncia no velrio o preso estar sempre algemado, observando a smula vinculante n11 STF. 15. O tempo de permanncia do detento no velrio, no poder exceder 10 (dez) minutos. 16. No ser permitido fornecer bebida ou alimentao ao preso, durante o velrio. 17. Retorno ao estabelecimento prisional. RESULTADOS ESPERADOS 1. Que o preso seja conduzido ao local e data especificada no ofcio de requisio de escolta e devolvido ao estabelecimento prisional em segurana. 2. Que sejam mantidas as condies de segurana para que a escolta esteja pronta para agir em caso de necessidade.
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3. Que a permanncia da escolta no velrio respeite o procedimento integralmente e logo aps o retorno ao estabelecimento penal. 4. Que no haja tumulto durante a permanncia do preso no velrio. 5. Que ao sinal de risco escolta a segurana e vigilncia sejam aumentadas. AES CORRETIVAS 1. Caso o local do velrio no esteja desocupado, providenciar para que seja, antes do desembarque do preso. 2. Reafirmar aos familiares tal necessidade de desocupao, caso no tenha sido realizada. 3. Verificar toda situao que seja alvo de suspeita. 4. Caso o tempo de permanncia tenha sido ultrapassado, providenciar imediatamente o retorno do preso viatura. 5. Caso haja aproximao de pessoas ao preso, afast-las educadamente. POSSIBILIDADES DE ERRO 1. No observar a autorizao para a ida do preso ao velrio, durante o horrio prescrito. 2. O preso no estar vestido com o uniforme de seu estabelecimento penal. 3. No posicionar a viatura corretamente. 4. No providenciar a desocupao da sala de velrio para que o preso se faa presente. 5. Deixar de verificar as condies de funcionamento e segurana. 6. Deixar pessoas se aproximarem do preso. 7. No manter o preso algemado durante sua presena no velrio. 8. Exceder o tempo de permanncia no velrio. 9. No retornar imediatamente ao estabelecimento penal em caso de suspeita ou dvidas quanto segurana no local.
POLCIAS CIVIL E MILITAR DO AMAZONAS TRANSPORTE E ESCOLTA DE PRESOS PROCESSO: 3.12.00 PROCEDIMENTO: 3.12.08 ESTABELECIDO EM: 20.02.2014 NOME DO PROCEDIMENTO: Escolta de Presos para Cartrios e Agncias bancrias. RESPONSVEL: Responsvel do grupo de escolta. REVISADO EM: N DA REVISO: ATIVIDADES CRTICAS 1. Conferncia da documentao pertinente ao preso e ao seu destino (autorizao de sada concedida pela gerncia do estabelecimento penal onde cumpre sentena/recolhido). 2. Verificao prvia do local para onde ser conduzido o preso (entradas, sadas, fluxo de pessoas, horrio de Rush). 3. Permanncia no local pelo tempo necessrio ao cumprimento da misso. SEQNCIA DE AES 1. Se for possvel procurar entrada de acesso que no chame a ateno das outras pessoas presentes no local (locais para estacionamento da viatura, inclusive). 2. Nas agncias Bancrias, evitar a fila dos caixas, para tanto, o Responsvel da escolta, se dirigir ao Gerente para que este indique qual dos caixas poder atender o preso; enquanto isto a equipe aguarda (desembarcada) na segurana do preso que est dentro da viatura.
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3. Nos cartrios (para realizao de casamentos) restringir ao mnimo necessrio a quantidade de testemunhas. 4. O preso permanecer algemado o tempo todo. 5. Os Policiais que participam da escolta devem permanecer cobertos e abrigados, evitando incidentes (emboscadas, por exemplo); Manter a ateno, desconfiar de tudo e de todos. 6. Existem possibilidades de tentativa de resgate do preso nos cartrios, haja vista, o casamento estar marcado com antecedncia (data e hora); As sadas para Agncias bancrias no precisa ser informado com antecedncia ao preso. Tal atitude impede que ele acione comparsas. 7. Retorno ao Estabelecimento Prisional. RESULTADOS ESPERADOS 1. Que o preso seja conduzido ao local especificado na requisio da escolta (data e hora) e logo aps seu retorno em segurana ao estabelecimento penal. 2. Que durante sua permanncia naqueles locais, esteja devidamente vigiado pela escolta (evitar disperso/desateno dos policiais). 3. Que no haja aproximaes desnecessrias de estranhos junto ao preso ou da escolta, momento em que educadamente sero orientados a permanecerem afastados ( + 3 m). 4. Que sejam mantidos as condies de segurana para que a escolta esteja pronta para agir em caso de necessidade. AES CORRETIVAS 1. Se para o deslocamento at Agncia Bancria, verificando que a mesma esteja muito cheia, retornar ao estabelecimento penal. 2. Tumultos e movimentaes estranhas de pessoas so motivos para retorno imediato a Unidade Prisional (pode haver possibilidade de interesse de terceiros em atrair a ateno dos policias, desviando-a do preso). POSSIBILIDADES DE ERRO 1. Falta de planejamento quanto ao local. 2. Deixar de observar a rotina de procedimentos. 3. Permitir o contato do preso com pessoas estranhas sem necessidade para tal. 4. Permitir que o preso seja desalgemado. 5. Desateno durante a misso pode provocar uma tragdia.
POLCIA CIVIL E MILITAR DO AMAZONAS TRANSPORTE E ESCOLTA DE PRESOS PROCESSO: 3.12.00 PROCEDIMENTO: 3.12.09 ESTABELECIDO EM: 20.02.2014 NOME DO PROCEDIMENTO: Escolta de Presos em aeronaves. RESPONSVEL: Responsvel do grupo de escolta. REVISADO EM: N DA REVISO: ATIVIDADES CRTICAS 1. A reserva de passagens dever ser feita com antecedncia, de modo a permitir que o preso no seja separado da sua escolta, por falta de assentos disponveis. 2. Conferncia da documentao referente ao preso e ao seu destino. 3. Busca pessoal minuciosa. 4. Embarque propriamente dito.
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SEQNCIA DE AES 1. A INFRAERO dever ser notificada da misso via oficio com pelo menos 48 horas de antecedncia. No documento de autorizao de embarque, dever constar o porte de armas de fogo por parte da escolta que acompanha o preso. 2. Verificar toda a documentao (Oficio requisitrio, por exemplo) referente ao preso, na qual constem seus dados pessoais (qualificao, periculosidade, etc) e cidade de destino. 3. Tambm solicitar da INFRAERO, autorizao de modo a se evitar o check in, bem como, utilizar outro acesso pista onde se encontra taxiado a aeronave. 4. O preso dever ser embarcado antes dos demais passageiros, ocupando, preferencialmente, as ltimas fileiras do avio. 5. O preso permanece algemado todo o tempo que durar a misso, inclusive durante o voo e preferencialmente ficar entre os policiais. 6. A escolta ser composta por pelo menos 02 (dois) policiais, trajando roupas discretas. 7. No aeroporto de desembarque dever estar aguardando uma escolta local, que conduzir o preso at a unidade prisional de destino. No esquecer que a custdia sobre o preso cessa quando ele chegar ao destino formalizado na documentao.
RESULTADOS ESPERADOS 1. Que o preso recebido seja o indicado pela documentao requisitria. 2. Que a integridade fsica do preso seja mantida. 3. Que o preso seja algemado corretamente. AES CORRETIVAS 1. No permitir a reduo da segurana durante o embarque. 2. Evitar vos com conexo 3. Desembarcar o preso aps a sada dos passageiros POSSIBILIDADES DE ERRO 1. No manter e nem zelar pela integridade fsica do preso. 2. Algem-lo incorretamente. 3. Deixar de observar normas de segurana para o embarque, bem como, afrouxamento dos nveis de segurana e ateno durante o desembarque do preso.
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MAPA DESCRITIVO DO PROCESSO 3.13.00
NOME DO PROCESSO: BLOQUEIO POLICIAL EM VIA PBLICA MATERIAL NECESSRIO 1. Uniforme operacional; 2. Colete balstico, conforme POP n 1.01.01 e POP n 1.01.02; 3. Cinto de guarnio, conforme POP n 1.01.03; 4. Armamento; 5. Rdio porttil, ou rdio mvel ou estao fixa; 6. Viaturas; 7. Cones e/ou cavaletes; 8. Coletes refletivos; 9. Lanternas portteis; 10. Prancheta com caneta; 11. Planilha para relao de veculos vistoriados e pessoas abordadas; 12. Sinalizadores luminosos, quando necessrio; 13. Tbua (cama) de faquir (Mike spike); 14. Relao de veculos roubados e/ou furtados; 15. Cmera fotogrfica com funo filmadora. ETAPAS PROCEDIMENTOS Preparao do Bloqueio Planejamento do Bloqueio (VIDE POP n 3.13.01). Montagem do Bloqueio (VIDE POP n 3.13.02). Execuo do Bloqueio Comando de Bloqueio (VIDE POP n 3.13.03). Segurana no Bloqueio motociclista (VIDE POP n 3.13.04). Segurana no Bloqueio (VIDE POP n 3.13.05). Seleo de veculos no Bloqueio (VIDE POP n 3.13.06). Vistoria de veculos selecionados (VIDE POP n 3.13.07). Anotaes de Bloqueio (VIDE POP n 3.13.08). Comunicao de Rdio no Bloqueio (VIDE POP n 3.13.09). Encerramento de Bloqueio Finalizao de Bloqueio (VIDE POP n 3.13.10). DOUTRINA OPERACIONAL DESCRIO LEGISLAO Poder de Polcia Art. 78, do Cdigo Tributrio Nacional Busca Pessoal Art. 244, do Cdigo de Processo Penal Busca Pessoal em Mulheres Art. 249, do Cdigo de Processo Penal Conduo das Partes Art. 178 do Estatuto da Criana e do Adolescente. Identificao do condutor Art. 68 das Contravenes Penais (Dec-lei 3688/41); Art. 159 do CTB Resistncia por Parte da Pessoa a ser Abordada Desobedincia (art. 330), Desacato (art. 331) e Resistncia (art. 329), todos do Cdigo Penal; Art. 68 das Contravenes Penais (Dec-Lei 3688/41). Policiamento Ostensivo de Trnsito Cdigo de Trnsito Brasileiro (C.T.B.)
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POLCIAS CIVIL E MILITAR DO AMAZONAS BLOQUEIO EM VIA PBLICA PROCESSO: 3.13.00 PROCEDIMENTO: 3.13.01 ESTABELECIDO EM: 20.02.2014 NOME DO PROCEDIMENTO: Planejamento do Bloqueio. RESPONSVEL: Responsvel pela operao (Delegado ou Oficial). REVISADO EM: N. REVISO: ATIVIDADES CRTICAS 1. Escolha do local para a realizao do bloqueio, procurando execut-lo naquele mais adequado e que favorea os ocupantes dos veculos para que tenham viso das viaturas a pelo menos duzentos metros do bloqueio; 2. Estabelecimento de uma programao coerente com o resultado desejado; 3. Observncia de todos os itens de planejamento. SEQUNCIA DE AES 1. O responsvel pelo planejamento da operao (Delegado ou Oficial) designar outrem (policial civil ou militar) funo de responsvel pelo bloqueio; 2. Basear-se nas estatsticas do tipo de delito a ser combatido, observando o local, dias da semana, dias do ms, horrio de maior incidncia criminal, valendo-se, dentre outros elementos, do Princpio de Pareto; 3. Estabelecer quais os objetivos principais a serem atingidos na operao, a fim de que as aes sejam coerentes; 4. Programar dia e horrio e durao da operao, atentando-se para evitar a formao de congestionamentos e longa permanncia no mesmo lugar; 5. Escolher local, observando-se os critrios de objetividade e segurana, com trecho extenso o suficiente para haver sinalizao, bolso de vistoria, rea de veculos recolhidos e estacionamento de viaturas; 6. Prever efetivo para a distribuio das diversas funes na operao; 7. O efetivo mnimo para a montagem do bloqueio consistir em dez (10) policiais, que exercero as seguintes funes: um responsvel pelo bloqueio, um anotador, um selecionador, um segurana externo, um vistoriador, um segurana interno, dois motoristas/comunicadores e dois motociclistas; 8. O nmero de vistoriadores e seguranas internos depender da quantidade de veculos a serem vistoriados simultaneamente no bloqueio, sendo necessrio, no mnimo, um vistoriador e um segurana por veculo abordado; 9. Prever a necessidade de policial(ais) feminina(s) para as buscas pessoais em mulheres; 10. Prever meios de sinalizao; 11. Prever viaturas, armamentos, coletes balsticos e comunicao; 12. Para bloqueio noturno, prever sinalizao prpria; 13. Prever solicitao de meios no existentes na unidade policial; 14. Divulgar previamente ao efetivo, o propsito da operao e as metas a serem atingidas; 15. Ter sempre um guincho acessvel, o mais rpido possvel, para cada Operao a ser desencadeada. RESULTADOS ESPERADOS 1. Que as operaes sejam realizadas onde e quando realmente haja necessidade;
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2. Que no ocorram acidentes, durante a operao, tanto em relao aos policiais, quanto aos cidados. 3. Que haja um resultado positivo perante a sociedade (deteno de criminosos e foragidos da Justia, apreenses de veculos roubados e/ou furtados, apreenses de drogas, apreenso de armas de fogo, apreenses de materiais ilcitos, orientaes de segurana com distribuio de panfletos, etc). 4. Efetividade, considerando os meios humanos e materiais disponveis e compatveis ao tamanho e periculosidade da operao a ser realizada. AES CORRETIVAS 1. Se acontecerem imprevistos que reduzam a efetividade da operao, adequar os meios disponveis, atentando-se para a segurana dos policiais e da populao; 2. Se faltar efetivo, solicitar remanejamento de efetivo para a operao; 3. Se o material for insuficiente, solicitar apoio do material necessrio; 4. Se houver mau tempo (chuva ou outras intempries), suspender temporariamente ou encerrar a operao, a fim de evitar acidentes e danos; 5. Se a operao tiver que durar algumas horas, verificar a possibilidade de mudanas de pontos de bloqueio, pois quanto maior a durao, menor a sua produtividade no local; 6. Se houver possibilidade de veculos utilizarem vias secundrias para a fuga, no montar o bloqueio prximo a cruzamentos, antes de rtula, convergncias de pistas etc. POSSIBILIDADES DE ERRO 1. Utilizar dados estatsticos incorretos ou incompletos; 2. Deixar de divulgar ao efetivo disponvel os objetivos e metas a serem atingidas pela operao; 3. Realizar a operao, mesmo sem meios humanos e materiais adequados, colocando em risco a sociedade e os policiais; 4. Deixar de estabelecer coerentemente o horrio, local e durao da operao; 5. Deixar de prever a suspenso temporria ou o encerramento da operao, to logo as condies climticas assim determinarem; 6. Distribuir indistintamente as diversas funes para a operao, sem que os meios humanos sejam otimizados; 7. Deixar de prever limites e controles para as eventuais mudanas necessrias realizao da operao; 8. Deixar de possuir um guincho para o apoio da operao, caso haja a necessidade da apreenso de veculos; 9. Deixar de observar as tcnicas de busca pessoal e vistoria no veculo (Vide POP especfico).
ESCLARECIMENTOS: Congestionamento: Evitar formao de congestionamento, ou seja: fora dos horrios de maior fluxo de veculos, geralmente s sextas-feiras e vsperas de feriados; em locais que, pelas dimenses e topografia (curvas, aclives e declives), prejudiquem sobremaneira a fluidez e a segurana do trfego. Longa permanncia no mesmo lugar: Permanecer de 45 a 60 minutos (mximo 60 minutos) no mesmo ponto de bloqueio. Objetividade: Estabelecer a operao em horrios e locais, no sentido de prevenir ou combater ao mximo a probabilidade de ocorrncia de atos ilcitos.
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Segurana no bloqueio: Verificar quem no tem experincia em operao bloqueio ou quem seja estagirio, a fim de ser designado para trabalhar junto aos experientes; outros critrios: local que iniba a tentativa de fuga (avenidas ou ruas que sejam largas o suficiente para a realizao da operao, sem travessas ou cruzamentos anteriores ao ponto de bloqueio); boa visibilidade: pontos para o posicionamento dos policiais (seguranas) mais altos, junto a muros ou paredes; extenso o suficiente para a montagem correta do dispositivo; no ser logo aps curvas ou declive. Prever o efetivo: compatvel: nmero suficiente de policiais para executar as diversas tarefas, mas sem excesso e ociosidade, podendo ser empregado em outras atividades, preservando-se com isso o efetivo operacional da Unidade Policial empregada. Meios de sinalizao: bsica: cone, coletes refletivos para o selecionador e pr-selecionador; complementar: cono (cone de um metro de altura), cavaletes, fitas plsticas de cor amarela e preta e ainda placas de sinalizao e indicao. Armamentos no bloqueio: Os armamentos devero ser compatveis com a periculosidade da operao e os objetivos propostos, mas de forma geral: os policiais portam seu respectivos armamentos (revlver .38 ou pistola PT 100, PT 940 cal .40); os policiais na funo de segurana portam armas longas: Carabina CT .40, Espingarda Cal .12; Sub-metralhadora FAMAE MT .40 e/ou todo armamento compatvel para o desenvolvimento seguro e eficaz da operao. Bloqueio noturno: para o selecionador: colete refletivo, lanterna; e para a sinalizao: cone refletivo, faixa refletiva, baldes com lmpadas, latas de fogo, etc...
POLCIAS CIVIL E MILITAR DO AMAZONAS BLOQUEIO EM VIA PBLICA PROCESSO: 3.13.00 PROCEDIMENTO: 3.13.02 ESTABELECIDO EM: 20.02.2014 NOME DO PROCEDIMENTO: Montagem do Bloqueio. RESPONSVEL: Responsvel pelo Bloqueio. REVISADO EM: N. REVISO: ATIVIDADES CRTICAS 1. Montagem rpida da operao; 2. Posicionamento dos policiais e viaturas no terreno. SEQUNCIA DE AES 1. Chegar ao ponto de bloqueio; 2. Comear a sinalizao do local desde o ponto de incio do bloqueio, de forma breve, possibilitando o imediato comeo das atividades; 3. Estacionar uma viatura no incio do bloqueio, com seu sistema de iluminao acionado, preferencialmente fora da pista; 4. Estacionar as demais viaturas no local do trmino de bloqueio, sem atrapalhar o trnsito e a 45 em relao calada, a fim de que possam ser prontamente utilizadas;
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5. Manter acionados os dispositivos luminosos de emergncia e os faris das viaturas; 6. Formar as bases-de-vistoria de veculos de acordo com o efetivo e os meios disposio; 7. Informar ao CIOPS, por telefone, a realizao e o local do bloqueio; 8. Reservar um local onde se colocaro os veculos apreendidos at a chegada do guincho, para posterior conduo ao depsito pblico pertinente; 9. Reforar as orientaes a cada policial, j posicionados, sobre a sua funo no bloqueio e as providncias a serem adotadas quando se depararem com alguma irregularidade. RESULTADOS ESPERADOS 1. Que sejam conferidos e controlados o efetivo e meios escalados em suas devidas posies; 2. Que a montagem do bloqueio ocorra em local apropriado; 3. Que as orientaes e ordens sejam transmitidas rapidamente; 4. Que a montagem da operao seja realizada com brevidade; 5. Que haja a sinalizao adequada do local; 6. Que no ocorra acidente durante a realizao do bloqueio; 7. Que haja o pronto auxlio das viaturas no bloqueio quando for necessrio; 8. Que haja o contnuo aperfeioamento do emprego dos policiais envolvidos no bloqueio. AES CORRETIVAS 1. Se alguma viatura ou policial estiverem mal posicionados, corrigi-los prontamente antes do incio das atividades; 2. Se um policial ficar isolado ou alheio s atividades, corrigi-lo prontamente; 3. Se o bloqueio estiver montado em local imprprio ou as condies climticas estiverem desfavorveis a sua realizao, deve-se, respectivamente, mudar o local ou suspend-lo. POSSIBILIDADES DE ERRO 1. Deixar de transmitir ordens gerais e especficas aos policiais; 2. Demorar na montagem do bloqueio, ou ainda, ou faz-lo em local inapropriado; 3. Faltar a sinalizao adequada, quer diurna ou noturna; 4. Deixar de solicitar apoio de efetivo ou de meios para o auxlio no bloqueio, quando necessrio; 5. Deixar de conferir o efetivo e os meios previstos; 6. Permanecer no ponto de bloqueio, caso esteja em local imprprio para realiz-lo; 7. Estacionar as viaturas incorretamente; 8. Deixar de orientar os policiais a respeito das atividades a serem desencadeadas; 9. Deixar de informar ao centro de operaes acerca da montagem e realizao do bloqueio para um eventual apoio.
ESCLARECIMENTOS: Viatura no incio do bloqueio: identifica a realizao do bloqueio; serve de proteo fsica aos Policiais; apoio de comunicao ao selecionador e seu segurana; utilizada para acompanhamento de veculos que fujam do bloqueio; utiliza o rdio para comunicar com o centro de operaes e outros.
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Dispositivos luminosos das viaturas: o responsvel pela operao pode determinar que se desliguem os dispositivos luminosos de alguma viatura, dependendo de sua posio estratgica e condies do terreno. Bases-de-vistorias: o nmero de bases-de-vistoria de veculos deve ser proporcional: ao efetivo disposio da operao; aos meios alocados na operao; topografia do terreno; Bem como, cada base-de-vistoria deve ser composta, no mnimo, por: 01(um) policial vistoriador; 01(um) policial segurana.
POLCIAS CIVIL E MILITAR DO AMAZONAS BLOQUEIO EM VIA PBLICA PROCESSO: 3.13.00 PROCEDIMENTO: 3.13.03 ESTABELECIDO EM: NOME DO PROCEDIMENTO: Comando do Bloqueio. RESPONSVEL: Responsvel pelo Bloqueio. REVISADO EM: 20.02.2014 N. REVISO: ATIVIDADES CRTICAS 1. Distribuio e coordenao das diversas misses especficas dentro do bloqueio; 2. Superviso de todas as fases de desencadeamento do bloqueio; 3. Acompanhamento dos casos de prises, detenes, retenes, confeces de AITs e BUO, designando condutores da ocorrncia ao rgo competente, ou ainda, caso seja imprescindvel, conduzi-la pessoalmente; 4. Fechamento das atividades, coleta de dados da operao; 5. Elaborao e entrega do Relatrio Final em tempo hbil, previamente determinado pelo responsvel pela operao. SEQUNCIA DE AES 1. Comunicar via telefone ao Centro de Operaes os dados do bloqueio, a fim de evitar que pessoas no autorizadas saibam sobre os pontos de bloqueio, durao, finalidade, etc. E orientar ao controlador do Centro de Operaes que no pergunte ou fale sobre as informaes do bloqueio nas transmisses abertas na rede-rdio; 2. Atuar ou at interferir nas diversas etapas do bloqueio; 3. Distribuir, em funo dos policiais escalados, quais as atividades que cada um desempenhar, detalhando-as, a fim de que no haja dvidas; efetuar a checagem do armamento e equipamento disponveis; 4. Formar as bases de vistoria proporcional ao nmero de vistoriadores, a fim de que no ocorram filas, as quais diminuem a segurana do bloqueio; 5. Manter o Centro Integrado de Operaes de Segurana bem informado, caso seja solicitado ou se envolva em ocorrncias; 6. Ficar em ponto onde tenha viso de todo o bloqueio; 7. Decidir sobre a liberao de efetivo, viaturas e ainda sobre os procedimentos a serem adotados nas ocorrncias verificadas no bloqueio; 8. Acompanhar as detenes, prises, retenes, elaborao de AITs e CRs, apreenses realizadas no bloqueio, deliberando sobre os condutores da ocorrncia, conduzindo-a pessoalmente ao rgo competente, quando necessrio, ou solicitando apoio via centro de operaes; 9. Ter total controle operacional e disciplinar de seu efetivo;
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10. Elaborar o relatrio da Operao com o maior nmero de dados possveis e exigidos para tal; 11. Conferir os dados do relatrio e seus anexos antes de sua entrega. RESULTADOS ESPERADOS 1. Que sejam divulgados prefixos de viaturas e pontos de bloqueio a serem realizados, somente via telefone, no pela rede-rdio dos horrios; 2. Que sejam realizadas as mudanas e adequaes necessrias na estrutura do bloqueio, visando eficcia e segurana; 3. Que os policiais sejam escalados nas funes que lhes sejam mais adequadas, em funo do conhecimento do servio e de suas caractersticas individuais, principalmente no que tange ao selecionador (com conhecimento sobre veculos); 4. Que o bloqueio seja suspenso quando estiver comprometida a segurana da operao; 5. Que seja elaborado o devido relatrio ao trmino da operao com os seus resultados e haja sua devida divulgao; 6. Que no haja o envolvimento do efetivo em ocorrncias improdutivas. AES CORRETIVAS 1. Se houver dvida do policial quanto aos procedimentos na sua funo, prestar esclarecimentos e orientaes; 2. Se houver falha na execuo das atividades por motivo do desconhecimento ou inabilidade do policial na funo, dever ser realizada a devida mudana; 3. Se necessrio, trocar policiais de funo; 4. Se houver congestionamento excessivo ou condies climticas desfavorveis, suspender temporariamente o bloqueio, com a retirada do material de sinalizao. POSSIBILIDADES DE ERRO 1. Divulgar, pela rede-rdio, os horrios, prefixos de viaturas envolvidas e ponto(s) de bloqueio, antecipadamente e durante a realizao dos mesmos; 2. Deixar de realizar o bloqueio por falta de algo que pudesse ser providenciado no prprio local ou antecipadamente, como, por exemplo, material necessrio; 3. Realizar o bloqueio sem atentar para a consecuo dos objetivos ou sem segurana; 4. Deixar de escalar os policiais nas funes que lhes sejam mais adequadas; 5. Estar alheio s ocorrncias durante a operao (detenes, AITs, CRs etc); 6. Deixar de divulgar em tempo hbil os resultados da operao; 7. Deixar de elaborar relatrio completo final da operao; 8. Deixar de orientar os policiais sobre as atividades a serem desenvolvidas individualmente pelos integrantes do bloqueio; 9. Deixar de ter o devido controle dos policiais, vindo a envolver-se em ocorrncias improdutivas ou em fatos que possam denegrir a imagem da Instituio;
POLCIAS CIVIL E MILITAR DO AMAZONAS BLOQUEIO EM VIA PBLICA PROCESSO: 3.13.00 PROCEDIMENTO: 3.13.04 ESTABELECIDO EM: 20.02.2014 NOME DO PROCEDIMENTO: Segurana no bloqueio - motociclista. RESPONSVEL: Policial - motociclista. REVISADO EM: N. REVISO:
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ATIVIDADES CRTICAS 1. Guarda das viaturas; 2. Estar devidamente posicionado, a fim de que tenha o campo visual mais amplo possvel; 3. Estar atento ao ambiente interno e externo rea do bloqueio, demonstrando grande ateno e ostensividade; 4. Contato com o selecionador, com os seguranas e responsvel pelo bloqueio; 5. Manter-se pronto para conduzir a motocicleta, objetivando realizar acompanhamento e o cerco policial, (VIDE POP 4.01), determinado pelo responsvel pela operao. SEQUNCIA DE AES 1. Posicionar-se no local, conforme determinao recebida, observando pontos de cobertura e abrigo e de rpido deslocamento; 2. Estar atento s indicaes do policial selecionador, seguranas e responsvel pelo bloqueio; 3. Iniciar o acompanhamento e cerco policial, nos casos de tentativa de fuga e evaso do bloqueio. RESULTADOS ESPERADOS 1. Que seja mantido um posicionamento correto para realizao das tarefas; 2. Que os policiais estejam atentos ao ambiente e s indicaes dos demais policiais; 3. Que haja prontido para se deslocar em motocicleta no caso de fuga ou evaso do bloqueio. AES CORRETIVAS 1. Se houver inadequao do posicionamento, corrig-lo; 2. Se houver vistoria de veculos em estado de suspeio, redobrar a ateno durante. POSSIBILIDADES DE ERRO 1. Ficar em ponto inadequado do bloqueio; 2. Deixar de se comunicar com os demais integrantes do bloqueio; 3. Estar desatento ao ambiente e s indicaes dos demais policiais; 4. Estar despreparado para conduzir imediatamente a motocicleta; 5. Deixar de iniciar o acompanhamento e cerco no caso de fuga ou evaso.
POLCIAS CIVIL E MILITAR DO AMAZONAS BLOQUEIO EM VIA PBLICA PROCESSO: 3.13.00 PROCEDIMENTO: 3.13.05 ESTABELECIDO EM: 20.02.2014 NOME DO PROCEDIMENTO: Segurana no Bloqueio. RESPONSVEL: Policial segurana do bloqueio externo) e segurana da base de vistoria (interno). REVISADO EM: N. REVISO: ATIVIDADES CRTICAS 1. Estar devidamente posicionado, a fim de que tenha o campo visual mais amplo possvel; 2. Estar atento ao ambiente externo rea do bloqueio, demonstrando grande ateno e ostensividade;
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3. Manter seu armamento pronto para o uso em defesa das pessoas envolvidas no bloqueio; 4. Abordagens a veculos com vrios indivduos. SEQUNCIA DE AES 1. Aps designao para a misso de segurana, receber o armamento disponvel, conferindo-o; 2. Posicionar-se no local, conforme determinao recebida, observando pontos de cobertura e abrigo para os casos em que o bloqueio seja alvo de agresso e necessite de pronta e justa reao; 3. Manter-se com o campo visual amplo, dando segurana a todos no bloqueio; 4. Estar atento s indicaes do policial encarregado do rdio (carter geral, veculos evadidos etc); 5. O segurana do bloqueio deve estar atento s indicaes do policial selecionador; 6. O segurana da base de vistoria deve estar atento s indicaes do policial vistoriador; 7. Nos casos de tentativa de fuga do bloqueio, evitar atirar em direo ao veculo; iniciar acompanhamento e cerco; 8. No permitir que transeuntes passem entre os veculos e as pessoas que esto sendo abordadas; 9. To logo um automvel ocupado com vrios indivduos pare para ser vistoriado, o policial - segurana do bloqueio se aproxima para o devido apoio aos vistoriadores e segurana de vistoria, quando solicitado; 10. Manter-se em postura ostensiva, atenta, portando o armamento de forma que possa ser prontamente utilizado em caso de necessidade; 11. Quando estiver junto s viaturas de apoio aps o ponto de bloqueio, estar atento para eventuais chamadas dos outros policiais. RESULTADOS ESPERADOS 1. Que o nvel de segurana seja sempre alto e proporcional ao grau de periculosidade do local onde est sendo realizado o bloqueio; 2. Que o policial - segurana do bloqueio sempre esteja pronto para apoiar os vistoriadores do bloqueio quando necessrio; 3. Que se mantenha bem posicionado para defender, prontamente, os policiais em caso de haver aes agressivas contra o bloqueio; 4. Que se proceda ao uso correto do armamento, manuseando-o com destreza e segurana; 5. Que seja interceptado, prontamente, o(s) veculo(s) indicado(s) pelo operador do rdio como sendo carter geral ou que tenha se evadido de alguma viatura da regio; 6. Que se execute corretamente a escolta das pessoas presas durante o bloqueio; 7. Que, em caso de fuga ou evaso de veculo do bloqueio, seja transmitido com a maior rapidez possvel as suas caractersticas ao comunicador de rdio para divulgao na rede-rdio, objetivando o acompanhamento e o cerco policial. AES CORRETIVAS 1. Se houver cessado qualquer apoio aos vistoriadores, reposicionar-se no terreno; 2. Se houver alguma comunicao de interesse do bloqueio, cobrar do operador de rdio; 3. Se houver deteno, priso em flagrante de pessoas, apoiar e fazer suas escoltas para conduo Autoridade Policial Judiciria ou rgo competente; 4. Se houver detidos, executar a guarda efetiva dos detidos, sem deix-los sozinhos; 5. Se houver detidos, evitar a comunicao entre estes, em qualquer momento.
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POSSIBILIDADES DE ERRO 1. Permanecer desatento e alheio s atividades do bloqueio; 2. Disparar armamento desnecessariamente, principalmente na hiptese de um veculo empreender fuga do bloqueio; 3. Posicionar-se sem ter amplo campo visual e em desacordo ao ponto determinado pelo responsvel pelo bloqueio; 4. No apoiar os vistoriadores quando houver grande nmero de ocupantes nos veculos; 5. Permitir que transeuntes passem pelo bloqueio, atrapalhando o servio e pondo em risco a segurana; 6. Deixar de observar os veculos indicados pelo operador de rdio, como sendo produto de crime ou evadidos de outras viaturas da regio; 7. Desconhecer o manuseio do armamento.
ESCLARECIMENTOS: Tentativa de fuga do bloqueio: No efetuar disparo de arma de fogo pois: fuga no crime; do disparo do armamento podem resultar em inocentes feridos ou mortos; e do disparo do armamento pode ocorrer a desproporcionalidade e excesso entre a ao do condutor infrator (ao no obedecer ao sinal de parada to somente), e a ao do policial (alvej-lo pelas costas), sem estar amparado pelos institutos das excludentes de ilicitude. d. carter geral lista dos veculos roubados e/ou furtados recentemente.
POLCIAS CIVIL E MILITAR DO AMAZONAS BLOQUEIO EM VIA PBLICA PROCESSO: 3.13.00 PROCEDIMENTO: 3.13.06 ESTABELECIDO EM: 20.02.2014 NOME DO PROCEDIMENTO: Seleo de veculos no bloqueio. RESPONSVEL: Policial selecionador. REVISADO EM: N. REVISO: ATIVIDADES CRTICAS 1. Posicionamento na pista. 2. Contato com o segurana e com os vistoriadores. SEQUNCIA DE AES 1. Desenvolver e desempenhar o critrio de seleo, de acordo com os objetivos propostos para a operao; 2. Posicionar-se ao lado da sinalizao do bloqueio de modo a ser visto com antecedncia pelos condutores dos veculos; 3. Adotar sempre procedimento seguro, principalmente por ser o primeiro policial do bloqueio a ser visualizado pelos condutores de veculos; 4. Usar primordialmente gestos e o apito para a seleo; 5. Manter contato com o policial segurana do bloqueio; 6. Selecionar quantidade de veculos correspondente ao nmero de bases-de-vistoria disponveis, exceto se o veculo selecionado for alvo de alta suspeita ou o declarado como sendo produto de crime; 7. Avisar ao vistoriador as eventuais irregularidades a serem constatadas nos veculos selecionados;
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8. Controlar o trnsito para que este passe pelo bloqueio em velocidade moderada Sinalizar a entrada e sada de veculos do bloqueio, solicitando o apoio do policial - segurana do bloqueio. RESULTADOS ESPERADOS 1. Que a seleo dos veculos seja coerente aos objetivos propostos para a operao; 2. Que seja mantida a sinalizao no incio do ponto de bloqueio; 3. Que seja mantido um posicionamento seguro, fora da faixa de rolamento de veculos; 4. Que seja mantido o nmero de veculos selecionados proporcional ao nmero de bases-de-vistoria, a fim de que no haja fila de veculos a serem vistoriados; 5. Que sejam comunicadas sempre aos vistoriadores as irregularidades a serem constatadas, devido sua suspeita. AES CORRETIVAS 1. Se for observado posicionamento equivocado de veculo no boqueio, reorienta-lo para o posicionamento adequado; 2. Se as bases-de-vistoria estiverem completas, aguardar a desocupao para seleo, exceto quando se observar imprescindibilidade de abordagem de veculo; 3. Se a via for de trnsito rpido, sinalizar para que os veculos passem pelo bloqueio em velocidade baixa. POSSIBILIDADES DE ERRO 1. Ficar em ponto da pista onde no seja convenientemente visto pelos condutores dos veculos. 2. Deixar de gesticular ou fazer-se entender para o estacionamento do veculo nas bases-de-vistoria. 3. Usar inadequadamente gestos e apitos. 4. Selecionar veculos sem critrios ou em desacordo com os objetivos propostos para a operao. 5. Deixar de avisar aos vistoriadores sobre as irregularidades observadas. 6. Permitir velocidade alta dos veculos ao passarem pelo o bloqueio; 7. Deixar de estar devidamente equipado, principalmente no que tange ao colete refletivo.
ESCLARECIMENTOS: Critrio de seleo: Conforme o objetivo do bloqueio, ser estabelecido sobre qual tipo de veculo (passeio, carga, moto, lotao) estar centrada a ateno do selecionador, como nos casos de operaes especficas, bem como, obviamente, a fundada suspeita nas atitudes dos condutores ou ocupantes dos veculos. Exemplos de operaes especficas: nibus, Caminho (crimes como roubo ou furto do caminho e sua carga), Txi (furto ou roubo do auto, seqestro-relmpago), Motocicleta, operao conjunta com outros rgos (Polcia Civil, Receita Estadual ICMS). Procedimento seguro: a atitude e as aes do selecionador repercutiro para todos os presentes no local: para os policiais no bloqueio; para os demais usurios da via. Quantidade de veculos: Dever selecionar os veculos medida em que h bases-de- vistoria disponveis para a execuo das abordagens policiais, evitando-se filas de espera, as quais diminuem a segurana no bloqueio; Velocidade moderada: ao passar pelo bloqueio o veculo dever estar em velocidade: sempre inferior habitual na via; que permita observar a sinalizao existente; que permita manter a segurana da operao; e que evite acidentes.
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POLCIAS CIVIL E MILITAR DO AMAZONAS BLOQUEIO EM VIA PBLICA PROCESSO: 3.13.00 PROCEDIMENTO: 3.13.07 ESTABELECIDO EM: 20.02.2014 NOME DO PROCEDIMENTO: Vistoria de veculos selecionados. RESPONSVEL: Policial - vistoriador. REVISADO EM: N. REVISO: ATIVIDADES CRTICAS 1. Vistoria dos documentos e veculos selecionados; 2. Contato com os condutores dos veculos, com os seguranas, anotadores e responsvel pelo bloqueio; 3. Execuo da busca pessoal nos indivduos e nos veculos abordados, conforme determinao do responsvel pelo bloqueio; SEQUNCIA DE AES 1. Proceder vistoria de documentos e caractersticas dos veculos abordados de acordo com os objetivos propostos para a operao; 2. Posicionar-se ao lado do condutor do veculo, a fim de que possa visualizar e verbalizar com o mesmo; 3. Verbalizar com o condutor do veculo abordado de forma clara e concisa; 4. Vistoriar o veculo no bloqueio; 5. Comunicar o responsvel pelo bloqueio o fato dos integrantes do veculo apresentem atitudes suspeitas, que avaliar a necessidade da realizao de buscas pessoais e no veculo; 6. Efetuar, em caso de determinao, buscas no veculo e/ou nas pessoas abordadas no bloqueio; 7. Encaminhar os dados e documentos ao policial anotador, caso observe possvel irregularidade, falsificao ou adulterao de documentos apresentados pelo condutor ou de caractersticas do veculo; 8. Devolver, ao fim da vistoria, os documentos apresentados pelo condutor do veculo e orientar a sua sada do bolso de vistoria. RESULTADOS ESPERADOS 1. Que a vistoria dos documentos e caractersticas dos veculos seja coerente aos objetivos propostos para a operao; 2. Que seja mantido um posicionamento adequado para realizao das tarefas; 3. Que sejam vistoriados atentamente os documentos apresentados e as caractersticas dos veculos abordados; 4. Que o anotador seja sempre comunicado das irregularidades constatadas durante a vistoria; 5. Que o responsvel pelo bloqueio seja sempre comunicado das atitudes suspeitas verificadas durante a vistoria (odor de lcool, drogas, pessoas nervosas, etc...); 6. Que se realize as buscas pessoais e no veculo de forma segura e eficaz; 7. Que seja devolvida a documentao ao condutor abordado e o oriente a sair do bolso de vistoria. AES CORRETIVAS Se houver suspeio de determinado veculo, redobrar a ateno durante a vistoria de veculos. POSSIBILIDADES DE ERRO 1. Verbalizar com o condutor do veculo abordado de forma confusa;
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2. Ficar em ponto do bolso de vistoria onde no seja convenientemente visualizado ou ouvido pelo condutor do veculo abordado; 3. Vistoriar os documentos e veculos de forma displicente; 4. Deixar de repassar ao anotador os documentos que verifique a existncia de irregularidade, falsificao ou adulterao; 5. Deixar de avisar ao responsvel pela operao acerca das atitudes suspeitas verificadas durante a vistoria; 6. Deixar de orientar adequadamente o condutor do veculo a sair do bolso de vistoria.
POLCIAS CIVIL E MILITAR DO AMAZONAS BLOQUEIO EM VIA PBLICA PROCESSO: 3.13.00 PROCEDIMENTO: 3.13.08 ESTABELECIDO EM: 20.02.2014 NOME DO PROCEDIMENTO: Anotaes de Bloqueio. RESPONSVEL: Policial anotador. REVISADO EM: N. REVISO: ATIVIDADES CRTICAS 1. Preenchimento correto das planilhas do bloqueio. 2. Passagem de dados ao comunicador de rdio, junto viatura, para as devidas verificaes com o Centro de Operaes. 3. Acompanhamento das atividades nas bases-de-vistoria. SEQUNCIA DE AES 1. Posicionar-se no local determinado pelo responsvel pelo bloqueio, onde permanecer para realizar sua funo; 2. Verificar a autenticidade dos documentos apresentados pelos policiais vistoriadores; 3. Utilizar as planilhas prprias (relao de pessoas abordadas, veculos vistoriados e roubados e/ou furtados); 4. Preencher as planilhas da operao de forma legvel, sem erros para futuras conferncias, atendendo a todos os campos disponveis a serem preenchidos, 5. como: tipo do veculo, placa e nmero de ocupantes. E, quando constatada irregularidade, preencher: 6. nome completo do(s) abordado(s); 7. n do Registro Geral (RG) ou de qualquer outro documento (com foto e F Pblica, exemplos: Carteira funcional, Carteira de Trabalho) que seja apresentado pelo abordado; n da Carteira Nacional de Habilitao (CNH) e respectiva validade do condutor/proprietrio do veculo; 8. n do Certificado de Registro e Licenciamento do Veculo (CRLV) local da abordagem; 9. n da placa, Cidade e Estado do licenciamento, 10. horrio da abordagem; 11. n de ocupantes; e 12. observaes: constar se o proprietrio ou no ocupante do veculo no momento da abordagem, bem como consignar as providncias decorrentes da abordagem, como: elaborao do Auto de Infrao de Trnsito (AIT) e respectivo n; do Comprovante de Recolhimento (CR) do CRLV, e respectivo n; flagrantes; apreenses; retenes; etc., ou liberao no local. 13. Aps o preenchimento dos dados necessrios, devolver a documentao ao vistoriador;
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14. Verificar, atravs do comunicador, junto ao Centro de Operaes ou mediante a tecnologia disponvel a situao da vida pregressa do(s) abordado(s) e a situao legal do veculo abordado, quando necessrio; 15. Ao trmino do bloqueio, preencher o relatrio da operao, sob orientao do responsvel pelo bloqueio. RESULTADOS ESPERADOS 1. Que o anotador fique em ponto de melhor acesso, em relao aos vistoriadores. 2. Que o acompanhamento visual e da checagem das providncias sejam adotados em cada base-de-vistoria; 3. Que as planilhas pertinentes a operao sejam devidamente preenchidas, de forma correta e completa. AES CORRETIVAS 1. Se no estiver parado em algum lugar adequado, fixar-se em ponto central s bases- de-vistoria; 2. Se houver muitas pessoas sua frente, pedir licena para fazer o acompanhamento visual; 3. Se houver dvida quanto a atualizao dos dados, checar periodicamente os seus prprios lanamentos para verificar se no h erros de preenchimento; 4. Se houver dificuldade no monitoramento das atividades, trabalhar em sintonia com os policiais do bloqueio, evitando-se que passe dados desapercebidos ou desvirtuem-se as informaes. POSSIBILIDADES DE ERRO 1. Deixar de permanecer em ponto(s) que deva permanecer, quer por determinao quer por necessidade da base-de-vistoria, de onde possa fazer acompanhamento visual dos vistoriadores e ocupantes do veculo abordado. 2. Deixar de checar a sua prpria atividade de preenchimento de planilhas. 3. Deixar de checar adequadamente os dados relativos identidade, autenticidade da documentao e situao do(s) abordado(s) e veculo junto ao Centro de Operaes; 4. Deixar de possuir formulrios necessrios e materiais para preenchimento dos mesmos; 5. Passar dados incorretos ao CIOPS; 6. Manipular dados colhidos durante o bloqueio.
POLCIAS CIVIL E MILITAR DO AMAZONAS BLOQUEIO EM VIA PBLICA PROCESSO: 3.13.00 PROCEDIMENTO: 3.13.09 ESTABELECIDO EM: 20.02.2014 NOME DO PROCEDIMENTO: Comunicao de Rdio no Bloqueio. RESPONSVEL: Motorista-comunicador REVISADO EM: N. REVISO: ATIVIDADES CRTICAS 1. Transmisso correta de dados; 2. Rapidez na retransmisso de dados para conferncia; 3. Utilizao adequada dos dispositivos tecnolgicos disponveis; 4. Guarda e segurana das viaturas; 5. Ateno permanente rede-rdio, quanto presena de veculos roubados, furtados ou que se evadiram das viaturas na regio e possam passar pelo ponto de bloqueio.
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SEQUNCIA DE AES 1. Ficar junto ao rdio, no local das viaturas estacionadas, sendo o elo com o Centro de Operaes; 2. Transmitir ao Centro de Operaes o desencadeamento das operaes; 3. Durante as transmisses com o Centro de Operaes, JAMAIS, indicar o local onde sero desenvolvidas as operaes, bem como, prefixos das viaturas envolvidas; 4. Consultar dados dos abordados, solicitados pelo policial anotador; 5. Consultar dados dos veculos, solicitados pelo policial anotador; 6. Retransmitir informaes ao efetivo da operao, tudo que for necessrio segurana no local, vindas do Centro de Operaes; 7. Transmitir ao Centro de Operaes, de imediato, dados dos presos em flagrante, de ocorrncias envolvendo autoridades diversas, PM/PC/PF/PRF/FA, ou ainda, qualquer anormalidade grave durante a Operao, sob a determinao responsvel pela operao; 8. Fazer a guarda das viaturas estacionadas proximamente; 9. Manter constante ateno rede-rdio, quanto presena de veculos roubados, furtados ou que se evadiram de viaturas e possam passar pelo ponto de bloqueio, comunicando imediatamente ao policial selecionador e seguranas, sobre as caractersticas do veculo e o destino tomado. RESULTADOS ESPERADOS 1. Que no haja a divulgao antecipada e detalhada das operaes via rdio; 2. Que sejam consultados e disponibilizados dados de pessoas e veculos; 3. Que o efetivo esteja sempre atualizado com as informaes importantes vindas do CIOPS; 4. Que o CIOPS esteja sempre informado das ocorrncias graves e de maior relevncia ou interesse, aps determinao/autorizao do responsvel pelo Bloqueio; 5. Que as viaturas e equipamentos estejam guardados em segurana e disponveis para emprego; 6. Que haja objetividade e clareza na comunicao. AES CORRETIVAS 1. Se houver dvida na transmisso dos dados, confirmar dados; 2. Se houver possibilidade dos cidados permanecerem junto s viaturas, orient-los a se afastarem do local da operao para a prpria segurana. POSSIBILIDADES DE ERRO 1. Transmitir dados errados; 2. Deixar de anotar o resultado das consultas realizadas; 3. Demorar para cientificar o anotador quanto ao resultado das consultas; 4. Deixar de permanecer prximo s viaturas; 5. Deixar de transmitir dados; 6. Deixar de esperar o momento oportuno para realizar sua comunicao de dados; 7. Citar, pela rede-rdio, local e durao do bloqueio, prefixos de viaturas envolvidas ou nome de policiais integrantes da operao; 8. Deixar de comunicar imediatamente ao selecionador e aos seguranas dados transmitidos pelo Centro de Operaes acerca de veculos roubados, furtados ou evadidos de viaturas da regio que possam passar pelo bloqueio; 9. Deixar de checar dados dos abordados junto ao Centro de Operaes sobre possveis foragidos da Justia e de veculos roubados e/ou furtados; 10. Deixar de ser objetivo na comunicao com o CIOPS.
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POLCIAS CIVIL E MILITAR DO AMAZONAS BLOQUEIO EM VIA PBLICA PROCESSO: 3.13.00 PROCEDIMENTO: 3.13.10 ESTABELECIDO EM: 20.02.2014 NOME DO PROCEDIMENTO: Finalizao do bloqueio. RESPONSVEL: Responsvel pelo bloqueio REVISADO EM: N REVISO: ATIVIDADES CRTICAS 1. Liberao da via; 2. Encaminhamento ao responsvel pela operao de todos os documentos referentes ao bloqueio. SEQUNCIA DE AES 1. Dar a ordem de trmino do bloqueio. 2. Fechar a entrada de veculos. 3. Encerrar as vistorias dos veculos remanescentes. 4. Determinao ao anotador a confeco do relatrio final. 5. Recolher os meios utilizados em sentido contrrio ao fluxo de trnsito (os ltimos meios a serem recolhidos so os cones que sinalizam o ponto do incio do bloqueio). 6. Liberar a via, atentando-se para a segurana do efetivo e do trnsito. 7. Checar se todas as providncias esto sendo tomadas para o recolhimento do material utilizado; 8. Adotar todas as medidas reparatrias necessrias; 9. Ao fim do servio, conferir se todas as atividades previstas foram realizadas; 10. Verificar se h documentao de algum condutor em meio aos apontamentos ou formulrios e providenciar a devoluo; 11. Ao trmino do prazo estipulado pelo responsvel pela operao, divulgar e encaminhar o relatrio final da operao e outros documentos eventualmente elaborados; 12. Solicitar de forma antecipada o apoio do guincho para um eventual encaminhamento de veculos apreendidos ao rgo competente. RESULTADOS ESPERADOS 1. Que o bloqueio seja encerrado no horrio previsto; 2. Que policiais no sejam mantidos desnecessariamente no local aps o bloqueio. 3. Que o relatrio seja elaborado e os resultados da operao sejam transmitidos corretamente; 4. Que os meios sejam recolhidos de forma segura; 5. Que no ocorra acidente no encerramento e desmontagem do bloqueio; 6. Que os documentos produzidos sejam devidamente encaminhados; 7. Que haja a priso de infratores da lei, apreenses de veculos roubados e/ou furtados, de substncias drogas, armas de fogo ou materiais ilcitos. AES CORRETIVAS 1. Se houver a necessidade de adotar medidas especiais ao trmino da operao, procurar ser breve e objetivo; 2. Se houver necessidade de mltiplas medidas, delega-las para atividades especficas, como escoltar os veculos apreendidos at o ptio de recolhimento; POSSIBILIDADES DE ERRO 1. Deixar de encerrar a operao no horrio pr-estabelecido ou quando as condies climticas assim determinarem;
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2. Deixar o efetivo permanecer desnecessariamente no local aps o bloqueio; 3. Deixar de transmitir os resultados finais; 4. Deixar de confeccionar o relatrio; 5. Extraviar materiais aps a operao; 6. Provocar acidentes durante o encerramento do bloqueio por falta de sinalizao adequada; 7. Atrasar o encaminhamento de documentos; 8. Reter veculos ou documentos de forma irregular; 9. Permanecer com veculo apreendido no local, a espera de um guincho para o devido encaminhamento ao depsito pblico.
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MAPA DESCRITIVO DO PROCESSO 3.14.00
NOME DO PROCESSO: PASSAGEM DE VIATURA DE SERVIO POLICIAL MATERIAL NECESSRIO 1. Uniforme operacional. 2. Colete balstico, conforme POP n 1.01.01 e POP n 1.01.02. 3. Cinto de guarnio, conforme POP n 1.01.03. 4. Armamento. 5. Rdio porttil, ou rdio mvel ou estao fixa. ETAPA PROCEDIMENTO Medidas administrativas Passagem de viaturas de servio da PMAM (VIDE POP n 3.14.01) Passagem de viaturas de servio da PCAM (VIDE POP n 3.14.02) DOUTRINA OPERACIONAIL DESCRIO LEGISLAO Poder de polcia Art. 78 do Cdigo Tributrio Nacional CTN
POLICIA MILITAR DO AMAZONAS PASSAGEM DE SERVIO MOTORIZADO PROCESSO: 3.14.00 PROCEDIMENTO: 3.14.01 ESTABELECIDO EM: 20.02.2014 NOME DO PROCEDIMENTO: Passagem de servio motorizado da PMAM. RESPONSVEL: Policial Militar que sai de servio. REVISADO EM: N. DA REVISO: ATIVIDADES CRTICAS 1. Inspeo da viatura. 2. Verificao dos equipamentos da viatura 3. Preenchimento da Ficha Diria de Passagem de Viatura (FDPV) SEQUENCIA DAS AES 1. A equipe policial de servio solicita a superviso (CPA) e/ou (SA) a autorizao para deslocar-se ao local de passagem do servio. 2. J no local, informa ao Centro de Operaes o novo status da viatura para o prximo turno de servio. 3. Pessoalmente, o motorista, que sai de servio, transmite todas as novidades relativas viatura ao responsvel seguinte, quer um novo motorista, quer o novo encarregado, quer ao encarregado do servio-de-dia, colhendo, a assinatura na sua FDPV, aps o recebimento da viatura. 4. O policial, novo motorista, verifica os materiais e equipamentos da viatura previstos para o servio e inicia o procedimento de inspeo e manuteno de 1 escalo da viatura, num prazo mximo de 15 (quinze) minutos. 5. Preencher a FDPV, constando todas as novidades encontradas na viatura e em seus equipamentos obrigatrios e de carga. 6. Constar na FDPV, o armamento particular que ser utilizado no turno seguinte, pois o armamento cautelado na OPM est no controle da reserva de armamentos. 7. Dar incio ao patrulhamento aps o contato com o CIOPS.
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8. Se a viatura que for ser utilizada estiver na reserva, o policial motorista dever receb-la do servio-de-dia, procedendo inspeo e manuteno de 1 escalo conforme indicao anterior, mesmo assim preencher a FDPV, onde ir constar alterao verificada ao assumir a Vtr. 9. Se ao trmino do servio a viatura for ficar na reserva ou baixada, o encarregado do servio-de-dia deve assinar a FDPV, recebendo-a e, da mesma forma, proceder inspeo geral e manuteno de 1 escalo, pois s assim ter a certeza de todas as novidades apresentadas na viatura. 10. Quando a viatura for permanecer baixada ou na reserva, os seus equipamentos obrigatrios e materiais carga da viatura devem ser mantidos em seu interior e conferidos por ocasio da passagem de servio. RESULTADOS ESPERADOS 1. Que qualquer alterao no estado geral da viatura, seja conhecida na ocasio da passagem de servio; 2. Que os equipamentos obrigatrios e materiais carga da viatura sejam preservados; 3. Que os responsveis pela conservao da viatura sejam identificados. AES CORRETIVAS 1. Se houver a constatao de qualquer irregularidade quanto integridade da viatura e/ou de seus equipamentos, dever ser observada e registrada em documento prprio e na FDPV; 2. Se houver esquecimento de materiais ou objetos pela guarnio que saiu de servio, devero ser devolvidos. POSSIBILIDADES DE ERRO 1. Deixar de cientificar o CIOPS da mudana de status da viatura; 2. Dirigir-se ao local da passagem de servio sem autorizao da superviso; 3. Assumir a viatura no servio seguinte sem proceder a inspeo criteriosa, ou realiza-la em tempo superior a 15 (quinze) minutos; 4. Deixar o policial, motorista que sai de servio, de colher a assinatura do responsvel pela viatura no turno seguinte em sua FDPV; 5. Deixar o policial, motorista que sai de servio, de proceder a passagem da viatura ao servio-de-dia, quando da sua no operao no turno seguinte; 6. Deixar de devolver materiais ou objetos esquecidos na viatura quando da passagem do servio.
ESCLARECIMENTOS: Inspeo da viatura e manuteno de 1 escalo: O policial militar durante a passagem de servio dever inspecion-la rapidamente, mas de forma que possa detectar as eventuais irregularidades e problemas mecnicos ou no, existentes nos materiais, equipamentos, documentao e integridade da viatura. Principais itens a serem observados: Lataria e pra-choques amassamentos e riscos na lataria em geral; falta de prefixos e adesivos onde devem estar fixados. Rodas e pneus amassamentos nas rodas, falta de parafusos, deformaes e rasgos nos pneus, pneus descalibrados ou desgastados, estepe furado ou vazio. Freios desgastes das pastilhas e lonas, que se e no substitudas no tempo certo acabam por desgastar peas (disco e tambores) de maior valor econmico Lanternagem - falta ou trincamentos e rachaduras nas lanternas, faroletes, pisca- piscas e faris.
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Interiores rasgos ou furos nos estofamentos dos bancos; rachaduras ou trincamentos nas partes de fibras-de-vidro, painis, vidros, espelhos e falta ou defeito nos acessrios. Equipamentos rdio transmissor da viatura, ferramentas em geral encontradas no porta-malas, tringulo, antenas e, ainda, se forem cargas da viatura, verificar: rdio transmissor de mo, bastes, algemas sobressalentes e no pessoais. Mecnica a. Motor: Arrefecimento (nvel de gua no reservatrio); lubrificao (nvel de leo, vazamentos, colorao e viscosidade do leo); escapamentos (barulho anormal, amassamentos). b. Direo: Alinhamento e balanceamento (desgaste irregular dos pneus, trepidao do volante), folga na direo, homocintica. c. Freios: Pastilhas, lonas, discos, tambores, pedal (ao pisar no pedal e cede gradualmente sinal de que h problema no sistema, provavelmente est com algum vazamento de fluido de freio no circuito e conseqentemente aps algumas frenagens ficar completamente sem freios). d. Suspenso: Amortecedores (para verificar se a presso est satisfatria, apoiar-se sobre o amortecedor a ser verificado, balanando a viatura, notando se est difcil demais ou se o veculo continua se mexendo aps parar de balan-la); parafusos dos amortecedores, molas, excesso de peso comprometer a estabilidade. e. Pneumticos: Se os pneus estiverem descalibrados, no primeiro momento do incio do patrulhamento buscar calibr-los conforme especificaes tcnicas; se estiverem lisos ou deformados, buscar requerer a troca junto administrao de sua OPM. f. Eltrica: No insistir na partida caso o veculo no esteja funcionando: os plos das baterias devem estar sempre limpos; se a bateria no for selada, verificar o nvel de gua destilada, completando-o se necessrio; quando do no funcionamento de determinados equipamentos verificar os fusveis, substituindo-os se necessrio e mantendo-se a mesma amperagem. No os substituir por materiais no especificados tecnicamente (papel laminado da caixa de cigarros, clips, etc), ou fazer gambiarras ou adaptaes perigosas, pois comprometem o desempenho da viatura numa situao de risco, podendo inclusive ocasionar um incndio. Se houver queima peridica de fusveis, contactar com o eletricista. g. Reabastecimento: A viatura dever sempre ser passada ao motorista sucessor reabastecida ou pelo menos com quantidade suficiente para chegar ao local de abastecimento, salvo em casos impeditivos e de extrema necessidade do servio operacional.
POLCIA MILITAR DO AMAZONAS PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS PADRO
FICHA DIRIA DE PASSAGEM DE VIATURA Nome de Motorista: __________________________________ RG: ___________ Veculo Modelo: ________________ Prefixo: ___________ Placa: ____________ Data: ______ / ______ / ______ Horas: ______ : ______
V I S T O EM____/____/__
Oficial de Sv V I S T O EM___/___/____
Chefe do Transporte
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ASSINALAR DANOS E AVARIAS
VERIFICAO DE ACESSRIOS/EQUIPAMENTOS OK Avariado Descrio OK Avariado Descrio Chaves de Ignio ( ) ( ) Painel de Instrumentos ( ) ( ) Chave de Roda ( ) ( ) Caixa de Fusveis ( ) ( ) Extintor ( ) ( ) Volante ( ) ( ) Sirene ( ) ( ) Giroflex ( ) ( ) Radiador de gua ( ) ( ) Radiador do Ar Cond. ( ) ( ) Alternador ( ) ( ) Injeo Eletrnica ( ) ( ) Direo ( ) ( ) Bateria ( ) ( ) Motor de Partida ( ) ( ) leo do Motor ( ) ( ) leo Hidrulico ( ) ( ) Fludo de Freio ( ) ( ) Freio ( ) ( ) Freio Estacionrio ( ) ( ) Dirigibilidade ( ) ( ) gua do Lavador de P.B. ( ) ( ) Para choque dianteiro ( ) ( ) Pra Choque Traseiro ( ) ( ) Faris ( ) ( ) Lanterna ( ) ( ) Luz de Freio ( ) ( ) Luz de R ( ) ( ) Setas ( ) ( ) Alerta ( ) ( ) Buzina ( ) ( ) Grade ( ) ( ) Vidros ( ) ( ) Limpador de Pra-brisas ( ) ( ) Pra-lamas ( ) ( ) Rodas ( ) ( ) Pneus ( ) ( ) Calibragem Pneus ( ) ( ) Lataria ( ) ( ) Retrovisores ( ) ( ) Estepe ( ) ( ) Macaco ( ) ( ) Chave de Rodas ( ) ( ) Limpeza da Viatura ( ) ( )
Manaus-AM., _____ de _____________ de _______
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POLICIA CIVIL DO AMAZONAS PASSAGEM DE SERVIO MOTORIZADO PROCESSO: 3.14.00 PROCEDIMENTO: 3.14.02 ESTABELECIDO EM: 20.02.2014 NOME DO PROCEDIMENTO: Passagem de servio motorizado da PCAM. RESPONSVEL: Policial Civil que sai de servio. REVISADO EM: N. DA REVISO: ATIVIDADES CRTICAS 1. Inspeo da viatura; 2. Verificao dos equipamentos da viatura; 3. Preenchimento da Ficha Diria de Passagem de Viatura (FDPV). SEQUENCIA DAS AES 1. Pessoalmente, o motorista, que sai de servio, transmite todas as novidades relativas viatura ao responsvel seguinte, colhendo, a assinatura na sua FDPV, aps o recebimento da viatura; 2. O policial, novo motorista, verifica os materiais e equipamentos da viatura previstos para o servio e inicia o procedimento de inspeo e manuteno de 1 escalo da viatura, num prazo mximo de 15 (quinze) minutos; 3. Preencher a FDPV, constando todas as novidades encontradas na viatura e em seus equipamentos obrigatrios e de carga. 4. Constar na FDPV, o armamento particular que ser utilizado no turno seguinte, pois o armamento cautelado na OPM est no controle da reserva de armamentos; 5. Se ao trmino do servio a viatura for ficar na reserva ou baixada, o encarregado deve assinar a FDPV, recebendo-a e, da mesma forma, proceder inspeo geral e manuteno de 1 escalo, pois s assim ter a certeza de todas as novidades apresentadas na viatura; 6. Quando a viatura for permanecer baixada ou na reserva, os seus equipamentos obrigatrios e materiais carga da viatura devem ser mantidos em seu interior e conferidos por ocasio da passagem de servio. RESULTADOS ESPERADOS 1. Que qualquer alterao no estado geral da viatura, seja conhecida na ocasio da passagem de servio; 2. Que os equipamentos obrigatrios e materiais carga da viatura sejam preservados; 3. Que os responsveis pela conservao da viatura sejam identificados. AES CORRETIVAS 1. Se houver a constatao de qualquer irregularidade quanto integridade da viatura e/ou de seus equipamentos, dever ser observada e registrada em documento prprio e na FDPV; 2. Se houver esquecimento de materiais ou objetos pela guarnio que saiu de servio, devero ser devolvidos. POSSIBILIDADES DE ERRO 1. Assumir a viatura no servio seguinte sem proceder a inspeo criteriosa, ou realiza-la em tempo superior a 15 (quinze) minutos; 2. Deixar o policial, motorista que sai de servio, de colher a assinatura do responsvel pela viatura no turno seguinte em sua FDPV; 3. Deixar de devolver materiais ou objetos esquecidos na viatura quando da passagem do servio.
ESCLARECIMENTOS:
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Inspeo da viatura e manuteno de 1 escalo: O policial civil durante a passagem de servio dever inspecion-la rapidamente, mas de forma que possa detectar as eventuais irregularidades e problemas mecnicos ou no, existentes nos materiais, equipamentos, documentao e integridade da viatura. Principais itens a serem observados: Lataria e pra-choques amassamentos e riscos na lataria em geral; falta de prefixos e adesivos onde devem estar fixados. Rodas e pneus amassamentos nas rodas, falta de parafusos, deformaes e rasgos nos pneus, pneus descalibrados ou desgastados, estepe furado ou vazio. Freios desgastes das pastilhas e lonas, que se e no substitudas no tempo certo acabam por desgastar peas (disco e tambores) de maior valor econmico Lanternagem - falta ou trincamentos e rachaduras nas lanternas, faroletes, pisca- piscas e faris. Interiores rasgos ou furos nos estofamentos dos bancos; rachaduras ou trincamentos nas partes de fibras-de-vidro, painis, vidros, espelhos e falta ou defeito nos acessrios. Equipamentos rdio transmissor da viatura, ferramentas em geral encontradas no porta-malas, tringulo, antenas e, ainda, se forem cargas da viatura, verificar: rdio transmissor de mo, bastes, algemas sobressalentes e no pessoais. Mecnica a. Motor: Arrefecimento (nvel de gua no reservatrio); lubrificao (nvel de leo, vazamentos, colorao e viscosidade do leo); escapamentos (barulho anormal, amassamentos). b. Direo: Alinhamento e balanceamento (desgaste irregular dos pneus, trepidao do volante), folga na direo, homocintica. c. Freios: Pastilhas, lonas, discos, tambores, pedal (ao pisar no pedal e cede gradualmente sinal de que h problema no sistema, provavelmente est com algum vazamento de fluido de freio no circuito e conseqentemente aps algumas frenagens ficar completamente sem freios). d. Suspenso: Amortecedores (para verificar se a presso est satisfatria, apoiar-se sobre o amortecedor a ser verificado, balanando a viatura, notando se est difcil demais ou se o veculo continua se mexendo aps parar de balan-la); parafusos dos amortecedores, molas, excesso de peso comprometer a estabilidade. e. Pneumticos: Se os pneus estiverem descalibrados, no primeiro momento do incio do patrulhamento buscar calibr-los conforme especificaes tcnicas; se estiverem lisos ou deformados, buscar requerer a troca junto administrao de sua OPM. f. Eltrica: No insistir na partida caso o veculo no esteja funcionando: os plos das baterias devem estar sempre limpos; se a bateria no for selada, verificar o nvel de gua destilada, completando-o se necessrio; quando do no funcionamento de determinados equipamentos verificar os fusveis, substituindo-os se necessrio e mantendo-se a mesma amperagem. No os substituir por materiais no especificados tecnicamente (papel laminado da caixa de cigarros, clips, etc...), ou fazer gambiarras ou adaptaes perigosas, pois comprometem o desempenho da viatura numa situao de risco, podendo inclusive ocasionar um incndio. Se houver queima peridica de fusveis, contactar com o eletricista. g. Reabastecimento: A viatura dever sempre ser passada ao motorista sucessor reabastecida ou pelo menos com quantidade suficiente para chegar ao local de abastecimento, salvo em casos impeditivos e de extrema necessidade do servio operacional.
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MAPA DESCRITIVO DO PROCESSO 3.15.00
NOME DO PROCESSO: OCORRNCIA ENVOLVENDO AUTORIDADE(S) MATERIAL NECESSRIO 1. Uniforme operacional. 2. Colete balstico, conforme POP n 1.01.01 e POP n 1.01.02. 3. Cinto de guarnio, conforme POP n 1.01.03. 4. Armamento. 5. Rdio porttil, ou rdio mvel ou estao fixa. ETAPAS PROCEDIMENTOS Atuao DOUTRINA OPERACIONAL DESCRIO LEGISLAO Poder de Polcia Art 78 do Cdigo Tributrio Nacional Deslocamento para o local de ocorrncia Art 29, inciso VII do Cdigo de Trnsito Brasileiro Conduo das Partes
( proibida a conduo de Autoridades nos casos de Imunidades Diplomtica) Art.5 CP c/c art. 1, I, CPP (Imunidades Diplomticas) Art 53 CF/88 (Imunidade de Senadores e Deputados, salvo caso de flagrante delito em crimes inafianveis 2) Art. 33 Lei Complementar n 35/1979 (Prerrogativas do Magistrado) Art 40, inciso III Lei n. 8.625/1993 (Lei Orgnica do Ministrio Pblico). Art. 22, 1 - Constituio do Estado do Amazonas (Imunidade de Deputado) Art 5, XLII, XLIII, XLIV, CF/88(Crimes inafianveis) Arts. 322, 323 e 324 CPP (Fiana) Art. 234 CPPM (Emprego de fora); Art 234, 1 CPPM (Emprego de algemas) e Smula vinculante n. 11; Art 234, 2CPPM (Uso de armas) Art. 242 CPPM (Proibio do uso de algemas) Art 178 do Estatuto da Criana e do Adolescente Ocorrncia de Trnsito Art. 282, 2 do CTB Art. 3, 4 da Res. n 149/2003 CONTRAN Art. 30, 4 da Res. n 050/98 CONTRAN
ESCLARECIMENTOS 1. CONDUO DE AUTORIDADES: as autoridades com Imunidades Diplomticas no podem ser presas em flagrante delito em hiptese alguma, nem serem conduzidas a estabelecimentos policiais; as autoridades com imunidades Parlamentar s podem ser presas em flagrante delito em casos de crimes inafianveis. 2. IMUNIDADE DIPLOMTICA: Cabe ao policial verificar a identificao do Diplomata e cessar o crime no deixando que o Diplomata continue praticando o ato delituoso; Colher dados sobre o Diplomata, bem como de sua Embaixada, identificando testemunhas e dados sobre a ocorrncia para que seja elaborado o registro da ocorrncia, bem como Documentao ao ITAMARATI, para que sejam adotadas as demais providncias.
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Aps cessar o crime, a Autoridade Policial dever liberar o Diplomata ou Representante e, se autorizado, escolta-lo at sua repartio. 3. IMUNIDADE PARLAMENTAR: Estas autoridades s podem ser presas em flagrante delito em crimes inafianveis. No se tratando de crime desta espcie, cabe ao Policial cessar o crime identificando o Parlamentar, bem como identificar testemunhas para que seja elaborado o registro de ocorrncia e encaminhando ao rgo Parlamentar correspondente. 4. TIPOS DE AUTORIDADES: Autoridades Polticas - so as autoridades dos Poderes Constitudos: Legislativo, Executivo e Judicirio. Exercem seus mandatos (Legislativo e Executivo) nas esferas Federal, Estadual e Municipal. Autoridades Diplomticas so autoridades que exercem funes internacionais representando seu Pas junto ao Governo Federal, e que possuem imunidades diplomticas decorrentes do Direito Internacional Pblico. Autoridades Militares - so os Oficias lotados no Alto Comando das Foras Armadas, Polcias Militares, Casas Militares e Corpo de Bombeiros Militares. Autoridades Religiosas - so lderes religiosos de modo geral (Cardeais, Pastores, Pai- de-Santo, etc.) Executivos/ Celebridades (VIP)- no possuem mandatos, porm exercem grande influncia na sociedade face ao poder econmico e ao seu prestgio junto a populao de um modo geral, atravs dos meios de comunicaes. 5. IMUNIDADES FUNCIONAIS 5.1. CONCEITO DE IMUNIDADE Imunidade significa inviolabilidade, iseno de certas pessoas do direito comum, devido ao cargo ou funo que ocupam ou exercem. So elas: 5.2. IMUNIDADES PARLAMENTARES : Autoridades que gozam deste tipo de imunidade: Senadores da Repblica, Deputados Federais (por todo pas) e os Estaduais (em seus Estados). Tais autoridades s podero ser presas quando estiverem em flagrante delito de crime inafianvel. Os vereadores gozam de Imunidade material, em as suas opinies, palavras e votos, quando exercendo seus mandatos dentro de seus Municpios. Magistrados (Ministros dos Tribunais, Desembargadores e Juzes) e os membros do Ministrio Pblico (Procuradores de Justia e Promotores de Justia) s podero ser autuados em flagrante nos casos de crimes inafianveis. Tambm no sero autuados em flagrante delito, os candidatos a cargos eletivos, os mesrios e eleitores durante determinado perodo eleitoral. 5.3. IMUNIDADES DIPLOMTICAS (ABSOLUTAS) Autoridades que gozam deste tipo de imunidade: Embaixadores, os Soberanos, os Chefes de Estado e de Governo, os Agentes Diplomticos, Cnsules quando investidos nas misses diplomticas especiais. Tais Autoridades no podem ser presas, nem mesmo em flagrante delito de crimes inafianveis. Seus domiclios, particular e Oficial, tambm so inviolveis. Seus bens idem. A imunidade diplomtica extensiva aos funcionrios da Embaixada, como secretrios, pessoal tcnico e administrativo das representaes, e aos componentes das famlias dos embaixadores. Em caso de falecimento de um diplomata, os membros da sua famlia continuaro no gozo dos privilgios e imunidades a que tm direito, at que deixem o territrio nacional.
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Esto excludos das imunidades referidas os empregados particulares dos agentes diplomticos. Caso ocorra qualquer irregularidade de trnsito, anotar todos os dados possveis para o preenchimento do Auto de Infrao que dever ser encaminhado ao rgo de Trnsito local. Aos condutores e veculos em misses diplomticas, no cabe a aplicao das medidas administrativas e penalidades previstas no CTB, tais como: recolhimento de documentos de veculos e condutores, alm de reteno, remoo e apreenso. O chefe de Estado Estrangeiro que visita o pas bem como os membros de sua comitiva, tambm possuem imunidade diplomtica. 6.CRIMES INAFIANVEIS: Constitui crime inafianvel pela Constituio Federal de 1988: a. a prtica do racismo; b. a prtica da tortura; c. o trfico ilcito de entorpecentes e drogas afins; d. o terrorismo; e. os crimes hediondos; f. a ao de grupos armados, civis ou militares, contra a ordem constitucional e o Estado Democrtico. No Cdigo de Processo Penal os casos esto previstos nos arts. 323 e 324. ATENO: Autoridade Policial de cada circunscrio a responsvel para afirmar se a conduta praticada pela autoridade, se enquadra em flagrante delito de crime inafianvel. Essa autoridade DEVE ser acionada imediatamente, para que se evite detenes e condues arbitrrias.
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MAPA DESCRITIVO DO PROCESSO 3.16.00
NOME DO PROCESSO: ACOMPANHAMENTO E CERCO A VECULO MATERIAL NECESSRIO 1. Uniforme operacional; 2. Colete balstico, conforme POP n 1.01.01 e POP n 1.01.02; 3. Cinto de guarnio, conforme POP n 1.01.03; 4. Armamento; 5. Rdio porttil, ou rdio mvel ou estao fixa. ETAPAS PROCEDIMENTO Acompanhamento e cerco a veculo Acompanhamento e cerco a veculo (VIDE POP n 3.16.01) DOUTRINA OPERACIONAL DESCRIO LEGISLAO Busca pessoal Art. 244 do Cdigo de Processo Penal CPP Busca pessoal em mulheres Art. 249 do Cdigo de Processo Penal CPP Deslocamento para o local de ocorrncia Art. 29, inc. VII do Cdigo de Trnsito Brasileiro CTB Desobedincia Art. 330 do Cdigo Penal CP Poder de polcia Art. 78 do Cdigo Tributrio Nacional CTN Preservao da ordem pblica Art. 144, inc. V, 5 da Constituio Federal CF Resistncia Art. 329 do Cdigo Penal CP
POLCIAS CIVIL E MILITAR DO AMAZONAS ACOMPANHAMENTO E CERCO A VECULO PROCESSO N. 3.16.00 PROCEDIMENTO: 3.16.01 ESTABELECIDO EM: 20.02.2014 NOME DO PROCEDIMENTO: Acompanhamento e cerco a veculo RESPONSVEL: Responsvel pela equipe de acompanhamento REVISADO EM: N. DA REVISO: ATIVIDADES CRTICAS 1. Manuteno da visibilidade do veculo acompanhado; 2. Difuso dos posicionamentos; 3. Cerco do veculo acompanhado; 4. Deslocamento para a conteno; 5. Abordagem ao veculo. SEQUNCIA DAS AES 1. Preservar a segurana prpria e de terceiros ao se deparar com veculo em movimento, usado em ilcito, proveniente de ilcito ou em estado de suspeio; 2. Acompanhar o veculo distncia e de forma discreta (Aes corretivas n 1, 2, esclarecimentos, itens 4 e 5); 3. Solicitar prioridade na rede-rdio; 4. Priorizar a realizao de um acompanhamento distncia, informando, continuadamente, de forma clara e objetiva, a localizao e a direo do veculo (Esclarecimento item 1); Verificar, atravs do Centro Integrado de Operaes de
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Segurana CIOPS, a placa do veculo a ser acompanhado, alm de solicitar rpida e eficaz anlise de sua utilizao em ilcito; 5. Informar a quantidade de ocupantes do veculo, suas caractersticas e outras informaes necessrias ao planejamento do cerco, bem como a natureza do ilcito ou da suspeio; 6. Solicitar, junto ao CIOPS, se necessrio, imediato apoio de unidades especializadas; 7. Mapear mentalmente a rea e orientar o posicionamento das viaturas; 8. Fornecer todas as coordenadas para o cerco, em conformidade com as determinaes da unidade responsvel; 9. Informar as viaturas de apoio de forma objetiva na rede-rdio: prefixo, posio e a direo durante o cerco; 10. Aguardar o correto posicionamento da viatura de apoio para a ao de abordagem (ao corretiva n 4); 11. Escolher o local apropriado para abordagem (esclarecimentos itens 6 e 7); 12. Informar ao CIOPS, se possvel, o local e momento da abordagem; 13. Abordar o veculo (ao corretiva n 6); 14. Determinar, atravs do CIOPS, que uma viatura percorra o trajeto do acompanhamento, preferencialmente em sentido contrrio, procura de objetos ou armas dispensados. RESULTADOS ESPERADOS 1. Que o responsvel da equipe pelo acompanhamento tenha a necessria calma na transmisso dos dados e posicionamentos; 2. Que todas as aes sejam coordenadas; 3. Que se evite, ao mximo, acidentes de trnsito durante o acompanhamento e cerco; 4. Que a disciplina de rede-rdio seja mantida; 5. Que durante a abordagem, as viaturas estejam em superioridade numrica de efetivo e de meios. AO CORRETIVA 1. Se os ocupantes do veculo perceberem, de pronto, a presena da viatura, primar- se por manter a distncia de acompanhamento e informar tal condio ao CIOPS (Sequncia das aes n 2). 2. Se ocorrer tentativa de evaso por parte do veculo, iniciar o acompanhamento de conteno, acionar a luz intermitente e sinalizao sonora (Sequncia das aes n 2 e esclarecimento item 5). 3. Se, durante o acompanhamento, forem dispensadas armas, drogas ou qualquer objeto, informar ao CIOPS, imediatamente. 4. Se o veculo acompanhado vier a parar durante a ao, somente abordar se houver superioridade numrica, devendo, em contrrio, imobilizar a viatura a uma distncia de segurana, informar imediatamente o CIOPS, desembarcar da viatura, abrigar e aguardar a chegada de apoio (Sequncia das aes n 11). 5. Havendo agresso por parte dos ocupantes do veculo, fazer uso diferenciado da fora. 6. Havendo fuga a p, no abandonar o veculo acompanhado, buscando visualizar a direo tomada ou local de homizio. 7. Se houver resistncia ativa durante o acompanhamento, como agresses com disparos de arma de fogo, estando o veculo acompanhado em movimento, adotar medidas prudentes e eficazes de preservao da integridade fsica prpria e de terceiros, priorizando e valendo-se ainda do uso diferenciado da fora. 8. Se existir mais de duas viaturas no momento da abordagem, realizar com os
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componentes das duas viaturas, ficando os demais policiais abrigados, fora da linha de tiro e responsveis pela segurana do permetro externo (Sequncia das aes n 14);. 9. Se algum veculo se envolver em acidente de trnsito com vtima, ou tenham sido efetuados disparos de arma de fogo que provoquem vtimas, ou ainda, vtimas de qualquer natureza, parar e providenciar imediato socorro, informando tal situao na rede-rdio. POSSIBILIDADES DE ERRO 1. Acompanhar o veculo, sem qualquer iniciativa para o cerco, aps constatao de veculo usado em ilcito, proveniente de ilcito ou em estado de suspeio. 2. Disparar arma de fogo no intuito de parar o veculo ou, ainda, para advertncia. 3. Abordar o veculo em local escolhido pelos ocupantes, sendo a viatura alvo de emboscada. 4. Descartar a possibilidade de haver refns e/ou vtimas no interior do veculo acompanhado.
ESCLARECIMENTOS: Item 1 Localizao e direo (Sequncia das aes n 4): Nome da rua, avenida, estrada, praa, logradouro, etc.; Pontos de referncia; Sentido e possveis rotas a serem utilizadas pelo veculo acompanhado; Possveis itinerrios para as demais viaturas. Item 2 Fatores: Condies do tempo: suas variveis (chuva, neblina, etc.); Condies do terreno: fatores fsicos da rea: tamanho e tipo da via, inclinao, desfiladeiros, pontos e vias de fugas (estradas, favelas e matagais, etc.). Item 3 Acompanhamento distncia: o ato de seguir um veculo usado em ilcito, proveniente de ilcito ou em estado de suspeio, que se encontra em deslocamento, com variao de velocidade, conforme as condies normais de trfego. O acompanhamento deve ser realizado a uma distncia que permita aos policiais manter o contato visual com o veculo e seus ocupantes, e tambm prosseguir com segurana em sua trajetria. Item 4 Acompanhamento de conteno (Ao corretiva n 2): o ato de seguir um veculo em fuga, estando acionados na viatura a luz intermitente e sinalizao sonora, buscando o apoio de outra(s) viatura(s), adotando medidas prudentes e eficazes de preservao da integridade prpria e de terceiros, priorizando e valendo-se ainda do uso diferenciado da fora. Obs.: no se pode descartar a possibilidade de haver refns e/ou vtimas no interior do veculo. Item 6 Local apropriado para abordagem (Sequncia das aes n 12): Local de baixo fluxo de pessoas e veculos; Local com restrio de pontos de fuga; Local com pontos de abrigo disponveis aos policiais; Local plano e de boa visibilidade. Item 7 Local imprprio para abordagem (Sequncia das aes n 12): Pontes; Viadutos; rea escolar; Local movimentado; Outros.
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MAPA DESCRITIVO DO PROCESSO 3.17.00
NOME DO PROCESSO: VECULO LOCALIZADO MATERIAL NECESSRIO 1. Uniforme operacional 2. Colete balstico, conforme POP n 1.01.01 e POP n 1.01.02. 3. Cinto de guarnio, conforme POP n 1.01.03. 4. Armamento. 5. Rdio porttil, mvel ou estao fixa. ETAPAS PROCEDIMENTOS Conhecimento Conhecimento da ocorrncia (Vide POP N 3.02.01). Deslocamento Deslocamento para o local da ocorrncia (Vide POP N 3.01.02). Chegada Chegada ao local da ocorrncia (Vide POP N 3.02.03). Adoo de medidas especficas Procedimentos no local do veculo. Conduo Conduo da(s) parte(s) (Vide POP N 3.02.08). Apresentao da ocorrncia Apresentao da ocorrncia na Repartio Pblica Competente (Vide POP N 3.01.09). Encerramento Encerramento da ocorrncia (Vide POP N 3.02.10). DOUTRINA OPERACIONAL DESCRIO LEGISLAO Poder de Polcia 01 Art. 78 do Cdigo Tributrio Nacional Deslocamento para o local de ocorrncia 02 Art. 29, inciso VII do Cdigo de Trnsito Brasileiro Preservar o veculo 03 Diretrizes a serem seguidas no atendimento de locais de crime, (preservao de local de crime)
POLCIAS CIVIL E MILITAR DO AMAZONAS VECULO LOCALIZADO PROCESSO: 3.17.00 PROCEDIMENTO: 3.17.01 ESTABELECIDO EM: 20.02.2014 NOME DO PROCEDIMENTO: Atendimento de ocorrncia de veculo abandonado/localizado REPONSVEL: Responsvel pela equipe REVISADO EM: N DA REVISO: ATIVIDADES CRTICAS 1. Determinar se o veculo localizado produto de ilcito penal ou est meramente abandonado em via pblica. 2. Preservao do veculo. 3. A transmisso dos dados Autoridade de Polcia Judiciria. 4. Conduo do veculo repartio pblica competente. SEQUNCIA DAS AES 1. Verificar visualmente os aspectos do veculo, buscando indcios que justifiquem tratar-se de veculo produto de ilcito penal ou estar abandonado em via pblica, conforme fig.1. 2. Verificar se o veculo se encontra regularmente estacionado em via pblica.
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3. Observar em seu interior, sinais de violao, falta de acessrios e equipamentos obrigatrios, conforme fig.2. 4. Preservar o veculo e todo possvel campo pericial. 5. Certificar-se junto ao Centro Integrado de Operaes de Segurana sobre a situao do veculo. 6. Entrar em contato com a Autoridade de Polcia Judiciria da circunscrio transmitindo os dados e confirmar a necessidade ou no do comparecimento da percia tcnica no local. 7. Deslocar-se a Autoridade de Polcia Judiciria, ou o policial que esta designar para comparecer ao local onde se encontra o veculo, para o acompanhamento dos trabalhos periciais. 8. Solicitar que o Centro Integrado de Operaes de Segurana entre em contato com o proprietrio do veculo. 9. Solicitar apoio, se necessrio. 10. Preservar o veculo at a chegada da equipe de percia tcnica, caso tenha sido solicitada. 11. Providenciar, juntamente com o proprietrio, o deslocamento do veculo at a repartio pblica competente. RESULTADOS ESPERADOS 1. Que o veculo seja devidamente preservado. 2. Que o veculo seja devidamente apreendido pela Repartio Pblica Competente e posteriormente entregue ao seu proprietrio nas condies em que fora encontrado. AES CORRETIVAS Se no houver indicao de que o veculo seja produto de ilcito penal ou estar abandonado em via pblica, identificar testemunhas, adotar as providncias pertinentes s eventuais infraes de trnsito cometidas e encerrar a ocorrncia junto ao Centro Integrado de Operaes. POSSIBILIDADES DE ERRO 1. Deixar de se certificar se o veculo se trata de carter geral ou se encontra abandonado. 2. Deixar de transmitir os dados Autoridade de Polcia Judiciria. 3. Deixar de preservar o veculo, deixando de cuidar para que no se alterem as condies em que fora encontrado. 4. Executar servios no veculo, pelos quais o proprietrio no se responsabilizar, ou sem sua anuncia. 5. Deslocar o veculo para lugares diversos Delegacia Especializada ou da circunscrio. 6. Entregar o veculo diretamente ao proprietrio antes da apresentao da ocorrncia na Delegacia Especializada ou da circunscrio.
ESCLARECIMENTOS:
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Ilustrao: Veculo abandonado.
Ilustrao: Verificao de sinais de violao e falta de equipamentos.
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MAPA DESCRITIVO DO PROCESSO 3.18.00
NOME DO PROCESSO: VIAS DE FATO MATERIAL NECESSRIO 1. Uniforme operacional 2. Colete balstico, conforme POP n 1.01.01 e POP n 1.01.02. 3. Cinto de guarnio, conforme POP n 1.01.03. 4. Armamento. 5. Rdio porttil, mvel ou estao fixa. ETAPAS PROCEDIMENTOS Conhecimento Conhecimento da Ocorrncia (Vide POP N 3.02.01) Deslocamento Deslocamento para o local da ocorrncia (Vide POP N 3.02.02) Chegada Chegada ao local da ocorrncia (Vide POP N 3.02.03). Adoo de medidas especficas Medidas de resoluo da ocorrncia. Conduo Conduo da(s) parte(s) (Vide POP N 3.02.08). Apresentao da ocorrncia Apresentao da ocorrncia na Repartio Pblica Competente (Vide POP N 3.02.09). Encerramento Encerramento da ocorrncia (Vide POP N 3.02.10). DOUTRINA OPERACIONAL DESCRIO LEGISLAO Vias de Fato Art. 21, do Decreto Lei n 3688/41 (Lei das Contravenes Penais - LCP) Poder de Polcia Art. 78, do Cdigo Tributrio Nacional. Deslocamento para o local de ocorrncia Art. 29, inciso VII, do Cdigo de Trnsito Brasileiro. Perturbao do sossego pblico Art. 42, da LCP Conduo das Partes Decreto n 19.930/50, art 1, inciso I, II e III; art 178 do Estatuto da Criana e do Adolescente. Resistncia por Parte da Pessoa a ser Abordada Desobedincia (art 330), desacato (art 331) e resistncia (art 329 todos do Cdigo Penal); Artigo 68 das Contravenes Penais (Dec-lei 3688/41). Juizado Especial Criminal (JECrim) Lei Federal N 9.099/95 cc Lei Federal N 10259/01
POLCIA CIVIL E MILITAR DO AMAZONAS
VIAS DE FATO PROCESSO: 3.18.00 PROCEDIMENTO: 3.18.01 ESTABELECIDO EM: 20.02.2014 NOME DO PROCEDIMENTO: Medidas de resoluo da ocorrncia de vias de fato RESPONSVEL: Responsvel pela equipe REVISADO: N REVISO ATIVIDADES CRTICAS 1. Constatao da ocorrncia de vias de fato. 2. Medidas de segurana na aproximao.
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3. Anlise visual e psicolgica da causa da desordem. 4. Avaliao do nmero de pessoas envolvidas. 5. Realizao da tarefa. SEQNCIA DE AES 1. Chegando ao local da Ocorrncia de Vias de Fato, identificar os envolvidos, verbalizar com o objetivo de separar os autores, conforme figura 1 a 3. 2. Ouvir as verses das testemunhas que devero ser identificadas, conforme fig. 4. 3. Agir sempre com imparcialidade. 4. Anotar os dados dos envolvidos. 5. Confeccionar o registro de ocorrncia, repassando os dados ao Centro Integrado de Operaes de Segurana. 6. Conduzir os envolvidos Delegacia. RESULTADOS ESPERADOS 1. Resolver a ocorrncia da melhor maneira possvel, de forma que no haja futuras chamadas. 2. Conquistar a confiana dos envolvidos, demonstrando imparcialidade. AES CORRETIVAS 1. Se no cessarem as agresses, utilizar dos meios menos-letais com o objetivo de conter a ao. Aps, realizar a busca pessoal em todos os envolvidos. 2. Se algum dos autores esteja armado, abrigar-se e iniciar a verbalizao com o objetivo de apreender a arma, observando o POP N 3.02.07. 3. Se forem identificados outros ilcitos penais, tambm deveram ser apurados e encaminhados Delegacia. 4. Se houver suspeita de que os envolvidos se encontrem armados, adotar as providncias no sentido de desarm-los, observando o POP N 3.02.07. POSSIBILIDADE DE ERRO No avaliar corretamente a ocorrncia. Deve-se solicitar do Centro Integrado de Operaes de Segurana mincias que sejam relevantes ocorrncia, tal seja: quantos indivduos envolvidos diretamente no fato; o grau de veracidade; compleio fsica dos mesmos; vesturio; etc.; avaliar logo na chegada, o teor da ocorrncia. 1. No solicitar apoio diante de uma necessidade. 2. No identificar todos os envolvidos. 3. No agir com imparcialidade, envolvendo-se na ocorrncia. 4. Permitir que pessoas armadas, envolvidas na ocorrncia, assim permaneam durante seu atendimento. 5. No efetuar, de incio, a separao dos envolvidos, no atentando para a busca pessoal nos mesmos. 6. Permitir que outras pessoas interfiram no atendimento da ocorrncia, dificultando o trabalho dos policiais. 7. No afastar curiosos. 8. Deixar de apaziguar os nimos, passando a agir de forma inflexvel e com truculncia. 9. No registrar a Ocorrncia, sendo omisso nas aes pertinentes.
ESCLARECIMENTOS:
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Figura 1 Figura 2
Figura 3 Figura 4
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MAPA DESCRITIVO DO PROCESSO 3.19.00
NOME DO PROCESSO: PERTURBAO DO SOSSEGO PBLICO MATERIAL NECESSRIO 1. Uniforme operacional 2. Colete balstico, conforme POP n 1.01.01 e POP n 1.01.02. 3. Cinto de guarnio, conforme POP n 1.01.03. 4. Armamento. 5. Rdio porttil, mvel ou estao fixa. ETAPAS PROCEDIMENTOS Conhecimento da ocorrncia Conhecimento da Ocorrncia (Vide POP N 3.02.01) Deslocamento Deslocamento para o local da ocorrncia (Vide POP N 3.02.02) Chegada Chegada ao local da ocorrncia (Vide POP N 3.02.03) Adoo de medidas especficas Atendimento de ocorrncia de Perturbao do sossego. Conduo Na hiptese do autor do fato no assinar o termo de compromisso de comparecimento ao JECrim, conduo da(s) parte(s) (Vide POP N 3.02.08) Apresentao da ocorrncia Apresentao da ocorrncia na Repartio Pblica Competente (Vide POP N 3.02.09) Encerramento Encerramento da ocorr. (Vide POP N 3.02.10) DOUTRINA OPERACIONAL DESCRIO LEGISLAO Poder de Polcia IP-02; Art 78 do Cdigo Tributrio Nacional. Deslocamento para o local de ocorrncia Art 29, inciso VII do Cdigo de Trnsito Brasileiro. Perturbao do sossego pblico Artigo 42 da LCP Conduo das Partes Decreto n 19.930/50, art 1, inciso I, II e III; art 178 do Estatuto da Criana e do Adolescente. Resistncia por Parte da Pessoa a ser Abordada Desobedincia (art 330), desacato (art 331) e resistncia (art 329 todos do Cdigo Penal); Artigo 68 das Contravenes Penais (Dec-lei 3688/41). Horrio de Silncio Legislao Especfica Municipal JECrim Lei Federal N 9.099/95 cc Lei Federal N 10259/01
POLCIAS CIVIL E MILITAR DO AMAZONAS PERTURBAO DO SOSSEGO PBLICO PROCESSO: 3.19.00 PROCEDIMENTO: 3.19.01 ESTABELECIDO EM: 20.02.2014 NOME DO PROCEDIMENTO: Atendimento de ocorrncia de perturbao do sossego RESPONSVEL: Equipe de policiais REVISADO EM: N DA REVISO: ATIVIDADES CRTICAS 1. Constatao da ocorrncia de perturbao do sossego. 2. Medidas de segurana na aproximao.
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3. Anlise visual e psicolgica da causa da desordem. 4. Avaliao do nmero de pessoas envolvidas. 5. Realizao da tarefa. SEQUNCIA DAS AES 1. Receber a ocorrncia pelo Centro de Operaes ou deparar-se com a ocorrncia. 2. Avaliar o tipo de perturbao do sossego. 3. Acionar o rgo competente para autuar, caso exista. 4. Identificar as partes. 5. Identificar testemunhas. 6. Elaborar boletim de ocorrncia para encaminhamento repartio pblica competente. 7. Havendo recusa do restabelecimento da ordem, conduzir o infrator da lei repartio pblica competente. 8. Solicitar apoio policial, se necessrio. 9. Orientar as partes, no caso de liberao no local dos fatos, quanto ao comparecimento ao rgo competente. 10. Encerrar a ocorrncia, transmitindo os dados para o centro de operaes. RESULTADOS ESPERADOS 1. Que o Policial decida com segurana na adoo de procedimentos na ocorrncia. 2. Que o Policial faa contato com as partes da ocorrncia, buscando a verdade real. 3. Que o Policial saiba distinguir os casos em que tal ocorrncia seja conduzida a Delegacia de Polcia. 4. Que seja restabelecida a ordem pblica. 5. Que a equipe se empenhe para que haja composio de acordo entre as partes. 6. Que se faa uso da legalidade na conduo do infrator Delegacia de Polcia. 7. Que venha a coibir futuras reincidncias da conduta infratora. AES CORRETIVAS 1. Se verificar que no seja ocorrncia de perturbao do sossego, no ato da constatao, adotar o P.O.P. relativo ocorrncia que se deparar e todos os seus procedimentos decorrentes. 2. Se os perturbadores do sossego estejam armados, adotar POP n 3.2.7. 3. Se os perturbadores do sossego sejam autoridades com imunidades parlamentares, adotar POP n 3.15.01. 4. Se houver fuga, empenhar-se na qualificao do infrator. POSSIBILIDADE DE ERROS 1. No elaborar o registro, se as Partes entrarem em acordo diante do Policial. 2. No identificar testemunhas, caso nada for constatado no local. 3. No avaliar corretamente a extenso da perturbao do sossego. 4. No identificar corretamente os casos de conduo Delegacia de Polcia. 5. No mencionar as verses das partes envolvidas na ocorrncia. 6. Usar indevidamente o armamento. 7. Ocorrncia vir a tornar-se um tumulto generalizado contra os policiais. 8. Retornar a conduta infracional, to logo os policiais tenham deixado o local. 9. Faltar discernimento e/ou empenho do policial no trato com as partes, deixando de solucionar a ocorrncia de maneira satisfatria e gerar posteriores reclamaes. 10. No avaliar a intensidade de rudos com o horrio, desconsiderando-se a tolerncia legal e/ou social. 11. No verificar a gravidade do fato, posto que existe o limite de tolerncia de emisso de rudos entre vizinhos previsto no Cdigo Civil (Direito de Vizinhana).
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ESCLARECIMENTOS:
A identificao: consiste tambm na conduo dos mesmos repartio pblica competente, visando neutralizar a ao delituosa, ressalvados os casos de imunidade, cujo procedimento refere-se a adoo do POP de ocorrncia que envolve autoridades com prerrogativas e imunidades parlamentares. O contato com as partes: da ocorrncia visa obter dados concretos do fato e a definio sobre a situao das pessoas envolvidas na ocorrncia. No permitir que o evento tome propores: que prejudique a ao policial e interfira na segurana das pessoas envolvidas no stio da ocorrncia.
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MAPA DESCRITIVO DO PROCESSO 3.20.00
NOME DO PROCESSO: ALARME DISPARADO. MATERIAL NECESSRIO 1. Uniforme operacional; 2. Colete balstico, conforme POP n 1.01.01 e POP n 1.01.02; 3. Cinto de guarnio, conforme POP n 1.01.03; 4. Armamento; 5. Rdio porttil, mvel ou estao fixa. ETAPAS PROCEDIMENTOS Conhecimento 1. Conhecimento da ocorrncia (Vide POP n 3.02.01). Deslocamento 2. Deslocamento para o local da ocorrncia (Vide POP n 3.02.02). Chegada ao local 3. Chegada ao local da ocorrncia (Vide POP n 3.02.03) Adoo de medidas especficas 4. Atendimento da origem da ligao do alarme disparado. Conduo 5. Conduo da(s) parte(s) (Vide POP n 3.02.08) Apresentao da ocorrncia 6. Apresentao da ocorrncia na Repartio Pblica Competente (Vide POP n 3.02.09) Encerramento 7. Encerramento da ocorrncia (Vide POP n 3.02.10) DOUTRINA OPERACIONAL DESCRIO LEGISLAO Poder de Polcia IP-02; Art. 78 do Cdigo Tributrio Nacional Deslocamento para o local de ocorrncia Art. 29, inciso VII do Cdigo de Trnsito Brasileiro Alarme Falso Art. 41 da Lei das Contravenes Penais
POLCIAS CIVIL E MILITAR DO AMAZONAS ALARME DISPARADO PROCESSO: 3.20 PROCEDIMENTO: 3.20.01 ESTABELECIDO EM: 20.02.2014 NOME DO PROCEDIMENTO: Atendimento da origem da ligao do alarme disparado. RESPONSAVEL: Responsvel pela equipe REVISO EM: N DA REVISO: ATIVIDADES CRTICAS Obteno das informaes mais precisas sobre a ocorrncia; Comparao entre o irradiado pelo Centro Integrado de Operaes de Segurana e o constatado no local dos fatos; 3. Obteno da certeza sobre os dados irradiados. SEQUNCIAS DE AES 1. Aps a constatao da origem da ligao, a qual tambm deve ser confirmada pelo policial junto ao controlador do Centro Integrado de Operaes de Segurana, a viatura com cautela dever dirigir-se para o local do fato com apoio;
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2. Comunicar o Centro Integrado de Operaes de Segurana, narrando os fatos observados; 3. Ao se aproximar do local do disparo do alarme, parar a VTR a uma distncia de segurana e aguardar o apoio, sempre observando veculos e pessoas que se encontram nas proximidades do local; 4. Posicionar de maneira que todo o permetro seja bloqueado, conforme coordenado pelo Centro Integrado de Operaes de Segurana; 5. Aps a chegada de apoio, comear uma varredura, comeando pelo lado externo; 6. Analisar o local sob as possibilidades de j ter ocorrido os fatos causadores do disparo do alarme; 7. Verificar se trata de ocorrncia de natureza policial ou de disparo acidental, devido queda momentnea de energia ou um simples descuido; 8. Irradiar o mais breve possvel a constatao de que haja pessoa(s) infratora(s) no local dos fatos para deslocamento de apoio, caso necessrio; 9. Ao confirmar o disparo do alarme por motivo policial e que no interior do local (banco, casa, estabelecimento comercial, etc.) existe ainda a presena dos criminosos, acionar, via Centro Integrado de Operaes de Segurana, equipes de Unidades especializadas para apoi-los e, aps isso, guarnecer a parte externa do local do fato; 10. O isolamento e conteno do local so fundamentais para a consecuo da priso dessa(s) pessoa(s), sendo que aes isoladas no podem ocorrer de forma alguma, sempre lembrando que a segurana da equipe est em primeiro plano e em alguns momentos uma conteno bem feita determinar o xito ou no de todo o processo da ocorrncia; 11. Durante o processo de vistoria no local, atentar para a possvel existncia de cerca eletrificada, comumente utilizada como ofendculo; 12. Atentar para a possibilidade de no local haver a presena de curiosos ou at mesmo os prprios funcionrios da empresa de monitoramento de sistemas de alarme e segurana; vale ressaltar que, no meio dessas pessoas, pode haver olheiros dos criminosos; 13. Existindo guarda armado, conversar com o mesmo, observando atentamente o seu semblante e comportamento atravs dos gestos, tendo em vista que o mesmo pode estar sendo alvo dos infratores e, por isso, no pode anunciar o roubo; 14. Como normalmente tais sistemas de alarmes so monitorados por empresas privadas, seu corpo de funcionrios dever desativar o alarme o mais rpido possvel. RESULTADOS ESPERADOS 1. Que o acionamento da viatura policial seja realmente necessrio para o local dos fatos; 2. Que nenhum policial venha a se ferir com os ofendculos apresentados no local; 3. Que pela rapidez do atendimento, a(s) pessoa(s) infratora(s) no local seja(m) capturada(s); 4. Que os chamados desnecessrios sejam de incio detectados pelo Centro de Operaes; 5. Que a viatura policial permanea o menor tempo possvel no local quando nada constatado; AES CORRETIVAS 1. Se a empresa que monitora o sistema de alarme verificar que existe algum no local, adotar maior cautela nas aes policiais; 2. Se qualquer policial constate que haja ofendculos no local dos fatos, avisar aos
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demais companheiros; 3. Se for(em) constatada(s) pessoa(s) no interior do local, solicitar apoio imediatamente; 4. Se o proprietrio estiver ausente do local, contact-lo. POSSIBILIDADES DE ERRO 1. Deixar de ter a certeza se a solicitao fato tpico de polcia e, com isso, no tomar os cuidados necessrios que a situao requer; 2. Permanecer mais tempo no local do que o necessrio; 3. Agir isoladamente, sem atuao coordenada e segura; 4. Deixar de perceber a presena de terceiros ou funcionrios da empresa que monitora o sistema de alarme e segurana, entendendo serem infratores da lei no local ou agir de forma rspida para com eles; Vale ressaltar que at que prove o contrrio, todas as pessoas existentes no local so suspeitas; 5. Acatar ordem da empresa de monitoramento e alarme ou das pessoas no local, dispensando a ocorrncia; 6. Deixar de observar a existncia de cercas eletrificadas, ensejando um ferimento grave; 7. Deixar de esclarecer ao solicitante como proceder nos casos em que se mostre perturbado pelo barulho do alarme.
ESCLARECIMENTOS:
Origem da ligao: o atendente deve perguntar se empresa de monitoramento ou terceiro/solicitante: a. Quando tratar de empresa de monitoramento: I. Se j existe algum pelo local? Em caso positivo, a viatura deve ser despachada. Em caso negativo, no despachar viatura e solicitar o comparecimento de um funcionrio no local. b. Em caso da ligao ser uma gravao, a viatura no pode ser despachada; c. Se houver refm no local, acionar o Coordenador de Policiamento da rea ou, quando de seu impedimento, o Supervisor da rea, cercando o local em seguida. Colher o maior nmero de informaes possveis junto ao solicitante para avaliao e transmisso (s) guarnio(es) que ir(o) atender ocorrncia.
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MAPA DESCRITIVO DO PROCESSO 3.21.00
NOME DO PROCESSO: OCORRNCIA DANO/DEPREDAO MATERIAL NECESSRIO 1. Uniforme operacional 2. Colete balstico, conforme POP n 1.01.01 e POP n 1.01.02. 3. Cinto de guarnio, conforme POP n 1.01.03. 4. Armamento. 5. Rdio porttil, mvel ou estao fixa. ETAPAS PROCEDIMENTOS Conhecimento 1. Conhecimento da Ocorrncia (Vide POP N 3.02.01) Deslocamento 2. Deslocamento para o local da ocorrncia (Vide POP N 3.02.02) Chegada 3. Chegada ao local da ocorrncia (Vide POP N 3.02.03) Adoo de medidas especficas 4. Atendimento da ocorrncia de dano/depredao, elaborando o BUO/PM. Conduo 5. No caso da recusa do autor do fato de assinar o termo de compromisso, conduo da(s) parte(s) (Vide POP N 3.02.08) Apresentao da ocorrncia 6. Apresentao da ocorrncia na Repartio Pblica Competente (Vide POP N 3.02.09) Encerramento 7. Encerramento da ocorrncia (Vide POP N 3.02.10) DOUTRINA OPERACIONAL DESCRIO LEGISLAO Poder de Polcia IP-02; Art 78 do Cdigo Tributrio Nacional Busca Pessoal Art 244 do Cdigo de Processo Penal Busca Pessoal em Mulheres Art 249 do Cdigo de Processo Penal Conduo das Partes Decreto n 19.930/50, art 1, inciso I, II e III; art 178 do Estatuto da Criana e do Adolescente Deslocamento para o local de ocorrncia Art 29, inciso VII do Cdigo de Trnsito Brasileiro Crime de Dano Art 163 do Cdigo Penal JECrim Lei Federal n 9.099/95 c/c Lei Federal n 10.259/01
POLCIAS CIVIL E MILITAR DO AMAZONAS OCORRNCIA DE DANO/DEPREDAO PROCESSO: 3.21.00 PROCEDIMENTO: 3.21.01 ESTABELECIDO EM: 20.02.2014 NOME DO PROCEDIMENTO: Atendimento da ocorrncia de dano/depredao. RESPONSVEL: Responsvel pela equipe REVISADO EM: N REVISO: ATIVIDADES CRTICAS 1. Constatao do dano no local. 2. Orientao das partes na ocorrncia
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SEQUNCIA DAS AES 1. Identificar e contatar pessoalmente o(s) solicitante(s) e as partes (Vtima, Testemunhas, Parte no- Definida) da ocorrncia. 2. Observar e avaliar a extenso e tipo de dano. 3. Constatar o(s) autor(es) do dano ou depredao no local ou nas proximidades. 4. Providenciar socorro (s) pessoa(s) ferida(s). 5. Arrolar testemunhas dos fatos. 6. Informar ao Centro Integrado de Operaes de Segurana, via rdio ou telefone, os dados da ocorrncia. 7. Orientar as partes para as devidas providncias legais. RESULTADOS ESPERADOS 1. Que o Policial se certifique da existncia da ocorrncia. 2. Que o Policial faa contato com as partes da ocorrncia, buscando a verdade real dos fatos. 3. Que o(s) autor(es) do(s) dano(s) seja(m) detido(s). 4. Que o Policial resolva a ocorrncia com imparcialidade e iseno de nimo. 5. Que o Policial informe, ao Centro Integrado de Operaes de Segurana, o andamento e resultados finais da ocorrncia. AES CORRETIVAS 1. Se no for o local designado correspondente ao da ocorrncia, o Policial dever obter melhores dados junto ao Centro Integrado de Operaes de Segurana. 2. Se no for possvel determinar a autoria do dano ou depredao, informar o Centro de Operaes e arrolar testemunhas para este fim. 3. Se no for possvel determinar a autoria do dano ou depredao, orientar o solicitante (vtima), sobre as providncias necessrias, como: elaborao de BUO, registro do sinistro para fins de acionamento do seguro patrimonial, ou at mesmo como preservao de direito. 4. Se for necessrio para a deteno do(s) autor(es) do dano, solicitar apoio junto ao Centro de Operaes. POSSIBILIDADE DE ERROS 1. Deixar de informar ao Centro Integrado de Operaes de Segurana sobre a no existncia da ocorrncia no local apontado. 2. Deixar de fazer contato com o solicitante. 3. Precipitar-se na ocorrncia e tornar-se parcial no seu atendimento. 4. Observar ou avaliar mal o dano ocorrido. 5. Deixar de arrolar testemunhas quando possvel e necessrio. 6. Deixar de orientar corretamente as partes da ocorrncia.
ESCLARECIMENTOS: Avaliar: A avaliao deve ser criteriosa e definir qual o tipo de policiamento especializado necessrio para prestar o devido apoio, devendo-se adotar as providncias necessrias at a chegada deste apoio, como por exemplo: Corpo de Bombeiros, Policiamento de Choque, Sinalizao de Trnsito, Percia Tcnica, etc. Como tambm deve ser contactado, via Centro de Operaes, empresas (pblicas ou privadas) responsveis pela a remoo, reparao e isolamento do material ou instalao danificada, que tudo que coloque em risco a populao. O tipo de dano: Compreende tanto o objeto ou instalao danificada, quanto sua extenso e periculosidade. Contato com as Partes da ocorrncia: visa obter dados concretos do ocorrido e definio sobre a situao das pessoas envolvidas na ocorrncia.
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MAPA DESCRITIVO DO PROCESSO 3.22.00
NOME DO PROCESSO: ROUBO A BANCO MATERIAL NECESSRIO 1. Uniforme operacional 2. Colete balstico, conforme POP n 1.01.01 e POP n 1.01.02. 3. Cinto de guarnio, conforme POP n 1.01.03. 4. Armamento. 5. Rdio porttil, mvel ou estao fixa. ETAPAS PROCEDIMENTOS Conhecimento 1. Conhecimento da Ocorrncia (Vide POP N 3.02.01) Deslocamento 2. Deslocamento para o local da ocorrncia (Vide POP N 3.02.02) Chegada ao local 3. Chegada ao local da ocorrncia (Vide POP N 3.02.03) Adoo de medidas especficas 4. Constatao da ocorrncia no local. Conduo 5. Conduo da(s) parte(s) (Vide POP N 3.02.08) Apresentao da ocorrncia 6. Apresentao da ocorrncia na Repartio Pblica Competente (Vide POP N 3.02.09) Encerramento 7. Encerramento da ocorrncia (Vide POP N 3.02.10) DOUTRINA OPERACIONAL DESCRIO LEGISLAO Poder de Polcia 01 IP-02; Art 78 do Cdigo Tributrio Nacional. Busca Pessoal 02 Art 244 do Cdigo de Processo Penal Busca Pessoal em Mulheres 03 Art 249 do Cdigo de Processo Penal Conduo das Partes 04 art 178 do Estatuto da Criana e do Adolescente. Deslocamento para o local de ocorrncia 05 Art 29, inciso VII do Cdigo de Trnsito Brasileiro. Roubo Art 157 e pargrafos do Cdigo Penal
POLCIAS CIVIL E MILITAR DO AMAZONAS ROUBO A BANCO PROCESSO: 3.22.00 PROCEDIMENTO: 3.22.01 ESTABELECIDO EM: 20.02.2014 NOME DO PROCEDIMENTO: Constatao da ocorrncia no local. RESPONSVEL: Responsvel pela equipe. REVISADO EM: N REVISO: ATIVIDADES CRTICAS 1. Coleta junto ao CIOPS do maior nmero de dados possveis para o seu atendimento (n de pessoas, armamentos, carros envolvidos, escoltas, envolvimento de funcionrios do estabelecimento, se esto no interior do local, se h refns, etc...). 2. Aproximao e cerco ao estabelecimento bancrio.
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3. Constatao de infratores pelo local. SEQNCIA DE AES 1. Solicitar apoio, a aproximao dever ser feita com duas viaturas no mnimo, que conter o trafego nas imediaes do local da ocorrncia, acionando de imediato a unidade especializada que assumir o desenvolvimento direto da ocorrncia. 2. Iniciar o deslocamento j solicitando o posicionamento de outra(s) viatura (s) nas possveis rotas de fuga. 3. Nas proximidades do estabelecimento bancrio redobrar a ateno nas situaes suspeitas tais como: veculos mal estacionados, com portas abertas ou com pessoas no seu interior, motocicletas com condutor estando ou no em funcionamento, disparos de alarmes, pessoas correndo ou paradas nas imediaes, principalmente do outro lado da rua etc..... 4. Chegando prximo ao local, os Policiais devero iniciar a progresso em direo ao local, em passos largos, procurando abrigo e cobertura para visualizar o interior da agncia de forma detalhada, atentando para atitudes e expresses das pessoas (deitadas, gritarias, vidros quebrados, posicionamento dos seguranas particulares, seguranas sem arma no coldre, etc...). 5. No parar a viatura policial frente do estabelecimento bancrio, para no ficar no campo de tiro dos assaltantes. 6. Cercar o local, procurando abrigar-se seguramente de agresses a tiros. 7. Procurar o melhor ngulo de viso no abrigo escolhido. 8. Buscar a identificao visual dos infratores da lei no local. 9. Irradiar todas as informaes to logo seja possvel, de forma pausada e precisa. 10. Verificar a existncia de refns e iniciar a negociao com calma, organizada e transmitindo aos infratores a confiana necessria para entrega das armas, se renderem, ou efetuar atos preparatrios at a chegada da unidade especializada. 11. Constatar junto segurana e gerncia os objetos, armas de fogo e valores roubados pelos infratores da lei, a fim de que esses dados sejam transcritos em formulrio prprio. 12. Sempre estar atento no s ao estabelecimento bancrio especificamente, como tambm, a um ngulo de 360; informando as viaturas que esto a caminho do apoio sobre as movimentaes ocorridas no local. 13. Atentar para a possibilidade da presena de seguranas, civilmente trajados, a fim de que no sejam confundidos com os infratores da lei. RESULTADOS ESPERADOS 1. Que o Policial aproxime do local com segurana. 2. Que toda ao seja coordenada de forma a ter o maior nmero de dados possveis para o devido apoio. 3. Que no haja precipitao e atitudes isoladas por parte do policial envolvido. 4. Que o cerco seja realizado o mais rpido possvel, a fim de conter a situao sob controle para posterior interveno da unidade especializada. 5. Que as informaes irradiadas sejam precisas e entendidas pela rede-rdio. AES CORRETIVAS 1. Se pessoas alheias tentarem atravessar em frente do estabelecimento cercado, no permitir, evitando colocar em risco suas vidas. 2. Se algum policial se precipite, corrigi-lo prontamente. 3. Se algum veculo estiver parado de forma suspeita pelas imediaes do local, abord-lo com cautela. 4. Se ocorrer confronto armado durante a aproximao, em havendo vtimas socorr- las assim que possvel.
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5. Se os infratores da lei estiverem no interior do banco, adotar providncias para conter a fuga. 6. Se existir fuga dos infratores, solicitar ao CIOPS que informe todas as viaturas de servio o sentido tomado, atentando sobre possveis confrontos armados, salvaguardando sua integridade e a do pblico local, possibilitando uma operao mais objetiva por parte da Polcia. 7. Se tiver que se deslocar a p para conseguir melhores condies no sentido de confirmar a ocorrncia, observar cada ponto crtico, porm, com cuidado e de forma a evitar que seja surpreendido em seu deslocamento ou posicionamento. 8. Se houver refns, buscar diferenci-los adequadamente dos infratores da lei. 9. Se a situao se mostrar fora das possibilidades de ao, informar o CIOPS para que acione imediatamente a unidade especializada e precisar melhor as suas aes. 10. Aps confirmao de que os infratores se evadiram do local, verificar se existe alguma pessoa ferida. 11. Anotar as caractersticas dos indivduos e veculos utilizados, passando os dados rede-rdio e s viaturas para realizarem o patrulhamento visando priso dos mesmos. POSSIBILIDADES DE ERRO 1. Parar a viatura em frente ao local dos fatos. 2. Deixar de cercar o local, permitindo que os infratores da lei fujam ou retornem para o confronto armado. 3. Precipitar-se, agindo isoladamente, no aguardando o apoio no local. 4. Deixar de obter os dados necessrios da ocorrncia para a transmisso pela rede- rdio, to logo seja possvel. 5. Permitir que pessoas alheias ocorrncia permaneam ou passem em frente ao local dos fatos, ficando em situao de alto risco. 6. Manter-se em local inseguro e sem campo visual adequado do estabelecimento bancrio. 7. Permitir que veculos em situao suspeita, assim permaneam sem a devida abordagem policial. 8. Abster-se de colher os dados importantes da ocorrncia (vtimas, testemunhas, armas, objetos e valores roubados,). 9. Deixar de relacionar os dados importantes em formulrio prprio. 10. Deixar de informar Autoridade de Polcia Judiciria os dados importantes da ocorrncia. 11. Deixar de acionar ou subsidiar com preciso as equipes da unidade especializada.
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MAPA DESCRITIVO DO PROCESSO 3.23.00
NOME DO PROCESSO: VIOLNCIA DOMSTICA E FAMILIAR CONTRA A MULHER. MATERIAL NECESSRIO Uniforme operacional. Colete balstico, conforme POP n 1.01.01 e 1.01.02. Cinto de guarnio, conforme POP n1.01.03. Armamento. Dispositivo Eltrico de Controle DEC conforme POP n 1.05.03. Rdio porttil, rdio mvel ou estao fixa. ETAPAS PROCEDIMENTOS Conhecimento 1. Conhecimento da ocorrncia (Vide POP N 3.02.01). Deslocamento 2. Deslocamento para o local da ocorrncia (Vide POP N 3.02.02). Chegada ao local 3. Chegada ao local da ocorrncia (Vide POP N 3.02.03). Adoo de medidas especficas 4. Atendimento a ocorrncias de violncia domstica e familiar contra a mulher (Vide POP N 3.23.01). Conduo 5. Conduo da(s) parte(s) (Vide POP N 3.02.08). Apresentao 6. Apresentao da ocorrncia na Repartio Pblica Competente (Vide POP N 3.02.09). Encerramento 7. Encerramento da ocorrncia (Vide POP N 3.02.10). DOUTRINA OPERACIONAL DESCRIO LEGISLAO 1 Poder de Polcia Art 78 do Cdigo Tributrio Nacional. 2 Busca Pessoal Art 244 do Cdigo de Processo Penal 3 Busca Pessoal em Mulheres Art 249 do Cdigo de Processo Penal 4 Conduo das Partes Art 178 do Estatuto da Criana e do Adolescente. 5 Deslocamento para o local de ocorrncia Art 29, inciso VII do Cdigo de Trnsito Brasileiro. 7 Priso em flagrante Art 301, 302 e 303 do Cdigo Penal 8 Conduo das partes Art 178 do Estatuto da Criana e do Adolescente; Art 234, 1, e Art 242 do CPPM; Smula Vinculante n 11/2008 do STF. 9 Formas de violncia domstica e familiar; Atendimento pela Autoridade Policial. Art. 7 e 10 da Lei n 11.340/2006 (Maria da Penha).
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POLCIAS CIVIL E MILITAR DO AMAZONAS VIOLNCIA DOMSTICA E FAMILIAR CONTRA A MULHER PROCESSO: 3.23.00 PROCEDIMENTO: 3.23.01 ESTABELECIDO EM: 20.02.2014 NOME DO PROCEDIMENTO: Atendimento a ocorrncia de violncia domstica e familiar contra a mulher. REPONSVEL: Responsvel pela equipe. REVISADO EM: N DA REVISO: ATIVIDADES CRTICAS 1. Constatao da ocorrncia de violncia domstica / familiar contra a mulher; 2. Definir/Estabelecer prioridade para o atendimento; 3. Medidas de segurana na aproximao; 4. Anlise dos fatos e da causa da ocorrncia; 5. Avaliao do nmero de pessoas envolvidas; 6. Realizao da tarefa 7. Entrega a Autoridade Policial. SEQUNCIA DAS AES 1. Receber a ocorrncia atravs do Centro Integrado de Operaes ou deparar-se com ela. 2. Avaliar os fatos e a causa da ocorrncia (tipo de violncia cometida contra a mulher: fsica, psicolgica, moral, patrimonial e sexual). 3. Identificar as partes envolvidas (agressor(es), vtima(s) e testemunhas). 4. Realizar a conteno e abordagem. 5. Exigir interveno mdica, se for verificado algum tipo de leso fsica, encaminhar a(s) mulher(es) primeiramente para o pronto-socorro e somente depois para a Delegacia da rea do fato ocorrido. 6. Encaminhar o(s) agressor(es) para a Delegacia, para apresentao a Autoridade Policial, caso este no tenha se evadido do local da ocorrncia; 7. Confeccionar o B.O, fazendo constar todos os dados que forem possveis de serem levantados. 8. Identificar testemunhas (que tenham visto ou ouvido alguma coisa acerca da ocorrncia). 9. No caso de crimes de que caracterizam ao pblica incondicionada (leso corporal, crcere privado, sequestro, etc.), a vtima no poder se recusar a acompanhar a Equipe Policial. 10. Nos casos de crimes de Ao Pblica Condicionada a Representao ou de Ao Privada, (ameaa, calnia, injria, etc), que dependem de manifestao de vontade da ofendida, se houver recusa da(s) mulher(es) em ser(em) conduzida(s) para a Delegacia, fazer constar no B.O com a devida Identificao de testemunhas e assinatura da ofendida. 11. Proceder a apresentao das partes envolvidas a Autoridade Policial. RESULTADOS ESPERADOS 1. Que o policial tenha segurana nas decises dos procedimentos adotados na ocorrncia. 2. Que o policial realize todo contato possvel com os envolvidos na ocorrncia, principalmente a(s) mulher(es) em situao de violncia domstica ou familiar. 3. Que o policial no se esquea de identificar testemunhas e preencher minuciosamente o B.O. 4. Que a equipe de policiais no se envolva emocionalmente na ocorrncia, agindo com imparcialidade. 5. Que a equipe de policiais conduza a ocorrncia, absolutamente dentro dos
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princpios estabelecidos em lei, assegurando a integridade fsica, moral e psicolgica da vtima bem como a responsabilidade penal do agressor. 6. Que a ocorrncia seja apresentada a Autoridade Policial. AES CORRETIVAS 1. Se na constatao da ocorrncia, o agressor estiver armado (arma de fogo, arma branca, outros) e tiver trancado com a(s) vtima(s) dentro de casa e/ou, ainda sob influncia de lcool ou substncia entorpecente (Cuidado: esta avaliao subjetiva), no invadir a casa. Solicite do Centro Integrado de Operaes CIOPS, apoio especializado, pois neste caso, a ocorrncia pode evoluir para uma crise com refns. 2. Se o(s) agressor(es) tratar(em)-se de autoridade(s) com imunidade, proceder conforme POP n 3.15.00. 3. Se nos crimes de Ao Pblica incondicionada, a vtima se recusar a ir Delegacia, a equipe de policiais dever efetuar a conduo da mesma, para tanto o policial dever utilizar de persuaso verbal para que convena a mesma a acompanh-los. 4. Se ocorrer fuga do infrator, empenhar-se na qualificao deste. POSSIBILIDADES DE ERRO 1. Deixar de confeccionar o B.O, caso a(s) vtima(s) se recuse(m) a ser(em) conduzida(s) para o DIP ou pronto-socorro. 2. Preencher o B.O, sem a devida identificao de testemunha(s). 3. Deixar de mencionar as verses das partes envolvidas na ocorrncia, tal qual como a relataram (distorcer ou ser parcial). 4. Deixar de solicitar apoio especializado, no caso da ocorrncia se transformar em crise com refns. 5. Utilizar da fora policial em desacordo com o POP n 3.01.00. 6. Deixar de agir com imparcialidade, tomando deciso em favor de uma das partes envolvidas (principalmente por sentimentos de solidariedade, raiva do agressor, vingana, etc.).
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Mdulo 4 Ocorrncias crticas
MAPA DESCRITIVO DO PROCESSO 4.01.00
NOME DO PROCESSO: OCORRNCIA COM BOMBAS MATERIAL NECESSRIO 1. Uniforme operacional. 2. Colete balstico, conforme POP n 1.01.01 e POP n 1.01.02. 3. Cinto de guarnio, conforme POP n 1.01.03. 4. Armamento. 5. Rdio porttil, ou rdio mvel ou estao fixa. ETAPAS PROCEDIMENTOS Atuao Atuao no local (VIDE POP n 4.01.01) DOUTRINA OPERACIONAL DESCRIO LEGISLAO Deslocamento para o local de ocorrncia Art 29, inciso VII do Cdigo de Trnsito Brasileiro
POLCIAS CIVIL E MILITAR DO AMAZONAS OCORRNCIA COM BOMBAS PROCESSO: 4.01.00 PROCEDIMENTO: 4.01.01 ESTABELECIDO EM: 20.02.2014 NOME DO PROCEDIMENTO: Atuao no local. RESPONSVEL: Guarnio PM REVISADO EM: N DA REVISO: ATIVIDADES CRTICAS 1. Coleta de dados; 2. Confirmao da existncia de artefato explosivo. SEQNCIA DE AES I - AMEAA DE BOMBAS 1. Aps receber uma chamada para o atendimento de ocorrncia de ameaa de bomba pelo Centro de Operaes, dirigir-se ao local e contatar com a pessoa ameaada, ou responsvel pelo local ameaado, a fim de inteirar-se do que fato est acontecendo. 2. Verificar qual o grau de veracidade da ocorrncia, coletar informao. 3. Classificar a ameaa atravs de elementos obtidos em falsa ou real: 4. Caso as informaes colhidas atenderem todos requisitos de uma real ameaa, organizar equipes em dupla para realizar a busca nas instalaes, acompanhado de um funcionrio do local que conhea bem as instalaes buscando qualquer objeto suspeito ou com aparncias de bomba, (caso tenha treinamento). 5. No alterar a rotina no local, nem provocar alarme geral. A precipitao na desocupao alm de interromper as atividades do local podem gerar pnico nas pessoas ou mesmo criar situaes vulnerveis para a prtica de furtos, danos materiais ou mesmo contribuir para estmulo do fator motivacional do autor da ameaa. 6. Observar tudo o que no pertinente ao local ou no havia sido percebido at ento e esta concluso ser dada pela pessoa que conhece o local de sua atividade. 7. Os policiais devero orientar quanto a no tocar, no mexer, no remover nada que no seja de seu conhecimento. 8. Orientar a vtima a fazer registro no DIP.
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II - OBJETO SUSPEITO LOCALIZADO 1. Desocupao parcial do local em que se encontra o objeto suspeito 2. Isolar, conter e desocupar parcialmente o local, de forma calma e organizada. 3. Coletar informaes sobre a ocorrncia. 4. Iniciar a retirada de quaisquer materiais inflamveis ou explosivos das proximidades do objeto suspeito, desde que haja risco eminente a vida humana. 5. No ascender luzes, nem usar interruptores do local desocupado. 6. Conduzir as pessoas do local desocupado parcialmente para outro local seguro, a fim de posterior coleta de dados. 7. No abrir portas armrios e gavetas sem que esteja confirmada a segurana. 8. Acionar o Grupamento Especializado em manejo de artefatos explosivos. 9. Acionar o Centro de Operaes que por sua vez ir acionar os seguintes rgos competentes: a Autoridade Policial da rea, Corpo de Bombeiros Militar, Instituto de Criminalstica/PCAM, SAMU. 10. Orientar a vtima a fazer registro no DIP. 11. Localizado o objeto suspeito, no caso de recusa de entrega do objeto ou obedincia s orientaes tcnicas dadas, o policial responsvel constar Termo de Responsabilidade, que dever ser assinado por aquele que recusa o cumprimento das normas; 12. Sendo confirmado o objeto suspeito como artefato explosivo, no h que se questionar as orientaes do policial responsvel, sob pena de desobedincia e responsabilizao penal. III PS-EXPLOSO 1. Prestar ou providenciar socorro (s) vtima(s) sempre que possvel, utilizando luvas e materiais descartveis e acionando o rgo competente; 2. Conter, isolar e desocupar totalmente o local; 3. Ter sempre em mente a possibilidade de artefato explosivo secundrio; 4. Estabelecer local seguro para conduo de pessoas feridas ou no; 5. Acionar o Grupo Especializado em manejo de artefatos explosivos; 6. Acionar unidades de emergncia (Corpo de Bombeiros e SAMU); 7. Acionar o Instituto de Criminalstica PCAM; 8. Acionar equipe de trnsito; 9. Acionar a companhia de Energia, gua e Gs; 10. Deixar em standby defesa civil municpio/estado; 11. Coletar dados; 12. Registrar ocorrncia no DIP. IV ENCONTRO DE ARTEFATOS EXPLOSIVOS REGULARES/EXPLOSIVOS 1. Conter, isolar e desocupar (parcial/total); 2. Acionar o Grupo Especializado em manejo de artefatos explosivos; 3. Acionar o CIOPS; Coordenador de Policiamento de rea (CPA); Corpo de Bombeiros Militar; e/ou SAMU; 4. No mexer, no tocar, no remover; 5. Coletar dados; 6. Registro de ocorrncia no DIP. OBS: Ocorrncias com artefatos explosivos regulares de emprego exclusivo das FFAA so de sua inteira responsabilidade; Em situao de encontro de explosivo dever ser observado a presena ou no de dispositivo iniciadores (espoleta eltrica/ineltrica) conectados ou no carga (explosivos)
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RESULTADOS ESPERADOS 1. Que toda a ao seja organizada sob critrios objetivos e tcnicos e no somente pautada pelo temor do solicitante. 2. Que o local onde tenha sido encontrado o objeto suspeito, seja devidamente contido isolado e desocupado. 3. Que uma eventual desocupao do local seja realizada de forma calma e organizada para que no ocorram acidentes durante seu transcorrer. 4. Que o fluxo do trnsito seja mantido, a fim de que a unidade especializada, ou qualquer outro rgo de apoio, chegue mais rapidamente ao local. AES CORRETIVAS 1. Se houver a suspeita, sempre que possvel e o local permitir, manter a rea de isolamento e desocupao sob constante vigilncia; 2. Se houver a caracterizao de uma ameaa real temos ento uma situao de maior risco pois existe uma probabilidade maior da veracidade do chamado, neste caso, pode-se considerar a necessidade de uma desocupao parcial ou mesmo total da instalao, porm sempre que houver a mnima condio, as pessoas evacuadas no devero ser liberadas do local ameaado ou das atividades permanecendo todos em uma zona de concentrao previamente determinada e segura o suficiente para aguardarem o desfecho da ocorrncia; 3. Se no for encontrado nenhum objeto suspeito, orientar para que a pessoa/local ameaado retorne a rotina normal e orientar ao responsvel pelo local ameaado a comparecer ao Distrito Policial da rea, para registrar Boletim de Ocorrncia a respeito. POSSIBILIDADES DE ERRO 1. Deixar de contatar com a pessoa ameaada, nem responsvel pelo local ameaado, a fim de obter os melhores dados. 2. Deixar de avaliar tcnica e objetivamente a ocorrncia. 3. Desocupar antecipadamente o local e de forma desorganizada. 4. Ocorrer acidentes durante a desocupao do local, bem como crimes de furto. 5. Deixar de identificar testemunhas do fato. 6. Deixar de manter o fluxo do trnsito em andamento para que o Instituto de Criminalstica PCAM, e Grupo Especializado em manejo de artefato explosivo chegue ao local mais rapidamente. 7. Deixar de transmitir dados importantes da ocorrncia ao Centro de Operaes, para outras providncias, como: acionamento da Cia Tran, Corpo de Bombeiros, etc. 8. Fumar ou acender qualquer produto inflamvel no local da ocorrncia. 9. Tentar o policial remover, desativar, transportar, expor ou armazenar o objeto que suspeita -se ser um artefato explosivo sem o domnio de tcnicas e equipamentos especficos.
ESCLARECIMENTOS: Objetivo do contato: constatar o grau de veracidade da ameaa realizada, ou seja, se ela falsa ou real. Esta ser uma concluso independente dos equipamentos e dos conhecimentos sobre explosivos por parte de qualquer policial (especialista ou no), ser sempre subjetiva. O trabalho ser pautado naquilo que possa ocorrer com maior probabilidade, isto posto, no h como assegurar a existncia de certeza quando estamos diante de qualquer ameaa de bomba. Define-se como bomba qualquer artefato dissimulado ou no, possuidor de carga explosiva, capazes de provocar danos materiais e fsicos, atravs de sua detonao.
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Denomina-se Operador Explosivista, o policial integrante da unidade especializada, que possua habilidade tcnica para trabalho e coordenao de buscas, vistorias, manuseio, desativao e destruio de artefato explosivo e explosivos; O local onde for localizado o objeto suspeito/bomba dever ser isolado num raio de cem (100) metros em torno do ponto crtico (situao ideal), o qual ficar restrito a equipe de operadores do Grupo Especializado em manejo de artefato explosivo, que dispor das tcnicas, tticas e equipamentos necessrios para o tratamento adequado da ocorrncia; proibida a conduo de qualquer objeto suspeito seja ou que supostamente venha a ser uma bomba no interior de viatura policial bem como das instalaes policiais. Classificar a ameaa: Para decidir de forma mais acertada o policial dever classificar a ameaa com base em uma anlise da situao, cujos elementos objetivos principais seguem abaixo (desde que devidamente habilitado): 1. ameaa falsa: a. caractersticas de ameaa tipo trote; b. no existem provas da ameaa; c. no existem antecedentes de incidentes com bombas; d. no existe clima ou motivao para um atentado; e. local ou pessoa ameaada no um alvo em potencial; f. segurana no local eficiente e confivel. 2. ameaa real: a. caractersticas de ameaa tipo criminosa ou terrorista; b. existem provas materiais ou testemunhais de uma possvel bomba; c. existem antecedentes de problemas com bombas; d. existe crime ou motivao para o atentado; e. segurana ineficiente ou falha. 3. Protocolo de coleta de dados: a. quais foram s palavras exatas da ameaa. b. se a ameaa foi feita por telefone, qual o nmero e a quem pertence. c. como era a voz do ameaador (sexo, idade presumida, timbre de voz, disfarces, sotaques, comportamentos, etc). d. se havia rudos de fundo (telefone pblico, maquinrio, msica, etc). e. se houve tentativa de conversao com o ameaador. f. se a ameaa veio por carta ou informaes, quem trouxe ou como chegou a ameaa. g. se a pessoa / local ameaado possui alguma importncia estratgica, social, poltica, etc. h. se existe algum motivo recente que na instalao ou em algum de seus funcionrios poderiam gerar uma vingana ou atentado. i. se existe testemunha que viu a bomba ou sua localizao. j. se possvel materializar ou comprovar a ameaa de bomba. k. outras perguntas julgadas esclarecedoras ou de interesse investigatrio. Dados sobre o objeto: O policial dever colher o maior nmero de informaes sobre o objeto suspeito, tais como: a. se a localizao do objeto foi resultante de uma ocorrncia de ameaa de bomba; b. local exato em que se encontra o objeto; c. caractersticas do objeto (tamanho, volume, aparncia, cor; atentar a detalhes do objeto como: fios, sons, manchas, odores, etc...); d. quem localizou o objeto suspeito;
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e. desde quando o objeto se encontra naquele local; f. como chegou; g. o objeto j foi tocado ou movimentado por algum. Se afirmativo, por quem e quando; h. certeza que o objeto no pertence a ningum conhecido; i. o local em que se encontra o objeto j foi vtima de algum atentado ou ato de vingana.
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MAPA DESCRITIVO DO PROCESSO 4.02.00
NOME DO PROCESSO: PRELIMINARES DO GERENCIAMENTO DE CRISE MATERIAL NECESSRIO 1. Uniforme operacional. 2. Colete balstico, conforme POP N n 1.01.01 e 1.01.02. 3. Cinto de guarnio, conforme POP n1.01.03. 4. Armamento. 5. Dispositivo Eltrico de Controle DEC conforme POP n1.05.03. 6. Rdio porttil, rdio mvel ou estao fixa. ETAPAS PROCEDIMENTOS Conhecimento da ocorrncia 1. Conhecimento da ocorrncia (Vide POP N 3.02.01). Deslocamento 2. Deslocamento para o local da ocorrncia (Vide POP N 3.02.02). Chegada ao local 3. Chegada ao local da ocorrncia (Vide POP N 3.02.03). Adoo de medidas especficas 4. Existncia de substncia ilegal e sua localizao. 5. Identificao de testemunhas. 6. Apreenso da sustncia ilegal. Libertao de Vtimas e Conduo de autores 7. Conduo da(s) parte(s) (Vide POP N 3.02.08). Apresentao 8. Apresentao da ocorrncia na Repartio Pblica Competente (Vide POP N 3.02.09). Encerramento 9. Encerramento da ocorrncia (Vide POP N 3.02.10). DOUTRINA OPERACIONAL DESCRIO LEGISLAO Primeira Interveno em local de Crise Doutrina do FBI Gerenciamento de Crise. Doutrina do ENEP (Polcia de La Provncia de Crdoba Argentina).
POLCIAS CIVIL E MILITAR DO AMAZONAS PRELIMINARES DO GERENCIAMENTO DE CRISE PROCESSO: 4.02.00 PROCEDIMENTO: 4.02.01 ESTABELECIDO EM: 20.02.2014 Nome do Procedimento: Primeira Interveno em local de crise (Tomada de Refm). RESPONSVEL: Responsvel pela equipe. REVISADO EM: N DA REVISO: ATIVIDADES CRTICAS 1. Coletar o mximo de informaes possveis junto ao Centro Integrado de Operaes - CIOPS. 2. Fazer contato com o solicitante (se for o caso). 3. Conter a crise no ambiente especfico. 4. Isolar o Ponto. 5. Comunicar o CIOPS de sua chegada ao local.
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6. Fazer contato com o pblico presente para coletar informaes. 7. Aguardar a chegada do Gerente de Crise, Negociador e Unidades Especializadas. 8. Primeiro contato com o perpetrador e/ou Negociao, s haver em caso de Negociao de Emergncia, conforme POP n 4.02.02. 9. Liberao de refm ou vtima, conforme POP n 4.02.03. 10. Rendio do autor, conforme POP n 4.02.03. SEQUNCIA DAS AES 1 FASE: NORMAL 1. Coletar primariamente informaes detalhadas sobre a crise. 2. Conter a crise no local onde se localiza o perpetrador e o refm, evitando que outras pessoas sejam vtimas e que o ambiente crtico seja ampliado ou mude de local. 3. Isolar o ponto crtico, no permitindo que ningum entre ou saia. 4. Comunicar o Centro Integrado de Operaes sobre a situao e as providncias j adotadas, ao mesmo tempo solicitar ao Coordenador Geral do Policiamento Ostensivo CGPO, o acionamento do Gerente de Crise. 5. Deixar uma via de escoamento emergencial na zona de segurana. 6. Coletar informaes sobre a crise, objetivando saber quantas vtimas esto dentro do ponto crtico, quantos perpetradores, se esto armados ou no, quais os tipos de armamento que eles possuem (tipo, modelo, calibre), se h presena de explosivos, estado de sade das pessoas, se houve disparo de arma de fogo, se alguma pessoa conseguiu sair do local, qual a motivao que deu causa a crise e outras informaes importantes para o processo de negociao. 7. Aguardar a chegada do Negociador, bem como a do Gerente de Crise para repassar as informaes coletadas aos mesmos. RESULTADOS ESPERADOS 1. Que os objetivos do gerenciamento de crise sejam implementados, preservao de vidas e aplicao da lei. 2. Que o cenrio de operaes seja organizado dentro dos preceitos doutrinrios do Gerenciamento de Crise de maneira a facilitar sua resoluo. 3. Que a crise seja administrada evitando que se espalhe para outros pontos e que outras pessoas sejam tomadas tambm como vtimas. 4. Que o isolamento seja feito obedecendo aos permetros de segurana, dentro das tcnicas que possibilitem a atuao eficiente do Gerente da Crise e seu staff. 5. Que o isolamento mantenha fora da zona de estril todas as pessoas alheias ao processo de Gerenciamento da Crise. AES CORRETIVAS 1. Se no for possvel a conteno da crise em um nico ambiente, aumentar o isolamento externo e solicitar apoio imediato. 2. Se houver necessidade de manter contato com os perpetradores, seguir o que est estabelecido no POP n 4.02.02. POSSIBILIDADES DE ERRO 1. Avaliar erroneamente a ocorrncia e a inobservncia dos critrios da ao do Gerenciamento. 2. Dar tratamento operacional comum a uma ocorrncia de crise. 3. Executar isolamento e conteno de forma ineficiente. 4. Faltar dados substanciais para subsidiar a tomada de decises do Gerente da Crise. 5. Conter o local de maneira mal feita permitindo que o perpetrador fale com terceiros.
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6. Assumir com o perpetrador, um compromisso que no possa cumprir e/ou deixar de cumprir quando puder, pode quebrar o vnculo de confiana e gerar um indicador de violncia ou retrocesso no processo de negociao. 7. Assumir uma negociao sem ter o mnimo preparo tcnico.
ESCLARECIMENTOS: CRISE: Crise um evento ou situao crucial que exige da polcia resposta especializada no rotineira em busca de uma soluo aceitvel. GERENCIAMENTO DE CRISE: um processo de identificar, obter e aplicar os recursos necessrios para a antecipao, preveno e resoluo de uma crise. OBJETIVOS DO GERENCIAMENTO DE UMA CRISE: Preservar vidas e aplicar a lei. CARACTERSTICAS DE UMA CRISE: Imprevisibilidade, compresso de tempo, ameaa de vida e necessidade de aes especiais. CRITRIOS DA AO DE GERENCIAMENTO: So referncias que servem para orientar a tomada de decises em qualquer evento crtico, so elas: necessidade, valorao do risco, e aceitabilidade. FASE DO GERENCIAMENTO: pr-confrontao; resposta imediata (reao da polcia conter, isolar 1 Interventor), plano especifico e resoluo. VTIMAS: Pessoa capturada e armazenada por uma ou vrias pessoas para forar o cumprimento de exigncias significativas a uma terceira parte, com conhecimento e presena da autoridade local. PRIMEIRO INTERVENTOR: o primeiro policial que chega a uma ocorrncia tpica de crise e seu papel aplicar os princpios do prprio gerenciamento, contendo, isolando e iniciando, se necessrio, o 1 Contato, objetivando preservar vidas aplicar a lei. OBS: As primeiras medidas tomadas pelo primeiro interventor poder aumentar a probabilidade de uma resoluo, mais rpida, mais organizada e com menor esforo possvel de uma crise ou ento, poder cria diversas situaes complicadoras para a resoluo da mesma.
POLCIAS CIVIL E MILITAR DO AMAZONAS PRELIMINARES DO GERENCIAMENTO DE CRISE PROCESSO: 4.02.00 PROCEDIMENTO: 4.02.02 ESTABELECIDO EM: 20.02.2014 NOME DO PROCEDIMENTO: Negociao de Emergncia 1 Interventor (Tomada de Refm) RESPONSVEL: Policial (Negociador Ad Hoc). REVISADO EM: N DA REVISO: ATIVIDADES CRTICAS 1. Coletar o mximo de informaes possveis junto ao CIOPS. 2. Conter a crise no ambiente especfico. 3. Isolar o Ponto. 4. Fazer contato com o pblico presente para coletar informaes. 5. Aguardar a chegada do Gerente de Crise e Unidades Especializadas (Se houver). 6. Negociao de Emergncia. 7. Liberao de refm ou vtima. 8. Rendio do autor.
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SEQUNCIA DAS AES 1 FASE: NEGOCIAO DE EMERGNCIA 1. Ter em mente que seu objetivo principal o de preservar vidas. 2. Aguardar, pelo menos 30 minutos, para iniciar o contato, sempre que o perpetrador apresente sinais de alto nvel de stress e grande descontrole emocional, salvo se ele resolver se entregar de imediato e iniciar o contato com o Policial. 3. Solicitar ao perpetrador que mantenha a calma e que os objetivos da polcia, naquele momento, so de garantir o bem estar de todos; 4. Verbalizar com o perpetrador abrigado (atrs de uma construo, escudo balstico, rvore, carro, etc.). 5. Verbalizar diretamente com o perpetrador que se identificar como lder, buscando tranquiliz-lo e evitar falar com os demais. 6. Evitar falar com os perpetradores atravs de uma vtima. 7. Acalmar os nimos dos perpetradores em todas as suas afirmaes. 8. Anotar toda exigncia dos perpetradores, apontando horrio e detalhes, demonstrando interesse da sua parte em resolver a crise, bem como para quando chegar o Negociador e Gerente da crise, repassar todas as informaes. 9. Evitar oferecer e/ou sugerir algo, caso seja necessrio ver POP n 4.02.02. 10. Evitar dar ordens aos perpetradores e nunca discutir com os mesmos. 11. Impedir terminantemente a entrada de armas, carregadores, munies, drogas, lcool e/ou qualquer elemento que possa aumentar o potencial de risco da crise. 12. Condicionar as exigncias ou solicitaes por parte dos perpetradores para a troca por uma vtima ou algo que contribua para a soluo da crise, com exceo dos objetos mencionados no item 11. 13. Impedir a troca de Vtima. 14. Falar sempre a verdade, pois a mentira pode custar vida de algum. 15. Utilizar termos como pessoas inocentes, senhoras, senhores, jovens para se referir s pessoas que esto em poder dos perpetradores, evitando a palavra Refm. 16. Evitar usar palavras como: cadeia, morte, priso, pena, rendio, e outras que fazem lembrar aspectos negativos da vida do perpetrador. 17. Proibir qualquer pessoa, familiar, amigo, jornalista, fotgrafo, advogado de adentrar o permetro crtico ou de negociar diretamente com o perpetrador. 18. Esclarecer ao perpetrador que ele est fazendo uma negociao de emergncia e que no tem poder de deciso, porm ele est ali para atuar como um meio e como facilitador para que tudo acabe bem e que todos tenham suas vidas resguardadas. 19. Ganhar tempo em todas as situaes possveis. RESULTADOS ESPERADOS 1. Que os objetivos do gerenciamento de crise sejam alcanados, preservando vidas e aplicando a lei. 2. Que o 1 Interventor possa organizar o cenrio de operaes de forma que facilite a resoluo da crise de maneira eficiente dentro dos princpios doutrinrio do Gerenciamento de Crise. 3. Que a crise seja administrada com a maior disponibilidade de tempo possvel, evitando que se espalhe para outros pontos e que outras pessoas sejam tomadas tambm como vtimas. 4. Que o isolamento seja feito obedecendo aos permetros de segurana, dentro das tcnicas que possibilitem a atuao eficiente do Gabinete de Crise, Equipe de Negociao, Grupo Ttico, Equipes de apoio e Tropa Convencional.
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5. Que o isolamento mantenha fora da zona de segurana os curiosos e pessoas alheias ao Gerenciamento da Crise. 6. Que o primeiro interventor aplique as tcnicas preliminares a fim de garantir a execuo de um trabalho doutrinrio profissional e que ele possa se for o caso, desenvolver uma Negociao de Emergncia. 7. Que o perpetrador tenha um ambiente seguro para proceder liberao de vtimas e efetue sua rendio em seguida. AES CORRETIVAS 1. Se no for possvel conter a crise em um nico ambiente, aumentar o isolamento externo e solicitar apoio imediato. 2. Se for necessria a presena de pessoas alheias ocorrncia, dentro da rea vermelha, garantir que a mesma esteja utilizando colete e capacete balstico e que fique abrigada em um lugar seguro. 3. Se o perpetrador comear a atirar nas vtimas, iniciar a negociao ttica com intuito de distrair o perpetrador para que o Grupo Ttico possa implementar suas aes. POSSIBILIDADES DE ERRO 1. Avaliar erroneamente a ocorrncia, julgando a necessidade de um emprego especial da polcia para uma ocorrncia comum (inobservncia dos critrios da ao do Gerenciamento). 2. Dar tratamento operacional comum para uma ocorrncia de crise. 3. Isolar e conter de maneira ineficiente, atrapalhando o andamento do Gerenciamento. 4. Negligenciar a coleta de dados substanciais, trazendo prejuzos no desenrolar da ocorrncia. 5. Conter de maneira mal feita permitindo a fala do perpetrador com terceiros, familiares e at mesmo imprensa. 6. Expor vtimas e/ou perpetradores imprensa. 7. Assumir um compromisso com perpetrador e no cumprir, quebrando o vnculo de confiana e gerar um indicador de violncia ou retrocesso na negociao. 8. Assumir uma negociao sem o mnimo preparo tcnico e/ou emocional.
ESCLARECIMENTOS:
NEGOCIAO DE EMERGNCIA: Ocorrer apenas nos casos em que haja a impossibilidade da presena de um Negociador ou o Perpetrador inicie o contato com o 1 interventor, nesta segunda situao a negociao poder ser uma negociao para ganhar tempo at a chegada do Negociador ou ser uma Negociao de Emergncia seguida de uma Rendio de Emergncia, conforme POP n4.02.03. ISOLAMENTO; A doutrina de Gerenciamento fala em trs permetros de isolamento: rea Vermelha: Permetro de isolamento mais prximo ao ponto crtico trata-se de uma zona de controle absoluto onde s podem permanecer nele os perpetradores, as Vtimas, Equipes de Negociadores e a Companhia de Operaes Especiais. OBS: Em locais onde no a tropa especializada ou no haja tempo necessrio para a chegada das mesmas, todas as aes sero desencadeadas pela tropa regular, desde que tenha o mnimo de conhecimento tcnico para desenvolv-las.
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rea Laranja: Zona intermediria, tambm de controle absoluto, onde ficam o Gabinete de Gesto da Crise + Staff e Unidades especializadas que iro atuar como apoio a rea vermelha (ROCAM, Choque, Bombeiros, Ambulncias e Apoio Mdico; o isolamento entre a rea vermelha e a laranja feito pela ROCAM). rea Verde: Zona Externa, local onde ficam a Imprensa, os curiosos e as Unidades regulares de rea, que iro atuar como apoio as demais unidades; (o isolamento entre a rea laranja e Verde feito pela Tropa Regular).
POLCIAS CIVIL E MILITAR DO AMAZONAS PRELIMINARES DO GERENCIAMENTO DE CRISE PROCESSO: 4.02.00 PROCEDIMENTO: 4.02.03 ESTABELECIDO EM: 20.02.2014 NOME DO PROCEDIMENTO: Rendio de Emergncia 1 Interventor (Tomada de Refm) RESPONSVEL: Policial (Negociador Ad Hoc). REVISADO EM: N DA REVISO: ATIVIDADES CRTICAS 1. Momento de liberao das vtimas. 2. Rendio dos perpetradores. 3. Segurana das vtimas, policiais e perpetradores. 4. Busca pessoal. 5. Momento de algemar os perpetradores. 6. Revista no Ponto Crtico. 7. Preservao do local de crime. 8. Conduo dos perpetradores a Delegacia de Polcia. SEQUNCIA DAS AES 3 FASE: RENDIO DE EMERGNCIA 1. Coordenar o ritual de rendio, de maneira tranquila e sequencial. 2. Avisar o policiamento presente que ir acontecer a sada de vtimas e posteriormente a sada de perpetradores desarmados. 3. Orientar os perpetradores que eles vero vrios policiais armados, mas que no devem se preocupar, pois no haver nenhuma reao ou represso por parte dos policiais ou mesmo do pblico externo contra eles, que a polcia est ali naquele momento para garantir a sua integridade fsica. 4. Combinar com o perpetrador a sada das vtimas com as mos sobre as cabeas, uma de cada vez. 5. Submeter cada vtima liberada a busca pessoal, conforme POP n 3.02.07. 6. Conduzir todas as pessoas que saem da rea vermelha para o Gabinete de Crise objetivando coletar dados e informaes sobre a crise, bem como proceder a identificao das mesmas, de forma a confirmar se trata-se de vtima ou perpetrador. 7. Determinar aos perpetradores, aps a sada da ltima vtima, que deixem suas armas no solo, preferencialmente s vistas da polcia e saiam um a um, lentamente, sem movimentos bruscos e com as mos sobre a cabea, deslocando at um ponto. 8. Efetuar as devidas buscas pessoais e colocao de algemas. 9. Que o local da ocorrncia seja preservado de acordo com o POP n 3.09.00. 10. Conduzir vtima e perpetradores, depois de identificados, a Delegacia de Polcia.
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RESULTADOS ESPERADOS 1. Que os objetivos do gerenciamento de crise sejam alcanados, preservando vidas e aplicando a lei. 2. Que o 1 Interventor possa organizar o cenrio de operaes de forma que facilite a resoluo da crise de maneira eficiente. 3. Que a crise no se espalhe para outros pontos e que outras pessoas sejam tomadas tambm como vtimas. 4. Que o isolamento se realize com os permetros de segurana e as tcnicas que possibilitem a atuao eficiente das unidades envolvidas no evento crtico. 5. Que o isolamento mantenha fora da zona de segurana pessoas alheias ao processo de Gerenciamento da Crise. 6. Que o primeiro interventor aplique as tcnicas preliminares a fim de garantir a execuo de um trabalho doutrinrio profissional. 7. Garantir que o perpetrador tenha um ambiente seguro para proceder liberao de vtimas e a sua rendio. 8. Que o local de crime seja preservado conforme preconiza o POP n 3.09.00. 9. Que vtimas e perpetradores sejam conduzidos a Delegacia para os procedimentos das medidas previstas em Lei. AES CORRETIVAS 1. Se no for possvel conter a crise em um nico ambiente, aumentar o isolamento externo e solicitar apoio imediato. 2. Se o nvel de stress do perpetrador aumentar, o 1 Interventor dever, de forma paciente, buscar meios para que os nimos se acalmem, ainda que tenha de aguardar alguns minutos para s ento retomar as negociaes. 3. Se o perpetrador comear a atirar nas vtimas, iniciar a negociao ttica com intuito de distrair o perpetrador para que o grupo ttico possa implementar suas aes. POSSIBILIDADES DE ERRO 1. Avaliar erroneamente a ocorrncia e inobservar os critrios de ao do Gerenciamento de Crise. 2. Dar tratamento operacional comum para uma ocorrncia de crise. 3. Isolar e conter de maneira ineficiente contribuindo negativamente no andamento do Gerenciamento de Crise. 4. Negligenciar a coleta de dados substanciais trazendo prejuzos no desenrolar da ocorrncia. 5. Conter de maneira mal feita, permitindo a fala do perpetrador com terceiros, familiares e at mesmo imprensa. 6. Expor vtimas e/ou perpetradores imprensa. 7. Assumir um compromisso com perpetrador e no cumprir quebrando o vnculo de confiana e gerando um indicador de violncia ou retrocesso na negociao. 8. Deixar de retirar de uma por uma as vtimas e perpetradores do ponto crtico. 9. Deixar de algemar todos que sarem do ponto crtico. 10. Assumir uma Negociao sem o mnimo preparo tcnico e/ou emocional.
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MAPA DESCRITIVO DO PROCESSO 4.03.00
NOME DO PROCESSO: REINTEGRAO DE POSSE MATERIAL NECESSRIO 1. Uniforme operacional. 2. Colete balstico, conforme POP n 1.01.01 e POP n 1.01.02. 3. Cinto de guarnio, conforme POP n 1.01.03. 4. Armamento. 5. Rdio porttil, ou rdio mvel ou estao fixa. 6. Equipamento de Proteo Individual - EPI (OPERAES DE CHOQUE): armamento menos letal, munies qumicas, escudo balstico, capacete balstico/antitumulto. 7. Semoventes: canil e cavalaria j com a tropa especializada. 8. Equipamentos de filmagens e fotografia. 9. Prancheta. 10. Alicate Corta Fio 11. Extintor de incndio 12. Barco (em caso de desocupao em rea rural possuir lagos ou rios para serem transpostos) ETAPAS PROCEDIMENTOS Adoo de medidas especficas 1. Cumprimento da requisio judicial (VIDE POP n 4.03.01) DOUTRINA OPERACIONAL DESCRIO LEGISLAO Deslocamento para o local de ocorrncia 01 Art 29, inciso VII do Cdigo de Trnsito Brasileiro Cumprimento da requisio judicial Mandado Judicial da vara competente
POLCIAS CIVIL E MILITAR DO AMAZONAS REINTEGRAO DE POSSE PROCESSO: 4.03.00 PROCEDIMENTO: 4.03.01 ESTABELECIDO EM: 20.02.2014 NOME DO PROCEDIMENTO: Cumprimento da Requisio Judicial de Fora Policial de Reintegrao de Posse. RESPONSVEL: Autoridade responsvel REVISADO EM: N DA REVISO: ATIVIDADES CRTICAS 1. Chegada ao local da Operao. 2. Negociao com a Liderana e Invasores, (retirada de invasores). 3. Tumulto decorrente do emprego de fora e suas conseqncias penais. 4. Resistncia passiva e ativa por parte dos invasores. 5. Bloqueios e barricadas impedindo o acesso da tropa. 6. Interferncia de Polticos, ONGs, Entidades Sindicais, Religiosos, Imprensa, etc. 7. Existncia de seguranas armados, postos de observao, destruio de pontes de acessos, terreno acidentado e com cursos dgua. 8. Hospitalizaes no caso de ocorrncia do previsto nmero 3 e 4, sendo imprescindvel a presena de ambulncia no local.
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9. Entrada de pessoas no autorizadas no permetro interno. 10. Instalao de Gabinete de Gesto de Crise e, local neutro e seguro. 11. Certificar que a Delegacia responsvel pela circunscrio do local de reintegrao est devidamente informada sobre o evento. SEQNCIA DE AES 1. Instalar os permetros Interno e Externo no local da operao; 2. Deslocamento ao local para o posicionamento da tropa. 3. Chegada ao local e posicionamento do efetivo. 4. Posicionar a tropa especializada, em local afastado do ponto crtico, e utiliz-la s se necessrio, excluindo a cavalaria que dever, atravs do Oficial Comandante da tropa, definir o melhor posicionamento; 5. Isolamento da rea da operao, evitando-se o ingresso de estranhos, curiosos e, principalmente de simpatizantes. 6. Providenciar um comit, composto por oficiais comandantes das vrias fraes, para estarem presentes quando da leitura, feita pelo Oficial de Justia, aos lideres dos invasores; 7. Manuteno da segurana do Oficial de Justia no momento da transmisso da ordem de desocupao aos invasores e durante seu desenrolar. 8. Contatos com a liderana, conhecendo, se possvel, seus propsitos, evitando posturas hostis. 9. Em caso de resistncia e utilizao de tropa especializada, a tropa da rea passar a exercer o apoio a esta, ficando mais recuada, intervindo apenas se necessrio; 10. Realizao de trabalho assistencial e de hospitalizao a ser provido pela Prefeitura do Municpio, onde est sendo procedida a reintegrao de posse. 11. Busca pessoal e em veculos, em casos de fundada suspeita; 12. Acompanhamento dos trabalhos de retirada dos pertences e desarme dos barracos a ser feito por braais e veculos a serem contratados pelo proprietrio. 13. Revezamento do efetivo, inclusive o de reserva (exceto tropa especializada), na segurana, alimentao e turnos de servio, no caso de longa durao da operao. 14. Racionalizao no emprego dos reforos e apoios de outras OPM. (em caso de desocupao pacfica, priorizar a dispensa, gradativa, das tropas de apoio, objetivando o retorno destas ao municpio de origem e ao servio de rotina) 15. Comunicao de cada etapa da operao ao escalo imediatamente superior. 16. Levantamento tcnico feito pelo rgo pertinente, antes da entrega da instalao, ao seu proprietrio; 17. Acompanhamento da entrega ao proprietrio ou seu representante da Certido de cumprimento do Mandado a ser fornecido pelo Oficial de Justia. 18. Reunio do Efetivo. 19. Relatrio da operao. RESULTADOS ESPERADOS 1. Que seja garantida a segurana das partes envolvidas na operao (PM, Oficial de Justia, Proprietrio, Invasores, Imprensa, outros); 2. Que seja cumprida a Requisio emitida pelo Poder Judicirio com a desocupao da rea invadida e a Reintegrao de Posse de acordo com o planejamento; 3. Que haja a veiculao positiva da atuao da polcia pelos rgos de comunicao; 4. Que haja maior especializao e treinamento do efetivo no apoio execuo da ordem de reintegrao; 5. Que ocorra a avaliao da operao, com vdeo e fotografias registrados pela Polcia, visando a identificao de possveis lderes do movimento e incitadores. AES CORRETIVAS
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1. Se o planejamento no estiver atualizado e satisfatrio, esforar-se para complet- lo; 2. Se houver fato novo diverso do previsto, este deve ser criteriosamente avaliado pelo Comandante da Operao, adiando, se necessrio, o cumprimento da requisio, dando-se cincia ao Poder Judicirio; 3. Se ocorrer intempries, evitar a exposio dos envolvidos aos seus efeitos; 4. Se houver pessoas feridas ou enfermas estas devem receber atendimento mdico de urgncia, promovendo as remoes para hospitais ou outros locais que se fizerem necessrios; 5. Se ocorrer desobedincia, desacato ou resistncia contra PM ou Oficial de Justia, no prescindir das medidas policiais, mesmo partindo de crianas ou adolescentes; 6. Se no dispor de equipamento de filmagem e fotografia, compor-se com rgo de imprensa para fornecer cpia da cobertura da operao; 7. Se houver necessidade de acionamento do efetivo de reserva, este deve estar posicionado em local prximo. POSSIBILIDADES DE ERROS 1. Ausncia de levantamentos de dados acerca do quadro que envolve a operao, feita pela Inteligncia; 2. Deixar de se certificar que a Delegacia da circunscrio est ciente da reintegrao. 3. Deficincia de transporte para a tropa da Polcia Militar, e em se tratando de municpio distante da Capital, o fornecimento deste, ficar a cargo do proprietrio da rea a ser desocupada; 4. Ausncia de ambulncia com equipe mdica. 5. Deixar de estacionar veculos de transporte da tropa e outro, prximo ao local crtico, evitando que este se transforme em barreiras para um possvel recuo ou sejam depredados pelos invasores (distncia a critrio do comandante da operao) 6. Planejamento descuidado ou feito sem considerar todos os aspectos da operao. 7. Alocao insuficiente dos meios a serem empregados. 8. Deixar de envolver os rgos responsveis ou com competncia para o caso; 9. Desconsiderao das condies climticas no momento da ao. 10. Emprego de efetivo despreparado e sem experincia nesse tipo de operao. 11. Inexistncia de apoios de rgos especializados tais como, Corpo de Bombeiros, SAMU, Mdicos, Enfermeiros, Delegacia de Polcia Civil, Conselho Tutelar, OAB, etc. 12. Realizar a operao sem a presena do Oficial de Justia. 13. Utilizar policiais militares e/ou viaturas para o transporte de pertences dos invasores e desmanche dos barracos. 14. Descuidar-se da segurana das pessoas envolvidas na operao permitindo com isso, a ocorrncia de eventos criminosos. 15. Deixar de adotar medidas policiais contra as pessoas que tenham praticado crimes ou contravenes. 16. Deixar de manter afastados os profissionais de imprensa. 17. Deixar de documentar a operao em vdeo ou por meio de fotografias. 18. Discriminar pessoas ou o grupo como um todo por meio de aes e declaraes. 19. Realizar a operao em horrio imprprio, impedindo ou dificultando as aes da tropa, sendo recomendado o incio por volta de 06h00min horas. (caso no seja possvel, iniciar a operao no dia posterior). 20. Ausncia da tropa especializada na elaborao do plano estratgico, bem como, na execuo da operao propriamente dita. 21. Utilizar alunos na operao, exceto no permetro externo.
PARTE II PMAM
MDULO 5 Policiamento ostensivo
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MAPA DESCRITIVO DO PROCESSO 5.01.00
NOME DO PROCESSO: DESLOCAMENTO DE VIATURA EM POLICIAMENTO OSTENSIVO MATERIAL NECESSRIO 1. Uniforme operacional 2. Colete balstico, conforme POP n 1.01.01 e POP n 1.01.02. 3. Cinto de guarnio, conforme POP n 1.01.03. 4. Armamento. 5. Rdio porttil, mvel ou estao fixa. ETAPAS PROCEDIMENTOS Adoo de medidas especficas 1. Procedimentos preliminares . 2. Funo dos Policiais. 3. Deslocamento. 4. Parada da VIATURA em decorrncia do fluxo de trnsito. DOUTRINA OPERACIONAL DESCRIO LEGISLAO Deslocamento para o local de ocorrncia Art 29, inciso VII do Cdigo de Trnsito Brasileiro (confirmar previso legal) Acionamento de sinais luminosos
POLCIA MILITAR DO AMAZONAS DESLOCAMENTO DE VIATURA EM POLICIAMENTO OSTENSIVO PROCESSO N. 5.05.00 PROCEDIMENTO: 5.01.01 ESTABELECIDO EM: 20.02.2014 NOME DO PROCEDIMENTO: Procedimentos preliminares. RESPONSVEL: Policial militar motorista REVISADO EM: N. REVISO: ATIVIDADES CRTICAS Verificar se a viatura apresenta condies para o policiamento ostensivo (check list). SEQNCIA DAS AES 1. Realizar o check list, dando nfase aos seguintes tpicos: verificar a documentao da viatura, inspecionar o nvel de leo, gua e combustvel, estado dos pneus, lataria, luzes intermitentes, sirene, faris, rdio, extintor, estepe, macaco, chave de roda, tringulo, vidros, caso a viatura possua tecnologia embarcada verificar os equipamentos e o telefone celular. 2. Embarcar e ligar a viatura. 3. Realizar o planejamento mental do deslocamento, observando o carto programa (Roteiro de Policiamento Setorial - RPS). 4. Observar a velocidade compatvel com a via, conduzindo a viatura em velocidade prxima a mnima permitida, de modo a possibilitar a observao do ambiente. 5. Cumprir fielmente o carto programa (Roteiro de Policiamento Setorial - RPS), no havendo, seguir uma sequncia lgica de policiamento ostensivo.
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RESULTADOS ESPERADOS Que o policiamento ostensivo iniba a prtica de crime e transmita a sensao de segurana populao. AES CORRETIVAS 1. Se houver problemas com equipamentos e viatura, comunicar ao setor competente para providncias. 2. Se alguma via estiver interditada por qualquer motivo, informar ao Comandante da Viatura que haver a necessidade de estabelecer um percurso alternativo. POSSIBILIDADE DE ERRO 1. Deixar verificar as condies da viatura e equipamentos, inclusive os tecnolgicos. 2. Dirigir em velocidade incompatvel com a via, colocando em risco a integridade fsica dos policiais e transeuntes, impedindo ainda a observao do ambiente. 3. Estando a via interditada, no comunicar ao comandante da Viatura a utilizao de percurso alternativo. 4. Deixar de cumprir o carto programa (Roteiro de Policiamento Setorial RPS).
POLCIA MILITAR DO AMAZONAS DESLOCAMENTO DE VIATURA EM POLICIAMENTO OSTENSIVO PROCESSO N. 5.01.00 PROCEDIMENTO 5.01.02 ESTABELECIDO EM: 20.02.2014 NOME DO PROCEDIMENTO: Composio da guarnio em policiamento ostensivo. RESPONSVEL: Cmt/ PM motorista / Segurana REVISADO EM: N. REVISO: ATIVIDADES CRTICAS Conhecimento da funo de cada componente da guarnio. SEQNCIA DAS AES 1. A guarnio dever ser composta de 02 a 04 Policiais militares. 2. O Comandante dever sempre que possvel ser um Sargento PM ou Cabo PM. 3. O primeiro homem o comandante, responsvel pelo comando, coordenao e controle de sua guarnio, cabendo a ele toda iniciativa para resoluo de ocorrncias, bem como a escriturao da documentao, anotaes e relatrios, sendo auxiliado (s) pelo 2 homem, 3 homem e/ou 4 homem, quando houver. 4. A rea de patrulhamento do primeiro homem (Comandante) a parte frontal da viatura, lateral direita e retaguarda pelo espelho retrovisor direito; o encarregado das comunicaes via rdio, e com terceiros quando nas abordagens. 5. O comandante dever ficar responsvel por verificar a documentao necessria para o desenrolar do servio, assim como por entrega-la em sua unidade devidamente preenchida ao trmino. 6. O segundo homem o motorista da guarnio, responsvel pela viatura, sua manuteno de primeiro escalo e conduo. 7. A rea de patrulhamento do 2 homem pela parte frontal viatura, e retaguarda pelo espelho retrovisor esquerdo e lateral esquerda. 8. O terceiro homem, (quando houver), responsvel pelo equipamento e armamento da viatura, devendo posicionar-se atrs do motorista. Quando desembarcado o segurana do comandante da guarnio, quando em patrulhamento o segurana do motorista.
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9. A rea de patrulhamento do 3 homem pela parte lateral esquerda e retaguarda, quando em viatura com compartimento fechado, dever permanecer com o rosto voltado para o lado esquerdo. RESULTADOS ESPERADOS Que o Policial Militar conhea a doutrina policial, sua funo e posio na viatura quando em policiamento ostensivo. AES CORRETIVAS Se o Comandante for motorista dever inverter sua posio com o 2 homem, quando em policiamento ostensivo. Se faltar a documentao necessria para a montagem, o Comandante dever comunicar o Supervisor de rea. POSSIBILIDADES DE ERRO Deixar saber qual sua funo e posicionamento.
POLCIA MILITAR DO AMAZONAS DESLOCAMENTO DE VIATURA EM POLICIAMENTO OSTENSIVO PROCESSO N. 5.01.00 PROCEDIMENTO: 5.01.03 ESTABELECIDO EM: 20.02.2014 NOME DO PROCEDIMENTO: Policiamento ostensivo. RESPONSVEL: Motorista e Comandante da Guarnio REVISADO EM: N. REVISO: ATIVIDADES CRTICAS 1. Deslocar a viatura em segurana. 2. Manter a ateno. SEQNCIA DAS AES 1. Iniciar o deslocamento de forma a dirigir defensivamente. 2. Observar a velocidade compatvel com a via, conduzindo a viatura em velocidade prxima a mnima permitida, de modo a possibilitar a observao do ambiente. 3. O comandante da guarnio e 3 homem (quando houver) devero estar com arma em condio de uso, respeitando as normas de segurana. 4. Motorista sempre estar com sua arma em condies de uso. 5. Manter-se pela faixa da direita. 6. Manter uma distncia segura, conforme fig. 1, 2 e 3, do veculo imediatamente a frente da viatura, prestando a ateno ao fluxo de trnsito e de pedestres. 7. Dar preferncia a outros veculos. 8. Ateno aos veculos que ultrapassam a viatura. 9. Respeitar a sinalizao horizontal e vertical da pista. 10. Manter sempre o campo visual adequado ao local por onde se passa, ver figura 4. RESULTADOS ESPERADOS 1. Que todo deslocamento transcorra sem acidentes. 2. Que todo deslocamento transcorra sem desgastes desnecessrios da viatura. 3. Que o PM preste ateno ao fluxo do trnsito, pedestres e veculos que o ultrapassarem. AES CORRETIVAS Caso haja necessidade da viatura sair da faixa direita, retornar para a mesma to logo seja possvel.
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POSSIBILIDADES DE ERRO 1. Velocidade incompatvel com a via e com a atividade de policiamento ostensivo. 2. Portar a arma desrespeitando as normas de segurana. 3. Deixar de se manter na faixa da direita. 4. Deixar de prestar ateno ao fluxo do trnsito e de pedestres. 5. Deixar de dar preferncia a outros veculos. 6. Deixar de ter ateno aos veculos que ultrapassam a viatura. 7. Desrespeitar a sinalizao horizontal e vertical da pista. 8. Deixar de manter distncia de segurana do veculo imediatamente frente. 9. Envolver-se em acidente de trnsito de forma culposa.
ESCLARECIMENTOS: Dirigir Defensivamente: deslocamento seguro, dirigindo de modo a evitar acidentes e danos no veculo, apesar: das condies adversas da via, do trfego local, de erros de outras pessoas e motoristas e apesar do que preconiza a legislao de trnsito em vigor. Desta forma: Durante o deslocamento, observa-se a regra dos dois segundos, ou seja, marca-se um ponto fixo na via (poste, placa, rvore, etc.), quando veculo da frente passar pelo ponto fixo escolhido, calcula-se dois segundos (51/52 ou 1001/1002- verbalizao que corresponde aos dois segundos, ou seja, tempo de reao para uma possvel frenagem), para que a Viatura passe por este mesmo ponto, caso ocorra antes do tempo de dois segundos, isto indica que a Viatura est muito prxima do veculo frente, devendo a velocidade ser reduzida e a distncia aumentada conforme fig. 2.
Ilustrao: dirija defensivamente e de forma segura
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Distncia segura: Ao parar a Viatura atrs do veculo sua frente, que seja possvel visualizar os pneus traseiros do veculo frente em um plano com o cap da viatura, os olhos do motorista e o cho onde o pneu traseiro toca o solo, conforme a fig. 3.
Ilustrao: ao parar, visualizar os pneus traseiros do veculo frente
ESCLARECIMENTOS:
Quando houver o 3 homem na guarnio, este dever sentar-se atrs do motorista, para fazer sua segurana e quando desembarcado dever fazer o balizamento para que a viatura estacione. Todo Policial fardado e viatura atraem a ateno do pblico, assim sendo, todos devem observar sua postura, JAMAIS: a. Permanecer sem cobertura; b. Ficar com o brao pendurado para fora da viatura; c. Expor sua arma sem a menor necessidade; d. Jogar lixo pela janela; e. Assediar mulheres/homens: fazendo gracejos, correspondendo gracejos, gestos obscenos ou palavras de baixo calo; f. Dormir, ou ficar sentado no interior da VIATURA durante Ponto de Relacionamento Comunitrio e Visibilidade (P.R.C.V.).
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MAPA DESCRITIVO DO PROCESSO 5.02.00
NOME DO PROCESSO: POLICIAMENTO OSTENSIVO MOTOCICLSTICO MATERIAL NECESSRIO 1. Uniforme operacional. 2. Colete balstico, conforme POP N n 1.01.01 e 1.01.02. 3. Cinto de guarnio, conforme POP n1.01.03. 4. Armamento. 5. Dispositivo Eltrico de Controle DEC conforme POP n1.05.03. 6. Rdio porttil, rdio mvel ou estao fixa. 7. Capacete. 8. Caneleira, joelheira e cotoveleira. ETAPAS PROCEDIMENTOS Conhecimento 1. Conhecimento da ocorrncia (Vide POP N 3.02.01). Deslocamento 2. Deslocamento para o local da ocorrncia (Vide POP N 3.02.02). Chegada 3. Chegada ao local da ocorrncia (Vide POP N 3.02.03). Adoo de medidas especficas 4. Procedimentos no local do veculo. Conduo 5. Conduo da(s) parte(s) (Vide POP N 3.02.08). Apresentao da ocorrncia 6. Apresentao da ocorrncia na Repartio Pblica Competente (Vide POP N 3.02.09). Encerramento 7. Encerramento da ocorrncia (Vide POP N 3.02.10). DOUTRINA OPERACIONAL DESCRIO LEGISLAO 1 Poder de Polcia Art 78 do Cdigo Tributrio Nacional; 2 Busca Pessoal Art 244 do Cdigo de Processo Penal 3 Busca Pessoal em Mulheres Art 249 do Cdigo de Processo Penal Conduo das Partes Art 178 do Estatuto da Criana e do Adolescente; Art 234, 1, e Art 242 do CPPM; Smula Vinculante n 11/2008 do STF. Deslocamento para o local de ocorrncia Art 29, inciso VII, de a a d, do Cdigo de Trnsito Brasileiro Resistncia por Parte da Pessoa a ser Abordada Desobedincia (Art 330), desacato (Art 331) e resistncia (Art 329 todos do Cdigo Penal); Artigo 68 das Contravenes Penais (Dec-Lei 3688/41). Emprego de Algemas Art 178 do Estatuto da Criana e do Adolescente; Art 234, 1, e Art 242 do CPPM; Smula Vinculante n 11/2008 do STF. Fiscalizao do Veculo e do Condutor Art 23 do Cdigo de Trnsito Brasileiro; Dec Lei 667/69 artigo 3 letra a, cc Dec Lei 616/74 artigo 3 pargrafo nico inc 2.
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POLCIA MILITAR DO AMAZONAS POLICIAMENTO OSTENSIVO MOTOCICLSTICO PROCESSO: 5.02.00 PROCEDIMENTO: 5.02.01 ESTABELECIDO EM: 20.02.2014 NOME DO PROCEDIMENTO: Abordagem feita por 2 policiais a motocicleta sob fundada suspeita. RESPONSVEL: Comandante da guarnio. REVISADO EM: N DA REVISO: ATIVIDADES CRTICAS 1. Momentos Iniciais da abordagem; 2. Desembarque do(s) ocupante(s) da motocicleta para ser(em) submetido(s) busca pessoal. SEQUNCIA DAS AES 1. Certificar-se das condies de segurana do ambiente no qual ir realizar a abordagem e logo em seguida informar ao Centro Integrado de Operaes - CIOPS o local da abordagem. 2. Determinar ao condutor da motocicleta suspeita que pare, para tanto a guarnio policial dever utilizar os dispositivos sonoros e luminosos de alerta (sirene e farol alto), repetindo quantas vezes forem necessrias. 3. Parar a motocicletas da Guarnio, a uma distncia de 05 (cinco) metros, ficando a motocicleta a ser abordada alinhada ao centro das mesmas. 4. Empunhar as armas em condies de uso e logo em seguida o Comandante da guarnio (policial mais antigo) verbalizar da seguinte forma: POLICIA! DESLIGUE A MOTO RETIRE A CHAVE DA IGNIO! COLOQUE(M) AS MOS PARA CIMA E NO RETIRE(M) O CAPACETE!, DESA(M) COM AS MOS PARA CIMA!, VENHA(M) PARA TRS DO VECULO, OLHANDO PARA MIM! VIRE(M)-SE DE COSTAS!, MOS NA CABEA, ENTRELACE(M) OS DEDOS!, AFASTE(M)-SE UM DO OUTRO! (se houver mais de um suspeito), ABRA(M) AS PERNAS O MXIMO POSSVEL E OLHE(M) PARA FRENTE!. 5. Determinar ao 2 motociclista (policial) que desembarque de forma rpida e segura, de forma que possa continuar fazendo a segurana para em seguida ele mesmo (Comandante) desembarcar. 6. Iniciar a busca pessoal um a um dos suspeitos, conforme POP n 3.02.07. 7. Permanecer o Comandante da guarnio encarregado da SEGURANA durante a abordagem. 8. Realizar o 2 motociclista a checagem dos documentos e far a busca no local da abordagem objetivando localizar objeto(s) ilcito(s) que possam ter sido dispensados pelo(s) abordado(s). 9. Finalizar a abordagem de forma cordial caso nada seja constatado, de forma que o Comandante da guarnio proceder liberao do(s) abordado(s), informando os motivos da abordagem, inicialmente dizendo: SENHOR(A) ESTE UM PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRO DA POLCIA MILITAR. 10. Conduzir o(s) suspeito(s) ao DIP da rea, caso algo ilcito seja constatado. RESULTADOS ESPERADOS 1. Que o local utilizado para a abordagem seja seguro para a guarnio, populao transeunte e para o(s) abordado(s). 2. Que a guarnio aja com eficincia e segurana observando: superioridade numrica, superioridade de armamento, equipamentos de proteo individual e demais condutas operacionais que minimizem os riscos de fuga ou agresso ao
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policial por parte do(s) abordado(s); 3. Que os policiais atuem dentro dos princpios de legalidade e tcnicos de abordagem agindo com respeito aos abordados e populares durante todo o procedimento. 4. Que a guarnio priorize os princpios da proporcionalidade e uso diferenciado da fora em relao ao risco apresentado pela(s) pessoa(s) abordada(s). AES CORRETIVAS 1. Se o veculo abordado evadir do local, proceder conforme POP n 3.16.00. 2. Se houver desobedincia por parte da(s) pessoa(s) abordada(s), insistir verbalmente para o cumprimento das determinaes legais, permanecendo com a arma empunhada em condies de uso e, se necessrio, adotando outro nvel do uso da fora; 3. Se a(s) pessoa(s) em fundada suspeita no quiser(em) submeter-se abordagem, procurar, primeiramente, alert-la(s) sobre as consequncias da desobedincia ordem legal. Persistindo a desobedincia, aplicar o uso diferenciado da fora para compeli-la(s) ao cumprimento da determinao legal; 4. Se a(s) pessoa(s) em fundada suspeita demorar(em) a responder ou acatar s determinaes, sem esboar (em) resistncia, considerar a possibilidade de ser(em) deficiente(s) fsico(s), auditivo(s) ou mental(is); e to logo seja constatado, permanecer atento, no relaxando com a segurana, mas, respeitando as limitaes observadas e sinalizando com as mos a inteno da determinao. POSSIBILIDADES DE ERRO 1. Deixar de observar o princpio da superioridade numrica e no solicitar apoio quando necessrio; 2. Deixar de proceder a vistoria veicular, bem como, no conferir a documentao do(s) abordado(s) e do veculo junto ao CIOPS. 3. Agir isoladamente sem a ao complementar de segurana do outro policial. 4. Deixar de sinalizar corretamente para a parada do veculo a ser abordado. 5. Deixar de empunhar a arma em condies de uso no incio da abordagem, desprezando princpios bsicos de segurana policial. 6. Deixar de observar os princpios da abordagem e subestimar as pessoa(s) a ser(em) abordada(s). 7. Apontar a arma de forma indevida e precipitadamente para a pessoa a ser abordada e/ou violar regras de segurana (linha de tiro). 8. Confundir as atribuies durante a abordagem, agindo de forma desordenada. 9. Utilizar os meios menos que letais de forma incorreta ou desproporcional. 10. Agir com excesso de energia e/ou abuso de autoridade, envolvendo-se emocionalmente na ocorrncia. 11. Deixar de utilizar a verbalizao de forma correta e concisa.
POLCIA MILITAR DO AMAZONAS POLICIAMENTO OSTENSIVO MOTOCICLSTICO PROCESSO: 5.02.00 PROCEDIMENTO: 5.02.02 ESTABELECIDO EM: 20.02.2014 NOME DO PROCEDIMENTO: Abordagem feita por 2 policiais a motocicleta ocupada por infrator da lei. RESPONSVEL: Comandante da guarnio. REVISADO EM: N DA REVISO:
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ATIVIDADES CRTICAS 1. Momentos iniciais da abordagem. 2. Desembarque do(s) ocupante(s) da motocicleta para ser(em) submetido(s) busca pessoal. 3. Busca Pessoal. SEQUNCIA DAS AES 1. A equipe, ao deparar com a motocicleta ocupada por mais de um infrator da lei permanece no acompanhamento e solicita imediatamente, ao Centro Integrado de Operaes - CIOPS o envio de uma viatura para apoiar a abordagem. 2. Acompanhar todo o deslocamento transmitindo, via rdio, ao CIOPS as sucessivas posies ocupadas pela motocicleta alvo e o sentido de sua trajetria, a fim de que seja realizada a abordagem. 3. Certificar-se das condies de segurana do ambiente no qual ir realizar a abordagem e logo em seguida informar ao CIOPS o local da abordagem. Somente quando presente o apoio solicitado e escolhido um local adequado para a interceptao que dever ser anunciada a abordagem. 4. Determinar ao condutor da motocicleta que pare, para tanto a equipe policial dever utilizar os dispositivos sonoros e luminosos de alerta (sirene e farol alto), repetindo quantas vezes forem necessrias. 5. Parar as motocicletas lado a lado, distanciadas mais ou menos 2 (dois) metros entre si, contudo a moto do 2 homem se posicionar 01 (um) metro frente e a 45 do alvo e a 5 (cinco) metros retaguarda a uma distncia de 05 (cinco) metros, ficando a motocicleta a ser abordada alinhada ao centro das mesmas. 6. Empunhar as armas em condies de uso e logo em seguida o Comandante da guarnio (policial mais antigo) verbalizar da seguinte forma: POLICIA! DESLIGUE A MOTO, RETIRE A CHAVE DA IGNIO! COLOQUE(M) AS MOS PARA CIMA E NO RETIRE(M) O CAPACETE!. 7. Determinar ao 2 motociclista policial que desembarque de forma rpida e segura, de forma que possa continuar fazendo a segurana para em seguida ele mesmo (Comandante) desembarcar. 8. Determinar ao(s) ocupante(s) da motocicleta abordada que: DESA(M) COM AS MOS PARA CIMA!, VENHA(M) PARA TRS DO VECULO, OLHANDO PARA MIM! VIRE(M)-SE DE COSTAS!, MOS NA CABEA, ENTRELACE(M) OS DEDOS!, AFASTE(M)-SE UM DO OUTRO! (se houver mais de um suspeito), ABRA(M) AS PERNAS O MXIMO POSSVEL E OLHE(M) PARA FRENTE!. 9. Iniciar a busca pessoal, um a um dos suspeitos, conforme POP n 3.02.07. 10. Permanecer o Comandante da guarnio encarregado da SEGURANA durante a abordagem. 11. Realizar o 2 motociclista a checagem dos documentos, bem como a busca pessoal objetivando localizar objeto(s) ilcito(s) que possa(m) ter(em) sido dispensado(s) pelo(s) abordado(s). 12. Conduzir o(s) infrator(es) ao Distrito Integrado de Polcia da rea. 13. Manter ligado durante toda a abordagem o intermitente das motocicletas da equipe policial. RESULTADOS ESPERADOS 1. Que o local utilizado para a abordagem seja seguro para a equipe, populao transeunte e para o(s) abordado(s). 2. Que a equipe policial aja com eficincia e segurana observando: superioridade
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numrica, superioridade de armamento, equipamentos de proteo individual e demais condutas operacionais que minimizem os riscos de fuga ou agresso ao policial por parte do(s) abordado(s). 3. Que os policiais atuem dentro dos princpios tcnicos de abordagem, princpios de legalidade e ajam com respeito ao(s) abordado(s) e populares durante todo o procedimento. 4. Que a equipe policial priorize os princpios da proporcionalidade e uso progressivo da fora em relao ao risco apresentado pela(s) pessoa(s) abordada(s). AES CORRETIVAS 1. Se o veculo abordado evadir do local, proceder conforme POP n 3.16.00. 2. Se houver desobedincia por parte do(s) infrator(es) abordado(s), insistir verbalmente para o cumprimento das determinaes legais, permanecendo na posio de Pronto e, se necessrio, adotando outro nvel do uso da fora. 3. Se o(s) infrator(es) no quiser(em) submeter(em)-se abordagem, procurar, primeiramente, alert-la(s) sobre as consequncias da desobedincia ordem legal. Persistindo a desobedincia, aplicar o uso diferenciado da fora conforme POP n 3.01.00, para compeli-la(s) ao cumprimento da determinao legal. 4. Se o(s) infrator(es) demorar(em) a responder ou acatar s determinaes, mas no estiver(em) esboando resistncia, considerar a possibilidade de ser(em) deficiente(s) fsico(s), auditivo(s) ou mental(is) e to logo venha a constatao, permanecer atento, no relaxando com a segurana, porm, respeitando as limitaes observadas e sinalizando com as mos a inteno da determinao. POSSIBILIDADES DE ERRO 1. Deixar o policial de observar o princpio da superioridade numrica e no solicitar apoio quando necessrio. 2. Deixar de proceder a vistoria veicular, bem como, no conferir a documentao do(s) abordado(s) e do veculo junto ao CIOPS. 3. Agir isoladamente sem a ao complementar de segurana por parte do outro policial. 4. Deixar de sinalizar corretamente para a parada do veculo a ser abordado. 5. Deixar de empunhar a arma em condies de uso incio da abordagem, desprezando princpios bsicos de segurana policial. 6. Deixar de observar os princpios da abordagem e subestimar a(s) pessoa(s) a ser(em) abordada(s). 7. Apontar a arma de forma indevida e precipitadamente para a pessoa a ser abordada e/ou violar regras de segurana (linha de tiro). 8. Confundir as atribuies durante a abordagem, agindo de forma desordenada. 9. Utilizar os meios menos letais de forma incorreta ou desproporcional. 10. Agir com excesso de energia e/ou abuso de autoridade, envolvendo-se emocionalmente na ocorrncia. 11. Deixar de utilizar a verbalizao de forma correta e concisa.
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MAPA DESCRITIVO DO PROCESSO 5.03.00
PROCESSO: ESTACIONAMENTO DA VIATURA EM PONTO DE RELACIONAMENTO COMUNITRIO E VISIBILIDADE (P.R.C.V.). MATERIAL NECESSRIO 1. Uniforme operacional. 2. Colete balstico, conforme POP n 1.01.01 e POP n 1.01.02. 3. Cinto de guarnio, conforme POP n 1.01.03. 4. Armamento. 5. Rdio porttil, ou rdio mvel ou estao fixa. ETAPAS PROCEDIMENTOS Preparao Manobra no P.R.C.V. (VIDE POP n 5.03.01) Adoo de medidas especficas Informao ao CIOPS sobre o estacionamento da viatura, em caso de indisponibilidade da tecnologia de localizao de viatura (embarcada) (VIDE POP n 5.03.01). DOUTRINA OPERACIONAL DESCRIO LEGISLAO Viatura em Ponto de Relacionamento Comunitrio e Visibilidade (P.R.C.V.).
Artigo 29 do CTB: O trnsito de veculos nas vias terrestres abertas circulao obedecer s Seguintes normas: V - o trnsito de veculos sobre passeios, caladas e nos acostamentos, s poder ocorrer para que se adentre ou se saia dos imveis ou reas especiais de estacionamento; VIII - os veculos prestadores de servios de utilidade pblica, quando em atendimento na via, gozam de livre parada e estacionamento no local da prestao de servio, desde que devidamente sinalizados, devendo estar identificados na forma estabelecida pelo CONTRAN. Viaturas no PRCV no perodo noturno Deve-se manter todos os sistemas ligados: sistema luminoso (high light); faris baixos; tecnologia embarcada etc.
POLCIA MILITAR DO AMAZONAS ESTACIONAMENTO DE VIATURA EM PONTO DE RELACIONAMENTO E VISIBILIDADE (P.R.C.V.) PROCESSO N. 5.03.00 PROCEDIMENTO: 5.03.01 ESTABELECIDO EM: 20.02.2014 NOME DO PROCEDIMENTO: Manobra no P.R.C.V. RESPONSVEL: Policial Militar motorista e guarnio. REVISADO EM: N. DA REVISO: ATIVIDADES CRTICAS 1. Chegada ao ponto de estacionamento; 2. Observao do fluxo do trnsito; 3. Observar obstculos fixos;
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4. Observar veculos estacionados. 5. Permanncia do(s) policial (is) sempre desembarcado (s) durante todo o estacionamento; 6. Manuteno da ateno ao ambiente; 7. Manuteno das condies de segurana de trabalho durante o estacionamento. SEQNCIA DAS AES 1. Aproximar-se a ponto de estacionamento em velocidade baixa, observando o movimento de pessoas; 2. Observar o espao que ser utilizado para estacionar a viatura; 3. Observar os veculos estacionados prximo ao local onde a viatura ser estacionada; 4. Observar os obstculos fixos prximos ao local onde a viatura ser estacionada; 5. Observar os pedestres prximos do local onde a viatura ser estacionada; 6. Descida dos demais integrantes da guarnio, excetuando-se o motorista, imediatamente aps a parada da viatura, desde j observando o fluxo de veculos, e servindo os policiais que descerem primeiro para orientao e balizamento do motorista/viatura; 7. Estacionar a viatura, com a frente voltada para a corrente de trfego, os componentes da equipe devero fazer o balizamento para o correto estacionamento, respeitando as regras previstas para o local; 8. Estacionar a uma distncia segura do guia da calada ou no lugar destinado para o estacionamento de viatura; 9. O motor dever ser mantido em funcionamento e com o freio de estacionamento acionado, enquanto o(s) policial (is) verifica(m) atentamente as condies de segurana no local, como: pessoa(s) em atitude(s) suspeita(s), fluxo de pessoas nos locais pblicos, estabelecimentos comerciais e financeiros, escolas, etc; 10. Cientificar o Centro de Operaes do incio do PRCV; 11. Manter o volume do rdio de modo que possa ser escutado pelo(s) policial (is) desembarcado(s); 12. Desembarque do motorista da viatura, mantendo-se toda a equipe desembarcada, conforme figura 1. RESULTADOS ESPERADOS 1. Que a viatura e o(s) policial (is) estejam sempre visveis aos transeuntes locais. 2. Que a viatura no se constitua em fator de risco aos pedestres e ao trnsito local. 3. Que o(s) policial (is) transmita(m) a sensao de segurana e esteja(m) apto(s) para uma pronta resposta a qualquer solicitao ou situao de perigo. AES CORRETIVAS 1. Se observar obstculos no local do PRCV, no estacionar a viatura nesse local, dando cincia a quem de direito e estacionar em um ponto secundrio de relacionamento comunitrio e visibilidade. 2. Se observar pessoas paradas no local do PRCV. solicitar para que deem espao ao estacionamento da viatura. 3. Se observar indivduos em atitudes suspeitas prximos ao PRCV, abord-los. 4. Se receber questionamento de transeuntes/usurios sobre o posicionamento da viatura no local do PRCV, dever sanar dvidas. 5. Se houver chuva, o(s) policial (s) deve(m) fechar os vidros e as portas da viatura, cujos sinais luminosos devero permanecer acionados; manter (em)-se conectado(s) com o Centro de Operaes atravs de rdio de mo disponvel e buscar (em) uma cobertura, caso o ponto de estacionamento seja em local
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descoberto. 6. Se houver indisponibilidade da tecnologia de localizao de viatura (embarcada), dever ser informado o posicionamento da viatura atravs da rede-rdio. POSSIBILIDADES DE ERRO 1. O(s) policial (is) permanecer (em) no interior da viatura durante a manobra de estacionamento. 2. No manter o sistema de freio acionado, aps o encerramento das manobras. 3. Estacionar a viatura irregularmente, causando risco populao, ao trnsito local e ao(s) policial (is). 4. A manobra ser lenta e imprecisa. 5. Estacionar a viatura sem dar cincia ao Centro de Operaes. 6. Durante o estacionamento manter a viatura com os sinais luminosos desligados ( noite). 7. O policial manter-se sentado no interior da viatura, prejudicando sobremaneira sua segurana pessoal e o relacionamento com a comunidade.
ESCLARECIMENTOS: Regras previstas para o local: considerado procedente perante a legislao vigente e/ou normas internas da Corporao, devendo ser respeitados os aspectos abaixo: a. que a viatura no atrapalhe o fluxo seguro de pedestres; b. que a viatura no constitua vetor de risco para o trnsito local; c. que a viatura seja alvo amplo e ostensivo aos transeuntes; d. que as condies de segurana de trabalho estejam presentes; e. que o ponto de estacionamento a ser executado seja estrategicamente (1- incidncia criminal, 2-circulao de pessoas, 3-ocorrncia de eventos pblicos, etc) escolhido, a fim de que ocorra efetivamente a preservao e manuteno da ordem pblica local.
POLCIA MILITAR DO AMAZONAS
ESTACIONAMENTO DE VIATURA EM PONTO DE RELACIONAMENTO E VISIBILIDADE (P.R.C.V.) PROCESSO N. 5.03.00 PROCEDIMENTO: 5.03.02 ESTABELECIDO EM: 20.02.2014 NOME DO PROCEDIMENTO: Informao ao Centro de Operaes sobre o estacionamento da viatura, em caso de indisponibilidade da tecnologia de localizao de viatura (embarcada). RESPONSVEL: Comandante de guarnio. REVISADO EM: N. DA REVISO: ATIVIDADES CRTICAS Comunicao com o CIOPS, em caso de indisponibilidade da tecnologia de localizao de viatura (embarcada). SEQNCIA DAS AES 1. Aguardar oportunidade de comunicao; 2. Informar ao CIOPS sobre o estacionamento no P.R.C.V. com os seguintes dizeres: GIGANTE. VTR tal, P.R.C.V. QTH tal. QSN? 3. Aguardar o retorno do CIOPS, confirmando o recebimento da mensagem.
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RESULTADOS ESPERADOS Que o CIOPS seja cientificado do estacionamento da viatura no P.R.C.V. e seu status. AES CORRETIVAS 1. Se houver congestionamento na comunicao com o CIOPS, aguardar a oportunidade de comunicao; 2. Se persistir a impossibilidade de comunicao no incio, solicitar que outra equipe faa a retransmisso das comunicaes, via fone ou outro meio possvel. 3. Se for utilizado outro meio de comunicao com o CIOPS, anotar o horrio e a impossibilidade de comunicao com o Centro, explicando o motivo (rede congestionada, distncia, interferncia, etc.). POSSIBILIDADE DE ERRO Dificuldade na comunicao com o CIOPS pela rede congestionada ou sinal fraco Rdio com defeito.
ESCLARECIMENTOS: Retransmisso de mensagem tambm pode ser chamada de QSP (ponte), segundo cdigo Q usado nas comunicaes pelo rdio. Sinal fraco caracteriza-se quando o transmissor ou o receptor no conseguem entender a mensagem enviada.
Figura 1
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MAPA DESCRITIVO DO PROCESSO 5.04.00
NOME DO PROCESSO: POLICIAMENTO MONTADO MATERIAL NECESSRIO 1. Uniforme operacional. 2. Colete balstico, conforme POP N n 1.01.01 e 1.01.02. 3. Cinto de guarnio, conforme POP n1.01.03. 4. Armamento. 5. Dispositivo Eltrico de Controle DEC conforme POP n1.05.03. 6. Rdio porttil, rdio mvel ou estao fixa. 7. Basto policial, espada, lana. 8. Arreamento: sela completa, manta, cabeada com freio/brido, rdeas militares, peitoral, caneleiras, porta espada. 9. Aprestos: caneleiras refletivas. 10. Capa de chuva hipo (protege cavalariano e cavalo). ETAPAS PROCEDIMENTOS Conhecimento da misso 1. rea de atuao, evento, pblico, etc. Deslocamento 2. Embarcado ou montado; em patrulhamento AO PASSO. Chegada ao local 3. Definir critrios de PA e PB. Conduo 4. Conforme esclarecimentos, item 8. Apresentao 8. Apresentao da ocorrncia na Repartio Pblica Competente Encerramento 9. Encerramento da ocorrncia DOUTRINA OPERACIONAL DESCRIO LEGISLAO 1 Poder de Polcia Art 78 do Cdigo Tributrio Nacional 2 Busca Pessoal Art 244 do Cdigo de Processo Penal 3 Busca Pessoal em Mulheres Art 249 do Cdigo de Processo Penal 4 Conduo das Partes Art 178 do Estatuto da Criana e do Adolescente; Art 234, 1, e Art 242 do CPPM; Smula Vinculante n 11/2008 do STF. 5 Deslocamento para o local de ocorrncia Art 29, inciso VII, de a a d, do Cdigo de Trnsito Brasileiro Manual de Policiamento Montado PMDF
POLCIA MILITAR DO AMAZONAS POLICIAMENTO MONTADO PROCESSO: 5.04.00 PROCEDIMENTO: 5.04.01 ESTABELECIDO EM: 20.02.2014 NOME DO PROCEDIMENTO: Montagem do policiamento ostensivo montado. RESPONSVEL: O oficial de servio de dia. REVISADO EM: N DA REVISO:
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ATIVIDADES CRTICAS 1. Retirada do animal da baia. 2. Higienizao da montada. 3. Encilhamento do equino. 4. Verificao da andadura da montada. SEQUNCIA DAS AES 1. Comparecer o policial para o servio com antecedncia mnima de uma hora, para providenciar a higienizao adequada de sua montada e preparo do seu material de encilhamento. 2. Assear o equino, verificar anormalidades em sua montada e caso apresente alguma alterao dever levar o fato ao conhecimento de seu Comandante imediato para que sejam tomadas as providncias a respeito. 3. Encilhar a montada, tendo o cuidado de verificar as condies de uso e apresentao do material de montaria. Caso ocorra a verificao de alterao no material, o cavaleiro dever informar ao seu Comandante imediato para providenciar o reparo ou substituir a pea de arreio danificada. 4. Comparecer, apeado com seu animal limpo e corretamente encilhado, assim como com todo o material necessrio execuo do servio. 5. Observar o policial, o equino e o material, cabendo ao Oficial responsvel ou seu substituto a verificao das condies das patrulhas. 6. Determinar ao policial, j montado, um pequeno deslocamento no interior do aquartelamento, a fim de acalmar sua montada e verificar se h alterao na andadura do equino. 7. Assumir o servio, aps todas as etapas apresentadas acima. RESULTADOS ESPERADOS 1. Que o equino seja higienizado corretamente. 2. Que o material de arreio esteja sempre em condies de uso. 3. Que a andadura da montada seja sempre observada. 4. Que o cavaleiro se apresente sempre com boa apresentao pessoal. AES CORRETIVAS 1. Se a montada quiser estirar durante a retirada da baia, o policial dever se posicionar a esquerda do animal e aliviar a presso no bual. 2. Se o equino estirar estando amarrado durante a higienizao, deve o cavaleiro soltar rapidamente o bual para evitar que a montada se lesione. 3. Se ao realizar a higienizao da montada o policial perceber feridas ou mudana de comportamento na montada, o mesmo dever encaminhar o equino ao servio veterinrio do aquartelamento e comunicar o Oficial responsvel ou seu substituto. 4. Se ao encilhar a montada o cavaleiro identificar avarias no material, o mesmo deve comunicar o Oficial para substituio ou reparo. POSSIBILIDADES DE ERRO 1. Deixar de atentar para as regras de segurana durante a retirada da montada da baia. 2. Deixar de inspecionar as condies da montada e materiais de trabalho. 3. Deixar de regular o material de arreio de forma correta. 4. Deixar de verificar a andadura do equino antes de sair do aquartelamento. 5. Deixar de equipar-se adequadamente.
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POLCIA MILITAR DO AMAZONAS POLICIAMENTO MONTADO PROCESSO: 5.04.00 PROCEDIMENTO: 5.04.02 ESTABELECIDO EM: 20.02.2014 NOME DO PROCEDIMENTO: Patrulhamento de policiamento ostensivo montado. RESPONSVEL: O policial mais antigo da equipe hipo. REVISADO EM: N DA REVISO: ATIVIDADES CRTICAS 1. Aproximao com grande fluxo de pessoas e veculos. 2. Contato com a populao e as possveis reaes dos equinos. 3. Realizao do PRCV e PA. 4. Barulhos inesperados em via pblica (fogos de artifcios, buzinas, mquina de soldagem). 5. Objetos inesperados (sacos, varais de roupa, papais, lixo, lona e outros). SEQUNCIA DAS AES 1. Informar os integrantes da equipe hipo a rea de atuao e misso. 2. Verificar se os integrantes da equipe esto em condies de realizar o policiamento. 3. Comunicar ao Centro Integrado de Operaes os membros da equipe e rea de atuao. 4. Iniciar o policiamento montado, conforme figura 1 e 2. 5. Realizar o PRCV aps 45 minutos de iniciado o policiamento, conforme figura 3 e 4. 6. Realizar o PA aps 45 minutos de realizado o PRCV. 7. Retornar ao regimento de policiamento montado aps termino do servio. RESULTADOS ESPERADOS 1. Que o policiamento seja realizado com eficincia e eficcia, explorando o processo montado. 2. Que o policiamento montado aumente a sensao de segurana da comunidade. 3. Que ao realizar o PRCV e PA os equinos no prejudiquem a circulao da via. 4. Que durante o policiamento a equipe hipo interaja com a comunidade. AES CORRETIVAS 1. Se uma das montadas se assustar no decorrer do policiamento, o policial deve estar atento para dominar e acalmar o equino. 2. Se o policiamento permanecer no terreno por tempo superior ao previsto, deve o Comandante da equipe hipo providenciar gua e forragem para os animais. 3. Se houver alterao comportamental das montadas a ponto de prejudicar o bom andamento do policiamento, deve o Comandante da equipe regressar ao regimento para que os animais sejam examinados pela equipe veterinria. 4. Se alguma montada se machucar de forma a no conseguir se locomover, o Comandante da equipe hipo deve solicitar apoio para transportar o equino ao regimento para que a equipe veterinria possa examin-lo. POSSIBILIDADES DE ERRO 1. Deixar de inspecionar as condies da montada e materiais de trabalho no decorrer do policiamento. 2. Deixar de observar as condies do terreno a ser patrulhado. 3. Deixar de adotar a andadura adequada para cada situao. 4. Deixar de atentar para o local adequado para realizar o PRVC e PA, provocando congestionamento e/ou acidente de trnsito.
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5. Deixar de explorar o PRCV e PA para descanso das montadas. 6. Deixar de atentar aos parmetros fisiolgicos e comportamentais dos equinos durante o patrulhamento.
POLCIA MILITAR DO AMAZONAS POLICIAMENTO MONTADO PROCESSO: 5.04.00 PROCEDIMENTO: 5.04.03 ESTABELECIDO EM: 20.02.2014 NOME DO PROCEDIMENTO: Abordagem em trio de policiamento ostensivo montado. RESPONSVEL: O policial mais antigo da equipe hipo. REVISADO EM: N DA REVISO: ATIVIDADES CRTICAS 1. Aproximao com o indivduo a ser abordado. 2. Verbalizao inicial com o indivduo. 3. Momento de apear. 4. Busca pessoal. SEQUNCIA DAS AES 1. Identificar o(s) individuo(s) a ser(em) abordado(s) visualizando os aspectos de risco para a equipe hipo, conforme figura 5. 2. Escolher um local adequado para a abordagem, visando a segurana da equipe hipo. 3. Aproximar-se do(s) abordado(s) seguindo sempre a seguinte ordem: Comandante direita e Guarda-cavalos ao centro, esquerda o Revistador. 4. Iniciar o Comandante da equipe montada a verbalizao com o cidado a ser abordado, conforme figura 6. 5. Apear o Guarda-cavalos simultaneamente com o Revistador que assume a segurana da abordagem at que o Comandante apeie, conforme figura 7 a 9. 6. Apear o Comandante e assumir a segurana da abordagem, conforme figura 10 e 11. 7. Iniciar a revista do indivduo, conforme figura 12. 8. Liberar o cidado caso a abordagem seja sem alterao. 9. Conduzir o indivduo em caso de ilcito (Sempre pedir apoio de uma viatura para a conduo de detidos, somente em casos excepcionais e de curta distncia, seja realizada a p. RESULTADOS ESPERADOS 1. Que a abordagem seja realizada observando a segurana da equipe. 2. Que durante a abordagem os equinos no prejudiquem a circulao da via. 3. Que cada membro da equipe saiba antecipadamente sua funo durante a abordagem. 4. Que a abordagem tenha efetividade preventiva e repressiva no controle da criminalidade. AES CORRETIVAS Se uma das montadas se assustar quando contida pelo Guarda-cavalos, o mesmo deve estar atento para dominar e acalmar o equino e, caso necessrio, pedir auxlio a outro membro da equipe hipo.
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1. Se o indivduo resistir a abordagem, deve a equipe utilizar o uso diferenciado da fora para vencer a resistncia. 2. Se o nmero de indivduos a serem abordados for superior ao trio hipo, deve o Comandante da equipe pedir apoio para realizar a abordagem. 3. Se o terreno no permitir uma abordagem segura, deve o Comandante da equipe identificar um outro local para realizar a abordagem. POSSIBILIDADES DE ERRO 1. Deixar de atentar para as regras de segurana durante a abordagem. 2. Deixar de inspecionar as condies do local da abordagem. 3. Deixar de estar atento o Guarda-cavalos, quando estiver contendo os animais. 4. Deixar de realizar a busca pessoal corretamente nos indivduos. 5. Deixar de agir de forma profissional quando da verbalizao;
ESCLARECIMENTOS:
Figura 1 Figura 2
Figura 3 Figura 4
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Figura 5
Figura 6
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Figura 7
Figura 8
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Figura 9
Figura 10
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Figura 11
Figura 12
PARTE III PCAM
MDULO 6 Policiamento investigativo
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MAPA DESCRITIVO DO PROCESSO 6.01.00
NOME DO PROCESSO: BUSCA E APREENSO DOMICILIAR MATERIAL NECESSRIO 1. Uniforme operacional. 2. Colete balstico, conforme POP n 1.01.01 e 1.01.02. 3. Cinto de guarnio, conforme POP n 1.1.3. 4. Armamento. 5. Dispositivo Eltrico de Controle DEC, conforme POP n 1.05.03. 6. Rdio porttil, rdio mvel ou estao fixa. 7. Canivete multiuso. 8. Luvas descartveis. 9. Saco plstico. 10. Etiquetas adesivas. 11. Alavancas, alicates corta-fio, chaves e ferramentas para arrombamentos. 12. Cola ou fita adesiva resistente para eventual lacrao que deva ser realizada. 13. Pina cirrgica ETAPAS PROCEDIMENTOS Conhecimento Conhecimento da ocorrncia/Mandado Judicial/Autorizao de proprietrio/Planejamento Operacional (Vide POP N 3.02.01). Deslocamento 2. Deslocamento para o local da ocorrncia (Vide POP N 3.02.02). Chegada ao local 3. Chegada ao local da ocorrncia (Vide POP N 3.02.03). Adoo de medidas especficas 4. Busca domiciliar (Vide POP N 6.01.01). Conduo 5. Conduo da(s) parte(s) (Vide POP N 3.02.08). Apresentao da ocorrncia 6. Apresentao da ocorrncia na Repartio Pblica Competente (Vide POP N 3.02.09). Encerramento 7. Encerramento da ocorrncia (Vide POP N 3.02.10). DOUTRINA OPERACIONAL DESCRIO LEGISLAO 1 Poder de Polcia Art. 78 do Cdigo Tributrio Nacional 2 Busca Pessoal Art. 244 do Cdigo de Processo Penal 3 Busca Pessoal em Mulheres Art. 249 do Cdigo de Processo Penal 4 Conduo das Partes Art. 178 do Estatuto da Criana e do Adolescente 5 Deslocamento para o local de ocorrncia Art. 29, inciso VII do Cdigo de Trnsito Brasileiro 6 Busca e Apreenso Domiciliar Artigos 240 a 249 do Cdigo de Processo Penal
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BUSCA E APREENSO DOMICILIAR PROCESSO: 6.01.00 PROCEDIMENTO: 6.01.01 ESTABELECIDO EM: 20.02.2014 NOME DO PROCEDIMENTO: Busca e apreenso domiciliar. RESPONSVEL: Autoridade Policial. REVISADO EM: N DA REVISO:
ATIVIDADES CRTICAS 1. Estar de posse do Mandado Judicial. 2. Ter a certeza ou o maior nmero de dados possveis que ensejem as condies previstas em Lei para a entrada sem a necessidade de mandado judicial, ou seja, flagrante delito ou sua iminncia, bem como, situao de risco de catstrofe, acidente grave ou estado de necessidade. 3. Obter autorizao expressa de proprietrio do imvel para proceder buscas no mesmo. 4. Preservar os direitos constitucionalmente garantidos no tocante intimidade e privacidade. SEQUNCIA DAS AES 1. Estar de posse de um Mandado Judicial de Busca e Apreenso, apresent-lo ao morador, lendo-o para o mesmo (exceto se algum crime est sendo praticado ou na iminncia de o ser). 2. Identificar morador(es) solicitando a apresentao de sua Carteira de Identidade. 3. Adquirir o mximo de conhecimento possvel sobre o local, antes de se aproximar de qualquer edifcio, como nmero de moradores, existncia de escadas, sada pelos fundos, etc. 4. Efetuar o cerco ao local, de forma a no haver cruzamento de linha de tiro e riscos para os policiais ali presentes. 5. Avaliar quantos policiais sero necessrios para a aproximao inicial, tendo em mente a cobertura e abrigo prova de disparos de arma de fogo. 6. Avaliar os pontos vulnerveis e de perigo aos policiais e que devam ser vigiados e cobertos o tempo todo. 7. Identificar e obter a presena de testemunhas durante todo o procedimento, notadamente se houver necessidade de usar de fora para entrar no imvel. 8. Bater porta do imvel e ordenar que o proprietrio o abra imediatamente, sob pena de ter o imvel arrombado, dando tempo estritamente necessrio para obedincia determinao. 9. Arrombar a porta e adentrar o imvel, caso o morador no abra espontaneamente, usando de toda tcnica especfica, rendendo o(s) morador(es) e conduzindo(s) para uma sala onde todos possam estar vista e serem revistados. 10. Determinar ao morador que apresente pessoa ou indique a coisa que se procura, intimando-o a mostr-la, sendo que aps sua descoberta ser imediatamente apreendida e posta sob custdia da Autoridade Policial. 11. Nomear os policiais que estaro procedendo as buscas. 12. Nomear policiais que guarnecero o imvel, entradas e sadas bem como faro a guarda das pessoas na sala principal. 13. Definir local para exibio dos objetos buscados e encontrados, nomeando responsvel por identificar tais objetos, se a prpria Autoridade Policial no o fizer. 14. Certificar-se de que todos os compartimentos tenham sido vistoriados
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adequadamente. 15. Procurar estar do lado da fechadura, ao abrir portas, abrindo-a lentamente. 16. Procurar com a mo fraca um possvel interruptor de luz quando no houver claridade suficiente. 17. Acautelar-se antes de adentrar no compartimento, olhando rapidamente e no ficando exposto desnecessria e inseguramente. 18. Comunicar ao resto da equipe, quando o compartimento estiver sem novidades de riscos equipe. 19. Acautelar-se ao abrir portas de armrios que possam ser esconderijos. 20. Acautelar-se ao vistoriar sob camas ou mveis altos. 21. Adotar sequncia de vistorias para que nenhum ponto seja esquecido. 22. Acautelar-se para subida de escadas, pois oferecem alto risco e dificultam uma eventual retirada rpida. 23. Impedir aglomeraes junto a portas, janelas ou escadas. 24. Efetuar os respectivos procedimentos de preenchimento de relatrios e colhimento de assinaturas, do morador, da pessoa buscada, e de testemunhas das buscas quando encontrada a(s) pessoa(s) ou objeto alvos da busca. 25. Conduzir pessoa(s) e objeto(s) apreendido(s) Delegacia de Polcia para os procedimentos judicirios. RESULTADOS ESPERADOS 1. Que os objetos e armas alvos de apreenso sejam encontrados. 2. Que pessoas alvo do Mandado Judicial ou das outras condies previstas em lei sejam legalmente presas ou apreendidas. 3. Que a ao seja segura aos policiais envolvidos. 4. Que toda a ao seja coordenada, de forma que os policiais envolvidos saibam onde e como atuar. 5. Que seja colhido qualquer material que venha a ser elemento de convico no devido processo legal. 6. Que, no caso de cumprimento de Mandado Judicial, o Juiz que o expediu tenha conhecimento, por escrito, do cumprimento do mesmo, da situao encontrada e dos resultados alcanados atravs do Auto Circunstanciado. AES CORRETIVAS 1. Se no houver certeza sobre as condies do local, levantar melhores dados sobre ele. 2. Se constatada necessidade de uso de fora para a entrada no local, buscar testemunhas. 3. Se houver necessidade de emprego de fora policial, que seja proporcional resistncia oferecida, obedecendo-se assim o escalonamento do eu uso. 4. Se noite, na hiptese de no ser possvel a execuo da busca, aguardar o horrio possvel para realiz-la (durante o dia). 5. Se existir(em) elevador(es) no local, mant-lo(s) parado(s) no andar trreo e sob controle policial. 6. Se algum policial se exceder na ao, corrigi-lo prontamente. 7. Se algum policial estiver alheio ao servio, alert-lo imediatamente. 8. Se iniciadas as buscas durante o dia, esta no ser interrompida com a chegada da noite. POSSIBILIDADES DE ERRO 1. Deixar de atentar para os pontos de maior risco no local.
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2. Executar a busca sem o devido Mandado Judicial ou fora das excees previstas em Lei. 3. Executar a busca sem coordenao colocando em risco os policiais envolvidos. 4. Deixar de buscar o maior nmero de dados possveis sobre o local a ser alvo da ao policial. 5. Deixar de identificar pessoas ou objetos que poderiam ter sido encontrados se a ao fosse melhor executada. 6. Produzir rudos que possam indicar o posicionamento dos policiais, tirando o efeito surpresa da ao. 7. Agir com abuso ou excesso durante ao policial. 8. Deixar de identificar testemunhas, quando possvel e necessrio ao policial.
ESCLARECIMENTOS:
Executar a busca durante o dia: no perodo compreendido entre das 06:00h s 18:00h, salvo se o morador consentir que se realize noite. Antes de penetrarem na casa, os executores mostraro e lero o Mandado ao morador, ou a quem o represente, intimando-o a abrir a porta (se possvel, na presena de testemunhas). Efetivo: objetivando alcanar resultados satisfatrios e resguardar a segurana dos envolvidos, faz-se necessrio que o efetivo seja de, no mnimo, 04 (quatro) policiais.
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MAPA DESCRITIVO DO PROCESSO 6.02.00
NOME DO PROCESSO: LAVRATURA DO FLAGRANTE DELITO MATERIAL NECESSRIO 1. Uniforme operacional. 2. Colete balstico, conforme POP n 1.01.01 e 1.01.02. 3. Cinto de guarnio, conforme POP n1.01.03 4. Armamento. 5. Dispositivo Eltrico de Controle DEC, conforme POP n 1.05.03. 6. Rdio porttil, rdio mvel ou estao fixa. 7. Computadores. 8. Papel A4. 9. Capa de Inqurito. 10. Clipes. 11. Grampeadores. 12. Sacos para acondicionamento de provas. ETAPAS PROCEDIMENTOS Conhecimento 1. Conhecimento da ocorrncia/Mandado Judicial/Autorizao de proprietrio/Planejamento Operacional (Vide POP N 3.02.01). Apresentao de preso na Delegacia 2. Registro de B.O (Vide POP N 3.02.09). Entrega de Preso 3. Recolhimento de preso a cela. Tipificao do crime 4. Enquadramento legal do tipo penal. Lavratura do Auto de Priso em Flagrante Delito 5. Oitiva das Partes.
Demais Peas do Auto 6. Nota de Culpa, Vida Pregressa, Comunicao famlia, ao juiz, ao MP, Defensoria Pblica e Guia de Recolhimento. Percias 7. Exame de Corpo de Delito nos Autores ou vtimas, Percias de Constataes, Percias em local de crime etc. Fiana 8. Arbitramento de Fiana (Vide POP N 6.02.06). DOUTRINA OPERACIONAL DESCRIO LEGISLAO 1 Poder de Polcia Art. 78 do Cdigo Tributrio Nacional. 2 Priso em Flagrante Art. 301 a 310 do Cdigo de Processo Penal; Art. 5. Da Constituio Federal, incisos LVIII, LXI, LXIV, LXVI. 3 Priso em Flagrante de parlamentares Portaria 19/DG de 30.08.2012. 4 Priso de Juzes e membros do MP Idem. 5 Priso de advogados, membros de foras armadas, funcionrios diplomticos e cnsules Idem. 6 Apreenso em flagrante delito de menores de 18 e maiores de 12 anos. Lei 8.069/90 Art. 173 e seg.
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7 Fiana Artigos 323, 324, 325, 337 a 350 do CPP alterado pela Lei 12.403 de 04 de maio de 2011.
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LAVRATURA DO FLAGRANTE DELITO PROCESSO: 6.02.00 PROCEDIMENTO: 6.02.01 ESTABELECIDO EM: 20.02.2014 NOME DO PROCEDIMENTO: Conhecimento da Ocorrncia. RESPONSVEL: Delegado de Polcia. REVISADO EM: N DA REVISO:
ATIVIDADES CRTICAS 1. Ateno e compreenso do Delegado s informaes do Policial apresentante. 2. Enquadramento das informaes a uma tipificao criminal. 3. Presena dos elementos necessrios ao flagrante delito: est cometendo a infrao, acaba de comet-la, perseguido logo aps em situao que faa presumir ser ele autor da infrao e encontrado logo depois, com instrumentos, armas, objetos ou papis que faam presumir ser ele autor da infrao. 4. Materialidade do crime. 5. Ratificao da priso e deciso de Lavratura de Flagrante, IP ou TCO. SEQUNCIA DAS AES 1. Apresentar-se ao Delegado de Polcia e o policial condutor relata as circunstncias em que o apresentado fora detido, a materialidade do crime bem como suas provas, inclusive as testemunhas. 2. Ouvir o condutor e tambm testemunhas e suspeitos, no qual o Delegado convencido da existncia de crime em flagrante, determinar a lavratura do mesmo ao seu Escrivo de Polcia. 3. Determinar que sua equipe de investigao se desloque ao local do fato criminoso na busca de indcios, sendo o caso, comunicar ao Delegado para requisio da percia no local. 4. Determinar a lavratura de TCO, se o crime for de menor potencial ofensivo. 5. Determinar a abertura de Inqurito Policial se no estiver convencido da existncia de flagrante, mas estiver da existncia de crime. 6. Determinar a abertura de VPI - Verificao de Procedncia da Informao se nem mesmo estiver comprovada a existncia de crime. RESULTADOS ESPERADOS 1. Que as apresentaes sejam enquadrveis na Lei. 2. Que os flagrantes, sejam bem ordenados, provados e homologados judicialmente. AES CORRETIVAS 1. Se o preso estiver lesionado, no receb-lo sem que antes sejam encaminhados para atendimento mdico e obtenham alta mdica, para s ento serem recolhidos a cela prisional. 2. Se no houver crime no receber o preso. 3. Se necessrio, diligenciar a fim de melhor esclarecer fato ou circunstncia da configurao do crime pelo qual est sendo apresentando o suspeito.
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POSSIBILIDADES DE ERRO 1. Recolher a cela detido cuja apresentao no configure crime. 2. Receber presos lesionados sem atendimento mdico. 3. Deixar de solicitar percias quando houver necessidade das mesmas para configurao do crime.
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LAVRATURA DO FLAGRANTE DELITO PROCESSO: 6.02.00 PROCEDIMENTO: 6.02.02 ESTABELECIDO EM: 20.02.2014 NOME DO PROCEDIMENTO: Registro da Ocorrncia. RESPONSVEL: Condutor do preso. REVISADO EM: N DA REVISO: ATIVIDADES CRTICAS 1. Ter em mos todas as informaes necessrias como qualificao do preso, identificao de testemunhas, vtimas, hora e local do fato etc. 2. Tipificao adequada do crime. 3. Localizao exata do local do crime. SEQUNCIA DAS AES 1. Apresentar-se ao policial ou servidor responsvel pelo registro do Boletim de Ocorrncia B.O e Condutor anuncia o seu nome, viatura, unidade policial e como foi acionado para atender a ocorrncia. 2. Anunciar o nome do apresentado, o fato, local e hora do fato e as testemunhas do mesmo, bem como as circunstancias da priso. 3. Registrar tipificao determinada pelo Delegado ou Investigador de Polcia responsvel. 4. Realizar a confeco do B.O, imprimir o Boletim e o policial ou servidor responsvel pelo registro dar uma cpia ao apresentante e encaminhar o apresentado ao policial responsvel por receb-lo. 5. Submeter o registro de ocorrncia, aps a digitao, ao crivo do Delegado ou Investigador de Polcia responsvel para aprovao. 6. Determinar ou a apresentao ou a recusa quando o Delegado constatar que o apresentado no est com sua integridade fsica preservada, solicitando ao apresentante que antes submeta o suspeito a atendimento mdico. 7. Ter cuidado especial quanto a apresentao de pertences do preso ao policial ou servidor responsvel pelo registro. Devero ser apreendidos pela Autoridade Policial somente objetos que estejam diretamente ligados prtica do crime, devendo ser devolvidos famlia os demais. RESULTADOS ESPERADOS 1. Que os registros das ocorrncias de apresentao sejam bem elaborados, contenham todas as informaes necessrias. 2. Que a tipificao aposta no registro de ocorrncia seja pertinente, ensejando um correto dado a suprir as estatsticas da espcie. AES CORRETIVAS Se o servidor responsvel pelo registro esquecer-se de submeter o B.O ao crivo do Delegado ou Investigador de Polcia responsvel para aprovao, faz-lo logo aps a digitao.
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POSSIBILIDADES DE ERRO 1. Registrar a ocorrncia sem o conhecimento da Autoridade Policial ou de seus agentes. 2. Registrar a apresentao de preso sem averiguar o estado fsico do mesmo.
POLCIA CIVIL DO AMAZONAS LAVRATURA DO FLAGRANTE DELITO PROCESSO: 6.02.00 PROCEDIMENTO: 6.02.03 ESTABELECIDO EM: 20.02.2014 NOME DO PROCEDIMENTO: Recolhimento de preso a cela. RESPONSVEL: Delegado de Polcia e seus agentes. REVISADO EM: N DA REVISO: ATIVIDADES CRTICAS 1. A Conduo do preso algemado at a cela, nos termos da Lei. 2. Revista pessoal no preso. 3. A retirada de roupas, objetos, cintos ou o que mais possa ser usados como instrumentos de fuga ou de atentado vida. 4. Cuidados com relao s armas de policiais presentes na conduo. SEQUNCIA DAS AES 1. Apresentar o preso ao policial responsvel por recolh-lo, aps o registro da ocorrncia, o qual ir conduzi-lo at sala anterior a cela, para realizao de busca pessoal minuciosa. 2. Conduzir o preso algemado a cela, observada a Smula Vinculante n 11/STF. 3. Conduzir a presa em cela diversa da cela de presos do sexo masculino. 4. Conduzir o preso militar em cela separada at o final dos procedimentos e o encaminhamento do mesmo sua corporao. RESULTADOS ESPERADOS 1. Que o apresentado seja recolhido em segurana para si e para os policiais envolvidos 2. Que o preso recolhido permanea em segurana entre os demais ocupantes da mesma cela. 3. Que o preso recolhido permanea na cela o menor tempo admissvel, sendo to logo possvel conduzido Cadeia Pblica do Estado. 4. Que o coldre esteja travado enquanto a arma estiver nele. AES CORRETIVAS 1. Se o preso estiver enfermo ou lesionado gravemente, no recebe-lo at que receba atendimento mdico. 2. Se perceber que a sua arma est ao alcance do preso, corrigir a posio da mesma, jamais permitindo que lhe seja tomada. POSSIBILIDADES DE ERRO 1. Conduzir a cela preso lesionado gravemente e sem alta mdica, vindo a bito no interior da mesma. 2. Descuidar de sua arma, vindo o preso e subtra-la usando-a contra os policiais.
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LAVRATURA DO FLAGRANTE DELITO PROCESSO: 6.02.00 PROCEDIMENTO: 6.02.04 ESTABELECIDO EM: 20.02.2014 NOME DO PROCEDIMENTO: Lavratura do auto de priso em flagrante: oitiva das partes. RESPONSVEL: Delegado e Escrivo de Polcia de Polcia. REVISADO EM: N DA REVISO: ATIVIDADES CRTICAS 1. Condutor e testemunhas devem ser claros e objetivos nas informaes acerca do crime imputado ao suspeito, indicando local, hora, e provas da autoria e materialidade do crime. 2. Motivaes do Delegado de Polcia para o enquadramento tal como foi enquadrado o crime. 3. Oitivar pelo menos duas testemunhas do fato, somente na impossibilidade de no ouvir as duas, ouvir uma testemunha do fato e uma de apresentao. 4. Interrogatrio do autor. 5. Realizao de percias necessrias lavratura do flagrante SEQUNCIA DAS AES 1. Tomar os depoimentos do condutor pessoalmente, no qual o Delegado de Polcia motivar as razes para o enquadramento das condutas do preso a uma tipificao penal e em seguida, aps cientific-lo dos direitos constitucionais principalmente os do Art. 5. incisos LVIII, LXI, LXIV, LXVI, interrogar o mesmo acerca dos fatos, inicialmente perguntando se so verdadeiros; se os praticou; se no os praticou, por que motivos esto sendo imputados a ele; onde e com quem estava no dia e horrio dos fatos criminosos; se o flagranteado confessar os fatos, registrar detalhes dos mesmos e as suas motivaes. 2. Ouvir separadamente o condutor, a menos que no haja outra testemunha figurando o mesmo tambm nesta funo. 3. Determinar ao Escrivo de Polcia que confeccione o recibo do preso, aps oitiva do condutor, indicando nele as condies fsicas do apresentado bem como a tipificao do crime, sendo entregue uma cpia ao condutor. 4. Entregar ao flagranteado cpia da Nota de Culpa aps lavratura do Auto de Flagrante, no qual informa ao mesmo o enquadramento legal de sua conduta, bem como nome da Autoridade Policial que presidiu o flagrante bem como dos responsveis por sua priso. 5. Providenciar as demais peas do Inqurito Policial, no qual o Escrivo de Polcia far constar: Vida pregressa do flagranteado; Comunicao da priso famlia, ao Juiz, ao Ministrio Pblico e Defensoria Pblica, caso tenha advogado particular no ser necessrio comunicar Defensoria. 6. Arbitrar fiana, caso o flagranteado se livre solto em razo da previso desta pelo Delegado de Polcia, liberando-o aps o pagamento e exame de corpo de delito, para responder ao inqurito solto, atendendo a determinadas condies previstas em Lei. 7. Submeter o flagranteado, livrando solto ou no, ao exame de corpo de delito antes do recolhimento Cadeia Pblica. 8. Recolher o flagranteado Cadeia Pblica, atravs de Guia de Recolhimento assinada pelo Delegado de Polcia, quando no houver previso de fiana.
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RESULTADOS ESPERADOS 1. Que todo flagrante seja adequadamente fundamentado e bem tipificado com o fim de ser homologado pelo juiz que o receber, ir transform-lo em priso preventiva. 2. Que os prazos previstos em Lei sejam cumpridos para concluso do Inqurito Policial. 3. Que todas as diligncias, requisies, percias e esclarecimentos sejam realizadas com presteza, ao tempo certo para que o Inqurito seja concludo sem falhas, possibilitando ao Ministrio Pblico o uso integral do mesmo na persecuo penal dos autores de crimes e na realizao de perfeita justia. AES CORRETIVAS 1. Se o preso no for identificado corretamente, providenciar a devida correo. 2. Se o preso no possuir documentos, diligenciar junto a familiares, amigos ou vizinhos para obter-se o seu nome verdadeiro. 3. Se no se souber a identidade do preso e nos casos previstos em lei mesmo quando este apresentar sua identificao, encaminh-lo ao Instituto de Identificao para identificao criminal. 4. Pesquisar junto aos tribunais para informar sobre a existncia de inquritos, processos ou mandados de priso em curso na Justia Criminal. 5. Fotografar o preso para incluso em bancos de dados policiais. 6. Corrigir atravs de Certides ou no Relatrio Final da Autoridade que preside o Inqurito, eventuais inconsistncias, nomes errados, tipificaes etc. POSSIBILIDADES DE ERRO 1. Envolver-se emocionalmente a Autoridade Policial em razo da causa e assim realizar flagrantes cujas premissas no se configurem. 2. Envolver-se emocionalmente a Autoridade Policial em razo das pessoas e assim abdicar da lavratura do flagrante em benefcio de terceiro. 3. Deixar de enquadrar adequadamente a conduta Lei, ensejando o livramento do preso a uma das medidas cautelares como fiana, liberdade provisria etc. 4. Incorrer na no conformao do flagrante forma prevista em Lei, ensejando nulidade, relaxamento de priso etc. 5. Deixar de efetivar as comunicaes no prazo da Lei, ensejando no relaxamento de priso. 6. Deixar de adotar todos os recursos necessrios para esclarecimento de circunstncias, fatos etc., bem como no exaurir as diligncias para oitivar pessoas que tenham sido mencionadas nos depoimentos ou investigaes. 7. Deixar de observar os prazos previstos em Lei.
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LAVRATURA DO FLAGRANTE DELITO PROCESSO: 6.02.00 PROCEDIMENTO: 6.02.05 ESTABELECIDO EM: 20.02.2014 NOME DO PROCEDIMENTO: Exames periciais. RESPONSVEL: Delegado e Escrivo de Polcia de Polcia e Peritos. REVISADO EM: N DA REVISO:
ATIVIDADES CRTICAS 1. Identificao de provas e vestgios em local de crime. 2. Preservao do local de crime a fim de no se perder provas, vestgios bem como
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para no contaminao destas. 3. Necessidade de obteno de laudos no prazo da lavratura do flagrante delito. SEQUNCIA DAS AES 1. Realizar o exame pericial, sempre que a infrao deixar vestgios. 2. Deslocar-se ao local do crime, em se tratando de flagrante delito, to logo a Autoridade Policial tenha conhecimento da infrao penal, cuja natureza sejam daqueles crimes que deixam rastros, vestgios e provas a serem colhidas. Se o isolamento do local ainda tiver no providenciado por outro agente pblico, providenciar para que seja isolado usando fita zebrada em rea que julgue ser necessria busca de provas. 3. Acionar o Instituto de Criminalstica para que comparea ao local e efetue a competente percia. 4. Acompanhar todo o procedimento da percia, inclusive argumentando e quesitando o Delegado de Polcia ao Perito para esclarecimentos das provas e circunstncias do crime. 5. Liberar o local aps concluso dos trabalhos da percia. RESULTADOS ESPERADOS 1. Que os crimes que deixem rastros, sejam todos periciados, ofertando assim ao Ministrio Pblico subsdios para efetiva persecuo penal de infratores da lei. 2. Que os locais de crime sejam preservados e isolados a fim de que as provas e vestgios ali existentes sejam corretamente coletados. 3. Que todos os materiais coletados sejam encaminhados ao Instituto de Criminalstica para percias. 4. Que os laudos sejam juntados aos Inquritos no prazo de lei para evitar prejuzo Ao Penal. AES CORRETIVAS 1. Se o policial no souber como proceder quanto ao isolamento do local, adotar as providncias conforme POP n 3.09.00. 2. Se a Autoridade Policial ou seus agentes deixarem de comparecer ao local de crime, providenciar o seu deslocamento imediatamente. 3. Se no houver sido preservado o local do crime, ainda assim dever ser feito o levantamento de provas que sero relacionadas e tambm periciadas, dando-se a elas o valor relativo sua integridade. 4. Se ao chegar ao local o Delegado de Polcia julgar pequeno o permetro isolado poder ampli-lo tanto quanto baste para recolhimento de provas. POSSIBILIDADES DE ERRO 1. Deixar de preservar o local de crime com o devido isolamento. 2. Deixar populares ou mesmo policiais desatentos caminhando no local onde possam estar as provas ou at mesmo manuseando-as. 3. Fazer buscas por provas ou indcios apressada e desatentamente.
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LAVRATURA DO FLAGRANTE DELITO PROCESSO: 6.02.00 PROCEDIMENTO: 6.02.06 ESTABELECIDO EM: 20.02.2014 NOME DO PROCEDIMENTO: Arbitramento de fiana. RESPONSVEL: Delegado de Polcia. REVISADO EM: N DA REVISO:
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ATIVIDADES CRTICAS 1. Identificao de provas e vestgios em local de crime. 2. Preservao do local de crime a fim de no se perder provas, vestgios bem como para no contaminao destas. 3. A necessidade de obteno de laudos no prazo da lavratura do flagrante delito. SEQUNCIA DAS AES 1. Realizar o exame pericial, sempre que a infrao deixar vestgios. 2. Deslocar-se ao local do crime, em se tratando de flagrante delito, to logo a Autoridade Policial tenha conhecimento da infrao penal, cuja natureza sejam daqueles crimes que deixam rastros, vestgios e provas a serem colhidas. Se o isolamento do local ainda tiver no providenciado por outro agente pblico, providenciar para que seja isolado usando fita zebrada em rea que julgue ser necessria busca de provas. 3. Acionar o Instituto de Criminalstica para que comparea ao local e efetue a competente percia. 4. Acompanhar todo o procedimento da percia, inclusive argumentando e quesitando o Delegado de Polcia ao Perito para esclarecimentos das provas e circunstncias do crime. 5. Liberar o local aps concluso dos trabalhos da percia. RESULTADOS ESPERADOS 1. Que os crimes que deixem rastros, sejam todos periciados, ofertando assim ao Ministrio Pblico subsdios para efetiva persecuo penal de infratores da lei. 2. Que os locais de crime sejam preservados e isolados a fim de que as provas e vestgios ali existentes sejam corretamente coletados. 3. Que todos os materiais coletados sejam encaminhados ao Instituto de Criminalstica para percias. 4. Que os laudos sejam juntados aos Inquritos no prazo de lei para evitar prejuzo Ao Penal. AES CORRETIVAS 1. Se o policial no souber como proceder quanto ao isolamento do local, adotar as providncias conforme POP n 3.9.1. 2. Se a Autoridade Policial ou seus agentes deixarem de comparecer ao local de crime, providenciar o seu deslocamento imediatamente. 3. Se no houver sido preservado o local do crime, ainda assim dever ser feito o levantamento de provas que sero relacionadas e tambm periciadas, dando-se a elas o valor relativo sua integridade. 4. Se ao chegar ao local o Delegado de Polcia julgar pequeno o permetro isolado poder ampli-lo tanto quanto baste para recolhimento de provas. POSSIBILIDADES DE ERRO 1. Deixar de preservar o local de crime com o devido isolamento. 2. Deixar populares ou mesmo policiais desatentos caminhando no local onde possam estar as provas ou at mesmo manuseando-as. 3. Fazer buscas por provas ou indcios apressada e desatentamente.
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GLOSSRIO
ABORDAGEM POLICIAL: aquela oriunda da ao preventiva, ainda que o resultado gere atendimento reativo. Neste caso, a natureza do atendimento dever ser registrada como abordagem, seguida das demais;
ABRIGO: Todo anteparo que seja capaz de proteger o policial contra disparos de armas de fogo e outras situaes de perigo, durante abordagens de risco elevado, como: rvores, postes, muros, meio fio entre outros. Devendo ser utilizado com tcnica apropriada, mantendo a visualizao e, simultaneamente, o enquadramento terceiro olho com exposio mnima do policial
ALARME FALSO: Em havendo constatao da ocorrncia de crime ver POP sobre a respectiva natureza e Artigo 41 da Lei das Contravenes Penais.
APEAR: momento em que o policial desce do equino.
APOIO POLICIAL: ao cuja finalidade seja a preveno com o objetivo de evitar uma progresso danosa ao interesse da segurana pblica;
ATENDIMENTO PROATIVO: o trabalho que tem incio de ofcio pela prpria Polcia, com o propsito preventivo. Excetuando-se as solicitaes de atendimentos no decorrentes de ao delituosa.
ATENDIMENTO REATIVO: o trabalho realizado pela Polcia no atendimento policial empenhado atravs do CIOPS, telefone mvel funcional ou de forma ocasional, resultante da notcia de ao delituosa, infracional ou de trnsito.
ATITUDE(S) SUSPEITA(S): Todo comportamento anormal ou visualmente incompatvel com o horrio, com o ambiente e clima local, praticado por pessoa(s), com a finalidade aparente de encobrir ao ou inteno de prtica delituosa. Alguns exemplos: pessoa que desvia o olhar ou o seu itinerrio, bruscamente, quando reconhece ou avista um policial; pessoa que apresenta conduta nervosa ou ansiosa diante do pblico ou do policial; c. condutor ou ocupantes de um veculo que olha(m) firmemente para frente na condio de rigidez, evitando olhar para os lados, para o policial ou para a viatura, que naturalmente chamam a ateno do pblico em geral; d. pessoa(s) que, ao ver(em) ou reconhecer(em) um policial ou uma viatura, iniciam um processo de fuga, como correr, desviar caminho abruptamente, etc.; e. pessoa(s) parada(s) defronte a estabelecimentos comerciais, bancrios, escolas, filas, etc., por tempo demasiado e sem motivo aparente; f. condutor que mantm seu veculo parado e em funcionamento defronte a estabelecimentos bancrios, demonstrando agitao, nervosismo, ansiedade, etc., conforme fig.1; g. veculo excessivamente lotado, cujos ocupantes demonstram temeridade em seus comportamentos;
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h. txi ocupado por passageiros, contudo, apresentando luminoso aceso, conforme fig. 2; i. uso de vestes incompatveis com o clima, possibilitando ocultar porte ilegal de armas ou objetos ilegais.
AUTORIDADE: Autoridade a pessoa que exerce cargo elevado e que tem o direito ou o poder de mando, pertencente aos Poderes Constitudos nacional ou estrangeiro; (CASA MILITAR DA PRESIDNCIA DA REPBLICA, atual Gabinete da Segurana Institucional). Pessoa que possui o direito legal de fazer obedecer; Poder de mandar, de obrigar; Prestgio, influncia, domnio.
AVERIGUAO: todo atendimento de checagem de informao com destino certo e sabido, diferindo do patrulhamento que no possui objeto definido e do monitoramento que faz o acompanhamento de pessoa ou local definido;
BAIA: local reservado para o descanso e alimentao dos equinos.
BUAL: corda de conteno utilizado para o trato com o equino.
BUSCA PESSOAL: independe de mandado no caso de priso ou quando houver fundada suspeita de que a pessoa esteja na posse de arma proibida ou de objetos ou papis que constituam corpo de delito. ( Art 244 do CPP ).
BUSCA PESSOAL EM MULHERES: em princpio deve ser realizada por policiais femininas, porm se houver a necessidade de rpida diligncia, excepcionalmente, poder ser realizada para no acarretar o retardamento ou prejuzo da diligncia. (Art 249 do CPP)
CHECK LIST OU FICHA DE VERIFICAO DE VIATURA: Formulrio prprio para constatao das condies de uma viatura.
COMPORTAMENTO PROATIVO DO CIDADO: Atividade na qual o cidado passa a ser agente direto na promoo da segurana individual e coletiva, adotando um comportamento que dificulte a ao de um agressor da sociedade.
CONDUO DAS PARTES: vide Decreto n 19.930/50, art 1, inciso I, II e III que dispe sobre o uso de algemas: o emprego de algemas se d na conduo de delinqentes detidos em flagrante, que ofeream resistncia ou tentem a fuga; de brios, viciosos e turbulentos recolhidos na prtica de infrao ou transporte de presos de uma dependncia para outra. Vide tambm Estatuto da Criana e do Adolescente, quanto conduo destes: art 178 - O adolescente a quem se atribua autoria de ato infracional no poder ser conduzido ou transportado em compartimento fechado de veculo policial, em condies atentatrias sua dignidade, ou que impliquem risco sua integridade fsica ou mental, sob pena de responsabilidade. Em se tratando de criana infratora ver Resoluo SSP-72/90, artigo 5: as crianas surpreendidas em flagrante de ato
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infracional sero apresentadas ao Conselho Tutelar competente, vedada sua conduo a qualquer unidade policial; inc I Enquanto no instalados os Conselhos Tutelares as crianas sero apresentadas autoridade judiciria, na forma a ser regulamentada pelo Poder Judicirio Local.(artigo 262 do ECA). Observao: no esquecer de efetuar a busca pessoal nas pessoas a serem conduzidas na viatura
CONFERNCIA VISUAL APS OS DISPAROS: Procedimento fundamental a ser realizado pelo policial que, na necessidade da realizao dos disparos, dever imediatamente manter a arma em posio de pronto, baixando ligeiramente o cano da arma, no intuito de visualizar o agressor, pois alm de estar em estado de alerta, poder existir a necessidade de realizar outros disparos por motivos diversos, tais como: ter errado os tiros; alvejado local de baixa eficincia; estar o agressor sob efeito de substncias txicas, aumentado sua resistncia aos disparos e o intuito de agresso; estar o agressor utilizando colete de proteo balstica no local em que fora atingido. Alm disso, o policial dever olhar para o lado esquerdo e direito, em busca de outros possveis agressores, bem como para quebrar a viso em tnel.
CONTROLE DO CANO E DEDO FORA DO GATILHO: Em todo momento em que o policial conduzir seu armamento fora do coldre, dever ter o controle do direcionamento do cano e manter o dedo fora do gatilho, pois no sendo o momento do disparo, no se justificar disparos precipitados ou acidentais durante o desenrolar de uma ocorrncia em que, sempre, o policial estar com o nvel de estresse elevado do quadro de risco que se apresenta.
CULTURA DE SEGURANA: consiste em informaes que capacitem o cidado a ser um agente promotor de sua segurana particular e pblica.
- DESLOCAMENTO PARA LOCAL DE OCORRNCIA: vide art 29, inciso VII do CTB: O Trnsito de veculos nas vias terrestres abertas circulao obedecer s seguintes normas: VII os veculos destinados a socorro de incndio e salvamento, os de polcia, os de fiscalizao e operao de trnsito e as ambulncias, alm de prioridade de trnsito, gozam de livre circulao, estacionamento e parada, quando em servio de urgncia e devidamente identificados por dispositivos regulamentares de alarme sonoro e iluminao vermelha intermitente, observadas as seguintes disposies: a) quando os dispositivos estiverem acionados, indicando a proximidade dos veculos, todos os condutores devero deixar livre a passagem pela faixa da esquerda, indo para a direita da via e parando, se necessrio; b) os pedestres, ao ouvir o alarme sonoro, devero aguardar no passeio, s atravessando a via quando o veculo j tiver passado pelo local; c) o uso de dispositivos de alarme sonoro e de iluminao vermelha intermitente s poder ocorrer quando da efetiva prestao de servio de urgncia; d) a prioridade de passagem na via e no cruzamento dever se dar com velocidade reduzida e com os devidos cuidados de segurana, obedecidas as demais normas deste Cdigo. Atentar para que durante o deslocamento ao aproximar-se do local da ocorrncia reduza a velocidade e procure observar a movimentao, pois quando se est em baixa velocidade aumenta possibilidade de detectar a ocorrncia de fatos que se
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destacam dentro da situao normal, fatos estes que podem ter correlao com a ocorrncia a ser atendida.
DISPOSITIVO LUMINOSO INTERMITENTE: tambm chamado de sistema emergencial luminoso da viatura, aquele que mantm uma luz piscando periodicamente, com o propsito de chamar a ateno das pessoas. No Brasil, o sistema luminoso emergencial se apresenta na cor vermelha, indicando atividades emergenciais; a luz amarela indica atividades no emergenciais, ocorrendo o mesmo com as luzes azuis.
DISTNCIA DE SEGURANA: aproximadamente 5(cinco) metros, distncia que d liberdade ao policial para exercer o seu trabalho sem pr em risco a sua integridade fsica.
ENCILHAMENTO: preparar o cavalo com o material de arreio para utiliza-lo em alguma funo de montaria.
EMPATIA: Consiste na condio de poder colocar-se no lugar do outro.
EQUIPE HIPO: patrulha de policiais montados.
ESCOLHER A TESTEMUNHA MAIS ADEQUADA: pessoa que viu ou ouviu o ocorrido ou que ouviu dizer acerca desse. Preferncia para a pessoa que viu o fato, que tenha residncia fixa e endereo fixo de seu trabalho e disposta a depor em juzo.
ESTIRAR: momento em que o animal tenta se soltar quando contido.
FATIAMENTO: o ato de promover varredura do ambiente suspeito e de risco, utilizando-se da tcnica fragmentao progressiva, realizando a visualizao completa (alto e baixo) do local.
FORAS VIVAS: so todas as pessoas ou instituies que tem o poder de influenciar a qualidade de vida das pessoas que moram e trabalham no quadrante, a saber: Poder Judicirio, Autoridades Polticas, Ministrio Pblico, Corpo de Bombeiros Militar, Polcia Civil, Escolas Pblicas e Particulares, Conselho Tutelar, Conselhos Comunitrios, Associaes de Moradores e outras representatividades, Igrejas, Empresas, Imprensa e, principalmente, o mximo possvel de moradores.
GUARDA-CAVALOS: policial responsvel em conter os equinos no momento em que os policiais esto apeados.
HORRIO DE SILNCIO: Atentar para a existncia de Legislao Municipal especfica que disciplina o assunto nos casos de horrio de funcionamento de estabelecimentos aberto ao pblico.
LOCAL DE CRIME: toda rea onde tenha ocorrido um fato que assuma a configurao de delito, demonstrando que haver repercusso judiciria do fato e que, portanto, exija as providncias policiais (crimes contra a pessoa e o patrimnio).
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LOCAL VISVEL E SEGURO: aquele local visvel a todos e que propicie retirada rpida da equipe, se for o caso.
LUCIDEZ E ISENO: avaliar a capacidade mental da pessoa, observando se a mesma goza de sade e est dentro de uma normalidade facilmente percebida, atravs de suas atitudes, palavras ou gestos.
MATERIAL DE ARREIO: equipamentos apropriados para a montaria.
MELHOR ITINERRIO: aquele pelo qual a viatura poder chegar ao local de ocorrncia com rapidez e segurana, evitando congestionamentos e pistas, cujas ms condies de conservao podero danificar a viatura ou aumentar o risco do deslocamento.
MONTADA: sinnimo de equino ou cavalo.
OCORRNCIAS ORDINRIAS: So aquelas rotineiras que no fogem da normalidade do servio.
OCORRNCIAS EXTRAORDINRIAS: So as de maior relevncia e/ou repercusso miditica.
OCORRNCIAS INSTITUCIONAIS: So aquelas que repercutem de forma negativa ou positiva para as Instituies.
OFENDCULOS: estorvo, empecilho, obstculo. Portanto, significa que exercita estorvo, regular e no proibido quem se utiliza de aparelhos mecnicos fios internos ou maaneta, armas apontadas para disparar; bem como ofendculos a colocao de cacos de vidro ou arames farpados sobre os muros. Esta excludente decorre naturalmente da garantia da Lei no que tange inviolabilidade do domiclio.
PERTURBAO DO SOSSEGO PBLICO contraveno referente paz pblica art 42 da LCP.
PESSOA(S) SUPOSTAMENTE ARMADA(S): (So) pessoa(s) que, em razo de atitude(s) suspeita(s) e portando pacotes, sacolas, malas, etc..., cujos formatos e tamanhos, possam conter qualquer tipo de armamento; volume(s) acentuado(s) nas regies do trax, da cintura, das costas e das panturrilhas; ou com vestes que visa(m) despistar a condio de estar(em) portando arma(s) ou objeto(s) para a prtica de delito(s) e, portanto, de acordo com as circunstncias, deve(m) ser submetida(s) (s) busca(s) pessoal(is).
PODER DE POLCIA: a liberdade da administrao pblica de agir dentro dos limites legais (poder discricionrio), limitando se necessrio, as liberdades individuais em favor do interesse maior da coletividade. (IP-02; Art 78 do Cdigo Tributrio Nacional conceitua Poder de Polcia).
PONTO DE APEAMENTO (PA): local de apeamento e descanso da patrulha montada. No PA, apesar do objetivo ser descanso, os componentes da equipe no podem
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desprezar aos nveis de alerta e segurana. O PA pode ser em local visvel ou discreto, entretanto, deve ser em local que os cavalos no incomodem, principalmente, o trfego regular de pessoas e veculos. No PA pode-se dar gua aos animais, afrouxar a cilha, conferir o material. Tempo de durao de 15 minutos.
PONTO DE RELACIONAMENTO COMUNITRIO E VISIBILIDADE SECUNDRIO: um ponto de estacionamento alternativo, que pode ser utilizado quando houver impedimentos para o estacionamento no ponto principal ou quando houver necessidade de mudanas detectadas pela superviso.
PRINCPIO DE PARETO: Princpio atravs do qual o administrador deve enfrentar as causas mais evidentes de problemas, com a maior parte de seus recursos disponveis, visando diminuio real dessas falhas. Na atividade policial, o princpio de Pareto deve ser empregado de forma a usarmos novos recursos, em especial nas operaes, buscando os locais e horrios de maior incidncia criminal, para termos mais eficcia e consequente otimizao dos meios humanos e materiais.
PRODUTIVIDADE: a somatria dos atendimentos proativos e reativos.
PRODUTOS PERIGOSOS: so os materiais explosivos, os inflamveis, os txicos,os oxidantes, infectantes, os radioativos, os corrosivos e todos os demais materiais, cujo transporte em via pblica represente risco para a sade e a segurana da populao e do meio ambiente, razo pela qual esse transporte deve atender s exigncias da legislao pertinente.
PROGRESSO POLICIAL: o ato de avanar taticamente com segurana em ambiente hostil, observando e considerando a necessidade de utilizar da disciplina de luz e som, bem como, tempo de deslocamento, posicionamento e a distribuio dos policiais no teatro de operaes.
PROTEGENDO-SE SUFICIENTEMENTE: so aes a serem adotadas pelo policial com o propsito de minimizar os possveis riscos no atendimento de uma ocorrncia, considerando: Local aberto: abrigar-se utilizando coberturas naturais como postes, paredes, a prpria viatura, etc. O policial deve ter sua retaguarda protegida a todo o tempo. Local fechado: buscar progredir, usando as coberturas existentes (paredes, pilares, e outros), evitar posicionar-se atrs de portas ou janelas de edificaes, observar acessos. Local ngreme: considerar que numa subida ou descida acentuada, uma surpresa pode dificultar a reao de defesa, por isso, o patrulheiro deve progredir no terreno pelas laterais, mais prximo dos abrigos.
RESISTNCIA POR PARTE DA PESSOA A SER ABORDADA: Tal procedimento implica em o policial advertir a pessoa quanto ao seu comportamento esclarecendo tratar-se de crime (desobedincia, art 330 CP). Em persistindo, a pessoa ainda poder praticar outros crimes (desacato, art 331, e resistncia, art 329 CP), comuns nessas situaes. Recusa de dados sobre a prpria identidade ou qualificao - Artigo 68 das Contravenes Penais (Dec-lei 3688/41).
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REUNIO COMUNITRIA: Consiste em promover Reunio Comunitria para agrupar as foras vivas atuantes nos setores para discutir e estabelecer parcerias em prol da melhoria da qualidade de vida das pessoas que moram e trabalham no setor com interesse direcionado para a segurana pblica.
ROTEIRO DE POLICIAMENTO SETORIAL RPS: Consiste na execuo de uma rotina operacional de policiamento ostensivo, cuja finalidade estabelecer aos policiais um rol de atividades preventivas, que devero ser cumpridas em sua jornada de trabalho, que acompanhar a rotina da comunidade, visando a proteo do cidado e servindo como mecanismo de controle aos superiores na fiscalizao do policiamento.
SERVIO DE URGNCIA: aquele em que h risco iminente vida ou integridade fsica dos usurios do servio.
SISTEMAS LUMINOSOS EMERGENCIAIS DA VIATURA: o luminoso sobre a viatura (vermelho) acionado, tambm chamado de sistema emergencial luminoso da Viatura, sendo que o sistema luminoso ainda recebe o nome de high-light.
SUBSTNCIA ILEGAL: toda substncia que produz efeitos psicossomticos nos seus usurios e cuja utilizao proibida, exceto nos casos de comprovada recomendao mdica. Exemplos: maconha, cocana, barbitricos, anfetaminas, craque, herona, xtase.
SETOR: Consiste nas divises de uma subrea.
TECNOLOGIA EMBARCADA: Conjunto de tecnologia acopladas ao veculo, tais como cmeras, tablets, entre outros equipamentos.
TIRO DUPLO: Dois disparos defensivos em curto espao de tempo realizado pelo policial em situao de legtima defesa prpria ou de terceiros, caso a agresso recebida seja injusta, ilegal e iminente contra a vida, esgotando-se a possibilidade do uso de outros meios de controle e defesa. A legislao penal criou jurisprudncia a respeito dos dois disparos, no configurando uso excessivo da fora policial em caso de legtima defesa. Sob o aspecto de poder de parada dos projeteis, o efeito dos dois disparos realizados num curto espao de tempo e a uma distncia aproximada entre ambos, potencializa substancialmente a capacidade de defesa do calibre utilizado, agindo em benefcio da atividade policial. Tambm, ao realizar dois disparos aumenta- se a possibilidade de acerto em relao a apenas um disparo.
TOMADA DE ANGULO: a tcnica de varredura na qual o policial realiza a visualizao paulatina (angulada) de um canto, com o armamento em condies de pronta resposta a agresso letal, evitando sua exposio desnecessria ao infrator.
USO DIFERENCIADO DA FORA: O policial quando na ao policial tem que tomar como premissa que, se desde o incio j empregar o mximo de fora possvel, posteriormente ficar mais difcil retroceder, ensejando o emprego desnecessrio de armas, equipamentos, desentendimentos e constrangimentos entre os policiais e as pessoas a serem submetidas ao policial. Desta forma, o policial dever escalonar o
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uso da fora, a fim de que, em havendo desobedincia e/ou resistncia por parte da pessoa a ser submetida ao policial, possa agir proporcionalmente, utilizando-se dos meios sua disposio.
VARREDURA: Consiste em promover a conferncia de todos os ambientes suspeitos e de risco, limpando e tornando-os seguros para a progresso.
VELOCIDADE COMPATVEL: a velocidade dada ao veculo, levando-se em considerao a fluidez do trnsito, as caractersticas da via, o grau de urgncia, as condies climticas dentre outros critrios do motorista e do responsvel pela equipe, no ultrapassando, jamais, o limite de velocidade mxima para a via.
VERBALIZAO POLICIAL: Forma de controle mais branda dentro do uso diferenciado da fora policial, que consiste em realizar a comunicao verbal do policial para com o abordado, sempre que for possvel e seguro, devendo primeiramente se identificar POLCIA!, e em seguida dar voz de determinao para o controle que a situao exija.
VIAS DE FATO: o contato fsico entre pessoas, por motivo de discordncia ou desavena, sem que haja leso corporal.
VISITA COMUNITRIA: Consiste no ato do policial deslocar-se a uma residncia, escola, igreja, estabelecimento comercial ou qualquer outro local de interesse da segurana pblica, para repassar as orientaes necessrias ao incremento da segurana, alm de integrar-se de maneira proativa na vida social da comunidade.
VISITA SOLIDRIA: consiste no atendimento policial pessoa vtima de ao delituosa.
VISUALIZAO POLICIAL: Consiste no policial utilizar a tcnica de identificao visual durante a abordagem em ambiente de suspeio e risco, bem como averiguar e identificar o abordado, dando ateno especial visualizao e controle das mos;
VTIMA FCIL: Consiste no ato do cidado conduzir-se ou comportar-se de maneira tal a que facilite a ao do agressor da sociedade sobre a sua integridade fsica e o seu patrimnio.
A política criminal de segurança pública à luz da tutela da dignidade humana e do Direito Internacional Humanitário: análise do estado do Rio de Janeiro a partir de 2016