[1] O documento apresenta um manual para orientar estudantes na elaboração de projetos de monografia de acordo com as normas da ABNT.
[2] O coordenador da monografia da Universidade Federal do Maranhão introduz o manual e seu objetivo de auxiliar os alunos no desenvolvimento de seus trabalhos.
[3] O manual descreve as normas técnicas de redação, normas gerais de formatação e elementos pré-textuais que devem ser seguidos na elaboração do projeto de monografia.
[1] O documento apresenta um manual para orientar estudantes na elaboração de projetos de monografia de acordo com as normas da ABNT.
[2] O coordenador da monografia da Universidade Federal do Maranhão introduz o manual e seu objetivo de auxiliar os alunos no desenvolvimento de seus trabalhos.
[3] O manual descreve as normas técnicas de redação, normas gerais de formatação e elementos pré-textuais que devem ser seguidos na elaboração do projeto de monografia.
[1] O documento apresenta um manual para orientar estudantes na elaboração de projetos de monografia de acordo com as normas da ABNT.
[2] O coordenador da monografia da Universidade Federal do Maranhão introduz o manual e seu objetivo de auxiliar os alunos no desenvolvimento de seus trabalhos.
[3] O manual descreve as normas técnicas de redação, normas gerais de formatação e elementos pré-textuais que devem ser seguidos na elaboração do projeto de monografia.
[1] O documento apresenta um manual para orientar estudantes na elaboração de projetos de monografia de acordo com as normas da ABNT.
[2] O coordenador da monografia da Universidade Federal do Maranhão introduz o manual e seu objetivo de auxiliar os alunos no desenvolvimento de seus trabalhos.
[3] O manual descreve as normas técnicas de redação, normas gerais de formatação e elementos pré-textuais que devem ser seguidos na elaboração do projeto de monografia.
Baixe no formato PDF, TXT ou leia online no Scribd
Fazer download em pdf ou txt
Você está na página 1de 30
UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHO
CENTRO DE CINCIAS SOCIAIS
Departamento de Cincias Contbeis e Administrao Curso de Cincias Contbeis Coordenao de Monografia
Manual de Elaborao Proj eto de Monografia
So Luis/MA 2013 APRESENTAO
A Coordenao de monografia do curso de Cincias Contbeis da Universidade Federal do Maranho elaborou o Manual de Elaborao de Monografia - Projeto, com o objetivo de orientar a conduo da disciplina de Monografia para que os alunos possam desenvolver seus trabalhos e realizar suas pesquisas, sob orientao docente. Nesta etapa, voc ter uma nova oportunidade de aprendizagem, no apenas pela aquisio e troca de conhecimentos, mas tambm pela contribuio que o uso desse manual ir proporcionar elaborao de seus trabalhos cientficos, tendo como objetivo principal orient-lo na elaborao de seu projeto de pesquisa e desenvolvimento dos mesmos. O presente documento corresponde ao esforo da Coordenao de Monografia na pessoa do Professor Francisco Gilvan Lima Moreira em dar o suporte necessrio elaborao de seu projeto, fornecendo informaes de modo detalhado e esclarecendo possveis dvidas atravs de exemplos e ilustraes. Observe que este documento no intenta substituir as Orientaes dadas pelos professores orientadores, que constituem pea fundamental no processo de construo de seu Projeto de Pesquisa e da elaborao de sua monografia. Contudo, a existncia de um texto de referncia auxilia na homogenizao da linguagem, garante um padro mnimo de qualidade e facilita a produo textual, que voc desenvolver em horrios alm daqueles destinados s orientaes. Deste modo, esperamos estar contribuindo para a produo de trabalhos acadmico- cientficos de elevado teor, dentro do processo de melhoria contnua ao quais todos esto submetidos, inseridos em suas mais diversas realidades. Atravs do acompanhamento do contedo deste manual voc poder desenvolver seu trabalho de pesquisa, dentro dos padres estabelecidos pela ABNT, alm de ter acesso a informaes que comumente representam dvidas, muitas vezes detectadas no decorrer da disciplina
Bom Trabalho! Prof. Ms. Francisco Gilvan Lima Moreira
Epgrafe melhor tentar e falhar, que preocupar-se e ver a vida passar. melhor tentar, ainda que em vo que sentar-se, fazendo nada at o final. Eu prefiro na chuva caminhar, que em dias frios em casa me esconder. Prefiro ser feliz embora louco, que em conformidade viver Martin Luther King 1. NORMAS TCNICAS DE REDAO
Conforme Severino (2007), a redao consiste na expresso literria do raciocnio desenvolvido no trabalho. Por isso deve ser feita com todo cuidado; aconselhvel que se faa uma primeira redao de rascunho, que, s depois de lida, permitir ao autor uma reviso adequada do todo e a correo de possveis falhas lgicas ou redacionais. O distanciamento possibilitado pelo rigor metodolgico reflete na linguagem cientfica dos relatrios acadmicos, que no literria nem retrica. No expressiva nem progressiva. informativa e tcnica e, como tal, prima pela impessoalidade, objetividade, modstia e cortesia. A linguagem cientfica clara e coerente. Emprega vocbulos comuns com o sentido prprio que lhes conferem os dicionrios e as enciclopdias e vocbulos tcnicos. Use frases curtas e concatenadas logicamente, de preferncia na ordem direta. Tudo redigido na terceira pessoa do singular, menos a concluso, que pode conter expresses como induzimos, conclumos. Termos tcnicos e expresses estrangeiras, inclusive em Latim, s devem ser empregados quando indispensveis. Evite jarges, termos eruditos, preciosismos vocabulares, palavras em desusos e neologismos, bem como o excesso de adjetivos. Expresses que indicam generalizao, como a maioria acha, todos sabem, no so aconselhveis, pois tornam o texto superficial. A repetio de palavras condenvel porque indica pobreza de vocabulrio, por isso devem ser utilizados sinnimos para substituio de palavras repetidas. Outros vcios lingsticos precisam ser evitados, como a redundncia, ambigidade, quesmo, coloquialismo, pois transparecem deficincia do autor sobre a lngua. Do mesmo modo faa poucas citaes diretas, pode-se, ao invs disso, reescrev-las, creditando as informaes e idias aos seus autores. importante tambm saber que quem escreve deve primeiramente ter domnio sobre o assunto, para melhor explic-lo. Por fim, quando da construo do texto, o autor deve ter em mente que a finalidade do trabalho a de ser perfeitamente compreendido por quem o l.
2. NORMAS GERAIS DE FORMATAO
A NBR 15287:2005 regulamenta os trabalhos monogrficos, inclusos a Trabalhos de Concluso de Curso, Monografias, Dissertaes e Teses. Os textos devem ser apresentados em papel branco, formato A4 (21 cm x 29,7 cm), digitados ou datilografados no anverso das folhas, impressos em cor preta, podendo utilizar outras cores somente para as ilustraes. Recomenda-se, para digitao, a utilizao de fonte de tamanho 12 para todo o texto, excetuando-se as citaes de mais de trs linhas, notas de rodap, paginao e legendas das ilustraes e das tabelas, que devem ser digitadas em tamanho menor e uniforme. No caso de citaes de mais de trs linhas, deve-se observar, tambm, um recuo de 4 cm da margem esquerda. Para textos datilografados, observa-se apenas o recuo. Quanto marginalizao, as folhas devem apresentar margem esquerda e superior de 3 cm; direita e inferior de 2 cm. No que diz respeito ao espacejamento, todo o texto deve ser digitado ou datilografado com espao 1,5 entrelinhas, excetuando-se as citaes de mais de trs linhas, notas de rodap, referncias, legendas das ilustraes e das tabelas, tipo de projeto de pesquisa e nome da entidade, que devem ser digitados ou datilografados em espao simples. As referncias ao final do projeto devem ser separadas entre si por dois espaos simples e os ttulos das subsees devem ser separados do texto que os precede ou que os sucede por dois espaos 1,5. Na folha de rosto, o tipo de projeto de pesquisa e o nome da entidade a que submetido devem ser alinhados do meio da mancha para a margem direita. O indicativo de seo alinhado na margem esquerda, precedendo o ttulo, dele separado por um espao. Os ttulos sem indicativo numrico lista de ilustraes, lista de abreviaturas e siglas, lista de smbolos, sumrio, referncias, glossrio, apndice(s), anexo(s) e ndice(s) devem ser centralizados. Para evidenciar a sistematizao do contedo do projeto, deve-se adotar a numerao progressiva para as sees do texto. Os ttulos das sees primrias, por serem as principais divises de um texto, devem iniciar em folha distinta. Destacam-se gradativamente os ttulos das sees conforme a ABNT NBR 6024. Todas as folhas do projeto, a partir da folha de rosto, devem ser contadas sequencialmente, mas no numeradas. A numerao colocada, a partir da primeira folha da parte textual, em algarismos arbicos, no canto superior direito da folha, a 2 cm da borda superior, ficando o ltimo algarismo a 2 cm da borda direita da folha. No caso de o projeto ser constitudo de mais de um volume, deve ser mantida uma nica sequncia de numerao das folhas, do primeiro ao ltimo volume. Havendo apndice(s) e anexo(s), suas folhas devem ser numeradas de maneira contnua e sua paginao deve dar seguimento do texto principal. A indicao de ttulos de figuras e grficos deve constar abaixo da figura ou grfico apresentado, alinhado pela esquerda da prpria figura ou grfico e numerada sequencialmente, na ordem em que aparecer no documento. A indicao de ttulos de tabelas e quadros deve constar acima da tabela ou quadro, centralizada e numerada sequencialmente, na ordem que aparecer no documento. A indicao de fontes de pesquisa em figuras, grficos, tabelas e quadros, devem constar abaixo das mesmas, alinhada pela esquerda. Atentar para o fato de que as tabelas (apresentam dados numricos) possuem suas colunas extremas abertas, ou seja, sem linha de borda. J os quadros (apresentam dados textuais) possuem suas colunas extremas fechadas, ou seja, mantm a linha de borda.
3. ELEMENTOS PR-TEXTUAIS Os elementos pr-textuais so as partes que antecedem ao contedo do trabalho. So elementos pr-textuais do projeto de pesquisa a capa, a folha de rosto, a lista de ilustraes e tabelas, a lista de abreviaturas e siglas, e sumrio.
3.1 Capa
A capa (quadro 1) um elemento opcional do trabalho e deve conter as seguintes informaes: nome da unidade de ensino (se solicitado), nome do autor ou autores (se houver), ttulo, subttulo (precedido de dois pontos ou distinguido tipograficamente, de modo que seja demonstrada a sua subordinao ao ttulo), local (cidade) da Instituio onde deve ser apresentado o trabalho, e ano de entrega, todos centralizados e em negrito.
Quadro 1 Modelo de Capa
UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHO DEPARTAMENTO DE CINCIAS CONTBEIS E ADMINISTRAO CURSO DE CINCIAS CONTBEIS
<TTULO DO TRABALHO>
Nome do Aluno
SO LUIS/MA MS-ANO
3.2 Folha de Rosto
Elemento obrigatrio que contm as informaes essenciais identificao do trabalho como: nome do(s) autor (es), ttulo com subttulo, tipo do projeto de pesquisa com nome da entidade a que deve ser submetido, local onde deve ser apresentado e ano de entrega. Caso a entidade exija os dados curriculares do autor, coloc-los em folha distinta aps a folha de rosto. O tipo do projeto de pesquisa com entidade a que se destina deve ser alinhado do meio da mancha (folha) para a margem direita. Como regra de apresentao, a folha de rosto dever apresentar-se em fonte tamanho 12; o ttulo do trabalho e o nome do autor devem estar em letras maisculas e em negrito. Espacejamento entre linhas simples e o espao entre o ttulo e a natureza do trabalho de trs espaos simples como mostra o quadro 2. Quadro 2 Modelo de Folha de Rosto
NOME DO ALUNO
<TTULO DO TRABALHO>
Projeto elaborado pelo(a) aluno(a) xxxxxxxx, orientado(a) pelo(a) Professor(a) xxxxxxxxxxxxxx, como avaliao parcial da disciplina de Monografia, do Curso de Cincias Contbeis da Universidade Federal do Maranho.
SO LUIS/MA MS-ANO
Quadro 3 Modelo de Folha de Aprovao
UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHO DEPARTAMENTO DE CINCIAS CONTBEIS E ADMINISTRAO CURSO DE CINCIAS CONTBEIS
_______________________________ Prof. Msc. Francisco Gilvan Lima Moreira Coordenador de Monografia
_______________________________ Prof. J anieiry Queiroga da Costa Coordenadora do Curso de Contbeis
3.3 Lista de Ilustraes e Tabelas
Lista de Ilustraes a lista de desenhos, figuras, fotos, fluxograma, esquemas, grficos, mapas, organogramas, plantas, quadros, entre outros, que acompanham o texto. Devem ser elaborados de acordo com a ordem apresentada no texto, com cada item designado pelo seu nome especfico, acompanhado do respectivo nmero da pgina. Quando necessrio, recomenda-se elaborao de lista prpria para cada tipo de ilustrao. Como forma de apresentao, os ttulos LISTA DE ILUSTRAO, LISTA DE FIGURA, devem estar em caixa alta, negrito e centralizado. De acordo com a ABNT, para a elaborao, adota-se a NBR 14724. As demais descries devem ficar em caixa baixa, em fonte 12 e com espacejamento 1,5 entre linhas Lista de Tabelas deve ser elaborada de acordo com a ordem apresentada no texto, com cada item designado por seu nome especfico e nmero de pgina. Como forma de apresentao, o ttulo LISTA DE TABELA, deve estar em caixa alta, negrito e centralizado. As demais descries devem ficar em caixa baixa, em fonte 12 e com espacejamento 1,5 entre linhas. Segundo as Normas de Apresentao Tabular do IBGE, as tabelas (Tabela 1) devem obedecer a uma padronizao: excludos os ttulos, sero delimitadas, no alto e em baixo, por traos horizontais grossos, preferencialmente; a tabela no deve ser delineada direita e esquerda, por traos verticais; facultativo o emprego de traos verticais para separao das colunas no corpo da tabela, conforme exemplo a seguir:
So listas que consistem na relao alfabtica das abreviaturas e siglas utilizadas no texto, seguidas das palavras ou expresses correspondentes escritas por extenso. Como forma de apresentao, seu ttulo deve estar em caixa alta, negrito e centralizado. O Ttulo e o texto devem estar em fonte 12 e com espacejamento 1,5 entre linhas (Quadro 5). De acordo com a ABNT para a elaborao adota-se a NBR 14724. Recomenda-se a elaborao de lista prpria para cada tipo. Entende-se por abreviatura a representao de uma palavra por meio de algumas de suas slabas ou letras. J a sigla a reunio das letras iniciais dos vocbulos fundamentais de uma denominao ou ttulo.
Quadro 5 Modelo de Lista de Abreviaturas e Sigl as ABNT Associao Brasileira de Normas Tcnicas CFE Conselho Federal de Educao IES Instituio de Ensino Superior MEC Ministrio de Educao e Cultura UFMA Universidade Federal do Maranho CRA Conselho Regional de Administrao FGV Fundao Getulio Vargas 4 ELEMENTOS TEXTUAIS
Os elementos textuais contm uma parte introdutria, em que exposto o tema do projeto. Tambm compem a especificao do problema a ser abordado, as hipteses (quando couber), os objetivos a serem atingidos e as justificativas. necessrio que sejam indicados ainda o referencial terico que o embasa, a metodologia a ser utilizada, assim como os recursos e o cronograma, necessrios a sua consecuo.
4.1 Introduo
A introduo de um trabalho acadmico como um carto de apresentao, que precisa ser claro, objetivo, limpo, direcionado temtica escolhida, por isso interessante observar que a introduo deve estar em equidade com o tamanho do trabalho proposto, ou seja, um trabalho de 30 laudas, no pode apresentar uma introduo de cinco laudas. Isto significa que o ideal que conte com duas laudas, aproximadamente, o que ser suficiente para expor, de forma sucinta, a natureza da pesquisa elaborada. mister salientar que uma boa introduo aborda a natureza do trabalho, as intencionalidades deste, apresentando de forma sutil as informaes contidas ao longo da pesquisa, sem aprofundamento demasiado, e nem distanciamento da temtica proposta. E por mais que parea estranho, aconselhvel que a introduo seja feita aps toda a confeco do trabalho, quando efetivamente o aluno estar sintonizado com tudo que j escreveu, podendo assim, descrever de forma clara e dominante os pontos relevantes, a importncia de sua pesquisa, o tipo de abordagem que efetuou. Em outras palavras, a introduo do trabalho acadmico deve funcionar como um cardpio, que incentiva e motiva a leitura do trabalho acadmico, de forma a torn-lo interessante e eficiente aos olhos do professor/orientador que far sua avaliao. preciso lembrar a delimitao do assunto tratado (contextualizao do tema abordado), objetivos da pesquisa e outros elementos necessrios para situar o tema do trabalho, justificar essa escolha (qual a importncia e oportunidade de se trabalhar esse problema), explicar como o trabalho vai ser desenvolvido e apresentado (quais as partes do trabalho).
4.2 Caracterizao da Pesqui sa
interessante iniciar a redao de seu projeto pela caracterizao da empresa (se seu trabalho se tratar de Estudo de Caso) ou da Pesquisa (se seu projeto destinar-se no apenas a uma organizao, mas a um universo mais abrangente a ser investigado).
a) Redigindo a Caracterizao da Empresa
Se seu trabalho corresponde a um Estudo de Caso, ser necessrio caracterizar a empresa onde sua pesquisa ser realizada. O texto da caracterizao deve, preferencialmente, ser redigido em pargrafos que identifiquem as principais informaes sobre a organizao, quais sejam, sua Razo Social, sua rea de Atuao, um breve histrico sobre sua Implantao, seu Mix de Produtos e Servios, quantidade de funcionrios, carteira de clientes, segmentao de clientes (se houver), bem como sua Localizao e Estrutura Organizacional (classificada e comentada), entre outras informaes relevantes e pertinentes temtica abordada. Observe que, embora esses assuntos devam constar no texto da Caracterizao da Empresa, interessante no redigir na forma de tpicos ou esquemas, maneira de quem preenche um formulrio. Ao contrrio, tente desenvolver um texto com encadeamento lgico, em que as informaes referidas vo surgindo naturalmente, durante sua redao. A ttulo de ilustrao, tambm interessante inserir o Organograma da empresa, aps o comentrio acerca do seu desenho organizacional. Por sua vez, logomarcas e fotografias de fachadas devem ser evitadas nesse captulo, afim de no imprimir uma imagem parcial ou tendenciosa do trabalho, o qual deve ser eminentemente cientfico e livre de reverncias empresa estudada.
b) Redigindo a Caracterizao da Pesquisa
Se seu trabalho diz respeito a uma pesquisa em torno de um universo observado, interessante que voc transcorra acerca das principais caractersticas dessa populao estudada. Algumas questes a esse respeito podem lhe auxiliar a construir o texto da Caracterizao da Pesquisa:
Quem ou O Que constitui o universo pesquisado? Essa populao est inserida em um grupo maior e mais abrangente? O universo est circunscrito em alguma delimitao geogrfica?
O universo estudado diz respeito a algum setor produtivo especfico de bens ou servios? Qual a relao entre a populao escolhida para o estudo e o problema a ser solucionado?
Observe que, embora as perguntas acima possam dar algum direcionamento redao de seu texto, interessante redigir seguindo as orientaes colocadas neste manual. Um texto corrido, em que o fio lgico bem delineado, imprime muito mais riqueza ao seu trabalho do que a redao em forma esquemtica ou como quem, simplesmente, responde a um questionrio.
4.3 Objeto de Estudo
Para MARCONI e LAKATOS (2008), problema uma dificuldade, terica ou prtica, no conhecimento de alguma coisa de real importncia, para a qual se deve encontrar uma soluo. Nesta etapa voc ir refletir sobre o problema que pretende resolver na pesquisa, se realmente um problema e se vale pena tentar encontrar uma soluo para ele. A pesquisa cientfica depende da formulao adequada do problema. Definir o problema significa especific-lo em detalhes precisos e exatos. Na formulao de um problema deve haver clareza, conciso e objetividade. A colocao clara do problema pode facilitar a construo da hiptese central. O problema deve ser levantado, formulado, de preferncia em forma interrogativa e delimitado com indicaes das variveis que intervm no estudo de possveis relaes entre si, por isso um processo de pensar reflexivo, cuja formulao requer conhecimentos prvios do assunto (materiais informativos), ao lado de uma imaginao criadora. Observe, contudo, que no basta enunciar o problema de maneira abrupta. Isso atribuiria certa aspereza ao seu texto, tornando-o pouco rico e desestimulando o interesse pela leitura. Ao contrrio, interessante desenvolver seu raciocnio como quem conta uma histria, contextualizando o problema visualizado, remetendo o leitor s origens dessa questo de estudo, apontando para as possveis conseqncias do no tratamento do problema. Enfim, deixando claro o que se pretende estudar e permitindo a compreenso do porqu de sua escolha. Neste sentido, a redao facilitada se seu captulo partir de um contexto mais geral (por exemplo, o cenrio econmico mundial, a configurao de um dado setor produtivo, uma macro tendncia referente sua rea tcnica de estudo etc.). A partir desse contexto geral, interessante desdobrar o assunto at chegar, no final de seu argumento, ao problema especfico que voc deseja estudar.
4.4 Justificativa
Neste passo o pesquisador refletir sobre o motivo da realizao da pesquisa procurando identificar as razes da preferncia pelo tema escolhido e sua importncia em relao a outros temas. Ele definir o porqu necessrio estudar o assunto proposto. Pergunte a voc mesmo: o tema relevante e, se , por qu? Quais os pontos positivos que voc percebe na abordagem proposta? Que vantagens e benefcios voc pressupe que sua pesquisa ir proporcionar? A justificativa dever convencer quem for ler o projeto, com relao importncia e relevncia da pesquisa proposta. A redao da J ustificativa uma oportunidade valiosa para descobrir possveis armadilhas que viriam a inviabilizar a realizao da pesquisa e que, ou podem ser contornados, a partir de sua identificao, ou acabam indicando a necessidade de redimensionamento do trabalho, para propores passveis de serem executadas. Neste sentido, na redao da J ustificativa, interessante desenvolver trs ideiass centrais: A Importncia do trabalho a ser realizada, a configurao de alguma Oportunidade que esteja sendo visualizada, e a Viabilidade de realizao da pesquisa, em termos de tempo, recursos e acesso s informaes. 4.5 Objetivos Geral e Especfico
Nesta etapa voc pensar a respeito de sua inteno ao propor a pesquisa. Dever sintetizar o que pretende alcanar com ela. Os objetivos devem estar coerentes com a justificativa e o problema proposto. O objetivo geral ser a sntese do que se pretende alcanar, e os objetivos especficos explicitaro os detalhes e representaro o desdobramento do objetivo geral. Os enunciados dos objetivos devem comear com um verbo no infinitivo e este verbo deve indicar uma ao passvel de mensurao, os quais informaro para o que voc est propondo a pesquisa, isto , quais os resultados que pretende alcanar ou qual a contribuio que sua pesquisa ir efetivamente proporcionar. Os objetivos da pesquisa so pea fundamental de seu Projeto de Estgio, porque ele que define onde voc pretende chegar com sua pesquisa. Por isso mesmo, projetos cujos objetivos so mal delineados ou pouco claros esto fadados ao insucesso. Observe, contudo, que, embora a definio dos objetivos seja primordial para a adequada execuo de sua pesquisa, essa no uma pea difcil de ser elaborada. Alguns cuidados iniciais garantiro que voc construa um alicerce firme para seu trabalho de investigao e, se esses cuidados forem respeitados desde j, seu trabalho ter grande probabilidade de acerto. Segundo MARCONI E LAKATOS (2008), os objetivos podem definir a natureza do trabalho, o tipo de problema a ser solucionado, o material a coletar. Podem ser intrnsecos ou extrnsecos, tericos ou prticos, gerais ou especficos, a curto ou longo prazo. Respondem s perguntas: Por qu? Para qu? Para quem? Inicialmente, atente para o fato de que o captulo Objetivos est subdividido em duas sees secundrias, quais sejam, o Obj etivo Geral e os Objetivos Especficos. O objetivo geral relaciona-se diretamente ao problema. Ele esclarece e direciona o foco central da pesquisa de maneira ampla. Normalmente redigido em uma frase, de modo direto, utilizando o verbo no infinitivo. Observe que cada verbo indica uma ao a ser realizada. Desse modo, o objetivo geral deve ser descrito em apenas uma frase. Os objetivos especficos so as aes, detalhamentos que somadas permitem o alcance do objetivo geral, ou seja, complementam-se de tal modo que, quando cumpridas, restar pouco esforo adicional para se atingir o fim. Desta forma, o conjunto dos objetivos especficos nunca deve ultrapassar a abrangncia proposta no objetivo geral. Para solidificar o conhecimento adquirido, veja o exemplo de projeto de capacitao de profissionais na rea ambiental:
a) Objetivo Geral:
Capacitar profissionais e estudantes em Sistemas de Gesto Ambiental, dentro dos princpios do desenvolvimento sustentvel, em conformidade com as Normas Internacionais ISO - srie 14000 e com a Legislao Ambiental.
b) Objetivos Especficos:
a. Apresentar os principais instrumentos para promoo do desenvolvimento sustentvel (legislao ambiental; estudos ambientais; tcnicas de controle e monitoramento da poluio e degradao ambiental; produo mais limpa P+L); b. Discutir os principais indicadores da qualidade ambiental; c. Apresentar as tecnologias atuais para a preveno, controle e combate da degradao ambiental do setor produtivo.
4.6 Metodologia
Voc definiu at onde voc quer chegar, o caminho que deve seguir, mas precisa escolher quais as alternativas metodolgicas para alcanar o seu objetivo. A Metodologia o estudo dos mtodos, ou seja, as etapas a seguir num determinado processo. A Metodologia a explicao minuciosa, detalhada, rigorosa e exata de toda ao desenvolvida no mtodo (caminho) do trabalho de pesquisa. a explicao do tipo de pesquisa, do instrumental utilizado (questionrio, entrevista, etc.), do tempo previsto, da equipe de pesquisadores e da diviso do trabalho, das formas de tabulao e tratamento dos dados, enfim, de tudo aquilo que se utiliza no trabalho de pesquisa. Nesta etapa voc ir definir onde e como ser realizada a pesquisa. Definir o tipo de pesquisa, a populao (universo da pesquisa), a amostragem, os instrumentos de coleta de dados e a forma como pretende tabular e analisar seus dados, a populao e a amostra definida para um determinado estudo.
4.6.1 Tipos de Estudo
Existem vrias formas de classificar as pesquisas. As formas clssicas de classificao so do ponto de vista da sua natureza, que pode ser Bsica: quando objetiva gerar conhecimentos novos teis para o avano da cincia sem aplicao prtica prevista. Envolve verdades e interesses universais. J a pesquisa Aplicada tem o objetivo de gerar conhecimentos para aplicao prtica dirigidos soluo de problemas especficos. Envolve verdades e interesses locais. Do ponto de vista da forma de abordagem do problema, pode ser Quanti tativa e Qualitativa. A quantitativa considera que tudo pode ser quantificvel, o que significa traduzir em nmeros opinies e informaes para classific-las e analis-las. Requer o uso de recursos e de tcnicas estatsticas (percentagem, mdia, moda, mediana, desvio-padro, coeficiente de correlao, anlise de regresso, etc.). A qualitativa, por sua vez, considera que h uma relao dinmica entre o mundo real e o sujeito, isto , um vnculo indissocivel entre o mundo objetivo e a subjetividade do sujeito que no pode ser traduzido em nmeros. A interpretao dos fenmenos e a atribuio de significados so bsicas no processo de pesquisa qualitativa. No requer o uso de mtodos e tcnicas estatsticas. O ambiente natural a fonte direta para coleta de dados e o pesquisador o instrumento- chave. descritiva. Os pesquisadores tendem a analisar seus dados indutivamente. O processo e seu significado so os focos principais de abordagem. Do ponto de vista de seus objetivos Gil (2008) afirma que pode ser Exploratria, Descritiva e Explicativa. A pesquisa Exploratria visa proporcionar maior familiaridade com o problema, com vistas a torn-lo explcito ou a construir hipteses. Envolve levantamento bibliogrfico; entrevistas com pessoas que tiveram experincias prticas com o problema pesquisado e anlise de exemplos que estimulem a compreenso. Assume, em geral, as formas de Pesquisas Bibliogrficas e Estudos de Caso. A Pesquisa Descritiva visa descrever as caractersticas de determinada populao ou fenmeno ou o estabelecimento de relaes entre variveis. Envolve o uso de tcnicas padronizadas de coleta de dados: questionrio e observao sistemtica. Assume, em geral, a forma de Levantamento. E a Pesquisa Explicativa identifica os fatores que determinam ou contribuem para a ocorrncia dos fenmenos. Aprofunda o conhecimento da realidade porque explica a razo, o porqu das coisas. Quando realizada nas cincias naturais, requer o uso do mtodo experimental, e nas cincias sociais requer o uso do mtodo observacional. Assume, em geral, a formas de Pesquisa Experimental e Pesquisa Expost-facto. Para Gil (2008), do ponto de vista dos procedimentos tcnicos, pode ser Pesqui sa Bibliogrfica, Documental, Experimental, Levantamento, Estudo de caso, Pesquisa Expost- Facto e Pesquisa-Ao. A Pesquisa Bibliogrfica ocorre quando elaborada a partir de material j publicado, constitudo principalmente de livros, artigos de peridicos e atualmente com material disponibilizado na Internet. J a Pesquisa Documental elaborada a partir de materiais que no receberam tratamento analtico. A Pesquisa Experimental se caracteriza quando se determina um objeto de estudo, selecionam-se as variveis que seriam capazes de influenci-lo, definem-se as formas de controle e de observao dos efeitos que a varivel produz no objeto. A Pesquisa de Levantamento, para Marconi e Lakatos (2008), quando envolve a interrogao direta das pessoas cujo comportamento se deseja conhecer, ou seja, tem o objetivo de conseguir informaes acerca de um problema para o qual se procura uma resposta, ou de uma hiptese que se queira comprovar, ou ainda, descobrir novos fenmenos ou as relaes entre eles. Gil (2008) argumenta que o estudo de caso caracterizado pela anlise profunda e exaustiva de um ou de poucos objetos, de maneira a permitir o seu conhecimento amplo e detalhado, tarefa praticamente impossvel mediante os outros tipos de delineamentos considerados. Como no se tratam de levantamentos com controle estatstico previamente definido, sua validade depende diretamente do rigor estabelecido nos procedimentos metodolgicos adotados. Pesquisa Expost-Facto se caracteriza quando o experimento se realiza depois dos fatos. A Pesquisa-Ao concebida e realizada em estreita associao com uma ao ou com a resoluo de um problema coletivo. Os pesquisadores e participantes representativos da situao ou do problema esto envolvidos de modo cooperativo ou participativo. Para Severino (2007), a Pesquisa-Ao aquela que, alm de compreender, visa intervir na situao, para modific-la. O conhecimento objetivado articula-se a uma finalidade intencional de alterao da situao pesquisada. Assim, ao mesmo tempo em que se realiza um diagnstico e analisa uma determinada situao, a Pesquisa-Ao prope ao conjunto de sujeitos envolvidos mudanas que levem a um aprimoramento das prticas analisadas. Pesquisa Participante, segundo Severino (2007), se desenvolve a partir da interao entre pesquisador e membros das situaes investigadas. O pesquisador, para realizar a observao dos fenmenos, compartilha a vivncia dos sujeitos pesquisados, participando de forma sistemtica e permanente, ao longo do tempo da pesquisa, das suas atividades.
4.6.2 A Definio do Universo e da Amostra da Pesquisa
Marconi e Lakatos (2008) conceituam o universo como o conjunto de seres animados ou inanimados que apresentam pelo menos uma caracterstica em comum. Sendo N o nmero total de elementos do universo ou populao. Neste sentido, um dado Universo (ou populao) pode compreender uma regio geogrfica, um conjunto de indivduos ou at mesmo uma unidade de observao (a exemplo dos Estudos de Caso). Para as autoras, amostra uma poro ou parcela, convenientemente selecionada do universo (populao); o subconjunto do universo. Sendo N o nmero de elementos da amostra. Contudo, comum que, por questes de recursos financeiros e humanos e disponibilidade de tempo, no se possa investigar a totalidade do Universo escolhido. Nestes casos, necessrio definir uma amostra significativa que permita generalizar os resultados obtidos para o restante da populao ou, pelo menos, conhecer o comportamento da amostra escolhida de modo mais detalhado. Na definio da amostra fundamental considerar dois fatores balizadores: a composio da amostra e o dimensionamento amostral. Entretanto, casos em que 100% da populao pode ser analisada, haja vista a disponibilidade de tempo e recursos, no necessrio o dimensionamento da amostra, caracterizando-se, da, o estudo censitrio. Contudo, para populaes reduzidas, comum utilizar-se da pesquisa censitria, uma vez que uma amostra significativa j se aproximaria demasiadamente do total da populao importante saber que, se voc utilizar o estudo de caso, em que, para a consecuo dos seus objetivos no seja necessrio estudar uma populao, mas sim, um setor/rea, o item 4.6.2 ser intitulado rea de Abrangncia. Para Marconi e Lakatos (2008), o universo ou populao de uma pesquisa depende do assunto a ser investigado, e a amostra, poro ou parcela do universo, que realmente ser submetida verificao, obtida ou determinada por uma tcnica especfica de amostragem.
4.6.3 Composi o da Amostra
A composio da amostra pode considerar duas situaes distintas: a dos estudos probabilsticos e a dos estudos no probabilsticos. Os estudos no probabilsticos so realizados com base em amostras escolhidas deliberadamente. J os estudos probabilsticos levam em considerao uma amostra mnima significativa, que representa, com margem de erro predefinida, o comportamento do universo pesquisado. De acordo com Marconi e Lakatos (2008), as tcnicas de amostragem probabilsticas, ou aleatrias, ou ao acaso, desenvolveram-se, sob o aspecto terico, principalmente a partir da dcada de 30. Sua caracterstica primordial poder ser submetida a tratamento estatstico, que permite compensar erros amostrais, e outro aspecto relevante para representatividade e significncia da amostra. por este motivo que, hoje, dificilmente se aceita uma amostragem no probabilista, exceto aqueles casos (raros) em que a probabilista no pode ser empregada. Os estudos probabilsticos possuem a vantagem de permitir a generalizao dos resultados obtidos na amostra para toda a populao observada. Contudo, o rigor matemtico sobre sua definio bem maior que aquele relativo aos estudos no probabilsticos. As amostras mais comuns nos estudos probabilsticos so as amostras aleatrias simples, amostras sistemticas, amostras estratificadas e amostras por conglomerados. As amostras aleatrias simples so aquelas as quais os elementos so extrados aleatoriamente da populao, comumente atravs de sorteio ou pelo uso das tbuas de nmeros aleatrios. As amostras sistemticas so variaes das amostras aleatrias simples. Quando a populao j se apresenta ordenada (por exemplo, nomes em ordem alfabtica em uma lista telefnica), so definidos intervalos dentro da populao e, para cada um desses intervalos, feito o sorteio do elemento que o representar. As amostras estratificadas so aquelas em que possvel definir sub-populaes de caractersticas semelhantes, denominadas estratos. Para cada estrato, ento, so selecionados, aleatoriamente, os elementos representativos. As amostras no-probabilsticas podem ser acidentai s, que so compostas por acaso, com pessoas que vo aparecendo, por quotas, compostas por diversos elementos constantes da populao/universo, na mesma proporo e intencionais, em que so escolhidos casos para a amostra que representem o bom julgamento da populao/universo. Para definio das amostras recomenda-se a aplicao de tcnicas estatsticas. Barbetta (1999) fornece uma abordagem em Metodologia da Pesquisa e Elaborao de Dissertao muito didtica referente delimitao de amostras e ao emprego da estatstica em pesquisas. A definio do instrumento de coleta de dados depender dos objetivos que se pretende alcanar com a pesquisa e do universo a ser investigado. 4.6.4 Dimensionamento da Amostra
O dimensionamento amostral comumente realizado atravs de tcnicas estatsticas, que consideram a natureza da populao (finita ou infinita) e as caractersticas das principais variveis de estudo (nominais ordinais ou intervalares). Para cada combinao entre natureza da populao e caractersticas das variveis possvel selecionar um modelo matemtico mais apropriado ao clculo estatstico da chamada amostra mnima significativa. Os modelos mais comuns so aqueles que consideram a Curva Normal e a Curva Binomial. Contudo, h uma variedade razovel de frmulas disponveis e imprescindvel que a escolha seja feita com base em critrios consistentes, sob a pena de invalidar os resultados obtidos. O dimensionamento amostral, atravs de clculos estatsticos, comumente aplicado aos estudos probabilsticos que tm a inteno de possibilitar indues e inferncias com relao ao universo pesquisado. Nos estudos no probabilsticos o tamanho da amostra pode ser determinado com base nas limitaes de tempo e recursos e ainda segundo uma convenincia apresentada.
4.6.5 A Escolha das Tcnicas de Coleta de Dados
Nesta etapa voc far a pesquisa de campo propriamente dita. Para obter xito nesse processo, duas qualidades so fundamentais: a pacincia e a persistncia. Agora voc deve escolher as tcnicas que sero aplicadas para coletar os dados necessrios realizao da pesquisa. A depender da rea do conhecimento a qual seu estudo faa parte, algumas tcnicas so comumente mais utilizadas. Alm disso, os objetivos definidos para sua pesquisa sero mais seguros e facilmente alcanados atravs do uso de tcnicas especficas a eles apropriadas. Foram destacadas, para fins deste manual, as tcnicas mais comuns, quais sejam, a Observao, a Anlise Documental e a Inquirio (nesta, contidas as Entrevistas e a Aplicao de Questionrios). Observe que voc poder utilizar uma combinao de duas ou mais tcnicas para obter sua pesquisa, de modo a obter dados mais seguros e completos acerca da populao estudada. A Observao uma fonte fecunda de informaes, com relao ao objeto pesquisado. Contudo, para ser considerada cientfica, deve ser revestida de cuidados metodolgicos que garantam a imparcialidade dos resultados. Comumente, as observaes so executadas com base em roteiros previamente elaborados, que tentam identificar as informaes necessrias realizao da pesquisa, de modo que no faltem dados importantes resoluo do problema em estudo. H basicamente quatro tipos de observao, a depender do distanciamento do pesquisador com relao ao fenmeno observado, e da padronizao dos instrumentos utilizados para coletar dados. So elas a Observao Sistemti ca, a Observao Participante, a Observao ligada Entrevista e a Observao Livre. A Observao Si stemtica faz uso de roteiros detalhados e o pesquisador mantm-se distanciado do fenmeno, apenas registrando as ocorrncias observadas. A limitao de tal tcnica reside na limitao do prprio roteiro utilizado. Um roteiro que desconsidere variveis importantes da observao poder comprometer os resultados da pesquisa. Desse modo, fundamental que o pesquisador conhea, tanto quanto possvel, as variveis que envolvem o fenmeno estudado, para poder fazer uso dessa tcnica. A Observao Parti cipante ocorre quando o observador est inserido no ambiente observado. Embora, nesse caso, o pesquisador tambm faa uso de um roteiro de observao, sua estruturao j no to rgida quanto no caso das observaes sistemticas. necessrio reconhecer que o conhecimento prvio, por parte do pesquisado, com relao situao observada, pode alterar seu comportamento, comprometendo sua espontaneidade. Assim, o pesquisador deve ser o mais cuidadoso possvel no registro das informaes coletadas. A Observao Ligada Entrevista , na verdade, uma combinao de duas tcnicas de coleta de dados, quais sejam, a observao propriamente dita e a inquirio. medida que o pesquisador realiza uma entrevista ou aplica um questionrio, observa a reao do pesquisado a determinados estmulos e registra essas reaes para posterior comparao com o que foi verbalizado. Nesse sentido, mais valioso que as informaes coletadas separadamente na inquirio e na observao o confronto dessas duas informaes. A Observao Livre realizada sem o uso de roteiros predefinidos. O pesquisador simplesmente acompanha o desenrolar de um dado fenmeno e registra as informaes que lhe paream relevantes. Esse tipo de observao mais utilizado nos estudos antropolgicos e sociolgicos, por suas caractersticas e peculiaridades. A Inqui ri o, como j mencionado, pode ser subdividida em duas tcnicas distintas: a Realizao de Entrevistas e a Aplicao de Questionrios. Embora sejam semelhantes, cada uma dessas tcnicas possui caractersticas especficas, que as tornam mais ou menos apropriadas a determinados tipos de estudo. As Entrevistas se prestam a estudos qualitativos e podem ser desenvolvidas atravs de inquiries livres (sem um roteiro prvio de perguntas) ou estruturadas (em que o pesquisador determina a seqncia de questionamentos a serem realizados e registra as informaes fornecidas a partir destes). vlido observar que entrevistas com durao superior a meia hora passam a se tornar cansativas e do margem a desvios do foco pretendido. A Apli cao de Questionri os permite o tratamento quantitativo sempre que so inseridas perguntas fechadas (cuja variedade de respostas possveis previamente determinada). Contudo, tambm comum que sejam consideradas questes abertas (que permitem respostas subjetivas por parte dos entrevistados), s quais necessrio dar um tratamento de teor mais qualitativo. Convm perceber que, to logo seja elaborado o questionrio, o mesmo deva ser submetido a um pr-teste para que possveis inadequaes possam ser corrigidas antes de sua aplicao em toda a amostra selecionada. Uma dvida que surge freqentemente est relacionada diferena entre os instrumentos de coleta de dados, questionrio e formulrio. Nesse caso, se a tcnica escolhida for inquirio atravs da realizao de entrevista, o pesquisador se far presente na aplicao do instrumento de coleta de dados que, por sua vez, ser o formulri o. Para inquirio com aplicao de questionrio, o pesquisador no se faz presente durante a aplicao do instrumento de coleta de dados. Por fim, a Anlise Documental utilizada com base nos vestgios ou registros da realizao de uma dada atividade humana. Tais registros podem constituir-se em documentos oficiais (de empresas ou do governo), documentos pessoais, documentos utilitrios (tais como, catlogos, listas telefnicas, material publicitrio) e documentos produzidos pela imprensa. Em quaisquer desses casos fundamental registrar e arquivar os resultados obtidos na investigao, o que pode ser feito atravs de fichrios, recortes e/ou resumos. 4.7.6 Anlise e tratamento dos dados
Nesta etapa voc interpretar e analisar os dados que coletou e organizou na etapa anterior. A anlise deve ser feita para atender aos objetivos da pesquisa e para comparar e confrontar dados e provas com o objetivo de confirmar ou rejeitar a(s) hiptese(s) ou os pressupostos da pesquisa. So reunidas as condies de sintetizar os resultados obtidos com a pesquisa. Dever explicitar se os objetivos foram atingidos, se a(s) hiptese(s) ou os pressupostos foram confirmados ou rejeitados. E, principalmente, dever ressaltar a contribuio da sua pesquisa para o meio acadmico ou para o desenvolvimento da cincia e da tecnologia. Marconi e Lakatos (2008) explicitam que atravs da anlise que se procura verificar as relaes existentes entre o fenmeno estudado e outros fatores; essas relaes podem ser estabelecidas em funo de suas propriedades relacionais de causa e efeito, produtor-produto, de correlaes, de anlise de contedo, ou seja, os limites da validade dessas relaes. Buscam- se, tambm, esclarecimentos sobre a origem das relaes. A interpretao atividade intelectual que procura dar significado mais amplo s respostas, vinculando-as a outros conhecimentos. Em geral, para Marconi e Lakatos (2008), a interpretao significa a exposio do verdadeiro significado do material apresentado, em relao aos objetivos propostos e ao tema. Esclarece no s o significado do material, mas tambm faz ilaes mais amplas aos dados discutidos, por isso importante que os dados sejam colocados de forma sinttica, de maneira clara e acessvel. Evite, na interpretao, que haja confuso entre fatos e afirmaes: estas devem ser comprovadas, antes de serem aceitas como fato. Falsos pressupostos que podem levar a analogias inadequadas devem ser igualmente evitados. importante lembrar que a funo de um relatrio no aliciar o leitor, mas demonstrar as evidncias a que se chegou atravs da pesquisa. Portanto, na seleo do material a ser apresentado, o pesquisador no pode ser dirigido pelo desejo natural de verem confirmadas suas previses custa de dados que as refutam.
Importante: Todos os dados pertinentes e significativos devem ser apresentados, e se algum resultado for inconclusivo tem que ser apontado.
5. Citaes
Durante a construo de seu projeto ser natural e recomendvel que voc embase sua redao na idia dos autores lidos. Observe, contudo, que embasar o pensamento implica em deixar clara a propriedade da idia, ou seja, necessrio explicitar que uma dada colocao pertence ao autor da obra consultada e no a voc. Essa prtica o que se costuma chamar de citao. As citaes comumente so classificadas, quanto fonte, em citaes diretas e citaes indiretas. Quanto representao da idi a, so classificadas em citaes literais (ou formais; ou transcries), citaes livres (ou conceituais; ou parfrases) e citaes mistas. Cada uma dessas citaes ser abordada separadamente, como se segue. Citaes di retas so aquelas cujo texto extrado da fonte original, seja ela um livro, artigo, revista, ou outra fonte de informao. O pensamento a apresentado tal qual o autor o desenvolveu, sem o filtro ou a interpretao de um segundo autor. Por sua vez, as citaes indiretas so aquelas em que a idia original aparece como citao em outra obra, qual voc teve acesso. Neste caso, voc no teria chegado a ler o texto original, mas outro texto, muitas vezes de outra autoria, que faz referncia ao pensamento do texto original. Nas citaes indiretas utiliza-se com frequncia o termo apud para indicar a insero da idia original em textos de outra autoria. As citaes literai s so aquelas que apresentam fielmente o texto da obra lida, inclusive repetindo, se for o caso, erros de grafia e impresso. Tais citaes so acompanhadas sempre por aspas duplas e podem ser inseridas no percurso natural do texto, desde que tenham no mximo trs linhas. Caso a citao literal exceda trs linhas, a mesma considerada citao longa e deve ser apresentada em pargrafo separado, recuada quatro centmetros da margem esquerda, justificada, em espao simples e com fonte de um a dois pontos inferior ao tamanho da fonte que est sendo utilizada. As citaes l ivres so aquelas que traduzem fielmente a idia do autor consultado, mas que so redigidas com suas prprias palavras. comum encontrar, em trabalhos acadmicos em geral, longos textos que no indicam autoria, mas que so, na verdade, a idia de um dado autor, com o texto adaptado por quem o leu. Esta uma prtica desaconselhvel , tendo em vista que repetir uma dada idia sem mencionar sua origem ou fonte pode constituir-se em plgio, prtica essa passvel de sanes legais. Toda vez, portanto, que voc se utilizar do pensamento de um dado autor, lembre-se sempre de indicar a autoria atravs de uma citao, mesmo que o texto tenha sido ajustado com suas prprias palavras. Observe que voc estar, em verdade, fazendo uso da citao livre, ou parfrase. As citaes mistas so aquelas que combinam citaes literais e citaes livres em um mesmo texto. possvel iniciar seu raciocnio fazendo uso de suas palavras e, num dado momento, exprimir literalmente a idia do autor. Ou, em sentido inverso, iniciar citando fielmente o texto da obra consultada e seguir o raciocnio fazendo uso de suas prprias palavras.
Exemplos desses diversos tipos de citao so apresentados como se segue:
Citao Literal Direta: A essncia da formulao de uma estratgia competitiva relacionar uma companhia ao seu meio ambiente. (PORTER, 1986, p. 22).
Citao Livre Direta: Formular uma estratgia essencialmente estabelecer uma relao entre uma companhia e seu meio ambiente. (PORTER, 1986)
Citao Mista Direta: Formular uma estratgia essencialmente relacionar uma companhia ao seu meio ambiente. (PORTER, 1986, p. 22) Citao Literal Indireta: ... A tendncia mais recente dos estudos sobre criatividade a de analis-la como um processo mental e emocional. (KENELLER apud TERRA, 2001, p. 66) Citao Livre Indireta: Os estudos mais recentes sobre criatividade tendem a analis-la como um processo que envolve a mente e a emoo. (KENELLER apud TERRA, 2001)
Citao Mista Indireta: Os estudos mais recentes sobre criatividade tendem a analis-la como um processo mental e emocional. (KENELLER apud TERRA, 2001, p.66)
Citao Literal Curta: Segundo Drucker (2002, p. 297), as empresas so pagas para criar riqueza e no para controlar custos.
Citao Li teral Longa: Segundo Drucker (2002, p. 297):
As empresas so pagas para criar riqueza e no para controlar custos. [...] Isso exige informaes que habilitem seus executivos a fazer avaliaes calibradas. Exige quatro conjuntos de ferramentas de diagnstico: informao fundamental, informao sobre a produtividade, informao sobre as competncias e informao sobre a localizao de recursos escassos [...]
Atente para o fato de que a incluso de citaes no lhe exime de refletir sobre a leitura realizada. De fato, o valor de seu Referencial Terico reside em sua capacidade de discutir as diversas obras, apresentando uma abordagem crtica e um encadeamento lgico em seu argumento. Neste sentido, no basta apenas preencher seu texto com citaes, tal como acontece com quem costura uma colcha de retalhos. Ser necessrio que voc construa um captulo em que cada assunto escolhido tenha uma razo de ser e cumpra um papel determinado na construo de seu arcabouo terico.
6. Recursos
Fazer uma pesquisa no uma tarefa que se realiza sem recursos, por isso preciso saber o que vai ser despendido para o alcance do objetivo. Desde os mais comuns, como materiais de expediente, at os mais especficos, como, em alguns casos, equipamento para registro fotogrfico, veculo e combustvel para locomoo. Num projeto de pesquisa mais completo, necessria a elaborao inclusive de um oramento que detalhe a necessidade de recursos e permita contabilizar os custos totais previstos at o trmino do estudo. Contudo, para a presente situao, voc deve apenas elencar aqueles recursos materiais fundamentais execuo de seu projeto de pesquisa, sem preocupar- se sobremaneira com o montante financeiro a que esses recursos correspondam. Para facilitar sua tarefa, retorne ao captulo referente aos objetivos e verifique que infra- estrutura seria necessria para o atendimento de cada um dos Objetivos Especficos. O captulo da Metodologia tambm lhe fornecer informaes importantssimas para identificar sua necessidade de recursos. A aplicao de questionrios, por exemplo, vai demandar recursos distintos daqueles referentes observao direta. Investigar uma amostra de duzentos clientes corresponder a uma necessidade de recursos diferentes de uma rea de abrangncia limitada a dois setores de uma nica empresa. No se trata aqui de tentar o caminho mais fcil (aparentemente), para reduzir inadvertidamente a demanda por recursos. Na verdade, alguns resultados s podem ser obtidos com preciso a partir do uso de tcnicas de pesquisa particulares e mais vlido despender maiores recursos para sua aplicao do que comprometer a qualidade de seu trabalho por uma medida de economia. Alguns itens como, aquisio de mquinas fotogrficas, computadores, impressoras, cartuchos, papel, entre outros podem constar nesse oramento. Caso voc necessite contratar mo-de-obra para aplicar a sua pesquisa, o valor acordado deve tambm ser contemplado na tabela dos recursos.
7 Cronograma de Pesqui sa
Finalizando os chamados elementos textuais de seu Projeto de Pesquisa, fundamental a elaborao de um Cronograma, nele as principais atividades de seu estudo sero contempladas, com os respectivos horizontes de tempo para seu desenvolvimento. Embora no haja uma formulao especfica dos elementos que deve conter o Cronograma da Pesquisa, interessante considerar, para o presente caso, as seguintes informaes:
Complementao da Reviso da Literatura; Realizao do Pr-Teste dos Instrumentos de Pesquisa; Aplicao dos Instrumentos de Pesquisa; Tabulao e Anlise dos Dados Coletados; Redao das Concluses e Recomendaes; Finalizao do Documento e Depsito da Monografia; Defesa Pblica da Monografia. Os horizontes de tempo para o cumprimento de cada atividade podem variar, a depender especialmente do tema em estudo e dos procedimentos metodolgicos escolhidos. Abaixo apresentado um modelo de Cronograma, com o intuito simplesmente de ilustrar intervalos razoveis para a execuo das atividades propostas.
Quadro 6 Exemplo de Cronograma de Pesquisa.
8 ELEMENTOS PS-TEXTUAIS
So os elementos situados aps os elementos textuais no corpo do trabalho. Os elementos ps-textuais tm algumas peculiaridades: so apresentados no sumrio, mantm a paginao sequencial ao texto, mas no so numerados. Compem-se de referncia, apndice e anexo.
8.1 Referncias
Concludos os elementos textuais de seu Projeto de Pesquisa, resta elaborar os elementos ps-textuais. Como incomum que projetos de pesquisa j tragam em si anexos diversos, muito ATIVIDADE/MES DIA/ MS DIA/ MS DIA/ MS DIA/ MS DIA/ MS Complementao da Reviso da Literatura Realizao do Pr-Teste dos Instrumentos de Pesquisa Aplicao dos Instrumentos de Pesquisa Tabulao e Anlise dos Dados Coletados Redao das Concluses e Recomendaes Finalizao do Documento e Depsito da Monografia Defesa Pblica da Monografia provavelmente o nico elemento ps-textual de seu trabalho ser o das Referncias Bibliogrficas. A Associao Brasileira de Normas Tcnicas ABNT definiu em sua norma NBR-6023 as regras para formatao de citaes e referncias bibliogrficas. Com base nessas regras que se apresentam a seguir os tipos mais comuns de referncias, j no formato de exemplos. Utilize- os para balizar a formatao do ltimo captulo de seu projeto.
Livro com um Autor ISHIKAWA, Kaoru. Controle de Qualidade Total. Rio de J aneiro: Campus, 1993.
Livro com at Trs Autores MEGGINSON, Leon C.; Hosley, PIETRI, J r. C., DONALD, Paul H. Administrao: conceitos e aplicaes. So Paulo: Harper R. Mow do Brasil, 1988.
Livro com mai s de Trs Autores: IUDCIBUS, Srgio de. et al. Contabili dade Introdutri a. So Paulo: Atlas, 1991.
Obs.: Caso haja repetio do nome do autor a 2 referncia deve ser substituda por um travesso:
FREIRE, Gilberto. Casa Grande e Senzala. Rio de J aneiro: J . Olmpio, 1943. ______________. Sobrados e Mocambos. So Paulo: Nacional, 1936.
Livro tendo entidade como autor INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATSTICA. Censo Demogrfico de 1991. Rio de J aneiro: IBGE, 1992. Livro traduzido MANDINO, O. A Universidade do Sucesso. Traduo de Eugenia Loureiro. 6. ed. Rio de J aneiro: Record, 1994. 562 p. Ttulo original: The university of success.
Documento (sem indicao de autor) GLOSSRIO de termos tcnicos, estatsticos e educacionais. Florianpolis: SEC/UDI, 1977. 70 p.
Documento jurdico BRASIL. Constituio (1988). Constituio da Repbli ca Federativa do Brasil. Braslia, DF: Senado, 1988.
BRASIL. Presidncia da Repblica. Lei n. 5.172 de 25 de outubro de 1966. Dispe sobre o si stema tributrio nacional, institui normas gerais de direito tributri o apl icveis unio, estados e municpios. So Paulo: Sntese, 1999.
Jornal (artigo com indi cao de autor) FELDMANN, Fbio. A causa da maioria. Folha de So Paulo. So Paulo, 9 set. 1994. p. 1-2.
Jornal (arti go sem indicao de autor) MUDANA indispensvel. O Poti. Natal, 11 de setembro 1994. p. 2.
Internet (matria com indicao de autor) SILVA, talo. G. Pena de morte para o nascituro. O Estado de So Paulo, So Paulo, 19 de setembro de 1998. Disponvel em: http://www.providafamilia.org/pena_morte_nascituro.htm>Acesso em: 19 de setembro de 1998.
Internet (matria sem indicao de autor) WINDOWS 98: o melhor caminho para atualizao. PC World. So Paulo, n. 75, setembro de 1998. Disponvel em:<http://www.idg.com. br/abre.htm>. Acesso em: 10 set.1998.
E-mail LIMA J NIOR, J os Geraldo. Influncia da cultura organizacional em processos de mudana. Mensagem recebida por: <[email protected]>em 31 de abril de 2000. Filmes, Videocassete, DVD etc. Indicar ttulo, diretor, produtor, local, produtora, data e especificao do suporte em unidades fsicas.
BLADE RUNER. Direo: Ridley Scott. Produo: Michael Deeley. Intrpretes: Harrison Ford; Rutger Hauer; Sean Young; Edward J ames Olmos e outros. Roteiro: Humpton Fancher e David Peoples. Msica: Vangelis. Los Angeles: Warner Brothers, C 1991. 1 DVD (117 min), Widescreen, color. Produzido por Warner Video Home. Baseado na novela Do androids dream of eletric sheep? de Philip K. Dick.
Entrevista gravada SILVA, L. I. L. da. Luiz Incio Lula da Silva: depoimento [Abr. 1991]. Entrevistadores: V. Tremel e M. Garcia. So Paulo: SENAI-SP, 1991. 2 fitas cassete (120min): 3 pps, estreo. Entrevista concedida ao Projeto Memria do SENAI-SP.
Dissertaes e Teses ARAJ O, Maria Valria Pereira de. Caminhos e (des)caminhos da terceirizao. 1998. Dissertao (Mestrado em Recursos Humanos). Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal, 1998.
Nota de Aulas Texto Impresso SOBRENOME, Nome. Ttulo: subttulo. Natal: APM, Ano. 4 p. (quantidade pginas). Notas de aula da disciplina fulano de tal.
Nota de Aula - Slide: SOBRENOME, Nome. Ttulo: subttulo. Natal: APM, Ano. Slides da disciplina fulano de tal. 10 slides (quantidade slide(s)).
Revista (artigo com indicao de autor) RYAN, Arthur. O Brasil precisa de perseverana. Revista Exame. So Paulo, n. 559, p. 56-58, jun. 1994.
Revista (artigo sem i ndicao de autor) COMO evitar o fracasso em seu novo negcio. Estudos SEBRAE, So Paulo, n. 1, p. 50, J an/Fev. 1994.
Parte de Coletnea ROMANO, Gualberto. Imagens da juventude na era moderna. In: LEVI, Gilberto; SCHMIDT; J os. (Org). Histria dos Jovens 2; A poca contempornea. So Paulo: Companhia das Letras, 1996. OBS.: As referncias devem ser alocadas em ordem alfabtica letra por letra, autor por autor. Havendo coincidncia de autores, considerar para a ordem alfabtica primeiramente o ttulo, o ano da publicao, o volume e a pgina.
8.2 Apndices e Anexos
Esta a ltima seo do seu projeto de pesquisa. Aqui devero constar os documentos elaborados (ou no) por voc, citados e/ou desenvolvidos ao longo do seu trabalho. Ainda no projeto de pesquisa devem ser apresentados os instrumentos de coleta de dados (questionrio e/ou formulrio) a serem utilizados para realizao da mesma.
a) Apndice De acordo com a NBR 14274:2002, consiste em um texto ou um documento elaborado pelo autor, a fim de complementar sua argumentao, sem prejuzo da unidade nuclear do trabalho. Os apndices so identificados por letras maisculas consecutivas, travesso e pelos respectivos ttulos.
Exemplo: APNDICE A - Tabela de nmeros aleatrios. APNDICE B - Erro estimado de amostragem para uma binomial.
b) Anexo Consiste em um texto ou documento no elaborado pelo autor, que serve de fundamentao, comprovao e ilustrao. Os anexos so identificados por letras maisculas consecutivas, travesso e pelos respectivos ttulos.
Exemplo: ANEXO A - Representao grfica dos cursos de ps-graduao, elaborada pela CAPES. ANEXO B - Representao grfica dos docentes dos cursos de ps-graduao elaborada pela CAPES.
REFERNCIAS
ABNT Normas: Como Referenciar Notas de Aula. Natal: Universidade Potiguar, 2009. Disponvel em: <http://kalcosta.googlepages.com/abntnormas>. Acesso em: 21 J an. 2009.
ANDRADE, Maria Margarida de. Introduo metodologia do trabalho cientfi co. 6 ed. So Paulo: Atlas, 2003. 174 p.
ASSOCIAO BRASILEIRA DE NORMAS TCNICAS. NBR 6023; Informao e documentao; Referncias - Elaborao. Rio de J aneiro: ABNT, Ago. 2002.
______. NBR 14724; Informao e documentao; Referncias - Elaborao . Rio de J aneiro: ABNT, ago. 2002.
______. NBR 15287; Informao e documentao; Projeto de Pesquisa - Apresentao. Rio de J aneiro: ABNT, 2005. Disponvel em: <http://www.ufg.br/this2/uploads/files/105/15287_- _Projeto_de_pesquisa.pdf>. Acesso em: 21 jan. 2009.
CERVO, Amado L. BERVIAN, Pedro A. Metodologia cientfica. 5 ed. So Paulo: Prentice Hall, 2003. 242 p.
FINDLAY, Eleide Abril Gordon; COSTA, Mauro A.; GUEDES, Sandra P. L. de Camargo. Guia para elaborao de projetos de pesquisa. J oinville, SC: UNIVILLE, 2006, 26 p.
GIL, Antnio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 4 ed. So Paulo: Atlas, 2002. 175 p.
LAKATOS, Eva M.; MARCONI, Marina de A. Fundamentos da metodologia cientfica. 3 ed. Ver. E ampl. So Paulo: Atlas, 1991.
MARTINS, Gilberto de Andrade. Manual para elaborao de monografias e dissertaes. 3 ed. So Paulo: Atlas, 2002. 134 p.
NASCIMENTO, Dinalva M. do. Metodologia do trabalho cientfico; Teoria e prtica. Rio de J aneiro: Forense, 2002. 190 p.
OLIVEIRA, Adriana Carla Silva de et al. Manual de normalizao bibliogrfica para elaborao de monografia. Natal: Universidade Potiguar, 2006. 49 p. Disponvel em: <http://kalcosta.googlepages.com/tcc>. Acesso em: 21 J an. 2009.
PARRA FILHO, Domingos. SANTOS, J oo Almeida. Metodologia Cientfica. 6 ed. So Paulo: Futura, 2003. 277 p. PROJ ETO de Pesquisa: Elaborao. Campinas: Universidade Estadual de Campinas, 2007. 12 p. Disponvel em: <http://www.scribd.com/doc/8297524/Projeto-de-Pesquisa>. Acesso em: 21 jan. 2009.
REA, Louis M. PARKER, Richard A. Metodologia da Pesquisa; Do planejamento execuo. So Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2002. 262 p.
ROESH, Sylvia M. Azevedo. Projetos de estgio e de pesquisa em administrao. 2 ed. So Paulo: Atlas, 1999.
SECRETARIA DE ESTADO DA SEGURANA PBLICA E DA DEFESA SOCIAL. Manual Tcnico: Projeto de pesquisa. 1 Edio. Natal/RN: POLCIA MILITAR, 2009.
SEVERINO, Antnio J oaquim. Metodologia do Trabalho Cientfico. 23. ed. So Paulo: Cortez, 2007. 304 p.