Pré-Projeto - Gean Carlos Nascimento
Pré-Projeto - Gean Carlos Nascimento
Pré-Projeto - Gean Carlos Nascimento
Porto Velho-RO
Maio de 2021
Epígrafe
1. TEMA ........................................................................................................................... 4
2. DELIMITAÇÃO DO TEMA ....................................................................................... 4
3. APRESENTAÇÃO ....................................................................................................... 4
4. INTRODUÇÃO ............................................................................................................ 5
5. OBJETIVO GERAL .................................................................................................... 5
5.1 Objetivo Específico ..................................................................................................... 7
6. JUSTIFICATIVA ......................................................................................................... 7
7. PROBLEMA ................................................................................................................ 9
8. HIPÓTESE ................................................................................................................... 9
9. MÉTODO E METODOLOGIA .................................................................................. 9
10. LOCALIZAÇÃO DA ÁREA DE ESTUDO .......................................................... 10
11. REVISÃO TEÓRICA ............................................................................................ 11
12. ETAPAS DO DESENVOLVIMENTO DO TRABALHO ....... Error! Bookmark not
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13. CRONOGRAMA.................................................................................................... 15
14. BIBLIOGRAFIA .......................................................... Error! Bookmark not defined.
Resumo
As áreas verdes urbanas são um dos elementos que contribuem para o conforto térmico humano das
cidades, além de terem importância paisagística, também proporcionam espaços para atividades
físicas, lazer e recreação. Entretanto,nos últimos anos, alta taxa de crescimento populacional e o
aumento desordenado da ocupação do uso do solo, haja vista, que essa ocupação desprovida de
planejamento fez com que boa parte da vegetação urbana diminuísse. Em vista do exposto, a presente
pesquisa objetivou investigar quala influência da vegetação na promoção do conforto térmico das
áreas urbanas, com o intuito traçar a influência das características físicas do ambiente, nas
condições de conforto térmico humano na cidade de Porto Velho-RO.A partir das análises de
cada Zona Climáticas Locais (ZCL), fazendo uma comparação do uso e ocupação do solo
urbano através da metodologia de Stewart e Oke, (2012) e a percentagem de vegetação de
cada zona climática. Para tanto, foi realizado as coletas de dados da temperatura do ar,
umidade relativa do ar e precipitação, em oito pontos da cidade, pelo período 2009 a 2020.
Respectivamente, também posteriormente realiza o cálculo do Índice de Vegetação (EVI –
NDVI), para cada ZLCs, com o propósito de estabelecer a percentagem de vegetação para
cada (ZCL) e por fim, fazer a discussão da relação entre o Conforto Térmico Humano e a
porcentagem de área vegetada de cada ZCL, utilizando a metodologia dos índices de
Temperatura Equivalente Fisiológica – PET, Temperatura Efetiva – TE e Temperatura Efetiva
com Vento – TEv nas diferentes ZCLs,
1. Tema
A Contribuição da Percentagem de Área Verde Urbana para a promoção do Conforto
Térmico Humano Na Cidade De Porto Velho / RO.
2. DELIMITAÇÃO DO TEMA
Qual é a relação dos índices de Vegetação na promoção do Conforto Térmico, entre
os diferentes espaços urbanos na cidade de Porto Velho – RO, no período de 2010 a 2020.
3. APRESENTAÇÃO
Inicia-se a minha caminhada acadêmica no ano 2014 em uma IES particular,
entretanto ao passar do tempo percebi que o curso não era bem o que eu esperava para
trabalha/ter como profissão para minha vida, o tempo foi passando, e foi se consolidando a
não afinidade com a aquele campo de atuação. Então surgiu a oportunidade de prestar o
processo seletivo de transferência de curso para a Universidade Federal de Rondônia no ano
de 2017, onde se iniciou a minha trajetória dentro da Universidade, ainda sem ter muita
certeza do que a geografia poderia me proporcionar, mas sabendo que entre as opções de
curso que eu tinha, era a melhor escolha, os semestres foram passando foi me deparando com
algumas disciplinas que me identifiquei ao logo do semestre. O marco chave que consolidou
que eu tinha tomado a decisão correta foi na primeira aula de campo 2º semestre da
universidade, ali tive a certeza que era uma área que eu gostaria de trabalha, vivenciar aquelas
experiências, entender como funcionava os fenômenos da natureza e todos os processos que
tinham, foi fascinante pode está em campo e conseguir visualizar tudo isso.
Além disso, outros contatos também influenciaram até a chegada do tema abortado
neste estudo, porém o que me fez ter o interesse pela temática, surgiu mediante uma
exposição de um professor com a temática relacionado Clima e Saúde, durante a semana
acadêmica de geografia, a pesquisa, no primeiro momento, achei interessante essa relação e
fui buscar saber mais, pesquisei alguns trabalhos sobre essas relações e encontrei um artigo
que trabalha com essa perspectiva de sensação/Conforto térmico em ambientes arborizados, e
como esses fenômenos tinha influencia no dia a dia das pessoas. Logo após da leitura desses
artigos, surgiu esse interesse em pesquisar sobre essa temática, porém sem saber como iria
fazer isso. No ano de 2020, uma amiga me convidou a conhecer o grupo de pesquisa, no qual
eu faço parte atualmente, por evento de casualidade o professor líder do grupo de pesquisa já
realizava algumas pesquisas com essas temáticas, tivemos uma entrevista explanei o meu
interesse
4. INTRODUÇÃO
5. OBJETIVO GERAL
Busca-se, com essa pesquisa, realizar uma análise sobre a importância da vegetação
urbana e dos diferentes usos e ocupação do solo, por meio da metodologia das Zonas
Climáticas Locais (ZCL), Para tanto, o presente projeto pretende-se analisar a influência da
percentagem de áreas verdes urbanas, na promoção do conforto térmico humano para a cidade
de Porto Velho-RO, no ano de 2010 a 2020. Partindo das interpretações desses índices de
vegetação utilizando a ferramentas de sistema de informações geográficas, para quantificar e
avaliar as porcentagens e também realizar a discussão com as literaturas e o estuda da arte
disponível.
6. JUSTIFICATIVA
Considerando ainda, que o desmatamento urbano tem aumentado e cada vez mais
contribui negativamente para o desconforto térmico nas cidades, nota-se o aumento da
temperatura, em contrapartida dessas ações antrópicas (SANTOS, 2012). Para tanto, o
presente projeto pretende-se analisar a influência da percentagem de áreas verdes urbanas, na
promoção do conforto térmico humano na cidade de Porto Velho-RO a partir das Zonas
Climáticas locais (LCz).
Com objetivo de analisar a influência da arborização sobre a umidade e a
temperatura do ar, notamos que a vegetação exerce um papel importante na amenização da
radiação solar e refletância (QRC.DEPAUL, 2004), a cobertura vegetal quando é inserida no
contexto urbano pelo menos 20% da radiação solar recebida é usada para evaporação, o
esfriamento pela transpiração, a sombra das árvores pode auxiliar a refrescar o local, evitando
o aquecimento de superfícies artificiais. Estes efeitos podem reduzir a temperatura do ar em
até 5ºC (AKBARI et al, 1991). Landsberg (2006), explica que as alterações climáticas
provocadas pela urbanização, devem-se a três fatores: a primeira é a alteração na superfície,
pois uma floresta densa terá sido substituída por uma conjunto de superfície impermeável,
como pedra, tijolo e concreto; naturalmente, já a segunda causa é a produção de calor pela
própria cidade, proveniente do metabolismo da massa de seres humanos e animais em
consonância com aumento de veículos motorizados; e a terceira maior influência da cidade
sobre o clima são as áreas densamente povoadas que promovem a alteração da composição da
atmosfera.
Conforme recentes pesquisas na cidade de Porto Velho, RO, observou-se através de
imagem de satélite a classe temática dos baixos índices de vegetação, teve mais intensidade
no setor central, leste e sul, e também houve uma diminuição na vegetação de baixa densidade
entorno do perímetro urbano. Com isso, Tejas (2012), Realizou uma análise temporal entre
1985 e 2011, para os índices de vegetação urbana, ao qual identificou que houve um
crescimento em até 11% da classe temática de vegetação inexistente, e 16% para a baixa
densidade de vegetação sendo mais expressivo nos setores: norte, centro e sul do perímetro
urbano.
No entorno encontrou-se a categoria de média densidade de vegetação com pequenas
manifestações de floresta ombrófila aberta principalmente nos bairros Triângulo, Área Militar
(5°BEC) e Jardim Santana. Um dos maiores representantes da natureza nas cidades são as
árvores, por sua força de presença na paisagem e pelo elo natural que estabelecem com o ser
humano. A presença das árvores na cidade é uma forma de reaproximar o ser humano da
natureza aliando praticidade à poesia, retomando a ligação existente desde seus ancestrais.
Assim, as árvores trazem benefícios psicológicos à população da cidade, preenchendo em
parte uma lacuna advinda da necessidade de seus habitantes de um contato com a natureza.
(FARAH; CALIL 1997, p. 104).
A criação de parques dentro da cidade traz consigo um ambiente mais saudável,
qualidade de vida e refúgio de espécies de animais como aves e etc. Parques podem ser
construídos ao redor dos igarapés que foram degradados ao longo do tempo pela ação
humana, ao mesmo que cria um ambiente mais agradável, essas ações revitalizam e dão vida
ao igarapé, criando assim mais um espaço para o aproveitamento da população. Nesse
contexto podemos analisar que a relação cidade-natureza foi deixada de lado sem levar em
consideração que a arborização traz para a sociedade, com intuito de proporcionar conforto
térmico para a população (DUARTE, 2000) e (LOTUFO, 2013). Além disso, podem
proporcionar ambientes que possam ser utilizados nas práticas de exercícios físicos, quanto
para o lazer da comunidade local. Sendo passível de intervenção urbanística, ação simples
como o aumento da calçada, recuos com gramas para uma maior drenagem do solo, com
arvores que causam sombras frondosas, já melhoraria o aspecto da região (HULSMEYER,
2014).
Assim, o presente projeto pretende estabelecer, a partir da análise dos índices de
vegetação e da comparação do uso e ocupação do solo urbano, por meio da metodologia das
Zonas Climáticas Locais (ZCL) (OKE, 2009), o quanto estes aspectos podem contribuir na
manutenção do conforto térmico humano de Porto Velho.
7. PROBLEMA
8. HIPÓTESE
9. MÉTODO E METODOLOGIA
O estudo perpassa pela premisse do método hipotético dedutivo foi empregado, pois
mostrou-se mais adequado para a pesquisa, devido apresentar características que podem
contribuir para análise da temática abordada neste estudo, pois conseguimos, identificação,
discutir, problematizar, formar hipóteses ou conjecturas, sobre a temática. Dessa forma, a
presente pesquisa buscou compreender os impactos causados pelas áreas verdes na promoção
de conforto térmico nos espaços urbanas, mediante critérios de pesquisa, partindo do
pressuposto das análises dos tipos de aplicação de questionários à população, e os índices
utilizados nas pesquisas, uma comparação do uso e ocupação do solo urbano, através do
protocolo de Stewart e Oke, (2012) e a percentagem de vegetação de cada zona climática.
Para tanto, realizar-se-á a coletas de dados da temperatura do ar, umidade relativa do ar e
precipitação, em nove pontos da cidade, pelo período de um ano. Respectivamente, também
far-se-á o cálculo do Índice de Vegetação (EVI – NDVI), para cada ZLCs, com o propósito de
estabelecer a percentagem de vegetação para cada (ZCL) e, além disso, fazer a discussão da
relação entre o Conforto Térmico Humano e a porcentagem de área vegetada de cada ZCL,
utilizando a metodologia dos índices de Temperatura Equivalente Fisiológica – PET,
Temperatura Efetiva – TE e Temperatura Efetiva com Vento – TEv nas diferentes ZCLs.
Da Coleta em Campo Para realização dessa pesquisa serão utilizados dados
primários de temperatura e umidade relativa do ar, obtidos a parti de levantamento in locus na
área urbana do município de Porto Velho RO, e dados secundários de velocidades e direção
dos ventos referentes a estação meteorológica oficial do Instituto Nacional de Meteorologia
(INMET) e da Estação Metrológica da Usina Hidroelétrica Santo Antônio.
Outrossim, os dados de temperatura do ar e umidade relativa do ar, serão obtidos a
partir da instalação de oito mini abrigos meteorológicos em sistema de haste vertical de
1,50m, contendo um sensor Datalogger HT-500, e em diferentes pontos da cidade de Porto
Velho. Referentes as LCZs classificadas. Todos os pontos de coleta serão georreferenciados e
mapeados com auxílio do software QGIS 2.8, a fim de se estabelecer a relação espacial do
fenômeno. Já os dados de velocidade e direção do vento serão obtidos a partir da estação
meteorológica do INMET e da Estação Metrológica da Usina Hidroelétrica Santo Antônio.
Determinação das ZCL Para a caracterização da morfologia urbana e dos respectivos
usos da terra será utilizado o método das zonas climáticas locais (LCZ). Realizando uma
comparação do uso e ocupação do solo urbano através do protocolo de Stewart e Oke, (2012)
e a percentagem de vegetação de cada zona climática. O sistema é composto por 17 LCZs, e
cada uma tem um protocolo de característica urbana.
Meses
FasesdaPesquisa
01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13
Pesquisa x x x x x x x x x x x x x
Bibliográfica
Coletade Dados
Organização do
Trabalho de Campo
Levantamento de
Dados de Campo
Sistematização dos
Dadosde Campo
Redação Final
Defesa da
Monografia ou TCC
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