Procedimento Petrobras Estanqeuidade
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02/Jan/2012
E S T A NQ U E I DA DE
PRO CE DI ME NT O DE I NS PE O
Pr o ced i men to O p e r a ci o n a l
ENGENHARIA
SL
SERVIOS E
LOGSTICA
NDICE
SEQUI
CERTIFICAO
QUALIFICAO E
INSPEO
1. OBJETIVO
2. DOCUMENTOS DE REFERNCIA
3. EQUIPAMENTOS/MATERIAIS A
SEREM ENSAIADOS
4. PROCESSO DE FABRICAO
5. SADE E SEGURANA
6. SUPERFCIES A SEREM
ENSAIADAS
7. TEMPERATURA DA SUPERFCIE
8. PREPARAO DA SUPERFCIE E
PRODUTOS DE LIMPEZA
9. EXTENSO DA INSPEO
10. ILUMINAO
Apresentao
Este procedimento estabelece as condies necessrias para a execuo do ensaio no
destrutivo por estanqueidade pelas tcnicas de presso positiva, presso negativa e
capilaridade a ser realizado no exame prtico do Processo de Qualificao de Pessoal de
acordo com o Sistema Petrobras de Qualificao.
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18 pginas
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CONTROLE DE REVISES
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DESCRIO
Emisso original.
DATA
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1. OBJETIVO
1.1 Este procedimento estabelece as condies necessrias para a execuo do ensaio no
destrutivo de estanqueidade pelas tcnicas de Presso Positiva, Presso Negativa e
Capilaridade, com o objetivo de detectar descontinuidades passantes a ser utilizada nos
exames de qualificao, de acordo com o Sistema Petrobras de Qualificao.
1.2 Os requisitos deste procedimento se aplicam SOMENTE para fins de exames de
qualificao de pessoal e NO devem ser utilizados para trabalhos de campo.
2. REFERNCIAS
- N-1593 Rev. F.: Ensaio no Destrutivo Estanqueidade.
- N-1597 Rev. F.: Ensaio no Destrutivo Visual.
- ASME Seo V: Asme Boiler Pressure Vessel Code.
4. PROCESSO DE FABRICAO
Laminados, fundidos, forjados e produtos soldados.
5. SADE E SEGURANA
5.1. Antes da aplicao deste procedimento todas as pessoas envolvidas com a inspeo,
devem estar familiarizadas com os contedos dos procedimentos de segurana local.
5.2. As inspees devem ser conduzidas em locais ventilados, para se evitar intoxicaes por
inalao de vapores provocados por aerossis ou solventes.
5.3. Como alguns materiais utilizados no ensaio por estanqueidade so inflamveis, os
mesmos devem ser utilizados longe de locais onde possa haver chamas ou superaquecimento.
5.4. Em funo dos locais de inspeo e dos produtos a serem utilizados, o inspetor deve
avaliar a necessidade de uso de EPIs apropriados.
5.5. Quando aplicvel, os materiais devem possuir a ficha de segurana (FISPQ).
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5.6. No ensaio de presso positiva e negativa (gerao de vcuo por Venturi) deve ser
prevista, nos engates e conexes de mangueiras, a utilizao de dispositivos antichicoteamento. Tal medida visa evitar acidentes caso haja soltura de encaixes e engates.
7. TEMPERATURA DA SUPERFCIE
A temperatura da pea a ser ensaiada deve estar na faixa de 5 a 50 C.
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9. EXTENSO DA INSPEO
A inspeo deve cobrir o cordo de solda mais 25 mm adjacentes de cada lado.
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12.1.5. Devem ser utilizados no mnimo 2 (dois) manmetros, um ligado vlvula reguladora
de presso e com fundo de escala compatvel com a presso da linha de ar comprimido
utilizada para o ensaio ou compatvel com a presso de ar gerada pelo equipamento utilizado,
e outro com fundo de escala compatvel com a presso de ensaio (atendendo ao item 12.1.2).
O manmetro que ser utilizado para acompanhar a presso de ensaio deve ser instalado em
local visvel e de fcil acesso para que o operador possa observar e controlar o ciclo de
pressurizao.
12.2. Materiais e Equipamentos a serem Utilizados na Execuo dos Ensaios
12.2.1. Soluo formadora de bolhas - A soluo deve ser preparada com a utilizao de
lquidos, detergente ou sabo, glicerina e gua, na proporo de 1 x 1 x 4,5 de cada
componente em volume. A soluo, pronta para aplicao, no deve conter quantidades
excessivas de bolhas, de forma a minimizar a dificuldade de interpretao entre as bolhas
causadas por eventuais vazamentos e/ou excesso.
12.2.2. utilizado ar comprimido gerado por compressor.
12.3. Presso de Ensaio e Tempo de Pressurizao
12.3.1. A presso (manomtrica) deve ser:
- de 69 kPa a 98 kPa (0,7 kgf/cm a 1,0 kgf/cm) para chapas de reforo, ou
- aquela consignada na norma de projeto, fabricao e montagem do equipamento ou da
pea, para equipamentos com revestimentos metlicos internos ou superfcies planas.
12.3.2. A pressurizao deve ser mantida por um tempo mnimo de 15 minutos, exceto
quando especificado de outra forma nas normas de projeto.
12.3.3. A Figura 1 a seguir apresenta o esquema de pressurizao a ser utilizado para chapas
de reforo.
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13.3.2. O vcuo parcial requerido deve ser mantido por um tempo mnimo de 20 segundos.
13.3.3. A Tabela 1 abaixo apresenta os valores exigidos pelas normas de referncia deste
procedimento nas unidades de medida de presso mais usuais.
Valores de vcuo parcial (abaixo da presso atmosfrica)
Norma aplicvel
Kgf/cm
psi
KPa
In.Hg
mm Hg
ASME V artigo 10 e
0,14
2
15
4
112
ABNT NBR 15571
Tabela 1 Valor exigido de vcuo parcial
Notas:
1. Valores aproximados;
2. Onde citado somente um valor considerar como valor mnimo, respeitando os limites da
norma de projeto.
13.4. Sequncia de Ensaio
13.4.1 Preparar a superfcie a ser ensaiada conforme item 8;
13.4.2 Executar inspeo visual em 100% da regio ensaiada;
13.4.3 Aplicar a soluo formadora de bolhas com auxlio de pincel, deixando uma camada
uniforme e fina sobre a regio a ser ensaiada. Evitar excesso de bolhas quando da aplicao;
13.4.4 Posicionar a caixa de vcuo, pressurizar e aguardar um tempo mnimo de 20 segundos
efetuando a inspeo. A rea de contato de vedao da caixa de vcuo com a superfcie objeto
de inspeo deve evitar a formao de bolhas que prejudiquem a interpretao do ensaio.
Executar uma sobreposio mnima de 100 mm, entre a regio ensaiada e a regio
subseqente de ensaio
13.4.5 Caso a vedao apresente vazamentos entre a borracha e a superfcie de contato,
utilizar massa de vedao para correo dos mesmos, alcanando assim a pressurizao
necessria para a execuo do ensaio.
13.4.6 Elaborar o relatrio de ensaio.
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19. ANEXOS
19.1 ANEXO 1 Modelo de Relatrio de Registro dos Resultados - Tcnica Presso Positiva
ou Negativa
19.2 ANEXO 2 Modelo de Relatrio de Registro dos Resultados - Tcnica de capilaridade
19.3 ANEXO 3 Folha de Mapeamento das Descontinuidades
19.3 ANEXO 4 Modelo de caixa de vcuo utilizado em superfcies planas
19.4 ANEXO 5 Modelo de caixa de vcuo utilizado em juntas em ngulo
19.5 ANEXO 6 Modelo de ejetor
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LAUDO
APROVADO
REPROVADO
Data:
EXAME COMPLEMENTAR
NOME DO CANDIDATO:
NMERO:
MODALIDADE DO EXAME:
EMPRESA:
Pgina:
ASSINATURA DO CANDIDATO:
DATA:
VISTO DO EXAMINADOR:
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ANEXO 6 MODELO DE EJETOR
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