ABC Da Eletrônica-N06
ABC Da Eletrônica-N06
ABC Da Eletrônica-N06
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EDITORIAL
CONVERSANDO
MlIprom
EDITORA
EMARK
ELETRNICA
Diretores
Carlos WaJter Malagoli
Jairo P. Marques
Wilson Malagoli
Diretor' Tcnico
Bda Marques
Colaboradores
Jos A.Sousa (Desenho Tcnico)
Joo Pacheco (quadrinhos)
Publicidade
KAPROM PROPAGANDA
(011) 223-2037
Depois da abordagem terico/prtica/informativa dos principais componentes "passivos" da Eletrnica: os RESISTORES e CAPACITORES, seguida das importantes "Aulas"
sobre a CORRENTE CONTiNUA e CORRENTE ALTERNADA, mais os EFEITOS
MAGNTICOS DA CORRENTE ELTRICA (E) "Lies" sobre os componentes que "usam
tais efeitos ...). alm de uma verdadeira "iniciao" aos semcondutores, com as "Aulas"
detalhadas sobre os DIODOS e os LEDs. o nosso Curso comea a "pegar no breu" ...
Baseando-se (como o sabem os Leitores/Alunos que acompanham ABC desde a
primeira Aula ...) num cronograma diferente do tradicionalmente adotado pelos Cursos
Regulares de Eletrnica, nossa Revistal"Curso" manteve a estrutura testada ao lorigo de
muitos anos. preferindo apresentar os componentes e conceitos pela ordem de "importncia numrica" ou quantitativa. ou seja: comeamos ensinando sobre O QUE MAIS SE USA
em Eletrnica Prtica ... Isso proporciona. temos a mais absoluta certeza. um embasamento
muiIo mais slido ao aprendiz que. desde suas primeiras "Aulas" passa a manusear componentes, realizar Experincias comprobatrias e verificar, "ao vivo". o funcionamento. os
"cornos" e os "por qus" da coisa! Conforme j dissemos e enfatizamos vrias vezes. A8C
no pretende "formar Engenheiros" (para isso existem Escolas de timo nfvel, dentro dos
conceitos tradicionais do Ensino Tcnico ... ). mas sim fazer com que Vocs inIuam o funcionamento dos componentes. os arranjos circuitais. as disposies lgicas e funcionais
(bem como os parmetros e limites) dos modemos dispositivos, aparelhos. circuitos. etc.
Nisso se configura a importante diferena entre "SABER" e "ENTENDER" (so conceitos
klIiDnefE diferentes. basta parar um minuto e pensar a respeito .).
Chegamos agora a um fundamental "degrau" do nosso "Curso"! Na presente Revista/"Aula" introduzimos o TRANSiSTOR. mantendo o estilo (j mais do que aprovado
pelos Leitores/Alunos ... ) de explicaes claras. objetivas. "limpas". livres de jarges tcnicos e "matemticas" excessivas (sempre aliando Experincias simples e elucidativas. s
explicaes. sempre "mostrando o pau" ainda anIes de "matar a cobra ....).
. Como o assunto (TRANSSTOR) amplo. denso e muiIo importante, requer inevitavelmente um espao maior nas "Aulas". o que nos obriga a, pela primeira vez. dividir em
trs ou quatro captulos. a referida abordagem ... Assim. sob nenhuma hiptese o Leitor/Aluno pode perder quaisquer das prximas Revistas/"Aula" (quem s conheceu ABC agora.
e no tem as importantes "Aulas"/Exemplares anteriores (de 1 a 5) deve solicit-Ias pelo
Correio (ver Instrues e Cupom. em outra parte da presente ABC ... ), para que sua Coleo/"Curso" fique completa e seu aprendizado no sofra lapsos.
LTOA
Composio
KAPROM
O EDITOR
Fotolitos de Capa
DELlN
Tel. 35.7515
JUNTOS, NS
FAZEMOS "MIL
E UMA"
Fotolito de Miolo
FOTOTRAO LTOA.
Impresso
Editora Parma LIda.
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ABCDA
ELETRNICA
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Comercial LIda) - Redao,Administrao e Publicidade:
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CEP 01213 - Sao Paulo-SP.
Fone: (011 )223-2037
vedada a reproduo total ou parcial de textos, artes ou fotos que componham a presente
Edio, sem a autorizao expressa dos Autores e Editores. Os projetos eletrnicos, experincias
e circuitos aqui descritos, destinam-se unicamente ao aprendizado, ou a aplicao como hobby,
Jazer ou uso pessoal, sendo proibida a sua comercializao ou industrializao sem a autorizao
expressa dos Autores, Editores e eventuais detentores de Direitos e Patentes. Embora ABC DA
ELETRNICA tenha tomado todo o cuidado na pr-verificao dos assuntos terico/prticos aqui
veiculados, a Revista no se responsabiliza por quaisquer fal~as, defeitos, lapsos nos enunciados
tericos ou prticos aqui contidos. Ainda que ABC DA ELETRONICA assuma a forma e o contedo
de uma "Revista - Curso", fica claro que nem a Revista, nem a Editora, nem os Autores, obrigamse a concesso de quaisquer tipos de "Diplomas", "Certificados" ou "Comprovantes" de aprendi c
zado que, por Lei, apenas podem ser fomecidos por Cursos Regulares, devidamente registrados,
autorizados e homolo ados elo Governo.
EU
ESTAREI NA
PRXIMA
AULA
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E EU
TAMBM
NDICE - ABC -
Si
PAGINA
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(
(
TEORIA
COZINHA
)
)
3- o TRANSisTOR
(1!! PARTE)
14-CARTAS
18 - TROCA-TROCA
27 -TRUQUES
& DICAS
33 - ARQUIVO TCNICO
INFORMAES
37 - VAGALUME
PRTICA
44 - TESTADOR
AUTOMTICO
UNIVERSAL DE
TRANSSTORES
o Transistor
(1!! PARTE) .
chinho",
instantaneamente
retornaramos "Idade Mdia"! No
que seja impossvel viver sem ele,
porm nos acostumamos to rapidamente todas as "facilidades" e
"confortos"
originados
do
TRANSSTOR e, ao mesmo tempo,
tomamo-nos to dependentes de
tais facilidades que - sem medo de
exageros - podemos at afirmar que
a prpria sobrevivncia da Raa
Humana. ou, pelo menos, da Civilizao, conforme a compreendemos, hoje depende dessa minscula
"pastilha" semicondutora!
por tal razo que, no comeo do nosso "Curso" advertfamos
que conhecer as bases da moderna
Eletrooica. mais do que simples curiosidade. ou hobby, quase que
uma obrigao do Homem atual!
Dentro de poucos anos, quem no
tiver tais bases, entre seus conhecimentos prticos imediatos, ser
incapaz at de consertar uma simples 'torneira que esteja 'vazando
(ela ser. certamente. Eletrnica.
em seu "mago" ..)! Isso no
uma brincadeira!
- COMO "FEITO" UM TRANSSTOR
4
TEORIA 7 - O TRANSSTOR
(1! PARTE)
COLETO.
lIVUI[IfT(
~DO~ADO
eAS!.-f.-j
N
ALTAMENTE
DOPADO
A''''f':NCIA
EMISSOR
~:
SIM9a..O
Fig.l
ponentes, notar que- no transstor
NPN, a "setinha" dentro do crculo APONTA PARA FORA,
enquanto que, no PNP, a tal "setinha" APONTA PARA DENTRO (veremos as razes disso,
mais adiante ...).
- Nos dois tipos ou polaridades de
transstor comum (NP ou PNP).
as trs partes do "sanduche"
formam junes muito parecidass j estudadas nos DIODOS E
LEDs ("Aulas" n2 3 e 5).
- A cada "pedao" do "sanduche"
est ligado um terminal metlico,
externamente acessvel. Esses trs
terminais tm
aME, e funo
especficas: EMISSOR (E), BASE (B) e COLEIUR (C). A diferena principal que determina a
denominao de COLETaR ou
de EMISSOR para os pedaos de
"po do sanduche" que o primeiro (COLETaR) levemente
dopado, enquanto que o segundo
(EMISSOR) al1amente dopado,
ou seja: colocam-se menos impurezas determinadoras da polaridade no bloco semicondutor correspondente ao COLETaR, e mais
no bloco de EMISSOR ..
- O pequeno (pequeno mesmo...)
"sanduche"
e seus terminais
metlicos externos, so normalmente encapsulados num s6 bloco
ou invlucro (do qual sobressaem
apenas os terminais), conforme
exemplificado no centro da figura. Existem outros "modelos" de
encapsulamento,
que veremos
mais adiante ...
5
TEORIA 7 O TRANSSTOR (1! PARTE)
LEMBREM-SE:
A -'ESTRU11JRA" DE DtOOOS
INTERNOS REFERE-SE
APEHAS S JUNOES
SEMI-CONDUTORAS_
mo o PRA "FAZER"
UM TRANsisTOR
"EMPlLHANOO" OOIS
"OE MIM", ASSIM-.
N PN
ESTRUTURA
EM
"010005
Fig.2
do, estruturalmente, por uma simples juno semicondutora PN,
no dificl perceber que o _"miolo" de um transistor comum
forma, na verdade, duas junes
PN (ou NP, que a mesma coisa,
apenas que em "sentido mverso"). Assim, (esquerda, na figura)
um transistor NPN, em termo de
estrutura das junes internas,
pode ser comparado a dois 010DOS
comuns,
"empilhados",
anodo com anodo, enquanto que
um PNP, tambm em termos de
estrutura de junes (direita da figura) corresponde a dois 010DOS, "enfileirados" pelos catodos. importante notar que,
quanto s "facilidades ou dificulddes" oferecidas passagem da
corrente, as junes se comportam
mesmo como DIODOS... Assim,
sempre que colocarmos qualquer
dos DIODOS "internos" de um
transfstor, em polarizao direta.
a corrente ter uma relativa liberdade de passagem, enquanto que,
nas. junes, inversamente polarizadas, a passagem da corrente
ser grandemente dificultada. No
diagrama da figo 2, as setas pretas
e finas indicam o percurso "difi-
ORe
+
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INVERSAMENTE
POLARIZADA
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Fig.3
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Fig.4
que acontece em termos de "fluxo
de elcIons" ...
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ou
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TEORIA 7 - O TRANSisTOR
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OS LIMITES E PARMETROS
TRANSSTORES
DOS
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""--N.i.-o-v-AO--NA-"-OO--'
0 r'--
(1" pARTE)
QUEIMADINHO! BASTA UM
POUCO DE RACIOCiNIO E
ATENAO!
8
VCE (max.) - Mxima tenso
aplicvel entre COLETOR
e
EMISSOR do transistor. Esse
tambm um limite do tipo "defmitivo", ou seja: se ultrapassado
pode inutilizar o componente, pelo rompimento das suas junes
semicondutoras internas. Existem
pelo menos duas maneiras bsicas
de manter tal parmetro dentro
dos limites: (1) no usar uma fonte de alimentao com tenso superior a VCE (max.). Dessa maneira, sob nenhuma hiptese o
transistor receber, entre COLETOR e EMISSOR, uma "voltagem" alm do "suportvel". (2)
Se o projeto do circuito, como
um todo, exigir tenses elevadas
na alimentao (outros blocos do
circuito podero, no caso, necessitar de "voltagens" mais "bravas" para seu funcionamento ... )
devemos recorrer a divisores de
tenso resistivos, de modo a
'apresentar ao transistor apenas a
"voltagem" que "ele gosta", no
mais...
- FAIXA DE LIMITES - Transistores so construidos em ampla
faixa de valores para VCE, na
medida necessria para as diversas aplicaes circuitais. Como
exemplos, enquanto um AC126
s6 "aguenta" at 12V, um ~5l
pode trabalhar com VCE (max.)
de at 250V.
hFE - o ganho, ou fator de amplificao de corrente continua (a
amplificao de sinais alternados
guarda, contudo, estreita relao
com o hFE .) do componente. J
vimos, no comeo da presente
"Lio", que o ganho nada mais
do que o nmero de vezes que
o componente pode "multiplicar"
a sua corrente de BASE, manifestando o resultado na corrente de
COLETOR. Exemplificando: se
determinado transistor, em situao "esttica" (allinentado e
polarizado, sob corrente contnua) apresenta uma corrente de
COLETOR de IA e a sua corrente de BASE, medida nas mesmas
condies, de 5mA, o seu ganho (hFE) de 200 (1.000mA
divididos por 5mA ... ). Ao considerar tal parrrietro, o Leitorl Aluno no deve esquecer de algu-
outros parmetros dos transistores, P (tot.) um limite "definitivo" que, se ultrapassado, "torrar" o componente! O uso de
dissipadores ou radiadores externos de calor (falaremos disso
ainda na presente "Aula") torna-se quase que obrigatrio nos
transistores que devam manejar
potncias elevadas, de modo a
no incorrer no fenmeno da "avalanche trmica".
- FAIXA DE LIMITES - A potncia ou dissipao mxima
tambm um parmetro muito varivel, de componente para componente, dependendo do "destino" ou aplicao para ele determinada. S para o Leitorl Aluno
ter uma base, um BC237 pode
dissipar at "mseros" lOOmW,
enquanto
que
um
"taludo"
TIP3055
pode manejar uma
potncia total de at 90 watts!
f - Frequncia mxima de funcionamento (obviamente manejando
sinal alternado ...), normalmente
indicada, nas Tabelas, em Megahertz (milhes de ciclos por segundo). Dependendo das suas,caractersticas construcionais internas, um transistor pode trabalhar
sob vrias gamas de frequncias
mximas, porm ocorre um fenmeno que sempre deve ser considerado, nos projetos e anlises de
circuitos: quanto maior a frequncia na qual "obrigamos" um
transistor a trabalhar, menor ser
o seu ganho real. Existe, ento,
um "sub-limite" a ser respeitado,
que a chamada FREQtiNCIA
DE lRANSIO, ou seja: a velocidade de trabalho na qual o
ganho do componente se reduz a
"1" (no amplifica mais a corrente ...).
-FAIXA DE LIMITES - Dependendo do seu "destino" ou aplicao especfica, transistores podem apresentar uma f desde poucos Megahertz (um TIP51, por
exemplo, "perde" o seu ganho a
partir de 2,5MHz) at centenas de
MHz (ou BF199 apresenta ganho
aproveitvel at 550MHz) 1. Existem ainda transistores para super-alta frequncia (UHF), capazes de operar satisfatoriamente
em velocidades de milhares de
Megahertz, porm sua aplicao
TEORIA 7 - O TRANSSTOR
(1!! PARTE)
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ARRANJO
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(VER PRX'IoIA "AUUt'1
Fig.6
transistor. Notar que, em funo
da presena de RC, a tenso de
VCE, embora proporcional de
alimentao, nem sempre igual a
esta, urna vez que o "estado"
momentaneo do pr6prio transistor
determina, em conjunto com RC
um divisor de tenso.
- VB - Tenso de BASE, medida
entre esta e a linha de "terra" (B)
da alimentao. Para que um
transstor possa funcionar corretamente como AMPLIFICADOR,
essa tenso tem valores mnimos e
mximos a serem considerados
(estudaremos na prxima "Aula" ...).
Outros pontos ou "n6s" de medio podem tomar-se necessrios
anlises mais detalhadas de funcionamento. Falaremos sobre tais
casos se e quando necessrio ...
- m - Corrente
10
TEORIA 7 ~ O TRANSisTOR
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PRIMEIRAS EXPERINCIAS
COM TRANSiSTORES
3-15v
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(1! PARTE)
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Fig.7
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CIRCUITINHO ~
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TESTE
TESTE
NO "PENTELHA"
QUElMADINHOI A PA'RTIR
DE ARRANJOS E EXPERlNCIAS BEM SlIIPUS,
QUE A ''TURMA'' VAI
'PEGANOO" os ASSUNTOS_
e
Fig.8
11
TEORIA 7 - O TRANSSTOR
APARNCIA
(1!! PARTE)
.SMBOLO
Fig.9
de solicitao por a, em outra
parte da presente Revista, para isso ...) j que essa parte inicial do
"Curso" do ABC absolutamente
imprescindvel para o perfeito entendimento da presente "Aula" (e
tambm de todas as futuras "Aulas" ... ).
E B C
BC048
~~B
LVe
8C&48
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0 ~"-
et~+))
e
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BC548'-
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Fig.l0
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0
12
TEORIA 7 - O TRANSSTOR
(li! PARTE)
SEGUNDA EXPERINCIA
(A AMPLIFICAO DE
CORRENTE)
1 - Transstor
BC548 (NPN,
silcio, baixa frequncia,
baixa potncia, alto ganho).
.1 - LED, redondo, vermelho, 5
mm
.1 - Resistor de 470R (amarelo-violeta-marrom)
1 - Resistor de lOOR (marrom-preto-marrom)
1 - Resistor de IOK (marrompreto-laranja)
1 - Potencimetro (linear) de
1M
DIVERSOS/OPCIONAIS
13
TEORIA 7 - O. TRANSSTOR
100"
(1! PARTE)
EU ESTOU
- ~ ~ ~,.... Q ,:~'~~
PROCUREM
ENTENDER
BEM
SUAS
CONCLUSES'
~~
'1 l+\-
&
~\ &
& 0
&
~(\
"'"
- SEQ~CIA
DA ~CIA - Colocadas as duas pilhas
no 'suporte, girar o eixo de
atuao do potencimetro todo
para a esquerda (sentido anti.horrio). O LEO indicador deve
pennanecer apagado ... Lentamente, girar o eixo do potencimetro
para a direita (sentido horrio).
I
H-i
S
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"TE
POR
"X-Y-W". Pl
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--Fig.12
os BOBOCAS s
NAo
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'li
r----~
ENTENDEM
O "A-B-C"_
ADIANTA
POT.
&
:~
e~
devero
ser
"encompridados"
com pedaos de fio, para facilitar
sua conexo aos segmentos da
barra "Sindal".
Os smbolos,
aparncias e identificaes
de
terminais dos componentes utilizados na EXPERIENCIA, j foram exaustivamente mostrados na
presente "Aula" (e tambm nas
anteriores ... ), portanto, sem moleza: "virem-se", usem a memria,
o bom senso, a ateno e o que j
aprenderam, para no "dar furo"
na montagem (que simples, sem
nenhum "segredo" ..).
II
l", J ti!
01 101 1
~
t \
r-1-~.,..u...,u.;.,.-Lr.,....J.
.
O ~
ACONTECE
NESSA
EXPERINCIA,
E TIRAR AS
..
"'~.-
Fig.ll
A EXPERINCIA,
ento,
comprova "ao vivo" a relao direta entre a corrente de COLETOR e
a de BASE, conforme foi explicado
no comeo da presente "Lio"!
bom relembrar e definir bem; em
todo e qualquer circuito onde esteja, o que um transistor faz SEMPRE amplificar corrente, seja "radicalmente" (tudo ou nada, feito na
figo 7), seja proporcionalmente (ou
linearmente, como na figo 11).
O Leitorl Aluno "super-atento", ter notado que no "comeo"
do giro do potencimetro (quando
o terminal 2 deste estiver "muito
perto" do terminal 3 - ver figo 12),
o LEO simplesmente no se manifesta (no acende, nem um "tiquinho" ... ). Isso se explica pelo que j
falamos (ver "Aula"
sobre os
. OIODOS, em ABC n!? 3..) sobre
as junes semicondutoras: enquan.to a Tenso no atingir cerca de
O,6V, o "diodo" BASEIEMISSOR
no pode ser "vencido" e, portanto, nenhuma corrente de BASE se
verifica! s6 de O,6V (aproxima.darnente ... ) "para cima", que o
.transstor entra na sua "CURVA"
de funcionamento e amplificao
(procurem compreender isso, observando com ateno e raciocnio,
o que acontece durante o giro do
eixo do potencimetro ... ).
POR ENQUANTO ISSO! Nas
prximas "Aulas'
os TRANSSTORES BIP.0LARES sero "dissecados"
em maiores detalhes, com abordagens
sobre o seu funcionamento prtico em
circuitos reais, as possibilidades de acoplamento de vrios transstores, as configuraes circuitais mais usadas, etc.
NINGUM PODE PERDER A PRXIMA AULA, NEM AS QUE SEGUIRO! (No adianta vir com aquelas
histrias de "- Minha v ficou doente" ... "- O trem atrasou" .._, esses truques velhos). Quem "faltar", ficar de
castigo, no canto da sala, ajoelhado em
gros de milho (cozidos, para no machucar rnuito.i.).
Seo de CARTAS
KAPROM - EDITORA, DISTRIBUIDORA
E PROPAGANlA l1nA..
"Em ABe n'! 1 foi explicada a dissipao, "wattagem", potncia, etc. dos
resistores (inclusive com a citao das
frmulas para o clculo) ... Entendi que a
Potncia desenvolve-se na forma de calor, que transferido para o ambiente ...
Queria saber se a temperatura do prprio ambiente pode modificar essa transferncia, se podemos usar um ventilador,
, ou mesmo gelo, para "refrescar" o resistor..." - Ruy Mauricio de Medeiros Mikosz - Itaguai - Rio de Janeiro.
.Pela sua carta Ruy, Voc compreendeu
bem a "coisa", de como o calor desenvolvido pelo Resistor, sob a passagem
da Corrente, se dissipa, transferindo-se.
para o ambiente que o cerca! Como toda
a dissipao ou transferncia, esse
fenmeno se d em funo de um diferencial, ou seja: apenas pode haver a
"passagem" de calor 40 Resistor para o
ambiente, se este ltimo (o ambiente)
estiver sob temperatura menor do que
aquela: desenvolvida no Resistorl Se por exemplo - a temperatura desenvolvida num resistor sob corrente, for de
4()Q e o ambiente que o cerca estiver
tambm a 41P (ou mais...) aio bneni
dissipao, "perda" ou transferncia de
calor da.pea para o meio... Nesse caso,
Sua dvida perfeitamente "entendvel", Z Renato! Como muitos dos Leitores/ Alunos devem ter a mesma "curiosidade", a vo as explicaes (adequadas ao nvel dos ensinamentos j dados em ABC, de modo a no "embananar" ainda mais' a cabea da turma...):
Na verdade um alto-falante (ver ABC
n9 4 - Arquivo Tcnico) no tem "l
dentro", um resistor de 8R... Para efeito
de trnsito da Corrente, existe, no altofalante, uma pequena bobina (enrolamento) de fio de cobre de muito baixa
resistncia hmica (normalmente frao
de Ohm...). Acontece que um alto-falante destina-se basicamente, a funcionar sob corrente Pulsada ou Alternada
(no Contnua ...), uma espcie de "traduo" eltrica do SOM... Quando se
diz que um alto falante de 8 obms, na
verdade estarnos nos referindo NO
grandeza RESISTNCIA HMICA,
mas sim sua IMPEDNCIA (que,
15
COZINHA - CARTAS-6
"Pelo que vt em ABC, inclusive em algumas "antecipaes tericas", os altofalantes so componentes 1fO polarizados, ou seja: seus terminais podem ser
ligados sem preocupaes de "qual
qual" (como Vocs dizem ...). Numa caixa acstica que desmontei, o alto-falante, contudo, tinha claras marcaes de
(+ ) e (~) nos terminais ...! Ento, como
que fica ... ? So ou no so polarizados
os terminais di um alto-falante ... ?" Oswaldo BOTlonni- Ribeirio Preto - SP
Aquela marcao de "polaridade" que,
em alguns alto- falantes, vem indicada
junto aos terminais, na verdade no se
refere a "positivo" e "negativo", tratando-se de uma codificao de FASE,
informao vlida apenas quando usamos, num mesmo aparelho ou circuito,
'"-~ 11
UM
COMPRIMENTOSV
latlAIS
COllTA~
/'1 ..3_
00
CATOOO
Fig.l
BASTA
~ENCOSTAR.
UM INSTANTE!
TERMINAIS
"POLARIZADOS"
QUANDO "FALARMOS DE
FAlANTES", VOCS VERAo
MAIS DETAlHES A
RESPElTO_
~
~
Fig.2
16
COZINHA - CARTAS-6
ATENCAO!
Profissionais, Hobbystas
e Estudantes
AGORA FICO MAIS
FCil COMPRAR!
Amplificadores
Microfones
Mlxers+
Rdios
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Rdio Gravadores
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Caixas Ampllflcadas
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Cpsulas e agulhas
Instrumentos
de Medlio
Ellmlnedores
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Conversores
AC/DC
Fitas Virgens para Vldeo e Som
Klts diversos, ete ...
,RDID
TV PRETO E BRANCO TV A CORES.
TCNICAS
DE ELETRNICA DIGITAL ELETRNICA INDUSTRIAL
TCNICO
EM MANUTENO
DE ELETRODOMSTICOS
F.A."~~./,
Seja qual for a sua idade. seja qual for o seu nvel cultural,
o Curso Aladim far de voc um tcnico!
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APE
APRENDENDO
PRATICANDO
ELETRNICA
A SUA REVISTA
O Rdio
OTVacores
O Eletrnica Industrial
Nome
.
Enderso
.
Cdarle
.
O TV preto e branco
O Tecnicas de Eletrnica Digital
O Tecnico em Manuteno de Eletrodomsticos
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CEP .........................Estado ..
18
COZINHA - TROCA-TROCA - 6
t
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lJjl:
E I
a.
Fig.l
COZINHA - TROCA-TROCA
-~
mente o mesmo arranjo transistorizado utilizado pelo Ricardol Alcides na sua idia (fig. 1), ou seja:
um
"super-amplificador"
(Darlington) com dois transistores
proporcionando grande (relativamente) corrente de Sada, em face
de relativamente pequenas correntes e variaes que se manifestam
na Entrada do sistema! Para excitar o amplificador transistorizado,
o Marivaldo aplicou um LED especial, pisca-pisca (MCL5151P),
em srie com o seu resistor determinador da corrente (220R).
Nessa configurao
simples, o
MCL5151P pisca razo de 3 vezes por segundo. As variaes de
tenso ocasionadas na juno do
LED pisca com o resistor (pela
prpria ao do MCL5151 P) so
"transformadas" em variaes de
corrente, via resistor de lOK, e
ento aplicadas ao "super-amplificador" formado pelo BC549 e
BD139. Aps a amplificao, as
pequenas variaes de corrente se
"transformam" em grandes pulsos, capazes de acionar at 10 pequenas lmpadas (6V x 4OmA) na
Sada do arranjo! Com isso, temos
literalmente um lB) controlando
10 tAmpadas, com o resultado final de um verdadeiro "multi-pisca" de inmeras aplicaes! A
alimentao do circuito fica por
conta de uma tenso de 6V, proveniente de 4 pilhas mdias, ou
mesmo de uma fonte tipo "eliminador de pilhas" (pilhas pequenas, devido ao consumo de corrente um pouco "bravo", duraro
relativamente pouco, se utilizadas
FAAM COMO
loIARIVAUlOI
COMPARTILHEM
SUASloAS
COM 05 COlEGAS!
BOI:!'
.I/Ir"""
c
#'
.-------~------~------------------------~+6v
CPILHAS MDIAS
OU FONTEI
,
ATi
v.
10 LAMPloAS
6v-40.,\
Fig.2
19
na alimentao do circuito ... ).
O transistor BD139 (cuja pinagem, juntamente
com a do
BC549, mostrada na figura, como informao 'complementar ... )
capaz de manejar confortavelmente a corrente necessria ao acionamento das (at ... ) 10 pequenas
lmpadas incandescentes
(lembrar: 10 lmpadas de 40mA, juntas,
"puxam"
400mA,
ou
0,4A ..), pois trata-se de um componente para mdia potncia .
Quanto
pinagem do LED
MCLS151P (e tambm a do LED
"comum", usado no circuito da
figo 1) o Leitorl Aluno que ainda
no tiver "decorado" o assunto
dever consultar Revistas/" Aulas" anteriores do ABC (quem
no tiver a coleo completa de
ABC no cooseguir acompanhar
direitinho o nosso "Curso", incluindo nisso as prprias colaboraes ou projetos dos Colegas ... ). Quanto ao circuito, conforme a sugesto do Marivaldo,
pode ser aplicado a brinquedos,
decoraes ou avisos diversos (
s6 colocar a imaginao para funcionar ... ), lembrando que o LED
especial MCL5151P emite ,lmmnosidade vennelha. mas as Iampadinhas so "brancas", poden,do, contudo, receberem refletores,
difusores ou "lentes" em cores
escolha, dependendo da pretendida utilizao ... Como o Marivaldo
tambm no mandou o Jay out da
montagem
"real"
(chapeado),
Vocs tero que "se virar" na
implementao (no um "bicho
de sete cabeas", e todo 'Leitor/ Aluno assduo conseguir com um pouco de ateno e cuidado - organizar as interligaes
dos componentes
numa barra
"Sindal" ou numa ponte de termins Para finalizar (ainda segundo as informaes do Leitor/Autor ..), a razo de "piscagem" das (at ... ) 10 lmpadas
de aproximadamente 3 vezes por
segundo
(a
mesma
do
MCL5151P, no circuito) e quem
quiser obter um pouco mais de
luz, poder usar uma alimentao
de at 9 volts, sem problemas.
mesmo sendo as lmpadas para
6V (a queda de tenso natural
atravs do transistor BD139, mais
a relativa rapidez com que as
20
lmpadas acendem e apagam,
permite a elas "aguentar" bem essa pequena sobre-tenso ... ).
- 3 - Os modernos mini-brinquedos
com "miolo" eletrnico so realmente fantsticos, desde pequenos
chaveiros que tocam msica. bruxinhas "de bolso" que uivam lugubremente,
pintinhos
que
"piam" na mo, e essas coisas
A grande maioria desses brinquedos funciona a partir de um cbip
(Circuito Integrado
especfico)
especial, feito "de indstria para
indstria" ao qual o Leitor/ Aluno
dificilmente ter acesso direto
(no esto venda, nos balces
das lojas de componentes ... ). En- .
tretanto, com um pouco de criatividade, e algum conhecimento bsico de componentes comuns e arranjos circuitais tambm simples.
podemos realizar montagens de
desempenho IDDito prximo daquele mostrado pelos fantsticos
brinquedos modernos ... ! O Leitor/ Aluno Miro Carlos Alvarenga,
de So Jos do Rio Preto - SP
(diz, na carta, que j um
hobbysta de Eletrnica h algum
tempo, mas que est seguindo
ABC para aperfeioar suas bases
tericas ... ), a-partir de idias que
"aperfeioou",
circuitos que viu
em publicaes e algumas experincias, criou um brinquedinho
acionado pelo toque da mo, cujo
esquema, montagem e sugesto
para finalizao encontram-se na
figo 3. No esquema vemos que
dois transistores de polarizao
complementar (um NPN e um
PNP) esto interligados de modo
a formar um oscilador simples
(estudaremos essas configuraes
numa "Aula" muito prxima do
ABC ... ), cuja realimentao basicamente regida por uma cpsula
piezo (espcie de mini-fonte, ou
mini alto-falante, feita com um
cristal que pode "transformar"
rpidas manifestaes eltricas em
SOM ). Esta, pela sua prpria
construo, age tambm como um
~iIot,
determinando uma certa
constante de tempo responsvel;
pela velocidade ou rtmo das variaes ocorridas no circuito .
Alm disso, a cpsula piem "manifesta" audivelmente as tais variaes (emite SOM ). Dois resistores "ajudam" a polarizar os
COZINHA - TROCA-TROCA
-6
TOQUE
11
CIRCUITO,IATE.IA,
CTe. OI!NTIIO DO
IIHlIIHO.
Fig.3
transfstores e a fixar os limites daconstante de tempo da realimentao (em conjunto com o "capacitor/cpsula piem ..).
Para que o conjunto entre em oscilao, contudo, necessrio que
o primeiro transistor (BC548) receba a conveniente polarizao
positiva no seu terminal de base
(B), o que s6 ocorre quando a pele da mo do operador toca, simultaneamente, os dois contatos
(TOQUE). A resistncia da pele
apresenta resistncia em valor suficiente para permitir a passagem
dessa corrente de polarizao, o:
que "dispara" o funcionamento
do circuito, enquanto persistir tal
situao de "toque"... A montagem, em si, muito simples, e
pode ser facilmente implementada
sobre uma ponte de terminais soldados (corfforme figura, que reproduz as informaes mandadas
pelo Miro ... ). A alimentao (ao
cargo de' uma pequena bateria de
9V) puxada sob baixssima corrente (com o circuito "mudo", o.
consumo . praticamente
ro" ... ),
que permite no utilizar
sequer um interruptor geral! Montado com cuidado e com intuito
claro de miniaturizao, o conjunto ficar suficientemente pequeno
para permitir o "embutimento"
num bonequinho de pelcia ou
plstico (pode-se aproveitar -um
brinquedinho "inerte", j existente .), conforme sugere figura.
Os contatos metlicos de toque
(simples "cabeas" de parafusos
"ze-
- CLUBINHOS
J~
:~~~~~~Jt~FI~~
~~~~~~~~~~~qu~e~n~~~~~re~nc~i~~~~~~~~~.~r~
minsculos ...
Desde j bom saber: no
existem transistores do tamanho de
um gro de arroz, capazes de manejar centenas de watts, e a razo disso simples de entender: embora a
"pastilha" semicondutora possa ~r
muito pequena, seu substrato ffsico,
suporte e encapsulamento (no caso
de grande potncia) tm que ser volumosos, para proporcionar uma fcil "sada" ou "transferncia" para
o meio ambiente, do considervel
calor desenvolvido durante o fun-.
cionamento!
Vamos a alguns exemplos que
tipificam bem essa situao e a relao "tamanho/potnca":
~\~
kY~,...
. /I
. .
~(\'~~
l~\
'T'\
~.!.
.. ~
.:;/;"
presente
lRUQUES
27
&
DICAS no pretende (nem h como... ) ser uma "bblia" total e absoluta, com todos os dados sobre
encapsulamento e pinagem dos
transistores existentes (o assunto
demandaria um Manual com centenas de pginas ... ). Entretanto, numa abordagem
genrica,
mas
abrangente, aqui esto os principais
dados e informaes, correspondentes a cerca de 90% das peas
que podem aparecer, hoje ou no futuro, nas montagens Experimentais
ou Prticas do ABC:
PINAGEM
(POR BAIXO)
EXEMPLO
IsiMBOLOI
o
(. c
A RELAO
"TAMANHO/POTNCIA"
Assim como aconrece com
praticamente TODOS os componentes
eletro-eletrnicos,
existe
uma bvia relao entre o TAMANHO fsico da pea (no caso, o
TRANSSTOR) e a POTNCIA
(um parmetro que - como j vimos
- deriva das TENSES e COR-.
RENTES que o bichinho capaz
de manejar ... ). Assim, forosamente,
grandes
potncias
exigem
transistores maiores, fisicamente,
enquanto que componentes para
AL
c [
1- -
-I
\...ETAL
Fig.l
~c
TIPJI
28
MINHAS 3 "PERNAS"
TM
NOMES E POSIES_
EPOXY
CINZA OU PRETO
DISPOSiO
O ~
EM LINHA
CHATO
Q Q
IIEC
ESC
E,'f-tl~OS
BC5411
8FI99
do componente, e se "projeta"
alm das dimenses bsicas do
bloco de epoxy. O componente/exemplo (um TIP31, NPN, alta
potncia, para baixa frequncia,
ganho mdio) tem suas "pernas"
identificadas da seguinte maneira:
olhando-se o dito cujo "pelos
terminais" (as "pernas" voltadas
para o observador ... ) e com a aba
de metal para baixo, a ordem dos
pinos
BASE,
COLETOR,
EMISSOR (B-C-E). Novamente
advertimos: existem transistores
de potncia, em encapsulamento
semelhante, com OUTRAS ordens ou sequncias de pinagem,
assim como podem ser encontrados transistores de potncia com
outros "desenhos" de encapsulamento (adiante mostraremos alguns ... ).
OS NCAPSULAMENTOS MAIS
COMUNS
Algumas "embalagens"
industriais
(encapsulamentos)
so
mais comuns, 'quase que "niversalizadas" (usadas por vrios fabricantes de transstores). Convencionou-se atribuir "nomes" especfficos a cada um dos modelos mais
comuns de encapsulamento. Nas figuras seguintes mostramos os inv6lucros mais usados, seus c6digos
(relativos ao encapsulamento) e as
disposies de pinagem mais frequentes. IMPORTANTE: conforme
dissemos no incio, embora os dados aqui mostrados sejam gerais e
abrangentes, no "embutem" a pre-
EM TRIANGULO
Q
IICE
8C639
o
C IIE
2NM~1
Fig.2
tenso de "totalidade",
ou seja:
podem exigir variaes industriais
nas configuraes mostradas e que,
eventualmente, no estejam incluidas nos diagramas ora apresentados ...
- AG. 2 - Um dos inv6lucros mais
comuns, atualmente, nos transistores de baixa potncia: o modelo
TO-92 (tambm "chamado" de
SOT-54). o tal cilindrinho de
epoxy escuro, com um lado achatado. Os trs terminais apresentam-se" basicamente,
em duas
configuraes (mostradas na figura): em linha ou em "tringulo".
J quanto ordem ou identificao da pinagem, a "coisa engrossa"!
S6 pelos' componentes/exemplos citados na figura, j
d pra perceber que existem pelo
menos quatro ordens diferentes de
pinagem (E-B-C, B-E-C, B-C-E e'
C-B-E ... ) encontradas nesse tipo
de encapsulamento.
- AG. 3 Alguns dos transistores
de silcio mais "antigos",
incluindo-se a muitos que devam
funcionar em frequncias mais altas, so encapsulados num pequeno cilindro metlico, apresentando, na sua parte inferior, uma
espcie de aba, que contm ainda
um pequeno ressalto ou "orelha",
Trata-se do "modelo"
To.18
(tambm "chamado" de SOT-18).
Observar que a base do componente (superfcie na qual esto
"encastoados"
os terminais) no
, obviamente,
metlica (caso,
contrrio simplesmente colocaria
"em curto" os trs terminais ... ),
29
INFORMAES
METAL
"ORELHA"
OU
RESSALTO
Fig.3
ABA
O ACOPLAMENTO
TERMO-MECNICO
DE
DISSIPADORES DE CALOR
I~~i
VISTO POR
BAIXO
EXEMPLO
BelOel
PEQUENOS DETALHES
VISUAIS SO IMPORTANTES
NA IDENTIACAO DOS
TERMINAIS!
30
SOT-8!
SOT-!!
TO-.~
e
(METAL
(.)
B C E
TO-66P
B C E
~
"-METAL
TO-!P
B
~
~METAL
TO-!
TO-~0
Fig.4
dem, em algumas aplicaes crcuitais, requerer uma dissipao
"forada" do calor internamente
desenvolvido durante o funcionamento. Para tais casos, existem
radiadores especficos, que se encaixam no corpo de componente
por simples presso, ou em forma
PORCA ~
OISSIPAOOR
MASA-
MieI.
DISSIPAOOR
ESTRELA
BUCHA
PLSTICA
TRANSisTOR
-~
.---~
0
__
.""--~
PARAFUSO
~~
<;
{}
~
r----------....,
EM ALGUNS CIRCUITOS, SE
NO USAR O DISSIPADOR,
O TRANSiSTOR ACA "QUE
NEM EU"_,
TRANSSTORES
PEQUENOS
8
I' \
----ti
Fig.5
A REGRA DA EXCEO
Demos aqui, no presente
TRUQUES & DICAS, uma srie
de REGRAS que, contudo (como
todas elas ... ) tm excees ... ABC
no tem como, nem porque, transformar-se numa autntica "enciclopdia" de Eletrnica! Para cada
caso existem Manuais, Tabelas,
Data Books ou "Literaturas Tcnicas" especficas que tanto podem
ser fornecidas gratuitamente (sob
solicitao) pelos prprios fabricantes dos componentes, quanto
adquiridas em Livrarias especializadas (os preos no so nada convidati vos ... ).
Nos casos em que o "jeito"
do componente for muito diferente
dos exemplificados aqui, a sada
consultar o pr6prio balconista, no
momento da compra, pedindo detalhes sobre pinagem e outros dados... Muitos fornecedores, mesmo
varejistas, costumam manter Manuais de pinagens, parmetros, caractersticas e c6digos, disposio
DkETRON
do fregus, eventualmente at forneeendo xeroxes (sob uma certa taxa de pagamento ) desses dados
puramente tcnicos .
De qualquer maneira, mais
cedo ou mais tarde o Leitor/Aluno
ter que comear a "juntar" a sua
Literatura Tcnica, formando uma
(ainda que pequena ...) biblioteca
ou arquivo que rena o mximo de
dados sobre componentes. No esqueam que ABC tem a sua Seo
que "olha" para esse lado: o ARQUIVO TCNICO, cujo contedo,
cuidadosamente colecionado e organizado, pode perfeitamente constituir o embrio de uma futura fonte
de consultas mais completa e "mais
grande" (o professor de Portugus
a, que "torceu o beio", pode ficar
com o beio torcido ... Tem momentos em que "mais grande" fica melhor do que "maior" ...).
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-------------~
---------
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10..-._----
o,
r- I
+_
I
.JI
33
INFORM~,ES - ARQUIVO TCNICO
INFORMAES
MINI-MANUAL
- TRANSSTORES
DE USO CORRENTE
"
(TRANSSTORES
BIPOLARES)
PEQUENA POTNCIA/BAIXA
cdigo
maL polar.
Vce
AC126
AC127
AC187
AC188
BC107
BC108
BCI09
BC237
BC238
BC307
BC337
BC338
BC547
BC548
BC549
BC557
BC558
BC559
G/P
G/N
12
30
15
15
45
20
20
45
20
45
45
25
45
30
30
45
30
30
GIN
G/P
SIN
S/N
S/N
S/N
SIN
S/P
SIN
SIN
SIN
S/N
SIN
S/P
S/P
S/P
TABELA
'v~/)
Ic
'\yl
100
500
1000
1000
300
300
300
100
100
200
500
500
100
100
100
100
100
100
FREQUNCIA
Ptot
500
300
800
800
360
360
360
100
220
300
800
800
500
500
500
500
' 500
500
'f
'.
'/
hffi
125
100
100
100
125
125
240
220
220
120
100/600
100/600
110/800
110/800
200/800
75/475
75/475
125/475
150
150
150
150
150
250
250
250
250
250
34
INFORMACES
PEQUENA
ARQUIVO TCNICO
POTNCIA/ALTA
FREQUNCIA
cdigo
maL polar.
Voe
Ic
Ptot
hFE
BF198
BF199
BF494
BF495
SIN
SIN
SIN
SIN
30
25
20
20
20
25
30
30
500
500
300
300
10
38
115
67
400
550
260
200
MDIA POTNCIA/BAIXA
cdigo
AD161
AD162
BD135
BD136
BD137
BD138
BD139
BD140
maL polar.
GIN
'GIP
SIN
S/P
SIN
SIP
SIN
S/P
Voe
Ic
Ptot
bFE
20
20
45
45
60
60
80
80
3000
3000
1000
1000
1000
1000
1000
1000
4000
6000
8000
8000
8000
8000
8000
8000
501350
501350
401250
401250
ALTA POTNCIA/BAIXA
cdigo
AD149
TIP29
TIP30
TIP31
TIP32
TIP41
TIP42
FREQUNCIA
40/250
401250
40/450
401250
FREQUNCIA
maL polar.
Voe
Ic
Ptot
hFE
G/P
30
40
40
40
40
40
40
250
70
70-
3500
1000
1000
3000
3000
6000
6000
3000
15000
15000
37500
300
300
40000
400
65000
65000
1000
90000
90000
20/85
20
20
20
20
20
20
30
20
15
SIN
S/P
SIN
S/P
m-si
SIN
SIP
SIN
TIP2955
TIP3055
SIN
S/P
50
50
50
50
50
50
SO DADOS PARA
GUARDAR E CONSULTAR ...
3
3
3
3
3'
3
2,5
INFORMAES
CONSIDERAES
PRTICAS E
"DICAS" SOBRE OS PARMETROS
AO
GANHO
35
- ARQUIVO TCNICO - 6
CODIFICAO E INTERPRETAO
DA TABELA
36
ARQUIVO TCNICO - 6
NAS
NAS
NAS
NAS
NAS
NAS
NAS
NAS
NAS
NAS
NAS
NAS
BANCAS
BANCAS
BANCAS
BANCAS
BANCAS
BANCAS
BANCAS
BANCAS
BANCAS
BANCAS
BANCAS
BANCAS
REVISTA APE
\
SE VOC QUER . 1/
~PRENDER
ELETRNICA!
-,NAS HORAS VAGAS E
CANsou DE PROCURAR,
ESCREVA PARA A
PtPt[]DS,~
1~-~PdTtl
SIMPLESMENTE A MELHOR ESCOLA
DE ENSINO DISTNCIA
DO PAs
EIS OS CURSOS:
I...."...~I ELETRONICA
~I
INDUSTRIAL
+(
ELETRONICA DIGITAL
I~ -.:
TV EM PRETO E BRANCO
MICROPROCESSADORES
MINICOMPUTADORES
I+---+---+--_~
TV A CORES
PROJETO DE CIRCUITOS \
ELETRONICOS
/ I
PRTICAS DIGITAIS
APRENDENO
PRAnCANDO
ELETIlONICA
I
rF
[
APE
Nome
Endereo
Cidade
Curso
.:
CEP
...
_
...
37
PRTICA
11
(11! MONTAGEM PRTICA)
DUAS MONTAGENS PRTICAS QUE, AO MESMO TEMPO CONTRIBUEM PARA O APRENDIZADO DO "ALUNO" DO ABC E PODEII SER
USADAS, COMO DISPOSITIVOS "DEFINITIVOS": UM FANTSTICO
BRINQUEDO OPTO-ELETRNICO, O VAGALUIIE AUTOM11CO, E
MAIS O UTILSSIMO INSTRUMENTO DE TESTE, PARA A BANCADA'
DO ESTUDANTE, TESTADOR UNIVERSAL DE TRANSSTORES! AMBAS AS MONTAGENS EM PLACA ESPECFICA DE CIRCUITO IMPRESSO, DE FACLIMA REALIZAO, E QUE ACRESCENTARO
IIUlTO AO LEITOR/ALUNO, EM TERMOS DE CONHECIMENTO PRTICO, J NESSA FASE INICIAL DO NOSSO "CURSO" ..
Em toda Revistal"Aula" do
ABC, aqui na ltima "Lio", temos a importante Seo de PRTICA, na qual, sob explicaes
"super-mastigadas", so mostradas
montagens "finais" e "reais" de
dispositivos, aparelhos, utilidades,
. brinquedos, instrumentos de teste,
etc., que o Leitor/Aluno usar
mesmo. (no so meras EXPERINCIAS ... ). A idia fazer com
que o aprendiz, desde o comeo do
"Curso", j possa realizar, pelas
suas pr6prias mos, circuitos aplicativos que provem a ele mesmo a
sua inata capacidade para a Eletrnica (que no o "bicho de sete
cabeas" que muitos pensam ... )!
Assim, alm de colocar em
prtica os aspectos te6ricos abordados nas "Lies" (APRENDER
FAZENDO a principal filosofia
de trabalho, aqui em ABC. ..), o
Leitor/ Aluno literalmente "perde o
medo" (e confiana tudo o que
uma pessoa normal precisa, para
obter qualquer coisa na vida, a nvel de CONHECIMENTOS ...).
Vagalume
Automtico
- A COISA - Brinquedos ou "curiosidades"
Eletrnicas constituem sempre um gnero de montagens que atrai muito no s6 ao
"novato"
mas
tambm
ao
Hobbysta avanado! O VAGALUME AUTOMTICO isso!
um gadget, uma "coisa" que, se
analisarmos friamente, no serve
para nada... S6 que fantasticamente interessante, traduzindo nveis de sofisticao tecnol6gica
que apenas poucas dcadas atrs
estavam completamente fora do
alcance de qualquer pessoa! Podemos classificar o VAGALUME
AUTOMTICO no rol das "curiosidades"
Eletrnicas,
eventualmente construindo com ele um
belo enfeite para um quarto de
criana, ou mesmo um "neg6cio"
com a finalidade nica de servir
como motivo de conversao, para mostrar aos ainigos e parentes,
acompanhado da orgulhosa (com
plena justificao ... ) frase: "- EU
FIZ!" Basicamente, o circuito do
VAGALUME, atravs de um sensor, "v" quando a luminosidade
do ambiente onde estiver localizado "cai" abaixo de um certo
nvel (em outras palavras: quando
o lugar "fica escuro", por ter
anoitecido, ou pelas luzes terem
sido desligadas ... ) e, automatica-
r---------------------------------j
38
PRTICA
11 - VAGALUME
AUTOM
nco
J APRENDERAM A "LER"
UM ESQUEMA. ..?
T NA HORA...!
~,
LEO
CLARO~
IVO-AM)
+
-I'SY
IK
IOOR
Fig.l
APARNCIA
SIMBOLO
r~
c
TIIANSSTORE~
BC54e-
PNP~8CII1I8
BC558
A K
L.EOa
CAPACITOII
POL.IESTEII
-T
Fig.2
for do tipo. "zebrinha", as faixas
coloridas daro o Lal valor. Eventualmente, contudo, a capacitncia (e outros dados ... ) viro inscritos (em letras e nmeros mesmo) sobre o corpo da pea.
- RESISTORES - Tem quatro no
circuito. Assim como ocorre com
os capacitores comum, o nico
"segredo" a rcorreta identificao ("leitura") do valor da pea, que deve ser feito pelo CDIGO DE CORES, ensinado na
"Aula" n~ 1 do ABC.
- AG. 3 - Lay out (desenho com a
distribuio,
propores,
etc.,
reais e fmais para o uso ... ) do padro cobreado do Circuito Impresso especfico para a montagem
do
V AGALUME
AUTOMTICO.
A figura (como
ocorre e ocorrer sempre, aqui em
ABC. ..) est em tamanho natural
(chamamos esse fato, geometricamente, de "escala 1:1...) de
modo que s copiar, diretamente, sobre uma placa de fenolite
cobreado "virgem", seguindo as
demais instrues mostradas na
Seo TRUQUES & DICAS da
"Aula" n2 5 do ABC, para obter,
39"
40
PRTICA 11 VAGALUME
AUTOMTICO
o PADRO COBREADO
FAZ
O PAPEL DE "AOS" DE
INTERLIGAO ...
Fig.3
Fi .4
BC549, enquanto que o BC558
pode ser substitudo por BC557
ou BC559, sem problemas. Quanto aos LEDs, outros fonnatos
(que no o redondo originalmente
recomendado) podem ser adotados, porm, no circuito do VAGALUME, no convm alterar as
CORES ou outras indicaes dadas quanto ao encapsulamento.
Resistores, normalmente (quando
a "wattagern" no especificamente mencionada ... ) devem ser
para 1/4 watts, porm componentes para dissipaes maiores podem ser utilizados (respeitados os
valores hmicos indicados). No
possvel, contudo, "exagerar",
uma vez que resistores de dissipao mais elevada so tambm
maiores fisicamente, a\ ponto de
complicar a sua insero e acomodao na placa ... Quanto ao
capacitor de polister, sua voltagem de trabalho pode ser a menor
encontrada (lOOV ou 250V) embora nada impea que um componente para tenso de trabalho
maior seja utilizado (o "complicador", no caso, ser tambm o
tamanho fsico da pea, proporcional sua tenso de trabalho, e
que poder dificultar sua colocao na placa ... ).
- FIG. 7 - "Acabamento" do VAGALUME AUTOMTICO. Uma
vez terminada a montagem, na sua
parte puramente eletrnica (figs.
4-5-6), um teste rpido de funcionamento pode ser feito: bom
lembrar, desde logo, que o LED
LISTA DE PEAS
(11! MONTAGEM PRTICA)
41
a escu-
CONSIDERAES
O Leitor/Aluno atento j ter
notado que o circuito no usa um
interruptor geral para a alimentao. Isso ocorre por alguns motivos simples: primeiro que, pela sua
pr6pria concepo, o VAGALUME
deve ficar permanentemente "de
planto",
sendo automaticamente
acionado noite, ou quando o local
for obscurecido, e segundo que o
consumo real de corrente to baixo (praticamente "zero" em "espera" e em torno de 1mA quando
acionado pela escurido ...) que torna-se economicamente "no lgico" usar-se uma chave para a alimentao!
Outra coisa que se deve observar que, dependendo das caractersticas individuais do LED
usado como sensor (verde ou amarelo, transparente ... ) a sensibilidade
(ou "exato grau de escurido" capaz de gatilhar o circuito ... ) pode
variar dentro de uma faixa considervel... Tanto pode acontecer do
VAGALUME s6 "vagalumear" em
completa escurido, quanto, Ocorrer
o acionamento assim que o ambiente fique razoavelmente obscurecido
(mas no em completo "breu" ...).
Essas so circunstncias normais,
decorrentes das tolerncias e caractersticas dos componentes, e suas
variaes "esperadas" ..
de fornecer
"ANTECIPAES
TERICAS", fazendo uma anlise
em bloco do funcionamento de cada circuito mostrado aqui na Seo
PRTICA, mesmo que isso embuta
conceitos, componentes e aspectos
que ainda vo ser abordados, num
futuro pr6ximo! Achamos que assim, quando "chegar a hora", os
Leitores/Alunos
"pegaro"
com
mais facilidade conceitos "j manipulados", ainda que a nvel emprico ..
- FIG. 8 - Diagrama de blocos do
circuito do VAGALUME AUTOM TICO. Comeando pelo
LED/sensor (amarelo ou verde,
claro), embora tenhamos visto
("Aula" n2 5) que os LEDs so
basicamente
"tradutores"
de
CORRENTE
ELTRICA
em
LUZ, ocorre com eles um interessante fenmeno de "reversibilidade" (mais comum do que Vocs
podem pensar, nos componentes
transdutores ...), ou seja: estando
inversamente polarizado (quando
a corrente atravs do componente
seria muitssimo pequena, quase
nula ...), a luminosidade ambiente,
"caindo"
sobre o componente
(mais exatamente sobre a sua
juno semicondutora ... ) modifica
proporcionalmente
aquela "minusculssima" corrente inversa re-
O CIRCUITO
(ANTECIPAO TERICA)
Vocs j viram as bases te6rico/prticas quanto aos resistores,
capacitores, LEDs, e - agora - tiveram o incio da srie de "Aulas"
sobre os importantes transstores ...
Assim, muita "coisa" do funcionamento do VAGALUME AUTOM TICO j d pra ser intuida e
.entendida (ainda que no completamente ...). Em ABC adotamos
o mtodo (para possibilitar a introduo inicial de matrias prticas,
sem as quais o Leitor/Aluno terminaria por "desanimar", na espera
de poder colocar "mos a obra" ... )
lED
Vi:
\~------~Vr------~I
PAR DE FIOS FINOS,NO
CONVENIENTE COMPRIMENTO
PLACA
42
PRTICA
"ANTENAS"
~
(S PRA DAR UM CHARMINHOI ,",
P820t
(1I,.511l',o&4,00llll
AUTOMTICO
"\
-t
CAIXA
11 - VAGALUME
lEo.~~
VElIIIIIElHOS
~
I
NOS "OLHOS"
~~
f.:\
\;..
lEO----.--~
CAIXA"
. ,PB201,
(8,5 X 7,0 X ',0 eml
"NARIZ"
Fig.7
pacitor de 220n e resistor de lK)
cuja oosIantc de tempo (ver
"Aula" n!?2) rea1imenta a "entrada" do bloco com a conveniente
defasagem, de m,?do a promover
uma OSCILAAO
(dentro de
duas ou trs "Aulas" falaremos
mais detalhadamente sobre esse
comportamento oscilatrio ... ) cujo
rtmo depende, exatamente, dos
valores dos componentes dessa
rede R-C. Para que o amplificador/oscilador (bloco B) atue, contudo, necessrio que sua entrada
(ponto E) receba a conveniente
polarizao positiva (uma vez que
o transfstor "inicial" do bloco
um NPN ... ). Tal polarizao
normalmente fomecida atravs do
resistor de alto valor (IOM) ligado
AQUI EU EHTIIO
"A MIl"
FAZEHOOY~'
TRABALHOS IMPORTANTESI
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1011
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"SEMSOII I
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8C541
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IIICO
CORRENTE.
PJl:OPORCtONAl.
LUZ
Fig.8
~44~~~~~RTK:A12~~~~~~~~~~mm~e~nt~os~e~sPOC~ffi~co~s~p~~te~sre~e
Testador Universal
de Transistores
namentos! J na "Aula" n2 3 do
ABC a Seo PRTICA mostrou
um
importante
circuito
"de
apoio", a FONTE DE ALIMENTAO (6V x 5()()mA), um dispositivo de enorme e permanente
utilidade na bancada de Estudos
Te6ricos e Prticos! Agora, como
comeamos a falar nesse "fantstico diabinho", o TRANSSTOR
(componente que ser intensamente utilizado ao longo de todo
o nosso \.Curso e "por a a fora" ... ) nada mais oportuno e recomendado do que a montagem .
de um TESTADOR
UNIVERSAL DE TRANSSTORES, objeto dessa 12!! Seo PRTICA! O
"TUT" um instrumento simples
e confivel, do tipo dinmico, ou
seja: capaz de verificar de forma
geral o "estado" de um transfstor
bipolar (praticamente de qualquer
potncia ou para qualquer faixa
de frequncias) em funcionamento, indicando, atravs da presena
de um ntido sinal sonoro, se o
componente est 00 no operaciooal! bem verdade que ins-
CHAVE
A.FALANTE
MINI
2P-2P
81\.
+
-
3_
T-
I
I
:
I
<~-;.~,TltANS(STOR
8 '-,-'.',1
SOB TESTl
Fig.l
PRTICA 12 TESTADOR
UNIVERSAL
APARNCIA
"PINTA VERMELHA"
2 TERMIN~II
NO PRIMARIO
};;-f.
~
__
~'
0\
SMBOLO
TRAFO. SAOA
IIIIINI (NpINTA"VM)
~0
-!o
:
I
I
~0
~
CHAVE 2POlOS-2POSID
Fig.2
conseguir obter tal transformador,
poder tentar a utilizao de um
com trs terminais no primrio
(desde que MINI, para Sada de
Transistores). Nesse caso, dever
ser desprezado (cortado rente,
pois no ser utilizado ... ) o terminal central do primrio, conforme
indica a figura. Quanto chave
2P x 2P (dois polos x duas posies), a figura mostra o seu lado
de baixo, com 'Os seis terminais
numerados e o sentido de atuao
do "boto cursor" claramente indicado pelas setas, alm do resultado eltrico" obtido, a partir da
movimentao do "boto" para a
esquerda (E) ou direita (D). Lembrar que, embora seja um componente passivo, de apoio eletro-
TRAI<O
45
DE TRANSSTORES
8-:: :8
4
&
CHAVE
2P-ZP'
IJ
ATENO, TURMA,aUE
ESSES DETALHES SO
TftAFO
C/3
TERMINAIS
NO PRIMRIO
2h
Fig.3
46
PRTICA
---o.
~ ABCi/f
!:Y
MP12
12 - TESTADOR
ESSA FAclLI
S TEM "EU"
EOTRAFO ...
" 6-0
UNIVERSAL
OC33I<XO
oB
tra~;.
Fo,
~ FO
_-..._
Fig.4
DE TRANSSTORES
yo
Fig.5
duas peas ficam diretamente sobre a placa: o pequeno transformador e um resistor, portanto no
h erro! O nico cuidado posicionar-se corretamente o primrio
do transformadorzinho, claramente indicado pela pinta (que, se
ABC fosse em cores, seria vista
vennelha ..). O conjunto de ilhas
(furos) codificados, nas bordas
.me.nores da plaquinha, referem-se
a conexes externas, - a serem
mostradas na prxima figura ...
Uma advertncia: seguir rigorosamente todas as recomendaes
quanto s tcnicas de soldagem,
exaustivamente citadas nas "Aulas" anteriores do ABC (Seo
TRUQUES & DICAS, de ABC
n2 1 a 5... ) e notar que os terminais do pequeno transformador
so muito frgeis, requerendo um
. certo cuidado no seu manuseio,
pois podem partir-se facilmente ...
Um pouco de cuidado e at certa
"delicadeza"
(no bom sentido)
so recomendveis ...
- FIG. 6 - Conexes externas placa. Esta ainda vista, na figura,
pelo seu lado no cobreado,
porm agora enfatizando somente
o que fica fora do Circuito Impresso (comparar com a figura an-'
terior, principalmente no que diz
respeito codificao adotada para as ilhas "perifricas", utilizadas nas tais conexes externas).
Pontos importantes dessa fase:
- Conexes da chave PNP-NPN (2
Polos x 2 Posies) que, na figura, vista por baixo (pelos terminais). Qualquer errinho a, todo o
funcionamento do TUT "dana"!
- Polaridade da alimentao: no
esquecer do "velho" cdigo do
fio vermelho para o positivo e fio
preto para o negativo.
- Correta identificao das trs gar-
as
LISTA DE PEAS
(12!! MONTAGEM
PRTICA)
1 - Transformador
de Sada,
mini, para transstores, do
tipo PINTA VERMELHA
(s
dois
terminais
no
primrio)
1 - Resistor de 33K x 114 watt
(laranja-laranja-laranja)
I -Chave, tipo H-H, com 2
Polos x 2 Posies
1 - Alto-Falante mini (2" ou 2
112") com impedncia de 8
ohms
3 - Garras "jacar" mini, is0ladas
1 - Placa de Circuito Impresso,
especfica para a montagem
(3,6 x 2,0 cm.)
- Fio e solda para as ligaes
1 - Suporte para duas pilhas
pequenas
DIVERSOS/OPCIONAIS
.2-
PRTICA 12 - TESTADOR
UNIVERSAL
DE TRANSisTORES
47
'UtAS
oIACAJt
10'11
ISOLAOAS
,----'-----.
LADO OOS
COMPONENTES
CHAVE 1'-1'
VISTA PELOS
TERMINAIS
Fig.6
TUT. A figura mostra a mais 6bvia e prtica sugesto para o "encaixamento" do circuito. Na tampa do container podem ser feitos
furinhos para a sada de som do
alto-falante
(este fica colado,
frontalmente aos tais furos, pelo
lado de dentro da dita tampa ...).
Logo abaixo pode ser posicionada
a importante chave NPN-PNP,
com suas, funes, claramente demarcadas no painel (ver figo 6).
Numa das laterais menores da
caixa podem ser feitos 3 furinhos
para a passagem dos fios que
conduzem s garras "jacar" de
teste. Estas devem ser cuidadosamente identificadas e claramente
demarcadas com as letras "EB-C", referindo-se aos terminais
do transstor a ser verificado.
A utilizao do TUT simplssima e pode ser dividida em
dois tipos de procedimento:
Fig.7
- SOBRE A ~A
DE PEAS"
- O componente "chave" do circuito o pequeno transformador,
de eujas caractersticas depender
muito o funcionamento, confiabilidade e "universalidade"
do
TUT. Enfatizamos que melhor
procurar obter rigorosamente O
transformador tipo PINTA VERMELHA indicado, porm, eventuais substituies ou equivalncias (ver figo 3) podem ser tentadas, ainda que, em certos casos, o
comportamento final do TUT' no
fique to perfeito. Quanto ao resistor, pode ser usado um para
dissipao maior do que 114 watt
(sempre de 33K, notem), porm
cuidado com o tamariho do "bicho" que, se for muito exagerado,
dificultar sua insero na placa.
A respeito da chave de 2P x 2P,
um componente bastante comum,
e que no dever mostrar dificul-
48
PRTICA 12 - TESTADOR
DE TRANSisTORES
O CIRCUITO
"contra-polarizao",
momentaneamente "corta" a amplificao
(ANTECIPAO TERICA)
do transistor. Isso causa um colapso na sua corrente de COLEJ avisamos que, numa "AuTOR (corte da energia no primla" relativamente prxima, abordario do trafo e alto-falante ... ). Coremos
o
funcionamento
dos
mo vimos na "Aula" n!? 4, tal
TRANSSTORES como OSCILA"corte" novamente pela induo
DORES (amplificadores 'realimeneletro-magntica, fora o surgitados com certa temporizao e
mento de novo pulso (agora no
"desvio" de fase, de modo a entrar
sentido "correto" de polarizao
do transfstor ... ) na BASE (ou Enem "efeito gangorra" ... ). Em algutrada E) de amplificao, via semas das "ANTECIPAES TE-:
cundrio do transformador.
O
RICAS" j feitas, chegamos a fatransfstor,
ento, momentanealar, "em bloco", sobre os osciladomente volta a permitir relativares ... O circuito do TUT , basicamente ampla corrente de COLEmente, um OSCILADOR usado paTOR, e tudo se repete, ciclicara teste, estruturado em torno de
mente! o que chamamos de osum nico transfstor "faltante" (cuja
cilao por REALIMENTAO
posio justamente suprida pelo
componente a ser verificado ... )....
INDUTIV A (a transformador),
em contraponto com a realimenVejamos como "a coisa" funciona
imaginando que o tal transfstor seja
tao R-C (com rede formado por
resistor!capacitor).
Finalmente,
um NPN comum, na posio de
notar que o alto-falante est "no
"componente X" (TR-X).
caminho" da corrente de COLE."-FIG_ 8 - O transfstor TR-X execuTOR do transistor, e, portanto,
ta funo amplificadora simples,
"traduz" os pulsos cfclicos gerapolarizado pelo resistor de 33K.
dos pelo circuito, na forma de
Sua sada (ponto S) excita ou
SOM (ver, novamente, a "Aula"
energiza diretamente um pequeno
n!?4 ...).
alto-falante, em srie com o enroObservar que toda essa selamento primrio do transformaquncia de eventos apenas pode
dor. Pelo fenmeno da induo
eletro-magntica (ver "Aula" n!? acontecer SE O TRANSSTOR
ESTIVER EM BOM ESTADO, se
4), assim que o circuito acionaeste for CAPAZ DE AMPLIFICAR
do, e a corrente se estabelece
(que a sua funo bsica) COR(fomecida pelo transfstor) no tal
RENTE! Se o componente estiver
primrio do transformador, um
"arruinado" , nada disso ocorre,
pulso de energia, com sentido
e no h som na manifestao final
"inverso", gerado no enrolado circuito! Tudo muito simples,
mento secundrio do transformadireto e funcional... Notar ainda
dor. Observem que este enrolaque o termo "amplificar" significa
mento encontra-se no circuito de
que o transfstor tem que ter um cerBASE do transfstor, em srie com
to ganho (hFE), sensivelmente
o prprio resistor de polarizao
maior do que I.
(33K) e assim, esse pulso de
Finalmente, embora na descrio "em bloco" da presente
OLHA "EU" Ai. REALIZANDO
ANfECIP AO TERICA, te331<
.I:rJFTE.
UM IMPORTANTE TRABALHO
nhamos "colocado l" um transisNE~E CIRCUITOI
tor NPN (observar as polaridades
de alimentao indicadas na figuTRAFO.
POLARIZAO
~
TRANSSTOR
DESCONHECIDO (BIPOLAR) - Tendo a prvia
certeza de que o componente
BIPOLAR
(outros
tipos
de
transstores, que existem, e sero
vistos em prximas "Lies", no
podem ser testados corretamente
pelo TUT ... ), basta "ir por tenta.tiva", experimentando nas duas
posies possveis da chave de
polaridade e nas vrias (no so
tantas assim ... ) combinaes de
ligao das trs garras de teste s
"pernas" do componente. Uma
vez obtido o "apito", teremos,
automaticamente, a indicao da
polaridade do componente (se
NPN ou PNP e tambm a identificao dos seus terminais (pelas
prprias posies das garras em
relao a eles ... ).
Enfim, para as manipulaes
e necessidades iniciais do nosso
"Curso" (e mesmo em muitas aplicaes futuras, de Bancada, mais
srias ... ), o TUT um INSTRUMENTO mais do que suficiente,
confivel, simples e prtico! De
verdade, NO PODE FALTAR na
Bancada de Estudo do Leitor! Aluno ... !
Notar que o 11JT no tem
uma chave geral ("liga-desliga").
Isso ocorre porque se no houver
um transistor ligado para teste, s
garras "jacar", o circuito fica totalmente inoperante, no "gastando" energia! O nico cuidado que
se deve ter evitar que as partes
metlicas das garras "jacar" se
toquem quando o TUT estiver "em
repouso"
(guardado). Se forem
usadas as recomendadas garras is0ladas, isso ser muito difcil de
acontecer, mas bom ter ateno
para a circunstncia ...
UNIVERSAL
e-r-----.....-----..
II
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