Livro Textos Doutrinarios PDF
Livro Textos Doutrinarios PDF
Livro Textos Doutrinarios PDF
Manoel Lopes
TEXTOS DOUTRINRIOS
DO
NCLEO MATA VERDE
Manoel Lopes
(2014)
Ncleo Mata Verde
Pgina 2
Sumrio
Sumrio ................................................................................................................................. 3
Prefcio: .................................................................................................................................... 5
A Origem da Doutrina ............................................................................................................... 7
Paralelo entre a Tenda Mirim e o Ncleo Mata Verde ........................................................... 14
Felix Nascente Pinto ................................................................................................................ 26
Primeiro Congresso Paulista de Umbanda .............................................................................. 34
O Terreiro e o Quilombo ......................................................................................................... 38
Umbanda Uma viso Sistmica ............................................................................................ 51
Somos filhos do planeta Terra ................................................................................................ 68
A manifestao dos espritos na Umbanda............................................................................. 87
A MAGIA DOS SETE REINOS SAGRADOS.................................................................................. 96
As Egrgoras Um tipo de Campo Estrutural ....................................................................... 106
A Matria e o Esprito ( Ayi e o Orum) ................................................................................ 111
As Sete linhas da Umbanda ................................................................................................... 118
O Campo Estrutural ............................................................................................................... 132
Os Dez Mandamentos da Umbanda ..................................................................................... 134
O que Radiestesia? ............................................................................................................. 136
A Radiestesia da Pr-histria Idade Mdia ........................................................................ 140
GEAU Grupo de Estudos Avanados de Umbanda ............................................................. 145
Segunda Reunio GEAU...................................................................................................... 147
TEORIAS E TCNICAS RADIESTSICAS .................................................................................... 151
Pndulos ................................................................................................................................ 153
Dia Nacional da Umbanda ..................................................................................................... 155
Felicidade e Sucesso .............................................................................................................. 156
Iniciao e o Ncleo Mata Verde .......................................................................................... 164
As Sete Foras Primordiais e as Sete Linhas da Umbanda .................................................... 170
Fitoenergtica e Radiestesia A vibrao das ervas ............................................................ 175
Fitoenergtica e Umbanda .................................................................................................... 179
Fitoenergtica Banho de descarrego ou limpeza ............................................................... 185
Fitoenergtica Ervas e os Orixs ........................................................................................ 200
Fitoenergtica Equao vibracional ................................................................................... 218
Curso Distncia ................................................................................................................... 232
Fitoenergtica e os Sete Reinos Sagrados............................................................................. 232
Ncleo Mata Verde
Pgina 3
Pgina 4
Prefcio:
Durante os anos de 2010 a 2014 escrevemos alguns textos doutrinrios
que foram publicados no Blog de Estudos do Ncleo Mata Verde.
Para facilitar o acesso a estes textos doutrinrios resolvemos compilar
estes textos neste livro eletrnico (ebook).
Em 2007 apresentamos ao pblico umbandista a doutrina chamada
Umbanda Os Sete Reinos Sagrados, atravs do livro UMBANDA OS SETE
REINOS SAGRADOS, publicado pelo cone Editora.
Embora seus princpios existissem h quase 40 anos, somente em 2007
tivemos a permisso da espiritualidade, para divulgarmos publicamente
seus princpios.
Aps a publicao do livro, optamos em continuar a divulgao
doutrinria atravs de cursos presenciais, vdeos gravados e cursos a
distncia pelo mdulo de ensino do Ncleo Mata Verde
www.ead.mataverde.org .
Conforme recebamos autorizao da espiritualidade, inicivamos novos
cursos e durante a realizao dos cursos escrevamos os textos que foram
publicados no Blog.
Muito contedo novo foi apresentado neste perodo de 4 anos.
Alm de complementarmos os conceitos que foram apresentados no livro,
novas tcnicas e conhecimentos foram sendo revelados atravs dos
cursos, podemos citar o TVAD Tratamento Vibracional a Distncia,
ARAP, a evoluo espiritual atravs dos sete reinos, os elementais e os
sete reinos, a fitoenergtica dos sete reinos, oferendas na umbanda onde
apresentamos uma nova viso sobre o conceito das oferendas.
Pgina 5
Pgina 6
A Origem da Doutrina
doutrina
umbandista
Pgina 7
Pgina 8
Pgina 9
Seu Felix Nascente era natural do estado do Rio de Janeiro e por volta de
1925 iniciou seu desenvolvimento medinico na Tenda Mirim que era
dirigida pelo senhor Benjamim Gonalves Figueiredo mdium do Caboclo
Mirim.
Durante os anos de 1937 a 1940 concluiu a escola de formao de Chefe
de Terreiro (CCT) e em 1950 fundou sua Tenda de Umbanda, a Tup Oca
do Caboclo Arranca Toco.
Em 1960 a convite do senhor Benjamim Gonalves Figueiredo, funda no
estado de So Paulo o Primado de Umbanda.
PRIMADO DE UMBANDA
Pgina 10
CABOCLO MIRIM
Foi a partir desta data que o Caboclo Mirim ordenou que os trabalhos no
mais seguissem os princpios Kardecistas e que seguissem a linha branca
de Umbanda iniciada pelo Sr. Zlio de Moraes em 1908.
O Caboclo ento apresentou a doutrina que seria seguida pela casa.
Pgina 11
Pgina 12
Pgina 13
Pgina 14
Pgina 15
de
janeiro
Janeiro
=>
=>
So
So
Jorge
Sebastio
Pgina 16
4)Graus iniciticos
Ncleo Mata Verde
Pgina 17
Pgina 18
1 Grau: Bojmirins
2 Grau: Bojs
3 Grau: Bojguasss
4 Grau: Abarmirins
5 Grau: Abars
6 Grau: Abarguasss
7 Grau: Morubixabas
Pgina 19
Pgina 20
9) Ensinamentos Cristos
Pgina 21
Pgina 22
Entendemos como natural o uso deste tipo de ritual nos cultos africanos,
de origem milenar e tribal, onde se ofereciam aos deuses o que de
melhor tinham para oferecer.
Neste caso a comida com toda certeza era um dos produtos de maior
valor; ento para cada Orix se ofereciam frutas, bebidas e animais.
Esta pratica era muito comum em religies antigas onde se aplacavam a
ira dos deuses com oferendas, inclusive em algumas pocas eram
realizados sacrifcios humanos.
No caso da Umbanda, por ser uma religio moderna e brasileira,
acreditamos ser desnecessrio este tipo de prtica.
Atualmente respeitamos tambm o uso nas prticas religiosas que tentam
preservar suas tradies africanas como Candombl e demais cultos de
Nao.
Com o estudo da doutrina dos sete reinos, aprendemos a utilizar as
vibraes de todos os sete reinos presentes na natureza sem a
necessidade de sacrifcios de animais.
Folhas, ervas, plantas, frutas, aves e animais pertencem ao reino das
Matas (quinto reino) e esta energia muito importante para todos ns.
Podemos utilizar a fora deste reino (o ax dos orixs) atravs das plantas,
folhas, frutas, seivas, flores e quando necessrio o contato com os
animais, mas sempre de forma saudvel respeitando e preservando a vida.
Quem nunca afagou um cachorro ou outro animal de estimao e recebeu
em troca a afeio e carinho do animal?
Quem nunca chegou em casa irritado, nervoso e com as brincadeiras e a
aproximao do animal se acalmou e tranquilizou?
Pgina 23
Pgina 24
Pgina 25
Pgina 26
Pgina 27
Pgina 28
Pgina 29
Pgina 30
Pgina 31
Palavras usadas por Flix Nascente Pinto, ouvidas de seu Pai Benjamim:
Umbanda coisa sria para gente sria e ainda, com suas palavras:
Umbanda prega amor e caridade sem ter covardia. Se formos atacados,
ns nos defendemos atravs dos Orixs, caboclos, Preto-Velhos e assim
por diante.
Todos os Umbandistas moram no meu corao e merecem o meu
respeito; assim, fao com que eu tambm more em seus coraes. No
considero ningum mau, alguns agem erradamente por ignorncia ou
falta de conhecimento, sem falar nos aventureiros, que infelizmente esto
infestando nosso meio.
Eles se aproveitam do rtulo de Umbanda para fazer uma srie de
patifarias. Os catlicos se dizem irmos em Cristo, e ns somos irmos em
Oxal, que tem como representao a imagem de Jesus Cristo.
O verdadeiro Umbandista deve tratar a todos e aceitar a todos sem
nenhum preconceito de raa, cor ou posio social.
Flix viveu uma vida em prol da Umbanda; ao desencarne, completava 50
anos de estudos e prtica de Umbanda e candombl (embora s
praticasse a Umbanda).
Fez sua grande viagem no dia 20 de Setembro de 1975, deixando uma
lacuna jamais preenchida dentro dos coraes de quem com ele conviveu.
Seus ensinamentos esto vivos nas mentes em que foram semeados.
Numa lio de amor, humildade, caridade e abnegao (pois nem na
doena ele se afastou de seus filhos, ensinou a todos os umbandistas de
verdade o quanto difcil permanecer fiel ao sentimento nobre e puro de
servir aos irmos necessitados sem se envaidecer ou endeusar).
Na verdade, muitos so os que pretendem subir a ngreme montanha da
Umbanda pura, porm so raros os que no desanimam no meio da
escalada, ou no optam por caminhos mais fceis. Muitos so os
chamados, porm poucos os escolhidos.
Todo aquele que se propuser a continuar a espinhosa tarefa de orientador
ou mdium, e no se acercar de humildade e uma forte dose de
autocrtica, jamais conseguir atingir o lugar de Iluminado.
Ncleo Mata Verde
Pgina 32
Pgina 33
Pgina 34
Pgina 35
Pgina 36
Pgina 37
O Terreiro e o Quilombo
O Ncleo Mata Verde iniciou suas atividades oficialmente no dia
27/09/2005 quando assinamos o contrato do prdio localizado na Rua
Euclides da Cunha na cidade de Santos.
Durante vrios anos procuramos um local adequado para iniciarmos o
Ncleo, e durante este perodo fizemos algumas tentativas para
oficializarmos o Ncleo, mas somente quando passamos a nos reunir na
Rua Euclides da Cunha que o Ncleo passou a existir oficialmente.
Em 2007 o espao j estava pequeno e conseguimos um novo lugar
localizado na Rua 13 de Maio 8.
Pgina 38
Pgina 39
Pgina 40
Aprovada pelo Papa Paulo III em 1540, a Companhia de Jesus era formada
por poucos, mas ardorosos membros, preocupados em revigorar a f
catlica. Os primeiros jesutas chegaram ao Brasil em 1549, junto com
Tom de Sousa, liderados pelo Padre Manoel da Nbrega. Eram pobres e
pouco recebiam da Companhia para sobreviver. Comiam com os criados
dos governantes e contavam, mensalmente, com um cruzado em ferro
para sua manuteno.
Pgina 41
Essa quantia era aplicada por eles no ensino dos meninos indgenas. Foi
em So Vicente que o Padre Leonardo Nunes construiu, em 1549, a
primeira escola-seminrio para os meninos brancos e ndios que, ampliada
em 1553, tornou-se o 2. Colgio dos Jesutas do Brasil.
Eles estavam sempre mais suscetveis s doenas, pois eram malalimentados, mal-abrigados, viviam sem higiene e andavam pelo meio das
matas e rios para ir de uma aldeia outra. A situao era to precria que,
em 1552, o prprio Padre Manoel da Nbrega ainda vestia a nica roupa
que havia trazido consigo trs anos antes.
certo que o trabalho missionrio produziu bons frutos na Vila de So
Vicente e tambm na Vila de So Paulo de Piratininga, principalmente
porque os religiosos percorriam as aldeias distribuindo presentes,
socorrendo enfermos e ensinando msicas e brincadeiras s crianas.
Porm, a interferncia dos missionrios em relao ao trabalho escravo
indgena comeou a gerar problemas para os jesutas.
Isso porque, cada vez mais, os colonos tratavam os ndios com exagerada
brutalidade, contrariando a Bula do Papa Paulo III, segundo a qual era
vontade do Esprito Santo que se reconhecesse os ndios americanos como
verdadeiros homens.
A situao se agravou quando os padres procuraram influir nas
autoridades locais. Alm disso, receberam grandes propriedades por meio
de doaes dos donatrios e, desafiando os colonos, decidiram passar a
administrao das terras para os ndios. Em certo tempo, oficiais da
Cmara de Vereadores chegaram at a expulsar os missionrios da
Capitania.
Nesse perodo, os ndios tambm comearam a se rebelar contra o
trabalho escravo e passaram a atacar as lavouras agrcolas espalhadas
pela Vila de So Vicente. As tribos invadiam as terras, destruam a
plantao, quebravam as ferramentas e ameaavam os colonos. E esse foi
apenas um de muitos problemas que os agricultores tiveram que
enfrentar aqui.
Pgina 42
Pgina 43
Pgina 44
Santos ser uma das poucas cidades que conhece exatamente o seu local
de nascimento: o Outeiro de Santa Catarina, que ainda existe hoje.
Santos e a libertao dos escravos
Pgina 45
Quilombo do Jabaquara
Esta foi uma das maiores colnias de fugitivos da histria e se situava mais
precisamente atrs da atual Santa Casa at a encosta do Morro do Bufo,
Pgina 46
Pgina 47
Pgina 48
Pgina 49
(Simone
Tobias)
Pgina 50
Pgina 51
Pgina 52
Pgina 53
Pgina 54
Pgina 55
sabedoria.
Marcia Helena Valle da C. Ferraz
Achei muito interessante a organizao da Umbanda em rede e ela
explica o que vemos nos terreiros. Eu sempre achei muito estranho que um
terreiro diferenciava de outro na organizao do cong, no uso ou no de
imagens, na ritualstica, nas roupas, nos termos utilizados, e nunca soube
o motivo dessa diferenciao, o qu nos foi explicado com essa aula. Tudo
que sempre diziam que era Umbanda branca e que cada cacique
decidia a forma de trabalho em sua casa, hoje eu entendi perfeitamente
bem as influncias que a Umbanda recebe de outras religies e que essa
influncia determinar o tipo de culto que ser realizado naquele terreiro.
Eu sempre achei interessante as denominaes e a ausncia de porqus,
tais como: aquele terreiro pratica a umbanda de caboclo, aquele outro
pratica a umbanda de ciganos, outro a umbanda esprita. Sempre me
questionava e a os outros: afinal Umbanda no tudo Umbanda?
Penso que todas essas indagaes sem nenhuma resposta que me
levaram a desistir da Umbanda.
Que bom que me foi dado pelo Universo esta possibilidade de
esclarecimentos e entendimento.
Iegle Cristiane Vicentim
Me foi de muita valia tal explicao. No conhecia esta organizao em
rede e sempre vinha a dvida, por que a Umbanda tem tantas diferenas
nos rituais de uma casa para outra. Hoje a minha dvida foi sanada, veja
s, com tanto tempo de Umbanda, hoje que me foi esclarecido o porque
dos diversos rituais. Estou convencido e aceito tal explicao sem dvida.
Joo Batista Paes
A organizao da umbanda em rede, um conceito moderno e
esclarecedor.
Eu no conhecia at assistir o curso do Arap. (tcnica desenvolvida no
Ncleo Mata Verde)
Pgina 56
Pgina 57
Pgina 58
Pgina 59
Pgina 60
Umbanda.
Foi a partir desta experincia que percebemos o grande preconceito
existente entre os umbandistas.
A Internet veio facilitar o contato, o estudo e a divulgao das vrias
formas de se trabalhar na umbanda.
A diversidade de rituais era desconhecida por muitos, e tivemos
oportunidade nestes 12 anos de presenciar terrveis disputas e choques
entre umbandistas, cada um querendo afirmar que a sua umbanda era a
verdadeira umbanda. Em alguns momentos as agresses chegavam ao
extremo, passando de agresses verbais para processos judiciais.
Com o passar do tempo e com o convvio nas listas, algumas pessoas
passaram a entender que a umbanda, embora seja nica, no possui uma
nica doutrina.
Que no existe umbanda melhor ou mais forte que outra.
Estas pessoas comearam ento a respeitar e entender a diversidade de
rituais existentes em nossa religio.
Em 2006 criamos a RBU que atualmente possui mais de 10.300
integrantes (agosto/2009) e com tristeza que continuamos a verificar
que a grande maioria das pessoas ainda desconhece esta realidade de
nossa religio.
Este pequeno texto tem a finalidade de mostrar para as pessoas de uma
maneira simples e racional como que entendemos a Diversidade de
Rituais existentes na umbanda.
O contedo deste texto apresentado no curso de doutrina umbandista
Umbanda Os Sete Reinos Sagrados que desenvolvemos de forma
gratuita no Ncleo Mata Verde e agora atravs do portal EAD do Ncleo
Mata Verde ( www.ead.mataverde.org ), no curso a distancia cobrada
uma pequena taxa para ajudar na manuteno do site.
Qual a diferena entre a Umbanda e as demais religies tradicionais?
O que uma estrutura piramidal hierrquica autoritria?
Pgina 61
Pgina 62
Pgina 63
Pgina 64
Terreiro (1)
O Terreiro identificado por (1) tem uma forte influncia Catlica.
So Terreiros que possuem no cong muitas imagens de Santos, Anjos,
Arcanjos, Jesus, Esprito Santo, etc
comum nestes Terreiros as procisses para So Jorge, Nossa Senhora
Aparecida e demais Santos Catlicos.
Os Pontos Cantados sempre relacionam os Orixs aos Santos, e muitos
chegam a afirmar que o Santo e o Orix so a mesma coisa.
As cerimnias so semelhantes aos da igreja catlica: Batismo,
Confirmao (Crisma), Casamento etc
Sempre lembrando as cerimnias catlicas.
Algumas casas no trabalham com Ex, algumas chegam a identificar o
Ex ao demnio.
Terreiro (2)
O Terreiro identificado como (2) est bem prximo dos fundamentos
africanos, isto significa que naquele Terreiro os rituais africanos esto
presentes de forma significativa. So Terreiros de umbanda que tem uma
forte influncia do Candombl e do Culto Omoloko, alguns cultuam os
Orixs de forma bem prxima ao do Candombl, oferecem animais, usam
inclusive sangue em alguns rituais, alguns chegam a afirmar que no so
cristos. Possuem rituais como: bor, deitada, mo de pemba, mo de
faca, etc.. Ex cultuado como um Orix.
O uso dos atabaques imprescindvel.
Terreiro (3)
Os Terreiros identificados como (3) tem uma forte influncia da doutrina
esprita.
A doutrina esprita estudada pelos seus integrantes.
Caboclos, Pretos Velhos, Baianos, Exs, etc so considerados espritos
em evoluo e que j esto libertos do ciclo reencarnatrio.
Ncleo Mata Verde
Pgina 65
Pgina 66
Pgina 67
Pgina 68
Moais
Ncleo Mata Verde
Pgina 69
O comeo de tudo
Somos filhos do planeta Terra e como bons filhos, precisamos conhecer
sua histria e a ento compreenderemos tambm a nossa histria.
Pgina 70
Eras Terrestres
H aproximadamente 4 a 5 bilhes de anos uma nuvem de poeira csmica
comeou a se juntar e devido a fora da gravidade foi se condensando
mais e mais, at que em determinado momento formou-se uma esfera
incandescente.
Este o momento do Fiat lux do nosso planeta.
Nesta fase inicial (que durou milhes de anos) a aparncia do planeta era
de uma bola de fogo, uma massa gnea, uma massa de rocha lquida
(Magma) de altssima temperatura.
Era um momento de muita energia, muita luz, foras incrveis, irradiao
de todas as naturezas se espalhando pelo universo a partir de nosso
planeta, neste momento que comearam a se fundir estruturas que
seriam a sustentao da vida em nosso planeta.
Este processo inicial foi acompanhado e dirigido por INTELIGNCIAS
SUPERIORES que j tinham seguido seu caminho evolutivo a bilhes de
anos atrs em outras pocas e regies do espao infinito.
Estas inteligncias que acompanharo e participaro do processo de
formao do nosso planeta so chamadas de ORIXS PRIMORDIAIS.
Ncleo Mata Verde
Pgina 71
Magma
Em todas as tradies antigas eles so citados e tambm conhecidos com
outros nomes, como por exemplo: espritos de Deus, co-criadores do
universo.
Para entendermos de forma simples este processo de formao planetria
e suas implicaes em nossa vida, iremos apresentar um modelo chamado
de SETE REINOS SAGRADOS.
Esta primeira fase evolutiva do planeta, devido a sua semelhana com o
elemento fogo, chamada de REINO DO FOGO.
Passados alguns milhes de anos, e com o resfriamento da superfcie do
planeta, comea-se a formar em sua superfcie a CROSTA TERRESTRE.
Nesta nova fase, outras inteligncias superiores (Orixs Primordiais) se
apresentam para acompanharem a estruturao do planeta.
neste perodo que aparece em nosso planeta as rochas, as pedras, os
cristais.
Esta fase da evoluo (elaborao) do planeta chamada de REINO DA
TERRA.
Pgina 72
Vulco
Passados alguns bilhes de anos e devido ao resfriamento da atmosfera
houve a condensao do vapor dgua e fortes chuvas comearam a cair
sobre a superfcie do planeta. nesta fase da evoluo planetria que
aparece em sua superfcie a gua, o mar, os rios
Pela semelhana com o elemento gua esta fase evolutiva chamada de
REINO DA GUA, lembramos que foi neste reino que apareceu a VIDA no
planeta; isso aconteceu h trs bilhes de anos.
Podemos afirmar sem sombra de dvidas que a VIDA SURGIU NA GUA,
este o motivo pelo qual os Orixs ligados a gua sejam de alguma forma
considerados Mes (Iemanj, Oxum, Nan).
Pgina 73
Mata
Pgina 74
Evoluo Humana
Resumindo podemos afirmar ento que existem SETE REINOS que fazem
parte da nossa realidade material e espiritual e que cada um destes reinos
tem sob sua superviso inteligncias superiores que so conhecidas por
Ncleo Mata Verde
Pgina 75
A F
Pgina 76
Vela
Qualidade: Iniciativa, fora, destruio
Orix: Ogum
Fora: gnea
Nome tupi: Tat Pyat
Elemento ritualstico: Velas e cores
Cor: Vermelho
Pgina 77
REINO DA TERRA
Pedras
Qualidade: Estrutura, leis, regras, justia
Orix: Xang
Fora: Telrica
Nome tupi: Yby Pyat
Elemento ritualstico: pedras, cristais, pontos riscados
Cor: Marrom
Pgina 78
REINO DO AR
Incensos
Pgina 79
REINO DA GUA
Banhos
Pgina 80
Ervas
Pgina 81
REINO DA HUMANIDADE
Mediuns
Qualidade: Fraternidade, F
Orix: Oxal
Fora: Hominal
Nome tupi: Ab Pyat
Elemento ritualstico: Os mdiuns, as pessoas
Cor: Branco
Pgina 82
Espritos
Pgina 83
Pgina 84
Pgina 85
Finalizando pedimos a voc que leia e releia com ateno este pequeno
texto, pois ele apresenta conceitos bsicos importantes da doutrina
seguida no Ncleo Mata Verde; as dvidas sero esclarecidas nas reunies
de estudos realizadas no Terreiro.
Sarav!
So Vicente, 14/11/2010
Pgina 86
Pgina 87
Pgina 88
Deus disse:
Faa-se a luz! E a luz foi feita.
Este instante da criao universal o que chamamos de REINO DO FOGO
em nosso estudo doutrinrio.
o primeiro reino da criao, luz, calor, fora para provocar as
mudanas necessrias.
A partir deste primeiro reino caminhamos para o segundo reino, que o
chamdo REINO DA TERRA, que sabemos que o reino das formas, das
regras, das leis, das estruturas e aqui entendemos todas as leis e
estruturas existentes no universo; a lei de atrao e repulso eltrica e
magntica, a lei da gravidade, a lei de ao e reao, a lei do Karma etc
So leis imutveis, naturais, universais e divinas.
Como tudo no universo material se manifesta atravs de formas e
estruturas, os espritos para se manifestarem em nossa realidade espaotempo, em nossa conscincia, em nossa tela mental, em nossos sonhos
e em manifestaes medinicas necessitam assumir formas, estruturas
e aparncias.
Estas formas so chamadas de corpos espirituais e so de natureza
semelhante s estruturas que do forma a matria.
Na doutrina dos SETE REINOS SAGRADOS chamamos estas estruturas de
CAMPOS ESTRUTURAIS, que em outra oportunidade iremos
desenvolver sua natureza mais a fundo.
Pgina 89
Primeira etapa:
a unicidade espiritual; o esprito nico e indivisvel.
Diferente do corpo material que um organismo, formado pelos diversos
rgos, o esprito em sua essncia nico e indefinvel (Atma).
Nesta sua natureza ele no consegue se manifestar aos humanos.
Segunda etapa:
Polaridade espiritual.
Nesta etapa o esprito elabora sua roupagem fludica, o perisprito ou o
corpo espiritual.
A polaridade um conceito de natureza material, e o esprito para se
manifestar na realidade material de espao-tempo necessita se polarizar.
A polaridade se apresenta como Feminina ou Masculina.
Ncleo Mata Verde
Pgina 90
Podemos dizer que o esprito cria um campo estrutural que dar forma
ao seu corpo espiritual que poder ser de mulher ou de homem.
Terceira etapa:
Triplicidade espiritual.
Quarta etapa:
Qualidade vibracional espiritual.
Pgina 91
Pgina 92
Polaridade: Feminino
Triplicidade: Adulto
Qualidade Vibracional: Iemanj
O esprito se manifestar como uma Cabocla que trabalha na vibrao de
Iemanj (Reino das guas), poder se identificar como, por exemplo, como
Cabocla do Mar.
Polaridade: Feminino
Triplicidade: Velho
Qualidade Vibracional: Iemanj
O esprito se manifestar como uma preta-velha que trabalha na vibrao
de Iemanj (reino das guas) poder, por exemplo, se identificar como
Vov Maria (poder tambm se manifestar como uma cabocla velha).
No pretendemos agora explorar todas as possibilidades existentes, mas
em breve faremos um trabalho divulgando todas as possveis
combinaes existentes e algumas sugestes de nomes de trabalho.
Pgina 93
Pgina 94
Pgina 95
Pgina 96
Pgina 97
Pgina 98
Pgina 99
Pgina 100
A esmeralda uma pedra verde, por ser uma pedra sua vibrao principal
do reino da Terra, mas por ter uma cor verde tem forte ligao com a
vibrao do reino das matas.
Um rubi uma pedra vermelha, da mesma maneira que explicamos no
pargrafo anterior, por ser uma pedra pertence ao reino da Terra, mas por
ter uma cor vermelha tem forte ligao com o reino do fogo.
Se fossemos utilizar estes elementos na manipulao energtica, na magia
dos sete reinos sagrados, utilizaramos ambas para ativar as vibraes do
reino da Terra, ou poderamos utilizar a esmeralda para ativar as
qualidades associadas da vibrao da Terra e das Matas e o Rubi nas
vibraes associadas da Terra e do Fogo.
da mesma maneira que utilizamos, por exemplo, as velas:
Vela vermelha: ativamos a vibrao do fogo associada a vibrao do reino
do fogo, a vela vermelha intensifica a vibrao do reino do fogo. Dizemos
popularmente que a vela utilizada para Orix Ogum.
Vela Marrom: ativamos a vibrao do fogo associada a vibrao do reino
da Terra. A vela marrom intensifica a vibrao do reino da Terra. Dizemos
exotericamente que a vela utilizada para Xang.
Vela Amarela: ativamos a vibrao do fogo associada a vibrao do reino
do ar. A vela amarela intensifica a vibrao do reino do Ar. comum
dizermos que a vela amarela utilizada para o Orix Ians.
Vela Azul Claro: ativamos a vibrao do fogo associada a vibrao do reino
da gua. A vela azul claro intensifica a vibrao do reino da gua. comum
ouvirmos falar que a vela azul claro utilizada para oferendas para
Iemanj.
Aqui abrimos um parntesis para comentarmos sobre os outros Orixs. A
doutrina no limita a quantidade de orixs, mas apresenta o que
chamamos de ORIXS REGENTES DOS REINOS.
Pgina 101
Pgina 102
Em alguns Terreiros a vela preta associada aos Exus, neste caso ela
utilizada para os Exus ligados a Calunga (cemitrio), que uma regio de
Omulu.
Alguns Terreiros utilizam velas nas cores pretas e amarelas para o orix
Omulu, neste caso ligando a vibrao do reino do Ar (cor amarela),
regente Ians (que tem poder sobre os eguns) e a vibrao do reino das
almas regido por Omulu cemitrios (cor preta).
Tambm utilizado, em alguns terreiros, as cores branca e preta para
Omulu, associando a vibrao do reino da Humanidade cujo regente
Oxal ( cor branca ) ao reino das Almas cujo regente Omulu (Em nossa
doutrina Omulu e Obalua so manifestaes semelhantes).
Neste ltimo caso ativada a fora do fogo, para as vibraes de F +
MAGIA que so algumas das vibraes do reino de Oxal e Omulu
(Humanidade e Almas) respectivamente.
No Ncleo Mata Verde utilizamos as cores branca e preta, nas
guias utilizadas para os Preto-Velhos, que em nosso caso, a linha de
trabalho que representa o reino das almas, lembrando que o reino das
almas o ltimo reino, e representa tambm a velhice, a sabedoria, a
magia e a espiritualidade.
As cores branca e preta neste caso podem representar F+SABEDORIA ou
F+MAGIA etc
Resumindo, de forma bem simples, alguns exemplos do uso das velas na
MAGIA DOS SETE REINOS SAGRADOS:
O fogo representa, entre outros tipos de vibraes, a fora, a iniciativa e a
destruio.
VELA VERMELHA -> Quando desejamos fortalecer a iniciativa
VELA MARROM -> Quando precisamos fortalecer a justia, ou destruir as
limitaes
VELA AMARELA -> Quando precisamos dinamizar a expanso de alguma
coisa
Ncleo Mata Verde
Pgina 103
Pgina 104
SV, 07/03/2011
Pgina 105
Pgina 106
Pgina 107
Pgina 108
www.mataverde.org
Obs.:
Pgina 109
Pgina 110
O Princpio O Universo
O Universo o conjunto de tudo aquilo que existe.
A humanidade busca cada vez mais se aprofundar no conhecimento da
origem e natureza do universo.
A cincia moderna tem como principal teoria para a origem do universo o
Big Bang.
O Big Bang a teoria cosmolgica dominante do desenvolvimento inicial
do universo. Os cosmlogos usam o termo Big Bang para se referir
ideia de que o universo estava originalmente muito quente e denso em
algum tempo finito no passado e, desde ento tem se resfriado pela
expanso ao estado diludo atual e continua em expanso atualmente. A
teoria sustentada por explicaes mais completas e precisas a partir de
evidncias cientficas disponveis e da observao. De acordo com as
Ncleo Mata Verde
Pgina 111
Pgina 112
O Planeta Terra
O Universo pela sua idade e dimenses uma realidade que ainda se
encontra bem distante do conhecimento humano.
J nosso planeta Terra, possui elementos que j foram detalhadamente
estudados e compreendidos pelo Homem, a arqueologia a cada dia
encontra mais informaes sobre a origem do planeta e do homem.
a partir deste processo evolutivo do planeta Terra que se alicera as
bases da doutrina dos Sete Reinos Sagrados, podemos afirmar que
SOMOS FILHOS DO PLANETA.
O Conhecimento humano.
O planeta possui aproximadamente de 4 a 5 bilhes de anos, os
pesquisadores dizem que o Homem Sapiens, (nosso ancestral direto)
surgiu aproximadamente h 200 mil anos.
H aproximadamente duzentos mil anos, o homem busca explicaes para
a vida, a doena e a morte.
Quem somos ns?
O que somos?
Qual a finalidade da vida e da morte?
De onde viemos e para onde iremos?
Nesta busca pelo conhecimento e na resposta destas eternas dvidas,
duas grandes correntes do pensamento humano de destacam:
Materialismo e Espiritualismo.
Ncleo Mata Verde
Pgina 113
Materialismo e Espiritualismo
A viso filosfica do espiritualismo a mais antiga delas, pois o homem
desde o principio sempre temeu o desconhecido e foi atravs da crena na
existncia de seres espirituais: Deuses e espritos que as religies se
desenvolveram.
Entre as duas correntes filosficas os espiritualistas so maioria.
J a filosofia materialista bem mais recente, tem sua origem no Sec. VI
A.C na Grcia.
Vamos conhecer melhor estas duas correntes do pensamento humano.
Materialismo
Vamos iniciar pelo materialismo por ser um conceito filosfico bem mais
recente.
O Materialismo uma doutrina filosfica que admite como realidade
apenas a matria. Nega a existncia da alma, do mundo espiritual ou
divino. Formulada pela primeira vez no sculo VI A.C., na Grcia, ganha
impulso no sculo XVI, quando assume diferentes formas.
Para os gregos, os fenmenos devem ser explicados no por mitos
religiosos, mas pela observao da realidade. A matria a substncia de
todas as coisas. A gerao e a degenerao do que existe obedecem a leis
fsicas. A matria encontra-se em permanente metamorfose.
Vamos conhecer um pouco mais sobre esta viso filosfica.
Materialismo Filosfico No sculo XVIII, o francs Julien de la Mettrie
(1709-1751), os pensadores da Enciclopdia e o Baro de Holbach (17231789) lanam o materialismo filosfico, doutrina que considera o homem
uma mquina e nega a existncia da alma, em oposio ao espiritualismo.
Materialismo Cientfico No sculo XIX surge na Alemanha o
materialismo cientfico, que substitui Deus pela razo ou pelo homem,
prega que toda explicao cientfica resulta de um processo psicoqumico
e que o pensamento apenas um produto do crebro. Seus principais
Ncleo Mata Verde
Pgina 114
umbandistas
que
Pgina 115
Pgina 116
fontes:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Big_Bang
ENERGTICA E EPISTEMOLOGIA NO NASCIMENTO DA OBRA DE WILHELM
REICH
http://www.ip.usp.br/portal/images/stories/dissertao-erratas-ailtonbedani_2007.pdf
Pgina 117
Zlio de Moraes
Ncleo Mata Verde
Pgina 118
Sabemos que a umbanda teve seu inicio em 1908, mas e as sete linhas da
umbanda?
Elas sempre existiram?
Quem elaborou as sete linhas da umbanda, foram os Orixs, os espritos,
os dirigentes umbandistas, os escritores?
Qual foi a primeira apresentao (codificao) das sete linhas da
umbanda?
Quais as vises existentes?
Quais so as sete linhas da umbanda segundo a doutrina dos Sete Reinos
Sagrados, ensinada pelo Caboclo Mata Verde e seguida no Ncleo Mata
Verde?
Ncleo Mata Verde
Pgina 119
O Incio
Pgina 120
Leal de Souza
Somente em 1925 (passados dezessete anos do incio da umbanda) que
o senhor Leal de Souza em entrevista a um jornal do Paran, chamado
Mundo Esprita apresenta pela primeira vez uma codificao das Sete
Linhas da Umbanda.
Leal de Souza era escritor, jornalista e redator chefe do jornal A Noite
do Rio de Janeiro; foi um participante ativo e dedicado, durante 10 anos,
da Tenda Esprita Nossa Senhora da Piedade e amigo de Zlio de Moraes.
Afastou-se da Tenda Nossa Senhora da Piedade, sob as ordens do Caboclo
das Sete Encruzilhadas, para fundar a Tenda Nossa Senhora da Conceio.
Ncleo Mata Verde
Pgina 121
Pgina 122
Pgina 123
Pgina 124
1)Orixal
2)Iemanj
3)Yori (Crianas )
4)Xang
5)Ogum
6)Oxossi
7)Yorim (Linha das Almas, Pretos Velhos)
1)Oxal (Inteligncia)
2)Iemanj (Amor)
3)Xang Ca (Cincia)
4)Oxossi (Lgica)
5)Xang Agod (Justia)
6)Ogum (Ao)
7)Iof (Filosofia)
Ncleo Mata Verde
Pgina 125
1)Oxal
2)Ogum
3)Oxossi
4)Xang
5)Oxum
6)Ob
7)Ians
8)Oxumar
9)Obalua
Ncleo Mata Verde
Pgina 126
10)Omulu
11)Nan
12)Oi Tempo
13)Egunit
14)Exu
15)Pomba-Gira
1)Linha de oxal
2)Linha das guas
3)Linha dos Ancestrais (Yori e Yorim)
4)Linha de Ogum
5)Linha de Oxossi
6)Linha de Xang
7)Linha do Oriente
Alm
das
codificaes
citadas
acima,
existem
outras.
Estas codificaes tentam explicar ou justificar como e porque, os
espritos se manifestam com determinadas caractersticas, porque
possuem preferncia por determinadas cores, nomes, regies da natureza
(praia, montanhas, matas, cemitrios etc)e demais afinidades.
Todos estes escritores e pesquisadores umbandistas, inspirados por seus
mentores, observaram, estudaram e de acordo com suas observaes
Pgina 127
Pgina 128
Pgina 129
Pgina 130
So Vicente, 24/07/2011
Manoel Lopes
Bibliografia:
1)Umbanda Os Sete Reinos Sagrados Manoel Lopes cone Editora
2)Umbanda Um Sculo de Histria Diamantino Fernandes Trindade
cone Editora
3)Histria da Umbanda Alexandre Cumino Madras Editora
4)Umbanda de Todos Ns W. W. Matta e Silva
5)Curso Essencial de Umbanda Ademir Barbosa Junior Universo dos
Livros
6)Curso EAD do Ncleo Mata Verde www.ead.mataverde.org
Pgina 131
O Campo Estrutural
http://pt.wikipedia.org/wiki/Campo_morfogen%C3%A9tico
http://www.deldebbio.com.br/index.php/2011/05/13/camposmorfogeneticos-e-egregoras/
http://www.fatimahborges.com.br/artigo.php?code=84
O Campo estrutural um conceito apresentado pelos mentores do Ncleo
Mata Verde e pode ser definido de forma simples como: Estruturas
espirituais criadas e mantidas pelos espritos.
J divulgamos no Blog do NMV e na RBU este conceito.
Ncleo Mata Verde
Pgina 132
Pgina 133
Pgina 134
10)A prtica religiosa deve ser realizada em locais especficos, nos centros.
No aprovamos e no permitimos atendimentos nem na residncia do
mdium ou em qualquer outro local, sem a devida vnia e conhecimento
da FEDERAAO ou seja em Terreiros Filiados .
Centro Esprita Caboclo Pery
Me Iassan Aypore Pery
No Ncleo Mata Verde seguimos exatamente estes dez ensinamentos do
Caboclo Pery.
Abraos,
Manoel Lopes
Pgina 135
O que Radiestesia?
Pgina 136
Pgina 137
Pgina 138
Pgina 139
Pgina 140
fontes termais
radiestsicos.
romanas
tenham
sido
descobertas por
mtodos
Pgina 141
A RADIESTESIA FRANCESA
tornou-se
instrumento
habitual
Pgina 142
Pgina 143
Pgina 144
Maitia,
Luiz,
Pgina 145
So Vicente, Maro/2012
Pgina 146
Pgina 147
Programando o Pndulo
Programando o Pndulo
Pgina 148
Pgina 149
Dual Rod
Na foto abaixo a Marcia utiliza o Dual rod construdo durante a reunio.
Neste foto Marcia verifica a Aura do Plnio.
Dual Rod
Pgina 150
Pgina 151
Pgina 152
Pndulos
INSTRUMENTOS RADIESTSICOS
A forma simtrica ideal, pois permite que o pndulo fique bem centrado.
Para trabalhos sobre grficos, plantas ou mapas recomenda-se
um pndulo pontiagudo para que se veja melhor o que est
sendo indicado. Para trabalhos de campo devese usar pndulos
mais pesados para que o vento no prejudique o movimento pendular.
Pgina 153
Pndulos
Pgina 154
Presidncia da Repblica
Casa Civil
Subchefia para Assuntos Jurdicos
LEI N 12.644, DE 16 DE MAIO DE 2012.
Institui o Dia Nacional da Umbanda.
DILMA ROUSSEFF
Anna Maria Buarque de Hollanda
Luiza Helena de Bairros
Pgina 155
Felicidade e Sucesso
Pgina 156
Pgina 157
Iniciativa:
a iniciativa que nos faz andar, caminhar e buscar o que desejamos.
Aquele que fica sentado esperando que as coisas lhe caiam do cu,
prontas e perfeitas, ser sempre um infeliz, estar sempre de mal com a
vida e sempre estar a falar que no possui sorte na vida e nos negcios.
A espiritualidade espera que faamos a nossa parte, estamos encarnados
para desenvolvermos nossas potencialidades e a fora de vontade e a
iniciativa so algumas destas potencialidades, nem todos a possuem. Os
lideres so aqueles que j possuem em alto grau.
No depende de idade, sexo ou raa; uma caracterstica do esprito e
pode e deve ser desenvolvida por todos.
Com toda certeza o primeiro passo para se ter sucesso em qualquer
atividade.
No Arap a iniciativa pertence ao primeiro reino, o reino regido por
Ogum. o Guerreiro, aquele que sai na frente, no tem medo do
desconhecido e avana confiante.
Este vdeo mostra de forma bem simples o que acabamos de descrever:
http://www.youtube.com/watch?v=BCPrNg1SO_g
Justia:
Justia pertence ao segundo reino. O reino de Xang, o Orix das
pedreiras.
Aquele que no justo consigo mesmo e com seus semelhantes, nunca
ter paz e sucesso na vida.
respeitando os direitos dos outros que seremos respeitados e
poderemos exigir que sejam justos conosco.
Pgina 158
Comunicao:
Comunicao pertence ao terceiro reino, o reino do ar. Ians sua
regente.
Vivemos na era da comunicao. Como dizia o velho guerreiro: Quem
no se comunica se estrumbica .Essa frase revela algo real em ns seres
humanos!
Somos aptos a nos comunicarmos, a nos expressarmos de diversas
maneiras diferentes!
No vivemos sem a comunicao, seja ela de qual natureza for!
Com palavras, com gestos, com o olhar, com o silncio podemos afirmar
sem dvida que a comunicao o segredo do sucesso.
Quantos desentendimentos se originaram devido a falta de comunicao?
Veja este vdeo bem engraado sobre este assunto:
Ncleo Mata Verde
Pgina 159
http://www.youtube.com/watch?v=p9U2U_AKOCs
Amor
Liberdade
Pgina 160
A F
Espiritualidade
Pgina 161
Pgina 162
Pgina 163
Pgina 164
Pgina 165
Pgina 166
Pgina 167
Nicola Aslan
Pgina 168
Pgina 169
Planeta Terra
Pgina 170
Cada uma destas sete foras vinculada a um reino, que dentro de uma
estrutura didtica adotada pela doutrina dos sete reinos sagrados, so
fases da evoluo planetria.
Para maiores detalhes sobre a formao planetria e os sete reinos
sagrados, recomendamos os cursos oferecidos pelo Ncleo Mata Verde,
pelo sistema de ensino distncia no site www.ead.mataverde.org
Ncleo Mata Verde
Pgina 171
Pgina 172
Pgina 173
Pgina 174
Rosa Branca
Pgina 175
Integrantes do GEAU
Pgina 176
Pgina 177
Sarav Umbanda!
Abraos,
Manoel Lopes Dirigente do Ncleo Mata Verde
Pgina 178
Fitoenergtica e Umbanda
Terra e o Sol
Pgina 179
Pgina 180
No caso das ervas, que o assunto tratado neste texto, tambm possuem
combinaes diferentes de cada fora primordial. (2)
por isso que na umbanda dizemos que determinada erva de Ogum,
outra de Xang, outra de Iemanj; mas se pesquisarem vero que
existem muitas ervas que so de vrios orixs, ou seja,possui o ax de
vrios Orixs.
Este conhecimento passado atravs da tradio, embora na maioria das
vezes as pessoas no saibam explicar ou justificar o motivo, gerando muita
confuso.(Estamos tratando somente da Umbanda, no estamos nos
referindo aos cultos de Nao)
No estudo realizado pelo GEAU foi feito um mapeamento do padro
vibratrio de cada erva e que pode ser observado no artigo Fitoenergtica
e Radiestesia A vibrao das ervas, onde divulgamos uma tabela com
os valores em porcentagem.
E qual a utilidade deste estudo para o umbandista?
So muitas, podendo ir do equilbrio fsico, mental, emocional , proteo
espiritual at a cura de algumas doenas.
Como usar as informaes obtidas pelo grupo de estudos?
Vamos identificar, por exemplo, quais as ervas que pertencem ao Orix
Ogum.
Sabemos que Ogum o regente do primeiro reino, o reino do fogo.
Vamos at a tabela e identificamos as ervas que possuem maior
percentagem no reino do fogo.
Obtemos:
Aroeira 27%
Guin 33%
Barbatimo 25%
Pgina 181
Podemos usar qualquer uma destas ervas nos banhos, caso necessitemos
da fora do Orix Ogum.(ou podemos combin-las)
Vamos verificar as ervas para Iemanj, reino da gua:
Arruda 27%
Verbena 25%
Alfazema 24%
Podemos compor banhos com varias ervas.
Vamos preparar um banho juntando as ervas Alecrim, Manjerico e
Alfazema.
Qual o padro vibratrio deste banho?
Ao misturarmos as ervas, reforamos determinadas vibraes.
Vamos verificar:
Pgina 182
Oxal 42%
Omulu 29%
Pgina 183
Pgina 184
Flor de Lotus
Pgina 185
Reino do Fogo
Palavra chave: Destruir, vitalizar, energizar
Qualidades:
Iniciativa, ambio, impulsividade, vigor, mpeto, energia, poder,
coragem, valentia, agilidade, sagacidade, astcia, malicia, destreza, fervor,
entusiasmo, paixo, empenho, mpeto, perspiccia, agressividade, autoafirmao, competio, desejo de vencer, impulso para triunfar, liderana
etc
No corpo humano:
Reino da Terra
Palavra chave: Solidez, firmeza, persistncia.
Qualidades:
Pessoas comedidas, leais, sinceras, francas, honestas, justas, fiis, leais,
constantes, parcimoniosas, econmicas, prudentes, cautelosas, srias,
firmes, inabalveis, persistentes, decididas, determinadas, ciumentas,
moderadas, modestas, frugais, exatas, rigorosas no julgamento,
perfeccionistas, metdicas, controladoras etc
No corpo humano:
Pgina 186
Reino do Ar
Reino da gua
Pgina 187
Sistema digestrio
Reino da Humanidade
Palavra chave: brandura, inocncia, f.
Qualidades:
Fraternais, inocentes, sinceras, puras, pacifistas, caridosas, religiosas,
sociais, suaves, amveis, clementes, bondosas, indulgentes, brandas,
afveis, suaves, elegantes, piedosas, delicadas, meigas, graciosas,
transparentes, afveis, agradveis, cordiais, afetuosas, tranqilas,
altrustas, abnegadas etc
No corpo humano:
Pgina 188
Pgina 189
Reino do Fogo
Guin
33%
Aroeira
27%
Barbatimo 25%
Garcnia
20%
Eucalipto
18%
Cravo
17%
Alfazema
11%
Alecrim
10%
Arruda
9%
Manjerico 9%
Calndula 8%
Verbena
0%
Pgina 190
Reino da Terra
Barbatimo 25%
Calndula 19%
Alecrim
19%
Guin
17%
Cravo
17%
Garcnia
15%
Alfazema
11%
Aroeira
9%
Arruda
9%
Manjerico 9%
Verbena
6%
Eucalipto
4%
Pgina 191
Reino do Ar
Cravo
26%
Garcnia
25%
Aroeira
23%
Eucalipto
23%
Manjerico 22%
Alfazema
20%
Guin
17%
Alecrim
14%
Verbena
13%
Barbatimo 10%
Arruda
9%
Calndula 8%
Pgina 192
Reino da gua
Arruda
27%
Verbena
25%
Alfazema
24%
Calndula 19%
Alecrim
19%
Manjerico 17%
Barbatimo 15%
Eucalipto
14%
Aroeira
9%
Cravo
9%
Garcnia
5%
Guin
0%
Pgina 193
Verbena
25%
Aroeira
23%
Manjerico 22%
Calndula 19%
Arruda
18%
Garcnia
15%
Eucalipto
14%
Alecrim
14%
Cravo
13%
Guin
11%
Barbatimo 10%
Alfazema
8%
Pgina 194
Reino da Humanidade
Guin
22%
Manjerico 17%
Garcnia
15%
Alfazema
15%
Arruda
14%
Verbena
13%
Calndula 11%
Alecrim
10%
Eucalipto
9%
Barbatimo 5%
Cravo
5%
Aroeira
0%
Pgina 195
Eucalipto
18%
Verbena
18%
Calndula 15%
Arruda
14%
Alecrim
14%
Cravo
13%
Alfazema
11%
Barbatimo 10%
Aroeira
9%
Garcnia
5%
Manjerico 4%
Guin
0%
Pgina 196
Pgina 197
Combinaes possveis:
Primeiro banho : Guin e Eucalipto (33+18)
Segundo banho: Guin e Verbena (33+18)
Terceiro banho: Guin e Calndula(33+15)
Quarto banho: Aroeira e Eucalipto (27+18)
Quinto banho:Aroeira e Verbena (27+18)
Sexto banho: Aroeira e Calndula (27+15)
Stimo banho: Barbatimo e Eucalipto (25+18)
Oitavo banho: Barbatimo e Verbena (25+18)
Nono banho: Barbatimo e Calndula (25+15)
Pgina 198
Pgina 199
Flor
Pgina 200
Alecrim
Alecrim
gua
19%
Terra
19%
Matas
14%
Almas
14%
Ar
14%
Humanidade 10%
Fogo
10%
Alfazema
Alfazema
gua
24%
Pgina 201
Ar
20%
Humanidade 15%
Terra
11%
Almas
11%
Fogo
11%
Matas
8%
Aroeira
Aroeira
Fogo
27%
Ar
23%
Matas
23%
gua
9%
Terra
9%
Almas
9%
Humanidade 0%
Arruda
Arruda
Pgina 202
gua
27%
Matas
18%
Almas
14%
Humanidade 14%
Fogo
9%
Ar
9%
Terra
9%
Barbatimo
Barbatimo
Fogo
25%
Terra
25%
gua
15%
Matas
10%
Almas
10%
Ar
10%
Humanidade 5%
Calndula
Calndula
Pgina 203
Terra
19%
gua
19%
Matas
19%
Almas
15%
Humanidade 11%
Fogo
8%
Ar
8%
Cravo
Cravo
Ar
26%
Terra
17%
Fogo
17%
Matas
13%
Almas
13%
gua
9%
Humanidade 5%
Eucalipto
Pgina 204
Eucalipto
Ar
23%
Fogo
18%
Almas
18%
Matas
14%
gua
14%
Humanidade 9%
Terra
4%
Garcnia
Garcnia
Ar
25%
Fogo
20%
Matas
15%
Humanidade 15%
Terra
15%
Almas
5%
gua
5%
Guin
Pgina 205
Guin
Fogo
33%
Humanidade 22%
Ar
17%
Terra
17%
Matas
11%
Almas
0%
gua
0%
Manjerico
Manjerico
Ar
22%
Matas
22%
Humanidade 17%
gua
17%
Fogo
9%
Terra
9%
Almas
4%
Verbena
Pgina 206
Verbena
Matas
25%
gua
25%
Almas
18%
Ar
13%
Humanidade 13%
Terra
6%
Fogo
0%
As ervas e os Orixs
Para cada um dos sete reinos sagrados existe um Orix Regente, este
assunto j foi apresentado nos diversos textos doutrinrios que
apresentamos aqui no Blog, no site, nos cursos EAD oferecidos pelo
Ncleo Mata Verde.
So eles:
Fogo (Fo) : Ogum
Terra (Te): Xang
Ar (Ar): Ians
gua (Ag): Iemanj
Matas (Ma): Oxossi
Humanidade (Hu): Oxal
Almas (Al): Omulu
Atravs das informaes que foram apresentadas nas tabelas podemos
identificar para cada uma das ervas quais as vibraes principais.
Para isso iremos considerar as trs primeiras vibraes mais intensas e a
Ncleo Mata Verde
Pgina 207
Iemanj, Xang,Oxossi
Iemanj, Xang,Omulu
Iemanj, Xang,Ians
Alfazema:
24%Ag (Vibrao de Iemanj)
Ncleo Mata Verde
Pgina 208
Arruda:
27%Ag (Vibrao de Iemanj)
Ncleo Mata Verde
Pgina 209
Pgina 210
Cravo:
26%Ar (Vibrao de Ians)
17% Te (Vibrao de Xang)
17%Fo (Vibrao de Ogum)
Pelo critrio adotado, o Cravo deve ser utilizada na fitoenergtica para as
vibraes:
Cravo:
Ians, Xang, Ogum
No caso do Cravo consideramos uma percentagem de 60% (
26+17+17=60)
Pgina 211
Eucalipto:
23%Ar (Vibrao de Ians)
18%Fo (Vibrao de Ogum)
18%Al (Vibrao de Omulu)
Pelo critrio adotado, o Eucalipto deve ser utilizada na fitoenergtica para
as vibraes:
Eucalipto:
Ians, Ogum, Omulu
No caso do Eucalipto consideramos uma percentagem de 59% (
23+18+18=59)
Garcnia:
25%Ar (Vibrao de Ians)
20%Fo (Vibrao de Ogum)
Garcnia:
Pgina 212
Ians,Ogum,Oxossi
Ians,Ogum,Oxal
Ians,Ogum,Xang
No caso da Garcnia consideramos uma percentagem de 60% (
25+20+15=60)
Guin:
33%Fo (Vibrao de Ogum)
22%Hu (Vibrao de Oxal)
Notamos que as duas primeiras vibraes atingiram os 52% necessrios,
mas como nosso critrio estabelece o uso de trs vibraes inclumos mais
uma; neste caso temos duas possibilidades:
17%Ar (Vibrao de Ians)
17%Te (Vibrao de Xang)
Pelo critrio adotado, temos duas possibilidades para o uso da Guin na
fitoenergtica:
Guin:
Ogum,Oxal,Ians
Ogum,Oxal,Xang
No caso da Guin consideramos uma percentagem de 72% (
33+22+17=72)
Manjerico:
Ncleo Mata Verde
Pgina 213
Ians,Oxossi,Oxal
Ians,Oxossi,Iemanj
No caso da Manjerico consideramos uma percentagem de 61% (
22+22+17=61)
Verbena:
25%Ma (Vibrao de Oxossi)
25%Ag (Vibrao de Iemanj)
18%Al (Vibrao de Omulu)
Pgina 214
Verbena:
Oxal,Iemanj,Omulu
Chegamos ao final da anlise de cada uma das doze ervas estudadas.
Vamos agora apresentar um resumo para facilitar o entendimento:
Resumo com as trs principais vibraes:
1)Alecrim:
Iemanj, Xang,Oxossi
Iemanj, Xang,Omulu
Iemanj, Xang,Ians
2) Alfazema:
Iemanj, Ians, Oxal
3) Aroeira:
Ogum, Ians, Oxossi
4) Arruda:
Iemanj, Oxossi, Omulu
Iemanj,Oxossi,Oxal
Pgina 215
5) Barbatimo:
Ogum, Xang, Iemanj
6) Calndula:
Xang, Iemanj, Oxossi
7) Cravo:
Ians, Xang, Ogum
8) Eucalipto:
Ians, Ogum, Omulu
9) Garcnia:
Ians,Ogum,Oxossi
Ians,Ogum,Oxal
Ians,Ogum,Xang
10) Guin:
Ogum,Oxal,Ians
Ogum,Oxal,Xang
11) Manjerico:
Ians,Oxossi,Oxal
Ians,Oxossi,Iemanj
Pgina 216
12) Verbena:
Oxossi,Iemanj,Omulu
So Vicente, 14/07/2012
Manoel Lopes Dirigente do Ncleo Mata Verde
Pgina 217
Pgina 218
Pgina 219
Pgina 220
Pgina 221
Pgina 222
Alecrim
Alecrim
gua
19%
Terra
19%
Matas
14%
Almas
14%
Ar
14%
Humanidade 10%
Fogo
10%
Pgina 223
Alfazema
Alfazema
gua
24%
Ar
20%
Humanidade 15%
Terra
11%
Almas
11%
Fogo
11%
Matas
8%
Aroeira
Aroeira
Fogo
27%
Ar
23%
Matas
23%
gua
9%
Terra
9%
Almas
9%
Humanidade 0%
Pgina 224
Arruda
Arruda
gua
27%
Matas
18%
Almas
14%
Humanidade 14%
Fogo
9%
Ar
9%
Terra
9%
Barbatimo
Barbatimo
Fogo
25%
Terra
25%
gua
15%
Matas
10%
Almas
10%
Ar
10%
Humanidade 5%
Pgina 225
Calndula
Calndula
Terra
19%
gua
19%
Matas
19%
Almas
15%
Humanidade 11%
Fogo
8%
Ar
8%
Cravo
Cravo
Ar
26%
Terra
17%
Fogo
17%
Matas
13%
Almas
13%
gua
9%
Humanidade 5%
Pgina 226
Eucalipto
Eucalipto
Ar
23%
Fogo
18%
Almas
18%
Matas
14%
gua
14%
Humanidade 9%
Terra
4%
Garcnia
Garcnia
Ar
25%
Fogo
20%
Matas
15%
Humanidade 15%
Terra
15%
Almas
5%
gua
5%
Pgina 227
Guin
Guin
Fogo
33%
Humanidade 22%
Ar
17%
Terra
17%
Matas
11%
Almas
0%
gua
0%
Manjerico
Manjerico
Ar
22%
Matas
22%
Humanidade 17%
gua
17%
Fogo
9%
Terra
9%
Almas
4%
Pgina 228
Verbena
Verbena
Matas
25%
gua
25%
Almas
18%
Ar
13%
Humanidade 13%
Terra
6%
Fogo
0%
Pgina 229
Pgina 230
14% da fora Ybytu Pyat => Reino do Ar (Ar) => Regente Ians
10% da fora Ab Pyat => Reino da Humanidade => Regente Oxal
10% da fora Tat Pyat => Reino do Fogo => Regente Ogum
A somatria de todas estas foras d 100% que representa a FORA
DIVINA, a fora do Criador.
Lembramos que estamos estudando as ervas e em especial a
fitoenergtica, mas a equao vibracional pode ser encontrada para
qualquer objeto, lugar, vegetal, animal, humano etc
Aparentemente a equao vibracional somente mais uma forma de
apresentar as vibraes de uma determinada erva; mas sua utilidade
bem maior e iremos utiliz-las na elaborao de compostos
fitoenergticos; que ser assunto do prximo texto que iremos apresentar
aqui no Blog.
Abraos,
So Vicente, 15/07/2012
Manoel Lopes Dirigente do Ncleo Mata Verde
Pgina 231
Curso Distncia
Fitoenergtica e os Sete Reinos Sagrados
Pgina 232
Pgina 233
Pgina 234
Pgina 235
3.7.2)Qualidades do reino
3.8)Reino da humanidade
3.8.1)Problemas Psicolgicos e de relacionamento
3.8.2)Qualidades do reinos
3.9)Reino das Almas
3.9.1)Sistema Excretor
3.9.2)Sistema Digestrio
3.9.3)Qualidades dos reinos
4)aula (Parte I e parte II)
4.1)O quinto reino reino das matas
4.1.1)Ca pyat (fora vegetal )
4.2)Uso das ervas na umbanda
4.2.1)defumao
4.2.2)amacis
4.3)Banho de Ab (Candombl)
4.5)SISTEMA IORUB DE CLASSIFICAO DAS PLANTAS
4.6)Of
4.6.1)Exemplos de Of
4.7)Critrios
4.7.1)Ervas Quentes ou agressivas
4.7.2)Mornas ou equilibradoras
4.7.3)Frias ou especficas
4.7.3.1)Femininas
4.7.3.2)Masculinas
Ncleo Mata Verde
Pgina 236
4.7.3.3)Calmantes
4.7.3.4)Fortalecedoras da Mediunidade
4.8)Ervas Calmas
4.9)Ervas Fortes
4.10)Ervas Bravas
4.11)Ervas e Astrologia
4.12)Ervas e os Orixs
4.13)Uso dos extratos
Pgina 237
O que Umbanda?
Pgina 238
Pgina 239
Pgina 240
Pgina 241
Pgina 242
Pgina 243
Rosa Vermelha
Rosa Vermelha
FO
24%
TE
8%
AR
12%
AG
12%
MA
20%
HU
8%
AL
16%
Pgina 244
Rosa Branca
Rosa Branca
AR
24%
AG
20%
HU
12%
TE
12%
MA
12%
AL
12%
Pgina 245
FO
8%
So Vicente, 16/08/2012
Manoel Lopes Dirigente do Ncleo Mata Verde
Pgina 246
Hoje iremos abordar mais um assunto sobre a doutrina dos sete reinos
sagrados.
Iremos tratar sobre a polaridade existente entre as sete foras primordias
e que podem ser classificadas como foras ativas e foras passivas.
Estaremos apresentando de forma bem simples e atravs de grficos este
principio e em outra oportunidade nos aprofundaremos neste assunto.
O leitor j sabe que seguimos no Ncleo Mata Verde uma doutrina
chamada de Umbanda os Sete Reinos Sagrados, onde unimos a razo e a
simplicidade.
Entendemos os Orixs como os primeiros seres espirituais criados por
Deus e que estes orixs so co-criadores do universo.
Receberam os Orixs a responsabilidade de organizarem, ordenarem,
manterem entre outras funes, todas as estruturas existem no universo.
Para facilitar nosso entendimento estudamos o planeta Terra, que nossa
morada e observamos como se fez sua formao e evoluo, este
processo j bem conhecido pela cincia tradicional.
Didaticamente dividimos este processo evolutivo do planeta em fases, que
receberam o nome de Reinos Sagrados, pois em cada etapa da evoluo
planetria houve a interveno dos orixs.
Para aqueles que ainda no conhecem a doutrina recomendamos os
cursos oferecidos pelo Ncleo Mata Verde, atravs do portal de ensino a
distncia www.ead.mataverde.org
Os sete reinos so os seguintes:
1)Reino do Fogo
2)Reino da Terra
3)Reino do Ar
Ncleo Mata Verde
Pgina 247
4)Reino da gua
5)Reino das Matas
6)Reinos da Humanidade
7)Reino das Almas
J tratamos em outros textos, que cada reino possui seu Orix regente,
sua cor, e suas qualidades.
Tambm j tivemos oportunidade de escrever sobre a primeira
codificao das Sete Linhas da Umbanda feita por Leal de Souza em 1933
Ncleo Mata Verde
Pgina 248
Pgina 249
Pgina 250
Reino da Terra
Pgina 251
Reino do Ar
Pgina 252
Reino da gua
Pgina 253
Pgina 254
Reino da Humanidade
Pgina 255
Para isso vamos acrescentar alguma coisa a mais no grfico dos Sete
Reinos.
Pgina 256
Pgina 257
Pgina 258
Pgina 259
Pgina 260
Pgina 261
Oxum a senhora das guas doces, dos rios e cachoeiras uma me.
Oxum uma me jovem, da mesma forma que Iemanj a grande me, a
me adulta e Nan a me Velha, ou seja, a av que sincretizada com
Santa Ana a Av de Jesus.
Como j mencionamos no incio deste texto, no fazemos uso do
sincretismo religioso no Ncleo Mata Verde, no possumos imagens dos
Santos Catlicos e para ns os Orixs, sua fora, seu ax se manifestam
atravs dos sete reinos, atravs da natureza.
desta forma que entendemos e manipulamos estas foras celestiais,
sempre para auxiliar os necessitados que procuram ajuda em nosso
Ncleo Espiritual.
Mas sempre que fazemos alguma comemorao, que tradicional na
umbanda e que envolve uma data ligada ao sincretismo, fazemos questo
de explicar aos presentes sobre a origem do sincretismo religioso
existente na umbanda, sobre o Santo Catlico comemorado e sobre o
Orix sincretizado.
No dia doze de outubro passado,fizemos uma pesquisa sobre o origem do
culto a Nossa Senhora Aparecida e tivemos a grata alegria de
encontrarmos vrios esclarecimentos e pontos de contato com a doutrina
dos sete reinos sagrados.
Segue abaixo texto sobre Nossa Senhora Aparecida, que encontramos na
internet com algumas pequenas adaptaes:
Nossa Senhora da Conceio Aparecida, popularmente chamada de
Nossa Senhora Aparecida, a padroeira do Brasil, venerada na Igreja
Catlica.
Um ttulo mariano negro, Nossa Senhora Aparecida representada por
uma pequena imagem de terracota da Virgem Maria atualmente alojada
na Baslica de Nossa Senhora Aparecida, localizada na cidade de
Aparecida, em So Paulo.
Sua festa litrgica celebrada em 12 de outubro, um feriado nacional no
Brasil desde que o Papa Joo Paulo II consagrou a Baslica em 1980.
Ncleo Mata Verde
Pgina 262
Apario
A histria foi primeiramente registrada pelo Padre Jos Alves Vilela em
1743 e pelo Padre Joo de Morais e Aguiar em 1757, registro que se
encontra no Primeiro Livro de Tombo da Parquia de Santo Antnio de
Guaratinguet.
Segundo os relatos, a apario da imagem ocorreu na segunda quinzena
de outubro de 1717, quando Dom Pedro de Almeida, conde de Assumar e
governante da capitania de So Paulo e Minas de Ouro, estava de
passagem pela cidade de Guaratinguet, no vale do Paraba, durante uma
viagem at Vila Rica.
O povo de Guaratinguet decidiu fazer uma festa em homenagem
presena de Dom Pedro de Almeida e, apesar de no ser temporada de
pesca, os pescadores lanaram seus barcos no Rio Paraba com a inteno
de oferecerem peixes ao conde.
Os pescadores Domingos Garcia, Joo Alves e Filipe Pedroso rezaram para
a Virgem Maria e pediram a ajuda de Deus.
Aps vrias tentativas infrutferas, desceram o curso do rio at chegarem
ao Porto Itaguau.
Eles j estavam a desistir da pescaria quando Joo Alves jogou sua rede
novamente.
Ao invs de peixe, ele apanhou o corpo de uma imagem da Virgem Maria
sem a cabea.
Ao lanar a rede novamente, apanhou a cabea da imagem, que foi
envolvida em um leno.
Aps terem recuperado as duas partes da imagem, a figura da Virgem
Aparecida teria ficado to pesada que eles no conseguiam mais mov-la.
A partir daquele momento, segundo os relatos, os trs pescadores
apanharam tantos peixes que foram obrigados a voltarem para o porto,
uma vez que o volume da pesca ameaava afundar a embarcao deles.
Este foi o primeiro milagre atribudo imagem.
Ncleo Mata Verde
Pgina 263
Pgina 264
Vov Tio um Preto Velho que gosta muito de conversar e sempre est
alegre, costuma dizer que seu nome correto era Sebastio de Angola e
que agora virou somente Tio.
Vov Tio um velho negro que tem muita f em nossa senhora
aparecida e em Jesus Cristo.
Sempre que vem trabalhar, logo quando chega no Terreiro j vem dizendo
Seja louvado nosso senhor Jesus Cristo e nossa senhora da Conceio.
Durante estes quarenta anos que trabalho com Vov Tio, nunca tinha
me preocupado com os dizeres deste velho, que sempre est disposto a
ajudar aos necessitados que veem em nossa casa em busca de ajuda.
Por desconhecer a histria de Nossa Senhora da Conceio Aparecida das
guas, sempre achei que o nome correto da santa era somente Nossa
Senhora Aparecida, e sempre achei que o velho Tio fazia alguma
confuso quando ele saudava nossa senhora da conceio e depois falava
sobre a me preta.
Pgina 265
Pgina 266
Amacy
Pgina 267
Pgina 268
Este caminho percorrido durante sete anos, um grau por ano, desde que
frequente regularmente as reunies e acompanhe os estudos oferecidos
pela casa.
Este caminho percorrido por todos, sejam mdiuns de incorporao,
Ogans, Cambones , etc
Em relao aos mdiuns de trabalho (ou incorporao) existe um caminho
paralelo, que tambm marcado por etapas.
O mdium pode ter se iniciado no Ncleo, ou j pode ter chegado feito,
no interessaEle deve passar por todas as etapas independente de sua
origem.
As etapas paralelas de todos os mdiuns so:
Quando comeam a girar, a sentir as primeiras vibraes so chamados de
Boj Mirim.
Com o passar do tempo sua mediunidade vai melhorando, sua
incorporao j est mais segura, o mdium j conhece bem algumas
entidades que o acompanham.
Nesta fase ele chamado de Boj.
Quando ele j est incorporando bem, suas entidades j esto firmes, j
se comunicam bem, eles so convidados pelo Caboclo Chefe a ficarem
firmando na corrente nos dias de atendimento pblico.
Nesta fase so chamados de Boj Guass.
At esta ocasio somente do passagem para seus guias nos dias de
desenvolvimento e nas giras dos Guardies, que so giras reservadas,
fechadas ao pblico.
Pgina 269
Pgina 270
Pgina 271
Pgina 272
Sagrados.
No podemos esquecer que nosso corpo fruto deste processo evolutivo
de 5 bilhes de anos, e que as sete vibraes esto presentes em nosso
dia a dia.
PRIMEIRO REINO:
REINO DO FOGO (Orix Ogum)
Neste reino trabalhamos com o calor e a luz (cores).
Todos sabem que o corpo humano, e todos os seres vivos que habitam o
planeta precisam ter uma temperatura adequada, caso contrrio a vida
deixar de existir.
A vibrao deste reino uma constante em nossa vida.
Procure lugares iluminados, observe as cores existentes na natureza e
utilize em sua casa e em sua vestimenta cores variadas.
Tome regularmente banhos de sol, nosso corpo precisa do calor e da luz
solar.
Estimula a INICIATIVA.
SEGUNDO REINO:
REINO DA TERRA (Orix Xang)
o reino das rochas, pedras, cristais, estruturas, de tudo que slido, das
regras, das leis e da justia.
o prprio corpo fsico, o esqueleto a estrutura fsica do corpo.
Procure manipular pedras (ots), cristais. Ande diariamente algumas horas
descalo, sinta o contato da terra com seu corpo fsico, se for possvel
deite alguns minutos diretamente no cho, sinta a energia telrica.
Cuide bem de seu corpo, faa exerccios fsicos, seu corpo precisa ser
exercitado.
Estimula uma conduta RETA e JUSTA.
Pgina 273
TERCEIRO REINO:
REINO DO AR (Orix Ians)
Neste reino trabalhamos com os sons e aromas.
Ningum vive sem ar. Procure lugares onde no exista poluio. Respire
fundo.
Faa exerccios respiratrios diariamente. Evite lugares com poluio,
fumaa.
Pare de fumar agora mesmo!
Faa caminhadas dirias, se possvel na praia, nas matas ou em algum
jardim. Respire fundo, sinta o aroma das flores e das ervas. Utilize alguma
flagrncia suave, exale odores agradveis.
Cante e oua boas msicas.
Estimula sua MENTE e sua COMUNICAO.
QUARTO REINO:
REINO DA GUA. (Orix Iemanj)
Ningum vive sem gua. Aproximadamente 75% do corpo formado de
gua.
A vida surgiu na gua! (Odoi! Me Iemanj)
Procure beber gua limpa e filtrada. Beba na quantidade adequada, nem
muita e nem pouca, evite bebidas fortes.
O contato com a gua saudvel.
Caminhe diariamente na praia com os ps na gua do mar,caminhe nas
margens de um rio, represa ou lago.
Tome diariamente banhos de chuveiro, e se no tiver condies de
caminhar na praia, rios, lagos ou represas no banho de chuveiro que
deve explorar este contato com a gua.
Ncleo Mata Verde
Pgina 274
Relaxe, sinta a gua morna em seu corpo; deixe que ela te limpe fsica e
emocionalmente, esquea suas preocupaes.
Faa seus banhos com as ervas recomendadas em seu Terreiro.
Estimula seu equilbrio EMOCIONAL.
QUINTO REINO:
REINO DAS MATAS (Orix Oxossi)
O Orix regente do reino das Matas OXOSSI, o caador.
Na mitologia africana era aquele que buscava para a tribo o sustento, os
alimentos, a caa.
do reino das Matas que vem toda nossa
Frutas, verduras, razes, ervas e inclusive a carne animal.
alimentao.
SEXTO REINO:
REINO DA HUMANIDADE (Orix Oxal)
o reino dos homens. A energia deste reino a energia das pessoas.
Procure se relacionar, tenha vida social, participe de festas, encontros,
etc
Tenha contato fsico atravs da dana, do sexo etc
As pessoas trocam fluidos e vibraes, todos ns precisamos destas
energias.
O ser humano no pode viver isolado, ele precisa viver em sociedade.
Procure freqentar bons lugares, se relacionar com pessoas positivas,
alegres e otimistas.
Estimula a FRATERNIDADE
Ncleo Mata Verde
Pgina 275
STIMO REINO:
REINO DAS ALMAS (Orix Omulu)
o ltimo reino, o mundo espiritual, o destino final.
Somos um esprito encarnado.
O mundo material (Aiy) e o mundo espiritual (Orun) se relacionam
constantemente.
Vivemos nos relacionando com espritos evoludos e espritos atrasados
(kiumbas).
Procure o contato com os bons espritos.
Frequente semanalmente seu Terreiro, consulte-se com os Caboclos e
Preto-Velhos, tome seu passe.
Se for mdium no deixe de seguir as orientaes do seu Dirigente.
Estimula a TRANSCENDNCIA e a ESPIRITUALIDADE.
Sarav Umbanda!
So Vicente, 18/11/2012
Manoel Lopes Dirigente do Ncleo Mata Verde
Pgina 276
Pgina 277
Pgina 278
Pgina 279
Pgina 280
Pgina 281
Pgina 282
Estrutura da Matria
Pgina 283
Pgina 284
Desabafo Umbandista
Pgina 285
Pgina 286
Pgina 287
Sarav Umbanda!
So Vicente, 09/12/2012
Pgina 288
Pgina 289
Pgina 290
1-Radiestesia
2-Ondas de forma
3-Pirmides
4-Cristais
5-Arap
6-As energias dos sete reinos sagrados
7-Fitoterapia e Fitoenergtica
Pgina 291
Pgina 292
Pgina 293
Pgina 294
Pgina 295
Pgina 296
Pgina 297
Pgina 298
Pgina 299
Pgina 300
Pgina 301
Pgina 302
15/07 Mais uma iniciao. Desta vez ao reino da Terra regente Xang.
Participaram do ritual de iniciao: Renata, Viviane, Bruna e Sandra. So
as novas Abar Yby.
Pgina 303
Pgina 304
Pgina 305
Pgina 306
Pgina 307
Pgina 308
Pgina 309
Pgina 310
Pgina 311
Pgina 312
Ficamos
praticamente
o
dia
inteiro
estudando
e
realizando dinmicas espiritualistas, praticamente paramos somente na
hora do almoo.
Pgina 313
Pgina 314
28/10 Amacy.
Realizamos outro amacy, com os mdiuns mais antigos do Ncleo Mata
Verde. Um trabalho maravilhoso, com muita paz e equilbrio espiritual.
Pgina 315
Pgina 316
Sarav Umbanda!
Sarav Caboclo Mata Verde!
Pgina 317
Pgina 318
Pgina 319
Pgina 320
Pgina 321
Pgina 322
Pgina 323
C28,5 = 98.280
C28,6 = 376.740
C28,7 = 1.184.040
este valor vai aumentando at atingir C28,14=40.116.600
Estudar individualmente cada um destes 40.116.600 elementais, uma
tarefa impossvel de ser realizada, mas podemos estudar em detalhes
cada um dos 28 elementais bsicos.
O que faremos em outro texto, mas deixamos um convite para voc
iniciar seus estudos a partir dos elementos fundamentais de cada reino,
fazendo a livre associao entre os reinos combinados.
Abraos,
Sarav Umbanda!
So Vicente, 02/01/2013
Pgina 324
Almas Grupo
Pgina 325
Pgina 326
Nas espcies mais simples os vrus, insetos, peixes a energticaespiritual estaria muito presa aos seus afins; alma-grupo-da-espcie
influenciando todo um conjunto de seres, um nico campo vibratrio
controlando a espcie a que se destina.
medida que as espcies vo perdendo o contato de colnia, prprio das
formas mais simples, vo adquirindo relativa individualidade, pequeno
Eu, mas que ainda no podem viver completamente fora dessa colnia
que lhe deu origem e de onde se nutrem.
Num determinado momento, quando a maturao atinge um grau bem
maior, tornando-se independentes, esta fase desponta nas espcies
animais que tenham possibilidades do nascimento de novos aspectos
psicolgicos, isto , dos primeiros vagidos emocionais e cujo mecanismo
sexual se apresenta com outras tonalidades. Com certa lgica podemos
incluir esta assertiva nos animais em que se evidenciam, na massa nervosa
enceflica, as primeiras clulas da futura glndula pineal e que, por seus
aspectos iniciais, so conhecidos e denominados de olho pineal. Isto
acontece nos lacertdeos, certa variedade de rpteis. A partir desses
animais a alma-grupo, praticamente vai desaparecendo e d margem ao
nascimento das Individualidades. O esprito-animal j desligado da almagrupo pela aquisio de seu Eu, aps afastamento do corpo pela
desencarnao, ainda no apresenta condies mentais para sustentar-se
no lado espiritual como Individualidade, ou seja, ainda no possui
condies de independncia devido a insuficincia de campos emotivos
especficos. Isto o impulsionar, por sintonia, para o lado da espcie a que
pertence, a fim de aguardar a oportunidade de nova encarnao.
No dizer de Andr Luiz: em razo disso, dilata-se efetuada a histlise dos
tecidos celulares, processo destrutivo na desencarnao, nos sucessos
recnditos da morte fsica e com exceo de raras espcies se demoram
por tempo curto no mundo espiritual. Quando no so aproveitados na
Espiritualidade, em servio ao qual se filiam durante certa cota de tempo,
caem, quase sempre de imediato morte do corpo carnal, em pesada
letargia, semelhante a hibernao, acabando automaticamente atrados
para o campo gensico das famlias a que se ajustam, retomando o
organismo com que se confiaro a nova etapa de experincia.
Ncleo Mata Verde
Pgina 327
Pgina 328
Pgina 329
Papus foi sem dvida alguma um grande Mestre ocultista, escreveu mais
de 160 ttulos, entre livros, artigos, conferncias, abordando tanto a
medicina como o ocultismo.
Foi levado ao ocultismo por seu amigo Stanislas de Guaita e teve como
iniciador o ilustre Marques Yves dAlveydre. Mergulhou no esoterismo de
corpo e alma. No inicio de suas pesquisas, foi atrado pela Teosofia e pela
Metafsica oriental, porm, logo se afastou destes princpios, tornando-se
um dos criadores da escola de ocultismo ocidental. Foi reorganizador e
presidente do Conselho Supremo da Ordem Martinista, presidente da
Ordre Kabalistique de la Rose Croix, presidente da Sociedade Magntica
da Frana e gro mestre de alguns ritos manicos.
a partir desta citao de Papus que iremos continuar nossos estudos
sobre os elementais na viso umbandista e principalmente na viso
doutrinria dos sete reinos sagrados.
J apresentamos alguns importantes conceitos no texto Os Elementais e
os Sete Reinos Sagrados, agora vamos continuar nos aprofundando
neste estudo.
Para que no ajam dvidas vamos resumir alguns pontos importantes, que
foram estudados no texto anterior.
1)Estamos estudando os elementais, a partir de uma viso umbandista e
que chamamos de doutrina umbandista dos Sete Reinos Sagrados.
Se voc ainda no conhece a doutrina sugerimos, que leia outros textos
que foram publicados aqui neste blog, ou atravs do estudo do livro
Umbanda Os Sete Reinos Sagrados Manoel Lopes, Ed.cone , caso tenha
interesse em se aprofundar no estudo doutrinrio, sugerimos os cursos
distncia
oferecidos pelo Ncleo Mata Verde no site
www.ead.mataverde.org
2) principio doutrinrio a existncia das sete linhas da umbanda, que
refletem os sete reinos sagrados e que so manifestaes das sete
hierarquias espirituais.
Pgina 330
Pgina 331
Pgina 332
Pgina 333
Abraos,
Sarav Umbanda!
So Vicente, 19/01/2013
Pgina 334
Pgina 335
Pgina 336
Pgina 337
Pgina 338
atravs
dos
quatro
reinos,
Mnada M11:
um Elemental do reino do fogo e que atua diretamente no reino do
fogo.
Sua cor o vermelho .
Ncleo Mata Verde
Pgina 339
Pgina 340
Pgina 341
Mnada M14:
um Elemental do reino do fogo que atua no reino da gua.
Sua cor o vermelho e o azul, ou uma mistura de ambas as cores.
Aqui fazemos um parntese para comentar sobre o reino da gua e a cor
azul.
Muitas so as foras que atuam neste reino, mas todas possuem a cor no
tom azul.
Podemos por exemplo, lembrar Iemanj azul claro, Oxum azul escuro,
Nan Violeta.
um Elemental regido pelos Orixs Ogum e Iemanj.
Na Umbanda podemos afirmar que este Elemental esta sob o domnio,
por exemplo, de um OGUM BEIRA MAR ou um OGUM IARA e daquelas
entidades espirituais ligadas diretamente as qualidades destes dois
reinos.
As entidades espirituais que se manifestam utilizando a nomenclatura de
OGUM BEIRA MAR, OGUM IARA, OGUM SETE ONDAS e outros, possuem
todo o conhecimento necessrio para utilizarem a fora espiritual destes
elementais, so especialistas na manipulao destas foras e destes
elementais.
Atua nos campos estruturais que necessitam da fora e da emoo, a
energia no amor, na gerao, na concepo etc
Tambm encontramos estes elementais na gua quente, no vapor , nas
nuvens, no sangue que vermelho quente e lquido etc
Na magia umbandista podemos ampliar a ao deste Elemental utilizando,
por exemplo, uma vela azul ou uma vela na cor vermelha acesa sobre um
piso ou um pano azul, tambm podemos acender a vela vermelha na
praia, na beira de um rio, na cachoeira, em uma fonte ou dentro de uma
vasilha que contenha gua etc
Estes elementais esto ligados com o sangue e com a vitalidade.
Ncleo Mata Verde
Pgina 342
Mnada M15:
um Elemental do reino do fogo que atua no reino das Matas.
Sua cor o vermelho e o verde, ou uma mistura de ambas as cores.
um Elemental regido pelos Orixs Ogum e Oxossi.
Na Umbanda podemos afirmar que este Elemental esta sob o domnio,
por exemplo, de um OGUM ROMPE MATO ou um OGUM DAS MATAS e
daquelas entidades espirituais ligadas diretamente as qualidades destes
dois reinos.
Todas as entidades espirituais que se manifestam utilizando a
nomenclatura de OGUM ROMPE MATO, OGUM ARRANCA TOCO e todos
os Guerreiros das Matas, possuem todo o conhecimento necessrio para
utilizarem a fora espiritual destes elementais, so especialistas na
manipulao destas foras e destes elementais.
Atua nos campos estruturais que necessitam da fora e da fartura, a
energia na individualidade, nos alimentos, na tecnologia etc
Tambm encontramos estes elementais nas flores vermelhas, frutas
vermelhas, animais e aves que possuem a cor vermelha, incndios na
floresta etc
Na magia umbandista podemos ampliar a ao deste Elemental utilizando,
por exemplo, uma vela verde ou uma vela na cor vermelha acesa sobre
um piso ou um pano verde, tambm podemos acender a vela verde na
floresta, ou uma vela verde rodeada de flores ou frutas vermelhas etc
Mnada M16:
um Elemental do reino do fogo que atua no reino da Humanidade.
Sua cor o vermelho e o branco, ou uma mistura de ambas as cores.
um Elemental regido pelos Orixs Ogum e Oxal.
Na Umbanda podemos afirmar que este Elemental esta sob o domnio,
por exemplo, de um OGUM MATINATA e daquelas entidades espirituais
ligadas diretamente as qualidades destes dois reinos.
Ncleo Mata Verde
Pgina 343
Pgina 344
Pgina 345
Pgina 346
Pgina 347
Pgina 348
Pgina 349
Pgina 350
Elementais M11 podem ser utilizados para ajudar nas curas ligadas a falta
de vitalidade, problemas de infeco, sangue, fadigas etc O Elemental
M11 encontrado em todos os objetos naturais que possuem a cor
vermelha.
Elementais M12 podem ser utilizados como apoio nas curas onde existe
necessidade de equilibrar ritmos, regras, arritmias, ou problemas ligados
aos ossos e musculatura, sua cor o Marrom.
Elementais M13 devem ser utilizados como ao complementar nas curas
ligadas ao sistema respiratrio, boca, faringites etc, lembramos tambm
da ao expansora deste reino, sua cor o Amarelo.
Elemental M14 pode ser utilizado para ajudar nas curas ligadas aos
problemas emocionais, no sistema genital e reprodutor feminino, no
sistema circulatrio etc, tem uma forte ao calmante, sua cor o Azul.
Elemental M15 deve ser utilizado como ao complementar na cura dos
problemas digestivos, nos casos onde necessrio estimular a
individualidade, nos problemas do intestino etc sua cor o Verde.
Pgina 351
Elemental M16 pode ser utilizado naqueles casos onde existe dificuldade
de adaptabilidade com as pessoas, na vida social, problemas de
relacionamento, sndromes de pnico etc sua cor o Branco.
Elemental M17 utilizado, como tratamento complementar, nos
problemas graves, onde se apresentam doenas que a medicina ainda tem
muita dificuldade na cura, nos problemas do intestino, doenas de pele,
depresses, loucuras etc sua cor o Preto.
Aqui convidamos o leitor a fazer um paralelo entre a ao da
cromoterapia e a terapia com elementais conforme a viso umbandista
dos sete reinos sagrados.
bom lembrar que a ao espiritual dos elementais independe da
distncia, basta que a pessoa que esteja manipulando estas foras tenha
pleno conhecimento para atrair ou condensar uma quantidade
suficiente de elementais, para em seguida atravs do seu desejo e
vontade direcionar estes elementais na direo desejada.
Existe uma relao grande entre a ao do Elemental, a doena fsica e o
comportamento mental e emocional do doente, mas este assunto para
outro texto.
Outra questo que ser abordada em outra oportunidade ser sobre os
mtodos para atrair, condensar e expandir a ao destes elementais.
Abraos,
So Vicente, 10/02/2013
Manoel Lopes Dirigente do Ncleo Mata Verde
Pgina 352
Pgina 353
Pgina 354
Pgina 355
Seus filhos agem como pessoas muito idosas, so lentos e tem hbitos de
pessoas muito velhas.
Seus filhos tambm tm muitos problemas de sade.
Mas assim como Omolu pode trazer a doena, ele tambm a leva.
Os devotos lhe atribuem curas milagrosas (1)
Na doutrina umbandista dos sete reinos sagrados, Omulu o responsvel
pelo ltimo reino.
para este reino que todos caminhamos, a cor deste reino o PRETO.
So muitas as qualidades deste reino, mas em nosso texto destacamos
duas: A VELHICE e a MORTE.
Quando falamos em morte falamos em decomposio, em apodrecimento
de todos os elementos materiais e no somente do corpo humano etc
Este o reino dos velhos e a inclumos a linha dos Pretos Velhos e de
todas as entidades espirituais que trabalham na umbanda e se
apresentam como velhos.
Tambm o reino de todas as entidades espirituais que trabalham com as
Almas e na Calunga, seja na pequena ou na grande.
Agora que j fizemos uma breve apresentao do stimo reino, fica fcil a
identificao do Elemental que atua nestas duas vibraes.
o Elemental M17 .
M17 => Elemental do Reino do Fogo que atua no Reino das Almas.
um Elemental que tem ressonncia nas vibraes dos Orixs Ogum e
Omulu.
Sua atuao enorme, tanto no fsico como no espiritual, mas vamos
apresentar uma manifestao bem simples, mas que ir ajudar a ir
conhecendo melhor este mundo dos Elementais.
O fogo gerado pela morte.
Estamos falando do IGNIS FATUUS ou Fogo Ftuo.
Ncleo Mata Verde
Pgina 356
Pgina 357
Mas isso assunto para outro texto, onde iremos apresentar todas as
linhas, falanges e entre-cruzamentos energticos.
Abraos,
So Vicente, 16/02/2013
Referencias:
(1) Omulu http://pt.wikipedia.org/wiki/Omolu
(2) Fogo Ftuo http://pt.wikipedia.org/wiki/Fogo-f%C3%A1tuo
(3) Boitat http://pt.wikipedia.org/wiki/Boitat%C3%A1
Pgina 358
Pgina 359
Pgina 360
Pgina 361
Numa viso geral podemos afirmar que se enquadra dentro das tcnicas
de fluidoterapia, semelhante ao passe magntico, Reiki, Jorei, Cura
vibracional etc
Seguindo as orientaes da espiritualidade estamos ensinando
gratuitamente esta tcnica e todos que quiserem iniciar um grupo de
estudos e aplicao do Arap podero contar com o apoio do Ncleo
Mata Verde.
Segue abaixo o primeiro curso de Arap que foi filmado em 2010, embora
existam alguns problemas tcnicos na gravao possvel assistir todo o
curso.
Pgina 362
Pgina 363
Os elementais e as pirmides
Pgina 364
Pgina 365
Pgina 366
Pgina 367
Pgina 368
Pgina 369
Recomendaes de Paracelso
Pgina 370
Pgina 371
Pgina 372
Pgina 373
Pgina 374
Pgina 375
A agonia da Umbanda
Pgina 376
Pgina 377
Pgina 378
Pgina 379
Pgina 380
Pgina 381
Pgina 382
O que motivaria uma pessoa que segue uma religio a procurar outra e
ainda querer continuar na antiga?
Seria a falta de f nos seus guias e protetores?
Seria a falta de conhecimento sobre sua religio?
Seriam interesses financeiros, pois todos sabem que na Umbanda
somente se pratica o amparo espiritual de forma gratuita, enquanto no
Candombl existem varias formas de cobranas, atravs de ebs,
trabalhos diversos, jogos de bzios, etc
Em 2007 fizemos uma reunio no Ncleo Mata Verde e recebemos a
presena de alguns Babs de Umbanda e Candombl onde tive a
oportunidade de conversar com alguns.
Fiquei estarrecido com o que ouvi. Ao perguntar se o Pai comandava um
Terreiro de Umbanda ou de candombl recebi de alguns a resposta: Sou
de candombl mas tambm toco umbanda. (Particularmente no gosto
desta expresso toco umbanda)
Ao perguntar qual o motivo de fazer esta mistura respondiam o povo
gosta, ou outra resposta muito comum, fiquei com alguns problemas e
precisei me fortalecer no candombl.
Outra resposta muito comum era que o Santo pediu para ir para o
Candombl, mas acabei carregando meu Caboclo e meus Exus e agora
preciso cuidar deles.
Aqui encontramos trs questes importantes.
1)No se deve seguir uma religio porque o povo gosta, da mesma forma
que no se segue uma religio para atrair pessoas para cobrar, para viver
financeiramente da f e da carncia humana.
Na Umbanda cada Dirigente possui sua profisso, seja ela qual for.
2) um absurdo voc passar por uma fase difcil em sua vida, e neste
momento, que voc necessita provar a sua f, no momento que voc
precisa mostrar sua firmeza, voc vai procurar outra religio por achar
mais forte que a sua e se submeter a outra pessoa.
Ncleo Mata Verde
Pgina 383
Pgina 384
Sarav Umbanda!
So Vicente, 18/05/2013
Ncleo Mata Verde
Pgina 385
Pgina 386
Pgina 387
Pgina 388
Pgina 389
Pgina 390
Com toda a certeza, o estudo nos dias atuais fundamental, mas somente
estudo terico no basta para ser Umbandista.
Comentei ao interessado que o estudo seria a porta de entrada na
umbanda, mas ainda no seria suficiente para eles se considerarem
umbandistas.
A prxima definio UMBANDISTA QUEM INCORPORA CABOCLO E
PRETO VELHO, e a inclumos qualquer outra entidade espiritual que se
manifesta nos diversos Terreiros de Umbanda, sejam ciganos,
marinheiros, baianos, exus etc
O simples fato de voc ser mdium e incorporar um esprito qualquer no
faz de voc um umbandista.
Existem centenas, talvez milhares de pessoas que se encontram nesta
condio. Muitas at contrariadas, irritadas por terem que trabalhar na
umbanda contra a sua vontade.
So aquelas que ficam pulando de casa em casa, ou se retiram e depois de
anos quando a situao aperta aparecem para somente darem
passagem aos seus guias somente para se descarregarem.
Ser que estes so umbandistas?
E aqueles que esto nos centros espritas, sabem que possuem um Preto
Velho, um Caboclo e devido as doutrina esprita no permitir dar
passagem a estas entidades s procuram a umbanda nas necessidades.
Dizem-se ESPRITAS ou KARDECISTAS.
Alguns at chegam a afirmar que a umbanda s tem pessoas ignorantes,
mas quando a situao aperta, vo correndo visitar uma casa de umbanda
para se descarregarem.
Ser que estes so UMBANDISTAS?
Desculpem minha
umbandistas.
sinceridade,
mas
no
considero
que
sejam
Pgina 391
Pgina 392
Pgina 393
Pgina 394
Podemos ento agora buscar uma definio mais precisa para a pergunta
proposta no incio do texto.
UMBANDISTA QUEM FREQUENTA UM TERREIRO DE UMBANDA E
POSSUI FUNES DENTRO DO RITUAL.
Lembramos que a palavra TERREIRO simboliza um ESPAO SAGRADO
onde se realiza um trabalho espiritual de umbanda, que pode ser na mata,
na praia, na garagem ou em um imvel dedicado a esta finalidade,
independente da quantidade de pessoas existentes no ritual com ou sem
a presena da assistncia.
Sarav!
So Vicente, 29/06/2013
Pgina 395
Bastante atual este texto do saudoso Mestre Yapacany, deve ser lido por
todos aqueles que se dizem umbandistas.
Foi uma noite estranha aquela noite queda; estranhas vibraes afins
penetravam meu Ser Mental e o faziam ansiado por algo, que pouco a
pouco se fazia definir
Era um qu desconhecido, mas sentia-o, como se estivesse em comunho
com minha alma e externava a sensao de um silencioso pranto
Quem do mundo Astral emocionava assim um pobre eu? No o soube,
at adormecere sonhar
Pgina 396
Pgina 397
Pgina 398
Pgina 399
Pgina 400
Pgina 401
Pgina 402
Pgina 403
Pgina 404
bem, com a lei divina, com a evoluo e com a espiritualidade. isso o que
diz este trecho Exu vagabundeava pelo mundo sem paradeiro, Exu no
tinha misso.
Vamos continuar com a leitura:
Ento um dia, Exu passou a ir casa de Oxal.
Ia casa de Oxal todos os dias.
Na casa de Oxal, exu se distraia,
vendo o velho fabricando os seres humanos.
Aqui vamos, por analogia, chamar de Casa de Oxal o Terreiro de
Umbanda.
Todos sabem que praticamente no existe Terreiro de Umbanda que no
tenha no alto, em cima do Cong uma imagem de Oxal.
Oxal na Umbanda sincretizado com Jesus, e com certeza o principal
orix cultuado na Umbanda.
Podemos afirmar que todo Terreiro de Umbanda considerado uma Casa
de Oxal, uma casa de caridade, de bnos, de amor e espiritualidade.
Voltando ao texto do mito, entendemos ento que estes espritos que
vagavam pelo mundo, sem rumo, se aproximaram do Terreiro de
Umbanda, e aqui podemos estender o conceito de Terreiro para a prpria
Umbanda.
Estes espritos vieram para a Umbanda, e passaram a observar o que se
fazia dentro dos Terreiros.
Continuando a leitura do texto:
Muitos e muitos tambm vinham visitar Oxal,
mas ali ficavam pouco.
Quatro dias, oito dias, e nada aprendiam.
Traziam oferendas, viam o velho orix,
apreciavam sua obra e partiam.
Ncleo Mata Verde
Pgina 405
Pgina 406
Pgina 407
Pgina 408
Matria e Esprito
Pgina 409
Pgina 410
Pgina 411
ESPRITO NO ENERGIA
Pgina 412
So Vicente, 08/08/2013
Manoel Lopes Dirigente do Ncleo Mata Verde
Pgina 413
Aula de TVAD
TVAD Tratamento Vibracional a Distncia
Princpios
Estamos realizando no Ncleo Mata Verde o primeiro curso de TVAD
Tratamento Vibracional a Distncia.
TVAD uma nova tcnica desenvolvida no Ncleo Mata Verde e tem
como fundamento a doutrina dos Sete Reinos Sagrados.
Ao Energtica
A doutrina dos Sete Reinos Sagrados a base de todas as atividades
desenvolvidas no Ncleo Mata Verde, sejam energticas, espirituais e
ritualsticas.
No caso especfico do TVAD estaremos estudando a AO ENERGTICA
das sete vibraes primordiais, na sade das pessoas.
Ncleo Mata Verde
Pgina 414
Pgina 415
Pgina 416
Campo Estrutural
Esta ao da inteligncia (esprito) sobre a matria se d atravs do
Campo Estrutural.
O Campo Estrutural um conceito muito importante na doutrina dos Sete
Reinos Sagrados; a base de muitos fenmenos que existem dentro de
um Terreiro de Umbanda, em nossa vida e na espiritualidade.
No Ncleo Mata Verde estudamos muito o Campo Estrutural, pois entre
outras coisas a base da magia mental aplicada no Ncleo Mata Verde.
o Campo Estrutural o elo entre a energia (matria) e a fora dos Orixs.
Perisprito
o Campo Estrutural o molde que d forma ao corpo humano e que os
espritas chamam de Perisprito; neste caso particular o Perisprito, um
Campo Estrutural alimentado pelo seu esprito.
Regies Espirituais
O Campo Estrutural gerado e alimentado pelos espritos doentes e
dementes criam na espiritualidade as regies negativas, conhecidas como
trevas.
O Umbral uma criao involuntria destes espritos.
Neste caso especifico, existem infinitas regies na espiritualidade, e so
obras dos prprias conscincias doentes e rancorosas, que se encontram
apegadas ainda a matria.
Vale chamar a ateno neste caso, que estes campos estruturais, foram
criados pelas prprias almas doentes; e por afinidade outros espritos
vieram reforar estas estruturas e desta forma muitas regies foram se
formando na espiritualidade.
So os conhecidos vales dos suicidas e outras regies negativas que a
literatura esprita normalmente nos apresenta atravs dos romances.
Aqui importante frisar que estas regies no foram criadas por Deus
para abrigarem estes espritos perturbados; estas regies trevosas foram
geradas e so mantidas pelos prprios espritos doentes.
Ncleo Mata Verde
Pgina 417
Novos horizontes
Neste caso particular a doutrina dos Sete Reinos Sagrados, atravs do
estudo dos Campos Estruturais nos abre um leque muito grande de
conhecimentos.
Mas importante dizer que no so somente as regies negativas que
foram geradas e mantidas pelos espritos.
Todas as diversas regies espirituais, conhecidas e apresentadas na
literatura esprita, so criaes dos espritos.
Colnias Espirituais
Aqui estamos nos referindo as colnias espirituais, aos hospitais
espirituais, aos Cus das vrias religies existentes; todas so realidades
criadas e mantidas pelos espritos.
So Campos Estruturais que foram gerados e mantidos por espritos bem
intencionados, espritos fortes, elevados,iluminados.
Aruanda
No podemos nos esquecer de ARUANDA.
Aruanda mais uma regio existente na espiritualidade, mantida por
todos aqueles espritos que possuem ligaes e afinidades com a
Umbanda.
um lugar onde impera a paz, a alegria, a natureza; onde os espritos
agem somente com foras naturais, onde desnecessrio a tecnologia.
So mestres espirituais que vibram amor, paz, simplicidade e equilbrio a
toda a humanidade.
Em outra oportunidade estaremos escrevendo mais sobre Aruanda e
sobre o CONSELHO DOS ABARS.
Lei da Afinidade Espiritual
Como perceberam existem infinitas regies na espiritualidade, todas so
criaes espirituais, foram geradas e mantidas pelos espritos que so
atrados a estes campos de fora pela AFINIDADE espiritual de cada um.
Ncleo Mata Verde
Pgina 418
Pgina 419
Orixs
Continuando a apresentao da doutrina dos Sete Reinos Sagrados outro
princpio importante a existncia de espritos de elevada evoluo
espiritual, so os primeiros seres criados por Deus.
So os Orixs, os responsveis pela manuteno das estruturas existentes
no universo.
Na viso doutrinria do Ncleo Mata Verde, consideramos os orixs como
os primeiros seres espirituais criados por Deus e so os co-criadores do
universo; so os responsveis pelas hierarquias espirituais existentes.
So eles que controlam as vibraes divinas que ordenam a natureza, so
os orixs primordiais os engenheiros siderais.
a vibrao do orix que mantm os Campos Estruturais existentes na
natureza, aqui estamos falando de tudo aquilo que existe naturalmente,
sem a ao do homem.
So as pedras, as plantas, a gua, o fogo, o vento etc
Este assunto bastante complexo e estudado em todos os cursos que
fazemos no Ncleo Mata Verde, inclusive no curso de TVAD.
Ax do Orix
Aqui quero chamar a ateno que quando manipulamos qualquer
elemento existente na natureza estamos tambm manipulando a fora
do orix. o Ax do orix presente na natureza.
esta fora do orix que mantm os Campos Estruturais naturais, e que
todos ns necessitamos para termos sade e equilbrio.
Conhecimento
Podemos manipular esta fora em benefcio das pessoas, desde que se
tenha conhecimento e fora interior.
Pgina 420
Pgina 421
Pgina 422
Aula de TVAD
Equilbrio e Sade
So estas sete foras primordiais que do o equilbrio necessrio a tudo
aquilo que existe.
Estas foras existem em todos os lugares, so mescladas e combinadas
em diversas propores.
Ncleo Mata Verde
Pgina 423
Sarav!
So Vicente, 01/09/2013
Manoel Lopes Dirigente do Ncleo Mata Verde
Referncia:
Campos Mrficos
http://pt.wikipedia.org/wiki/Campo_morfogen%C3%A9tico
Pgina 424
Pgina 425
Estas sete vibraes so produtos dos sete reinos sagrados, que nada mais
so que fases da evoluo planetria, so elas:
Reino do Fogo energia gnea chamada por fora Tat pyat
Reino da Terra energia telrica chamada por fora Ybi pyat
Reino do Ar energia elica chamada por fora Ybitu pyat
Reino da gua energia hdrica chamada de fora Y pyat
Reino das Matas energia vegetal e animal chamada de fora Ca pyat
Reino da Humanidade energia Hominal chamada de fora Ab pyat
Reino das Almas energia espiritual chamada de fora Ang pyat
O equilbrio destas sete foras que nos fazem viver em harmonia.
Quando esto em desequilbrio surgem os problemas.
Na TVAD utilizamos as qualidades dos dois primeiros reinos para ajudarem
no equilbrio das demais foras.
Do primeiro reino, que o reino do fogo, utilizamos como elemento
ENERGIZADOR as velas coloridas.
Do segundo reino, que o reino da Terra, utilizamos como elemento
EQUILIBRADOR os cristais coloridos.
Utilizando velas coloridas e cristais coloridos possvel movimentar foras
primordiais no sentido de obter o equilbrio dos campos estruturais
existentes em nossa vida.
importante registrar, que quando trabalhamos com as velas e cristais,
no estamos preocupados com a componente fsica destes elementos.
Estudamos no Ncleo Mata Verde a constituio oculta da matria e
sabemos que ela constituda de massa, campo etrico, campo estrutural
e vibraes espirituais que do origem aos campos estruturais.
A fonte destas vibraes espirituais que sustentam os campos estruturais,
ou campos organizadores da matria so os Orixs.
Ncleo Mata Verde
Pgina 426
Pgina 427
Pgina 428
Ogum aquele que vai frente, ele o primeiro, ele que abre todos os
caminhos, o senhor da forja
Quando acendemos uma vela, estamos colocando a nossa disposio
foras e vibraes originrias do Reino do Fogo.
So estas as vibraes necessrias que iro dar vida aos Campos
Estruturais que desejamos.
Quando nos posicionamos diante de uma vela e desejamos o que
precisamos aos anjos, guias, santos e demais espritos estamos na
realidade construindo estruturas na dimenso espiritual, estas estruturas
so conhecidas na doutrina dos sete reinos como Campos Estruturais.
Aqui podemos iniciar um debate sobre a prtica de se acender velas ao
Anjo da Guarda.
Prtica antiga oriunda do catolicismo, e que comum nas maiorias dos
Terreiros de Umbanda.
O Espiritismo manteve a ideia do Anjo da Guarda, traduzindo como sendo
um esprito das esferas superiores que mantm uma ateno maior sobre
ns, e acrescentou em seus conhecimentos a desnecessidade de se
acender velas para este esprito.
Concordamos com a doutrina esprita. Se o anjo da guarda um esprito
superior, com faculdades espirituais superiores e ainda desconhecidas por
ns, para que ele iria precisar de uma vela?
Na verdade podemos estender esta dvida a todos os espritos que atuam
na Umbanda, para que um esprito, seja ele um Caboclo, um Preto velho,
iria necessitar de uma vela?
Seria para nos enxergar?
Acreditamos que no.
Tambm sabemos que desnecessrio acender vela para que seu anjo da
guarda receba seus pensamentos, suas oraes com seus desejos e
necessidades; mas ento qual seria o motivo da insistncia dos guias,
Ncleo Mata Verde
Pgina 429
Caboclos e Pretos Velhos, pedirem para acender velas (de sete dias) ao
Anjo da Guarda?
No curso do TVAD este assunto apresentado e a hiptese estudada
que quando tratamos da questo Anjo da Guarda estamos tratando de
duas situaes diferentes.
So elas:
1)O Anjo da Guarda ESPRITO SUPERIOR, que no necessita de velas para
escutar suas lamentaes e desejos. Nesta situao basta elevar seu
pensamento atravs da orao e todos os espritos abnegados iro ouvir
suas suplicas e mediante merecimento e autorizao do criador estaro
lhe prestando o auxlio necessrio.
2)Nesta outra situao ns geramos um CAMPO ESTRUTURAL, damos
forma, damos vida a uma estrutura que ter as energias necessrias para
nos fortalecer.
Neste caso imprescindvel a ao do elemento fogo, e aqui estamos
novamente falando do fogo sutil ou contraparte espiritual do elemento
fogo material que fornecido pela chama de uma vela.
Ao associarmos a ao da vontade, mais o desejo do que necessitamos
vibrao do fogo espiritual, estaremos dando incio a formao de um
novo campo estrutural.
Este Campo Estrutural, dependendo da nossa necessidade, poder atuar
sobre ns, sobre nossa famlia, nossa casa, nossa empresa, etc
Existe a necessidade de mantermos regularidade na manuteno do
campo estrutural, da a necessidade de mantermos acessa a vela, que a
fonte das vibraes associadas quela estrutura criada por ns.
Podemos observar que existe uma diferena muito grande entre acender
uma vela para um esprito superior e acender uma vela para criar e
manter uma nova estrutura na dimenso espiritual.
esta a magia empregada pelos mestres que atuam na umbanda e que
nem sempre so explicadas aos leigos.
Ncleo Mata Verde
Pgina 430
Pgina 431
Manoel Lopes
Referncias:
A Cidade Antiga Fustel de Coulanges
A Presena do Passado Rupert Sheldrake
Umbanda os Sete Reinos Sagrados Manoel Lopes cone Editora
Pgina 432
Pgina 433
Pgina 434
Pgina 435
Pgina 436
Pgina 437
Pgina 438
Pgina 439
Sarav!
Pgina 440
Pgina 441
Em nossa opinio um dos culpados por esta viso deformada dos Exus na
umbanda foi o escritor Aluizio Fontenelle.
Aluizio Fontenelle foi o primeiro a escrever sobre Exu na Umbanda e na
Quimbanda, e no livro Exu apresentou uma relao entre exus e os
demnios.
Aluizio teve a infeliz ideia de relacionar os Exus com os diabos das
Tradies judaico-crists.
Pgina 442
Pgina 443
Pgina 444
Pgina 445
Pgina 446
Ningum est afirmando que estes espritos sero batizados por alguma
pessoa, ou coisa do gnero, utilizamos a nomenclatura para fazer uma
classificao e desta forma permitir a identificao destes seres.
O Exu Pago nada mais que um esprito ainda muito apegado a Terra,
necessitado de prazeres carnais, que possui vcios, orgulhoso, vaidoso,
prepotente e que em algumas situaes se considera superior ao prprio
criador.
Adoram se manifestar utilizando nomes dos demnios , pedem oferendas
com carne, sangue, bebidas e sacrifcios de animais.
Naturalmente que este comportamento demonstra o grau da demncia
destes espritos.
J o Exu de Lei, aquele que trabalha na Umbanda, um esprito que
conhece suas limitaes, conhece a lei divina, quer trabalhar para ajudar
os necessitados, possui obrigaes espirituais dentro de uma casa
umbandista.
Atende as ordens superiores, que normalmente so emitidas pelo
Caboclo ou Preto Velho , dirigente do Terreiro.
O Exu de Lei j foi um dia um Exu pago, mas em dado momento
encontrou a Lei da Umbanda e passou a seguir o caminho do bem.
um esprito milenar, conhecedor da magia, conhece muito bem todos os
lugares trevosos, sabe muito bem como lidar com estes seres negativos;
por isso que normalmente o encarregado de tomar conta das passagens
que levam aos submundos trevosos.
forte, duro, determinado, mas nunca ir usar a magia para atacar
algum, sempre estar na defensiva, protegendo, socorrendo.
Muitos j nem consomem mais bebidas, em alguns terreiros seus
trabalhos so reservados e servem somente para o descarrego dos
mdiuns e da casa.
Pgina 447
Pgina 448
Pgina 449
Retrospectiva 2013
Estamos na reta final de mais um ano, 2013 que se despede para que
2014 nasa vibrante e cheio de energia.
Embora para muitos a passagem do ano seja somente uma mudana no
calendrio, acreditamos ser uma boa ocasio para fazermos uma reflexo
e ponderarmos sobre tudo que fizemos durante o ano.
tambm uma boa oportunidade para refletirmos sobre os aprendizados
adquiridos durante o ano, pois sabemos que a vida curta e uma das
principais finalidades da vida o crescimento espiritual, intelectual e
moral.
um excelente momento para ponderarmos o quanto pudemos ensinar e
aprender, pois os mentores sempre dizem: O conhecimento deve ser
passado adiante!
Os conhecimentos sobre a espiritualidade no devem ficar trancados,
enclausurados eles precisam fluir, ir adiante, chegar aos mais distantes
rinces do nosso planeta.
Atualmente com o auxlio da Internet a tarefa ficou mais fcil.
Ncleo Mata Verde
Pgina 450
Pgina 451
Oferenda
Para ver todas as fotos da festa de Oxossi de 2013 clique neste link.
Em Maro, mais precisamente no dia 03/03/2013 tivemos a primeira
iniciao ao Reino das Almas.
O Reino das Almas o ltimo reino; o stimo reino e que corresponde
dentro do processo inicitico do Ncleo Mata Verde ao ltimo grau (7).
Pgina 452
Sua cor o preto e seu regente Pai Omulu; trabalham nesta vibrao no
Ncleo Mata Verde os nossos queridos Pretos Velhos.
Por ser ltimo Grau, simboliza a velhice, a sabedoria, a transcendncia.
o Grau das Almas, do desconhecido, da Magia.
Pgina 453
Pgina 454
Ogum
Pgina 455
Sala de aula
Para ver todas as fotos do curso Elementais e os Sete Reinos Sagrados
clique no link.
J estamos em Maio e no dia 19/05 , domingo s 16:00hs tivemos a
Iniciao ao Reino da Humanidade.
o sexto grau, na vibrao de Pai Oxal.
Foi uma tarde maravilhosa, onde reinou a paz e a espiritualidade.
O Reino da Humanidade regido por Oxal.
Ncleo Mata Verde
Pgina 456
Pgina 457
Oxal
Pgina 458
Para ver todas as fotos da iniciao ao reino das matas clique no link
Chegamos em Julho; j estamos no meio do ano. O momento propicio
para organizarmos um evento beneficente.
No dia 20/07 fizemos a Primeira Noite do Caldo Verde.
Foi uma festa maravilhosa, no salo de festas da Loja Manica XV de
Novembro, msica ao vivo, um lugar confortvel, muita comida e
principalmente muita unio entre todos os membros do Ncleo Mata
Verde.
Ncleo Mata Verde
Pgina 459
Caldo Verde
Pgina 460
TVAD
Pgina 461
Reino da gua
Para ver todas as fotos desta iniciao clique aqui neste link.
Chegamos em Setembro e este o Ms de Cosme e Damio.
Foi dia 27/09 que fizemos nossa festa de Cosme Damio.
Como em todos os anos a casa ficou cheia, muita alegria, muitos doces.
Pgina 462
Reino do Ar
Pgina 463
Amacy
Pgina 464
Pgina 465
Reino da Terra
Pgina 466
Pgina 467
Reino do Fogo
Para ver todas as fotos desta iniciao clique aqui neste link.
J estamos quase no final do ano e chegou a hora de fazermos uma
confraternizao.
Dia 23/11 fizemos uma confraternizao com todos os filhos do Ncleo
Mata Verde.
Foi uma tarde maravilhosa, no salo de festas da Loja Maonica XV de
Novembro.
Todos participaram, juntamente com seus familiares.
Pgina 468
Confraternizao
Pgina 469
Lanamento do Livro
Pgina 470
Oferendas na Umbanda
Pgina 471
Oferenda a Exu
Para ver todas as fotos da festa dos Exus clique aqui neste link.
So Vicente, 29/12/2013
Pgina 472
Pgina 473
Pgina 474
Pgina 475
Pgina 476
Pgina 477
Manoel Lopes
Pgina 478
Hospitais Naturais
Hospitais Naturais
Pgina 479
Pgina 480
Pgina 481
So Vicente, 02/03/2014
Pgina 482
Pgina 483
Pgina 484
Pgina 485
Pgina 486
Pgina 487
duzentos irunmale da esquerda, encabeados por Oduduwa(PP. 7980). No Dictionary of Modern Yoruba, Abraham define: Ebora um tipo
de Egungun (p.172)
Finalizamos nosso estudo destacando o cuidado que devemos ter em
utilizar corretamente dentro da umbanda os conceitos apresentados
acima: Orix, Imale e Ebora.
Quando falamos em orix nos estudos da doutrina umbandista dos sete
reinos sagrados, estamos sempre nos dirigindo aos orixs primordiais, que
se manifestam na natureza atravs do seu ax conforme mencionado
acima.
So Vicente, 10/08/2014
Pgina 488
Pgina 489
Linha de Oxossi
Linha de Xang
Linha de Ians
Linha de Iemanj
Linha das Almas
Estas linhas foram apresentadas por Leal de Souza, conforme orientaes
do Caboclo das sete Encruzilhadas, pois Leal de Souza frequentou durante
vrios anos a Tenda Nossa Senhora da Piedade antes de ir dirigir a Tenda
Nossa Senhora da Conceio, que era uma das sete Tendas criadas pelo
Caboclo das Sete Encruzilhadas.
De uma maneira simples podemos dizer que estas sete linhas so
agrupamentos de entidades espirituais que trabalham na umbanda, e que
possuem caractersticas semelhantes, ou em outros termos, possuem
afinidades espirituais na forma de se manifestarem e realizarem seus
trabalhos espirituais.
a partir destas sete linhas (principais) que se formam todas as demais
falanges de trabalhadores da umbanda, sejam de Caboclos, Pretos
Velhos, Crianas e Exus.
Para cada linha existem pontos riscados e cores que identificam a
vibrao.
Leal de Souza identifica as cores da seguinte forma:
Linha de Oxal Branco
Linha de Ogum Vermelho (encarnada)
Linha de Oxossi Verde
Linha de Xang Roxa
Linha de Ians Amarela
Linha de Iemanj Azul
Linha das Almas Preta
Ncleo Mata Verde
Pgina 490
Cada um destes sete reinos possui uma vibrao espiritual primordial, que
pela lei da afinidade espiritual forma o que chamamos de hierarquias
espirituais.
A estas sete hierarquias espirituais esto vinculadas, pelas leis da
afinidade e atrao espiritual, os vrios seres espirituais existentes, desde
as mnadas espirituais, os elementais, os espritos elementares, os
encantados naturais, os espritos da natureza, os espritos (humanos), os
mestres, os anjos e os orixs.
Ncleo Mata Verde
Pgina 491
So Vicente, 28/08/2014
Pgina 492
Pgina 493
Pgina 494
Mas, vamos agora voltar ao assunto principal deste texto que como
entendemos doutrinariamente a corrente das Crianas e os Sete Reinos
Sagrados.
Seguimos no Ncleo Mata Verde uma doutrina chamada de Umbanda os
Sete Reinos Sagrados.
J tive oportunidade de escrever vrios textos explicando sobre a origem e
princpios destes sete reinos.
Os sete reinos so fases evolutivas do planeta Terra e formam sete
hierarquias espirituais, que agregam seres espirituais que vo desde os
elementais at os Orixs Primordiais, passando naturalmente pelos
espritos que trabalham na umbanda.
Estes sete reinos ou hierarquias espirituais nada mais so do que as sete
Linhas da Umbanda.
Suas vibraes esto em todos os locais, pessoas, plantas, animais,
espritos, profisses, rgos do corpo humano etc
Naturalmente que todos os espritos que trabalham na umbanda tambm
esto vinculados as estas sete linhas ou hierarquias espirituais.
As sete linhas e os respectivos reinos so:
Pgina 495
Outro exemplo:
Um Caboclo Pedra Preta um Caboclo do 2 Reino (ou linha de Xang)
que atua no 7 Reino ou linha das Almas (cor preta), ou seja, um Caboclo
de Xang que atua no reino das Almas ou de Omulu.
Uma Cabocla Iara uma Cabocla do 5 Reino (ou linha de Oxossi) que atua
no 4 Reino (ou linha de Iemanj), ou seja, uma Cabocla do Reino das
Matas (linha de Oxossi) que atua no Reino das guas.
E assim por diante
E as demais linhas: Baianos, boiadeiros, malandros, mendigos,
marinheiros, Exus, Pomba Giras etc
Todos esto vinculados as Sete linhas da Umbanda, aos Sete Reinos
Sagrados e aos Sete Orixs Regentes.
A identificao nem sempre fcil, mas com um pouco de experincia e
conhecimento da doutrina, fica fcil identificar em qual linha atua
qualquer esprito.
Esta identificao pode ser feita atravs do nome de trabalho, do ponto
riscado, das cores que utilizam e das expresses que usam etc
Pgina 496
Por exemplo:
Um esprito que se manifesta como Mariazinha, fcil ligar o nome Maria
a Me e a gua.
Ento Mariazinha um trabalhador espiritual da Linha das Crianas que
atua no Reino da gua ou Linha de Iemanj.
Um esprito que se identifica como Pedrinho, Pedro, Pedra ligado ao 2
Reino, a linha de Xang.
Ento Pedrinho um trabalhador espiritual da Linha das Crianas que atua
na linha de Xang, e assim por diante
Flechinha um trabalhador espiritual da Linha das Crianas que atua na
linha de Oxossi ou Reino das Matas.
Caso a identificao pelo nome fique muito difcil, possvel identificar
pelas suas preferncias, pela cor de sua chupeta por exemplo.
Alguns so alegres, outros so tristes, outros emburrados, outros meigos,
outros falantes, outros srios etc (verifique as qualidades dos sete reinos
sagrados)
Em ltimo caso s perguntar para a prpria entidade e ter a resposta
desejada.
No um trabalho fcil fazer esta identificao na linha das crianas, mas
no uma tarefa impossvel.
Tente fazer em seu Terreiro e ter uma grande surpresa.
Pgina 497
Resumindo:
A Linha de Cosme e Damio (Crianas) uma linha de trabalho espiritual
pertencente a linha de Oxal (Reino da Humanidade) e que pode atuar
nas diversas outras linhas (ou reinos), assim como todas demais linhas
que trabalham na Umbanda.
Sarav Cosme e Damio!
So Vicente, 18/09/2014
Manoel Lopes
Pgina 498
Pgina 499
Pgina 500
Pgina 501
Sarav Umbanda!
So Vicente, 28/09/2014
Pgina 502