Tma - Célula PDF
Tma - Célula PDF
Tma - Célula PDF
TREINAMENTOS
Edio 02/2015
Introduo
O objetivo deste material orientar os alunos de maneira simples e direcionada com
vocabulrio de fcil compreenso a adquirir conhecimentos tericos sobre a teoria do
funcionamento e operao de aeronaves de pequeno, mdio e grande porte.
O mdulo Clula do curso de mecnico de manuteno em aeronaves toda a parte
estrutural e funcionamento dos sistemas da aeronave so abordados. A grande
dificuldade deste mdulo no o conhecimento, mas sim o gerenciamento de todo este
contedo.
Cada matria se torna basicamente um minicurso, onde desejado a absoro da
essncia de cada sistema, fazendo as seguintes perguntas: O que ? Onde fica? O que
faz? Com essas perguntas voc cria um roteiro e organiza cada sistema da aeronave.
Visitas a museus de aviao. Visualizao de vdeos e blogs na internet auxiliam o bom
rendimento e sucesso na prova.
Nossa sugesto de estudo que o aluno leia o resumo da matria, faa os exerccios
localizados ao trmino deste exemplar, e leia as apostilas grifadas enviadas por e-mail.
Ao ler os resumos, voc estar adquirindo um contedo direcionado, ao resolver as
questes, o contedo direcionado fixado e algumas correes importantes so feitas e
ao ler as apostilas grifadas, um processo de complementao geral realizado.
Sugerimos tambm no mnimo 30 minutos de estudo extraclasse, isso influencia
diretamente no aproveitamento e desenvolvimento do aluno.
Tenham sempre em mente que o objetivo das entidades homologadoras no te
prejudicar e sim garantir que temos conhecimento mnimo sobre o equipamento no qual
voc atuar diretamente (aeronaves) e que isso s ir valorizar sua mo de obra. Muitos
acreditam que os exames so extremamente complicados quando na verdade com
conhecimento, concentrao e principalmente o controle da ansiedade o exame se
torna completamente tranquilo. Quanto maior seu preparo e calma, mais fcil o exame
se tornar.
um imenso prazer t-los conosco e saber que confiam no nosso trabalho. Lembrem-se
sempre:
A vitria proporcional ao vosso sacrifcio
Abner Macedo
ndice:
Estruturas de Aeronaves.........................................................................................04
Montagem e alinhamento....................................................................................11
Helicpteros.............................................................................................................14
Pintura.......................................................................................................................15
Entelagem................................................................................................................19
Instrumentos.............................................................................................................21
Sistemas eltricos.....................................................................................................24
Sistemas de comunicao e navegao...........................................................26
Soldagem.................................................................................................................31
Reparos estruturais..................................................................................................36
Sistemas de proteo contra chuva e gelo.......................................................39
Sistemas de proteo contra fogo.......................................................................45
Sistemas hidrulicos e pneumticos.....................................................................47
Sistemas de trem de pouso e rodas e freios........................................................49
Sistemas de ar condicionado e pressurizao...................................................54
ESTRUTURAS DE AERONAVES
A fuselagem se divide em 5 partes principais: fuselagem, asa, estabilizadores, superfcies
de controle de voos e trem de pouso.
Os componentes da aeronave dividem-se em vrios membros estruturais: reforadores,
longarinas, nervuras, paredes, etc.
Todas as partes da aeronave devem ser planejadas para suportar cargas que sero
impostas. A determinao de tais cargas chamada de anlise de estresse.
As principais cargas so: tenso, compresso, toro, cisalhamento e flexo.
Fuselagem a estrutura principal ou corpo da aeronave. Contm espao para cargas,
controles, acessrios, passageiros e outros equipamentos. Em aeronaves monomotoras,
a fuselagem tambm abriga o motor.
Fuselagem tipo trelia: geralmente feitas de tubo de ao, soldados de tal forma, que
todos os membros possam suportar tanto cargas de tenso como compresso.
Fuselagem tipo monocoque ou revestimento trabalhante: baseia-se largamente na
resistncia do revestimento para suportar os estresses primrios. Basicamente a estrutura
monocoque = cavernas + revestimento, onde o revestimento suporta os estresses
estruturais e as cavernas (anis de moldagem) do forma aerodinmica a fuselagem.
Fuselagem semi monocoque ou revestimento reforado: cavernas + revestimentos +
membros estruturais (reforadores).
10
MONTAGEM E ALINHAMENTO
Sistemas de controle de voo so usados trs tipos de controle de voo: por cabo, haste
rgida e por meio de tubo de torque.
Conjunto de cabos consistem de cabos flexveis, terminais prensados e esticadores.
A corroso no interior dos cabos considerada uma falha, devendo o cabo ser
substitudo.
A ruptura dos cabos ocorre geralmente sobre as polias e atravs dos guias de cabos.
O esticador um dispositivo usado nos sistemas de cabo de comando para o ajuste da
tenso do cabo; possui em seu interior uma rosca interna e uma rosca externa e aps o
ajuste o esticador dever ser frenado.
11
12
13
HELICPTEROS
Tal como as fuselagens das aeronaves de asa fixa, as fuselagens de helicpteros podem
ser formadas por uma trelia de tubos soldados ou alguma forma de construo
monocoque (o que inclui monocoque ou semimonocoque).
As sees bsicas de fuselagem e cone de cauda de um helicptero tpico so
estruturas convencionais, metlicas e rebitadas, incorporando paredes de liga de
alumnio, vigas, canais e reforadores.
A cabine do helicptero normalmente de plexiglass, suportado por tubos de
alumnio em alguns modelos. Ele totalmente metlico e basicamente composto de
2 sees maiores: a cabine e o cone de cauda.
14
15
PINTURA
SOLVENTES
UTILIZAO
DILUENTES
UTILIZAO
A acetona um solvente voltil para dope. Ela adequada para remoo de graxa
de telas antes da dopagem, limpeza de pistolas de pintura, e como ingrediente em
removedores de tintas e vernizes. A acetona no deve ser usada como diluente em
dope.
O lcool butlico (butanol) um solvente para retardar a secagem da pelcula de dope
em dias midos.
16
O lcool butlico e o lcool etlico so usados juntos como uma mistura para diluir a
demo de aguada base, para aplicao com pistola. O lcool butlico retarda a
velocidade da evaporao.
O lcool desnaturado usado para diluio de goma-laca (verniz)
O lcool isoproplico usado como diluente na formao das solues de limpeza do
sistema de oxignio.
O benzeno usado para limpeza de equipamento, no qual esmalte, tinta ou verniz
foram aplicados.
Dopes, esmaltes, tintas, etc., so diludos para uso em pistolas de pintura, para uma
pincelada mais uniforme e proveitosa.
O tolueno pode ser usado como um removedor de pintura em acabamento
fluorescente.
A terebintina usada como diluente e acelerador de secagem para vernizes, esmalte
e outras tintas base de leo.
Os trs tipos de dope usados para pintura de aeronaves so: transparente, semipigmentado e pigmentado.
O dope no deva ser aplicado sobre tinta ou esmalte, pois ele tende a remover tais
materiais.
As lacas de nitrocelulose esto disponveis, tanto para acabamento brilhante como
fosco e na forma transparente ou pigmentada.
A laca aplicada em duas demos a primeira demo fina, a segunda uma farta
demo cruzada aplicada dentro de 20 ou 30 minutos mais tarde.
A laca transparente no deve nunca ser aplicada sobre tinta, esmalte ou verniz, j que
ela tende a remover tais materiais.
A base cromato de zinco aplicada em superfcies metlicas antes da aplicao de
esmalte ou laca.
Esmalte um tipo especial de verniz tendo como solvente um componente base de
leo ou base de nitrocelulose.
O verniz spar usado para acabamentos interiores ou exteriores de superfcie de
madeira.
Verniz asfltico betuminoso um revestimento preto, usado para a proteo de
superfcies em volta de bateria chumbo-cidas ou em lugares em que o cido e a gua
esto presentes.
A tinta leo usada para pigmentar madeira com a finalidade decorativa
A tinta uma mistura mecnica de um veculo e um pigmento.
Entre os pigmentos comumente usados esto; oxido de zinco, cromato de zinco, oxido
de titnio, cromato de chumbo azul, preto carvo e cromo verde.
Os veculos usados para tintas podem ser divididos em duas classes gerais: leos
solidificantes e leos volteis.
17
18
ENTELAGEM
Tecidos de algodo, linho dacron e fibra de vidro so usados para entelar avies.
Fibras orgnicas e sintticas so usadas na fabricao de tecidos ou materiais para
revestimento de aeronaves.
Fibras orgnicas: algodo e linho.
Fibras sintticas: fibra de vidro e fibra termo-retrtil .
Trs fibras sintticas termo-retrtil mais comum: poliamida(nylon), fibra acrlica (orlon),
fibra polister(dacron).
Urdidura ou urdimento: a direo dos fios no comprimento do tecido.
Ponta do urdimento: ponta dos fios ao longo comprimento.
Trama: direo dos fios na largura do tecido.
Count: nmero de fios por polegadas na urdidura ou trama.
Vis: corte feito na diagonal do tecido.
Acetinar: processo de amaciar o tecido atravs de tratamento trmico.
Mercerizar: processo de banho do fio de algodo ou tecido em soluo quente de soda
caustica, para encolhimento do material e aquisio de maior resistncia e brilho.
Engomar: colocar goma no tecido e remover dobras
Picotar: arremate feito no bordo do tecido por mquina ou tesoura numa serie continua
de V para maior adeso.
Ourela: borda do tecido para evitar desfiamento.
Mnimo de resistncia no tecido de algodo de 80 lbs/pol na largura da urdidura ou
trama.
A fita de superfcie uma fita de acabamento, colada com dope sobre cada nervura
ou juno ponteada, para prover fino acabamento, alinhamento e uma boa aparncia
final.
A linha de costura a ser usada deve resistir tenso de at 5 lbs por fio.
Os fios para costura a mo e cordis devem ser encerados levemente antes do uso, a
cera usada nunca deve exceder 20% do peso do cordel de acabamento, cera de
abelha sem parafina pode ser usada.
Os cordis so usados para fixar os tecidos a nervuras.
Uma emenda dever ter: uma boa resistncia, elasticidade, durabilidade e boa
aparncia.
Emendas costuradas mquina: emenda francesa, dobrada e plana sobreposta.
A emenda dever ser coberta com uma fita de borda picotada com 3 polegadas de
largura no mnimo.
Antes de revestir superfcie de compensado: aplicar duas camadas de dope claro com
escova permitindo que a primeira camada de dope seque por aproximadamente 45
minutos.
19
20
INSTRUMENTOS
Instrumentos so usados para monitorar as atitudes da aeronave, bem como
funcionamento adequado dos itens e motores.
Grupos Os instrumentos so divididos em 3 grupos para estudo: de voo, de navegao
e do motor.
Instrumentos de voo os instrumentos essenciais para realizao de voo so:
velocmetro, altmetro e variometro (climb).
Velocmetro opera por presso total (dinmica + esttica). Existem vrias velocidades
como VI, VV, VC. Seu princpio de funcionamento o sistema de pitot esttico. Os arcos
do velocmetro possuem as coloraes verde, amarelo, vermelho e azul. Unidade de
medidas KT ou KM/h.
Altmetro indica a distncia vertical entre a aeronave e o solo (altitude verdadeira) ou
distancia da aeronave com relao ao nvel do mar (altitude presso). O ajuste do
altmetro deve ser feito atravs da janela de Kollsman. Unidade de medida = ps ou
metros.
Para decolagem, ajusta-se QNH na janela para ter indicao de altitude verdadeira.
Ao passar pela altitude transio (TA) ajusta-se o altmetro em QNE (altitude presso
voo em rota). Em rota, quando a aeronave iniciar a descida e passar pelo nvel de
transio (TL), ajusta-se novamente para QNH para iniciar o pouso. O altmetro funciona
pela tomada de presso esttica.
O corao do altmetro uma capsula aneroide. Portanto, opera com presso
absoluta.
21
22
23
SISTEMAS ELTRICOS
Sistemas eltricos objetivo principal (segurana) e secundrio (conforto,
entretenimento, e eficincia do voo).
Condutor um fio simples ou duplo revestido ou no por um isolante.
Bitola de fio o mesmo que dimetro, mas para fios adequado chamar de bitola.
AWG american wire gage (padronizao americana de bitolas). Maior bitola AWG
fabricada = 0000 e menor bitola AWG fabricada = 40
Calibre de fios instrumento medidor de bitolas de fios. Maior bitola medida pelo calibre
= 0 e menor bitola medida pelo calibre = 36. Sempre medir os fios da menor para a maior
bitola!
Fatores que afitam a bitola de um fio 1 perda de energia (calor) / 2 Queda de
voltagem / 3 capacidade de conduzir corrente.
Fatores que afetam na seleo de um material basicamente condutibilidade, peso e
preo.
Condutor
Prata
Condutibilidade
tima
Peso
Mdio
Preo
Alto
Cobre
Alumnio
Boa
Boa
Alto
Baixo
Mdio
Baixo
24
Emendas nos chicotes facilita a inspeo, troca de condutores, evita fadiga dos fios,
entre outros benefcios. Frouxido nos chicotes nunca devem exceder polegada.
Raio de curvatura no devem exceder a 10 x o dimetro externo do chicote.
Proteo contra frico os fios devem ser protegidos contra frico em locais onde
possa ter contato com superfcies pontiagudas que possam gerar curto circuitos ou
danos materiais a proteo de fios e cabos.
Proteo contra alta temperatura os fios e chicotes devem estar afastados de
potenciais fontes calorificas como resistncias, dutos de ar quente. Amianto, fibra de
vidro ou teflon so alguns dos revestimentos dos conduites usados para este isolamento
trmico.
Proteo contra solventes e fluidos os fios ou chicotes devero estar afastados em no
mnimo 4 polegadas da parte mais baixa do sistema para prevenir contato com
solventes depositados por gravidade mediante um vazamento ou outra origem.
Amarrao e enlace do chicote tornam mais fcil a instalao, manuteno e
inspeo.
Enlace todos os fios ou chicotes devem ser enlaados onde os suportes dos cabos
estiverem distantes em 12 ou mias polegadas entre si.
Corte de fios e cabos atravs do uso de uma ferramenta apropriada e no
comprimento adequado. Sempre respeitando uma tolerncia ou margem de
segurana de no mnimo 10% do comprimento.
Decapamento de fios e cabos existem diversos decapadores de fio entre eles: trmico,
eltrico, de bancada, manual e tipo faca.
Ligao a massa caminho de retorno da corrente.
Conectores AN (A, B, C, D e K)
Conduites proteo mecnica dos fios. Seu dimetro interno corresponde a 25% do
dimetro externo do chicote.
25
26
Em algumas instalaes o seletor do DME pode ser operado conjuntamente com o VOR.
DME + VOR = VORTAC
Transceptor responsvel por computar o envio e o recebimento de informaes. O
resultado corresponde a distncia da aeronave da estao terra.
Unidade de medida = milha nutica.
1 milha nutica = 1852 metros
1 milha nautica = 1,852 quilometros
A antena do DME possui uma cobertura para proteo, possui formato chato e curto,
montado na parte inferior da fuselagem.
27
ATC Air Trafic Control (Controle de Trafego areo). Tambm conhecido como
TRANSPONDER. utilizado em conjunto com o radar de observao de terra. Fornece
uma identificao positiva da aeronave na tela do controlador de voo.
O cdigo de identificao de voo designado para a aeronave durante o
procedimento do plano de voo.
28
29
30
SOLDAGEM
31
32
33
34
JUNTAS SOLDADAS
1.Junta de topo: flangeada, plana, chanfrado simples e chanfrado duplo.
2.ngulo em T: plana, chanfrado simples e chanfrado duplo.
3.junta sobreposta: simples e duplo.
4.ngulo em Quina: tipo fechado, tipo aberto e reforado.
5.Junta de aresta: material fino e material espesso
SOLDAGEM MACIA - A soldagem macia geralmente usada em servios de reparos
bem menores que as executadas na soldagem tipo Welding. Esse processo tambm
usado para unir condutores eltricos. Ele forma uma forte unio com baixa resistncia
eltrica.
A solda macia cede gradualmente sob a aplicao de uma carga constante e, no deve
ser usada, a menos que as cargas transmitidas sejam muito pequenas. Ela nunca deve
ser usada como meio de unio entre membros estruturais.
SOLDAGEM POR ARCO VOLTAICO - um processo de fuso baseado no princpio de
gerao de calor atravs de um arco eltrico, saltando atravs do ar para completar
um circuito eltrico. Esse processo desenvolve um calor consideravelmente maior que
a chama de oxiacetileno. Em algumas aplicaes, ele alcana a temperatura de
aproximadamente 10.000F.
1. Soldagem de tungstnio a gs inerte (TIG) - Nesse tipo de soldagem usa-se um eletrodo
quase no-consumvel de tungstnio para provocar o arco voltaico. Durante o ciclo de
soldagem, uma camada de gs inerte expele o ar da rea de soldagem e evita a
oxidao do eletrodo, da poa e da zona aquecida ao redor.
Na soldagem TIG, o eletrodo usado apenas para criar o arco. Se for preciso, usa-se uma
vareta de enchimento do mesmo modo que na soldagem a oxiacetileno.
2. Soldagem a arco metlico com gs inerte (MIG) - Com a substituio do eletrodo de
tungstnio usado na TIG por um eletrodo metlico consumvel de alimentao contnua,
o processo de soldagem se transforma em soldagem a arco metlico com gs inerte.
Quando se utiliza uma mquina de solda a energia, o fluxo de gs, a alimentao do fio
de eletrodo e o deslocamento sobre a pea so pr-ajustados.
3. Soldagem a arco de plasma - A soldagem a arco de plasma um processo que utiliza
um ncleo central a altssimas temperaturas, cercado por um revestimento de gs de
carvo. O calor requerido para fuso gerado por um arco eltrico, que foi altamente
amplificado pela injeo de um gs no fluxo do arco. Torna possvel solda de topo de
at polegada de espessura ou mais de uma s passada.
SOLDAGEM COM PASSE MLTIPLO- A soldagem de sulcos e frisos em peas pesadas,
geralmente requer o depsito de um certo nmero de camadas para complet-la.
O nmero de camadas ou cordes determinado pela profundidade da pea a ser
soldada. Toda a escria deve ser removida de cada cordo, antes que o prximo seja
depositado.
TMA TREINAMENTOS MDULO CLULA
35
36
9. 2024-T mais forte que 2024-T80; 2024-T80 mais fraca que 2024-T;
10. Quando estampar o reparo com ligas trabalhadas a frio. Cuidado, pois elas quebram
se flexionadas;
11. Ligas macias so de fcil estampa, porm so fracas;
12. Ligas fortes podem ser recozidas para aumentar a resistncia;
13. Caso sem metal recozido, aquecemos o metal e rapidamente esfriamos de acordo
com prticas normais;
14. Determinamos o tamanho do rebite por comparao aos do fabricante
internamente na asa e externamente na fuselagem;
15. Outra forma para determinar o tamanho, multiplicar por 3 o revestimento e usar o
rebite longo acima do valor;
16. Ex: espessura=0,040 pol. x 3, teremos 0,120. Usaremos o 1 rebite acima, que 1/8
(0,125);
17. Todos os reparos tm um n definido de rebites;
18. Esse nmero varia com a espessura do material;
19. Utilizaremos a frmula: N de rebites em cada lado do reparo
C x E x 75.000
S ou A
20. O nmero de rebites em cada lado do reparo igual ao comprimento do dano (C),
vezes a espessura do material (E), vezes 75.000, dividido pela resistncia do
cisalhamento (S) ou o apoio do material sendo reparado, o menor dos dois valores;
21. O comprimento do dano medido 90 em direo do estresse;
22. Os 75.000 utilizados na frmula um valor de estresse de 60.000 PSI, acrescido por um
valor de segurana de 25%. Esse valor uma constante;
23. Rebites com 2 chapas: cisalhamento simples
Rebites com 3 ou mais chapas: cisalhamento duplo
24. Para determinar a resistncia do cisalhamento, depende do dimetro rebite,
multiplicado pela espessura do material por 3;
25. Resistncia ao apoio representa a quantidade de tenso para puxar um rebite atravs
da chapa rebitada.
Reparos gerais de estruturas - O objetivo restaurar partes danificadas sua condio
original.
Inspeo dos danos - Inspees visuais: danos (moas); cristais (corroso);
riscos; empenamento.
Bloco de areia - Dois blocos de metal presos um ao outro. Um forma a base e outro o
recortado, para dar espao a fim de que o material possa ser martelado.
Sacos de areia - Usado como almofada para martelamento da pea; feito de lona ou
couro macio e revestido com parafina ou cera de abelha.
37
Morsas e grampos: so usados para segurar materiais de diversos tipos. A morsa paralela
possui mandbulas chatas e uma base giratria. A morsa de bancada possui mandbulas
cortadas e removveis e uma mandbula traseira em forma de bigorna.
O grampo C ou sargento dividido em parafuso, mandbula e cabea giratria;
variam de tamanho, de 2 polegadas em diante.
O prendedor Clelo usado para prender chapas; fabricado em seis tamanhos: 3/32,
1/8, 5/32, 3/16, 1/4 e 3/8. O mesmo alicate serve para todas as medidas de grampos.
Guilhotina de esquadriar - Possui uma lmina interior fixa na bancada e uma lmina
superior mvel; com escala graduada em fraes de polegadas inscrita na bancada.
Pode-se realizar 3 tipos de cortes: em linha, esquadriado e cortes mltiplos, com
tamanho especfico.
Esmeril: possui uma roda abrasiva que remove excesso de material, produzindo uma
superfcie lisa.
Rodas de esmeril: uma ferramenta de corte com um grande nmero de arestas
cortantes que se partem e originam novas arestas.
Moa (dente) amassamento superficial.
Amolgamento (dano)
/ Amolgamento (esticar) ou golpeamento (processo de
moldagem) ato de conformao da pea atravs de golpes de macete.
Dobragem curva suave com o intuito de gerar variveis geomtricas e criar novos
ngulos para uma pea ou item.
Recuo material perdido na dobra.
Furos e cortes ovalizados efetuados para no gerar trincas e rachaduras nas quinas
ou nordas de um reparo.
38
39
Local (item)
Antigelo
Degelo
Trmico
lcool
Eltrico
lcool
Eltrico
Eltrico
Trmico
lcool
Radares, para-brisas
40
Cada separador possui uma abertura para a entrada de ar, e uma outra para a sada;
e uma linha de dreno do leo, o qual levado de volta ao sistema de lubrificao do
motor. Como a bomba de ar lubrificada internamente, h necessidade de fornecer
meios de separar o leo do ar pressurizado. O separador remove aproximadamente 75%
do leo contido no ar.
Vlvula de regulagem da suco - Uma ajustvel vlvula de regulagem da suco est
instalada em cada nacele do motor. Um lado de cada vlvula est ligado com tubo
ao lado da entrada (suco) da bomba de ar girada pelo motor, e o outro lado para
a linha coletora de suco principal. A finalidade da vlvula de suco manter
automaticamente a suco do sistema de degelo.
SISTEMAS TRMICOS DE ANTIGELO - Os sistemas trmicos usados com a finalidade de
evitar a formao de gelo, ou para degelar o bordo de ataque do aeroflio,
usualmente para aquecimento do ar, canalizado ao longo da parte interna do bordo
de ataque do aeroflio, e distribudo em volta da sua superfcie interna.
Mas, elementos aquecidos eletricamente so tambm usados para o degelo e o
antigelo do bordo de ataque do aeroflio. Existem diversos mtodos usados para
fornecer ar aquecido. Neles esto includos a sangria do ar quente vindo do compressor
de um motor a turbina, ar aquecido por trocadores de calor do escapamento do motor,
e ar de impacto aquecido por combusto.
DEGELO DA AERONAVE NO SOLO - A presena de gelo em uma aeronave pode ser o
resultado da direta precipitao, formao de geada nos tanques integrais de
combustvel aps um vo prolongado a grande altitude, ou, acmulos no trem de pouso
aps o txi sobre neve ou lama. Algum depsito de neve, gelo, ou geada nas superfcies
externas de uma aeronave, pode afetar drasticamente seu desempenho. Isto pode ser
devido a reduo da sustentao aerodinmica e o aumento do arrasto
aerodinmico, resultante de um perturbado fluxo de ar sobre a superfcie do aeroflio;
ou pode ser devido ao peso do depsito sobre a aeronave por inteiro.
A operao de uma aeronave pode tambm ser afetada seriamente pelo
congelamento de umidade nos controles, articulaes, vlvulas, microinterruptores, ou
pela ingesto de gelo pelo motor.
Quando a aeronave est no hangar para remoo da neve ou geada, alguma neve
ou gelo derretidos podem congelar outra vez, se a aeronave for movimentada
subsequentemente em temperatura abaixo de 0.
Remoo de geada - Depsitos de geada podem ser removidos pela colocao da
aeronave em um hangar aquecido, ou usando um removedor de geada ou fludo
degelador. Esses fludos normalmente contm etileno glicol e lcool isoproplico e
podem ser aplicados tanto por borrifadores como com a mo.
Remoo de depsitos de neve e gelo - Provavelmente, o depsito mais difcil de ser
removido a neve mida, quando a temperatura ambiente est ligeiramente acima
do ponto de congelamento.
TMA TREINAMENTOS MDULO CLULA
41
Esse tipo de depsito dever ser removido com uma escova ou rodo.
Neve seca e leve, em temperatura abaixo de zero, dever ser removida com jato de ar
sempre que possvel. O uso de ar quente no recomendado porque ele derrete a
neve, que logo depois se congela, requerendo posterior tratamento. Gelo moderado
ou pesado e depsito de neve residual, devero ser removidos com um fludo antigelo.
Nenhuma tentativa para remover depsitos de gelo ou quebrar um gelo grudado,
usando a fora, deve ser feita.
SISTEMAS DE CONTROLE DO GELO DO PRA-BRISAS - Com a finalidade de manter as
reas das janelas livres de gelo, geada, etc. So usados sistemas de antigelo, degelo,
contra geada e nevoeiro das janelas.Um dos mais comuns mtodos para controlar a
formao de gelo e nvoa nas janelas das modernas aeronaves, o uso de um
elemento de aquecimento eltrico entre as lminas do material da janela. Quando esse
mtodo usado em aeronaves pressurizadas, uma camada de vidro temperado d
resistncia para suportar a pressurizao. Uma camada de material condutor
transparente (xide stannic) o elemento de aquecimento e uma camada de plstico
transparente adiciona uma qualidade de no estilhaamento janela.
Sistema de descongelamento das janelas - O sistema de descongelamento das janelas
direciona o ar, aquecido do sistema de aquecimento da cabine (ou de um aquecedor
auxiliar, dependendo da aeronave), para o para-brisas do piloto e do co-piloto, e das
janelas laterais por meio de uma srie de tubos e sadas.
Sistemas de degelo a lcool no para-brisas e no carburador - Um sistema de degelo a
lcool previsto em algumas aeronaves para remover o gelo do para-brisas e do
carburador. O fludo, vindo do tanque de lcool, controlado por uma vlvula
solenoide a qual energizada quando alguma das bombas de lcool est ligada. O
fluxo de lcool da vlvula solenoide filtrado e dirigido para as bombas e da distribudo
atravs de um sistema de tubulaes para os carburadores e para-brisas.
Antigelo do tubo de pilot - Para evitar a formao de gelo sobre a abertura do tubo de
pilot, est previsto um elemento de aquecimento eltrico embutido. Um interruptor
localizado na cabine, controla a energia para o aquecimento. Os elementos de
aquecimento devero ser checados quanto ao funcionamento, para assegurar que a
cabea do pilot comea a aquecer, quando a energia eltrica aplicada.
Se um ohmmetro (medidor de carga) for instalado no circuito, a operao do aquecedor
pode ser verificada pela indicao de consumo de corrente quando o aquecedor for
ligado.
AQUECEDORES DE DRENOS DO LAVATRIO E DA GUA - Aquecedores esto previstos
para as linhas de dreno do lavatrio, linhas de gua, mastros de dreno e drenos de gua
servida, quando esto localizados em uma rea que est sujeita a temperaturas de
congelamento em vo. Os tipos de aquecedores usados so: tubos aquecidos
integralmente, tiras, forro, remendos aquecedores que envolvem as linhas e gaxetas
aquecedoras.
TMA TREINAMENTOS MDULO CLULA
42
43
44
45
de corrente, quando a cobertura de cermica dos fios altera a sua resistncia com a
mudana de temperatura.
A camada de cermica do detector Fenwal est embebida com um sal euttico, o
qual possui caractersticas de reduzir rapidamente sua resistncia eltrica quando o
elemento sensor atingir a sua temperatura de alarme.
O sistema Fenwal usa um amplificador magntico como unidade de controle.
Sistema de elementos contnuos
O sistema Lindberg consiste num tubo de ao inoxidvel contendo um elemento
discreto, processado para absorver gs em proporo ao ponto selecionado da
temperatura de operao.
Quando h um aumento de temperatura, o gs se expande e ocorre a liberao dos
gases, que causa um aumento de presso e acionamento mecnico do interruptor do
diafragma na unidade de resposta, ativando a luz de aviso e soando o alarme. Um
interruptor de teste usado para aquecer os sensores.
Sistema de aviso de superaquecimento
So usados em algumas aeronaves para indicar as reas de alta temperatura, que
podem ser focos de incndio. Normalmente localizados nos motores das aeronaves,
onde, quando h uma condio de alta temperatura, o sistema aciona uma luz de
aviso de fogo. Na maioria, o sistema do tipo interruptor trmico.
Classificao das zonas de fogo:
Zona Classe A: grande quantidade de ar passando, com obstrues de formatos
semelhantes; seo de fora de um motor convencional.
Zona Classe B: grande quantidade de ar passando aerodinamicamente sem obstruo,
tubos de troca de calor, escapamentos, compartimento de motores a turbina e as
nervuras da clula cobertas com uma camisa a prova de fogo.
Zona Classe C: zonas com pouco fluxo de ar, como o compartimento de acessrios do
motor, separado da seo de fora do motor.
Zona Classe D: pouco ou nenhum fluxo de ar, como compartimentos das rodas e das
asas.
Zona Classe X: zonas com grande fluxo de ar e construo complicada, onde dificulta
a distribuio do agente extintor, zonas com profundas cavidades como as nervuras.
Sistemas de extino
Convencional sistema de extino mais utilizado em aeronaves antigas.
HRD sistema de extino mais comumente utilizado atualmente. Expele todo agente
extintor do cilindro numa velocidade muito rpida.
Agentes extintores hidrocarbonetos halogenados (halon), CO, PQS, espuma e agua
pressurizada.
Classificao de incndio A, B, C, D.
Tiro duplo punhos de fogo (T), vlvula trans. Desloca uma segunda garrafa de oxignio
para uma mesma zona de fogo.
TMA TREINAMENTOS MDULO CLULA
46
Pigmentao
Selos
Azul
Borracha natural
Vermelho
Buna N /
Neoprene
Purpura
Butyl
Observaes
Inflamvel
Inflamvel
Suporta 6.000C
47
48
Aletas e/ou defletores so instaladas no interior dos reservatrios com o intuito de evitar
turbilhonamento do fluido e a consequente vaporizao ou formao de bolhas.
Controle de presso vlvula de alivio, um regulador de presso e um medidor de
presso (tubo de bourdon).
Bombas:
Bombas
Bombas manuais de dupla ao
Bomba de fluxo constante
Bomba de fluxo varivel
Bomba do tipo Rotor
Bomba do tipo palheta
Bomba do tipo pisto
Bomba do tipo pisto angular
Bomba do tipo ressaltos
Caractersticas
________________
Observao
Pouco usada em
Avies modernos
Fluxo continuo
Engrenagens
Fluxo por demanda
Pisto
Engrenagem com um excntrico
Cinco dentes
largos de pequena altura
5 laminas
Ao centrifuga
Vlvula seletora usada para controlar a direo de uma unidade atuadora. Quando
a engrenagem acionadora gira no sentido horrio, a acionada gira no sentido antihorrio.
49
50
51
Monodisco um disco que gira junto com a roda, aplicado a frenagem, duas sapatas
comprimem o disco efetuando a frenagem da aeronave.
Duplo disco princpio de funcionamento igual mencionado no item anterior, a nica
diferena que o sistema duplicado.
Mltiplos discos vrios discos, basicamente 5 rotores e trs estatores, atravs da frico
entre eles, se efetua a frenagem.
Rotor segmentado usados para trabalhos pesados. Normalmente suas partes so
confeccionadas em carbono para resistira a lta temperatura de operao.
Cmara de expanso tambor.
Rodas de aeronaves fabricadas normalmente em ligas de alumnio ( + usada) ou
magnsio (pirofrico).
Bipartida cubo flange + cubo flange.
Calha central flange + cubo + flange
Flange removvel cubo + flange + cubo + flange (separada).
TMA TREINAMENTOS MDULO CLULA
52
53
54
Sistema de oxignio no estado slido usados em aeronaves pressrizadas que voam acima de
25.000 ft. Gerador qumico que produz oxignio na hora da entrega. Utiliza uma combinao
contendo clorato de sdio + ferro.
Tubulaes:
a) Baixa presso (ligas de alumnio)
b) Alta presso (cobre)
Vlvulas de sistema de oxignio de alta presso:
a) Vlvula de abastecimento abastecimento de oxignio
b) Vlvula unidirecional permite um nico fluxo de deslocamento em aeronaves com
mais de uma garrafa ou cilindro de oxignio. Evita o fluxo reverso.
c) Vlvula de corte controlar o fluxo de oxignio quando necessrio a troca de algum
componente.
d) Vlvulas redutoras Reduzem o fluxo de oxignio.
e) Vlvula de alivio de presso evita que a alta presso penetre o sistema no caso da
falha dos redutores.
Vlvulas de oxignio do sistema de baixa presso:
a) Vlvula de abastecimento abastecimento de oxignio.
b) Vlvula unidirecional - permite um nico fluxo de deslocamento em aeronaves com
mais de uma garrafa ou cilindro de oxignio. Evita o fluxo reverso.
Reguladores diluirdores por demanda ( fornece fluxo conforme a suco dos pulmes) /
Fluxo continuo (tripulao e passageiros). A 15.000 ft as mscaras caem.
Indicador de fluxo de oxignio blinker (olho abre e fecha cada vez que o usurio inala ou
exala). Principio de funcionamento = tubo de bourdon.
A tubulao do sistema de oxignio possui colorao verde.
55