Sermão Sobre Idolatria
Sermão Sobre Idolatria
Sermão Sobre Idolatria
SER
IDOLATRADO,
INCLUSIVE
AS
COISAS
Concebeu, pois, Lia e deu luz um filho, a quem chamou Rben, pois
disse: O SENHOR atendeu minha aflio. Por isso, agora me amar
meu marido. Concebeu outra vez, e deu luz um filho, e disse: Soube
o SENHOR que era preterida e me deu mais este; chamou-lhe, pois,
Simeo. 4Outra vez concebeu Lia, e deu luz um filho, e disse: Agora,
desta vez, se unir mais a mim meu marido, porque lhe dei luz
trs filhos; por isso, lhe chamou Levi.
Todos ns sabemos que ter um filho uma beno e uma ddiva de
Deus. O perigo est na nossa motivao para t-lo e a forma de trat-lo.
Assim, como o amor do marido, como fez Lia, qualquer coisa pode ser
colocada como um dolo em nossa vida.
Achamos que dolos so coisas ruins, mas isso quase nunca verdade.
Quanto maior o bem, maior a tendncia de esperarmos que ele
satisfaa nossas necessidades e esperanas mais profundas. Qualquer
coisa pode servir como um falso deus, especialmente as melhores coisas
da vida.4
O que um dolo?
qualquer coisa que seja mais importante que Deus para voc, qualquer
coisa que absorva seu corao e imaginao mais que Deus, qualquer
coisa que s Deus pode dar.
Um falso deus qualquer coisa que seja to central e essencial em sua
vida que, caso voc perca, achar difcil continuar vivendo. Um dolo tem
uma posio de controle to grande em seu corao que voc capaz de
gastar com ele a maior parte de sua paixo e energia, seus recursos
financeiros e emocionais, sem pensar duas vezes. 5
A idolatria das bnaos
Devemos observar como at mesmo nossa idolatria pode ganhar uma
mscara religiosa. Apesar de reconhecermos que foi Deus que nos deu,
tal objeto ganha o controle da nossa vida. E a nossa felicidade depende
desse objeto.
Se no somos atrados por Sua personalidade e carter, todas as nossas
declaraes de gratido so como a gratido de uma esposa ao marido
pelo dinheiro que ela recebe dele para usar em seu relacionamento com
4 Keller,p.15
5 Idem
6 http://www.monergismo.com/textos/vida_piedosa/cometer-idolatria-gracas_piper.pdf
7 Keller,p.49