A Transvocação Estelar de Azhdeha PDF
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sendo
O Pacto do Sangue e da Luz Estelar
Oh Azhdeha!
Oh Tu Antigo Drago do Abismo Estrelado,
Que s o Poder alm de todos os Nomes,
Que s o primordial desenrolar do I (Eu) - atravs do Vcuo agitado dos Incios,
atravs do Grande Ano das Existncias - para este Ponto:
este Momento de Nossa Comunho dentro da Tua Atemporalidade.
Oh Azhdeha!
Eu convoco o Poder de Teu/Tua (parte) como meu prprio,
para aqui estabelecer o Palcio Celestial o Templo Secreto e a Necrpole Infernal aqui para entronar o esplendor tridentado de (nome da estrela).
Por esta Transvocao da Estrela Dentro e da Estrela Alm:
Deve a Chama nica de Nossa Unio ser acesa!
Deve o Fogo do Encantamento acender!
Deve a Coluna da Raa do Drago encarnar na Terra!
Que Assim Seja!
...
Deve o quinto sopro externo do Feiticeiro dividir e se dispersar entre todos os Vivos:
deve o Fogo do Antigo estimular e castigar, - com a Marca Santificada para ungir o
Escolhido, com a Lmina Amaldioada para esfolar os muitos campos de pele e couro.
Possa o Sacrifcio ser dado para Ti: toda carne para alimentar a chama do Altar no qual
Nosso Pacto atado.
Deve o sexto sopro externo do Feiticeiro carregar a Iluso:
As nuvens fuliginosas da tempestade, as nvoas venenosas da astcia da Serpente, os
vapores aquecidos e nvoas da ocultao, - para ocultar o Feiticeiro no meio de Todos,
esconder o Crculo da Ninhada e seduzir o Mundo como a comida do Drago.
Deve o stimo sopro externo do Feiticeiro ser o ltimo sopro da Velha Carne:
o mandamento da Iconoclastia para qualquer coisa que ata a Fora com Forma; o beijo de
traio da Serpente, o beijo nupcial dos Negados. Este o grito da morte de todos os Vivos,
o sopro para extinguir os universos.
Deve o Feiticeiro ser lanado no Graal deste Sacrifcio; deve a Oferenda ser elevada para a
boca do Drago.
Devem os Sete Poderes se unir dentro do Ponto de Al-Shujah.
Com cada exalao - Que Assim Seja!
(Aqui sete sopros devem ser oferecidos, cada um com a uterao:- Hu!)
Deve o quinto sopro interno do Feiticeiro atrair o Fogo Estelar de Al Shujah,- assim para
inflamar a Lngua de toda famlia Feiticeira com fulgurante esplendor - que eles possam
lanar os Feitios de Transformao, e entesourar a Essncia do Drago dentro da
Substncia da Carne.
Deve o sexto sopro interno do Feiticeiro inflamar os Portais dos Sentidos para perceber
alm e entre todos os Domnios da Existncia, para alcanar ao Templo de onde veio Nossa
descida carnal, - para contemplar as Vises dos Deuses Ancios.
Deve o stimo sopro interno do Feiticeiro colocar o Selo da Gnose para empoderar e atar
esta elocuo, como com estas Palavras - assim com o Discurso de toda a Raa do Drago.
Devem os Sete Poderes se unir dentro do Ponto de Al Shujah.
Com cada inalao - Que Assim Seja!
(Aqui sete inalaes devem ser oferecidas, cada uma com a uterao:- Hu!)
Devem os dentes do Feiticeiro se afiar com os poderes mirades das presas do Drago - na
preparao para o Banquete que ainda est por vir:
Cada Presa, - o Esprito de um Feiticeiro Passado,
o Esprito de um Feiticeiro ainda por ser.
Cada Presa, - o Vaso de um Veneno nico:
uma Morte ainda por ser dada, uma Vida ainda por ser tomada.
Cada Presa, - o Vaso de um Nctar nico:
uma Forma ainda por nascer, uma pele ainda por ser esfolada.
Cada Presa, - uma Ordlia ainda por satisfazer:
uma unio dos sentidos em xtase.
Cada Presa, - uma Legio dos Genii da Criao,
uma Legio dos Genii da Destruio.
Cada Presa, - uma Espada, para limpar o Caminho e purificar o Mundo;
para dilacerar, rasgar e purgar a Carne Sempre em Transformao do
Feiticeiro de cada debilidade, ignorncia e impureza:
uma Foice para recolher toda Natureza ao Banquete do Pacto do Drago.
Cada Presa, - um Segredo que no contado:
Com o fechamento externo e a abertura interna do Olho Sinistro eu me volto para dentro
para contemplar Teu Olho Sempre Aberto, Oh Serpente.
Deste modo para contemplar as Vises da Gnose Draconiana na Bola de Cristal da
Eternidade, para olhar dentro da escurido do Vaso selado, e l - onde a Lua est trancada
Com fechamento externo e a abertura interna do Olho Destro eu me volto para dentro para
contemplar Teu Olho Sempre Aberto, Oh Serpente.
Deste modo para contemplar o Desgnio, a Matriz de todos os Caminhos, dentro da Bola de
Cristal do Momento; para olhar dentro do brilho do Vaso selado, e l - onde o Sol est
trancado - olhar sobre a trana da astcia e o giro de tudo ao nosso intento oculto.
Olhando profundamente dentro do Sepulcro dos Mundos como ainda no mortos, o olho
aberto interior se encontra com o olhar fixo e inabalvel do Daemon de Nosso Pacto.
Pelo Ouroboros dos Gmeos - de Viso a Viso - o Poder nico do Olho Destro atrado e
lanado, Sim, no olhar externo do Feiticeiro a Corrente da Destralidade projetada.
Como uma fora do intento inflexvel,
nossos Feitios devem irradiar do Olho de Al Darakshan :
como uma ponta de espada mantida no corao do sacrifcio,
como uma lei de onde no existe nenhuma divergncia,
como o olhar do basilisco que transfixa a vtima,
como uma chama que banha o Mundo na fria desolao,
e queima at que nada mais alm do Isolado permanea, do Olho Destro do Feiticeiro deve a fora da Serpente atacar!
Oh Azhdeha!
Deve o Crnio do Feiticeiro ser oferecido aos Teus lbios, igual ao Verdadeiro Clice de
Nosso Pacto, - para que Tu possas beber profundamente e conhecer a ns como a Ti
prprio.
Deve Tua sede ser estimulada, inflamada pela oferenda de Nosso Pensamento Temporal
para Tua Inteligncia Sideral; possa a Mente Perfeita despejar seu Conhecimento.
Deve Veneno gotejar dentro de Nossos Clices elevados; deve Teu Nctar lustrar os crnios
abertos dos Sbios, - aqui para nos inflamar dentro de Tua Iluminao Escura.
Encarna em ns, Oh Azhdeha!
A Sencincia que ata os Genii do Caminho.
Por este Teu Arcanum, lana a Corda de Nosso Pacto para unir cada Ponto no Caminho de
Todos os Aeons.
Veja, Oh Carne! Este Triplo Mistrio atado como a Serpente dentro da Grande Espinha do
Homem. Pois atravs do Vrtice Inflamado Draconiano lanado o Eterno Ponto
Transmutvel de Nossa Linhagem Feiticeira:
o Antigo Esprito habita o Corao da Serpente,
o Corao da Serpente atado dentro do Vaso da Feitiaria,
o Vaso segurado entre as Mos do Feiticeiro,
o Feiticeiro se vira entre as Extremidades dos Gmeos do Caminho,o Antigo habita dentro da Casa Terrena da Carne.
Do Primognito ao ltimo-Morto,
Da Eternidade-sem-Incio Eternidade-sem-Fim,
atravs da Infinidade da prpria divergncia,- esta Estrada Tortuosa do I [Eu] lanada.
Pela Serpente Trs Vezes Enrolada,
os fios triplos da Corda so tecidos.
Conforme a Corda Trs Vezes Atada tecida,
assim os Smbolos Triplos de Nosso Juramento so dados.
Conforme a Oferenda Tripla da gua, Sal e Fogo so dadas,
assim a Tripla face da Lua brilha.
Conforme o Crescimento, a Plenitude e o Minguar da Lua,
assim o Selar, o Fervilhar e o Revelar da Serpente Trs Vezes Enrolada dentro do Vaso
Feiticeiro da Arte.
Tais so Nossas Palavras e tais so Nossas Aes,
conforme prosseguimos no Eixo Triplo de Tua Espinha, Oh Azhdar al Lataifa.
Por cada Passo na Estrada-Cadver da Existncia,
ns marcamos Teu Caminho com o espalhar dos ossos.
Tuas vrtebras so lanadas em augrio para a virada do Destino por Nossa Vontade.
Cada Passo jaz dentro de Teu prprio cercado....
cada oferenda para inflamar a Pira em Teu Corao...
ento queima o esplendor do Tridente de Tua Estrela,
assim brilha Teu esplendor mltiplo no Centro da Coluna de Fogo!
Com cada Palavra prosseguimos atravs do Portal de Nossa Morte, para saudar Aqueles
que ns ainda nos tornaremos.
Com cada Palavra prosseguimos atravs do Portal de Nosso prprio Nascimento, para
saudar Aqueles que uma vez fomos.
Com cada Ao colocamos o beijo da Serpente na fronte do Cadver e da Criana.
Por este Feitio prosseguimos de mos dadas conosco Mesmos.
Como agora estamos aqui - neste Ponto, Oh Azhdeha!
Ento coloca Teu Passo e remarca Nosso Caminho;
pois em Teu sulco esto o Ontem e o Amanh,
e Ns, Teus Filhos, somos teus herdeiros hoje.