Visão Neuroanatomia
Visão Neuroanatomia
Visão Neuroanatomia
CURSO: Psicologia
Disciplina: Neuroanatomia
Prof.: Diogo Benchimol de Souza
Data: 14/07/2015
Grupo:
Anderson Silva
Anglica da Graa Frana
Camila da Silva Baslio
Flvia dos Santos de Lacerda
SUMRIO
INTRODUO
Anatomia do olho:
transparente e elstica que junto com a crnea funciona como uma lente. A atividade do
msculo ciliar controlada por fibras ps-ganglionares parassimpticas do III par de
nervos cranianos, a sua curvatura pode ser modificada, tornando-se uma lente mais ou
menos convergente.
A Coride uma membrana conjuntiva, localizada entre a esclertica e a retina
que liga o nervo ptico ora serrata e nutre a retina. Tambm conhecida com "vea" e
assim chamada porque toda entrecortada de vasos sangneos, tornando a cmara
posterior um local escuro, condio primordial para uma boa viso.
A retina a camada que envolve internamente partes do globo ocular e tem
papel importantssimo na viso. ela composta de milhares de clulas sensveis luz,
conhecidas como fotossensoras. Estas clulas so conhecidas como: Cones (pertinentes
viso a cores) e Bastonetes (so os que proporcionam a viso em preto e branco e
viso noturna).
A Fvea Central fica localizada no fundo da retina, ligeiramente para o lado
temporal , nela onde h o encontro focal dos raios paralelos que penetram no olho. A
fvea de suma importncia para a viso, pois a acuidade visual, nela obtida, e de 10/10
ou 20/20 (um inteiro), ou 100%, ou seja, a viso normal de uma pessoa emtrope. Fora
da fvea a acuidade visual vai gradativamente perdendo a eficincia, medida que a
concentrao de cones vai reduzindo. Basicamente a fvea composta de trs cones:
um para a cor verde, outro para a amarela e outro para a vermelha.
O nervo ptico um grupo de fibras nervosas, de forma tubular, com algumas
artrias, que conduz as imagens captadas pela retina e fvea, para o crtex cerebral. Seu
ponto de ligao com a retina o ponto cego do olho. Os axnios das clulas
ganglionares presentes na camada de fibras nervosas da retina chegam ao nervo ptico
atravs do disco ptico, o qual no possui fotorreceptores e corresponde, portanto, a
uma mancha cega fisiolgica. A maioria dos discos pticos tem uma cavidade central,
denominada escavao, a qual plida em comparao com a colorao rsea das
fibras nervosas que a circundam.
H aproximadamente um milho de axnios no nervo ptico. Atrs do globo
ocular, esses axnios tornam-se mielinizados e o nervo ptico revestido pelo fluido
Retina:
Vias Visuais
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gera uma desmielinizao, ou seja, uma alterao na bainha de mielina (responsvel por
envolver os neurnios e acelerar a transmisso dos impulsos nervosos).
As causas de neurite nem sempre so identificadas, sendo chamadas de
idiopticas. Outras causas podem envolver a esclerose mltipla, infeces virais (tais
como varicela, caxumba, mononucleose, e herpes) e outras doenas inflamatrias
(sfilis, tuberculose, sarcoidose).
Uma trade de sintomas caracteriza as manifestaes clnicas da neurite ptica:
perda da acuidade visual, dor ocular durante a movimentao do olho e discromatopsia
(percepo anormal das cores). A doena atinge adultos com idade entre 18 e 45 anos e
o diagnstico inicia-se por meio de uma boa anamnese, juntamente com exame clnico
do paciente. Exames complementares especficos devem ser solicitados, com a escolha
variando de acordo com a suspeita clnica do clnico, sendo que dentre eles, a
ressonncia magntica e o potencial evocado visual so de grande importncia.
Essa doena tem uma relao com a esclerose mltipla, pois aproximadamente
15 a 20% dos casos de esclerose se manifestam, a princpio, por neurite e 40 a 50% dos
pacientes que possuem esclerose mltipla desenvolvem neurite em algum ponto do
curso da doena. Por isso o diagnstico precoce essencial para que seja localizado ou
no a relao com a esclerose mltipla, iniciando assim o tratamento a fim de reduzir o
risco de converso para esta outra doena.
O tratamento para a neurite ptica varia de acordo com a etiologia da doena
mas a maioria dos casos se recupera sem tratamento. O ONTT (Optic Neuritis
Treatment Trial) foi um estudo multicntrico que objetivou determinar um protocolo de
tratamento para a afeco em questo. Este estudo definiu que a neurite ptica associada
esclerose mltipla e a neurite ptica isolada apresentaram melhores resultados
teraputicos quando se utilizou a metilpredinisolona intravenosa.
A neurite ptica de etiologia desmielinizante a forma mais comum de
acometimento neuroptico dos nervos pticos na faixa dos 15 aos 50 anos e pode ser o
primeiro sintoma de uma esclerose mltipla. O diagnstico adequado e o
acompanhamento evolutivo com oftalmologista e com neurologista pode ser valioso e
propiciar a chance de tratar os pacientes com maior risco de converso para esclerose
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Hemianopsia
a perda de uma metade do campo visual, podendo ser homnima ou
heternima.
Hemianopsia homnima
Hemianopsia homnima a perda da viso na metade nasal de um olho e a
metade temporal do outro olho (FIG. 1). causada por leses no trato ptico, no ncleo
dorsal do corpo geniculado lateral ou nas radiaes pticas como podemos ver em C, D
e E. (FIG. 3). A maioria das leses so enfartes, principalmente por ocluso da artria
cerebral posterior com incio agudo de perda visual e cefalia. Em metade dos casos o
defeito de campo visual o nico dficit, mas em outros casos ocorre tambm amnsia
e agnosia visual (dificuldade de interpretao do que se v). As causas mais frequentes
de isqumica so os mbolos cardacos e a doena oclusiva vertebrobasilar.
Hemorragias decorrentes de malformaes vasculares tambm podem ser causas.
Figura 1 Hemianopsias homnimas
Fonte: http://gsdl.bvs.sld.cu/greenstone/collect/oftalmol
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Fonte: http://gsdl.bvs.sld.cu/greenstone/collect/oftalmol
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Cegueira cortical
A cegueira cortical a perda bilateral da viso com resposta pupilar normal e
com exame ocular sem anormalidades. O termo cegueira cortical implica em no existir
resposta sensorial aos estmulos luminosos, porm, muitas crianas com alteraes no
crtex visual mostram alguma viso residual. Assim, pode ser prefervel a denominao
"Deficincia Visual Cortical" (DVC) para se referir a estes pacientes.
A cegueira cortical pode ser de origem vascular, traumtica neoplsica ou
degenerativa, e ocorre com trauma no lobo occpital; trombose da artria basilar ou de
ambas as artrias cerebrais posteriores; anxia severa ou perda de sangue; embolia
gasosa; reaes de transfuso hemoltica; e desordens degenerativas, tais como doena
de Shilder.
Cegueira psicossomtica
O corpo e a mente humana esto intimamente ligados, logo quando a pessoa
vivncia um trauma psicolgico grave, podem existir mudanas psquicas que
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Concluso
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Referncias Bibliogrficas
Apostila do Curso de Fisiologia 2012 Departamento de Fisiologia, IB UnespBotucatu Profa. Silvia M. Nishida
Cegueira psicolgica. Disponvel em: < http://etcetaljornal.pt/j/2015/05/cegueirapsicologica/>. Acesso em:11 jul. 2015.
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