UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE

CAMPUS AVANADO PREFEITO WALTER DE S LEITO

DEPARTAMENTO DE EDUCAO

O Conselho Escolar, Da Teoria a prtica: Analise e Diagnstico. Da

Escola Estadual Manuel de Melo Montenegro. Do Municpio de
Ipanguau do Rio Grande do Norte.

PAUTILIA DE MELO MENDES NETA

Assu/RN
2014.

PAUTILIA DE MELO MENDES NETA

O conselho escolar, da teoria a prtica: analise e diagnstico. Da Escola

Estadual Manuel de Melo Montenegro. Do municpio de Ipanguau do
Rio Grande do Norte

Trabalho apresentado disciplina de

laboratrio de pesquisa sobre a
Coordenao
Deise Carla.

Assu/RN
2014.
SUMRIO

da

Professora

Dr.

TEMA.........................................................................................................04
JUSTIFICATIVA......................................................................................04
FUNDAMENTAO TEORICA............................................................07
OBJETIVOS..............................................................................................11
METODOLOGIA.....................................................................................12
CRONOGRAMA.......................................................................................13
BIBLIOGRAFIA.......................................................................................14

TEMA

O Conselho Escolar, Da Teoria a prtica: Analise e Diagnstico. Da

Escola Estadual Manuel de Melo Montenegro. Do Municpio de
Ipanguau do Rio Grande do Norte.

Justificativa

Nunca atuei como professora, por falta de oportunidade, num entanto era ciente
da necessidade de formao, pois precisava de mais competncia profissional e saberes
para um bom desempenho com os alunos, cursei o magistrio e estou cursando o curso
de pedagogia ,participo do conselho municipal dos direitos da criana e do adolescente (
CMDCA) como conselheira suplente, represento a pastoral da criana e antes de
participar , o conselho para mim no tinha muita relevncia pois no conhecia seu papel,
importante o conselho atuante de forma democrtica participativa dentro da escola e
meu interesse saber se funciona como forma de melhoria dentro da escola. E so os
pais os que mais devem participar e ter entendimento do que se trata o conselho na
escola. Este tema deve a importncia do conselho para escola, pois como de
conhecimento de alguns as escolas so autnomas na gesto dos seus recursos e na
elaborao dos seus projetos pedaggicos e a existncia de bom funcionamento deste
colegiado deve garantir que isso acontea dentro de uma gesto democrtica que exige a
participao de todos os seguimentos. Por isso, preciso que toda a comunidade escolar
esteja comprometida com a gesto administrativa e pedaggica. Precisamos ter claro
que a principal funo da escola formar cidados, que dela deve receber um saber
sistematizado que possa formar um cidado solidrio, critico, tico e participativo.
A escola um espao privilegiado para o exerccio da democracia participativa,
para isso importante que ela tenha uma gesto democrtica. O conselho escolar tem
participao decisiva, pois atravs dele que se atua na luta por condies matrias de
infra estrutura e valorizao dos profissionais, polticas educacionais e qualidade social
tudo isso dentro de uma perspectiva democrtica.
O conselho escolar uma pratica que depende do envolvimento de todos no
processo, por tanto importante destacar a figura do professor que alm da sala de aula,
4

deve estar atento aos assuntos que envolve o corpo escolar, no que diz respeito a
melhoria para a escola e para o ensino dos alunos e nada melhor como compartilhar
experincias com outros professores e com todos aqueles que atuam na escola.
O conselho escolar uma importante iniciativa que desenvolveram em busca
de ampliar e compartilhar o desafio de construir uma escola democrtica onde no
somente os professores e gestores tomem parte desse projeto educacional nas escolas
pblicas, democrticas, mas toda a comunidade escolar, incluindo aqui alm destes os
funcionrios, alunos e pais. nesta perspectiva que busco conhecer, me envolver e
aprender a cerca desse rgo deliberativo que atua na escola como um meio de
estratgias e envolvimento dos demais cidados que quer o melhor para a formao dos
que ali esto se formando.
O conselho escolar no deve ser visto como uma politica publica isolada, mas
como um resultado de um processo de democratizao do Estado brasileiro tendo em
visto uma maior autonomia das instituies pblicas. A escola est no centro desta
politica, onde o Estado visa transferir uma maior autonomia nos servios educacionais,
para que esta possa planejar, organizar e avaliar de forma mais autnoma. A escola deve
ser um espao onde se possa garantir o acesso a educao a todos, desenvolvendo
condies para o aluno permanecer na escola de modo que todos tenham direito ao
sucesso escolar, mas, alm disso se constitui um espao privilegiado de exerccio de
cidadania. Para melhor compreender a efetiva concretizao da criao do conselho
escolar e sua participao nas decises da escola preciso verificar as mudanas das
ultimas dcadas da educao brasileira que passou por profundas mudanas estruturais
com o proposito de acompanhar nas novas politicas neoliberais adotados pelo estado
brasileiro. Esta politica marcada pela descentralizao, ou seja, onde as decises no
esto concentradas num governo central, mas colegiadas e cooperativas com uma
considervel participao da sociedade cvel. Essas mudanas esto de acordo com a
ideologia do neoliberalismo que tem como principio regulador do funcionamento da
sociedade o mercado. importante destacar que estas transformaes na econmica
provocaram mudanas nas politicas educacionais. o que nos diz Libneo, Oliveira e
Toschi:
As mudanas no mbito da produo, em razo do avano da
cincia

da tecnologia

tm gerado

uma

situao

de

competitividade no mercado mundial. (...) A competitividade

instalada e requerida pelo capital transnacional passa, cada vez
5

mais, pelo desenvolvimento do conhecimento e pela formao de

recursos humanos, atribuindo papel central educao. Nesse
sentido, as orientaes do banco Mundial tem sido educar para
produzir e melhor1.
O Estado brasileiro teve que rever o seu modelo centralizador adotando nos
anos 1980 uma tendncia descentralizadora que adequasse aos interesses privados do
capital nacional e internacional. Na constituio de 1988, alterasse as regras de
centralizao do poder autoritrio para um regime mais descentralizado atendendo as
politicas neoliberais em vista de um discurso da modernizao do Estado. Este modelo
tem como proposito reduzir ao mximo a participao do estado na politica econmica
da sociedade. Portanto, fica evidente que a descentralizao uma estratgia para
transferir o poder do Estado para a sociedade civil. Dentro desse processo que nasce a
ideia gesto democrtica na escola, onde esta deve buscar gerir seus recursos de forma
que todos os que esto envolvidos do processo de educao tenha plena participao nas
decises da escola.
O conselho ganha mais visibilidade no cenrio da democratizao do Estado
porque este tem a funo de ser mediador entre o Estado e a sociedade. Os conselhos de
educao no Brasil comearama se organizar dentro de sistemas de ensino: Unio,
Estados e Municpios que foram estabelecidos na LDB de 1960 e constituio de
1988.O Conselho Nacional de Educao em nvel federal CNE e o estado tm o
Conselho Estadual de Educao CEE e por fim, tambm, o muncipio temos Conselho
Municipal CM. Mas o que nos interessa o conselho da Escola que incorpora
representantes da comunidade local. Este constitui uma assembleia de pessoas, de
natureza publica, para aconselhar d parecer deliberar sobre questes da escola.Assim,
os conselhos, como rgos de Estado, tm um duplo desafio: primeiro garantir a
permanncia da institucionalidade e da continuidade das polticas educacionais;e,
segundo, agir como instituintes das vontades da sociedade que representam2.
1 LIBNEO,J. C.;OLIVEIRA,J. F.;TOSCHI,M.S.Educao escolar: polticas,
estrutura e organizao. So Paulo: Cortez, 2012.p. 107.
2MINISTRIO DA EDUCAO E CULTURA. Secretaria da Educao Bsica. Conselhos
Escolares: uma estratgia de gesto democrtica da escola pblica. Braslia: DF,
2004. p. 23.

Fundamentao terica
O conselho escolar foi institudo com o proposito de reunir, entorno dos
objetivos da escola, todos os membros de todos os segmentos da comunidade escolar
(pais, mes, estudantes, funcionrios/as, professores/as e representantes da equipe
diretiva) eleitos pelos seus pares para exercer um mandato decidido pela comunidade
escolar.

O carter eletivo, democrtico e participativo so aspectos decisivos no

conselho escolar. O desdobramento do conselho escolar envolve varias dimenses do

universo da escola. Desde qualidade social da escola, a participao da comunidade, o
sistema de ensino, as concepes politico-pedaggicas da escola e a gesto. Todos esses
aspectos esto ligados profundamente atuao do conselho escolar. Antes de
adentramos mais detalhadamente sobre as dimenses de atuao do conselho, vamos
nos deter brevemente na importncia histrica dos conselhos. Para tal empreitada
iremos nos reportar ao bero da nossa civilizao ocidental da qual herdamos muito do
que temos e somos hoje, estamos nos referindo, particularmente, da Grcia antiga. Foi a
partir da constituio das Cidades Estados entre os sculos IV e VII a.C., que surgiu as
primeiras iniciativas politicas de decises que no estavam baseadas em relaes de
linhagem ou numa autoridade superior, mas numa coletiva voltada para um proposito
comum, ou seja, publico onde predominava o interesse da comunidade politica
constituda pelos seus cidados. E desse modo que observa o GUARINELLO sobre as
Cidades Estado, dizendo:
Foram, primeiramente, um espao de poder, de deciso coletiva,
articulado em instncias cujas origens se perdem em tempos remotos:
conselhos de ancios (como o Senado Romano ou a Gerousia
Espartana) ou simplesmente de cidados (como a boulateniense),
assembleias com atribuies e amplitudes variadas, magistraturas e,
posteriormente, tribunais. Foi o espao de uma lei comum, que obrigava
a todos e que se imps como norma escrita, fixa, publicizada e coletiva 3.

3GUARINELLO, Norberto L. Cidades-Estado na Antigidade Clssica. In: PINSKY, Jaime;

PINSKY, Carla Bassanezi (Orgs.). Histria da cidadania. So Paulo: Contexto, 2003.
7

A influencia do conselho no sistema escolar visto como um instrumento de

promover o elo de ligao entre as concepes antigas e modernas tendo em vista um
melhoramento do sistema. Hoje a educao escolar marcada pelos ideais progressistas
de um ensino que possa desenvolver uma formao plena do educando. No entanto, o
contexto educacional na pratica tem se mostrado, segundo (PILETTI, 2010: 31) com
grandes limitaes, por enfatizar de maneira exagerada o desenvolvimento cognitivointelectual e preparao para o trabalho. Entretanto, a escola brasileira tem cada vez
mais se distanciado do que se prope a LDB, em seu art. 2. sobre o desenvolvimento
do educando no aspecto do exerccio da cidadania, o que se pode constatar um
distanciamento desse objetivo, pois o sistema tem oferecido segundo, (Mills, 1973: 323)
na pratica uma educao mais utilitarista e pragmtica. A sociedade exige cada vez mais
do sistema escolar uma resposta para os problemas sociais mais conflitantes, portanto o
distanciamento de uma educao mais voltada para uma tica cidad dificulta a soluo
de muitos problemas relacionada ao individualismo, pobreza, violncia, desemprego
etc. O sistema social segundo, (PILETTI, 2010: 31) tem predominado com a
desigualdade, o individualismo, a explorao de uns sobre os outros e essas condies
tendem a se reproduzir na escola. Os sistemas escolares tem uma prioridade desde os
anos 90 de conduzir suas politicas educacionais voltadas para um novo quadro politico e
econmico mundial seguindo as orientaes internacionais. O conselho uma
instituio que se colocar como mediadora entre os anseios da sociedade e as politicas
publica do governo. Os conselhos escolares emergiram no cenrio educacional
brasileiro no incio da dcada de 80, embalados pelo movimento de redemocratizao
do pas onde se faziam tambm reivindicaes sobre as politicas educacionais
centralizadoras dos recursos financeiros da escola, dai a necessidade de fazer um
programa descentralizado para gerir os recursos financeiros da educao. onde surge
o papel fundamental de conselho que deve fazer o acompanhamento da execuo destes
recursos proveniente do FNDE para unidade executora da escola. Isso mostra que o
conselho pode funcionar de forma democrtica buscando atender as reivindicaes e
anseios da comunidade fazendo mudanas necessrias na estrutura da escola, de modo a
proporcionar melhorias na qualidade social da educao na escola. Quando isso ocorre
de forma clara e transparente, onde todos os membros da comunidade escolar

participam direta ou indiretamente dessas aes de transformaes e melhorias da

escola j esto, por assim dizer, realizando aes de cidadania na escola.
Por tanto, deve-se ter bem claro que a escola precisa torna-se um espao
privilegiado de cidadania, e para que isso acontea necessrio que a escola adote um
modelo de gesto democrtica participativa. Sobre os processos de organizao e gesto
da escola necessrio esclarecer e distinguir suas formas de compreenso. Segundo,
(LIBANEO, 2013: 102) existe duas concepes bastante diferenciadas sobre a gesto e
sua relao com as finalidades sociais e polticas da educao: a concepo cientificoracional e concepo sociocrtica. A escola na concepo cientifica-racional vista
como uma instancia burocrtica, organizada onde se deve funcionar de forma controlada
com base em normas centralizada com pouca participao em vista de uma melhor
eficincia. A concepo sociocritica, diferente da anterior, organiza a escola por meio de
interaes sociais, ou seja, um espao construdo pela comunidade educativa onde o
processo de tomada de decises se d de forma coletiva. Esta concepo dispe de
melhor amparo terico para uma escola que deseja contribuir para uma democratizao
da sociedade, fazendo dela um espao privilegiado da democracia participativa com o
proposito de cidadania consciente com os interesses da sociedade. Nesse sentido,
O Conselho Escolar tem papel decisivo na democratizao da educao
e da escola ele um importante espao no processo de democratizao,
na medida em que renem diretores, professores, funcionrios,
estudantes, pais e outros representantes da comunidade para discutir,
definir e acompanhar o desenvolvimento do projeto poltico pedaggico
da escola, que deve ser visto, debatido e analisado dentro do contexto
nacional e internacional em que vivemos4.

A escola precisa ter clara a sua viso gesto participativa, pois no basta
somente toma decises em conjunto preciso coloca-las em pratica a fim de conseguir
alcanar os objetivos da escola. Pois, segundo, (LIBANEO, 2013: 105) as concepes
de gesto escolar refletem no seu carter pedaggico em relao aos seus objetivos
sobre a escola. O conselho escolar representa a comunidade escolar que esta envolvida
4 MINISTRIO DA EDUCAO E CULTURA. Secretaria da Educao Bsica.
Conselhos Escolares:Democratizao da escola e construo da cidadania.
Braslia: DF, 2004. p. 22.

no processo de gesto participativa que tem a responsabilidade de construir uma

instituio que atenda as necessidades sociais da comunidade. Dai a importncia do
conselho na elaborao e execuo do projeto politico pedaggico da escola. Contundo,
preciso diferenciar a gesto do projeto, pois segundo (LIBANEO, 2013: 128) projeto
um guia para ao, norteia a direo politica e pedaggica da escola, a gesto pe em
pratica o projeto.
No texto acima, fica clara a principal razo de existir do conselho em relao a
escola e seus objetivos traados na sua politica pedaggica, este est presenta no
somente na elaborao do projeto, mas tambm fundamentalmente na sua execuo. O
conselho escolar junta dois grandes fundamentos da vida social comprometida com o
coletivo que so a democracia e a participao, pois uma coisa no pode existir sem
outra. A democracia segundo (LCK, 2013: 55) uma caracterstica fundamental de
sociedades que buscam na pratica reconhecer os direitos dos servios produzidos pelos
grupos sociais, mas, alm disso, cumprir com o dever de assumirem a responsabilidade
por estes bens e servios produzidos. A escola organizada de forma democrtica se
torna, por assim dizer, num laboratrio onde j se experimenta uma pratica social, onde
j na escola so reproduzidos os movimentos sociais e conflitos entre grupos
diferenciados de interesses, de conflitos de poder e tenses, elementos indispensveis do
processo humano socialmente organizado. Dai a importncia da participao que
segundo (LCK, 2013: 57 e 63) uma forma significativa de uma maior aproximao
entre os membros da escola, reduzindo a desigualdade entre eles. Neste aspecto
indispensvel presena do conselho, pois deve garantir que o processo de participao
na escola no seja apenas parcial, mas que atinja a todos os segmentos do
estabelecimento de ensino. A participao um principio a permear todos os
seguimentos, espaos e momentos da vida escolar.
Como vimos acima, uma gesto democrtica participativa indispensvel para
que a escola consiga realizar a sua principal funo social e pedaggica, que segundo
(LIBANEO, 2013: 115) de assegurar o desenvolvimento das capacidades cognitivas,
operativas, sociais e morais pelo seu empenho na dinamizao do currculo, no
desenvolvimento dos processos do pensar, na formao da cidadania participativa e na
formao tica.Cabe ao conselho garantir que a escola desenvolva uma cultura
organizacional participativa de modo que crie um clima de trabalho favorvel e do
incentivo para que todas as pessoas da equipe escolar se envolvam com a escola. Para
isso, faz-se necessrio a observncia de alguns princpios necessrios a uma gesto
10

democrtica participativa. Segundo (LIBANEO, 2013: 118 a 122) a autonomia seria o

primeiro deles, pois com ela a instituio tem poder de deciso sobre os seus objetivos e
suas formas de organizao, no entanto esta precisa ser gerida com responsabilidade
consciente, partilhada, solidaria, de todos os membros da equipe escolar. O segundo
principio, consiste na boa relao compartilhada entre a direo e a participao dos
membros da equipe escolar. E, o terceiro, no menos importante, o vinculo da
comunidade educativa com os pais, as entidades e organizaes paralelas escola. O
quarto princpio esta relacionado ao planejamento da escola na busca de alcanar o seus
objetivos. O quinto trata de se manter uma gesto que prima pela qualificao
profissional e competncia tcnica. O sexto diz respeito segurana das informaes,
que estas sejam reais e seguras e fontes de canais de comunicaes verdicas. A stima
avaliao compartilhada e por ultimo que a relaes humanas produtivas e criativas nas
busca dos objetivos.

Objetivos
Geral:
Conhecer como funciona o conselho escolar e como estar organizado.

Especifico:
Avaliar as funes do conselho.
Identificar a participao da comunidade escolar e local no conselho escolar.
A testar se o conselho escolar exerce a funo democrtica de

naturezadeliberativa, consultiva, normativa e fiscalizadora.

Conhecer e registrar quem estar participando do conselho escolar.
Saber quem so os membros do conselho escolar e como foram eleitos.
Saber se ouve alguma formao, para os membros do conselho.
Diagnosticar como se d a participao do conselho escolar na construo da

proposta educativa da escola.

Levantar informaes na comunidade educativa sobre o conselho escolar.
Confrontar informaes obtidas na escola sobre o conselho escolar e comparar
com os cadernos que orienta a participao do conselho na escola.

Metodologia
11

A pesquisa ser realizada com membros do Conselho e demais integrantes da

equipe Escolar da Escola Estadual Manuel de Melo Montenegro,Como objeto de
estudo. Esta pesquisa buscar uma amostragem que abranja a totalidade dos aspectos que
identifique a efetiva ou no existncia do conselho nas suas mais diversas atuaes na
escola. As tcnicas que iremos usar, para alcanar este objetivo, so entrevistas com
membros do conselho escolar, observaes e formulrios. Juntamente a isso,
buscaremos utilizarmos uma pesquisa suplementar de dados atravsde documentos,
documentos consultas e anurios que possam confirmar a atuao ou no do conselho
na escola. Aps a coleta dos dados buscaremos organizar e sistematiza-los para uma
devida analise e interpretao dos mesmos. Este estudo pode ser considerado de
natureza descritiva exploratria, numa abordagem qualiquantitativa, com foco na
percepo dos principais atores envolvidos no conselho escolar, enquanto mecanismo de
participao do processo de gesto escolar pblica.
Os questionrios que sero aplicados com os diferentes segmentos
representativos do conselho escolar se buscaro as respostas de carter objetivo e
subjetivo sem qualquer identificao. Observaremos os participantes reunidos.
Analisaremos as atas destas reunies, como tambm, o projeto politico pedaggico
curricular da escola, bem como, do Estatuto do conselho escolar e da legislao
municipal que organiza o ensino. E por fim, a pesquisa bibliogrfica cujas informaes
levantadas nos permitiram as devidas competncias dos conselhos escolares e sobre o
conceito e as concepes da gesto escolar publica.

Cronograma
12

Bibliografia
13

ABRANCHES, Mnica. Colegiado escolar: Espao de participao da comunidade.

So Paulo: Cortez, 2003.
GOHN, Maria da Glria. Conselhos gestores e participao sociolgica. So Paulo:
Cortez, 2001.
GUARINELLO, Norberto L. Cidades-Estado na Antigidade Clssica. In: PINSKY,
Jaime; PINSKY, Carla Bassanezi (Orgs.). Histria da cidadania. So Paulo: Contexto,
2003.
LDB: Lei de Diretrizes e Bases da Educao Nacional: lei no 9.394, de 20 de
dezembro de 1996. 5. ed. Braslia : Cmara dos Deputados, CoordenaoEdies
Cmara, 2010.
LIBNEO, J. C.; OLIVEIRA, J. F.; TOSCHI, M. S. Educao escolar: polticas,
estrutura e organizao.So Paulo: Cortez, 2012.
LUCK, Helosa. A gesto participativa na escola.11. ed. Petrpolis, RJ: Vozes, 2013.
MILLS, C. Wright. Educao e classe social. In: PEREIRA, Luiz; FORACCHI,
Marialice, M. (orgs.) Educao e sociedade.6 ed. So Paulo: Cia. Ed. Nacional, 1973.
MINAYO, Maria C. de Souza. Pesquisa social: teoria, mtodo e criatividade. 14. ed.
Petrpolis, RJ: Vozes, 2010.
MINISTRIO DA EDUCAO E CULTURA. Secretaria da Educao Bsica.
Conselhos Escolares: uma estratgia de gesto democrtica da escola pblica.
Braslia: DF, 2004.
PILETTI, Claudino; PILETTI, Nelson. Histria da educao: De Confcio a Paulo
Freire. 1. ed. So Paulo, SP: Contexto, 2013.
PILETTI, Nelson; ROSSATO, Geovanio. Educao bsica: Da organizao legal ao
cotidiano escolar. 1. ed. So Paulo, SP: tica, 2010.

14