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A Marvada Carne

O documento descreve o filme A Marvada Carne, um dos primeiros do Novo Cinema Paulista. O filme retrata a cultura caipira e sua economia de subsistência através da lente do humor e do realismo mágico. Ele aborda temas tabus como a dieta limitada dos caipiras e sua obsessão pela carne bovina. O documento também analisa como o filme reconstrói o dialeto e as tradições caipiras por meio de personagens, histórias e costumes inspirados em obras literárias regionais.

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O documento descreve o filme A Marvada Carne, um dos primeiros do Novo Cinema Paulista. O filme retrata a cultura caipira e sua economia de subsistência através da lente do humor e do realismo mágico. Ele aborda temas tabus como a dieta limitada dos caipiras e sua obsessão pela carne bovina. O documento também analisa como o filme reconstrói o dialeto e as tradições caipiras por meio de personagens, histórias e costumes inspirados em obras literárias regionais.

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A Marvada Carne: a epopéia cômica do Novo Cinema Paulista – Sandra Helena Terciotti

A Marvada Carne: a epopéia cômica do Novo Cinema Paulista

Sandra Helena Terciotti

O filme A Marvada Carne (1985), de André Klotzel, foi um dos primeiros longa-
metragens do Novo Cinema Paulista, movimento surgido na segunda metade dos anos oitenta,
na cidade de São Paulo, que se caracterizava pela alta qualidade técnica da imagem projetada
na tela, rompendo definitivamente com a improvisação e o respeito à luz natural que
caracterizavam o Cinema Novo dos anos sessenta. Além da ênfase no trabalho de produção da
imagem, ou seja, na direção de fotografia, esteticamente a cinematografia representada pelo
Novo Cinema Paulista é influenciada pelo moderno cinema americano e pelo novo cinema
europeu.
Classificado como “novo caipira” ou “pós-caipira”, A Marvada Carne ganhou treze
prêmios no Festival de Gramado de 1985. Rodado em Juquitiba, cidade próxima ao Vale da
Ribeira (região Sudeste do Estado de São Paulo, quase divisa com o Paraná). Esse filme teve
um orçamento de apensa 180 mil dólares, 70% dos quais financiados pela Embrafilme na
forma de adiantamento de bilheteria.
Protagonizado por Fernanda Torres (Sá Carula), no seu segundo papel no cinema (o
primeiro foi em Inocência), e Adilson Barros (Nhô Quim), A Marvada Carne ainda contou
com a participação de Genny Prado (Nhá Policena), companheira de Mazzaropi em vinte e
um filmes. Adilson Barros, natural da região de Sorocaba, transformou-se em informal
consultor etnográfico do diretor, ensinando-lhe coisas como a melhor forma de ralar a
mandioca ou o jeito de pisar o mato. Genny Prado, pela prática de mulher de Jeca Tatu nos
filmes de Mazzaropi, também conhecia os hábitos da cultura caipira.
Com A Marvada Carne, André Klotzel ousou tocar num tema tabu na cinematografia
nacional: o universo caipira, a partir da tradição da oralidade dos “causos” populares. Daí o
clima de realismo mágico que percorre todo o filme, com o sobrenatural misturando-se à
realidade cotidiana da população local.
O filme nasceu da seguinte indagação: por que o índio, o nordestino, o mineiro e o
gaúcho têm status na literatura brasileira, enquanto o caipira em geral é considerado tema
vulgar, de conotação pejorativa? Para responder a essa pergunta, André Klotzel resolveu
retratar o universo caipira a partir do conceito de “fome psicológica” com que Antônio
Candido, em Os parceiros do rio bonito, define o desejo – sempre frustrado – de comer carne
de boi nas populações do interior do estado. Desse modo, Klotzel penetra na estrutura social e
psicológica da pequena comunidade que retrata, ao resgatar as duas principais características

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psicológicas do caipira, a saber: a nostalgia e idealização do passado; a vontade de comer


determinado alimento que, em sociedades subnutridas, acaba virando obsessão e criando essa
“fome psicológica” de que fala Antonio Candido. É por isso que naquele “fundão”, o gemido
de um porco a ser morto se transforma em atração, pois sempre há alguém querendo mudar
um pouco a dieta do feijão com arroz, farinha, mandioca e galinha d’angola.
Segundo Antonio Candido, o caipira é um homem que manteve a herança portuguesa
nas suas formas antigas, fortemente misturada com a indígena. Caipira designa um tipo
determinado por sua etnia e pela sua relação econômica dentro da nossa sociedade: os caipiras
viviam isolados em pequenos sítios e vilarejos; economicamente eram auto-suficientes, pois
viviam daquilo que produziam, numa economia de subsistência onde plantavam milho, feijão
e mandioca; produziam todos os bens de que necessitavam; dependiam da cidade somente
para a obtenção do sal. De tempos em tempos, iam até a cidade para trocar o sal pelo
excedente que tivessem produzido. O sal foi, portanto, a única causa para que esses homens
não se isolassem totalmente nas suas roças. Ainda segundo Antonio Candido, homens
vivendo assim só existiram até mais ou menos 1930.
A obsessão de Nhô Quim por comer carne de boi simboliza sua penúria cabocla,
representada, em Vidas Secas, pelo sonho de Sinhá Vitória com a cama de lastro de couro. A
pobreza extrema da culinária caipira faz com que a carne de boi seja “tão rara e inusitada que
as donas de casa estraguem sistematicamente a que lhes cai nas mãos, pela imperícia na
maneira de cortar e temperar”(CANDIDO, 2001, p. 174). Arroz, feijão e farinha são “a
comida”, o resto é chamado de “mistura”. Sobre essas “misturas”, Antonio Candido faz a
seguinte afirmação: “Elas constituem elemento importante nas representações mentais do
caipira, sendo sem dúvida um dos fenômenos recalcados de inquietação. (...) Para todos, as
‘misturas’ prediletas são o pão de trigo e a carne de vaca, ambos de raro consumo.
Concordam que a de porco e de galinha cansam, além da primeira ser menos saudável. Mas a
de ‘gado’ faz bem e, supõem, não enjoa; supõem, porque nunca fizeram na vida a experiência
de comê-la seguidamente” (CANDIDO, 2001: 170). O leite e seus derivados também são de
uso restrito na dieta do caipira, pois para se ter leite o ano todo é preciso possuir cinco ou seis
vacas. Além disso, cada vaca requer meio alqueire de pasto e com menos de dez a quinze
alqueires de terra fica difícil manter um pequeno rebanho. É por essa razão que Nhô Totó
mantém o queijo escondido dos visitantes dentro da gaveta da mesa.
Dentro da economia de subsistência da cultura caipira, a família adquire grande
importância por ser o núcleo produtor da auto-suficiência. Daí a necessidade demonstrada
pelo protagonista do filme de encontrar casamento. Na cultura caipira, os homens deviam

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casar-se entre dezoito e vinte anos e as mulheres entre quinze e dezesseis, por isso Sá Carula
fica aflita quando o pai dificulta seu casamento e lembra-o de que já estava “vesprando os
dezassete”.
Os principais aspectos tradicionais da cultura caipira presentes nessa epopéia cômica
de Klotzel são: a) mistura do elemento sobrenatural à realidade cotidiana; b) realização de
mutirão e presença constante do trabalho; c) economia de subsistência; d) partilha, com os
vizinhos, da carne obtida por meio da caça ou da criação doméstica; e) testes como os do pau
amarrado à corda e da fabricação de balaios que servem, respectivamente, para mostrar aos
pais da noiva se o futuro genro entende de defesa pessoal e se é eficiente na indústria
doméstica; f) recato absoluto em relação ao sexo; h) atemporalidade, daí a recorrência da
expressão “naqueles tempos”, usada por Nhô Quim, que revela um Brasil parado no tempo; i)
valorização da tradição e da linguagem oral; j) reconstrução do dialeto caipira, nos moldes dO
Dialeto Caipira, de Amadeu Amaral, e das Conversas ao Pé do Fogo, de Cornélio Pires, a
começar pelo título e respectivo logotipo, com o “r” retroflexo de “marvada” destacado pela
forma e cor. Quanto ao título, vale lembrar que a ambigüidade de seu significado não é nem
um pouco explorada no filme.
O recato em relação ao sexo foi um dos motivos pelos quais o filme foi festejado, já
que A Marvada Carne recusa a banalização erótica da produção cinematográfica nacional da
década de 70 e início da de 80. Além do sexo, também está ausente da narrativa o
sentimentalismo, pois o namoro e o casamento de Nhô Quim e Sá Carula são totalmente
desromantizados. A atemporalidade, por seu turno, deve-se à lenta evolução do caipira. Num
ensaio intitulado “O mundo do caipira”, Antonio Candido define esse homem rústico como
“um irmão mais lerdo” para quem o tempo corre de forma lenta, daí sua imprecisão sobre a
própria idade, sua dificuldade de pôr datas na lembrança, além de sua ignorância sobre “o que
se passa na sociedade maior, cujos sinais podem estar ao seu lado sob a forma de jornal que
ele não lê, de cinema que não vê, de rádio que não escuta, de trem que não toma”
(CANDIDO, 1980).
A reconstrução que Klotzel faz do dialeto caipira verifica-se no emprego, por parte
dos personagens, dos vocábulos: “ansim” (assim), “áua” (água), “amóde” (por causa de),
“barroso” (boi acinzentado, branco ou amarelo), “cuzarruim” (diabo), “delúvio” (dilúvio),
“dezassete” (dezessete), “fermoso” (formoso), “fundão” (lugar ermo), “intãoce” (então),
“jinela” (janela), “nhan-pan” (bobo), “nhô(á)” (senhor/senhora), “pissui” (possui),
“sufragante” (em flagrante), “urutau” (de origem tupi – ave noturna e muito feia), “vancê”

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(você). Por esse motivo, o filme de Klotzel constitui uma ousada aventura no campo da
linguagem oral.
Mais que uma história, A Marvada Carne conta “causos” (do Curupira; do nariz
colado ao contrário; do encontro com o “dianho”; do boi barroso), levando à consagração da
mentira e da lenda. O “causo” do nariz transplantado ao contrário – contado por Nhô Quim -,
o nome dos personagens (Carula, Nhô Quim, Nhá Policena e Nhô Totó), o aparecimento de
Nhá Tomasa durante a matança do porco, a festa ao redor do fogo (considerado ponto de
reunião ou clube do caipira), o pito de barro de longo canudo - fumado por Nhá Policena -, a
lavagem de roupa no córrego e a desconfiança de Nhô Totó foram inspirados nas Conversas
ao Pé do Fogo, de Cornélio Pires. No entanto, o diretor afirmou que, para não fugir do tema
central, as histórias paralelas e os costumes estão a serviço desse tema. Sexo implícito ou
recato absoluto, como “naqueles tempos”, até o banho “de donzela pelada” no rio tem mais
um sentido poético do que erótico. A ausência de cenas de sexo também se deve à idéia de
Klotzel de que os caipiras, quando contam seus “causos”, não incluem o sexo.
Como foi apontado anteriormente, em A Marvada Carne, a improvisação que
caracterizou o Cinema Novo foi substituída, entre os cineastas do Novo Cinema Paulista, por
uma apurada formação técnica que resulta em filmes bem produzidos que buscavam um
diálogo com o público. Essa é a razão pela qual um dos pontos mais altos do filme de Klotzel
é a cumplicidade que estabelece com o espectador. A atuação de Fernanda Torres é um dos
principais fatores da alta comunicabilidade do filme, favorecida sobretudo pelo humor, quanto
à astúcia caipira, e pela simplicidade. Há duas cenas em que Sá Carula transforma o
espectador em seu cúmplice: a primeira é quando colhe flores no pé de jurema e dá uma
piscadela para a câmera; a segunda é quando, ao entrar no rio, olha novamente para a câmera
por sobre o próprio ombro com um olhar matreiro. Também há cumplicidade entre Sá Carula
e seus pais tanto no que se refere à existência do boi, que seria carneado após o casamento,
quanto à fuga dos noivos; entre Sá Carula e seu Santo Antoninho (a música do filme traduz a
intimidade existente entre ela e seu Santo); e entre Sá Carula e Nhá Tomasa que, como
anuncia a cena do gato preto saindo de dentro da casa, é uma espécie de feiticeira.
O humor está igualmente presente nas diversas mudanças sofridas pelo Santo de Sá
Carula, ao longo da narrativa dessa “comédia caipira”: antes do afogamento o Santo tem o
menino Jesus sobre o livro; depois de afogado, não traz mais o menino sobre o livro que agora
está aberto; quando é atirado pela janela, o livro do Santo está fechado; quando Nhô Quim vai
devolvê-lo aos pais de Sá Carula, o livro está novamente aberto; quando a jovem agradece
pelo marido enviado, o rosto do Santo muda duas vezes: uma vez ainda marota, outra amuada.

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A parte visual do filme foi inspirada nos quadros de Almeida Júnior, pintor do início
do século XX, seja na cena em que Nhá Policena aparece na janela com seu pito de barro de
longo canudo, seja na presença do vermelho vivo ou esmaecido que, além de estar ligado à
carne, é universalmente considerado o símbolo fundamental do princípio da vida, da fêmea e
do secreto. As diversas gradações da cor vermelha aparecem no letreiro com o título do filme;
na flor colhida da jurema; no vestido de Sá Carula; nas roupas lavadas no rio; no molho de
tomate caído no piso do supermercado; nas carnes do açougue do supermercado saqueado; no
alcatra que é levado do supermercado por Nhô Quim; nos carros que passam por Nhô Quim
enquanto ele foge com o alcatra na mão. Essa escolha de uma linha cromática na construção
da imagem é outra característica do Novo Cinema Paulista. Segundo Francisco Botelho, essas
opções plásticas estão ligadas “ao que o filme pretende dizer, ao que pretende significar”.
Além disso, elas “fazem com que a fotografia seja incorporada à própria narrativa do filme
que está sendo feito, isto é, com que a fotografia passe a fazer parte do próprio roteiro”
(BOTELHO, 1991, p. 37).
Tal como as nuanças do vermelho, o tema do desejo, metaforizado pela fome,
perpassa todo o filme: Carula deseja um marido; Nhô Quim deseja casar-se e comer carne de
boi; Nhá Policena e Nhô Totó desejam um genro; os vizinhos desejam tudo que é diferente de
arroz, feijão e farinha; o Dianho deseja a galinha e o Curupira deseja fumo.
A presença do trabalho também é digna de nota, já que se costuma omitir no cinema o
trabalho dos personagens, a menos que esse trabalho seja o tema do filme, como ocorre nos de
detetive. Sempre presente no preparo das refeições, na construção da casa, na queimada, no
plantio das sementes de milho, colheita e debulha, o trabalho só é interrompido para a
tradicional festa de S. João. A faina dos personagens aparece em forma de mutirão (palavra de
origem tupi), que, segundo Antonio Candido, é uma prática tradicional na sociedade caipira:
os vizinhos são convocados e o beneficiário lhes oferece alimento e uma festa, que encerra o
trabalho. Também é tradicional da sociedade caipira a partilha com os vizinhos da carne
obtida por meio da caça ou da criação doméstica.
Todo esse cuidado na reconstrução dos hábitos e costumes da cultura caipira, somado
a um desfecho otimista e surpreendente, que flagra o protagonista plenamente integrado à
realidade urbana, comendo a tão desejada carne de boi na companhia da família e dos
vizinhos, justifica o sucesso da comédia caipira de André Klotzel. Ao contrário do que ocorre
em A Hora da Estrela, de Suzana Amaral, ficamos com a agradável sensação de que, como
afirma Cláudia Ortiz, é possível “sonhar com possibilidades simplórias, mas vencedoras, na
cidade grande” (ORTIZ, 1992: 16).

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Referências Bibliográficas

AMARAL, Amadeu. O Dialeto Caipira. São Paulo: O Livro, 1920.


BOTELHO Jr., Francisco Cassiano. Técnica e Estética na Imagem do Novo Cinema de São
Paulo. São Paulo: USP/ECA, 1991. [tese de doutorado]
CANDIDO, Antonio. Os Parceiros do Rio Bonito. São Paulo: Duas Cidades/Ed. 34, 2001.
____. “O mundo do caipira”. In: Caipira - Raízes e Frutos, São Paulo, Estúdio Eldorado,
1980. [long-play duplo de vinil]
ORTIZ, Claudia & RAMOS, Fernão. A Marvada Carne. São Paulo: Fundação para o
Desenvolvimento da Educação, 1992.
PIRES, Cornélio. Conversas ao Pé do Fogo. São Paulo: Typographia Piratininga, 1921.

Bibliografia Complementar

DECOL, René. “Esta carne demorou a chegar...”. O Estado de São Paulo, São Paulo, 15
maio 1986. Caderno 2.
FINALMENTE, A MARVADA CARNE NAS TELAS. Jornal da Tarde, São Paulo, 16 mai.
1986, p.15.
GRAMADO, UM FESTIVAL POLÍTICO. Folha de S. Paulo, São Paulo, 24 mar. 1985.
Ilustrada, p.72.
MATTOS, Carlos Alberto de. “Encanto caipira. Isto é, São Paulo, 14 mai. 1986. p.3.
RAMOS, José Mario Ortiz. “Simpatia do campo, inquietações no asfalto”. Folha de S. Paulo,
São Paulo, 02 jun. 1985. Folhetim, p.2-3.
SCHILD, Susana. “A Marvada Carne: O Pós-Caipira Chega às Telas”. Jornal do Brasil, Rio
de Janeiro, 11 ago. 1986. Cad. B. p.5.
UM CAIPIRA NO FESTIVAL. Jornal da Tarde, São Paulo, 15 mai. 1985. p.16.

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