2010 - Almeida - Vulnerabilidade Socioambiental em Rios Urbanos
2010 - Almeida - Vulnerabilidade Socioambiental em Rios Urbanos
2010 - Almeida - Vulnerabilidade Socioambiental em Rios Urbanos
VULNERABILIDADES SOCIOAMBIENTAIS DE
RIOS URBANOS.
VULNERABILIDADES SOCIOAMBIENTAIS DE
RIOS URBANOS.
Bacia hidrogrfica do rio Maranguapinho. Regio Metropolitana
de Fortaleza, Cear.
551.4+
A447v
Comisso Examinadora:
_____________________________________
Profa. Dra. Cenira Maria Lupinacci da Cunha
Membro
_____________________________________
Profa. Dra. Solange Terezinha de Lima Guimares
Membro
_____________________________________
Prof. Dr. Francisco de Assis Mendona
Membro
_____________________________________
Prof. Dr. Humberto Prates da Fonseca Alves
Membro
_____________________________________
Prof. Dr. Pompeu Figueiredo de Carvalho
Orientador
______________________________________
Lutiane Queiroz de Almeida
Aluno
Resultado: APROVADO
minha famlia,
Almeida, Ftima e Rodrigo.
famlia que me acolheu em Rio Claro,
Antonio e Vera Vasques.
AGRADECIMENTOS
Profa. Dra. Yvette Veyret, pela recepo e pelo apoio durante o estgiosanduiche na Universit Paris X (Universit Paris Ouest Nanterre La Dfense), em Paris.
Aos colegas Habib Marius (mon frre africain perdu a Paris), Dbora Santos,
Ceclia Rolim, Herbnia Borges, Jeremie Chauviray, Alisson Diniz, Nestor, pelo precioso
apoio durante a minha estada em Paris.
Ao Prof. Dr. Antnio Carlos Barros Corra e aos colegas Camila Lima e Kleython
Monteiro, todos do Depto. de Geografia da UFPE, pela ajuda nos trabalhos de campo no
Recife.
Patrcia Sanches, pelo carinho e ateno nas vezes em que eu fui a So Paulo
(capital).
querida Profa. Dra. Elisa Zanella (e aos alunos do Lab. de Climatologia e
Recursos Hdricos do Depto. de Geografia da UFC), pelo apoio mtuo nos trabalhos de
campo, alm das diversas vezes que precisei e contei com sua irrestrita ajuda.
s colegas Leila Sousa, Geyziane Castro, Andrea Crispim, Luciana Ribeiro,
Luciana Freire, e aos colegas Gledson Magalhes, der Mileno, Cristiano Alves, Frederico
Holanda, pela preciosa ajuda com softwares de geoprocessamento e cartografia digital, pelas
fontes de pesquisa e pelas publicaes realizadas.
Ao Laboratrio de Geoprocessamento LABGEO da UECE, na pessoa da Profa.
Ms. Lucia Brito, pelo apoio no trabalho de campo, na produo dos mapas e pelas fontes de
pesquisa.
Aos colegas caro Maia e Lucinaldo (motorista UECE), pelo precioso apoio nos
trabalhos de campo.
Defesa Civil de Fortaleza, pelo acesso aos dados estatsticos das reas de risco
de Fortaleza.
Ao Prof. Dr. Marcos Aurlio, do Depto. de Engenharia Hidrulica e Ambiental da
UFC, pelos estudos hidrolgicos e hidrulicos da bacia hidrogrfica do rio Maranguapinho.
Secretaria das Cidades do Estado do Cear, na pessoa do Sr. Marcelo Colares,
pelas dicas e pelo projeto Promurb.
Profa. Dra. Ana Maria Arajo, do Depto. de Estatstica e Matemtica Aplicada
da UFC, pelas anlises estatsticas dos dados do Censo 2000 IBGE.
H MOMENTOS
... Sonhe com aquilo que voc quiser
Seja o que voc quiser ser, porque voc possui apenas uma vida
E nela s se tem uma chance de fazer aquilo que se quer.
Tenha felicidade bastante para faz-la doce.
Dificuldade para faz-la forte. Tristeza para faz-la humana.
E esperana suficiente para faz-la feliz.
(...)
A felicidade aparece para aqueles que choram.
Para aqueles que se machucam. Pra aqueles que buscam e tentam sempre.
E para aqueles que reconhecem a importncia das pessoas que passam por suas vidas.
O futuro mais brilhante baseado num passado intensamente vivido.
Voc s ter sucesso na vida quando perdoar os erros e as decepes do passado.
A vida curta, mas as emoes que podemos deixar duram uma eternidade.
A vida no de se brincar porque um belo dia se morre.
Clarice Lispector
RESUMO
Os rios urbanos no Brasil so sinnimos de ambientes degradados, desvalorizados e negados
pela sociedade. Esses espaos se tornaram a alternativa de acesso moradia para uma massa
de pobres que no podem adquirir um espao seguro na cidade. A juno de pobreza,
habitao improvisada, pouca infraestrutura, com a ocupao de espaos expostos a perigos
naturais, criou territrios de riscos e vulnerabilidades, que frequentemente coincidem com os
ambientes fluviais urbanos. Assim, definiu-se como principal proposta desta tese analisar os
riscos e as vulnerabilidades socioambientais de rios urbanos no Brasil, tendo a bacia
hidrogrfica do rio Maranguapinho, localizada na Regio Metropolitana de Fortaleza RMF,
Cear, como rea de estudo de caso para compreenso das inter-relaes das vulnerabilidades
sociais e exposio aos riscos naturais, principalmente os riscos de inundaes. A
metodologia utilizada empregou tcnicas estatsticas, sobreposio cartogrfica, trabalhos de
campo, para produzir um ndice de vulnerabilidade socioambiental da rea estudada.
Concluiu-se que h fortes coincidncias entre os espaos susceptveis a processos naturais
perigosos, como o caso das inundaes processo natural atrelado dinmica dos rios e de
suas bacias hidrogrficas, e os espaos da cidade que apresentam os piores indicadores
sociais, econmicos e de acesso a servios e infraestrutura urbana.
Palavras-chave: Vulnerabilidade;
Metropolitana de Fortaleza - RMF.
Risco;
Perigos
Naturais;
Rios
Urbanos;
Regio
ABSTRACT
The urban rivers in Brazil are synonymous of degraded, devaluated and denied environments
for the society. These spaces had become the alternative access to housing for a mass of poor
persons who cannot acquire a safe space in the city. The junction of poverty, improvised
habitation, little infrastructure, with the occupation of prone spaces to the natural hazards,
created territories of risks and vulnerabilities, that frequently coincide with urban fluvial
environments. Thus, the main proposal of this thesis is to analyze the risks and the socioenvironmental vulnerabilities of urban rivers in Brazil, having being chosen the the
Maranguapinho river hydrographic basin as case study area, located in the Metropolitan
Region of Fortaleza - MRF, Cear, to the understanding of the inter-relations between social
vulnerabilities and exposure to the natural risks, mainly the risks of floodings. The
methodology used statistical techniques, cartographic overlapping, field research, to produce
an socio-environmental vulnerability index of the case study area. It was concluded that it has
serious coincidences between the susceptibles spaces to natural hazards processes, e.g
floodings natural process linked to the rivers dynamics and its hydrographic basin, and the
spaces of the city that present the worse social, economic, access the services and urban
infrastructure index.
Ketwords: Vulnerability; Risk; Natural Hazards; Urban Rivers; Metropolitan Region of
Fortaleza MRF.
RSUM
Les fleuves urbains au Brsil sont synonymes d'environnements dgrads, dvalus et nis par
la socit. Ces espaces se sont rendus alternative d'accs au logement pour une masse de
pauvres qui ne peuvent pas acqurir un espace sr la ville. La jonction de pauvret,
d'habitation improvise, peu d'infrastructure, avec l'occupation d'espaces exposs des alas
naturels, a cr des territoires de risques et des vulnrabilits, qui frquentement concident
avec les environnements fluviaux urbains. Ainsi, il s'est dfini comme principale proposition
de cette thse analyser les risques et les vulnrabilits socio-environnementaux de fleuves
urbains au Brsil, en ayant le bassin hydrographique du fleuve Maranguapinho, localis dans
la Rgion Mtropolitaine de Fortaleza - RMF, Cear, comme espace d'tude de cas pour
comprhension des interrelations entre des vulnrabilits sociales et exposition aux risques
naturels, principalement les risques d'inondations. La mthodologie utilise a employ des
techniques statistiques, de la superposition cartographique, des incursions dans lespace
dtude, pour produire un indice de vulnrabilit socio-environnementaux du secteur tudi. Il
s'est conclu qu'il y a des forts concidences entre les espaces susceptibles des processus
naturels dangereux, comme est le cas des inondations - processus naturel remorque la
dynamique des fleuves et de leurs bassins hydrographiques, et les espaces de la ville qui
prsentent les pires indicateurs sociaux, conomiques et de l'accs des services et
l'infrastructure urbaine.
Mots cls: Vulnrabilit; Risque; Alas Naturels; Fleuves Urbains; Rgion Mtropolitaine de
Fortaleza - RMF.
LISTA DE FIGURAS
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LISTA DE TABELAS
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LISTA DE QUADROS
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LISTA DE MAPAS
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SUMRIO
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1 INTRODUO............................................................................................................ 20
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2.2 Paradigmas............................................................................................................ 34
2.3 Um novo paradigma.............................................................................................
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POR
UMA
GEOGRAFIA
DOS
RISCOS
VULNERABILIDADES
SOCIOAMBIENTAIS..................................................................................................
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precipitaes........................................................................................................
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6 CONSIDERAES FINAIS.......................................................................................
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REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS............................................................................
262
APNDICE ....................................................................................................................
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1 INTRODUO
21
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23
rea de estudo de caso para compreenso das inter-relaes das vulnerabilidades sociais e
exposio aos riscos naturais, principalmente os riscos ligados s inundaes urbanas.
Para esse propsito, o trabalho se utilizou dos seguintes objetivos especficos:
Objetivo 1. Analisar como a evoluo dos paradigmas ambientais influencia a interveno
humana sobre os ambientes fluviais urbanos e suas respectivas bacias hidrogrficas
(Captulo 2).
Objetivo 2. Discutir os conceitos e abordagens tericas e metodolgicas de risco e
vulnerabilidade (Captulo 3).
Objetivo 3. Contextualizar os aspectos histricos e socioeconmicos que justificaram a
expanso urbana na rea escolhida para o estudo de caso, ou seja, a bacia hidrogrfica do
rio Maranguapinho (Regio Metropolitana de Fortaleza), e diagnosticar os condicionantes
fsico-naturais e sociais que contribuem para a ocorrncia do perigo de inundaes na dita
rea (Captulo 4).
Objetivo 4.
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25
Os textos clssicos do russo Sotchava (1977), dos franceses Tricart (1977), Tricart
e Killian (1982) e Bertrand (1971), e dos brasileiros Christofoletti (1979) e Monteiro (2000),
foram trabalhos que buscaram a integrao, sob a perspectiva holstica, sistmica e analtica
dos aspectos naturais com as influncias socioeconmicas.
O advento da questo ambiental, entretanto, indicando a compreenso do ser na
relao com seu entorno, e reavendo a importncia da compreenso socioeconmica nas
transformaes da natureza, nos impactos, riscos, vulnerabilidades, remete a questionamentos
feitos por Suertegaray (2002) a respeito da viabilidade metodolgica da Geografia Fsica
diante das dificuldades de compreenso dos fenmenos ambientais sob influncia da
sociedade contempornea.
Assim, inclui-se o mtodo dialtico1 como proposta de compor, juntamente com a
perspectiva sistmica, uma forma de compreender a conflituosa relao Sociedade-Natureza
na cidade e entender como se d a distribuio diferenciada dos riscos ambientais e das
vulnerabilidades sociais no espao urbano.
Para a realizao desta tese, foi necessrio seguir determinadas etapas de
trabalho, descritas a seguir.
Para os dois captulos tericos (Captulo 2 - Paradigmas e dimenses histricoculturais da relao entre sociedade e rios urbanos; e Captulo 3 - Por uma geografia dos
riscos e das vulnerabilidades socioambientais), realizou-se amplo levantamento bibliogrfico
e seguiu-se a sua reviso, para a avaliao dos principais referenciais tericos desta tese, quais
sejam,
- os estudos sobre o uso dos rios ao longo da histria, a mudana na percepo e
no uso dos rios a partir do processo de urbanizao e a negao dos rios urbanos nas cidades
brasileiras;
- os referenciais conceituais e metodolgicos sobre os conceitos de risco, perigo e
vulnerabilidade.
No que tange operacionalizao dos pressupostos tericos discutidos nos dois
captulos iniciais, procedeu-se ao estudo de caso, ou seja, ao exame dos riscos e
vulnerabilidades socioambientais da bacia hidrogrfica do rio Maranguapinho. A escolha
desta rea de estudo se deveu ao fato de que a bacia se localiza na poro oeste da Regio
O mtodo dialtico aqui entendido como em Arajo (2003), na perspectiva de compreenso da realidade
espacial, das relaes que se estabelecem no espao e das contradies que se esboam na relao sociedadenatureza; ou seja, a busca de esclarecimentos, de crticas e de fuga ao senso comum na compreenso da
realidade.
26
27
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29
necessrio destacar o fato de que no se pretende desvalorizar tais pesquisas. Ao contrrio, os trabalhos
clssicos sobre Geomorfologia Fluvial e ambientes fluviais tiveram e tm uma importncia no sentido de
contribuir para a evoluo do entendimento desses ambientes.
Cf. Strahler (1957), Chorley (1971), Christofoletti (1981), Cunha (2001), entre outros.
A pretenso desta tese ir alm destas proposies, e destacar os rios, e, especificamente, os rios urbanos como
ambientes que possibilitam importante conjugao entre aspectos intrnsecos da Natureza e fatores que
engendram a cultura urbana.
5
Bacia hidrogrfica ou bacia de drenagem uma rea da superfcie terrestre que drena gua, sedimentos e
materiais dissolvidos para uma sada comum, num determinado ponto de um canal fluvial, seja no oceano, num
lago ou num outro rio (COELHO NETTO, 2001).
4
30
Figura 2.1 - Pierre-Auguste Renoir, "La Grenouillre", 1869, leo sobre tela,
66 x 86 cm, National museum, Estocolmo.
Fonte: http://www.abcgallery.com
Desta feita, a arte tambm retratou, em alguns momentos, os conflitos e
contradies que regem a relao dialtica Sociedade-Natureza, ou, especificamente,
Sociedade-Rio. Mesmo com outro propsito, Monet conseguiu captar brevemente os
problemas dessa relao j em meados do sculo XVI, quando retratou Londres, antes da 1
Revoluo Industrial, na conturbada relao com o rio Tamisa figura 2.2.
31
Figura 2.2 - Claude Monet, Waterloo Bridge, Grey Weather, 1569, leo sobre tela,
National Gallery of Art, Chester Dale Collection, Washington, D.C.
Fonte: http://www.abcgallery.com
E, quanto aos rios que percorrem as grandes cidades do presente ? Quais so seus
significados ? Como so percebidos ? Como so representados ?
Da mesma forma, tambm so mltiplos os prismas pelos quais possvel avaliar
os significados desses rios peculiares os rios que, dialeticamente, modificam e so
modificados na sua inter-relao com as cidades.
E, com essa interao, surge algo que , ao mesmo tempo, natural e cultural,
orgnico e artificial, sujeito e objeto, algo hbrido porque no mais natural, mas tambm no
se transformou ao ponto de deixar de carregar em si a Natureza. Isso um pouco do que se
pode depreender sobre esse elemento que ora objeto de estudo desta tese os rios urbanos7.
Assim como em Costa (2006) e em PNUD (2000), pergunta-se: como as cidades
habitam os rios ? Por que necessrio isolar a parte urbana dos rios de seu trajeto no campo?
Examinar o tema dos rios com base nas cidades pelas quais interage um desafio
pouco recorrente, dada a complexidade das relaes que se estabelecem, dos agentes sociais
envolvidos, dos parmetros ambientais que requerem ateno para tal intuito. Na maior parte
dos casos, os temas relacionados com a questo ambiental so tratados por especialistas e de
forma fragmentada.
No caso especfico dos rios urbanos, no possvel dissoci-los da bacia
hidrogrfica na qual tm sua fonte e qual alimentam, possibilitando subsidiar as atividades
Um rio urbano diz respeito quele que foi alvo de modificaes significativas em sua forma, em sua dinmica e
em seus componentes geoambientais ao longo do processo de urbanizao, com aproveitamento ou no de suas
potencialidades socioeconmicas, paisagsticas e socioambientais.
32
33
necessrio explicar que, em outros tempos, pases atualmente desenvolvidos passaram por vrios momentos
de extremos conflitos na relao com seus rios urbanos. Os rios Tamisa, em Londres, e o Sena, em Paris, so
casos exemplares que sero tratados adiante. Vale adiantar que no exemplo desses dois rios que passaram por
intenso processo de degradao e desvalorizao, para que atualmente fossem considerados verdadeiros
patrimnios de suas cidades e de seus pases, foram precisos muitos investimentos financeiros e aplicao de
tecnologia para a despoluio e revitalizao de suas reas de influncia.
34
2.2 Paradigmas
A cidade um poderoso smbolo do avano e do crescimento econmico na histria de muitas naes. Nas
cidades esto concentradas atualmente mais de 3,5 bilhes de pessoas mais da metade da populao mundial,
ocupando em torno de 1% da superfcie total da Terra ou aproximadamente 500.000 hectares ou ainda 2% das
terras continentais, alm da influncia das redes de rodovias e ferrovias, que estendem a influncia urbana bem
alm dos limites das cidades (PETTS et al., 2002).
35
10
A palavra Natureza escrita no texto com maiscula para, assim como Pelizzoli (2002), indicar que no se
trata de um conceito simples, mas complexo, interdependente, mutvel no tempo e no espao, que remete a
significados prticos da vida humana e a elementos mticos, romnticos ou religiosos.
11
Para Kuhn, existem dois sentidos que se podem atribuir concepo de paradigma: de um lado, indica toda a
constelao de crenas, valores, tcnicas, etc., partilhada pelos membros de uma comunidade determinada. De
outro, denota um tipo de elemento dessa constelao: as solues concretas de quebra-cabeas que, empregadas
como modelos ou exemplos, podem substituir regras explcitas como base para a soluo dos restantes quebracabeas da cincia normal. (KUHN, 2005, p. 220). Assim, os paradigmas constituem o quadro de significados
pelo qual as experincias so interpretadas, estabelecendo, por meio disso, um quadro psicolgico e cultural para
a identificao e resoluo de problemas.
36
37
38
determinismo e depois o positivismo em geral, como explicaes de leis e da
verdade do real, e do mundo natural, algo realmente assustador se se pensa
formas dignas de conhecimento e relao com a Vida. Veja-se que desde a que a
Razo, alardeada como motivo de emancipao e felicidade, degenerada em Razo
Instrumental, termo muito bem trabalhado pela Escola de Frankfurt, para mostrar
como a racionalidade vigente se torna calculista, algo desumanizadora e determinada
exclusivamente pelos processo tcnicos e utilitaristas de um Sistema que nos escapa.
(PELIZZOLI, 2002, p. 17, grifo do autor).
39
Nesse mesmo contexto, Kuhn (2005) trata a mudana paradigmtica como uma
transio dos princpios de associao/excluso fundamentais que comandam todo o
pensamento e toda a teoria em nossa civilizao. Expe tambm a ideia de que os princpios
clssicos de explicao postulavam que a aparente complexidade dos fenmenos podia-se
explicar por princpios simples, que a diversidade de seres e coisas podia-se explicar a partir
de elementos simples, ou seja, mediante a simplificao (separao e reduo).
O reducionismo propiciou um progresso tcnico considervel, mas, ao mesmo
tempo, o pensamento racional e cientificista propiciou atitudes profundamente predatrias ao
homem e ao ambiente. Dado que o pensamento racional linear e a conscincia ecolgica
advm da intuio de sistemas no lineares, a compreenso dos ecossistemas e do ambiente
como um todo torna-se difcil em funo dessa natureza especfica do pensamento
racionalista.
Ao passo que as teorias aliceradas nas leis da Fsica de teor clssico entendiam o
mundo como maquina e analisavam suas diferentes partes separadamente, a abordagem
sistmica efetua uma mudana de anlise dos objetos e das partes para a observao de
relaes, modelos e processos, correspondente Ecologia, como estudo dos seres vivos e as
suas relaes com o ambiente.
O paradigma ecolgico conduz a uma compreenso totalmente nova do mundo
vivo e no vivo; uma viso do universo como um todo indivisvel, ou seja, uma rede de
relaes dinmicas, onde o Homem como observador consciente de sua existncia e da
Natureza, est incluso (CAPRA, 1982; KSTER, 2003).
principalmente nas dcadas de 1960 e 1970, aps a tomada de conscincia do
carter finito dos recursos naturais utilizados no processo de crescimento econmico,
considerados at ento como ilimitados, que emergem novas posturas e preocupaes diante
da questo socioambiental.
Tais posturas so analisadas sob diversas perspectivas, essencialmente as que
consideram um quadro de reflexo no qual, mediante o entendimento das diferentes vises de
mundo, se procura explicar atitudes subjacentes representao cognitiva das relaes com a
Natureza e com os problemas socioambientais. Essa reflexo apoia-se na formulao de
paradigmas ambientais, que visam interpretao de padres de comportamentos humanos
diante da complexidade do ambiente13 (SARAIVA, 1999).
13
Cotgrove (1982) citado em Saraiva (1999), ao investigar as origens e percursos dos movimentos
ambientalistas nas dcadas recentes, identificou dois paradigmas sociais opostos na interpretao de posturas
diante do ambiente: - o paradigma dominante nas sociedades ocidentais, cujos valores centrais apoiam-se na
40
legitimao de crescimento econmico, no controle e domnio da Natureza, e na convico de que o Homem tem
o direito e capacidade de utilizar os recursos naturais para atingir seus objetivos; plena confiana na cincia e
tecnologia para assegurar o meios para apoiar esses fins, e adota a convico no mtodo cientfico para o
progresso da sociedade; - o paradigma ambiental alternativo, oposto ao anterior, caracterizado pela oposio
ao conceito de crescimento unicamente econmico, pautando-se na filosofia da valorizao intrnseca da
Natureza e de uma tica de vida em harmonia com ela; prioridade aos valores no materiais, o que demonstra
ausncia de uma confiana na cincia e tecnologia para a resoluo dos problemas ambientais.
14
Ao fazer um paralelo entre a emergncia de novos paradigmas e o desenvolvimento sustentvel, Rohde (1995)
esboou uma anlise da evoluo de vrios campos do conhecimento que tiveram como foco principal a
mudana de postura no sentido de uma viso mais conjuntiva e integradora diante da realidade. No campo da
Teoria do Conhecimento, possvel citar a teoria da auto-organizao (MATURANA e VARELA, 1993); o
novo mtodo de Edgard Morin numa perspectiva do entendimento da complexidade (MORIN, 1977, 1980, 1986,
1991, 2003, 2005); o paradigma holstico (WEIL, 1987); a abordagem sistmica (BERTALANFFY, 1973;
ODUM, 1985). No que tange ao campo matemtico, destaca-se a teoria do caos e a abordagem fractal
(MANDELBROT, 1977; GLEICK, 1990). Na Fsica, o holograma passa a ser uma nova forma de descrio da
realidade (BOHM, 1991); na Geologia, o grande paradigma emergente o da teoria da tectnica de placas
(WYLLIE, 1985); Na Biologia, a hiptese Gaia consiste em que a vida na Terra se adapta, interage e,
literalmente, molda o meio fsico numa espcie de autorregulao, criando as condies necessrias para a sua
manuteno, da falar-se numa Terra viva ou na Me-Terra (LOVELOCK, 1987; MARGULIS e SAGAN,
1990); e por fim, o Contrato Natural, de Michel Serres, prope, num contraponto ao contrato social, uma nova
tica, um novo pacto na relao Sociedade e Natureza, que atualmente vista pelo autor como em estado de
guerra entre esses dois oponentes (SERRES, 1991).
41
15
42
Assim foi, por exemplo, com os egpcios. Estes se questionavam sobre o porqu
de o rio Nilo cobrir as plancies inundveis todos os veres, ao mesmo tempo em que o solo
se encontrava ressecado pelo rigoroso sol do deserto16.
Por conta dessa importncia atribuda aos rios, esses ambientes so usados (e
abusados) pelo Homem mais do que qualquer outro ecossistema na Terra. Uma das primeiras
representaes da relao Sociedade-Rio tambm teve lugar no Antigo Egito, por volta de
1300 a.C. As cenas de agricultura retratavam a intensa e, at ento, harmoniosa integrao
entre a atividade agrcola egpcia e a dinmica peridica das inundaes do Nilo (figura 2.5).
Figura 2.5 Cenas de agricultura do Livro dos Mortos, de Nakht, circa 1350-1300 a.C.
Papiro, Museu Britnico, Londres. Fonte: Extrado de Magalhes, 2005.
A partir desse princpio, destaca-se o papel dos rios como elementos que integram
aspectos da Natureza e da Sociedade, como fronteira entre sistemas naturais e sistemas
culturais. A esse respeito, Saraiva (1999, p. 48) prope que uma leitura da relao SociedadeRio numa viso retrospectiva, pode trazer ensinamentos relativamente a harmonias, sinergias
e rupturas que marcaram essas relaes em perodos antecedentes, transferveis, para os dias
de hoje, com plena atualidade.
A histria dos rios a histria da humanidade.
Para Bethemont (1993), ao mesmo tempo em que os rios se constituem no espelho
de uma dada sociedade, ele da mesma forma o reflexo das diferenciaes espao-culturais,
sendo que numerosas sociedades fundaram seus valores permanentes e fundamentais sobre
suas guas.
16
43
Les fleuves ont toujours fait partie de la vie de lhomme et de ses proccupations.
Que de prires leur ont t adresses jadis par les riverains dont ils taient la crainte
et lesprance ! Une civilisation millnaire a vcu dans le culte du Nil, fleuve sacr
dont le bras gauche, appuy sur un sphinx, tenait une corne dabondance, symbole
du pouvoir fertilisant des eaux. (ROCHEFORT, 1963, p. 05).
As seis fases cronolgicas propostas por Downs e Gregory podem ser analisadas
no quadro 2.2.
17
Cf. Rochefort (1963). Mesmo com relaes de dominao ainda atuantes em direo a Natureza e aos rios,
possvel notar, atualmente, relaes de conformidade e adaptao entre Sociedade e os rios, como se notar
adiante.
18
Downs e Gregory (2004).
44
Quadro 2.2 Fases cronolgicas de uso dos rios e os respectivos mtodos de manejo
Fase cronolgica
Desenvolvimento caracterstico
1. Civilizaes
hidrulicas
- Construo de represas
- Desvios de cursos dgua
- Construo de drenos de irrigao
- Drenagem de terras
2. Revoluo
Pr - industrial
- Controle de escoamento
- Projetos de drenagem
- Barragens para piscicultura
- Moinhos dgua
- Navegao
- Transporte de madeira
- Drenagem de terras
- Estruturas intra-canal
- Desvios de cursos dgua
- Construo de canais
- Dragagem
- Canalizao localizada
3. Revoluo
Industrial
- Moinhos industriais
- Resfriamento hidrulico
- Gerao de energia
- Irrigao
- Abastecimento dgua
- Construo de represas
- Construo de canais
- Desvios de cursos dgua
- Canalizao
5. Segunda parte do
Sc. XX
6. Final do Sc. XX e
incio do Sc. XXI
45
Quadro 2.3 - Fases paradigmticas da relao Sociedade Rio ao longo dos tempos.
Fase paradigmtica
Temor e sacralizao
Harmonia e ajustamento
Controle e domnio
Degradao e sujeio
Recuperao e
sustentabilidade
Caractersticas predominantes
Comum tanto nas civilizaes orientais como ocidentais; esto associados
ritos de purificao como o batismo, de perdo, de castigo, de vida e
morte; referncia na descrio do Dilvio, na Bblia.
Exemplo da civilizao egpcia, umas das primeiras civilizaes
hidrulicas, de relao harmnica e sinrgica com o rio, atravs do
aproveitamento e regularizao do ciclo das cheias e dos sedimentos;
gesto dos processos de irrigao e drenagem com caractersticas de um
sistema flexvel de ajustamento ecolgico e capacidade de inovao
tecnolgica.
O domnio das guas e dos rios revela-se desde as civilizaes hidrulicas
mais antigas, como a sumria, no frtil vale da Mesopotmia banhado pelo
Tigre e o Eufrates, at as grandes obras de regularizao fluvial e barragens
atuais; influncia da doutrina confucionista (China), disciplinadora e forte
nas medidas de controle; destacam-se os trabalhos desenvolvidos por
Leonardo da Vinci nos estudos de dinmica da gua, regularizao fluvial
e controle de cheias. Desenvolvimento dos estudos de hidrologia e
hidrulica nos sc. XVII e XVIII para correes fluviais (cf. figura 2.6).
Os efeitos dos projetos de regularizao levaram artificializao dos
sistemas fluviais, modificao de seu regime e dinmica, comprometendo
as comunidades biolgicas componentes dos seus ecossistemas,
transformando-os em canais artificializados, de cor e cheiro desagradveis;
uso dos rios como receptculo de resduos, principalmente a partir da Rev.
Industrial, aumentaram sobremaneira os ndices de poluio;
transformaram-se em elementos indesejveis pela sociedade e pelo poder
pblico, sendo canalizados, cobertos e eliminados da paisagem urbana,
promovendo graves problemas em funo das cheias e inundaes
derivadas desse processo.
Mudanas de atitudes e prticas atuais com a emergncia da questo
ambiental; obrigatoriedade de realizao de Estudos de Impactos
Ambientais no caso de empreendimentos hidrulicos; desenvolvimento de
atitudes e programas que visam a considerar o potencial ecolgico, a
biodiversidade, a riqueza paisagstica na gesto dos sistemas fluviais;
programas de recuperao e restaurao de rios degradados, suas margens
e leitos de inundao; procura do paradigma da sustentabilidade na gesto
dos sistemas fluviais por cientistas e gestores pblicos; uso da bacia
hidrogrfica como unidade de planejamento e interveno nos corredores
fluviais.
46
distintas de reflexo sobre os rios para entender quais so as noes que fazem um rio ser o
que , ou seja, as noes sem as quais o rio no existiria.
Durou o dilvio quarenta dias sobre a terra; cresceram as guas e levantaram a arca
de sobre a terra. Predominaram as guas e cresceram sobremodo na terra; a arca,
porm, vogava sobre as guas. Prevaleceram as guas excessivamente sobre a terra e
cobriram todos os altos montes que havia debaixo do cu. Quinze cvados acima
deles prevaleceram as guas; e os montes foram cobertos. Pereceu toda carne que
se movia sobre a terra, tanto de ave como de animais domsticos e animais
selvticos, e de todos os enxames de criaturas que povoam a terra, e todo homem.
19
A ttulo de exemplo, Pinet utiliza a passagem de Herclito a respeito do curso do rio: "Car on ne peut entrer
deux fois dans le mme fleuve" (Fragmento 91); "Dans les mmes fleuves nous entrons et nous nentrons pas
Nous sommes et nous ne sommes pas" (Fragmento 49a), Herclito, De la Nature, Fragments, Les Prsocratiques,
Gallimard, Pliade (1988), p. 167 -(91) e 157 (49a).
47
Tudo o que tinha flego de vida em suas narinas, tudo o que havia em terra seca,
morreu. Gnesis 7: 17-22.
48
20
21
H sete rios sagrados na cultura Hindu Ganges, Godavari, Kaveri, Narmada, Sarasvati, Sindhu e Yamuna.
No h cemitrios hindus.
49
Na Antiguidade, a economia dos recursos hdricos representa j a segunda fase de desenvolvimento cultural
dos seres humanos, depois que a evoluo, provavelmente, comeara com os caadores, passando pelos
nmades, at chegar aos criadores de gado e aos camponeses que possuam suas lavouras nas encostas das
montanhas ou seus pastos nas estepes. Mais tarde, quando os camponeses das montanhas emigraram para os
vales dos rios (Eufrates, Tigre, Nilo, Indo, Hoang), tornou-se imperioso, primeiro, drenar as guas dos vales
alagadios e, a seguir, irrigar as plantaes feitas. (LIEBMANN, 1979, p. 85).
23
Sobre a relao entre sedentarismo, desenvolvimento da agricultura e o papel determinante da mulher nesse
processo, Birket-Smith (1952, p. 172 e 173) escreve: Es cierto que ha sido justamente la imaginacin del
hombre, frenada por la mesura y la intuicin, la que ha convertido en un enorme poder propulsor de la cultura;
pero no por ello debe olvidarse el silencioso progreso que trae consigo la montona actividad cotidiana de la
mujer; de ella ha surgido nada menos que la base de todas las culturas elevadas: la agricultura. La vida nmade y
la cazadora son callejones sin salida que a nada conducen fuera de si mismos; la agricultura no pone lmites al
desarrollo cultural.
50
O rio Nilo para os egpcios, os rios Tigre e Eufrates para os sumrios, o rio
Ganges para os harappans e os rios Amarelo e Yang-ts para os chineses foram elementos
fundamentais para o estabelecimento de um paradigma sinrgico de uma sociedade com um
rio que estrutura o seu territrio, atravs do aproveitamento e a regularizao do ciclo de
suas cheias e dos sedimentos transportados. (SARAIVA, 1999, p. 58).
Os rios foram fundamentais para o desenvolvimento da agricultura e de
comunidades que, naturalmente gravitaram as frteis plancies adjacentes aos rios em regies
de clima quente e rido. O controle e o desvio do escoamento dos rios impulsionaram a
formao das primeiras cidades localizadas numa regio conhecida como Fertile Crescent
ou Crescente Frtil (cf. Figura 2.9)24.
Consequentemente, a irrigao iniciou a estruturao de um forte elo entre
homens e rios ao longo do sculo VI a.C., na medida em que duas importantes civilizaes,
Egito e Mesopotmia (do grego meso ptamos: entre rios), passaram a manipular a gua
(por meio da irrigao e do controle das cheias) para a manuteno de suas culturas agrcolas
(NEWSON, 1992).
O aproveitamento dos solos inundados pelas cheias cclicas do Nilo, o
estabelecimento de parcelas limitadas por diques como reas de reteno natural
onde as culturas aproveitavam os teores de humidade e os sedimentos depositados e
o progressivo aperfeioamento destes procedimentos de ajustamento, demonstram o
entendimento e adequao dinmica dos processos naturais.25 (SARAIVA, 1999,
p. 58).
24
Essa regio compreende os vales periodicamente fertilizados do a partir do Nilo Superior e a plancie formada
pelos rios Tigre e Eufrates, nos atuais Cisjordnia, Lbano, Israel, partes da Sria, da Jordnia, do Iraque, do
Egito e do sudeste da Turquia. O termo foi criado pelo arquelogo e historiador americano James Henry
Breasted (1865-1935), da Universidade de Chicago, para designar o arco formado pelas regies precursoras da
Revoluo Agrcola no Oriente Mdio, que se assemelha a uma Lua crescente. A rea drenada pelos rios
Jordo, pelo Eufrates, pelo Tigre e pelo Nilo. Fonte : http://www.britannica.com.
25
51
Figura 2.9 Localizao do Crescente Frtil no mbito das primeiras civilizaes da regio
mediterrnea. Fonte: Elaborado por Almeida, Lutiane (2008) a partir de Liebmann (1979).
52
Figura 2.11 - Inaugurao de trabalhos de irrigao pelo Rei do Egito, circa 3100 a.C.
Fonte: extrado de Saraiva (1999).
53
Figura 2.13 Forte contraste entre as paisagens desrticas e estreis do Egito e as plancies
frteis, midas e verdejantes sob influncia do rio Nilo. As plancies fluviais constituem
ambientes diferenciados do ponto de vista geoambiental, por deterem caractersticas
peculiares quanto umidade, aos solos e cobertura vegetal, o que condiciona a concentrao
da uma grande parcela dos assentamentos humanos.
Fonte: extrado de Baines e Mlek (1996).
O surgimento de uma relao sinrgica com a dinmica da Natureza e a
possibilidade da autorreproduo e da segurana alimentar, fez aparecer cidades que foram
precursoras de vrias criaes e descobrimentos na arquitetura, nas artes, nas cincias (caso da
Astronomia), na escrita, na organizao militar, na construo de canais, na irrigao, no
comrcio e na manufatura, o que influenciou o desenvolvimento de vrias civilizaes
posteriores26.
Biswas (1967) tabulou uma cronologia das primeiras intervenes hidrolgicas
realizadas pelos sumrios, egpcios e harappans que, desde 2500 a.C., desenvolveram uma
poderosa civilizao (embora menos criativa) na bacia do Indo (cf. quadro 2.4).
Quadro 2.4 Fatos importantes no desenvolvimento das Civilizaes Hidrulicas.
Data (a.C.)
3000
3000
2800
2750
26
Evento
Represamento e desvio do curso do rio Nilo pelo rei Mens.
Nilmetros27 foram usados para medir a altura das cheias do Nilo.
Rompimento da represa de Sadd El-Kafara.
Origem dos sistemas de drenagem e abastecimento de gua do vale do
Os primeiros documentos escritos da humanidade, datados de aproximadamente 4.000 a.C., foram elaborados
pelos sumrios e continham instrues para a construo de terraos para melhor aproveitamento da gua de
irrigao (LIEBMANN, 1979).
27
Nilmetro era uma construo em forma de escada, construda da margem at o leito do rio, onde eram
gravadas e medidas a altura das inundaes anuais e as vazes do rio Nilo.
54
Indo.
Projetos hidrulicos realizados pelo imperador Yu, o Grande, na China.
Lago Mris28 e outros trabalhos do fara Amenmhet III.
Cdigo das guas do rei Hammurabi.
Uso de medidores de gua no osis Gadames, no norte da frica.
Destruio dos sistemas quanat29, em Ulhu (Armnia) pelo rei Saragon
II. Propagao gradual dos sistemas quanat na Prsia, Egito e ndia.
690
Construo do canal de Sennacherib, o Assrio.
Fonte: Biswas (1967), adaptado por Almeida, Lutiane (2008) com base em Newson (1992).
2200
1850
1750
1050
714
28
O lago Mris foi um dos primeiros audes (do rabe as-sudd, barragem) da histria e considerado por
Herdoto uma maravilha da construo civil, que tinha como funo a regularizao das guas de vazante do
Nilo (LIEBMANN, 1979).
29
Os quanats eram canais subterrneos que transportavam gua das nascentes para algumas aldeias no Oriente
Mdio, com frequncia constante, livre de poluio e de perdas por evaporao (Cf. NEWSON, 1992).
30
Cf. Tuan, Yi-fu. Topofilia: um estudo da percepo, atitudes e valores do meio ambiente. So Paulo: Difel,
1980.
31
Cf. Munford, Lewis. A cidade na Histria. Belo Horizonte: Itatiaia, 1965.
32
A nuvem podia provocar chuva, mas os egpcios no dependiam da chuva: a chuva no era certa, o Nilo era
(Herdoto apud Tuan, 1980, p. 99).
55
A chuva nas cabeceiras dos rios Tigre e Eufrates extremamente irregular, ocorrendo fortes
aguaceiros, exacerbados pelo derretimento da neve, culminando em inundaes desastrosas33.
possvel concluir que a gua, assim como a Natureza, possui diversos padres
de recorrncia dos fenmenos, determinados, por sua vez, pela combinao desigual das
varias dinmicas dos vrios ecossistemas terrestres. Logicamente, o homem aprendeu isto a
duras penas, e as sociedades que ignoram esses diferentes ritmos da Natureza sofrem as suas
consequncias (Cf. CARVALHO, 2003).
Para as civilizaes hidrulicas, um requisito para a utilizao dos solos
fertilizados pelas cheias era que os rios fossem domados. Era necessrio construrem-se
diques e reservatrios para controlar a gua, soltando-a lenta e adequadamente, de modo a no
encharcar em excesso aps as cheias nem permitir que a terra gretasse depois. (PINSKY,
2001, p. 59).
Ainda de acordo com Pinsky (2001, p. 60), a me das invenes a necessidade:
Nos vales e encostas frteis e relativamente chuvosos, a vida corria normalmente e
as pessoas no precisavam tornar mais complexas suas relaes de trabalho. Mas
construir diques, estabelecer regras sobre utilizao da gua (para que quem tivesse
terras perto dos diques no fosse o nico beneficirio) significava controlar o rio,
faz-lo trabalhar para a comunidade. Claro que isso demandava trabalho e
organizao. O resultado, no entanto, foi a fertilidade para a terra e alimento
abundante para os homens. Essa foi a base das primeiras civilizaes 34.
No escopo das propostas de Saraiva (1999) e Downs e Gregory (2004) sobre uma
cronologia dos paradigmas do uso dos rios, a fase de controle e dominao confunde-se com o
que os ltimos autores denominaram de revoluo pr-industrial, quando se procede gnese
de um domnio sobre os rios e sua dinmica, com a utilizao de conhecimento, tcnicas e
intervenes mais avanadas e mais intensivas no que tange modificao das caractersticas
fluviais.
Ainda no Oriente Mdio, o disciplinamento dos rios Tigre e Eufrates conduziu a
um aperfeioamento hidrulico relevante, representados pela criao de jardins exuberantes,
33
The Tigris and Euphrates were much less predictable and systems of canals and ditches, fed by diversion
structures, took water directly to small plots. It is suggested by some writers that the need for efficient irrigation
prompted the development of geometric ground survey techniques. (NEWSON, 1992, p. 03).
34
A realizao dessas medidas foi adotada mediante uma primitiva organizao estatal, para que os camponeses
assentados s margens dos rios pudessem desenvolver suas atividades com relativa segurana, ou seja, evitar
que, na ocasio das enchentes, as guas invadissem as culturas. Um exemplo dessa organizao estatal foi
transmitido at os dias atuais atravs do Tribunal das guas de Valncia, na Espanha, criado pelo califa
Abraman III, em 960 d.C. (Cf. LIEBMANN, 1979).
56
35
57
Figura 2.14 Famoso aqueduto sobre o rio Gard (ou Gardon), usado no abastecimento da
cidade de Nmes. Fonte: extrado de Cornell e Matthews (1996).
37
Aquedutos tambm so encontrados na Itlia (so pelo menos 14 em Roma e, em diversas outras cidades
italianas), Alemanha (Mogncia) Grcia, sia Menor (Prgamo), norte da frica. Destacam-se ainda o
Aqueduto das guas Livres, em Lisboa; o aqueduto de Valens, em Istambul; e o aqueduto da Carioca, no Rio de
Janeiro, conhecido comumente como Arcos da Lapa.
58
Figura 2.15 Aqueduto de Segvia (Espanha). Seus 128 arcos atravessam o centro da cidade
ao longo de 800 metros. Fonte: extrado de Cornell e Matthews (1996).
Com os primeiros conhecimentos hidrolgicos e obras hidrulicas, no contexto de
uma busca paulatina de explicaes para os fenmenos naturais, emerge tambm a noo de
ciclo hidrolgico. Uma das primeiras definies aceitveis do ciclo hidrolgico remonta
bblia crist, no sculo X a.C., ao mesmo tempo em que surge o conceito dinmico de ciclo
hidrolgico na China.
Todos os rios correm para o mar, e o mar no se enche; ao lugar para onde
correm os rios, para l tornam eles a correr. (ECLESIASTES 1:7).
Os fenmenos designados por para l tornam eles a correr, entretanto, no eram
bem definidos e passaram-se pelo menos 3.000 anos de inmeras especulaes que ligavam
oceanos, atmosfera e rios, antes da realizao de observaes, medidas e experimentos
empricos que ajudaram numa definio mais prxima da realidade38 (NEWSON, 2004).
A respeito da oposio entre atitudes fundamentadas na harmonia ou no controle
dos rios, Saraiva (1999) utiliza duas concepes filosficas chinesas, o confucionismo e o
38
Diversas teorizaes foram feitas sobre a origem das nascentes e dos rios. Na Idade Mdia, alguns padres
chegaram a imaginar montanhas na extremidade do firmamento e a afirmar que as guas eram contidas nas
concavidades e vales entre elas. (KIMBLE, 2005, p. 183). Alm disso, as ideias sobre o ciclo hidrolgico ao
longo da Idade Mdia derivam principalmente dos trabalhos de Plnio (Histria Natural), Sneca (Questes
Naturais) e Isidoro (Etymologiae). Este ltimo estabeleceu que a chuva surge da transpirao da terra e do mar,
que sendo carregadas para cima caem sob a forma de gotas nas terras, sendo influenciada pelo calor do sol, ou
condensada pelos fortes ventos. Os relmpagos so causados pela coliso entre as nuvens, trovoadas pelas suas
exploses; o arco-ris, pelo brilho do sol num buraco de uma nuvem. (ISIDORO apud KIMBLE, 2005, p. 187).
Mesmo assim, houve algumas extravagncias medievais: um dogma da f que demnios podem produzir os
ventos, tempestades e a chuva de fogo do cu. (S. TOMS DE AQUINO apud KIMBLE, 2005, p. 187).
59
taosmo (cf. figura 2.16), para explicar os conceitos e prticas existentes na engenharia
hidrulica, principalmente aps o Renascimento.
A filosofia confucionista baseava-se na disciplina, em regras severas e fortes
medidas de controle. No que tange hidrulica, defendia a retificao dos leitos fluviais e a
construo de diques, conduzindo a sistemas lineares e simplificados e com mnimas
interaes com o ambiente de entorno.
De forma diametralmente oposta, a filosofia taosta propugnava o mnimo de
interveno e a livre circulao das guas, culminando num sistema de drenagem complexo.
Como exemplo, o processo de urbanizao deveria dar-se fora da rea de risco de inundao.
A partir do Renascimento (meados do sculo XIV), porm, a filosofia
predominante das intervenes nos ambientes fluviais foi aquela baseada nos paradigmas
confucionistas, como confirmado em Saraiva (1999).
60
In the year 1502, Leonardo, acting as advisor to Cesare Borgia in Florences campaign against Pisa (which
lies on a bend in the lower reach of the Arno), proposed that the river be diverted into a canal below Florence
and, through a gap to be cut in the Sarravelle highlands north of Pisa, on to the sea. Pisa would lose its river its
commercial tie with the Mediterranean and Florence would gain a navigable channel that the normally shallow,
meandering Arno could not provide. (MANN, 1973, p. 26).
61
62
but
possessed
of
the
flexibility
and
initiative
of
private
40
O TVA foi claramente uma instituio que serviu de referncia para a criao de entidades semelhantes no
Brasil, caso da Companhia de Desenvolvimento dos Vales dos Rios So Francisco e Parnaba - CODEVASF e
da Companhia Hidroeltrica do So Francisco - CHESF.
41
Como exemplos de projetos de construo de grandes represas, pode-se mencionar a barragem de Assuan, no
Egito, e a barragem de Trs Gargantas, na China.
63
64
dos nomes dados pelos indgenas42 aos rios e aos corpos dgua em geral, principalmente
pelos jesutas. Nomes como igarap, igap, paran, ipueira, todos de origem tupi,
foram incorporados com adaptaes ao portugus falado no Brasil43.
Quanto aos aspectos simblicos, os rios tm uma vital relevncia para os povos
indgenas, j que em diversas sociedades a gua est fortemente relacionada s suas origens.
Alguns rituais, por exemplo, so realizados para se obter permisso para entrar no rio e poder
desenvolver a pesca (cf. figura 2.20). A gua considerada, por algumas tribos, como um
elemento que estimula o crescimento fsico e o amadurecimento psicossocial.
Os Awe Xavante (MT) distinguem dois tipos de gua: a dos rios, identificada como
gua viva, e a dos lagos e lagoas, considerada gua parada ou morta, sendo que cada
uma delas tem seus donos. Os donos ou espritos da gua viva (Otedewa) so
42
Os indgenas brasileiros desenvolviam a caa, a pesca, a coleta e uma agricultura consorciada floresta como
atividades de manuteno da sobrevivncia. Assim, o uso dos rios restringia-se busca pelo alimento (por meio
da pesca), higiene pessoal e locomoo.
43
Em tupi, o substantivo gua diminuto, apesar de sua abundncia na terra brasilis. gua resume-se a uma
letra: i (ig). A expresso gua verdadeira, gua de fato, iet. gua doce icem. gua boa icatu. gua benta
ou gua santa icara, palavra muito pronunciada por ibars jesutas. Hoje designa bairros e localidades,
sobretudo no Estado do Rio de Janeiro. E icanga ou iacanga designa a nascente, a cabeceira ou o incio de um
rio. O termo entra na composio de muitos topnimos brasileiros. O limo dos rios chamado carinhosamente
de cabelo dgua: igaba. Igara designa a canoa e dela derivam muitos nomes, de muitas cidades e logradouros,
como Igara, bela e antiga vila pernambucana, sinnimo de canoa grande. Ou ainda, Igarapava: ancoradouro de
canoas, bem como Igarat, canoa forte ou resistente (palavra aplicada aos navios), igarari, rio das canoas, e
outras tantas. Igu outro tesouro da lngua indgena. Evoca a bacia fluvial, a enseada (i, gua, gu, enseada,
bacia, rio amplo), como em Iguatinga, baa branca e iguaba, bebedouro da baa. Nomeia municpios e cidades
como Iguape (textualmente, na enseada) e Iguau (rio grande). Itu, salto, cachoeira ou cascata, o nome do
municpio onde encontra-se o salto do Tiet. Falar de Salto de Itu mesmo tautolgico. Itutinga o salto branco,
a branca cachoeira, enquanto ituzaing, localidade do Rio Grande do Sul, designa o salto a pique, vertical, como
a cachoeira do Caracol, em Gramado. Itupeva, cachoeira baixa ou de pouca altura, tambm nome de municpio.
Ituporanga evoca o salto rumoroso e estrondejante. Itumirim e Ituass so opostos. Itupiranga a cachoeira
vermelha; Itupu, o salto estrondoso e Ituverava, a cachoeira brilhante. (BRASIL, 2007a, p. 56).
65
generosos, alertam os adolescentes contra os perigos dos rios, controlam peixes e
jacars e curam determinadas doenas. J os espritos, donos das guas mortas
(Uutedewa) vivem no fundo dos lagos, so hostis e perigosos e por isso os ndios
precisam pedir-lhes permisso, fazendo rituais que precedem a pesca. (BRASIL,
2007a, p. 57).
44
Os preceitos do Cristianismo estabeleciam que o mundo fora criado para o bem do homem e as demais
espcies deveriam se subordinar aos seus desejos e necessidades, como possvel constatar no texto de Gnesis:
Tambm disse Deus: Faamos o homem nossa imagem, conforme a nossa semelhana; tenha ele domnio
sobre os peixes do mar, sobre as aves dos cus, sobre os animais domsticos, sobre toda a terra e sobre
todos os rpteis que rastejam pela terra. Criou Deus, pois, o homem sua imagem, imagem de Deus o
criou; homem e mulher os criou. E Deus os abenoou e lhes disse: Sede fecundos, multiplicai-vos, enchei a
terra e sujeitai-a; dominai sobre os peixes do mar, sobre as aves dos cus e sobre todo animal que rasteja pela
terra. E disse Deus ainda: Eis que vos tenho dado todas as ervas que do semente e se acham na superfcie de
toda a terra e todas as rvores em que h fruto que d semente; isso vos ser para mantimento. E a todos os
animais da terra, e a todas as aves dos cus, e a todos os rpteis da terra, em que h flego de vida, toda erva
verde lhes ser para mantimento. E assim se fez. [Grifos acrescentados]. (GNESIS 01:26-30).
45
Realizadas a partir do sculo XVI, as expedies ao serto paulista, fossem oficiais muitas das expedies
eram registradas em cartrio na poca ou particulares, tinham como principal objetivo a busca de ouro e outros
metais e pedras preciosas; no entanto, todas elas voltavam com muitos ndios e quase nada de ouro. Numa dessas
expedies, a de Nicolau Barreto ao vale do Paranapanema, em 1602/3, aprisionou e escravizou mais de 2.000
ndios Temins (SO PAULO, 1999).
66
Nesse meio tempo, os rios eram espaos desconhecidos, estranhos e mesmo hostis
aos colonizadores, por isso evitados como via de locomoo. Para o portugus, os rios
serviam apenas para matar a sede e como fonte de alimento. Alm disso, concebiam-se os rios
como fonte de febres e maleitas, e algumas pessoas da poca chagavam a apontar os rios
pestilentos.
A verdade que, por muito tempo, as bandeiras foram realizadas a p e utilizando
os ndios como besta de carga para a conduo dos mantimentos. Para Holanda (1990), as
bandeiras recorreram de forma espordica ao transporte fluvial, e s com as mones que a
navegao interna foi desenvolvida.
Havia, porm, outras dificuldades para o uso dos rios na navegao. A maior parte
dos rios da regio Sudeste possui fortes corredeiras (cf. figura 2.21), e, principalmente,
correm para o interior do planalto, enquanto o colonizador estava voltado para o litoral, para o
exterior da colnia.
Figura 2.21 Muitos eram os obstculos navegao no sudeste do Brasil, como o caso da
cachoeira da Pederneira. Viagem ao Brasil, de Alexandre Rodrigues Ferreira, 1789.
Fonte: extrado de Brasil (2007a).
67
68
Figura 2.22 Partida de Porto Feliz. leo de Oscar Pereira da Silva (1826).
Fonte: extrado de So Paulo (1999).
Outro elemento indutor do uso dos rios e da implantao de ncleos de
povoamento no Brasil-Colnia foi o monjolo. Distintamente do que ocorrera na Europa, onde
os povoados ocupavam as terras mais altas, e em funo da necessidade de gua abundante
para movimentar os monjolos, os colonos brasileiros fundaram seus povoados nos fundos de
vale (HOLANDA, 1975).
O monjolo era um engenho primitivo utilizado para pilar milho e produzir farinha,
que, alm do feijo e do toucinho, fazia parte da dieta bsica dos colonos ribeirinhos do Brasil
de sudeste48. No caso especfico do monjolo dgua49, este era constitudo de uma haste, onde
h um cocho em uma de suas extremidades, e na outra, uma mo. Esta haste era fixada ao solo
por um pasmado (ou virgem). Seu funcionamento se d quando a gua do rio enche o cocho e
faz a mo subir, e em seguida, com o peso da gua, o cocho desce, derrama a gua e faz a mo
descer com certa fora sobre o pilo, onde se coloca o milho para pilar (cf. figuras 2.23 e
2.24).
48
De forma distinta, a dieta bsica dos colonos que habitavam os sertes ao norte do rio So Francisco era a
farinha de mandioca. A respeito disso, Holanda (1975, p. 227) afianou: Naquele mesmo serto (o do rio So
Francisco) j prevaleciam, contra a farinha de milho, e mesmo a de trigo, as idias generalizadas no norte. A de
trigo passava por imprpria num clima trrido e a de milho era tida como responsvel pela elefantase, a lepra e
diversas doenas de pele. Os habitantes preferiam decididamente a farinha de mandioca, e mesmo aqueles que
cultivavam o milho em abundncia empregavam-no unicamente no sustento de muares, porcos e galinhas.
49
H ainda monjolos de p (usados no Japo e na Galcia). Monjolos hidrulicos tambm foram utilizados no
Japo e na China, alm de algumas regies da Europa (QUEIROZ, 2006).
69
50
provvel que na regio Nordeste do Brasil o monjolo no tenha se difundido, afora aspectos culturais, em
funo de suas caractersticas fsico-naturais. A maior parte da rede de drenagem do Nordeste est sob o domnio
do clima semirido, formando rios intermitentes sazonais e de pouco potencial hidrulico na maior parte das
estaes do ano.
51
O nome monjolo significa cativo que no requer feitor. (HOLANDA, 1975, p.243).
70
71
No Rio de Janeiro, em 1850, viviam cerca de 300.000 pessoas sem qualquer tipo
de sistema de coleta de esgotos. As residncias dispunham de barris onde eram dispostos os
esgotos e em seguida levados s valas, antigos crregos que cortavam a cidade.
72
52
Em geral, os assentamentos humanos levam em considerao aspectos puramente econmicos e tcnicos para
guiar a escolha dos espaos para a implantao de residncias e plantas industriais (TRICART, 1962).
53
Tais questionamentos sero respondidos ao longo do capitulo 3 desta tese. Urbi et orbi: expresso latina que
significa para a cidade (de Roma) e para o mundo; em toda a parte; abertura padro das proclamaes papais,
normalmente na Pscoa e no Natal.
73
A reboque, a Revoluo Tecnolgica iniciada tambm a poca, com o uso da mquina a vapor
de Watt, facilitou a concentrao das indstrias e de trabalhadores nas cidades, bem como
atribuiu maior valor minerao (carvo e ferro)54.
Concomitantemente, as ferrovias e a locomotiva facilitaram a ligao entre as
unidades fabris localizadas nas cidades e as fontes de minrios. Assim, os intensos
movimentos migratrios campo-cidade na Europa fizeram surgir tanto o trabalho assalariado,
quanto o que se convencionou chamar de exrcito de reserva, ou seja, uma grande massa de
trabalhadores livres, uma das condies para a gerao dos lucros dos detentores dos meios
produtivos, j que isso era usado como poder de barganha na negociao de baixos salrios e
longas jornadas de trabalho.
Alis, para Munford (1965), os principais elementos do novo complexo urbanoindustrial foram a fbrica, a estrada de ferro e o cortio55.
Esse ltimo elemento pode servir de mote para uma anlise das condies de
sobrevivncia dos operrios das indstrias na poca da Revoluo Industrial. As condies de
trabalho dos operrios naquela poca eram as mais depauperantes possveis. H registros
referentes ao incio do sculo XIX, principalmente a partir de 1805, com o uso da iluminao
a gs, de jornadas de trabalho entre 15 e 17 horas, com a utilizao de modeobra de mulheres
e crianas.
Com o intensivo crescimento das cidades em funo das migraes apesar do
alto ndice de mortalidade houve uma intensa concentrao da massa de trabalhadores nas
cidades.
Cortio, semicortio e supercortio a isso chegou a evoluo das cidades56.
Sabe-se que a generalizao da pobreza, durante a emergncia da cidade moderna,
constituiu-se num fenmeno necessrio para a industrializao capitalista. Por conseguinte,
as cidades poca eram habitadas majoritariamente por operrios, que nada possuam a no
54
De fato, o que se denomina como Revoluo Industrial, ocorrida na segunda metade do sculo XVIII, foi
muito mais do que a decorrncia da simples descoberta da mquina a vapor (1769), dos teares mecnicos de
fiao (1767, 1768 e 1801), da locomotiva e da estrada de ferro (1829), como alguns livros didticos afirmam.
Muito pelo contrrio, estas invenes no se constituem a causa da Revoluo Industrial, mas decorrem de
processos de transformao pelos quais estava passando o prprio processo de produo industrial desde o
sculo XVI. (SPOSITO, 2005, p. 47).
55
A cidade moderna surgida com a Revoluo Industrial foi comparada por Munford (1965) ao que Charles
Dickens, em Tempos difceis, denominou Coketown, algo como cidade carbonfera. A noite estendia-se por
sbre a cidade carbonfera: a sua cr predominante era o negro. Nuvens negras de fumo rolavam das chamins
da fbrica e dos ptios ferrovirios, que muitas vezes penetravam dentro da cidade, poluindo o prprio
organismo, a espalhar fuligem e cinzas por tda parte. (MUNFORD, 1965, p. 598).
56
Comentrio de Patrick Geddes citado em Munford (1965, p. 551).
74
ser a fora de seu trabalho, cujo salrio pago muitas vezes s permitia a manuteno da
subsistncia cotidiana.
Com uma demanda crescente por habitaes para os operrios das fbricas, houve
uma tendncia generalizada de se aproveitar praticamente todos os espaos possveis (e
impossveis) para construo de residncias operrias. s longas jornadas de trabalho, aos
salrios baixos, s pssimas condies de trabalho e ao uso de trabalho infantil, se acrescem
as pssimas condies de sobrevivncia dos operrios fabris na Inglaterra no auge da
Revoluo Industrial (cf. figura 2.26).
75
76
Road e chama-se Pequena Irlanda (Little Ireland) cf. figura 2.30. Numa profunda
depresso de terreno, numa curva do Medlock, e cercada pelos quatro lados por
grandes fbricas e margens altas cobertas de casas ou aterros, esto cerca de 200
casas repartidas em dois grupos, sendo freqentemente a parede de trs da divisria;
habitam a cerca de 4.000 pessoas, quase todas irlandesas. As casas so velhas, sujas
e do tipo mais pequeno: as ruas so desiguais e cheias de salincias, em parte sem
pavimento nem valetas; por todo o lado h uma quantidade considervel de
imundcies, detritos e lama nauseabunda entre as poas estagnadas; a atmosfera est
empesteada com estas emanaes, enegrecida e pesada de fumaa de uma dzia de
chamins de fabricas. Uma multido de mulheres e crianas esfarrapadas vagueiam
por aqui, to sujas como os porcos que chafurdam nos montes de cinzas e nas poas.
Em resumo, todo este local oferece um espetculo to repugnante como os maiores
bairros das margens do Irk. A populao que vive nestas casas arruinadas, por detrs
destas janelas quebradas nas quais foi colocado papel oleado e destas portas
rachadas com os batentes podres e at nos pores midos e sombrios, no meio desta
sujeira e deste cheiro inqualificveis, nesta atmosfera que parece intencionalmente
fechada, na verdade deve situar-se no escalo mais baixo da humanidade. (...) Mas,
que dizer, ao sabermos que em cada uma destas pequenas casas, que, quando muito,
tm duas divises e um sto, por vezes um poro, moram vinte pessoas e que em
todo este bairro h uma nica instalao sanitria (...) para cerca de cento e vinte
pessoas... (ENGELS, 1985, p. 73-75).
77
possvel notar uma forte correlao entre a pobreza urbana, gerada pelo modo
de produo capitalista industrial nascente e baseado na cidade, e a degradao social e
ambiental no mbito dos rios urbanos. No toa que a maior parte das habitaes operrias
cortios, choas, favelas, vilas, entre outras denominaes localizava-se ao longo dos rios
urbanos, como notvel na descrio anterior, da Pequena Irlanda, por Engels.
Ao mesmo tempo, o uso dos rios como sistema receptor de resduos desde esse
momento histrico, culminou numa progressiva alterao da qualidade das guas e do
ambiente como um todo, em funo do lanamento dos produtos remanescentes das
atividades industriais e das guas residuais dos aglomerados de forte densidade urbana.
Aliado a esse processo, incluem-se tambm os diversos projetos de artificializao
dos sistemas fluviais, com a modificao de sua dinmica e o comprometimento das
comunidades biolgicas componentes de seus ecossistemas (SARAIVA, 1999).
Alm disso, a relao entre projetos de urbanismo (erigidos por um modelo
capitalista destrutivo) e as caractersticas geoambientais do stio urbano, notadamente a
topografia, foi para Munford (1965) uma fonte inumervel de conflitos.
A tendncia a um urbanismo cartesiano, que tinha como base a planta em grade
ou em xadrez, requeria uma sorte de modificaes do stio urbano (terraplenagens,
aterramentos, cortes de encostas, entre outros) e o desrespeito s curvas de nvel desse stio, o
78
que impunha pesadas perdas econmicas sociedade e uma intensa modificao dos
condicionantes geoambientais, como a retificao e a canalizao de rios e canais 57.
Sobre a degradao dos rios urbanos, com origem na industrializao e na
urbanizao, Munford (1965) afiana:
A fbrica usualmente reclamava os melhores stios: principalmente, na industria
algodoeira, nas industrias qumicas e nas industrias siderrgicas, a situao perto de
uma via aqutica; pois grandes quantidades de gua eram agora necessrias, no
processo de produo, para abastecer as caldeiras da mquina, resfriar as superfcies
quentes, preparar as necessrias solues e tintas qumicas. Acima de tudo, o rio ou
canal tinha ainda outra funo importante: era o mais barato e mais conveniente
lugar de despejo de todas as formas solveis ou semi-solveis de detritos. A
transformao dos rios em esgotos abertos foi um fato caracterstico da economia
paleotcnica. Resultado: envenenamento da vida aqutica, destruio de alimentos,
poluio da gua, que passava assim a ser imprpria para banhos. (MUNDORD,
1965, p. 583).
Utilizando o testemunho de Hugh Miller sobre a degradao dos rios nas cidades,
especificamente na cidade inglesa de Manchester, em 1862, Munford (1965) complementa:
Nada parece mais caracterstico da grande cidade fabril, embora tal coisa seja
desagradvel, do que o Rio Irwell, que corre pelo local. ... O rio infeliz que poucas
milhas acima um belo curso dgua, com rvores a pender sobre suas margens e
franjas de relva verde a delinear as suas barrancas perde a sua categoria ao passar
por entre os moinhos e usinas. H mirades de coisas sujas que lhe so dadas a lavar,
e enquanto vages de veneno das fbricas de tintas e dos ptios de alvejamento caem
nele, para que os leve para longe, as caldeiras de vapor nele descarregam o seu
contedo efervescente, e ele arrasta e conduz as suas ftidas impurezas; at certa
extenso, ele continua correndo ora entre pareces imundas, ora sob precipcios de
granito vermelho consideravelmente menos um rio do que uma corrente de dejetos
lquidos. (MUNFORD, 1965, p. 584).
57
Como a sinuosidade e os meandros dos rios no respeitam a lgica racional e cartesiana da reta e do ponto,
estes foram fortemente modificados e adaptados ao formato linear das ruas da cidade, que se modernizava para
receber o trnsito dos automveis e dos bondes, demandas recentes de uma populao urbana crescente.
notrio que essa adaptao da Natureza lgica racional (o lgico realmente seria o contrrio) culminou em
diversos conflitos e problemas urbanos, como o caso das inundaes, dos escorregamentos de terra, entre
outros fenmenos naturais potencializados pela atividade humana.
58
Sobre a cidade inglesa de Leeds, Engels (1985) utiliza uma descrio do peridico The Artizan sobre o rio
Aire: Este rio serpenteia atravs da cidade numa distncia de cerca de milha e meia e est sujeito, depois do
perodo de degelo ou depois de chuvas violentas, a fortes enxurradas. (...) Os bairros em volta do rio e dos
riachos que a se lanam (becks) so sujos, apertados o suficiente para abreviarem a vida dos habitantes,
sobretudo das crianas. (...) Em virtude das cheias do Aire (que, acrescente-se, como todos os rios utilizados na
indstria, entra na cidade claro e transparente para da sair espesso, negro e mal-cheiroso, com todas as
imundcies imaginveis), os pores e as casas enchem-se freqentemente de gua a ponto de ser necessrio
79
bombe-la para a lanar na rua; porm, a gua volta a entrar nos pores, mesmo onde h esgotos, provocando
emanaes miasmticas (...) deixando um depsito repugnante extremamente prejudicial a sade. (P. 50 e 51).
59
At esse momento, a fossa sptica era o mtodo mais usual de disposio dos esgotos domsticos; entretanto,
os surtos epidmicos de clera (entre 1831 e 1866, morreram 37.000 pessoas) e febre amarela na Inglaterra
foraram as autoridades a investir na construo de sistemas de coleta de esgotos. Juntamente a isso, tambm
surgiu o uso do vaso sanitrio a partir de 1820. Ironically, the widespread improvement in sewage
management with the use of the water closet from the 1820s and the construction of sewer systems had dramatic
impacts on inlands waterways, creating large point sources of sewage discharge directly into streams and rivers.
Rivers could not cope with this heavy load and the effect on the ecology downstream was catastrophic. (PETTS
et al., 2002, p. 24).
80
81
Figura 2.33 Sopa de Monstros, comumente chamada gua do Tamisa. Uma correta
representao desse precioso lquido que nos distribudo. Microcosmo dedicado
Companhia de guas de Londres, cartum de Paul Pry, 1829. Fonte: Extrado de Spirn
(1995).
Nesse contexto, todos os aspectos ecolgicos do rio Tamisa foram comprometidos
(cf. figuras 2.33 e 2.34). Alm da sua desvalorizao como elemento da paisagem urbana de
Londres, as perdas em biodiversidade foram considerveis. Naquele momento, foram
erradicados do seu ambiente fluvial praticamente todos os peixes, e, por consequncia, a
maior parte dos pssaros.
Sobre isso, Willian Yarrell escreveu numa pesquisa sobre peixes no rio Tamisa60,
(PETTS et al., 2002, p. 27): The last Thames Salmon I have note of was taken in June
183361.
60
A construo de docas nas plancies fluviomarinhas e nos pntanos da foz do rio Tamisa tambm
comprometeu sobremaneira a biodiversidade, principalmente a fauna aqutica e os pssaros (PETTS et al.,
2002).
61
Aps intensos esforos e investimentos financeiros em pesquisas, sistemas de tratamento de esgotos,
dragagens, sistemas de comportas, sistemas de filtragem e aerao das guas, entre outros, a qualidade da gua
do rio Tamisa foi recuperada, a partir da dcada de 1970, o que promoveu o restabelecimento de uma parcela
considervel de sua fauna e uma revalorizao do rio no contexto da cidade de Londres.
82
62
Primeira estrofe do hino nacional do Brasil, cuja letra de Joaquim Osrio Duque Estrada (1870 1927) e
msica de Francisco Manuel da Silva (1795-1865).
83
Figuras 2.36 e 2.37 Trecho canalizado do riacho Ipiranga (e). nico trecho
valorizado do riacho Ipiranga, ao passar o Parque Ipiranga, em So Paulo (d). Fonte: Fotos do
autor, abril de 2008.
84
85
foram vistas como bases para o progresso, que se ampliou a influncia de metodologias de
engenharia63 nas intervenes urbanas (ABREU, 1997).
Figura 2.38 - Um dos principais exemplos brasileiros de descaso com os rios urbanos, o rio
Tiet, fonte de muitos recursos no passado para a Metrpole paulistana, hoje fortemente
modificado, poludo e degradado. Fonte: Foto do autor, dezembro de 2007.
Figura 2.39 e 2.40 Rio Pinheiros com retificao marcada no territrio (e). Fonte: Arquivo
Eletropaulo, extrado de Guerra et al. (2003), s/d. Rio Pinheiros com Raia Olmpica da USP ao fundo,
2002. Fonte: TFG PUC Campinas, extrado de Guerra et al. (2003).
63
Para Abreu (1997), a cabea dos engenheiros brasileiros da segunda metade do sculo XIX combinava de
forma exemplar os elementos do positivismo e do liberalismo, disciplina do trabalho e abordagem
transformadora da paisagem e modernidade urbano-industrial.
86
Figuras 2.41 Rio Carioca recoberto por deck de madeira ao longo do seu percurso no Aterro
do Flamengo, no Rio de Janeiro. Fonte: Foto do autor, abril de 2008.
O processo intenso de urbanizao ocorrido no Brasil, entretanto, a partir de 1960,
exps os ambientes fluviais ainda no artificializados das metrpoles ocupao clandestina e
improvisada de uma massa de migrantes pobres, o que culminou na proliferao de favelas,
fortemente expostas aos riscos de inundao. Esse processo se deu principalmente nas
periferias urbanas das grandes metrpoles e, mais recentemente, nas novas metrpoles e
cidades mdias.
Nas metrpoles da Regio Nordeste, esses fenmenos so muito marcantes, e
pode-se mencionar o caso do rio Beberibe, no Recife (figuras 2.42 e 2.43), e os rios Coc e
Maranguapinho, em Fortaleza. A esse respeito, o rio Maranguapinho foi escolhido como
estudo de caso desta tese por compor um conjunto perverso de segregao socioespacial,
pobreza e ocupao improvisada de espaos expostos aos perigos naturais, resultando em
territrios de risco no mbito da Regio Metropolitana de Fortaleza.
Fundos de lote, cloacas, receptculo de esgotos, latrinas, canais, vales, zonas de
botafora, rampas, repositrios de resduos slidos e efluentes em geral. Esses so,
infelizmente, alguns dos principais significados dos rios urbanos no Brasil.
87
Figuras 2.42 e 2.43 Comunidade s margens do rio Beberibe, no bairro Cajueiro, entre
Recife e Olinda. Notar as residncias construdas com materiais improvisados, em local
inadequado ocupao, e com a introduo de aterros para evitar as inundaes. Fonte: fotos
do autor, junho de 2008.
88
64
Em 1511, o rei da Espanha ordenou a construo de uma igreja nas proximidades de San Juan de Porto Rico.
Ele escreveu o seguinte a respeito: Desde que em Porto Rico os sacramentos foram administrados, os furaces e
tremores de terra cessaram; por isso que uma capela e um monastrio devem ser construdos. San Juan foi
atingida por terremotos em 1717, 1844, 1851, 1875, 1895, 1899 (FOUCHER, 1982, p. 67).
89
Figura 3.1 - Compilao de imagens de satlite da Terra noite, produzida pela NASA em
2000. possvel ter ideia mais clara do que significa o fenmeno urbano para a nossa
civilizao atravs das constelaes urbanas. Dem haut, la nuit, nous voyons mal les
toiles, mais les villes silluminent, comme si les constellations, renverses, cloutaint la
terre... (SERRES, 1991, p. 51).
65
As reas urbanas recobrem aproximadamente 1% da superfcie total da Terra e pelo menos 2% das terras
emersas (PETTS, et al., 2002).
66
Em 2008, o mundo alcanar um marco invisvel, porm significativo: pela primeira vez na histria, mais da
metade da populao humana - 3,3 bilhes de pessoas estar vivendo em reas urbanas. At 2030, esse nmero
dever chegar a quase 5 bilhes. Muitos dos novos habitantes urbanos sero pobres. O futuro dessas pessoas, o
futuro das cidades nos pases em desenvolvimento, o futuro da prpria humanidade depender das decises
tomadas agora em preparao para esse crescimento. (UNFPA, 2007, p. 1).
90
Para muitos autores, esses fatos juntamente com riscos e incertezas a eles
associados so considerados como a tnica do que se convencionou chamar de
Modernidade, ou ainda de Ps-Modernidade.
Para Giddens (2002), fala-se em Modernidade ao referir-se s instituies e
modos de comportamento engendrados inicialmente na Europa com o fim do feudalismo, e
que ao longo do sculo XX se tornaram mundiais em sua influncia; a Modernidade se refere
ao mundo industrializado e s relaes sociais implicadas no uso generalizado das tcnicas
e das mquinas nos processos de produo67.
J a partir da anlise da obra de Lyotard, Anderson (1999) considera a PsModernidade como o marco do surgimento de uma sociedade ps-industrial, no qual o
conhecimento se torna a principal fora econmica de produo, o que ocorre desde meados
da dcada de 1960.
O sculo XX, como concebe Ulrich Beck (1998) em sua clssica obra
Risikogesellschaft (A sociedade do risco), no foi pobre em catstrofes histricas. Nesse
momento, generalizam-se os chamados perigos tecnolgicos (technological hazards)
Hiroshima e Nagasaki (Japo, 1945), Minamata (Japo, 1956), Seveso (Itlia, 1976), Three
Miles Island (EUA, 1979), Bophal (ndia, 1984), Chernobyl (Ucrnia, 1986), Goinia (Brasil,
1987).
Quanto aos perigos naturais (natural hazards), no menos importantes e no
menos catastrficos, se repetem com freqncia e magnitudes cada vez mais devastadoras,
tanto em funo das mudanas ambientais empreendidas pelo homem, quanto pela crescente
concentrao de populaes cada vez mais vulnerveis nas cidades, pelo crescimento
demogrfico, e pela globalizao das desigualdades e segregao sociais.
O tsunami ocorrido no oceano ndico, em dezembro de 2004, causou milhares de
mortes, destruiu milhares de habitaes e levou o caos e a destruio a incontveis famlias da
sia e da frica, principalmente populaes socialmente vulnerveis. Da mesma forma, as
consequncias do furaco Katrina atingiram com maior gravidade as comunidades negras e
pobres de Nova Orleans, em 2005.
Assim, pode-se dizer que os riscos e catstrofes so prprios da Modernidade. Ao
mesmo tempo, presencia-se um momento histrico em que toda a humanidade se sente
vulnervel. At mesmo a potncia econmica e blica hegemnica mundial sentiu-se
67
No subcaptulo 2.5.1 desta tese (Revoluo Industrial, urbanizao e a degradao socioambiental dos rios nas
cidades), foram abordados alguns aspectos associados s mudanas sociais e ambientais promovidas pela
Revoluo Industrial.
91
vulnervel diante dos ataques terroristas ao World Trade Center, em Nova Iorque e ao
Pentgono, em Washington, em 11 de setembro de 200168.
Nesse contexto, o principal objetivo deste captulo contribuir para uma
discusso terico-conceitual sobre a noo de risco e de vulnerabilidade e, principalmente, o
estabelecimento de uma geografia dos riscos e das vulnerabilidades socioambientais das
cidades, com nfase nos ambientes fluviais urbanos.
68
O ataque terrorista s torres do World Trade Center exps para todo o mundo, em tempo real, a fragilidade da
maior potncia blica e econmica do mundo. Manchetes de jornais como Horror em Washington - Governo
fecha Casa Branca, Congresso e prdios pblicos. Vice-presidente e integrantes do Conselho de Segurana
Nacional se refugiam em prdio subterrneo secreto e Terroristas querem mostrar que os EUA so
vulnerveis (Folha de So Paulo, 12/09/2001) foram veiculadas e sintetizam o sentimento de medo entre os
norte-americanos.
69
O conceito de risco tambm utilizado tanto nas geocincias (riscos geolgicos escorregamentos de terra,
terremotos etc.) quanto nas cincias sociais (risco social atrelado ao uso de drogas e violncia).
92
70
Possibilidade de ocorrer um acontecimento perigoso sem que se conhea sua probabilidade (VEYRET,
2007, p. 24).
71
O conceito de perigo ser definido e discutido adiante.
93
sculos XVII e XVIII, com Cardam, Pascal, Fermat, Daniel Bernoulli e Jacob Daniel
(ALLARD, 2000).
Na economia, o conceito de risco empregado pelas instituies financeiras na
anlise dos riscos de negcios, dos riscos estratgicos e dos riscos financeiros72. Em funo da
emergncia das questes ambientais para as instituies financeiras, o conceito de risco
ambiental incorporado como mais uma varivel dos riscos enfrentados por bancos e
demais empresas (TOSINI, 2006).
H na Sociologia recentes trabalhos que abordam a percepo do risco, tomando
como tema principal o esquema diacrnico clssico sobre a evoluo das formas de percepo
do risco, passando de uma interpretao teolgica do risco a uma interpretao racional laica,
presente no trabalho de Denis Duclos, Lhomme face au risque technique (DUCLOS, 1991).
Nas geocincias, presente na abordagem dos riscos geolgicos na Geologia de
engenharia, o risco analisado como a possibilidade de ocorrncia de um acidente. Est
frequentemente associado aos conceitos de acidente (fato j ocorrido, onde foram registradas
consequncias sociais e econmicas perdas e danos), e evento (fato j ocorrido, mas sem
registro de consequncias sociais e econmicas relacionadas diretamente a ele) (CERRI e
AMARAL, 1998).
Mesmo
sendo
uma
categoria
de
anlise
claramente
relacionada
ao
94
Figura 3.2 - "Cristo na tempestade no Mar da Galilia", de Rembrandt, Holanda, 1633. leo
sobre tela. A pintura foi utilizada na capa do livro Against the Gods: the remarkable story of
risk (Desafio dos deuses: a fascinante histria do risco), de Peter L. Bernstein, numa
referncia histria humana como uma histria do embate perptuo contra os riscos.
Fonte: www.campuscrosswalk.org/2007-summer-9.html.
Para a maior parte das cidades pr-modernas, os incndios e as epidemias se
caracterizaram como as duas principais calamidades urbanas durante sculos, atrelados
precria existncia dos citadinos da poca.
Alm disso, dadas as modestas dimenses das cidades antigas, as grandes
catstrofes geofsicas (terremotos, erupes vulcnicas etc.) e hidrolgicas (inundaes,
tempestades etc.) provocavam perdas e prejuzos contingenciais e limitados, se comparados
aos incndios que assolaram cidades como Toulouse 1442 e 1551, Berlin - 1405,
Amsterdam - 1451 e 1452, Moscou 1626, e Londres 1666 (figura 3.3) (cf. CHALINE e
DUBOIS-MAURY, 1994).
74
95
75
The use of the herbicide Agent Orange in the defoliation campaign during the Second Indochinese War (...)
(exposes) Vietnam veterans who are now suffering from the adverse affects of dioxin contamination (and) have
filed class action suits. (CUTTER, 1993, p. 07).
96
abordagem, onde se encaixam os estudos geogrficos, que se baseiam nos riscos ambientais,
sociais e tecnolgicos.
Outros aspectos que incentivaram esse estreitamento foram os crescentes trabalhos sobre a magnitude da ao
humana sobre a natureza e anlise dos ambientes construdos (GREGORY, 1992).
77
A verso brasileira da obra de Gregory (1992) traduziu hazard como acaso. As questes ligadas s
imprecises dos conceitos sero debatidas adiante.
97
F. White se tornaram referncia nos estudos dos riscos e perigos naturais, e por isso merece
uma ateno mais distintiva.
As pesquisas de White estavam pautadas na Ecologia Humana, subdisciplina
desenvolvida no mbito da Sociologia e da Geografia, na Universidade de Chicago, em
meados do sculo XIX78 (MILETI, 1999).
Reconhecido internacionalmente como o pai da pesquisa e da gesto dos
natural hazards, White baseou suas pesquisas na ideia de que os perigos naturais so o
resultado da interao de foras naturais e sociais, e que os perigos e seus impactos podem ser
reduzidos por ajustamentos individuais e coletivos (MILETI, 1999).
O prprio White exprimiu, em artigo produzido com Robert Kates e Ian Burton
(WHITE et al., 2001), que a pesquisa sobre os hazards nasceu de uma demanda por estudos
e anlises com a finalidade de aplicao s situaes prticas da realidade.
Assim, o surgimento de um paradigma dos estudos geogrficos dos riscos e
perigos naturais se realizou nos Estados Unidos, com incio na dcada de 1920. Em 1927, o
governo dos EUA solicitou ao U.S. Corps of Engineers (Corpo de Engenheiros dos EUA)
estudos destinados adequao da gesto de suas bacias hidrogrficas, para que estas
pudessem ser utilizadas em projetos desenvolvimentistas irrigao, navegao, produo de
energia, e para solucionar o problema das recorrentes inundaes que atingiam reas rurais e
urbanas.
Apesar da colaborao de profissionais diversos na apresentao de solues para
este problema diques, represas, revestimento de margens fluviais etc. muitos gegrafos
questionaram a nfase dada a solues pautadas estritamente em obras de engenharia e, a
partir disso, esboaram a possibilidade de solues alternativas.
o caso do artigo de White (WHITE et al., 1958) sobre as mudanas produzidas
pela ocupao humana nas plancies inundveis dos EUA, geridas de acordo com diretrizes
administrativas da poca, e que manifestaram um importante paradoxo: as perdas de todo o
tipo ocasionadas pelas inundaes estavam aumentando consideravelmente, no lugar de
reduzir em funo das obras de conteno (GARCA-TORNEL, 1984).
No final da dcada de 1960, a Comisso Homem Ambiente da Unio Geogrfica
Internacional (UGI) promoveu investigaes sobre riscos naturais e suas consequncias para o
homem. As pesquisas realizadas entre 1968-72 foram posteriormente editadas por Gilbert
78
A Ecologia Humana foi desenvolvida, do ponto de vista filosfico, por John Dewey. Para esse autor, o fato de
a humanidade existir num mundo natural, que peculiarmente perigoso, resulta numa insegurana humana
tambm inata (MILETI, 1999).
98
White, ento presidente da referida comisso e publicadas, em 1974 (WHITE, 1974), com o
ttulo Natural hazards local, national, global. (ZANELLA, 2006).
Tambm foi em meados da dcada de 1970 que foi se construindo uma tendncia
a uma abordagem mais conjuntiva dos natural hazards. poca existia a abordagem dos
hazards, na Geografia, baseada na sua herana da Ecologia Humana, com nfase nas
relaes entre os perigos naturais e as respostas sociais a estes e na reduo das perdas
(MILETI, 1999).
J oriundo da Sociologia, surge uma abordagem cuja perspectiva era a da anlise
do comportamento coletivo e enfatizava a resposta aos desastres e preveno destes. Esta
orientao terica ficou conhecida como disaster research, por sua postura em salientar o
estudo dos desastres e pela formao de uma escola de pesquisa sobre esse tema79.
A procura por abordagens mais integrativas comea a se materializar em 1972,
quando as duas propostas anteriores, a geogrfica, pautada na anlise dos perigos ou
hazards; e a sociolgica, relacionada escola de pesquisa dos desastres, foram agregadas
com os diferentes panoramas da Climatologia, Engenharia, Economia, Direito, Planejamento,
Psicologia, Meteorologia, Polticas Publicas, entre outras.
Nessa perspectiva, o trabalho do gegrafo Gilbert White e do socilogo Eugene
Haas (1975), empreendeu importante busca de um balano do conhecimento sobre os riscos,
perigos e desastres, com destaque nas cincias sociais, sugerindo direcionamentos para uma
poltica nacional (nos EUA) e um inventrio de futuras pesquisas, como frisou Mileti (1999).
Em outro trabalho do grupo de White (BURTON, KATES e WHITE, 1978), os
autores procuraram esboar uma histria dos avanos nas pesquisas sobre o tema dos
perigos. Referido trabalho tornou-se umas das principais referncias para pesquisadores e
profissionais dos riscos e perigos, pois os autores concluram que a frequncia e a magnitude
dos eventos catastrficos estavam aumentando, assim como suas perdas e custos, que
recorrentemente recaem de forma diferenciada em relao a vrios pases.
Os autores tambm destacam a forte interdependncia entre a dinmica fsiconatural da Terra e os processos de ocupao do territrio, este sendo o principal responsvel
pela crescida das incertezas e dos danos s populaes, principalmente aquelas mais
vulnerveis.
79
A escola de pesquisa sobre os desastres, a disaster research, foi principiada com a tese de Prince, de 1920,
sobre desastres tecnolgicos, esta utilizada como referncia para os estudos dos desastres naturais. A disaster
research foi intensamente impulsionada ao longo dos anos 1950 (quando da Guerra Fria) e suas pesquisas se
baseavam na psicologia social do comportamento coletivo e nas teorias da organizao social (MILETI, 1999).
Outro importante marco para a abordagem pautada nos desastres foi a criao do Disaster Research Center
(DRC), na Ohio State University, em 1963, pelo socilogo E. L. Quarantelli (CUTTER, 1993).
99
100
10.000 99.999
100.000 999.999
Superior a 1 milho
Nvel
Exemplo
09
10 99
100 999
1.000 9.999
10.000 99.999
Superior a 100.000
Nvel
Exemplo
09
10 99
100 999
1.000 9.999
10.000 99.999
100.000 999.999
Superior a 1 milho
Perdas
financeiras
1e2
1a4
1a6
2a6
4a6
Perdas ecolgicas
Nvel
Exemplo
1e2
1a4
1a6
2a7
2a7
I
II
III
IV
V
Acidente
Desastre
Catstrofe
Catstrofe maior
Super catstrofe
101
De acordo com Veyret (2007), h diversos tipos de riscos, mas nem todos so
tratados pela Geografia. Os riscos cuja percepo e gesto so acompanhadas de uma
dimenso espacial, e por isso so abordados pela cincia geogrfica, so classificados de
acordo com os processos que os engendram.
Dessa forma, a classificao dos riscos (que apresentam expresso espacial) pode ser
analisada no quadro seguinte.
Quadro 3.1 Tipos de riscos
Tipos de riscos
Riscos Naturais
Riscos Ambientais
Riscos Naturais
agravados pelo
Homem
Riscos Tecnolgicos
Ex.: Riscos
maiores
Outros tipos de
riscos
Ex.: Riscos
urbanos
102
103
104
Categorias
de
anlise
tais
como
risco
(exposio),
perigo,
resilincia,
Para uma anlise da definio e da aplicabilidade do conceito de resilincia, conferir Klein et al. (2004).
105
Timmerman (1981)
UNDRO (1982)
Susman et al. (1984)
Kates (1985)
Pijawka e Radwan (1985)
Bogard (1989)
Mitchell (1989)
Liverman (1990)
84
Vulnerability is the threat (to hazardous materials) to which people are exposed (including chemical
agents and the ecoloigcal situation of the communities and their level of emergency preparedness).
Vulnerability is the risk context.
Vulnerability is the degree to which a system acts adversely to the occurrence of a hazardous event.
The degree and quality of the adverse reaction are conditioned by a systems resilience (a measure of
the systems capacity to absorb and recover from the event).
Vulnerability is the degree of loss to a given element or set of elements at risk resulting from the
occurrence of a natural phenomenon of a given magnitude.
Vulnerability is the degree to which different classes of society are differentially at risk.
Vulnerability is the capacity to suffer harm and react adverserly.
Vulnerability is the threat or interaction between risk and preparedness. It is the degree to which
hazardous materials threaten a particular population (risk) and the capacity of the community to
reduce the risk or adverse consequences of hazardous materials releases.
Vulnerability is operationally defi ned as the inability to take effective measures to insure against
losses. When applied to individuals, vulnerability is a consequence of the impossibility or
improbalibility of effective mitigation and is a function of our ability to select the hazards.
Vulnerability is the potential for loss.
Distinguishes between vulnerability as a biophysical condition and vulnerability as defi ned by
Anderson (1995) tambm acentua que o conceito de vulnerabilidade refinado ao longo do tempo, embora
no seja aceito completamente pela comunidade cientfica, nem possua uma definio consensual.
106
Downing (1991)
Dow (1992)
Smith (1992)
Alexander (1993)
Cutter (1993)
political, social and economic conditions of society. She argues for vulnerability in geographic space
(where vulnerable people and places are located) and vulnerability in social space (who in that place
is vulnerable).
Vulnerability has three connotations: it refers to a consequence (e.g., famine) rather than a cause
(e.g., are vulnerable to hunger); and it is a relative term that differentiates among socioeconomic
groups or regions, rather than an absolute measure of deprivation.
Vulnerability is the differential capacity of groups and indiviudals to deal with hazards, based on
their positions with hazards, based on their positions within physical and social worlds.
Risk from a specifi c hazard varies through time and according to changes in either (or both)
physical exposure or human vulnerability (the breadth of social and economic tolerance available at
the same site).
Human vulnerability is a function of the costs and benefi ts of inhabilit areas at risk from natural
disasters.
Vulnerability is the likelihood that an individual or group will be exposed to and adversely affected
by a hazard. It is the interaction of the hazards of place (risk and mitigation) with the social profi le
of communities.
Vulnerability is defi ned in terms of exposure, capacity and potentiality. Accordingly,
the prescriptive and normative response to vulnerability is to reduce exposure, enhance coping
capacity, strengthen recovery potential and bolster damage control
(i.e., minimize destructive consequences) via private and public means.
By vulnerability we mean the characteristics of a person or group in terms of their capacity to
anticipate, cope with, resist, and recover from the impact of a natural hazard. It involves a
combination of factors that determine the degree to which someones life and livelihood is put at risk
by a discrete and identifi able event in nature or in society.
Vulnerability is best defi ned as an aggregate measure of human welfare that integrates
environmental, social, economic and political exposure to a range of potential harmful perturbations.
Vulnerability is a multilayered and multidimensional social space defi ned by the determinate,
political, economic and institutional capabilities of people in specifi c places at specifi c times.
Vulnerability is the differential susceptibility of circumstances contribuiting to vulnerability.
Biophysical, demographic, economic, social and technological factors such as populations ages,
economic dependency, racism and age of infrastructure are some factors which have been examined
in association with natural hazards.
85
Pode-se inferir a idia de que, tanto nos conceitos elencados por Cutter (1996), quanto nas obras analisadas
por White et al. (2001), h uma forte interao entre Natureza e Sociedade, mas h diferentes formas de anlise
das relaes: de uma nfase nos processos de vulnerabilidade aos perigos naturais com seu significado trivial.
White et al. (2001) falam em commomplace, ou lugar comum), passando por abordagens mais holsticas da
interao dos aspectos naturais e culturais, at abordagens que distinguem as condies sociais e humanas do
indivduo ou de um grupo, num determinado lugar.
107
Vulnerabilidade e pobreza no so sinnimos, embora frequentemente essas duas categorias estejam interrelacionadas, de acordo com White et al. (2001).
87
While the concept of vulnerability clearly involves varying magnitude, from high to low levels of
vulnerability, for different people, we use the term to mean those who are more vulnerable. (BLAIKIE et al.,
2001, p. 09).
108
109
environmental factors, which determine the likelihood and scale of damage from the impact
of a given hazard. (UNDP, 2004 apud BOGARDI, 2004, p. 362).
J Bohle expe a natureza multifacetada da vulnerabilidade quando a concebe a sob
dois prismas: um externo (ambiental) e outro interno (humano), cobrindo uma extensa
gama de possveis danos e consequncias, o que implica um perodo relativamente longo,
excedendo certamente o tempo de ocorrncia do evento danoso (BOHLE, 2002).
Para Bogardi (IBID.), a interpretao de Bohle relaciona fortemente a
vulnerabilidade noo de resilincia88, que significa, no caso especfico dos desastres, a
habilidade de retornar a um estado similar condio anterior ao desastre.
Apesar de o conceito de resilincia tambm no possuir consenso conceitual e
operacional (KLEIN et al., 2003), Timmerman (1981) foi um dos primeiros pesquisadores a
discutir a resilincia da sociedade s mudanas climticas, ligando este conceito ao de
vulnerabilidade. Mencionado autor definiu resilincia como a medida da capacidade de um
sistema (ou parte de um sistema) em absorver ou se recuperar da ocorrncia de um evento
danoso.
J Pelling (2003), tratando da vulnerabilidade humana (individual), divide a
vulnerabilidade aos perigos naturais em trs componentes: exposio (exposure), resistncia
(resistenace) e resilincia (resilience) (PELLING, 2003 apud KLEIN et al., 2003).
Seguindo a proposta de Blaikie et al. (1994), Pelling descreve a resilincia aos perigos
naturais como a habilidade de um ator em lidar com (to cope with - em ingls, faire
face - em francs) ou adaptar-se a ocorrncia de um evento perigoso89.
Em Dauphin (2005), a noo de vulnerabilidade se apresenta como a segunda
vertente do conceito de risco (a outra categoria a concepo de perigo ou ala em francs,
ou hazardem ingls). Em funo das numerosas definies que o conceito de
vulnerabilidade possui, o autor agrupa os conjuntos de definies em duas grandes categorias,
uma dita analtica e outra dita sinttica.
88
Resilincia um conceito oriundo da Fsica e tem como significado mais geral a capacidade de um corpo
recuperar-se, de se adaptar aps ter sido comprimido, expandido ou dobrado, retornando ao seu estado original.
Para o ISDR, no contexto da compreenso dos riscos de desastres, resilincia significa The ability of a system,
community or society exposed to hazards to resist, absorb, accommodate to and recover from the effects of a
hazard in a timely and efficient manner, including through the preservation and restoration of its essential basic
structures and functions. Resilience means the ability to resile from or spring back from a shock. The
resilience of a community in respect to potential hazard events is determined by the degree to which the
community has the necessary resources and is capable of organizing itself both prior to and during times of
need (ISDR, 2009).
89
A resilincia tambm tratada como fator determinante da vulnerabilidade, assim como as noes de
exposio e de susceptibilidade (cf. KLEIN et al., 2003, p. 40).
110
conceito analtico de
Vulnerabilidade
institucional
Vulnerabilidade
90
Caractersticas
Concentram-se na anlise das construes, das redes de infraestrutura e do
potencial de perdas humanas.
Avalia os retornos de experincia sobre as capacidades de resposta,
adaptaes, comportamentos e suas consequncias socioeconmicas e
territoriais. Acrescenta-se ainda a percepo das ameaas ou da memria
do risco, o conhecimento dos meios de proteo, os tipos de
comportamentos potenciais.
Trata da capacidade de resposta das instituies diante da crise; funciona
como fator indireto da vulnerabilidade social.
Analisa os danos sobre os componentes ambientais vegetao, solos,
Nessa perspectiva, a definio de vulnerabilidade dada pelo guia geral para a elaborao dos Planos de
Preveno de Riscos Naturais Previsveis PPR, que um instrumento legal criado na Frana como ferramenta
de previso e preveno dos riscos naturais no pas (para detalhes, cf. Antoine et al., 2008).
91
Assim como em Dauphin (2005).
111
ambiental e patrimonial
Vulnerabilidade
funcional e econmica
112
113
One of the most important goals of developing tools for measuring vulnerability is to help bridge the gaps
between the theoretical concepts of vulnerability and day-to-day decision making. Therefore, it is important to
view vulnerability as a process. (BIRKMANN, 2007, p. 30).
114
93
BBC significa Bogardi, Birkmann e Cardona, que so os autores/criadores do dito modelo (BIRKMANN e
WISNER, 2006).
115
Outra investigao destacada pelo relatrio da WCDR foi realizada por Oliver-Smith
e Burton (2005) a respeito das consequncias do desastre causado pelo furaco Katrina e as
vulnerabilidades da cidade de Nova Orleans. A pesquisa utilizou o modelo PAR94, de Blaikie
et al. (1994), no qual o desastre entendido como o produto da vulnerabilidade (cf. figura
3.6).
Os autores enfatizaram a forte correlao espacial entre as reas fortemente expostas
ao risco de inundao pelo aumento do nvel do oceano e os espaos da cidade onde se
concentram os bairros de populao considerada em estado de pobreza (figura 3.7). Uma
importante constatao da investigao foi a incapacidade do Poder Pblico e das
organizaes sociais ao lidar com as demandas de proteo social, e o notvel contingente
populacional sem acesso a transporte e impossibilitado de evacuar as reas expostas (cerca de
120.000 pessoas; OLIVER-SMITH e BURTON, 2005).
94
116
Figura 3.6 Modelo PAR (Pressure and Release Model) de Blaikie et al. (1994).
Fonte: extrado de Birkmann e Wisner (2006).
(a)
(b)
Figura 3.7 (a) Mapa hipsomtrico de Nova Orleans. (b) Mapa de pobreza de Nova Orleans.
Fonte: extrado de Birkmann e Wisner (2006).
117
4 PERIGOS AMBIENTAIS
4.1 Introduo Urbanizao e metropolizao de Fortaleza
O crescimento do espao urbano de Fortaleza, fruto de sua centralidade
econmica, justificado, de maneira geral, pelas condies regionais da estrutura fundiria no
serto cearense, pelas condies geoambientais do semirido nordestino (notadamente
aspectos climticos), pelas mudanas econmicas (gado-algodo), pela evoluo da infraestrutura de transportes (ferrovias e rodovias), bem como pelas influncias econmicas e
geopolticas externas em meados do sculo XIX e inicio do sculo XX.
At o fim do sculo XVIII, a cidade de Fortaleza (vila fundada em 1726 e cidade
em 1826) no apresentava relevncia econmica na rede urbana cearense, possuindo funo
exclusivamente administrativa e defensiva da recm-criada Capitania do Cear (1799), que,
at ento, tinha como principal atividade econmica a pecuria extensiva.
Fortaleza apresentava condies fsico-naturais precarssimas no que diz respeito
ao suporte ocupao e ao aproveitamento econmico do seu entorno. Primeiro, no possua
uma baa profunda, como a de Salvador, nem uma foz de um grande rio, como no Recife, por
onde as embarcaes de pequeno e mdio portes pudessem se abrigar com o mnimo de
segurana.
Segundo, seu porto deveria ser construdo em mar aberto e numa rea da costa
frequentemente atingida pela Corrente das Guianas e onde os ventos constantes da direo
nordeste promovem o assoreamento das embocaduras dos rios e a movimentao ininterrupta
das dunas dificulta ainda mais aquele intento (SILVA, 2004).
Alm das condies adversas do litoral, Fortaleza se localizava numa regio de
clima semirido, onde as condies ambientais no favoreciam a produo de produtos de
118
Figura 4.1 - Forte de So Sebastio, na Barra do rio Cear. ARX IN SIARA. Do livro de
Barlaeus (1647). Biblioteca Nacional, Rio de Janeiro. ca. 1640.
Fonte: retirado de Imagens de vilas e cidades do Brasil colonial. Nestor Goulart Reis. So
Paulo: Edusp, Imprensa Oficial, Fapesp, 2000.
Figura 4.2 - Planta do forte Schoonenborch. Fonte: retirado de FORTALEZA (1981).
Em 1649, o holands Matias Beck construiu, na foz do riacho Paje, o Forte
Schoonenborch. Historiadores justificam a escolha de Matias Beck por esse local em virtude
da proximidade do Monte de Itarema (na serra de Maranguape), local onde os holandeses
esperavam encontrar prata (SOUSA, 1978). Nesse momento, Matias Beck produziu uma
planta que objetivava a explorao do monte de Itarema e registrou todo o trajeto, incluindo
acidentes geogrficos encontrados (figura 4.2).
O historiador Raimundo Giro explica a correlao entre a construo do forte
Schoonenborch e a fundao de Fortaleza:
(...) concentrao demogrfica oriunda do arraial que aos poucos se justaps ao
Forte de Schoonenborch, Fortaleza bem o tipo de uma Cidade expontnea, de
desenvolvimento ligado muito mais aos fatores mesolgicos do que humanos,
crescendo ao tirante dos mais acentuados daqueles fatores o ribeiro Paje com sua
gua doce, o seu pequeno vale fresco, as suas barrancas e as suas sinuosidades 95.
95
119
Figura 4.3 A Primeira Planta de Fortaleza. Villa nova da Fortaleza de Nossa Senhora da
Assumpsso da Capitania do Ciar Grande que S. Magde. que Deos guarde foy cervido
mandar criar em 1726. Note-se a Casa dos Padres, a fortaleza, e o riacho Paje. Fonte:
retirado de Reis, 2000.
Em 1799, desmembrada de Pernambuco a Capitania do Cear. Nesse momento,
alguns visitantes constatam a pobreza da Capital cearense. No mesmo ano, ao chegar a
Fortaleza, o primeiro governador da provncia, Bernardo Manuel Vasconcelos, assim a
descreve: um monto de areia profundo apresentando do lado pequenas casas trreas,
entrando nesta classe a muito velha e arruinada casa dos governadores. (COSTA, 2005, p.
54).
O papel menos relevante de Fortaleza no sculo XVIII, bem como as principais
cidades da rede urbana cearense poca e suas funes, podem ser visualizados no quadro 1.
Com fortes carncias de infraestrutura (poucos prdios, poucos arruamentos, porto
ruim e exposto, entre outros), uma vila que cresce lentamente margem esquerda do Paje e
acompanhando seus meandros e o utilizando como principal fonte de gua.
120
neste cenrio que se inicia a preocupao do poder pblico em organizar e
direcionar o crescimento de Fortaleza. Urgia construir edificaes pblicas e
elaborar normas para a expanso da vila. Com esse objetivo, o governador da
provncia do Cear, de 1812 a 1820, coronel Manuel Incio de Sampaio, convidou
para seu ajudante-de-ordem o portugus tenente-coronel engenheiro Antnio Jos da
Silva Paulet. (COSTA, 2005, p. 54-55).
Nvel
Funo bsica
Aracati
Comercial/Administrativa/Servios
Ic
Comercial/Administrativa/Servios
Sobral
Comercial/Administrativa/Servios
Crato
Agrcola/Administrativa/Industrial
Camocim
Comercial/Industrial
Acara
Comercial/Industrial
Quixeramobim
Comercial/Servios Bsicos
Fortaleza
Administrativa
Aquiraz
Administrativa
Granja
Industrial
Figura 4.4 Planta da vila de Fortaleza, elaborada por Silva Paulet, em 1818.
Fonte: retirado de FORTALEZA (1981).
121
Figura 4.5 - Planta da Cidade de Fortaleza, elaborada por Manoel do Rgo Medeiros, 1856.
Fonte: retirado de Castro (2005).
122
123
da
urbanizao.
Em
1973,
foram
institucionalizadas
as
regies
97
96
De acordo com Silva (1992, p. 31,) no perodo de 1940/1980, o saldo migratrio para Fortaleza foi sempre
superior a 60%, e que a escolha da cidade pelo migrante est vinculada proximidade de Fortaleza, mas
tambm ausncia de garantia de emprego no Centro-Sul, principal foco de migrao das ltimas dcadas.
97
As regies metropolitanas foram criadas de forma compulsria (Lei Federal Complementar n 14/73), num
momento de forte represso poltica (ditadura militar). Foram criados as regies de So Paulo, Porto Alegre,
Curitiba, Belo Horizonte, Salvador, Recife, Fortaleza e Belm, sendo que a RM do Rio s foi criada aps a fuso
dos Estados da Guanabara e do Rio de Janeiro em 1975 (SILVA, 2005).
98
124
Ano
1890
1900
1920
1940
1950
1960
1970
1980
1991
2000
Estado do Cear
Crescimento
Populao
entre os
recenseamentos
(%)
805.687
849.127
5,4
1.319.228
55,3
2.091.032
58,5
2.695.450
28,9
3.337.856
23,8
4.491.590
34,5
5.380.432
19,7
6.366.647
18,3
7.417.402
16,5
Municpio de Fortaleza
Crescimento
Populao
entre os
recenseamentos
(%)
40.902
48.369
18,2
78.536
62,3
180.185
129,4
270.169
49,9
514.813
90,5
857.980
66,6
1.308.919
52,5
1.768.637
35,2
2.141.402
21,0
Fonte: FIBGE.
Tabela 4.2 - Crescimento demogrfico de Fortaleza incremento total
Perodo
1940 1950
1950 1960
1960 1970
1970 1980
1980 1991
1991 2000
Incremento Total
89.984
244.649
355.915
450.939
459.718
377.765
POPULAO RESIDENTE
3.337.565
3.021.572
2.984.689
125
100
126
Com efeito, a populao migrante que se dirige RMF caracteriza-se pela baixa
qualificao profissional e pela dificuldade em se adaptar vida urbana, alm de marcar uma
conjuntura de desemprego e de formas precrias de ocupao do espao, abrigando enormes
grupos vulnerveis aos problemas sociais e ambientais.
Vislumbra-se, ento, o deficit habitacional101 como um dos principais problemas
da RMF. Assim, a presso exercida pela procura de moradia no mbito do espao urbano tem
consequncias dramticas em Fortaleza, bem como em parte dos municpios da Regio
Metropolitana, notadamente Caucaia, Maracana e Maranguape. De acordo com Brasil
(2008), havia na R.M. de Fortaleza 724.024 pessoas vivendo em assentamentos precrios em
2000, correspondendo a aproximadamente 26% da populao da regio (tabela 4.5).
A densidade demogrfica e a distribuio de assentamentos precrios da RMF
podem ser vislumbradas nas figuras 4.8 a 4.12.
1. Fortaleza
2. Caucaia
3. Juazeiro do Norte
4. Maracana
5. Sobral
6. Crato
7. Itapipoca
8. Maranguape
9. Iguatu
10. Crates
11. Quixad
12. Canind
13. Tiangu
14. Camocim
15. Pacajus
POPULAO
TOTAL DO
MUNICPIO
2.141.402
250.479
212.133
179.732
155.276
104.646
94.369
88.135
85.615
70.898
69.654
69.601
58.069
55.448
44.070
POPULAO
URBANA
2.141.402
108.217
201.010
144.497
119.433
77.414
41.389
43.840
55.960
40.740
40.775
36.839
34.474
39.556
32.905
101
Na Regio Metropolitana de Fortaleza RMF, o deficit habitacional de 163.933 unidades, ou seja, 22,7%
do total de domiclios. Por outro lado, o nmero de domiclios vagos na RMF aproxima-se de 98.089 imveis,
representado 59,8% do dficit habitacional da regio (FUNDAO JOO PINHEIRO, 2002, p. 13).
127
RM de
Fortaleza
Nome do
municpio
Estimativa de
Domiclios em
Assentamentos
Precrios
To tal de
Domiclios em
todos os Tipos
de Setores
% de
Domiclios em
Assentamentos
Precrios
Aquiraz
Caucaia
Chorozinho
Eusbio
Fortaleza
Guaiba
Horizonte
Itaitinga
Maracana
Maranguape
Pacajus
Pacatuba
Total da RMF
1.274
11.197
177
192
143.905
722
0
1.575
3.958
5.195
436
1.131
169.762
12.979
53.771
2.352
7.258
526.057
3.530
6.767
6.130
42.149
14.987
8.204
10.998
695.182
9,82
20,82
7,53
2,65
27,36
20,45
0,00
25,69
9,39
34,66
5,31
10,28
24,42
128
Figura 4.9 - Distribuio espacial dos setores censitrios urbanos e rurais da R.M. de Fortaleza
Fonte: Elaborao Lutiane Almeida, baseado em CEM/Cebrap e Censo Demogrfico IBGE (2000).
Figura 4.10 - Densidade demogrfica dos setores censitrios de Fortaleza e municpios contguos.
Fonte: Elaborao Lutiane Almeida, baseado em CEM/Cebrap e Censo Demogrfico IBGE (2000).
129
130
Em apenas cinco anos, de 1999 a 2004, o nmero de famlias em reas de risco em Fortaleza aumentou de
4.500 a 17.000, somando cerca de 69.000 pessoas. A maioria das reas de risco em Fortaleza (os nmeros variam
entre 92 e 112 reas de risco) se encontra nas margens dos rios e lagoas, cujas populaes se confrontam com
frequentes enchentes, alm de graves problemas sociais (HOERNING, 2005).
131
Ao longo dos municpios drenados pelo rio Maranguapinho, principalmente Maracana, Caucaia e Fortaleza,
ocorrem aproximadamente 38 reas de risco de inundao, conforme Fortaleza (2003) e Almeida (2005).
132
133
inundveis com base em demandas oficiais, mas que o ajudaram na definio de seus
pressupostos de pesquisa.
G. F. White est en effet considr aujourdhui comme le fondateur de lcole de
gographie de Chicago qui a pris comme objet les risques naturels, do son nom de
natural hazard research school. La carrire universitaire de G. F. White dbute
dans les annes 1930 lUniversit de Chicago sous la houlette de H. H. Barrows
dont il reprend les analyses et les concepts. Son implication au service de
ladministration Roosevelt dans les grands programmes fdraux damnagement
des plaines inondables dbouche en 1942 sur une thse. Cette exprience lui donne
non seulement un thme de recherche, mais elle lui permet aussi de se confronter
la pratique des ingnieurs et au paradigme techniciste. (REGHEZZA, 2006, p. 56).
134
das dificuldades da gesto de risco no mbito metropolitano. Alm disso, a pesquisa procurou
ressaltar a dimenso espacial da vulnerabilidade e os conceitos de espao geogrfico e de
territrio como chaves para a compreenso do risco104.
O conhecimento das causas de certos fenmenos que podem se transformar em
desastres se tornou um dos mais importantes campos do conhecimento geogrfico. Entender
quais os mecanismos de desencadeamento, funcionamento, frequncia e magnitude de um
fenmeno, tal como uma inundao, de fundamental importncia para o direcionamento de
medidas de reduo de desastres.
Os desastres naturais, entretanto, no podem ser analisados apenas com suporte
desta perspectiva, pois isso restringiria o conhecimento ao natural ou tecnolgico, quando na
verdade o conceito de desastre em si uma categoria social (HERZER e VIRGILIO, 1996).
Nesta perspectiva, interessante questionar as variveis sociais que incidem e se conjugam
com as variveis naturais para a ocorrncia de um desastre.
Para Herzer e Virgilio (1996),
Los desastres, en tanto procesos sociales, ponen de manifiesto la relacin extrema
entre fenmenos fsicos y la estructura y organizacin de la sociedad, de tal manera
que se constituyen en procesos y momentos fatdicos que superan la capacidad
material de la poblacin para absorber, amortiguar o evitar los efectos negativos del
acontecimiento fsico. () Es decir, no existen conceptos absolutos que describan
una realidad fsica y que sean independientes de la accin del hombre. Todos los
desastres son resultado de acciones humanas, de procesos sociales, polticos,
histricos, territorialmente acotados y conformados. Un desastre se refiere a
algn resultado de acciones humanas; no se trata de un acontecimiento fsico sino de
un proceso social, econmico y poltico desencadenado por un fenmeno natural.
Llamarlo "natural" es inapropiado, porque presupone que puede existir con
prescindencia de la sociedad y de las acciones y decisiones de los hombres.
(HERZER e VIRGILIO, 1996, p. 68. Grifos acrescentados).
Destaca-se tambm a tese de Stphanie Beucher, um estudo comparativo sobre o risco de inundao e
dinmicas territoriais de espaos de renovao urbana, entre a regio de montante do rio Sena, em Paris, e o leste
de Londres (BEUCHER, 2008).
105
Em Lemartinel (2000), a palavra inundao empregada no sentido utilizado por Voltaire, como o
indicativo do Dilvio bblico.
135
rio em razo de fortes precipitaes peridicas, mas sem transbordamento de seu leito menor
ou leito de cheia. J a inundao se d quando h o transbordamento dgua para alm do leito
de cheia e h a ocupao do leito maior ou plancie fluvial (cf. figuras 4.15 e 4.16).
Assim, uma plancie inundvel o resultado da interao histrica entre os
componentes ambientais e a produo social da cidade, e na qual uma inundao pe mostra
as dificuldades que existem para o seu funcionamento, ensejando um conjunto extra de
investimentos para que se retorne normalidade.
136
106
A confluncia dos rios Cear e Maranguapinho situa-se prximo foz conjunta, sendo que o rio Maranguapinho
pouco contribui, em termos hidrulicos e hidrolgicos, para o rio Cear, e por isso so consideradas bacias hidrogrficas
independentes.
137
138
527763
532763
537763
542763
547763
552763
9592050
Oceano Atlntico
9592050
Vila Velha
Caucaia
A. da
Agronomia
Conj. So Miguel
10
Rede de Drenagem
Autran Nunes
Rio
Maranguapinho
Geniba
Lagos e Lagoas
Riacho Cachoeirinha
35
Henrique Jorge
Malha Urbana
Conj. Cear
Rodovias
Lagoa da
Parangaba
Bom Sucesso
Granja Portugal
Ferrovias
Granja Lisboa
Fortaleza
Bom Jardim
Curvas Mestras
Curvas Secundrias
A. da Viva
9578050
Lagoa do
Mondubim
Canindezinho
Rio
Maranguapinho
Siqueira
CE 065
9578050
9585050
Limites Municipais
Antonio Bezerra
9585050
Quintino Cunha
Limite da Bacia
48
42
Acaracuzinho
CE 065
200
43
42
Rio
Maranguapinho
126
Lagoa de
Estabilizao
585
47
590
42
Novo Maranguape
45
9571050
9571050
Maracana
42
123
136
656
Distrito Industrial 47
336
600
827
Riacho Pirapora
200
800
Riacho Gavio
Maranguape
Aterro
Metropolitano Sul
890
Riacho Tangueira
55
400
765
83
S e r r a
d e
M a r a n g u a p e
90
544
553
557
82
Pacatuba
91
400
245
122
9564050
85
200
9564050
252
450
200
250
200
254
180
130
200
87 87
170
163
200
190
295
255
225
126
200
283
400
300
280
705
281
735
128
S e r r a
d e
A r a n t a n h a
600
Maranguape
730
1,5
3
Km
172
9557050
527763
532763
537763
542763
547763
552763
9557050
200
139
140
Caractersticas
Na Regio Nordeste, as ondas de leste provocam precipitaes
ao longo do litoral de 5 S a 13 S, durante o perodo de maio a
agosto atingindo algumas vezes o litoral do Cear.
Vrtices Ciclnicos de Sistemas que se formam no oceano Atlntico Sul prximo
Altos Nveis VCAN
costa leste da Regio Nordeste e caracteriza-se pela formao de
centros de baixas presses frias em altos nveis, em torno de 300
e 200 hPa. A formao das baixas frias se d quando ocorre a
penetrao de sistemas frontais no setor mais ao norte da Regio
Nordeste e apresentam maior frequncia nos meses de vero,
aumentando significativamente o ndice pluviomtrico no Cear.
Linhas de instabilidade
No vero e outono, principalmente nos meses de fevereiro a
maio, a Linha de Atividade Convectiva desenvolve-se ao sul da
141
linha do Equador, afetando a costa setentrional da Regio
Nordeste, provocando chuvas intensas no litoral do Cear.
Processos Convectivos de Formam-se principalmente no interior do Estado, quando h
Meso-Escala
disponibilidade e condies dinmicas apropriadas, contribuindo
para o aumento da pluviometria no Cear.
142
143
Precipitao
350
300
250
200
150
100
50
0
Acredita-se que comumente a ocorrncia de La Nia, ao contrrio do El Nio, contribua para que ocorra
precipitao pluvial acima do normal no Norte do Nordeste do Brasil. Diante disso, importante destacar que
segundo Berlato e Fontana (2003), houve ocorrncia de La Nia, entre outros anos, em 1974 e 1985. Conforme a
tabela 01, no posto de Fortaleza, so justamente esses dois referidos anos, e tambm o de 2004 (ano neutro) os
que apresentam o maior nmero de eventos pluviomtricos intensos, podendo ser entendido como uma evidncia
de que esse fenmeno pode influenciar na atuao dos sistemas atmosfricos a nvel regional e, portanto, em
maiores ndices pluviomtricos como tambm na gerao desse tipo de evento. (ZANELLA et al., 2009).
144
2004. Esse ltimo ano, no entanto, apresentou tambm totais pluviomtricos superiores
mdia (ou seja, 1.619,6 mm) para o perodo analisado, contabilizando 1.991,1 mm.
Posto Fortaleza-FUNCEME
Total pluvio- N. de
mtrico
eventos
intensos
1974
2751,3
9
1975
1813,3
2
1976
1489,8
4
1977
2019,9
3
1978
1557,1
6
1979
1190,6
3
1980
1216,0
4
1981
1086,4
4
1982
1051,4
2
1983
955,2
1
1984
2029,3
5
1985
2836,0
8
1986
2456,7
4
1987
1259,7
3
1988
1862,1
6
1989
1862,5
3
1990
978,1
1
1991
1548,7
3
1992
1088,8
1
1993
1042,7
3
1994
2379,6
2
1995
2143,5
6
1996
1708,2
4
1997
1143,3
0
1998
1012,4
0
1999
1346,6
0
2000
1673,2
1
2001
1554,5
4
2002
1742,0
5
2003
2208,4
5
2004
1991,1
8
2005
1132,4
3
2006
1316,7
2
Total de eventos
115
Posto Maranguape
Total pluvio- N. de
mtrico
eventos
intensos
2311,7
7
1499,2
0
1108,1
3
1344,1
1
1023,4
1
1018,1
2
1043,5
2
748,7
2
1003,5
1
601,9
2
1430,0
3
2122,0
3
1808,2
2
858,1
2
1723,0
4
1369,0
3
630
1
1065,8
1
808,6
2
550,9
1
1542,4
1
1239,2
3
1258,5
3
687,8
0
756,0
1
1007,9
3
1567,4
3
1161,2
2
1363,2
2
1539,7
4
1297,4
7
465,2
1
1023,0
5
78
Posto Pacatuba
Total pluvio- N. de
mtrico
eventos
intensos
*
*
*
*
*
*
*
*
*
*
970,5
2
882,7
1
744,3
3
815,8
0
*
*
1413,1
2
1964,7
7
1381,5
4
*
*
2056,2
3
1618,2
2
750,3
3
1181,7
6
955,2
2
659,7
0
1960,3
4
1636,6
3
1604,8
4
804,2
2
809,8
1
942,4
1
1689,4
1
1160,0
2
1633,1
4
1466,9
2
1449,4
1
781,4
1
1200,8
2
63
As autoras tambm destacam os Complexos Convectivos de Mesoescala como sistema secundrio importante
atuando na gerao de eventos de maiores magnitudes nesse perodo do ano (ZANELLA et al., 2009).
145
Eventos em
mm
Fortaleza/
FUNCEME
Maranguape/
FUNCEME
Pacatuba/
FUNCEME
Meses do Ano
60-80
11
16
16
100-120
>120
Total
14
15
33
27
13
10
60-80
13
13
80-100
100-120
>120
Total
10
20
18
10
60-80
11
13
80-100
100-120
>120
Total
0
6
0
4
0
19
1
21
0
9
0
3
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
1
146
147
148
Figura 4.22 Hipsometria do Estado do Cear. Fonte: elaborado por Lutiane Almeida (2009)
baseado em Brasil (2008) e CPRM (2003).
149
150
1 PLANCIE
FLVIOMARINHA
COM
MANGUEZAIS
1.1 PLANCIE
FLVIOMARINHA
COM APICUNS /
SALGADOS
2. PLANCIE
FLUVIAL
3. REA DE
INUNDAO
SAZONAL
CARACTERSTICAS
GEOLGICAS E
GEOMORFOLGICAS
Sedimentos
quaternrios
fluviomarinhos argilosos e mal
selecionados, ricos em matria
orgnica; reas planas em depsitos
sedimentares
de
origem
fluviomarinha, sujeitas as inundaes
peridicas com solos revestidos por
manguezais.
Sedimentos
quaternrios
fluviomarinhos argilosos e mal
selecionados, apresentando teores
elevados de sais; superfcie plana
circundando manguezais com apicuns
/ salgados recobertos por vegetao
haloftica gramneo-herbcea.
Sedimentos quaternrios com areias
finas e grossas, inconsolidadas,
ocorrendo localmente cascalhos e
argilas com matria orgnica em
decomposio; Superfcie plana
decorrente de acumulao fluvial
sujeita a inundaes sazonais e
limitada por diques marginais e
nveis de terraos escalonados,
bordejando calhas fluviais, com solos
aluviais
predominantemente
revestidos
por
matas
ciliares
degradadas.
CARACTERSTICAS NATURAIS
DOMINANTES
Superfcies planas derivadas de aes combinadas de
processos de deposio fluvial e marinha, sujeitas a
inundaes peridicas ou permanentes, revestidas por
mangues. A plancie fluviomarinha tem seu fluxo
hdrico submetido penetrao das guas do mar no
baixo vale. O canal fluvial tem padro anastomtico e
o escoamento das guas feito de modo tortuoso,
havendo mudanas bruscas de direo, de
angulosidade com alargamento ou estreitamento do
canal. Em outros pontos onde a colmatagem dos
sedimentos maior, os pequenos setores de fluxos
retilinizados se alternam com canais mendricos.
151
litorneas de origem fluvial ou
fretica
e
plancies
arenosas
ribeirinhas de acumulao lacustre ou
fluviolacustre, incluindo as lagoas
freticas.
Sedimentos Trcioquaternrios da
Formao Barreiras, com sedimentos
variegados,
predominantemente
arenosos,
inconsolidados,
com
estratificao indistinta; superfcie
plana, com caimento topogrfico
suave para o litoral, fracamente
entalhada pela rede hidrogrfica que
secciona interflvios tabulares, de
drenagem de padro paralelo que
demanda a linha de costa.
4. TABULEIROS
5. SUPERFCIE
PEDIPLANADA
DA DEPRESSO
SERTANEJA
6. MACIOS
RESIDUAIS (Nveis
residuais elevados)
152
Sobre as cidades litorneas e a influncia das mars na ocorrncia de inundaes, caso de Fortaleza, Smith
(2001) frisa que 17 das 25 maiores cidades no mundo eram cidades costeiras no fim do sculo XX: These cities,
(...) tend to be in countries which lack effective coastal zone management and development planning controls.
(SMITH, 2001, p. 262).
153
154
155
Figura 4.28 Perfil longitudinal do rio Maranguapinho. Fonte: elaborado por Lutiane
Almeida (2009) com base em INPE (2009).
4.3.3 Processo acelerado de urbanizao
156
157
poro da cidade. Outro importante fator de fomento expanso urbana de Fortaleza foi a
modernizao do sistema de transporte, com abertura de avenidas, pavimentao, implantao
de servio pblico de transporte etc.
158
Outros conjuntos habitacionais construdos at 1976 e constando no espao da bacia do rio Maranguapinho,
so: Parque Tabapu (Caucaia 500 residncias), Presidente Castelo Branco (Pres. Kennedy 380 residncias)
(SOUSA, 1978).
159
Figura 4.33 Estudos das zonas marginais (favelas) de Fortaleza, no final da dcada de 1970.
Fonte: extrado de Sousa, 1978.
Tambm do final da dcada de 1970 a instalao do Primeiro Distrito Industrial
de Fortaleza DIF I, no ento distrito de Maracana7, Municpio de Maranguape, juntamente
com a construo de grandes conjuntos habitacionais naquela regio, no sentido de transferir
o parque industrial da RMF da zona da avenida Francisco S, j bastante adensada, passando
a ocupar uma rea ainda com baixssima densidade populacional e distante o suficiente para
no causar problemas de poluio, e tambm para contribuir para a diminuio do deficit
habitacional em Fortaleza (ALMEIDA, 2005).
Uma parte considervel da rea do DIF I se localiza ao longo do baixo curso do
rio Maranguapinho, assim como muitos conjuntos habitacionais de Maracana, tais como
Novo Maracana, Acaracuzinho, Novo Oriente, Jereissati I. Assim como nos demais
conjuntos habitacionais em Fortaleza, em Maracana houve intensa expanso urbana e o
crescimento populacional promovidos pela instalao de distritos industriais e de conjuntos
6
As 18 favelas presentes na bacia hidrogrfica do rio Maranguapinho no final da dcada de 1970: Vila Maria
Helena, Bela Vista, Pan-Americano, Demcrito Rocha, Cachoeirinha, Lngua de Cobra, Buraco da Jia, Alto do
Bode (Alto So Vicente), Inferninho, Serrinha, rua Gois, avenida Humberto Monte, fim da avenida Theberge,
Papouco, Cercado do Z Padre, rua Feijo, Vila Mosquito, rua Murioca (Anrio Braga) (SOUSA, 1978).
7
Maracana tornou-se municpio, emancipando-se de Maranguape em 1983.
160
Bairros como Siqueira, Alto Alegre, Canindezinho, Tucunduba, Parque Jari, entre outros, se localizam entre os
limites territoriais de Fortaleza e Maracana, em rea de litgio, apresentando-se entre os piores indicadores
socioambientais da RMF.
161
162
163
Tvora j atingia a plancie fluvial direita do rio Maranguapinho, entre os bairros Joo XXIII,
Autran Nunes e Bom Sucesso, mas ainda com pouca densidade de residncias.
Tambm do fim da dcada de 1960 e incio da de 1970 que se iniciou o vetor de
expanso correspondente ao que se chama Grande Bom Jardim, regio anteriormente
constituda por fazendas que foram sendo loteadas aps o ano de 1950. Sobre a formao do
Grande Bom Jardim, Alves e Freitas (2008) esclarecem:
A regio hoje denominada Grande Bom Jardim foi constituda no passado por
fazendas, dentre estas a conhecida fazenda Boa Vista. A denominao Bom
Jardim foi registrada e criada por um grande proprietrio de terras de Fortaleza
(Joo Gentil) que poca resolveu lotear o terreno, cuja paisagem remetia a uma
mata densa e exuberante. A expresso empregada aludia s suas grandes reas
verdes e diversidade de rvores frutferas que predominava. Esse perodo marca a
fundao e o batismo de lugares como o Jardim Paulista, que posteriormente se
transformaria em Parque Santo Amaro, e a fazenda Tatu Mund, mais tarde
conhecida como Granja Lisboa (propriedade de Teodoro de Castro) (ALVES e
FREITAS, 2008, p. 266 e267).
Outras grandes propriedades da regio deram origem aos bairros Parque Santa
Ceclia e Granja Portugal, de posse do seu Portugal. A regio do Grande Bom Jardim
composta atualmente por cinco bairros oficialmente reconhecidos Bom Jardim, Granja
Portugal, Granja Lisboa, Canindezinho e Siqueira, alm de outros ncleos populacionais
(ALVES e FREITAS, 2008). No incio da dcada de 1970, dos bairros Bom Jardim, Granja
Portugal e Granja Lisboa, j era possvel vislumbrar os primeiros arruamentos, mas com
pouqussima densidade residencial. Ao mesmo tempo, tambm se configuravam os primeiros
arruamentos dos bairros Vila Pery e Parque So Jos, como conseqncia da expanso do
bairro Parangaba.
No final da dcada de 1970, a construo dos conjuntos Cear e Marechal Rondon
contribuiu diretamente para o aumento da densidade populacional na bacia do rio
Maranguapinho e, de forma indireta, colaborou para a abertura de vrios loteamentos
contguos, o que originou a formao do bairro Geniba em Fortaleza, e dos bairros Parque
Albano e Parque Boa Vista, em Caucaia, alm do incremento na densidade de ocupaes
clandestinas dos vazios urbanos, notadamente as reas de preservao permanente do rio
Maranguapinho (figura 4.35).
164
a.
b.
c.
Figura 4.34 Evoluo da ocupao urbana na bacia hidrogrfica do rio Maranguapinho na
sua plancie fluviomarinha, no bairro Vila Velha. Em 1972 (a), inicia-se o processo de
abertura de loteamentos em direo ao manguezal. J em 2001 (b), h ocupao consolidada
de loteamentos e conjuntos habitacionais e algumas moradias precrias. Em 2007 (c),
ocupao generalizada das bordas do manguezal por habitaes precrias.
Fonte: Fortaleza (1972), Fortaleza (2001), Google Earth (2009).
165
Presidente Vargas, todos em processo de conurbao com bairros de Maracana, tais como
Alto Alegre, Parque Tijuca, Parque Jari, seguindo a rodovia CE 065, como consequncia da
expanso urbana de Maracana, fruto da industrializao desse Municpio, como tratado por
Almeida (2005). Trata-se de bairros em processo de formao e ocupao clandestina de
vazios urbanos e espaos susceptveis a inundaes e loteamentos irregulares, com precrias
condies de infraestrutura e apresentando-se entre os piores indicadores sociais da RMF.
a.
b.
Figura 4.35 Evoluo da ocupao urbana no bairro Geniba. Em 1972 (a), a margem
esquerda do rio Maranguapinho ainda no havia sido ocupada. J em 2007 (b), h ocupao
consolidada de loteamentos e conjuntos habitacionais e ocupao generalizada das margens
do rio e de seus afluentes por habitaes precrias, espao de densa ramificao da drenagem
e de intenso risco de inundaes. Notar a canalizao e retilinizao dos afluentes.
Fonte: Fortaleza (1972), Fortaleza (2001), Google Earth (2009).
166
a rodovia CE 065, em direo a Fortaleza com a construo dos conjuntos Novo Maranguape
I e II. No sentido sul, o tecido urbano daquele municpio se estende tambm ao longo da
rodovia CE 065 (bairros Novo Parque Iracema, Parque So Joo, Aldeoma). E no sentido
oeste, seguindo as estradas de fundos de vale da serra de Maranguape formados pelos riachos
Gavio e Pirapora (afluentes do rio Maranguapinho), com topografias ngremes e sob risco de
deslizamentos de terra, na direo das principais nascentes do rio Maranguapinho.
Cabe destacar que os principais problemas atrelados s inundaes nesse rio
iniciam-se com as formas de uso e ocupao do solo dos terrenos drenados por suas nascentes
e afluentes, todos localizados em terrenos de relevo fortemente dissecados e intensamente
suscetveis a processos erosivos, que produzem quantidade importante de sedimentos, que, a
posteriori, contribuiro para o processo de assoreamento do rio Maranguapinho. O
assoreamento, por sua vez, far com que haja diminuio da velocidade do escoamento,
aumento da seo transversal do rio e aumentar a rea de ocupao das guas de inundao.
Ainda sobre o processo de degradao ambiental imposta pela expanso urbana da
RMF bacia hidrogrfica e ao rio Maranguapinho, o Observatrio das Metrpoles assevera,
para a regio de suas nascentes, o intenso desvio das guas do curso natural para piscinas
naturais, tornando o rio Maranguapinho quase seco no perodo de estiagem; a agricultura
intensiva s suas margens, inclusive a cultura da banana, levando a processos erosivos nas
encostas mais ngremes; o lanamento de esgotos sem tratamento desde a Sede do Municpio
de Maranguape; os cultivos com uso de defensivos agrcolas e uso da gua do rio para
irrigao; e prticas tradicionais/rudimentares de cultivo, tais como queimadas e devastao
das matas ciliares.
A extrao generalizada de areia e argila para construo civil, inclusive para
produo e queima de tijolos artesanais em suas margens, com utilizao da vegetao nativa
restante, uma das marcas deixadas no rio Maranguapinho, consequncias da demanda de
material para construo civil para o intenso processo de expanso urbana vigente no espao
da bacia.
Alm disso, a populao mais pobre e mais vulnervel da bacia do rio
Maranguapinho obrigada a conviver com o lanamento criminoso de efluentes industriais
clandestinos; com problemas no controle ambiental das lagoas de estabilizao, cujo efluente
desgua no rio Maranguapinho, causando mudana da turbidez, da cor e do odor da gua e
mesmo da sua composio bioqumica. As milhares de famlias que ocupam as margens do
rio Maranguapinho apresentam-se frequentemente sob o risco de inundaes e solapamento
das suas margens; sob o risco de contaminao por doenas atreladas deposio de lixo no
167
168
Quadro 4.6: Localizao, nmero de famlias, tipologia e descrio das reas de risco da bacia
hidrogrfica do rio Maranguapinho.
BAIRRO/
CIDADE
1
2
Vila Velha
(Fortaleza)
5
6
Antonio
Bezerra
REAS DE
RISCO
N DE
FAMLIAS
Vila Velha II
332
416
TIPO DE
RISCO
DESCRIO
Ocupaes de residncias na rea
de mangue do rio Maranguapinho
Inundao
Travessa
Maranguapinho
60
Alto do Bode
Tupinamb da
Frota
Autran Nunes Beco do Cal
107
169
Beira Rio I
280
Beira Rio II
43
Cuiab
Comunidade
Terra Firme
Riacho
das
Pedras
10
11
Comunidade
12 Bom Sucesso
Carlos Chagas
13
Comunidade do
Rio
14 Dom Lustosa
Comunidade da
Chesf (ponte do
pau da velha)
15
Pici / Bela
Vista
Lagoa Azul
16
Comunidade do
Sossego
17
Comunidade do
Plstico e do
Papelo
18
Monte Rei
19
Alto Jerusalm
20 Quintino
Cunha
Coit
21
Ilha Dourada
22
Comunidade da
Murioca
As inundaes do rio
Maranguapinho causam prejuzos
aos moradores
As inundaes do rio
Maranguapinho causam prejuzos
aos moradores
535
332
232
23
Comunidade
Bubu / Cal
231
Os trasbordamentos do rio
Maranguapinho durante o perodo
chuvoso e as preamares das mars
de sizgia vitimam famlias
24 Geniba
Comunidade do
Capim
407 Inundao
170
25
Maranguapinho
II
26
Canal
da
Moambique
1.516
29
Conjunto
Urucutuba
30
Canal Leste
784
27
Granja
Portugal
28
Siqueira
31
Bom Jardim
32
Parque
33 Presidente
Vargas
34
Maranguapinho I
Comunidade
Marrocos
Mela Mela
Pantanal
do
Parque Santo
Amaro
Canal
Presidente
Vargas
Parque
So
Vicente
Parque
35 Canindezinho
Jerusalem I, II
36
Planalto
Canindezinho
37
Comunidade
dos Canos
38
Parque So
Jos
39
40 Siqueira
41
42 Pq. So
Miguel
(Caucaia)
43
44
45
Pq. Das
Naes
46
Acaracuzinho
(Maracana)
Parque
So
Jos
Conjunto
Jardim
Fluminense
08
de
Dezembro
107
356 Inundao
Pq. So Miguel
Inundao
Frifort
Inundao
628
Zizi Gavio
Inundao
e
Radiao
Favela Cagece
Inundao
361 Inundao
Vila Vintm
212 Inundao
171
47 Coqueiral
Coqueiral
336 Inundao
48 Novo Oriente
Vila Buriti
Inundao
342 e poluio
industrial
Novo
Maranguape I
122 Inundao
Novo
49 Maranguape
(Maranguape)
Total de
famlias
13.650
172
Figura 4.37 Localizao geogrfica das seguintes reas de risco do baixo curso do rio
Maranguapinho: 1. Vila Velha; 2. Ilha Dourada/Alto Jerusalm/Coit; 3. So Miguel (Frifort,
Zizi Gavio); 4. Capim. Fonte: modificado de Google Earth, 2009.
Vale ressaltar que, de acordo com a Superintendncia Estadual de Meio
Ambiente do Cear SEMACE, todo o esturio do rio Cear (que inclui o esturio do rio
Maranguapinho) considerado rea de Proteo Ambiental APA, unidade de conservao
173
Figura 4.38 Delimitao de rea fortemente susceptvel s inundaes e aos fluxos de mar,
na comunidade Vila Velha. Fonte: modificado de Google Earth, 2009.
174
175
Figura 4.44 Localizao das seguintes reas de risco: 1. Ilha Dourada; 2. Alto Jerusalm; 3.
Coit. Fonte: modificado de Google Earth, 2009.
Quando da ocorrncia das chuvas de vero-outono, h intensa frequncia de
inundaes nessas comunidades em decorrncia da ocupao de espaos deprimidos e
contguos. A comunidade Ilha Dourada formada basicamente por famlias cuja renda
oriunda da coleta e venda de materiais reciclveis (figura 4.45). Pode-se dizer que esta
comunidade se configura como um exemplo marcante da precariedade nas formas de
sobrevivncia, no acesso a servios e infraestrutura, e ainda uma tnue relao com os riscos,
176
j que se encontra ilhada por uma lagoa, pelo rio Maranguapinho e um afluente canalizado.
provvel que dessa situao advenha o topnimo da comunidade (figura 4.46).
J a comunidade Alto Jerusalm se configura como uma fila de moradias
precrias confinadas entre um afluente canalizado do rio Maranguapinho e uma lagoa de
tratamento de esgotos desativada. Os problemas causados pelas inundaes so semelhantes
s demais reas de risco, tanto que os moradores anseiam pela cobertura do canal como
alternativa de reduzir as consequncias das inundaes (figura 4.47).
A comunidade Coit formada por aproximadamente 400 famlias que
recentemente (2008) ocuparam o espao de uma lagoa de tratamento de esgotos construda
pela Companhia de gua e Esgoto do Cear CAGECE. Alm de toda a problemtica
envolvida na ocupao de terrenos susceptveis a inundaes, esta comunidade ainda ocupou
inadvertidamente as margens e as partes centrais da referida lagoa. H uma verdadeira luta
diria pela construo de moradias e pelo uso de aterros para tentar diminuir o risco da
entrada da gua nas residncias. Vale ressaltar que ainda no possvel a visualizao da
comunidade na imagem de satlite do Google Earth, visto que a imagem data de 2007 (figura
4.48).
177
Figura 4.49 Localizao das comunidades Frifort e Zizi Gavio, no Conj. So Miguel.
Fonte: modificado de Google Earth, 2009.
178
Alm disso, trata-se de uma regio confinada entre a plancie fluvial do rio
Maranguapinho e um afluente canalizado deste rio, tambm chamado de Canal do Conj.
Cear, configurando-se em rea com intensos problemas de drenagem e que impem srias
limitaes ocupao. Outro fator agravante dos problemas ligados aos riscos que o bairro
, alm de ser povoado majoritariamente por populao pobre habitando moradias precrias,
cortado por uma rede eltrica de alta tenso da CHESF (Companhia Hidroeltrica do So
Francisco), promovendo riscos de contrair cncer aos moradores que invadiram a rea de
influncia da radiao emitida pela rede eltrica (figura 4.49).
Dentre os territrios de risco mais susceptveis s inundaes no conjunto So
Miguel, destacam-se as comunidades Frifort e Zizi Gavio. A comunidade Frifort assim
denominada em virtude da ocupao do extinto Frigorfico Industrial de Fortaleza S. A.
FRIFORT, por pelo menos 50 famlias desabrigadas em 2001. As moradias foram construdas
nos arredores do frigorfico e nos espaos que funcionavam como currais para o gado a ser
abatido. Periodicamente, as moradias, alm de estruturalmente precrias, so invadidas
pelas guas de inundao do rio Maranguapinho (figuras 4.50 e 4.51).
J a comunidade Zizi Gavio tambm ocupa terrenos entre o rio Maranguapinho e
seu afluente canalizado. Esta comunidade apresenta-se com as de mais precrias condies de
sobrevivncia na RMF, dadas as suas caractersticas socioeconmicas, ausncia generalizada
de infraestrutura urbana e as pssimas condies de moradia de seus habitantes. Para
completar o cenrio de pobreza e risco, a comunidade ocupa terrenos de potencial emisso de
radiao de linhas de alta tenso da CHESF (figuras 4.52 e 4.53).
179
Figuras 4.52 e 4.53 Moradias precrias na comunidade Zizi Gavio e crianas em forte
condio de vulnerabilidade. Fonte: fotos do autor, agosto de 2009.
d) Comunidade da Chesf
Esse espao chamado de faixa de servido, e uma rea de segurana que restringe a ocupao ao longo de
linhas de transmisso de energia eltrica, variando de dez metros de largura para postes de concreto e 20 metros
para torres metlicas.
180
181
na poro oeste de Fortaleza, no bairro Geniba. Esta ocupao teve influncia, dentre outros
fatores, da construo do Conjunto Cear, ao sul desta comunidade, e da expanso do
aglomerado urbano de Fortaleza para oeste e sudeste (figura 4.57).
A esse respeito, houve, com a construo do Conj. Cear, a canalizao do
afluente e a construo de uma lagoa de tratamento de esgotos para o referido conjunto. Como
o monitoramento de espao vazios na cidade precrio e h demanda por habitao popular,
tanto as margens do canal quanto o entorno da lagoa de tratamento foram ocupados.
Como periodicamente esses espaos so ocupados pela gua do canal durante o
perodo chuvoso de vero-outono, a populao tenta diminuir o risco de invaso das guas
com a construo de residncias cada vez mais altas e a utilizao de aterros para crescente
incorporao do espao da plancie de inundao do rio. H, como se pode conferir nas
fotografias, um verdadeiro embate por espao entre a populao e o rio. A construo de
palafitas chega a ocupar o leito principal do canal e frequente notar-se novos aterros para a
construo de mais cmodos nas moradias (figuras 4.58 a 4.61).
Vale frisar que o entorno da lagoa de tratamento vem passando por intensa
ocupao, o que pode tanto aumentar o nmero de residncias vulnerveis s inundaes
quanto incrementar o escoamento superficial em direo ao canal principal, fazendo com que
a magnitude das inundaes possa se tornar cada vez mais desastrosa para a populao
ribeirinha.
182
Figura 4.60 Incremento no uso de aterros para a construo de mais cmodos nas moradias
na comunidade do Capim. Pela ausncia de ponte, os habitantes do Capim se submetem ao
contato com a gua poluda do canal. Fonte: foto do autor, agosto de 2009.
Figura 4.61 Aterros e palafitas na comunidade do Capim.
Fonte: foto do autor, agosto de 2009.
f) Comunidade Geniba II
183
social e fsicoespacial, tambm a que se encontra entre as que mais demandam auxlio da
Defesa Civil quando dos fenmenos de chuva mais intensa. Com srios problemas de infraestrutura, principalmente saneamento ambiental (coleta de esgoto e lixo, rede de drenagem) e
acessibilidade (ausncia de ruas calamentadas, pontes seguras etc.), precrios servios
pblicos de sade, educao, segurana, alm de condies precrias de moradia, frequente
a ocorrncia de perdas humanas e materiais durante as inundaes nesta comunidade (figuras
4.63 a 4.70).
Nesses eventos de chuva intensa e de inundao, so frequentes os prejuzos
materiais diversos, como danos diretos s moradias (desabamentos e rachaduras) que ocupam
as margens do rio Maranguapinho em virtude da fragilizao do solo causada pelo
solapamento das margens, perdas de moblias, entre outros. Tambm so recorrentes, nas
inundaes mais intensas, as mortes por afogamento pessoas arrastadas pela correnteza do
rio quando se arriscavam em banhos ou ainda ao atravessar as precrias pontes que so
danificadas nas inundaes. Num evento de precipitao intensa em 2007, uma criana de
quatro meses morreu de hipotermia e um homem morreu arrastado pela correnteza do rio
Maranguapinho.
Figura 4.62 Detalhe da comunidade Geniba II. O stio urbano dessa comunidade est
estruturado em terrenos deprimidos e alagveis, alm de uma rede de drenagem densamente
ramificada, canalizada e retilinizada. Fonte: modificado de Google Earth, 2009.
184
185
Figura 4.69 Capa do jornal Dirio do Nordeste destacando as consequncias das fortes
chuvas e os problemas causados pelas inundaes em 2007.
Fonte: Jornal Dirio do Nordeste, 24 fev 2007.
186
Figura 4.70 Vitria, de apenas quatro meses, morreu em casa, no Parque Geniba. Os
pais deixaram-na em um carrinho sem perceber a existncia de uma goteira. Quando o Corpo
de Bombeiros chegou ao local, por volta das 12 horas, ela j estava morta, vtima de
hipotermia (temperatura corporal baixa), segundo o Servio de Verificao de bito (SVO).
Segundo a me do beb, Miriam da Silva Crispim, ela tinha problemas respiratrios. Miriam
diz que trocou a filha de quarto, durante a madrugada, justamente para proteg-la das goteiras
e, somente no incio da manh, percebeu que Vitria estava mole e gelada, provavelmente j
morta. Fonte: Jornal Dirio do Nordeste, 24 fev 2007.
g) Parque Jerusalm, Jardim Fluminense, 08 de Dezembro
187
188
h) Novo Maranguape I
189
190
Figuras 4.76 e 4.77 Moradia danificada pela inundao de maro de 2009, na comunidade
Novo Maranguape I, rua Humberto Vieira (e). Fonte: Jornal Dirio do Nordeste, 30 de janeiro
de 2009. Proprietria da mesma moradia indicando a altura que a gua alcanou na inundao
ocorrida em maro de 2009 (d). Fonte: foto do autor, setembro de 2009.
191
Figura 4.78 Matria de jornal deu detalhes sobre o desastre ocorrido na comunidade Novo
Maranguape. Fonte: Jornal Dirio do Nordeste, 30 de janeiro de 2009.
Figura 4.79 Matria de jornal do dia seguinte ao caso tratou dos prejuzos e como a
comunidade estava se recuperando. Fonte: Jornal Dirio do Nordeste, 31 de maro de 2009.
4.3.4 Inundaes urbanas no rio Maranguapinho: episdio de 29 de janeiro de 2004
Em 24 de abril de 1997, houve registro de 270 mm ininterruptos e por perodo superior a 24 horas. Das 7 as 7
horas houve o registro de 180 mm naquele episdio de precipitao intensa.
192
a.
b.
c.
193
A Defesa Civil de Fortaleza registrou pelo menos 746 pessoas desabrigadas e 1.763 desalojadas, com 369
moradias totalmente destrudas e 1.861 foram parcialmente danificadas. Ocorreram ainda duas mortes.
194
195
Figuras 4.86 e 4.87 Os prejuzos causados pelo temporal de janeiro de 2004 foram sentidos
tambm pela classe mdia-alta de Fortaleza (e). O nvel da gua do rio Maranguapinho atingiu
mais de 2 metros acima de seu leito menor, deixando aos habitantes das reas de risco
incalculveis prejuzos (d). Fonte: Jornal O Povo, 30 jan 2004.
Figura 4.88 Os danos causados pelas inundaes foram sentidos em toda a cidade de
Fortaleza, mas as comunidades mais pobres so as mais vulnerveis e mais susceptveis aos
riscos, caso da comunidade Frifort, no Conjunto So Miguel. Fonte: Jornal O Povo, 30 jan
2004.
Alm de danos causados no momento das inundaes, houve ainda consequncias
ps-chuvas que promoveram intensos problemas populao de Fortaleza, notadamente
aqueles mais pobres e cujas moradias no detinham saneamento ambiental. Os atendimentos
de pacientes com doenas de veiculao hdrica nos hospitais de Fortaleza dobraram,
principalmente de crianas em estado de forte desidratao por doenas diarricas. Outra
doena tpica de eventos ps-chuvas a leptospirose, transmitida atravs de gua contaminada
pela urina de ratos. O lixo acumulado nas ruas tambm contribuiu, tanto para a transmisso de
doenas, quanto para o entupimento de bueiros e bocas-de-lobo, aumentando os problemas de
drenagem na cidade (figura 4.88).
196
528292
533292
538292
543292
548292
553292
9592100
Oceano Atlntico
9592100
Vila Velha
Caucaia
Quintino Cunha
Av. Mister Hull
Rede de Drenagem
Lagos e Lagoas
9585100
A. da
Agronomia
Antonio Bezerra
Conj. So Miguel
Autran Nunes
Limite da Bacia
Riacho Cachoeirinha
Geniba
Espaos de Risco
Henrique Jorge
Rio
Maranguapinho
Malha Urbana
Lagoa da
Parangaba
9585100
Limites Municipais
Conj. Cear
reas Institucionais
Granja Portugal
Bom Sucesso
Conjuntos Habitacionais
Granja Lisboa
rea Rural
Fortaleza
Bom Jardim
Rio
Maranguapinho
Lagoa do
Mondubim
9578100
9578100
Canindezinho
Siqueira
Alto Alegre
Acaracuzinho
Distrito Industrial
Rio
Maranguapinho
Maracana
Lagoa de
Estabilizao
Aterro
Metropolitano Sul
Maranguape
S e r r a
d e
9571100
9571100
Novo Maranguape
M a r a n g u a p e
9564100
9564100
Pacatuba
d e
A r a n t a n h a
1,5
3
Km
9557100
Maranguape
528292
533292
538292
543292
548292
553292
9557100
S e r r a
197
198
199
Figura 5.3 - Modelo estrutural da vulnerabilidade e detalhe para seus elementos constituintes.
Fonte: adaptado de Turner et al. (2003) por Almeida (2009).
Tratando das abordagens semiquantitativas que integram fatores de vulnerabilidade e
elementos vulnerveis, DErcole (1994) considera que esta perspectiva de anlise da
vulnerabilidade pode resultar numa hierarquizao social e/ou espacial dos elementos
expostos (os habitantes de uma cidade, os seus bens ou suas atividades), cujo principal
objetivo a elaborao de mapas de vulnerabilidade, tais como os trabalhos de Chardon
(1996) e mais recentemente, Cutter e Finch (2008).
Nos trabalhos de Cutter e Finch (2008), Turner et al. (2003) e Birkmann e Wisner
(2006), possvel vislumbrar uma parcela considervel de pesquisas realizadas com o
200
201
Preparar sistemas de indicadores del riesgo de desastre y de la vulnerabilidad a nivel
nacional y subnacional que les permitan a las autoridades responsables analizar el
impacto de los desastres en las condiciones sociales, econmicas y ambientales, y
divulgar los resultados entre las autoridades responsables, la ciudadana y las
poblaciones expuestas. (UN/ISDR, 2005, p. 07).
202
A esse respeito, Cutter et al. (2003) encaram a condio de vulnerabilidade com base
em trs princpios que devem ser levados em conta quando de sua operacionalizao em
pesquisa: a primeira identificao das condies que fazem com que as pessoas ou lugares
sejam vulnerveis a eventos naturais extremos, um modelo de exposio; a segunda a
suposio de que a vulnerabilidade uma condio social, uma medida da resistncia ou
resilincia social aos perigos; e a terceira, que h integrao da exposio potencial e da
resilincia social com lugares e regies especficos.
Nesse caso, a proposta de anlise, mensurao e hierarquizao da vulnerabilidade
proposta nesta tese, corrobora a perspectiva de Cutter et al. (2003), pois esta pesquisa visa a
hierarquizar e espacializar a exposio aos riscos de inundao, as condies sociais
(resilincia social) e de que forma esses parmetros se integram e se encontram no espao da
bacia hidrogrfica do rio Maranguapinho.
Nesse contexto, as perguntas-chave quem, o que e onde vulnervel ?; Vulnervel a
que ?; Quem quer saber e por qu ?; e Quais as circunstancias e contexto formam o cotidiano
dos afetados ? so questes que podem guiar tanto a operacionalizao de mtodos de
pesquisa, quanto funcionam como horizontes na formulao de polticas da gesto de risco
(BIRKMANN e WISNER, 2006; TURNER et al., 2003; MARANDOLA JR, 2009).
A definio de espaos onde ocorre coincidncia entre vulnerabilidade fsica
(exposio) e vulnerabilidade social (susceptibilidade), respondendo em parte (j que no se
trata aqui de um estudo especfico de gesto de risco, mas de avaliao de risco) s perguntaschave anteriores, se deu pela hierarquizao e comparao entre os diversos espaos
vulnerveis mediante a produo de ndices e de suas respectivas representaes espaciais
(mapas).
Tanto os ndices quanto os mapas foram produzidos com o uso de variados programas
de geoprocessamento e uso de Sistemas de Informao Geogrfica SIGs, com a associao
de bases de dados e sobreposies de informaes georreferenciadas, possibilitando
identificao de espaos onde acontece coincidncia entre vulnerabilidade fsica e social e,
portanto, de maior vulnerabilidade socioambiental.
5.1 ndice de Vulnerabilidade Social IVS. Susceptibilidade e capacidade de resposta.
203
Status
socioeconmico
(renda, poder
poltico, prestgio)
Descrio
Aumento (+) ou
Diminuio (-) da
Vulnerabilidade
Social
Alto status (+/-)
Baixa renda ou status
(+)
"Social vulnerability assessment is diagnostic. It identifies who is at risk, from what and in what location. It
tends towards the next stage which concerns protective planning and embraces both preparedness and mitigation
measures (DAVIS, 1994, p. 13).
204
Gnero
Raa e etnia
Faixa etria
Desenvolvimento
industrial e
comercial
Perda do emprego
Rural/urbano
Propriedade
residencial
Gnero (+)
No-brancos (+)
No-anglos (+)
Idosos (+)
Crianas (+)
Rural (+)
Urbano (+)
Residncias mveis
(e.g., trailers) (+)
205
Infraestrutura e
segurana
Inquilinos
Ocupao
Estrutura familiar
Educao
Crescimento
demogrfico
Infraestrutura
de base (+)
Inquilinos (+)
Profissional
qualificado ou
administrador (-)
Empregado de
escritrio ou
trabalhador braal (+)
Trabalhador do setor
de servios (+)
Taxas elevadas de
natalidade (+)
Famlias numerosas
(+)
Famlias chefiadas
por apenas uma
pessoa (+)
Crescimento
demogrfico rpido
(+)
206
Servios mdicos
Dependncia social
Populao com
necessidades
especiais
Densidade elevada de
servio mdico (-)
Dependncia elevada
(+)
Baixa dependncia (-)
Grande contingente
de populao com
necessidades
especiais (+)
Fonte: adaptado de Cutter, Boruff, e Shirley (2003), por Lutiane Almeida (2009).
5.1.1 Metodologia
Os shapes dos setores censitrios da Regio Metropolitana de Fortaleza foram extrados da pgina da internet
do Centro de Estudos da Metrpole CEM, http://www.centrodametropole.org.br/mc/. Os referidos shapes
foram elaborados para a pesquisa Assentamentos precrios no Brasil urbano. (BRASIL, 2008).
207
208
EDUCAO
CRITRIO DE
AVALIAO DA
VULNERABILIDADE
SOCIAL
VARIVEIS
V4 - Domiclios particulares
permanentes com banheiro ou
sanitrio sem esgotamento sanitrio
via rede geral de esgoto, pluvial ou
fossa sptica
V5 - Domiclios particulares
permanentes sem banheiro
V6 - Domiclios particulares
permanentes com lixo no coletado
ESTRUTUR
A ETRIA
V7 - Domiclios particulares
permanentes de mais de 4 moradores
209
RENDA
E
S
T
R
U
T
U
R
A
E
T
R
I
A
GNERO E
EDUCAO
210
idade
EDUCAO E
ESTRUTURA ETRIA
(pX1)
F+
(mX1) (pX1)
onde:
X - Vetor de respostas aos itens;
- Vetor de mdia dos itens;
L - Matriz de pesos das variveis Xi no fator Fj (cargas fatoriais);
F - Vetor de variveis aleatrias no observveis chamadas fatores comuns;
- Vetor de variveis aleatrias no observveis chamadas fatores especficos
p - Nmero de itens
m - Nmero de fatores, m p, em que p=nmero total de variveis.
Quando m = p, toda a variabilidade inerente s respostas dos itens explicada. A
anlise fatorial procura encontrar a explicao, sob a forma de um ou mais fatores latentes,
211
% da Varincia
Varincia
Acumulada
21,575
21,575
19,673
41,248
16,879
58,128
15,192
73,320
Fator
212
Varivel
V1 - Mdia do nmero de anos de estudo das pessoas
responsveis por domiclios particulares permanentes
V2 - Domiclios particulares precrios
V3 - Domiclios particulares sem abastecimento de gua da rede
geral
V4 - Domiclios particulares permanentes com banheiro ou
sanitrio sem esgotamento sanitrio via rede geral de esgoto,
pluvial ou fossa sptica
V5 - Domiclios particulares permanentes sem banheiro
V6 - Domiclios particulares permanentes com lixo no
coletado
V7 - Domiclios particulares permanentes com mais de 4
moradores
V8 - Responsveis por domiclios particulares permanentes com
10 a 19 anos de idade
V9 - Responsveis por domiclios particulares permanentes com
mais de 64 anos de idade
V10 - Responsveis por domiclios particulares permanentes
no-alfabetizados
V11 - Responsveis por domiclios particulares permanentes
noalfabetizados com 10 a 19 anos de idade
V12 - Responsveis por domiclios particulares permanentes
noalfabetizados com mais de 64 anos de idade
V13 - Responsveis por domiclios particulares permanentes
com rendimento nominal mensal de at 3 salrios mnimos
V14 - Responsveis por domiclios particulares permanentes
sem rendimento nominal mensal
V15 - Mulheres responsveis por domiclios particulares
permanentes com 10 a 19 anos de idade
V16 - Mulheres responsveis por domiclios particulares
permanentes com mais de 64 anos de idade
V17 - Mulheres noalfabetizadas responsveis por domiclios
particulares permanentes
V18 - Pessoas com 0 a 14 anos de idade
V19 - Pessoas com mais de 64 anos de idade
V20 - Pessoas noalfabetizadas com 5 a 14 anos de idade
V21 - Pessoas noalfabetizadas com mais de 64 anos de idade
-0,758
-0,123
0,451
-0,167
-0,031
0,674
-0,121
0,198
0,156
0,639
0,130
0,104
0,453
0,377
0,030
0,048
0,423
0,636
-0,073
0,236
0,250
0,558
-0,167
0,169
0,406
0,582
0,429
0,357
0,170
0,360
0,002
0,811
0,095
0,005
0,966
-0,041
0,716
0,526
-0,027
0,388
0,207
0,100
-0,113
0,590
0,851
0,135
0,339
0,166
0,525
0,581
0,194
0,411
0,387
0,491
0,036
0,338
-0,047
0,011
0,023
0,873
0,024
-0,075
0,922
-0,006
0,675
0,302
0,098
0,492
0,454
0,057
0,492
0,816
0,681
0,011
0,679
0,150
0,167
0,968
-0,031
0,407
0,438
-0,029
0,449
0,178
213
valores estimados para os quatro fatores nos setores estudados. Seis grupos foram
estabelecidos conforme sugesto do autor.
Na tabela 5.3, so apresentadas medidas descritivas referentes aos fatores
associados por grupo formado e na tabela 5.4 as medidas descritivas da mdia dos 4 fatores,
que representa o ndice geral para indicar a vulnerabilidade social do setor (IVS).
importante ressaltar que, quanto maior o valor obtido para mdia geral, maior a
vulnerabilidade e quanto maior a mdia do fator, maior a vulnerabilidade com relao a ele.
Pelo mtodo Natural Breaks do programa ArcGIS 9.2, foi possvel dividir os
setores censitrios em seis grupos de vulnerabilidade, assim distribudos de acordo com a
mdia dos fatores:
1. Vulnerabilidade Social Muito Alta, com ndices variando de 2,52 a 4,94;
2. Vulnerabilidade Social Alta, de 0,82 a 2,14;
3. Vulnerabilidade Social Mdia a Alta, de 0,25 a 0,79;
4. Vulnerabilidade Social Mdia a Baixa, de -0,11 a 0,24;
5. Vulnerabilidade Social Baixa, de -0,44 a -0,12; e
6. Vulnerabilidade Social Muito Baixa, de -1,01 a -0,45.
214
Figura 5.5 Tela de classificao de dados do ArcGIS 9.2. Notar a criao e distribuio dos
6 grupos de vulnerabilidade social no grfico, alm de outros indicadores (quantidade de
setores, valor mnimo e mximo do ndice, mdia, mediana, desvio-padro).
Fonte: dados da pesquisa.
Tabela 5.3 - Medidas descritivas dos fatores por grupo formado
Fator
Grupo
1
2
3
4
5
6
1
2
3
4
5
6
1
2
3
4
5
6
1
2
3
4
5
6
Fator 1
(Educao)
Fator 2
(Infraestrutura
e habitao)
Fator 3 (Faixa
Etria
Idosos)
Fator 4 (Faixa
Etria
Jovens)
Mnimo
Mximo
Mdia
Desvio-Padro
-2,016380
3,490040
3,484520
3,106240
1,819710
1,062850
0,756560
15,464350
4,599440
3,419560
2,969350
2,990500
2,369930
2,627070
2,651680
5,505280
2,771820
1,871880
0,460560
4,818300
7,112800
7,038900
4,129700
1,976400
1,724300
0,619318
1,398423
0,614141
0,101952
-0,380369
-0,751690
7,294190
1,196469
0,127606
-0,089418
-0,159444
-0,278007
1,953293
0,746174
0,619082
0,163826
-0,246435
-0,990782
3,568700
1,375783
0,380731
0,012522
-0,329586
-0,431648
2,276683
0,861448
1,009547
0,818753
0,767810
0,735062
5,499882
1,521595
0,915989
0,728541
0,584099
0,508932
0,967825
0,877380
1,107638
0,909135
0,715290
0,535419
1,070262
1,779678
1,168783
0,850873
0,552094
0,461668
48 -0,814520
167 -2,922740
307 -2,467890
278 -2,912380
130 -3,383840
3,594980
4
48 -2,258320
167 -1,699880
307 -1,915510
278 -1,306820
130 -1,428770
0,517330
4
48 -1,182320
167 -1,327630
307 -2,078180
278 -1,842300
130 -2,334100
2,303700
4
48 -1,293000
167 -1,502200
307 -1,412900
278 -1,245000
130 -1,036300
Mnimo
Mximo
Mdia
Desvio-Padro
1
2
3
4
5
6
4
48
167
307
278
130
2,520000
0,820000
0,250000
-0,110000
-0,440000
-1,010000
4,940000
2,140000
0,790000
0,240000
-0,120000
-0,450000
3,357500
1,179375
0,435808
0,047557
-0,279065
-0,613154
1,077602
0,309457
0,139661
0,099207
0,086829
0,129723
215
i. Educao
216
217
218
219
considervel de idosos pode aumentar a vulnerabilidade social desses grupos aos perigos
naturais, dadas as caractersticas fsicas desses indivduos, descritas anteriormente.
Em setores do bairro Vila Velha, inclusive o setor 230440005060779, arredores
do Campus do Pici (UFC), bairros Geniba, Autran Nunes, Joo XXIII, Henrique Jorge e
Bom Sucesso, e setores menos populosos de Maranguape, h presena relevante de idosos.
Inversamente, na maior parte dos setores expostos a perigos naturais na bacia hidrogrfica do
rio Maranguapinho, h majoritariamente a presena de populao jovem, como analisado a
seguir.
220
221
222
223
224
225
226
consideradas pela Defesa Civil de Fortaleza como reas de risco de inundao pela
proximidade com a plancie fluviomarinha, sendo, assim, expostas dinmica fluvial e
martima. O referido setor tambm se constitui como o mais populoso da bacia hidrogrfica
do rio Maranguapinho, com populao de 5.939 habitantes e densidade demogrfica de 2.183
hab./ km (a rea foi descrita quanto s condies de habitao e risco de inundao no
captulo 4).
O
setor
censitrio
com
segunda
maior
vulnerabilidade
social
227
Figura 5.12 Contraste entre setores censitrios quanto vulnerabilidade social. Detalhe para
setor com muito baixa vulnerabilidade (condomnio de prdios de classe mdia, vide figura
5.13) contido em setor com vulnerabilidade social muito alta (vide figuras 5.10 e 5.11).
Fonte: Elaborado por Lutiane Almeida, 2009.
228
229
230
231
232
233
Esse grupo totaliza 278 setores censitrios (29,76% do total) que englobam um
contingente populacional de 239.914 habitantes (24,21% do total), ocupando 58.542
domiclios (24,44% do total) em uma rea total de 47,83 km (14,03% do total).
O contingente populacional do grupo 5, em relao rea que ocupa, confere-lhe
a maior densidade demogrfica dentre todos os grupos (5.015,97 hab./km). Isso se explica
pelo fato de que mais de 95% dos setores desse grupo se encontram em Fortaleza e,
principalmente, em bairros cuja urbanizao mais consolidada, resultando em setores
censitrios espacialmente reduzidos e populosos.
Quanto espacializao dos setores censitrios que formam o grupo 5, pode-se
dizer que h quatro padres bsicos de distribuio:
- poro norte da bacia (regio noroeste de Fortaleza): - setores com urbanizao
consolidada, com boas condies de infraestrutura e margeando as principais avenidas,
notadamente as avenidas Bezerra de Menezes e Mister Hull, nos bairros Quintino Cunha,
Antonio Bezerra, Padre Andrade, Pres. Kennedy, So Gerardo e Parquelndia;
- poro central da bacia (regio oeste de Fortaleza) - bairros populares com
diferenciaes socioespaciais; alguns setores desses bairros com urbanizao consolidada,
com boas condies de infraestrutura e margeando as principais avenidas (avenidas Joo
Pessoa, Osrio de Paiva etc.); conjuntos habitacionais dotados de relativamente boas
condies de infraestrutura; bairros Parangaba, Joquei Clube, Autram Nunes, Dom Lustosa,
Henrique Jorge, Bom Sucesso, Vila Pery, Conj. Cear;
- Grande Bom Jardim (regio sudoeste de Fortaleza) - bairros populares e
perifricos com fortes diferenciaes socioespaciais; alguns setores desses bairros com
urbanizao relativamente consolidada, com regulares condies de infraestrutura e
margeando as principais avenidas; conjuntos habitacionais dotados de relativamente boas
condies de infraestrutura; Granja Lisboa (norte do bairro), Granja Portugal, Bom Jardim
(norte do bairro e margens da av. Osrio de Paiva);
- poro sul (Municpios de Maracana e Maranguape) - loteamentos e conjuntos
habitacionais perifricos com fortes diferenciaes socioespaciais; alguns setores desses
bairros com urbanizao relativamente consolidada, com regulares condies de infraestrutura e servios pblicos, margeando distritos industriais, ferrovias, avenidas e rodovias
estaduais, ou localizados nos Distritos-Sedes de Maracana e Maranguape; Conj. Novo
Oriente, Novo Maracana, Jereissati I, Pau Serrado, Novo Maranguape I, Centro de
Maranguape, Novo Parque Iracema.
234
O grupo 6 apresenta ndices de vulnerabilidade social muito baixos. Analisandose a tabela 7, pode-se notar que o grupo 6 detm um total de 130 setores censitrios (13,92%
do total de setores), cuja populao perfaz 74.417 habitantes (7,51% do total), habitando
18.699 domiclios (7,80% do total) numa rea de 40,64 km (11,92% do total). A densidade
demogrfica desse grupo se encontra entre as mais baixas dentre os demais grupos (1831,13
hab./km) e, com exceo do grupo 1, o grupo 6 o que mostra as menores propores
populacionais.
Isso se justifica pelo fato de que parte majoritria dos setores que formam esse
grupo se caracteriza por partes de conjuntos habitacionais populares com boas condies de
infraestrutura e habitao, baixa presena de jovens e idosos, populao de mais anos de
estudo; conjuntos residenciais isolados, construdos por bancos de fomento habitao, com
boas condies de infraestrutura e habitao, baixa presena de jovens e idosos, populao
com mais anos de estudo; condomnios de prdios residenciais com boas condies de infraestrutura e habitao, baixa presena de jovens e idosos, populao de mais anos de estudo.
Outros setores formam reas pouco ou nada habitadas, tais como parques pblicos
e reas verdes, reas institucionais, terrenos privados com uso no residencial, rea de
mangue na foz do rio Maranguapinho, e reas rurais nos Municpios de Maracana e
Maranguape.
Mesmo com baixssimos ndices de vulnerabilidade social, alguns setores
apresentaram vulnerabilidade em alguma dimenso (fator), caso de um setor censitrio num
conjunto habitacional de Caucaia, limite com o Conj. Cear, que detm problemas de infraestrutura e habitao, mas que apresenta baixssimos ndices nos demais fatores.
235
Setores
censitrios
Abs.
%
Populao
Domiclios
rea (Km)
Abs.
Abs.
Abs.
0,43
15.361
1,55
4.135
1,73
4,17
1,23
48
5,14
94.502
9,53
22.566
9,42
59,44
17,43
167
17,88
229.682
23,17
54.569
22,78
101,41
29,74
307
32,87
337.286
34,03
81.043
33,83
87,45
25,65
278
29,76
239.914
24,21
58.542
24,44
47,83
14,03
130
13,92
74.417
7,51
18.699
7,80
40,64
11,92
Total
934
100,00
991.162
100,00
239.554
100,00
340,94
100,00
ndice de
Vulnerabilidade
Social - IVS
Vulnerabilidade
Muito Alta
Vulnerabilidade
Alta
Vulnerabilidade
Mdia a Alta
Vulnerabilidade
Mdia a Baixa
Vulnerabilidade
Baixa
Vulnerabilidade
Muito Baixa
Fonte: dados da pesquisa; dados adaptados do Censo 2000 IBGE e retirados de Brasil (2008).
Obs.: os dados de populao, domiclios e rea se encontram superestimados; os valores
referentes aos setores censitrios inclusos nas bordas da rea da bacia foram tomados na sua
totalidade, sendo que estes se encontram recortados ao longo dos limites da bacia.
Com base nas anlises anteriores e de acordo com a tabela 5.5, pode-se concluir
que, no conjunto de 934 setores censitrios que formam a bacia hidrogrfica do rio
Maranguapinho, 219 (23,45%) apresentaram vulnerabilidade social entre mdia e alta e muito
alta. Isso corresponde a um contingente populacional de 339.545 habitantes ou
aproximadamente 34,25% da populao total da bacia. Alm disso, tem-se que 81.270
famlias se encontram em algum nvel de vulnerabilidade social no mbito da bacia
hidrogrfica do rio Maranguapinho.
Esses dados mostram uma parcela significativa das desigualdades socioespaciais
da Regio Metropolitana de Fortaleza, refletindo um relevante contingente populacional que
detm graves problemas sociais, representados por analfabetismo e/ou poucos anos de estudos
formais, carncias no acesso a servios pblicos (educao, sade, segurana, saneamento
bsico, entre outros), habitando em moradias precrias e improvisadas, chefiadas
frequentemente por jovens (com at 19 anos) e do sexo feminino.
Essas caractersticas perversas tornam esses indivduos susceptveis aos perigos
naturais, susceptibilidade agravada pelo adensamento urbano e pela forma desorganizada e
descontrolada com que se deu a urbanizao na RMF e pelas precarssimas condies sociais
desse importante contingente populacional vulnervel.
236
528292
533292
538292
543292
548292
553292
9592100
Oceano Atlntico
9592100
Limites Municipais
Limite da Bacia
Lagos e lagoas
9585100
Rede de Drenagem
VULNERABILIDADE SOCIAL
VS Muito Baixa
VS Baixa
9585100
Caucaia
VS Mdia a Baixa
VS Mdia a Alta
Fortaleza
VS Alta
9578100
9578100
VS Muito Alta
9571100
9571100
Maracana
9564100
9564100
Pacatuba
Maranguape
1,5
528292
533292
538292
543292
548292
553292
9557100
9557100
Km
237
Para Cardona (2004), alm da exposio, os fatores formadores da vulnerabilidade so a fragilidade social e a
falta de resilincia.
2
Tempo de retorno a probabilidade de ocorrncia de um determinado evento.
238
inundao e a definio dos tempos de retorno foram obtidas com base nos resultados dos
Estudos Hidrolgicos e Hidrulicos da Bacia Hidrogrfica do Rio Maranguapinho,
realizados pela Associao Tcnico-Cientfica Engo. Paulo de Frontin ASTEF, sediada na
Universidade Federal do Cear, e encomendados pelo Governo do Estado do Cear, em 2006,
para subsidiar a elaborao e a execuo do Programa de Melhorias Urbana e Ambiental do
Rio Maranguapinho - PROMURB Maranguapinho3, em 2007.
Os estudos hidrolgicos e hidrulicos da bacia hidrogrfica do rio Maranguapinho
foram realizados com o intuito de avaliar as projees existentes para a ocupao da bacia sob
a influncia de eventos de inundao, e medir a viabilidade da construo de represas de
conteno de cheias. Para isso, foram realizados a caracterizao hidrolgica preliminar da
bacia e os estudos hidrolgicos e hidrulicos das cheias do rio Maranguapinho (CEAR,
2006).
Quanto metodologia, os estudos utilizaram, de forma integrada, aplicativos
computacionais na elaborao de mapas (AutoCAD MAP 2000), na formulao de Modelos
Digitais de Elevao MDEs e de banco de dados para uso em SIG (ArcView GIS 3.2), para
simulaes hidrolgicas (HEC-HMS) e simulaes hidrulicas (HEC-RAS) (cf. figura 5.14).
Para a realizao dos estudos hidrolgicos preliminares, foram utilizadas bases
cartogrficas em formato digital (dwg), principalmente cartas topogrficas a serem
manipuladas no programa AutoCAD MAP 2000. A cartografia utilizada foi a seguinte:
- curvas de nvel, escala 1:100.000, espaamento entre curvas de 40 metros, da RMF;
- mapa da rede hidrogrfica, escala 1:100.000, da RMF;
- curvas de nvel, escala 1:2.000, espaamento entre curvas de 1 metro, do municpio de
Fortaleza (figura 5.15); e
- mapa da rede hidrogrfica, escala 1:2.000, do Municpio de Fortaleza.
Esses dados foram utilizados para a delimitao da bacia hidrogrfica, sua
localizao, e elaborao de um Modelo Digital de Elevao MDE (figura 5.16) para uso
239
nos estudos hidrolgicos e hidrulicos. Vale ressaltar que a cartografia de escala 1:100.000,
em funo do pouco detalhamento, foi utilizada na delimitao da bacia, na sua localizao e
na formulao do MDE da regio das nascentes do rio Maranguapinho. J a cartografia de
detalhe foi utilizada na elaborao do MDE da rea drenada pela bacia hidrogrfica do rio
Maranguapinho no Municpio de Fortaleza, sendo este uma importante fonte de elementos
topogrficos necessrios nos estudo hidrolgicos e hidrulicos.
Figura 5.14 Etapas bsicas para a elaborao dos estudos hidrolgicos e hidrulicos da bacia
hidrogrfica do rio Maranguapinho, realizado pela ASTEF. Fonte: extrado de CEAR, 2006.
240
Figura 5.16 Modelos Digitais de Elevao gerados pela ASTEF, com base nas curvas de
nvel em escala 1 : 2.000 (e) e 1 : 100.000 (d). Fonte: extrado de CEAR, 2006.
Alm disso, foram estabelecidas algumas caractersticas fsicas do regime
hidrolgico da bacia, tais como rea de drenagem, permetro da bacia, coeficiente de
capacidade, fator de forma, sistema de drenagem, comprimento do talvegue, ordem da bacia,
densidade da drenagem, extenso mdia do escoamento superficial, sinuosidade e declividade
do canal principal, declividade mdia da bacia, elevao mdia da bacia, altitudes mxima,
mnima e mdia (CEAR, 2006).
Os estudos hidrolgicos foram realizados para a obteno das vazes mximas
referentes aos perodos de retorno 2, 5, 10, 20, 50 e 100 anos, no intuito de se estabelecer a
viabilidade da construo de barragens ao longo da bacia, no sentido de reduzir os picos de
cheias. Resumidamente, a metodologia utilizada nesta etapa consistiu em, para os perodos de
retorno, 2, 5, 10, 20, 50 e 100 anos:
- reunir dados de precipitao da rea drenada pela bacia do rio Maranguapinho;
- calcular a mdia das mximas precipitaes ocorridas no mbito da bacia;
- distribuir temporalmente a precipitao mxima esperada; e
- e obter o escoamento superficial referente mxima precipitao4.
Os principais resultados dos estudos hidrolgicos foram a elaborao de
hidrogramas dos elementos constituintes do sistema hidrolgico da bacia; a determinao das
vazes mximas nos diversos elementos hidrolgicos; e a anlise comparativa e de
viabilidade da insero de barragens no sistema hidrogrfico, visando ao amortecimento de
cheias5.
4
Para mais detalhes sobre a metodologia empregada na realizao dos estudos hidrolgicos da bacia hidrogrfica
do rio Maranguapinho, confira Cear (2006).
5
Os estudos hidrolgicos foram realizados visando comparar o comportamento das cheias do rio Maranguapinho
nas seguintes situaes: sem barragem, com 3 barragens, com 2 barragens nas cabeceiras da bacia, e com 1
241
barragens no seu mdio curso. Chegou-se a concluso de que a construo de 1 barragem no seu mdio curso j
produziria resultados significativos no amortecimento das cheias do rio Maranguapinho, proposta que foi
utilizada no PROMURB Maranguapinho. Entretanto, sabe-se que medidas estruturais, tais como a construo de
barragens e canais, do uma falsa sensao de segurana populao e ao poder pblico. Nesse caso, dado que a
barragem que est sendo construda (outubro de 2009) dever amortecer inundaes de perodo de retorno de no
mximo 20 anos. Mais consideraes sobre o PROMURB Maranguapinho foram feitas nas concluses desta
tese.
242
Figura 5.17 Trechos e sees transversais utilizados nos estudos hidrulicos da bacia
hidrogrfica do rio Maranguapinho, realizados pela ASTEF. Fonte: extrado de CEAR,
2006.
As sees transversais do rio Maranguapinho, requeridas para a simulao
hidrulica, foram obtidas de acordo com dados topogrficos digitalizados (Modelos Digitais
de Elevao MDE, j citados) e por medies de campo (por meio de aparelho topogrfico
digital Estao Total, e aparelho GPS).
Alm dos perfis, definiram-se nos estudos hidrulicos caractersticas relevantes do
rio Maranguapinho para a simulao hidrulica, tais como a calha, as margens, o sentido do
fluxo, e os diferentes coeficientes de rugosidade ou de Manning.
Para a simulao hidrulica, utilizou-se o programa HEC-RAS integrado ao
programa ArcView GIS 3.2 para a retirada de informaes topogrficas dos MDEs. Assim,
foram obtidos como resultados dos estudos hidrulicos: as principais caractersticas do
escoamento no rio Maranguapinho, incluindo a classificao do escoamento, a velocidade do
fluxo e o escoamento na calha e nas margens; os perfis longitudinais e transversais da linha
dgua; o gradiente das cotas de inundao na bacia; e, por fim, as reas de inundao da
bacia, de acordo com os perodos de retorno 2, 5, 10, 20, 50 e 100 anos6 (figura 5.18).
Alm disso, os estudos hidrolgicos e hidrulicos do rio Maranguapinho, produzidos pela ASTEF, concluram
que, em funo de a bacia drenar uma rea predominantemente urbana, ela apresenta alto potencial de
inundao, alm do fato de haver intensa e crescente impermeabilizao do solo e estreitamento do leito do rio
243
Figura 5.18 reas de inundao da bacia hidrogrfica do rio Maranguapinho, por tempo de
retorno em anos. Detalhe do baixo curso do rio. Fonte: elaborado por Lutiane Almeida (2009)
a partir de CEAR, 2006.
Este ltimo resultado serviu de referncia para a elaborao do ndice de
Vulnerabilidade Fsico-Espacial s Inundaes IVFI na bacia hidrogrfica do rio
Maranguapinho. Inicialmente, foram escolhidos este estudo e seus resultados de forma
especfica, dada a possibilidade de se hierarquizar do ponto de vista espacial e temporal os
riscos de ocorrncia de inundaes na bacia estudada.
Na sequencia, em funo da quantidade de tempos de retorno determinadas nos
estudos hidrulicos da ASTEF e da possibilidade de tornar mais simplificada e mais
compreensvel a leitura, tanto do ndice a ser produzido, quanto da sua representao espacial
(em mapa), e levando-se em conta o fato de que este ndice ser posteriormente sobreposto ao
ndice de Vulnerabilidade Social - IVS, preferiu-se delimitar quatro intervalos de tempo de
retorno (TR) para a composio do IVFI, quais sejam7:
pelo assoreamento e deposio de resduos slidos em suas margens e leito. Assim, a bacia possui reduzidas
caractersticas de conteno de cheias, agravado pela ocupao dos espaos periodicamente inundados por
populao exposta aos riscos de perdas humanas e materiais, justificando o investimento em medidas estruturais
e no-estruturais (CEAR, 2006).
7
Escolheu-se especificamente esses intervalos de tempo de retorno, pois a TR 2 anos corresponde maior
probabilidade de ocorrncia de inundaes, portanto, de maior risco e vulnerabilidade; TR 20 anos corresponde
244
245
Os estudos hidrolgicos e hidrulicos procedidos pela ASTEF no incluram o baixo curso do rio
Maranguapinho (limitou-se ao norte at a avenida Mister Hull) e alguns afluentes, o que causou algumas
limitaes na elaborao do IVFI, e foi necessrio, dadas as condies socioambientais das comunidades que
ocupam espaos susceptveis s inundaes no baixo curso do rio Maranguapinho, proceder citada
extrapolao das linhas de tempo de retorno, incluindo espaos considerados, a priori, como de alta
vulnerabilidade socioambiental.
246
interface dos ambientes litorneos e fluviais, e que a dinmica das mars exerce influncia
relevante na velocidade do escoamento do rio Maranguapinho, o que configura, em caso de
mars altas, importante agravante quando dos eventos de precipitao intensa e ocorrncia de
inundao na regio.
J de acordo com a superposio dos setores censitrios s reas correspondentes
aos tempos de retorno de inundao elaborados para IVFI, estima-se que um contingente
populacional de at 200 mil habitantes esteja exposto ao risco de inundaes na bacia
hidrogrfica do rio Maranguapinho.
As reas expostas ao risco de inundaes variam de acordo com a probabilidade
de ocorrncia de um evento de determinada rea de extenso especfica. No caso dos tempos
de retorno definidos para o IVFI, as reas de extenso das inundaes para TR 02 anos, TR 20
anos e TR 100 anos so, respectivamente, 10,67 km (4,91% da rea total da bacia de 217,15
km); 14,70 km (6,77% da rea total da bacia); e 16,70 km (7,7% da rea total da bacia).
Dada a ausncia de dados sobre a influncia da dinmica litornea nos relatrios
da ASTEF, estima-se que as reas de extenso das inundaes e o contingente populacional
exposto a esse fenmeno sejam maiores do que o definido na pesquisa. Nesse caso, a ausncia
de dados sobre a dinmica litornea se configura como uma limitao quanto ao uso prtico
do IVFI, j que este negligenciou um aspecto ambiental relevante compreenso dos
fenmenos de inundao na bacia hidrogrfica do rio Maranguapinho.
Na tabela 5.6, possvel avaliar as reas de extenso das inundaes (largura da
seo de escoamento), de acordo com os tempos de retorno TR 02 anos, TR 20 anos, e TR
100 anos. Percebe-se que, em funo das caractersticas topogrficas (regio plana onde h
predomnio de processos de acumulao de sedimentos e velocidade de escoamento
reduzida), a seo transversal 1, localizada no baixo curso do rio Maranguapinho, apresenta
maiores valores das reas de extenso das inundaes (largura da seo de escoamento). J no
que concerne ao escoamento, percebe-se que a vazo relativamente menor se comparada aos
outros trechos localizados no mdio curso (cf. sees transversais no Mapa 4).
Tabela 5.6 - Medidas hidrulicas para as seguintes sees transversais da bacia hidrogrfica
do rio Maranguapinho.
247
Tempo
de
retorno
(anos)
Vazo
total
(m/s)
Cota
mnima
do canal
(m)
Cota
da
linha
dgua
(m)
Altura
da
linha
dgua
na
calha
Velocidade
do
escoamento
(m/s)
Largura da
seo de
escoamento
(m)
n de
Froude
TR 02
TR 20
TR 100
TR 02
TR 20
TR 100
TR 02
TR 20
TR 100
TR 02
TR 20
TR 100
TR 02
TR 20
TR 100
366,12
674,97
887,82
354,50
741,75
1032,20
354,50
741,75
1032,20
354,50
741,75
1032,20
354,50
741,75
1032,20
2,00
2,00
2,00
4,00
4,00
4,00
9,00
9,00
9,00
15,00
15,00
15,00
18,00
18,00
18,00
4,64
5,02
5,24
6,87
7,50
7,74
12,36
12,66
12,81
17,23
18,07
18,20
20,26
20,72
20,88
2,64
3,02
3,24
2,87
3,50
3,74
3,36
3,66
3,81
2,23
3,07
3,20
2,26
2,72
2,88
0,53
0,55
0,55
2,21
2,13
2,30
0,75
1,09
1,27
2,76
2,25
2,49
1,96
2,84
3,53
982,37
1120,41
1204,23
156,31
424,47
485,06
616,13
765,70
865,39
121,54
669,81
703,13
156,85
187,56
201,60
0,12
0,11
0,11
0,70
0,69
0,68
0,33
0,42
0,47
0,86
1,02
1,03
0,58
0,77
0,94
248
536588
541588
546588
9588830
9588830
531588
9581830
9581830
Caucaia
9574830
9574830
Fortaleza
Maracana
9567830
9567830
Limite da Bacia
Limites Municipais
Rede de Drenagem
Pacatuba
Lagos e Lagoas
Malha Urbana
Perfis Transversais
9560830
9560830
Maranguape
1,5
3
Km
531588
536588
541588
546588
249
250
Quadro 5.3 Dimenses (sociais e ambientais) responsveis pela elaborao do IVSA e sua
graduao esquemtica.
Grupo
IVSA
Muito
alta
Alta
Mdia
a Alta
Vulnerabilidades Sociais
Vulnerabilidades
Fsico-Espaciais s
Inundaes
Exposio fsica alta a
muito alta s
inundaes por conta
da ocupao urbana de
espaos com
probabilidade muito
alta de ocorrncia
desses fenmenos;
Graduao
esquemtica da
Vulnerabilidade
IVS +++
(muito alta)
IVFI +++
(muito alta)
IVSA +++
(muito alta)
IVS ++
(mdia)
IVFI +++
(muito alta)
IVSA +++
(alta)
Exposio fsica de
moderada a baixa s
inundaes por conta
da ocupao urbana de
espaos com
probabilidade
relativamente baixa de
ocorrncia desses
fenmenos;
IVS +++
(muito alta)
IVFI ++
(mdia)
IVSA +++
(alta)
IVS +++
(muito alta)
IVFI +
(baixa)
IVSA ++
(mdia a alta)
251
Mdia
a
Baixa
Baixa
fenmenos;
IVS +
(baixa)
IVFI +++
(muito alta)
IVSA ++
(mdia a alta)
IVS ++
(mdia)
IVFI +
(baixa)
IVSA ++
(mdia a baixa)
IVS +
(baixa)
IVFI +++
(muito alta)
IVSA ++
(mdia a baixa)
IVS +
(baixa)
IVFI +
(baixa)
IVSA +
(baixa)
252
Muito
Baixa
de moradores), carncias
moderadas no nvel de
educao (anos de estudo,
analfabetismo), presena baixa
de jovens e idosos;
Espaos com baixas carncias
de infraestrutura urbana
(abastecimento de gua, coleta
e tratamento de esgoto, coleta
de lixo, domiclios sem
banheiro), alguma precariedade
de habitao (caractersticas
fsicas da habitao e densidade
de moradores), carncias baixas
no nvel de educao (anos de
estudo, analfabetismo),
presena baixa de jovens e
idosos;
Espaos com baixas a muito
baixas carncias de
infraestrutura urbana
(abastecimento de gua, coleta
e tratamento de esgoto, coleta
de lixo, domiclios sem
banheiro), baixa precariedade
de habitao (caractersticas
fsicas da habitao e densidade
de moradores), carncias baixas
no nvel de educao (anos de
estudo, analfabetismo),
presena baixa de jovens e
idosos;
fenmenos;
IVS +
(baixa)
IVFI +++
(muito alta)
IVSA +
(baixa)
IVS +
(muito baixa)
IVFI +
(baixa a muito
baixa)
IVSA +
(muito baixa)
253
254
255
256
257
528292
533292
538292
543292
548292
553292
9592100
Oceano Atlntico
9592100
Limites Municipais
Limite da Bacia
Caucaia
9585100
Rede de Drenagem
Vulnerabilidade Socioambiental
VSA Muito Baixa
VSA Baixa
9585100
Lagos e lagoas
VSA Mdia
VSA Mdia a alta
Fortaleza
VSA Alta
9578100
9578100
9571100
9571100
Maracana
9564100
9564100
Pacatuba
Maranguape
1,5
533292
538292
543292
548292
553292
9557100
9557100
Km
258
6 CONSIDERAES FINAIS
259
260
261
Quanto operacionalizao do conceito de vulnerabilidade neste trabalho, podese concluir que, de acordo com os indicadores elaborados para a bacia hidrogrfica do rio
Maranguapinho, incluso no contexto metropolitano de Fortaleza, h a necessidade premente
de investimentos em fatores prioritrios, tais como educao, infraestrutura urbana
(notadamente saneamento ambiental lato sensu), polticas habitacionais, polticas especficas
para jovens e idosos, nos espaos onde se identificaram a coincidncia de vulnerabilidades
sociais e a exposio aos riscos de inundaes peridicas.
Conclui-se, igualmente, que h a necessidade de avaliao da evoluo
espaciotemporal das vulnerabilidades socioambientais, no sentido de se conhecer como os
indicadores de vulnerabilidade evoluem no tempo e no espao, como preconizado nos
trabalhos de Cutter et al. (2003) e Cutter e Finch (2008).
Pode-se concluir tambm que o resultado final desta pesquisa, o Mapa de
Vulnerabilidade Socioambiental da bacia hidrogrfica do rio Maranguapinho, confirma a
hiptese principal desta tese, ao demonstrar a coincidncia entre os espaos de maior
exposio aos riscos de inundao e os espaos que detm os mais altos indicadores de
vulnerabilidade social.
262
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277
278
APNDICE
FORTALEZA
MARANGUAPE
FORTALEZA
FORTALEZA
FORTALEZA
FORTALEZA
MARACANAU
230770005000013
230440070100067
230770005000040
230440070140028
230440005070723
230440070100230
230440070100045
230765005000098
MARACANAU
230765005000073
FORTALEZA
230440060100178
FORTALEZA
FORTALEZA
230440070140012
230440060060020
CAUCAIA
FORTALEZA
MARACANAU
230765005000080
230370905000054
MARACANAU
FORTALEZA
230765005000114
FORTALEZA
230440070100233
230440005070710
230440070100068
FORTALEZA
MARACANAU
230440075130275
230765005000069
FORTALEZA
MARANGUAPE
230440070100044
230440070100147
FORTALEZA
230440075130288
CAUCAIA
FORTALEZA
230765005000082
FORTALEZA
MARACANAU
230440070100097
230440070140291
FORTALEZA
230770005000021
230370917000003
FORTALEZA
MARANGUAPE
230440060100177
FORTALEZA
230440070140279
V. S. ALTA
n = 48
CAUCAIA
230370917000064
Municpio
FORTALEZA
230440070100220
GRUPO 2
FORTALEZA
230440005060806
Cod_setor
FORTALEZA
230440005060779
AUTRAN NUNES
NOVO MARACANAU
SIQUEIRA
GENIBAU
CONJUNTO ESPERANCA
CAGADO
FLORESTA
BONSUCESSO
FURNA DA ONCA
GRANJA LISBOA
MANOEL SATIRO
ALTO ALEGRE II
CANINDEZINHO
BONSUCESSO
FLORESTA
SIQUEIRA
OUTRA BANDA
CANINDEZINHO
JACANAU
BOM JARDIM
NOVO MARANGUAPE II
GENIBAU
MANOEL SATIRO
Bairro
BONSUCESSO
VILA VELHA
VILA VELHA
Bairro
Municpio
Cod_setor
V. S. MUITO ALTA
n=4
GRUPO 1
1819
1618
2444
1915
1541
2118
1788
1519
2310
2486
1918
1956
2240
2506
1903
1622
2626
1833
1549
2242
1828
2084
2440
2366
2182
2358
2716
2195
2670
3384
Populao
2582
3409
3431
5939
Populao
1,40
0,08
0,44
0,16
0,07
0,16
12,24
0,76
0,30
0,16
4,49
0,10
0,10
0,23
0,09
1,01
0,50
0,10
0,05
1,19
20,61
0,82
0,32
1,12
0,07
3,35
0,16
0,78
0,20
0,32
rea
0,42
0,23
0,80
2,72
rea
398
366
625
476
369
545
417
352
639
622
424
451
518
606
434
375
630
445
353
534
375
491
567
570
548
583
622
524
624
880
D.P.P.
628
849
793
1524
DPP
D.P.I.
338
DPI
3,7078
3,9781
4,4728
3,5672
3,2304
5,1927
3,5060
3,9885
5,8701
5,4364
2,6226
5,1719
3,4623
5,6678
3,7760
2,6960
3,8855326
4,305618
4,5212465
3,5205993
2,8656
3,6375
4,5291
3,8664323
4,6131
4,3373494
3,5241158
3,8795
3,6827
5,7940842
V1
3,1100478
4,6765053
3,8701135
4,7427822
V1
144
174
19
66
22
60
16
42
77
13
49
44
205
255
43
33
18
77
V2
375
381
72
622
V2
205
83
102
72
120
404
290
32
31
59
42
27
118
47
41
41
15
137
120
286
60
48
282
125
212
55
113
107
108
V3
101
206
340
818
V3
206
153
118
329
277
317
208
282
11
346
135
166
266
241
173
181
464
25
106
349
222
336
532
138
482
222
391
228
V4
311
566
649
331
V4
130
76
61
162
175
162
100
77
142
113
293
29
52
93
31
300
237
25
161
294
159
181
137
263
164
377
155
88
121
178
V5
297
236
330
365
V5
V7
V7
227
273
315
251
193
196
196
213
199
172
228
152
144
186
145
161
159
141
148
199
191
192
216
225
59
91
51
189
156
198
182 164
94
23
66
43
35
24
63
39
50
194 160
97
17
153 211
82
92
26
63
160 202
196 257
84
66
174 260
V6
70
33
66
181 476
V6
10
10
13
10
10
13
V8
15
13
27
V8
323
29
28
28
47
Variveis
212
176
215
24
22
37
26
24
29
39
51
36
52
25
51
24
53
43
29
33
34
27
37
52
45
47
26
62
42
34
61
39
53
131
107
123
131
135
98
135
115
101
95
173
101
138
100
116
170
156
116
86
196
149
141
109
170
144
133
179
176
198
119
17
11
17
14
14
15
18
25
19
19
14
20
13
23
28
18
14
19
17
30
34
29
21
19
30
23
22
36
28
26
39
55
73
50
Variveis
301
265
453
384
334
348
349
201
555
419
235
320
444
420
402
303
496
357
226
405
295
390
419
477
380
389
500
427
512
604
V13
452
626
598
1249
V13
84
64
109
69
95
12
110
83
180
52
44
21
12
58
85
50
109
95
63
62
85
71
86
95
92
30
60
61
V14
137
144
123
181
V14
11
V15
V15
11
15
13
13
11
16
10
24
23
15
27
15
28
22
16
21
18
14
19
17
39
16
19
19
17
30
V16
15
27
20
22
V16
31
67
21
29
59
30
22
33
36
25
49
41
58
31
58
31
49
59
52
39
31
32
40
26
61
40
60
47
62
45
V17
49
69
59
82
V17
788
651
928
723
638
734
660
556
802
819
918
673
924
828
716
681
1047
687
572
855
716
856
944
957
745
889
1188
813
1017
1121
V18
1470
1263
1273
2416
V18
Apndice - ndice de Vulnerabilidade Social da bacia hidrogrfica do rio Maranguapinho. Planilha Geral.
41
41
66
45
35
51
61
80
64
90
36
71
50
97
73
46
57
59
39
61
87
58
75
48
97
67
57
98
79
92
V19
76
101
111
85
V19
225
190
204
182
191
175
192
140
193
151
286
130
230
153
160
222
234
193
104
206
186
269
196
234
183
221
355
192
259
223
V20
515
317
314
756
V20
26
20
32
27
20
26
31
44
36
33
21
33
28
47
48
31
29
35
25
49
53
38
34
37
49
38
37
59
47
45
V21
54
53
69
50
V21
0,77322
0,40483
1,04227
0,90000
0,17479
-0,38772
0,46157
1,64266
0,77388
0,96313
1,62743
0,94792
1,44792
1,67816
2,33981
1,16876
1,8434
0,87991
-0,81452
2,86088
2,35416
2,02620
0,85583
0,58684
1,63473
1,34494
2,21942
2,45743
2,41974
0,59411
Fator 1
0,91064
0,09297
3,49004
-2,01638
Fator 1
0,51733
2,29179
2,62707
2,37698
1,81564
0,11406
1,63138
1,95586
1,11274
2,67770
2,21724
1,91549
0,77302
1,84038
2,47660
-0,13225
0,40771
1,57347
-0,97779
1,77415
3,2294
-2,25832
-1,02483
3,37673
1,38595
1,29348
0,46188
4,59944
2,48320
4,03438
3,38054
-0,80188
1,46566
2,63866
Fator 2
-0,13248
-0,23334
0,67972
-0,46004
-0,61525
0,37248
0,34390
1,31076
1,10450
1,42390
-0,78363
1,52921
0,10973
2,21755
1,41211
-1,04519
0,31852
0,62849
0,34014
0,34106
1,06269
0,70309
1,23620
-0,20042
2,43163
0,52644
0,38051
1,79935
1,20170
2,16409
Fator 3
Fatores
5,45605
4,66138
3,59498
15,46435
Fator 3
Fatores
Fator 2
1,63520
3,80660
0,86350
1,84430
3,60830
1,66670
1,30850
-0,51080
1,69770
0,19600
1,19400
2,30850
2,82650
-0,63560
2,21410
3,12800
-0,1657
6,3692
7,1128
-0,8819
0,95080
1,72790
3,24280
1,0827
-0,01640
0,6493
0,7792
3,90050
2,51770
3,1648
Fator 4
3,2059
4,8183
2,3037
3,9469
Fator 4
1,02
1,02
1,05
1,06
1,07
1,08
1,08
1,09
1,09
1,11
1,13
1,16
1,20
1,21
1,25
1,26
1,31
1,4
1,4
1,42
1,44
1,44
1,45
1,52
1,63
1,64
1,69
1,84
1,90
2,14
IVS (Mdia)
2,52
2,97
4,94
IVS (Mdia)
Grupo
Grupo
FORTALEZA
FORTALEZA
230440075130131
FORTALEZA
230440005060803
230440070100148
MARACANAU
230765005000007
FORTALEZA
FORTALEZA
230440075130276
MARANGUAPE
FORTALEZA
230770005000027
MARANGUAPE
230770005000022
230440060060050
230440070100124
FORTALEZA
MARANGUAPE
230770005000006
230440075130269
FORTALEZA
230440005080259
FORTALEZA
FORTALEZA
230440005080258
MARACANAU
FORTALEZA
230440075130290
230765005000006
MARANGUAPE
230770035000003
230440075130274
n = 167
Municpio
GRUPO 3
FORTALEZA
230440060060150
Cod_setor
MARACANAU
MARANGUAPE
230765005000070
230770005000030
CAUCAIA
FORTALEZA
CAUCAIA
230370930000004
230440060100175
MARANGUAPE
230770005000020
230370917000020
FORTALEZA
MARACANAU
230440070140461
FORTALEZA
230765005000083
MARANGUAPE
230440005070724
FORTALEZA
230440060060102
230770035000005
CAUCAIA
230370917000001
FORTALEZA
FORTALEZA
230440060100163
MARANGUAPE
FORTALEZA
230440075130162
230770005000034
MARACANAU
230765005000090
230440075130154
n = 48
Municpio
GRUPO 2
Cod_setor
GRANJA LISBOA
LAMEIRAO
GRANJA LISBOA
VILA VELHA
COQUEIRAL
QUINTINO CUNHA
PARQUE PIRATININGA
GAVIAO
PARQUELANDIA
PARQUELANDIA
Bairro
V. S. MDIA A ALTA
JOAO XXIII
ANTONIO JUSTA
GENIBAU
NOVO MARANGUAPE II
TIJUCA
MONDUBIM (SEDE)
FLORESTA
PARQUE SANTA FE
DEMOCRITO ROCHA
DOM LUSTOSA
GENIBAU
COUTO FERNADES
SIQUEIRA
Bairro
V. S. ALTA
2062
1789
1249
1779
1576
1830
1146
1457
1367
1663
1852
1506
1553
1429
1471
1287
1275
Populao
1968
1450
1586
1503
1834
1001
1817
1511
2203
1744
1650
1345
1411
2018
1723
1714
1501
2347
Populao
0,15
0,09
1,60
0,11
0,08
0,15
0,03
0,04
6,11
0,87
0,47
0,06
0,44
0,09
0,20
0,04
0,79
rea
0,14
0,67
1,95
0,07
0,11
72,26
0,18
1,91
0,64
0,06
0,89
0,18
0,08
0,10
0,13
0,07
0,08
0,54
rea
547
437
282
399
370
413
274
310
301
412
420
362
349
360
344
308
282
D.P.P.
468
338
369
365
394
235
403
348
518
421
358
327
361
469
417
438
363
570
D.P.P.
D.P.I.
D.P.I.
8,1007
3,9542
3,2766
3,6851385
5,1946
3,8354
3,6263736
4,3029
3,1063
4,2015
4,1818
4,9169
4,2054
8,7535411
10,223837
4,2532
3,1028
V1
4,6624
2,4154
3,9782
3,3479
3,8503
1,4043
3,7531
3,8319
5,0428
4,7672
3,5406
4,9633
5,9252
4,8870
4,4227
3,8311
4,1939
4,8772
V1
41
24
107
15
107
14
16
V2
120
33
142
52
21
25
27
16
37
107
14
V2
71
35
80
18
177
21
59
121
227
77
47
77
57
34
11
97
90
V3
71
284
53
53
63
235
37
338
117
107
115
36
79
138
12
58
71
V3
188
359
160
358
303
75
20
168
28
170
85
36
222
189
V4
335
137
265
259
29
85
329
496
302
23
296
424
382
125
119
513
V4
20
40
193
63
132
91
39
148
85
185
160
110
38
41
26
V5
107
97
221
179
215
169
80
16
138
16
66
23
22
40
215
82
64
124
V5
85
168
129
212
156
159
121
121
175
149
137
134
199
V7
143
125
133
118
103
V7
166
144
160
131
15
39
12
88
21
22
156
154
128
169
142
172
108
147
136
135
160
121 140
11
V6
63
18
37
86
192 184
193
21
61
10
53
25
45
V6
V8
12
V8
Variveis
20
34
20
11
10
41
29
30
18
26
24
19
27
25
15
30
27
20
Variveis
113
145
81
138
54
139
132
116
97
77
112
71
67
89
87
124
99
122
44
22
28
29
53
38
28
30
27
18
42
27
50
90
121
35
35
48
126
96
118
51
118
88
85
111
115
102
57
106
27
76
127
21
13
20
16
13
22
15
22
22
10
24
28
16
20
30
47
44
37
14
34
51
32
42
38
49
34
45
69
43
37
40
51
35
290
380
227
311
214
361
166
235
214
260
299
194
289
138
90
221
194
V13
323
224
234
302
331
216
353
231
358
340
295
274
226
396
287
396
258
353
V13
25
49
31
78
21
87
31
76
110
61
112
21
20
59
76
V14
73
97
116
50
49
13
30
68
49
44
40
41
90
62
114
V14
V15
V15
17
15
14
21
13
18
10
18
13
22
47
53
23
14
V16
17
12
13
17
17
13
15
29
17
19
39
18
15
22
29
V16
17
35
27
34
13
18
48
45
32
43
27
29
37
18
41
35
V17
30
26
18
52
22
25
41
31
17
45
37
27
35
24
43
42
46
25
V17
602
716
534
656
479
706
371
471
575
651
717
556
516
293
269
441
518
V18
648
583
696
637
729
349
693
511
775
540
651
386
354
672
624
582
471
818
V18
82
35
44
53
82
52
53
46
50
27
68
47
79
141
212
54
58
V19
71
65
59
22
66
75
52
73
71
78
54
160
106
77
67
54
77
74
V19
81
184
149
154
74
190
95
121
153
150
146
105
130
37
21
92
137
V20
130
130
174
193
184
102
150
131
159
102
120
74
56
121
125
155
90
163
V20
39
25
32
35
24
34
30
33
35
13
39
16
40
34
29
45
V21
31
49
34
18
30
60
47
47
35
41
37
67
45
49
34
36
45
43
V21
0,30226
1,52914
1,28178
2,00065
-0,39930
1,81228
0,44924
1,55513
1,16564
-0,21630
1,96694
-0,89072
2,04714
-0,13469
-2,16375
0,76710
2,56405
Fator 1
1,24845
2,86426
1,09213
0,21741
0,18829
3,48452
2,43554
1,99241
1,14741
1,73942
1,64317
1,51456
1,84658
1,77612
1,10187
2,05168
1,65238
1,90639
Fator 1
0,81961
0,68262
0,34703
-1,18232
0,25287
0,47511
0,48261
1,01543
0,64032
1,80316
0,61571
2,34478
2,65168
1,27947
0,62605
0,71596
1,53342
0,54542
0,25975
0,36277
0,09329
0,05502
0,87922
0,70485
-0,87135
-0,41849
1,33768
1,74975
0,77044
0,94819
-0,69161
-0,37353
0,33105
-0,86736
-1,14214
Fator 2
1,61991
-0,33146
-0,33369
0,14736
1,45937
0,24280
-0,02097
0,22616
-0,06659
-0,80338
0,86710
-0,05740
1,38609
3,97996
5,50528
0,75719
0,28593
Fator 3
Fatores
2,38115
1,19447
1,62681
1,62374
2,21673
0,66471
-0,53603
1,36749
2,41484
-0,42208
-0,11660
-2,04266
-1,18883
0,51971
1,26870
-0,75643
-0,05117
1,82628
Fator 3
Fatores
Fator 2
Fator 4
0,43570
1,06300
1,65040
0,4742
0,77840
0,04920
3,2232
1,45940
0,45330
2,14930
-0,67720
3,01740
0,34870
-0,3942
-0,6102
2,46320
1,44000
Fator 4
-1,18780
-1,29300
0,38280
2,76860
0,79010
-1,14160
1,14590
-0,82320
-0,59800
0,46830
1,60210
1,94100
0,51840
0,29280
0,90150
2,00250
0,89080
-0,20880
0,65
0,66
0,67
0,67
0,68
0,70
0,7
0,71
0,72
0,72
0,73
0,75
0,77
0,77
0,77
0,78
0,79
IVS (Mdia)
0,82
0,86
0,86
0,86
0,86
0,87
0,88
0,89
0,90
0,90
0,94
0,94
0,96
0,97
0,97
1,00
1,01
1,02
IVS (Mdia)
Grupo
Grupo
FORTALEZA
MARACANAU
CAUCAIA
CAUCAIA
MARACANAU
FORTALEZA
FORTALEZA
FORTALEZA
230370917000002
230370917000013
230765005000001
230440005060760
230440005070549
230440060060079
FORTALEZA
230440070100116
230765005000081
FORTALEZA
230440070100139
230440070100262
CAUCAIA
FORTALEZA
230370917000039
230440060060052
FORTALEZA
230440005070275
CAUCAIA
230370905000056
FORTALEZA
FORTALEZA
230440075130299
FORTALEZA
230440070140023
230440075130308
MARANGUAPE
FORTALEZA
230440060060068
230770005000019
CAUCAIA
230370917000011
FORTALEZA
FORTALEZA
230440075130161
MARACANAU
FORTALEZA
230440070100046
230765005000118
MARANGUAPE
230770026000002
230440060060151
MARACANAU
230765005000002
MARANGUAPE
230770005000029
CAUCAIA
FORTALEZA
230440070100098
230370917000004
MARANGUAPE
230770005000025
FORTALEZA
FORTALEZA
230440070100065
MARANGUAPE
FORTALEZA
230440060060099
230770005000011
MARACANAU
230765005000102
230440005070532
FORTALEZA
FORTALEZA
230440070140432
MARANGUAPE
230770005000017
230440005070534
n = 167
Municpio
GRUPO 3
Cod_setor
QUINTINO CUNHA
VILA ELLERY
JARDIM GUANABARA
CENTRO
JACANAU
GRANJA LISBOA
GRANJA LISBOA
QUINTINO CUNHA
ALAGADICO
PAN AMERICANO
NOVO MARANGUAPE II
COQUEIRAL
JOAO XXIII
BELA VISTA
QUINTINO CUNHA
COUTO FERNADES
CANINDEZINHO
CENTRO
OUTRA BANDA
PRESIDENTE KENNEDY
BOM JARDIM
SIQUEIRA
NOVO ORIENTE
PRESIDENTE KENNEDY
MONDUBIM (SEDE)
NOVO MARANGUAPE I
Bairro
V. S. MDIA A ALTA
1306
1245
1221
1264
1338
1655
1388
1466
1583
1622
1516
1717
1975
1282
1310
1473
1282
1048
1389
1885
1525
1330
1309
1743
1458
1491
1439
1180
1416
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rea
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D.P.I.
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V1
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V2
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V3
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V4
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V5
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V7
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129
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19
41
45
V6
V8
Variveis
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60
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27
27
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15
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206
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V13
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V14
V15
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V17
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V18
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V19
40
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V20
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V21
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Fator 3
Fatores
Fator 2
Fator 4
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IVS (Mdia)
Grupo
FORTALEZA
230440075130267
FORTALEZA
FORTALEZA
FORTALEZA
FORTALEZA
FORTALEZA
FORTALEZA
FORTALEZA
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FORTALEZA
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FORTALEZA
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FORTALEZA
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230440075130316
MARANGUAPE
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CAUCAIA
FORTALEZA
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FORTALEZA
FORTALEZA
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FORTALEZA
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FORTALEZA
FORTALEZA
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FORTALEZA
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FORTALEZA
FORTALEZA
230440070140427
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FORTALEZA
230440005080508
MARACANAU
FORTALEZA
230440005080264
MARANGUAPE
FORTALEZA
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FORTALEZA
230440070140002
230770033000003
n = 167
Municpio
GRUPO 3
Cod_setor
SIQUEIRA
CANINDEZINHO
QUINTINO CUNHA
QUINTINO CUNHA
PRESIDENTE KENNEDY
ALAGADICO
GENIBAU
QUINTINO CUNHA
GRANJA PORTUGAL
JOAO XXIII
AUTRAN NUNES
CENTRO
VILA PERY
GENIBAU
ALDEOMA
BELA VISTA
PAN AMERICANO
BONSUCESSO
BELA VISTA
SIQUEIRA
SIQUEIRA
DOM LUSTOSA
CENTRO
GRANJA PORTUGAL
BOM JARDIM
BOM JARDIM
CANINDEZINHO
GENIBAU
MONDUBIM (SEDE)
MONDUBIM (SEDE)
AMADEO FURTADO
PARQUELANDIA
CONJUNTO ESPERANCA
Bairro
V. S. MDIA A ALTA
1415
1664
1403
1405
1120
1334
1426
1368
1181
1361
1049
1287
1283
1456
1117
1575
1357
960
1055
1146
1412
1403
1218
1479
1117
1211
1851
1243
1456
1252
1975
1640
1745
1242
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1306
1257
1340
Populao
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rea
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D.P.P.
D.P.I.
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10,6
4,3987
5,6381
V1
271
83
10
137
31
59
11
90
17
11
14
44
189
30
65
V2
20
68
55
82
18
26
23
62
34
42
46
107
13
28
26
20
45
44
17
19
25
29
42
235
37
59
28
13
18
18
33
107
24
36
37
V3
335
375
323
314
93
134
214
211
221
19
89
225
167
119
78
209
55
99
318
262
323
124
212
62
160
339
244
170
149
12
205
V4
23
101
10
86
60
66
178
70
36
28
80
11
25
72
16
18
41
129
81
30
133
19
95
13
133
59
41
65
110
75
28
89
20
V5
66
51
12
45
38
99
72
14
36
35
15
86
60
47
V6
114
131
132
116
101
105
139
124
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112
104
109
110
127
111
150
121
87
87
107
87
130
105
124
125
126
151
124
120
109
155
148
152
90
110
99
117
115
V7
12
V8
Variveis
29
18
25
35
45
86
26
10
30
48
37
26
63
52
23
44
67
51
40
39
37
37
31
70
36
49
17
33
42
35
13
23
32
88
78
30
28
66
60
72
43
49
101
97
76
42
83
70
36
52
99
80
40
55
47
66
36
82
113
20
105
63
73
49
55
89
85
93
79
26
10
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52
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15
12
20
21
20
17
24
16
18
17
16
23
11
17
17
22
12
24
22
13
23
21
10
12
15
20
12
16
18
12
188
261
248
251
186
129
250
252
222
192
180
230
182
220
162
264
198
129
196
198
170
257
194
162
154
173
331
191
223
226
270
296
266
244
120
87
241
199
V13
115
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54
28
35
12
48
29
25
47
43
36
23
52
71
36
20
47
12
32
49
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10
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37
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33
125
70
74
69
15
23
34
40
V14
10
V15
10
11
15
24
44
16
28
16
14
31
25
12
16
34
34
25
28
19
21
12
35
30
19
14
16
14
38
45
15
10
V16
18
17
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13
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22
18
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27
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11
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32
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19
29
28
28
22
17
27
20
V17
508
616
510
433
330
253
493
550
418
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282
302
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388
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460
426
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579
667
501
243
295
496
425
V18
47
34
38
64
64
146
43
17
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22
45
49
12
139
119
47
60
V19
93
128
82
78
61
23
110
185
89
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83
82
52
59
156
95
63
64
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74
95
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43
120
78
146
90
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93
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116
133
126
17
41
105
93
V20
23
13
23
27
28
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11
29
32
31
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29
22
37
19
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28
32
24
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29
42
34
26
23
29
30
11
29
27
14
11
29
28
V21
0,89050
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1,41976
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Fator 1
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1,71613
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0,53716
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3,3854
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1,42325
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-0,94275
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3,38851
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0,25642
Fator 3
Fatores
Fator 2
Fator 4
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0,7265
-0,2418
0,33090
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2,48380
0,85250
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0,60200
0,8104
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1,36020
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0,38
0,38
0,38
0,38
0,38
0,39
0,39
0,40
0,40
0,41
0,41
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0,42
0,42
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0,43
0,43
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0,44
0,44
0,44
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0,45
0,45
0,45
0,45
0,45
0,45
0,45
0,46
0,46
0,46
0,46
0,47
0,47
IVS (Mdia)
Grupo
FORTALEZA
FORTALEZA
FORTALEZA
FORTALEZA
FORTALEZA
FORTALEZA
FORTALEZA
FORTALEZA
FORTALEZA
CAUCAIA
230440070100224
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FORTALEZA
MARACANAU
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FORTALEZA
230440070100205
FORTALEZA
FORTALEZA
230440070100203
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FORTALEZA
230440060060121
FORTALEZA
FORTALEZA
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FORTALEZA
FORTALEZA
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FORTALEZA
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MARACANAU
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FORTALEZA
230440060060051
FORTALEZA
FORTALEZA
230440060060045
FORTALEZA
FORTALEZA
230440005060765
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MARACANAU
230765005000086
230440070140280
FORTALEZA
MARACANAU
230440070100096
230765005000009
FORTALEZA
FORTALEZA
230440060100162
230440070100076
FORTALEZA
230440060060148
CAUCAIA
CAUCAIA
230370905000058
FORTALEZA
FORTALEZA
230440075130279
230440060060009
FORTALEZA
230440075130263
230370917000022
n = 167
Municpio
GRUPO 3
Cod_setor
CONJUNTO CEARA I
ANTONIO BEZERRA
ALTO ALEGRE I
GRANJA PORTUGAL
GRANJA PORTUGAL
HENRIQUE JORGE
PRESIDENTE KENNEDY
VILA VELHA
SIQUEIRA
MANOEL SATIRO
GENIBAU
QUINTINO CUNHA
ANTONIO BEZERRA
JARDIM GUANABARA
JARI
NOVO MARACANAU
BOM JARDIM
BOM JARDIM
AUTRAN NUNES
BONSUCESSO
GRANJA PORTUGAL
GRANJA LISBOA
ANTONIO BEZERRA
BELA VISTA
COUTO FERNADES
DEMOCRITO ROCHA
BONSUCESSO
GENIBAU
JOAO XXIII
Bairro
V. S. MDIA A ALTA
1235
1059
1624
1175
1129
1202
1439
1400
1335
1113
1127
1354
1408
1297
1513
1248
1281
1309
1788
1144
1277
1157
1697
985
1479
1339
1276
1461
1282
1093
1157
1217
1439
1461
1360
1439
1446
1318
Populao
0,05
0,08
0,08
0,03
0,55
0,06
0,07
0,09
0,10
0,03
0,06
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0,04
0,04
0,13
0,06
0,21
2,01
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0,07
0,06
0,14
0,09
0,06
0,08
0,15
0,07
0,03
rea
285
265
402
267
279
266
303
341
322
283
276
299
325
309
335
307
308
307
392
261
279
283
382
227
363
359
304
329
290
294
292
301
351
340
325
319
361
312
D.P.P.
15
D.P.I.
5,0667
7,0492
6,9726
3,1910
3,0758123
3,7707
3,4983498
6,0623
5,7826
5,9717
6,0580
4,3121
5,5278
3,1327
4,3552239
6,5831
5,5487
2,9639344
6,0512
4,0842912
2,9498
4,6022
4,7932
3,5947
5,4735
5,7354
4,7517
4,8115502
6,5137931
5,8425
4,1096
7,3221477
5,7943
3,5500
6,5046
7,8930818
6,2881
5,2226
V1
15
36
88
12
41
23
42
229
14
13
26
17
41
10
13
186
V2
60
79
20
32
51
25
35
27
152
57
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23
10
138
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25
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15
43
18
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46
28
82
40
29
45
66
V3
138
222
28
155
223
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199
262
282
276
11
13
130
259
80
11
275
198
78
207
84
60
286
97
125
97
174
165
97
53
306
328
46
V4
51
60
75
241
82
68
124
28
84
104
64
186
140
143
12
62
63
82
14
29
46
11
40
23
50
73
60
43
19
45
17
10
46
V5
119
83
102
110
118
134
118
134
119
115
V7
119
97
158
90
128
96
125
29
44
58
47
74
10
105
86
145
114
90
112
159
117
127
93
92
137
121
119
140
100
116
131
180
150 107
50
159 133
V6
V8
Variveis
21
44
27
19
24
17
25
46
41
39
32
29
38
38
22
63
42
21
35
12
29
24
33
21
32
46
24
28
69
41
34
64
36
19
49
80
46
21
49
32
29
88
83
80
87
43
34
35
36
76
51
101
84
36
48
103
68
82
122
69
59
54
57
52
68
72
23
53
70
32
56
89
40
15
34
64
12
14
10
14
14
12
20
12
13
15
17
17
23
11
16
17
15
17
18
17
12
11
14
14
15
15
19
15
14
16
14
14
14
181
163
243
193
206
196
258
207
233
197
189
201
242
258
264
178
197
176
235
231
202
241
291
179
245
248
181
215
148
192
215
128
253
268
195
116
231
236
V13
55
11
48
54
57
46
22
39
23
26
27
50
33
23
35
25
53
118
34
28
56
17
30
29
49
21
71
79
30
17
49
42
26
32
35
23
34
21
V14
V15
20
13
13
23
23
16
17
10
22
34
20
10
15
15
13
15
14
23
15
29
22
18
30
15
31
35
24
15
V16
18
11
15
26
25
33
19
17
17
19
18
18
19
26
28
15
26
20
17
18
35
48
20
37
23
19
19
26
10
26
31
14
25
19
13
19
30
V17
453
289
418
500
460
485
537
377
376
315
326
495
463
491
528
308
399
516
564
509
491
400
563
337
501
387
480
544
318
280
386
287
474
547
383
301
386
442
V18
46
79
54
38
35
32
38
75
64
63
56
48
59
50
38
95
60
32
70
23
49
45
68
39
47
83
49
60
108
69
47
104
60
36
73
127
71
37
V19
89
51
52
119
108
143
105
65
63
37
39
104
67
137
142
39
72
127
128
161
132
89
83
70
78
62
78
120
31
53
99
52
103
129
75
31
68
104
V20
24
33
19
30
19
22
16
28
22
24
24
28
31
31
23
27
23
19
34
18
30
29
25
22
22
28
30
29
21
27
23
26
27
27
23
19
21
17
V21
-0,17300
0,01443
-0,89026
1,14474
0,66676
0,88828
0,43369
0,61220
0,09856
0,10116
-0,42739
1,16854
0,87661
1,85120
0,52035
0,29789
0,67680
0,97647
1,00368
-1,24379
2,27626
1,38876
0,48750
0,23755
0,40827
0,54205
1,08924
1,01161
-0,35311
0,58825
0,91494
0,11543
0,44492
0,72346
0,25446
-0,83778
0,27801
-0,92578
Fator 1
-0,35378
-0,33389
-0,61659
-0,46259
1,23056
-0,06113
0,73856
-0,64969
1,14274
-0,78958
-0,24862
0,53063
-0,09413
-0,34713
1,30559
-0,47450
1,03014
1,73522
0,34217
2,64115
0,23922
-0,73452
0,48702
-1,36738
-0,57854
-0,62986
-0,71690
1,33556
0,17033
-0,97505
-0,18156
0,12888
-0,05155
-0,35165
0,40587
-0,09862
-0,19745
0,38571
-0,13907
1,21438
0,55170
-0,80161
-0,90417
-0,86575
-0,27803
1,32468
0,98485
0,59096
0,59618
-0,03169
0,87515
0,03075
-0,31881
2,19808
0,80390
-0,92018
0,73863
-1,17275
-0,18504
-0,01184
0,63261
-0,22191
0,23624
1,19257
-0,28510
0,07533
2,22335
0,92670
0,14545
2,17544
0,60948
-0,62435
1,54832
3,0237
1,21733
-0,26254
Fator 3
Fatores
Fator 2
Fator 4
1,95740
0,37890
2,22360
1,39530
0,3174
1,36550
0,4178
0,02620
-0,92350
1,40110
1,40120
-0,32250
-0,30050
-0,18660
-0,1366
-0,66610
-1,13550
-0,379
-0,67610
1,1649
-0,94720
0,75910
-0,21970
2,74530
1,35430
0,32670
1,36030
-0,9831
-0,5826
0,94100
0,61020
-0,9266
0,46750
1,74210
-0,72500
-0,5928
0,23830
2,30630
0,32
0,32
0,32
0,32
0,33
0,33
0,33
0,33
0,33
0,33
0,33
0,34
0,34
0,34
0,34
0,34
0,34
0,35
0,35
0,35
0,35
0,35
0,35
0,35
0,36
0,36
0,36
0,36
0,36
0,37
0,37
0,37
0,37
0,37
0,37
0,37
0,38
0,38
IVS (Mdia)
Grupo
FORTALEZA
CAUCAIA
FORTALEZA
FORTALEZA
FORTALEZA
FORTALEZA
FORTALEZA
230370917000030
230440060060001
230440060060035
230440060100185
230440070140272
230440075130193
FORTALEZA
FORTALEZA
230440070100151
230440075130147
MARACANAU
FORTALEZA
230440070100109
230765005000072
FORTALEZA
230440005060805
230440075130295
FORTALEZA
230440070140465
FORTALEZA
FORTALEZA
230440070140462
FORTALEZA
FORTALEZA
230440060100198
230440070100175
FORTALEZA
230440060060141
230440070100113
FORTALEZA
230440060060028
FORTALEZA
FORTALEZA
230440060060027
230440060060062
FORTALEZA
230440005070708
FORTALEZA
FORTALEZA
230440075130128
230440005070297
FORTALEZA
230440070100056
CAUCAIA
FORTALEZA
230440060060023
230370905000059
CAUCAIA
230370917000009
MARANGUAPE
FORTALEZA
230440070100186
230770005000026
FORTALEZA
230440070100128
FORTALEZA
FORTALEZA
230440070100089
MARACANAU
FORTALEZA
230440005070521
230440075130262
MARACANAU
230765005000049
230765005000068
n = 167
Municpio
GRUPO 3
Cod_setor
PAN AMERICANO
GRANJA LISBOA
GRANJA PORTUGAL
QUINTINO CUNHA
MONTE CASTELO
COITE
MONTESE
MANOEL SATIRO
CONJUNTO CEARA I
ANTONIO BEZERRA
AUTRAN NUNES
DEMOCRITO ROCHA
GRANJA LISBOA
GRANJA LISBOA
VILA VELHA
MONDUBIM (SEDE)
MONDUBIM (SEDE)
CONJUNTO CEARA I
JOAO XXIII
ANTONIO BEZERRA
ANTONIO BEZERRA
FLORESTA
SIQUEIRA
ANTONIO BEZERRA
GRANJA PORTUGAL
GRANJA LISBOA
BOM JARDIM
PRESIDENTE KENNEDY
JEREISSATI SETOR D
Bairro
V. S. MDIA A ALTA
1093
1240
1295
1466
1253
1091
1098
995
1071
1123
1245
1182
1735
1286
910
1194
1251
1431
1090
1310
1469
1807
1406
1371
1414
1031
1285
1139
1494
1201
1314
1240
1474
1478
1245
1652
Populao
0,76
0,09
0,17
0,09
0,04
0,07
0,12
0,51
14,43
1,50
0,19
0,72
0,14
0,23
0,04
0,15
0,06
0,19
0,09
0,03
0,18
0,11
0,09
0,10
0,05
0,07
0,06
0,06
0,12
0,06
0,08
0,05
0,15
0,19
0,03
0,08
rea
255
325
310
332
289
243
264
233
217
276
319
270
409
320
209
271
304
332
263
309
332
422
343
324
324
258
310
277
350
275
277
289
330
355
283
386
D.P.P.
D.P.I.
4,9392713
5,7963
4,1194
4,7229
3,4083045
6,607438
8,3712121
3,7167
3,4240
6,7418
9,3918495
5,4719
7,9605911
6,2875
3,5700
4,6568
6,6480
4,003012
3,9354
4,0711974
5,6295
4,8056872
7,7085
5,4660
5,8086
5,9031
5,8026
6,0618
4,0201729
6,0073
4,1011
3,2917
4,6181818
5,5989
4,5194346
6,3298
V1
197
36
12
105
18
11
13
204
10
86
66
151
V2
195
29
109
31
28
30
35
22
26
32
17
46
24
117
11
44
15
257
43
16
15
46
34
78
30
20
41
25
23
39
40
36
V3
187
175
136
41
225
36
12
109
198
78
45
194
240
185
30
237
325
396
53
135
93
16
78
296
99
121
260
298
341
21
V4
173
88
101
19
165
18
41
66
57
35
72
141
20
47
14
223
28
10
12
67
103
15
107
100
17
44
56
75
V5
15
49
79
16
42
19
24
82
10
23
13
16
32
V6
118
97
114
133
124
111
106
84
103
98
98
104
159
97
77
109
105
138
101
111
135
148
130
114
110
89
112
104
136
108
133
113
136
133
111
159
V7
V8
Variveis
26
45
24
36
15
58
79
40
36
49
70
44
52
63
26
26
51
26
36
23
29
21
50
42
37
52
30
49
22
47
30
24
15
33
28
29
43
47
75
75
95
18
12
68
79
39
46
26
41
68
70
25
79
55
74
80
68
30
35
54
22
56
39
80
44
82
96
67
51
68
36
11
16
16
17
10
22
28
18
20
10
18
15
16
10
10
18
14
23
12
20
14
18
15
14
20
10
18
18
17
12
16
171
196
279
244
215
140
91
200
162
153
89
165
190
148
184
213
172
261
231
245
240
319
140
206
236
157
240
161
317
181
220
221
270
238
203
235
V13
50
14
44
46
26
22
20
31
12
10
53
41
13
16
29
39
19
59
66
42
40
25
25
25
28
46
20
58
63
V14
V15
13
19
14
14
34
38
17
11
25
38
20
25
26
10
23
10
19
13
12
12
23
19
19
33
18
20
31
13
11
13
11
17
V16
12
20
26
34
23
12
24
22
17
19
11
27
24
14
23
29
25
28
14
11
26
14
29
18
26
21
29
35
28
19
25
14
V17
459
341
459
468
520
248
286
312
392
317
272
339
407
327
332
404
350
568
387
451
445
736
281
404
451
284
439
317
563
369
520
484
561
458
379
557
V18
39
70
43
57
26
103
118
60
61
78
104
76
91
92
40
51
92
43
62
37
50
33
84
71
59
76
47
75
41
70
44
35
39
70
42
45
V19
112
56
101
74
145
28
30
58
113
43
22
56
46
51
93
105
63
111
96
111
88
165
32
58
70
40
116
49
136
67
153
112
123
62
77
98
V20
19
23
30
30
18
14
38
44
33
36
19
26
25
35
29
20
37
23
36
17
29
22
28
25
21
33
17
25
28
23
16
27
26
15
V21
-0,11025
0,56814
1,32077
1,50427
-0,07075
-0,79621
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0,69987
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1,15136
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0,51751
1,25405
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0,34764
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0,49477
1,92240
0,78008
0,28522
-0,08941
0,96504
0,19407
0,43222
0,92851
-0,02246
0,69218
1,51964
1,22586
-0,20227
0,62287
0,09006
-0,68524
Fator 1
1,72171
-0,29905
0,09680
-0,48969
3,19453
-0,26419
0,14182
-1,21564
-0,51211
-0,08794
-0,04299
-0,60535
0,27298
-0,33515
-0,47869
0,42301
-0,34724
1,04108
-0,93427
1,51375
-0,27376
1,17976
-0,47570
-0,59246
-0,18543
-0,55081
0,12112
-1,06914
2,34563
-0,44406
0,30733
0,29839
0,64609
0,32677
0,81385
0,04494
-0,09976
0,87710
-0,18820
0,45626
-1,15046
2,08969
2,90024
0,50527
0,19302
1,35589
2,64121
1,08129
1,86532
1,80164
-0,52408
-0,09146
1,52988
-0,30918
0,55780
-0,18838
0,32608
-0,24406
1,66552
0,95837
0,74909
1,59258
0,25212
1,14306
-0,59595
1,45200
-0,02608
-0,44616
-0,5241
0,54929
-0,18306
0,50279
Fator 3
Fatores
Fator 2
Fator 4
-0,5155
-0,15580
-0,24800
-0,41770
-0,9493
-0,0066
-0,6364
0,14610
-1,12170
-0,90610
0,5726
-0,55070
-0,5022
-0,73830
1,57010
-0,51160
-0,19080
0,0365
-0,24000
-0,7079
-0,81470
-0,564
-0,29930
0,87490
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-0,07260
0,34060
0,21720
-0,538
-0,51070
-0,61390
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1,3006
-0,26950
0,5037
1,41750
0,25
0,25
0,25
0,26
0,26
0,26
0,26
0,27
0,27
0,27
0,27
0,27
0,27
0,27
0,27
0,27
0,28
0,28
0,28
0,28
0,29
0,29
0,29
0,29
0,29
0,29
0,29
0,30
0,3
0,30
0,30
0,31
0,31
0,31
0,31
0,32
IVS (Mdia)
Grupo
FORTALEZA
FORTALEZA
MARACANAU
FORTALEZA
FORTALEZA
FORTALEZA
FORTALEZA
FORTALEZA
FORTALEZA
FORTALEZA
FORTALEZA
FORTALEZA
FORTALEZA
MARACANAU
MARANGUAPE
FORTALEZA
FORTALEZA
FORTALEZA
FORTALEZA
FORTALEZA
CAUCAIA
FORTALEZA
FORTALEZA
230440075130144
230440075130156
230765005000005
230440060060127
230440070100140
230440070100165
230440060060030
230440060060076
230440060060088
230440060100182
230440070100127
230440070100142
230440070140018
230765005000008
230770005000024
230440060060014
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230440060100192
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230440060100190
230440075130278
FORTALEZA
FORTALEZA
FORTALEZA
FORTALEZA
230440060060006
230440060060044
230440060060124
230440060060128
FORTALEZA
FORTALEZA
230440070100119
FORTALEZA
FORTALEZA
230440005070294
FORTALEZA
230440060060007
230440070100039
230440005070293
FORTALEZA
230440005070536
CAUCAIA
FORTALEZA
FORTALEZA
FORTALEZA
230440005070711
230440060060106
230370917000006
CAUCAIA
230370917000063
230440005060761
n = 307
Municpio
GRUPO 4
Cod_setor
HENRIQUE JORGE
HENRIQUE JORGE
ANTONIO BEZERRA
AUTRAN NUNES
MONTE CASTELO
MONTE CASTELO
JARDIM GUANABARA
CONJUNTO CEARA I
PAN AMERICANO
CONJUNTO CEARA I
QUINTINO CUNHA
AUTRAN NUNES
COQUEIRAL
GRANJA LISBOA
GRANJA LISBOA
GENIBAU
QUINTINO CUNHA
ANTONIO BEZERRA
CONJUNTO CEARA II
GRANJA LISBOA
HENRIQUE JORGE
PARQUE PIRATININGA
DEMOCRITO ROCHA
GRANJA LISBOA
CANINDEZINHO
AUTRAN NUNES
PRESIDENTE KENNEDY
DOM LUSTOSA
FLORESTA
Bairro
V. S. MDIA A BAIXA
1422
1062
1377
1080
958
1187
1224
1171
859
1545
1096
921
1125
1612
1402
1297
1214
1057
1117
1272
1254
1325
1056
1126
1138
1634
1185
1255
1217
1071
1152
1028
1363
1238
1211
1180
1066
1529
Populao
0,08
0,09
0,07
0,03
0,07
0,08
0,05
0,05
0,02
0,12
0,74
0,08
0,06
0,13
0,06
0,05
0,10
0,10
0,11
0,08
0,14
0,09
0,04
0,09
0,10
0,16
0,10
0,09
0,17
0,10
0,07
0,12
0,07
0,04
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0,07
0,03
0,35
rea
341
250
334
260
235
308
307
250
212
349
244
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273
376
326
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290
259
279
318
291
321
249
273
275
396
285
320
270
265
289
228
337
276
330
290
248
361
D.P.P.
D.P.I.
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7,04
5,7665
3,7375
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8,1830065
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3,7000
3,7641509
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4,8168
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3,7083333
4,7647
4,458498
4,9247
4,3470
3,9138
5,3551
6,0241
5,1808
5,5927
7,6928934
5,5719
6,5580
4,5778
6,9925
5,6263
3,3947
3,7833828
3,7862
9,5890
6,7889
3,9635628
4,4122563
V1
95
12
16
47
34
12
194
16
17
77
18
V2
34
80
18
25
165
11
22
33
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37
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50
12
57
15
31
24
31
109
31
23
17
20
10
113
11
40
13
13
104
17
V3
230
238
97
246
82
17
76
179
217
88
268
48
34
266
187
260
11
265
16
79
246
36
108
271
15
233
148
197
309
43
281
274
V4
12
43
21
119
85
158
18
57
158
127
10
82
51
25
73
13
32
24
97
84
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99
22
132
84
V5
V7
27
20
41
82
28
12
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16
125
89
120
102
81
94
103
116
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143
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76
95
156
127
122
110
92
99
108
107
118
94
93
103
146
107
97
103
95
97
94
123
117
86
91
103
110 146
V6
V8
Variveis
47
58
51
24
65
61
35
19
26
34
25
52
32
41
20
22
32
29
31
29
29
28
53
34
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62
21
44
38
53
43
30
14
36
43
48
26
18
27
22
39
75
21
20
38
82
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18
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37
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18
69
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59
51
67
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32
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51
12
44
26
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50
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13
12
12
16
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14
17
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13
14
16
11
20
19
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10
20
20
20
15
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11
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117
198
238
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140
198
184
143
204
198
101
195
175
228
216
210
183
216
268
215
200
128
154
167
191
227
189
197
111
176
201
247
209
108
191
195
240
V13
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14
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20
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28
13
17
40
60
35
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13
45
77
V14
V15
21
32
17
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19
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18
17
14
18
16
14
16
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16
20
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13
29
20
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25
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V16
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15
20
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19
V17
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400
180
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562
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402
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428
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256
362
310
373
415
286
409
257
307
376
521
401
360
301
387
588
V18
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107
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33
V19
40
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100
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132
V20
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14
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19
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21
12
20
31
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19
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27
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27
20
V21
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-0,04621
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0,83782
0,819
Fator 1
0,44376
-0,25445
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-0,49601
-0,13492
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-0,79993
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1,09331
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-0,11612
-0,05081
1,27334
0,97616
-0,86729
0,53863
-0,55630
-0,53475
0,10988
-0,67681
-0,83684
-0,09787
-0,77878
0,3297
-0,85895
-0,50939
-0,21682
-0,29296
0,22960
-0,19480
2,18477
-0,63031
-0,67010
-0,49672
0,89957
1,82024
1,27218
1,98292
1,31892
-0,20632
2,34641
2,22355
0,82885
-0,66922
-0,246
0,9301
-0,36624
1,61105
0,13291
1,32333
-0,54934
-0,39797
0,52884
-0,17059
0,03594
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-0,04912
0,07182
1,57978
0,33605
0,83847
2,00387
-0,12172
1,49820
0,39819
1,63372
0,89793
-0,21335
-0,91696
0,36002
2,00218
1,33763
-0,02497
-0,85705
Fator 3
Fatores
Fator 2
Fator 4
-0,7004
-0,7001
-0,71490
-0,62720
-0,6103
-0,5588
-0,5085
0,77250
0,8247
0,4404
-0,7336
-0,58560
0,23030
0,1958
0,149
-0,8801
0,34330
0,0947
1,04680
0,32370
-0,85830
1,55770
-0,79960
-0,25470
0,29570
-0,4008
2,09230
-0,36540
-0,52940
-0,20020
-1,02110
-0,19760
-0,0844
-0,25180
-0,34770
-0,01460
-0,755
-0,8416
0,18
0,18
0,18
0,18
0,18
0,18
0,18
0,18
0,19
0,19
0,19
0,20
0,20
0,2
0,2
0,2
0,21
0,21
0,21
0,21
0,21
0,21
0,21
0,21
0,21
0,22
0,22
0,22
0,23
0,23
0,23
0,23
0,23
0,23
0,23
0,24
0,24
0,24
IVS (Mdia)
Grupo
MARACANAU
MARANGUAPE
FORTALEZA
FORTALEZA
FORTALEZA
230770005000036
230440060060053
230440060060103
230440070100035
FORTALEZA
230440060060112
230765005000004
FORTALEZA
230440060060100
FORTALEZA
MARANGUAPE
230770005000032
230440070140424
MARACANAU
230765005000048
FORTALEZA
FORTALEZA
230440075130126
230440070100105
FORTALEZA
FORTALEZA
FORTALEZA
230440070100258
230440070100260
FORTALEZA
FORTALEZA
230440070100208
230440070100031
FORTALEZA
230440070100122
230440070100032
FORTALEZA
MARACANAU
230765005000107
FORTALEZA
FORTALEZA
230440075130155
230440060100161
FORTALEZA
230440070140274
230440070100086
FORTALEZA
FORTALEZA
FORTALEZA
230440070100180
230440070100213
230440060060125
FORTALEZA
230440070100060
FORTALEZA
FORTALEZA
230440060100159
230440060060105
FORTALEZA
230440060060041
CAUCAIA
CAUCAIA
230370917000012
FORTALEZA
FORTALEZA
230440070100231
230440005080507
MARANGUAPE
230770005000038
230370917000014
FORTALEZA
FORTALEZA
230440070140019
FORTALEZA
230440060100176
230440075130111
n = 307
Municpio
GRUPO 4
Cod_setor
CANINDEZINHO
DOM LUSTOSA
QUINTINO CUNHA
PARQUE IRACEMA
PARQUE PIRATININGA
MONDUBIM (SEDE)
BOM JARDIM
CANINDEZINHO
CANINDEZINHO
HENRIQUE JORGE
GUABIRABA
JEREISSATI SETOR D
VILA PERY
GRANJA PORTUGAL
GRANJA LISBOA
BOM JARDIM
GENIBAU
HENRIQUE JORGE
DOM LUSTOSA
AMADEO FURTADO
ARACUZINHO I
DEMOCRITO ROCHA
MANOEL SATIRO
GRANJA PORTUGAL
GRANJA PORTUGAL
SIQUEIRA
GENIBAU
ANTONIO BEZERRA
BONSUCESSO
SANTOS DUMONT
VILA PERY
GENIBAU
Bairro
V. S. MDIA A BAIXA
1199
1523
1315
901
1161
1002
1044
1120
950
885
1235
1006
1560
1262
1234
785
902
1153
1018
1247
1239
1002
1133
1074
1246
965
1154
1137
1183
1111
1485
811
1090
1390
1502
1031
1448
1107
Populao
0,02
0,17
0,11
0,11
0,11
0,26
0,06
0,05
0,09
0,12
0,03
0,45
0,08
0,09
0,06
0,06
0,08
0,03
0,07
0,10
0,18
0,07
0,08
0,05
0,09
0,06
0,08
0,07
0,10
1,32
0,26
0,10
0,07
0,08
1,10
0,08
0,12
0,05
rea
314
393
345
208
272
232
242
264
217
217
290
252
348
280
295
225
213
248
255
303
292
250
285
235
297
239
272
268
257
257
350
207
220
313
341
271
342
254
D.P.P.
D.P.I.
4,2460064
6,1964286
6,8144928
5,5817
5,0595
4,5345
4,0992
3,9886364
3,1658986
7,7004608
4,5655
6,0675
6,3064
4,6821
5,1051
5,2400
3,0047
3,5685484
4,5020
3,0924092
6,8973
6,4520
8,1478873
3,3830
5,7811
5,8151
5,3934
4,2836
4,3813
4,4047
4,5360231
7,4783
3,9224
3,4185304
6,4575
6,4630
4,6988
3,2125984
V1
175
101
16
198
16
19
10
45
228
41
192
14
12
18
59
12
48
47
17
14
220
V2
27
199
13
47
10
10
29
25
11
55
14
43
30
14
15
14
24
36
16
28
32
24
21
14
48
14
23
38
62
V3
252
139
29
239
69
175
197
53
206
232
143
209
161
184
204
174
178
30
21
198
219
258
223
214
222
81
57
54
165
326
196
V4
17
35
60
21
32
59
120
11
10
45
32
101
54
45
30
19
13
32
36
71
92
104
10
79
39
18
107
V5
127
74
130
110
V7
10
10
17
78
80
36
11
107
114
104
83
101
90
90
104
91
70
122
83
152
122
92
51
81
117
89
119
104
85
93
102
106
77
96
102
125
101
137
70
109
168 131
13
V6
V8
Variveis
18
15
20
38
41
26
30
18
14
58
20
55
28
31
33
22
20
14
24
40
35
61
33
21
42
37
25
21
26
10
43
24
19
24
46
24
64
44
29
41
39
45
72
70
91
17
65
30
28
62
56
35
96
67
58
103
35
23
14
67
49
26
45
63
58
53
76
14
79
88
43
46
69
101
10
23
15
13
16
13
10
11
10
15
11
15
10
16
11
16
10
21
10
13
17
16
12
15
18
11
11
16
14
241
282
204
137
181
137
180
233
139
102
258
154
246
205
212
158
149
223
170
233
159
155
112
170
207
160
190
200
188
175
237
106
177
251
189
144
206
212
V13
44
13
29
21
31
62
28
61
15
11
19
30
13
26
28
51
55
44
28
32
10
51
27
22
32
28
34
53
73
25
37
34
61
13
73
30
V14
V15
21
21
15
10
33
13
29
15
14
20
12
16
20
31
16
26
13
10
21
16
11
24
V16
18
12
11
24
17
12
25
16
24
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14
11
27
21
15
34
25
19
27
13
12
33
17
14
18
18
17
11
29
34
30
19
20
19
19
V17
452
522
373
254
356
343
343
442
380
202
470
260
568
389
350
242
346
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536
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272
253
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374
223
371
392
451
401
533
197
417
533
468
249
453
474
V18
34
35
38
69
68
45
44
33
29
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27
86
49
55
64
34
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13
72
52
103
39
52
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35
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26
61
38
33
46
79
51
16
V19
117
110
73
29
60
37
90
115
112
26
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26
96
86
47
54
122
138
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30
33
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49
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103
82
105
22
115
118
59
31
83
152
V20
15
19
12
37
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27
24
22
17
17
13
24
19
22
32
16
30
15
22
27
15
18
25
26
25
30
23
22
29
18
13
28
18
20
25
29
13
V21
-0,24751
-0,70201
-1,62325
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-0,45344
Fator 1
1,15307
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2,14226
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1,02456
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1,99957
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-0,1568
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0,74251
-0,26804
-0,04875
-0,76213
-1,13245
1,91188
-0,35472
1,61855
0,43818
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0,60705
-0,46071
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0,92334
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0,08885
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-1,545
Fator 3
Fatores
Fator 2
0,4149
0,8952
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-0,98280
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1,27190
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-0,17680
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1,4045
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1,67780
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-0,40470
-0,8018
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-0,39410
0,7308
Fator 4
0,13
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0,14
0,14
0,14
0,14
0,14
0,14
0,14
0,14
0,15
0,15
0,15
0,15
0,15
0,15
0,15
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0,15
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0,16
0,16
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0,16
0,16
0,17
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0,18
0,18
0,18
IVS (Mdia)
Grupo
FORTALEZA
FORTALEZA
MARACANAU
FORTALEZA
FORTALEZA
FORTALEZA
FORTALEZA
FORTALEZA
FORTALEZA
MARACANAU
FORTALEZA
FORTALEZA
FORTALEZA
MARANGUAPE
MARANGUAPE
FORTALEZA
FORTALEZA
230440075130294
230765005000091
230440005080260
230440060060075
230440060100171
230440070100084
230440070100155
230440070140276
230765005000109
230440070140015
230440070140428
230440075130293
230770005000012
230770035000001
230440005060804
230440060060055
FORTALEZA
230440060060149
230440075130141
FORTALEZA
230440060060140
FORTALEZA
FORTALEZA
230440005080247
230440070100259
FORTALEZA
230440005070542
FORTALEZA
FORTALEZA
230440075130297
FORTALEZA
FORTALEZA
230440075130296
230440060100183
FORTALEZA
230440070100226
230440060100197
FORTALEZA
FORTALEZA
FORTALEZA
230440060060026
230440070100066
FORTALEZA
230440005060764
230440070100123
MARANGUAPE
230770005000033
FORTALEZA
230440075130312
MARACANAU
FORTALEZA
230440075130132
MARANGUAPE
FORTALEZA
230440070100239
230765005000071
FORTALEZA
230440070100228
230770005000014
n = 307
Municpio
GRUPO 4
Cod_setor
QUINTINO CUNHA
VILA VELHA
OUTRA BANDA
MONDUBIM (SEDE)
CONJUNTO ESPERANCA
ARACUZINHO II
MANOEL SATIRO
CONJUNTO CEARA II
BOM JARDIM
GENIBAU
QUINTINO CUNHA
PARQUELANDIA
SIQUEIRA
CONJUNTO CEARA I
GENIBAU
JOAO XXIII
JOAO XXIII
RODOLFO TEOFILO
PRESIDENTE KENNEDY
PAN AMERICANO
PAN AMERICANO
BONSUCESSO
GRANJA LISBOA
SIQUEIRA
ANTONIO BEZERRA
JARDIM GUANABARA
PARQUE SANTA FE
OUTRA BANDA
BELA VISTA
BONSUCESSO
BONSUCESSO
Bairro
V. S. MDIA A BAIXA
1142
729
792
1169
835
1458
906
1377
1311
1571
1308
991
1859
1080
1215
784
1178
1099
1478
1213
1182
1203
1330
1217
983
1354
1407
1134
894
1034
1263
1373
1075
916
1017
1357
1099
950
Populao
0,08
0,05
0,79
1,09
0,02
0,38
0,06
0,07
0,11
0,14
0,09
0,04
0,14
0,07
0,17
0,04
0,12
0,06
0,09
0,07
0,07
0,07
0,16
0,06
0,05
0,09
0,09
0,08
0,38
0,12
0,06
0,40
0,81
1,18
0,08
0,12
0,04
0,06
rea
261
175
173
283
164
371
221
330
319
368
304
245
461
259
279
185
286
276
343
271
267
296
341
299
253
315
344
248
223
263
280
304
251
212
251
315
265
237
D.P.P.
41
D.P.I.
5,5405405
3,9713
3,5087
3,9893993
4,0427
5,8032345
4,9630
5,6921
5,3887
7,8695652
4,9274
3,8115
8,5416667
8,879845
4,2258
4,4426
8,1578947
4,4130
7,6763848
5,0370
4,4682
6,0068
9,2052786
6,5919732
5,3834
5,5591054
5,244186
4,145749
3,2522523
7,7376426
5,9179
4,8520
4,3785
4,745283
6,8406
7,172524
5,2189
4,7806
V1
107
15
22
81
10
12
130
60
11
V2
141
140
42
40
52
31
28
21
20
270
33
11
16
11
10
22
22
52
42
33
28
15
68
46
197
28
212
58
77
43
20
V3
68
133
25
12
340
145
95
293
26
74
62
269
16
150
12
186
266
46
92
16
57
336
179
150
30
127
221
198
101
55
198
160
V4
142
44
146
16
35
40
16
20
45
46
24
20
64
52
11
79
24
14
31
154
21
53
54
V5
87
119
78
129
109
140
120
88
150
92
113
68
109
89
132
114
101
103
118
103
83
127
124
120
74
89
129
128
104
89
84
125
91
85
V7
23
98
67
81
104 108
22
17
12
21
167
V6
V8
Variveis
23
22
29
25
18
22
27
31
38
42
26
17
25
65
25
14
55
31
48
15
31
39
47
35
34
38
25
23
16
54
39
28
27
32
39
44
24
35
51
49
71
85
46
53
35
44
55
14
54
68
18
13
79
41
16
64
18
62
64
42
21
33
51
30
51
45
79
10
27
59
62
53
30
28
41
48
12
16
24
10
10
11
14
13
10
13
17
15
15
14
15
13
12
11
13
14
14
15
10
13
15
179
118
127
207
103
242
140
226
204
180
239
174
170
74
193
115
126
209
167
214
228
206
108
146
181
194
222
214
194
155
186
225
177
137
145
162
193
150
V13
20
47
31
47
46
46
43
18
18
25
13
44
17
44
59
18
20
14
11
24
54
22
32
57
11
21
36
51
32
36
20
50
V14
V15
11
11
11
11
10
11
15
18
14
11
11
30
12
26
19
23
15
19
22
17
21
25
11
14
33
17
16
12
16
19
14
20
V16
18
18
18
31
31
13
15
17
16
17
24
29
21
31
10
23
23
15
12
16
22
12
16
21
14
18
29
23
13
10
20
24
V17
362
241
286
397
300
521
291
420
382
331
438
385
536
187
439
264
284
309
338
433
408
339
302
342
282
378
546
395
387
235
337
437
350
288
251
346
351
307
V18
50
33
46
42
34
39
44
57
64
85
48
24
41
109
38
25
93
50
82
28
48
70
86
57
53
65
45
41
23
99
67
63
46
51
74
81
43
54
V19
73
60
56
100
80
116
50
87
54
45
91
101
83
17
85
73
51
70
26
97
98
41
34
54
57
42
72
88
127
24
40
78
72
66
32
54
69
53
V20
22
22
35
17
20
21
17
29
29
18
19
12
23
11
21
23
21
18
23
29
23
22
16
13
26
15
17
26
33
22
26
20
18
24
28
V21
-0,33948
0,43091
1,81971
0,8111
0,03121
0,54932
-0,39102
0,62071
0,74513
-0,63256
0,67298
-0,13695
-2,01027
-1,33833
1,57110
-0,86019
-0,63679
1,17151
-0,52191
-0,21178
1,01334
0,79638
-1,56754
0,19317
0,33114
-0,33187
-0,42864
0,69141
-0,25095
-0,93172
0,04847
0,98444
1,13242
0,79726
-0,44148
-0,55945
0,51298
1,05007
Fator 1
1,02441
-0,44456
-0,83164
1,1507
-1,44207
0,8876
-1,00539
-0,39586
-0,37097
-0,05557
0,33213
-0,37205
2,13271
-0,46881
0,03124
-1,91551
-0,15474
-0,53462
-0,17436
-0,79063
-0,11400
-0,43170
0,3514
-0,30324
-0,59811
0,25168
1,40808
-0,82051
1,28115
-0,04272
0,71786
-0,27367
-0,37615
1,01552
-0,68955
0,42227
-0,58511
-0,41971
-0,01042
-0,63214
-0,18365
-0,66772
-0,49438
-0,17459
-0,29671
0,36576
0,59890
1,29877
0,02055
-0,98720
0,40549
2,24957
-0,28052
-0,91885
1,81193
0,17374
1,51568
-0,50184
0,06204
0,86127
1,49802
0,62811
0,45976
0,89424
-0,16674
-0,07061
-1,3954
1,9984
0,95288
0,24032
-0,03386
0,05987
0,71315
1,21038
-0,13134
0,38433
Fator 3
Fatores
Fator 2
Fator 4
-0,3527
0,96610
-0,45490
-0,9189
2,26330
-0,8842
2,06320
-0,19650
-0,58340
-0,1973
-0,64250
1,90620
-0,1351
-0,0261
-0,89430
4,12970
-0,5748
-0,35700
-0,3816
1,94900
-0,51920
-0,80500
0,1766
-0,0886
0,30190
-0,3383
-0,3445
0,6932
0,8362
-0,5632
-1,22290
-0,44750
-0,22150
-1,3343
0,93110
-0,5718
0,71660
-0,49920
0,08
0,08
0,09
0,09
0,09
0,09
0,09
0,10
0,10
0,1
0,10
0,10
0,1
0,1
0,11
0,11
0,11
0,11
0,11
0,11
0,11
0,11
0,11
0,11
0,12
0,12
0,12
0,12
0,12
0,12
0,12
0,13
0,13
0,13
0,13
0,13
0,13
0,13
IVS (Mdia)
Grupo
FORTALEZA
FORTALEZA
FORTALEZA
FORTALEZA
MARACANAU
FORTALEZA
FORTALEZA
FORTALEZA
230440070100212
230440075130175
230440075130282
230440075130315
230765005000050
230440005080250
230440060060134
230440060060142
FORTALEZA
FORTALEZA
230440070100187
230440070140020
FORTALEZA
230440070100141
FORTALEZA
FORTALEZA
230440070100075
230440070140001
FORTALEZA
230440070100064
FORTALEZA
FORTALEZA
230440060060135
FORTALEZA
FORTALEZA
230440060060092
230440060100174
FORTALEZA
230440060060010
230440070100111
FORTALEZA
230440005080509
FORTALEZA
230440070100057
FORTALEZA
FORTALEZA
230440070100042
230440005070539
FORTALEZA
230440005070540
FORTALEZA
MARACANAU
230765005000100
230440005070287
FORTALEZA
230440075130277
FORTALEZA
FORTALEZA
230440070100193
MARANGUAPE
FORTALEZA
230440070100052
230440005070283
FORTALEZA
230440060100193
230770027000002
FORTALEZA
230440060060138
FORTALEZA
FORTALEZA
230440060060131
MARACANAU
FORTALEZA
230440060060113
230765005000104
FORTALEZA
230440060060110
230440075130307
n = 307
Municpio
GRUPO 4
Cod_setor
CONJUNTO ESPERANCA
GRANJA LISBOA
GENIBAU
JOAO XXIII
HENRIQUE JORGE
PARQUE ARAXA
JEREISSATI SETOR D
BELA VISTA
MONTESE
GRANJA PORTUGAL
GRANJA PORTUGAL
GRANJA LISBOA
BOM JARDIM
SIQUEIRA
HENRIQUE JORGE
AUTRAN NUNES
AMADEO FURTADO
PRESIDENTE KENNEDY
MONTE CASTELO
ALAGADICO
ARACUZINHO I
BELA VISTA
SIQUEIRA
CANINDEZINHO
PRESIDENTE KENNEDY
NOVO ORIENTE
GRANJA PORTUGAL
CANINDEZINHO
CONJUNTO CEARA I
JOAO XXIII
HENRIQUE JORGE
HENRIQUE JORGE
DOM LUSTOSA
Bairro
V. S. MDIA A BAIXA
1254
1213
1001
1319
1292
838
970
1426
1042
1432
1388
1245
810
1061
1098
1072
1154
1086
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rea
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11
D.P.I.
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V2
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V3
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V4
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V5
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118
V7
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65
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10
65
V6
V8
Variveis
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160
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V13
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20
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12
13
15
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26
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V14
V15
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17
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V17
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V18
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V19
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V20
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V21
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Fator 1
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Fator 3
Fatores
Fator 2
Fator 4
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-0,46330
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0,08
0,08
0,08
0,08
0,08
IVS (Mdia)
Grupo
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FORTALEZA
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FORTALEZA
FORTALEZA
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FORTALEZA
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FORTALEZA
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FORTALEZA
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CAUCAIA
FORTALEZA
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FORTALEZA
FORTALEZA
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MARACANAU
FORTALEZA
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CAUCAIA
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FORTALEZA
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FORTALEZA
FORTALEZA
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FORTALEZA
FORTALEZA
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FORTALEZA
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FORTALEZA
FORTALEZA
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CAUCAIA
FORTALEZA
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FORTALEZA
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FORTALEZA
FORTALEZA
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FORTALEZA
230440060060101
FORTALEZA
FORTALEZA
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FORTALEZA
MARACANAU
230765005000046
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MARACANAU
230765005000019
230440070140466
n = 307
Municpio
GRUPO 4
Cod_setor
AUTRAN NUNES
VILA ELLERY
CENTRO
ARACUZINHO I
BONSUCESSO
QUINTINO CUNHA
AUTRAN NUNES
JARI
ITAOCA
BONSUCESSO
BONSUCESSO
CONJUNTO CEARA II
SIQUEIRA
GENIBAU
GRANJA PORTUGAL
GRANJA PORTUGAL
HENRIQUE JORGE
ANTONIO BEZERRA
PARANGABA
MONDUBIM (SEDE)
MONDUBIM (SEDE)
GRANJA PORTUGAL
GRANJA LISBOA
BOM JARDIM
BOM JARDIM
CANINDEZINHO
DOM LUSTOSA
JARDIM GUANABARA
JEREISSATI SETOR A
CONJUNTO TIMBO
Bairro
V. S. MDIA A BAIXA
983
1086
996
1212
1041
1008
1010
1040
1175
1197
1111
1165
964
1017
1258
1158
1146
979
857
1380
1034
1103
988
1385
904
1303
891
1486
943
949
984
1003
1114
1225
942
1149
1298
1329
Populao
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rea
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254
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282
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274
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209
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270
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250
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350
224
217
224
227
251
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234
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323
334
D.P.P.
D.P.I.
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V1
16
79
25
119
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63
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49
V2
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139
V3
25
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223
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176
236
230
187
173
220
191
220
49
V4
64
10
59
55
81
55
15
57
67
33
26
14
34
43
174
103
47
52
99
34
98
V5
34
16
70
10
96
V6
106
93
81
104
79
88
76
93
114
112
96
109
74
83
101
105
87
87
72
117
96
95
95
127
70
100
81
145
85
82
95
95
99
104
78
110
111
110
V7
V8
Variveis
23
55
51
34
37
29
41
35
16
22
25
39
38
31
44
40
22
12
15
23
33
30
32
29
30
14
48
32
32
22
29
24
19
24
26
38
33
34
73
15
17
28
24
47
22
32
70
63
84
24
21
45
27
21
67
72
62
36
46
74
35
49
36
78
27
56
68
53
64
64
70
51
38
24
38
14
13
11
14
13
10
11
17
13
20
11
10
13
14
18
11
11
13
11
10
18
11
16
17
12
13
15
14
166
132
118
184
150
191
160
157
202
237
193
131
163
157
178
133
242
177
177
216
186
191
159
183
130
246
92
98
169
139
202
185
168
235
154
159
189
261
V13
27
14
16
39
21
21
15
27
39
15
42
32
20
35
49
13
38
18
54
33
27
19
35
49
13
27
18
53
19
44
15
22
19
12
V14
V15
12
25
27
18
18
16
23
20
18
17
10
19
20
15
15
13
14
15
19
32
11
17
11
13
11
15
17
14
V16
23
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15
11
12
10
14
15
14
10
11
28
33
25
16
19
22
14
19
19
14
13
18
24
15
24
16
13
16
14
V17
375
250
237
345
294
290
266
290
455
433
389
278
259
249
332
252
412
381
346
461
293
347
299
389
234
567
207
404
351
337
340
344
421
454
263
337
397
403
V18
33
82
94
57
62
48
65
55
23
39
41
69
61
66
73
67
31
22
20
38
61
43
57
57
53
20
91
63
48
45
42
38
36
35
50
63
57
46
V19
112
28
22
50
43
61
38
26
119
75
84
45
53
29
34
30
100
127
84
43
50
91
52
46
38
153
24
36
72
106
84
84
99
101
54
52
69
50
V20
21
15
18
24
20
20
23
20
13
19
25
26
16
37
18
18
21
13
12
18
30
24
20
20
16
16
16
26
27
25
26
27
16
25
19
22
17
V21
0,98223
-0,92543
-0,59781
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-0,13401
0,33995
-0,08102
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0,17497
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-0,07686
1,09252
1,50002
0,12514
0,32673
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0,52791
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0,93803
0,60385
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1,07929
0,98886
0,87959
0,46739
-0,1635
-0,34957
-0,03258
Fator 1
-0,27340
-0,09484
-0,43762
-0,42144
-0,14057
-0,44048
-0,52675
-0,15234
0,50006
0,17169
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-0,24502
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0,65337
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-0,92535
-0,01315
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-0,40985
-0,30844
0,09934
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0,27328
0,84325
-0,30342
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0,92128
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0,05023
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1,67462
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-0,59813
-0,13902
0,50857
0,59617
0,30579
Fator 3
Fatores
Fator 2
Fator 4
-0,27470
-0,5807
-0,5998
-0,2957
-0,3736
0,07120
-0,3367
-0,64440
0,8517
0,1164
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0,787
-0,96050
-0,5732
0,4128
-0,6348
1,35110
2,29490
0,20520
-0,84980
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0,02000
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0,51860
0,00
0,01
0,01
0,01
0,01
0,01
0,01
0,01
0,01
0,02
0,02
0,02
0,02
0,02
0,02
0,02
0,02
0,02
0,03
0,03
0,03
0,03
0,03
0,03
0,03
0,04
0,04
0,04
0,04
0,04
0,04
0,04
0,04
0,04
0,04
0,05
0,05
IVS (Mdia)
Grupo
FORTALEZA
FORTALEZA
FORTALEZA
FORTALEZA
FORTALEZA
FORTALEZA
FORTALEZA
FORTALEZA
230440070100059
230440070100261
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230440075130306
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230440005070289
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MARACANAU
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FORTALEZA
FORTALEZA
FORTALEZA
230440070100138
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FORTALEZA
FORTALEZA
230440060060111
FORTALEZA
230440060100157
230440060100167
230440060060096
FORTALEZA
230440060060005
FORTALEZA
CAUCAIA
230370917000060
FORTALEZA
MARANGUAPE
230770035000006
230440060060056
MARANGUAPE
230770005000010
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MARANGUAPE
230770005000008
FORTALEZA
FORTALEZA
230440060060013
FORTALEZA
230440070140283
230440075130080
MARACANAU
FORTALEZA
MARACANAU
FORTALEZA
230440070100081
230440070100112
230765005000087
FORTALEZA
230440060100164
230765005000088
FORTALEZA
FORTALEZA
230440075130150
230440060060083
FORTALEZA
230440075130099
FORTALEZA
FORTALEZA
230440070100207
FORTALEZA
FORTALEZA
230440070100101
230440005070725
FORTALEZA
230440060100179
230440060060034
n = 307
Municpio
GRUPO 4
Cod_setor
PARQUE ARAXA
MONTE CASTELO
BELA VISTA
BELA VISTA
MANOEL SATIRO
SIQUEIRA
GENIBAU
HENRIQUE JORGE
QUINTINO CUNHA
ANTONIO BEZERRA
AUTRAN NUNES
JATOBA
JATOBA
CAGADO
BELA VISTA
GRANJA LISBOA
GENIBAU
GENIBAU
AUTRAN NUNES
OUTRA BANDA
PREGUICA
PARANGABA
MANOEL SATIRO
GRANJA LISBOA
BOM JARDIM
GENIBAU
QUINTINO CUNHA
ANTONIO BEZERRA
FLORESTA
DEMOCRITO ROCHA
PARANGABA
GRANJA PORTUGAL
BOM JARDIM
GENIBAU
Bairro
V. S. MDIA A BAIXA
1049
1107
955
870
1078
1121
966
1172
1131
844
1056
1044
621
801
898
854
874
1128
682
1394
1087
1219
763
833
992
1173
864
936
966
1174
1026
1065
887
933
1120
862
903
1168
Populao
0,08
0,08
0,06
0,05
0,06
0,08
0,10
0,04
0,08
0,05
0,03
0,11
0,02
1,05
0,51
3,63
0,05
0,10
0,13
0,04
0,08
0,13
27,72
0,07
0,77
0,08
0,04
0,03
0,08
0,04
0,02
0,09
0,03
0,07
0,13
0,03
0,06
0,06
rea
264
259
227
212
269
301
217
283
260
216
256
251
131
190
227
220
216
265
156
322
260
292
159
214
220
304
211
214
209
268
240
238
222
235
252
207
217
268
D.P.P.
D.P.I.
8,8712121
6,9420849
6,5000
6,0708
5,5799
5,5083
3,9401
3,9434629
6,5703
7,3009259
3,7382813
5,8640
2,2595
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4,5066
5,0363636
6,9209302
4,3132075
2,5128
4,4845
4,3654
4,5189003
2,2704
5,0093
4,7636
5,8322368
5,1374
3,2102804
4,8230
3,7388
4,825
6,7246
5,1441
7,0638298
8,015873
2,5436893
4,5346
4,4552239
V1
20
145
17
87
15
75
31
V2
31
11
13
10
36
30
27
36
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59
30
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46
220
44
35
54
23
66
154
24
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12
32
56
50
83
21
30
15
11
V3
152
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98
215
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116
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150
222
202
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46
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75
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133
211
194
207
129
100
118
64
131
166
244
V4
16
60
21
13
18
22
162
23
50
47
91
21
18
62
78
21
61
100
86
15
23
71
34
25
45
18
79
21
47
V5
130
70
22
96
50
27
63
25
84
10
186
28
V6
99
104
79
70
95
81
94
107
93
71
98
96
62
75
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65
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68
124
101
107
83
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92
101
74
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86
109
93
94
76
82
101
81
83
107
V7
V8
Variveis
54
43
28
39
27
31
19
12
31
47
16
39
21
29
14
42
15
14
28
18
30
35
38
31
32
10
26
26
16
42
34
38
50
15
20
26
28
35
35
32
51
64
75
27
18
43
44
73
61
41
50
26
66
61
69
75
78
76
41
38
46
33
81
40
70
47
27
26
18
17
81
41
54
10
14
13
16
10
10
11
12
16
10
11
10
15
11
20
17
14
15
15
12
12
14
11
11
10
96
129
123
130
194
208
171
192
126
119
171
169
77
138
154
153
128
222
113
231
223
227
133
153
176
188
137
182
123
212
175
149
159
138
104
136
173
189
V13
14
22
26
18
10
26
25
71
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20
52
25
50
36
56
39
14
12
40
48
16
21
32
18
29
25
18
54
31
53
12
21
18
10
66
17
45
V14
V15
27
24
13
23
15
15
11
22
24
16
12
21
11
20
20
17
21
19
20
22
27
10
11
V16
19
18
19
14
14
21
16
20
11
15
28
12
10
13
19
19
19
24
15
18
14
18
25
14
15
17
18
17
10
20
18
11
V17
213
278
241
216
316
323
385
433
290
219
360
299
277
291
296
307
236
422
286
485
373
478
316
264
283
361
246
381
328
428
363
286
267
228
273
361
314
426
V18
86
63
54
65
47
47
29
20
61
69
27
55
10
38
42
34
63
32
21
23
39
32
43
52
56
46
48
21
42
44
21
66
55
70
76
23
38
38
V19
30
32
31
36
54
66
83
99
35
33
68
39
105
67
63
88
23
116
95
88
97
131
83
47
51
76
28
98
78
108
77
53
36
37
34
100
76
62
V20
14
19
27
19
21
22
14
16
16
13
20
10
22
23
20
21
17
14
11
19
20
30
24
24
13
22
14
22
19
10
24
26
19
13
17
21
14
V21
-1,51126
-0,4083
-0,27364
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1,13123
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0,25171
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0,65304
1,40892
0,66225
0,75868
0,02367
0,54297
-0,43736
0,48270
0,75964
-0,8103
0,09975
0,42530
-0,54933
-0,70409
0,48341
0,27165
0,36052
Fator 1
0,38164
-0,27463
-0,96495
-0,89079
-0,25353
-0,15238
-0,64960
-0,04165
0,04460
-0,31077
1,04687
-0,05363
-0,52267
0,01673
-0,06793
0,59102
-0,50265
0,09985
-0,33059
-0,14432
0,16380
0,72835
0,52706
-0,95187
-0,60658
0,17303
-0,99778
0,65471
-0,64471
0,06391
1,21868
-0,09240
-0,28872
-0,57281
-0,02365
1,79733
-0,81946
0,31884
1,64972
0,9645
0,18724
0,79901
0,09782
0,11138
-0,53566
-1,22851
0,56572
1,09346
-0,92825
0,47795
-2,07818
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-0,77223
0,83571
-0,75895
-1,45174
-1,01272
-0,34420
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-0,56982
0,40579
0,52412
0,2028
0,34295
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-1,00353
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0,48449
0,90057
1,43764
-1,54843
-0,42042
-0,47845
Fator 3
Fatores
Fator 2
Fator 4
-0,6637
-0,4531
0,94260
-0,68830
0,23430
-0,76080
-0,04780
0,6632
-0,72370
-0,4366
-0,1143
-0,84120
2,30940
0,2554
-0,57350
0,0897
-0,4078
0,4744
1,43690
1,20310
-0,73850
-0,8153
-1,41290
-0,14540
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1,1012
0,36720
-0,46780
0,5386
-0,90110
-0,67650
0,2042
-0,6949
-0,7515
0,94830
-0,1817
-0,04
-0,04
-0,03
-0,03
-0,03
-0,03
-0,03
-0,03
-0,03
-0,03
-0,03
-0,03
-0,03
-0,02
-0,02
-0,02
-0,02
-0,02
-0,02
-0,02
-0,02
-0,02
-0,01
-0,01
-0,01
-0,01
-0,01
-0,01
-0,01
-0,01
-0,01
-0,01
-0,01
0,00
IVS (Mdia)
Grupo
FORTALEZA
FORTALEZA
FORTALEZA
FORTALEZA
FORTALEZA
FORTALEZA
230440070100161
230440070100198
230440070140271
230440075130104
230440075130123
230440075130313
FORTALEZA
FORTALEZA
FORTALEZA
FORTALEZA
FORTALEZA
FORTALEZA
FORTALEZA
FORTALEZA
FORTALEZA
MARACANAU
FORTALEZA
230440060060097
230440060100156
230440060100172
230440060100195
230440070100093
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FORTALEZA
MARACANAU
MARANGUAPE
CAUCAIA
230440075130138
230765005000117
230770005000023
230370917000005
FORTALEZA
FORTALEZA
230440060060093
230440070100080
FORTALEZA
230440060060084
FORTALEZA
FORTALEZA
230440005080272
FORTALEZA
FORTALEZA
230440075130139
230440005080257
FORTALEZA
230440075130005
230440070100040
FORTALEZA
FORTALEZA
230440070100146
230440070100227
FORTALEZA
FORTALEZA
230440060060066
230440070100125
FORTALEZA
FORTALEZA
230440060100158
FORTALEZA
FORTALEZA
230440060060089
230440005070527
FORTALEZA
230440005080268
230440060060059
n = 307
Municpio
GRUPO 4
Cod_setor
TANGUEIRA
ALTO DA MANGUEIRA
BOM JARDIM
CANINDEZINHO
PARQUE ARAXA
PRESIDENTE KENNEDY
JARI
MANOEL SATIRO
MANOEL SATIRO
GRANJA LISBOA
BOM JARDIM
CONJUNTO CEARA I
GENIBAU
GENIBAU
QUINTINO CUNHA
PARQUELANDIA
ITAOCA
BONSUCESSO
GRANJA LISBOA
GRANJA LISBOA
QUINTINO CUNHA
QUINTINO CUNHA
PRESIDENTE KENNEDY
BELA VISTA
VILA PERY
VILA PERY
MANOEL SATIRO
GRANJA PORTUGAL
CONJUNTO CEARA II
GENIBAU
PARQUELANDIA
Bairro
V. S. MDIA A BAIXA
1000
789
1000
1061
981
1195
780
865
837
672
1185
1142
1154
1053
1096
888
1162
1290
804
1102
828
926
1503
802
1042
916
1016
1204
877
1099
966
1006
1288
1060
1276
1030
1057
645
Populao
0,05
5,41
0,11
0,06
0,07
0,03
0,06
0,02
0,18
0,05
0,12
0,09
0,20
0,06
0,08
0,06
0,04
0,10
0,15
0,14
0,06
0,09
0,08
0,06
0,08
0,08
0,05
0,03
0,04
0,06
0,06
0,06
0,09
0,04
0,09
0,04
0,11
0,04
rea
220
176
220
250
224
291
182
192
190
155
283
261
251
252
263
227
276
283
212
265
189
230
410
199
232
213
227
277
201
258
234
241
329
235
315
230
265
164
D.P.P.
26
D.P.I.
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3,7045
3,4383562
6,5502008
4,5848
3,5841924
9,5769231
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3,5978836
4,2194
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3,1553785
5,0040
7,1787
4,1850
4,6051
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6,2877358
6,1140684
9,1164021
7,4017467
9,0365854
4,8442
5,0302
4,3018868
3,7180617
4,2743682
8,120603
7,3604651
5,7009
6,1541667
7,0152905
3,9530
7,8146965
3,1790393
7,5849057
8,1097561
V1
56
29
25
117
13
12
200
90
10
13
V2
24
49
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15
11
38
14
46
28
15
25
32
47
16
11
11
35
39
28
11
16
34
21
29
17
12
V3
21
161
145
222
286
103
169
60
220
14
241
69
57
194
237
33
180
15
12
12
205
158
54
16
35
182
99
39
151
95
42
V4
75
33
95
11
16
68
10
19
32
30
13
135
21
21
13
27
36
13
V5
90
91
70
104
132
68
88
71
79
107
76
109
87
94
113
78
104
80
95
110
96
123
101
85
54
V7
26
31
26
91
66
93
87
92
99
73
73
82
58
108
114
123 117
23
14
131
34
29
V6
V8
Variveis
13
23
12
38
26
16
56
26
19
26
31
32
15
27
42
18
15
53
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52
28
24
21
19
14
21
59
35
32
34
33
22
40
10
51
51
65
57
63
23
51
74
52
69
47
22
26
101
38
23
57
47
11
20
21
19
33
38
54
59
60
47
19
31
28
24
59
17
80
17
14
14
16
15
12
15
10
10
13
13
11
12
10
12
15
13
10
13
11
14
10
10
11
109
146
149
137
137
230
57
164
140
127
168
131
218
167
140
184
180
128
114
184
60
114
159
154
174
174
189
221
82
142
147
126
193
189
149
147
120
72
V13
98
16
56
13
41
45
34
15
13
12
31
45
11
15
67
12
33
13
16
20
22
11
26
27
15
21
21
33
13
31
11
60
16
10
V14
V15
23
23
16
16
14
18
10
20
10
18
16
15
27
22
11
17
34
20
13
12
14
11
15
23
35
V16
29
14
13
11
14
16
26
16
17
13
16
19
11
18
15
10
10
14
18
11
34
15
20
12
15
12
17
16
12
V17
357
287
432
296
313
460
172
268
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217
336
315
427
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240
317
400
316
199
380
173
192
391
244
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314
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398
191
289
277
277
375
388
279
449
225
139
V18
26
46
22
64
43
27
99
44
30
40
48
59
28
46
71
29
28
83
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42
106
82
52
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17
38
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55
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80
V19
76
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114
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39
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19
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31
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36
126
23
18
V20
18
26
12
20
27
13
29
19
26
16
23
18
19
25
18
16
23
17
12
13
23
23
30
19
12
15
16
27
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26
22
13
13
13
V21
0,51497
0,73752
0,23573
-0,02798
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-2,16053
0,99350
0,83883
0,66464
-0,66582
0,14730
0,74452
0,68217
0,10510
0,27208
0,06610
-1,18375
-0,34118
-0,2559
-1,30761
-0,31135
-0,28299
0,65264
0,51792
0,91549
-0,50047
-0,26879
-1,31099
-0,64868
0,45573
0,1439
-0,6892
1,12636
-0,43933
0,47667
-0,71119
-0,68082
Fator 1
-0,10398
-0,93350
0,21292
-0,27531
-0,51955
0,14216
0,00958
-0,64433
-0,2136
-1,35638
-0,38969
-0,19025
1,04732
-0,20300
-0,77065
-0,97796
-0,43326
0,10842
0,309
0,3847
-0,29507
-0,31052
0,04236
-1,26274
-0,71356
-1,10277
2,96935
0,58545
-0,16681
-0,22948
-0,71535
-0,61294
-0,11785
-0,09336
-0,28023
-0,03729
-0,25808
-0,75991
-1,03774
-0,63148
-1,28848
0,81312
-0,30443
-0,86517
1,69269
-0,04834
-0,97964
-0,18241
0,33133
0,62229
-1,16314
-0,17112
1,02189
-0,89559
-0,59599
1,39516
0,3876
0,0167
2,04583
1,23975
0,42942
-0,14678
-0,26450
-0,66933
-1,46359
-0,45843
1,86115
0,73206
0,23295
0,4249
0,43773
-0,43919
1,02294
-1,4612
1,30199
1,67052
Fator 3
Fatores
Fator 2
Fator 4
0,3
0,55720
0,5436
-0,7778
-0,62380
-0,3261
0,1589
-0,57090
0,1127
0,61630
0,4811
-0,83830
-0,854
-0,53740
-0,61550
1,36690
0,73770
-0,5407
-0,5953
-0,4042
-0,6832
-0,8211
-0,4023
0,56470
0,26840
0,67
-1,2029
-0,0516
-0,5669
-0,0214
-0,14000
-0,1135
0,1973
-0,74420
-0,4541
0,857
-0,509
-0,3984
-0,08
-0,07
-0,07
-0,07
-0,07
-0,07
-0,07
-0,07
-0,06
-0,06
-0,06
-0,06
-0,06
-0,06
-0,06
-0,06
-0,06
-0,06
-0,06
-0,06
-0,06
-0,05
-0,05
-0,05
-0,05
-0,05
-0,05
-0,05
-0,05
-0,04
-0,04
-0,04
-0,04
-0,04
-0,04
-0,04
-0,04
-0,04
IVS (Mdia)
Grupo
MARACANAU
230765005000096
FORTALEZA
MARACANAU
CAUCAIA
FORTALEZA
FORTALEZA
FORTALEZA
FORTALEZA
FORTALEZA
FORTALEZA
FORTALEZA
FORTALEZA
FORTALEZA
MARACANAU
FORTALEZA
FORTALEZA
FORTALEZA
FORTALEZA
FORTALEZA
FORTALEZA
FORTALEZA
230440070100061
230765005000111
230370917000091
230440005080248
230440060060060
230440060060072
230440060060080
230440060060123
230440060100188
230440070100095
230440070100257
230440075130314
230765005000108
230440005060802
230440005080263
230440060060130
230440070100248
230440070100252
230440070140005
230440070140025
FORTALEZA
FORTALEZA
230440075130100
230440070100037
FORTALEZA
FORTALEZA
FORTALEZA
230440070100256
230440070140027
230440060100187
FORTALEZA
230440070100036
CAUCAIA
FORTALEZA
230440060100191
230370917000007
FORTALEZA
230440060060058
MARACANAU
FORTALEZA
230440060060025
MARACANAU
FORTALEZA
230440005070530
230765005000099
FORTALEZA
230440005070520
230765005000101
CAUCAIA
FORTALEZA
230370917000023
CAUCAIA
230370917000021
230440005070519
n = 307
Municpio
GRUPO 4
Cod_setor
CONJUNTO ESPERANCA
BONSUCESSO
BONSUCESSO
HENRIQUE JORGE
PARQUELANDIA
VILA VELHA
ARACUZINHO II
BELA VISTA
BOM JARDIM
CONJUNTO CEARA I
HENRIQUE JORGE
QUINTINO CUNHA
QUINTINO CUNHA
QUINTINO CUNHA
RODOLFO TEOFILO
ARACUZINHO II
SIQUEIRA
CANINDEZINHO
CONJUNTO CEARA I
NOVO ORIENTE
NOVO ORIENTE
ALTO ALEGRE I
PARANGABA
CANINDEZINHO
CONJUNTO CEARA I
QUINTINO CUNHA
ANTONIO BEZERRA
PRESIDENTE KENNEDY
PRESIDENTE KENNEDY
PRESIDENTE KENNEDY
Bairro
V. S. MDIA A BAIXA
859
1169
917
855
817
1062
828
906
857
1008
904
1548
851
1000
1014
1252
827
898
1150
781
1180
1373
938
1501
1257
695
825
890
872
1083
1318
890
1121
809
815
784
1287
857
Populao
0,12
0,07
0,09
0,04
0,04
0,11
0,04
0,05
0,05
0,08
0,08
0,08
0,07
0,08
0,02
0,11
0,09
0,03
0,09
0,11
0,06
0,09
0,05
0,25
0,47
0,36
0,05
0,10
0,04
0,03
0,13
0,02
0,08
0,03
0,02
0,04
0,19
0,07
rea
211
281
241
227
198
269
210
212
204
238
214
390
201
251
244
306
210
203
281
164
296
324
186
351
286
157
199
210
209
257
307
209
271
214
226
196
298
192
D.P.P.
20
D.P.I.
4,1905
6,7330961
6,7095436
5,8097345
5,5303
9,9219331
6,4048
4,0047
6,8872549
5,4202
3,1267606
7,2282051
6,9222798
6,224
4,8208333
8,2712418
8,7238095
4,3349754
6,1864
2,7987805
4,7736486
7,6944444
4,2580645
6,4971429
3,8531469
3,1210191
5,8643216
4,1904762
4,5048
5,1523438
7,276873
3,6028708
9,4797048
5,3113
5,3022
8,4846939
5,5322034
4,1770833
V1
16
11
12
11
95
201
135
19
246
176
49
25
59
24
V2
31
11
40
39
47
32
93
23
44
10
32
64
84
76
62
12
35
46
32
54
19
10
155
43
52
25
21
43
V3
190
47
206
63
130
28
101
206
155
190
91
23
58
108
106
283
126
27
185
59
25
206
173
244
178
57
25
190
V4
30
10
20
26
17
85
12
143
85
88
21
64
135
26
10
21
25
113
17
54
73
15
V5
20
56
86
30
52
41
15
116
25
V6
75
102
76
72
68
94
66
89
77
93
83
130
68
75
83
112
76
86
101
77
97
120
99
135
116
63
71
83
74
91
126
79
105
59
58
67
121
83
V7
V8
Variveis
24
35
34
37
26
48
19
27
42
25
20
25
40
30
21
17
45
21
21
16
29
26
21
17
16
33
17
29
36
12
39
25
33
53
19
20
61
21
27
23
33
27
54
11
43
68
17
16
33
55
11
13
50
32
64
60
15
42
35
70
58
32
50
46
38
18
48
12
33
40
45
55
19
13
10
14
12
11
10
11
11
15
13
11
11
16
12
15
12
154
157
148
130
117
42
129
133
129
169
182
235
86
140
202
120
77
180
206
138
233
194
98
217
233
98
129
146
152
191
135
167
91
155
172
89
202
121
V13
19
32
12
29
36
34
42
11
27
17
36
22
40
16
16
11
20
19
38
22
82
34
22
52
15
47
33
45
42
30
17
30
19
27
55
V14
V15
12
16
20
20
17
18
12
11
22
12
22
16
13
10
21
10
10
12
14
22
11
15
15
14
14
17
30
V16
19
13
12
18
10
19
14
12
21
20
17
10
22
22
18
11
13
17
18
17
14
15
15
19
12
24
V17
298
291
213
198
211
199
250
302
218
305
345
410
211
255
369
362
161
346
347
318
479
337
321
474
442
337
224
330
251
461
290
326
298
231
217
145
457
307
V18
34
64
62
61
47
81
28
42
72
50
27
50
63
50
30
34
68
36
49
28
10
59
35
43
27
24
50
29
46
61
23
67
44
46
83
31
33
V19
68
33
30
22
26
19
44
65
37
54
106
49
15
50
62
19
19
100
63
95
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86
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94
115
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60
45
113
29
94
30
43
33
79
60
V20
26
15
17
16
24
11
20
19
29
17
20
15
22
14
18
21
25
15
17
12
14
16
17
13
24
20
17
13
20
22
10
13
20
V21
1,44902
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0,45879
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-0,10657
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1,03791
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-0,18025
-0,44031
-1,34186
-0,23258
0,56095
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-0,41315
0,67118
Fator 1
-0,52000
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-0,5483
-0,83035
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0,46107
-0,05539
-0,2065
-0,35359
-0,42370
-0,09602
2,57117
-0,03904
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1,37387
-0,60413
0,03135
-0,54666
2,81041
-0,2442
2,17623
-0,03303
-0,60492
-0,54876
-0,58272
0,86116
-0,15528
-0,40270
0,57409
0,57759
0,54836
0,11087
1,29047
-0,33873
-0,33546
0,96103
-0,03281
-1,01791
0,20831
0,67047
0,22956
-0,4735
-0,07748
1,07774
-0,63738
-0,05197
-0,91084
-1,63694
0,4428
-0,27147
-0,23392
-0,88542
-1,2659
0,41797
-0,73343
-0,06544
-1,78661
0,70127
-1,0989
0,93066
-0,21107
0,12722
1,63161
-0,5492
-0,72069
Fator 3
Fatores
Fator 2
Fator 4
-0,98430
-0,4772
-0,7351
-0,0989
-0,18880
0,7714
1,21360
-0,31660
-0,6348
-0,90160
-0,5192
-0,3774
-0,0661
-0,7134
-0,7096
1,6869
0,2399
0,1385
0,42040
-0,3207
-0,4573
0,0969
-0,3185
0,3859
-0,5075
-0,2919
-0,0464
0,4749
-0,76540
0,4312
-0,5938
-0,9652
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-0,10
-0,1
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-0,1
-0,1
-0,1
-0,09
-0,09
-0,09
-0,09
-0,09
-0,08
-0,08
-0,08
-0,08
-0,08
-0,08
-0,08
-0,08
-0,08
-0,08
-0,08
-0,08
-0,08
-0,08
-0,08
IVS (Mdia)
Grupo
FORTALEZA
FORTALEZA
FORTALEZA
FORTALEZA
FORTALEZA
FORTALEZA
FORTALEZA
FORTALEZA
230440070100243
230440075130097
230440075130286
230440005070545
230440060060107
230440060060147
230440070100092
230440070140263
MARACANAU
MARANGUAPE
FORTALEZA
FORTALEZA
FORTALEZA
FORTALEZA
FORTALEZA
FORTALEZA
FORTALEZA
FORTALEZA
230765005000038
230770005000031
230440005080267
230440070100107
230440070100137
230440070100176
230440070100219
230440070100250
230440075130268
230440075130272
FORTALEZA
FORTALEZA
FORTALEZA
FORTALEZA
230440075130007
230440005070277
230440075130106
FORTALEZA
230440075130142
FORTALEZA
FORTALEZA
230440060060057
230440070100120
FORTALEZA
230440060060046
230440070100088
FORTALEZA
230440060060011
FORTALEZA
FORTALEZA
230440005080271
FORTALEZA
FORTALEZA
230440005070538
230440060060071
FORTALEZA
230440060060040
230440060060144
n = 278
Municpio
FORTALEZA
MARACANAU
230440075130284
230765005000110
GRUPO 5
FORTALEZA
230440075130067
Cod_setor
n = 307
Municpio
GRUPO 4
Cod_setor
BONSUCESSO
BONSUCESSO
GRANJA PORTUGAL
GRANJA LISBOA
BOM JARDIM
PARQUELANDIA
GUABIRABA
JEREISSATI SETOR B
VILA PERY
MANOEL SATIRO
BOM JARDIM
JOAO XXIII
DOM LUSTOSA
VILA ELLERY
PARANGABA
BONSUCESSO
ALAGADICO
ITAOCA
GRANJA LISBOA
BOM JARDIM
JOAO XXIII
QUINTINO CUNHA
QUINTINO CUNHA
ANTONIO BEZERRA
AUTRAN NUNES
PARQUELANDIA
PRESIDENTE KENNEDY
ANTONIO BEZERRA
Bairro
V. S. BAIXA
ARACUZINHO II
PARANGABA
Bairro
V. S. MDIA A BAIXA
1079
951
824
796
1075
1068
879
735
967
1219
930
920
1007
1007
872
820
1125
1156
1202
780
839
939
960
794
851
972
866
1144
1166
789
1429
1263
Populao
1200
981
826
Populao
0,04
0,04
0,04
0,05
0,13
0,20
0,05
0,06
0,58
0,14
0,15
0,09
0,06
0,06
0,04
0,07
0,07
0,03
0,12
0,09
0,06
0,07
0,08
0,07
0,04
0,02
0,02
0,14
0,03
0,07
0,12
0,10
rea
0,08
0,03
0,20
rea
256
227
193
195
249
257
188
186
241
291
256
218
249
238
223
212
271
273
306
198
199
236
221
187
211
221
202
262
263
193
381
351
D.P.P.
286
245
228
D.P.P.
D.P.I.
D.P.I.
5,3867188
5,0572687
5,8393782
5,7590
5,5461847
5,1245136
3,6489
9,1505376
6,5166667
6,2061856
8,0078125
7,3824885
7,4257028
4,4661017
5,9237668
7,759434
9,0442804
5,1575092
9,5822368
4,9697
9,6868687
6,4510638
4,5113122
3,9572
5,7000
4,1
3,8656716
6,8854962
4,1111111
8,3419689
12,565789
9,6467236
V1
6,0314685
4,9016
8,3289474
V1
14
12
22
174
17
V2
V2
27
22
43
17
21
87
43
10
12
45
13
25
111
18
15
34
76
184
21
19
16
48
22
V3
73
V3
79
149
189
245
65
126
40
211
52
206
220
209
29
34
178
132
188
183
131
42
173
181
16
V4
27
V4
56
78
24
19
17
11
10
14
34
30
27
115
149
58
10
V5
V5
38
V6
V6
96
75
79
66
102
86
92
64
84
118
65
94
90
89
78
64
99
103
95
70
87
83
93
79
63
85
74
104
116
69
112
87
V7
116
85
57
V7
V8
V8
Variveis
0
3
13
Variveis
23
46
15
19
18
29
34
24
21
21
58
33
28
41
36
29
25
30
48
45
17
39
34
56
31
22
21
33
12
36
19
50
30
42
54
47
35
29
39
44
54
13
19
25
22
28
44
28
12
42
13
40
22
49
45
37
52
53
25
53
12
10
12
18
10
11
13
11
10
11
12
17
12
11
13
11
28
33
186
175
135
120
153
168
141
49
182
191
103
90
133
168
152
111
92
179
85
141
70
144
177
130
128
164
164
138
188
79
16
100
V13
185
148
104
V13
11
15
13
36
30
36
29
16
19
34
19
10
40
27
37
34
40
32
35
39
11
V14
25
74
14
V14
V15
V15
14
10
13
11
14
13
25
19
12
18
15
19
13
12
26
18
18
15
30
21
10
15
14
15
10
25
15
21
V16
17
V16
16
24
13
21
25
10
14
23
10
17
15
12
10
20
16
12
13
17
V17
20
V17
386
324
203
216
339
359
339
144
249
361
213
207
260
318
236
191
259
417
277
232
172
247
329
279
244
359
319
304
417
147
316
294
V18
354
360
219
V18
34
37
48
51
48
31
29
97
57
52
63
62
46
40
43
64
80
34
66
49
92
54
41
30
53
19
20
61
33
96
57
70
V19
46
16
63
V19
76
80
40
44
67
76
62
10
39
27
29
15
27
47
27
16
37
87
25
29
12
35
69
60
38
64
73
43
103
18
35
17
V20
26
75
25
V20
14
18
18
24
21
17
18
10
15
15
14
17
19
16
15
13
21
10
25
18
19
14
23
16
17
13
10
V21
20
V21
0,08735
0,40138
0,19238
0,68760
0,53406
0,50247
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-0,97305
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-0,65195
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-0,11142
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0,01306
-1,07374
-1,18987
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-1,4737
1,06285
-1,95765
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0,52491
0,48425
0,55921
0,31463
-0,51092
-0,42495
-0,00006
-1,27554
-2,91238
-1,64737
Fator 1
-0,05836
-0,74776
-1,62163
Fator 1
0,05839
-1,10633
0,59357
0,14622
-0,21846
-0,6205
-0,70444
-0,00854
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-0,47136
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-0,21338
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0,04715
-0,13383
0,56762
-0,77221
0,07947
-0,29467
-0,23276
-0,73482
-0,59352
-0,00347
2,44048
0,20593
0,46236
-0,29995
0,30641
0,11093
Fator 2
-0,36178
-0,54673
-0,06066
0,08609
-0,25226
-0,35454
-0,56374
1,72076
0,50346
0,1884
0,77306
0,56895
0,40915
-0,3075
-0,03453
1,06125
1,17664
-0,49046
1,01315
0,13104
1,87188
0,43987
-0,44166
-0,47855
0,17447
-1,19503
-1,31773
0,48729
-0,62401
1,49776
0,9189
1,13863
Fator 3
Fatores
-0,6158
-0,63404
-0,24984
Fator 3
Fatores
Fator 2
-0,5071
-0,2633
-0,1323
-0,70840
-0,899
-0,3448
-0,66110
-0,6827
0,3625
-0,2447
-0,8505
-0,6626
-0,4268
-0,5366
-0,3544
-0,2032
-0,6356
-0,1587
-0,6859
-0,98400
-0,5491
-0,5661
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0,22450
-0,65200
0,382
-1,1188
-0,8033
-0,3771
-0,453
1,17
-0,0934
Fator 4
0,1575
2,04380
0,8469
Fator 4
-0,16
-0,16
-0,16
-0,16
-0,16
-0,16
-0,16
-0,16
-0,15
-0,15
-0,15
-0,15
-0,15
-0,15
-0,15
-0,15
-0,15
-0,14
-0,14
-0,14
-0,14
-0,13
-0,13
-0,13
-0,13
-0,13
-0,13
-0,13
-0,13
-0,13
-0,13
-0,12
IVS (Mdia)
-0,11
-0,11
-0,11
IVS (Mdia)
Grupo
Grupo
FORTALEZA
FORTALEZA
FORTALEZA
FORTALEZA
FORTALEZA
FORTALEZA
FORTALEZA
230440060060061
230440060060152
230440070100074
230440070100152
230440070100167
230440070100169
230440070100192
FORTALEZA
MARACANAU
FORTALEZA
FORTALEZA
230440075130302
230765005000092
230440005070280
230440005070298
FORTALEZA
FORTALEZA
230440070100196
230440075130285
FORTALEZA
230440070100168
FORTALEZA
FORTALEZA
230440070100121
FORTALEZA
FORTALEZA
230440070100103
230440070140273
FORTALEZA
230440060060132
230440075130163
CAUCAIA
230370917000055
230440070100110
FORTALEZA
FORTALEZA
230440005070535
FORTALEZA
FORTALEZA
230440005070284
230440070100115
FORTALEZA
230765005000095
230440070100191
FORTALEZA
MARACANAU
230440075130086
FORTALEZA
FORTALEZA
230440060060019
230440060100168
MARANGUAPE
230770035000002
FORTALEZA
FORTALEZA
230440075130145
FORTALEZA
FORTALEZA
230440070140286
230440070100211
FORTALEZA
230440070100238
230440060060082
FORTALEZA
FORTALEZA
230440070100143
FORTALEZA
230440070100072
230440070100166
n = 278
Municpio
GRUPO 5
Cod_setor
MONTE CASTELO
ALAGADICO
PAN AMERICANO
COUTO FERNADES
MANOEL SATIRO
GRANJA PORTUGAL
CONJUNTO CEARA II
GRANJA LISBOA
BOM JARDIM
HENRIQUE JORGE
GRANJA PORTUGAL
GRANJA LISBOA
GRANJA LISBOA
PRESIDENTE KENNEDY
ALAGADICO
ALTO ALEGRE I
PARANGABA
GENIBAU
QUINTINO CUNHA
GRANJA PORTUGAL
GRANJA PORTUGAL
CONJUNTO CEARA II
CONJUNTO CEARA II
GRANJA LISBOA
BOM JARDIM
JOAO XXIII
QUINTINO CUNHA
AUTRAN NUNES
MANOEL SATIRO
BONSUCESSO
CONJUNTO CEARA II
GRANJA LISBOA
SIQUEIRA
Bairro
V. S. BAIXA
798
1406
808
660
1238
1011
795
977
1226
877
777
877
1167
954
953
924
950
1300
781
796
819
1062
811
899
1174
1362
866
907
808
1133
913
712
860
1013
991
1281
1152
731
Populao
0,06
0,11
0,58
0,04
0,03
0,16
0,12
0,09
0,10
0,07
0,05
0,07
0,16
0,06
0,08
0,06
0,23
0,12
0,60
0,06
0,04
0,08
0,05
0,06
0,07
0,10
0,43
0,06
0,06
0,09
0,06
0,95
0,06
0,05
0,03
0,07
0,07
0,02
rea
196
371
184
154
301
271
211
234
295
198
181
210
283
219
211
225
227
350
196
209
200
240
176
235
275
338
205
224
202
276
209
160
212
240
253
301
253
174
D.P.P.
D.P.I.
9,0102041
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10,151292
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4,6313
5,2111111
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6,0777385
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11,312321
3,3333333
7,0191
3,09
6,5208333
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5,1830
6,5510949
7,1513353
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5,3125
5,4776119
5,6690909
6,492823
5,1188
6,8160377
6,3682008
5,5533597
7,08
3,173913
3,0402
V1
171
17
11
106
31
54
12
12
78
21
V2
45
15
13
46
22
33
40
71
10
16
19
108
182
40
43
33
27
35
17
11
112
33
18
67
29
16
V3
168
43
70
207
198
134
10
176
10
69
210
199
119
24
152
112
129
126
233
113
213
191
150
154
247
123
83
V4
17
16
32
13
12
21
39
11
64
187
31
60
11
31
48
51
78
31
63
35
29
94
V5
41
45
11
114
26
21
10
56
31
58
V6
69
122
84
53
111
75
68
92
114
81
75
74
107
87
82
82
91
98
56
61
77
104
77
71
104
117
77
80
64
86
81
64
65
88
84
120
120
71
V7
V8
Variveis
54
36
23
36
15
42
30
20
28
16
27
16
19
21
15
41
32
25
10
32
18
27
28
27
19
22
21
12
32
28
35
30
24
29
49
26
53
12
37
39
19
51
31
51
36
47
31
63
52
19
62
28
67
38
19
17
54
29
41
49
27
42
15
30
39
23
66
60
10
13
10
10
11
11
10
11
15
14
11
10
16
11
10
47
31
145
96
224
73
151
163
181
160
111
116
210
164
175
217
88
58
128
107
158
155
106
180
175
201
159
149
167
172
124
114
127
124
166
175
208
160
V13
14
19
42
17
25
45
68
17
18
55
15
28
19
60
12
12
22
34
29
23
10
47
18
18
35
V14
V15
25
14
10
18
19
16
17
12
10
19
16
11
10
14
10
14
12
11
13
12
19
18
12
13
V16
10
16
10
20
15
16
28
14
17
13
14
12
18
18
10
10
14
22
16
18
11
14
17
13
17
V17
146
308
301
158
443
239
198
315
306
286
249
293
419
321
327
376
235
330
336
183
352
333
313
286
302
350
323
308
259
372
258
203
202
251
312
321
507
323
V18
93
63
39
52
23
68
50
35
49
27
44
26
14
34
38
24
75
59
17
52
12
49
28
38
47
54
34
43
38
23
61
48
72
48
37
51
20
14
V19
15
10
56
24
49
21
32
47
30
52
63
68
85
65
61
105
28
36
95
25
113
25
92
50
36
36
67
44
72
61
45
14
29
30
70
41
134
93
V20
21
19
15
23
17
10
18
15
13
18
20
16
14
17
14
17
20
11
16
22
14
19
11
23
24
18
16
21
19
14
10
V21
-1,7327
-2,43693
0,7283
-0,02917
0,35867
-1,63826
0,45474
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-0,60255
0,32295
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-0,27199
0,40327
-0,07649
Fator 1
-0,08663
0,48491
-0,26301
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-0,15657
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1,38086
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1,02745
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0,36502
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0,69144
0,26483
-0,24335
0,33662
-1,35254
-1,60654
Fator 3
Fatores
Fator 2
Fator 4
-0,6027
0,0458
-0,6851
-0,1711
-0,2861
-0,5527
-0,77330
-0,6419
-0,3753
0,64680
-0,4555
-0,5898
0,9995
-0,0461
-0,0838
-1,1395
-0,8131
-0,5522
-1,245
0,84600
0,8531
-0,7701
-0,7847
-0,88050
0,4229
-0,5093
-0,7477
-0,2501
-0,5809
-0,5676
-0,9691
-0,44450
-0,7759
-0,3189
-0,8838
-0,6
-0,4719
1,62780
-0,22
-0,22
-0,21
-0,21
-0,21
-0,21
-0,21
-0,21
-0,21
-0,21
-0,21
-0,21
-0,21
-0,2
-0,2
-0,2
-0,2
-0,2
-0,19
-0,19
-0,19
-0,19
-0,18
-0,18
-0,18
-0,18
-0,18
-0,18
-0,18
-0,18
-0,18
-0,17
-0,17
-0,17
-0,17
-0,17
-0,17
-0,17
IVS (Mdia)
Grupo
FORTALEZA
FORTALEZA
230440060100196
230440070100223
FORTALEZA
FORTALEZA
230440060060119
FORTALEZA
FORTALEZA
230440005080270
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FORTALEZA
230440005070285
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FORTALEZA
230440075130148
FORTALEZA
FORTALEZA
FORTALEZA
FORTALEZA
230440070100189
230440075130122
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FORTALEZA
230440070100254
FORTALEZA
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FORTALEZA
230440070100033
FORTALEZA
FORTALEZA
230440060060115
FORTALEZA
FORTALEZA
230440005080251
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FORTALEZA
230440005070288
230440070100118
MARACANAU
230765005000011
FORTALEZA
MARACANAU
230765005000010
FORTALEZA
FORTALEZA
230440075130266
230440070100069
FORTALEZA
230440070100073
FORTALEZA
FORTALEZA
230440070100164
230440075130118
FORTALEZA
230440070100156
230440070140022
FORTALEZA
230440070100083
FORTALEZA
FORTALEZA
230440070100051
FORTALEZA
FORTALEZA
230440060060146
230440070100194
FORTALEZA
230440060060136
230440070100244
FORTALEZA
FORTALEZA
230440060060008
FORTALEZA
230440005070739
230440060060118
n = 278
Municpio
GRUPO 5
Cod_setor
VILA PERY
PARANGABA
BONSUCESSO
BONSUCESSO
CONJUNTO CEARA I
HENRIQUE JORGE
PARQUELANDIA
ALAGADICO
DEMOCRITO ROCHA
VILA PERY
GRANJA PORTUGAL
CONJUNTO CEARA II
GRANJA LISBOA
GRANJA LISBOA
GRANJA LISBOA
SIQUEIRA
SIQUEIRA
CANINDEZINHO
HENRIQUE JORGE
PARQUE ARAXA
MONTE CASTELO
NOVO MARACANAU
NOVO MARACANAU
VILA PERY
BONSUCESSO
GRANJA PORTUGAL
CONJUNTO CEARA II
CONJUNTO CEARA II
BOM JARDIM
CANINDEZINHO
JOAO XXIII
HENRIQUE JORGE
HENRIQUE JORGE
AUTRAN NUNES
JARDIM IRACEMA
Bairro
V. S. BAIXA
873
1020
751
788
631
864
1062
741
1100
845
520
975
832
1313
1111
1136
795
773
799
995
625
807
1119
1162
1103
1036
1011
828
911
794
1044
633
1001
851
741
1128
597
770
Populao
0,14
0,14
0,05
0,04
0,03
0,07
0,09
0,04
0,09
0,07
0,05
0,07
0,08
0,08
0,07
0,25
0,02
0,04
0,07
0,06
0,05
0,08
0,06
0,09
0,03
0,05
0,08
0,21
0,06
0,08
0,08
0,05
0,06
0,06
0,04
0,10
0,02
0,04
rea
218
240
185
183
177
211
276
186
268
210
136
231
196
320
279
282
183
168
184
271
151
208
254
260
267
242
233
219
215
197
252
153
237
194
188
249
149
195
D.P.P.
58
D.P.I.
7,0137615
8,0625
5,2757
5,5027322
5,1250
7,4170616
7,1775362
8,3064516
11,567164
7,9285714
7,2794
4,2838428
7,1683673
7,2697842
5,2624113
3,4754098
3,6011905
3,3423913
7,7121771
8,2119205
7,1078431
6,9603175
6,84375
5,0264151
5,5785124
4,7682403
4,8082192
4,7149533
7,2386
7,7408907
4,5817
5,8101266
6,1546392
6,8235
5,5823293
3,0939597
6,0621762
V1
13
42
158
88
65
12
73
26
V2
33
46
26
15
10
53
27
19
14
29
20
46
18
67
48
17
22
66
108
V3
137
87
184
172
176
255
53
47
182
95
148
148
109
170
259
29
159
220
59
40
148
141
187
122
117
V4
41
20
14
42
87
38
18
43
35
11
10
33
105
50
V5
14
146
18
158
35
V6
71
83
63
65
51
79
86
67
108
72
42
87
82
102
87
91
74
78
79
78
50
58
116
116
99
91
96
65
87
71
103
56
87
83
60
123
50
63
V7
V8
Variveis
29
41
32
34
26
36
29
45
42
29
24
16
35
13
11
12
17
39
43
36
27
33
16
28
21
20
21
21
29
33
28
34
25
16
20
35
19
28
25
37
15
15
15
10
53
13
30
26
42
55
43
57
21
15
23
48
33
36
45
44
22
15
35
25
22
15
31
59
12
11
16
10
10
12
16
12
12
129
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138
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93
149
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29
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64
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103
221
207
233
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148
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160
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126
119
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155
132
148
130
156
117
126
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148
117
133
154
115
129
V13
16
24
14
15
19
21
37
16
13
57
20
10
14
19
14
72
49
44
46
18
16
20
19
49
15
17
V14
V15
12
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17
13
12
17
18
22
20
15
14
18
16
32
13
12
12
11
15
12
14
14
12
V16
12
10
15
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11
13
11
10
24
13
19
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12
12
14
22
V17
191
219
201
198
143
177
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143
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224
106
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173
514
406
444
354
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337
220
116
273
376
359
357
309
325
265
298
192
236
172
294
222
202
341
192
218
V18
56
69
53
59
36
62
62
74
76
45
39
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22
25
15
15
25
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80
70
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51
32
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44
33
31
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62
57
41
53
47
36
28
56
V19
14
14
29
41
19
19
18
15
13
27
17
79
16
120
67
132
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65
101
17
12
43
35
51
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45
56
25
17
21
31
16
19
62
56
15
V20
21
13
17
22
24
22
10
15
14
15
11
11
17
11
10
15
14
13
18
11
20
19
14
18
16
25
13
18
14
21
17
13
V21
-0,08554
-0,94089
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0,33334
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0,48959
-0,16713
0,41171
0,35009
-0,18717
-0,43488
-0,66722
0,98486
-0,0199
0,13183
-0,85585
-0,00417
0,80082
-0,72879
Fator 1
-0,50479
-0,30938
-0,69167
-0,23474
-0,80697
-0,65863
0,07133
-0,50688
0,63611
-0,4333
-1,24997
0,09209
-0,67756
0,37216
0,2002
1,3407
1,03151
-0,59006
1,74048
0,21512
-0,47197
0,41829
-0,34597
0,03285
-0,35524
0,2465
0,17814
-0,42713
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-1,20106
-0,33422
-1,10616
-0,44674
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-0,67320
0,13043
-0,48331
0,16241
0,22007
0,89692
0,13299
0,16969
-0,31313
0,61615
0,40973
1,0988
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0,21716
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0,58609
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-0,90556
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1,33924
0,43035
-0,08968
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-0,18411
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-0,21994
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-0,97123
0,20459
Fator 3
Fatores
Fator 2
Fator 4
-0,5746
-0,601
-0,65870
-1,0971
-0,54550
-0,6147
-0,8581
-0,6531
-0,6797
0,6813
1,97640
-0,8208
-0,0285
0,2956
0,623
-0,5045
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0,2272
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-0,5591
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0,0654
0,82870
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-0,3765
-1,0165
0,85960
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-0,24
-0,24
-0,24
-0,24
-0,24
-0,24
-0,24
-0,24
-0,23
-0,23
-0,23
-0,23
-0,23
-0,23
-0,23
-0,23
-0,23
-0,23
-0,23
-0,23
-0,23
-0,22
-0,22
-0,22
-0,22
-0,22
-0,22
-0,22
-0,22
-0,22
-0,22
-0,22
-0,22
-0,22
-0,22
-0,22
-0,22
IVS (Mdia)
Grupo
MARACANAU
MARACANAU
FORTALEZA
FORTALEZA
FORTALEZA
230765005000039
230765005000065
230440060060015
230440060100186
230440070100158
FORTALEZA
230440060100170
FORTALEZA
FORTALEZA
230440060100154
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FORTALEZA
230440060060139
FORTALEZA
FORTALEZA
230440005070737
FORTALEZA
CAUCAIA
230370917000024
230440070140006
MARACANAU
230765005000106
230440070100216
FORTALEZA
230440075130108
FORTALEZA
FORTALEZA
230440075130088
FORTALEZA
FORTALEZA
230440070140021
230440070100184
FORTALEZA
230440070100190
230440070100117
FORTALEZA
FORTALEZA
FORTALEZA
230440070100053
230440070100159
FORTALEZA
FORTALEZA
230440060060018
230440060100184
FORTALEZA
230440060060003
230440070100048
FORTALEZA
230440005070282
FORTALEZA
230440075130301
MARANGUAPE
FORTALEZA
230440075130112
MARANGUAPE
FORTALEZA
230440070140024
230770005000009
FORTALEZA
230440070100229
230770005000015
FORTALEZA
FORTALEZA
230440005080266
230440070100153
FORTALEZA
FORTALEZA
230440075130140
FORTALEZA
230440075130107
230440075130153
n = 278
Municpio
GRUPO 5
Cod_setor
CONJUNTO CEARA II
CONJUNTO CEARA I
AUTRAN NUNES
ALTO DA MANGUEIRA
JEREISSATI SETOR A
CONJUNTO ESPERANCA
BONSUCESSO
GRANJA PORTUGAL
GRANJA LISBOA
CANINDEZINHO
GENIBAU
GENIBAU
GENIBAU
JOAO XXIII
JARDIM IRACEMA
ARACUZINHO I
VILA PERY
PARANGABA
GRANJA PORTUGAL
CONJUNTO CEARA II
SIQUEIRA
AUTRAN NUNES
AUTRAN NUNES
ALAGADICO
NOVO MARANGUAPE I
PREGUICA
PAN AMERICANO
VILA PERY
BONSUCESSO
CONJUNTO CEARA II
PARQUELANDIA
DEMOCRITO ROCHA
VILA PERY
Bairro
V. S. BAIXA
1038
1039
798
811
1059
671
920
705
616
1079
1158
1203
822
961
869
736
834
1130
788
682
1035
900
1104
759
704
786
977
878
593
878
757
1093
642
1089
901
724
877
711
Populao
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0,12
0,05
0,08
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0,04
0,13
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0,04
0,25
0,10
0,09
0,03
0,04
0,06
0,04
1,99
0,06
0,06
0,81
0,06
0,05
0,07
0,07
0,05
0,05
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0,54
0,62
0,05
0,04
0,14
0,04
0,10
0,09
0,03
0,34
0,06
rea
236
244
190
188
258
162
256
172
149
264
299
297
195
238
218
188
215
277
181
195
242
214
258
170
171
162
258
203
147
215
184
264
173
252
241
174
216
175
D.P.P.
D.P.I.
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7,442623
4,6894737
4,8716578
6,6666667
5,5220
7,2666667
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6,7575758
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3,8307692
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5,8301887
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3,7117647
4,9181287
4,2327044
11,286822
4,773399
4,7823
9,2511628
5,2253
4,9924242
4,8150289
8,2579365
11,427386
6,2011
8,1435185
7,0629
V1
11
32
55
71
14
14
103
12
32
14
V2
29
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22
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17
13
12
12
20
96
48
27
31
41
12
17
23
16
13
35
15
24
34
13
21
V3
130
184
91
148
126
141
16
153
215
18
70
174
241
203
156
149
110
90
97
122
261
172
116
173
V4
79
24
24
30
17
12
39
43
46
12
30
10
48
10
50
17
21
18
53
30
11
V5
11
51
50
74
13
V6
105
104
68
75
92
66
64
59
55
95
82
104
76
73
77
58
68
108
71
51
89
79
100
76
63
83
92
77
52
78
63
102
45
110
78
69
75
62
V7
V8
Variveis
32
29
22
27
23
29
30
31
15
20
18
19
15
25
27
13
21
33
25
17
13
31
19
17
11
38
23
33
45
29
17
24
31
41
22
37
22
11
15
33
34
14
27
19
22
37
22
35
36
43
54
34
19
35
26
18
27
42
36
11
47
29
34
42
31
26
35
42
13
13
22
15
11
12
10
10
11
14
13
14
10
122
137
129
140
178
101
140
112
114
176
216
194
144
189
133
109
124
172
109
110
178
154
127
146
121
126
44
116
98
71
125
178
116
119
42
105
103
111
V13
11
29
17
14
17
13
27
29
21
25
16
21
20
61
32
18
12
13
20
25
18
20
51
31
33
22
24
14
V14
V15
16
14
11
17
15
11
11
14
14
12
17
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17
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21
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10
16
21
11
16
11
V16
16
15
10
12
12
11
13
16
18
15
11
16
12
13
13
18
11
12
11
10
V17
245
227
236
268
310
185
259
178
197
378
373
391
336
320
262
189
305
322
194
179
367
323
237
297
235
314
212
301
181
216
206
342
192
256
200
207
210
207
V18
52
45
33
43
46
49
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49
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16
27
31
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21
38
58
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37
27
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31
19
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49
74
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30
38
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76
55
62
36
V19
30
26
41
50
44
29
29
27
41
56
69
59
113
77
33
39
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25
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17
67
42
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12
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17
20
63
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10
30
29
27
V20
10
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10
19
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15
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17
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12
12
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16
15
17
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13
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23
20
12
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10
15
10
V21
-1,03562
-1,0524
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0,58887
-0,87354
0,20783
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0,05053
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-0,21624
0,05641
-0,35589
0,38364
0,07258
-0,89578
0,29699
-0,23025
-0,50136
-2,27274
0,23866
0,48462
-1,40238
0,44961
0,08087
0,58262
-1,08918
-2,51529
-0,80349
-0,52193
-0,98347
Fator 1
-0,09163
-0,30549
-0,50784
-0,11138
-0,17113
-0,73781
0,15028
-0,71458
-0,83965
0,13713
-0,10753
-0,12357
0,61086
-0,57622
-0,32622
-0,00587
1,09933
-0,13666
-0,54149
-0,23894
0,21634
-0,38634
-0,19644
0,34737
-0,85018
0,01808
0,16514
-0,03261
-0,92265
0,00517
-0,72485
0,47482
-0,55543
-0,06137
0,18147
-0,69399
-0,42755
-0,79316
0,4272
0,2122
-0,52314
-0,41807
-0,15499
0,09043
0,11715
-0,21329
-1,12007
-0,20838
-0,60859
-0,57695
-1,44494
-0,93292
-0,26256
0,02632
-1,10849
-0,27025
0,22135
0,07843
-0,62528
-0,85339
0,64602
-0,87681
-0,80088
-1,45101
0,95874
-0,50689
-0,06523
1,11029
0,00876
-0,72704
-0,5208
0,46431
1,24292
-0,12910
0,61599
-0,25051
Fator 3
Fatores
Fator 2
Fator 4
-0,4178
0,035
-0,4631
-1,1378
0,1233
-0,65600
-0,6187
-0,0734
0,8252
-0,6894
-0,3881
-0,3518
0,0449
0,507
-0,6472
-0,6824
-0,1451
-0,4243
-0,7646
-0,5319
-1,0215
0,1312
-0,5998
-0,801
0,833
0,9076
0,0989
-0,7089
-0,47770
-0,7011
-0,71820
-0,8482
-0,4936
-0,2965
0,0842
0,66070
-0,6232
1,06380
-0,28
-0,28
-0,28
-0,27
-0,27
-0,27
-0,27
-0,27
-0,27
-0,27
-0,27
-0,27
-0,27
-0,27
-0,27
-0,27
-0,27
-0,26
-0,26
-0,26
-0,26
-0,26
-0,26
-0,26
-0,26
-0,26
-0,26
-0,25
-0,25
-0,25
-0,25
-0,25
-0,25
-0,25
-0,25
-0,24
-0,24
-0,24
IVS (Mdia)
Grupo
FORTALEZA
FORTALEZA
FORTALEZA
FORTALEZA
FORTALEZA
FORTALEZA
FORTALEZA
FORTALEZA
FORTALEZA
MARACANAU
FORTALEZA
FORTALEZA
FORTALEZA
230440060060016
230440060060109
230440070100043
230440070100195
230440070100247
230440070140029
230440075130004
230440075130291
230765005000124
230440005070528
230440005080262
230440060060017
FORTALEZA
230440070140435
230440005080505
FORTALEZA
230440070140017
FORTALEZA
FORTALEZA
FORTALEZA
FORTALEZA
230440060100180
230440070100104
230440005080265
FORTALEZA
230440060060022
230440005070550
MARACANAU
230765005000012
FORTALEZA
FORTALEZA
230440075130265
230440005070295
FORTALEZA
230440075130116
FORTALEZA
FORTALEZA
230440075130070
230440005060763
FORTALEZA
230440070100145
MARANGUAPE
FORTALEZA
230440060100181
230770005000016
FORTALEZA
230440060060054
FORTALEZA
FORTALEZA
230440005080517
MARACANAU
MARACANAU
230765005000103
230765005000121
MARACANAU
230765005000037
230440075130115
FORTALEZA
MARACANAU
230440075130283
FORTALEZA
230440075130003
230765005000014
n = 278
Municpio
GRUPO 5
Cod_setor
AUTRAN NUNES
PARQUELANDIA
PRESIDENTE KENNEDY
ITAOCA
BONSUCESSO
GRANJA PORTUGAL
CANINDEZINHO
DOM LUSTOSA
AUTRAN NUNES
AMADEO FURTADO
PARQUELANDIA
VILA ELLERY
MONTE CASTELO
JARDIM GUANABARA
NOVO MARANGUAPE I
VILA PERY
MONDUBIM (SEDE)
BOM JARDIM
GENIBAU
AUTRAN NUNES
NOVO MARACANAU
VILA PERY
PARANGABA
GRANJA LISBOA
GENIBAU
QUINTINO CUNHA
AMADEO FURTADO
NOVO ORIENTE
JEREISSATI SETOR B
NOVO MARACANAU
ITAOCA
Bairro
V. S. BAIXA
672
787
665
562
710
550
867
712
798
1418
781
748
687
709
783
601
668
739
967
718
1183
1055
969
935
804
1315
862
822
760
907
1010
1194
905
1171
1072
1175
627
1248
Populao
0,05
0,10
0,02
16,38
0,05
0,05
0,07
0,06
0,07
0,06
0,12
0,01
0,03
0,07
0,09
0,07
0,04
0,20
0,07
0,04
0,40
0,09
0,06
0,06
0,04
0,07
0,02
0,04
0,06
0,08
0,07
0,11
0,08
0,13
0,07
0,09
0,01
0,06
rea
165
190
159
114
151
145
202
164
200
342
194
160
169
180
194
140
160
157
228
192
317
264
229
234
173
287
212
186
186
201
261
290
225
248
245
267
152
311
D.P.P.
D.P.I.
4,9939
10,47619
4,5345912
2,245614
4,4133333
5,7655
4,1336634
5,9573
5,75
5,3947368
6,9226804
3,3625
6,4615385
9,7055556
7,3969072
9,4142857
6,0125
4,1146497
6,7236842
5,8281
8,1514196
5,8674242
5,4366812
5,2393162
2,994186
7,5244755
4,5613208
5,3548387
6,9783784
5,7512438
6,0344828
7,0344828
8,76
5,5951417
6,0489796
6,943609
4,0197368
10,453376
V1
81
11
82
19
10
10
13
11
92
V2
25
111
47
28
18
28
11
38
19
35
13
72
15
42
45
13
15
17
11
24
144
35
27
V3
61
51
47
111
141
184
163
149
147
141
70
55
27
129
88
247
236
204
146
80
11
80
48
159
34
57
106
V4
43
10
71
62
39
52
20
16
26
22
32
26
12
17
47
16
19
20
V5
38
33
16
29
32
11
V6
58
79
58
52
71
42
78
64
74
117
61
69
56
61
59
60
61
76
93
52
87
82
86
71
83
139
74
70
59
78
82
102
88
115
98
109
56
114
V7
V8
Variveis
12
41
20
13
19
25
19
30
27
28
34
48
30
48
29
14
37
25
21
14
13
16
14
23
18
24
35
17
21
24
38
23
21
22
15
26
51
45
70
38
25
36
26
24
25
18
54
20
14
22
31
14
29
23
24
45
34
76
14
51
26
18
26
33
14
14
24
26
21
49
10
12
12
12
10
13
11
12
99
30
113
70
109
98
151
97
138
243
109
121
87
57
98
43
97
125
124
123
125
169
166
166
130
143
174
131
104
149
167
168
77
148
171
133
106
55
V13
31
23
34
19
26
14
21
52
23
16
10
10
24
15
23
28
29
15
23
41
24
13
30
19
22
18
19
16
37
V14
V15
15
10
16
12
12
14
15
20
17
22
12
13
14
12
12
11
18
15
10
16
V16
12
24
10
15
14
10
12
14
14
11
12
11
11
10
27
V17
239
145
220
211
229
153
315
163
230
546
199
305
183
138
189
120
184
286
242
172
307
347
295
328
368
419
306
212
191
298
300
347
197
378
349
356
232
277
V18
18
73
34
28
31
30
27
51
45
14
49
14
51
80
55
89
46
31
55
48
39
30
31
24
17
41
35
40
71
38
36
38
64
49
35
45
24
53
V19
73
11
49
56
46
22
72
21
23
69
27
85
41
12
42
13
32
49
40
22
44
45
62
60
98
52
63
29
26
51
44
40
53
48
55
63
20
V20
13
15
20
19
14
13
19
12
10
10
11
19
22
19
19
10
12
14
11
10
21
19
11
16
12
16
10
15
18
V21
0,01756
-2,10899
0,13809
0,80881
0,6051
0,17639
0,30386
0,32273
-0,17061
-0,75172
-0,70954
-0,3868
-0,3731
-1,78707
-0,4325
-1,78724
-0,15314
0,59796
-0,79127
0,41264
-0,9156
-0,48068
-0,06479
-0,54987
0,59128
-1,06081
0,58912
0,09808
-0,66169
-0,14359
-0,42548
-1,09842
-1,38061
-0,15625
-0,64948
-0,40702
0,54817
-2,20451
Fator 1
-0,41740
-0,11939
-0,06915
-0,24135
-0,25983
-1,02734
-0,05464
-0,63326
-0,25116
0,53922
-0,36024
0,44123
-0,37146
-0,03798
-0,40605
-0,10205
-0,34069
-0,53408
-0,16926
-0,88339
0,96421
0,13858
-0,09679
-0,40287
0,11515
0,30298
-0,52802
-0,48353
-0,36722
-0,50931
-0,26505
1,00483
0,18549
-0,17797
-0,29654
-0,14228
-0,02787
0,213
-1,39936
0,9232
-0,69985
-1,42662
-0,77363
-0,39450
-0,85567
0,00620
-0,18148
-1,10519
0,05566
-1,62366
0,14763
1,16373
0,31371
1,27581
-0,02379
-0,65154
0,331
-0,15605
-0,3122
-0,71059
-0,81514
-0,96919
-1,30193
0,07878
-0,68003
-0,31089
0,54051
-0,70432
-0,44602
-0,27292
0,63263
-0,20261
-0,41523
-0,06753
-1,02526
0,55893
Fator 3
Fatores
Fator 2
0,52320
0,0374
-0,6689
-0,3745
-0,812
-0,01320
-0,6291
-0,93370
-0,652
0,0766
-0,229
0,3122
-0,6361
-0,592
-0,7001
-0,6074
-0,7363
-0,6267
-0,5779
-0,57260
-0,948
-0,1566
-0,2245
0,7307
-0,6233
-0,4787
-0,5596
-0,4467
-0,653
0,188
-0,0235
-0,8114
-0,5777
-0,5708
0,2437
-0,5085
-0,6134
0,329
Fator 4
-0,32
-0,32
-0,32
-0,31
-0,31
-0,31
-0,31
-0,31
-0,31
-0,31
-0,31
-0,31
-0,31
-0,31
-0,31
-0,31
-0,31
-0,3
-0,3
-0,30
-0,3
-0,3
-0,3
-0,3
-0,3
-0,29
-0,29
-0,29
-0,29
-0,29
-0,29
-0,29
-0,29
-0,28
-0,28
-0,28
-0,28
-0,28
IVS (Mdia)
Grupo
FORTALEZA
FORTALEZA
FORTALEZA
FORTALEZA
FORTALEZA
FORTALEZA
FORTALEZA
FORTALEZA
FORTALEZA
FORTALEZA
MARACANAU
MARANGUAPE
230440075130071
230440075130125
230440075130133
230440075130157
230440005060800
230440060060074
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230440075130121
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230770005000001
CAUCAIA
FORTALEZA
FORTALEZA
FORTALEZA
FORTALEZA
FORTALEZA
FORTALEZA
FORTALEZA
230440005080506
230440060060042
230440060060048
230440070100201
230440070100232
230440070100241
FORTALEZA
230440075130151
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FORTALEZA
230440070140004
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FORTALEZA
FORTALEZA
230440070100160
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FORTALEZA
FORTALEZA
230440070100188
230440070140016
FORTALEZA
FORTALEZA
230440060060145
230440060100155
FORTALEZA
230440060060038
230440060060090
FORTALEZA
CAUCAIA
MARANGUAPE
230770005000028
230440005070278
FORTALEZA
FORTALEZA
230440075130270
230440060060086
FORTALEZA
230440075130069
230370917000037
FORTALEZA
FORTALEZA
230440070100209
FORTALEZA
230440060060133
230440070140463
n = 278
Municpio
GRUPO 5
Cod_setor
BONSUCESSO
BONSUCESSO
GRANJA PORTUGAL
QUINTINO CUNHA
ANTONIO BEZERRA
AMADEO FURTADO
PRESIDENTE KENNEDY
DEMOCRITO ROCHA
CONJUNTO ESPERANCA
GRANJA PORTUGAL
CONJUNTO CEARA II
GENIBAU
QUINTINO CUNHA
CENTRO
JEREISSATI SETOR A
VILA PERY
PARANGABA
CONJUNTO ESPERANCA
QUINTINO CUNHA
VILA VELHA
DEMOCRITO ROCHA
VILA PERY
PARANGABA
CONJUNTO ESPERANCA
GRANJA PORTUGAL
JOAO XXIII
ANTONIO BEZERRA
ALAGADICO
URUCARA
PARANGABA
MONDUBIM (SEDE)
GRANJA PORTUGAL
HENRIQUE JORGE
Bairro
V. S. BAIXA
694
909
810
1237
672
573
1218
656
682
846
725
830
786
966
551
912
587
982
691
635
927
1014
721
648
597
746
592
859
717
567
723
559
643
796
725
730
786
618
Populao
0,04
0,05
0,09
0,07
0,06
0,04
0,04
0,04
0,04
0,04
0,06
0,06
0,05
0,08
0,03
0,09
0,13
0,05
0,04
0,04
0,04
0,06
0,04
0,04
0,03
0,04
0,36
0,10
0,05
0,04
0,07
0,06
4,16
0,02
0,05
0,15
0,08
0,04
rea
188
208
193
307
172
139
340
151
171
202
171
202
189
284
136
249
162
226
177
154
242
246
177
164
149
180
159
226
149
143
186
142
146
198
177
177
175
154
D.P.P.
D.P.I.
6,2234043
5,0865385
4,5906736
7,2084691
7,3662791
7,6444444
12,690265
4,3576159
6,5730994
7,009901
5,4561
7,4108911
5,2328042
10,158451
3,3382353
6,8835341
8,7037037
5,88
6,2711864
5,7532468
5,107438
7,6584362
5,8022599
4,2576687
7,033557
4,9611111
8,0251572
5,4159292
2,6241611
6,2447552
6,5891892
8,8439716
3,3904
4,1313131
7,0734463
5,0225989
4,1885714
6,1234
V1
17
16
36
17
62
59
43
V2
18
12
98
15
27
16
25
17
92
31
31
54
16
119
102
14
17
13
16
21
32
19
39
28
10
15
V3
183
189
81
117
69
28
20
138
99
34
46
98
85
91
60
35
163
158
22
139
132
168
33
24
113
176
125
V4
20
26
26
50
25
92
32
35
49
20
40
25
18
10
21
11
15
57
63
61
V5
V6
53
82
77
110
50
52
82
56
67
75
63
76
70
61
51
62
48
97
63
59
66
96
65
56
55
65
47
68
74
49
65
50
63
64
58
59
73
45
V7
V8
Variveis
27
14
20
13
31
29
13
13
24
31
19
34
16
24
12
43
25
27
32
12
17
20
20
28
19
38
19
13
34
20
47
21
13
29
16
18
18
13
39
37
15
16
17
32
19
21
13
34
42
30
23
19
20
55
10
25
32
16
38
12
31
52
11
24
47
52
14
46
53
20
10
10
12
14
10
10
124
156
123
150
94
72
29
124
101
97
113
106
138
68
101
149
52
143
99
101
188
111
96
126
89
132
66
154
143
83
110
35
120
150
96
127
128
98
V13
20
30
15
13
19
26
15
33
20
18
16
29
27
16
41
12
19
10
13
20
17
28
19
21
27
28
V14
V15
13
18
18
11
12
14
10
18
14
13
15
12
22
14
14
22
12
15
10
V16
12
11
12
17
12
14
21
10
15
13
10
10
10
11
19
13
10
V17
187
303
260
320
135
125
270
217
196
237
222
181
259
233
248
299
124
253
174
228
314
309
185
176
137
225
101
254
318
132
191
100
221
319
154
262
301
179
V18
42
25
31
24
49
48
33
29
40
50
35
58
26
45
22
68
43
48
48
21
39
29
36
44
33
65
28
24
56
32
71
30
19
60
32
30
33
V19
29
60
52
32
14
12
10
67
37
18
18
61
23
63
37
12
48
27
36
65
29
31
20
20
47
15
37
96
12
32
37
66
28
51
70
35
V20
15
12
16
16
13
15
13
19
14
18
11
11
14
12
14
14
16
13
19
15
18
14
11
10
21
12
18
17
17
V21
-0,40345
-0,21362
-0,00745
-1,02952
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-0,25074
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0,03172
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-0,30424
-0,55131
-1,92649
-0,26959
-0,43708
-0,3361
0,39905
-0,92235
-0,30979
0,27138
-0,54164
0,31802
-1,63466
-0,15272
0,43408
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-0,62802
-1,22981
0,92835
0,45957
-0,60607
0,39357
0,52988
-0,66065
Fator 1
-0,59695
0,05675
-0,44257
0,89537
-0,71545
-0,65868
-0,22554
-0,63932
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-0,40306
-0,95224
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0,07582
-0,45951
-0,3533
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-0,24701
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-0,25941
0,61467
0,11481
-0,31174
-0,85645
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0,01679
-0,62476
-0,65904
-0,60411
-0,33463
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-0,10691
-0,63137
-0,81725
-0,23744
-1,15306
-0,14275
-1,00552
-0,72481
-0,58053
0,28214
0,25969
0,01557
-1,09156
-0,25741
0,126
-0,73571
0,37341
-0,7944
0,1106
-1,76761
-0,93875
0,72909
-0,28375
-0,05335
-0,20586
-1,1223
-0,27075
-0,43176
-0,50551
-0,0204
-0,78839
0,63683
-0,64187
-1,2719
0,14726
-0,36301
1,00394
-0,65708
-1,16582
0,25496
-0,97226
-0,86032
-0,67809
Fator 3
Fatores
Fator 2
Fator 4
-0,3031
-0,2926
-0,257
-0,7287
-0,7385
-0,6697
1,6008
0,5901
-0,4246
-0,4566
0,26610
-0,6339
-0,0199
0,2905
0,5878
0,5655
0,1782
-0,4706
-0,6323
-0,7175
-0,3809
-0,7858
-0,7179
-0,7615
0,097
-0,6005
-0,3544
0,1015
0,1818
-0,1326
-0,0022
-0,6247
-0,90710
-0,4517
-0,2788
0,1031
-0,7256
1,23140
-0,36
-0,36
-0,36
-0,36
-0,36
-0,36
-0,36
-0,36
-0,35
-0,35
-0,35
-0,35
-0,35
-0,35
-0,35
-0,35
-0,34
-0,34
-0,34
-0,34
-0,34
-0,34
-0,34
-0,33
-0,33
-0,33
-0,33
-0,33
-0,33
-0,33
-0,33
-0,33
-0,32
-0,32
-0,32
-0,32
-0,32
-0,32
IVS (Mdia)
Grupo
FORTALEZA
FORTALEZA
FORTALEZA
FORTALEZA
FORTALEZA
FORTALEZA
FORTALEZA
FORTALEZA
FORTALEZA
FORTALEZA
MARACANAU
MARANGUAPE
CAUCAIA
FORTALEZA
FORTALEZA
230440060060129
230440070100177
230440075130152
230440075130159
230440005080261
230440060060029
230440060060116
230440070100038
230440070100242
230765005000043
230770005000002
230370917000098
230440060060033
230440060060065
FORTALEZA
230440070100135
230440070100049
FORTALEZA
230440060060122
FORTALEZA
FORTALEZA
230440060060117
230440060060114
FORTALEZA
230440005070529
FORTALEZA
FORTALEZA
230440005060775
FORTALEZA
FORTALEZA
230440060060104
FORTALEZA
230440070100200
230440070140284
230440060060063
FORTALEZA
FORTALEZA
FORTALEZA
230440070100082
230440070100154
MARACANAU
FORTALEZA
230440060060095
230765005000074
FORTALEZA
230440005060762
230440070100225
FORTALEZA
FORTALEZA
FORTALEZA
230440070100034
230440070100054
FORTALEZA
230440060060081
230440070140026
CAUCAIA
FORTALEZA
230440005080504
FORTALEZA
230440075130109
230370917000062
n = 278
Municpio
GRUPO 5
Cod_setor
QUINTINO CUNHA
ANTONIO BEZERRA
CENTRO
JEREISSATI SETOR A
BONSUCESSO
CANINDEZINHO
HENRIQUE JORGE
ANTONIO BEZERRA
PARQUELANDIA
DEMOCRITO ROCHA
DEMOCRITO ROCHA
GRANJA PORTUGAL
CANINDEZINHO
HENRIQUE JORGE
HENRIQUE JORGE
DOM LUSTOSA
QUINTINO CUNHA
BONSUCESSO
GRANJA LISBOA
HENRIQUE JORGE
HENRIQUE JORGE
PRESIDENTE KENNEDY
VILA VELHA
MANOEL SATIRO
GRANJA PORTUGAL
CONJUNTO CEARA II
BOM JARDIM
JARDIM GUANABARA
SIQUEIRA
CANINDEZINHO
QUINTINO CUNHA
AMADEO FURTADO
VILA PERY
Bairro
V. S. BAIXA
660
674
1205
605
901
727
694
599
682
706
624
487
922
939
714
774
1254
733
534
722
1140
707
1009
753
881
818
808
913
780
632
730
816
806
731
775
635
936
666
Populao
0,11
0,04
0,03
0,11
0,05
0,14
0,05
0,03
0,07
0,06
0,06
0,01
0,07
0,12
0,04
0,06
0,16
0,05
0,39
0,05
0,47
0,06
0,03
0,07
0,07
0,05
0,06
0,11
0,06
0,04
0,03
0,09
0,04
0,02
0,06
0,06
0,12
0,07
rea
152
155
402
161
228
176
163
154
159
181
131
126
215
214
155
189
372
168
122
165
283
186
240
185
213
188
189
212
175
153
166
194
194
165
205
160
241
155
D.P.P.
D.P.I.
4,6184211
4,1483871
9,7014925
6,7204969
6,8859649
4,8209877
6,2012987
5,8301887
10,08427
4,4351145
4,7539683
6,6930233
4,3380282
6,9741935
7,952381
8,8790323
2,7857143
3,9173554
5,9212121
7,4134276
7,1467391
5,6166667
7,4754098
9,0610329
5,8404255
4,5925926
7,3207547
5,4827586
6,0915033
6,4545455
5,6185567
3,4072165
3,4969697
5,9853659
9,51875
5,6639004
6,2142857
V1
18
75
62
37
152
15
13
22
99
V2
12
21
387
11
14
23
31
12
19
16
37
12
28
90
109
13
23
187
15
13
46
105
26
15
26
23
10
V3
132
13
159
155
107
119
40
82
168
192
96
188
167
104
110
159
56
42
159
87
89
157
129
150
142
90
V4
50
30
31
36
14
36
43
11
137
13
13
28
25
11
42
21
77
22
V5
34
31
20
12
19
21
19
54
V6
62
63
51
46
74
64
62
50
58
56
56
41
70
82
62
74
64
70
51
67
90
58
92
64
84
76
71
95
71
57
65
71
68
73
65
56
75
61
V7
V8
Variveis
10
10
14
36
18
15
17
27
16
30
18
20
20
16
24
33
13
19
28
11
27
12
27
20
24
15
24
22
12
23
17
12
22
35
21
22
43
36
18
36
31
21
19
30
25
27
38
15
10
54
29
21
26
15
36
16
24
46
29
15
18
35
51
52
16
17
10
10
10
10
10
11
118
109
139
95
142
106
112
95
102
48
71
97
128
176
92
96
140
143
82
86
171
99
173
80
68
106
144
103
112
100
101
154
174
131
148
50
202
96
V13
16
35
12
21
40
21
17
24
15
43
18
16
51
17
21
16
21
23
21
30
13
19
24
15
15
18
19
27
22
V14
V15
21
12
17
11
12
14
14
14
12
13
14
11
13
17
15
V16
13
16
11
11
17
10
12
15
11
19
12
V17
234
250
350
118
287
227
184
155
203
153
191
151
275
331
207
143
368
327
193
171
430
184
333
175
187
236
293
222
254
163
195
295
316
320
238
143
297
187
V18
22
17
21
56
33
25
37
36
29
53
31
33
35
31
50
53
25
33
45
21
50
22
47
39
40
23
49
39
26
40
26
18
12
42
58
35
33
V19
78
58
36
10
40
33
30
23
25
49
34
55
58
23
19
49
94
43
19
63
23
55
17
12
33
68
13
41
13
29
68
92
81
24
21
V20
12
13
14
13
17
16
17
15
14
17
21
14
10
12
15
15
11
13
14
13
16
10
16
12
V21
0,05333
-0,00143
-2,61855
-0,83136
-0,74807
0,36709
-0,08395
-0,66552
-0,03492
-1,70073
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0,17892
-0,14179
0,33174
-0,24771
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-1,56946
-0,72518
0,39197
-0,34651
-0,73942
-0,65512
-0,6407
-0,51789
-1,79518
-0,02111
0,28893
-1,05811
0,00651
-0,61197
-0,34951
-0,01111
0,13407
-0,11939
-0,86592
-1,78609
-0,14001
-0,43583
Fator 1
-0,10762
-0,47793
2,46111
-0,64381
-0,19131
-0,36201
-0,67182
-0,40864
-0,19894
0,13439
0,03698
-0,37559
-0,1216
0,07603
-0,44594
-0,06895
0,82719
2,09294
-0,13802
-0,65179
0,11962
0,01323
-0,1704
-0,37093
1,07691
-0,47568
-0,07308
-0,5349
-0,43615
-0,58563
0,13638
-0,10994
0,10119
0,79379
0,00096
-0,28701
-0,64696
-0,69209
-1,33284
-1,23979
-0,36193
0,40089
-0,37516
-0,88642
-0,77808
-0,2072
-0,67361
0,28258
-0,87372
-0,5953
-0,58163
-0,99195
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0,23693
-0,67161
-1,8423
-0,80079
-0,08363
-0,79036
-0,08776
-0,90491
0,04655
0,09676
-0,33717
-0,95398
-0,16215
-0,53845
-0,79364
-0,22369
-0,82328
-1,32369
-1,71947
-0,2814
0,57587
-0,46404
-0,28274
Fator 3
Fatores
Fator 2
Fator 4
-0,2808
0,0571
-1,1693
-0,5791
-0,3295
-0,7697
-0,1024
-0,3445
-0,7315
-0,3753
-0,7211
-0,799
-0,743
-0,9996
-0,7189
-0,6693
-0,1717
-1,1427
-1,0062
-0,4623
-0,1469
-0,8486
0,1745
-0,7282
-0,9573
-0,6948
-0,7864
0,2366
-0,5359
0,4911
-1,0745
-0,5401
-0,3888
-0,451
-0,3194
0,0024
-0,2153
-0,0365
-0,42
-0,42
-0,42
-0,41
-0,41
-0,41
-0,41
-0,41
-0,41
-0,41
-0,4
-0,4
-0,4
-0,4
-0,4
-0,4
-0,4
-0,4
-0,39
-0,39
-0,39
-0,39
-0,39
-0,39
-0,39
-0,38
-0,38
-0,38
-0,38
-0,38
-0,38
-0,37
-0,37
-0,37
-0,37
-0,37
-0,37
-0,36
IVS (Mdia)
Grupo
FORTALEZA
FORTALEZA
FORTALEZA
FORTALEZA
FORTALEZA
FORTALEZA
FORTALEZA
230440070100182
230440075130113
230440075130264
230440075130300
230440005070279
230440060060043
230440070100251
n = 130
Municpio
FORTALEZA
FORTALEZA
FORTALEZA
FORTALEZA
FORTALEZA
FORTALEZA
FORTALEZA
FORTALEZA
FORTALEZA
FORTALEZA
FORTALEZA
FORTALEZA
MARACANAU
MARACANAU
FORTALEZA
FORTALEZA
FORTALEZA
GRUPO 6
Cod_setor
230440005070524
230440005070531
230440060060120
230440070100162
230440075130136
230440060060047
230440060060067
230440070100062
230440070100174
230440070140013
230440075130079
230440075130119
230765005000094
230765005000097
230440070100099
230440070100206
230440070140287
MARACANAU
FORTALEZA
230765005000122
FORTALEZA
230440070100108
230440070100173
FORTALEZA
FORTALEZA
230440005060774
FORTALEZA
FORTALEZA
230440075130120
230440075130110
FORTALEZA
230440075130103
230440075130130
FORTALEZA
FORTALEZA
230440070100172
FORTALEZA
230440060100194
230440070100235
n = 278
Municpio
GRUPO 5
Cod_setor
MANOEL SATIRO
GRANJA PORTUGAL
BOM JARDIM
ALTO ALEGRE I
ALTO ALEGRE I
VILA PERY
PARANGABA
CONJUNTO ESPERANCA
CONJUNTO CEARA II
SIQUEIRA
QUINTINO CUNHA
ANTONIO BEZERRA
CONJUNTO CEARA II
HENRIQUE JORGE
PRESIDENTE KENNEDY
PRESIDENTE KENNEDY
Bairro
V. S. MUITO BAIXA
ALTO ALEGRE I
VILA PERY
BONSUCESSO
ANTONIO BEZERRA
ALAGADICO
PAN AMERICANO
VILA PERY
GRANJA PORTUGAL
CONJUNTO CEARA II
BOM JARDIM
VILA VELHA
VILA PERY
PARANGABA
BONSUCESSO
CONJUNTO CEARA II
CONJUNTO CEARA I
Bairro
V. S. BAIXA
692
592
782
572
659
652
983
732
855
486
636
765
615
827
681
754
565
Populao
643
643
642
570
617
823
499
823
558
544
887
714
827
633
637
696
982
793
Populao
0,06
0,05
0,07
0,34
0,19
0,06
0,08
0,03
0,05
0,12
0,06
0,04
0,05
0,06
0,07
0,03
0,02
rea
0,16
0,08
0,08
0,04
0,06
0,05
0,04
0,02
0,03
0,03
0,06
0,06
0,07
0,06
0,05
0,03
0,06
0,24
rea
166
124
179
131
170
170
287
169
205
109
140
184
157
191
176
184
125
D.P.P.
155
180
159
132
156
207
135
186
128
116
214
154
183
149
154
173
237
196
D.P.P.
D.P.I.
D.P.I.
6,3614458
2,6854839
4,9662921
3,6769231
3,7058824
7,2411765
10,324042
4,0532544
7,6292683
3,6146789
3,3928571
7,0655738
7,6078431
6,9895288
6,8295455
6,3913043
5,456
V1
4,0516129
8,8
6,7044025
6,1439394
5,4102564
12,004831
7,0222222
5,1075269
6,0234375
4,1724
6,8497653
4,1818182
8,9553073
6,4295302
7,5649351
6,1511628
6,6793249
7,7193878
V1
107
78
118
10
17
V2
80
18
22
14
V2
16
25
170
27
13
20
27
36
17
33
14
V3
133
97
22
18
31
125
16
19
21
12
V3
74
146
106
132
99
23
88
94
126
140
72
175
V4
132
116
29
71
52
67
68
134
64
75
10
150
10
V4
61
18
28
156
10
17
55
51
13
11
34
V5
145
14
43
24
11
61
22
V5
78
58
38
V6
33
V6
56
63
80
53
52
46
62
67
75
52
58
61
51
78
50
64
45
V7
57
40
54
50
51
76
37
78
48
45
83
73
84
59
64
64
94
61
V7
V8
V8
Variveis
10
11
10
Variveis
33
11
19
16
25
17
31
12
28
13
39
12
17
22
12
20
13
14
20
25
11
20
15
11
28
22
27
20
22
21
17
52
28
38
48
10
48
44
47
18
15
15
23
10
11
10
10
15
19
25
23
34
29
11
17
23
12
29
32
27
19
19
23
97
84
120
101
141
81
47
110
121
83
114
99
59
117
106
113
88
V13
107
63
81
88
99
20
74
134
75
78
151
138
44
86
52
101
120
102
V13
13
32
32
23
21
29
35
12
20
13
12
10
14
V14
34
24
16
27
24
12
14
26
11
V14
V15
V15
15
13
10
11
15
10
12
V16
10
10
15
13
10
11
13
14
11
11
12
V16
14
17
12
12
V17
11
10
10
10
V17
188
251
265
233
261
173
260
257
216
199
221
168
140
193
185
218
175
V18
254
163
158
141
167
182
125
271
159
185
228
262
176
162
156
168
248
196
V18
36
26
22
33
41
17
40
28
15
43
47
48
33
43
31
V19
16
28
33
43
36
55
49
27
26
13
40
20
51
48
47
33
38
37
V19
23
80
36
64
85
21
24
61
29
59
58
15
16
19
29
22
36
V20
55
13
11
16
23
13
17
53
14
51
22
82
15
18
13
26
15
26
V20
14
15
11
14
15
19
11
17
12
16
V21
10
15
18
14
14
10
12
10
16
10
V21
-0,29048
-0,40293
0,21422
0,15802
-0,32446
-1,05134
-2,02988
0,58377
-0,74227
0,75656
-0,03857
-0,68657
-1,50204
-1,01474
-0,01012
-0,69741
0,09258
Fator 1
-0,5427
-1,55144
-0,26466
0,01051
0,05073
-2,0714
-1,05937
-0,17378
-0,83891
-0,43572
-0,79352
0,22998
-1,82756
-0,63064
-0,44641
-0,18928
-1,18101
-1,12154
Fator 1
-1,52186
-0,4786
-0,45566
-0,26315
-0,65868
0,69908
-0,10314
-0,92019
-0,68155
-1,53534
-0,19276
-1,34446
0,28087
-0,00034
-0,00086
-0,50887
-0,53365
-0,18896
-0,65989
0,97035
-0,27012
0,03774
1,28881
-0,37339
0,77032
-0,49144
-0,31266
-0,57842
0,73682
-0,10127
-0,29754
-0,24894
-0,44296
-0,33574
-0,62295
Fator 2
-0,54682
-2,02562
-0,99223
-1,36286
-1,78859
-0,31988
0,0981
-1,2597
-0,21843
-1,23158
-1,58339
-0,38021
-0,19791
0,06912
-0,44106
-0,38705
-0,5475
Fator 3
Fatores
1,55539
-0,322
-0,79598
-0,93471
-0,46956
0,12492
-0,43703
-0,40542
-0,92266
-1,30682
-0,29915
0,29302
0,72469
-0,27699
-0,50791
-0,36303
-0,65338
-0,43694
Fator 3
Fatores
Fator 2
-0,3837
-0,4226
-0,828
-0,6804
-1,0078
-0,1046
-0,6831
-0,6552
-0,5762
-0,8015
-0,962
-0,6701
0,1936
-0,6132
-0,9165
-0,3844
-0,706
Fator 4
-1,2422
0,5861
-0,2296
-0,5845
-0,6872
-0,5238
-0,1131
-0,2337
0,7346
1,56010
-0,4345
-0,8901
-0,9143
-0,7753
-0,7283
-0,636
0,7056
0,0582
Fator 4
-0,47
-0,47
-0,47
-0,46
-0,46
-0,46
-0,46
-0,46
-0,46
-0,46
-0,46
-0,46
-0,45
-0,45
-0,45
-0,45
-0,45
IVS (Mdia)
-0,44
-0,44
-0,44
-0,44
-0,44
-0,44
-0,43
-0,43
-0,43
-0,43
-0,43
-0,43
-0,43
-0,42
-0,42
-0,42
-0,42
-0,42
IVS (Mdia)
Grupo
Grupo
FORTALEZA
MARACANAU
MARANGUAPE
FORTALEZA
FORTALEZA
FORTALEZA
230770005000018
230440005070709
230440070100050
230440070100202
FORTALEZA
230765005000040
FORTALEZA
230440075130124
230440070100106
230440070140264
FORTALEZA
FORTALEZA
230440005070281
FORTALEZA
CAUCAIA
230370917000092
230440070140266
CAUCAIA
230370917000056
230440070140003
MARACANAU
230765005000044
FORTALEZA
FORTALEZA
230440075130090
FORTALEZA
FORTALEZA
230440070100102
FORTALEZA
230440075130075
230440075130085
230440060060143
FORTALEZA
230440070100100
FORTALEZA
FORTALEZA
230440070100085
MARACANAU
PACATUBA
230970605000012
230440005070038
FORTALEZA
230440075130084
230765005000045
FORTALEZA
FORTALEZA
FORTALEZA
230440070100144
230440070100217
FORTALEZA
MARANGUAPE
230770005000035
230440005070544
FORTALEZA
230440075130068
230440060060073
FORTALEZA
230440070140431
FORTALEZA
230440070100236
FORTALEZA
FORTALEZA
230440005070039
MARACANAU
MARACANAU
230765005000078
230765005000041
FORTALEZA
230440075130114
230440070140010
n = 130
Municpio
GRUPO 6
Cod_setor
GRANJA PORTUGAL
CANINDEZINHO
FLORESTA
NOVO MARANGUAPE I
JEREISSATI SETOR A
MANOEL SATIRO
BOM JARDIM
VILA PERY
MANOEL SATIRO
CONJUNTO ESPERANCA
BOM JARDIM
JOAO XXIII
FARIAS BRITO
JEREISSATI SETOR A
QUINTINO CUNHA
VILA ELLERY
ALAGADICO
JEREISSATI SETOR A
PARANGABA
PARANGABA
PARANGABA
BOM JARDIM
BOM JARDIM
PARANGABA
BONSUCESSO
GRANJA LISBOA
PARQUE IRACEMA
PARANGABA
MONDUBIM (SEDE)
JEREISSATI SETOR A
CONJUNTO ESPERANCA
BONSUCESSO
FARIAS BRITO
MUCUNA
VILA PERY
Bairro
V. S. MUITO BAIXA
575
797
498
614
755
728
529
669
635
713
638
650
474
784
858
416
679
565
1062
814
705
418
537
564
613
385
690
543
633
692
575
843
888
710
739
584
486
698
Populao
0,04
0,07
0,01
0,03
0,04
0,06
0,03
0,03
0,04
0,04
0,04
0,10
0,06
0,04
0,02
0,02
0,09
0,05
0,04
0,05
0,07
0,06
0,01
0,05
0,05
14,18
0,03
0,04
0,04
0,48
0,06
0,04
0,05
0,03
0,03
0,09
4,54
0,04
rea
141
187
102
128
183
163
119
157
153
183
148
147
117
186
197
95
185
118
351
194
192
112
110
130
163
70
164
126
139
175
158
216
210
182
184
153
97
166
D.P.P.
D.P.I.
4,5106383
6,8548387
4,0098039
3,921875
6,4043716
5,7658228
3,9915966
5,477707
6,2026144
6,3516484
4,7162162
6,2857143
9,3846154
6,7795699
4,6822917
7,0526316
11,248649
4,4830508
10,228571
7,1958763
7,3020833
6,0267857
3,3727273
5,2923077
4,8404908
1,173913
6,2195122
5,872
3,9565
7,3142857
7,1082803
4,3564815
6,7607656
8,3701657
5,7759563
9,372549
3,75
5,5963855
V1
31
30
51
303
36
61
V2
14
20
13
11
19
16
51
14
29
60
22
11
13
16
48
37
12
96
V3
36
37
116
91
122
153
135
95
28
13
103
50
126
162
23
21
124
92
12
130
151
18
77
14
V4
31
24
15
30
18
18
81
24
36
57
38
20
35
30
25
25
V5
33
49
17
18
V6
51
72
54
71
66
68
43
61
55
52
58
64
38
65
74
35
49
57
44
69
54
31
53
56
40
41
58
45
59
61
40
67
82
50
58
44
48
58
V7
V8
Variveis
13
15
10
11
19
15
13
21
18
24
10
19
26
18
29
24
14
15
22
12
20
15
12
17
20
10
16
21
14
17
17
32
13
25
26
10
30
28
13
29
36
19
15
12
40
14
15
36
29
13
20
18
42
11
31
48
15
20
21
14
14
37
22
23
27
12
10
105
100
87
92
107
91
78
99
88
121
97
91
39
100
177
44
23
88
136
122
99
63
97
83
124
53
101
61
111
94
100
174
123
69
116
56
78
83
V13
22
21
24
34
10
28
11
17
16
11
15
18
15
24
15
15
19
13
16
17
13
25
31
35
30
12
V14
V15
10
16
14
10
13
12
10
10
19
V16
10
13
11
12
11
16
10
13
V17
199
249
164
208
220
217
190
177
202
186
233
166
101
236
330
93
138
197
317
241
191
109
178
172
188
157
177
145
235
228
165
323
252
167
189
126
208
178
V18
18
27
19
21
33
30
20
36
28
39
20
34
43
29
19
48
41
16
10
30
29
45
26
33
23
18
29
31
21
21
32
30
34
34
55
16
47
V19
32
33
31
52
23
28
55
33
33
19
57
22
28
59
15
11
45
34
31
26
11
44
34
25
50
19
18
50
42
30
63
32
23
47
28
V20
11
13
10
10
12
13
12
11
12
14
11
10
12
16
12
12
11
10
13
11
10
11
12
11
V21
-0,25514
-0,91229
-0,26612
0,29249
-0,66231
-0,27643
0,29248
-0,18196
-0,16266
-0,60464
0,04475
-0,60261
-1,83367
-0,91545
-0,01592
-0,58773
-2,36733
-0,14816
-3,38384
-0,69531
-0,90592
-0,38493
0,63049
-0,34112
-0,02085
0,55657
-0,72507
0,08511
-0,16364
-1,18562
-0,65755
-0,20671
-0,50559
-0,92647
-0,03491
-1,46792
-0,16146
-0,74425
Fator 1
-0,47542
-0,2857
-0,58577
-0,49976
-0,35511
-0,38058
-0,40307
-0,45804
-0,3581
-0,47326
-0,28297
-0,2808
-0,46011
-0,30809
-0,22097
-0,74325
0,14594
-0,19648
2,36993
-0,23401
0,2945
-1,01421
-1,11185
-0,44332
0,04776
-0,57872
-0,55165
-0,78316
-0,70553
-0,31286
-0,12117
0,32912
-0,17238
-0,69781
-0,42651
-0,30914
-0,23999
-0,72883
-1,06925
-0,7229
-1,28877
-1,1713
-0,66074
-0,85752
-1,27232
-0,66317
-0,77387
-0,41265
-1,25649
-0,66527
0,08037
-0,62151
-1,26925
-0,02842
-0,01941
-1,47638
-1,05573
-0,57032
-0,69997
-0,54809
-1,12856
-0,70216
-1,0558
-1,7407
-0,6724
-0,50902
-1,45220
-0,70904
-0,57865
-1,58385
-0,6705
-0,33972
-0,63532
0,46056
-1,23733
-0,37278
Fator 3
Fatores
Fator 2
Fator 4
-0,3905
-0,2618
-0,0596
-0,7735
-0,4832
-0,6281
-0,777
-0,7977
-0,8233
-0,6313
-0,6179
-0,5633
0,0764
-0,2518
-0,5731
-0,7384
0,1759
-0,2568
-0,014
-0,5326
-0,737
-0,1123
-0,4396
-0,5411
-1,022
-0,2546
-0,0375
-0,8061
0,34100
0,2327
-0,5997
-0,517
-0,5555
0,0594
-0,812
-0,5998
-0,2487
-0,0175
-0,55
-0,55
-0,55
-0,54
-0,54
-0,54
-0,54
-0,53
-0,53
-0,53
-0,53
-0,53
-0,53
-0,52
-0,52
-0,52
-0,52
-0,52
-0,52
-0,51
-0,51
-0,51
-0,51
-0,51
-0,51
-0,5
-0,5
-0,5
-0,50
-0,49
-0,49
-0,49
-0,48
-0,48
-0,48
-0,48
-0,47
-0,47
IVS (Mdia)
Grupo
FORTALEZA
FORTALEZA
FORTALEZA
FORTALEZA
FORTALEZA
FORTALEZA
FORTALEZA
230440075130310
230440070140008
230440070100170
230440060060064
230440060060069
230440070100185
230440070100245
FORTALEZA
FORTALEZA
FORTALEZA
FORTALEZA
FORTALEZA
MARACANAU
230440005060778
230440060060002
230440070100183
230440070140278
230440075130074
230765005000112
FORTALEZA
230440005070274
FORTALEZA
FORTALEZA
230440070140282
FORTALEZA
FORTALEZA
230440070100246
MARANGUAPE
230770005000004
230440005060777
230440075130134
FORTALEZA
FORTALEZA
230440070140293
230440070140433
FORTALEZA
FORTALEZA
FORTALEZA
FORTALEZA
230440070100181
230440070100204
230440070100171
FORTALEZA
230440070100136
230440075130129
FORTALEZA
230440070100078
FORTALEZA
FORTALEZA
MARANGUAPE
MARACANAU
230765005000015
230440005060776
230440060060087
FORTALEZA
230440075130149
230770005000007
FORTALEZA
230440070140426
FORTALEZA
FORTALEZA
230440070140296
MARACANAU
FORTALEZA
230440070140277
230440070140007
MARACANAU
230765005000013
230765005000084
n = 130
Municpio
GRUPO 6
Cod_setor
ESPLANADA DO MONDUBINHO
PARANGABA
MANOEL SATIRO
GRANJA PORTUGAL
AUTRAN NUNES
VILA VELHA
BONSUCESSO
ALAGADICO
MANOEL SATIRO
VILA VELHA
CENTRO
MONDUBIM (SEDE)
MANOEL SATIRO
CONJUNTO CEARA II
QUINTINO CUNHA
PIRAPORA
ALTO ALEGRE
CONJUNTO ESPERANCA
BONSUCESSO
GRANJA PORTUGAL
QUINTINO CUNHA
QUINTINO CUNHA
CONJUNTO CEARA II
CONJUNTO ESPERANCA
BELA VISTA
GRANJA PORTUGAL
GRANJA PORTUGAL
GRANJA LISBOA
BOM JARDIM
VILA VELHA
DEMOCRITO ROCHA
MONDUBIM (SEDE)
MARAPONGA
MANOEL SATIRO
NOVO MARACANAU
Bairro
V. S. MUITO BAIXA
535
510
821
451
453
667
419
362
356
472
695
402
653
535
512
596
201
381
378
668
350
433
379
409
567
718
625
293
477
888
534
759
713
614
666
664
787
947
Populao
0,78
0,09
0,02
0,03
0,03
0,06
0,02
0,02
0,23
0,02
0,05
0,22
0,23
0,01
0,03
0,05
0,01
0,76
0,62
0,05
0,01
0,01
0,47
0,02
0,05
0,03
0,04
0,02
0,06
0,18
0,01
0,05
0,24
0,05
0,01
0,42
0,02
0,04
rea
133
113
233
115
114
163
108
83
79
108
158
116
175
114
124
144
48
115
91
174
75
104
85
95
134
185
157
72
123
210
123
164
181
155
196
175
216
215
D.P.P.
D.P.I.
6,5413534
7,8053097
8,2995595
4,6347826
4,4779
9,4753086
5,4392523
3,3292683
10,708861
5,9537037
10,151899
7,5258621
4,8857143
3,9736842
6,7317073
8,0347222
2,8958
6,9826087
4,2197802
8,2774566
2,9038462
3,3690
2,3157895
6,4772727
8,7621622
8,4394904
4,0000
3,9918699
9,1714286
2,7479675
9,5609756
6,9889503
8,0064516
6,3128
8,3142857
7,9074074
6,8685446
V1
13
68
129
50
25
69
60
83
10
V2
25
26
13
16
125
23
10
128
40
11
43
25
85
22
13
20
125
25
V3
102
43
15
100
38
64
43
124
74
31
75
69
70
70
87
41
52
108
102
127
17
V4
16
26
29
21
24
53
18
35
22
29
37
12
31
33
42
V5
28
21
51
17
94
32
10
V6
47
50
58
40
36
59
33
32
35
40
75
27
50
55
48
61
17
18
31
55
34
41
32
36
51
63
58
23
37
79
44
82
61
55
37
63
56
88
V7
V8
Variveis
13
20
12
14
22
12
10
21
10
17
10
18
14
17
11
11
20
16
17
14
17
16
21
19
13
14
18
29
32
19
36
19
30
28
19
17
21
15
21
27
35
26
42
11
16
32
48
10
18
11
18
84
54
114
89
103
51
79
65
16
72
42
64
133
92
65
89
42
68
57
81
61
80
61
76
90
80
70
43
90
71
103
47
112
71
144
71
129
112
V13
21
15
11
12
18
10
21
10
17
20
16
19
25
13
13
13
10
31
12
19
V14
V15
10
10
11
V16
10
11
13
10
15
13
18
V17
155
148
214
154
128
161
114
139
140
138
175
80
234
181
136
166
86
97
143
165
117
141
152
165
118
176
180
102
144
255
182
184
184
130
251
152
213
313
V18
20
31
13
10
25
22
40
19
24
36
13
19
32
20
30
22
35
18
16
10
35
24
29
21
34
17
31
47
40
26
21
28
V19
37
12
19
34
36
19
23
39
26
17
14
37
22
19
19
28
31
13
39
37
42
46
20
26
49
17
50
18
65
11
28
31
V20
11
10
13
13
12
10
12
11
V21
-0,57143
-1,2326
-1,29475
-0,50282
-0,41414
-1,90445
-0,23197
-0,33014
-1,72299
-0,22617
-1,95724
-1,21581
-0,98767
-0,04513
-0,69317
-0,66905
-0,77287
-0,77189
-0,37118
-1,23831
0,22841
0,26433
-0,30059
-0,01113
-0,59852
-1,66472
-0,87073
-0,90910
0,22212
-1,47723
0,66222
-1,97101
-0,9247
-1,39765
-1,08446
-1,57824
-1,39014
-0,91531
Fator 1
-0,18278
-0,12254
-0,00366
-0,47294
-0,78581
0,70242
-0,57424
-0,06902
-0,08449
-0,78747
0,77107
-0,56006
1,18534
-0,46686
-0,40297
-0,50541
-1,40657
-0,94264
-0,09992
-0,2738
-0,18555
-0,53685
-0,75517
0,51733
-0,67275
-0,25735
-0,26609
-0,90439
-0,54303
0,1058
-0,62094
0,75293
-0,30547
-0,32831
-0,52340
-0,30269
-0,27887
-0,00975
-1,10797
-0,59333
-0,9062
-1,64958
-1,59941
-0,66492
-1,08421
-1,85504
-0,22627
-1,08023
-0,56639
-0,50643
-1,70305
-1,37737
-0,72771
-0,77742
-2,06026
-0,86524
-1,34395
-0,41136
-1,54647
-1,50897
-1,96911
-1,99047
-0,46606
-0,55078
-0,5378
-1,68624
-1,25755
-0,41633
-1,57482
-0,29407
-0,41887
-0,40494
-1,39534
-0,68563
-0,68318
-0,79199
Fator 3
Fatores
Fator 2
Fator 4
-0,8162
-0,7349
-0,4757
-0,0533
0,12360
-0,8243
-0,7615
-0,3927
-0,6041
-0,4914
-0,8626
-0,2859
-1,0363
-0,6627
-0,6794
-0,5662
1,72430
0,1016
-0,6646
-0,5709
-0,9665
-0,6896
0,58320
-0,9596
-0,6471
0,0937
-0,6647
1,19930
-0,7526
-0,5448
-0,7986
-0,8095
-0,6337
-0,1192
0,77700
0,3145
0,0935
-0,4932
-0,67
-0,67
-0,67
-0,67
-0,67
-0,67
-0,66
-0,66
-0,66
-0,65
-0,65
-0,64
-0,64
-0,64
-0,63
-0,63
-0,63
-0,62
-0,62
-0,62
-0,62
-0,62
-0,61
-0,61
-0,6
-0,59
-0,58
-0,58
-0,58
-0,58
-0,58
-0,58
-0,57
-0,56
-0,56
-0,56
-0,56
-0,55
IVS (Mdia)
Grupo
FORTALEZA
FORTALEZA
FORTALEZA
FORTALEZA
FORTALEZA
FORTALEZA
FORTALEZA
CAUCAIA
FORTALEZA
FORTALEZA
230440060060039
230440070100221
230440070140011
230440070140275
230440070140292
230440075130102
230440075130127
230370917000059
230440060060037
230440070140281
FORTALEZA
FORTALEZA
FORTALEZA
FORTALEZA
FORTALEZA
MARACANAU
CAUCAIA
230440005070543
230440005070525
230440005070541
230440005080516
230765005000075
230370905000057
FORTALEZA
230765005000017
230440075130089
n = 934
FORTALEZA
MARACANAU
230440060060098
FORTALEZA
FORTALEZA
230440005080518
230440075130082
FORTALEZA
FORTALEZA
230440070100090
230440075130087
230440070100070
FORTALEZA
230440005070273
230440005070526
CAUCAIA
FORTALEZA
230370917000058
FORTALEZA
FORTALEZA
230440070140295
230440070140464
CAUCAIA
CAUCAIA
230370917000057
FORTALEZA
FORTALEZA
230440075130287
230370917000031
FORTALEZA
230440075130281
230440005070738
FORTALEZA
FORTALEZA
230440070100087
MARANGUAPE
230770005000039
230440070140009
n = 130
Municpio
GRUPO 6
Cod_setor
PARANGABA
PRESIDENTE KENNEDY
SIQUEIRA
PAU SERRADO
AMADEO FURTADO
PRESIDENTE KENNEDY
PRESIDENTE KENNEDY
PRESIDENTE KENNEDY
PARANGABA
AMADEO FURTADO
PARANGABA
BOM JARDIM
ALAGADICO
MONDUBIM (SEDE)
MANOEL SATIRO
JARDIM IRACEMA
MANOEL SATIRO
ANTONIO BEZERRA
VILA PERY
PARANGABA
MANOEL SATIRO
MANOEL SATIRO
CONJUNTO ESPERANCA
BONSUCESSO
ANTONIO BEZERRA
CONJUNTO ESPERANCA
BOM JARDIM
Bairro
V. S. MUITO BAIXA
991162
42
44
175
271
582
545
241
230
251
198
311
382
334
328
540
408
638
471
934
428
301
336
441
558
875
457
856
405
721
830
422
615
585
520
725
452
471
Populao
16
11
32
59
173
205
51
56
67
53
69
97
66
98
165
83
212
107
316
105
60
78
103
132
295
118
254
99
196
267
108
215
129
116
183
108
109
D.P.P.
412,94 238599
0,02
9,75
0,00
0,01
0,03
0,05
1,42
0,01
0,01
0,01
0,05
0,05
0,01
0,03
0,06
0,03
0,01
0,23
0,12
0,04
0,02
0,01
0,05
0,31
0,10
0,04
0,03
0,02
0,04
0,01
0,06
0,01
0,07
0,18
0,03
0,02
0,47
rea
955
D.P.I.
6,25
2,6364
3,96875
6,9491525
9,3236994
11,887255
3,6862745
4,9821429
6,5223881
7,4528302
8,2173913
7,4123711
5,6515152
11,153061
8,5398773
6,6626506
9,8349057
7,1509434
10,098101
7,2285714
3,7833
3,1666667
7,0392157
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10,349153
7,4576271
9,2687747
4,2989691
8,5309278
10,059925
7,411215
10,195349
12,317829
4,4173913
8,5337079
5,0833333
3,587156
V1
18
20
81
54
15
85
V2
42
25
19
11
15
54
19
46
12
11
V3
12
31
12
33
14
164
102
17
36
76
128
58
101
87
89
11
45
77
90
V4
11
14
14
11
15
15
17
17
V5
12
10
V6
19
22
27
11
26
23
18
14
30
29
40
21
28
46
26
48
38
34
31
32
37
52
39
38
46
40
54
42
36
25
65
48
62
38
40
V7
Variveis
10
12
11
11
11
12
14
17
15
18
13
11
11
16
16
13
11
11
14
28
12
24
20
25
33
V8
11
11
28
19
14
32
26
12
29
10
14
15
11
21
V14
V15
V16
10
V17
12
22
55
81
198
142
98
67
64
43
68
90
97
90
177
143
192
130
238
98
125
123
131
161
239
123
270
158
155
242
112
160
100
175
174
150
138
V18
11
12
10
12
16
19
20
21
19
14
16
11
19
11
19
15
14
22
27
26
34
12
26
17
19
V19
11
12
10
11
12
23
14
12
15
13
19
24
18
27
12
24
22
19
15
19
21
26
36
10
21
13
21
32
17
34
20
V20
11
V21
-0,76395
-0,65114
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-1,08677
-1,53951
-2,115
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-0,78158
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-1,10818
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-2,5678
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-0,83742
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-1,16002
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-1,07992
-1,55695
-0,67794
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-1,97969
-1,10522
-2,11803
-2,32632
-0,42108
-1,20346
-0,12823
0,28327
Fator 1
-0,89775
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-0,76968
-0,49544
-0,12892
-0,08287
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-0,56505
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0,08099
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-0,20472
-0,00254
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0,20505
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-0,64792
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-2,33410
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-1,32249
-1,34831
-0,9352
-1,84033
-1,60346
-1,39798
-1,21556
-0,97888
-1,03699
-1,22435
-1,12007
-1,2426
-1,16304
-1,08574
-1,22255
-1,03317
-1,04232
-1,90419
-1,62889
-1,18114
-1,29673
-1,04733
-0,91909
-1,18576
-1,80466
-0,69786
-1,15118
-0,77521
-1,10124
-0,26626
-1,48054
-0,72252
-1,27003
-1,47046
Fator 3
Fatores
Fator 2
13
23
30
77
29
37
37
40
36
24
47
43
10
78
59
72
60
81
55
51
58
64
48
81
67
80
86
70
93
71
74
12
87
56
98
76
V13
Fator 4
-0,6994
0,65190
-0,7184
-0,6789
-0,5366
-0,3451
-0,7932
-0,6791
-0,6254
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-0,6326
-0,6804
-0,743
0,3207
-0,4156
-0,621
-0,5514
-0,6047
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0,81580
-0,7903
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-0,86
-0,86
-0,86
-0,84
-0,81
-0,8
-0,79
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-0,78
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-0,76
-0,76
-0,76
-0,73
-0,73
-0,73
-0,72
-0,72
-0,71
-0,71
-0,71
-0,71
-0,71
-0,71
-0,7
-0,7
-0,7
-0,69
-0,68
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