Lei de Bragg e Esfera de Ewald
Lei de Bragg e Esfera de Ewald
Lei de Bragg e Esfera de Ewald
Aula 4
Lei de Bragg, Esfera de Ewald e ausncias sistemticas
por um cristal. Neste ponto de vista, os Raios X so refletidos por planos paralelos e
espaados regularmente dentro do cristal (fisicamente, pelos tomos que esto neste plano)
Cristalografia de Protenas
Prof. Ricardo Aparicio
IQ/UNICAMP
mesmo plano da normal aos planos do cristal e assume-se que o ngulo , definido entre o
feixe incidente e o plano de reflexo, igual ao ngulo entre o feixe refletido e o plano.
a diferena da reflexo especular usual que nem todos os ngulos de incidncia resultam
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Lei de Bragg
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Lei de Bragg
2dH sin = n
com isto, a reflexo de ordem n pode ser vista como a reflexo de uma famlia de planos com
2dH sin = n
onde n a ordem da reflexo
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Lei de Bragg
Esfera de Ewald
como visto antes, para um cristal, as nicas direes onde a onda espalhada no nula so
Relembrando:
r = rH
importante notar que a Lei de Bragg equivalente a esta condio.
escrevendo a ltima igualdade para o mdulo dos vetores e lembrando relaes obtidas
anterioremente, temos:
r = rH
9
2 sin >
>
=
1
>
>
;
|rH | =
dH
|r | =
|r | = |rH |
2 sin
1
=
dH
ou
2dH sin =
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Esfera de Ewald
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Esfera de Ewald
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1
2 sin
= IO sin =
dH
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Esfera de Ewald
Esfera de Ewald
Esfera limite:
Visualizao tridimensional:
rH =
Se dH <
2 sin
1
=
dH
rH >
2 (1/) centrada em O
quando isto acontece, no existe como
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Lei de Friedel:
Note o seguinte:
FH =
N
X
rH rH
= ha k b lc = (ha + k b + lc ) = rH
fj exp(2irH rj )
j=1
N
X
fj [cos(2rH rj ) + i sin(2rH rj )]
j=1
N
X
fj cos(2rH rj ) + i
N
X
FH = FH =
fj sin(2rH rj )
=
= AH + iBH
N
X
BH
AH
fj cos(2rH rj ) + i
fj exp(2irH rj )
N
X
fj sin(2rH rj )
j=1
fj cos(2rH rj ) i
j=1
N
X
N
X
j=1
j=1
= |FH |exp(iH )
onde H = arctan
fj exp(2irH rj ) =
j=1
j=1
j=1
N
X
N
X
fj sin(2rH rj )
j=1
= AH iBH
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Sumarizando,
a existncia de simetrias nos cristais introduz vnculos entre os fatores de estrutura (tanto
alguns exemplos:
o grupo de espao P2 tem um eixo de simetria de ordem 2 e, necessariamente, um tomo na
posio (x, y , z) da cela unitria tem um equivalente na posio (x, y , z)
levando isto em considerao, pode-se mostrar que, neste grupo,
IH |FH |2
IH |FH |2
|Fhkl | = |Fhk l |
= |Fhk l | = |Fhk l |
IH = IH
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Ausncias sistemticas
elementos de simetria translacional fazem com que determinadas reflexes sejam
outros exemplos:
grupo P222:
inexistentes
por isto, estas reflexes so chamadas ausncias sistemticas
grupo P4:
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Ausncias sistemticas
Ausncias sistemticas
Interpretao geomtrica
a figura mostra uma cela de corpo centrado
Derivao algbrica no caso de uma cela de face centrada (C), que exibe uma
translao (1/2, 1/2, 0)
onde
os raios refletidos 1 e 2 interferem
construtivamente mas
o raio 3 est exatamente fora de fase com
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Ausncias sistemticas
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Ausncias sistemticas
Exemplo de dados reais de um cristal de protena pertencente ao grupo P41
[(x, y , z),(x, y ,
1
2
+ z),(y , x,
1
4
+ z),(y , x,
3
4
+ z)]
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|F(hkl)|
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
3
4
5
6
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
24
25
27
28
29
3.6
186.8
4.8
5.9
233.0
9.2
8.4
8.8
325.0
9.3
9.1
10.6
359.3
9.4
11.0
9.6
124.3
11.5
10.7
58.0
12.8
11.9
37.5
14.1
erro experimental
1.5
2.2
2.0
2.4
5.8
3.1
3.2
3.4
6.4
3.8
3.7
4.2
10.6
3.7
4.5
3.9
4.5
4.6
4.2
3.5
5.0
4.9
4.0
5.4
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Ausncias sistemticas
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