Amanda Cunha - TCC2 PDF
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Florianpolis
Fevereiro/2017
Amanda Cristina de Jesus Cunha
Florianpolis
Fevereiro/2017
3
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Banca Examinadora:
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Orientador
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Florianpolis
Fevereiro/2017
4
(Weltseele Obscura)
5
Agradecimentos
SUMRIO
1. INTRODUO .............................................................................................................................. 14
3. OBJETIVOS .................................................................................................................................. 30
4. METODOLOGIA............................................................................................................................ 31
6. CONCLUSO ................................................................................................................................ 57
LISTA DE FIGURAS
Figura 20. Correlao entre ET(corante) para o composto 7 e ET(30) nos solventes:
(a) acetona, (b) DMA, (c) DMF, (d) DMSO, (e) acetonitrila, (f) 1-butanol, (g) 1-
propanol, (h) etanol, (i) metanol, (j) gua ................................................................. 46
Figura 24. Variao de ET(corante) com a adio de alquotas de DBS 4,9 mmol L-1
................................................................................................................................. 51
LISTA DE TABELAS
Tabela 6. Dados obtidos nas leituras de UV-vis para as amostras comerciais atravs
do mtodo espectrofotomtrico do azul de metileno ................................................. 42
Tabela 10. Variao do comprimento de onda de absoro com o teor de DBS ..... 49
Tabela 11. Dados obtidos nas leituras de UV-vis e resultados para as amostras
comerciais utilizando o mtodo pericrmico .............................................................. 53
RESUMO
1. INTRODUO
2. REFERENCIAL TERICO
2.1. Surfactantes
(SB3-14) (3), possuem dois grupos de cargas opostas. Por fim, os surfactantes no
inicos no apresentam carga em sua estrutura, como no caso do polissorbato-20
(Tween-20) (4) (ROSEN e KUNJAPPU, 2012).
2 3
4 5
Fonte: Elaborada pela autora.
tratamento de esgoto, visto que criam vultosas camadas de espuma, eles favorecem
o transporte de poluentes e bactrias por longas distncias (PENTEADO, EL
SEOUD e CARVALHO, 2006).
2.1.2. Micelizao
0 0 0
= = () (Equao 1)
[ ]
= [] (Equao 2)
2.2. Pericromismo
hcNA 28591
ET (30)(kcal mol1 ) = = (Equao 3)
max max
grupos de pesquisa (BEVILAQUA, 2006; SHAH, 1998; TESTONI, 2009). Esta sonda
pericrmica faz parte de um conjunto de hemicianinas que exibem solvatocromismo
reverso, comportamento este que vai de encontro ao solvatocromismo negativo
comumente visualizado para esta classe de compostos (PANIGRAHI, SUKALYAN,
et al., 2007). As correlaes entre sua estrutura e o solvatocromismo exibido so
teis para relatar mudanas de polaridade em solventes e em sistemas micro-
heterogneos, abrindo espao para diversas aplicaes dependentes destas
propriedades.
7
Fonte: Elaborada pela autora.
3. OBJETIVOS
4. METODOLOGIA
4.1. Materiais
a) Soluo estoque
b) Azul de metileno
c) Soluo de lavagem
0,0 0,00
1,0 0,10
3,0 0,30
5,0 0,50
7,0 0,70
9,0 0,90
11,0 1,10
13,0 1,30
15,0 1,50
20,0 2,00
Fonte: ABNT (1989).
1 9,7 18,7
2 13,5 14,2
3 11,5 16,7
4 9,6 20,0
5 10,3 18,7
Fonte: Elaborada pela autora.
5. RESULTADOS E DISCUSSO
A B
Fonte: Elaborada pela autora.
+ + 3 ( + )(3 ) + (Equao 4)
0 0,0382
0,10 0,0674
0,30 0,1791
0,50 0,3247
0,70 0,4224
0,90 0,5610
1,10 0,6908
1,30 0,8686
1,50 1,0362
2,00 1,3303
Fonte: Elaborada pela autora.
Os dados obtidos a partir das leituras de UV-vis das solues diludas das
amostras de detergentes comerciais esto descritos na Tabela 6.
42
Tabela 6. Dados obtidos nas leituras de UV-vis para as amostras comerciais atravs
do mtodo espectrofotomtrico do azul de metileno.
Amostra Absorvncia
1 0,7737
2 0,6088
3 0,4465
4 0,5442
5 0,8722
Fonte: Elaborada pela autora.
Com o valor de Ca foi calculada a massa de DBS (ma) presente nos 100 mL
(V2) da soluo diluda 2:
1 0,083 0,1
= = = 0,414
0,02
43
0,414
= 100 = 100 = 4,3%
9,6
1 0,627 6,4
2 0,574 4,2
3 0,383 3,3
4 0,414 4,3
5 0,691 6,7
Fonte: Elaborada pela autora.
Figura 19. Espectros de UV-vis do corante 7 em: gua (), metanol (), etanol (),
1-propanol (), 1-butanol (), acetona (), DMF (), DMA (), DMSO () e
acetonitrila ().
Figura 20. Correlao entre ET(corante) para o composto 7 e ET(30) nos solventes:
(a) acetona, (b) DMA, (c) DMF, (d) DMSO, (e) acetonitrila, (f) 1-butanol, (g) 1-
propanol, (h) etanol, (i) metanol, (j) gua.
(j)
(c)
(b)
(d)
(e)
(a)
(i)
(h)
(g)
(f)
A B
aps alguns experimentos por Bevilaqua et. al (2006), o que refora que as
variaes dos comprimentos de onda observadas so provenientes da capacidade
pericrmica do corante.
Ao se analisar o comportamento da sonda frente presena de surfactante,
observa-se que a banda solvatocrmica se desloca batocromicamente com o
aumento da concentrao de DBS, indicando a passagem do corante para um
microambiente mais apolar. Alm disso, atravs da anlise dos dados presentes na
Tabela 10, verifica-se que ocorre uma considervel variao do deslocamento (
33 nm). Na Figura 22 possvel observar que ocorre deslocamento significativo da
banda solvatocrmica entre 0-4% da concentrao de DBS, sendo que aps essa
concentrao, a variao do deslocamento da banda de absoro foi desprezvel.
0 450,2
2 474,1
4 482,6
6 482,8
8 482,0
10 482,9
20 482,7
30 482,5
40 482,6
50 482,7
Fonte: Elaborada pela autora.
(a) (b)
Fonte: Elaborada pela autora.
Figura 24. Variao de ET(corante) com a adio de DBS 4,9 mmol L-1.
grfico Origin 9.0 para calcular a regresso linear dos dados adquiridos na faixa
linear da Figura 25, obteve-se a Equao 6, que foi empregada para calcular o teor
de ABS nas amostras de detergentes comerciais. O coeficiente de determinao
(R2) alcanado para esta reta foi igual a 0,99 - indicando que h uma correlao
linear entre a concentrao de DBS e a energia de transio molar do corante.
1 0,080 1 3,98
= = = 3,959 1
80
= 0,099
Tabela 11. Dados obtidos nas leituras de UV-vis e resultados para as amostras
comerciais utilizando o mtodo pericrmico.
para a maior parte das amostras. Os desvios positivos encontrados neste mtodo
podem ser atribudos a alguns fatores, tais como: presena de tensoativos aninicos
e zwitterinicos diversos ao DBS, que podem variar a direo do deslocamento da
banda de absoro do corante, presena de branqueadores pticos que absorvem
na mesma regio do corante, como tambm a presena de glicerina na formulao.
Na Tabela 12 encontram-se os limites de deteco (LD) e quantificao
(LQ), calculados atravs das Equaes 7 e 8, respectivamente. Foram utilizados os
desvios padres dos coeficientes lineares (s) e os coeficientes angulares das curvas
de calibrao (S), ambos fornecidos pelo software Origin 9.0. Com a anlise destes
dados infere-se que o mtodo pericrmico permite a deteco de ABS em
concentraes menores comparado ao mtodo ABNT.
= 3,3 (Equao 7)
= 10 (Equao 8)
6. CONCLUSO
7. REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS
SHAH, S. S. et al. Synthesis of cationic hemicyanine dyes and their interactions with
ionic surfactants. Colloids and Surfaces A, v. 137, p. 301-305, 1998.
ZHAI, J. et al. The second harmonic generation and the photoelectric property
studies on a new dye, (E)-N-octadecyl-4-[2-(4-dimethylaminophenyl) enamine]
pyridinium iodide. Solid State Communications, v. 109, p. 733738, 1999.