Questionario para Identificação Tdah PDF
Questionario para Identificação Tdah PDF
Questionario para Identificação Tdah PDF
CURI TIBA - PR
20 06
AGRADECIMENTOS
Ao mestre, amigo e exemplo de vida, Prof. Isac Bruck, que sempre me apoiou em todos os
momentos sofridos e alegres da minha vida pessoal e profissional: meu agradecimento.
Prof Dr. Denise Siqueira de Carvalho, pela orientao neste trabalho, pela amizade e
pelo companheirismo e incentivo.
Prof Dr Mnica Nunes Lima Cat, pela co-orientao e realizao da avaliao
estatstica, pelo apoio e direcionamento na realizao deste trabalho.
Ao Prof. Dr. Bonald Cavalcante de Figueiredo, pela orientao inicial e pelo apoio
constante na realizao deste trabalho. Meu agradecimento pela amizade.
Diretora Marilda da Cunha Macchi e Coordenadora Maria Xavier Macedo, pelo apoio,
dedicao e esforo para a realizao deste estudo.
equipe de trabalho que foi essencial para a realizao deste estudo: psicopedagogas
Jacqueline Glaser, Joara Durigan, Maria Luiza Quaresma S. da Silva, Raquel P. de
Oliveira, Sonia Gewher, Maria Fernanda Muzzolom; pedagoga Maria Cristina Bromberg;
psiclogas Sandra Muzzolom, Helena da Silva Prado, Lzia Muzzolom, Graziela Sapienze,
Graciele Lessnau; assistentes sociais Sandra Vieira Silva e Deise Nascimento, pelo
carinho, luta, perseverana e apoio que me deram neste estudo.
s Dra Joseli do Rocio Maito de Lima, Prof Dra Lcia Helena Coutinho dos Santos e Dra
Taisa Razera Simes de Assis, pelo incentivo durante a realizao deste trabalho.
equipe de secretaria do CENEP, Sirlei de Ftima R. de Moura, Maria Izabel Marinaska,
Melania do Rocio Zanetti, Regina de Ftima Banas Halick, Eliana Maria Pelizzari, Maria
Lucrcia Schmitt e Rosilene Bianchetti, que me ajudaram muito.
Ao Prof. Dr. Romulo Sandrini Neto, Coordenador do Programa de Ps-Graduao em Sade da
Criana e do Adolescente.
Ao Prof. Dr. Izrail Cat, pelos ensinamentos em Pediatria.
Profa Leide Parolin Marinoni e ao Prof. Dr. Dinarte Jos Giraldi, pelos ensinamentos em
Didtica.
Pedagoga Maria Cristina Bromberg, pela meticulosa reviso gramatical do texto.
Clara Lara de Freitas, pelo apoio e amizade.
SUMRIO
LISTA DE TABELAS ..................................................................................................
ix
xvi
xix
01
1.1 OBJETIVOS...........................................................................................................
04
04
1.1.2 Especficos....................................................................................................
04
06
06
07
11
14
15
2.6 DIAGNSTICO...................................................................................................
19
20
21
21
22
22
23
24
25
25
26
34
38
44
44
46
46
46
48
50
50
50
50
52
54
54
54
DO TDAHQB ........................................................................................................
55
55
55
56
56
56
57
4 RESULTADOS ..........................................................................................................
58
58
58
60
86
87
87
92
92
94
97
100
108
108
109
5 DISCUSSO ..............................................................................................................
114
114
117
124
136
6 CONCLUSES..........................................................................................................
138
7 REFERNCIAS........................................................................................................... 141
ANEXOS ......................................................................................................................... 154
APNDICES .................................................................................................................
155
LISTA DE TABELAS
SRIES
(CRITRIOS
DO
DSM-IV)
AVALIAO
MDICA
NA
56
CONCORDNCIA
ENTRE
PROFESSORES
PAIS
NA
MDICA
NA
IDENTIFICAO
DE
HIPERATIVIDADE/IMPULSIVIDADE ............................................................................100
TABELA
62
CONCORDNCIA
ENTRE
PROFESSORES
PAIS
NA
IDENTIFICAO
DE
HIPERATIVIDADE/IMPULSIVIDADE
COM
TDAHQBPROF/HI .............................................................................................................104
TABELA 66 - CONCORDNCIA ENTRE PAIS E AVALIAO MDICA NA
IDENTIFICAO DE HIPERATIVIDADE/IMPULSIVIDADE COM O TDAHPAIS/HI 105
TABELA 67 - CONCORDNCIA DO DSM-IV COM AS QUESTES DO
TDAHQBPROF EM RELAO AO DFICIT DE ATENO .........................................110
TABELA 68 - CONCORDNCIA DO DSM-IV COM AS QUESTES DO
TDAHQBPROF EM RELAO HIPERATIVIDADE/IMPULSIVIDADE ........................111
TABELA 69 - CONCORDNCIA DO DSM-IV COM AS QUESTES DO
TDAHQBPAIS EM RELAO AO DFICIT DE ATENO ..........................................112
TABELA 70 - CONCORDNCIA DO DSM-IV COM AS QUESTES DO
TDAHQBPAIS EM RELAO HIPERATIVIDADE/IMPULSIVIDADE......................113
LISTA DE GRFICOS
DE
HIPERATIVIDADE/IMPULSIVIDADE,
ANLISE
DOS
PROFESSORES
......................................................................................................................................... 1
07
GRFICO 5 - COMPARAO DO DSM-IV E TDAHQB EM RELAO
IDENTIFICAO DE HIPERATIVIDADE/IMPULSIVIDADE, ANLISE DOS
PAIS ................................................................................................................................. 107
GRFICO 6 - COMPARAO DO DSM-IV E TDAHQB EM RELAO
IDENTIFICAO
DE
SINTOMAS
HIPERATIVIDADE/IMPULSIVIDADE
DE
COM
DFICIT
O
DE
ATENO
DIAGNSTICO
MDICO.
LISTA DE QUADROS
QUESTIONRIO
BREVE
HIPERATIVIDADE/IMPULSIVIDADE,
PARA
VERSO
IDENTIFICAO
PROFESSORES
DE
QUESTIONRIO
BREVE
PARA
IDENTIFICAO
DE
LISTA DE APNDICES
VERSO
PROFESSORES
TDAHQBprof/HI.................................................................................................................167
APNDICE VI QUESTIONRIO BREVE PARA IDENTIFICAO DE
HIPERATIVIDADE/IMPULSIVIDADE, VERSO PAIS TDAHQBpais/HI ...................168
APNDICE VII CARTA DE ESCLARECIMENTO E CONSENTIMENTO AOS
RESPONSVEIS (I) ...........................................................................................................169
APNDICE VIII CARTA CONVITE PARA OS PAIS.....................................................170
APNDICE IX CARTA DE ESCLARECIMENTO E CONSENTIMENTO AOS
RESPONSVEIS (II) ..........................................................................................................171
APNDICE X CONSENTIMENTO INFORMADO LIVRE E ESCLARECIDO..............172
a.
Ano, anos
AC
Acurcia
ADHD RS-IV
CBCL
CENEP
CID 10
Classificao
Estatstica
Internacional
de
Doenas
Coeficiente de Kappa
COEF.Phi
Coeficiente Phi
DPM
Desenvolvimento Psicomotor
DRD4
Receptor D4 de dopamina
DSM-III
DSM-IIIR
DSM-IV
EDAH
EEG
Eletroencefalograma
ESP
Especificidade
ENE
FN
Falso negativo
FP
Falso positivo
K-SADS-E
m.
Ms, meses
Nmero de casos
n.
Nmero
p.
Pgina
PET-SCAN
QB
Questionrio Breve
QI
QIprof
QIpais
RMF
SDQ
SE
Sensibilidade
SNAP-IV
SNC
SPECT
TC
Transtorno de Conduta
TDAH
TDAH/HI
TDAH/D
TDAH/C
TDAHQB
Transtorno
de
Questionrio Breve
Dficit
de
Ateno/Hiperatividade
TDAHQBprof
Transtorno
de
Dficit
de
Ateno/Hiperatividade
Transtorno
de
Dficit
de
Ateno/Hiperatividade
de
Ateno/Hiperatividade,
Transtorno
de
Dficit
Transtorno
de
Dficit
de
Ateno/Hiperatividade,
Transtorno
de
Questionrio
Dficit
Breve
de
para
Ateno/Hiperatividade,
professor,
dimenso
hiperatividade/impulsividade
TDAHQBpais/HI
Transtorno
Questionrio
de
Dficit
Breve
de
Ateno/Hiperatividade,
para
hiperatividade/impulsividade
TOD
Transtorno Opositivo-Desafiador
v.
Volume
VPN
VPP
WISC
pais,
dimenso
RESUMO
ABSTRACT
disorder,
prevalence,
DSM-IV,
1 INTRODUO
Transtorno de Dficit de Ateno/Hiperatividade (TDAH) uma das
condies crnicas mais comuns em pediatria, com prevalncia variando de 0,78 a
30% nas crianas de idade escolar (WENDER, 1974; BRANDENBURG et al.,
1990; LUK, LIEH e LEUNG, 1993; ELIA, AMBROSINI e RAPOPORT, 1999;
GUARDIOLA, FUCHS e ROTTA, 2000; FARAONE et al., 2003; VOELLER,
2004; BIEDERMAN, 2005; BIEDERMAN e FARAONE, 2005; REMSCHMIDT,
2005; ROTTA, 2006). Segundo a Academia Americana de Psiquiatria da Criana e
Adolescncia, a prevalncia estimada de 2 a 9% (AMERICAN ACADEMY OF
CHILD AND ADOLESCENT PSYCHIATRY, 1997). considerado o quadro
comportamental mais comum em crianas em idade escolar. WENDER (1974), que
denominava o TDAH de Disfuno Cerebral Mnima, j referia a sndrome como
uma desordem singular mais comum vista por psiquiatras infantis. A despeito
deste fato, sua existncia frequentemente no reconhecida e a sua prevalncia
quase subestimada. Uma compreenso da sndrome obviamente de grande
importncia prtica: mas tambm de grande importncia prtica; mas tambm de
considervel importncia terica. Apesar de muito estudado, seu diagnstico e
classificao clnica so pontos polmicos, complexos e controversos (ZAMETKIN
e ERNST, 1999). O TDAH afeta o nvel de aprendizagem escolar e, principalmente,
a socializao da criana, interferindo negativamente no seu desenvolvimento
emocional.
O TDAH caracteriza-se por um nvel de ateno inapropriado para a idade,
com ou sem impulsividade e hiperatividade. O diagnstico clnico, definido de
maneira puramente comportamental, sem um marcador biolgico especfico, e com
caractersticas que ocorrem dentro de um espectro na populao. O diagnstico
difcil de ser realizado apenas na consulta mdica. Envolve avaliar a intensidade e a
gravidade dos sintomas em, pelo menos, dois ambientes diferentes. Assim, so
muito importantes as informaes obtidas a partir dos pais, professores e outros
profissionais que trabalham com a criana. Escalas de classificao so utilizadas
para uma melhor avaliao, e, apesar disso, muitos casos ainda so supra-
diagnosticados, com conseqente exagero nos tratamentos ou, por outro lado,
muitos pacientes no so diagnosticados e, portanto, ficam sem tratamento
(COMINGS et al., 2005).
O Manual Diagnstico e Estatstico de Transtornos Mentais da Associao
Americana de Psiquiatria, 4 Edio, 1994, conhecido em ingls pela sigla DSM-IV
(AMERICAN
PSYCHIATRIC
ASSOCIATION:
DIAGNOSTIC
AND
1.1 OBJETIVOS
1.1.1 Geral
Elaborar um Questionrio Breve direcionado a pais e professores para
identificao de crianas e adolescentes do Ensino Fundamental com sintomas de
TDAH.
1.1.2 Especficos
1.1.2.1 Analisar um Questionrio Inicial, com 35 questes referentes a TDAH,
direcionado aos professores do Ensino Fundamental - sua consistncia
interna, freqncia de respostas positivas entre os professores das diferentes
sries escolares e concordncia de positividade entre os professores de
Matemtica e Portugus.
1.1.2.2 Avaliar a prevalncia de TDAH e seus subtipos em relao idade, gnero e
srie escolar, segundo os critrios do DSM-IV, numa populao do Ensino
Fundamental de uma escola pblica, a partir das informaes dos
professores.
1.1.2.3 Verificar, em amostra ambulatorial, a concordncia entre a opinio de pais e
professores e o diagnstico mdico na identificao de crianas com
TDAH, segundo o DSM-IV.
1.1.2.4 Averiguar a concordncia entre professores de Matemtica e de Portugus, e
entre os professores e os pais, na identificao de crianas com TDAH
utilizando o DSM-IV em amostra ambulatorial.
1.1.2.5 Comparar o Questionrio Breve para TDAH, verso pais e professores, com
o DSM-IV, em relao sensibilidade para identificar crianas com
sintomas de TDAH em amostra ambulatorial.
2 REVISO BIBLIOGRFICA
2.1 CONCEITO
2.2 PREVALNCIA
As taxas de prevalncia do TDAH so muito variveis, dependendo dos
critrios utilizados para sua avaliao. Por exemplo, estudos epidemiolgicos
americanos de amostras representativas da comunidade mostram uma prevalncia
maior (mdia de 10,3%) em relao aos estudos de amostras escolares (mdia 6,9%)
(BROWN et al., 2001). Todos concordam que a freqncia maior em meninos,
diminui com a idade, est relacionada a fatores tnicos, culturais, nvel scio
econmico e dependem dos instrumentos utilizados na avaliao.
Uma metaanlise recente atravs do estudo de artigos da Amrica do Norte,
Amrica do Sul, Europa, frica, Oceania e do Leste Europeu, analisando 171.756
crianas e adolescentes menores de 18 anos a prevalncia encontrada de TDAH foi
de 5.29% (POLANCZYK, 2007). Esta prevalncia foi significativamente associada
aos critrios diagnsticos, fonte de informao, critrio de prejuzo e regio
geogrfica.
A prevalncia varia de 0,78% em Hong Kong (LUK, LIEH e LEUNG,
1993) a 17,8% na Alemanha (WOLRAICH et al., 1996). Utilizando mtodos mais
restritivos, a prevalncia varia entre 1% (CID 10) e 10% (DSM-IV)
(REMSCHMIDT, 2005). Os ndices mais baixos so observados quando o
comprometimento funcional includo na definio. Mesmo considerando os
ndices de 3 a 5%, o TDAH um problema de sade pblica, sendo o distrbio
neurobiolgico mais comum na criana (REMSCHMIDT, 2005).
Alm do estudo de LUK, LIEH e LEUNG (1993) com crianas chinesas,
tambm na China, mais precisamente em Beijing, SHEN et al. (1985) encontraram
cifras maiores, cerca de 7,5%.
Na Espanha, MARDOMINGO-SANZ (1996) detectou, utilizando o Manual
Diagnstico e Estatstico de Transtornos Mentais da Associao Americana de
Psiquiatria, 3 Edio revisada, (DSM III-R), uma taxa de prevalncia de 5,6% para
o TDAH em amostra de 245 crianas em idade escolar. Estudos mais recentes citam
nmeros entre 4 a 6% (GARCIA-PEREZ et al., 2005).
10
11
2.3 HISTRICO
STILL (1902) apresentou a primeira descrio do TDAH como entidade
clnica. Ele descreveu 43 crianas com falta de ateno, hiperatividade,
impulsividade, pouco controle dos impulsos, dificuldade para aceitar regras e
limites, comportamento agressivo e atitudes descuidadas e cruis com os animais.
Considerou esse comportamento como um defeito do controle moral, ou seja, uma
limitao da capacidade do indivduo de regular o comportamento baseado no
12
13
TDAH:
tipo
predominantemente
desatento,
predominantemente
14
2.4 ETIOLOGIA
O TDAH, na maioria das vezes, de causa familiar. Pais com TDAH
apresentam risco de 50% de terem uma criana com o transtorno, e
aproximadamente 25% das crianas diagnosticadas tm pais com os mesmos
sintomas (FARAONE et al., 2003). Estudos com gmeos idnticos mostram um
risco de at 80% de ambos apresentarem TDAH (HUDZIAK et al., 1998). Pessoas
adotadas com TDAH mostram uma maior freqncia de TDAH entre os pais
biolgicos em relao aos pais adotivos (BIEDERMAN, NEWCORN e SPRICH,
1991; THAPA et al., 1999).
Pesquisas com gentica molecular indicam que o TDAH est associado a
disfunes de neurotransmissores, principalmente do sistema dopaminrgico e
noradrenrgico. A dopamina tem relao, principalmente, com funes das reas
subcorticais pr-frontais. Assim, pode ser relacionada com as funes executivas, a
motivao, a objetivao e a emoo. A noradrenalina est relacionada ateno e
capacidade de se manter alerta (SANDBERG, 2002).
Os estudos genticos so direcionados para a identificao de genes que
regulam
os
sistemas
dopaminrgicos,
noradrenrgico
de
outros
15
16
tarefa que exija esforo mental, distraindo-se ao realiz-las, e perdem objetos com
facilidade. Esquecem compromissos e encontros. Como a ateno desviada de um
estmulo a outro, crianas e adolescentes com TDAH freqentemente deixam pais e
professores com a impresso de que no esto ouvindo, ou ento, esto sonhando
acordados. Por isso, so utilizadas as expresses vivem no mundo da lua,
viajam na maionese, avoado, distrado, lerdo, relaxado. Os pacientes,
muitas vezes, so rotulados como preguiosos, problemticos, malcriados,
irresponsveis e at pouco inteligentes. Deve-se ressaltar que podem prestar ateno
por perodos mais longos em situaes especiais, em que as atividades tm alto
valor de interesse, novidade, ou quando so intimidados ou esto sozinhos com um
adulto.
O sinal mais importante da hiperatividade o excesso de movimento, uma
inquietao motora excessiva e at agressiva. Expresses como sobe pelas
paredes, parece que tem o bicho carpinteiro, age como uma mosca eltrica,
parece movido a pilha so freqentemente utilizadas. Esse comportamento o
que mais preocupa, incomoda e pouco tolerado pelos colegas e pelos adultos.
Caracteriza-se por agitao das mos e dos ps, por se mexer ou levantar da cadeira,
subir em lugar inapropriado, falar demais, no parar para brincar, estar sempre a
mil por hora ou a todo vapor. Devido a esse comportamento, os adultos passam
a maior parte do tempo reprimindo ou chamando a ateno da criana, gerando
conflito nas relaes familiares (GUARDIOLA, FUCHS e ROTTA, 2000).
A impulsividade um ato de agir sem pensar ou fazer o que vem cabea,
sem se preocupar com as conseqncias. Essa conduta faz com que as crianas com
TDAH fiquem bastante susceptveis a acidentes, criem problemas com os colegas e
perturbem o andamento da aula. Costumeiramente, saltam com as respostas antes
de as perguntas terem sido terminadas, interrompem os outros ou mudam o foco de
ateno do trabalho escolar para atividades imprprias. Apresentam dificuldades em
aguardar a vez e interrompem a conversa dos outros.
O diagnstico de TDAH em criana muito importante, pois em torno de
at 70% das crianas e adolescentes continuaro a ter os sintomas na vida adulta
(WENDER et al., 2001).
17
18
19
2.6 DIAGNSTICO
O diagnstico de TDAH clnico (SCHWARTZMAN, 2001; ROHDE et
al., 2003; ROTTA, 2006). No existe um marcador biolgico, seja neuroqumico,
gentico, neurofisiolgico, de imagem ou exame laboratorial que o confirme. A
avaliao inclui anamnese detalhada, exame fsico abrangente, avaliao funcional
do desenvolvimento, avaliao neuropsicolgica, exame neurolgico evolutivo,
critrios clnicos dos manuais de diagnstico, como o DSM-IV e a CID-10, e
aplicao de escalas de classificao e questionrios para pais e professores, como
20
2.6.1 Anamnese
A anamnese deve abranger os sinais precoces de alerta e fatores de risco
observados rotineiramente durante a vigilncia peditrica em consultas de
puericultura. Todas as causas pr, peri e ps-natal que estejam associadas a uma
leso cerebral podem contribuir para o risco de TDAH. Eventos de natureza
asfxica, desnutrio e prematuridade, principalmente quando associados
hemorragia peri-intraventricular, esto relacionados a atrasos do desenvolvimento
bem como a TDAH. Aps o perodo neonatal, traumatismos cranianos graves,
infeces do Sistema Nervoso Central (SNC), malformaes e outras afeces do
SNC podem ser fatores de risco. Doenas crnicas como cardiopatia congnita,
asma, anemia, enfermidades renais, tipos especficos de epilepsia, cefalias
crnicas, devem ser avaliadas nos distrbios de desenvolvimento. Deve-se salientar
as doenas respiratrias, como os processos alrgicos e a obstruo significativa das
vias areas superiores. Os medicamentos que produzem sedao ou agitao, como
descongestionantes, anti-histamnicos, fenobarbital ou carbamazepina, podem
influenciar o comportamento.
Deve-se considerar que crianas com dficits sensoriais (viso e audio),
Transtornos Especficos de Aprendizagem (Dislexia, Disortografia, Disgrafia) e
aquelas com crises de ausncias podem apresentar TDAH associado ou apenas
simular o quadro clnico. Dificuldades na coordenao motora, limitaes para
abotoar a roupa, amarrar sapatos e movimentos alternados rpidos, atraso no
desenvolvimento da linguagem e fala podem estar associados. Sintomas
neuropsiquitricos primrios ou secundrios, como ansiedade, depresso, baixa
auto-estima, sentimentos de rejeio, agressividade, comportamentos opositordesafiador e euforia, devem ser pesquisados.
21
22
desenvolvimento
pondero-estatural
anos
pode
de
vida,
indicar
atrasado,
principalmente
intercorrncias
intra-tero
nos
com
23
24
radiolgico
ou
qualquer
outro
exame
laboratorial.
atividade
epilptica,
que pode
sofrer
modificaes
com
medicao
reas
de
menor
volume
do
hemisfrio
cerebral
direito,
25
Escalas
que
avaliam
stress
infantil,
comportamentos
26
FUCHS
ROTTA
(2000)
estudaram
critrios
27
28
29
continuao
TABELA 1 - CRITRIOS DO DSM-IV PARA DIAGNSTICO DE TDAH
HIPERATIVIDADE:
d) Tem dificuldade para brincar ou se envolver silenciosamente em atividades de lazer;
e) Est sempre em movimento, ou age como se estivesse ligado a um motorzinho ou,
a mil ou a todo vapor;
f) Fala em excesso.
IMPULSIVIDADE:
a) D respostas precipitadas antes das perguntas terem sido completadas;
b) Tem dificuldade para esperar sua vez em jogos ou situaes de grupo;
c) Interrompe ou se intromete nas atividades dos outros (intromete-se em conversas
ou brincadeiras).
CRITRIOS ADICIONAIS:
a) Os sintomas devem estar presentes (no necessariamente diagnosticados) antes
dos 7 anos de idade;
b) Persistncia: o comprometimento tem de persistir por pelo menos seis meses;
c) Comprometimento pelos sintomas presente em dois ou mais ambientes (por
exemplo, escola, situaes sociais, casa ou trabalho em caso de adultos);
d) Freqncia e gravidade: o dficit de ateno e/ou a hiperatividade/impulsividade
deve ter um carter acentuado quando comparadas s de pessoas da mesma
idade;
e) Deve haver evidncias claras de comprometimento clinicamente significativo da
funo social, acadmica ou ocupacional;
f) Os sintomas no ocorrem exclusivamente durante o curso do Transtorno
Invasivo do Desenvolvimento, e Esquizofrenia ou outro Transtorno Psictico, e
no so mais bem explicados por outra afeco mental (Transtorno do Humor,
Transtorno de Ansiedade, Transtorno de Personalidade).
TIPOS
a) Predominantemente desatento: 6 ou mais sintomas de A1 e alguns sintomas
de A2.
b) Predominantemente hiperativo/impulsivo: 6 ou mais sintomas de A2 e alguns
sintomas de A1.
c) Tipo combinado: 6 ou mais sintomas de A1 e A2
30
outros grupos. As crianas com TDAH/HI so, por outro lado, mais agressivas e
impulsivas do que as dos outros dois tipos, e apresentam taxas mais altas de
Transtorno de Conduta. Em contraste, as crianas no hiperativas parecem
apresentar taxas mais elevadas de ansiedade e depresso. Embora os tipos no
paream apresentar diferenas importantes em termos de disfuno social, as
crianas hiperativas tendem a apresentar altas taxas de rejeio pelos colegas e de
impopularidade. As crianas desatentas, por sua vez, mostram um isolamento social
mais acentuado. As crianas hiperativas tendem a apresentar problemas motores
finos e anormalidades neurolgicas, as desatentas apresentam mais problemas de
aprendizado. Em relao ao subtipo TDAH/HI, h controvrsia em relao sua
existncia. Discute-se a sua real existncia ou se ele um subproduto da estrutura
do DSM-IV, devido necessidade de encaixar-se em uma lista de sintomas. Muitos
consideram o TDAH/HI como uma verso mais nova do TDAH/C, j que foi
baseado em um grupo de crianas com mdia de 4 a 5 anos de idade. Nessa idade,
difcil dizer se uma criana desatenta, portanto, muitas delas no se encaixariam
em seis ou mais itens da lista de dficit de ateno.
Algumas consideraes devem ser salientadas em relao ao DSM-IV:
idade: relatos mostram que o critrio de que os sintomas devem se iniciar
somente antes dos sete anos de idade deve ser estendido durante toda a
idade escolar (BARKLEY et al., 2002). O critrio do DSM-IV para
definir essa idade baseou-se mais em opinies dos especialistas do que
em pesquisas clnicas (HART et al., 1995). Um estudo com 380 crianas
que preenchiam o critrio A do DSM-IV associado a prejuzo acadmico
ou social antes dos sete anos de idade implicou em menor prevalncia de
TDAH (APPLEGATE et al., 1997).
nmero
de
sintomas
de
dficit
de
ateno
de
31
principalmente
na
presena
de
comorbidades
32
33
34
pedaggica
psicopedaggica
so
essenciais
para
complementarem o diagnstico.
35
36
37
38
39
40
41
42
Essa uma escala para o TDAH e comorbidades, verso para professores, cuja
construo, validao e padronizao foi realizada em populao brasileira. A escala
43
composta por 49 itens referentes criados pela autora, muitos deles retirados do DSMIV. Ela abrange, aps estudo com anlise fatorial, itens referentes ao dficit de ateno,
hiperatividade/impulsividade, problemas de aprendizagem e comportamento antisocial. A preciso por consistncia interna foi excelente (0,90 a 0,97). A escala no foi
validada, sendo padronizada a partir de uma populao brasileira, tendo, como produto
final, a avaliao medida por percentis. Um estudo de validao est sendo realizado.
44
3. MATERIAL E MTODO
3.1 DELINEAMENTO
Estudo transversal em amostra escolar, com seleo de subamostra para
avaliao ambulatorial.
Inicialmente, foi selecionada uma escola pblica do ensino fundamental
cujo corpo docente aceitasse a participao no estudo (FASE 1). Em seguida foi
realizada a capacitao destes professores (FASE 2) e a aplicao do Questionrio
Inicial desenvolvido para os professores (QIprof) (Apndice I), incluindo os itens
do DSM-IV, aos professores de 1a a 8a sries do Ensino Fundamental (FASE 3). As
questes do QIprof foram analisadas e, segundo os critrios do DSM-IV, foram
selecionadas crianas com e sem sintomas de TDAH para a amostra ambulatorial
(FASE 4). As crianas escolhidas, cujos pais autorizaram a participao do estudo,
constituram a amostra ambulatorial (FASE 5), na qual foi realizado estudo de
concordncia entre os observadores e entre estes e a avaliao mdica (FASE 6). A
partir da aplicao do QIprof aos professores, do Questionrio Inicial desenvolvido
para os pais (QIpais) e da avaliao mdica das crianas identificadas com TDAH,
foi desenvolvido o Questionrio Breve (QB) para TDAH, verso aplicada aos pais e
professores (FASE 7). O QB foi comparado com o DSM-IV em relao ao
diagnstico mdico da amostra ambulatorial comparando com populao de outra
escola pblica sendo avaliadas a sensibilidade e coeficiente de concordncia (FASE
8). Finalmente, o QB foi submetido anlise de consistncia interna e validade de
constructo (FASE 9).
45
GRFICO 1 DIAGRAMA DO ESTUDO
FASE 1
SELEO DE UMA ESCOLA PBLICA DE ENSINO FUNDAMENTAL CUJO CORPO
DOCENTE ACEITASSE A PARTICIPAO NO ESTUDO
FASE 2
CAPACITAO DOS PROFESSORES PARA APLICAO DO QUESTIONRIO INICIAL
FASE 3
ESTUDO DA AMOSTRA ESCOLAR ATRAVS DO QUESTIONRIO INICIAL
INCLUINDO DSM-IV APLICADO AOS PROFESSORES PARA SELEO DA AMOSTRA
AMBULATORIAL
FASE 4
SELEO DA AMOSTRA AMBULATORIAL: ALUNOS COM E SEM SINTOMAS DE
TDAH SELECIONADOS DE ACORDO COM OS CRITRIOS DO DSM-IV A PARTIR DOS
QUESTIONRIOS DOS PROFESSORES
FASE 5
ANLISE DOS ALUNOS DA AMOSTRA AMBULATORIAL: CRIANAS CUJOS PAIS
ACEITARAM PARTICIPAR DA AVALIAO MDICA (PADRO OURO)
FASE 6
CORRELAO E ANLISE ESTATCA DOS QUESTIONRIOS DOS PROFESSORES
(DSM-IV) E DOS PAIS (DSM-IV) EM COMPARAO COM O DIAGNSTICO MDICO
FASE 7
DESENVOLVIMENTO DO QUESTIONRIO BREVE PARA TDAH TDAHQB,
VERSO PAIS E PROFESSORES
FASE 8
ANLISE DO QUESTIONRIO BREVE EM RELAO AO DSM-IV NA
IDENTIFICAO DO TDAH PELOS PAIS E PROFESSORES EM RELAO AO
DIAGNSTICO MDICO EM OUTRA ESCOLA PBLICA DO ENSINO FUNDAMENTAL
FASE 9
ANLISE DA CONSISTNCIA INTERNA E VALIDAO DE CONSTRUCTO DO
TDAHQB PARA PAIS E PROFESSORES
46
questes
discriminatrias
das
dimenses
de
Dficit
de
Ateno,
47
definio
das
duas
dimenses
(dficit
de
ateno
48
49
Matemtica foi baseada no fato de que so aqueles que mais contato tm com os
alunos e pela importncia das disciplinas para o desenvolvimento e crescimento
acadmico, sendo elas responsveis pela aprovao ou reprovao destes alunos.
Foi estipulado um prazo de trs semanas para o retorno preenchido.
4 etapa - Os questionrios preenchidos pelos professores foram recolhidos
e os resultados digitados em planilha eletrnica (Microsoft Excel), por secretria
executiva formada em curso tcnico de informtica. Todos os itens foram
registrados seguindo a ordem dos grupos do questionrio.
5 etapa - Atravs da anlise dos dados registrados, foram utilizados os
itens do DSM-IV para se chegar prevalncia de TDAH. Foram selecionados, do
QI, os itens para dficit de ateno (itens 1, 3, 4, 5, 7-10, 12) e para
hiperatividade/impulsividade (itens 19, 22, 23, 25-28, 30, 33) (Apndice I e II),
sendo considerado positivo as respostas muitas vezes/freqentemente e sempre.
As variveis semicontnuas (nunca/nem um pouco (0), s vezes/raramente (1),
muitas vezes/freqentemente (2), sempre (3) foram transformadas em duas
categorias, uma referente s perguntas respondidas como nunca/nem um pouco ou
s vezes/raramente, e outra, s perguntas muitas vezes/freqentemente e
sempre. Baseado no DSM-IV e utilizando o critrio A que exige seis ou mais
sintomas freqentes, selecionou-se aleatoriamente a populao de crianas com ou
sem TDAH. Foram qualificados como Grupo 1 as somas maiores de seis questes e,
como Grupo 2, valores menores de seis. Assim, foram identificadas as crianas com
TDAH nas dimenses dficit de ateno e hiperatividade/impulsividade e, atravs
de uma seleo aleatria, foi escolhido o dobro de crianas normais, controles,
atravs do programa estatstico Epi-Info 6.0. Esse grupo final constituiu a amostra
ambulatorial para avaliao mdica e aplicao dos questionrios aos pais.
50
51
antecedentes
mrbidos
pregressos,
antecedentes
familiares,
52
mdico neuropediatra e quatro psiclogos capacitados para aplicao do K-SADSE. Os exames clnicos foram realizados na escola e no CENEP.
O K-SADS-E um mtodo diagnstico de enfermidades neuropsiquitricas,
neste trabalho utilizado para TDAH, e baseia-se em entrevista diagnstica semiestruturada para crianas e adolescentes entre 6 e 18 anos de idade, segundo os
critrios do DSMII-R e DSM-IV. O entrevistador codifica os sintomas como
presente ou ausente e gradua o comprometimento causado pelo distrbio em
leve, moderado ou grave. A aplicao demora 50 a 90 minutos e as informaes so
obtidas dos pais e das crianas. Esto includos no K-SADS-E, alm do TDAH, os
Transtornos do Humor, Transtorno de Ansiedade, Transtornos Esquizofreniformes,
transtornos por uso de lcool, cigarro e drogas, Transtorno de Conduta, Transtorno
Opositivo-Desafiador, Sndrome de Tourette e outros transtornos psiquitricos.
4 etapa - Os dados registrados nos questionrios preenchidos pelos pais e
no K-SADS- E foram digitados em planilha eletrnica (Microsoft Excel) por
secretria executiva com formao em informtica.
53
na
identificao
dos
sintomas
de
dficit
de
ateno
54
dimenso
dficit
de
ateno
20
questes
da
hiperatividade/impulsividade.
abrangendo
as
dimenses
dficit
de
ateno
hiperatividade/impulsividade.
55
3.6.1 Anlise Descritiva dos Dados e Comparao das Freqncias das Respostas
ao QIprof
56
Breve
57
58
4 RESULTADOS
4.1 QUESTIONRIO INICIAL
4.1.1 Populao do Estudo Amostra Escolar
Constituram a amostra deste estudo 847 alunos do Ensino Fundamental de
uma escola pblica de Curitiba, 267 de 1 a 4 sries e 580, de 5 a 8 sries. O
QIprof foi aplicado aos professores de sala de 1 a 4 sries (n = 267) e, de 5 a 8
sries, aos professores de Portugus (n = 450) e Matemtica (n = 446), totalizando
1.163 questionrios respondidos. Em 350 alunos, o questionrio foi respondido por
ambos os professores de Portugus e Matemtica.
A distribuio dos alunos segundo a srie escolar est apresentada na
Tabela 2. Houve um grande predomnio de alunos de 5 a 8 sries.
n (%)
1 a 4 sries
267 (31,5%)
5 a 8 sries
580 (68,5%)
Total
847 (100%)
59
TABELA 3 DISTRIBUIO DOS ALUNOS QUANTO SRIE ESCOLAR E
IDADE
SRIES
1
2
3
4
5
6
7
8
Total
n (%)
31 (3,6%)
72 (8,5%)
67 (8,0%)
97 (11,5%)
101 (11,9%)
121 (14,2%)
172 (20,2%)
186 (22,0%)
847 (100,0%)
IDADE MDIA
(anos)
7 a.
7 a. 5 m.
8 a. 6 m.
9 a. 6 m.
10 a. 10 m.
11 a. 10 m.
13 a.
14 a.
10 a. 4 m.
MASCULINO
15 (48,5%)
33 (46,0%)
30 (45,0%)
53 (54,6%)
131 (49,0%)
48 (47,5%)
68 (56,0%)
89 (51,5%)
79 (43,0%)
284 (49,0%)
415 (49,0%)
FEMININO
16 (51,5%)
39 (54,0%)
37 (55,0%)
44 (45,4%)
136 (51%)
53 (52,5%)
53 (44,0%)
84 (48,5%)
106 (57,0%)
296 (51,0%)
432 (51,0%)
** Teste qui-quadrado de Pearson com correo de Yates para a diferena na prevalncia dos gneros entre as crianas de 1
a 8 sries cujos questionrios foram respondidos pelos professores (p > 0,05).
60
como
positivas
as
questes
respondidas
como
muitas
Sim (n, %)
No (n, %)
40 (15,0%)
227 (85,0%)
Matemtica
62 (14,0%)
381 (86,0%)
Portugus
62 (13,8%)
388 (86,2%)
1 a 4 sries
5 a 8 sries
1. Teste qui-quadrado de Pearson com correo de Yates para a diferena entre as crianas de 1 a 4 sries e 5 a 8 sries
(questionrios dos professores de Matemtica) (p=0,80)
2. Teste qui-quadrado de Pearson com correo de Yates para a diferena entre as crianas de 1 a 4 sries e 5 a 8 sries
(questionrios dos professores de Portugus) (p=0,73)
3. Teste qui-quadrado de Pearson com correo de Yates para a diferena entre as respostas obtidas dos professores de
Portugus e Matemtica (p=0,99)
61
Sim (n, %)
No (n, %)
46 (17,3%)
221 (82,7%)
Matemtica
70 (15,7%)
376 (84,3%)
Portugus
57 (12,7%)
392 (87,3%)
1 a 4 sries
5 a 8 sries
1. Teste qui-quadrado de Pearson com correo de Yates para a diferena entre as crianas de 1 a 4 sries e 5 a 8 sries
(questionrios dos professores de Matemtica) (p=0,66)
2. Teste qui-quadrado de Pearson com correo de Yates para a diferena entre as crianas de 1 a 4 sries e 5 a 8 sries
(questionrios dos professores de Portugus) (p= 0,11)
3. Teste qui-quadrado de Pearson com correo de Yates para a diferena entre as respostas obtidas dos professores de
Portugus e Matemtica (p=0,23)
62
TABELA 7 DISTRIBUIO DOS ALUNOS DE ACORDO COM A RESPOSTA DA
3 QUESTO ESPECFICA
Questo 03
Sim (n, %)
No (n, %)
36 (13,5%)
231 (86,5%)
Matemtica
73 (16,4%)
372 (83,6%)
Portugus
73 (16,2%)
377 (83,8%)
1 a 4 sries
5 a 8 sries
1. Teste qui-quadrado de Pearson com correo de Yates para a diferena entre as crianas de 1 a 4 sries e 5 a 8 sries
(questionrios dos professores de Matemtica) (p= 0,34)
2. Teste qui-quadrado de Pearson com correo de Yates para a diferena entre as crianas de 1 a 4 sries e 5 a 8 sries
(questionrios dos professores de Portugus) (p= 0,37)
3. Teste qui-quadrado de Pearson com correo de Yates para a diferena entre as respostas obtidas dos professores de
Portugus e Matemtica (p= 0,98)
Sim (n, %)
No (n, %)
33 (12,4%)
234 (87,6%)
Matemtica
71 (15,9%)
375 (84,1%)
Portugus
84 (18,7%)
366 (81,3%)
1 a 4 sries
5 a 8 sries
1. Teste qui-quadrado de Pearson com correo de Yates para a diferena entre as crianas de 1 a 4 sries e 5 a 8 sries
(questionrios dos professores de Matemtica) (p= 0,23)
2. Teste qui-quadrado de Pearson com correo de Yates para a diferena entre as crianas de 1 a 4 sries e 5 a 8 sries
(questionrios dos professores de Portugus) (p= 0,03)
3. Teste qui-quadrado de Pearson com correo de Yates para a diferena entre as respostas obtidas dos professores de
Portugus e Matemtica (p= 0,31)
63
Sim (n, %)
No (n, %)
27 (10,1%)
240 (89,9%)
Matemtica
46 (10,3%)
400 (89,7%)
Portugus
35 (7,8%)
414 (92,2%)
1 a 4 sries
5 a 8 sries
1. Teste qui-quadrado de Pearson com correo de Yates para a diferena entre as crianas de 1 a 4 sries e 5 a 8 sries
(questionrios dos professores de Matemtica) (p= 0,96)
2. Teste qui-quadrado de Pearson com correo de Yates para a diferena entre as crianas de 1 a 4 sries e 5 a 8 sries
(questionrios dos professores de Portugus) (p=0,35)
3. Teste qui-quadrado de Pearson com correo de Yates para a diferena entre as respostas obtidas dos professores de
Portugus e Matemtica (p= 0,23)
4.1.2.6 Questo n 6: Incapaz de prestar ateno numa mesma coisa durante muito
tempo
A Tabela 10 apresenta a distribuio dos alunos em relao s respostas
64
Sim (n, %)
No (n, %)
32 (12,0%)
235 (88,0%)
Matemtica
68 (15,3%)
378 (84,7%)
Portugus
63 (14,0%)
387 (86,0%)
1 a 4 sries
5 a 8 sries
1. Teste qui-quadrado de Pearson com correo de Yates para a diferena entre as crianas de 1 a 4 sries e 5 a 8 sries
(questionrios dos professores de Matemtica) (p= 0,27)
2. Teste qui-quadrado de Pearson com correo de Yates para a diferena entre as crianas de 1 a 4 sries e 5 a 8 sries
(questionrios dos professores de Portugus) (p= 0,51)
3. Teste qui-quadrado de Pearson com correo de Yates para a diferena entre as respostas obtidas, dos professores de
Portugus e Matemtica (p= 0,66)
Sim (n, %)
No (n, %)
31 (11,6%)
236 (88,4%)
Matemtica
66 (14,9%)
378 (85,1%)
Portugus
66 (14,7%)
383 (85,3%)
1 a 4 sries
5 a 8 sries
65
1. Teste qui-quadrado de Pearson com correo de Yates para a diferena entre as crianas de 1 a 4 sries e 5 a 8 sries
(questionrios dos professores de Matemtica) (p= 0,26)
2. Teste qui-quadrado de Pearson com correo de Yates para a diferena entre as crianas de 1 a 4 sries e 5 a 8 sries
(questionrios dos professores de Portugus) (p= 0,29)
3. Teste qui-quadrado de Pearson com correo de Yates para a diferena entre as respostas obtidas dos professores de
Portugus e Matemtica (p= 0,98)
Sim (n, %)
No (n, %)
51 (19,1%)
216 (80,9%)
Matemtica
120 (27,0%)
325 (73,0%)
Portugus
118 (26,4%)
330 (73,6%)
1 a 4 sries
5 a 8 sries
1. Teste qui-quadrado de Pearson com correo de Yates para a diferena entre as crianas de 1 a 4 sries e 5 a 8 sries
(questionrios dos professores de Matemtica) (p= 0,02)
2. Teste qui-quadrado de Pearson com correo de Yates para a diferena entre as crianas de 1 a 4 sries e 5 a 8 sries
(questionrios dos professores de Portugus) (p= 0,03)
3. Teste qui-quadrado de Pearson com correo de Yates para a diferena entre as respostas obtidas dos professores de
Portugus e Matemtica (p= 0,89)
66
Sim (n, %)
No (n, %)
21 (7,9%)
246 (92,1%)
Matemtica
42 (9,4%)
403 (90,6%)
Portugus
52 (11,6%)
397 (88,4%)
1 a 4 sries
5 a 8 sries
1. Teste qui-quadrado de Pearson com correo de Yates para a diferena entre as crianas de 1 a 4 sries e 5 a 8 sries
(questionrios dos professores de Matemtica) (p= 0,56)
2. Teste qui-quadrado de Pearson com correo de Yates para a diferena entre as crianas de 1 a 4 sries e 5 a 8 sries
(questionrios dos professores de Portugus) (p= 0,14)
3. Teste qui-quadrado de Pearson com correo de Yates para a diferena entre as respostas obtidas dos professores de
Portugus e Matemtica (p= 0,34)
4.1.2.10 Questo n 10: Perde coisas (brinquedos, livros, lpis, caderno, jaquetas,
chinelos)
A Tabela 14 apresenta a distribuio dos alunos em relao s respostas
obtidas na dcima questo especfica.
67
TABELA 14 DISTRIBUIO DOS ALUNOS DE ACORDO COM A RESPOSTA
DA 10 QUESTO ESPECFICA
Questo 10
Sim (n, %)
No (n, %)
09 (3,4%)
254 (96,6%)
Matemtica
22 (5,0%)
421 (95,0%)
Portugus
27 (6,0%)
423 (94,0%)
1 a 4 sries
5 a 8 sries
1. Teste qui-quadrado de Pearson com correo de Yates para a diferena entre as crianas de 1 a 4 sries e 5 a 8 sries
(questionrios dos professores de Matemtica) (p= 0,43)
2. Teste qui-quadrado de Pearson com correo de Yates para a diferena entre as crianas de 1 a 4 sries e 5 a 8 sries
(questionrios dos professores de Portugus) (p= 0,18)
3. Teste qui-quadrado de Pearson com correo de Yates para a diferena entre as respostas obtidas dos professores de
Portugus e Matemtica (p= 0,59)
Sim (n, %)
No (n, %)
28 (10,5%)
239 (89,5%)
Matemtica
62 (14,0%)
382 (86,0%)
Portugus
49 (10,9%)
401 (89,1%)
1 a 4 sries
5 a 8 sries
1. Teste qui-quadrado de Pearson com correo de Yates para a diferena entre as crianas de 1 a 4 sries e 5 a 8 sries
(questionrios dos professores de Matemtica) (p= 0,21)
2. Teste qui-quadrado de Pearson com correo de Yates para a diferena entre as crianas de 1 a 4 sries e 5 a 8 sries
(questionrios dos professores de Portugus) (p= 0,96)
3. Teste qui-quadrado de Pearson com correo de Yates para a diferena entre as respostas obtidas dos professores de
Portugus e Matemtica (p= 0,19)
68
Sim (n, %)
No (n, %)
25 (9,4%)
242 (90,6%)
Matemtica
47 (10,6%)
397 (89,4%)
Portugus
45 (10,0%)
405 (90,0%)
1 a 4 sries
5 a 8 sries
1. Teste qui-quadrado de Pearson com correo de Yates para a diferena entre as crianas de 1 a 4 sries e 5 a 8 sries
(questionrios dos professores de Matemtica) (p= 0,69)
2. Teste qui-quadrado de Pearson com correo de Yates para a diferena entre as crianas de 1 a 4 sries e 5 a 8 sries
(questionrios dos professores de Portugus) (p= 0,88)
3. Teste qui-quadrado de Pearson com correo de Yates para a diferena entre as respostas obtidas dos professores de
Portugus e Matemtica (p= 0,85)
69
TABELA 17 DISTRIBUIO DOS ALUNOS DE ACORDO COM A RESPOSTA
DA 13 QUESTO ESPECFICA
Questo 13
Sim (n, %)
No (n, %)
22 (8,3%)
244 (91,7%)
Matemtica
46 (10,3%)
400 (89,7%)
Portugus
45 (10,0%)
405 (90,0%)
1 a 4 sries
5 a 8 sries
1. Teste qui-quadrado de Pearson com correo de Yates para a diferena entre as crianas de 1 a 4 sries e 5 a 8 sries
(questionrios dos professores de Matemtica) (p= 0,44)
2. Teste qui-quadrado de Pearson com correo de Yates para a diferena entre as crianas de 1 a 4 sries e 5 a 8 sries
(questionrios dos professores de Portugus) (p= 0,52)
3. Teste qui-quadrado de Pearson com correo de Yates para a diferena entre as respostas obtidas dos professores de
Portugus e Matemtica (p= 0,96)
Sim (n, %)
No (n, %)
25 (9,4%)
242 (90,6%)
Matemtica
42 (9,4%)
404 (90,6%)
Portugus
43 (9,6%)
407 (90,4%)
1 a 4 sries
5 a 8 sries
1. Teste qui-quadrado de Pearson com correo de Yates para a diferena entre as crianas de 1 a 4 sries e 5 a 8 sries
(questionrios dos professores de Matemtica) (p= 0,91)
2. Teste qui-quadrado de Pearson com correo de Yates para a diferena entre as crianas de 1 a 4 sries e 5 a 8 sries
(questionrios dos professores de Portugus) (p= 0,96)
3. Teste qui-quadrado de Pearson com correo de Yates para a diferena entre as respostas obtidas dos professores de
Portugus e Matemtica (p= 0,96)
70
Sim (n, %)
No (n, %)
26 (9,7%)
241 (90,3%)
Matemtica
48 (10,8%)
398 (89,2%)
Portugus
45 (10,1%)
401 (89,9%)
1 a 4 sries
5 a 8 sries
1. Teste qui-quadrado de Pearson com correo de Yates para a diferena entre as crianas de 1 a 4 sries e 5 a 8 sries
(questionrios dos professores de Matemtica) (p= 0,75)
2. Teste qui-quadrado de Pearson com correo de Yates para a diferena entre as crianas de 1 a 4 sries e 5 a 8 sries
(questionrios dos professores de Portugus) (p= 0,98)
3. Teste qui-quadrado de Pearson com correo de Yates para a diferena entre as respostas obtidas dos professores de
Portugus e Matemtica (p= 0,82)
71
TABELA 20 DISTRIBUIO DOS ALUNOS DE ACORDO COM A RESPOSTA
DA 16 QUESTO ESPECFICA
Questo 16
Sim (n, %)
No (n, %)
44 (16,5%)
223 (83,5%)
Matemtica
74 (16,6%)
372 (83,4%)
Portugus
69 (15,4%)
380 (84,6%)
1 a 4 sries
5 a 8 sries
1. Teste qui-quadrado de Pearson com correo de Yates para a diferena entre as crianas de 1 a 4 sries e 5 a 8 sries
(questionrios dos professores de Matemtica) (p= 0,94)
2. Teste qui-quadrado de Pearson com correo de Yates para a diferena entre as crianas de 1 a 4 sries e 5 a 8 sries
(questionrios dos professores de Portugus) (p= 0,77)
3. Teste qui-quadrado de Pearson com correo de Yates para a diferena entre as respostas obtidas dos professores de
Portugus e Matemtica (p= 0,68)
Sim (n, %)
No (n, %)
21 (7,9%)
246 (92,1%)
Matemtica
52 (11,6%)
394 (88,4%)
Portugus
47 (10,4%)
403 (89,6%)
1 a 4 sries
5 a 8 sries
1. Teste qui-quadrado de Pearson com correo de Yates para a diferena entre as crianas de 1 a 4 sries e 5 a 8 sries
(questionrios dos professores de Matemtica) (p= 0,13)
2. Teste qui-quadrado de Pearson com correo de Yates para a diferena entre as crianas de 1 a 4 sries e 5 a 8 sries
(questionrios dos professores de Portugus) (p= 0,31)
3. Teste qui-quadrado de Pearson com correo de Yates para a diferena entre as respostas obtidas dos professores de
Portugus e Matemtica (p= 0,63)
72
Sim (n, %)
No (n, %)
16 (6,0%)
251 (94,0%)
Matemtica
37 (8,3%)
408 (91,7%)
Portugus
36 (8,0%)
414 (92,0%)
1 a 4 sries
5 a 8 sries
1. Teste qui-quadrado de Pearson com correo de Yates para a diferena entre as crianas de 1 a 4 sries e 5 a 8 sries
(questionrios dos professores de Matemtica) (p= 0,31)
2. Teste qui-quadrado de Pearson com correo de Yates para a diferena entre as crianas de 1 a 4 sries e 5 a 8 sries
(questionrios dos professores de Portugus) (p= 0,39)
3. Teste qui-quadrado de Pearson com correo de Yates para a diferena entre as respostas obtidas dos professores de
Portugus e Matemtica (p= 0,96)
73
TABELA 23 DISTRIBUIO DOS ALUNOS DE ACORDO COM A RESPOSTA
DA 19 QUESTO ESPECFICA
Questo 19
Sim (n, %)
No (n, %)
23 (8,6%)
244 (91,4%)
Matemtica
53 (11,9%)
392 (88,1%)
Portugus
42 (9,3%)
408 (90,7%)
1 a 4 sries
5 a 8 sries
1. Teste qui-quadrado de Pearson com correo de Yates para a diferena entre as crianas de 1 a 4 sries e 5 a 8 sries
(questionrios dos professores de Matemtica) (p= 0,21)
2. Teste qui-quadrado de Pearson com correo de Yates para a diferena entre as crianas de 1 a 4 sries e 5 a 8 sries
(questionrios dos professores de Portugus) (p= 0,84)
3. Teste qui-quadrado de Pearson com correo de Yates para a diferena entre as respostas obtidas dos professores de
Portugus e Matemtica (p= 0,25)
Sim (n, %)
No (n, %)
21 (8,2%)
236 (91,8%)
Matemtica
39 (8,9%)
401 (91,1%)
Portugus
32 (7,2%)
414 (92,8%)
1 a 4 sries
5 a 8 sries
1. Teste qui-quadrado de Pearson com correo de Yates para a diferena entre as crianas de 1 a 4 sries e 5 a 8 sries
(questionrios dos professores de Matemtica) (p= 0,86)
2. Teste qui-quadrado de Pearson com correo de Yates para a diferena entre as crianas de 1 a 4 sries e 5 a 8 sries
(questionrios dos professores de Portugus) (p= 0,73)
3. Teste qui-quadrado de Pearson com correo de Yates para a diferena entre as respostas obtidas dos professores de
Portugus e Matemtica (p= 0,42)
74
4.1.2.21 Questo n 21: Faz tarefas rapidamente, para se ver livre, tem sempre
muita pressa
A Tabela 25 apresenta a distribuio dos alunos em relao s respostas
obtidas na 21 questo especfica.
Sim (n, %)
No (n, %)
10 (3,8%)
256 (96,2%)
Matemtica
58 (13,0%)
388 (87,0%)
Portugus
44 (9,8%)
406 (90,2%)
1 a 4 sries
5 a 8 sries
1. Teste qui-quadrado de Pearson com correo de Yates para a diferena entre as crianas de 1 a 4 sries e 5 a 8 sries
(questionrios dos professores de Matemtica) (p= 0,01)
2. Teste qui-quadrado de Pearson com correo de Yates para a diferena entre as crianas de 1 a 4 sries e 5 a 8 sries
(questionrios dos professores de Portugus) (p= 0,01)
3. Teste qui-quadrado de Pearson com correo de Yates para a diferena entre as respostas obtidas dos professores de
Portugus e Matemtica (p= 0,15)
75
Sim (n, %)
No (n, %)
23 (8,6%)
244 (91,4%)
Matemtica
38 (8,5%)
408 (91,5%)
Portugus
31 (7,0%)
418 (93%)
1 a 4 sries
5 a 8 sries
1. Teste qui-quadrado de Pearson com correo de Yates para a diferena entre as crianas de 1 a 4 sries e 5 a 8 sries
(questionrios dos professores de Matemtica) (p= 0,92)
2. Teste qui-quadrado de Pearson com correo de Yates para a diferena entre as crianas de 1 a 4 sries e 5 a 8 sries
(questionrios dos professores de Portugus) (p= 0,48)
3. Teste qui-quadrado de Pearson com correo de Yates para a diferena entre as respostas obtidas dos professores de
Portugus e Matemtica (p= 0,43)
4.1.2.23 Questo n 23: Parece estar sempre a todo vapor ou ligado como um
motor
A Tabela 27 apresenta a distribuio dos alunos em relao s respostas
obtidas na 23 questo especfica.
76
TABELA 27 DISTRIBUIO DOS ALUNOS DE ACORDO COM A RESPOSTA
DA 23 QUESTO ESPECFICA
Questo 23
Sim (n, %)
No (n, %)
35 (13,1%)
232 (86,9%)
Matemtica
62 (13,9%)
383 (86,1%)
Portugus
50 (11,1%)
400 (88,9%)
1 a 4 sries
5 a 8 sries
1. Teste qui-quadrado de Pearson com correo de Yates para a diferena entre as crianas de 1 a 4 sries e 5 a 8 sries
(questionrios dos professores de Matemtica) (p= 0,84)
2. Teste qui-quadrado de Pearson com correo de Yates para a diferena entre as crianas de 1 a 4 sries e 5 a 8 sries
(questionrios dos professores de Portugus) (p= 0,49)
3. Teste qui-quadrado de Pearson com correo de Yates para a diferena entre as respostas obtidas dos professores de
Portugus e Matemtica (p= 0,24)
Sim (n, %)
No (n, %)
26 (9,8%)
239 (90,2%)
Matemtica
40 (8,9%)
406 (91,1%)
Portugus
47 (10,4%)
403 (89,6%)
1 a 4 sries
5 a 8 sries
1. Teste qui-quadrado de Pearson com correo de Yates para a diferena entre as crianas de 1 a 4 sries e 5 a 8 sries
(questionrios dos professores de Matemtica) (p= 0,80)
2. Teste qui-quadrado de Pearson com correo de Yates para a diferena entre as crianas de 1 a 4 sries e 5 a 8 sries
(questionrios dos professores de Portugus) (p= 0,88)
3. Teste qui-quadrado de Pearson com correo de Yates para a diferena entre as respostas obtidas dos professores de
Portugus e Matemtica (p= 0,52)
77
Sim (n, %)
No (n, %)
26 (9,7%)
241 (90,3%)
Matemtica
40 (9,0%)
406 (91,0%)
Portugus
29 (6,4%)
421 (93,6%)
1 a 4 sries
5 a 8 sries
1. Teste qui-quadrado de Pearson com correo de Yates para a diferena entre as crianas de 1 a 4 sries e 5 a 8 sries
(questionrios dos professores de Matemtica) (p= 0,83)
2. Teste qui-quadrado de Pearson com correo de Yates para a diferena entre as crianas de 1 a 4 sries e 5 a 8 sries
(questionrios dos professores de Portugus) (p= 0,14)
3. Teste qui-quadrado de Pearson com correo de Yates para a diferena entre as respostas obtidas dos professores de
Portugus e Matemtica (p= 0,19)
78
TABELA 30 DISTRIBUIO DOS ALUNOS DE ACORDO COM A RESPOSTA
DA 26 QUESTO ESPECFICA
Questo 26
Sim (n, %)
No (n, %)
59 (22,3%)
206 (77,7%)
Matemtica
82 (18,4%)
363 (81,6%)
Portugus
86 (19,1%)
363 (80,9%)
1 a 4 sries
5 a 8 sries
1. Teste qui-quadrado de Pearson com correo de Yates para a diferena entre as crianas de 1 a 4 sries e 5 a 8 sries
(questionrios dos professores de Matemtica) (p= 0,25)
2. Teste qui-quadrado de Pearson com correo de Yates para a diferena entre as crianas de 1 a 4 sries e 5 a 8 sries
(questionrios dos professores de Portugus) (p= 0,36)
3. Teste qui-quadrado de Pearson com correo de Yates para a diferena entre as respostas obtidas dos professores de
Portugus e Matemtica (p= 0,84)
Sim (n, %)
No (n, %)
49 (18,3%)
218 (81,7%)
Matemtica
53 (11,9%)
393 (88,1%)
Portugus
71 (15,8%)
379 (84,2%)
1 a 4 sries
5 a 8 sries
1. Teste qui-quadrado de Pearson com correo de Yates para a diferena entre as crianas de 1 a 4 sries e 5 a 8 sries
(questionrios dos professores de Matemtica) (p= 0,02)
2. Teste qui-quadrado de Pearson com correo de Yates para a diferena entre as crianas de 1 a 4 sries e 5 a 8 sries
(questionrios dos professores de Portugus) (p= 0,42)
3. Teste qui-quadrado de Pearson com correo de Yates para a diferena entre as respostas obtidas dos professores de
Portugus e Matemtica (p= 0,11)
79
Sim (n, %)
No (n, %)
37 (13,9%)
230 (86,1%)
Matemtica
36 (8,1%)
408 (91,9%)
Portugus
36 (8,0%)
414 (92,0%)
1 a 4 sries
5 a 8 sries
1. Teste qui-quadrado de Pearson com correo de Yates para a diferena entre as crianas de 1 a 4 sries e 5 a 8 sries
(questionrios dos professores de Matemtica) (p= 0,02)
2. Teste qui-quadrado de Pearson com correo de Yates para a diferena entre as crianas de 1 a 4 sries e 5 a 8 sries
(questionrios dos professores de Portugus) (p= 0,01)
3. Teste qui-quadrado de Pearson com correo de Yates para a diferena entre as respostas obtidas dos professores de
Portugus e Matemtica (p= 0,94)
80
Sim (n, %)
No (n, %)
48 (18,0%)
219 (82,0%)
Matemtica
61 (13,7%)
385 (86,3%)
Portugus
69 (15,3%)
381 (84,7%)
1 a 4 sries
5 a 8 sries
1. Teste qui-quadrado de Pearson com correo de Yates para a diferena entre as crianas de 1 a 4 sries e 5 a 8 sries
(questionrios dos professores de Matemtica) (p= 0,15)
2. Teste qui-quadrado de Pearson com correo de Yates para a diferena entre as crianas de 1 a 4 sries e 5 a 8 sries
(questionrios dos professores de Portugus) (p= 0,41)
3. Teste qui-quadrado de Pearson com correo de Yates para a diferena entre as respostas obtidas dos professores de
Portugus e Matemtica (p= 0,54)
81
TABELA 34 DISTRIBUIO DOS ALUNOS DE ACORDO COM A RESPOSTA
DA 30 QUESTO ESPECFICA
Questo 30
Sim (n, %)
No (n, %)
12 (4,5%)
254 (95,5%)
Matemtica
23 (5,2%)
423 (94,8%)
Portugus
09 (2,0%)
441 (98,0%)
1 a 4 sries
5 a 8 sries
1. Teste qui-quadrado de Pearson com correo de Yates para a diferena entre as crianas de 1 a 4 sries e 5 a 8 sries
(questionrios dos professores de Matemtica) (p= 0,83)
2. Teste qui-quadrado de Pearson com correo de Yates para a diferena entre as crianas de 1 a 4 sries e 5 a 8 sries
(questionrios dos professores de Portugus) (p= 0,09)
3. Teste qui-quadrado de Pearson com correo de Yates para a diferena entre as respostas obtidas dos professores de
Portugus e Matemtica (p= 0,01)
Sim (n, %)
No (n, %)
33 (12,4%)
234 (87,6%)
Matemtica
48 (10,8%)
398 (89,2%)
Portugus
49 (10,9%)
401 (89,1%)
1 a 4 sries
5 a 8 sries
1. Teste qui-quadrado de Pearson com correo de Yates para a diferena entre as crianas de 1 a 4 sries e 5 a 8 sries
(questionrios dos professores de Matemtica) (p= 0,59)
2. Teste qui-quadrado de Pearson com correo de Yates para a diferena entre as crianas de 1 a 4 sries e 5 a 8 sries
(questionrios dos professores de Portugus) (p= 0,63)
3. Teste qui-quadrado de Pearson com correo de Yates para a diferena entre as respostas obtidas dos professores de
Portugus e Matemtica (p= 0,96)
82
4.1.2.32 Questo n 32: Exige que suas solicitaes sejam atendidas imediatamente
A Tabela 36 apresenta a distribuio dos alunos em relao s respostas
obtidas na 32 questo especfica.
TABELA 36 DISTRIBUIO DOS ALUNOS DE ACORDO COM A RESPOSTA
DA 32 QUESTO ESPECFICA
Questo 32
Sim (n, %)
No (n, %)
18 (6,7%)
249 (93,3%)
Matemtica
54 (12,1%)
392 (87,9%)
Portugus
57 (12,7%)
393 (87,3%)
1 a 4 sries
5 a 8 sries
1. Teste qui-quadrado de Pearson com correo de Yates para a diferena entre as crianas de 1 a 4 sries e 5 a 8 sries
(questionrios dos professores de Matemtica) (p= 0,02)
2. Teste qui-quadrado de Pearson com correo de Yates para a diferena entre as crianas de 1 a 4 sries e 5 a 8 sries
(questionrios dos professores de Portugus) (p= 0,01)
3. Teste qui-quadrado de Pearson com correo de Yates para a diferena entre as respostas obtidas dos professores de
Portugus e Matemtica (p= 0,87)
83
Sim (n, %)
No (n, %)
19 (7,1%)
248 (92,9%)
Matemtica
42 (9,4%)
404 (90,6%)
Portugus
40 (8,9%)
410 (91,1%)
1 a 4 sries
5 a 8 sries
1. Teste qui-quadrado de Pearson com correo de Yates para a diferena entre as crianas de 1 a 4 sries e 5 a 8 sries
(questionrios dos professores de Matemtica) (p= 0,35)
2. Teste qui-quadrado de Pearson com correo de Yates para a diferena entre as crianas de 1 a 4 sries e 5 a 8 sries
(questionrios dos professores de Portugus) (p= 0,48)
3 Teste qui-quadrado de Pearson com correo de Yates para a diferena entre as respostas obtidas dos professores de
Portugus e Matemtica (p= 0,87)
Sim (n, %)
No (n, %)
10 (3,7%)
257 (96,3%)
Matemtica
04 (0,9%)
442 (99,1%)
Portugus
04 (0,9%)
446 (99,1%)
1 a 4 sries
5 a 8 sries
1. Teste qui-quadrado de Pearson com correo de Yates para a diferena entre as crianas de 1 a 4 sries e 5 a 8 sries
(questionrios dos professores de Matemtica) (p= 0,01)
84
2. Teste qui-quadrado de Pearson com correo de Yates para a diferena entre as crianas de 1 a 4 sries e 5 a 8 sries
(questionrios dos professores de Portugus) (p= 0,01)
3. Teste qui-quadrado de Pearson com correo de Yates para a diferena entre as respostas obtidas dos professores de
Portugus e Matemtica (p= 0,73)
Sim (n, %)
No (n, %)
02 (0,8%)
265 (99,2%)
Matemtica
16 (3,6%)
430 (96,4%)
Portugus
12 (2,7%)
437 (97,3%)
1 a 4 sries
5 a 8 sries
1. Teste qui-quadrado de Pearson com correo de Yates para a diferena entre as crianas de 1 a 4 sries e 5 a 8 sries
(questionrios dos professores de Matemtica) (p= 0,03)
2. Teste qui-quadrado de Pearson com correo de Yates para a diferena entre as crianas de 1 a 4 sries e 5 a 8 sries
(questionrios dos professores de Portugus) (p= 0,12)
3. Teste qui-quadrado de Pearson com correo de Yates para a diferena entre as respostas obtidas dos professores de
Portugus e Matemtica (p= 0,55)
diferena
estatisticamente
significativa
entre
os
questionrios
85
PARA
TDAH,
APLICADO
AOS
PROFESSORES
DE
SALA,
MATEMTICA E PORTUGUS
1 4 SRIES
(n=267)
5 8 SRIES
MATEMTICA
PORTUGUS
(n=443 a 446)
(n=450)
Questo n 1
40 (15,0%)
62 (14,0%)
62 (13,8%)
NS
Questo n 2
46 (17,2%)
70 (15,7%)
57 (12,7%)
NS
Questo n 3
36 (13,5%)
73 (16,4%)
73 (16,2%)
NS
Questo n 4
33 (12,4%)
71 (15,9%)
84 (18,7%)
(**)
Questo n 5
27 (10,1%)
46 (10,3%)
35 (7,8%)
NS
Questo n 6
32 (12%)
68 (15,2%)
63 (14,0%)
NS
Questo n 7
31 (11,6%)
66 (14,9%)
66 (14,7%)
NS
Questo n 8
51 (19,1%)
120 (27%)
118 (26,3%)
(*/**)
Questo n 9
21 (7,9%)
42 (9,4%)
52 (11,6%)
NS
Questo n 10
09 (3,4%)
22 (5,0%)
27 (6,0%)
NS
Questo n 11
28 (10,5%)
62 (14,0%)
49 (10,9%)
NS
Questo n 12
25 (9,4%)
47 (10,6%)
45 (10,0%)
NS
Questo n 13
22 (8,3%)
46 (10,3%)
45 (10,0%)
NS
Questo n 14
25 (9,4%)
42 (9,4%)
43 (9,6%)
NS
Questo n 15
26 (9,7%)
48 (10,8%)
45 (10,0%)
NS
Questo n 16
44 (16,5%)
74 (16,6%)
69 (15,4%)
NS
Questo n 17
21 (7,9%)
52 (11,7%)
47 (10,4%)
NS
Questo n 18
16 (6,0%)
37 (8,31%)
36 (8,0%)
NS
Questo n 19
23 (8,6%)
53 (11,9%)
42 (9,3%)
NS
Questo n 20
21 (8,2%)
39 (8,9%)
32 (7,2%)
NS
Questo n 21
10 (3,8%)
58 (13,0%)
44 (9,8%)
(*/**)
Questo n 22
23 (8,6%)
38 (8,5%)
31 (6,9%)
NS
Questo n 23
35 (13,1%)
62 (13,9%)
50 (11,1%)
NS
Questo n 24
26 (9,8%)
40 (9,0%)
47 (10,4%)
NS
Questo n 25
26 (9,7%)
40 (9,0%)
29 (6,4%)
NS
Questo n 26
59 (22,3%)
82 (18,4%)
86 (19,1%)
NS
Questo n 27
49 (18,3%)
53 (11,9%)
71 (15,8%)
(*)
Questo n 28
37 (13,9%)
36 (8,1%)
36 (8,0%)
(*/**)
Questo n 29
48 (18,0%)
61 (13,7%)
69 (15,3%)
NS
continua
86
continuao
PARA
TDAH,
APLICADO
AOS
PROFESSORES
DE
SALA,
MATEMTICA E PORTUGUS
1 4 SRIES
5 8 SRIES
MATEMTICA
(n=267)
PORTUGUS
(n=443 a 446)
(n=450)
Questo n 30
12 (4,5%)
23 (5,2%)
09 (2,0%)
(***)
Questo n 31
33 (12,4%)
48 (10,8%)
49 (10,9%)
NS
Questo n 32
18 (6,7%)
54 (12,1%)
57 (12,7%)
(*/**)
Questo n 33
19 (7,1%)
42 (9,4%)
40 (8,9%)
NS
Questo n 34
10 (3,7%)
04 (0,9%)
04 (0,9%)
(*/**)
Questo n 35
02 (0,75%)
16 (3,6%)
12 (2,7%)
(*)
* Teste qui-quadrado de Pearson com correo de Yates para a diferena entre as crianas de 1 a 4 sries e 5 a 8 sries
(questionrios dos professores de Matemtica) (p < 0,05)
** Teste qui-quadrado de Pearson com correo de Yates para a diferena entre as crianas de 1 a 4 sries e 5 a 8 sries
(questionrios dos professores de Portugus) (p < 0,05)
*** Teste qui-quadrado de Pearson com correo de Yates para a diferena entre as respostas obtidas dos professores de
Portugus e Matemtica (p < 0,05)
CONCORDNCIA (+)
CONCORDNCIA (-)
COEF. KAPPA
Questo 01
Questo 02
Questo 03
Questo 04
Questo 05
Questo 06
Questo 07
Questo 08
Questo 09
3,6%
2,9%
4,1%
3,8%
2,4%
4,2%
3,9%
13,0%
2,7%
78,9%
79,1%
75,2%
74,1%
86,1%
78,1%
79,5%
59,6%
83,6%
0,19
0,14
0,16
0,12
0,23
0,22
0,22
0,29
0,20
continua
87
continuao
CONCORDNCIA (+)
CONCORDNCIA (-)
COEF. KAPPA
Questo 10
Questo 11
Questo 12
Questo 13
Questo 14
Questo 15
Questo 16
Questo 17
Questo 18
Questo 19
Questo 20
Questo 21
Questo 22
Questo 23
Questo 24
Questo 25
Questo 26
Questo 27
Questo 28
Questo 29
Questo 30
Questo 31
Questo 32
Questo 33
Questo 34
Questo 35
1,8%
3,8%
2,1%
2,6%
2,0%
3,0%
2,7%
2,9%
0,9%
2,9%
1,5%
2,6%
1,5%
5,6%
3,2%
1,5%
8,4%
5,0%
2,8%
4,7%
0,9%
4,4%
4,1%
3,6%
0,0%
0,6%
89,1%
81,4%
82,7%
83,1%
86,3%
82,6%
73,3%
83,8%
87,4%
81,5%
85,9%
78,9%
86,1%
77,3%
82,6%
86,0%
69,3%
77,8%
87,0%
75,4%
94,0%
82,5%
77,0%
83,4%
98,5%
95,1%
0,23
0,26
0,13
0,18
0,19
0,22
0,04
0,23
0,06
0,18
0,12
0,12
0,13
0,30
0,23
0,12
0,29
0,27
0,29
0,20
0,26
0,33
0,19
0,28
0,07
0,22
88
1, 3, 4, 5, 7-10, 12
Hiperatividade/Impulsividade
SIM (n, %)
NO (n, %)
TOTAL
1
2
3
4
Subtotal (1 a 4)
05 (16,1%)
06 (8,3%)
06 (9,0%)
07 (7,1%)
24 (8,9%)
26 (83,9%)
66 (91,7%)
61 (91,0%)
90 (92,9%)
243 (91,1%)
31
72
67
97
267
continua
89
continuao
SIM (n, %)
NO (n, %)
TOTAL
5
6
7
8
Subtotal (5 a 8)
18 (17,8%)
15 (12,4%)
12 (7,0%)
04 (2,1%)
49 (8,4%)
83 (82,2%)
106 (87,6%)
160 (93,0%)
182 (97,0%)
531 (91,6%)
101
121
172
186
580*
* Teste qui-quadrado de Pearson com correo de Yates para a diferena entre as crianas de 1 a 4 sries e 5 a 8 sries
cujos questionrios foram respondidos por todos os professores (p > 0,05).
Na
Tabela
44,
esto
apresentadas
as
freqncias
de
SIM (n, %)
NO (n, %)
TOTAL
1
2
3
4
5
6
7
8
Subtotal (5 a 8)
08 (25,8%)
04 (5,5%)
03 (4,5%)
07 (7,2%)
11 (10,9%)
03 (2,5%)
05 (2,9%)
03 (1,6%)
22 (4,0%)
23 (74,2%)
68 (94,5%)
64 (95,5%)
90 (92,8%)
90 (89,1%)
118 (97,5%)
167 (97,1%)
183 (98,4%)
558 (96,0%)
31
72
67
97
101
121
172
186
580*
* Teste qui-quadrado de Pearson com correo de Yates para a diferena entre as crianas de 1 a 4 sries e 5 a 8 sries
cujos questionrios foram respondidos pelos professores (p < 0,05).
90
(847 ALUNOS)
TDAH/D
58 (6,9%)
TDAH/HI
29 (3,4%)
TDAH/C
15 (1,8 %)
Todas
102 (12%)
91
TABELA 46 RESULTADOS DA APLICAO DO DSM-IV AOS PROFESSORES
DE MATEMTICA E PORTUGUS EM RELAO AOS SUBTIPOS DE TDAH
Matemtica
(446 alunos)
Portugus
(450 alunos)
TDAH/D
28 (6,3%)
29 (6,4%)
TDAH/HI
14 (3,1%)
7 (1,5%)
TDAH/C
4 (1,0%)
7 (1,5%)
46 (10,3%)
43 (9,5%)*
Formas Clnicas
Todas
* Teste qui-quadrado de Pearson com correo de Yates para a diferena entre as crianas de 5 a 8 sries cujos questionrios foram
respondidos pelos professores de Portugus e Matemtica (p > 0,05).
TDAH/D
16 (6,0%)
42 (7,2%)*
TDAH/HI
14 (5,2%)
15 (2,6%)**
TDAH/C
8 (3,0%)
7 (1,2%)***
38 (14,2%)
64 (11%)****
Todas
*Teste qui-quadrado de Pearson com correo de Yates para a diferena entre as crianas de 1 a 4 sries e 5 a 8 sries,
subtipo TDAH/D cujos questionrios foram respondidos pelos professores (p > 0,05).
**Teste qui-quadrado de Pearson com correo de Yates para a diferena entre as crianas de 1 a 4 sries e 5 a 8 sries,
subtipo TDAH/HI cujos questionrios foram respondidos pelos professores (p < 0,05).
***Teste qui-quadrado de Pearson com correo de Yates para a diferena entre as crianas de 1 a 4 sries e 5 a 8 sries,
subtipo TDAH/C cujos questionrios foram respondidos pelos professores (p > 0,05).
****Teste qui-quadrado de Pearson com correo de Yates para a diferena entre as crianas de 1 a 4 sries e 5 a 8
sries, todos os pacientes com TDAH cujos questionrios foram respondidos pelos professores (p > 0,05).
92
1 a 4 sries
TDAH/D
TDAH/HI
TDAH/C
Subtotal (1 a 5)
5a a 8asries
TDAH/D
TDAH/HI
TDAH/C
Subtotal (5 a 8)
Total Geral
(415 alunos)
(n-131)
11 (8,4 %)
8 (6,1 %)
6 (4,6 %)
25 (19%)
(n-284)
27 (9,5%)
8 (2,8 %)
6 (2,1%)
41 (14,4%)
66 (15,9%)
Feminino
(432 alunas)
(n-136)
5 (3,7 %)
6 (4,4 %)
2 (1,5%)
13 (9,6%)***
(n-296)
15 (5,0 %)
7 (2,4 %)
1 (0,4%)
23 (7,8%)**
36 (8,3%)*
* Teste qui-quadrado de Pearson com correo de Yates para a diferena na prevalncia dos gneros entre as crianas de 1
a 4 sries e 5 a 8 sries cujos questionrios foram respondidos pelos professores (p < 0,05).
** Teste qui-quadrado de Pearson com correo de Yates para a diferena na prevalncia dos gneros entre as crianas de
5 a 8 sries cujos questionrios foram respondidos pelos professores (p < 0,05).
*** Teste qui-quadrado de Pearson com correo de Yates para a diferena na prevalncia dos gneros entre as crianas de
1 a 4 sries cujos questionrios foram respondidos pelos professores (p < 0,05).
93
com
objetivo
de
diagnosticar
dficit
de
ateno
n (%)
1
2
3
4
5
6
7
8
04 (5,5%)
04 (5,5%)
02 (2,8%)
0
08 (11,1%)
13 (18,0%)
25 (34,7%)
16 (22,2%)
7 a.
7 a.
8 a. 4 m
0
10 a. 7 m.
12 a. 1 m.
13 a. 2 m.
13 a. 11 m.
Total
72 (100%)
10 a. 3 m.
94
(33 ALUNOS)
TDAH/C
17 (51,5%)
TDAH/D
12 (36,4%)
TDAH/HI
4 (12,1%)
95
TABELA 51 CONCORDNCIA ENTRE OPINIES DOS PROFESSORES DE 1 A
8
SRIES
(CRITRIOS
DO
DSM-IV)
AVALIAO
MDICA
NA
No
Total
Sim
12 (10,3%)
03 (2,6%)
15 (12,9%)
No
32 (27,7%)
69 (59,5%)
101 (87,0%)
Total
44 (38,0%)
72 (62,0%)
116 (100,0%)
No
Total
Sim
05 (10,0%)
01 (2,0%)
06 (12,0%)
No
16 (32,0%)
28 (56,0%)
44 (88,0%)
Total
21 (42,0%)
29 (58,0%)
50 (100,0%)
96
TABELA 53 CONCORDNCIA ENTRE PROFESSORES DE MATEMTICA
(CRITRIOS DO DSM-IV) E AVALIAO MDICA NA IDENTIFICAO DE
DFICIT DE ATENO
AVALIAO MDICA
Professor de
Matemtica
Sim
No
Total
Sim
06 (11,3%)
02 (3,8%)
08 (15,1%)
No
15 (28,3%)
30 (56,6%)
45 (84,9%)
Total
21 (39,6%)
32 (60,4%)
53 (100,0%)
No
Total
Sim
02 (4,5%)
02 (4,5%)
04 (9,0%)
No
04 (9,0%)
36 (82%)
40 (91%)
Total
06 (13,6%)
38 (86,4%)
44 (100,0%)
97
TABELA 55 CONCORDNCIA ENTRE PAIS (CRITRIOS DO DSM-IV) E
AVALIAO MDICA NA IDENTIFICAO DE DFICIT DE ATENO
AVALIAO MDICA
Pais
Sim
No
Total
Sim
14 (20,5%)
01 (1,5%)
15 (22,0%)
No
11 (16,2%)
42 (61,7%)
53 (77,9%)
Total
25 (36,7%)
43 (63,3%)
68 (100,0%)
56
CONCORDNCIA
ENTRE
PROFESSORES
PAIS
NA
No
Total
Sim
5 (7,4%)
3 (4,4%)
8 (11,8%)
No
10 (14,7%)
50 (73,5%)
60 (88,2%)
Total
15 (22,1%)
53 (77,9%)
68 (100%)
os
professores
identificaram
05
das
72
crianas
com
98
Professores
Sim
No
Total
Sim
05 (4,3%)
03 (2,6%)
08 (6,9%)
No
29 (25,0%)
79 (68,1%)
108 (93,1%)
Total
34 (29,3%)
82 (70,7%)
116 (100,0%)
Professor de
Portugus
Sim
No
Total
Sim
01 (2,0%)
02 (4,0%)
03 (6,0%)
No
14 (28,0%)
33 (66,0%)
47 (94,0%)
Total
15 (30,0%)
35 (70,0%)
50 (100,0%)
99
Professor de
Matemtica
Sim
No
Total
Sim
03 (5,6%)
01 (1,9%)
04 (7,5%)
No
14 (26,4%)
35 (66,0%)
49 (92,4%)
Total
17 (32,0%)
36 (67,9%)
53 (100,0%)
No
Total
Sim
01 (2,3%)
02 (4,5%)
03 (6,8%)
No
03 (6,8%)
38 (86,4%)
41 (93,2%)
Total
04 (9,1%)
40 (90,9%)
44 (100,0%)
100
TABELA 61 CONCORDNCIA ENTRE PAIS (CRITRIOS DO DSM-IV) E
AVALIAO
MDICA
NA
IDENTIFICAO
DE
HIPERATIVIDADE/
IMPULSIVIDADE
AVALIAO MDICA
Sim
Pais
No
Total
Sim
07 (10,3%)
0 (0,0%)
07 (10,3%)
No
14 (20,6%)
47 (69,1%)
61 (89,7%)
Total
21 (30,9%)
47 (69,1%)
72 (100,0%)
TABELA
62
CONCORDNCIA
ENTRE
PROFESSORES
PAIS
NA
No
Total
Sim
01 (1,5%)
04 (5,9%)
05 (7,4%)
No
06 (8,8%)
57 (83,8%)
63 (92,6%)
Total
07 (10,3%)
61 (89,7%)
68 (100%)
101
Questo 07
Questo 08
102
TABELA 63 CONCORDNCIA ENTRE PROFESSORES E AVALIAO MDICA
NA IDENTIFICAO DE DFICIT DE ATENO COM O TDAHQBPROF/D
AVALIAO MDICA
Professores
Sim
No
Total
Sim
34 (29,3%)
29 (25,0%)
63 (54,3%)
No
10 (8,6%)
43 (37,1%)
53 (45,7%)
Total
44 (37,9%)
72 (62,1%)
116 (100,0%)
Questo 04
Questo 07
Questo 08
103
TDAHQBpais/D.
TABELA 64 CONCORDNCIA ENTRE PAIS E AVALIAO MDICA NA
IDENTIFICAO DE DFICIT DE ATENO COM O QB- TDAHQBPAIS/D
AVALIAO MDICA
Sim
Pais
No
Total
Sim
22 (32,3%)
10 (14,7%)
32 (47,0%)
No
03 (4,4%)
33 (48,6%)
36 (53,0%)
Total
25 (36,7%)
43 (63,3%)
68 (100,0%)
QUESTIONRIO
HIPERATIVIDADE/IMPULSIVIDADE,
BREVE
PARA
VERSO
IDENTIFICAO
PROFESSORES
DE
Questo 26
Questo 29
Questo 31
impaciente e inquieto
104
IDENTIFICAO
DE
HIPERATIVIDADE/IMPULSIVIDADE
COM
TDAHQBPROF/HI
AVALIAO MDICA
Sim
Professores
No
Total
Sim
25 (21,5%)
33 (28,5%)
58 (50,0%)
No
09 (7,8%)
49 (42,2%)
58 (50,0%)
Total
34 (29,3%)
82 (70,7%)
116 (100,0%)
para
construo
do
QB
para
identificao
de
105
QUADRO
QUESTIONRIO
BREVE
HIPERATIVIDADE/IMPULSIVIDADE,
PARA
VERSO
IDENTIFICAO
PAIS
DE
TDAHQBPAIS/HI
(APNDICE VI).
Questo 21
Questo 23
Questo 27
Questo 31
impaciente e inquieto
DE
HIPERATIVIDADE/IMPULSIVIDADE
COM
TDAHQBPAIS/HI
AVALIAO MDICA
Sim
Pais
No
Total
Sim
15 (20,8%)
16 (22,2%)
31 (43,0 %)
No
06 (8,3%)
35 (48,7%)
41 (57,0%)
Total
21 (29,1%)
51 (70,9%)
72 (100,0%)
106
GRFICO 2 COMPARAO DO DSM-IV E TDAHQB EM RELAO
IDENTIFICAO DE DFICIT DE ATENO, ANLISE DOS PROFESSORES.
%
100
80
60
40
20
0
SE
ESP
VPP
VPN
AC
FP
FN
%
100
80
60
40
20
0
SE
ESP
VPP
VPN
AC
FP
FN
107
GRFICO 4 COMPARAO DO DSM-IV E TDAHQB EM RELAO
IDENTIFICAO DE HIPERATIVIDADE/IMPULSIVIDADE, ANLISE DOS
PROFESSORES.
%
100
80
60
40
20
0
SE
ESP
VPP
VPN
AC
FP
FN
%
100
80
60
40
20
0
SE
ESP
VPP
VPN
AC
FP
FN
108
GRFICO 06 COMPARAO DO DSM-IV E TDAHQB EM RELAO
IDENTIFICAO
DE
SINTOMAS
HIPERATIVIDADE/IMPULSIVIDADE
DE
DFICIT
COM
DE
ATENO
DIAGNSTICO
MDICO.
%
100
90
80
70
60
50
40
30
20
10
0
Deficit de Ateno
DSM-IV
Dficit de Ateno
Q. Breve
Avaliao Mdica
HI
DSM-IV
Professores
HI
Q.Breve
Pais
109
alfa
de
Cronbach
de
0,72
de
0,89
na
dimenso
hiperatividade/impulsividade.
110
TABELA 67 - CONCORDNCIA DO DSM-IV COM AS QUESTES DO
TDAHQBPROF EM RELAO AO DFICIT DE ATENO
Questes
SE
ESP
VPP
VPN
COEF. Phi
03, 07 e 08
82%
97%
80%
98%
0,79
03 e 07
85%
97%
76%
98%
0,78
03 e 08
91%
96%
72%
99%
0,78
07 e 08
88%
95%
65%
98%
0,73
03
94%
93%
61%
99%
0,73
07
91%
92%
57%
99%
0,70
08
97%
85%
42%
99%
0,60
Comparando-se o TDAHQBprof, dimenso dficit de ateno, com o DSMIV, observou-se boa SE (82 a 97%), ESP (85 a 98%) e VPN (98 a 99%). O VPP
variou de 65 a 76% nas comparaes utilizando agrupamento de duas questes a
80% com agrupamento de trs questes. Na anlise da correlao, considerando o
coeficiente Phi, este esteve igual ou acima de 0,70 nas comparaes das questes
em grupo ou individualmente, estando abaixo somente na comparao da questo
08. Esses resultados mostram que as trs questes do TDAHQBprof/D
isoladamente ou agrupadas (grupos de 2 ou 3) apresentam boa correlao com o
DSM-IV, exceto a questo 08.
4.3.2.1.2 Avaliao da validade de constructo do TDAHQBprof/HI
As comparaes das questes do TDAHQBprof, isoladamente ou
agrupadas, da dimenso hiperatividade/impulsividade, com
apresentadas na tabela 68.
o DSM-IV, esto
111
TABELA 68 - CONCORDNCIA DO DSM-IV COM AS QUESTES DO
TDAHQBPROF EM RELAO HIPERATIVIDADE/IMPULSIVIDADE
Questes
SE
ESP
VPP
VPN
COEF.Phi
23, 26, 29 e 31
23, 26 e 29
23, 26 e 31
26, 29 e 31
23, 29 e 31
23 e 26
23 e 29
23 e 31
26 e 29
26 e 31
29 e 31
23
26
29
31
56%
61%
22%
84%
61%
65%
68%
65%
94%
85%
90%
68%
90%
92%
90%
100%
99%
100%
99%
99%
99%
98%
99%
97%
98%
98%
98%
94%
96%
97%
100%
89%
100%
94%
89%
83%
76%
85%
74%
85%
80%
71%
58%
70%
74%
96%
96%
93%
98%
96%
97%
97%
97%
99%
98%
99%
97%
99%
99%
99%
0,74
0,72
0,46
0,88
0,72
0,71
0,70
0,72
0,82
0,84
0,84
0,67
0,70
0,78
0,80
112
SE
ESP
VPP
VPN
COEF. Phi
01, 04, 07 e 08
01, 04 e 07
01, 04 e 08
04, 07 e 08
01, 07 e 08
01 e 04
01 e 07
01 e 08
04 e 07
04 e 08
07 e 08
01
04
07
08
100%
73%
66%
65%
70%
80%
85%
76%
77%
70%
76%
93%
85%
90%
90%
100%
92%
90%
90%
87%
81%
70%
70%
83%
79%
70%
40%
69%
50%
45%
100%
93%
90%
90%
88%
86%
79%
78%
86%
83%
77%
69%
79%
71%
74%
100%
72%
66%
65%
67%
75%
77%
69%
73%
66%
67%
81%
77%
79%
66%
1
0,64
0,56
0,55
0,56
0,60
0,55
0,46
0,59
0,49
0,45
0,41
0,46
0,45
0,30
113
TABELA 70 - CONCORDNCIA DO DSM-IV COM AS QUESTES DO
TDAHQBPAIS EM RELAO HIPERATIVIDADE/IMPULSIVIDADE
Questes
SE
ESP
VPP
VPN
COEF. Phi
21, 23, 27 e 31
21, 23 e 27
21, 23 e 31
23, 27 e 31
21, 27 e 31
21 e 23
21 e 27
21 e 31
23 e 27
23 e 31
27 e 31
21
23
27
31
60%
66%
60%
83%
63%
66%
69%
63%
89%
85%
89%
69%
91%
98%
91%
95%
92%
93%
91%
91%
90%
85%
86%
88%
89%
85%
62%
83%
66%
74%
85%
81%
82%
82%
79%
77%
70%
69%
79%
79%
75%
47%
72%
59%
63%
83%
84%
82%
91%
83%
84%
84%
82%
94%
92%
94%
80%
95%
98%
94%
0,61
0,63
0,59
0,75
0,59
0,59
0,54
0,51
0,75
0,73
0,72
0,30
0,71
0,62
0,62
Comparando-se
TDAHQBpais,
dimenso
de
114
5 DISCUSSO
5.1
ESTUDO
PRELIMINAR:
QUESTIONRIO
INICIAL
APLICADO
AOS
PROFESSORES
115
116
117
5.2
prevalncia
em
estudos
populacionais,
utilizando
instrumentos
estruturados com avaliao mdica, mais baixa, embora possa oscilar entre 1,7 a
17,8%, segundo a reviso de ELIA, AMBROSINI e RAPOPORT (1999), e at
20%, segundo outros autores (PINEDA et al., 1999; CORNEJO et al., 2005). A
Academia Americana de Pediatria sugere a prevalncia de 3 a 5%, ndices
encontrados nos trabalhos baseados em critrios rgidos de avaliao (AMERICAN
ACADEMY OF PEDIATRICS, 2000). Um estudo populacional com crianas
maiores de 5 anos de idade (n: 5.718) nascidas entre 1976 a 1982 em Rochester
(USA) demonstrou prevalncia de 7,4% (BARBARESI et al., 2002). No Brasil, em
118
119
TABELA 71 - ESTUDO DA PREVALNCIA DE TDAH SEGUNDO O DSM-IV AVALIADO
PELOS PROFESSORES.
ESTUDO
IDADE/SRIES
TDAH
TDAH/D
TDAH/HI
TDAH/C
1.077
5-12 anos
17,8%
9,0%
3,9%
4,8%
454
5-7 anos
25,3%
8,4%
5,3%
11,6%
565
8-10 anos
23,8%
9,9%
2,5%
11,5%
443
11-13 anos
21,5%
11,2%
2,9%
7,4%
439
14-18 anos
15,0%
10,6%
1,6%
2,9%
2.744
5 sries
8,1%
4,5%
1,7%
1,9%
484
7a.6meses(mdia)
18%
---------
---------
---------
413
3-5 anos
18,2%
3,9%
6,5%
7,7%
1520
5-12 anos
15,9%
10,3%
2,3%
3,3%
1073
12-18 anos
14,8%
11,5%
0,8%
2,5%
362
Ens.Fundamental
12,7 %
3,3%
0,3%
9,1%
8.258
5 sries
11,4%
5,4%
2,4%
3,6%
WOLRAICH et al.(1998)
4.323
5 sries
16,1%
8,8%
2,6%
4,7%
243
Mdia:7anos
---------
5%
3%
7%
BAUMGAERTE et al.(1995)
DUPAUL et al. (1998)
120
121
122
al., 2003; POETA e ROSA NETO, 2004; FREIRE e POND, 2005; MUGNAINI et
al., 2006).
POSSA, SPANEMBERG e GUARDIOLA (2005), estudando 35 crianas
selecionadas atravs do DSM-IV aplicado aos professores de alunos do Ensino
Fundamental, encontraram predomnio do TDAH/C (51,4%) em relao ao
TDAH/D (37,1%) e ao TDAH/HI (11,4%).
No estudo aqui apresentado, o dficit de ateno foi observado em 8,6% das
crianas, sem diferena estatstica significativa entre as faixas etrias. Nos alunos de
1a a 4a sries (<10 anos e 2meses), a prevalncia foi de 8,9% e, naqueles de 5a a 8a
sries (>10 anos e 2meses), de 8,4%. A hiperatividade/impulsividade foi encontrada
em 5,2% das crianas, com prevalncia maior nos pr-adolescentes de 1a a 4a sries
(8,2%) em relao aos adolescentes de 5a a 8a sries (4%), com diferena estatstica
significativa (p < 0,05).
Pesquisas indicam que os sintomas de TDAH se modificam de acordo com
a idade, sendo que as crianas mais jovens apresentam mais sintomas de
hiperatividade/impulsividade em relao aos adolescentes (DUPAUL et al., 1998;
PINEDA et al., 1999; AMADOR, 2005). O dficit de ateno persiste e mais
prevalente no adolescente (NOLAN, GADOW E SPRAFKINS, 2001; AMADOR,
2005).
Na amostra ambulatorial de 33 alunos com TDAH, houve predomnio do
subtipo TDAH/C em relao ao TDAH/D e TDAH/HI. A explicao para essa
diferena que as famlias das crianas com sintomas mais graves so as que
procuraram o atendimento clnico.
O predomnio do TDAH/C relatado em vrios estudos realizados em
amostras clnicas (PINEDA et al., 1999; ROHDE et al., 1999; MITSIS et al., 2000;
ROWLAND et al., 2001; TRIPP, SCHAUGHENCY e CLARKE, 2006). Em
amostra populacional brasileira de crianas com TDAH, avaliadas por profissionais
de sade, foram encontradas 52,2% do tipo TDAH/C, 34,8% do TDAH/D e 13% do
TDAH/HI (ROHDE et al., 1999). No grupo ambulatorial, 62,5% eram do tipo
TDAH/C, 26,3% do TDAH/D e 11,2% do TDAH/HI (ROHDE, 2002). Em outro
estudo de amostra clnica em duas regies brasileiras, houve predomnio do
123
TDAH/C, 70,8% no Rio de Janeiro e 75,6% em Porto Alegre (SOUZA et al., 2004).
MONTIEL-NAVA et al. (2002), na Venezuela, utilizando a Escala de Conners em
crianas de 6 a 12 anos, apresentaram uma prevalncia de 5,7% para TDAH/C,
1,14% para TDAH/D e somente 0,35% para TDAH/HI. O predomnio do tipo
combinado referido na maioria dos estudos clnicos (CORNEJO et al., 2005).
ROWLAND et al. (2001), em estudo populacional com questionrios para pais e
professores, encontraram 72% de TDAH/C, 26% de TDAH/D E 12% de TDAH/HI.
PINEDA et al. (1999), estudaram 540 crianas colombinas de 4 a 17 anos de idade,
272 do sexo masculino e 268 feminino atravs da aplicao dos questionrios aos
pais. A prevalncia geral de TDAH foi de 16,1%, distribuda 3,3% de TDAH/C,
4,3% de TDAH/D e 8,5% de TDAH/HI.
MACLEOD et al. (1999), atravs de pesquisa com professores de alunos
com idade 6 a 11 anos, observaram uma prevalncia de hiperatividade em 15,5% de
crianas da amostra clnica e 6,1% da comunidade. No mesmo estudo, segundo os
pais, estes ndices foram de 17,4% e 2,4%, respectivamente.
O predomnio no gnero masculino confirmou os achados da literatura onde
a grande maioria das pesquisas comprovam a presena do TDAH mais em meninos
do que em meninas (WOLRAICH et al., 1996; DUPAUL et al., 1997;
VASCONCELOS et al., 2003; POETA e ROSA NETO, 2004; CUFFE, MOORE e
MCKEOWN, 2005; MUGNAINI et al., 2006; TRIPP, SHAUGHENCY e LARKE,
124
5.3
125
de
0,13
para
dficit
de
ateno
de
-0,04
para
hiperatividade/impulsividade).
A baixa concordncia entre os professores de Matemtica e Portugus, j
relatada na amostra escolar (item 6.2), foi igualmente fraca na amostra ambulatorial.
Poucos estudos se referem concordncia entre os professores na anlise de
TDAH ou distrbios comportamentais. Dois estudos com crianas entre 6 e 12 anos
de idade relatam correlao adequada (0,67 a 0,79) (DEAN, 1980; GLOW e
GLOW, 1980), resultados no corroborados em outras pesquisas, onde os
coeficientes de concordncia esto abaixo de 0,50 (QUAY e QUAY, 1965;
WARNER-ROGERS et al., 2000).
Neste estudo, foi comparada a opinio de professores de reas totalmente
diferentes, uma eminentemente dependente de funes verbais (Portugus) e outra
de raciocnio lgico e funes no-verbais (Matemtica). Esta pode ser a explicao
126
127
128
TABELA 72 - ESTUDOS RELACIONADOS CONCORDNCIA ENTRE PROFESSORES E
PAIS EM RELAO IDENTIFICAO DE SINTOMAS DO TDAH
Estudo
ACHENBACH et al.(1987)
MACLEOD et al .(1999)
Idade
Populao
Concordncia
Kappa
Instrumento
119
estudos
11/2-19 a.
Ambulatrio
------------
0,28
DSM-IV
74
7-11 a.
74%
0,20
DSM-IV
1150
6-16 a.
e comunidade
1689
ambulatrio
ambulatrio
21,1 a 39%
0,08-0,35
DSM-IV
comunidade
7,2 a 20,6%
0,08- 0,30
DSM-IV
<0,30
DSM-IV
0,13
SDQ
(GOODMAN,1997)
243
7 a.
(mdia)
comunidade
SAYAL, (2005)
2992
5-11 a.
comunidade
------------------
129
130
131
5.4
DESENVOLVIMENTO,
ANLISE
DA
CONSISTNCIA
INTERNA
132
133
134
apresentaram a maior carga fatorial (0,91 e 0,98) e, na verso pais, trs questes
(04, 07 e 08) apresentaram elevada carga fatorial (0,79, 0,81 e 0,74).
DUPAUL et al., (1998), em seu trabalho de normatizao da Escala de
TDAH para pais, evidenciaram uma adequada carga fatorial para os itens do DSMIV, salientando as questes 04, 07 e a 08 para a dimenso dficit de ateno e a 27
para hiperatividade/impulsividade.
Em relao hiperatividade/impulsividade, avaliao pelos professores,
muitas pesquisas ressaltam a importncia da questo 23 por sua freqncia e fora
discriminativa
(BAUMGAERTEL,
WORLRAICH
DIETRICH,
1995;
WOLRAICH et al., 1996; DUPAUL et al., 1997; HARTMAN et al., 2001). Essa
opinio reforada em estudo com pais (WEILER et al., 1999; HARTMAN, et al.,
2001).
A questo impaciente e inquieto, item no includo no DSM-IV, foi
citado em estudo brasileiro, na normatizao da Escala de Conners, como o item
mais freqente: 23,6% em meninos (n=526) e 13,6% em meninas (n=542) (BRITO,
1987). Esse mesmo item apresenta uma forte carga fatorial (0,65) em outro estudo
brasileiro, realizado em 979 escolares para validao da Escala de Conners
(BARBOSA, DIAS e GAIO, 1997).
Analisando os estudos citados na literatura, observa-se que as questes
selecionadas para o TDAHQB so citadas em vrias pesquisas e que,
individualmente ou agrupadas, permitem identificar crianas com ou sem sintomas
de TDAH.
O TDAHQBprof, aplicado nos 72 alunos, apresentou uma acentuada
melhora da sensibilidade nas comparaes das dimenses dficit de ateno e
hiperatividade/impulsividade em relao ao DSM-IV. Esse mesmo resultado foi
observado com a aplicao do TDAHQBpais, que sempre apresentou uma melhor
SE
nas
comparaes
das
dimenses
dficit
de
ateno
135
exceo,
foi
bom,
sempre
acima
de
0,70.
Na
dimenso
um
adequado
coeficiente
de
Cronbach
na
dimenso
136
ou dois itens de cada dimenso podem ser suficientes como screening em estudos
populacionais (POWER et al., 1998; PELHAM JNIOR, FABINO e MASSETTI,
2005; CARDO, BUSTILLO e SERVERA, 2007). Infelizmente, esses estudiosos
no criaram uma escala com quantidade mnima de questes, como por exemplo,
uma questo para dficit de ateno e outra para hiperatividade e impulsividade.
Estudos comparando as duas verses da escala de Conners (verso curta
com 10 itens e longa com 45 itens) demonstraram que ambas apresentam grande
sensibilidade em estudos clnicos, reafirmando que escalas com poucos itens
apresentam eficcia similar quelas maiores (CONNERS, 1999).
Os resultados deste estudo suportam a validade preliminar do TDAHQB
como um instrumento de screening para discriminar populaes de crianas do
Ensino Fundamental com TDAH, embora haja necessidade de uma validao
populacional mais ampla. O menor nmero de questes permite uma maior
agilidade e facilidade de aplicao dos questionrios em estudos epidemiolgicos.
137
138
6 CONCLUSES
1) O TDAHQB para professores, na verso final, ficou constitudo por sete
questes, trs para as dimenses de dficit de ateno e quatro para
hiperatividade/impulsividade, sendo cinco derivadas do DSM-IV. A
verso final para pais foi elaborada com oito questes, quatro para
dimenso de dficit de ateno e quatro para hiperatividade e
impulsividade, sendo seis oriundas do DSM-IV.
2) O QIprof apresentou excelente consistncia interna, as questes foram
facilmente entendidas pelos professores, com alta percentagem de
respostas positivas, principalmente das questes retiradas do DSM-IV.
O ndice de concordncia entre os professores de Matemtica e
Portugus foi baixo.
3) A prevalncia de TDAH na amostra escolar, baseada na opinio dos
professores segundo os critrios do DSM-IV, foi de 12%. O subtipo
desatento
predominou
(6,9%)
em
relao
aos
subtipos
139
dimenses
hiperatividade/impulsividade,
dficit
e
de
na
verso
ateno
pais,
dimenso
agrupadas
realizadas.
Na
dimenso
questes,
excelentes
ndice
individualmente
de
sensibilidade
ou
e
agrupadas,
perfeito
apresentaram
coeficiente
de
concordncia.
9) O TDAHQB, nas verses para pais e professores, mostrou-se um
instrumento com potencial discriminatrio igual ou at superior ao
DSM-IV. Suas questes, individualmente ou agrupadas, sugerem que
uma quantidade mnima de questes pode ser utilizada em estudos
populacionais na identificao de crianas com ou sem sintomas de
TDAH.
10) O TDAHQB deve ser considerado como um instrumento experimental.
Devem ser realizadas pesquisas futuras atravs da aplicao em
140
141
7 REFERNCIAS
ACCARDO, P. A rational approach to the medical assessment of the child with attentiondeficit/hyperactivity disorder. Pediatr Clin North Am, Philadelphia, v.46, n.5, p.845-56, Oct.
1999.
ACHENBACH, T. M. et al. Child/adolescent behavioral and emotional problems: implications
of cross-informant correlations for situational specificity. Psychol Bull, Washington, v.101,
n.2, p.213-32, Mar. 1987.
_____. Six-year predictors of problems in a national sample of children and youth: I. Crossinformant syndromes. J Am Acad Child Adolesc Psychiatry, Chicago, v.34, n.3, p.336-47,
Mar. 1995.
ACHENBACH, T. M. Manual for the Child Behavior Checklist/4-18 and 1991 profile.
Burlington: University of Vermont, 1991.
AMADOR, J. A. Confirmatory factor analysis of parent`s and teacher`s ratings of DSM-IV
symptons of Attention Deficit Hyperactivity Disorder in a spanish sample. Psychological
Reporters, London, v.97, p.847-860, Nov. 2005.
AMERICAN ACADEMY OF CHILD AND ADOLESCENT PSYCHIATRY WORK
GROUP ON QUALITY ISSUES. Practice parameters for the assessment and treatment of
children, adolescents, and adults with attention-deficit/hyperactivity disorder. J Am Acad
Child Adolesc Psychiatry, Baltimore, v.36 (Suppl.), 85S-121S, Sep. 1997.
AMERICAN ACADEMY OF PEDIATRICS. Clinical practice guideline: diagnosis and
evaluation of the child with attention-deficit/hyperactivity disorder. Pediatrics, Atlanta, v.105,
n.5, p.1158-70, May 2000.
AMERICAN PSYCHIATRIC ASSOCIATION. Diagnostic and statistical manual of
mental disorders (DSM-III), 3.ed. Washington, D.C: American Psychiatric Association,
1968.
AMERICAN PSYCHIATRIC ASSOCIATION. Diagnostic and statistical manual of
mental disorders (DSM-III R), 3.ed. rev. Washington, D.C: American Psychiatric
Association, 1987.
AMERICAN PSYCHIATRIC ASSOCIATION. Diagnostic and statistical manual of
mental disorders (DSM-IV), 4.ed. Washington, D.C: American Psychiatric Association,
1994.
ANDRADE, E. R. Quadro clnico do Transtorno Dficit de Ateno/Hiperatividade. In:
ROHDE, L.A. et al. Princpios e Prticas em TDAH. Porto Alegre: Artmed, 2003. p.75-83.
ANDREWS, J. A. et al. Psychometric properties of scales for the measurement of
psychosocial variables associated with depression in adolescence. Psychol Rep, Louisville,
v.73, n.3 Pt 1, p.1019-46, Dec. 1993.
142
APPLEGATE, B. et al. Validity of the age-of-onset criterion for ADHD: a report from the
DSM-IV field trials. J Am Acad Child Adolesc Psychiatry, Baltimore, v.36, n.9, p.1211-21,
Sep. 1997.
ARTES, R. Aspectos estatsticos da anlise fatorial de escalas de avaliao. Rev Psiq Clin,
So Paulo, v.25, n.5, p.223-228, mar. 1998.
AUGUSTO, G. .J; GARFINKEL, G. D. Comorbidity of ADHD and reading disability among
clinic referred children. J Abnorm Child Psychol, New York, v.27, n.18, p.29-45, Dec. 1990.
BARBARESI, W.J. et al. How Common is Attention-Deficit/Hyperactivity Disorder?:
Incidence in a population-based birth cohort in Rochester, Minn. Arch Pediatr Adolesc Med,
Chicago, v.156, n.3, p.217-224, Mar. 2002.
BARBOSA, G. A.; DIAS, M. R.; GAIO, A. A.. Validacin factorial de los ndices de
hiperactividad del cuestionrio de Conners en escolares de Joo Pessoa-Brasil. Infanto-Rev
Neuropsiq da Inf e Adol, So Paulo, v.5, n.3, p.118-125, jan-out. 1997.
BARBOSA, G. A.; GAIO, A. A. Um estudo exploratrio do fator hiperatividade do
questionrio de Conners. Neurobiologia, Recife, v.60, n.3, p.91-106, jan-jun. 1997.
BARKLEY, R. et al. Persistence of attention deficit hyperactivity disorder into adulthood as a
function of reporting source and definition of disorder. J Abnorm Psychol, Washington,
v.111, p.152-162, Mar. 2002.
BAUMGAERTEL, A.; WOLRAICH, M. L.; DIETRICH, MESES Comparison of diagnostic
criteria for attention deficit disorders in a German elementary school sample. J Am Acad
Child Adolesc Psychiatry, Baltimore, v.34, n.5, p.629-38, May 1995.
BEARD, J. L.; CONNOR, J. R. Iron status and neural functioning. Annu Rev Nutr, Palo
Alto, v.23, p.41-58, Jan. 2003.
BENCZICK, E. P. B. Manual da escala de transtorno de dficit de ateno/hiperatividade.
So Paulo: Casa do Psiclogo. 2000.
BIEDERMAN, J. Attention-deficit/hyperactivity disorder: a selective overview. Biol
Psychiatry, New York, v.57, n.11, p.1215-20, June 2005.
BIEDERMAN, J. et al. Diagnoses of attention-deficit hyperactivity disorder from parent
reports predict diagnoses based on teacher reports. J Am Acad Child Adolesc Psychiatry,
Baltimore v.32, n.2, p.315-7, Mar. 1993.
_____ Psychiatric comorbidity among referred juveniles with major depression: fact or
artifact? J Am Acad Child Adolesc Psychiatry, Baltimore v.34, n.5, p.579-90, May 1995.
BIEDERMAN, J. E; FARAONE, S. V. Attention-deficit hyperactivity disorder. Lancet,
London, v.366, n.9481, p.237-48, July 2005.
143
BIEDERMAN, J.; NEWCORN; J.; SPRICH, S. Comorbidity of attention deficit hyperactivity
disorder with conduct, depressive, anxiety, and other disorders. Am J Psychiatry,
Washington, v.148, n.5, p.564-77, May 1991.
BLOOM, D. R. et al. Lifetime and novel psychiatric disorders after pediatric traumatic brain
injury. J Am Acad Child Adolesc Psychiatry, Baltimore, v.40, n.5, p.572-9, May 2001.
BOHNSTEDT, B. N. et al. Investigator ratings of ADHD symptoms during a randomized,
placebo-controlled trial of atomoxetine: a comparison of parents and teachers as informants. J
Atten Disord, Toronto, v.8, n.4, p.153-9, May 2005.
BORDIN, M. J; CAEIRO, M. F. Validao da verso brasileira do child behavior checklist
(CBCL) (Inventrio de comportamentos da infncia e adolescncia): Dados Preliminares.
Revista ABP-APAL, So Paulo, v.17, n.2, p.55-66, jan. 1995.
BRANDENBURG, N. A. et al. The epidemiology of childhood psychiatric disorders:
prevalence findings from recent studies. J Am Acad Child Adolesc Psychiatry, Baltimore,
v.29, n.1, p.76-83, Jan. 1990.
BRITO, G. N. The Conners abbreviated teacher rating scale: development of norms in Brazil.
J Abnorm Child Psychol, New York, v.15, n.4, p.511-8, Dec. 1987.
BROWN, R. T. et al. Prevalence and assessment of attention-deficit/hyperactivity disorder in
primary care settings. Pediatrics, Atlanta, v.107, n.3, p.E43, Mar. 2001.
BURNS, G. L. et al. A confirmatory factor aalysis on the DSM-IV ADHD and ODD
symptoms: what is the best model for the organization of these symptoms? J Abnorm Child
Psychol, New York, v.29, n.4, p.339-49, Aug. 2001.
CARDO, E.; BUSTILLO, M.; SERVERA, M. The predictive value of DSM-IV criteria in the
diagnosis of Attention Deficit Hyperactivity Disorder and its cultural differences. Rev Neurol,
Barcelona, v.44, p.S19-S22, Mar. 2007.
CASTELLANOS, F. X. et al. Developmental trajectories of brain volume abnormalities in
children and adolescents with attention-deficit/hyperactivity disorder. JAMA, Chicago, v.288,
n.14, p.1740-8, Oct. 2002.
CHABOT, R. J; SERFONTEIN, G. Quantitative electroencephalographic profiles of children
with attention deficit disorder. Biol Psychiatry, New York, v.40, n.10, p.951-63, Nov. 1996.
CHANG, F. M. et al. The world-wide distribution of allele frequencies at the human dopamine
D4 receptor locus. Hum Genet, New York, v.98, n.1, p.91-101, July 1996.
CLARKE, A. et al. EEG-defined subtypes of children with attention-deficit/hyperactivity
disorder. Clin Neurophysiol, Amsterdam, v.112, n.11, p.2098-105, Nov. 2001.
COLLETT, B. R.; OHAN, J. L.; MYERS, K M. Ten-year review of rating scales. V: scales
assessing attention-deficit/hyperactivity disorder. J Am Acad Child Adolesc Psychiatry,
Baltimore, v.42, n.9, p.1015-37, Sep. 2003.
144
COMINGS, D. E. et al Multivariate analysis of associations of 42 genes in ADHD, ODD and
conduct disorder. Clin Genet, Copenhagen, v.58, n.1, p.31-40, July 2000.
______. Comparison of the role of dopamine, serotonin, and noradrenaline genes in ADHD,
ODD and conduct disorder: multivariate regression analysis of 20 genes. Clin Genet,
Copenhagen, v.57, n.3, p.178-96, Mar. 2000b.
______.. Attention Deficit Hyperactivity Disorder: A common genetic disorder affecting how
our brain functions. Theor Biol Med Model, London ,v.2, n.1, p.50, Dec. 2005.
CONNERS, C. K. Rating scales in attention-deficit/hyperactivity disorder: use in assessment
and treatment monitoring. J Clin Psychiatry, Menphis, v.59 Suppl 7, p.24-30, Jan. 1998.
______. Clinical use of rating scales in diagnosis and treatment of attentiondeficit/hyperactivity disorder. Pediatr Clin North Am, Philadelphia, v.46, n.5, p.857-70, Oct.
1999.
CONNOR, D. F. Preschool attention deficit hyperactivity disorder: a review of prevalence,
diagnosis, neurobiology, and stimulant treatment. J Dev Behav Pediatr, Baltimore, v.23, n.1
Suppl, p.S1-9, Feb. 2002.
CONSENSUS STATEMENT ON ADHD. Eur Child Adolesc Psychiatry, Toronto, v.11,
n.2, p.96-8, Apr. 2002.
COOK, et al. A preliminary study of the relationship between central auditory processing and
attention deficit disorder. J Psychiatry Neurosci, Ottawa, v.18, n.3, p.130-7, Mar. 1993.
CORNEJO, J. W. et al. Prevalence of attention deficit hyperactivity disorder in Colombian
children and teenagers. Rev Neurol, Barcelona, v.40, n.12, 16-30, p.716-22, June 2005.
CRONBACH, L. J; WARRINGTON, W. G. Time-limit tests: estimating their reliability and
degree of speeding. Psychometrika, Richmond, v.16, n.2, p.167-88, June 1951.
CUFFE, S. P.; MOORE, C. G.; MCKEOWN, R. E. Prevalence and Correlates of ADHD
Symptoms in the National Health Interview Survey. J Atten Disord, Toronto, v.9, n.2, p.392401, Nov. 2005.
CURY, C. R; GOLFETO, J. H. Strengths and difficulties questionnaire (SDQ): a study of
school children in Ribeirao Preto. Rev Bras Psiquiatr, So Paulo, v.25, n.3, p.139-45, Sep.
2003.
DANFORTH, J. S; DUPAUL, G. J. Interrater reliability of teacher rating scales for children
with attention deficit hyperactivity disorder. J Psychopathol Behav Assess, New York, v.18,
p.227-237, June 1996.
DEAN, R. S. Teachers as caters of aberrant behavior. Journal of School Psychology,
Columbus, v.18, p.354-360, Nov. 1980.
DECKER, M. J; RYE, D. B. Neonatal intermittent hypoxia impairs dopamine signaling and
executive functioning. Sleep Breath, Columbus, v.6, n.4, p.205-10, Dec. 2002.
145
DENCKLA, M. B; RUDEL, R. G. Anomalies of motor development in hyperactive boys.
Ann Neurol, Boston, v.3, n.3, p.231-3, Mar. 1978.
DOUGLAS, V. I. Stop, look and listen: the problem of sustained attention and impulsive
control in hyperactive and normal children. Canadian Journal of Behavioral Science,
Montreal, v.4, p.259-82, June 1972.
DUPAUL, G. J. Parent and teacher ratings of ADHD symptoms: psychometric properties in a
community-based sample. J Clin Child Psychol, St. Louis, v.20, p.245-253, Sept. 1991.
______. Parent and teacher ratings of ADHD symptoms. J Psychoeduc Asses, Knoxville,
v.16, n.1, p.55-68, Jan. 1998.
______. Assessment of ADHD symptoms: comment on Gomez et al. (2003). Psychol Assess,
Arlington, v.15, n.1, p.115-7, Mar. 2003.
DUPAUL, G. J. et al. Teacher Ratings of Attention Deficit Hyperactivity Disorder Symptoms:
Factor Structure and Normative Data. Psychol Assess, Arlington, v.9, n.4, p.436-444,Oct.
1997.
______. Parent ratings of attention-deficit/hyperactivity disorder symptoms: factor structure
and normative data. J Psychopathol Behav, New York, v.20, p.83-102, Mar. 1998b.
DURSTON, S. et al. Differential patterns of striatal activation in young children with and
without ADHD. Biol Psychiatry, New York, v.53, n.10, p.871-8, May 2003.
EBSTEIN, R. P. et al. Dopamine D4 receptor (D4DR) exon III polymorphism associated with
the human personality trait of Novelty Seeking. Nat Genet, New York, v.12, n.1, p.78-80, Jan.
1996.
EDDY, L. J.; SALAMERO, T. M.; CRUZ, E. M. Estudio de prevalencia del trastorno por
dficit de atencin con hiperactividad en nios de 7-8 aos. Bol Med Hosp Infant Mex,
Mexico, v.54, n.6, p.261-267, junio 1997.
ELIA, J.; AMBROSINI, P. J.; RAPOPORT, J. L. Treatment of attention-deficit-hyperactivity
disorder. N Engl J Med, Boston, v.340, n.10, p.780-8, Mar.1999.
FARAONE, S. V. et al. The worldwide prevalence of ADHD: is it an american condition?
World Psychiatry, Zurich, v.2, p.104, June 2003.
FARR, A; NARBONA, E. J. Conners' rating scales in the assessment of attention deficit
disorder with hyperactivity (ADHD). A new validation and factor analysis in spanish children.
Rev Neurol, Barcelona, v.25, n.138, p.200-4, Feb. 1997.
FARR, A.; NARBONA, E. J.; EDA, J. Escala para la evaluacin del trastorno por dficit
de atencin con hiperactividad. Madrid: TEA Ediciones, 2001.
FERGUSSON, D. M; HORWOOD, L. J. Predictive validity of categorically and
dimensionally scored measures of disruptive childhood behaviors. J Am Acad Child Adolesc
Psychiatry, Chicago, v.34, n.4, p.477-85, Apr. 1995.
146
FLEITLICH-BILIK, B. W. The prevalence of psychiatric disorders in 7-14 year olds in the
south east of Brazil. London, 2002. Phd thesis - Institute of Psychiatry.
FREIRE, A. C. C, POND, M. P. A pilot study of prevalence of Hyperactivity and Attention:
Dficit Disorder in scholar children in Salvador, Bahia, Brazil.Arq Neuropsiquiatr, So
Paulo, v.63, p.474-478, Mar. 2005.
FURMAN, L. What is attention-deficit hyperactivity disorder (ADHD)? J Child Neurol,
Hamilton, v.20, n.12, p.994-1002, Dec. 2005.
GARCIA-PEREZ, A. et al. The clinical semiology of attention deficit hyperactivity disorder
according to age, and the effectiveness of treatments at different ages. Rev Neurol, Barcelona,
v.41, n.9, p.517-24, Nov. 2005.
GAUB, M; CARLSON, C. L. Behavioral characteristics of DSM-IV ADHD subtypes in a
school-based population. J Abnorm Child Psychol, New York, v.25, n.2, p.103-11,Apr.
1997.
GIANARRIS, W. J.; GOLDEN, C. J.; GREENEM, L. The Conners' parent rating scales: a
critical review of the literature. Clin Psychol Rev, New York, v.21, n.7, p.1061-93, Oct. 2001.
GLOW, R. A; GLOW, P. H. Peer and self-rating: children's perception of behavior relevant to
hyperkinetic impulse disorder. J Abnorm Child Psychol, New York, v.8, n.4, p.471-90.
Dec.1980.
GOMEZ, M. R. Minimal cerebral dysfunction. (maximal neurologic confusion). Clin Pediatr,
Philadelphia, v.6, n.10, p.589-91, Oct. 1967.
GOMEZ, R. et al. DSM-IV AD/HD: confirmatory factor models, prevalence, and gender and
age differences based on parent and teacher ratings of Australian primary school children. J
Child Psychol Psychiatry, NewYork, v.40, n.2, p.265-74, Feb. 1999.
GOODMAN, R. The strengths and difficulties questionnaire: a research note. J Child Psychol
Psychiatry, New York, v.38, n.5, p.581-6, July 1997.
GROVE, W. M. et al. Reliability studies of psychiatric diagnosis. Theory and practice. Arch
Gen Psychiatry, Chicago, v.38, n.4, p.408-13, Apr. 1981.
GRUBER, R.; SADEH, A.; RAVIV, A. Instability of sleep patterns in children with attentiondeficit/hyperactivity disorder. J Am Acad Child Adolesc Psychiatry, Chicago, v.39, n.4,
p.495-501, Apr. 2000.
GUARDIOLA, A.; FUCHS, F. D.; ROTTA, N. T. Prevalence of attention-deficit hyperactivity
disorders in students. Comparison between DSM-IV and neuropsychological criteria. Arq
Neuropsiquiatr, So Paulo, v.58, n.2B, p.401-7, June 2000.
GUSTAFSSON, P. et al. Associations between cerebral blood-flow measured by single
photon emission computed tomography (SPECT), electro-encephalogram (EEG), behaviour
symptoms, cognition and neurological soft signs in children with attention-deficit hyperactivity
disorder (ADHD). Acta Paediatr, Stockholm, v.89, n.7, p.830-5, July 2000.
147
HART, E. L. et al. Developmental change in attention-deficit hyperactivity disorder in boys: a
four-year longitudinal study. J Abnorm Child Psychol, New York, v.23, n.6, p.729-49, Dec.
1995.
HARTMAN, C. A. et al. DSM-IV internal construct validity: when a taxonomy meets data. J
Child Psychol Psychiatry, London, v.42, n.6, p.817-36, Sep. 2001.
HOLLAND, M.; GIMPEL, G.; MERREL, K. W. Innovations in assessing ADHD:
development, psychometric properties, and factor structure of the ADHD symptoms rating
scale (ADHD-SRS). J Psychopathol Behav, New York, v.20, p.307-332, Oct. 1998.
HUDZIAK, J. J. et al. Latent class and factor analysis of DSM-IV ADHD: a twin study of
female adolescents. J Am Acad Child Adolesc Psychiatry, Chicago, v.37, n.8, p.848-57,
Aug. 1998.
JENSEN, M. L; BAANDRUP, U. A comment on terminology in cervical cytology and
terminology discussions. Cytopathology, Oxford, v.16, n.3, p.153, June 2005.
JOHNSTON, C; MURRAY, C. Incremental validity in the psychological assessment of
children and adolescents. Psychol Assess, Arlington, v.15, n.4, p.496-507, Dec. 2003.
KRAEMER, H. C. et al. Methodology in psychiatric research. Report on the 1986 MacArthur
Foundation Network I Methodology Institute. Arch Gen Psychiatry, Chicago, v.44, n.12,
p.1100-6, Dec. 1987.
KREPPNER, J. M. et al. Can inattention/overactivity be an institutional deprivation
syndrome? J Abnorm Child Psychol, New York, v.29, n.6, p.513-28, Dec. 2001.
KROES, M. et al. Child psychiatric diagnoses in a population of Dutch schoolchildren aged 6
to 8 years. J Am Acad Child Adolesc Psychiatry, Chicago, v.40, n.12, p.1401-9, Dec. 2001.
LEFVRE, A. Exame neurolgico evolutivo do pr-escolar normal. So Paulo: Sarvier.
1972.
LINNET, K. M. et al. Maternal lifestyle factors in pregnancy risk of attention deficit
hyperactivity disorder and associated behaviors: review of the current evidence. Am J
Psychiatry, Chicago, v.160, n.6, p.1028-40, June 2003.
LIVINGSTON, R. Cultural issues in diagnosis and treatment of ADHD. J Am Acad Child
Adolesc Psychiatry, Chicago, v.38, n.12, p.1591-4, Dec. 1999.
LUK, S. L.; LIEH, M. F.; LEUNG, P. W L. A Hong Kong-United Kingdom cross-cultural
study of childhood hyperactivity: A research report to Croucher Foundation. Hong
Kong: Department of Psychiatry, University of Hong Kong, 1993.
MACLEOD, R. J. et al. Identification of childhood psychiatric disorder by informant:
comparisons of clinic and community samples. Can J Psychiatry, Ottawa, v.44, n.2, p.14450, Mar. 1999.
148
MARDOMINGO-SANZ, M. J. Psiquiatra del nio y del adolescente.: Madrid: Ediciones
Daz Santos, 1996.
MARSHALL, R. M. et al. Arithmetic disabilities and ADD subtypes: implications for DSMIV. J Learn Disabil, Chicago, v.32, n.3, p.239-47, May-June 1999.
MATTEL, M. S; JACOBY, J. Is there an optimal number of alternatives for Likert scale
items? Study I. Reability and validity. Educational and Psychological Measurement,
Washington, v.31, 657-674, Aug. 1971.
MAX, J. E. et al. Putamen lesions and the development of attention-deficit/hyperactivity
symptomatology. J Am Acad Child Adolesc Psychiatry, Chicago, v.41, n.5, p.563-71, May
2002.
MENEZES, P. Validade e confiabilidade das escalas de avaliao em psiquiatria. Rev Psiq
Clin, So Paulo, v.25, n.5, p.214-216, set-out. 1998.
MERCADANTE, M. et al. K-SADS, Entrevista semi-estruturada para diagnstico em
psiquiatria da infncia, verso epidemiolgica. 1.ed. So Paulo: PROTOC- Hospital das
Clnicas da FMUSP, 1995.
MITSIS, E. M. et al. Parent-teacher concordance for DSM-IV Attention-deficit/hyperactivity
disorder in a clinic-referred sample. J Am Acad Child Adolesc Psychiatry, Chicago, v.39,
n.3, p.308-313, Mar. 2000.
MONTIEL-NAVA, C; PEA J.A.Discrepancy between parents and teachers in the evaluation
of behavior and educational problems in children and adolescents. Rev Neurol, Barcelona,
v.32, n.6, p.506-511, Jun.2001.
_____. Estimations of the prevalence of attention deficit hyperactivity disorder in marabino
children. Rev Neurol, Barcelona, v.35, n.11, p.1019-24, Dec. 2002.
_____. Epidemiological data about attention deficit hyperactivity disorder in a sample of
marabino children. Rev Neurol, Barcelona, v.37, n.9, p.815-9, Nov. 2003.
MTA COOPERATIVE GROUP: Moderators and mediators or treatment response for children
with attention-deficit/hyperactivity Disorder: The multimodal treatment study of children with
attention-deficit/hyperactivity disorder. Arch Gen Psychiatry, Chicago, v.56, n.12, p.10881096, Dec.1999.
MUGNANI, D. et al. Teacher reports of ADHD symptoms in Italian children at the end of
first grade. Eur Psychiatry, Paris, v.21, n.6, p.419-26, Sept.2006.
MURPHY, K. Adults with attention deficit hyperactivity disorder: assessment and treatment
considerations. Semin Speech Lang, Nova York, v.17, n.3, p.245-53, Aug. 1996.
NASS, R. D. Evaluation and Assessment Issues in the Diagnosis of Attention Deficit
Hyperactivity Disorder. Semin Pediatr Neurol, Filadlfia, v.12, p.200-16, Dec. 2006.
149
NEWCORN, J. H. et al. Parent and teacher ratings of attention-deficit hyperactivity disorder
symptoms: implications for case identification. J Dev Behav Pediatr, Baltimore, v.15, n.2,
p.86-91, Apr.1994.
NOLAN, E. E.; GADOW, K. D.; SPRAFKINS, J. Teacher reports of DSM-IV ADHD, ODD,
and CD symptoms in schoolchildren. J Am Acad Child Adolesc Psychiatry, Chicago, v.40,
n.2, p.241-9, Feb. 2001.
ORTIZ-LUNA, J. A; ACLE-TOMASINI, G. Diferencias entre padres y maestros en la
identificacin de sntomas del transtorno por dficit de atencin con hiperactividad en nios
mexicanos. Rev Neurol, Barcelona, v.42, n.1, p.17-21, Jan. 2006.
PASQUALI, L. Princpios de elaborao de escalas psicolgicas. Rev Psiq Clin, So Paulo,
v.25, n.5, p.206-218, set-out.1998.
PELHAM JNIOR, W. E.; FABIANO, G. A.; MASSETTI, G. M. Evidence-based
assessment of attention deficit hyperactivity disorder in children and adolescents. J Clin Child
Psychol, St. Louis, v.34, p.449-476, Sep. 2005.
PENA, J. A; MONTIEL-NAVA, C. The attention deficit hyperactivity disorder myth or
reality?. Rev Neurol, Barcelona, v.36, n.2, p.173-9, Jan. 2003.
PINEDA, D.A. et al. The usefulness of a short questionnaire for tehe diagnosis of Attention
Deficiency. Rev Neurol, Barcelona, v.28, n.4, p.365-372, Fev.1999.
PINEDA, D.A. et al. Prevalence of attention-deficit/hyperactivity disorder symptoms in 4- to
17-year-old children in the general population. J Abnorm Child Psychol, New York, v.27,
n.6, p.455-62, Dec. 1999.
POETA, L. S; ROSA NETO, F. Epidemiological study on symptoms of attention
deficit/hyperactivity disorder and behavior disorders in public schools of Florianopolis/SC
using the EDAH. Rev Bras Psiquiatr, So Paulo, v.26, n.3, p.150-5, Sep. 2004.
POLANCZYK, G. et al. The Worldwide Prevalence of ADH: A Systematic Review and
Metaregression Analysis. Am J Psychiatry, Chicago, v.164, n.6, p.942-48, June 2007.
POSSA M, A.; SPANEMBERG, L.; GUARDIOLA, A. Attention-deficit hyperactivity
disorder comorbidity in a school sample of children. Arq Neuropsiquiatr, So Paulo, v.63,
n.2B, p.479-83, June 2005.
POWER, T. J. et al. The predictive validity of parent and teacher reports of ADHA symptoms.
Journal of Psychopathology Behav Assess, New York, v.20, n.1, p.57-65, Jan.1998.
QUAY, H. C.; QUAY, L. C. Behavior problems in early adolescence. Child Dev, Malden,
v.36, p.215-20, Mar.1965.
REBOLLO, M. Concepto de la disfuncin cerebral mnima. Rev Bras Defic Mental, So
Paulo, v.6, p.12-16, Jan.1971.
150
REMSCHMIDT, H. Global consensus on ADHD/HKD. Eur Child Adolesc Psychiatry,
Toronto, v.14, n.3, p.127-37, May 2005.
RILEY, E. P. et al. Teratogenic effects of alcohol: a decade of brain imaging. Am J Med
Genet C Semin Med Genet, Toronto, v.127, n.1, p.35-41, May 2004.
ROBIN, A. L. Attention-deficit/hyperactivity disorder in adolescents. Common pediatric
concerns. Pediatr Clin North Am, Philadelphia, v.46, n.5, p.1027-38, Oct.1999.
ROHDE, L. A. ADHD in Brazil: the DSM-IV criteria in a culturally different population. J
Am Acad Child Adolesc Psychiatry, Chicago, v.41, n.9, p.1131-3, Sep. 2002.
ROHDE, L. A. et al. ADHD in a school sample of Brazilian adolescents: a study of
prevalence, comorbid conditions, and impairments. J Am Acad Child Adolesc Psychiatry,
Chicago,v.38, n.6, p.716-22, June 1999.
ROHDE, L. A.; MATTOS, P. & cols. Princpios e prticas em transtorno de dficit de
ateno/hiperatividade. Porto Alegre: Artmed, 2003.
_____. Attention-deficit/hyperactivity disorder in a diverse culture: do research and clinical
findings support the notion of a cultural construct for the disorder? Biol Psychiatry, New
York, v.57, n.11, p.1436-41, June 2005.
ROTTA, N. T. Avaliao neurolgica evolutiva, eletroencefalogrfica e psicolgica em
crianas com rendimento escolar deficiente. Porto Alegre, 1975. Tese (Doutorado em
Neurologia) - Fundao Faculdade Catlica de Medicina.
ROTTA, N. T. Transtorno da ateno: aspectos clnicos. In: ROTTA, N. T.; OHLWEILER,
L.; RIESGO, R. dos S. Transtornos da Aprendizagem. Porto Alegre: Artmed, 2006. p.301313.
ROWLAND, A. S. et al. Studying the epidemiology of attention-deficit hyperactivity disorder:
screening method and pilot results. Can J Psychiatry, Ottawa, v.46, n.10, p.931-40, Dec.
2001.
RUSHTON, J. L.; FANT, K. E.; CLARK, S. J. Use of practice guidelines in the primary care
of children with attention-deficit/hyperactivity disorder. Pediatrics, Atlanta, v.114, n.1, p.23-8,
July 2004.
SANDBERG, S. Hyperactivity and Attention disorders of childhood. Cambridge:
Cambridge University Press, 2002.
SAYAL, K. T. E. Parent ratings of school behaviour in children at risk of attention
deficit/hyperactivity disorder. Acta Psychiatr Scand, Copenhagen, v.111, p.460-5, Dec. 2005.
SCAHILL, L. et al. Psychosocial and clinical correlates of ADHD in a community sample of
school-age children. J Am Acad Child Adolesc Psychiatry, Chicago, v.38, n.8, p.976-84,
Aug. 1999.
151
SCHWARTZMAN, J. S. Transtorno de Dficit de Ateno. So Paulo: Memnon Edies
Cientficas e Editora Mackenzie, 2001.
SCHWARZ, N. How the questions shape the answers. American Psychologist, Washington,
v.54, p.93-105. Feb.1999.
SEMRUD-CLIKEMANOS et al. Comorbidity between ADDH and learning disability: a
review and report in a clinically referred sample. J Am Acad Child Adolesc Psychiatry,
Chicago, v.31, n.3, p.439-48, May 1992.
SHAFFER, D. Attention deficit hyperactivity disorder in adults. Am J Psychiatry, Hanover,
v.151, n.5, p.633-8, May 1994.
SHAFFER, D. P. et al. The NIMH diagnostic interview schedule for children Version 2.3
(DISC-2.3): description, acceptability, prevalence rates, and performance in the MECA study.
Methods for the epidemiology of child and adolescent mental disorders study. J Am Acad
Child Adolesc Psychiatry, Chicago, v.35, n.7, p.865-77, July 1996.
SHEN, Y. C. et al. An epidemiological investigation of minimal brain dysfunction in six
elementary schools in Beijing. J Child Psychol Psychiatry, St. Louis, v.26, n.5, p.777-87,
Sep.1985.
SIEGEL, S; CASTELLAN, N. J. Estatstica no-paramtrica para cincia do
comportamento. 2. ed. Porto Alegre: Editora Artmed, 2006.
SOORANI-LUNSING, I. et al. Are moderate degrees of hyperbilirubinemia in healthy term
neonates really safe for the brain? Pediatr Res, New York, v.50, n.6, p.701-5, Dec. 2001.
SOUZA, I. et al. Attention-deficit/hyperactivity disorder and comorbidity in Brazil:
comparisons between two referred samples. Eur Child Adolesc Psychiatry, Toronto, v.13,
n.4, p.243-8, Aug. 2004.
SPENCER, T. J. et al. Effects of atomoxetine on growth after 2-year treatment among
pediatric patients with attention-deficit/hyperactivity disorder. Pediatrics, Atlanta, v.116, n.1,
p.74-80, July 2005.
STILL, G. F. The Goulstonian lectures on some abnormal psychical conditions in children.
Lancet, London, v.1,p.1008-12, Nov.1902.
SWANSON, J. M. et al. Efficacy of a new pattern of delivery of methylphenidate for the
treatment of ADHD: effects on activity level in the classroom and on the playground. J Am
Acad Child Adolesc Psychiatry, Chicago, v.41, n.11, p.1306-14, Nov. 2002.
SWANSON, J. M. School-Based Assessments and Interventions for Add Students.
Disponvel em: <http://www.adhd.net> Acesso em: 05 Out. 2004.
THAPA, A. et al. Genetic basis of attention deficit and hyperactivity. Br J Psychiatry,
London, v.174, p.105-11, Feb. 1999.
152
TIROSH, E. et al. Learning disabilities with and without attention-deficit hyperactivity
disorder: parents' and teachers' perspectives. J Child Neurol, Hamilton, v.13, n.6, p.270-6,
June 1998.
TRIPP, G.; E.; SCHAUGHENCY, A.; CLARKE, B. Parent and teacher rating scales in the
evaluation of attention-deficit hyperactivity disorder: contribution to diagnosis and differential
diagnosis in clinically referred children. J Dev Behav Pediatr, Baltimore, v.27, n.3, p.209-18,
June 2006.
VAIDYA, C.; AUSTIN, G.; KIRKORIAN, G. Selective effects of methylphenidate in
attention deficit/hyperactivity disorder. A functional magnetic resonance study. Proc Natl
Acad Sci U S A, Washington, v.95, p.14494-14499, Dec.1998.
VASCONCELOS, M. M. et al. Attention deficit/hyperactivity disorder prevalence in an inner
city elementary school. Arq Neuropsiquiatr, So Paulo, v.61, n.1, p.67-73, Mar. 2003.
VOELLER, K. K. Attention-deficit hyperactivity disorder (ADHD). J Child Neurol,
Hamilton, v.19, n.10, p.798-814, Oct. 2004.
WALDMAN, I. D. et al. Association and linkage of the dopamine transporter gene and
attention-deficit hyperactivity disorder in children: heterogeneity owing to diagnostic subtype
and severity. Am J Hum Genet, Baltimore, v.63, n.6, p.1767-76, Dec. 1998.
WARNER-ROGERS, J. et al. Inattentive behavior in childhood: epidemiology and
implications for development. J Learn Disabil, Chicago, v.33, n.6, p.520-36, Nov-Dec. 2000.
WEILER, M. D. et al. Mother and teacher reports of ADHD symptoms: DSM-IV
questionnaire data. J Am Acad Child Adolesc Psychiatry, Chicago, v.38, n.9, p.1139-47,
Sep.1999.
WEINBERG, W. A; BRUMBACK, R. A. The myth of attention deficit-hyperactivity disorder:
symptoms resulting from multiple causes. J Child Neurol, Hamilton, v.7, n.4, p.431-45;
discussion 446-61, Oct. 1992.
WEISS, M. et al. ADHD in parents. J Am Acad Child Adolesc Psychiatry, Chicago, v.39,
n.8, p.1059-61, Aug. 2000.
WENDER, P. H. et al. Adults with ADHD. An overview. Ann N Y Acad Sci, New York,
v.931, p.1-16, June 2001.
WENDER, P.H. Disfuno Cerebral Mnima na Criana. So Paulo: Livraria Manole,
1974.
WILLOUGHBY, M. T. et al. Implications of early versus late onset of attentiondeficit/hyperactivity disorder symptoms. J Am Acad Child Adolesc Psychiatry, Chicago,
v.39, n.12, p.1512-9, Dec.2000.
WOLRAICH, M. L. et al. Comparison of diagnostic criteria for attention-deficit hyperactivity
disorder in a county-wide sample. J Am Acad Child Adolesc Psychiatry, Chicago, v.35, n.3,
p.319-24, Mar.1996.
153
WOLRAICH, M. L. et al. Obtaining systematic teacher reports of disruptive behavior
disorders utilizing DSM-IV. J Abnorm Child Psychol, New York, v.26, n.2, p.141-52, Apr.
1998.
WOLRAICH, M. L. et al. Teachers' screening for attention deficit/hyperactivity disorder:
comparing multinational samples on teacher ratings of ADHD. J Abnorm Child Psychol,
New York, v.31, n.4, p.445-55, Aug. 2003.
WOLRAICH, M. L. et al. Assessing the impact of parent and teacher agreement on diagnosing
attention-deficit hyperactivity disorder. J Dev Behav Pediatr, Baltimore, v.25, n.1, p.41-7,
Feb. 2004.
WORLDHEALTH, O. Classification of mental and behavioral disorders: clinical
descriptions and diagnostic guidelines. ICD10. Geneva, World Health Organization, 1992.
ZAMETKIN, A.; ERNST, M. Problems in the management of attention-deficit-hyperactivity
disorder. N Engl J Med, Boston, v.340, n.1, p.40-6, Jan. 1999.
ZITO, J. M. et al. Trends in the prescribing of psychotropic medications to preschoolers.
JAMA, Chicago, v.283, n.8, p.1025-30, Feb. 2000.
154
ANEXOS
155
APNDICES
Nvel: 1a 8a srie
Solicito informaes sobre seu aluno(a). Para tal gostaramos que respondesse a
algumas perguntas referentes ao seu aprendizado e comportamento.
Responsvel pelo preenchimento: _______________________________________________
Matria: __________________________________________________________________
Nome da professora: ___________________________________Data: _____/_____/_____
Nome do aluno : ________________________________ Idade: _____ Srie: ____________
Escola: ____________________________________________________________________
( ) estadual ( ) municipal ( ) particular ( ) outras _____________________________
INSTRUES
Abaixo esto relacionados termos descritivos de comportamentos de seu aluno(a). Leia cada
item cuidadosamente e compare o comportamento dele (a) de acordo com a escala abaixo:
(N) nunca/nem um pouco (AV) s vezes/raramente
(MV) muitas vezes/freqentemente (S) sempre (NSI) no sei informar
N AV MV S NSI
1. Falha em prestar ateno aos detalhes ou comete erros por
falta de cuidado em trabalhos escolares e tarefas
2. Dificuldade em terminar o que comea
3. desorganizado em suas lies de classe, tarefas ou
atividades
4. Esquece as atividades dirias (tarefas, recados, obrigaes)
5. Parece no ouvir quando falam com ele
6. Incapaz de prestar ateno numa mesma coisa durante muito
tempo
7. Tem dificuldades para seguir instrues, terminar deveres de
casa, tarefas, ou obrigaes
8. Distrai-se facilmente por barulhos ou outros estmulos na aula
9. Evita, no gosta ou reluta em participar de tarefas e
brincadeiras que exijam esforo mental
156
10. Perde coisas (brinquedos, livros, lpis, cadernos, jaquetas,
chinelos)
11. Tem dificuldade de permanecer alerta durante as
explicaes, para responder pedidos ou executar ordens
12. Tem dificuldade para manter a ateno em tarefas ou
brincadeiras
13. Vive sonhando, no mundo da lua
14. Dificuldade em prestar ateno em uma atividade ou
conversa
15. Esquece rpido o que acaba de ser dito
16. Termina as atividades e deveres escolares atrasado
17. Dificuldade em cumprir ordens
18. Dificuldade para seguir instrues
19. Dificuldade para esperar a vez
20. Age imprudentemente (corre riscos)
21. Faz tarefas rapidamente para se ver livre / tem sempre muita
pressa
22. Responde antes de ouvir toda pergunta
23. Parece estar sempre a todo vapor ou ligado como um motor
24. Age sem pensar ( impulsivo)
25. Interrompe ou se intromete nas conversas, brincadeiras
26. Fala demais (atrapalha a aula)
27. Tem dificuldade em permanecer sentado, ficar quieto
(mexe-se, contorce-se ou levanta-se da carteira ou cadeira)
28. Tem dificuldade para brincar ou participar silenciosamente
em atividade de lazer
29. Conversa demais (atrapalha o ambiente ou a aula)
30. Corre ou sobe pelas paredes em situaes inadequadas
31. impaciente e inquieto
32. Exige que suas solicitaes sejam atendidas imediatamente
33. Agita mos e ps e se agita na cadeira/carteira
34. Quebra ou destri material escolar ou outros objetos
35. Acidenta-se facilmente
36. Fala com dificuldade
37. Dificuldade em redigir textos (sintetizar, resumir, falta de
contedo ou coerncia )
38. Leitura lenta, silabada,vacilante, no automatizada
39. Dificuldade na interpretao de textos lidos
40. Dificuldade na interpretao de textos escritos
41. Apresenta dificuldades na escrita: trocas, substituies,
espelhamento ou aglutinao
42. Apresenta caligrafia desleixada
43. Apresenta acentuao e pontuao inadequada
44. O raciocnio lgico lento
45. Falha na resoluo de problemas matemticos
46. Realiza operaes matemticas com dificuldade (de acordo a
srie)
47. Rende abaixo do esperado na escola
48. Tem dificuldade para expressar oralmente seus
157
pensamentos
49. Evita tarefas que exigem esforo mental constante
50. Apresenta dificuldade na motricidade fina (desenhos,fazer
lao, amarrar, abotoar, usar a tesoura)
51. Apresenta dificuldade na motricidade global (equilbrio, cai
fcil)
52. Evita tarefas ou trabalhos escolares
53. Evita estudar (falta motivao para estudar e fazer tarefas)
54. Participa pouco em aula e pede ajuda quando necessrio
55. Estuda pouco para as provas
56. Perde a calma facilmente (pavio curto)
57. Discute com adultos (atrevido, debochado, ousado)
58. valento ou agressivo com outras pessoas
59. Desafia ou se recusa a seguir as regras ou os pedidos /
solicitaes como escovar os dentes, tomar banho, fazer
tarefas
60. Faz de propsito coisas que incomodam ou interfere nas
atividades
61. Culpa os outros pelos seus erros ou conduta inadequada
62. Perturba outras crianas (irrita outras crianas com
palhaadas, empurres ou cutuces)
63. bravo ou ressentido
64. Guarda dio ou vingativo
65. negativista, desafiante, desobediente ou hostil contra
autoridade
66. Machuca outras crianas
67. Rouba alguma coisa (dinheiro, material escolar,
brinquedos)
68. Frustra-se facilmente se no atendido
69. mal-humorado
70. Destri a propriedade alheia (vandalismo)
71. mentiroso (mente, frauda, cola, copia o trabalho,
trapaceia)
72. Viola as regras seriamente - gazeia aula, foge, ignora regras da
classe
73. Coopera pouco com o professor e/ou colegas
74. Age espertamente (malandro), sempre quer levar vantagem
75. manipulador
76. Apresenta acesso de fria / possui temperamento explosivo
77. rejeitado pelos colegas ou familiares
78. Dificuldades para aceitar limites
79. Causa confuso em reunies, festas, parques ou sala de aula
80. triste, vazio ou infeliz
81. Chora fcil
82. Sente-se culpado ou intil ou incapaz ou se acha feio
83. Falta interesse ou prazer pelas atividades (desnimo ou sem
gosto pelas coisas ou indisposio)
84. Cansa-se fcil
158
85.
86.
87.
88.
159
APNDICE II QUESTIONRIO INICIAL PARA PAIS - QIpais
INSTRUES
Abaixo esto relacionados termos descritivos de comportamentos de seu filho(a). Leia cada
item cuidadosamente e compare o comportamento dele (a) de acordo com a escala abaixo:
(N) nunca/nem um pouco (AV) s vezes/raramente
(MV) muitas vezes/freqentemente (S) sempre (NSI) no sei informar
N
1. Falha em prestar ateno aos detalhes ou comete erros por
falta de cuidado em trabalhos escolares e tarefas
2. Dificuldade em terminar o que comea
3. desorganizado em suas lies de classe, tarefas ou
atividades
4. Esquece as atividades dirias (tarefas, recados, obrigaes)
5. Parece no ouvir quando falam com ele
6. Incapaz de prestar ateno numa mesma coisa durante muito
tempo
7. Tem dificuldades para seguir instrues, terminar deveres de
casa, tarefas, ou obrigaes
8. Distrai-se facilmente por barulhos ou outros estmulos nos
estudos
9. Evita, no gosta ou reluta em participar de tarefas e
brincadeiras que exijam esforo mental
10. Perde coisas (brinquedos, livros, lpis, cadernos, jaquetas, chinelos)
AV MV S NSI
160
11. Tem dificuldade de permanecer alerta durante as explicaes,
para responder pedidos ou executar ordens
12. Tem dificuldade para prestar ateno em tarefas ou
brincadeiras
13. Vive sonhando, no mundo da lua
14. Dificuldade em prestar ateno em uma atividade ou conversa
15. Esquece rpido o que acaba de ser dito
16. Termina as atividades e deveres escolares atrasado
17. Dificuldade em cumprir ordens
18. Dificuldade para seguir instrues
19. Dificuldade para esperar a vez
20. Age imprudentemente (corre riscos)
21. Faz tarefas rapidamente para se ver livre /tem sempre muita
pressa
22. Responde antes de ouvir toda pergunta
23. Parece estar sempre a todo vapor ou ligado como um
motor
24. Age sem pensar ( impulsivo)
25. Interrompe ou se intromete nas conversas, brincadeiras
26. Fala demais (atrapalha em casa, festas, conversas)
27. Tem dificuldade em permanecer sentado, ficar quieto (mexese, contorce-se ou levanta-se da cadeira)
28. Tem dificuldade para brincar ou participar silenciosamente
em atividade de lazer
29. Conversa demais (atrapalha o ambiente em casa)
30. Corre ou sobe pelas paredes em situaes inadequadas
31. impaciente e inquieto
32. Exige que suas solicitaes sejam atendidas imediatamente
33. Agita mos e ps e se agita na cadeira
34. Quebra ou destri material escolar ou outros objetos
35. Acidenta-se facilmente
36. Fala com dificuldade
37. Dificuldade em redigir textos (sintetizar, resumir, falta de
contedo ou coerncia)
38. Leitura lenta,silabada,vacilante, no automatizada
39. Dificuldade na interpretao de textos lidos
40. Dificuldade na interpretao de textos escritos
41. Apresenta dificuldades na escrita: trocas, substituies,
espelhamento ou aglutinao
42. Apresenta caligrafia desleixada ou ilegvel
43. Apresenta acentuao e/ou pontuao inadequada
44. O raciocnio lgico lento
45. Falha na resoluo de problemas matemticos
46. Realiza operaes matemticas com dificuldade (de acordo a
srie)
47. Rende abaixo do esperado na escola
48. Tem dificuldade para expressar oralmente seus pensamentos
49. Evita tarefas que exigem esforo mental constante
50. Apresenta dificuldade na motricidade fina (desenhos, fazer
161
lao, amarrar, abotoar, usar a tesoura )
51. Apresenta dificuldade na motricidade global (equilbrio,cai
fcil)
52. Evita tarefas ou trabalhos escolares
53. Evita estudar (falta motivao para estudar e fazer tarefas)
54. Participa pouco em aula e pede ajuda quando necessrio
55. Estuda pouco para as provas
56. Perde a calma facilmente (pavio curto)
57. Discute com adultos (atrevido, debochado, ousado)
58. valento ou agressivo com outras pessoas
59. Desafia ou se recusa a seguir as regras ou os
pedidos/solicitaes como escovar os dentes, tomar banho,
fazer tarefas
60. Faz de propsito coisas que incomodam ou interfere nas
atividades
61. Culpa os outros pelos seus erros ou conduta inadequada
62. Perturba outras crianas (irrita outras crianas com
palhaadas, empurres ou cutuces)
63. bravo ou ressentido
64. Guarda dio ou vingativo
65. negativista, desafiante, desobediente ou hostil contra
autoridade
66. Machuca outras crianas
67. Rouba alguma coisa (dinheiro, material escolar, brinquedos)
68. Frustra-se facilmente se no atendido
69. mal-humorado
70. Destri a propriedade alheia (vandalismo)
71. mentiroso (mente, frauda, cola, copia o trabalho, trapaceia)
72. Viola as regras seriamente - gazeia aula, foge, ignora regras
da classe
73. Coopera pouco com os familiares (me, pai, irmos e outros)
74. Age espertamente (malandro), sempre quer levar vantagem
75. manipulador
76. Apresenta acesso de fria / possui temperamento explosivo
77. rejeitado pelos colegas ou familiares
78. Dificuldades para aceitar limites
79. Causa confuso em reunies, festas, nas refeies
80. triste, vazio ou infeliz
81. Chora fcil
82. Se sente culpado ou intil ou incapaz ou se acha feio
83. Falta interesse ou prazer pelas atividades (desnimo ou sem
gosto pelas coisas ou indisposio)
84. Cansa-se fcil
85. Apresenta falta ou apetite exagerado
86. Se isola ou brinca s
87. Fala em morrer ou tem idia, planos ou tentativa de suicdio
88. Sintomas fsicos persistentes - dor cabea, ou abdominal ou nas pernas,
diarria, vomito, tontura
162
89. Tem ansiedade ou preocupao excessiva
90. Apresenta baixa da auto-estima na maior parte do tempo
91. Inconseqente com seus atos (no se preocupa com a opinio
dos outros)
92. pessimista, desanimado ou sem esperana
93. Humor varivel (tristeza e/ou irritabilidade)
94. Tem medos ou apresenta crises de pnico
95. Tem compulses (comportamentos repetitivos ou atos para
reduzir ansiedade ou angstia: mania de limpeza, verificao
se a porta est aberta, repetio como contar nmeros)
96. Tem manias ou rituais
97. Fala ou faz gestos obscenos intencionais
98. Faz rudos estranhos (fungar, sons estranhos, palavres)
99. Tem tique nervoso (pisca, mexe com as mos, ombros,
braos, ri unha, chupa os dedos)
100. Preocupa-se com doenas ou mortes
101. Apresenta euforia, alegria exagerada ou inadequada
102. Idias de grandeza, se acha o melhor
103. Corajoso - enfrenta situaes inconseqentemente
104. Comportamento sexual inadequado (forar ato sexual, abuso,
conduta inadequada )
105. Evita olhar nos olhos dos outros
106. Apresenta movimentos anormais (pulos, bate palmas,
balana as mos, toca as pessoas)
107. egosta
108. Age incorretamente:elimina gases, cuspe empurra os outros
109. Dificuldade para memorizar
110. Machuca e agride animais (cruel)
111. Inicia brigas ou lutas fsicas
112. Costuma intimidar ameaar os outros
113. Costuma perder urina ou fezes noite ou durante o dia
114. Varia constantemente de comportamento
(tristeza/euforia/agitao)
115. Preocupaes com o futuro (com coisas antes de acontecer)
116. Apresenta-se indeciso
117. Preocupaes com coisas passadas
118. Costuma estar irritado
119. Apresenta pensamentos obsessivos- desagradveis
120. Apresenta problemas do sono (insnia, pesadelos,
sonambulismo, falar dormindo)
as dificuldades acima interferem ATRAPALHAM na aprendizagem:
( )no ( )sim
163
APNDICE III - QUESTIONRIO BREVE PARA IDENTIFICAO DE DFICIT DE ATENO,
VERSO PROFESSORES -TDAHQBPROF/D
INSTRUES
Abaixo esto relacionados termos descritivos de comportamentos de seu aluno(a). Leia cada item
cuidadosamente e compare o comportamento dele (a) de acordo com a escala abaixo:
(N) nunca/nem um pouco (AV) s vezes/um pouco
(MV) muitas vezes/bastante (S) sempre (NSI) no sei informar
AV
MV
NSI
164
APNDICE IV - QUESTIONRIO BREVE PARA IDENTIFICAO DE DFICIT DE ATENO,
VERSO PAIS
TDAHQBpais/D
INSTRUES
Abaixo esto relacionados termos descritivos de comportamentos de seu filho(a). Leia
cada item cuidadosamente e compare o comportamento dele (a) de acordo com a escala
abaixo:
(N) nunca/nem um pouco/no (AV) s vezes/um pouco/raramente
(MV) muitas vezes/bastante/freqente (S) sempre (NSI) no sei informar
N
AV MV S
NSI
165
APNDICE V - QUESTIONRIOBREVE PARAIDENTIFICAODE HIPERATIVIDADE/IMPULSIVIDADE,VERSO
PROFESSORES - TDAHQBprof /HI
INSTRUES
Abaixo esto relacionados termos descritivos de comportamentos de seu aluno(a). Leia cada item
cuidadosamente e compare o comportamento dele (a) de acordo com a escala abaixo:
(N) nunca/nem um pouco (AV) s vezes/um pouco
(MV) muitas vezes/bastante (S) sempre (NSI) no sei informar
N
1.
2.
3.
4.
AV
MV
NSI
166
APNDICEVI - QUESTIONRIO BREVE PARA IDENTIFICAO DE HIPERATIVIDADE/IMPULSIVIDADE,
VERSO PAIS
TDAHQBpais/HI
INSTRUES
Abaixo esto relacionados termos descritivos de comportamentos de seu filho(a). Leia cada item
cuidadosamente e compare o comportamento dele (a) de acordo com a escala abaixo:
(N) nunca/nem um pouco/no (AV) s vezes/um pouco/raramente
(MV) muitas vezes/bastante/freqente (S) sempre (NSI) no sei informar
N
AV MV S
NSI
167
APNDICE VII - CARTA DE ESCLARECIMENTO E CONSENTIMENTO AOS RESPONSVEIS (I)
CARTA DE ESCLARECIMENTO E CONSENTIMENTO AOS RESPONSVEIS
_________________________________
____________________________
Diretora do Colgio
Srgio Antoniuk
Coordenador do CENEP
168
APNDICE VIII - CARTA CONVITE PARA OS PAIS
Curitiba, 04 de outubro de 2004
Senhores Pais:
O Colgio ........................., em parceria com o Centro de Neuropediatria do Hospital
de Clnicas da UFPR.- CENEP e coordenado pelo neuropediatra Srgio Antoniuk est
promovendo a oportunidade de um trabalho multidisciplinar dirigido a crianas e
adolescentes com o objetivo preventivo de problemas de comportamento e dificuldades de
aprendizagem.
Para tanto estamos convidando-os para participar de uma palestra dirigida aos pais.
A sua participao muito importante para o desenvolvimento do seu filho.
Contamos com sua presena,
Atenciosamente.
_________________________________
____________________________
Diretora do Colgio
Srgio Antoniuk
Coordenador do CENEP
Data: ____/____/______
Participarei
Horrio: ______________
( )
169
_________________________________
____________________________
Diretora do Colgio
Sergio Antoniuk
Coordenador do CENEP
170
APNDICE X CONSENTIMENTO INFORMADO E ESCLARECIDO
CONSENTIMENTO INFORMADO LIVRE E ESCLARECIDO
Ttulo do Projeto: Transtorno de Dficit de Ateno/Hiperatividade e comorbidades:
Um estudo da rede pblica e privada de ensino, Construo de uma escala de
Avaliao para crianas escolares do Ensino Fundamental.
Investigador: Srgio Antonio Antoniuk
Local da Pesquisa: Centro de Neuropediatria do Hospital de Clnicas
Endereo e telefone: Rua Floriano Essenfelder, 81 Curitiba- Paran Telefone:
332649101
Vocs esto sendo convidados a participar de uma pesquisa, coordenada pelo Prof. Srgio Antonio Antoniuk.
Para poder participar, necessrio que voc leia este documento com ateno. Ele pode conter palavras que
voc no entende. Por favor, pea aos responsveis pelo estudo para explicar qualquer palavra ou
procedimento que voc no entenda claramente.
O propsito deste documento dar a voc as informaes sobre a pesquisa e, se assinado, dar a sua
permisso para participar no estudo. O documento descreve o objetivo, procedimentos, benefcios e eventuais
riscos ou desconfortos caso queira participar. Voc s deve participar do estudo se voc quiser. Voc pode se
recusar a participar ou se retirar deste estudo a qualquer momento.
Muitas crianas apresentam problemas de ateno, concentrao, agitao e hiperatividade tanto na escola
como em casa. Estes problemas podem atrapalhar no rendimento da escola causando dificuldades para
aprender, podendo causar reprovao. Podem estar associados a problemas de comportamento em casa e na
escola levando a suspenses ou expulses na escola e brigas e discusses em casa.
Ns fazemos parte do Centro de Neuropediatria do Hospital de Clnicas que est estudando crianas com
dficit de ateno, concentrao, agitao e hiperatividade
O objetivo desta pesquisa de estudar a freqncia de crianas com desateno e agitao (hiperatividade)
com ou sem problemas de aprendizagem e de comportamento, desenvolvemos um questionrio com poucas
questes que permitam a identificao de crianas com estes comportamentos.
O seu filho foi selecionado para avaliao atravs de um questionrio respondido pelos professores em sala
de aula. Ele pode ou no apresentar os sintomas de desateno e agitao.
A sua participao, como pais, constar de respostas de um questionrio com questes referentes aos
problemas de ateno e agitao (hiperatividade) e uma conversa com o mdico neuropediatra. Seu filho no
precisar fazer nenhum exame de laboratrio como tirar sangue, ou algo assim. As informaes dos
questionrios e avaliaes sero mantidas em segredo e utilizadas exclusivamente para o propsito de
pesquisa mdica.
Caso seja do seu interesse, o seu filho continuar recebendo o atendimento mdico e psicolgico no Centro
de Neuropediatria do Hospital de Clnicas gratuitamente.
Sua deciso em participar deste estudo voluntria. Voc pode decidir no participar do estudo. Uma vez
que voc decidiu participar, voc pode retirar seu consentimento e participao a qualquer momento. Se voc
decidir no continuar, e retirar sua participao, voc no ser punido ou perder qualquer benefcio ao qual
voc tem direito.
No haver nenhum custo a voc relacionado aos procedimentos previstos no estudo.
Sua participao voluntria, portanto voc no ser pago por sua participao no mesmo.
171
Se vocs ou seus parentes tiverem alguma dvida com relao ao estudo, direitos do paciente, ou no caso de
danos relacionados ao estudo, voc deve contatar o Prof. Srgio Antonio Antoniuk ou sua equipe no Centro
de Neuropediatria do Hospital de Clnicas (32649101 / 99744929). Se voc tiver dvidas sobre seus direitos
como um paciente de pesquisa, voc pode contatar o Comit de tica em Pesquisa em Seres Humanos (CEP)
do Hospital de Clnicas da Universidade Federal do Paran, pelo telefone: 3360-1896. O CEP trata-se de um
grupo de indivduos com conhecimentos cientficos e no cientficos que realizam a reviso tica, inicial e
continuada do estudo de pesquisa para mant-lo seguro e proteger seus direitos.
DECLARAO DE CONSENTIMENTO DO PACIENTE:
Eu li e discuti com o Prof. Srgio Antonio Antoniuk, responsvel pelo presente estudo, os detalhes descritos
neste documento. Entendo que eu sou livre para aceitar ou recusar, e que eu posso interromper minha
participao a qualquer momento sem dar uma razo. Eu concordo que os dados coletados para o estudo
sejam usados para o propsito acima descrito
Eu entendi a informao apresentada neste termo de consentimento. Eu tive a oportunidade para fazer
perguntas e todas as minhas perguntas foram respondidas.
Eu receberei uma cpia assinada e datada deste Documento de Consentimento Informado.
___________________
_______________
____/____/_______
NOME DO PACIENTE
ASSINATURA
DATA
___________________
_______________
___/____/________
NOME DO RESPONSVEL
(Se menor ou incapacitado)
ASSINATURA
DATA
_________________________
_______________
___/___/_________
NOME DO INVESTIGADOR
ASSINATURA
DATA