Uma carta psicografada supostamente escrita por Cássia Eller após sua morte descreve seu sofrimento no "inferno" e seu processo de recuperação em um hospital espiritual, onde encontra Cazuza, que a ajuda. Ela aprende lições sobre a reencarnação e o destino de sua próxima vida, onde nascerá doente para expiar seus erros.
Uma carta psicografada supostamente escrita por Cássia Eller após sua morte descreve seu sofrimento no "inferno" e seu processo de recuperação em um hospital espiritual, onde encontra Cazuza, que a ajuda. Ela aprende lições sobre a reencarnação e o destino de sua próxima vida, onde nascerá doente para expiar seus erros.
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Uma carta psicografada supostamente escrita por Cássia Eller após sua morte descreve seu sofrimento no "inferno" e seu processo de recuperação em um hospital espiritual, onde encontra Cazuza, que a ajuda. Ela aprende lições sobre a reencarnação e o destino de sua próxima vida, onde nascerá doente para expiar seus erros.
Uma carta psicografada supostamente escrita por Cássia Eller após sua morte descreve seu sofrimento no "inferno" e seu processo de recuperação em um hospital espiritual, onde encontra Cazuza, que a ajuda. Ela aprende lições sobre a reencarnação e o destino de sua próxima vida, onde nascerá doente para expiar seus erros.
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Carta psicografada de Cssia Eller
no inferno divulgada e choca
internautas 18 de junho de 2015 por Nelson Sheep
Est circulando na internet e que seria uma psicografia de um mdium
ditada pela cantoraCssia Eller, morta no dia 29 de dezembro de 2001, aos 39 anos, aps sofrer quatro paradas cardacas. Wilson Pinto, presidente do Lar de Frei Luiz, conhecido centro esprita de Jacarepagu, no Rio de Janeiro, teria confirmado que a suposta carta foi escrita no centro, e que j recebeu psicografias de Choro e Cazuza. No a primeira desse tipo que recebemos. J recebemos do Choro, do Cazuza verdadeira. O que no de nosso costume a divulgao dessas psicografias, um assunto interno da casa, no deveria ter vazado, disse Wilson ao jornal EXTRA. A publicao fez uma boa cobertura sobre a possvel carta psicografada de Cssia Eller, entrevistando a ex-companheira de Cssia, Maria Eugnia Martins, o diretor de marketing da Federao Esprita Brasileira, Joo Rabelo, a me do cantor Cazuza, e o presidente da Rdio Rio de Janeiro Esprita, Gerson Monteiro. Confira a carta na ntegra:
Se eu disser para vocs que o inferno existe, acreditem,
pois eu estava mergulhada nele, de corpo e alma, num espao sombrio e frio, bem interno do ser, dos ps cabea, sem tempo, sem luz, nem descanso e afogavame, a cada segundo, num oceano de matria viscosa que roubava at minha ilusria alegria Naquele lugar no
havia luz, somente nuvens cinza e chuvas com raios e
troves, gritos estridentes e desesperados, gemidos surdos, pedidos de socorro, lgrimas, desalento, tristeza e revolta Preciso descrever mais as cenas dantescas de animais que nos mastigavam e, em seguida, nos devoravam sem consumir nossos corpos; se que posso dizer que aquilo, que sobrou de mim, era um corpo humano. Queria fugir para bem longe dali, mas tudo em vo, quanto mais me debatia no fluido grudento, mais me afundava e, quando alcanava, de novo, a superfcie apavorante, mos e garras afiadas faziam-me submergir naquele lquido pastoso e mal cheiroso. Drages lanavam chamas de suas bocas sujas e nos queimavam, machucando e estilhaando a pouca conscincia que me restava da lembrana de minha estada no corpo fsico, neste planeta azul. Guardies das trevas olhavam atentos seus presos e vigiavam todos os movimentos realizados naquele imenso espao de sofrimentos, dores, lamentos, depresses, angstias e arrependimentos tardios O ar era cido e provocava convulses diversas. Perguntava-me porque ali estava se nada fizera por merecer to infeliz destino, depois de ser expulsa do corpo de carne atravs do uso macio de drogas. A dvida assaltava-me os raros momentos de raciocnio menos desequilibrado e as crises de abstinncia trancavam todas as portas que dariam acesso sada
daquele campo de penitncia de espritos rebeldes e
viciados com eu. Os filmes de horror que assisti, quando encarnada, estariam ainda muito distantes dos padecimentos, pnicos, pavores e temores que ficariam para sempre registrados na minha memria mental, os piores dias que vivi at hoje, como joguete e marionete de foras que me escravizavam o ser, debilitado, fraco, desprovido de energias, suja, carente e chorosa. No me lembrava do que acontecera comigo Quando o medo maior que as necessidades bsicas, a mente fica encarcerada num labirinto hipntico e torporizante de emoes truncadas e desconectadas da realidade Assemelha-se a um pesadelo sem fim, sempre com final trgico e apavorante. Quando conseguia conciliar um pequeno tempo de sono; era imediatamente desperta por seres que me insultavam e xingavam, acusavam-me de suicida maldita e jogavam-me lama misturada com pedras Insetos e anfbios ajudavam a traar o perfil horrendo dos anos que passei no umbral. Preciso escrever estas palavras para nunca mais me esquecer: Com o fenmeno da morte, ns no vamos para o umbral, ns j estamos no umbral quando tentamos forjar as leis maiores da criao com nossas ms intenes e tendncias viciantes. Tudo fica registrado num dirio mental que traa nosso destino futuro, no bem ou no mal. O umbral no fora criado por Deus; ele de autoria dos espritos que necessitam de um autntico e genuno estgio educativo
em zonas inferiores, onde podero se depurar de suas
construes aleijadas no campo dos sentimentos e dos pensamentos disformes, mal estruturados e mal conduzidos por nossa irresponsabilidade, de mos dadas com a imensa ignorncia que nos faz seres infelizes e distantes da to sonhada paz de conscincia. Aps alguns anos umbralinos, despertei numa tarde serena, num campo verdejante e calmo. No acreditava no que via, pois tudo, agora, parecia um sonho Percebi, ao longe, o canto de uma ave que insistia em acordar-me daquele pesadelo no qual j me acostumava a viver; a morrer todos os dias Seu canto era uma msica que apaziguava meu corao e aguava meus pensamentos na lembrana de como fui parar ali naquele campo gramado e repleto de rvores. Consegui sentar-me na relva e ao olhar todo aquele espao natural, deparei-me com milhares de outros seres como eu, nas mesmas condies de debilidade moral, usufruindo, agora, de um bem que no merecia, mas vivia! Todos ns dormamos e fomos despertos com msica e preces em favor de todos os presentes A maioria era de jovens e adultos, poucos idosos e centenas de enfermeiros que olhavam atentos para nossos movimentos no gramado. Com seus olhos serenos, projetavam em ns a mansido e a paz to esperadas por nossos coraes enfermos, dbeis e carentes de ateno, de afeto e carinho. Algum me tocava, de leve, os ombros e chamava-me pelo nome, como se me conhecesse h muito tempo. Eu
identifiquei aquela voz e temia olhar para trs e
confirmar minha impresso auditiva, era Cazuza todo de branco, como lindo enfermeiro, de cabelos cortados bem curtos e estendia suas mos para que eu levantasse, caminhasse e conversasse um pouco em sua companhia. No consegui me levantar, porque uma enxurrada de lgrimas vertia dos meus olhos, como nascente de rio descendo a montanha das dores que trazia no peito. Meu dolo ali estava resgatando e cuidando de sua f, debilitada e muito carente. Ele cantou pequena cano e tive a capacidade de avaliar o que Deus havia reservado para aqueles que feriam suas leis e buscavam consolo entre erros escabrosos e desconcertantes. A misericrdia divina sempre conspira a nosso favor, ns desdenhamos do amor divino com nossas desatenes e desequilbrios das emoes comprometedoras, que arranham e esmagam as mais puras sementes depositadas no ser imortal. Aprendi palavras boas! Somente agora enxergo que sou esprito e que a vida continua e precisa seguir o curso natural das existncias, como na roda-gigante: hora estamos aqui no alto; hora estamos a embaixo encarnados. Daqui de cima, parece ser mais fcil compreender porque temos de respeitar as leis e descer num corpo fsico para, igualmente, quando a estivermos, conquistarmos, pelo trabalho no bem, a lucidez que explica porque h a reencarnao, filha da justia divina. Aps um tempo no campo reconfortante, fui reconduzida para um hospital onde me recupero at
hoje dos traumas e cicatrizes que criei no corpo do
perisprito. As leses que provoquei foram muito graves, passei por vrias cirurgias espirituais e soube que minha prxima encarnao ser dolorosa e expiarei asma, deficincia mental e tuberculose. Mesmo assim, estou reunindo foras para estudar, pois sempre guardamos, no inconsciente, todos os aprendizados conquistados. Reencarnarei numa comunidade carente no interior do Brasil e passarei por muitos reveses, para despertar em mim o valor da vida do esprito na pobreza e na doena crnica. Peo oraes e a caridade dos coraes que j sabem o que fazem e para onde desejam chegar. Invistam suas foras e energias espirituais em trabalhos de auxlio ao prximo e sero, naturalmente, felizes. Obrigada por me aceitarem como necessitada que sou!