Levantamento Florístico
Levantamento Florístico
Levantamento Florístico
stitu
In
ncias
de Bio
ci
UF
RGS
INTRODUO
Nos dias atuais tendncia mundial a crescente preocupao com a conservao dos recursos naturais, que
requer a adoo de novas posturas frente natureza,
motivando a busca por conhecimentos que promovam a
sustentabilidade dos recursos por ela ofertados (Lacerda
et al 2003).
O Brasil um dos pases mais ricos do mundo em
biodiversidade e devido a sua magnitude espacial de
propores continentais abriga um mostrurio bastante
completo das principais paisagens e ecologia do mundo
tropical (AbSber 2003). Embora o pas abrigue uma
grande diversidade biolgica, de paisagens e ecossistemas, seu processo de ocupao, segundo Paz & Farias
1. Universidade Federal de Campina Grande/UFCG, Centro de Sade e Tecnologia Rural, Curso de Licenciatura em Cincias Biolgicas.
Av. Universitria s/n, Bairro Santa Ceclia, CEP 58708-110, Patos, PB, Brasil.
2. Universidade Federal de Campina Grande/UFCG, Centro de Sade e Tecnologia Rural, Herbrio CSTR, Laboratrio de Botnica.
Av. Universitria s/n, Bairro Santa Ceclia, CEP 58708-110, Patos, PB, Brasil.
*Autor para contato. E-mail: cionesb@hotmail.com
R. bras. Bioci., Porto Alegre, v. 13, n. 4, p. 250-258, out./dez. 2015
As matas ciliares podem ser entendidas como o conjunto de vegetaes, de composio mista, que ocorrem no
entorno dos corpos hdricos, sejam eles naturais ou artificiais (Lacerda et al 2010, Brackmann & Freitas 2013).
Funcionam como reas de transio entre os ecossistemas
terrestres e aquticos, com espcies tpicas das margens
de rio como das formaes vegetais onde esto inseridas,
estando presente em todos os domnios paisagsticos do
Brasil (Battilani et al 2005, Lacerda et al 2005, Absaber
2009; Kipper et al 2010, Martins 2011). Estes ambientes
podem se apresentar como corredores ecolgicos, ligando
fragmentos florestais e, assim, facilitando o fluxo gnico
da flora e da fauna (Barrella et al 2009, Marinho-Filho
& Gastal 2009, Martins 2011).
As matas ciliares contribuem ainda para o abastecimento do lenol fretico, oferecem proteo contra a
eroso do solo e mananciais, reduzem impactos sobre a
biota aqutica e esto intimamente relacionadas qualidade da gua para consumo humano e animal, gerao
de energia e irrigao (Lima & Zakia 2009). Agem
tambm como filtros, retendo resduos de agrotxicos e
sedimentos (Niccio 2001, Ferreira & Dias 2004, Martins
& Dias 2001).
Apesar da reconhecida importncia ecolgica nos dias
atuais, em que a gua considerada um dos recursos
naturais mais importante para a humanidade, as matas
ciliares continuam sendo degradadas, sobretudo para a
especulao imobiliria, para o desenvolvimento agropecurio e, na maioria dos casos, sendo transformadas
apenas em reas degradadas, sem qualquer tipo de atividade produtiva ou social (Martins 2011).
A degradao das formaes ciliares, alm de desrespeitar a legislao, que torna obrigatria a proteo
das mesmas, resulta em vrios problemas ambientais.
E, mesmo desempenhando papel importantssimo para
manuteno dos cursos dgua, essas esto seriamente
comprometidas em boa parte do territrio nacional (Silva
et al 2012).
Quando se trata desse tipo de ecossistema no bioma
Caatinga, Arajo & Ferraz (2003) alertam para o fato
de que este apresenta reas degradadas florstica e estruturalmente, onde vrias espcies vegetais so usadas
para diversas finalidades, como forragem para o gado,
construo civil, produo de energia e tratamento de
enfermidades (Ferraz et al 2005). Em muitos casos
constituem os ltimos remanescentes florestais das propriedades rurais (Silva et al 2012).
No Brasil, poucos so os estudos realizados sobre a
flora de ambientes ciliares, dada a diversidade de fitofisionomias que compem esses ecossistemas nos diferentes
domnios paisagsticos brasileiros, onde os trabalhos
desenvolvidos por Oliveira-Filho (1989), Sanchez et al.
(1999), Battilani et al. (2005), Ferreira & Dias (2004)
e Rodrigues & Leito-Filho (2009) colaboraram para
uma melhor compreenso da composio florstica e do
padro estrutural, caracterizando a fisionomia de trechos
das matas ciliares das regies Sul, Sudeste e Centro-Oeste
do Brasil. Destacam-se tambm os trabalhos de Martins
251
252
Figura 1. Mapa da localizao do muncipio de So Bento, Paraba, destacando os municpios circunvizinhos, indicando em vermelho a rea
de estudo (62845,1S e 372722,9O).
253
Figura 2. Fitofisionomias do trecho estudado no Rio Piranhas. A. Curso do rio Piranhas na rea estudada. B. Ramificao do rio com destaque
para o bancos de areia e suas margens.
R E S U LTA D O S E D I S C U S S O
O levantamento registrou 105 espcies, distribudas em
88 gneros e 44 famlias, sendo Fabaceae a famlia mais
representativa com 20 espcies, seguida por Malvaceae
(oito spp.), Euphorbiaceae (sete spp.) e Poaceae (cinco
spp.) que juntas representaram cerca de 38% do total de
espcies coletadas. As demais famlias encontradas foram
representadas por nmeros iguais ou inferiores a trs espcies (Fig. 3). Destes, sete txons foram identificados a
nvel genrico e um encontra-se indeterminado (Tab. 1).
Fabaceae tambm foi registrada em levantamentos
florsticos desenvolvidos em matas ciliares para a Caatinga (Queiroga 2013, Souza & Rodal 2010, Lacerda
et al 2005, Lacerda et al 2007) como importante grupo
Figura 3. Riqueza especfica por famlia na mata ciliar do Rio Piranhas no municpio de So Bento, PB.
254
Tabela 1. Composio florstica de um trecho de mata ciliar do Rio Piranhas no municpio de So Bento, PB.
Famlias
Aizoaceae
Acanthaceae
Alismataceae
Araceae
Asteraceae
Amaranthaceae
Apocynaceae
Boraginaceae
Capparaceae
Chrysobalanaceae
Cleomaceae
Combretaceae
Commelinaceae
Convolvulaceae
Cucurbitaceae
Cyperaceae
Eriocaulaceae
Euphorbiaceae
Fabaceae
Hydrocharitaceae
Lamiaceae
Espcies
Trianthema portulacastrum L.
Dicliptera mucronifolia Ness
Hydrocleys martii Seub.
Pistia stratiotes L.
Eclipta prostrata (L.) L.
Tridax procunbens L.
Amaranthus blitum L.
Amaranthus spinosus L.
Froelichia humboldtiana (Roem. &Schult.) Seub.
Funastrum clausum (Jacq.) Schltr.
Calotropis procera (Aiton) W.T.Aiton
Euploca procumbens (Mill.) Diane &Hilger
Heliotropium indicum L.
Crateva tapia L.
Cynophalla hastata (Jacq.) J. Prest
Licania rigida Benth.
Tarenaya spinosa (Jacq.) Raf.
Combretum leprosum Mart.
Combretum sp.
Commelina benghalensis L.
Ipomoea asarifolia (Desr.) Roem &Schult.
Cucumis anguria L.
Momordica charantia L.
Luffa cylindrica M.Roem.
Cyperus rotundus L.
Cyperus ligulares L.
Eriocaulon sp.
Astraea lobata (L.) Klotzsch
Cnidoscolus urens (L.) Arthur.
Croton hirtus LHr.
Croton heliotropiifolius Kunth
Dalechampia scandens L.
Jatropha mollissima (Pohl) Baill.
Ricinus communis L.
Albizia inundata (Mart.) Barneby & J.W.Grimes
Canavalia brasiliensis Mart. ExBenth
Chamaecrista diphylla (L.) Greene.
Chamaecrista serpens(L.) Greene.
Chloroleucon cf.dumosum (Benth.) G.P.Lewis
Enterolobium contortisiliquum (Vell.) Morong
Geoffroea spinosa Jacq
Indigofera hirsuta L.
Inga vera Willd.
Indeterminada I
Libidibia ferrea (Mart. exTul.) L.P.Queiroz
Macroptilium lathyroides (L.) Urb.
Mimosa pigra L.
Mimosa sensitiva L.
Mimosa tenuiflora (Willd.) Poir.
Neptunia plena (L.) Benth.
Prosopis juliflora (SW.) DC.
Senna occidentales (L.) Link
Sesbania exasperata Kunth
Tephrosia cinerea L. (Pers.)
Apalanthe granatensis (Bonpl.) Planch.
Aegiphila sp.
Leonotis nepetifolia (L.) R. Br.
Vitex gardneriana Schauer
Hbito/Formas de Vida
Erva
Erva
Flutuante fixa
Flutuante livre
Erva
Anfbia
Erva
Erva
Erva
Trepadeira herbcea
Arbusto
Anfbia
Erva
rvore
Arbusto
rvore
Anfbia
Arbusto
Arbusto
Anfbia
Erva
Erva
Trepadeira herbcea
Trepadeira herbcea
Erva
Anfbia
Anfbia
Erva
Subarbusto
Erva
Arbusto
Trepadeira herbcea
Arbusto
Arbusto
rvore
Liana
Erva
Erva
rvore
rvore
rvore
Subarbusto
rvore
rvore
rvore
Subarbusto
Arbusto
Erva
rvore
Anfbia
rvore
Subarbusto
Anfbia
Erva
Submersa fixa
rvore
Arbusto
Arbusto
255
Tab 1. Cont.
Famlias
Espcies
Malvaceae s.l.
Molluginaceae
Nyctaginaceae
Nymphaeaceae
Onagraceae
Passifloraceae
Phyllanthaceae
Phytolaccaceae
Plantaginaceae
Poaceae
Polygonaceae
Pontederiaceae
Portulacaceae
Ricciniaceae
Rhamnaceae
Rubiaceae
Salviniaceae
Sapindaceae
Solanaceae
Turneraceae
Verbenaceae
Urticaceae
Zigophyllaceae
Hbito
Arbusto
Erva
Subarbusto
Erva
Erva
Erva
Erva
Erva
Erva
Erva
Flutuante fixa
Flutuante fixa
Anfbia
Trepadeira herbcea
Erva
Erva
Subarbusto
Subarbusto
Erva
Erva
Erva
Erva
Erva
Erva
Erva
Emergente
rvore
Flutuante livre
Flutuante fixa
Erva
Erva
Brifita
rvore
Erva
Flutuante livre
Liana
rvore
Liana
Erva
Erva
Subarbusto
Erva
Erva
Erva
Erva
Erva
Erva
256
A G R A D E C I M E N TO S
Dona Maria e Seu Chagas, pelo suporte oferecido
durante as coletas; ao Sr. Antnio Filho e aos demais
proprietrios das reas de estudo. Kaliany Kely, Eduardo Pedrosa e Francisco Freitas, pela ajuda durante
algumas coletas. s taxonomistas Elisabeth Crdula
(JBRJ), Cleide Torres (Herbrio CSTR-UFCG), Teresa
Buril (UFRPE) e demais especialistas que ajudaram na
identificao do material coletado. Aos revisores deste
manuscrito, pelas valorosas contribuies.
REFERNCIAS
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