Upanishads Do Sukla-Yajur Veda (Português) 2 PDF
Upanishads Do Sukla-Yajur Veda (Português) 2 PDF
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PREFÁCIO
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Adhyatma Upanishad
Fonte de Consulta
Vedanta Spiritual Library
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Brasil – RJ
Maio/2010
http://yogaestudoscomplementares.blogspot.com
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Invocação
4: A mente do Yogue perece conforme ele permanece sem intervalo no único Eu,
conhecendo, através do raciocínio, Shruti, e experenciando que o único é o Eu de
todos os seres.
5: Sem permitir por um momento sequer, um apoio para dormir, murmurar, trocas
verbais, etc., e auto-esquecimento, meditar no Eu em si mesmo.
6: Moldando o corpo à parte, a prole dos pais transpira, como a sua condição não é
melhor do que aquele de um proscrito, e se tornando Brahma, busca a realização.
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8: Tendo se tornado o Substrato eu-luminoso, como Essência, rejeita ambos o
macrocosmos e o microcosmos, os quais são senão moradas das impurezas.
10: Conhecendo „Eu sou aquele Brahma‟ no qual este mundo aparenta (existir)
como uma cidade refletida em um espelho, encontrar a realização, Oh único sem
pecados!
11: Liberado das garras do egoísmo, como a lua (após o eclipse), cheia, sempre
beatífico, auto-luminoso, alcança-se a essência única!
12: A destruição das ações que levam aos pensamentos; por este motivo resulta a
diminuição dos impulsos inatos (para agir). A eliminação dos impulsos inatos é a
liberação; ele é mantido para ser livre na vida.
13: Em todos os lugares e por todos os meios, percebendo tudo como Espírito,
alcança-se a dissolução dos impulsos inatos pois reforça a atitude de boa vontade
universal.
15: Assim como uma cana d‟água arrancada não permanece parada, mesmo que
por um momento, assim também acontece com Maya que (incessantemente)
envolve até um sábio se ele desvia sua face (da Verdade).
16: Todo aquele que alcança o absoluto, ainda em vida, continua a ser absoluto,
mesmo depois da morte. Enraizado na concentração, Oh puro, permanece
inabalável.
18: Reforçar o sentido do Eu (em direção a) esta visão, e rejeitando-o (em direção)
ao ego, etc., permanecendo indiferente a todos eles, como para objetos como
panelas e roupas.
19: Todas as coisas de Brahma, até moitas de gramas, não são senão coadjuvantes
irreais. Diferente de ver o existente Eu da Unidade como o pleno existente.
20: O Eu único é Brahma, Vishnu, Indra e Shiva; este mundo inteiro é o Eu único;
para além do presente Eu, nada há.
22: O mundo é uma postulação, tão boa como inexistente, na única Realidade que
é imutável, sem forma, não qualificada; onde esta a diferença?
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24: A escuridão implícita nele como na luz é a causa da ilusão. Onde está a
diferença na não dualidade suprema e na Realidade não qualificada?
26: Esta percepção da diferença está enraizada na mente (do perceptivo); não há
nada disso na ausência da mente. Por tanto, concentrar a mente no Eu supremo
como o sujeito.
30: O sentido expresso da palavra TAT (Deus) tem Maya por Sua adjunta; Ele é a
causa do mundo. Ele é caracterizado pela onisciência, etc.; é tingido pela
transcendência, e é essencialmente Verdade e assim por diante.
33: “Ouvir”, por conseguinte, é procurar por meio das sentenças seus significados.
Por outro lado, “pensar” consiste em perceber a sua consistência com razão.
37: Dez milhões de karmas, acumulados nesta vida sem início transmigratório, são
dissolvidos por meios da concentração: (em seguida) a virtude pura começa a
florescer.
39 – 40: Quando o acumulo de impulsos inatos são dissolvidos sem resíduos por
meio disto (nuvens de virtudes) e montes de karmas, bons e maus, são totalmente
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erradicados, o texto principal, o qual brilha à princípio imediatamente adiante,
agora desobstruído, produz consciência imediata como (limpa) como o mirobâlano
na palma (de uma mão).
41: A não ocorrência do impulso (prazer, etc.,) em relação aos objetos do prazer
marca o ápice do desapego. O mais elevado grau de consciência é (marcado pela)
não ocorrência do sentido do egoísmo.
42(b): Ele é o asceta da sabedoria firme que desfruta a bem aventurança para
sempre;
44(b): Todo aquele que possui (sabedoria) sem um pausa é liberado na vida;
45: Quem não tem o conceito de “Eu” em respeito ao corpo e aos sentidos; nem o
conceito dos objetos em respeito às outras coisas do que eles – quem é livre desses
dois conceitos em relação a qualquer coisa que seja, é liberado na vida.
46: Quem, em sua sabedoria, não percebe diferença entre o sujeito e Brahma;
quem nem sequer se refere ao criador nem à criação, é liberado na vida.
47: Cuja atitude é a mesma, tanto quando ele é homenageado pelas virtudes e
quando ele é perseguido pelos ímpios, é liberado na vida.
48: Quem tem percebido a verdade de Brahma não reencarna mais, como até
agora; se ele faz (reencarnar), esta verdade não tem sido percebida por ele; mas
ele é um extrovertido (ou seja, que não está interiorizado na verdade).
51: Assim como coisa nenhuma agarra-se ao espaço, assim também o sábio que
conhece o Eu é desapegado e indiferente, não se apega às ações futuras num
mínimo grau.
52: Assim como o espaço não é afetado pelo cheiro do licor embora ele toque o
pote (contendo o licor), assim também o Eu não é afetado pelos atributos de seus
adjuntos.
54: A seta descarregada (bate) que foi levada por um tigre não para, embora
altere, (o alvo) é conhecido por ser uma vaca; o alvo é atingido com toda força.
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55: “Eu sou não-envelhecimento”; “Eu sou imortal” – como pode alguém que
conhece o seu Eu ser tal que o conhecimento e a vida fabricam operações de ações
passadas?
56: Então, as ações passadas reais somente serão ativas quando alguém toma o Eu
pelo corpo. O tratamento do corpo como Eu é impróprio; portanto, rejeite (a noção)
das operações das ações passadas.
58: Como pode o sobreposto ser real? Como pode o irreal nascer? Como pode o
não nascido perecer? Como pode o próprio não-real operar as ações passadas?
62: Com o sabor único do sujeito, completo, infinito, eis que todos os,
Nem para ser evitado, nem segurado, nem para ser mantido nem sustentado;
63: Além das forças inertes e das ações sutis, certo, imaculado;
Cuja essência está além do pensamento, além da mente e das palavras;
Invocação
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Advaya Taraka Upanishad
Traduzido por
P. R. Ramachander
Publicado por
celextel.org
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Invocação
2: No meio do corpo existe a Nadi Sushumna que é tão brilhante como o sol e tão
fresca quanto a lua. Ela começa de Mooladhara e vai para Brahmarandra que está
no meio do topo do crânio. É bem conhecido que no meio dela existe Kundalini, que
é tão brilhante quanto milhões de sois e tão fina quanto o fio de lótus. O homem
que vê isso com sua visão mental alcança a salvação por se livrar de todos os
pecados.
3: Aquele que vê a luz constante na sua porção superior, no meio de sua testa,
atingiu a maestria do yoga.
4: Onde quer que seja, se há luz acima da cabeça de alguém, ele é um yogue.
6: Aquele que pode ser realizado pelos órgãos dos sentidos é o qual tem uma
forma. Aquele que está entre as pálpebras é sem forma. Sempre para a
compreensão das coisas internas, a prática com aplicação profunda da mente é
necessária. No Yoga Tharaka, os conceitos como Daharakasa são entendidos
somente pela visão mental. O Yoga Uthara (posterior) é sem forma. Ele está além
da mente.
7: Sem golpear as pálpebras para ver dentro e fora, o que estamos tentando ver é
chamado Shambhavi Mudrá. O local onde um especialista neste tipo de mudrá vive
torna-se muito santo.
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8: Pela ajuda de um grande professor tenta-se encontrar o estado de Turiya
escondido ou no Sahasrara (lótus de mil pétalas) ou na cavidade do coração ou no
final das 12 Nadis. Habilidade para ver somente através da ajuda de um grande
professor.
Invocação
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Bhikshuka Upanishad
Prof. A. A. Ramanathan
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Invocação
4: Em seguida vem os ascetas Hamsa que se abrigam uma noite em uma aldeia,
cinco noites em uma cidade e sete noites ou mais em um local sagrado. Subsistindo
da urina da vaca e de outros produtos da vaca e sempre dedicados ao voto
chandrayana, eles buscam a libertação sozinhos no caminho do yoga.
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abrigo durante as noites) em uma casa abandonada, templo, pilha de feno,
formigueiro, sombra de uma árvore, cabana de oleiro, um local onde o ritual do
fogo é guardado, margem arenosa de um rio, um bosque de montanha ou
cavidade, um buraco em uma árvore, nas proximidades de uma queda d‟água ou
um pedaço de chão limpo, eles estão profundamente no caminho para compreender
Brahman; com a mente pura, eles desistem de seus corpos em estado de renúncia
como um Paramahamsa. Eles são de fato os Paramahamsas ( conforme eles se
tornam absorvidos em Brahman). Assim (termina) o Upanishad.
Invocação
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Brihadaranyaka Upanishad
Traduzido por:
Swami Madhavananda
Publicado por:
Advaita Ashram, Kolkatta
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Invocação
PARTE UM
CAPÍTULO I
1: Om. A cabeça do cavalo do sacrifício é a aurora, seus olhos é o sol, sua força
vital é o ar, sua boca aberta o fogo chamado Vaisvanara e o corpo do cavalo do
sacrifício é o ano. Suas costas é o paraíso, sua barriga o céu, seus cascos a terra,
seus lados são os quatro quadrantes, suas costelas os quadrantes intermediários,
seus membros as estações, suas articulações os meses e as quinzenas, seus pés os
dias e as noites, seus ossos e sua carne, estrelas e nuvens. Sua metade de
alimento digerido é a areia, seus vasos sanguíneos os rios, o seu fígado e baço as
montanhas, seus cabelos as ervas e árvores. Sua dianteira é o sol nascente, sua
parte traseira o sol poente, seu bocejo é o relâmpago, sua agitação do corpo é o
trovão, sua produção de água é a chuva e os seus relinchos são a voz.
2: O vaso de ouro chamado Mahiman em frente do cavalo, que apareceu sobre ele
(ou seja, apontando para fora), é o dia. Sua fonte é o mar oriental. O vaso de prata
Mahiman atrás do cavalo, que apareceu sobre ele, é a noite. Sua fonte é o mar
ocidental. Estes dois vasos chamados Mahiman apareceram em cada lado do
cavalo. Como um Haya ele carrega os deuses; como um Vajin, os menestréis
celestiais; como um Arvan, os Asuras; e, como um Asva, os homens. O Supremo
Eu é a sua estabilidade; e o Supremo Eu (ou mar), sua fonte.
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CAPÍTULO II
1: Não havia absolutamente nada aqui no início. Ele estava coberto apenas pela
Morte (Hiranyagarbha), ou Fome, pois a fome é a morte. Ele criou a mente,
pensando, “Deixe-me ter uma mente.” Ele move-se em redor adorando (a si
mesmo). Conforme ele estava adorando, a água foi produzida. (Uma vez que ele
pensava) “Conforme eu estava adorando, a água brotou”, portanto Arka (fogo) é
desse modo chamado. Água (ou felicidade) certamente vem para quem sabe como
Arka (fogo) veio a ter este nome de Arka.
2: Água é Arka. O que estava lá (como) adiante na água foi solidificada e tornou-se
esta terra. Quando isto foi produzido, ele estava cansado. Enquanto ele estava
(assim) cansado e angustiado, sua essência, ou brilho, saiu. Este é o fogo.
4: Ele desejou, “Deixe-me ter uma segunda forma (corpo).” Ele, Morte ou Fome,
trouxe a união do discurso (os Vedas) com a mente. Qual foi a semente que se
tornou o Ano (Viraj)? Antes dele não havia Ano. Ele (Morte) criou-o durante um
ano, e depois deste período projetou-o. quando ele nasceu, (Morte) abriu a boca
(para engolí-lo). Ele (o bebê) gritou “Bhan!.” O que se tornou o discurso.
5: Ele pensou, “Seu eu matá-lo, farei muito pouca comida.” Através do discurso e
da mente ele projetou todos estes, tudo aquilo que existe – os Vedas, Rig, Yajus e
Saman, as métricas, os sacrifícios, homens e animais. Tudo quanto ele projetou,
ele resolveu comer. Porque ele come tudo, conseqüentemente Aditi (Morte) assim é
chamado. Aquele que conhece como Aditi veio a ter este nome de Aditi, torna-se o
devorador de tudo isto, e tudo se torna seu alimento.
6: Ele desejou, “Deixe-me sacrificar novamente com grande sacrifício.” Ele estava
cansado e angustiado. Enquanto ele estava (assim) cansado e angustiado, sua
reputação e força partiram. Os órgãos são reputação e força. Quando os órgãos
partem, o corpo começa a inchar, (mas) a sua mente estava ajustada sobre o
corpo.
7: Ele desejou, “Deixe este meu corpo estar pronto para um sacrifício, e deixe-me
estar encarnado através disto”, (e entrar nele). Por causa do inchaço do corpo
(Asvat), portanto, ele veio para ser chamado Asva (cavalo). E porque ele se tornou
apto para o sacrifício, portanto, o cavalo do sacrifício veio a ser conhecido como
Asvamedha. Quem conhece isto assim, certamente conhece o cavalo do sacrifício.
(Imaginando-se como o cavalo e) deixando-o permanecer livre, ele refletido (nele).
Depois de um ano ele sacrifica a si mesmo, e despacha os (outros) animais para os
deuses. Portanto (os sacerdotes neste dia) sacrificam a Prajapati o santificado
(cavalo) que é dedicado a todos os deuses. Quem brilha no mais distante é o cavalo
do sacrifício; o seu corpo é o ano. Este fogo é Arka; seus membros são estes
mundos. Assim, estes dois (fogo e sol) são Arka e o cavalo do sacrifício. Estes dois
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novamente se tornam o mesmo deus, a Morte. Ele (que conhece isto) conquista a
morte, a morte não pode ultrapassá-lo, ele se torna seu eu, e ele se torna um com
todas essas divindades.
CAPÍTULO III
2: Eles disseram para o órgão do discurso, “Cante (o Udgitha) para nós.” “Certo”,
disse o órgão do discurso, e cantou para eles. O bem comum que vem dos órgãos
do discurso, ele garantiu para os deuses ao cantar, enquanto o excelente discurso
ele utilizou para si mesmo. Os Asuras sabiam que através desta canção os Deuses
poderiam superá-los. Eles atacaram e golpearam-no com maldade. Aquela maldade
é a que nós nos deparamos quando falamos coisas impróprias.
3: Então, eles disseram para o nariz, “Cante (o Udgitha) para nós.” “Correto”, disse
o nariz, e cantou para eles. O bem comum que vem do nariz, ele garantiu para os
deuses ao cantar, enquanto o excelente cheiro ele utilizou para si mesmo. Os
Asuras sabiam que através desta canção os Deuses poderiam superá-los. Eles
atacaram e golpearam-no com maldade. Aquela maldade é a que nós nos
deparamos quando cheiramos coisas impróprias.
4: Então, eles disseram para o olho, “Cante (o Udgitha) para nós.” “Correto”, disse
o olho, e cantou para eles. O bem comum que vem do olho, ele garantiu para os
deuses ao cantar, enquanto a excelente visão ele utilizou para si mesmo. Os Asuras
sabiam que através desta canção os Deuses poderiam superá-los. Eles atacaram e
golpearam-no com maldade. Aquela maldade é a que nós nos deparamos quando
olhamos coisas impróprias.
5: Então, eles disseram para o ouvido, “Cante (o Udgitha) para nós.” “Correto”,
disse o nariz, e cantou para eles. O bem comum que vem do ouvido, ele garantiu
para os deuses ao cantar, enquanto o excelente ouvir ele utilizou para si mesmo.
Os Asuras sabiam que através desta canção os Deuses poderiam superá-los. Eles
atacaram e golpearam-no com maldade. Aquela maldade é a que nós nos
deparamos quando ouvimos coisas impróprias.
6: Então, eles disseram para a mente, “Cante (o Udgitha) para nós.” “Correto”,
disse a mente, e cantou para eles. O bem comum que vem da mente, ele garantiu
para os deuses ao cantar, enquanto o excelente pensamento ele utilizou para si
mesmo. Os Asuras sabiam que através desta canção os Deuses poderiam superá-
los. Eles atacaram e golpearam-no com maldade. Aquela maldade é a que nós nos
deparamos quando pensamos coisas impróprias. Da mesma forma eles também
tocaram estas (outras) divindades com maldade – atingindo-as com maldade.
7: Então, eles disseram para a força vital, “Cante (o Udgitha) para nós.” “Correto”,
disse a força vital, e cantou para eles. Os Asuras sabiam que através desta canção
os Deuses poderiam superá-los. Eles atacaram e golpearam-no com maldade.
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8: Eles disseram, “Onde estava aquele que, desse modo, restaurou-nos (a nossa
divindade)? (e descoberto): “Aqui ele está dentro da boca.” A força vital é chamada
Ayasya Angirasa, por isto é a essência dos membros (do corpo).
9: Esta deidade é chamada Dur, porque a morte está longe dela. A morte está
longe de quem conhece isto.
10: Esta divindade levou a morte, a maldade destes deuses, e carregou-a para
onde estes quadrantes terminam. Lá ele deixou suas maldades. Portanto, não se
deve se aproximar de uma pessoa (desta região), nem ir a esta região além da
fronteira, para evitar que o mal o absorva, a morte.
11: Esta divindade, após afastar a morte, a maldade desses deuses, em seguida
levou-a para além da morte.
13: Em seguida, ele transportou o nariz. Quando ele se livrou da morte, ele tornou-
se ar. Aquele ar, tendo transcendido a morte, soprou para além do seu alcance.
14: Em seguida, ele transportou o olho. Quando o olho se livrou da morte, ele
tornou-se sol. Aquele sol, tendo transcendido a morte, brilhou para além do seu
alcance.
15: Em seguida, ele transportou o ouvido. Quando o ouvido se livrou da morte, ele
tornou-se os quadrantes. Aqueles quadrantes, tendo transcendido a morte,
permaneceram para além do seu alcance.
16: Em seguida, ele transportou a mente. Quando a mente se livrou da morte, ela
tornou-se lua. Aquela lua, tendo transcendido a morte, brilhou para além do seu
alcance. Então, esta divindade carrega, quem assim conhece, além da morte.
17: Em seguida, ele fixa os alimentos comestíveis para si mesmo pela canção, pois
seja qual for o alimento ingerido, ele é comido sozinho pela força vital, e repousa
nele.
18. Os Deuses disseram, “Seja qual for o alimento que exista, é exatamente muito,
e você tem garantido ele para si mesmo pela canção. Agora, deixe-nos ter um
pouco desta comida.” “Em seguida, sente diante de mim”, (diz a força vital).
“Correto”, (dizem os Deuses e) sentando-se em torno dele. Assim, qualquer comida
se comida através da força vital satisfaz estes. Então, faça seus parentes sentarem-
se de frente para ele, daquele que conhece isto, e ele se torna seu apoio, o maior
entre eles, e seu líder, um bom comedor de alimentos e o governante deles. Aquele
entre seus parentes, que desejar para rival um homem de tal conhecimento, é
impotente para o apoio de seus dependentes. Mas, aquele que o segue, ou deseja
manter-se dependente dele, é unicamente capaz de apoiá-los.
19: Ele é chamado Ayasya Angirasa, pois é a essência dos membros (do corpo). A
força vital é, de fato, a essência dos seus membros. Claro que é sua essência. (Por
exemplo), seja qual for o membro, a força vital parte exatamente lá da cernelha.
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21: Isso por si só é também Brahmanaspati (Senhor dos Yajus). O discurso é, de
fato, Brahman (Yajus), e isto é o seu senhor. portanto, isto também é
Brahmanaspati.
22: Isso por si só é também Saman. O discurso é, de fato, Sa, e isto é Ama. Por
causa deste As (discurso) e de Ama (força vital), portanto, Saman é assim
chamado. Ou, porque é igual a uma formiga branca, igual a um mosquito, igual a
um elefante, igual a estes três mundos, igual a este universo, portanto, isto
também é Saman. Quem conhece este Saman (força vital) atinge, assim, a união
com ele, ou vive no mesmo mundo que ele.
23: Isto, de fato, é também Udgitha, a força vital é, de fato, Ut, pois tudo isto é
mantido no ar pela força vital, e o discurso sozinho é Githa. Isto é Udgitha, porque
ele é Ut e Githa.
25: Quem conhece a riqueza deste Saman (força vital) alcança a riqueza. O som é,
de fato, esta riqueza. Por tanto, quem vai para oficiar como um sacerdote, deve
desejar ter um rico timbre em sua voz, e deve fazer seus deveres sacerdotais por
meio daquela voz, com um fino timbre. Portanto, em um sacrifício, as pessoas
anseiam ver um sacerdote com uma boa voz, como quem tem riqueza. Quem
conhece a riqueza do Saman atinge a riqueza.
26: Quem conhece o ouro deste Saman (força vital), obtém ouro. O timbre é, na
verdade, este ouro. Quem conhece o ouro de Saman, assim obtém ouro.
27: Quem conhece o suporte deste Saman (força vital), obtém um lugar de
descanso. Discurso (certas partes do corpo) é, na verdade, o seu suporte. Para
descansar no discurso, a força vital é assim cantada. Alguns dizem, descansando
sobre o alimento (corpo).
28: Agora, pois, a repetição edificante (Adhyaroha), somente dos hinos chamados
Pavamanas. O sacerdote chamado Prastotir, na verdade, recita o Saman. Enquanto
ele recita estes Mantras são para serem repetidos: Do mal me leva ao bem; da
escuridão leva-me à luz. Da morte leva-me à imortalidade. Quando o Mantra diz,
“Do mal me leva ao bem”, “mal” significa a morte, e “bem”, imortalidade; por isso
ele diz, “Da morte me leva à imortalidade, ou seja, faz-me imortal.” Quando ele
diz, “Da escuridão me leva à luz”, “escuridão” significa morte, e “luz”, imortalidade;
por isso ele diz, “Da morte me leva à imortalidade, ou me faz imortal.” No ditado,
“Da morte me leva à imortalidade”, o sentido não parece estar oculto. Então,
através dos hinos restantes (o cantor) deve garantir alimentos para si mesmo pela
canção. Portanto, enquanto eles estão sendo cantados, o sacrificador deve pedir
uma benção – qualquer coisa que ele deseja. Qualquer que seja os objetivos que
este cantor possua, de tais conhecimentos desejados, quer para si mesmo ou para
o sacrificador, ele protege-os ao cantar. Esta (meditação) certamente ganha o
mundo (Hiranyagarbha). Quem conhece o Saman (força vital) como tal, não tem de
rezar para que ele não seja impróprio para o mundo.
CAPÍTULO IV
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1: No início, este (Universo) era somente o eu (Viraj) de uma forma humana. Ele
refletia mas não encontrava nada além do que a si mesmo. Primeiramente ele
proferiu, “Eu sou ele.” Portanto, ele foi chamado Aham (Eu). Assim, por estes dias,
quando uma pessoa é abordada, ele primeiro diz, “Ele sou eu”, e, em seguida, diz o
outro nome que ele possa ter. Porque ele foi o primeiro e, antes dele, tudo (bandos
de aspirantes) queimavam todos os males, portanto, ele é chamado Purusha. Quem
sabe isto, de fato, queima quem quer ser (Viraj) antes dele.
2: Eles estava com medo. Portanto, as pessoas (ainda) têm medo de ficar sozinhas.
Ele pensou, “Se não há nada elem de mim, por que estou com medo?” Desde então
seu medo se foi, pois, o que havia para temer? Trata-se de uma segunda entidade
que o medo vem.
3: Ele não era de todo feliz. Portanto, as pessoas (ainda) não estão felizes quando
estão sozinhas. Ele desejou um companheiro. Ele se tornou tão grande como o
homem e a mulher se abraçando um ao outro. Ele partiu este próprio corpo em
dois. Disto, surgiu o marido e a esposa. Portanto, disse Yajnavalkya, este (corpo) é
uma metade de um, como uma das duas metades de uma ervilha. Portanto, este
espaço é, de fato, preenchido pela esposa. Ele estava unido com ela. Desde que os
homens nasceram.
4: Ela pensou, “Como posse ser ele unido comigo depois de produzir-me de mim
mesma? Bem, deixe-me esconder-me.” Ela se tornou uma vaca, o outro tornou-se
um touro e se uniu a ela; desde que as vacas eram nascidas. Ela tornou-se uma
égua, ele um garanhão; ela tornou-se uma mula, ele um asno e ele se uniu com
ela; desde que os animais são nascidos. Ela se tornou uma cabra, ele um cabrito;
ela se tornou uma ovelha, ele um carneiro; desde que os carneiros e as ovelhas
eram nascidos. Assim ele projetou cada coisa existente em pares, até as formigas.
5: Ele sabia que, “Eu realmente sou a criação, pois Eu projeto tudo isto.” Portanto,
Ele foi chamado Criação. Quem conhece isto como de fato, torna-se (um criador)
nesta criação de Viraj.
6: Em seguida, ele friccionou para frente e para trás assim, e produziu fogo de sua
fonte, da boca e das mãos. Por conseguinte, esses dois são sem cabelo no interior.
Quando eles falam de deuses particulares, dizem, “Sacrifício para ele”, “sacrifício
para outro”, (eles estão errados, pois), estes são todos projeções Dele, pois Ele é
todos os deuses. Ora, tudo que é líquido, Ele produziu a partir da semente. Isso é o
Soma. Este Universo é, de fato, enorme – o comedor de alimentos e o alimento.
Soma é alimento; e o fogo, o devorador do alimento. Esta é a super-criação de
Viraj, no qual ele projetou os deuses, que são mesmo superiores à dele. Porque
Ele, apesar de ser mortal em si mesmo, projetou os imortais; portanto, esta é a
super criação. Quem conhece isto como tal, torna-se (um criador) nesta super
criação de Viraj.
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meditado, pois todos estes estão unificados Nele. De todos estes, este Eu deve ser
realizado, pois quem conhece todos estes através Dele, assim pode obter (como
um animal), através de suas pegadas. Quem O conhece como tal, obtém nome e
associação (com seus parentes).
8: Este Eu é mais querido do que um filho, mais querido do que a riqueza, mais
querido do que tudo, e é mais profundo. Se uma pessoa (segurando o Eu como tão
caro) dizer para alguém chamar qualquer coisa de mais querido do que o Eu, “(O
que você espera), o querido morrerá” – ele é certamente competente (para dizer
assim) – irá, de fato, tornar-se verdade. Deve-se meditar no Eu unicamente como
querido. Quem meditar no Eu unicamente como querido, o querido não será mortal.
10: Este (eu) que, de fato, é Brahman no princípio. Ele conhecia-Se somente como
“Eu sou Brahman.” Portanto, Ele tornou-se tudo. E, quem quer que, dentre os
deuses, soube, também O conheceu e tornou-se Aquele; e o mesmo com os sábios
e os homens. O sábio Vamadeva, enquanto percebia isto (Eu) como Aquele,
conheceu, “Eu fui Manu, e o Sol.” E por este dia, quem quer que O conheça como
da mesma forma, “Eu sou Brahman”, torna-se todo este (universo). Mesmo os
deuses não podem prevalecer contra ele, pois ele se tornar seu Eu. Enquanto quem
adora outro deus pensando, “Ele é um, e eu sou outro”, não conhece. Ele é como
um animal para os deuses. Como muitos animais servem a um homem, assim cada
homem serve aos deuses. Mesmo se um animal é tirado, ele causa angustia, que
deve dizer de muitos animais? Portanto, não é desejado por eles que os homens
devam saber disto.
12: No entanto, ele não floresce. Ele projetou o Vaisya – aquelas espécies de
deuses que são designados em grupos: os Vasus, Rudras, Adityas, Visvadevas e
Maruts.
13: Ele ainda não floresce. Ele projetou a casta de Sudra – Pusan. Esta (terra) é
Pusan. Pois isto alimenta tudo que existe.
14: No entanto, ele não floresce. Ele, especialmente, projetou aquela forma
excelente, retidão (Dharma). Esta justiça é a controladora de Kshatriya. Portanto,
não existe nada mais elevado do que isso. (Assim), mesmo a esperança de um
homem fraco (para vencer) um homem mais forte através da justiça, como
(alguém sustentando) com o rei. Essa justiça, como (alguém sustentando) com o
rei. Esta justiça é, verdadeiramente, a verdade. Portanto, eles dizem a respeito da
pessoa que fala da verdade, “Ele fala da justiça”, ou, a respeito de uma pessoa
falando da justiça, “Ele fala da verdade”, para ambos, isto é senão a justiça.
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os homens como o Brahmana. (Ele torna-se) um Kshatriya através do (divino)
Kshatriyas, um Vaisya através do (divino) Vaisyas, e um Sudra através do (divino)
Sudra. Portanto, as pessoas desejam atingir os resultados de seus rituais entre os
deuses, através do fogo, e entre os homens como o Brahmana. Para Brahman foi
nestas duas formas. Se, contudo, qualquer pessoa afasta desse mundo sem realizar
seu próprio mundo (o Eu), ele, sendo desconhecido, não o protege – assim como os
Vedas não estudados, ou qualquer outro trabalho não realizado (não faz). Mesmo
se um homem que não O conhece, como tal, realiza um grande ato meritório no
mundo, aqueles seus atos são, certamente, esgotados no final. Deve-se meditar
somente no mundo do Eu. Quem medita somente no mundo chamado de Eu nunca
tem seu trabalho esgotado. Deste verdadeiro Eu ele projeta o que quer que ele
queira.
16: Agora, este eu (do homem ignorante), é um objeto de prazer para todos os
seres. Quando ele faz oblações no fogo e realiza sacrifícios é como torna tal qual
um objeto para os deuses. Quando ele estuda os Vedas é como ele se torna um
objeto de prazer para os Rishis (sábios). Quando ele faz oferendas para os Manes e
deseja filhos é como ele se torna tal como um objeto para os Manes. Quando ele
doa abrigos para os homens, como bem, como comida, é como ele se torna um
objeto para o prazer dos homens. Quando ele doa forragem e água para os
animais, é como ele se torna tal qual um objeto para eles. E quando os animais e
pássaros, e até mesmo as formigas, comem em sua casa, é como ele se torna um
objeto de prazer para estes. Assim como alguém deseja segurança para se corpo,
assim todos os seres desejam segurança para ele que conhece isso como tal. Isto,
de fato, tem sido conhecido e discutido.
CAPÍTULO V
1: De tal modo o pai produziu sete tipos de comida através da meditação e dos
ritos (Eu devo divulgar). Uma delas é comum a todos os comedores. O segundo ele
imputou aos deuses. O terceiro ele designou a si mesmo. E um ele deu aos
animais. Nela repousa tudo – o que vive e o que não vive. Por que eles não se
esgotam apesar deles sempre estarem sendo comidos? Quem conhece esta causa,
de sua permanência, como comida com Pratika (preeminência). Ele atinge
(identidade com) os deuses, e vive no néctar. Estes são os versos.
2: “De tal modo o pai produziu sete tipos de comida, através da meditação e dos
ritos”, significa que o pai, de fato, produzi-as através da meditação e dos ritos.
“Uma delas é comum a todos os comedores”, significa que esta comida que é
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comida é a comida comum de todos os comedores. Quem adora (monopoliza) esta
comida nunca está livre do mal, pois isto é comida comum. “O segundo ele imputou
aos deuses”, significa fazendo oblações no fogo, e oferecendo presentes variados
aos deuses. Portanto, as pessoas realizam ambos estes. Alguns, contudo, dizem,
aqueles dois são sacrifícios para a lua nova e cheia. Portanto, não deve se ocupar
com sacrifícios para fins materiais. “Ele deu aos animais” – é seu leite. Pois os
homens e os animais primeiramente vivem com leite somente. Por isso, eles
primeiro fazem um bebê recém nascido lamber manteiga clarificada, ou o
amamentam. E eles falam de um bezerro recém-nascido como aquele que ainda
não comeu grama. “Nele repousa tudo – o que vive e o que não vive”, significa que
no leite, de fato, repousa isto que vive e o que não vive. Diz-se que, fazendo
oferendas de leite no fogo, por um ano, conquista-se a morte. Não se deve pensar
assim. Quem conhece, como acima, conquista mais longe a morte no mesmo dia
em que ele faz o oferecimento, pois ele oferece toda comida comestível aos deuses.
“Por que eles não se esgotam apesar deles sempre estarem sendo comidos?” –
significa que o ser (comedor) é, de fato, a causa dessa permanência, pois produz
esta comida repetidas vezes. “Quem conhece esta causa, de sua permanência”,
significa que o ser (comedor) é, de fato, a causa dessa permanência, pois ele
produz alimento através de sua meditação, no momento, e os ritos. Se ele não faz
isto, a comida se esgotaria. “Ele come comida com Pratika”; “Pratika” significa pré-
eminência; Deste, o significado é pré-eminência. “Ele alcança os deuses e vive no
néctar”, é um louvor.
4: Estes são os três mundos. O órgão do discurso é este mundo (a terra), a mente
é o céu, e a força vital é aquele mundo (paraíso).
7: Estes são o pai, a mãe e o filho. A mente é o pai, o órgão do discurso é a mãe, e
a força vital é o filho.
9: Seja o que for desejável conhecer, é uma forma da mente, pois a mente é que é
desejosa do saber. A mente protege-o (quem conhece isto) ao tornar-se o que (o
que é desejável saber).
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10: Tudo o que é desconhecido, é uma forma da força vital, pois a força vital é que
é desconhecida. A força vital protege-o (quem conhece isto) ao tornar-se o que (o
que é desconhecido).
11: A terra é o corpo daquele órgão do discurso, e este fogo é o seu órgão
luminoso. E na medida em que o órgão do discurso se estende, na medida em que
a terra se estende e assim faz este fogo.
12: O Céu é o corpo desta mente, e aquele sol é seu órgão luminoso. E na medida
em que a mente se estende, na medida em que o céu se estende, e assim faz
aquele sol. Os dois se uniram daquela força vital emanada. Ele é o Supremo
Senhor. Ele é sem um rival. Um segundo ser é, de fato, um rival. Quem O conhece
como tal, não tem nenhum rival.
13: A água é o corpo desta força vital, e aquela lua é o seu órgão luminoso. E na
medida em que a força vital se estende, na medida em que a água se estende,
assim faz aquela lua. Estes são todos iguais, e todos infinitos. Quem meditar sobre
estes como finito, ganha um mundo finito; mas quem meditar sobre estes como
infinito, ganha um mundo infinito.
15: Aquele Prajapati que tem dezesseis dígitos, e que é representado pelo ano, é,
de fato, este homem que conhece como acima. Constitui a sua riqueza quinze
dígitos, e o corpo é seu décimo sexto dígito. Ele está preenchido, bem como pela
riqueza desperdiçada. Este corpo, suporte para uma nave, e a riqueza é a pina.
Portanto, se um homem perde tudo, mas ele mesmo vive, as pessoas dizem que
ele só tem perdido seu equipamento.
16: Existe, de fato, três mundos, o mundo dos homens, do mundo dos Manes, e o
mundo dos deuses. Este mundo dos homens é para ser ganho através do filho
sozinho, e não por outro rito; o mundo dos Manes, através de ritos; e o mundo dos
deuses através da meditação. O mundo dos deus é o melhor dos mundos. Portanto,
louvem a meditação.
17: Agora, pois, os que confiam: Quando um homem pensa que vai morrer ele diz
para seu filho, “Você é Brahman, você é o sacrifício, e você é o mundo.” O filho
responde, “Eu sou Brahman, Eu sou o sacrifício, e eu sou o mundo.” (O pai pensa
“Seja o que tenha estudado, tudo está unificado na palavra „Brahman‟. Qualquer
que seja o sacrifício, tudo está unificado na palavra „sacrifício‟. E seja quais forem
os mundos existentes, tudo está unificado na palavra „mundo‟. Tudo isto (os
deveres de um chefe de família) é, de fato, muito presente. Ele, sendo tudo isto,
vai me proteger (os laços de) deste mundo.” Portanto, eles falam de um filho
educado como sendo propício para o mundo. Assim (o pai) ensina seu filho. Quando
um pai, que conhece como acima, parte deste mundo, ele penetra seu filho junto
com o órgão do discurso, a mente e a força vital. Nada deve ser deixado por fazer,
por ele, através de qualquer deslize o filho desobriga-o de tudo aquilo. Portanto, ele
é chamado um filho. O pai vive neste mundo através do filho. Divino e imortal
discurso, mente e força vital penetram nele.
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18: O divino órgão do discurso da terra e do fogo penetra nele. Este é o divino
órgão do discurso, através do qual tudo o que ele diz é cumprido.
19: A divina mente do céu, e o sol penetram nele. Esta é a divina mente através da
qual ele se torna feliz e nunca chora.
20: A divina força vital da água, e a lua, penetram nele. Aquela é a força vital que,
quando ele se move ou não se move, não sente dor nem injúria. Quem sabe, como
acima, torna-se o eu de todos os seres. Assim como esta divindade
(Hiranyagarbha), assim é ele. Assim como todos os seres cuidam desta divindade,
assim eles cuidam dele. Seja como for que estes seres possam se afligir, aquela
aflição deles está ligada com eles. Mas o mérito somente vai para ele. Nenhum
demérito nunca vai aos deuses.
21: Agora, uma reflexão sobre o voto: Prajapati projetou os órgãos. Aqueles, nos
seres projetados, brigou com os outros. O órgão do discurso fez um voto, “Vou
continuar falando.” O olhos: “Eu irei ver.” O ouvido: “Eu irei ouvir.” E assim fizeram
os outros órgãos de acordo com suas funções. A Morte os capturou na forma de
cansaço – ela ultrapassou o, e tendo os ultrapassado, controlou-os. Portanto, o
órgão do discurso, invariavelmente, cansa-se, e assim faz o olho e o ouvido. Mas a
morte não ultrapassou esta força vital no corpo. Os órgãos resolveram conhecê-la.
“Esta é a maior entre nós que, quando se move, ou não se move, não sente dor
nem é injuriado. Bem, deixe-nos todos ser desta forma.” Todos eles assumiram
esta forma. Portanto, eles foram chamados por este nome de „Prana‟. Aquela
família, na qual um homem é nascido, que conhece como acima, é, de fato, seu
nome. E quem concorre com aquele que sabe, como acima, murcha e, após
murchado, morre no final. Isto é com referencia ao corpo.
22: Agora, com referencia aos deuses: o fogo fez um voto, “Eu irei arder.” O sol:
“Eu irei aquecer.” A lua: “Eu irei brilhar.” E assim fizeram os outros deuses, de
acordo com suas funções. Enquanto é a força vital no corpo, entre esses órgãos,
assim é Vayu (ar) entre estes deuses. Os outros deuses afundam, mas o ar não. O
ar é a deidade que nunca se põem.
23: Agora, existe este verso, “Os deuses observaram o voto do qual o sol nasce e,
no qual, se põem. Ele é (seguido) para hoje, e será (seguido) para amanhã.” O sol,
de fato, eleva-se da força vital, e também se põem nela. O que esses (deuses)
observaram, em seguida, eles observaram neste dia. Portanto, um homem deve
cumprir um voto simples – fazer as funções do prana e do apana (respiração e
excreção), para que o mal da morte (fadiga) não deva alcançá-lo. e se ele observar
isto, ele deve procurar terminar isto. Através disto ele atinge a identidade com esta
divindade, ou vive no mesmo mundo com ela.
CAPÍTULO VI
1: Este (universo), de fato, consiste de três coisas: nome, forma e ação. Destes
nomes, o discurso (sons em geral) é o Uktha (fonte), pois todos os nomes nascem
dele. Ele é a seu Saman (característica comum), pois é comum a todos os nomes.
Ele é o seu Brahman (eu), pois ele sustenta todos os nomes.
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2: Agora, as formas do olho (qualquer coisa visível), é Uktha (fonte), pois todas as
formas nascem dele. Ele é seu Saman (característica comum), pois é comum em
todas as formas. Ele é seu Brahman (eu), pois ele sustenta todas as formas.
3: E das ações do corpo (atividade) é o Uktha (fonte), pois todas as ações nascem
dele. Ele é seu Saman (característica comum), pois é comum a todas as ações. Ele
é seu Brahman (eu), pois ele sustenta todas as ações. Este três juntos são um –
este corpo, e o corpo, embora um, é estes três. Esta entidade imortal é coberta
pela verdade (os cinco elementos): A força vital é a entidade imortal, e o nome, e a
forma, e a verdade; (assim), esta força vital é coberta por eles.
PARTE DOIS
CAPÍTULO I
1: Om. Existiu um homem da família Garga, chamado Proud Balaki, que foi um
orador. Ele disse a Ajatasatru, o rei dos Benares, “Eu falarei a você sobre
Brahman.” Ajatasatru disse, “Por esta proposta, dou-lhe mil (vacas).” “As pessoas,
de fato, correram dizendo, „Janaka, Janaka‟, (eu também tenho algumas destas
qualidades)”
2: Gargya disse, “Aquele ser que está no sol, eu medito como sendo Brahman.”
Ajatasatru disse, “Por favor, não fale sobre ele. Eu medito sobre ele como todo
transcendente, como a cabeça de todos os seres e como resplandecente. Quem
meditar nele como tal, torna-se todo transcendente, a cabeça de todos os seres e
resplandecente.
3: Gargya disse, “aquele ser que está na lua, eu medito como sendo Brahman.”
Ajatasatru disse, “Por favor, não fale dele. Eu medito nele como o grande, vestido
de branco, Soma radiante.” Quem meditar nele como tal, terá abundância de Soma
em pressionado em seus sacrifícios principais e auxiliares, todos os dias, e sua
comida nunca diminuirá.
4: Gargya disse, “Aquele ser que está no relâmpago, eu medito como sendo
Brahman.” Ajatasatru disse, “Por favor, não fale dele. Eu medito nele como o Todo
poderoso.” Quem medita nele como tal, torna-se todo poderoso, e sua
descendência também se torna toda poderosa.
5: Gargya disse, “Este ser que está no éter, eu medito como sendo Brahman.”
Ajatasatru disse, “Por favor, não fale dele. Eu medito nele como pleno e imóvel.”
Quem medita nele como tal, é preenchido com descendência e gado, e sua
descendência nunca será extinta deste mundo.
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6: Gargya disse, “Este ser que está no ar, eu medito como sendo Brahman.”
Ajatasatru disse, “Por favor, não fale dele. Eu medito nele como o Senhor, como o
Irresistível, e como o braço invicto, e conquistador dos inimigos.” Quem medita
nele como tal, sempre se torna vitorioso e invencível, e conquista seus inimigos.
7: Gargya disse, “Este ser que está no fogo, eu medito como sendo Brahman.”
Ajatasatru disse, “Por favor, não fale dele. Eu medito nele como tolerante.” Quem
medita nele como tal, torna-se tolerante, e sua descendência também se torna
tolerante.
8: Gargya disse, “Este ser quem está na água, eu medito como sendo Brahman.”
Ajatasatru disse, “Por favor, não fale dele. Eu medito nele como agradável.” Quem
medita nele como tal, tem somente coisas agradáveis que vem para ele, não o
contrário; também de si nascem filhos que são agradáveis.
9: Gargya disse, “Este ser que está em um espelho, eu medito nele como
Brahman.” Ajatasatru disse, “Por favor, não fale dele. Eu medido nele como
reluzente.” Quem medita nele como tal, torna-se reluzente, e sua descendência
também se torna reluzente. Ele também suplante todos aqueles com quem esteve
em contato.
10: Gargya disse, “Este som que surge por trás de um homem conforme ele anda,
eu medito como Brahman.” Ajatasatru disse, “Por favor, não fale dele. Eu medito
nele como vida.” Quem medita nele como tal, atinge seu completo propósito da
vida neste mundo, e a vida não se afasta dele antes de completar aquele propósito.
11: Gargya disse, “Este ser que está no quadrante, eu medito como Brahman.”
Ajatasatru disse, “Por favor, não fale dele. Eu medito nele como segundo e como
não separado.” Quem medita nele como tal, obtém companheiros, e seus
seguidores nunca se afastam dele.
12: Gargya disse, “Este ser que se identifica com sua própria sombra, eu medito
como Brahman.” Ajatasatru disse, “Por favor, não fale dele. Eu medito nele como
morte.” Quem medita nele como tal, atinge completamente seu propósito da vida
neste mundo, e a morte não o alcança antes dele completar aquele propósito.
13: Gargya disse, “Este ser quem está no eu, eu medito como Brahman.”
Ajatasatru disse, “Por favor, não fale dele. Eu medito nele como auto-possuidor.”
Quem medita nele como tal, torna-se auto-possuidor, e sua descendência também
se torna auto-possuidora. Gargya manteve-se em silêncio.
14: Ajatasatru disse, “Isto é tudo?.” “Isto é tudo.” “Ao conhecer tudo isto, não se
pode conhecer (Brahman).” Gargya disse, “Eu aproximo-se de você como um
estudante.”
16: Ajatasatru disse, “Quando este ser, pleno de consciência, (identificado com a
mente) estava assim dormindo, onde ele estava e o que o fez vir assim?.” Gargya
não sabia isto.
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17: Ajatasatru disse, “Quando este ser, pleno de consciência, estava dormindo
assim, ele absorvia no momento as funções dos órgãos através de sua própria
consciência, e estava no Akasa (Supremo Eu) que está no coração. Quando este ser
absorve, então, ele é chamado Svapiti. Quando o nariz é absorvido, o órgão do
discurso é absorvido, o olho é absorvido, o nariz é absorvido e a mente é
absorvida.”
19: Novamente, quando ele torna a adormecer – quando ele não conhece qualquer
coisa – ele volta ao longo dos setenta e dois mil nervos chamados Hita, que se
estende do coração ao pericárdio (o corpo inteiro), e permanece no corpo. Como
um bebê, ou um imperador, ou um nobre Brahmana, vive, tendo atingido o auge da
bem-aventurança, assim ele permanece.
20: como uma aranha se move ao longo da teia (que produz), bem como de um
pequeno incêndio pequenas faíscas voam em todas as direções, assim de seu Eu
emanam todos os órgãos, todos os mundos, todos os deuses e todos os seres. Seu
nome secreto (Upanishad) é “a Verdade das Verdades.” A força vital é a verdade, e
Ele é a Verdade disso.
CAPÍTULO II
1: Quem conhece o bezerro com sua morada, seu refúgio especial, seu posto e sua
corrente, mata seus sete parentes invejosos: a força vital no corpo é, de fato, o
bezerro; este corpo é a sua morada, a cabeça é o seu refúgio especial, o vigor é o
seu posto, e a comida é a sua corrente.
2: Estes sete deuses que impedem o culto de decair: Através destas linhas rosas no
olho, Rudra atende nele; através da água que está no olho, Parjanya; através da
pupila, o sol; através da porção escura, o fogo; através da porção branca, Indra;
através da pálpebra inferior, a terra atende nele; e através da pálpebra superior, o
céu. Quem conhece isto como tal, nunca tem qualquer diminuição de alimento.
3: Quanto a isto, existe o seguinte verso incisivo: “Há uma bacia que tem sua
abertura abaixo e a protuberância na parte superior; vários tipos de conhecimento
tem sido colocado nela; sete sábios sentam-se ao seu lado, e o órgão do discurso,
que tem comunicação com os Vedas, é o oitavo.” A “bacia que tem sua abertura
abaixo e a protuberância na parte superior”, é a nossa cabeça, pois ele é abacia
que tem a abertura abaixo e a protuberância acima. “Vários tipos de conhecimento
tem sido colocado nela”, refere-se aos órgãos; estes, de fato, representam os
vários tipos de conhecimento. “Sete sábios sentados ao seu lado”, refere-se aos
órgãos; eles, de fato, são os sábios. “O órgão do discurso, que tem comunicação
com os Vedas, é o oitavo”, porque o órgão do discurso é o oitavo e se comunica
com os Vedas.
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outro é Jamadagni; Estas duas (narinas) são Vasistha e Kashyapa: uma é Vasistha,
e a outra é Kashyapa; a língua é Atri, pois através da língua o alimento é comido.
“Atri” é, senão, seu nome “Atti.” Quem conhece isto como tal, torna-se o comedor
de tudo, e todas as coisas se tornam se alimento
CAPÍTULO III
1: Brahman tem, contudo, duas formas – uma densa e uma sutil, mortal e imortal,
limitada e ilimitada, definida e indefinida.
2: A densa (forma) é aquela que é outra que não o ar e o éter. Ela é mortal, ela é
limitada, e ela é definida. A essência daquela densa, mortal, limitada e definida é o
sol que brilha, pois ele é a essência do definido.
4: Agora, com referência ao corpo: a forma densa é, senão isto – o que é outra do
que (o corpóreo) ar e éter que está no corpo. Ele é mortal, ele é limitado e ele é
definido. A essência daquele que é denso, mortal, limitado e definido, é o olho, pois
ele é a essência do definido.
5: Agora, o sutil – ele é (o corpóreo) ar e éter, que está no corpo. Ele é imortal, ele
é ilimitado, e ele é indefinido. A essência daquele que é sutil, imortal, ilimitado e
indefinido é este ser que está no olho direito, pois esta é a essência do indefinido.
6: A forma daquele “ser” é como o seguinte: como uma roupa tingida com
cúrcuma, ou com lã de ovelha cinzenta, ou como o (escarlate) inseto chamado
Indragopa, ou como uma língua de fogo, ou como o lótus branco, ou como um flash
de relâmpago. Quem conhece isso, como tal, atinge o esplendor como um flash de
relâmpago. Agora, pois, a descrição (de Brahman): “Não é isso, não é isso.” Porque
não existe outra e mais apropriada descrição do que esta “Não é isso.” Agora Seu
nome: “A Verdade das Verdades.” A força vital é a verdade, e Ele é a verdade
disso.
CAPÍTULO IV
1: “Maitreyi, minha querida”, disse Yajnavalkya, “Eu vou renunciar a esta vida.
permitam-me terminar entre você e Katyayani.”
3: Então, Maitreyi disse, “O que eu devo fazer com aquilo que não me faria imortal:
Diga-me, senhor, do que só você sabe que (é o único meio de imortalidade)?”
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4: Yajnavalkya disse, “Minha querida, você tem sido minha amada (mesmo antes),
e você diz o que está por detrás do meu coração. Venha, tome o seu lugar, irei
explicar isto a você. Conforme eu explicar, medite nisto (sobre o seu significado).
5: Ele disse: “Não é por causa do marido, minha querida, que ele é amado, mas
por seu próprio benefício ele é amado. Não é por causa da esposa, minha querida,
que ela é amada, mas por seu próprio benefício ela é amada. não é por causa dos
filhos, minha querida, que eles são amados, mas por seu próprio benefício que eles
são amados. Não é por causa da riqueza, minha querida, que ela é amada, mas por
seu próprio benefício ela é amada. Não é por causa do Brahmana, minha querida,
que ele é amado, mas por seu próprio benefício ele é amado. Não é por causa de
Kshatriya, minha querida, que ele é amado, mas por seu próprio benefício ele é
amado. Não é por causa dos mundos, minha querida, que eles são amados, mas
por seu próprio benefício eles são amados. Não é por causa dos deuses, minha
querida, que eles são amados, mas por seu próprio benefício eles são amados. Não
é por causa dos seres, minha querida, que eles são amados, mas por seu próprio
benefício eles são amados. Não é por causa de tudo, minha querida, que tudo é
amado, mas por seu próprio benefício ele é amado. O Eu, minha querida Maitreyi,
deve ser realizado – deve ser ouvido, refletido e meditado. Pela realização do Eu,
minha querida, através da audição, da reflexão e da meditação, tudo isto é
conhecido.
8: Assim como, quando uma concha é soprada, não se pode distinguir suas
diversas notas particulares, mas elas estão incluídas na nota geral da concha, ou no
som geral, produzido por diferentes tipos de sopro.
9: Assim como, quando uma Vina (*) é tocada, não se pode distinguir suas
diversas notas específicas, mas elas estão inclusas na nota geral da Vina, ou no
som geral, produzido por diferentes tipos de tocar.
10: A partir de um fogo aceso, um feixe molhado emite diversos tipos de fumaça,
ainda assim, minha querida, o Rig-Veda, Yajur –Veda, Sama-Veda, Atharvangirasa,
história, mitologia, artes, Upanishads, versos fortes, aforismos, elucidações e
explanações, são (como) a respiração desta infinita Realidade. Eles são como a
respiração deste (Supremo Eu).
11: Assim como o oceano é o único objetivo de todas as águas menores, assim
como a pele é o único objetivo de todos os tipos de toque, assim como as narinas é
o único objetivo de todos os tipos de cheiro, como a língua é o único objetivo de
todos os tipos de sabores, como o olho é o único objetivo de todas as cores, como
o ouvido é o único objetivo de todos os sons, como o Manas é a única meta de
todas as deliberações, como o intelecto é o único objetivo de todos os tipos de
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conhecimento, as mãos são o único objetivo de toda espécie de trabalho, assim
como o órgão da procriação é o único objetivo de todo tipo de prazer, como o ânus
é o objetivo de todas as excreções, como os pés são o único objetivo de todas as
espécies de caminhada, como o órgão do discurso é o único objetivo de todos os
Vedas.
12: Assim como um torrão de sal que cai na água se dissolve com (seu
componente) a água, e ninguém é capaz de pegá-lo, mas, de onde quer que ele
esteja, ele torna salgado, mesmo assim, minha querida, esta grande, interminável
e infinita Realidade é, senão, a mais Pura Inteligência. (O Eu) surge (como uma
entidade separada) desses elementos, e (esta separatividade) é destruída com
eles. Depois, atingindo (esta unidade) ele não tem mais consciência. Isto é o que
eu digo, minha querida. Assim disse, Yajnavalkya.
13: Maitreyi disse, “Até aqui você tem me jogado em confusão, senhor – ao dizer
que só depois de atingir (unidade) o eu não tem mais consciência.” Yajnavalkya
disse, “Certamente, eu não estou dizendo nada confuso, minha querida; isso é o
suficiente para o conhecimento, Oh, Maitreyi.”
14: Porque, quando há dualidade, como se fosse, então cheira-se algo, vê-se algo,
ouve-se algo, fala-se algo, pensa-se algo, conhece-se algo. Mas, quando o
conhecedor de Brahman, torna-se todo o eu, então o que deve-se cheirar e através
do que, o que deve-se ver e através do que, o que deve-se ouvir e através do que,
o que deve-se falar e através do que, o que deve-se pensar e através do que, o que
deve-se conhecer e através do que? Através do que deve-se conhecer Aquele
devido ao que tudo isto é conhecido – através do que, Oh, Maitreyi, deve-se
conhecer o Conhecedor?
CAPÍTULO V
1: Esta terra é (como) mel para todos os seres, e todos os seres são (como) mel
para esta terra. (O mesmo com) o ser brilhante imortal que está nesta terra, e o
ser corpóreo no corpo, brilhante, imortal. (Estes quatro) não são senão este Eu.
Este (Autoconhecimento) é (o meio da) imortalidade; esta (unidade básica) é
Brahman; este (conhecimento de Brahman) é (o meio de tornar-se) tudo.
2: Esta água é (como) mel para todos os seres, e todos os seres são (como) mel
para esta água. (O mesmo com) o ser brilhante imortal que está nesta água, e o
ser imortal, brilhante, identificado com a semente no corpo. (Estes quatro) não são
senão este Eu. Este (Autoconhecimento) é (o meio da) imortalidade; esta (unidade
básica) é Brahman; este (conhecimento de Brahman) é (o meio de tornar-se) tudo.
3: Este fogo é (como) mel para todos os seres, e todos os seres são (como) mel
para este fogo. (O mesmo com) o ser brilhante imortal que está neste fogo, e o ser
imortal, brilhante, identificado com o órgão do discurso no corpo. (Estes quatro)
não são senão este Eu. Este (Autoconhecimento) é (o meio da) imortalidade; esta
(unidade básica) é Brahman; este (conhecimento de Brahman) é (o meio de tornar-
se) tudo.
4: Este ar é (como) mel para todos os seres, e todos os seres são (como) mel para
este ar. (O mesmo com) o ser brilhante imortal que está neste ar, e o ser imortal,
brilhante, que é a força vital no corpo. (Estes quatro) não são senão este Eu. Este
(Autoconhecimento) é (o meio da) imortalidade; esta (unidade básica) é Brahman;
este (conhecimento de Brahman) é (o meio de tornar-se) tudo.
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5: Este sol é (como) mel para todos os seres, e todos os seres são (como) mel para
este sol. (O mesmo com) o ser brilhante imortal que está neste sol, e o ser imortal,
brilhante, identificado com o olho no corpo. (Estes quatro) não são senão este Eu.
Este (Autoconhecimento) é (o meio da) imortalidade; esta (unidade básica) é
Brahman; este (conhecimento de Brahman) é (o meio de tornar-se) tudo.
6: Estes quadrantes são (como) mel para todos os seres, e todos os seres são
(como) mel para estes quadrantes. (O mesmo com) o ser brilhante imortal que está
nestes quadrantes, e o ser imortal, brilhante, identificado com o ouvido e com o
tempo de ouvir no corpo. (Estes quatro) não são senão este Eu. Este
(Autoconhecimento) é (o meio da) imortalidade; esta (unidade básica) é Brahman;
este (conhecimento de Brahman) é (o meio de tornar-se) tudo.
7: Esta lua é (como) mel para todos os seres, e todos os seres são (como) mel para
esta lua. (O mesmo com) o ser imortal, brilhante, que está na lua, e o ser imortal,
brilhante, identificado com a mente no corpo. (Estes quatro) não são senão este
Eu. Este (Autoconhecimento) é (o meio da) imortalidade; esta (unidade básica) é
Brahman; este (conhecimento de Brahman) é (o meio de tornar-se) tudo.
8: Este relâmpago é (como) mel para todos os seres, e todos os seres são (como)
mel para este relâmpago. (O mesmo com) o ser brilhante imortal que está neste
relâmpago, e o ser imortal, brilhante, identificado com a luz no corpo. (Estes
quatro) não são senão este Eu. Este (Autoconhecimento) é (o meio da)
imortalidade; esta (unidade básica) é Brahman; este (conhecimento de Brahman) é
(o meio de tornar-se) tudo.
9: Esta nuvem é (como) mel para todos os seres, e todos os seres são (como) mel
para esta nuvem. (O mesmo com) o ser brilhante imortal que está nesta nuvem, e
o ser imortal, brilhante, identificado com o som e a voz no corpo. (Estes quatro)
não são senão este Eu. Este (Autoconhecimento) é (o meio da) imortalidade; esta
(unidade básica) é Brahman; este (conhecimento de Brahman) é (o meio de tornar-
se) tudo.
10: Este éter é (como) mel para todos os seres, e todos os seres são (como) mel
para este éter. (O mesmo com) o ser brilhante imortal que está neste éter, e o ser
imortal, brilhante, identificado com o éter no coração, no corpo. (Estes quatro) não
são senão este Eu. Este (Autoconhecimento) é (o meio da) imortalidade; esta
(unidade básica) é Brahman; este (conhecimento de Brahman) é (o meio de tornar-
se) tudo.
11: Esta justiça (Dharma) é (como) mel para todos os seres, e todos os seres são
(como) mel para esta justiça. (O mesmo com) o ser brilhante imortal que está
nesta justiça, e o ser imortal, brilhante, identificado com a justiça no corpo. (Estes
quatro) não são senão este Eu. Este (Autoconhecimento) é (o meio da)
imortalidade; esta (unidade básica) é Brahman; este (conhecimento de Brahman) é
(o meio de tornar-se) tudo.
12: Esta verdade é (como) mel para todos os seres, e todos os seres são (como)
mel para esta verdade. (O mesmo com) o ser brilhante imortal que está nesta
verdade, e o ser imortal, brilhante, identificado com a verdade no corpo. (Estes
quatro) não são senão este Eu. Este (Autoconhecimento) é (o meio da)
imortalidade; esta (unidade básica) é Brahman; este (conhecimento de Brahman) é
(o meio de tornar-se) tudo.
13: Estas espécies humanas é (como) mel para todos os seres, e todos os seres
são (como) mel para estas espécies humanas. (O mesmo com) o ser brilhante
33
imortal que está nestas espécies humanas, e o ser imortal, brilhante, identificado
com as espécies humanas no corpo. (Estes quatro) não são senão este Eu. Este
(Autoconhecimento) é (o meio da) imortalidade; esta (unidade básica) é Brahman;
este (conhecimento de Brahman) é (o meio de tornar-se) tudo.
14: Este (cósmico) corpo é (como) mel para todos os seres, e todos os seres são
(como) mel para este (cósmico) corpo. (O mesmo com) o ser brilhante imortal que
está neste (cósmico) corpo, e o ser imortal, brilhante, que és este (individual) eu.
(Estes quatro) não são senão este Eu. Este (Autoconhecimento) é (o meio da)
imortalidade; esta (unidade básica) é Brahman; este (conhecimento de Brahman) é
(o meio de tornar-se) tudo.
16: Esta é aquela meditação nas coisas mutuamente úteis, que Dadhyac, versado
no Atharva-Veda, ensinou ao Asvins. Percebendo isto, o Rishi (mantra) disse, “Oh,
Asvins em forma humana, que terrível ato chamado Damsa que você cometeu por
ganância, irei revelar como uma nuvem que chove – (como você aprendeu) a
meditação sobre estas coisas mutuamente úteis que Dadhyac, versado no Atharva-
Veda, ensinou a você através da cabeça de um cavalo.
17: Esta é aquela meditação nas coisas mutuamente úteis que Dadhyac, versado
no Atharva Veda, ensinou ao Asvins. Percebendo isto, o Rishi disse, “Oh, Asvins,
fixe uma cabeça de cavalo em (os ombros de) Dadhyac, versado no Atharva-Veda).
Oh, tiranos, para manter sua palavra, ele lhe ensinou a (ritualística) meditação nas
coisas mutuamente úteis relacionadas com o sol, bem como também o segredo
(espiritual) da meditação neles.”
18: Esta é aquela meditação nas coisas mutuamente úteis que Dadhyac, versado
no Atharva-Veda, ensinou ao Asvins. Percebendo isto, o Rishi disse, “Ele fez corpos
com dois pés e corpos com quatro pés. Aquele supremo Ser, primeiramente, entrou
no corpo como um pássaro (o corpo sutil).” Por conta de sua morada em todos os
corpos, Ele é chamado de Purusha. Nada existe que não seja coberto por Ele, nada
que não seja permeado por ele.
19: Esta é aquela meditação nas coisas mutuamente úteis que Dadhyac, versado
no Atharva-Veda, ensinou o Asvins. Percebendo isto, o Rishi disse, “(Ele)
transformou a Si mesmo de acordo com cada forma; aquelas Suas formas foi pelo
motivo de fazê-Lo conhecido. O Senhor, por causa de Maya (noções sobrepostas
pela ignorância), é percebido como múltiplo, pois para Ele estão atrelados dez
órgãos, ou melhor, centenas deles. Ele é os órgãos; ele é dez e milhares – muitos e
infinitos. Aquele Brahman é sem um anterior ou um posterior, sem um interior ou
exterior. Este eu, o apreendedor de todas as coisas, é Brahman. Este é o instrutor.
CAPÍTULO VI
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2: De Agnivesya. Agnivesya de Sandilya e Anabhimlata. Anabhimlata de outro
daquele nome. Ele de um terceiro Anabhimlata. Este Anabhimlata de Gautama.
Gautama de Saitava e Pracinayogya. Aqueles de Parasarya. Parasarya de
Bharadvaja. Ele de Bharadvaja e Gautama. Gautama de outro Bharadvaja. Ele de
outro Parasarya. Parasarya de Baijavapayana. Ele de Kausikayani. Kausikayani –
PARTE TRÊS
CAPÍTULO I
2: Ele lhes disse, “Reverendos Brahmanas, deixe aquele que é o melhor erudito
Védico, entre vocês, conduzir estas vacas (casa).” Nenhum dos Brahmanas ousou.
Então, Yajnavalkya disse a um pupilo deles, “Querido Samasravas, por favor,
conduza estas vacas (casa).” Ele as conduziu. Os Brahmanas ficaram enraivecidos.
“Como ele ousa chamar-se o melhor erudito Védico entre nós?” Havia um Hotr do
Imperador Janaka de Videha, chamado Asvala. Ele imediatamente perguntou a
Yajnavalkya, “Yajnavalkya, você, de fato, é o melhor erudito Védico entre nós?”
Yajnavalkya respondeu, “Eu me curvo para o melhor erudito Védico, eu só quero as
vacas.” Então, o Hotr Asvala decidiu interrogá-lo.
3: “Yajnavalkya”, ele disse, “uma vez que tudo isto está ultrapassado pela morte e,
seduzidos por ela, por que meios o sacrificador vai além das garras da morte?”
“Através do órgão do discurso – por meio do fogo, que é o (verdadeiro) sacerdote
chamado Hotr. O órgão do discurso do sacrificador é o Hotr. Este órgão do discurso
é o fogo; este fogo é o Hotr; este (fogo) é a liberação; esta (liberação) é a
emancipação.”
35
4: “Yajnavalkya”, ele disse, “uma vez que tudo isto está ultrapassado pelo e dia e
pela noite e, seduzido por eles, por que meios o sacrificador vai além das garras do
dia e da noite?” “Através do olho – por meio do sol, que é o (verdadeiro) sacerdote
chamado Adhvaryu. O olho do sacrificador é o Adhvaryu. Este olho é o sol; este sol
é o Adhvaryu; este (sol) é a liberação; esta (liberação) é a emancipação.”
5: “Yajnavalkya”, ele disse, “uma vez que tudo isto está ultrapassado pelas
quinzenas claras e escuras e, seduzido por eles, por que meios o sacrificador vai
além das garras das quinzenas claras e escuras?” “Através da força vital – por meio
do ar, que é o (verdadeiro) sacerdote chamado Udgatir. A força vital do sacrificador
é o Udgatir. Esta força vital é o ar; este ar é o Udgatir; este (ar) é a liberação; esta
(liberação) é a emancipação.”
6: “Yajnavalkya”, ele disse, “Uma vez que o céu está, por assim dizer, sem um
suporte, através do que o sacrificador se apoia para ir ao céu?” “Através da mente
– através da lua, que é o (verdadeiro) sacerdote chamado Brahman. A mente do
sacrificador é o Brahman. Esta mente é a lua; a lua é o Brahman; esta (lua) é a
liberação; esta (liberação) é a emancipação.” Até agora, sobre os métodos da
emancipação; agora sobre as meditações baseadas na semelhança.
7: “Yajnavalkya”, ele disse, “Com quantos tipos de Rik o Hotr deverá fazer sua
parte neste sacrifício ao dia?” “Com três espécies.” “Quais são esses três?” “Um
preliminar, um do sacrifício, e os hinos elogiosos, como o terceiro.” “O que ele
ganha por meio deles?” “Tudo isso que está vivendo.”
10: “Yajnavalkya”, ele disse, “Como muitas classes de hinos o Udgatir canta neste
sacrifício ao dia?” “Três classes.” “Quais são estas três?” “Um preliminar, o
sacrifício, e os hinos elogiosos, como o terceiro.” “Quais são aqueles que têm
relação com o corpo?” “O Prana é o hino preliminar, o Apana é o hino do sacrifício,
e o Vyana é o hino elogioso.” “O que ele ganha com eles?” “Através do hino
preliminar, ele ganha a terra; através do hino do sacrifício, ele ganha o céu; e,
através do hino elogioso, ele ganha o paraíso.” Então, o Hotr Asvala manteve-se
em silêncio.
CAPÍTULO II
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1: Em seguida, Artabhaga, da linhagem de Jaratkaru, perguntou-lhe,
“Yajnavalkya”, ele disse, “Quantos são os Grahas, e quantos são os Atigrahas?”
“Existem oito Grahas e oito Atigrahas.” “Quais são os oito Grahas e os oito
Atigrahas?”
5: O olho é, na verdade, o Graha; ele é controlado pelo Atigraha, cor, pois vêem-se
as cores através do olho.
9: A pele é, na verdade, o Graha; ele é controlado pelo Atigraha, toque, pois sente-
se o toque através da pele. Estes são os oito Grahas e os oito Atigrahas.
10: “Yajnavalkya”, ele disse, “Uma vez que tudo isso é o alimento da morte, quem
é esse deus cujo alimento é a morte?” “O fogo é a morte; ele é o alimento a água.
(Quem assim conhece) conquista mais além a morte.”
11: “Yajnavalkya”, ele disse, “Quando o (liberado) homem morre, seus órgãos
sobem com ele, ou não?” “Não”, respondeu Yajnavalkya, “(Eles) se fundem nele,
somente. O corpo incha, é inflado, e nesse estado é que se está morto.”
12: “Yajnavalkya”, ele disse, “Quando este homem morre, o que é que não o
deixa?” “Nome. O nome, de fato, é infinito, e infinito são os Visvadevas. Ele (quem
conhece assim), ganha, por esse meio, um mundo verdadeiramente infinito.”
13: “Yajnavalkya”, ele disse, “quando o órgão vocal de um homem que morre é
fundido no fogo, o nariz no ar, os olhos no sol, a mente na lua, o ouvido nos
quadrantes, o corpo na terra, o éter do coração no éter externo, o cabelo do corpo
nas ervas, aquela cabeça nas árvores, e o sangue e as sementes são depositadas
na água, onde está, então, o homem?” “Dê-me sua mão, querido Artabhaga,
vamos decidir isso entre nós, não podemos fazê-lo em um lugar lotado.” Eles
saíram e conversaram sobre isso. O que eles mencionaram foi somente trabalho, e
o que eles elogiaram, foi somente trabalho. (Portanto), na verdade, torna-se bom
através do bom trabalho, e mal através do mal trabalho. Então, Artabhaga, da
linhagem de Jaratkaru, ficou em silêncio.
CAPÍTULO III
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1: Então, Bhujyu, o neto de Lahya, perguntou-lhe, “Yajnavalkya”, ele disse, “nós
viajamos em Madra como estudantes, e viemos para a casa de Patanchala, da
linhagem de Kapi. Sua filha estava possuída por um Gandharva. Nós perguntamos
a ele, „Quem é você?‟ Ele disse, „Eu sou Sudhanvan, da linhagem dos Angiras‟.
Quando nós perguntamos a ele sobre os limites do mundo, nós dissemos a ele,
„Onde estavam os descendentes de Parikshit?‟ E eu lhe pergunto, Yajnavalkya, onde
estavam os descendentes de Parikshit? (Diga-me) onde estavam os descendentes
de Parikshit?”
2: Yajnavalkya disse, “O Gandharva, evidentemente, lhe disse que eles foram onde
os executores do cavalo do sacrifício foram. E onde é que os executores do cavala
do sacrifício foram? Trinta e duas vezes o espaço coberto pela carruagem do sol em
um dia faz este mundo; em torno dele, cobrindo duas vezes a área, está a terra;
em torno da terra, cobrindo duas vezes a área, está o oceano. Agora, assim como é
o fio de uma navalha, ou a asa de uma mosca, assim lá está somente aquela maior
abertura na junção (das duas metades da concha cósmica). (Através daquilo eles
saem). Fogo, na forma de um falcão, entregou para o ar; o ar, colocando-os em si
mesmo, levou-os onde os (anteriores) executores do cavalo do sacrifício estavam.”
Assim Gandharva fez o louvor ao ar. Por tanto, o ar é a diversidade dos indivíduos,
o ar é o agregado. Quem conhece isto, como tal, conquista além da morte. Então,
Bhujyu, o neto de Lahya, ficou em silêncio.
CAPÍTULO IV
2: Usata, o filho de Chakra, disse, “Você tem indicado como se pode dizer que uma
vaca é tal e tal, ou um cavala é tal e tal. Explique-me o Brahman que é imediato e
direto – o eu que está em todos.” “Este é o seu eu que está em todos.” “O que
está dentro de todos, Yajnavalkya?” “Você não pode ver o que é o testemunho da
visão; você não pode ouvir o que é o ouvinte da audição; você não pode pensar o
que é o pensador do pensamento. Este é o seu eu que está dentro de todos; todo o
resto é, senão, perecível.” Por conseguinte, Usata, o filho de Chakra, permaneceu
em silêncio.
CAPÍTULO V
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mendigo. O que é o desejo de filhos é o desejo de riqueza, e o que é o desejo de
riqueza, é o desejo dos mundos, pois ambos são, senão, desejos. Portanto, o
conhecedor de Brahman, tendo conhecido tudo sobre o saber, deve tentar viver por
sobre aquela força que vem do conhecimento; tendo conhecido tudo sobre essa
força e o saber, ele se torna meditativo; tendo conhecido tudo sobre ambos, estado
meditativo e seus opostos, ele se torna um conhecedor de Brahman. Como é que o
conhecedor se comporta? Seja como for, ele pode se comportar, ele é somente
este. Exceto este, tudo o mais é perecível.” Então, Kahola, o filho de Kusitaka, ficou
em silêncio.
CAPÍTULO VI
CAPÍTULO VII
2: Ele disse, “Vayu, Oh, Gautama, é aquele Sutra. Através deste Sutra, ou este
Vayu, e a próxima vida e todos os seres são mantidos juntos. Portanto, Oh,
Gautama, quando um homem morre, eles dizem que seus membros foram soltos,
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pois eles eram mantidos juntos, Oh, Gautama, pelo Sutra, ou Vayu.” “Muito Bem,
Yajnavalkya. Muito bem, Yajnavalkya. Agora, descreva o Governante Interno.
3: “Aquele que habita a terra, embora esteja dentro dela, a quem a terra não
conhece, cujo corpo é a terra, e que controla a terra de dentro, é o Governante
Interno, seu próprio ser imortal.”
4: “Aquele que habita a água, embora esteja dentro dela, a quem a água não
conhece, cujo corpo é a água, e que controla a água de dentro, é o Governante
Interno, seu próprio ser imortal.”
5: “Aquele que habita o fogo, embora esteja dentro dele, a quem o fogo não
conhece, cujo corpo é o fogo, e que controla o fogo de dentro, é o Governante
Interno, seu próprio ser imortal.”
6: “Aquele que habita o céu, embora esteja dentro dele, a quem o céu não
conhece, cujo corpo é o céu, e que controla o céu de dentro, é o Governante
Interno, seu próprio ser imortal.”
7: “Aquele que habita o ar, embora esteja dentro dele, a quem o ar não conhece,
cujo corpo é o ar, e que controla o ar de dentro, é o Governante Interno, seu
próprio ser imortal.”
8: “Aquele que habita o paraíso, embora esteja dentro dele, a quem o paraíso não
conhece, cujo corpo é o paraíso, e que controla o paraíso de dentro, é o
Governante Interno, seu próprio ser imortal.”
9: “Aquele que habita o sol, embora esteja dentro dele, a quem o sol não conhece,
cujo corpo é o sol, e que controla o sol de dentro, é o Governante Interno, seu
próprio ser imortal.”
10: “Aquele que habita os quadrantes, embora esteja dentro dele, a quem os
quadrantes não conhecem, cujo corpo é os quadrantes, e que controla os
quadrantes de dentro, é o Governante Interno, seu próprio ser imortal.”
1: “Aquele que habita a lua e as estrelas, embora esteja dentro delas, a quem o a
lua e as estrelas não conhecem, cujo corpo é a lua e as estrelas, e que controla a
lua e as estrelas de dentro, é o Governante Interno, seu próprio ser imortal.”
12: “Aquele que habita o éter, embora esteja dentro dele, a quem o éter não
conhece, cujo corpo é o éter, e que controla o éter de dentro, é o Governante
Interno, seu próprio ser imortal.”
13: “Aquele que habita a escuridão, embora esteja dentro dele, a quem a escuridão
não conhece, cujo corpo é a escuridão, e que controla a escuridão de dentro, é o
Governante Interno, seu próprio ser imortal.”
14: Aquele que habita a luz, embora esteja dentro dela, a quem a luz não conhece,
cujo corpo é a luz, e que controla a luz de dentro, é o Governante Interno, seu
próprio ser imortal. Isso também com referência aos deuses. Agora com referência
aos seres.”
15: “Aquele que habita em todos os seres, embora esteja dentro deles, a quem os
seres não conhece, cujo corpo é todos os seres, e que controla todos os seres de
dentro, é o Governante Interno, seu próprio ser imortal. Isso com referência aos
seres. Agora, com referência ao corpo.”
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16: “Aquele que habita o nariz, embora esteja dentro dele, a quem o nariz não
conhece, cujo corpo é o nariz, e que controla o nariz de dentro, é o Governante
Interno, seu próprio ser imortal.”
17: Aquele que habita o órgão do discurso, embora esteja dentro dele, a quem o
órgão do discurso não conhece, cujo corpo é o órgão do discurso, e que controla o
órgão do discurso de dentro, é o Governante Interno, seu próprio ser imortal.”
18: “Aquele que habita o olho, embora esteja dentro dele, a quem o olho não
conhece, cujo corpo é o olho, e que controla o olho de dentro, é o Governante
Interno, seu próprio ser imortal.”
19: Aquele que habita o ouvido, embora esteja dentro dele, a quem o ouvido não
conhece, cujo corpo é o ouvido, e que controla o ouvido de dentro, é o Governante
Interno, seu próprio ser imortal.”
20: “Aquele que habita a mente (Manas), embora esteja dentro dela, a quem a
mente não conhece, cujo corpo é a mente, e que controla a mente de dentro, é o
Governante Interno, seu próprio ser imortal.”
21: “Aquele que habita a pele, embora esteja dentro dela, a quem a pele não
conhece, cujo corpo é a pele, e que controla a pele de dentro, é o Governante
Interno, seu próprio ser imortal.”
22: “Aquele que habita o intelecto, embora esteja dentro dele, a quem o intelecto
não conhece, cujo corpo é o intelecto, e que controla o intelecto de dentro, é o
Governante Interno, seu próprio ser imortal.”
23: “Aquele que habita o órgão da procriação, embora esteja dentro dele, a quem o
órgão da procriação não conhece, cujo corpo é o órgão da procriação, e que
controla o órgão da procriação de dentro, é o Governante Interno, seu próprio ser
imortal. Ele nunca é visto, mas é a Testemunha; Ele nunca é ouvido, mas é o
Ouvinte; Ele nunca é pensado, mas é o Pensador; Ele nunca é conhecido, mas é o
Conhecedor. Não existe outra testemunha Nele, nem outro ouvinte Nele, nem outro
pensador Nele, nem outro Conhecedor nele. Ele é o Governante Interno, seu
próprio eu imortal. Tudo o mais é, senão, mortal.” Então, Uddalaka, o filho de
Aruna, ficou em silêncio.
CAPÍTULO VIII
3: Ela disse, “Pelo que, Oh, Yajnavalkya, é permeado aquele que está acima, no
céu, e aquele que está abaixo, na terra, o qual é este paraíso e esta terra, bem
como entre eles, e no qual eles dizem que foi, é e será?”
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4: Ele disse, “Aquele, Oh, Gargi, que está acima, no céu, e abaixo, na terra, o qual
é este paraíso e esta terra, bem como entre eles, e que eles dizem que foi, é e
será, é permeado pelo éter Imanifesto.”
5: Ela disse, “Eu me curvo a você, Yajnavalkya, que responde plenamente esta
minha questão. Agora, esteja pronto para outra questão.” “Peça, Oh, Gargi.”
6: Ela disse, “Pelo que, Oh, Yajnavalkya, é permeado aquele que está acima do
paraíso e abaixo da terra, o qual é este paraíso e esta terra, bem como entre eles,
e que eles dizem que foi, é e será?”
7: Ele disse, “Aquele, Oh, Gargi, que está acima, no paraíso, e abaixo, na terra, o
qual é este paraíso e esta terra, bem como entre eles, e que eles dizem que foi, é e
será, é permeado sozinho pelo éter Imanifesto.” “Pelo que o éter Imanifesto é
permeado?”
9: Sob o governo poderoso deste Imutável, Oh, Gargi, o sol e a lua são mantidos
em suas posições; sob o governo poderoso deste Imutável, Oh, Gargi, o paraíso e a
terra são mantidos nestas posições; sob o governo poderoso deste Imutável, Oh,
Gargi, os momentos, Muhurtas, dias e noites, quinzenas, meses, estações e anos,
são mantidos em seus respectivos locais; sob o governo poderoso deste Imutável,
Oh, Gargi, alguns rios fluem para o leste das Montanhas Brancas, outros, fluindo
para o oeste, continuam naquela direção e, ainda outros, mantêm seus respectivos
cursos; sob o governo poderoso deste Imutável, Oh, Gargi, os homens louvam
aqueles que doam, os deuses contam no sacrifício, e os manes, ou independentes,
oferecendo (Darvihoma).”
10: “Aquele, Oh, Gargi, que neste mundo, sem conhecer este Imutável, oferece
oblações no fogo, realiza sacrifícios e austeridades, mesmo por muitos milhares de
anos, encontra todos esses atos, senão perecíveis; Aquele, Oh, Gargi, que sai deste
mundo sem conhecer este Imutável, é miserável. Mas aquele, Oh, Gargi, que sai
deste mundo 1
depois de conhecer este Imutável, é um conhecedor de Brahman.
11: Este Imutável, Oh, Gargi, nunca é visto, mas é a Testemunha; Ele nunca é
ouvido, mas é o Ouvinte; Ele nunca é pensado, mas é o Pensador; Ele nunca é
conhecido, mas é o Conhecedor. Não existe outro conhecedor senão Este; nenhum
outro ouvinte, senão Este; nenhum outro pensador, senão Este; nenhum outro
conhecedor, senão Este. Pois este Imutável, Oh, Gargi, é o (Imanifesto) éter
permeado.
CAPÍTULO IX
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1: Quando Vidagdha, o filho de Sakala, perguntou a ele, “Quantos deuses existem,
Yajnavalkya?” Yajnavalkya decidiu-o através deste (grupo de Mantras conhecidos
como) Nivid (dizendo), “Assim como muitos estão indicados no Nivid dos
Visvadevas – trezentos e três, e trezentos e três mil.” “Muito bem”, disse Sakalya,
“quantos deuses exatamente existem, Yajnavalkya?” “Trinta e três.” “Muito bem”,
disse outro, “quantos deuses exatamente existem, Yajnavalkya?” “Seis.” “Muito
bem.” Disse Sakalya, “quanto deuses exatamente existem, Yajnavalkya?” “Três.”
“Muito bem”, disse outro, “quanto deuses exatamente existem, Yajnavalkya?”
“Dois.” “Muito bem.” Disse Sakalya, “quantos deuses exatamente existem,
Yajnavalkya?” “Um e meio.” “Muito bem.” Disse Sakalya, “quantos deuses
exatamente existem, Yajnavalkya?” “Um.” “Muito bem.” Disse Sakalya, “quais são
aqueles trezentos e três e três mil e três?
2: Yajnavalkya disse, “estes são apenas as manifestações dele, mas existe apenas
trinta e três deuses.” “Quais são os trinta e três?” “Os oito Vasus, os onze Rudras e
os doze Adityas – estes são trinta e um, Indra e Prajapati fazem o trinta e três.
(Os Vasus são deuses elementares, que representam a natureza, e são referidos de duas formas
distintas, uma forma nos Upanishads Brihadaranyaka e, a outra, no Mahabharata. A primeira forma aqui
descrita é a dos Upanishads: Agni/Anala/fogo; Prithvi/ Dhara/ Terra; Vayu/Anila/vento; Antariksha/Aha/
Atmosfera; Aditya/ Pratyusha/Eterno; Dyaus/Prabhasa/Céu; Chandramas/Soma/ Lua; Nakstrani/
Dhruva/ Estrelas.)
(Os onze Rudras – não encontrei fontes que tratassem desse tema)
(Os Adityas são doze, são um grupo de deidades solares, filhos de Aditi e Kasyapa: Ansa, Aryman,
Bhaga, Daksha, Dhatri, Indra, Mitra, Ravi, Savita, Surya, Varuna (é o chefe) e Yama)
3: “Quais são os Vasus?” “Fogo, a terra, o ar, o céu, o sol, o paraíso, a lua e as
estrelas – estes são os Vasus, pois nestes tudo isso é colocado, portanto, eles são
chamados Vasus.”
4: “Quais são os Rudras?” “Os dez órgãos no corpo humano, com a mente como a
décima primeira. Quando eles saem deste corpo mortal, eles fazem (parentes de
alguém) chorar. Porque fazem, então, eles chorarem, por isso são chamados
Rudras.”
5: “Quais são os Adityas?” “Os doze meses (são partes) de um ano; estes são os
Adityas, pois eles vão tomando tudo isso como deles. Porque eles vão tomando
tudo isso como deles, por isso eles são chamados Adityas.”
7: “Quais são os seis (deuses)?” “Fogo, terra, ar, o céu, o sol e o paraíso – estes
são os seis. Porque todos estes (deuses) são (compostos em) estes seis.”
8: “Quais são os três deuses?” “Estes três mundos, somente, porque nisto tudo
estes deuses são compostos.” “Quais são os dois deuses?” “Matéria e força vital.”
“Qual é o um e meio deus?” “Este (ar) que assopra.”
43
sua presença todos estes atingem a glória transcendente.” “Qual é um deus?” “A
força vital (Hiranyagarbha); ele é Brahman, que é chamado Tyat (Aquele).”
10: “Quem conhece este ser, cuja morada é a terra, cujo instrumento de visão é o
fogo, cuja luz é o Manas, e quem é o último recurso de todo o corpo e dos órgãos,
conhece a verdade, Oh, Yajnavalkya.” “Eu conheço este ser de quem você fala –
que é o último recurso de todo e corpo e órgãos. Ele é o próprio ser que está
identificado com o corpo. Vá em frente, Sakalya.” “Quem é a sua divindade
(causa)?” “Néctar (quilo), ele disse.”
11: “Quem conhece este ser, cuja morada é a luxúria, cujo instrumento da visão é
o intelecto, cuja luz é o Manas, e quem é o último recurso de todo o corpo e dos
órgãos, conhece a verdade, Oh, Yajnavalkya.” “Eu conheço este ser de quem você
fala – que é o último recurso de todo e corpo e órgãos. Ele é o próprio ser que está
identificado com a luxúria. Vá em frente, Sakalya.” “Quem é a sua divindade?”
“Mulheres”, ele disse.
12: “Quem conhece este ser, cuja morada são as cores, cujo instrumento da visão
é o olho, cuja luz é o Manas, e quem é o último recurso de todo o corpo e dos
órgãos, conhece a verdade, Oh, Yajnavalkya.” “Eu conheço este ser de quem você
fala – que é o último recurso de todo e corpo e órgãos. Ele é o próprio ser que está
identificado com o sol. Vá em frente, Sakalya.” “Quem é a sua divindade?”
“Verdade (o olho)”, ele disse.
13: “Quem conhece este ser, cuja morada é o éter, cujo instrumento da visão é o
ouvido, cuja luz é o Manas, e quem é o último recurso de todo o corpo e dos
órgãos, conhece a verdade, Oh, Yajnavalkya.” “Eu conheço este ser de quem você
fala – que é o último recurso de todo e corpo e órgãos. Ele é o próprio ser que está
identificado com o ouvido e com o tempo de ouvir. Vá em frente, Sakalya.” “Quem
é a sua divindade?” “Os quadrantes”, ele disse.
14: “Quem conhece este ser, cuja morada é a escuridão, cujo instrumento da visão
é o intelecto, cuja luz é o Manas, e quem é o último recurso de todo o corpo e dos
órgãos, conhece a verdade, Oh, Yajnavalkya.” “Eu conheço este ser de quem você
fala – que é o último recurso de todo e corpo e órgãos. Ele é o próprio ser que está
identificado com a sombra (ignorância). Vá em frente, Sakalya.” “Quem é a sua
divindade?” “Morte”, ele disse.
15: “Quem conhece este ser, cuja morada é a (particular) cor, cujo instrumento da
visão é o olho, cuja luz é o Manas, e quem é o último recurso de todo o corpo e dos
órgãos, conhece a verdade, Oh, Yajnavalkya.” “Eu conheço este ser de quem você
fala – que é o último recurso de todo e corpo e órgãos. Ele é o próprio ser que está
em um espelho. Vá em frente, Sakalya.” “Quem é a sua divindade?” “a força vital”,
ele disse.
16: “Quem conhece este ser, cuja morada é a água, cujo instrumento da visão é o
intelecto, cuja luz é o Manas, e quem é o último recurso de todo o corpo e dos
órgãos, conhece a verdade, Oh, Yajnavalkya.” “Eu conheço este ser de quem você
fala – que é o último recurso de todo e corpo e órgãos. Ele é o próprio ser que está
na água. Vá em frente, Sakalya.” “Quem é a sua divindade?” “Varuna (chuva)”, ele
disse.
17: “Quem conhece este ser, cuja morada é a semente, cujo instrumento da visão
é o intelecto, cuja luz é o Manas, e quem é o último recurso de todo o corpo e dos
órgãos, conhece a verdade, Oh, Yajnavalkya.” “Eu conheço este ser de quem você
fala – que é o último recurso de todo e corpo e órgãos. Ele é o próprio ser que está
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identificado com o filho. Vá em frente, Sakalya.” “Quem é a sua divindade?”
“Prajapati (o pai)”, ele disse.
19: “Yajnavalkya”, disse Sakalya, “é porque você conhece Brahman que você tem,
assim, violado esses ensinamentos Védicos do Kuru e do Panchala?” “Eu conheço os
quadrantes com suas deidades e seus suportes.” “Se você conhece os quadrantes
com suas deidades e seus suportes –
20: “Qual a deidade que está identificada com o Leste?” “Com a deidade, o sol.”
“Em que faz o sol descansar?” “No olho.” “Em que faz o olho descansar?” “Nas
cores, pois se vê cores com o olho.” “Em que faz a cor descansar?” “No coração
(mente)”, disse Yajnavalkya, “pois se conhece a cor através do coração; é no
coração que aquela cor descansa.” “É apenas assim, Yajnavalkya.”
21: “Qual a deidade que está identificada com o Sul?” “Com a deidade, o Yama (o
deus da justiça)”. “Em que faz Yama repousar?” “No sacrifício”. “Em que faz o
sacrifício descansar?” “Na remuneração (dos sacerdotes)”. “Em que faz a
remuneração descansar?” “Na fé, porque sempre que um homem tem fé, ele
remunera aos sacerdotes; portanto, a remuneração repousa na fé”. “Em que faz a
fé repousar?” “No coração”, disse Yajnavalkya, “pois se conhece a fé através do
coração; portanto, é no coração que aquela fé descansa”. “É somente assim,
Yajnavalkya”.
22: “Qual a deidade que está identificada com o Oeste?” “Com a deidade, o Varuna
(o deus da chuva)”. “Em que faz Varuna repousar?” “Na água”. “Em que faz a água
descansar?” “Na semente”. “Em que faz a semente descansar?” “No coração. Por
isso dizem que um filho recém-nascido se assemelha a (seu pai), que ele saltou do
coração de (seu pai), como se ele fosse – aquele que tem sido feito do coração (do
seu pai). Portanto, é no coração que a semente repousa.” “É somente assim,
Yajnavalkya”.
23: “Qual a deidade que está identificada com o Norte?” “Com a deidade, o Soma
(a lua e os rastros)”. “Em que faz Soma repousar?” “Na iniciação”. “Em que faz a
iniciação descansar?” “Na verdade. Por isso dizem que um iniciado „Fala a Verdade‟;
pois ele está na verdade em que a iniciação repousa.” “Em que faz a verdade
descansar?” “No coração”, disse Yajnavalkya, “pois conhece-se a verdade através
do coração; portanto, é no coração que a verdade repousa.” “É somente assim,
Yajnavalkya”.
24: “Qual a deidade está identificada com a direção fixada (acima)?” “Com a
deidade, o fogo”. “Em que faz o fogo descansar?” “No discurso”. “Em que faz o
discurso descansar?” “No coração”. “Em que faz o coração descansar?”
25: “O espírito”, disse Yajnavalkya, “quando você acha que o coração está em
outro lugar do que em nós, (então o corpo está morto). Deve estar em outro lugar
do que em nós, os cães comem este corpo, ou os pássaros o rasga em pedaços.”
26: “Em que faz o corpo e o coração descansarem?” “No Prana”. “Em que faz o
prana descansar?” “No Apana”. “Em que faz o Apana descansar?” “Em Vyana”. “Em
que faz Vyana descansar?” “Em Udana”. “Em que faz o fogo descansar?” “Em
Samana”. Este eu é Aquele que tem sido descrito como „Não este, não este‟. Ele é
imperceptível, pois Ele nunca é percebido; não decaído, pois Ele nunca decai;
independente, pois Ele nunca depende; irrestrito – Ele nunca sente dor, e nunca
sofre ferimento. “Aqueles são as oito moradas, os oito instrumentos da visão, as
45
oito deidades e os oito seres. Eu pergunto a você de que Ser, que é conhecido
somente dos upanishads, que definitivamente projeta estes seres e os retira de Si
mesmo, e que é, ao mesmo tempo, transcendente. Se você não puder claramente
dizer-me Dele, sua cabeça deve cair”. Sakalya não O conheceu; sua cabeça caiu; e
ladrões arrebentaram-lhe os ossos, confundindo os por qualquer coisa.
28(1): Ele perguntou a eles através destes versos: Como uma árvore de grande
porte, assim certamente é um homem. (Esta é) verdade. Seus cabelos são suas
folhas, sua pele é a casaca externa.
28(2): De sua pele aquele sangue flui, e da seiva da casca. Portanto, quando um
homem está ferido, o sangue flui, como a seiva de uma árvore é ferida.
28(3): Sua carne é a sua entrecasca, e seus tendões sua camada mais interna da
casca; ambos são resistentes. Seus ossos estão abaixo, assim como a sua madeita;
sua medula óssea é comparada ao seu âmago.
28(4): Se uma árvore, depois de cortada, nasce novamente de sua raiz em uma
nova forma, de que raiz, de fato, um homem nasce depois que ele é cortado pela
morte?
28(5): Não diga, „Da semente‟. (Pois) que é produzido em um homem vivo. Uma
árvore nasce também da semente; depois de morta, ela certamente nasce
novamente (a partir da semente também).
28(6): Se alguém arranca uma árvore por suas raízes, ela não mais produz. De que
raiz um homem nasce depois que ele é cortado pela morte?
28(7): Se você pensa que ele é sempre nascido, eu digo, não, ele nasce
novamente. Agora, quem deve novamente trazê-lo? – Conhecimento, Bem-
aventurança, Brahman, o supremo objetivo do distribuidor de riqueza, bem como
dele, quem tem se realizado em Brahman e vive Nele.
PARTE QUATRO
CAPÍTULO I
46
animais, ou para ouvir algumas questões sutis perguntadas?” “Ambos, Oh,
Imperador”, disse Yajnavalkya.
2: “Deixe-me ouvir o que qualquer um de seus professores pode ter dito a você”.
“Jitvan, o filho de Silina, tem me dito que o órgão do discurso (fogo) é Brahman”.
“Assim como alguém que tem uma mãe, um pai e um professor deveriam dizer,
assim tem o filho de Silina dito isto – que o órgão do discurso é Brahman, pois o
que pode uma pessoa ter quando não pode falar?” “Mas ele lhe informou sobre a
sua morada (corpo) e seu suporte?” “Não, ele não fez”. “Este Brahman é somente
uma única base, Oh, Imperador”. “Então, diga-nos, Yajnavalkya”. “O órgão do
discurso é sua morada, e o éter (o Indiferenciado) é seu suporte”. “Ele deve ser
meditado como inteligência”. “O que é a inteligência, Yajnavalkya?” “O próprio
órgão do discurso, Oh, Imperador”, disse Yajnavalkya, “através do órgão do
discurso, Oh, Imperador, o amigo é conhecido; o Rig Veda, Yajur-Veda, Sama-
Veda, Atharvangirasa, história (Védica), mitologia, artes, Upanishads, versos,
aforismos, elucidações e explanações, (os efeitos dos) sacrifícios, (do) oferecimento
de oblações no fogo e (da) doação de comida e bebida, este mundo e o próximo, e
todos os seres são conhecidos somente através do órgão do discurso, Oh,
Imperador. O órgão do discurso, Oh, Imperador, é o supremo Brahman. O órgão do
discurso nunca deixa quem, conhecendo assim, medita sobre ele, todos os seres,
ansiosamente, chegam a ele, e sendo um deus, ele alcança os deuses”. “Dou-lhe
mil vacas com um touro, bem como um elefante”, disse o Imperador Janaka.
Yajnavalkya respondeu, “Meu pai era da opinião de que não se deve aceitar
(riqueza) de um discípulo sem instruí-lo completamente”.
3: “Deixe-me ouvir o que qualquer um possa ter lhe dito”. “Udanka, o filho de
Sulba, tem me dito que a força vital (Vayu) é Brahman”. “Assim como alguém que
tem uma mãe, um pai e um professor deveriam dizer, assim tem o filho de Sulba
dito isto – que a força vital é Brahman, pois o que pode uma pessoa ter quando não
vive?” “ Mas ele lhe informou sobre a sua morada (corpo) e seu suporte?” “Não, ele
não fez”. “Este Brahman é somente uma única base, Oh, Imperador”. “Então, diga-
nos, Yajnavalkya”. “A força vital é sua morada, e o éter (o Indiferenciado) é seu
suporte”. “Ele deve ser meditado como estimado”. “O que é estimado,
Yajnavalkya?” “A própria força vital, Oh, Imperador”, disse Yajnavalkya; “por causa
da força vital, Oh, Imperador, um homem realize sacrifícios para aquele a quem
eles não deveriam realizar, e aceitam presentes de quem eles não deveriam
aceitar, e é por causa da força vital, Oh, Imperador, que se corre risco da própria
vida em qualquer canto que se possa ir. A força vital, Oh, Imperador, é o Supremo
Brahman. A força vital nunca deixa quem, conhecendo assim, medita nele, todos os
seres, ansiosamente, vão a ele, e sendo um deus, ele alcança os deuses”. “Dou-lhe
mil vacas com um touro, bem como um elefante”, disse o Imperador Janaka.
Yajnavalkya respondeu, “Meu pai era da opinião de que não se deve aceitar
(riqueza) de um discípulo sem instruí-lo completamente”.
4: “Deixe-me ouvir o que qualquer um possa ter lhe dito”. “Barku, o filho de Vrsna,
tem me dito que olho (sol) é Brahman”. “Assim como alguém que tem uma mãe,
um pai e um professor deveriam dizer, assim tem o filho de Vrsna dito isto – que o
olho é Brahman, pois o que pode uma pessoa ter quando não pode ver?” “Mas ele
lhe informou sobre a sua morada (corpo) e seu suporte?” “Não, ele não fez”. “Este
Brahman é somente uma única base, Oh, Imperador”. “Então, diga-nos,
Yajnavalkya”. “O olho é sua morada, e o éter (o Indiferenciado) é seu suporte”.
“Ele deve ser meditado como verdade”. “O que é verdade, Yajnavalkya?” “O próprio
olho, Oh, Imperador”, disse Yajnavalkya; “se uma pessoa, Oh, Imperador, diz para
que tem visto com seus olhos, “Tem visto?”e o segundo responde, “Sim, tenho”,
então isto é verdade. O olho, Oh, Imperador, é o Supremo Brahma. O olho nunca
deixa quem, conhecendo assim, medita nele; todos os seres, ansiosamente, vão a
ele, e sendo um deus, ele alcança os deuses”. “Dou-lhe mil vacas com um touro,
47
bem como um elefante”, disse o Imperador Janaka. Yajnavalkya respondeu, “Meu
pai era da opinião de que não se deve aceitar (riqueza) de um discípulo sem
instruí-lo completamente”.
6: “Deixe-me ouvir o que qualquer um possa ter lhe dito”. “Satyakama, o filho de
Jabala, tem me dito que o Manas (aqui, a lua) é Brahman”. “Assim como alguém
que tem uma mãe, um pai e um professor deveriam dizer, assim o filho de Jabala
dito isto – que o Manas é Brahman, pois o que pode uma pessoa ter quando sem o
Manas?” “Mas ele lhe informou sobre a sua morada (corpo) e seu suporte?” “Não,
ele não fez”. “Este Brahman é somente uma única base, Oh, Imperador”. “Então,
diga-nos, Yajnavalkya”. “O Manas é sua morada, e o éter (o Indiferenciado) é seu
suporte”. “Ele deve ser meditado como bem-aventurança”. “O que é bem-
aventurança, Yajnavalkya?” “O próprio Manas, Oh, Imperador”, disse Yajnavalkya;
“com o Manas, Oh, Imperador, um homem (fantasia e) corteja uma mulher. Um
filho que se assemelha a ele, é nascido dela, e ele é a causa da felicidade. O Manas,
Oh, Imperador, é o Supremo Brahman. O Manas nunca deixa quem, conhecendo
assim, medita nele; todos os seres, ansiosamente, vão a ele, e sendo um deus, ele
alcança os deuses”. “Dou-lhe mil vacas com um touro, bem como um elefante”,
disse o Imperador Janaka. Yajnavalkya respondeu, “Meu pai era da opinião de que
não se deve aceitar (riqueza) de um discípulo sem instruí-lo completamente”.
7: “Deixe-me ouvir o que qualquer um possa ter lhe dito”. “Vidagdha, o filho de
Sakala, tem me dito que o coração (mente, aqui, Prajapati) é Brahman”. “Assim
como alguém que tem uma mãe, um pai e um professor deveriam dizer, assim o
filho de Sakala dito isto – que o coração é Brahman, pois o que pode uma pessoa
ter quando sem o coração?” “Mas ele lhe informou sobre a sua morada (corpo) e
seu suporte?” “Não, ele não fez”. “Este Brahman é somente uma única base, Oh,
Imperador”. “Então, diga-nos, Yajnavalkya”. “O coração é sua morada, e o éter (o
Indiferenciado) é seu suporte”. “Ele deve ser meditado como estabilidade”. “O que
é estabilidade, Yajnavalkya?” “O próprio coração, Oh, Imperador”, disse
Yajnavalkya; “o coração, Oh, Imperador, é a morada de todos os seres, e o
coração, Oh, Imperador, é o suporte de todos os seres; no coração, Oh, Imperador,
todos os seres repousam; o coração, Oh, Imperador, é o Supremo Brahman. O
coração nunca deixa quem, conhecendo assim, medita nele; todos os seres,
ansiosamente, vão a ele, e sendo um deus, ele alcança os deuses”. “Dou-lhe mil
vacas com um touro, bem como um elefante”, disse o Imperador Janaka.
Yajnavalkya respondeu, “Meu pai era da opinião de que não se deve aceitar
(riqueza) de um discípulo sem instruí-lo completamente”.
48
CAPÍTULO II
2: Este ser que está no olho direito é chamado Indha. Embora ele seja Indha, ele é
indiretamente chamado Indra, pois os deuses têm um carinho, como se fosse, por
nomes indiretos, e odeiam serem chamados diretamente.
3: A forma humana que está no olho esquerdo é sua esposa, Viraj (matéria). O
espaço que está dentro do coração é o seu local de união. Seu alimento é o
amontoado de sangue (a melhor essência daquilo que nós comemos) no coração.
Seu envoltório é como a estrutura entrelaçada no coração. Sua estrada para
movimento são os nervos que partem do coração; eles são como um cabelo que se
dividem em mil partes. Neste corpo existem nervos chamados Hita, os quais estão
colocados no coração. Através deles a essência de nossa comida circula e se move
neles. Portanto, o corpo sutil tem um alimento mais sutil do que o corpo grosseiro.
4: Do sábio (que está identificado com a força vital), o Leste é o lado oriental da
força vital, o Sul o lado meridional da força vital, o Oeste o lado ocidental da força
vital, o norte o lado setentrional da força vital, a direção acima a parte superior da
força vital, a direção abaixo a parte inferior da força vital, e todos os quadrantes
existem diferentes forças vitais. Este eu é Aquele que tem sido descrito como “Não
este, não este”, “Ele é imperceptível, pois Ele nunca é percebido; não decaído, pois
Ele nunca cai; independente, pois Ele nunca depende; irrestrito – Ele nunca sente
dor, e nunca sofre injúria”. “Você tem atingido Aquele que é livre de medo, Oh,
Janaka”, disse Yajnavalkya. “Reverendo Yajnavalkya”, disse o Imperador Janaka,
“possa Aquele que é livre de medo ser seu, pois você tem feito Aquele que é livre
de medo conhecer a nós. Saudações a você! Aqui está este (império de) Videha,
bem como a mim mesmo ao seu serviço”.
CAPÍTULO III
1: Yajnavalkya foi a Janaka, Imperador de Videha. Ele pensou que não iria dizer
nada. Agora Janaka e Yajnavalkya já haviam falado sobre Agnihotra, e Yajnavalkya
tinha lhe oferecido um benefício. Ele havia pedido liberdade para fazer qualquer
pergunta que gostasse; e Yajnavalkya lhe concedera o benefício. Então, ele foi o
primeiro a lhe perguntar.
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2: “Yajnavalkya, o que serve como luz para um homem?” “A luz do sol, Oh
Imperador”, disse Yajnavalkya, “é através da luz do sol que ele se senta, sai,
trabalha e retorna”. “É apenas assim, Yajnavalkya”.
3: “Quando o sol tiver se posto, Yajnavalkya, o que exatamente serve como luz
para um homem?” “A lua serve como sua luz. É através da luz da lua que ele senta,
sai, trabalha e retorna”. “É apenas assim, Yajnavalkya”.
5: Quando o sol e a lua tiverem, ambos, se posto, e o fogo tiver saído, Yajnavalkya,
o que exatamente serve como luz para um homem?” “O discurso (som) serve como
sua luz. É através da luz do discurso que ele senta, sai, trabalha e retorna.
Portanto, Oh, Imperador, mesmo quando a própria mão não é visível, se um som
for proferido, consegue-se ir para lá”. “É apenas assim, Yajnavalkya”.
6: Quando o sol e a lua tiverem, ambos, se posto, e o fogo tiver saído, e o discurso
tiver parado, Yajnavalkya, o que exatamente serve como luz para um homem?” “O
eu serve como sua luz. É através da luz do eu que ele senta, sai, trabalha e
retorna.” “É apenas assim, Yajnavalkya”.
7: “O que é o eu?” “Esta entidade infinita (Purusha) que está identificada com o
intelecto e está no meio dos órgãos, a (auto-radiante) luz dentro do coração
(intelecto). Assumindo a semelhança (do intelecto) ele se move entre os dois
mundos; ele pensa, como se fosse, e treme, como se fosse. Estando identificado
com o sonho, ele transcende este mundo – as formas da morte (ignorância etc.)”.
8: Aquele homem, quando ele nasce, ou alcança um corpo, está conectado com a
maldade (o corpo e os órgãos); e quando ele morre, ou deixa o corpo, ele descarta
aquelas maldades.
9: Aquele homem tem apenas duas moradas, este e o próximo mundo. O estado de
sonho, que é o terceiro, é a junção (dos dois). Estando na junção, ele examina as
duas moradas, este e o próximo mundo. Seja qual for a vestimenta que ele possa
ter no próximo mundo, abastece ele mesmo, com aquilo que ele vê, os dois males,
(sofrimentos) e alegrias. Quando ele sonha, ele tira um pouca de (as impressões
do) deste mundo todo abrangente (o estado de vigília), coloca ele mesmo o corpo
de lado e cria a si mesmo (um corpo de sonho neste lugar), revelando seu próprio
brilho pela sua própria luz – e sonhos. Neste estado o homem torna a si mesmo a
luz.
10: Não existem carruagens, nem animais para serem atrelados a ele, nem
estradas, mas ele cria as carruagens, os animais e as estradas. Não existem
prazeres, alegrias, ou delícias, mas ele cria os prazeres, as alegrias e as delícias.
Não existem piscinas, tanques ou rios, mas ele cria as piscinas, os tanques e os
rios. Pois ele é o agente.
11: Quanto a isto, existem os seguintes versos incisivos: “O infinito ser radiante
(Purusha) que se move sozinho, coloca o corpo de lado no estado de sonho e,
permanecendo ele próprio acordado, e tendo as funções dos órgãos brilhando com
ele, vigia aqueles que estão dormindo. Mais uma vez ele vem para o estado de
vigília.
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12: “O infinito ser radiante que é imortal e se move sozinho, preserva o abrigo
impuro (o corpo) com a ajuda da força vital, e vaga para fora do ninho. Imortal, ele
vai par onde ele gosta.
14: “Todos vêem suas brincadeiras, mas ninguém o vê”. Eles dizem, “Não o acorde
de repente. Se ele não encontrar o órgão corretamente, o corpo se torna difícil para
o médico.” Outros, contudo, dizem que o estado de sonho de um homem não é
senão o estado de vigília, porque ele vê em sonho somente aquelas coisas que ele
vê no estado de vigília. (Isto é errado). No estado de sonho o homem torna a si
mesmo a luz. “Dou-vos mil vacas, senhor. Por favor, instrua-me mais sobre a
libertação”.
18: Assim como um grande peixe nada alternadamente para ambos os bancos (de
um rio), de leste para oeste, assim faz este ser infinito, movendo-se para ambos os
estados, o estado de sonho e o de vigília.
19: Assim como um gavião, ou falcão, voando no céu, torna-se cansado, e estende
as suas asas, voltando para o seu ninho, assim faz o ser infinito vagando nesse
estado, onde, ao dormir, ele não almeja e não vê nenhum sonho.
20: Nele estão os nervos chamados Hita, os quais são tão finos como um cabelo
dividido em mil partes, e preenchido com (soros) branco, azul, marrom, verde e
vermelho. (Eles estão localizados no corpo sutil, no qual as impressões estão
armazenadas). Agora, quando (ele sente) como se ele estivesse morte, ou
dominado, ou sendo perseguido por um elefante, ou caindo em um poço (em
breve), ele evoca na hora, por qualquer ignorância, terríveis coisas que tenha
experenciado nesse estado, (que é o estado de sonho). E quando (ele se torna) um
deus, por assim dizer, ou um rei, por assim dizer, pensa, “Este (universo) é meu
eu, eu sou tudo”, que é o seu mais elevado estado.
21: Essa é a sua forma – para além dos desejos, livre de maldades e destemido.
Como um homem, completamente abraçado por sua amada esposa, não sabe
absolutamente nada, quer externo ou interno, assim este ser infinito (eu),
completamente abraçado pelo Eu Supremo, não conhece nada, quer externo ou
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interno. Esta é a sua forma – no qual todos os objetos do desejo tem sido
alcançados e são, senão, o eu, e que está livre de desejos e desprovido de dor.
22: Neste estado um pai não é pai, uma mãe não é mãe, os mundos não são os
mundos, os deuses não são os deuses, os Vedas não são os Vedas. Neste estado
um ladrão não é ladrão, o assassino de um nobre Brahmana não é um assassino,
um Chandala não é um Chandala, um Pulkasa não é um Pulkasa, um monge não é
um monge, um eremita não é um eremita. (Esta forma dele) é intocável pelo bom
trabalho e é intocável pelo mau trabalho, pois ele está, assim, além de todas as
aflições de seu coração (intelecto).
23: O que não vê naquele estado é porque, embora vendo assim, não vê; pois a
visão da testemunha nunca pode ser perdida, porque é imperecível. Mas não existe
aquela segunda coisa separada daquilo que ele pode ver.
24: O que não cheira naquele estado é porque, embora cheirando assim, não
cheira; pois o cheiro da pessoa que cheira nunca pode ser perdido, porque é
imperecível. Mas não existe aquela segunda coisa separada daquilo que ele pode
cheirar.
25: O que não sente gosto naquele estado é porque, embora sentindo o gosto
assim, não sente o gosto; pois o paladar da degustação nunca pode ser perdido,
porque é imperecível. Mas não existe aquela segunda coisa separada daquilo que
ele pode sentir o gosto.
26: O que não fala naquele estado é porque, embora falando assim, não fala; pois
a função do orador nunca pode ser perdida, porque é imperecível. Mas não existe
aquela segunda coisa separada daquilo que ele pode falar.
27: O que não ouve naquele estado é porque, embora ouvindo assim, não ouve;
pois a função do ouvinte nunca pode ser perdida, porque é imperecível. Mas não
existe aquela segunda coisa separada daquilo que ele pode ouvir.
28: O que não pensa naquele estado é porque, embora pensando assim, não
pensa; pois a função de pensar do pensador nunca pode ser perdida, porque é
imperecível. Mas não existe aquela segunda coisa separada daquilo que ele pode
pensar.
29: O que não sente o tato naquele estado é porque, embora sentindo o tato
assim, não toca; pois a função de tato do que toca nunca pode ser perdida, porque
é imperecível. Mas não existe aquela segunda coisa separada daquilo que ele pode
tocar.
30: O que não conhece naquele estado é porque, embora conhecendo assim, não
conhece; pois a função do conhecedor do conhecimento nunca pode ser perdida,
porque é imperecível. Mas não existe aquela segunda coisa separada daquilo que
ele pode conhecer.
31: Quando existe alguma outra coisa, como se fosse, então pode-se ver algo,
pode-se sentir o cheiro de algo, pode-se sentir o paladar de algo, pode-se falar
algo, pode-se ouvir algo, pode-se pensar algo, pode-se sentir o toque de algo, ou
pode-se conhecer algo.
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é o seu mais elevado mundo, esta é a bem-aventurança suprema. Sobre uma
partícula desta maior bem aventurança outros seres vivem.
35: Assim como uma carroça, muito carregado, desloca-se com ruído, assim faz o
eu que está no corpo, sendo presidido sobre o Eu Supremo, vai fazendo barulho,
quando a respiração se torna difícil.
36: Quando este (corpo) se torna magro – está definhado através da velhice, ou
doença – quando, como uma manga, ou um figo, ou um fruto de figueira é
separado de sua haste, assim também este ser infinito, completamente destacado
do eu, parte do corpo, novamente vai, da mesma forma que ele veio, aos corpos
particulares, para o desdobramento de sua força vital.
37: Assim, como quando um rei está chegando, os Ugras põem-se contra ofensas
específicas, os Sutas e os líderes da aldeia esperam por ele com variedades de
alimento e bebidas e mansões prontas, dizendo, “Lá vem ele, lá vem ele”, assim,
para a pessoa que conhece sobre os resultados deste trabalho, todos os elementos
dizem, “Lá vem Brahman, lá vem Ele”.
38: Assim, como quando o rei deseja afastar-se, os Ugras põem-se contra ofensas
específicas, os Sutas e os líderes da aldeia se aproximam dele, assim faz todos os
órgãos aproximando-se da partida do homem ao mesmo tempo da morte, quando a
respiração se torna difícil.
CAPÍTULO IV
1: Quando este eu se torna fraco e sem sentido, como se fosse, os órgãos vêm a
ele. Completamente retirado destas partículas de luz, ele vem para o coração.
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Quando a deidade que preside o olho volta para todos os lados, o homem não
consegue perceber a cor.
2: (O olho) se torna unido (com o corpo sutil); então a pessoa diz, “Ele não vê”. (O
nariz) torna-se unido; então eles dizem, “Ele não sente cheiro”. (A língua) torna-se
unida; então eles dizem, “Ele não tem paladar”. (O órgão vocal) torna-se unido;
então eles dizem, “Ele não fala”. (O ouvido) torna-se unido; então eles dizem, “Ele
não ouve”. (O Manas) torna-se unido; então, eles dizem, “Ele não pensa”. (A pele)
torna-se unida; então, eles dizem, “Ele não toca”. (O intelecto) torna-se unido;
então, eles dizem, “Ele não conhece”. O topo do coração ilumina. Através daquela
iluminação no topo, o eu parte, quer através do olho, ou através da cabeça, ou
através de qualquer outra parte do corpo. Quando ele parte, a força vital segue;
quando a força vital parte, todos os órgãos seguem. Então, o eu tem a consciência
específica, e vai para o corpo que está relacionado com aquela consciência. Ele é
seguido pelo conhecimento, o trabalho e a experiência passada.
3: Assim como uma sanguessuga, apoiada sobre uma palha, vai ao final dela, toma
posse de outro suporte e contrai-se, assim faz o eu jogando seu corpo de lado –
fazendo-o sem sentido – tomando posse de outro suporte, e contraindo-se.
7: De acordo com isto, existe este verso expressivos: “Quando todos os desejos
que habitam em seu coração (mente) se vão, então, ele, tendo sido mortal, torna-
se imortal, e alcança Brahman neste mesmo corpo”. Assim como a pele de uma
cobra é lançada fora e fica no formigueiro, assim também faz este corpo falso. Em
seguida, o eu se torna desencarnado e imortal, (torna-se) o Prana (Eu Supremo),
Brahman, a Luz. “Dou-vos mil (vacas), senhor”, disse Janaka, Imperador de
Videha.
54
irei para a esfera do paraíso (liberação) depois de abandonar este corpo, sendo
livre (mesmo enquanto vivendo).
9: Alguns falam dele como branco, outros como azul, cinza, verde ou vermelho.
Este caminho é realizado por um Brahmana (conhecedor de Brahman). Qualquer
outro conhecedor de Brahman que tem feito boas ações, e está identificado com a
Suprema Luz, (também) pisa neste caminho.
11: Miseráveis são aqueles mundos envolvidos pela (aquele) escuridão ofuscante
(ignorância). Para eles, depois da morte, vão aquelas pessoas que são ignorantes e
insensatas.
12: Se um homem conhece o Eu como “Eu sou isto”, então, desejando o que e por
causa de quem ele sofrerá na vigília do corpo?
13: Aquele que tem realizado e, intimamente, conhecido o Eu que tem entrado
neste lugar perigoso e inacessível (o corpo), é o criador do universo, pois ele é o
criador de tudo, (é tudo) seu Eu, e ele novamente é, de fato, o Eu (de todos).
14: Estando neste mesmo corpo temos, de alguma forma, conhecido aquele
(Brahman). Se não, (eu deveria ter sido) ignorante (e) grande destruição (teria
ocorrido). Aqueles que O conhecem, tornam-se imortais, enquanto outros só
alcançam a miséria.
16: Abaixo do qual o ano com seus dias giram, sob aquela Luz imortal de todas as
luzes, os deuses meditam com longevidade.
17: Aquele, no qual os cinco grupos de cinco, e o (sutil) éter estão colocados,
aquele mesmo Atman que eu considero como o imortal Brahman. Conhecendo
(Brahman) eu sou imortal.
18: Aqueles que conhecem a Força Vital da força vital, o Olho do olho, o Ouvido do
ouvido, a Mente da mente, realizam o antigo e primordial Brahman.
19: Somente através da mente (Ele) é para ser realizado. Não existe diferença
qualquer que seja Nele. Ele vai da morte para morte, quem vê a diferença, por
assim dizer, Nele.
20: Deve ser realizado em uma forma somente, (pois) Ele é incognoscível e eterno.
O Eu é imaculado, além do (sutil) éter, não nascido, infinito e constante.
22: Aquele grande, não nascido, Eu, que está identificado com o intelecto, e está
no meio dos órgãos, repousa no éter que está dentro do coração. Ele é o
controlador de tudo, o senhor de tudo, o governante de tudo. Ele não torna-se
melhor através de um bom trabalho, nem pior através de um mau trabalho. Ele é o
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senhor de tudo, Ele é o governante de todos os seres, Ele é o protetor de todos os
seres. É o banco que serve de limite para manter os diferentes mundos separados.
Os Brahmanas procuram conhecê-Lo através dos estudos dos Vedas, sacrifícios,
caridades, e austeridade, que consistem em uma apreciação desapaixonada dos
objetos dos sentidos. Somente conhecendo-O, é que uma pessoa se torna um
sábio. Desejando sozinho este mundo (o Eu), os monges renunciam às suas casas.
Esta é (a razão para isto); os sábios antigos, eles disseram, não deseje crianças
(pensando), “O que havemos de conseguir através das crianças, nós que temos
atingido esse Eu, este mundo (resultado)”. Eles, foi dito, renunciando estes desejo
por filhos, por riqueza e pelos mundos, e levando uma vida de mendigo. Aquilo que
é o desejo por filhos, é o desejo por riqueza e o desejo pelos mundos, pois ambos
estes são desejos. Este eu é Aquele que tem sido descrito como “Não isso, não
isso”. Ele é imperceptível, pois Ele nunca é percebido; não caído, pois Ele nunca
cai; ; não decaído, pois Ele nunca decai; independente, pois Ele nunca depende;
irrestrito – Ele nunca sente dor, e nunca sofre ferimento. (Mas é apropriado) que o
sábio nunca é surpreendido por esses dois pensamentos, “Eu fiz um ato de maldade
por este”, “Eu fiz um ato de bondade por este”. Ele conquista a ambos. Coisas,
feitas ou não, não o afetam.
23: Isto tem sido expressado pelo seguinte hino: Esta é a glória eterna de um
conhecedor de Brahman: ele nunca aumenta nem diminui através do trabalho.
(Portanto) deve-se conhecer a natureza daquele somente. Sabendo que não se é
tocado pela ação do mal. Portanto, quem conhece, como tal, torna-se o auto-
controlado, calmo, retirado em si mesmo, resistindo e concentrado, ele vê o eu em
seu próprio eu (corpo); ele vê todos como o Eu. A maldade não o surpreende, mas
ele transcende toda a maldade, a maldade não o afeta, (mas) ele consome toda a
maldade. Ele se torna sem pecado, imaculado, livre de dúvidas, e um Brahmana
(conhecedor de Brahman). Este é o mundo de Brahman, Oh, Imperador, e você
tem alcançado-o – disse Yajnavalkya. “Dou-vos, senhor, o império de Videha, e a
mim também com ele, espere.
CAPÍTULO V
2: “Oh, Maitreyi, minha querida”, disse Yajnavalkya, “Eu vou renunciar a esta vida
pela monástica. Permitam-me terminar entre você e Katyayani”.
3: Então, Maitreyi disse: “Senhor, se realmente toda esta terra cheia de riquezas é
minha, deverei ser imortal através do que, ou não? “Não”, respondeu Yajnavalkya,
“sua vida será somente como daquelas pessoas que possuem abundância de coisas,
mas não têm nenhuma esperança de imortalidade através da riqueza”.
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4: Então, Maitreyi disse, “O que eu devo fazer com aquilo que não me faria imortal?
Diga-me, senhor, do que só o senhor conhece (qual a única forma de
imortalidade)”.
5: Yajnavalkya disse, “Minha querida, você tem sido minha amada (mesmo antes),
e você diz o que está por detrás do meu coração. Venha, tome o seu lugar, irei
explicar isto a você. Conforme eu explicar, medite nisto (sobre o seu significado).
6 : Ele disse: “Não é por causa do marido, minha querida, que ele é amado, mas
por seu próprio benefício ele é amado. Não é por causa da esposa, minha querida,
que ela é amada, mas por seu próprio benefício ela é amada. não é por causa dos
filhos, minha querida, que eles são amados, mas por seu próprio benefício que eles
são amados. Não é por causa da riqueza, minha querida, que ela é amada, mas por
seu próprio benefício ela é amada. Não é por causa do Brahmana, minha querida,
que ele é amado, mas por seu próprio benefício ele é amado. Não é por causa de
Kshatriya, minha querida, que ele é amado, mas por seu próprio benefício ele é
amado. Não é por causa dos mundos, minha querida, que eles são amados, mas
por seu próprio benefício eles são amados. Não é por causa dos deuses, minha
querida, que eles são amados, mas por seu próprio benefício eles são amados. Não
é por causa dos seres, minha querida, que eles são amados, mas por seu próprio
benefício eles são amados. Não é por causa de tudo, minha querida, que tudo é
amado, mas por seu próprio benefício ele é amado. O Eu, minha querida Maitreyi,
deve ser realizado – deve ser ouvido, refletido e meditado. Pela realização do Eu,
minha querida, através da audição, da reflexão e da meditação, tudo isto é
conhecido.
9: Assim como, quando uma concha é soprada, não se pode distinguir suas
diversas notas particulares, mas elas estão incluídas na nota geral da concha, ou no
som geral, produzido por diferentes tipos de sopro.
10: Assim como, quando uma Vina (*) é tocada, não se pode distinguir suas
diversas notas específicas, mas elas estão inclusas na nota geral da Vina, ou no
som geral, produzido por diferentes tipos de tocar.
11: A partir de um fogo aceso, um feixe molhado emite diversos tipos de fumaça,
ainda assim, minha querida, o Rig-Veda, Yajur –Veda, Sama-Veda, Atharvangirasa,
história, mitologia, artes, Upanishads, versos fortes, aforismos, elucidações e
explanações, são (como) a respiração desta infinita Realidade. Eles são como a
respiração deste (Supremo Eu).
12: Assim como o oceano é o único objetivo de todas as águas menores, assim
como a pele é o único objetivo de todos os tipos de toque, assim como as narinas é
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o único objetivo de todos os tipos de cheiro, como a língua é o único objetivo de
todos os tipos de sabores, como o olho é o único objetivo de todas as cores, como
o ouvido é o único objetivo de todos os sons, como o Manas é a única meta de
todas as deliberações, como o intelecto é o único objetivo de todos os tipos de
conhecimento, as mãos são o único objetivo de toda espécie de trabalho, assim
como o órgão da procriação é o único objetivo de todo tipo de prazer, como o ânus
é o objetivo de todas as excreções, como os pés são o único objetivo de todas as
espécies de caminhada, como o órgão do discurso é o único objetivo de todos os
Vedas.
13: Assim como um torrão de sal que cai na água se dissolve com (seu
componente) a água, e ninguém é capaz de pegá-lo, mas, de onde quer que ele
esteja, ele torna salgado, mesmo assim, minha querida, esta grande, interminável
e infinita Realidade é, senão, a mais Pura Inteligência. (O Eu) surge (como uma
entidade separada) desses elementos, e (esta separatividade) é destruída com
eles. Depois, atingindo (esta unidade) ele não tem mais consciência. Isto é o que
eu digo, minha querida. Assim disse, Yajnavalkya.
14: Maitreyi disse, “Até aqui você tem me jogado em confusão, senhor, eu não
compreendo isto totalmente”. Ele disse, “Certamente, eu não estou dizendo nada
de confuso. Este Eu é, na verdade, imutável e indestrutível, minha querida”.
15: Porque, quando há dualidade, como se fosse, então cheira-se algo, vê-se algo,
ouve-se algo, fala-se algo, pensa-se algo, conhece-se algo. Mas, quando o
conhecedor de Brahman, torna-se todo o eu, então o que deve-se cheirar e através
do que, o que deve-se ver e através do que, o que deve-se ouvir e através do que,
o que deve-se falar e através do que, o que deve-se pensar e através do que, o que
deve-se conhecer e através do que? Através do que deve-se conhecer Aquele
devido ao que tudo isto é conhecido? Este eu é Aquele que tem sido descrito como
“Não isso, não isso”. Ele é imperceptível, pois Ele nunca é percebido; não caído,
pois Ele nunca cai; não decaído, pois Ele nunca decai; independente, pois Ele nunca
depende; irrestrito – Ele nunca sente dor, e nunca sofre ferimento. Através do que,
Oh, Maitreyi, deve-se conhecer o Conhecedor? Então, você tem a instrução
Maitreyi. Este mesmo fato é (os meios de) imortalidade, minha querida. Dizendo
isto, Yajnavalkya afastou-se.
CAPÍTULO VI
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Atreya de Manti. Manti de Gautama. Gautama de outro Gautama. Ele de Vatsya.
Vatsya de Sandilya. Sandilya de Kaisorya Kapya. Ele de Kumaraharita.
Kumaraharita de Galava. Galava de Vidarbhi-kaundinya. Ele de Vatsanapat
Babhrava. Ele de Pathin Saubhara. Ele de Ayasya Angirasa. Ele de Abhuti Tvastra.
Ele de Visvarupa Tvastra. Ele de the Asvins. Eles de Dadhyac Atharvana. Ele de
Atharvan Daiva. Ele de Mrtyu Pradhvamsana. Ele de Pradhvamsana. Pradhvamsana
de Ekarsi. Ekarsi de Viprachitti. Viprachitti de Vyasri. Vyasti de Sanaru. Sanaru de
Sanatana. Sanatana de Sanaga. Sanaga de Paramesthin (Viraj). Ele de Brahman
(Hiranyabarbha). Brahman é o auto-nascido. Saudações a Brahman.
PARTE CINCO
CAPÍTULO I
CAPÍTULO II
1: Três classes de filhos de Prajapati vivem uma vida de castidade com seu pai,
Prajapati (Viraj) – os deuses, os homens e os Asuras. Os deuses, na realização de
seu período disseram, “Por favor, instrua-nos”. Ele disse a eles a sílaba “DA” (e
perguntou), “entenderam?” (Eles) disseram, “Sim. Você nos disse: Controlar a si
mesmos”. (Ele) disse, “Sim, vocês compreenderam”.
2: Em seguida, os homens disseram a ele, “Por favor, instrua-nos”. Ele disse a eles
a sílaba “DA” (e perguntou), “entenderam?” (Eles) disseram, “Sim. Você nos disse:
Doar”. (Ele) disse, “Sim, vocês compreenderam”.
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CAPÍTULO III
CAPÍTULO IV
CAPÍTULO V
1: Este (universo) foi, senão, água (oblações líquidas associadas com sacrifícios) no
início. Aquela água, produzida por Satya. Satya é Brahman. Brahman (produz)
Prajapati, e Prajapati, os deuses. Aqueles deuses meditam somente sobre Satya.
Este (nome) “Satya” consiste de três sílabas: “Sacrifício” é uma sílaba, “Ti” é outra
sílaba, e “Ya” é a terceira sílaba. A primeira e a última sílabas são a verdade. No
meio está a não verdade. Esta não verdade está fechada em ambos os lados pela
verdade. (Daí) existe uma preponderância da verdade. Quem conhece como acima,
nunca é ferido pela mentira.
3: Aquele que é Satya, é aquele sol – o ser que está naquele orbe e o ser que está
no olho direito. Aqueles dois repousam um em cada outro. O primeiro repousa no
último através dos raios, e o último repousa no primeiro através da função do olho.
Quando um homem está prestes a deixar o corpo, ele vê a esfera solar como claro.
Os raios não mais vão a ele.
3: Deste ser que está no orbe solar, a sílaba “Bhur” é a cabeça, pois lá está uma
cabeça, e lá está uma sílaba; a palavra “Bhuvar” é o braço, pois lá estão dois
braços, e lá estão duas sílabas; a palavra “Svar” é o pé, pois lá estão dois pés, e lá
estão duas sílabas. Seu nome secreto é “Ahar”. Quem conhece como acima destrói
e afasta o mal.
4: Deste ser que está no olho direito, a sílaba “Bhur” é a cabeça, pois lá está uma
cabeça, e lá está esta sílaba; a palavra “Bhuvar” é o braço, pois lá estão dois
braços, e lá estão duas sílabas; a palavra “Svar” é o pé, pois lá estão dois pés, e lá
estão duas sílabas. Seu nome secreto é “Aham”. Quem conhece como acima destrói
e afasta o mal.
CAPÍTULO VI
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1: Este ser identificado com a mente e resplandecente (é realizado pelos Yogues)
dentro do coração como um grão de arroz, ou de cevada. Ele é o senhor de tudo, o
governante de tudo, e governa tudo que existe.
CAPÍTULO VII
1: Dizem que um raio é Brahman. Ele é chamado de raio (Vidyut) porque dispersa
(trevas). Quem conhece isto como tal – aquele relâmpago é Brahman – dispersa os
males (que são vários em oposição) dele, pois o relâmpago, de fato, é Brahman.
CAPÍTULO VIII
1: Deve-se meditar sobre o discurso (os Vedas), como uma vaca (por assim dizer).
Ela tem quatro tetas – os sons “Svaha”, “Vasat”, “Hanta” e “Svadha”. Os deuses
vivem em duas de suas tetas – os sons “Svaha” e “Vasat”; os homens, no som
“Hanta”; e os (manes) no som “Svadha”. Seu touro é a força vital, e seu bezerro é
a mente.
CAPÍTULO IX
1: Este fogo que está dentro do homem e digere o alimento que é comido, é
Vaisvanara. Ele emite este som que se ouve interrompendo assim a audição.
Quando um homem está prestes a deixar o corpo, ele não mais ouve este som.
CAPÍTULO X
1: Quando um homem se afasta deste mundo, ele atinge o ar, que faz uma
abertura lá para ele como o buraco de uma carruagem de rodas. Ele sobe através
daquilo e atinge o sol, que faz uma abertura lá para ele como o buraco de um
tamborim. Ele vai para cima, através disto, e alcança a lua, que faz uma abertura lá
para ele, como o buraco de um tambor. Ele vai para cima, através disto, e alcança
um mundo livre de dor e de frio. Ele vive lá por eternidade de anos.
CAPÍTULO XI
1: Esta, de fato, é a austeridade excelente que um homem sofre quando ele está
doente. Quem conhece como acima, ganha um excelente mundo. Isto, na verdade,
é a austeridade excelente que um homem, depois de morrer, é levado para a
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floresta. Quem conhece como acima, ganha um mundo excelente. Isto é, de fato, a
austeridade excelente que um homem, depois de morto, é colocado no fogo. Quem
conhece como acima, ganha um mundo excelente.
CAPÍTULO XII
1: Alguns dizem que a comida é Brahman. Não é assim, pois a comida apodrece
sem a força vital. Outros dizem que a força vital é Brahman. Não é assim, pois a
força vital seca sem o alimento. Mas aquelas duas divindades sendo unidade
atingem aquele mais elevado. Assim, Pratrda disse para seu pai, “O que de bom,
verdadeiramente, eu posso fazer para quem conhece como isto, e que maldade,
verdadeiramente, eu posso fazer para ele, igualmente?” O pai, com um gesto de
mão, disse, “Oh, não, Pratrda, pois quem deveria atingir seu mais elevado ao ser
identificado com eles?” Então, ele disse para ele isto: “Ele é „Vi”. Alimento é „vi‟,
pois todas estas criaturas repousam no alimento. Ela é „Ram‟. A força vital é „Ram‟,
pois todas estas criaturas deliciam-se se existir a força vital”. Naquele que conhece
como acima, todas as criaturas repousam, e nele todas as criaturas se deliciam.
CAPÍTULO XIII
1: (Deve-se meditar sobre a força vital como ) o Uktha (um hino de louvor). A força
vital é Uktha, pois ele eleva este universo. Dele, quem conhece como acima, eleva
um filho que é um conhecedor da força vital, e ele alcança a união com e a morada
no mesmo mundo com Uktha.
2: (Deve-se meditar sobre a força vital como ) o Yajus (um hino de louvor). A força
vital é Yajus, pois todos os seres estão juntos com outro se existir a força vital.
Todos os seres estão juntos para a eminência de quem conhece como acima, e ele
alcança a união com e a morada no mesmo mundo com Yajus (força vital).
3: (Deve-se meditar sobre a força vital como ) o Saman (um hino de louvor). A
força vital é Saman, pois todos os seres estão unidos se existir a força vital. Dele,
quem conhece como acima todos os seres estão unidos, e eles conseguem
realização na sua eminência, e alcançam a união com morada no mesmo mundo
com o Saman.
4: (Deve-se meditar sobre a força vital como ) o Ksatra (um hino de louvor). A
força vital é Ksatra, pois é, de fato, Ksatra. A força vital protege o corpo das
feridas. Quem conhece como acima, alcança este Ksatra (força vital) que não tem
outro protetor, e alcança a união com e a morada no mesmo mundo com o Ksatra.
CAPÍTULO XIV
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2: „Reah‟, „Yajumsi‟ e „Samani‟ formam oito sílabas, e o segundo pé de Gayatri tem
oito sílabas. Assim, as três moradas dos Vedas constituem o segundo pé de
Gayatri. Quem conhece o segundo pé de Gayatri, como tal, ganha tanto como
aquele tesouro do conhecimento, os três Vedas, tem para outorgar.
3: „Prana‟, „Apana‟ e „Vyana‟ fazem oito sílabas, e o terceiro pé de Gayatri tem oito
sílabas. Assim, as três moradas das formas da força vital constituem o terceiro pé
de Gayatri. Quem conhece o terceiro pé de Gayatri, como tal, ganha todos os seres
vivos que estão no universo. Agora, seu Turiya, aparentemente visível,
supramundano pé é, de fato, isto – o sol que brilha. „Turiya‟ significa o quarto.
„Aparentemente visível pé‟, porque ele é visto, como se fosse. „Supramundano‟,
porque ele brilha no universo todo como seu suserano. Quem conhece o quarto pé
de Gayatri, como tal, brilha no mesmo caminho com esplendor e fama.
6: Quem aceita estes três mundos repletos (com riqueza), será recebido (os
resultados do conhecimento) somente o primeiro pé de Gayatri. Quem aceita como
muitos com este tesouro de conhecimento, os Vedas (tem para dar), receberá (os
resultados do conhecimento) somente este segundo pé. E quem aceita como muito
com (está coberto por) todos os seres viventes, receberá (o resultado do
conhecimento) somente seu terceiro pé. Com seu quarto, aparentemente visível,
supramundano pé – o sol que brilha – não é para ser equilibrado por conta de
qualquer presente recebido. De fato, como qualquer um poderia aceita tanto como
um presente?
7: Suas saudações: „Oh, Gayatri, tu é um pé, dois pés, três pés e quatro pés, e tu
estás sem qualquer pé, pois tu és irrealizável. Saudações a ti, o quatro,
aparentemente visível, supramundano pé! Possa o inimigo nunca atingir seu
objetivo!” (Deve o conhecedor de Gayatri) suportar o ódio de ninguém, (ele deve)
ou (usar este Mantra): “Tal e tal – o objeto desejado nunca floresça!” – no caso
daquele objeto da pessoa contrária que assim saúda Gayatri, nunca floresça – ou
(ele pode dizer), “Que eu possa atingir aquele (objetivo estimado) dele!”
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CAPÍTULO XV
PARTE SEIS
CAPÍTULO I
1: Om. Aquele que sabe o que mais antigo e maior, torna-se o mais antigo e maior
entre os seus parentes. A força vital é, de fato, o mais antigo e maior. Quem
conhece-a, como tal, torna-se o mais antigo e o maior entre os seus parentes, bem
como entre aqueles de quem ele quer ser desta maneira.
2: Aquele que conhece o Vasistha (aquele que é a melhor ajuda para habitar, ou
proteger), torna-se o Vasistha entre seus parentes. O órgão do discurso é, de fato,
o Vasistha. Quem o conhece, como tal, torna-se o Vasistha entre os seus parentes,
bem como entre aqueles de quem ele quer ser desta maneira.
5: Aquele que conhece a Prajati, torna-se a morada de seus parentes, bem como
de (outra) pessoa. O Manas é, de fato, a morada. Quem o conhece, como tal,
torna-se a morada de seus parentes, bem como de (outra) pessoa.
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6: Aquele que conhece a morada, torna-se a morada de seus parentes, bem como
de (outra) pessoa. A Prajati (aquele que tem o atributo da geração) é enriquecido
com filhos e animais. A semente (órgão) tem este atributo. Quem o conhece, como
tal, enriquecido com filhos e animais.
8: O órgão do discurso saiu. Depois de ficar um ano fora ele voltou e disse, “Como
você conseguiu viver sem mim?” Eles disseram, “Nós vivemos apenas como
pessoas mudas fazem, sem falar através do órgão do discurso, mas vivendo
através da força vital, vendo através do olho, ouvindo através do ouvido,
conhecendo através da mente e tendo filhos através do órgão da procriação.”
Então, o órgão do discurso entrou.
9: O olho saiu. Depois de ficar um ano fora ele voltou e disse, “Como você
conseguiu viver sem mim?” Eles disseram, “Nós vivemos apenas como pessoas
cegas fazem, sem ver através do olho, mas vivendo através da força vital, falando
através do órgão do discurso, ouvindo através do ouvido, conhecendo através da
mente e tendo filhos através do órgão da procriação.” Então, o olho entrou.
10: O ouvido saiu. Depois de ficar um ano fora ele voltou e disse, “Como você
conseguiu viver sem mim?” Eles disseram, “Nós vivemos apenas como pessoas
surdas fazem, sem ouvir através do ouvido, mas vivendo através da força vital,
falando através do órgão do discurso, vendo através do olho, conhecendo através
da mente e tendo filhos através do órgão da procriação.” Então, o ouvido entrou.
11: A mente saiu. Depois de ficar um ano fora ele voltou e disse, “Como você
conseguiu viver sem mim?” Eles disseram, “Nós vivemos apenas como pessoas
idiotas fazem, sem conhecer através da mente, mas vivendo através da força vital,
falando através do órgão do discurso, vendo através do olho, ouvindo através do
ouvido, e tendo filhos através do órgão da procriação.” Então, a mente entrou.
12: O órgão da procriação saiu. Depois de ficar um ano fora ele voltou e disse,
“Como você conseguiu viver sem mim?” Eles disseram, “Nós vivemos apenas como
os eunucos fazem, sem ter filhos através do órgão da procriação, mas vivendo
através da força vital, falando através do órgão do discurso, vendo através do olho,
ouvindo através do ouvido e conhecendo através da mente.” Então, o órgão da
procriação entrou.
13: Então, como a força vital estava prestes a sair, desenraizando aqueles órgãos
apenas como um grande, fino cavalo de Sind puxa as cavilhas para que seus pés
sejam amarrados. Eles disseram, “Por favor, não vá, Senhor, não podemos viver
sem você”. “Então, dê-me o tributo”. “Certo”.
14: O órgão do discurso disse, “Aquele atributo de Vasistha que tenho é seu.” O
olho: “Aquele atributo de estabilidade que eu tenho é seu”. O ouvido: “Aquele
atributo de prosperidade que eu tenho, é seu”. A mente: “Aquele atributo de
morada que eu tenho é seu”. O órgão da procriação: “Aquele atributo de procriação
que eu tenho é seu”. (A força vital disse): “Então, o que será a minha comida e a
minha roupa” (Os órgãos disseram): “Tudo que é (conhecido como) alimento,
incluindo cães, vermes, insetos e traças, é seu alimento, e a água é o seu vestido”.
Quem conhece o alimento da força vital, como tal, nunca acontece de comer
qualquer que não seja alimento, ou aceitar qualquer que não seja alimento.
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Portanto, os homens sábios que são versados nos Vedas bebem um pouco de água
antes e depois de comer. Eles consideram que isto remove a nudez da força vital.
CAPÍTULO II
2: “Você sabe como aquelas pessoas divergem depois da morte?” “Não”, ele disse.
“Você sabe como elas retornam para este mundo?” “Não”, ele disse. “Você sabe
como o outro mundo nunca é preenchido por tantas pessoas morrendo, assim,
sucessivamente?” “Não”, ele disse. “Você sabe como depois de muitas oblações são
oferecidas águas (a oferenda de líquido) sob o possuidor de uma voz humana (ou
sob o nome de um homem) e o discurso?” “Não”, ele disse. “Você conhece os meios
de acesso ao caminho dos deuses, ou aqueles caminhos para os Manes – fazendo
que pessoas alcancem quer o caminho dos deuses, quer o caminho dos Manes?
Ouvimos as palavras do Mantra: „Eu tenho ouvido de duas rotas para os homens,
levando aos Manes e aos deuses. Indo ao longo deles tudo isto é unidade. Aqueles
que se situam entre o pai e a mãe (terra e paraíso)”. Ele disse, “Eu não conheço
nenhum deles”.
3: Então, o Rei convidou-o para ficar. O garoto, ignorando o convite para ficar, saiu
apressado. Ele voltou para seu pai e disse para ele, “Bem, você não me disse antes
que tinha (totalmente) me instruído?” “Como (você conseguiu se magoar), meu
filho sagaz?” “Aquele infeliz de um Kshatriya perguntou-me cinco questões, e eu
não sabia nenhuma delas”. “Quais são elas?” “Estes”, e citou suas primeiras
palavras.
4: O pai disse, “Meu filho, creia-me, o que eu sabia eu lhe disse cada pedacinho
dela. Mas venha, deixe-nos ir lá e viver como estudantes”. “Você vai sozinho, por
favor”. Nisto Gautama foi para onde o Rei Pravahana, o filho de Jivala, estava
dando audiência. O Rei deu-lhe um lugar para sentar, tinha água trazida por ele, e
fez a ele a oferenda reverencial. Então, ele disse, “Daremos, reverendo Gautama,
uma benção”.
5: Aruni disse, “Você tem prometido esta benção. Por favor, diga-me o que você
falou sobre o meu menino”.
6: O Rei disse, !Isso vem de bênçãos celestiais, Gautama. Por favor, pergunte
alguma bênção humana”.
7: Aruni disse, “Você sabe que eu já tenho ouro, gados e cavalos, empregadas,
servos, séquito e vestidos. Não pode ser mesquinho para mim sozinho quanto a
esta abundante, infinita e inesgotável (riqueza)”. “Então você deve buscá-la de
acordo com a forma, Gautama”. “Eu me aproximo de você (como um estudante)”.
Os antigos se aproximavam de um professor simplesmente através da declaração.
Aruni vivia como um estudante apenas anunciando que estava a seu serviço.
8: O Rei disse: Por favor, não se ofenda conosco, Gautama, como seu avô paterno
não fazia (com nossos). Antes disto, este aprendizado nunca descansa com um
Brahmana. Mas vou ensiná-lo a você, pois quem pode recusar quando você fala
assim?
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9: Aquela palavra (paraíso), Oh, Gautama, é fogo, o sol é o seu combustível, os
raios sua fumaça, o dia sua chama, os quatro quadrantes suas cinzas, e os
quadrantes intermediários suas faíscas. Neste fogo os deuses oferecem a fé
(oblações líquidas em forma sutil). Do oferecimento da Lua soberana nasce (um
corpo é feito na lua para o sacrificador).
10: Parjanya (o deus da chuva), Oh, Gautama, é fogo, o ano é o seu combustível,
as nuvens são sua fumaça, a luz é sua chama, o trovão é suas cinzas, e o estrondo
é suas faíscas. Neste fogo os deuses oferecem Lua soberana. Daquele oferecimento
a chuva é produzida.
11: Este mundo, Oh, Gautama, é fogo, a terra é o seu combustível, fogo é sua
fumaça, a noite é sua chama, a lua é suas cinzas, e as estrelas são suas faíscas.
Neste fogo os deuses oferecem chuva. Daquele oferecimento a comida é produzida.
13: A mulher, Oh, Gautama, é fogo. Neste fogo os deuses oferecem a semente.
Daquele oferecimento um homem nasce. Ele vive enquanto está destinado a viver.
Então, quando ele morre –
14: Eles carregam-no para ser oferecido ao fogo. O fogo torna-se seu fogo, o
combustível seu combustível, a fumaça sua fumaça, a chama sua chama, as cinzas
suas cinzas, e as faíscas suas faíscas. Neste fogo os deuses oferecem o homem,
deste oferecimento o homem emerge radiante.
15: Aqueles que conhecem isto como tal, e aqueles outros que meditam com fé no
Satya-Brahman na floresta, alcançam a divindade identificada com a chama, a
partir dele a divindade do dia, a partir dele a divindade da quinzena no qual a lua
cresce, a partir dele as deidades do sexto mês no qual o sol atravessa o norte, a
partir dele a deidade identificada com o mundo dos deuses, a partir dele o sol, e a
partir do sol a deidade do relâmpago. (Então) um ser criado da mente (do
Hiranyagarbha) vem e os conduz para os mundos de Hiranyagarbha. Eles atingem
a perfeição e vivem naqueles mundos de Hiranyagarbha por muitos anos
demasiadamente sutis. Eles não mais retornam a este mundo.
16: Enquanto aqueles que conquistam os mundos através dos sacrifícios, caridade
e austeridade, alcança a deidade da fumaça, a partir dele a deidade da noite, a
partir dele a deidade da quinzena no qual a lua cresce, a partir dele a deidade do
sexto mês no qual o sol atravessa o sul, a partir deles a deidade do mundo dos
Manes, e a partir dele a lua. Alcançando a lua eles se tornam alimento. Lá os
deuses os apreciam como os sacerdotes bebem o suco brilhante do Soma
(gradualmente, dizendo, por assim dizer), “Florescer, diminuir”. E quando seus
trabalhos passados são esgotados, eles alcançam (tornam-se como) este éter,
daquele éter o ar, daquele ar a chuva, e daquela chuva a terra. Alcançando a terra
eles se tornam alimento. Eles, então, são novamente oferecidos no fogo do
homem, daí no fogo da mulher, de onde eles nascem (e realizam ritos) com o
propósito de ir para os outros mundos. Assim eles rodam. Enquanto aqueles outros
que não conhecem aqueles dois caminhos se tornam insetos e traças, e estes
frequentemente estão cortando coisas (mosquitos e pernilongos)
67
CAPÍTULO III
4: Em seguida, ele toca a pasta dizendo, “Você se move (como a força vital), você
queima (como o fogo), você é infinito (como Brahman), você é ainda (como o céu).
Você combina tudo em si mesmo. Você é o som “Ele”, e é pronunciada como “Ele”
(no sacrifício pelo Prastotr). Você é o Udgitha e é cantado (pelo Udgatr). Você é
recitado (pelo Adhvaryu) e recitado atrás (pelo Agnidhra). Você está totalmente em
chamas em uma úmida (nuvem). Você é onipresente, e superior. Você é alimento
(como a lua), e luz (como o fogo). Você é a morte, e você é aquele no qual todas
as coisas imergem.
5: Em seguida, ele eleva-o, dizendo, “Você sabe tudo (como a força vital); nós
também estamos conscientes de sua grandeza. A força vital é o rei, o senhor, o
governante. Que ela possa fazer-me rei, senhor e governante!”
6: Em seguida, ele a bebe, dizendo, “O sol radiante é adorável --; os ventos estão
soprando docemente, os rios estão vertendo mel, que as ervas possam ser doce até
nós! Svaha para a terra; nós meditamos sobre a glória; que as noites e os dias
68
possam ser charmosos, e o pó da terra ser doce; que o paraíso possa, nosso pai,
ser gracioso! Svaha para o céu. Possa ele diretamente em nosso intelecto; possa o
Soma crescer docemente até nós, possa o sol ser amável, possa os quadrantes
serem úteis para nós!Svaha para o paraíso”. Em seguida, ele repete todo o Gayatri
e todo o Madhumati, e diz no fim, “Que eu possa ser tudo isto! Svaha para a terra,
céu e paraíso”. Então, ele bebe todo o restante, lava as mãos, e fica atrás do fogo
com suas mãos para o leste. Na manhã seguinte ele saúda o sol, dizendo, “Tu és o
único lótus dos quadrantes; que eu possa ser o único lótus dos homens!” Então, ele
retorna pelo caminho que foi, senta atrás do fogo e repete a linhagem de
professores.
10: Então, Cula, o filho de Bhagavitta, ensinou isto ao seu pupilo, Janaki, o filho de
Ayasthuna, e disse, “Deve-se borrifar mesmo em um tronco seco, ramos devem
crescer e folhas brotar”.
12: E Satyakama, o filho de Jabala, por sua vez, ensinou isto ao seu pupilo, e disse,
“Deve-se borrifar mesmo em um tronco seco, ramos devem crescer e folhas
brotar”. Não se deve ensinar isto a ninguém, mas a um filho, ou um pupilo.
13: Quatro coisas são feitas de madeira de figo: a panela, a bacia, o combustível e
a mistura de duas varas. Os grãos cultivados são dez em número: arroz, cevada,
gergelim, feijão, anu (* não encontrei referências), priyangu (* não encontrei referências),
trigo, lentilhas, pulse (do inglês, pulse, grãos de leguminosas) e ervilhaca (do inglês vetches,
nome vulgar de muitas plantas leguminosas do gênero Vicia). Eles devem ser esmagados e
embebidos na coalhada, mel e manteiga clarificada, e oferecidas como oferenda.
CAPÍTULO IV
2: Prajapati pensou, “Bem, deixe-me fazer uma morada para ela”, e criou a mulher.
3: ...................
69
têm união sem conhecimento como acima, saem deste mundo impotente e
desprovido de méritos.
5: ...................
7: Se ela não estiver disposta, ele deve comprar-lhe mais; e se ela ainda estiver
inflexível, ele deve atrair-lhe com uma vara ou com a mão e prosseguir, proferindo
o seguinte Mantra, “Eu lhe tiro a sua reputação”, etc. Ela é, então, efetivamente
descartada.
8: Se ela estiver disposta, ele deve prosseguir, proferindo o seguinte Mantra: “Eu
lhe transmito a reputação”, e ambos se tornam reputados.
9: ...................
10: ...................
11: ...................
12: Se a esposa de um homem tem um amante a quem ele deseja ferir, ele deve
colocar fogo em um vaso de barro cru, propagar caules de cana e grama Kusa no
sentido inverso, e oferecer a ponta da cana, encharcada em manteiga clarificada,
no fogo, em sentido inverso, dizendo, “Tu estás sacrificado em meu fogo aceso, eu
levo o teu Prana e Apana – semelhantemente. Tu estás sacrificado em meu fogo
aceso, eu levo teus filhos e animais, semelhantemente. Tu estás sacrificado em
meu fogo aceso, eu levo teus ritos Védicos e aqueles feitos de acordo como a
Smriti, semelhantemente. Tu estás sacrificado em meu fogo aceso, eu levo tuas
esperanças e expectativas, semelhantemente”. O homem a quem um Brahmana,
com conhecimento desta cerimônia de maldição, afasta-se deste mundo castrado e
despojado de seus méritos. Portanto, não se deve desejar nem mesmo fazer piadas
com a esposa de um erudito Védico que conhece esta cerimônia, pois ele que tem
tal conhecimento, torna-se um inimigo.
13: Se a mulher de alguém tem a doença mensal (da menstruação), ela deve beber
por três dias de um copo (Kamsa). Nenhum homem Sudra ou mulher devem tocar
nela. Depois de três noites ela deve banhar-se, colocar uma roupa nova e ser
colocada para debulhar arroz.
14: Quem desejar que seu filho nasça justo, estudar um Veda e alcançando um
completo termo na vida, deve ter arroz cozido no leite, e ele e sua mulher devem
comer com manteiga clarificada. Em seguida, eles serão capazes de produzir tal
filho.
15: Quem desejar que seu filho nasça moreno ou marrom, estudar dois Vedas e
alcance um completo termo na vida, deve ter arroz cozido no leite, e ele e sua
mulher devem comer com manteiga clarificada. Em seguida, eles serão capazes de
produzir tal filho.
16: Quem desejar que seu filho nasça negro com olhos vermelhos, estudar três
Vedas e alcançar um completo termo na vida, deve ter arroz cozido no leite, e ele e
sua mulher devem comer com manteiga clarificada. Em seguida, eles serão capazes
de produzir tal filho.
70
17: Quem desejar que uma filha nasça-lhe, que deve ser uma estudiosa e alcançar
um completo termo na vida, deve ter arroz cozido no leite, e ele e sua mulher
devem comer com manteiga clarificada. Em seguida, eles serão capazes de produzir
tal filha.
18: ...................
20: Ele a abraça, dizendo, “Eu sou a força vital, e você é o discurso; você é o
discurso e eu sou a força vital; eu sou Saman, e você é Rik; eu sou paraíso, e você
é a terra; venha, deixe-nos empreendermos juntos para que possamos ter uma
criança do sexo masculino”.
21: ...................
22: ...................
23: ...................
24: Quando (o filho) nasce, ele deve trazer no fogo, levá-lo em seu colo, colocar
uma mistura de requeijão e manteiga clarificada em um copo, e oferecer oblações
repetidas vezes como aquilo, dizendo, “Crescendo em minha casa (como o filho),
que eu possa manter mil pessoas! Que (a deusa da fortuna) possa nunca se afastar
com as crianças e os animais desta sua linhagem! Svaha. A força vital que está em
mim, eu mentalmente transfiro para você. Svaha. Se eu tiver feito alguma coisa,
Muito ou pouco, nesta cerimônia, possa todo o onisciente fogo fazê-lo corretamente
para mim – nem muito, nem pouco! Svaha”.
25: Em seguida, colocando (sua boca) na orelha direita da criança, ele deve repetir
três vezes, “fala, fala”. Depois, misturando coalhada, mel e manteiga clarificada,
alimenta-o com (uma tira de) ouro não obstruído (por nada), dizendo, “Coloco a
terra em você, coloco o céu em você, coloco o paraíso em você, coloco toda a terra,
o céu e o paraíso em você”.
26: Ele lhe dá um nome, “Você é Veda (conhecimento)”. Esse é o seu nome
secreto.
27: Então, ele lhe entrega à sua mãe para ser amamentado, dizendo, “Oferecendo
a Sarasvati, que o teu peito que está armazenado com os resultados, que é o
sustento de tudo, cheio de leite. O obtentor de riqueza (desertos de) e
generosidade, e através do qual tu nutres todos que são dignos dele (os deuses
etc) – transfira aqui (para minha esposa, para meu bebê) para mamar”.
28: Então, ele se dirige para a mulher: “Você é adorável, Arundhati, a esposa de
Vasistha; que trouxe à luz uma criança do sexo masculino com minha ajuda, que
sou um homem. Seja a mãe de muitos filhos, pois você tem nos dado um filho”.
Daquele de quem nasce um filho de um Brahmana com este conhecimento
particular, eles dizem, “Você ultrapassou seu pai, e você ultrapassou seu avô. Você
71
atingiu o limite extremo da realização através de seu esplendor, fama e poder
Brahmânico”.
CAPITULO V
Invocação
72
15
Hamsa Upanishad
Traduzido por:
K. Narayanasvami Aiyar
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73
Invocação
(* NT. avidya = ignorância; Brahma-Vidya é um antigo sistema de yoga e filosofia que leva à percepção
direta, ou a percepção da realidade, o conhecimento de Brahman. Este sistema mantém funções
espirituais que estão relacionadas com as funções fisiológicas das glândulas endócrinas. Ela enfatiza o
papel da meditação para a realização da natureza espiritual de uma pessoa e utiliza exercícios que
envolvem a respiração para apoiar e estimular as capacidades fisiológicas relacionadas.)
2: Sanatkumara respondeu assim: “Ouça, Oh, Gautama, o que o Tattva, tal como
entendido por Parvati, depois de interrogado em todos os Dharmas e verificado pela
opinião de Shiva.
74
4: Agora vamos explicar a verdadeira natureza de Hamsa e Paramahamsa para o
benefício de um Brahmacharin (um buscador de Brahman, ou celibatário), que tem
seus desejos sob controle, é devotado ao seu guru e sempre contempla (como)
Hamsa, e realiza assim: Ele (Hamsa) está permeando todos os corpos como fogo
(ou calor) em todos os tipos de madeira, ou óleo, em todos os tipos de sementes
de Gingelly. Tendo conhecido (ele) assim, uma pessoa não encontra com a morte.
Se (este Hamsa, o qual tem Buddhi como veículo) tem oito vezes Vritti. (Quando
ele está) na pétala do lado oriental (leste), há a inclinação (em uma pessoa) para
ações virtuosas; na pétala do sudeste, surge sono, preguiça etc.; do sul, existe a
tendência à crueldade; do sudoeste, existe a inclinação aos pecados; no oeste,
existe a inclinação à diversão sensual; do noroeste, surge o desejo de caminhar, e
outros; do norte, surge o desejo de luxúria; do nordeste, surge o desejo de
acumular dinheiro; no meio (ou no espaço entre as duas pétalas), existe a
indiferença aos prazeres materiais. No filamento (do lótus), surge o estado de
vigília; no pericarpo, surge a Svapna (estado de sonho); no Bija (semente do
pericarpo), surge a Sushupti (estado de sono sem sonhos); quando, deixando o
lótus, existe o Turya (quarto estado). Quando Hamsa está absorvido no Nada (som
espiritual), o estado além do quarto é alcançado. Nada (o qual está no final do som
e além do discurso e da mente) é como um cristal puro, que se estende de (Mula)
Adhara ao Brahmarandhra. É o que é falado como Brahman e Paramatman.
Depois disso, Unmani é o fim do Ajapa (Mantra). Tendo assim refletido sobre o
Manas, por meio Deste (Hamsa), ouve-se o Nada depois de proferir este Japa
(Mantra) dez milhões (Crore) de vezes. O (Nada) é (começa a ser ouvido como) de
dez tipos. O primeiro é Chini (como o som da palavra); o segundo é Chini-Chini; o
terceiro é o som do sino; o quarto é o da concha; o quinto é o de Tantiri (alaúde);
o sexto é o som de Tala (címbalos); o sétimo é o da flauta; o oitavo é o de Bheri
(tambor), o nono é o de Mridanga (duplo tambor); e o décimo é o de nuvens (ou
seja, trovão). Ele pode experimentar o décimo sem os primeiros nove sons (através
75
da iniciação de um Guru). No primeiro estágio, seu corpo se torna Chini-Chini; no
segundo, existe (Bhanjana) a ruptura (ou abalo) no corpo; no terceiro, existe
(Bhedana) perfuração; no quarto, a cabeça vibra; no quinto, o palato produz saliva;
no sexto, o néctar é alcançado; no sétimo, o conhecimento do oculto (coisas no
mundo) surge; no oitavo, Para-Vak é ouvido; no nono, ele alcança Para-Brahman
na presença de (ou com) Atman, o qual é Brahman. Depois disso, quando Manas é
destruído, quando o que é a fonte de Sankalpa e Vikalpa desaparece, devido à
destruição destes dois, e quando virtudes e pecados são queimados, em seguida,
ele brilha como um Sadashiva da natureza de Shakti, penetrando em todos os
lugares, sendo esplendor em sua maior essência, o imaculado, o eterno, o
imaculado e o mais silencioso OM. Assim é o ensinamento dos Vedas; e assim é o
Upanishad”.
Invocação
76
16
Isa Upanishad
(Isavasya Upanishad)
Swami Nikhilananda
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77
Invocação
Om. Aquilo está pleno; isto está pleno. Esta plenitude foi projetada daquela
plenitude.
Quando esta plenitude imerge naquela plenitude, tudo o que permanece é a
plenitude.
1: Tudo isso – tudo o que existe neste universo em mudança – deve ser coberto
pelo Senhor. Proteja o Eu pela renúncia. Não cobices riquezas de qualquer homem.
2: Se um homem deseja viver cem anos nesta terra, ele deve viver realizando
ação. Para você, que estima tal desejo, e respeita-se como um homem, não existe
outro caminho pelo qual você pode continuar o trabalho junto de você.
4: Aquele Atman não-dual, embora nunca se agita, é mais rápido do que a mente.
Os sentidos não podem alcançá-Lo, pois Ele se move sempre em frente. Embora
ainda constante, Ele ultrapassa outros que estão correndo. Por causa do Atman,
Vayu, a Alma do Mundo partilha as atividades de todos.
5: Ele se move e não se move; Ele está distante e também perto. Ele está dentro
de tudo isto e Ele está fora de tudo isto.
8: É Ele quem permeia tudo – Ele que é brilhante e sem corpo, sem mancha ou
ligaduras, puro e não atravessado pelo mal; que é o Vidente, onisciente,
transcendente e sem início. Ele foi devidamente atribuído para os eternos Criadores
do Mundo seus respectivos deveres.
78
9: Dentro de uma escuridão cega, entram os que são devotados à ignorância
(rituais); mas dentro de uma grande escuridão, entram os que se engajam no
conhecimento de uma única deidade.
10: Uma coisa, eles dizem, é obtida do conhecimento; outra, eles dizem, da
ignorância. Assim nós temos ouvido dos sábios que nos ensinaram isto.
11: Quem está consciente de que ambos, conhecimento e ignorância, devem ser
buscados em conjunto, vence a morte através da ignorância e obtém a imortalidade
através do conhecimento.
12: Dentro de uma escuridão cega, entram aqueles que adoram somente a
imanifesta prakriti; mas dentro de uma maior escuridão, entram aqueles que
adoram o manifesto Hiranyagarbha.
13: Uma coisa, eles dizem, é obtido da adoração do manifesto; outra, eles dizem
da adoração do imanifesto. Assim nos temos ouvido dos sábios que nos ensinaram
isto.
15: A porta da Verdade está coberta por um disco dourado. Abra-a, Oh, Nutridor!
Remova-a de modo que eu, que tenho sido adorador da Verdade, possa contemplá-
La.
16: Oh, Nutridor, Viajante solitário do céu! Controlador! Oh, Sol, Filhos de
Prajapati! Reúna os Seus raios; retire a Sua luz. Desejo ver, através da Sua graça,
aquela Tua forma que é a mais justa. Eu sou, de fato, Ele, aquele Purusha, que
habita lá.
17: Agora, possa minha respiração retornar ao todo onipresente, imortal Prana!
Possa este corpo ser queimado até às cinzas! Om. Oh, mente, lembre, lembre de
tudo o que fiz.
18: Oh, Fogo, leve-nos para o bom caminho para o desfrute do fruto de nossas
ações. Você sabe, Oh, Deus, de todos os nossos atos. Destrua nossos pecados por
engano. Oferecemos, por palavras, nossas saudações a você.
A Canção da Paz
Om. Aquilo está pleno; isto está pleno. Esta plenitude foi projetada daquela
plenitude.
Quando esta plenitude imerge naquela plenitude, tudo o que permanece é a
plenitude.
79
17
Jabala Upanishad
Traduzido por:
Prof. A. A. Ramanathan
Publicado por:
The Theosophical Publishing House, Chennai
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80
Invocação
PARTE I
PARTE II
81
nariz, é a junção do paraíso (na forma da coroa da cabeça) e este mundo (sob a
forma no final do queixo). O conhecedor do Veda certamente adora esta junção
(Samadhi) como Sandhya (em sua adoração diária). Aquele Avimukta é para ser
adorado. Quem conhece isto assim (a verdadeira natureza de Avimukta), transmite
a sabedoria de Avimukta (aquele eu individual não é outro que não o Brahman sem
atributos, aos seus discípulos).
(NT. Varana + Nasi = Varanasi, o local sagrado na Índia, localizado na confluência dos dois rios, Ganges
e Yamuna; simbolicamente no corpo, como o encontro de ida e pingala, na raiz do entrecenho.)
PARTE III
(NT. Pesquisando o Mantra Citado, encontrei referências nos ensinamentos de Swami Krishnananda,
que segue ao final deste Upanishad, em sânscrito.)
PARTE IV
82
3: “Oh, Fogo, este (ar vital) é a sua fonte; assim como você é nascido de
Sutratman (no momento certo), você brilha adiante. Conhecendo-lhe (o Atman, sua
melhor fonte) possa você imergir (nele). Possa você aumentar minha riqueza” (aqui
o conhecimento transcendental). Na verdade, esta é a fonte do fogo, chamado ar
vital. Então. O que é dito neste mantra é: “Que você possa ir até a sua fonte”.
Svaha.
PARTE V
2: (No caso dos Kshatriyas e de outros que não têm direito à renuncia, eles podem
pedir a liberação) no caminho dos bravos (de quem busca a morte no campo de
batalha), ou rápido (até a morte como uma disciplina), ou entrando na água (e não
subir mais), ou entrar no fogo (para ser queimado em cinzas), ou empreender a
grande jornada (no qual eles entram em colapso por exaustão).
3: Então, (no caso daqueles que têm direito à renuncia), o monge mendicante
vestindo (ocre), vestuário colorido, com a cabeça raspada, aceitando nada (exceto
comida para o seu sustento), sendo puro, a ninguém ferindo (em pensamento,
palavra e ação), (austeridade) vivendo de esmolas, torna-se apto a realizar
Brahman. Se ele for martirizado (por doenças, etc), ele pode renunciar ao mundo
por determinação mental, ou por palavras, proferindo mantras. Esta forma (de
renúncia) tem sido prescrita por Brahma (o criador, no Vedanta); o asceta (o
Sannyasin que tem renunciado o mundo) seguindo seu caminho realiza Brahman.
“Assim, de fato, ele é, Oh, reverendo Yajnavalkya”, (apreciou Janaka).
PARTE VI
83
(das pessoas mundanas) e que se comportavam como que privados de seus
sentidos, embora (perfeitamente) sanos.
2: Descartando tudo isto, a saber, os triplos bastões (de bambo), o pote de água, o
(sling) (para transportar objetos pessoais), as (esmolas) bolsas, o pano para a
purificação da água (ligada ao bastão), o tufo de cabelo e o sagrado cordão na água
(ou seja, um reservatório), recitando “Bhuh Svaha”, o Paramahamsa deve procurar
o Atman.
3: Possuindo uma aparência de um recém-nascido (ou seja, nu), não afetado pelos
pares (de opostos, tal como calor e frio, prazer e dor), aceitando nada (exceto o
amparo nu), bem estabelecido no caminho da verdade de Brahman, de mente pura,
recebendo esmolas na boca (literalmente no vaso da barriga), na hora prevista, a
fim de sustentar a vida, tornando-se equânime em ganho ou perda (das esmolas),
abrigando-se, sem uma morada (de si próprio), em uma casa desocupada, um
templo, uma moita de (alto) grama (ou uma pilha de palha), um formigueiro, à
sombra de uma árvore, uma cabana de oleiro, uma casa de campo onde o fogo
sagrado é mantido, o banco de areia de um rio, um bosque, uma montanha, ou
uma caverna, uma cavidade em uma árvore, a proximidade de uma queda d‟água,
ou um buraco de chão limpo; sem fazer esforço (de qualquer tipo de atividade
remunerada), livre de „possessividade‟ (ou seja, um sentimento de não
possessividade), sempre meditando em Brahman, devotado ao Eu, sempre na
intenção de erradicar os bons e os maus karmas, (o sábio) finalmente dá o seu
corpo no estado de renúncia - (tal sábio) é certamente um Paramahamsa.
Invocação
84
MANTRA SATARUDRIYA
(Conforme citado no Jabala Upanishad)
Por:
Swami Krishnananda
Fonte de consulta:
http://www.swami-krishnananda.org
85
yā te hetirmīḍhuṣṭama haste babhūva te dhanuḥ,
tayā'smānviśvatastva-mayakṣmayā paribbhuja.
86
nama āvyadhinībhyo vividhyantībhyaśca vo namo
nama uga ṇābhyastṛgïhatībhyaśca vo namo
namo g ṛtsebhyo gṛtsapatibhyaśca vo namo
namo vr ātebhyo vrātapatibhyaśca vo namo namaḥ.
87
namaḥ sūdyāya ca sarasyāya ca namo nādyāya ca
vaiśantāya ca namaḥ kūpyāya cāvaṭyāya ca
namo varṣyāya cāvarṣyāya ca namo meghyāya ca
vidyutyāya ca.
88
vīrānmā no rudra bhāmito'vadhīr-haviṣmanto namasā vidhema te.
89
yo rudro'agnau yo'apsu ya oṣadhīṣu yo rudro
viśvā bhuvanā viveśa tasmai rudrāya namo astu.
ōṁ tatpuruṣhaya vidmahe
mahādevāya dhīmahi,
tanno rudraḥ prachodayāt.
90
Mantra Satarudriya
(Conforme citado no Jabala Upanishad)
Por:
Swami Krishnananda
Fonte de consulta:
http://www.swami-krishnananda.org
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Mandala Brahmana
Upanishad
Traduzido por:
K. Narayanasvami Aiyar
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100
Invocação
BRAHMANA – I
(NT. Matra 16–64–32 é um ciclo com 16 contagens de inspiração, 64 de retenção, 32 de exalação. Para
iniciar, deve-se dividir o tempo base 16-64-32 por 2, ou 4, etc, até que o praticante consiga atingir o
tempo prescrito no pranayama acima, sem prejuízo próprio)
2: o corpo tem cinco máculas (ou seja) paixão, raiva, expiração, medo e sono. A
remoção destes pode ser afetada, respectivamente, pelo afastamento de Sankalpa,
perdão, comida moderada, cuidado e uma visão espiritual dos Tattvas. A fim de
atravessar o oceano de Samsara, onde dormir e medo são as serpentes, os
prejuízos, etc., são as ondas, Trishna (sede) é o turbilhão no lago e a esposa é o
lamaçal, deve-se aceitar o caminho sutil e ultrapassar o Tattva e os outros Gunas,
deve olhar para p o Taraka. Taraka é Brahman que está no meio das duas
sobrancelhas, é da natureza do esplendor espiritual de Sachchidananda. A
(espiritual) visão através dos três Lakshyas (ou as três espécies de visão interna) é
101
o meio para Ele (Brahman). Sushumna que vai de Muladhara a Brahmarandhra tem
o esplendor do sol. No centro dela está Kundalini, brilhando como (Crores) dez
milhões de relâmpagos, e sutil como o fio no talo de lótus. Tamas é destruído aí.
Através da visão dela, todos os pecados são destruídos. Quando os dois ouvidos
estão fechados pelas pontas dos dedos indicadores, um Phutkara (ou estrondo)
som é ouvido. Quando a mente está fixada nisso, ele vê uma luz azul entre os
olhos, bem como no coração. (Isto é Antar-Lakshya, ou visão interna). No Bahir-
Lakshya (ou externa visão interna) vê-se diante de seu nariz, a uma distância de 4,
6, 8, 10 e 12 dedos, o espaço de cor azul, em seguida, uma cor semelhante a
Shyama (azul escuro) e, então, brilhando como Rakta (vermelho) onda e, então,
com os dois Pita (amarelo e vermelho alaranjado) cores. Em seguida, ele é um
Yogue. Quando se olha para o espaço externo, movendo os olhos e vendo traços de
luz nos cantos de seus olhos, quando sua visão pode ser constante. Quando se vê
Jyotis (luz espiritual) acima de sua cabeça, com 12 dedos de comprimento, então
ele alcança o estado de néctar. No Madhya-Lakshya (ou meio), vê-se uma
variedade de cores da manhã, como se o sol, a lua e o fogo tivessem se unido
juntos no Akasa que está sem eles. Em seguida, ele se torna a sua própria natureza
(de luz). Através da prática, ele se torna um com Akasa, desprovido de todos os
Gunas e peculiaridades. No primeiro Akasa com suas estrelas brilhando, torna-se
para ele o Para-Akasa, escuro como Tamas em si mesmo, e ele se torna um com
Para-Akasa, brilhando com as estrelas e profundo como Tamas. (Em seguida) ele
se torna um com Maha-Akasa, resplandecendo (como) com o fogo do dilúvio.
Então, ele se torna um com Tattva-Akasa, iluminado com o brilho o qual é o mais
elevado e o melhor de todos. Em seguida, ele se torna um com Surya-Akasa (Sol
do Akasa), brilhante por (Crore) dez milhões de sois. Praticando assim ele se torna
um com eles. Quem os conhece torna-se assim.
3: Saiba que o Yoga é duplo através de sua divisão dentro do Purya (anterior) e o
Uttara (posterior). O anterior é Taraka, e o posterior é Amanaska (o sem mente).
Taraka está dividido em Murti (com limitação) e Amurti (sem limitação). Aquele é
Taraka Murti, que vai ao final dos sentidos (ou existe até os sentidos serem
conquistados). Aquele é Taraka Amurti, que vai além das duas sobrancelhas (acima
dos sentidos). Ambos estes devem ser realizados através de Manas. Antar-Drishti
(visão interna), associada com Manas, vem para ajudar Taraka. Tejas (luz
espiritual) surge no buraco entre as duas sobrancelhas. Este Taraka é o anterior. O
posterior é Amanaska. A grande Jyotis (luz) está acima da raiz do palato. Ao vê-lo,
obtém-se Anima Siddhis, etc. Shambhavi-Mudrá ocorre quando o Lakshya (visão
espiritual) é interna, enquanto os (físico) olhos estão vendo externamente sem
piscar. Esta é a grande ciência que está escondida em todos os Tantras. Quando
isto é conhecido, a pessoa não permanece em Samsara. Sua adoração (ou prática)
doa a salvação. Antar-Lakshya é da natureza de Jala-Yotis (ou Jyotis água). Ele é
conhecido pelos grandes Rishis, e é invisível tanto para os sentidos internas quanto
para os sentidos externos.
102
de Antar-Lakshya (visão interna), Jiva se torna um com o a esfera não fracionada
de Param-Akasa.
BRAHMANA - II
2: (Assim, tanto para a luz em Purva, ou primeira fase). Em seguida, existe a luz
na direção oeste (no Uttara, ou segundo estágio). Depois, os brilho do cristal,
fumaça, Bindu, Nada, Kala, estrela, pirilampo, luz, olho, ouro e nove pedras
preciosas, etc., são vistos. Isto, por si só, é a forma de Pranava (OM). Tendo unido
Prana e Apana, e prendido a respiração em Kumbhaka, deve-se fixar sua
concentração na ponta de seu nariz, e fazer Shanmukhi com os dedos de ambas as
suas mãos, então, ouve-se o som do Pranava (OM), no qual Manas se torna
absorvido. Tal homem não tem mesmo o toque do Karma. O Karma de (Sandhya-
Vandana, ou das orações diárias) é, na verdade, realizado no nascer ou no pôr do
sol. Como não existe um nascente ou um poente (mas somente o eterno brilhante)
do sol de Chit (a mais elevada consciência) no coração de um homem que conhece
assim, ele não tem Karma para realizar. Elevando acima (a concepção de) dia e
noite através da aniquilação do som e do tempo, ele se torna um com Brahman
através do todo-pleno Jnana, e atinge o estado de Unmani (o estado acima de
Manas). Através do estado de Unmani, ele se torna Amanaska (ou sem Manas).
103
Não sendo perturbado por qualquer pensamento (do mundo), então, isto constitui o
Dhyana. O abandono de todos os Karmas constitui Avahana (invocação de Deus).
Sendo firme na inabalável (espiritual) sabedoria constitui Asana (postura). Estando
no estado de Unmani constitui o Padya (oferecimento de água para lavar os pés de
Deus). Preservando no estado de Amanaska (quando Manas é oferecido como
sacrifício) constitui o Arghya (oferecimento de água como oblações gerais). Estando
no estado de eterna luminosidade e ilimitado néctar, constitui o Snana (banho). A
contemplação do Atman como presente em tudo, constitui (a aplicação ao ídolo de)
Sândalo. A permanência no estado real de Drik (olho espiritual) é (a adoração com)
Akshata (arroz não quebrado). A obtenção de Chit (consciência) é (a adoração
com) flores. O estado real de Agni (fogo) de Chit é o Dhupa (queima de incenso). O
estado do sol de Chit é o Dipa (luz ondulada diante da imagem). A união do eu com
o néctar da lua cheia é o Naivedya (oferecimento de comida, etc.,). A imobilidade
no estado (do ego sendo um com tudo) é o Pradakshina (circular a imagem). A
concepção do “Eu sou Ele” é Namaskara (prostração). O silêncio (então) é a Sruti
(louvor). O todo-contentamento (ou serenidade, em seguida) é o Visatjana
(deixando de adorar Deus, ou terminando a adoração). Esta é a adoração de Atman
por todos os raja-yogues). Quem conhece isto, conhece tudo.
3: Quando a Triputi é, assim, dissipada, ele se torna o Kaivalya Jyotis sem Bhava
(existência) ou Abhava (não-existência), completo e imóvel, como o oceano sem as
marés, ou como a lâmpada sem o vento. Ele se torna um Brahmavit (conhecedor
de Brahman) pelo conhecimento do fim do estado de sono mesmo durante o estado
de vigília. Embora a (mesma) mente seja absorvida em Sushupti, bem como em
Samadhi, existem muita diferença entre elas. (No primeiro caso, Sushupti) a mente
está absorvida em Tamas, ela não se torna um meio de salvação, (mas) em
Samadhi, conforme as modificações de Tamas nele são desenraizadas, a mente se
eleva para a natureza do Não-fracionário. Tudo aquilo não é outro, senão Sakshi-
Chaitanya (sabedoria, consciência, ou O Mais Elevado Eu) dentro do qual a
absorção de todo o universo ocorre, na medida em que o universo é, senão, uma
ilusão (ou criação) da mente e é, portanto, não diferente dela. Embora o universo
seja percebido fora da mente, ainda assim ele não é real. Quem conhece Brahman,
e quem é o único desfrutador da bem-aventurança Brahmica, que é eterna e tem
raiado uma vez (totalmente nele) – aquele homem torna-se um com Brahman.
Aquele em quem Sankalpa pereceu, tem Mukti em suas mãos. Portanto, torna-se
uma pessoa emancipada através da contemplação de Paramatman. Tendo desistido
de ambos, Bhava e Abhava, a pessoa torna-se um Jivanmukta deixando repetidas
vezes, em todos os estados de Jnana (sabedoria) e Jneya (objeto da sabedoria),
Dhyana (meditação) e Dhyeya (objeto da meditação), Lakshya (o alvo) e Alakshya
(não alvo), Drishya (o visível) e Adrishya (o não-visível), e Uha (raciocínio) e Apoha
(não-raciocínio). Quem conhece isto, conhece tudo.
104
ele atinge esse estado de discriminação (assim): “Eu penso que sou o não-dual
Único somente. Eu estava em Ajnana por algum tempo (no estado de vigília e
chamado, portanto, Vishva). Eu tornei-me, de alguma forma (ou
involuntariamente), um Taijasa (no estado de sonho) através da reflexão (naquele
estado) das afinidades do estado de vigília esquecido; e agora eu sou um Prajna
através do desaparecimento daqueles dois estados. Portanto, eu sou somente um.
Eu (pareço) como mais do que um através das diferenças de estado e lugar. E não
existe nada de diferenciação de classes além de mim”. depois de expulsar até
mesmo o vestígio da diferença (da concepção) entre “Eu” e “Aquele”, através do
pensamento “Eu sou o puro e o Brahman sem um segundo”, e tendo alcançado o
caminho da salvação, no qual é da natureza de Para-Brahman, depois de ter sido
um com Ele através de Dhyana com a esfera do sol, como brilhando com ele
mesmo, ele se torna plenamente amadurecido para obter a salvação. Sankalpa e
outros são as causas da escravidão da mente; e a mente desprovida destes se
torna apta para a salvação. Possuindo uma mente livre de tudo (Sankalpa, etc.,) e
retirando-se do mundo externo de visões e outros, e assim mantendo-se fora do
odor do universo, ele olha para todo o mundo como Atman, abandona a concepção
de “Eu”, pensando “Eu sou Brahman” e considera tudo isto como Atman. Através
disto, ele se torna aquele que fez o seu dever.
5: O yogue é aquele que percebeu que Brahman é o todo pleno além de Turya. Eles
(as pessoas) exaltam-no como Brahman; e tornando-se o objeto de louvor de todo
o mundo, ele passeia sobre os diferentes países. Colocando o Bindu no Akasa do
Paramatman e buscando o caminho da não-fracionária bem-aventurança, produzido
pela pureza, sem um segundo, imaculado e inato do descanso do Yoga de
Amanaska, ele se torna uma pessoa emancipada. Em seguida, o yogue se torna
imerso no oceano da bem-aventurança. Quando comparado a ele, a bem-
aventurança de Indra, e outros, é muito pouco. Quem recebe esta bem
aventurança é o yogue supremo.
BRAHMANA – III
105
Manas, e tornando-se absorvido em Paramatman. A destruição dos Mans ocorre
depois da destruição dos sentidos coletivos, como a teta da vaca (que encolhe)
depois que o leite foi retirado. É isso que é Amanaska. Seguindo isto, a pessoa
torna-se sempre pura, e torna-se aquele que tem cumprido os seus deveres, tendo
sido preenchido com a não-fracionária bem-aventurança pelos meios do caminho
de Taraka-Yoga, através da iniciação dentro das sagradas sentenças, “Eu sou PA”,
“Isso Tu És”, “Eu sou tu somente”, “Tu és eu somente”, etc.
3: Quando seus Mans estão imersos no Akasa e ele se torna todo-pleno, e quando
ele alcança o estado de Unmani, tendo abandonado todos os seus sentidos
reunidos, ele conquista todas as tristezas e impurezas através da não-fracionária
bem-aventurança, tendo alcançado os frutos de Kaivalya, amadurecido através dos
méritos reunidos, acumulados em todas as suas vidas anteriores, e pensando
sempre “Eu sou Brahman”, ele se torna aquele que tem cumprido os seus deveres.
“Eu sou Tu somente. Não existe diferença entre mim e você, e para a plenitude de
Paramatman”. Dizendo isto, ele (o Purusha do sol) abraçou seu pupilo e o fez
compreender isto.
BRAHMANA - IV
É um yogue somente no nome, aquele que não conhece bem os nove Chakras, os
seis Adharas, os três Lakshyas e os cinco Akasa.
BRAHMANA - V
“O Mans está dentro do Jyotis (luz espiritual), o qual novamente está latente no
som espiritual, que pertence ao som de Anahata (coração).
106
“Aquele Manas que é o agente da criação, preservação e destruição desses três
mundos – aquele mesmo Manas torna-se absorvido naquele que é o mais elevado
local de Vishnu;
Invocação
107
19
Mantrika Upanishad
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108
Invocação
3 (a): Contemplado pelos sábios como Kumara, etc.; o Absoluto não é, de outro
modo, capaz de ser percebido (ao todo).
109
11-13: O co-discípulo fiel, firme e realizado, o Touro vermelho, o Remanescente
sacrificial – como todos estes, em relação à Sua imensidão; e como o Tempo, a
Vida, a ira divina, o Destruidor, o grande Senhor, o Próprio, Rudra, o Protetor dos
Jivas, o Recompensador dos virtuosos, o Senhor dos seres viventes, o Virat, o
Sustentador e as Águas (da vida), é o Todo-penetrante, louvado por seres
magníficos nos mantras, e bem conhecido ao Atharva-Veda.
16: Aqueles que vêem com o olho da sabedoria, o duas vezes nascido, percebem-
No como compreendendo tudo de Brahman, desde as estacas, como um único,
puro por completo, todo penetrante.
17: Aquele no qual esta força múltipla, móvel e imóvel, é tecido – naquela mesma
coisa ele também se funde como os rios fazem no mar.
19: Eles voltam como seres pela virtude das causas supervisionadas pelos eus
individuais que conhecem “o campo”. Tal é o bendito Senhor, assim outros,
repetidamente, declaram.
20: Aqueles Brahmanas que (exato) conhecem Brahman – aqui somente eles estão
dissolvidos; e sendo dissolvidos eles existem no Avyakta. Tendo sido dissolvidos
eles existem no Avyakta – esta é a doutrina secreta.
Invocação
110
20
Muktika Upanishad
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111
Invocação
PARTE I
CAPÍTULO I
7-14: Rama: Bem perguntado. Vou dizer-lhe. Estou bem estabelecido no Vedanta.
112
15-17: Hanuman: Rama, sábios falam de maneiras diferentes: alguns dizem
existir um único tipo de liberação. Outros dizem que ela pode ser obtida pela
adoração de seu nome e pelo (1) Mantra Taraka ao Kashi. Outros dizem de
Sankhya-Yoga e Bhakti-Yoga, a investigação no Vedanta-Vakyas, etc.
18-23: Rama: A liberação é de quatro tipos: (2) Salokya, etc. Mas o único tipo real
é Kaivalya. Qualquer um, mesmo levando uma vida perversa, alcança Salokya, não
outros mundos, pela adoração do meu nome. Morrendo no Brahmanala sagrado,
em Kashi, ele começará o Taraka Mantra e também a liberação, sem renascimento.
Ao morrer em qualquer (mais) em Kashi, Maheshvara irá proferir o Taraka Mantra
em seu ouvido direito. Ele obtém (3) Sarupya comigo, com seus pecados são
lavados fora.
24-25: Meditando em minha forma eterna, como prescrito pelo Professor, alcançara
certamente a identidade comigo, como os insetos cambando para as abelhas. Isto,
por si só, é a liberação da identidade (5) (Sayujya), cedendo à bem-aventurança de
Brahman.
26-29: Mas por quais meios o tipo Kaivalya de Moksha tem? O Mandukya é
suficiente; se o conhecimento não é dado dele, então estude os Dez Upanishads.
Obtendo conhecimento, muito em breve você chegará à minha morada. Se,
certamente, não tem mesmo assim, estude as 32 Upanishads e pare. Se desejar
Moksha sem o corpo, leia as 108 Upanishads. Ouça a sua ordem.
30-39.
113
40-43: Estes destroem os três tipos de Bhavana (quanto ao) corpo, sentidos e
mente, respectivamente, sendo identificado com Atman. O melhor dos Brahmanas
se tornará um Jivanmuktas se ele estudar até a destruição de Prarabdha, estas 108
Upanishads de um Guru, juntamente com o Shanti-pada. Então, no decorrer do
tempo, eles irão obter o (6) Videha-mukti, certamente.
44-52: Estes 108 são a essência de todos os Upanishads, e podem cortar todos os
pecados por ouvi-los meramente uma única vez. Estes causam a liberação quer
sejam lidos com ou sem conhecimento. Pode-se doar um reino, riqueza etc., para
quem pergunta, mas não estes 108 para qualquer um – para um incrédulo
(nastika), ingrato, de má conduta, alguém contrário à devoção a Mim, iludido pela
escritura errada, ou sem devoção ao Guru.
(1)
Mantra Tāraka - OM SRI RĀMA JAYA RĀMA JAYA JAYA RĀMA
(2)
Salokya Mukti – residência na mesma morada que o Senhor.
(3)
Sarupya Mukti – Mesma forma que o Senhor.
(4)
Samipya mukti – intimidade ou proximidade com o Senhor.
(5)
Sayujya mukti – Fundindo-se com o Senhor. Sayujya mukti é de dois tipos, conforme descrito no
Shri Chaitanya Charitamrita: 1 - Brahma Sayujya – para imergir em Brahman, ou Brahmajyoti, que é
o esplendor espiritual do corpo do Senhor. Aqui, a alma existe simplesmente como uma centelha
espiritual Brahmananda, que é a liberdade do ciclo de nascimentos e mortes. 2 – Ishvara Sayujya –
para imergir no corpo do Senhor diretamente, como a alma de Shishupala, e é considerado ainda mais
medonho pelos devotos. Porque quando você imerge na refulgência impessoal do Senhor, alguns
grandes devotos podem entrar lá e salvá-lo, tornando-o qualificado para ir para os planetas Vaikuntha,
para servir diretamente ao Senhor. mas quando a alma se funde no corpo do Senhor, a alma está
condenada a nunca alcançar serviço devocional direto ao Senhor.
6)
Videha-mukti - é moksha após morte.
Fonte de Consulta: http://nitaaiveda.com
CAPÍTULO II
Sri Rama, então, disse: “Meu discurso baseia-se em minha mente...” [Vanme-
Manasi...]. Este é o Shanti-mantra dos seguintes dez Upanishads, que fazem parte
do Rig-Veda: 1. Aitareya – 2. Kaushitakibrahmana – 3. Nadabindu – 4. Atmabodha
– 5. Nirvana – 6. Mudgala – 7. Akshamalika – 8. Tripura – 9. Saubhagyalakshmi –
10. Bahvricha.
2: “Aquele (que repousa além) é pleno” [Purnamada...] – e assim por diante: Este
é o Shanti mantra dos seguintes Dezenove Upanishads, que fazem parte do Sukla
Yajur Veda: 1. Isavasya – 2. Brihadaranyaka – 3. Jabala – 4. Hamsa – 5.
Paramahamsa – 6. Subala –7. Mantrika – 8. Niralamba – 9. Trisikhibrahmana – 10.
Mandalabrahmana – 11. Advayataraka – 12. Paingala – 13. Bhiksu – 14. Turiyatita
– 15. Adhyatma – 16. Tarasara – 17. Yajnavalkya – 18. Satyayani – 19. Muktika.
114
3: “Possa (o Brahman dos Upanishads) proteger-nos, a ambos” [Sahanavavatu...]
– e assim por diante: Este é o Shanti-mantra dos seguintes trinta e dois
Upanishads que fazem parte do Krishna Yajur Veda: 1. Kathavalli – 2. Taittiriyaka –
3. Brahma – 4. Kaivalya – 5. Svetasvatara – 5. Garbha – 6. Narayana – 7.
Amritabindu – 8. Amritanada – 9. Kalagnirudra – 10. Kshurika – 11. Sarvasara –
12. Sukarahasya – 13. Tejobindu – 14. Dhyanabindu – 15. Brahmavidya – 16.
Yogatattva – 17. Dakshinamurti – 18. Skanda – 19. Sariraka – 20. Yogasikha – 21.
Ekakshara – 22. Akshi – 23. Avadhuta – 24. Katharudra – 25. Rudrahridaya – 26.
Yoga-kundalini – 27. Panchabrahma – 28. Pranagnihotra – 29. Varaha – 30.
Kalisamtarana – 31. Sarasvatirahasya.
6: Homens que são buscadores após a Liberação e bem equipados com os quatro
meios necessários! Abordagem adequada, com presentes nas mãos, um bom
professor que é dedicado, pertencentes a uma boa família, bem versados nos
Vedas, interessados nas escrituras, de boa qualidade, íntegros, interessados no
bem estar de todas as criaturas, compassivos e instruídos na forma prescrita dos
cento e oito Upanishads; estudando-os através da audição, refletindo e absorvendo
profunda e continuamente; os Karmas acumulados serão dissolvidos, os três tipos
de corpos (bruto, sutil e causal) serão abandonados e, como o éter da panela
quando liberado a partir de seu Upadhi, elevarão o nível de plenitude chamado
Videha-mukti. Isto é, certamente, a Liberação Absoluta (Kaivalya-mukti). É por isso
que até mesmo aqueles no Brahma-loka, obtêm a identidade com Brahman depois
de ouvir os Upanishads de sua boca. E, para todos, a Liberação Absoluta é indicada
para ser (atingida) somente através do conhecimento; não através dos rituais do
Karma, não através de Sankhya-Yoga, ou adoração. Assim é o Upanishad.
115
PARTE II
CAPÍTULO I
CAPÍTULO II
1-9: Há nestes versos: o esforço humano é dito para ser de dois tipos: A favor e
contra os Shastras – o primeiro dá desastre, o último a realidade final. O
verdadeiro conhecimento não vem de uma das impressões latentes, através do
mundo, os Shastras e o corpo. Tais impressões são de dois tipos: boas e más; se
você é induzido pelas boas, você deve atingir-Me gradualmente, senão
rapidamente; as más impressões causam problemas e devem ser superadas com
esforço. O rio de impressões flui através dos bons e dos maus caminhos, deve ser
transformado no bom caminho com o esforço humano – Deve-se acariciar a mente
da criança com esforço humano. Quando, pelos meios da prática, as boas
impressões se elevam, então, a prática tem frutificado. Mesmo quando se está em
dúvida, praticando somente as boas tendências – não haverá falhas.
116
16: Os sábios sabem que a mente é escravizada pelas impressões, ela é liberada
quando se libera bem delas. Assim, Oh, Hanuman, pratique a destruição da
impressão mental rapidamente.
17-18: Quando as impressões morrem, a mente se torna fixa como uma lâmpada.
Quem quer que desista das impressões e se concentra em Mim sem esforço, ele se
torna Bem-aventurança.
19-23: Se ele se concentra em ações, ou não, quando ele evita todos os desejos do
coração, ele é, sem dúvida, liberado. Ele não tem nada a ganhar com a ação ou a
inação. Se sua mente não está livre das impressões, mesmo Samadhi e Japa não
podem dar frutos. O mais elevado lugar não pode ser obtido sem a liberdade das
impressões. Os órgãos dos sentidos, como o olho, vão para os objetos externos
sem a impressão voluntária, mas por causa da impressão latente somente
conforme o olho desce voluntariamente sem ligação nos objetos externos, assim o
homem de sabedoria opera no esforço.
24-31: Os sábios sabem que o Vasana compreende todos os objetos gerados pela
faculdade criativa da mente na realização ou evitação deles. A mente, que é muito
instável, é a causa do nascimento, velhice e morte gerada pelos desejos pelos
objetos em excesso. Por influência de Vasana é que existe a pulsação do Prana, a
partir dele, vem Vasana (novamente) como a semente e os brotos. Para a árvore
da mente humana, a pulsação e Vasana são duas sementes – quando um morre,
ambos morrem. As impressões latentes param de operar através de um
comportamento individual, a prevenção do pensamento mundano e a realização de
que o corpo é mortal.
As impressões do prazer morrem como o lótus no inverno, para aquele cujo orgulho
mental é reduzido, e os sentidos – os inimigos – são derrotados. Deve-se, primeiro,
conquistar a mente, mãos encerradas nas mãos, dentes fixados nos dentes e
membros subjugados. A mente não pode ser conquistada sem retirar os defeitos do
raciocínio (métodos), por meramente sentar-se, assim como um elefante em um
barranco sem um incentivo. As razões (métodos) bem nutridos na conquista da
mente é o conhecimento do Vedanta, o contato com pessoas boas, dando-se
impressões e parando a pulsação do Prana. Aqueles que ignoram isto, e controlam
a mente pela força, jogam fora a lâmpada e buscam na escuridão, por meio da
fuligem, também (tentar) amarrar um elefante em um barranco por uma fibra de
lótus.
117
48-50: A árvore da mente, tendo o peso das trepadeiras do pensamento, tem duas
sementes: a pulsação do Prana e as fortes impressões. A consciência onipresente é
agitada pela pulsação do Prana – em contraste, por meio da concentração o
conhecimento surge. Dhyana, seus meios, é agora comunicado. Dissolvendo o
pensamento totalmente na ordem inversa, penso que somente a consciência
permanece pura.
51-56: Depois do Apana fixado e antes do Prana elevar no coração, existe o estado
de Kumbhaka (imobilidade) experimentado pelos yogues. Kumbhaka, na forma
externa, é a plenitude do Prana depois da inspiração desaparecer e surgir a
respiração. Praticando, repetidas vezes, a meditação de Brahman, sem ego,
Samprajnata Samadhi será obtido. O Asamprajnata Samadhi, amado pelos yogues,
é (da) a mente dando grande bem-aventurança depois (toda) as modificações
mentais (pensamentos) desaparecerem. Ela é valorizada pelos sábios, sendo o
espírito desprovido da luz (do ego), da mente (do sonho) e do intelecto (no sono
profundo). Esta concentração é outro do que aquilo que não é Brahman.
Completamente acima, abaixo e no meio a essência da deusa – este estado,
prescrito pelos Upanishads, é a realidade suprema.
57-60: As impressões latentes são aquelas não examinadas, ávidas dos objetos,
pela imaginação persistente. O que se traz à existência, através do desapego
intenso de si mesmo, é realizado rapidamente, desprovido de impressões opostas.
Influenciado pelas impressões, uma pessoa olha sobre aquelas coisas como
realidade pelas peculiaridades das impressões, a pessoa ignorante vê o espírito
indevidamente embora não perca a sua própria natureza.
Se uma pessoa não consegue se desapegar pelo mal cheiro de seu próprio corpo, o
que outra causa de desapego pode ser ensinado? O corpo é muito impuro –a alma
é pura. Quando se conhece a diferença, qual purificação necessita ser prescrita?
Escravidão é pelas impressões, Moksha é a sua destruição – você desiste dela,
assim como deseja por Moksha.
69-71: Desista das impressões mentais dos objetos e cultive as impressões puras
como a amizade; então, descarte até mesmo aquelas, enquanto age de acordo com
elas, colocando todos os desejos abaixo, tendo somente as impressões da
consciência. Desista destas também, juntamente com a mente e o intelecto;
concentre-se somente em Mim.
118
Assim diz o Rik: Aquele supremo local de Vishnu, os sábios sempre vêem – como
um olho estendido no paraíso. Os sábios e as pessoas despertam, livre de emoções,
mantendo-a acesa.
Om – Este é o Upanishad.
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Niralamba Upanishad
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Invocação
1: Vou levantar e responder (questões encobertas) tudo o que deve ser conhecido
para a liquidar os infortúnios dos seres viventes mergulhados na ignorância.
2: (1) O que é Brahman? (2) Quem é Deus? (3) O que é ser vivente? (4) O que é
Prakriti? (5) Quem é o Supremo Eu? (6) Quem é Brahma? (7) Quem é Vishnu? (8)
Quem é Rudra? (9) Quem é Indra? (10) Quem é (o deus da) Morte? (11) Quem é
the Sol? (12) Quem é the Lua? (13) Quem são the Deuses? (14) Quem são the
demônios? (15) Quem são os espíritos maus? (16) Quem são os homens? (17)
Quem são as mulheres? (18) Quem são os animais e assim por diante? (19) O que
é a imobilidade? (20) Quem são os Brahmanas, etc? (21) O que é uma casta? (22)
O que é ação? (23) O que é uma não-ação? (24) O que é conhecimento? (25) O
que é ignorância? (26) O que é prazer? (27) O que é dor? (28) O que é paraíso?
(29) O que é inferno? (30) O que é escravidão? (31) O que é liberação? (32) O que
é ser adorado? (33) Quem é o discípulo? (34) Quem é o sábio? (35) Quem é a
ilusão? (36) O que é o demoníaco? (37) O que é austeridade? (38) Qual é a
suprema morada? (39) O que é ser solicitado depois? (40) O que é ser rejeitado?
(41) Quem é o renunciante (Sannyasin)?
5: (3) O ser vivente (Jiva) é ele que, através da falsa sobreposição, afirma “Eu sou
o corpo denso” devido ao “nome e à forma” de Brahma, Vishnu, Isana, Indra etc.
121
(Jiva pensa): Embora eu sou um, devido às diferenças das causas que originaram o
corpo, os Jivas são muitos.
8-9: (6-20) Brahman, Vishnu, Indra, (o deus da) Morte, do Sol, da Lua, os deuses,
os demônios, os homens, as mulheres, os animais etc.; o imóvel, os Brahmanas
etc.; são aquele mesmo Espírito.
10: (21) Nem pele, nem sangue, nem carne, nem osso tem a casta; para si é a
casta atribuída através do mero costume.
11: (22) “Eu faço as ações que são feitas através dos órgãos dos sentidos” – a
ação, assim, feita como centrada no Eu, por si só, é a ação (em questão).
12: (23) A ação feita com presunção, como agente e desfrutador, causando
nascimento etc., vincula. A não-ação é a ação obrigatória e ocasional – sacrifício,
voto sagrado, austeridade, doações etc., feito sem desejo por seus frutos.
17: (28) A associação com as pessoas mundanas que são profanas é o inferno.
19: A escravidão consiste em imaginar uma queda no fluxo da existência, com suas
reivindicações possessivas em campos, jardins, casas, filhos, esposas, irmãos,
mães e pais.
20: A escravidão é a presunção do agente egoísta no que diz respeito às ações etc.
21: A escravidão é a imaginação motivada pelo desejo dos oito poderes, anima etc.
122
22: A escravidão é a imaginação motivada pelo desejo de adorar deuses, homens
etc.
25: A escravidão é imaginar que Atman tem qualidades como dúvidas, medo etc.
30: (32) Adorável é o professor que conduz a Brahman o Espírito que habita em
todos os corpos.
33: (35) O iludido é quem é sustentado pelo conceito do egoísmo no que diz
respeito ao agente etc.
37: (39) Ser solicitado depois é a essência do Espírito puro indeterminado pelo
espaço, tempo e objetos.
38: (40) Ser rejeitado é o pensamento de que a verdade é o mundo, que não seja
o próprio Eu, que é percebido pelos falsos órgãos dos sentidos e do intelecto.
123
Samadhi), “Eu sou Brahman”. Ele é levado até ele através do conhecimento
empírico do conteúdo de textos importantes como: “Não há a pluralidade aqui”;
“Tudo isto é Brahman”; “Tu és Aquele” etc.; depois de renuncia todos os direitos,
sentidos e posses, e o ego, e tomando refúgio no amado Brahman. Aquele asceta é
liberado; ele é adorável; ele é o yogue; ele é o Imenso; ele é o Brahmana.
Invocação
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22
Paingala Upanishad
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Invocação
CAPÍTULO I
126
6: Do poder projetivo, controlado por Hiranyagarbha, surgiu a potência da matéria
densa, chamada ego, com a preponderância de Tamas. O que foi refletido nele, foi
a consciência de Virat. Aquele Virat que tem o conceito no Ego, um corpo
manifesto, e é a Pessoa Principal, Vishnu é o protetor de todas as coisas densas.
Daquele Eu (Virat), surgiu o éter; do éter, o ar; do ar, o fogo; do fogo, a água, da
água, a terra. Estas cinco raízes-elementos são compostos de três Gunas.
8: Tendo dividido em quatro o Rajas, parte dos cinco elementos, Ele fez Prana com
a sua atividade cinco vezes das três partes dele. Da quarta parte (de rajas) ele
moldou o órgão da ação.
9: Tendo dividido em quatro partes seus Sattva, fora da combinação dos três dele,
ele fez o órgão interno, com a sua atividade em cinco vezes. Da quarta, ele fez os
órgãos do Conhecimento.
10: Da combinação de Sattva, ele fez os guardiões dos órgãos dos sentidos. Ele os
moldou tendo os criado no macrocosmo. Devido ao seu comando, conjurado com o
ego, o Virat protege os elementos grosseiros (do cosmos). Comandado por ele,
Hiranyagarbha protege os sutis.
11: No cosmos, eles não podiam, sem Deus, pulsar ou agir. Ele desejou vivificá-los.
Dividindo, abriu o macrocosmo, os canais de Brahman, e as coroas dos indivíduos,
ele entrou dentro deles. Embora eles fossem inerte, como sensível (seres), eles
realizaram, cada um, suas próprias funções.
12: O Senhor onisciente, unido com uma camada de Maya, ao entrar nos corpos
individuais, e iludido por ele, tornou-se o Jiva; devido à identificação do eu com os
três corpos (ele) se tornou ambos, agente e ceifeiro (dos frutos das ações).
Possuindo os atributos de vigília, sonho, sono profundo, desmaio e morte, como
uma série de baldes (anexados a uma roda d‟água) ele se tornou agitado e,
conforme ele nasce e morre, girando como uma roda de oleiro.
CAPÍTULO II
127
ossos, carne e unhas. A água é o sangue, urina, saliva, suor e assim por diante. O
fogo é a fome, a sede, o calor, o cansaço, a união sexual, etc. o ar são os
movimentos, o transporte, a respiração, etc. o éter é a luxúria, a ira etc. O corpo
denso com pele, etc., é uma combinação de tudo isto, moldado através das ações;
(ele é) a base dos estados como a infância etc., vaidade e numerosas falhas.
Os senhores dos órgãos (da percepção e da ação) são as direções, o vento, o sol,
Prachetas, Asvins, Fogo, Indra, Upendra, Morte, Lua, Vishnu, Brahma e Sambhu
(Shiva).
8: Pelo comando de Deus (o Eu) com o auxílio de Maya, junto com o Imanifesto,
entrando o corpo causal individual, torna-se Prajna. O Prajna é indiferenciado, real,
“Tendo idéia em sono profundo” é o nome de Prajna.
128
10: A consciência refletida no órgão interno participa nos três estados. Imerso nos
estados de vigília, sonho e sono profundo, como uma cadeia de baldes atrelados à
roda d‟água, e aflito, ele (o Jiva) é como se fosse nascido e morto.
11: Agora, existem cinco estados – vigília, sonho, sono profundo, desmaio e morte.
O estado de vigília consiste no conhecimento dos objetos como som, etc.; por meio
dos órgãos do conhecimento como ouvido etc., quando auxiliado pela respectiva
(guardião) deidades. O Jiva estacionado na junção das sobrancelhas, e permeando
todo o (corpo) dos pés à cabeça, torna-se o agente de todos os tipos de atividades
(like tilling and heaving). Além disso, o ceifeiro de seus respectivos frutos.
Migrando para o(s) outro(s) mundo(s), por si só, ele colhe o fruto de (suas)
atividades. Cansado, devido às atividades, como um imperador, ele toma o
caminho que conduz à câmara interna (um novo corpo).
14: O (estado de) desmaio é como aquele da morte, com os órgãos dos sentidos
agitados devido ao medo e da inconsciência, quando golpeada com um taco, vara
etc., acidentalmente.
CAPÍTULO III
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1-2: Em seguida, Paingala disse para Yajnavalkya: estabeleça a explicação do(s)
texto(s) maior (es) [Maha-vakyas]. Yajnavalkya respondeu. Tu és Aquele; Tu
Aquele és; Tu és Brahman; Eu sou Brahman – deve-se meditar assim.
130
9-10: Meditando no Eu, do tamanho de um polegar, no centro (do coração?) como
uma chama sem fumaça, meditada no Eu iluminando no centro, imutável e imortal.
O sábio silencioso, Liberado em vida, senta-se meditando até o sono, até a morte;
ele é o abençoado que tem executado seu dever.
12: Aquele imortal e, certo (um), desprovido do som, do toque, da forma, sabor ou
cheiro, sem início e sem fim, além de Mahat, por si só permanece sem impureza e
sofrimento.
CAPÍTULO IV
5:Os grandes sábios afirmam que o Eu combinado com os órgãos dos sentidos e a
mente é o experimentador. Portanto, no coração, de imediato, Narayana está bem
estabelecido.
10: Não há incineramento do que (já) foi consumado, assim como não há
cozimento do que (já) foi cozido. Para aquele cujo corpo está consumado no fogo
do conhecimento, não existe nem oferenda cerimonial do arroz, nem qualquer
(outro) rito (de funeral).
131
11: Enquanto longamente como os adjuntos (corpo etc.) permanecem, permita-se
aguardar o professor. Deixe-o tratar a esposa do professor e seus filhos como faz o
professor consigo mesmo.
12: Quando, como o conhecimento, “Eu sou Aquele!”, “Eu Sou Aquele” – eu, cuja
mente é pura essência, é puro Espírito, está por muito tempo sofrendo – a
sabedoria é obtida, quando o objeto do conhecimento, o supremo Eu, está
estabelecido no coração; quando o corpo está dissolvido no estado de Paz
alcançado, então se torna destituído da mente luminosa e do intelecto.
15: Assim como não há diferença quando a água é derramada na água, o leite no
leite, e o ghee no ghee, assim também é com o Eu individual e o supremo Eu.
17: Daí (segue o estado de) o santo não dual (Realidade), chamado o Supremo
Senhor, como até o céu imaculado. A natureza do Eu, respeitando, sem adjuntos, é
como (aquele de) água misturada com água.
19: O conhecedor, morto, não importa se devido a qualquer (forma de) morte, é
dissolvido (em Brahman que é) como o céu todo permeante.
20: Esta dissolução ele conhece, na verdade, como o espaço do pote (no espaço
infinito). Ele alcança (o estado de) a luz auto-sustentada do conhecimento todo-
permeante.
21: Permanentemente em um pé, deixe o homem fazer austeridades por uns 1.000
anos; mas (aquela austeridade) é inferior a um décimo sexto deste yoga de
meditação.
22: Este é o conhecimento; isto é para ser conhecido; um desejo de saber tudo
isso. Se ele fosse viver (mesmo) por uns 1.000 anos, ele não chegaria ao final dos
Shastras.
23: O que deve ser conhecido é somente o Imperecível; (mas) a vida é fugaz.
Evitando os labirintos dos Shastras, medite na Verdade (somente).
24: Ações são infinitas – purificação, murmúrios, (de nomes santos), sacrifícios,
peregrinações a lugares santos. Estes (são válidos) somente até a Verdade ser
obtida.
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25: No que se refere às grandes almas, a causa da liberação é certo é (o
conhecimento) “Eu sou Brahman”. As duas palavras determinando escravidão e
liberação são “meu” e “não meu”.
26: A importância de “meu” une os seres viventes; ele é liberado por aquela de
“não meu”. Quando a mente está dementada já não há dualidade percebida.
28: Assim, existe, em toda parte, Brahman está bem estabelecido. Para aquele que
sustenta “Eu não sou Brahman”, a liberação não é possível; (é tão fútil) como
golpear o céu com os punhos cerrados, ou um homem, com fome, mastigar joio.
29: Quem quer que estude o Upanishad como um hábito (todo dia) é purificado
pelo fogo (como se fosse); pelo ar; pelo sol; por Vishnu; por Rudra. Ele se banha
em todas as águas sagradas. Ele é versado em todos os Vedas; realiza todos os
ritos sagrados ensinados por todos os Vedas. Ele tem, ritualmente, murmurado cem
mil de Itihasas e Puranas e centenas de vezes os (tantras) de Rudra. Ele tem
murmurado um milhão de vezes a sagrada sílaba OM. Ele resgata dez gerações de
sua linhagem, passada e futura. Ele purifica (the rows of diners) do qual ele é um
número. Ele se torna grande. Ele é purificado dos pecados de matar um Brahmana,
beber, furtar, adulterar com (mesmo um) cônjuge de professor e da associação
com aqueles que são culpados disto.
Invocação
133
23
Paramahamsa Upanishad
Traduzido por:
Swami Madhavananda
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134
Invocação
1: “Qual é o caminho dos yogues Paramahamsas, e quais são seus deveres? – foi a
pergunta que Narada fez ao aproximar-se do Senhor Brahma (o Criador). Para ele,
o Senhor respondeu: O caminho dos Paramahamsas que você questiona, é
acessível com grande dificuldade pelas pessoas; ele não tem muitos expoentes, e é
o bastante se houver um semelhante. Verdadeiramente, tal semelhante descansa
no sempre puro Brahman; ele é, de fato, o Brahman incutido nos Vedas – isto é o
que os conhecedores da Verdade observam; ele é o grande um, pois ele repousa
toda a sua mente sempre em Mim; e Eu, também, pois por essa razão, Resido nele.
Tendo renunciado seus filhos, amigos, esposa e relacionamentos etc., e tendo
acabado com o Shikha, o cordão sagrado, o estudo dos Vedas e todos os trabalhos,
bem como com este universo, ele deve usar o Kaupina, o bastão, e somente roupas
suficientes, etc., para a manutenção de seu corpo nu, e para o bem de todos. E isso
não é o final. Se ele for perguntado o que é o final, é como se segue:
3: Aquele que abandona todos os desejos tem seu descanso supremo no Um sem
um outro segundo, e quem observa o bastão do conhecimento, é a verdade
Ekadandi. Quem carrega um mero cajado de madeira, que leva para todos os tipos
de objetos dos sentidos, e é desprovido de Jnana, vai para os infernos terríveis,
conhecidos como Maharauravas. Conhecendo a distinção entre estes dois, ele se
torna um Paramahamsa.
135
4: Os quadrantes são suas roupas, ele ajoelha-se diante de ninguém, ele oferece
nenhuma oblação aos Pitris (manes), culpa nenhuma, louvor nenhum – o
Sannyasin é sempre independente da vontade. Para ele não há invocação a Deus,
nenhuma cerimônia de despedida; nenhum Mantra, nem meditação, nem culto;
para ele nem sequer o mundo fenomenal, nem aquele o qual é desconhecido; ele
não vê sequer a dualidade, nem sequer percebe a unidade. Ele não vê sequer o
“Eu” ou “Tu”, nem tudo isto. O Sannyasin não tem casa. Ele não deve aceitar
qualquer coisa feita de ouro ou algo semelhante, ele não deve ter um corpo de
discípulos, ou aceitar riqueza. Se ele for perguntado que mal há em aceitá-los, (a
resposta é), sim, não há mal algum em fazê-lo. Porque se o Sannyasin olha o ouro
com saudades, ele faz a si mesmo um matador de Brahman; porque se o
Sannyasin toca o ouro com saudade, ele se torna um degradado em Chandala;
porque se ele toca o ouro com saudade, ele faz a si mesmo um matador do Atman.
Portanto, o Sannyasin não deve nem olhar, nem tocar, nem tirar ouro com
saudade. Todos os desejos da mente cessam de existir, (e conseqüentemente) ele
não é agitado pela dor, e não tem saudade pela felicidade; renúncia do apego aos
prazeres dos sentidos vem, e ele está em toda parte sem apego na bondade ou na
maldade, (conseqüentemente) ele não odeia nem se exalta. A inclinação da
cessação de todos os órgãos dos sentidos retrocede nele, que repousa no Atman,
sozinho. Realizando “Eu sou aquele Brahman que é o Único Conhecimento Infinito
da Bem-aventurança”, ele chega ao fim de seus desejos, verdadeiramente, ele
chega ao fim de seus desejos.
Invocação
136
24
Satyayaniya Upanishad
Traduzido por:
Prof. A. A. Ramanathan
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137
Invocação
3: A mente (chitta), por si só, é existência mundana; daí, ela deve ser purificada
com esforço. Assim como a mente é, assim ele se torna. Este é o segredo eterno.
4: Quem não conhece o Veda, não percebe aquela Unidade onipresente (Brahman);
quem não conhece Brahma não atinge aquela suprema morada. Aquele que
percebe que o Deus onipresente (Vishnu), o onisciente, o suporte de todos
(Vasudeva) (é ele mesmo), aquele sábio, vidente da realidade, atinge o estado de
sabedoria enquanto vivo (vipratvam).
6: Em seguida, entrando no final do estágio da vida (ou seja, Sannyasa), ele pode
possuir cinco (pequenas) coisas (matras) como apropriado.
7: Ele deve possuir, enquanto viver, (as cinco coisas, chamadas) um triplo bastão
(de bambo), um cordão sagrado, vestuário composto por uma tanga, uma funda e
um anel sagrada da grama sagrada.
8: Estas cinco coisas pertencem a um asceta (da ordem de Kutichaka); (para todos
os ascetas, os bens internos são cinco, chamados de “a”, “u”, “m”, bindu e o nada,
constituindo o Om.) Este matra (chamado os cinco constituintes) é ouvido no
Pranava (Brahman). Até o final da saída (do ar vital) o asceta não deve abandonar
(os duplos cinco matras); mesmo na morte (os cinco matras externos) devem ser
enterrados com ele.
138
9: O sinal de Vishnu (ou seja, significa levando à liberação) é dito ser duplo, o
externo e o interno. Se um deles é descartado (o asceta) é, sem dúvida, caído.
14: Com os dez Pranavas e as sete palavras místicas (Vyahritis), os quatro versos
(quatro pés) de Gayatri, juntamente com sua “cabeça” é a oração para ser recitada
durante os três Sandhyas (as 3 horas do dia).
18: Aquele, cujo tufo de cabelo consistem de Jnana, e o cordão sagrado também
daquele (Jnana), tem as características de um Brahmana – assim é a prescrição do
Veda.
139
si, isto foi dito no verso Védico: “Tendo tomado de seus parentes e filho, com boa
vontade, de não vê-los novamente, suportando os pares (de opostos, calor e frio,
etc.,) e aquietados, eles devem voltar para o leste, ou norte, e prosseguir a pé.
20-22: (Equipado com) um (de água) vaso e bastão, vendo quatro côvados de
terra somente diante dele, vestindo o sagrado cordão e o topete, ou permanecendo
com a cabeça raspada, tendo uma família (de seu corpo somente), e recebendo
esmolas do povo, sem implorar, ou implorando por sustento abertamente, tendo
um vaso feito de barro, madeira, cabaça ou folhas amarradas como inicialmente
previsto, e vestido com um manto de linho, seda, capim, algo remendado, pele de
(veado) ou um arbusto frondoso amarrado ou desamarrado; raspando sua cabeça
somente na junção das estações, sem necessidade de remover o cabelo de baixo e
das axilas, e nunca o topete, ele deve residir em um local fixo por quatro meses (da
estação chuvosa), durante o qual a alma interior, o Purusha onipresente (Vishnu)
está dormindo (no oceano leitoso).
23: Quando (Deus, Vishnu) tem despertado (do sono), o asceta pode residir em um
lugar para realizar seu trabalho (como estudo, meditação, ou Samadhi) por outros
oito meses, ou ele pode ir (como um monge mendicante). (Durante a jornada) ele
pode permanecer (por curtos períodos) em um templo, um barraco onde o fogo
ritual é mantido, a sombra de uma árvore, ou uma caverna, sem apego e
despercebido das pessoas. Ele deve ser quieto como o fogo quando o combustível
se esgota, e ele não deve dar ou causar problemas a ninguém, m qualquer lugar.
(Ao ver um igual, ou inferior a ele, ele não deve diminuir nem considerar qualquer
um existente como diferente de si mesmo).
24: Se uma pessoa tem realizado que ele é o Atman não diferente do Eu universal,
o que ele pode desejar, pois, e para cumprir qual desejo ele necessita torturar seu
corpo (por vários tipos de austeridades)?
27: Quando todos os desejos que se agarram ao coração têm sido derramados,
então o hímen se torna imortal e desfruta da (bem aventurança de) Brahman aqui
(em si).
28: Então, na verdade, Oh, Brahman, quem abandona este ascetismo o qual, é a
mais elevada vida espiritual, torna-se um filho assassino, um assassino de um
Brahmana, um assassino de um embrião, um grande pecador. Ele, que abandona
sua vida estável pertencendo a Vishnu (ou seja, a vida espiritual em disciplina
externa e interna), torna-se um ladrão, um sedutor da esposa de seu preceptor, o
traiçoeiro de um amigo, um ingrato; ele é negado em todos os mundos
(auspiciosos). Isto tem sido declarado no verso Védico – “Um ladrão, um bebedor
de bebida alcoólica, um sedutor da esposa de seu preceptor, um traidor de seu
amigo, começa a se purificar pela expiação; (mas) quem abandona o sinal de
Vishnu, externo ou interno, que tinha possuído, nunca será purificado, apesar de
todos os seus esforços.
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desse tipo) não existe liberação prevista até mesmo em dezenas de milhões de
eternidades.
30: Abandonando todos os outros estágios de vida, um homem sábio deve viver
por muito tempo na fase de vida que leva à liberação. Não existe liberação possível
para aquele que caiu da fase que leva à bem-aventurança final.
31: Tendo abraçado o ascetismo, se ele não observa as leis, ele é conhecido como
“caído em desgraça” (arudhachyuta) – tal é a prescrição védica.
32: Então, na verdade, Oh, Brahmana, quando (um homem sábio) abraçou nesta
idade avançada a vida espiritual, pertencente a Vishnu, e permanece sem
transgredir, ele se torna auto-controlado, digno de ser lembrado como auspiciosos,
um (verdade) conhecedor do mundo, um conhecedor do Vedante, um conhecedor
de Brahman, onisciente, auto-luminoso; ele se torna o supremo Deus Brahman, ele
resgata, a partir da (miséria de) vida mundana, seus ancestrais, relações pelo
casamento, (outros) parentes, colegas e amigos.
33: Quando um homem sábio renuncia ao mundo, aqueles que pertencem a sua
família, tornam-se abençoados neste mundo, cem gerações antes dele e trezentas
gerações depois dele.
34: As escrituras dizem que um monge mendicante muito piedoso, resgata trinta
gerações de sua família depois dele, trinta gerações antes dele e trinta gerações
depois daqueles que seguem (os primeiros trinta).
36: Daí, Oh, Brahmana, os homens sábios têm dito que o conhecimento antigo do
Eu, a disciplina pertencente a Vishnu, não deve ser exposto até que se tenha
realizado (o objetivo) e (aquele) para quem não estudou o Veda, que não tenha
convicção no Eu, que não seja livre dos apegos, que não tenha se tornado puro,
que não tenha se aproximado (para receber isto por sua própria vontade), e que
não tenha feito esforços sérios (para conhecê-los). Isto foi dito no verso Védico
(bem como): “Uma vez (Brahma) Vidya aproximou-se de (o Deus) Brahman e
disse: “Guarda-me, eu sou seu tesouro. Não me revele a ninguém que seja
invejoso, torto ou astuto. “Assim, eu serei energia potente”.
37: Esta disciplina de Atman, pertencente a Vishnu (ou seja, este conhecimento
para a realização de Brahman) deve ser revelada para uma pessoa depois de um
teste cuidadoso, caso ele seja de uma conduta pura, atenta, inteligente, que
observa o celibato e tenha se aproximado (do Guru por sua própria vontade para
receber instrução).
38: Com aqueles ascetas que foram ensinados (a escritura) por um Guru e que não
o honram com palavras, pensamento e ação, o Guru não janta; semelhantemente
(os ascetas bons) não comem a comida (da casa onde os de má conduta recebem
esmolas). Tal é a (prescrição da) escritura.
39: O Guru é o supremo espírito de justiça (Dharma); o Guru, por si só, é o único
meio (de liberação). Aquele que não honra o seu Guru, que dá (iniciação em) a
única sílaba (Om, que é Brahman) tem todo o seu aprendizado das escrituras, a
penitência, e a sabedoria espiritual, esvaída como água em um vaso de barro cru.
141
40: Quem tem suprema fé em Deus e a mesma fé em seu Guru, é um conhecedor
de Brahman, que atinge a suprema bem aventurança. tal é o ensinamento do Veda.
Assim (termina) o Upanishad.
Invocação
142
25
Subala Upanishad
Traduzido por:
Dr. A. G. Krishna Warrier
Publicado por:
The Theosophical Publishing House, Chennai
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143
Invocação
LIÇÃO UM
1-3: o Brahman sem qualidades: Ele disse – “O que existiu?” Ele respondeu “Nem o
existente, nem o não existente. Daquele Tamas nasceu; do Tamas nasceu Bhitadi
(Prakriti – Matéria), deste espaço; do espaço o ar; do ar, o fogo; do fogo, a água;
da água, a terra.
Isto tornou-se o Ovo; o qual, existindo por apenas um ano, tornou-se duplo – terra
abaixo e céu acima. Neste intervalo, existiu o Homem Divino, com mil cabeças,
olhos, pés e braços (Virat-purusha).
4-6: Ele, num primeiro momento, criou a morte de todas as criaturas, tendo três
olhos, cabeças e pés, armado com um machado. Brahman teve medo – ele entrou
no próprio Brahman, criou sete filhos mentais – eles criaram sete Virats, os pró-
criadores.
Seu rosto foram os Brahmanas, seus braços feitos dos Kshatriyas, as coxas
tornaram-se os Vaishyas, os Sudras nasceram dos seus pés, o ar e o ar vital
(prana) de seus ouvidos, tudo isto de seu coração.
1: Do Apana foram criados os Nisadas, Yakshas etc.; dos ossos, montanhas, dos
cabelos, as plantas e as árvores; da testa, Rudra (de raiva).
2: A respiração deste grande ser tornou-se Rig e outros Vedas, fonéticas, kalpa (o
manual do ritual), gramática, etimologia, métrica, lógica, astronomia, expositivo,
leis, comentários e interpretação etc.
144
3: Da luz dourada no qual habita o eu, todos os mundos se fizeram em dois –
mulher e homem. Tornando Deva criado dos Devas, tornando Rishi criado dos
Rishis, também Yakshas etc., bem como os selvagens dos selvagens, e animais
domésticos, touro e vaca, cavalo e égua, jumento macho e fêmea, terra e javali.
Lição dois
O Quarto Princípio
2: Sem o ar vital, face, ouvido, discurso, mente, brilho, olhos, nome, linhagem,
cabeça, mãos ou pés, suavidade, mensurabilidade, nem longo, nem curto, nem
denso, nem atômico, sem margens, além da descrição, não aberto, não iluminado,
nem fechado, sem interior ou exterior; que nem come e nem é comido.
2: Quando o (Jiva) está ligado com o Prana, então ele vê rios e cidades de vários
tipos; quando, com Vyana, ele vê Devas e Rishis; com Apana, Yakshas etc.; com
Udana, os mundos celestiais, deuses, Skanda e Jayanta; com Samana, riqueza
também; com Vairambha (Prana), ele vê o que é visto, ouve, comido e não
consumido, visível e invisível.
3: Então estes Nadis se tornam cem; destes, ramificam-se setenta e dois mil Nadis,
no qual o eu dorme e faz ruído, no segundo invólucro ele dorme e vê este mundo e
outros, ouve todos os sons – isto eles chamam clareza. O Prana protege o corpo.
Os Nadis são preenchidos com seiva verde, azul, amarelo, vermelho e branco.
4: Este lótus Dahara está florescendo de muitas maneiras como um lírio, e como o
cabelo, assim também os Nadis são colocados no coração. O divino eu dorme no
grande invólucro quando não há desejos, nem mesmo o sono, não há Devas ou
seus mundos, Yagas, Mãe, Pai, ladrões, nem assassinos de Brahmanas. Tudo isto é
145
água – novamente, pelo mesmo caminho, ele retorna para o estado de vigília, este
Samraj.
1: O ser supremo atribui locais para seus proprietários – o Nadi é a sua ligação. O
olho é o dono no corpo entre os elementos – o que é visto na divindade – a artéria
é a sua ligação. Ele que está no olho, no sol, na artéria, no ar vital, no
conhecimento, na felicidade, no céu do coração – ele que se move dentro de todos
estes é o eu. Medite sobre aquele eu, que é eterno, imortal, sem medo e sem fim.
14: Ele é onisciente, onipotente, governante interno, fonte de tudo, aguardado por
toda a felicidade, mas não aguardando na felicidade; aguardado por todos os Vedas
e Shastras, mas não aguardando neles; do qual todo o alimento é isto, mas que
nunca é alimento; agente e governador de todos os comandantes, feito da alma
dos elementos do alimento, feito de Prana – alma dos órgãos dos sentidos, feito de
mente; alma do pensamento, feito de conhecimento – alma do tempo, feito de
bem-aventurança – alma da dissolução.
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15: Existe a unidade – como pode haver a dualidade – sem a mortalidade – como a
imortalidade? Não consciente interna ou externamente, ou ambos os sentidos –
nenhuma massa de conhecimento, nenhum saber, nem não saber.
Lição Três
1: No princípio não existia nada aqui – estas criaturas nasceram sem raiz e suporte.
2-3: Narayana é o olho, bem como o visível; ouvido, bem como o audível; nariz e o
aromável; língua e o saboreável; pele e o táctil; mente e o pensável; intelecto e o
seu conteúdo; ego e o seu campo; discurso e o seu conteúdo; mãos, pés, seus
campos, ânus e o genital – todos são Narayana. Suportador, ordenador,
transformador – tudo é Ele.
4: Adityas, Rudras, Maruts, Vasus, Asvins, Rik, Yajus, Sama, Mantras, Agni,
oblação – todos são Narayana, assim também mães, pais, etc.
6: Rugir, cantar, soprar, chuva – Varuna, Aryama, Chandra, kala, kavi, Dhata,
Brahma, Indra, Dias e Meio-dias, momentos bem como as idades – todos são Ele.
7: Tudo isto é somente Purusha – o passado e o futuro – aquele mais elevado local
de Vishnu – os Suris (sábios) olham isto sempre como o olho se estendendo no
céu. Os sábios sem conflitos mentais exaltam sua glória.
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Neste corpo de mistura de gordura, de carne, está colocado este eu, puro de tudo,
dentro da cavidade. O sábio vê o imortal, luminoso, feliz, sem corpo e
imponderável, consagrado nesta cavidade, o mestre de tudo, sem forma, grandeza
esplendorosa, puro, imparcial, reluzindo divinamente, o eu que excede e cuja forma
é imponderável. Eles vêem-no pela negação no seu corpo que é inconstante como
bolhas na água, vazio como o âmago da bananeira, uma cidade no céu, uma
parede pintada, muito determinado.
15: Quem conhece isto, o sem sementes (Brahman), torna-se sem sementes. Ele
não teve nascimento e não tem morte, não é iludido, não é perfurado ou queimado;
não treme ou fica com raiva – eles dizem que ele é o eu – o incinerador de todos.
16: Este eu não pode ser compreendido por centenas de exposições, nem por
grande aprendizado, nem por confiança no conhecimento intelectual, nem através
do poder da memória, dos Vedas, dos sacrifícios, de austeridades, Sankhya ou
yoga, Ashramas, elucidações, louvores e exercícios. Os eruditos Védicos o
alcançam, tendo se tornado calmo, contido, retirado, tolerante e concentrados.
Então, Raikva pergunto, “Senhor, em que estão estabelecidos todos estes?” Ele
respondeu, “Nos Rasatalas”. Ele perguntou, “Em que os Rasatalas são tecidos,
urdidos e tramados?” “Nas regiões Bhu”.
Quem conhece esses mundos como estendidos no eu, de fato, torna-se o eu. Esta é
a doutrina do Nirvana dos Vedas.
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Então, Raikva perguntou-lhe, “Senhor, está massa de conhecimento que se desloca
para cima, de que lugar ela sai quando se desloca para cima?” Ele respondeu, “No
centro do coração tem uma massa vermelha de carne – nela, um pequeno lótus
branco, florescendo como um lírio, em muitos aspectos. Neste centro tem um mar
com um espaço brilhante no meio. Quatro artérias são estas – Rama, Arama, Iccha,
Apunarbhava (agradável, não agradável, desejo e não nascer novamente). Destes,
Rama leva ao mundo do mérito através do mérito; Arama ao mundo do demérito
através do demérito. Por Iccha, alcança-se o que se pensa dele. Por Apunarbhava
ele rompe o invólucro (Kosa), em seguida o crânio, terra, água, fogo, ar, éter,
mente, elementos, Mahat, Avyakta, Akshara, Mrityu. Este Mrityu se torna um com a
suprema deidade. Além destes não existe ser nem não-ser, nem sua combinação.
Esta é a doutrina do Nirvana dos Vedas.
1: O sábio deve desejar ser como a natureza de uma criança, que é desapegada,
sem falhas. Através do silêncio, aprendendo, livre de obrigações e sem solidão.
Prajapati disse, “Conhecendo o grande local, deve-se viver sob uma árvores, mal
vestido, sem amigos, sozinho em Samadhi, desejando somente o eu, tendo vencido
todos os objetos do desejo, sem desejos, desejos corroídos. Ele não deve ter medo
de elefantes, leões, moscas, mangusto, serpentes etc., conhecendo como formas
da morte. Deve-se permanecer como uma árvore; ele não deve ficar com raiva
mesmo quando cortado, ou tremer, como pedra, como céu, ele deve permanecer
com a verdade.
Lição Oito
149
Assim a Décima Quarta Seção
A doutrina secreta de Subala não deve ser ensinada a quem não é tranqüilo, a
quem não é filho, ou discípulo, a quem permanece por menos de um ano, cuja
família e caráter são desconhecidos.
Invocação
150
26
Tara Sara Upanishad
Traduzido por:
K. Narayanasvami Aiyar
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151
Invocação
CAPÍTULO – I
Om Namo Narayanaya
CAPÍTULO – II
1: Aquele que é Om é o indestrutível, o supremo e Brahman. Aquele único deve ser
adorado. Ele é isso que é de oito sílabas sutis. E isto se torna oito, sendo de oito
formas. “A” é a primeira letra; “U” é a segunda; “M” é a terceira; Bindu é a quarta;
Nada é a quinta; Kala é a sexta; Kalatita (que está além de Kala) é a sétima; e
aquela que está além destas é a oitava. Ele é chamado Taraka, pois permite que se
152
atravesse a existência mundana. Saiba que Taraka sozinho é Brahman e ele
sozinho deve ser adorado. Os (seguintes) versos podem ser citados aqui:
1: “Da letra “A” vem Brahman chamado Jambavan (o suporte). Da letra “U” vem
Upendra, chamado Hari.”
2: “Da letra “M” vem Shiva, conhecido como Hanuman. Bindu é chamado Ishvara e
é Satrughna, o Senhor da discussão, em si.”
3: “Nada deve ser conhecido como o grande Senhor chamado Bharata, e o som da
concha, em si. De Kala vem o Purusha, em si mesmo, como Lakshmana, e o
portador da terra.”
4: “Kalatita é conhecida como a deusa Sita, em si mesma. Aquele que está além é
o Paramatman, chamado Sri Rama, e é o mais elevado Purusha.”
CAPÍTULO – III
153
Aquele que tem dominado este Mantra de oito partes é purificado por Agni; ele é
purificado por Vayu; ele é purificado pelo sol; ele é purificado por Shiva; ele é
conhecido por todos os Devas. Ele alcança o fruto pela recitação Itihasas, Puranas,
Rudra (Mantras), cem mil vezes. Quem, repetidamente, relembra (ou recita) o
Ashtakshara ( o Mantra de oito sílabas) de Narayana, ganha o fruto da recitação de
Gayatri cem mil vezes, ou do Pranava (OM) uma infinidade de vezes. Ele purifica
(seus ancestrais) dez (graus) acima e (seus descendentes) dez (graus) abaixo. Ele
alcança o estado de Narayana. Quem conhece isto (alcança) o estado de Narayana.
Como o olho (que vês sem qualquer obstáculo) a propagação das coisas (no céu), o
sábio sempre vê o supremo assento de Vishnu. Os Brahmanas, que são
espiritualmente despertos, louvam de diversas maneiras e iluminam a morada de
Vishnu. Assim é o Upanishad. (Assim é) o Sama-Veda com a terceira base. Hari Om
Tat Sat!
Invocação
154
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Trisikhi Brahmana
Upanishad
Traduzido por:
P. R. Ramachander
Publicado por:
celextel.org
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155
Invocação
Você tem percebido que tudo isto é Shiva. Porque só Shiva é sempre limpo, quem é
desprovido de quaisquer defeitos, e que está em toda parte, e por quem não há
nenhum Segundo. Ele é o único que cria todas as coisas pela sua luz e, semelhante
ao fogo, aparece em diferentes formas, em diferentes peças de aço, ele aparece em
diferentes formas. Se você perguntar, para que ele doa luz, a resposta deveria ser
Brahman, que é denotado pela palavra “Sath”, e que é imerso com a ignorância e a
ilusão. Aquele Brahman deu origem a “aquele que não está claro”. “Aquele que não
está claro” deu origem a “Mahat” (grande). “Mahat” deu origem ao egoísmo. O
egoísmo deu origem aos “cinco Thanmathras”. Aqueles “cinco Thanmathras” deu
origem aos “cinco Bhoothas”, ou seja, terra, água, fogo, ar e éter.
156
Yama (Deus da morte) são os Deuses dos órgãos e sentidos, que viajam como alma
nestes doze aspectos. 1
De lá, a Terra veio para a existência, abraçando uma coisa com a outra, permeando
por conexões entrecruzadas, passo a passo, como o resultado do Pancha Boothas
(os cinco aspectos de terra, ar, água, fogo e éter), ganhou vida. 4
Alguns Pindas surgiram por causa de sua própria interação, e alguns Pindas
surgiram por causa da interação de Pancha Boothas. Nisto, aquele Pinda chamado
“Anna Mayam” (área da comida), está na região da barriga. 6
No meio deste corpo está o coração, o qual é como a flor de lótus com sua haste.
Os Deuses da gestão, do egoísmo e da ação estão lá. 7
A semente para isto é o guna tamas (qualidades básicas) de pinda, que é paixão
orientada e solidificada (não se move ou muda). Este é o mundo que com sua
natureza variada, e está situado na garganta. 8
Procurando no interior o Atma (alma) feliz, está o ápice da cabeça e está situado no
lugar Param Patha. Esta é a sua terra como forma, e brilha com grande força. 9
Pela realização dos deveres, o ser vivente torna-se escravo de seus deveres. Ao
abandoná-los, ele alcança a paz. Ele se torna um que vê o mundo no caminho do
sul. 15
157
Durante a passagem do tempo, devia à sabedoria do conhecimento da alma, ele se
transforma no caminho do norte e, passo a passo, sobe. 18
Quando ele é capaz de enviar sua alma poderosa para sua cabeça e fazer
permanentemente a prática do yoga, ele obtém sabedoria. Por causa da sabedoria,
seu yoga atua. 19
Para obter resultados no Yoga, ele deve ser feito sem qualquer outro pensamento,
sem a prática não se obterá sucesso no yoga ou sabedoria. O yogue não obterá os
resultados fora deles também. 21
Então, pela prática do yoga, a mente a alma devem ser controladas. O yogue deve
cortar os problemas no yoga semelhante ao corte do material com uma faca afiada.
22
Para o yogue que é capaz de ver e experimentar o brilho daquele Deva, com a
forma do macro ou micro universo, ou formar uma pequena porção dele em seu
lótus como o coração, todos os poderes ocultos como Anima estarão muito dentro
de seu alcance. 158-159
158
processo de pensamento está unificado com Deus). O homem se torna Brahman e
não toma um outro nascimento. 160-161
Quem analisa esses princípios com indiferença, torna-se como um fogo sem lenha,
e torna-se um com Ele. 162
Desde que sua mente e alma não tenha nada para agarrar-se (apegar), ele se
torna estável na forma da sabedoria, e sua alma se derrete como um pedaço de
sal, e ele se funde no mar da consciência pura. 163
Ele vê o mundo, que é uma coisa de paixão e mágica, como um sonho. No estado
natural, o yogue que permanece inalterado, como ele em si mesmo, alcança a
forma nua em seu sono, e alcança a salvação. 164
Invocação
159
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Turiyatita Avadhuta
Upanishad
Traduzido por:
Prof. A. A. Ramanathan
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160
Invocação
161
(de qualquer um); (firmemente) estabelecido na não-dualidade (do Eu) que é o
mais elevado (princípio) de tudo, e que compreende tudo como dentro do eu;
cultivando a convicção, “Nada existe distinto de mim”; absorvendo no Eu o
combustível (do conceito) exceto o segredo conhecido somente pelos deuses;
intocado pela tristeza; indiferente à (mundana) felicidade; livre de desejos por
afeições; sem apego à qualquer lugar, do auspicioso ao não-auspicioso; com (o
funcionamento de) todos os sentidos imobilizados; esquecido da superioridade de
sua conduta, aprendizado e mérito moral (dharma) adquirido nas fases anteriores
de sua vida; desistindo da conduta conveniente das castas e da fase da vida
(Vanaprastha); sonhos, como o dia e a noite são iguais para ele; sempre em
movimento em qualquer lugar; permanecendo somente com o corpo deixado para
ele; seu pote de água sendo o local das águas (só); sempre sensato (mas) vagando
sozinho como se fosse uma criança, louco, ou fantasma; sempre observando o
silêncio e meditando profundamente em seu Eu, ele tem por seu suporte a
sustentabilidade (Brahman); esquecendo tudo o que (mais) em consonância com a
absorção em seu Eu; este sábio Turiyatita, atingindo o estado do asceta Avadhuta,
e completamente absorvido na não-dualidade (do Atman) )finalmente) desiste de
seu corpo conforme ele se torna um com OM (o Pranava): como um asceta é um
Avadhuta; ele tem realizado seu propósito na vida. Assim (termina) o Upanishad.
Invocação
162
29
Yajnavalkya Upanishad
Traduzido por:
Prof. A. A. Ramanathan
Publicado por:
The Theosophical Publishing House, Chennai
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163
Invocação
164
(Tendo executado o sacrifício na forma prescrita, ele deve cheirar o fogo sagrado,
recitando o seguinte mantra): “Oh, Fogo, este (ar vital) é sua fonte; como você
nasceu no tempo apropriado (do ano) você coloca em esplendor. Conhecendo-o (o
Atman, sua fonte derradeira) que você possa fundir (com o Prana, sua fonte). Que
você possa aumentar nossa riqueza (do conhecimento transcendental)”. Assim
recitando o mantra, ele deve cheirar o fogo. Assim é a fonte do fogo, este ar vital.
“(Possa você) ir para o fogo (sua fonte). Svaha”. Assim, por si só, o mantra diz.
3: Tendo procurado o fogo sagrado (da casa de um bem versado estudante Védico)
na aldeia, ele deve ser levado para cheirar o fogo, como descrito previamente. Se
ele não fizer o ritual do fogo, ele pode oferecer oblações nas águas. Pois a água é
(presidida por) todos os deuses. Recitando, “Eu ofereço a oblação para todos os
deuses. Svaha”, ele deve apresentar as oblações e, escolhendo (uma pequena
porção) da oblação ofertada, o qual está misturada como ghee, ele deve comê-la,
pois isto é benéfico. (Antes de comer a oblação ofertada, ele deve recitar) o mantra
da liberação (chamado OM), o qual ele deve executar como (a essência ) dos três
Vedas. Ele deve adorar Brahman (Existência, Conhecimento e Bem-aventurança)
como aquele (conotado pelo OM). Cortando o tufo de cabelo e o sagrado cordão,
ele deve recitar três vezes, “Eu tenho renunciado”. (O sábio real Janaka aceitou
esta elucidação, dizendo), “De fato, assim é, reverenciado Yajnavalkya”.
165
8: Possuindo uma aparência de um recém-nascido (ou seja, nu), não afetado pelos
pares (de opostos, tal como calor e frio, prazer e dor); aceitando nada (exceto
esmolas, para o sustento nu), bem estabelecido no caminho da verdade de
Brahman, de mente pura, recebendo esmolas na boca (literalmente no vaso da
barriga), na hora prevista, a fim de sustentar a vida, tornando-se equânime em
ganho ou perda (das esmolas), bebendo água do vaso da mão, ou do vaso d‟água,
pedindo esmolas, mas para guardar na barriga; desprovido de qualquer outro vaso;
o local de bebedouro servindo como vaso d‟água; abrigando-se, equânime ao
ganho e à perda do mesmo, em uma residência que é livre de perturbações e é
solitário (tal como) uma casa desocupada, um templo, um monte de (alto) grama
(ou palheiro), um formigueiro, a sombra de uma árvore, uma cabana de oleiro,
uma cabana onde o fogo ritual é mantido, o banco de areia de um rio, um bosque
montanhoso, uma caverna, uma cavidade numa árvores, a proximidade de uma
queda d‟água, ou um pedaço de chão limpo, sem residir em um domicílio fixo;
fazendo nenhum esforço (para atividade remunerada) e profundamente voltado
para a erradicação das boas e das más ações – deste modo um sábio que
finalmente dá seu próprio corpo no estado de renuncia é, de fato, um
Paramahamsa. Assim (que foi declarado).
10: Para quem se tornou um asceta mais cedo, e que é igual a ele em
características, obediência deve ser paga (por um asceta) e nunca para qualquer
outro.
11: Igualmente são vistos ascetas que são descuidados, cujas mentes estão no
exterior das coisas fenomenais, são portadores de histórias, ansiosos por
discussões e cujas opiniões são condenadas pelos Vedas.
13: (Se um asceta está convencido de que) o Deus Supremo tem entrado nos seres
como o Eu individual, então ele pode prostrar totalmente no chão, diante de um
cão, proscrito, vaca ou burro.
14: O que é possivelmente charmoso em uma mulher que é uma boneca feita de
carne, em uma gaiola de membros que é movida por maquinaria e que é um
conglomerado de ossos e tendões e articulações?
15: São os olhos (de uma mulher) charmosos quando nos olhamos para elas após a
dissecação da pele, da carne, sangue e lágrimas? Por que, então, você se apaixona
em vão?
16: Semelhantemente, Oh, sábio, é visto o colar de pérolas que brilham (adorando
as mulheres) no avanço das águas do Ganga, descendo as encostas do Monte
Meru.
166
18: Tendo (atraente) tranças e colocando colírio, mulheres, difíceis de tocar, mas
agradáveis aos olhos estão (na verdade) as chamas do fogo do pecado e elas
queimam os homens como se fossem palhas.
19: Mulheres agradáveis e cruéis são o combustível para o fogo do inferno, aquilo
que inflama mesmo à distância e, embora suculento, (adorável) são desprovidas de
umidade (sabor).
20: Mulheres bobas são as redes espalhadas pelo caçador chamado Cupido para
enredar os corpos dos homens na forma de pássaros.
21: A mulher é a isca presa no anzol do peixe ao fio da propensão ao mal para
capturar os homens na forma de peixe, que estão na lagoa mundana e que estão
ativos no lodo da mente.
22: Chega de mulheres para mim, para sempre, que são os caixões fortes (para
conservar) todas as jóias da maldade e são cadeias de miséria.
23: Quem tem uma mulher com ele tem desejo de prazer; onde está a
possibilidade para a diversão para quem está sem mulher? Descartando a mulher,
está descartando a vida mundana; deve-se ser feliz depois de abandonar a vida
mundana.
24: Um filho por nascer preocupa os (seria) pais por muito tempo; quando obtido
(no útero) ele dá problema devido ao aborto ou às dores do parto.
25: Quando o garoto nasce, há a preocupação dos planos do mal, doenças etc., e,
em seguida, a sua propensão ao caminho do mal. Quando investido com o cordão
sagrado ele não se torna instruído e se ele se torna sábio, ele recusa casamento.
26: Na juventude, ele leva ao adultério etc., e tem (a maldição da) pobreza quando
ele tem uma família. Não há fim das preocupações devido a um filho, e se ele é rico
(de repente) pode morrer.
27: O (bom) asceta não tem inconstância de mãos e pés; ele não é instável em
seus olhos e ele não está solto com seu discurso; conquistando seus sentidos ele se
torna um com Brahman.
29: Se você tiver qualquer raiva contra um executor do mal, como é que você não
tem raiva contra a raiva, como ela forçosamente bloqueia (o caminho para) o
dever, a riqueza, o amor e a liberação?
30: Minhas saudações à raiva contra a raiva, que bem define, entusiasmado, o seu
substrato, e o qual dá uma dissipação e desperta alguém para suas falhas.
31: Onde as pessoas estão sempre dormindo, o homem de auto controle está
amplamente desperto; onde eles estão vigilantes, Oh, sábio, o príncipe entre os
yogues está em sono profundo. Estar convencido de que existe uma consciência
aqui, que (tudo) isto é consciência, por si só, e é permeado pela consciência, que
você é consciência e eu sou consciência, e todos estes mundos são da consciência.
167
32: Os ascetas deveriam aceitar isto, a mais elevada posição de ser um
Paramahamsa, oh, melhores sábios, nada existe de mais elevado do que isto.
Assim (termina) o Upanishad.
Invocação
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