Projecto Curricular
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Curricular
de
Grupo
Creche
Ano Letivo
2015/2016
Educadora
Raquel Ferreira
First College
2015/2016
Introduo
O presente documento visa descrever o Plano de Trabalho com o Grupo, pelo qual sou responsvel, durante
o ano letivo e 2015/16. Assim sendo, este tem por base as caractersticas gerais e especficas do mesmo, para que o
Grupo em questo beneficie de um desenvolvimento socio-afetivo, cognitivo e motor adequado.
Portanto, importante referir que o O projeto do educador um projeto educativo/pedaggico que diz
respeito ao grupo e contempla as opes e intenes educativas do educador e as formas como prev orientar as
oportunidades de desenvolvimento e aprendizagem de um grupo. Este projeto adapta-se s caractersticas de cada
grupo, enquadra as iniciativas das crianas, os seus projetos individuais, de pequeno grupo ou de todo o grupo
(Ministrio da Educao, 1997: p.44).
Deste modo, este documento tem como objetivo a planificao da minha prtica pedaggica ao longo do
ano letivo, a qual deve conter atividades, que incluam as 3 reas de Contedo, segundo as Orientaes Curriculares
para a Educao Pr-Escolar, para que o desenvolvimento das crianas seja de qualidade. No entanto, inicialmente
tem de existir uma avaliao diagnstico, por parte do Educador, a qual feita atravs da observao do grupo em
geral e de cada criana em particular, sendo que esta avaliao determina as necessidades e gostos do Grupo, o
principal foco deste documento. Assim, ser feita uma descrio da caracterizao do meu Grupo de trabalho, assim
como a dos respetivos Intervenientes Educativos e consequentemente do Ambiente Educativo em que se insere
visto que so detalhes a ter em conta na construo deste Plano. Isto porque, o Projeto Curricular de Grupo deve
ter por base no s as caractersticas do grupo, como tambm o contexto associado, indo de encontro tambm de
encontro ao Projeto Educativo da Instituio, j que o ambiente educativo determinante para o desenvolvimento
global da criana e do grupo.
Por outo lado, o projeto Curricular de Grupo define os objetivos que o grupo deve atingir ao longo do ano,
e para tal necessrio que o Educador analise e determine as melhores estratgias, com vista aquisio dos
mesmos, tendo como pilar uma determinada Metodologia de trabalho, a qual vir tambm especificada neste
Projeto.
Por sua vez, a Metodologia de trabalho deve estar inserida na Rotina Diria do Grupo, que fundamental
para que a criana ganhe autonomia e bem-estar, sendo que esta dever incluir no s as Atividades de Rotina, mas
tambm as Atividades Livres e Orientadas, para que o processo de aprendizagem seja completo, visto que, as
diferentes atividades complementam-se.
Alm disso, o fato da Instituio oferecer comunidade escolar Atividades Extracurriculares, eu farei uma
breve enunciao e descrio de cada uma delas.
Por conseguinte, o presente documento, dever incluir Planificao Anual e Mensal do referente Grupo.
E, como no podia deixar de ser, irei fazer uma referncia relao Creche/ Famlia, que fulcral para um
bom desenvolvimento de cada criana do Grupo, j que cada famlia deve acompanhar devidamente a para e passo
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a evoluo e desenvolvimento dos seus educandos, para que estes se sintam importantes para os pais e sintam
seguros.
Por fim, o Projeto finaliza com uma enunciao sinttica da Metodologia de Avaliao, que me permite
refletir relativamente minha prtica pedaggica, s minhas escolhas, s metas definidas para o Grupo.
Em suma, este documento comtempla um conjunto de estratgias que o Educador define para promover
os objetivos que pretende que o Grupo alcance, tendo em conta a sua faixa etria, necessidades, gostos e interesses.
Assim sendo, neste projeto irei definir o que eu considero adequado trabalhar, desenvolver e rentabilizar no
processo de aprendizagem de cada uma das crianas do grupo.
No entanto, imprescindvel que o Educador tenha em conta, que o processo educativo segue todas as
seguintes fases: observao, planificao, ao e avaliao, realizada ao longo de todo o ano.
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para a relaes humanas mais sociveis com os outros em toda a sua vida, atravs das quais a criana aprende a
respeitar o outro.
Porque na creche, a criana descobre e conquista o mundo atravs da prpria ao, o educador deve
proporcionar diversas oportunidades que mantenham a criana ativa, como a distribuio de tarefas bsicas, atravs
das quais a criana i crescer sentir-se importante e como elemento integrante da rotina.
Em suma, o Educador de Infncia em creche, deve ter em conta que cada criana nica, respeitando as
fragilidades, competncias e handicaps, a maneira de ser e ritmo de aprendizagem de cada uma delas.
Por fim, o Educador te um papel fundamental na vida da criana, sendo que, O trabalho do educador na
creche dispe de uma carga emocional significativa pela natureza das relaes que se estabelece com as crianas e,
de igual forma, pela relao com as suas famlias, para quem a educao dos filhos , de igual modo, um
empreendimento de forte intensidade emocional. Neste sentido, o educador assume-se como promotor de segurana
pessoal e emocional. (FOLQUE, Assuno; BETTENCOURT, Marta e RICARDO, Mnica, 2015)
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Objetivos da Creche
Sendo a Creche um espao educativo para a primeira infncia, o nico momento ao longo da vida de um
indivduo em que se assiste a um desenvolvimento to rpido e dinmico a todos os nveis, isto , scio afetivo,
cognitivo e psicomotor. Deste modo, a criana passa de um estado de dependncia absoluta para um ser humano
com linguagem, pensamento e vontade prpria. Parte da sua personalidade desenvolvida nesta fase, da ser to
importante proporcionar um ambiente rico, estimulante e seguro onde a criana se sinta amada e aceite por todos,
de forma a desenvolver-se harmoniosamente nos 3 domnios (scio afetivo, cognitivo e psicomotor).
Por isso, importante definir os Objetivos fulcrais da Creche.
Embora, o Manual dos Processos Chave-Creche seja bastante completo, em 2011 surge a Portaria n.
262/2011, de 31 de agosto, onde se delineiam os atuais objetivos para a creche. Vinte e cinco artigos e um anexo
fazem parte integrante do novo documento oficial, pela qual os diretores de creches e respetivos profissionais de
educao passam a reger-se. Nesta Portaria pode ler-se:
So objetivos da creche, designadamente, os seguintes:
1.
2.
Colaborar com a famlia numa partilha de cuidados e responsabilidades em todo o processo evolutivo da
criana;
3.
4.
5.
Proporcionar condies para o desenvolvimento integral da criana, num ambiente de segurana fsica e
afetiva;
6.
Desta forma, importante valorizar mais acentuadamente as aes educativas em vez da componente
social, pois a creche muito mais do que um contexto de cuidados. Se queremos que a creche seja um ambiente de
qualidade, promotor do desenvolvimento e aprendizagem, necessrio pensar nas prprias crianas, nas suas
necessidades a estes nveis, e no apenas na satisfao das suas necessidades bsicas, ainda que estas sejam de
extrema importncia. (MARCHO, 2012, p. 8)
Deste modo, para delinear corretamente este projeto ao longo do ano, imprescindvel ter em conta no
s estes mesmos objetivos, como Lei de Bases do Sistema Educativo, e a assim sendo penso que, o meu objetivo,
enquanto Educadora de Creche consiste em:
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Promover uma aprendizagem ativa, em que a criana o principal agente no seu processo de
aprendizagem;
Desenvolver atividades que valorizem a criatividade e a imaginao da criana e promovam a sua livre
espontaneidade;
Promover um ambiente seguro, acolhedor e flexvel, de forma a facilitar a adaptao de cada criana
creche;
Criar uma rotina adequada s crianas, respeitando sempre os seus interesses e necessidades;
Incutir valores essenciais para a vivncia em sociedade como o Respeito e a Partilha, tendo por base um
ambiente democrtico
Suscitar a socializao da criana com os seus pares e com os adultos, que diariamente lhe prestam
cuidados, assim como, com crianas com diferentes faixas etrias e outros adultos, abrindo
Observar e avaliar regularmente todo o processo educativo e comunic-lo aos encarregados de educao
de uma forma direta e clara
Criar uma estreita ligao com as famlias, quer atravs de contatos formais como tambm informais
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No que concerne ao Ambiente Educativo, pode-se dizer que este Grupo est inserido, numa sala de Creche
do First College; uma Instituio Privada, situada em Braga, mais precisamente, nas Sete Fontes.
Deste modo, pode caraterizar-se o Meio Envolvente calmo, apesar de estar situado junto cidade de Braga,
estando rodeado por zona verde, de frente para o novo Hospital de Braga. Alm disso, a Instituio oferece espaos
verdes no espao exterior da mesma, com muitas rvores de fruto, assim como, outros tipos de vegetao, dando
sombra nos dias quentes e um parque infantil e outros espaos cimentados, onde as crianas podero brincar.
Relativamente s valncias da Instituio em causa, posso dizer que o Grupo tem contato com outras
valncias, como Pr-Escolar, 1 Ciclo e 2 Ciclo, sendo muito acarinhados pelas crianas e alunos mais velhos, que
lhes gostam de dar ateno, o que do agrado do Grupo e benfico para o mesmo.
No que diz respeito, mais especificamente Creche, que se encontra no 2 piso da Instituio, e pela qual
se faz deslocaes co as crianas atravs do elevador, esta contem:
Refeitrio tem 4 mesas e cadeiras pequenas, 5 mesas e cadeiras intermdias, 2 mesas grandes
e um armrio de apoio co loua e outros. neste espao, que so efetuadas todas as refeies das
crianas (comum s salas de 12 aos 36 meses))
Sala parque tem 1 escorrega um baloio cavalo, 1 tenda e quadrados e almofadas de equilbrio.
Este espao destina-se s atividades de psicomotricidade orientadas ou livres e de expresso
motora)
Sala dos 12 aos 24 Meses e respetivo fraldrio (comum sala dos 24 aos 36 meses)
Dormitrio comum s salas 12 aos 36 meses - um espao muito amplo com muitas janelas, com
a respetivas cortinas, mas tem uma janela com grade sem cortina. Neste espao esto organizados
os catres usados e os restantes empilhados. H tambm um leitor de CDs neste espao para
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audio de msica relaxante. Este espao tem igualmente um armrio de apoio, organizador de
edredons e lenis 2 lavatrios e 2 cadeiras.
Sala de Arrumos 1 polib com chuveiro, uma sanita prpria para descarga de gua de limpeza
dos espaos, 1 armrio de apoio, com produtos de limpeza, 1 mesa pequena e respetivas cadeiras
J referentemente minha sala, esta encontra-se enriquecida com um Fraldrio anexo com 1 armrio de
muda fraldas e uma estante com 4 divisrias. neste armrio que so colocadas as fraldas, toalhetes, compressas,
luvas, sacos para o lixo e roupas de mudas de cada criana, estando devidamente identificadas. A estante serve de
apoio, estando apetrechada de cremes faciais e de muda fralda, escovas materiais de higienizao das crianas. Este
espao tem uma luz natural inferior da sala, pois apesar de ter duas portas azuis, uma de vidro e uma fachada de
vidro, recebe a luz das janelas pequenas do corredor e da porta de vidro que d para a sala. O pavimento
antiderrapante e de cor azul intermdio.
A casa de banho referente sala encontra-se para l da porta de corta fogo do Berrio, logo ao lado dos
sanitrios dos adultos, tendo o piso igual ao da sala e do fraldrio. Esta contem 5 lavatrios, com os respetivos
espelhos e 6 sanitas adequadas faixa etria das crianas em questo, sendo que estas realizam a higiene das mos
e dos dentes neste espao, no qual tambm realizado o desfralde, sendo que entre cada saita tem um suporte de
papel higinico. Este espao te bastante luz natural e artificial quando necessria.
O que concerne sala de Atividades do meu grupo, ou seja, do Grupo em causa, esta tem uma boa
iluminao natural e artificial, sempre que necessrio e tem as paredes brancas e 2 portas azuis, uma com vidro que
tem ligao direta para o fraldrio e outra com a respetiva grade de proteo, que tem ligao ao corredor da Creche,
pelo qual se faz as deslocaes, entradas e sadas da Instituio, sendo que as janela se encontram de frente para
esta mesma porta. As janelas da sala permitem escurecer a sala quando o sol encadeia a viso, uma vez que tem
cortinas prprias brancas.
Alm disso, a sala tem 3 armrios de apoio s Atividades Orientadas, que se encontram junto s janelas.
nestes mesmos armrios que esto organizados os materiais de desgaste necessrios maioria das atividades, assim
como materiais de reciclagem. Um desses armrios trata-se de uma espcie de arquivador, pois tem muitas gavetas,
nas quais se iro ser colocadas as fotos de cada criana, para que estas autonomamente guardem os seus trabalhos,
estando ao seu alcance, ou seja, a um nvel relativamente baixo. J em cima, algumas gavetas iro ser organizadas
com folhas brancas, jornais, revistas
A sala referente ao meu Grupo encontra-se dividida por reas de Atividade, Livres ou Orientadas, as quais
passo de seguida a enunciara a descrever.
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rea do Faz de Conta constituda pela cozinha, com 1 mesa e 2 cadeiras, um microondas com armrio,1 armrio lava-loua, 1 armrio com fogo e forno e uma cadeira de
alimentao com p de beb a; e pelo quarto, com 1 cama pequena 1 cmoda com
espelho e cadeira.
O mobilirio desta rea de madeira, exceto as cadeiras da mesa da cozinha, por serem
mias seguras. Esta rea encontra-se situada junto janela da sala.
rea dos Jogos esta rea tem a mesa da rea das Atividades Plsticas em comum, tendo
tambm uma estante de apoio com os respetivos jogos (de encaixe, computador, baco,
mesa de pregos coloridos). A rea em causa est determinada ao lado dos armrios de
apoio das Atividades plsticas.
rea das Construes tambm tem uma estante de apoio com carros desmontveis e 2
camies e uma manta e mesa de legos grandes. Situa-se ao lado da porta de entrada
principal, entre a portas da sala.
rea da Biblioteca inclui uma manta grande amarela e 2 porta livros de madeira com
rodas, uma em cada canto da manta, junto parede. Esta rea comum do Acolhimento
e Despedida e situa-se ao lado para a porta principal e ao lado da rea do Faz-de-Conta.
Esta rea destina-se tambm Hora do Conto.
Fora da sala, mesmo ao lado da porta de entrada principal da sala, (lado direito, estando de frente para a
sala) encontra-se uma estante com muitas divisrias, que t como finalidade a organizao das mochilas de cada
criana, estando devidamente identificadas. Mesmo do lado direito desta estante, de frente para a sala, encontramse os cabides para as crianas colocarem os seus casacos, os quais iro ser identificados atravs de um casaco pintado
pelas crianas com a sua foto anexa.
uma sala ampla e com espao entre as reas de atividades, sendo que as crianas podem deslocar-se
livremente sem se magoarem, a menos que corram.
J no que respeita especificamente Organizao dos materiais e importante referir, que os materiais
didticos se encontram disposio as crianas, como os livros e jogos. No entanto, os lpis de cor e folhas esto
organizados e forma a ser ais funcional, sem estar ao alcance das crianas, visto que nesta faixa etria seria
complicado estas gerirem isto e por isso, sempre que necessrio dado o material criana.
Alm disso as produes realizadas so afixadas nas paredes da sala, sendo estas o rosto do
desenvolvimento das crianas, pois uma forma da criana acompanhar o que foi feito, interiorizando mais
facilmente as suas aprendizagens.
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2015/2016
Competncias
Desenvolvimento
Pessoal e Social
Cognitiva
Linguagem
Psicomotora
Imita sons
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Competncias
Desenvolvimento
Pessoal e Social
Cognitiva
Linguagem
Psicomotora
Salta alternando os ps
Inicia a corrida
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Caracterizao do Grupo
Observar cada criana e o grupo para conhecer as suas capacidades, interesses e dificuldades, recolher as
informaes sobre o contexto familiar e o meio em que as crianas vivem, so prticas necessrias para compreender
melhor as caractersticas das crianas e adequar o processo educativo s suas necessidades (Ministrio da
Educao, 1997, pg.25).
O grupo, cujo qual, presente Projeto Curricular se destina constitudo por 5 crianas, com idades
compreendidas entre 15 meses e os 23 meses, tratando de faixas etrias diferentes, ou seja, trata-se de um grupo
heterogneo a vrios nveis e por isso benfico para todas as crianas, que progridem mais facilmente e aprendem
a respeitar mais os outros.
Antes de mais, importante frisar que 4 das 5 crianas, j frequentavam a Instituio, no ano anterior,
apesar de 2 delas terem entrado na fase final do ano letivo anterior, o que quer dizer que a maioria as crianas do
grupo j se conhecem e esto mais ou menos adaptadas, no s ao grupo, como tambm s rotinas em geral.
Portanto, apenas 1 das crianas nova no grupo, sendo e referir que 2 destas crianas, incluindo a que entrou no
incio deste ano letivo, no iro completar o 1 perodo na creche, uma vez que apenas ir frequentar a creche at
outubro, uma delas, e outra at novembro. Isto porque j havia sido informado pelas respetivas famlias, j que as
mesmas no vivem no nosso pas e apenas estariam c provisoriamente.
Assi sendo, o grupo no final de novembro ir abranger 3 crianas, com idades entre os 17 e os 24 meses de
idade, constituindo-se ainda como um grupo heterogneo, tal como no incio, mas com um nmero inferior de
crianas.
Entrada na Instituio
Nome da Criana
Data da Entrada
Selena Chhantyal
de 2013
Rodrigo Cruz
de 2014
Margarida Pizarro
27 de junho de 2015
Ins Pereira
3 de junho de 2015
Sasha Barros
3 de setembro de 2015
Por outro lado, o grupo tambm se caracteriza como heterogneo atravs do sexo, uma vez que tem 1
menino e 4 meninas, at novembro, sendo que a partir deste ms, o grupo ter 2 meninas e 1 menino.
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Sexo
Setembro
Sexo
Nmero de Crianas
Feminino
Masculino
Total de Crianas
Outubro
Sexo
Nmero de Crianas
Feminino
Masculino
Total de Crianas
Novembro
Sexo
Nmero de Crianas
Feminino
Masculino
Total de Crianas
Relativamente s idades das crianas, como j foi dito, o grupo heterogneo, pois tem 4 crianas com 1
ano e apenas 1 de 2 anos, sendo que, 2 das de 1 ano sairo do grupo, como tambm j foi referido.
Deste modo, sempre benfico para as crianas mais novas, ter crianas mais velhas no grupo, visto que
estas adquirem muitas competncias mais facilmente, por imitao dos mais velhos, atravs da socializao com os
mesmos, durante as atividades livre de rotina e at nas atividades orientadas.
Por outro lado, as crianas mais velhas tambm so uma mais valia, pois aprendem a respeitar as
dificuldades dos mais novos, ajudando-os sempre que necessitam.
Idade/Meses
Setembro
Idade por Anos
Nmero de Crianas
Total
1 Ano
2 Anos
1
5
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Outubro
Idade por Anos
1 Ano
2 Anos
Nmero de Crianas
Total
Novembro
Idade por Anos
1 Ano
2 Anos
Nmero de Crianas
Total
Setembro
Outubro
Novembro
Dezembro
Janeiro
Fevereiro
Maro
Abril
Maio
Junho
Julho
Agosto
Selena
23
24
25
26
27
28
29
30
31
32
33
34
Rodrigo
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
25
26
Margarida
17
18
19
20
21
22
23
24
25
26
27
28
Ins
20
21
22
23
24
25
26
27
28
29
30
21
Sasha
21
22
23
24
25
26
27
28
29
30
31
32
Aniversrios
Mapa dos Aniversrios
Nomes
Janeiro
Fevereiro
Maro
Abril
Maio
Junho
Julho
Agosto
Setembro
Selena
Novembro
Margarida
X
X
Sasha
Total
Dezembro
Rodrigo
Ins
Outubro
X
1
First College
2015/2016
Datas de Nascimento
Nome da Criana
Dia
Ms
Ano
Selena
18
Outubro
2013
Rodrigo
Junho
2014
Margarida
24
Abril
2014
Ins
24
Janeiro
2014
Dezembro
2013
Sasha
Sim
Selena
Rodrigo
Margarida
Ins
X
X
Sasha
Total
No
X
3
Agregado Familiar
Residncia
No que respeita localizao da residncia das crianas do grupo em questo, posso salientar que todas
elas pertencem ao Concelho de Braga, mas de freguesias diferentes, sendo que 2 das crianas tm esta residncia
como provisria, j que a sua morada efetiva e Luanda e por isso, conhecem outras tradies distintas as nossas,
o que benfico para o grupo, apesar de ser por um curto espao de tempo, pois, deixaro de fazer parte do mesmo
ainda neste primeiro trimestre. Portanto, a troca de experincias vividas e de culturas, desencadeia transmisso e
riquezas e aquisio de novos conhecimentos e competncias para as crianas, sendo que tal s ser possvel nestas
idades, se for suscitado pelo Educador, o contato com o grupo.
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Nomes
Concelho
Residncia
Selena
Braga
Rodrigo
Braga
S. Vicente
Margarida
Braga
Maximinos
Ins
Braga
S. Pedro Este
Sasha
Braga
Nogueira
Alm disso, 1 das crianas tambm descendente de pais nepaleses, o que pode gerar novos
conhecimentos para todas as crianas, especialmente para esta que, est a aprender 3 lnguas, nepals, ingls e
portugus, e por isso, s no incio deste ano que est a revelar excelentes progressos a nvel a linguagem, visto
estar a adquirir conhecimento de 3 lngua em simultneo, o que no nada fcil, mas algo que tem vindo a ser
ultrapassado.
A nvel da composio do agregado familiar, pode-se afirmar que a maioria das crianas vive com os pais,
sendo que 2 delas j tm 1 irm(o) e apenas 1 vive somente com a me, sendo uma famlia monoparental, o que
importante ter em conta, pois, pode fundamentar algumas atitudes da criana perante determinadas situaes, uma
vez que est habituada a estar sozinha e a ter apenas a ateno da me, estando longe do pai e por isso carece de
mais ateno a esse respeito.
Nomes
Total
Selena
Rodrigo
Com os Pais e Irmos
Sasha
Ins
Com o Pai
___________
___________
Margarida
Com a Me e Irmos
___________
___________
Com os Avs
___________
Com a Me
O fato de as crianas terem irmos relevante tambm nas suas atitudes, perante os colegas, como por
exemplo a nvel da socializao e na partilha e respeito pelos outros. Por isso, de salientar que apenas 2 crianas
tm 1 irm, sendo que esta prematura e ainda no brinca com a criana, mas, nota-se uma aceitao, por parte
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destas 2 crianas, deste novo membro da famlia, manifestando algum carinho e alegria, mas tambm um pouco de
cime, o que bastante normal.
No entanto, 2 das crianas que no tm qualquer irmo, esto mais socializadas em grande grupo, uma vez
que j esto habituadas a conviver com outras crianas na creche, se bem que no tm crianas na famlia, para
brincar e isso no vantajoso, pois sempre bom as crianas terem com quem brincarem na creche e fora dela.
Nmero de Irmos
Nomes
Nenhum
Selena
Rodrigo
Margarida
Ins
Sasha
Total
Mais
J no que concerne, ao grau de escolaridade dos pais, eu penso que de uma forma geral, estes so
qualificados de forma a poderem estimular mais os seus filhos em casa, em determinadas reas, como na linguagem,
atravs de histrias e jogos didticos.
Nome da Criana/Escolaridade
9Ano
12 Ano
Selena
Rodrigo
Licenciatura
Ins
Sasha
X
2
Doutoramento
Margarida
Total
Mestrado
de salientar que alguns dos pais das crianas, no tm empregos, cujos horrios sejam benficos para os
seus filhos, uma vez que ou so rotativos e com fins de semana, ou horrios prolongados o que leva a criana a estar
mais horas na creche e assim menos tempo com a famlia, o que mau para a criana que pode manifestar algumas
alteraes no seu comportamento e influenciar o seu desenvolvimento. Mesmo ao fim de semana, 2 das crianas
esto a maior parte do tempo apenas com o pai ou com a me e no com os dois devido aos seus tipos de trabalho,
que tm folgas rotativas.
Projeto Curricular de Grupo - Creche
Educadora Raquel Ferreira
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Profisso Me
Profisso Pai
Selena
Empregada de Restaurante
Empregado de Restaurante
Rodrigo
Gerente de Empresa de
Gerente de Empresa de
Restaurao
Restaurao
Consultora de Moda
Mdico
Margarida
Ins
Geloga
Sasha
Jornalista
Nome da
07h:30m s
09h:00m s
17h:20m s
18h:31m s
Criana/Horrio
9h:00m
17h:20m
18h:30m
19h:30m
habitual de
Prolongamento
Horrio Normal
1 Bloco
2 Bloco
permanncia na Creche
Manh
Selena
Nunca
Sempre
Sempre
Nunca
Rodrigo
Nunca
Sempre
Raramente
Raramente
Quase sempre
Sempre
Quase sempre
Muitas vezes
Ins
Nunca
Sempre
Raramente
Nunca
Sasha
Nunca
Sempre
Muitas vezes
Raramente
Margarida
Em concluso a esta tabela e ao que j foi referido, 2 crianas do grupo, tm mais horas de permanncia na
creche, sendo que uma delas chega mais cedo e vai mais tarde para casa, estando em permanncia mais horas e por
isso, fica mais cansada e requer mais ateno em alguns momentos do dia.
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Uso da Fralda
Usa Fralda
Sim
No
Nmero de Crianas
A nvel do uso de chupeta, importante frisar que as crianas os grupos usam chupeta, apenas para dormir,
no estado dependentes da mesma durante o dia. No entanto, em casos especficos, como transmisso de calma
em alguns momentos que a criana est com sono ou se magoa, esta dada mesma, para estar mais calma.
Uso da Chupeta
Usa Chupeta
Sim
No
Nmero de Crianas
A respeito do sono, posso dizer que algumas crianas do grupo ainda so um pouco dependentes dos
adultos para dormir, uma vez que, gostam de estejam ao seu lado, acariciando enquanto adormecem, ou seja,
querem ateno ao adormecerem. Porm, 3 das crianas, normalmente adormecem sem a presena do adulto por
perto.
Sono
Nmero de Crianas
Total
Adormece sozinho
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2015/2016
J a respeito da caraterizao do grupo a nvel das reas de Contedo, considero importante referir a
minha anlise, ainda que sinttica, construda a partir das reas de Contedo, referentes s Orientaes Curriculares
para a Educao Pr-escolar.
Em relao rea de Formao Pessoal e Social, penso que, de uma forma geral, o grupo tem autonomia,
mas no a necessria, tendo que ser trabalhada a nvel das atividades de rotina, como arrumao de reas e nesses
aspetos importante dar mais responsabilidade s crianas, suave e gradual.
Ainda esto a comear a ter a noo de pertena a um grupo, no manifestando a interiorizao das regras
de convivncia, tendo que ser devidamente promovido o respeito pelos outros, assim, como a partilha, visto que
algo que ainda tm muita dificuldade em concretizar.
No que concerne rea e Expresso e Comunicao, h crianas que falam muito pouco ou nada,
revelando dificuldades em expressar-se, uma vez que algumas delas ainda no adquiriram a linguagem e outras
esto em fase de aquisio da mesma. Portanto, ser com certeza uma prioridade curricular na minha prtica
pedaggica com este grupo. Pois assim, a tudo ser mais fcil para a criana, j que difcil por vezes para elas se
exprimirem, j que algumas no se conseguem exprimir verbalmente.
A nvel da matemtica acho que o grupo te de desenvolver mais o raciocnio lgico, atravs de jogos e de
instrumentos de pilotagem, que so apelativos para trabalhar o nmero, o raciocnio lgico, a lateralidade, o tempo,
o espao,
Em relao s expresses, considero que o grupo pode evoluir muito nas diferentes formas de expresso,
uma vez que adora canes e instrumentos musicais, sendo um dos meios para poder trabalhar a linguagem e a
forma de expresso no verbal.
J a nvel de motricidade, o grupo est bem, mas tem de continuar a trabalhar para adquirir outras
competncias, sendo as sesses de movimento ou de psicomotricidade uma forma que eles adoram de trabalhar a
motricidade.
Relativamente ao jogo simblico, o grupo tem revelado pequenos progressos, sendo que j conseguem
estar a brincar em grupo ou individualmente nas reas, realizando j esporadicamente o brincar ao faz de conta.
Contudo, alguns elementos do grupo, ainda esto mais cingidos a determinados espaos, no manifestando muito
o seu jogo dramtico, algo que ir ser adquirido com o tempo, atravs de pequenas dramatizaes.
No que concerne Expresso Plstica, o grupo, em geral, adora participar em atividades plsticas, com
materiais diferentes, manifestando entusiasmo na concretizao das tarefas especialmente na pintura.
Por fim, em ralao rea de Conhecimento do Mundo, nota-se que o grupo bastante curioso e gosta
de coisas novas, adorando estar no exterior, explorando tudo o que a natureza lhes oferece no espao exterior.
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Intervenientes Educativos
A equipa educativa formada primeiramente, por uma Educadora de Infncia, uma Assistente Operacional
e 4 Professores de Atividades de Enriquecimento Curricular.
Educadora
Portanto, a Educadora de Infncia Licenciada em Educao de Infncia pela Universidade de Trs-osMontes e Alto Douro.
Por conseguinte, da responsabilidade da educadora planear, organizar e avaliar o toda a prtica
pedaggica com as crianas, bem como organizar e dinamizar a equipa educativa e a rotinas da sala.
de salientar que a Educadora Raquel Ferreira ir desempenhar as suas funes dentro do horrio abaixo
estipulado, cumprindo 40 horas semanais, sendo que tem uma hora de almoo.
Turno/Dia da
2 Feira
3 Feira
4 Feira
5 Feira
6 Feira
Manh
9h15m-13h00m
9h15m-13h00m
9h15m-13h00m
9h15m-13h00m
9h15m-13h00m
Almoo
13h00m-14h00m
13h00m-14h00m
13h00m-14h00m
13h00m-14h00m
13h00m-14h00m
Tarde
14h00m-18h30m
14h00m-18h00m
14h00m-18h00m
14h00m-17h45m
14h00m-19h30m
Intervalo
__________
__________
___________
_________
15h45m-16h15m
Semana
Deste modo, durante a semana haver um dia em que ir realizar o prolongamento da tarde, exercendo as
suas funes at s 19h:30m, permitindo desta forma um contacto mais prximo com os pais no perodo de
prolongamento de horrio das crianas.
Assistente Operacional
A par da educadora existe 1 Assistente Operacional ou Auxiliar de Ao Educativa, que face ao nmero de
crianas no grupo no est permanentemente na sala, mas sempre que se justifique, para auxiliar as atividades
orientadas ou outra situao especfica que seja pertinente.
A ajudante de Ao Educativa X tem como formao base, o ______________ano, o curso de auxiliar de
educao.
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O seu horrio abrange 40 horas semanais, sendo que a hora de almoo altera conforme os dias.
Turno/Dia da
2 Feira
3 Feira
4 Feira
5 Feira
6 Feira
Manh
10h00m-13h30m
10h00m-13h30m
10h00m-13h30m
10h00m-13h30m
10h00m-13h30m
Almoo
13h30m-15h00m
13h30m-15h00m
13h30m-15h00m
13h30m-15h00m
13h30m-15h00m
Tarde
15h00m-19h30m
15h00m-19h30m
15h00m-19h30m
14h00m-17h45m
14h00m-19h30m
Intervalo
Semana
15h45m-16h15m
1 Professora de Ingls, que desempenha atividades ldicas que desenvolvam a lngua inglesa, sendo que
estas acontecem 2 vezes por semana.
1 Professora de Msica, que desenvolve atividades de expresso musical, apenas uma vez por semana.
1 Professor de Educao Fsica, que desenvolve atividades que desenvolve a psicomotricidade atravs de
jogos de motricidade, sendo esta concretizada tambm 2 vezes por semana.
1 Educadora, que conta diferentes histrias, com diferentes materiais, igualmente 2 vezes por semana, mas
da parte da manh.
Em suma, os Intervenientes Educativos so todos eles importantes para o desenvolvimento global e bem-estar
da criana na Creche, uma vez que a criana est em contato co todos eles e estes so responsveis pela sua evoluo
e aprendizagens, pela forma como operaram a sua prtica pedaggica e ainda pelo modo como se relacionam com
o grupo em geral e cada criana em particular.
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Rotina Diria
A sucesso de cada dia ou sesso tem um determinado ritmo existindo, deste modo, uma rotina que
educativa porque intencionalmente planeada pelo educador e porque conhecida pelas crianas que sabem o que
podem fazer nos vrios momentos e prever a sua sucesso, tendo a liberdade de propor modificaes. Nem todos os
dias so iguais, as propostas do educador ou das crianas podem modificar o quotidiano habitual. Orientaes
Curriculares, pp. 40
A rotina diria tem um papel fulcral na educao pr-escolar, sendo a sua relevncia ainda maior para as
crianas da creche, uma vez que, esta transmite segurana e conforto s mesmas e por isso esta to importante.
Isto porque, a Rotina proporciona criana uma sequncia de acontecimentos que esta observa e compreende,
oferecendo-lhe a estrutura dos acontecimentos do dia-a-dia, o que vai permitir que, a criana com o passar do
tempo, os antecipe, prevendo o que vai acontecer e assim, ganhe autonomia nas suas tarefas.
Porm, para que acontea, fundamental que a Rotina diria seja consistente.
As rotinas so muito importantes nesta fase inicial do desenvolvimento da criana, pois proporcionam
experincias de aprendizagem a todos os nveis, podendo ser utilizadas como estratgias para atingir determinados
objetivos.
Portanto, a Rotina diria do Grupo deve ser definida desde o incio do ano letivo, consoante as caratersticas
do grupo e realizadas diariamente. Assim, as crianas comeam a assimilar e a diferenciar os diferentes momentos
do dia, comeando a interiorizar a sua sequncia.
A participao da criana em todas as atividades planeadas uma mais valia para a sua adaptao e
integrao e efetiva no contexto educativo. S desta forma as aprendizagens sero efetivas.
Alm disso, a rotina funciona tambm como um suporte para o educador, na medida que lhe permite
gerir melhor o seu tempo e planificar o dia de trabalho com s crianas.
A estrutura do tempo em contexto de sala permite diversos tipos de interao, importantes para o
desenvolvimento harmonioso de cada criana, sendo estas, atividades individuais, em pares/ pequenos grupos e
atividades de grande grupo.
De seguida, passo a definir a Rotina diria com o grupo de trabalho em causa.
Dr. Accio
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Planificao Anual
Calendarizao de Atividades Orientadas
Ms
Dia
Temtica/Festividade
Atividades
23
Incio do Outono
Setembro
Outubro
Dia da Msica
16
Dia da Alimentao
31
Novembro
11
S. Martinho
Dezembro
Fevereiro
19
Dia da Cincia
20
Dia do Pijama
26
Passeio
18
Festa de Natal
21
Incio do Inverno
Decorao da sala
Anjo de Natal
25
Janeiro
Natal
Dia de Reis
Coroa de Reis
11
Dia do Obrigado
Carnaval
Mscaras e fatos
Histrias e msicas
Histrias e msicas
/Amor
Registos
14
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Maro
Lembrana
Dia da Mulher
Lembrana
19
Dia do Pai
Histria e msicas
Lembrana
20
Incio da Primavera
estao
20
Dia da Felicidade
21
Abril
Decorao da sala
Registos
Histria e msicas
Registo
Histria
27
Dia de Pscoa
Histrias e lembrana
Ida Biblioteca
Dia da Me
Histria e msicas
Lembranas
Maio
Junho
Dia a rvore
Dia do Sol
Pintura do sol
15
Dia da Famlia
Histria e msicas
Lembranas
Jogos e Msicas
Lembrana
Dia da Criana
18
Dia do Piquenique
Piquenique no exterior
21
Incio do Vero
13
24
Santos Populares
29
Julho
Decorao da sala
Registo
Lembrana
Ida Biblioteca
20
Dia do Amigo
Histria e msicas
Lembranas
Histria e registo
Lembrana e msica
Praia
Piscina
26
Agosto
Summer Camp
Observaes
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Planificao Mensal
As Planificaes Mensais encontram-se anexadas ao Projeto Curricular de Grupo.
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Metodologia de Trabalho
O Modelo de trabalho da minha prtica pedaggica com o grupo, o Modelo Curricular referente ao
Movimento da Escola Moderna, em que a vida democrtica do grupo tem por base a autonomia e responsabilidade,
sendo imprescindvel a comunicao as aprendizagens para avaliao as mesmas.
Deste modo, este Modelo pressupe diariamente momentos de reunio, entre Educadora e crianas
volta da mesa com o objetivo de, planificar o trabalho a ser realizado, de partilhar saberes, avaliar trabalhos,
tarefas e atitudes, e comunicar descobertas e aprendizagens. Por conseguinte, a seleo e realizao das
atividades requerem por isso mesmo, um compromisso e uma responsabilizao por parte das crianas, sendo a
criana um membro ativo e responsvel pelo seu desenvolvimento-aprendizagem. E, portanto, a Educadora tem
um papel fundamental, de mediador e coadjuvante nesse mesmo processo, na vida do grupo.
Por outro lado, tudo o que e realizado partilhado com o grupo, atravs de comunicaes, ainda que
simples nestas idades, mas que desencadeiam aprendizagens efetivas, uma vez que ao comunicar a criana
interioriza o que partilhou e aprendeu, sentindo-se til e importante para os outros.
importante, que as aprendizagens vo de encontro s necessidades e interesses do grupo de crianas,
para que a motivao e dedicao pelo trabalho realizado seja evidente e facilite a aquisio de novas competncias
importantes para o desenvolvimento da criana.
Os contedos dos projetos das crianas, porque emergem das suas vivncias e dos seus prprios problemas,
permitem que as crianas desenvolvam interaes em comum enfoque social significativo e se sintam ligadas entre
si (). Por outro lado, os projetos facilitam a recriao de cenas do quotidiano onde as crianas podem representar
papis socio dramticos explorando facetas de si prprias, estruturando e refletindo sobre o seu comportamento em
dimenses da realidade () (Marlia Mendona2002:50).
No que respeita ao papel do educador, este deve ser mediador e orientador de informao e de atividades,
rentabilizando meios disponveis para a concretizao de todas as atividades, com xito. Alm disso, deve suscitar a
curiosidade, a autonomia e responsabilidade de cada criana, preparando a criana para o seu futuro na vida
quotidiana, comum atitude crtica para com as situaes, sendo capaz de solucionar os problemas de forma
autnoma e responsvel.
No esquecendo que minha preocupao que a criana se construa como pessoa social, moral, com
valores e com respeito pelos outros.
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Estratgias
Este item muito importante para a planificao do Educador de Infncia, uma vez que atravs das
Estratgias que o Educador consegue desenvolver competncias do grupo, em geral e cada criana em particular.
Portanto, necessrio que o Educador defina formas especficas de realizar atividades, para desenvolver
determinadas competncias predefinidas, a fim, de que a criana possa atingir os objetivos predefinidos pelo
mesmo.
Logo, o Educador dever adotar determinadas estratgias que facilitem a novas aprendizagens e por sua
vez o desenvolvimento global da criana. Deste modo, tendo em conta o grupo de crianas, definem-se as seguintes
estratgias:
Pronunciar a Lengalenga: 1,2,3 Perninhas chins, sempre que fazemos a reunio de grande grupo na
rea do acolhimento
Cantar a cano do silncio para acalmar o grupo, sempre que seja necessrio, na rea do acolhimento;
Cantar a cano Com pezinhos de veludo antes da hora do conto, para suscitar a calma, o silncio e a
ateno durante a mesma.
Cantar a cano: Est na hora de arrumar, as coisinhas no lugar, sempre que seja a hora de arrumar;
Fazer perguntas abertas, para desenvolver a capacidade de expresso de cada criana e a sua linguagem
oral;
Realizar passeios ao ar livre, sempre que estiver bom tempo, para que as crianas no se sintam num espao
fechado e possam usufruir do que a natureza lhes d, trabalhando as estaes e tudo o que o meio
ambiente lhes oferece;
Ligar a msica, sempre que possvel, quando as crianas estiverem a trabalhar ou a brincar para criar um
ambiente tranquilo;
Colocar msica calma e relaxante no dormitrio, para que as crianas possam ficar mais calmas e
adormecerem mais facilmente;
Fazer comboio de pares com as crianas (de diferentes idades, um mais velho com um mais novo), sempre
que hajam deslocamentos, cantando o comboio dos meninos...;
Pedir a colaborao dos pais, sempre que for possvel, em atividades da sala ou da Instituio;
Projeto Curricular de Grupo - Creche
Educadora Raquel Ferreira
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Realizar momentos de higiene, cujo perodo de incidncia vai sendo ajustado, tendo em conta a evoluo
do controlo esfincteriano do grupo, promovendo a sua autonomia;
Suscitar momentos de contato com os livros e histrias ou canes, sempre que haja tempos de espera na
sala, como mudas de fralda;
Em suma, todas estas estratgias, podem ser melhoradas ao longo do ano, sempre com intuito de melhorar a
prtica pedaggica, com vista a uma evoluo mais eficaz por parte do grupo e de cada criana.
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Programao da Ao Educativa
A ao educativa vai basear-se, como referido anteriormente, na Metodologia de trabalho do Movimento da
Escola Moderna, em que impera uma prtica pedaggica democrtica da vida em grupo e a criana como ser ativo
no seu processo de aprendizagem atravs da planificao e avaliao de atividades e tarefas, e por sua vez a
autonomia e responsabilidade, como consequncia dessa autonomia.
Os projetos vo surgindo na sala, conforme o interesse e curiosidade das crianas. As temticas e prioridades
curriculares iro surgindo atravs do contato com o grupo, numa conversa informal, nas reunies de grande grupo
ou no acolhimento.
atravs do dilogo que, o grupo vai abordando algumas temticas que, atravs da observao do mesmo,
manifestaram ir ao encontro dos seus interesses, necessidades e vivncias. Usar-se- papel e caneta para registar o
que for dito durante essa conversa, destacando assim alguns pontos que devero ser desenvolvidos
Portanto, o Educador ser o moderador e promotor das escolhas das crianas, suscitando sempre a
comunicao das aprendizagens feitas, uma vez que estas sero efetivas se partilhadas, pois atravs da partilha
de saberes que a criana interioriza aprendizagens feitas.
Todas as aprendizagens sero para a vida, permanecero para sempre connosco, darmos a conhecer s crianas
e suas famlias as capacidades dos seus sentidos e valorizao da sua exteriorizao pela palavra, despert-las-emos
para as necessidades que todos devem colmatar para crescer em pleno.
Uma comunidade estimulada estar atenta e, com certeza ativa, tornando possvel a todas as crianas conhecerse melhor e otimizar o seu relacionamento com pares.
Todos os intervenientes educativos, pais, familiares e comunidade sero convidados a partilhar as descobertas,
sensaes e percees que a plenitude dos nossos sentidos vai envolver.
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Linguagem
Cores
Corpo Humano
Animais domsticos
Porm, a autonomia e a responsabilidade sero a base de todo o trabalho desenvolvido com as crianas, sendo
esta a principal prioridade, para que as crianas se sintam seguras e confortveis.
Por outro lado, necessrio frisar que todas estas temticas sero desenvolvidas de forma ldica e com
criatividade, para que as crianas manifestem interesse pelas mesmas.
Deste modo, passo de seguida a definir os objetivos que predefini para o grupo, nas diferente reas de
Contedo, para o longo do ano letivo.
rea da Formao Pessoal e Social
Objetivos Gerais
Objetivos Especficos
Desenvolver a Socializao
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Objetivos Gerais
Desenvolver a motricidade grossa
Come sozinho.
realizar
movimentos
segundo
ordens
dadas
verbalmente ou no;
de
movimentos
das
grandes
articulaes;
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movimentar
as
pequenas
articulaes
harmoniosamente;
Desenvolver os sentidos
imitar movimentos;
identificar
partes
do
corpo
que
levam
ao
Objetivos Gerais
Desenvolver o jogo simblico
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comunicao
colocar questes;
observar imagens;
Domnio da Matemtica
Objetivos Gerais
Objetivos Especficos
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Objetivos Especficos
do mundo.
que a rodeia;
tempo
Posto isto, importante enunciar os alguns dos Instrumentos que irei introduzir, na rotina diria com o grupo,
para desenvolvimento de vrias competncias, que de seguida sero enunciadas, as quais esto interligadas s
prioridades curriculares. No entanto, cada um destes instrumentos ir sendo introduzido medida que o grupo
estiver minimamente preparado, sendo explicitado e exemplificado a sua finalidade.
Os instrumentos de pilotagem do grupo, tm como grande objetivo a gesto do grupo, uma forma de este
desenvolver a autonomia e responsabilidade, assim como a noo de tempo, espao e nmero.
Objetivos
Mapa do Tempo
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Mapa das Tarefas
Alm disso, estes desenvolvem competncias de todas as reas de Contedo, o que bastante benfico para a
criana, uma vez que esta consegue interiorizar as suas finalidades de uma forma ldica e no imposta.
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Atividades Orientadas
As atividades Orientadas so propostas pelo Educador, que observam planeiam e agem tendo como objetivo
proporcionar situaes que estimulem o desenvolvimento global das crianas. Porm, devem partir dos interesses
das crianas e do grupo.
As atividades devem abranger as diversas reas de contedo, interligando-as mesmas, sendo diversificadas e
criativas, para suscitar a ateno e o interesse das crianas.
Logo, a partir das caractersticas do grupo e de criana, que se organizam as atividades e se atingem objetivos.
rea de Formao Pessoal e Social
Cuidados
bsicos
de
Interao adulto/criana
Interao criana/criana
Interao
do
Promover e desenvolver a
aquisio da linguagem;
Visualizao e interao do
crculo
criana/famlia/creche
Leitura de histrias;
os domnios: expresso
Fomentar
motora
valores
como
meio ambiente;
Reconhecimento da utilidade
de objetos;
Visualizao do estado
do
tempo;
Contato
com
diferentes
materiais
partilha;
Atividades Livres
Nesta faixa etria essencial que as crianas, procurem conhecer o que as rodeia, tocando, sentindo e
explorando autonomamente. O educador intervm, prope atividades e cria o ambiente educativo percecionando
e explorando as necessidades e interesses vindos das crianas. esta aprendizagem ativa e pela ao definida
como a aprendizagem na qual a criana, atravs da sua ao sobre os objetos e da sua interao com pessoas, ideias
e acontecimentos, constri novos entendimentos. (in Educar a criana, 3 edio, p.22), por parte das crianas.
No contexto de creche fundamental que as crianas brinquem. Estas brincadeiras devero ser feitas com os
pares, com adultos, mas tambm de forma individual. atravs do ato de brincar que as crianas se desenvolvem a
todos os nveis, psicossocial, fsico-motor e cognitivo. A brincadeira em contexto de creche tambm um
instrumento de trabalho do educador, pois atravs dela que o educador consegue perceber o estdio de
desenvolvimento das crianas e as suas necessidades mais emergentes. Portanto, O desenvolvimento e a
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aprendizagem so vertentes indissociveis do processo educativo (FIGUEIREDO, pg. 34). Quer isto dizer que sem
aprendizagem no h desenvolvimento e vice-versa.
A sala e o ambiente educativo devero estar adequados explorao autnoma das crianas, de forma a que
estas descubram sozinhas o mundo do faz de conta, interligando com a realidade, concretizando assim
aprendizagens. Portanto, o ambiente educativo de estar organizado segundo a faixa etria e de acordo com o
interesses, necessidades e gostos das crianas.
Atividades de Rotina
As atividades de rotina, tal como foi referido, so importantes para que a criana interiorize uma
sequncia do seu dia-a-dia, dando-lhe mais segurana, conforto e bem-estar, indispensvel ao trabalho pedaggico
em creche, visto que assim a criana, tornar-se- mais autnoma nas suas atividades ao longo do dia e consiga
realizar pequenas tarefas, de forma responsvel.
de salientar que as Atividades de Rotina so a base do dia-a-dia na Creche, e por isso as atividades
Orientadas e as Livres tm menos tempo para se concretizarem, visto que as atividades de rotina, como a higiene e
a alimentao, so nestas idades, fonte de bem-estar e conforto. O que no quer dizer que as tanto, as atividades
Livres ou Orientadas no sejam importantes, quando so fundamentais para completarem o trabalho feito na
creche, para um bom desenvolvimento global da criana, j que travs da parte ldica das atividades que esta faz
grandes descobertas e aprendizagens.
Atividades Extracurriculares
No que respeita s atividades extracurriculares, o grupo em causa frequenta 4 diferentes Atividades:
Hora do Conto
Ingls
Expresso Motora
Expresso Musical
Portanto, pode-se dizer que, a nvel de atividades extracurriculares, o grupo tem sua disposio um leque
de atividades diversificado, o que benfico para o seu desenvolvimento global e social. Isto porque, cada atividade
est interligada a cada um dos domnios da rea da Expresso e Comunicao, mas complementam-se no seu tipo
de atividades, j que tratam de crianas pequenas, sendo a msica uma forma ldica de abordar varias temticas.
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De referir que, as atividades extracurriculares so realizadas em conjunto com os bebs do berrio, isto ,
estas mesmas atividades renem todas as crianas da Creche, desencadeando um momento de socializao entre
elas.
Alm disso, cada uma destas atividades acontece em dias diferentes, ou seja, todos os dias da semana, as
crianas tm uma atividade extracurricular diferente.
de salientar, que somente a atividade de Expresso Musical decorre apenas uma vez por semana, sendo
que as restantes atividades acontecem duas vezes por semana.
Assim sendo, a tabela seguinte tem como objetivo a informao do horrio de cada uma das diferentes
atividades extracurriculares.
Atividade/Horrio
2 Feira
3 Feira
Expresso Motora
4 Feira
5 Feira
6 Feira
Das 15h:45m
Das 15h:45m
s 16h:15m
s 16h:15m
Expresso Musical
Das 15h:45m
s 16h:15m
Ingls
Das 15h:45m
Das 15h:45m
s 16h:15m
s 16h:15m
Hora do Conto
Das 10h:15m
Das 10h:15m
s 10h:30m
s 10h:30m
Por fim, importante referenciar que estas atividades so lecionadas por professores especializados em
cada tipo de atividade, sendo que a hora do conto realizada por uma Educadora da Instituio.
Deste modo, passo a identificar na seguinte tabela o responsvel por cada atividade e a respetiva
habilitao.
Atividade Extracurricular
Nome
Habilitaes
Expresso Motora
Expresso Musical
Prof. Andreia
Professora de Msica
Professora Marlene
Professora de Ingls
Educadora de Infncia
Ingls
Hora do Conto
Por fim, importante mencionar que todos estes docentes, exceto a Professora de Ingls, so docentes que
j tinham estado em contato com algumas as crianas do grupo no ano anterior, o que bom, pois, a socializao
ser mais fcil.
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Primeiramente, de salientar que o atendimento personalizado aos pais ser realizado sempre que os pais
assim o entendam e necessitem, para esclarecimento de algum acontecimento, atividade ou para dar a conhecer
alguma aprendizagem ou progresso feito pela criana ou at mesmo para averiguar algum problema com a criana
derivado de alguma atitude ou retrocesso da mesma.
No entanto, o horrio de prolongamento s sextas feiras, at s 19h e 30 minutos, ser uma forma de poder
contatar com todos os pais e/ou encarregados de educao de todas as crianas, estando mais disponvel para
esclarecer algo que ao longo da semana, foi mais complicado de comunicar.
Contudo, caso seja necessrio dar algum recado importante, no prprio dia, ou solicitar algo aos pais,
enunciado na caderneta da criana, servindo de Dirio de Bordo, quando no possvel comunicar de outra forma
com os pais, sempre que necessrio.
A organizao das reunies implica uma planificao em conjunto, identificando os problemas que
preocupam as famlias e/ou os profissionais. A partir desse levantamento, planeamos as atividades que, em conjunto,
iremos desenvolver, e distribumos as responsabilidades de modo a que todos participem. (FOLQUE, BETTENCOURT
e RICARDO, 2015, p.21)
Relativamente s reunies de pais, estas realizar-se-o formalmente, uma vez por cada trimestre, isto ,
no final de cada perodo, com o propsito essencial, de dar a conhecer as competncias adquiridas pelos respetivos
educandos naquele perodo e tempo, salientando alguns fatos ou pormenores importantes. Todavia, no incio do
ano realizada uma avaliao diagnstica com os pais, a fim de averiguar quais as necessidades e competncias de
cada criana.
O trabalho com a famlia tem como objetivo promover a comunicao e as conexes (LeeKeeman &Nimmo,
1999) entre o mundo familiar a criana e o mundo da creche, capaz de ampliar as aprendizagens das crianas. A
parir destas trocas, as famlias participam de forma efetiva no planeamento e avaliao das vivncias da creche. A
famlia pode ajudar os educadores a conhecer as crianas, os seus interesses e necessidades e, assim ampliar o
potencial comunicativo das crianas mais novas. (FOLQUE, BETTENCOURT e RICARDO, 2015, p.21)
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2015/2016
Portanto, atravs da relao e contato das famlias com a creche e especificamente com o Educador, que
este adquire inicialmente, conhecimentos mais aprofundados das crianas, sendo que ambos se apoiam na
resoluo de problemas e na aquisio de novas competncias.
importante que os pais ou os auxiliares se vejam como participantes competentes, com saberes e
experincias a partilhar. ()
Assim sendo, fundamental que haja uma relao de afetividade entre Creche e Famlia, sendo que esta
deve participar nas atividades da Instituio, dando mais segurana e confiana criana, uma vez que esta se sente
acompanhada no processo educativo. Portanto, a relao Famlia/Creche benfica no s para as crianas como
tambm para os pais, que ao partilharem saberes constroem novas aprendizagens.
Na relao Creche/Famlia, imprescindvel que o Educador tenha por base o princpio de que nos
constituamos como uma verdadeira comunidade de aprendizagem e, em conjunto (famlias educadora, auxiliares e
outros), nos apoiemos na resoluo dos nossos problemas num processo de aprendizagem em que todos aprendem
e todos ensinam. (FOLQUE, BETTENCOURT e RICARDO, 2015, p.20)
Deste modo, gostaria de referir que os pais sero envolvidos na maioria das atividades deste Projeto,
especialmente, algumas delas que sero realizadas em casa, para que as crianas se sintam parte integrante do seu
processo de desenvolvimento aprendizagem, ao realizarem atividades no ambiente familiar.
Assim, algumas das atividades, tero o apoio dos pais atravs de materiais especficos como fotos ou outros
elementos mais particulares criana.
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2015/2016
Metodologia de Avaliao
No que respeita Avaliao das Crianas, importante frisar que em contexto de creche e at mesmo de
Jardim de infncia a avaliao meramente formativa.
Assim, o educador de infncia avalia cada criana e grupo tendo como objetivo a planificao e a efetividade
de situaes na rotina e atividades estruturadas que promovam o desenvolvimento scio afetivo, psicomotor e
cognitivo.
A par deste objetivo a avaliao mais um instrumento de comunicao entre o educador e os pais,
relativamente s competncias adquiridas no ambiente educativo.
Portanto, a avaliao , antes de mais o ponto de partida para a prtica pedaggica do Educador, ou seja,
um suporte de planeamento, uma vez que, este necessita de avaliar o contexto educativo, o grupo e todas as suas
caratersticas, para poder planear as atividades, segundo determinadas estratgias. Logo, fundamental uma
avaliao diagnstica inicial, de cada criana do grupo, para se poder analisar e refletir sobre as prioridades e
necessidades a trabalhar com cada criana e com o grupo.
Deste modo, o Educador delimita o plano a desenvolver com o grupo e cada criana individualmente, ao
longo do ano, para que todas as crianas consigam progredir devidamente e adquirir as competncias relativas
sua faixa etria.
Assim, atravs do contato direto, durante as conversas informais ou atividades orientadas; ou contato
indireto, ao longo das atividades livres nas reas ou nas atividades de rotina, que irei verificar as capacidades,
necessidades, interesses e competncias de cada criana, analisando posteriormente todas as posturas e formas de
realizar tarefas, com vista promoo do desenvolvimento das capacidades e competncias do grupo e de cada
criana individualmente.
Portanto, depreende-se que a avaliao um instrumento de trabalho do educador, atravs do qual este
capaz de avaliar o seu trabalho e os benefcios desencadeados pelo mesmo s crianas. E por isso mesmo este
projeto ser avaliado semestralmente, tendo em conta a prtica pedaggica, especialmente, as atividades
desenvolvidas e as aprendizagens feitas pelo grupo e por cada criana em particular.
O Educador responsvel pela interveno pedaggica na sala de atividades pois ele que planifica tendo
em conta o seu grupo de crianas e o seu meio social e familiar. Desta forma, o Educador deve basear-se no
desenvolvimento do seu grupo e ser capaz de refletir sobre si e sobre a sua ao de modo a reformular a sua
interveno se necessrio. Logo, este deve criar um ambiente facilitador de bem-estar e segurana, estruturando a
sua prtica pedaggica em 4 partes essenciais observao, anlise, reflexo e avaliao.
A divulgao dos resultados da Avaliao ser concretizada nas Reunies de Pais, bem como reunies
individuais com os pais; e sempre que os pais e Educadora achem oportuno. Nestas reunies individuais o Educador
facilitar aos pais o visionamento da Ficha de do Plano Individual de Avaliao de Competncias do seu Educando.
First College
2015/2016
Concluses
Ao longo da construo do presente documento procurei avaliar e analisar devidamente as necessidades,
interesses e competncias do grupo me geral e de cada criana em particular, com o propsito de conseguir definir
um plano para o grupo neste ano, a fim de que este atinja as competncias adequadas sua faixa etria.
Por outro lado, tive o cuidado de pesquisar artigos relativos a determinados itens, para que algumas das
estratgias delineadas fossem fundamentadas, visto considerar serem as mais adequadas para atingir os objetivos
que defini.
importante referir tambm, que penso ser importante a criatividade e a diversidade, no que respeita s
atividades orientadas, para que suscite curiosidade e motivao por parte das crianas, a fi de estas adquiram mais
facilmente as competncias desejadas, realizando noas aprendizagens.
De frisar que, o projeto em causa estar disponvel a todos os intervenientes educativos para que seja
conhecido mais pormenorizadamente pelos mesmos, sendo que estes estaro sempre ocorrentes de todas as
atividades a serem concretizadas com o grupo, por forma a facilitar novas aprendizagens.
Importante ser de dizer que, este projeto ser alvo de uma avaliao sistemtica e contnua avaliao
pelos seus intervenientes.
First College
2015/2016
Bibliografia
Orientaes Curriculares para a Educao Pr-Escolar, Lopes da Silva, M. e Ncleo de Educao Prescolar, Ministrio da educao, dezembro, 2002
FOLQUE, Assuno, MARTA, Bettencourt, RICARDO, Mnica, (2015) A prtica educativa na creche e o
modelo pedaggico do MEM, Editorial Escola Moderna, n3, 6 srie, (pp.13 -32), Lisboa
HOHMANN M. e WEIKART D., Educar a criana, Fundao Calouste Gulbenkian- 3 edio, dezembro, 2004