Apostila de Controle de Qualidade em Radiologia Diagnóstica 2a Parte

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FACULDADE SANTA EMLIA DE RODAT

Mantida pela Escola de Enfermagem Santa Emlia de Rodat


Reconhecida pelo Governo Federal - Decreto n 236, de 27/11/1961
Praa Caldas Brando, s/n - Tambi - Joo Pessoa- PB - Brasil - Fone:(083)3214.4820

CONTROLE DE QUALIDADE EM RADIOLOGIA DIAGNSTICA

Unidade Curricular: GESTO DE QUALIDADE EM SERVIOS DE SADE

2 Parte

Janeiro de 2011

CONTEDO
1)

Legislao sobre o Controle de Qualidade ..................................................................................... 15

2)

Controle de Qualidade de Equipamentos de raios-X ...................................................................... 16


A.

Sistema de colimao e alinhamento do feixe central de raios-X .............................................. 16

B.

Tenso do Tubo ....................................................................................................................... 19

C.

Tempo de Exposio ................................................................................................................ 20

D.

Camada semi-redutora ............................................................................................................ 22

E.

Entrada de luz na cmara escura .............................................................................................. 24

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1) LEGISLAO SOBRE O CONTROLE DE QUALIDADE


A adoo de Programas de Garantia da Qualidade de Imagens Radiogrficas pelos servios de
radiodiagnstico indispensvel para a obteno de imagens que permitam uma correta interpretao,
com a exposio do paciente a quantidades de radiao minimizadas e otimizadas. Esses programas
pressupem, alm da adequao de procedimentos, a realizao de testes e medies. Para este
objetivo, o Ministrio da Sade possui dois documentos importantes, que normatiza os procedimentos
e o desempenho dos equipamentos: a Portaria 453 de 1 de junho de 1998 e o Guia Radiodiagnstico
Mdico: Desempenho de Equipamentos e Segurana. Baseada nas recomendaes da Comisso
Internacional de Proteo Radiolgica (ICRP), Agncia Internacional de Energia Atmica (IAEA),
Organizao Mundial de Sade (OMS), entre outras, a Portaria 453:

Disciplina a prtica em radiodiagnstico mdico e odontolgico, visando a defesa da sade dos


pacientes, dos profissionais e do pblico em geral.

Define responsabilidades e apresenta as regras bsicas aplicveis aos vrios segmentos


envolvidos, incluindo fornecedores, prestadores de servios, autoridades sanitrias e
profissionais da rea.
J o Guia Radiodiagnstico Mdico: Desempenho de Equipamentos e Segurana apresenta a

descrio dos procedimentos para a realizao de um conjunto mnimo de testes de qualidade para
equipamentos de radiodiagnstico mdico que confirmem o bom desempenho desses equipamentos ou
indiquem a necessidade de manuteno corretiva.
Freqncia Mnima dos Testes de Controle de Qualidade
Segundo o item 4.45 da Portaria 453, o controle de qualidade previsto no programa de garantia
de qualidade, deve incluir o seguinte conjunto mnimo de testes de constncia, com a seguinte
freqncia mnima:
a) Testes bianuais:
(i) valores representativos de dose dada aos pacientes em radiografia e CT realizadas no servio;
(ii) valores representativos de taxa de dose dada ao paciente em fluoroscopia e do tempo de exame, ou
do produto dose-rea.
b) Testes anuais:
(i) exatido do indicador de tenso do tubo (kVp);
(ii) exatido do tempo de exposio, quando aplicvel;
(iii) camada semi-redutora;
(iv) alinhamento do eixo central do feixe de raios-x;
2
(v) rendimento do tubo (mGy m / mA min);
(vi) linearidade da taxa de kerma no ar com o mAs;
(vii) reprodutibilidade da taxa de kerma no ar;
(viii) reprodutibilidade do sistema automtico de exposio;
(ix) tamanho do ponto focal;
(x) integridade dos acessrios e vestimentas de proteo individual;
(xi) vedao da cmara escura.
c) Testes semestrais
(i) exatido do sistema de colimao;
(ii) resoluo de baixo e alto contraste em fluoroscopia;
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(iii) contato tela-filme;


(iv) alinhamento de grade;
(v) integridade das telas e chassis;
(vi) condies dos negatoscpios;
(vii) ndice de rejeio de radiografias (com coleta de dados durante, pelo menos, dois meses).
d) Testes semanais
(i) calibrao, constncia e uniformidade dos nmeros de CT;
(ii) temperatura do sistema de processamento;
(iii) sensitometria do sistema de processamento.

2) CONTROLE DE QUALIDADE DE EQUIPAMENTOS DE RAIOS -X


A. SISTEMA DE COLIMAO E ALINHAMENTO DO FEIXE CENTRAL DE RAIOS-X
Objetivos
a) Avaliar os desvios entre o campo luminoso e o campo de radiao.
b) Avaliar o alinhamento do eixo central do feixe de raios X em relao mesa.

Importncia
a) Quando a mesa no se encontra perpendicular ao feixe central de radiao, a imagem
apresentar distoro lateral, conforme mostra as imagens na Figura 1, onde o objeto a ser radiografado
ir aparentar-se na imagem maior ou mais alongado que realmente , podendo resultar em uma falsa
interpretao pelo mdico.
b) A no coincidncia do campo luminoso com o campo de radiao geralmente resulta em
uma abertura do colimador maior que as dimenses do filme, resultando, portanto em uma maior dose
ao paciente que a necessria para o exame. A Figura 1 mostra a imagem de um colimador aberto onde
se pode observar o espelho que reflete a luz na mesma direo do feixe de radiao. Geralmente,
problemas de coincidncia do campo de radiao com o campo luminoso esto associados angulao
errada neste espelho.

Figura 1: Esquema da distoro lateral. O objeto apresenta-se mais alongado ou maior que realmente . Espelho do sistema de
colimao. Freqentemente o ngulo desse espelho est incorreto.

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Equipamentos
a) Dispositivo para teste de tamanho de campo e alinhamento do feixe central mostrado na
Figura 2. Na falta de tal dispositivo, a colimao pode avaliada improvisando com 4 objetos
radiopacos colocados sobre o chassi.
b) Um chassi carregado com um filme radiogrfico.
c) Trena

Figura 2: Equipamento utilizado para medir a colimao e o alinhamento do feixe de radiao posicionado sobre o chassi.

Metodologia
1) Verificar se a cpula do equipamento de raios X encontra-se nivelada em relao mesa ou
outro suporte adequado.
2) Posicionar o ponto focal a 1m da mesa ou suporte.
3) Posicionar o chassi carregado sobre a mesa ou suporte.
4) Posicionar o dispositivo para teste de tamanho de campo sobre o chassi.
5) Abrir o colimador de forma a ajustar o campo luminoso ao campo do dispositivo de teste de
tamanho de campo.
6) Posicionar o cilindro para teste de alinhamento sobre o centro do dispositivo para teste de
tamanho de campo.
7) Fazer uma exposio usando aproximadamente 40 kVp e 3 mAs.
8) Revelar o filme.

Resultados
(1) Alinhamento do eixo central
Verificar a localizao da imagem da esfera do topo do cilindro. Ser obtida uma
imagem semelhante mostrada na Figura 4.
Se a imagem estiver dentro do primeiro crculo, a inclinao < 1,5.
Se a imagem estiver entre o primeiro e o segundo crculo, a inclinao < 3.
Segundo o Ministrio da Sade, o ngulo de inclinao em relao ao eixo central do
feixe deve ser menor que 3.

(2) Coincidncia do campo luminoso com o campo de radiao


Medir a maior distncia entre as bordas do campo luminoso e do campo de radiao.
A diferena entre as bordas do campo de radiao e as bordas do campo luminoso no
deve exceder 2% da distncia entre o ponto focal e a mesa (ou seja, 2% de 1m = 2 cm).
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EXERCCIOS Lista n 6
1.

Em um teste de colimao do feixe, uma placa de teste foi posicionada sobre um chassi
conforme mostra a Figura 3. O campo luminoso foi fechado no quadrado indicado pela seta e a
distncia foco-filme ajustada para 1 m. Aps disparar com 40 kV e 2 mAs, a radiografia foi
revelada e a imagem obtida mostrada na Figura 4. Determine os 4 valores dos desvios entre a
borda do campo luminoso e o feixe de radiao e avalie se o alinhamento do feixe est
adequado. Compare com os valores de tolerncia e conclua se o equipamento est adequado,
segundo o Ministrio da Sade.

Figura 3: Teste de colimao.

Figura 4: Imagem do filme obtida da radiografia do objeto de teste de colimao e alinhamento.

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B. TENSO DO TUBO
Objetivos
Avaliar a exatido e a reprodutibilidade da tenso do tubo de raios-X.

Importncia
O ajuste preciso da tenso do tubo (kVp), assim como do mAs, fundamental na obteno de
uma imagem com qualidade adequada, uma vez que ela afeta diretamente a dose que o paciente
recebe e qualidade da imagem radiogrfica. Lembre que uma tcnica com alto kVp e baixo mAs
resultar em menor dose ao paciente que uma outra tcnica com baixo kVp e alto mAs.

Equipamentos
Medidor de kVp de leitura direta e calibrado, com incerteza mxima de 2%, como o mostrado na Figura
5.

Figura 5: Medidor no-invasivo da tenso do tubo.

Metodologia
A)
1)
2)
3)
4)

Reprodutibilidade da tenso do tubo


Posicionar o medidor de kVp sobre a mesa ou sobre o suporte, alinhado com o tubo de raios X.
Abrir o campo de luz, de forma que cubra toda a rea sensvel do medidor.
Escolher o valor de kVp mais utilizado clinicamente (ex: 80 kV).
Fazer uma srie de quatro exposies.

B)
1)
2)
3)

Exatido da tenso do tubo


Posicionar o medidor de kVp sobre a mesa ou sobre o suporte, alinhado com o tubo de raios X.
Abrir o campo de luz, de forma que cubra toda a rea sensvel do medidor.
Escolher trs valores de kVp mais utilizados clinicamente (geralmente o menor, maior e o mais
usado).
4) Fazer uma srie de duas exposies para cada combinao de kVp.

Resultados
A) Reprodutibilidade da tenso do tubo
Determinar, para cada srie de medidas, a reprodutibilidade R(%), utilizando a relao
abaixo:

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( )

onde:
kVpmx = valor mximo encontrado.
kVpmin = valor mnimo encontrado.

A Reprodutibilidade deve ser 10%.

B) Exatido da tenso do tubo


Calcular, para cada srie de medidas, a mdia das leituras de tenso obtidas.

Determinar, para cada valor de tenso, o desvio (d) entre os valores nominais e os valores
mdios, utilizando a relao abaixo:
( )

onde:
kVpnom = valor nominal selecionado no equipamento.
kVpmdio = mdia das medidas realizadas, para cada valor de tenso.

A Exatido deve estar dentro de 10%.

C. TEMPO DE EXPOSIO
Objetivos
Avaliar a exatido e a reprodutibilidade do tempo de exposio do equipamento de raios-X.

Equipamentos
Medidor de tempo de exposio de leitura direta e calibrado.

Metodologia
A)
1)
2)
3)
4)

Reprodutibilidade do tempo de exposio


Posicionar o medidor sobre a mesa ou sobre o suporte, alinhado com o tubo de raios X.
Abrir o campo de luz, de forma que cubra toda a rea sensvel do medidor.
Escolher o valor de kVp, mA e tempo mais utilizado clinicamente.
Fazer uma srie de quatro exposies.

B) Exatido da tenso do tubo


1) Posicionar o medidor de tempo de exposio sobre a mesa ou sobre o suporte, alinhado com o
tubo de raios X.
2) Abrir o campo de luz, de forma que cubra toda a rea sensvel do medidor.
3) Escolher trs valores de tempo de exposio mais utilizados clinicamente (geralmente o menor,
maior e o mais usado).
4) Fazer uma srie de duas exposies para cada combinao de tempo de exposio.

Resultados
A) Reprodutibilidade do tempo de exposio
Determinar, para cada srie de medidas, a reprodutibilidade R(%), utilizando a relao
abaixo:
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( )

onde:
tmx = valor mximo encontrado.
tmin = valor mnimo encontrado.

A Reprodutibilidade deve ser 10%.

B) Exatido do tempo de exposio


Calcular, para cada srie de medidas, a mdia das leituras de tempo obtidas.

Determinar, para cada valor de tempo, o desvio (d) entre os valores nominais e os valores
mdios, utilizando a relao abaixo:
( )

onde:
tnom = valor nominal selecionado no equipamento.
tmdio = mdia das medidas realizadas, para cada valor de tempo.

A Exatido deve estar dentro de 10%.

EXERCCIOS Lista n 7

1) Em uma avaliao da reprodutibilidade da tenso do tubo em quatro equipamentos, a tcnica


radiogrfica foi ajustada para 80 kV e 20 mAs e foram feitas cinco medidas cada. Determine R(%) e
conclua se cada equipamento est ou no adequado.
a) 81,5; 81,9; 83,3;
79,3; 82,0 kV
b) 80,0; 91,9; 72,1;
75,3; 89,0 kV
c) 65,5; 69,9; 66,3;
65,2; 65,0 kV
d) 69,5; 79,4; 85,2;
92,1; 99,0 kV
2) Em cada um dos quatro equipamentos da questo anterior (a, b, c e d), tire a mdia e calcule os
desvios percentuais. Conclua se a exatido est adequada em cada um.

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D. CAMADA SEMI -REDUTORA


Objetivos
Verificar se a filtrao total (filtrao inerente mais a filtrao adicional) est adequada.

Importncia
A determinao da camada semi-redutora ir verificar se a espessura do filtro de alumnio
adicional est adequada. O filtro adicional tem a absorver a radiao de baixa energia que no chegaria
at o filme e assim reduzir a dose na pele do paciente.

Equipamentos
a) Cmara de ionizao e eletrmetro.
b) Suporte para cmara de ionizao.
c) Lminas de alumnio com pureza de 99,0% e espessuras variveis de 0,1 mm a 2,0 mm (Figura
6).

Figura 6: Absorvedores de alumnio.

Metodologia
1) Selecionar um valor de tenso igual a 80 kVp (medido) e um valor entre 20 e 40 mAs.
2) Posicionar a cmara de ionizao dentro do campo de radiao, centralizada em relao ao
feixe de raios X, tal que a distncia foco-detector seja cerca de 60 cm, ao mesmo tempo
mantendo uma distncia entre o detector e a mesa de cerca de 40 cm.
3) Realizar trs exposies e anotar os valores das leituras.
4) Realizar novas exposies adicionando atenuadores de 0,5 mm ou de 1,0 mm de alumnio entre
o foco e o detector, at obter uma leitura de exposio inferior metade do valor inicial
(obtido no item 4).

Resultados
1) Calcular L0 como sendo a mdia dos valores medidos sem filtros.
2) Calcular o valor da CSR utilizando a equao abaixo:
[

[ ]
onde:
La = leitura de exposio imediatamente superior a L 0/2.
Lb = leitura de exposio imediatamente inferior a L 0/2.
xa = espessura de Al correspondente leitura La.
xb = espessura de Al correspondente leitura L b.

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3) Comparar o valor da CSR obtida com os valores fornecidos na Tabela 1, para os diferentes
valores de kVp e tipos de retificao do equipamento de raios X.
Tabela 1: Valores mnimos para a Camada Semi-redutora (CSR) para cada tenso do tubo e tipo de gerador de alta tenso
(radiologia convencional).

Tenso de Pico (kVp)

Monofsico

Trifsico

70
80
90
100
110

2,1
2,3
2,5
2,7
3,0

2,3
2,6
3,0
3,2
3,5

EXERCCIOS Lista n 8
1. Para a determinao da CSR, foram feitas trs leituras usando uma cmara de ionizao conforme a
metodologia adotada pelo Ministrio da Sade. A 1 leitura foi feito sem filtro, a 2 leitura com um
filtro de 3 mm Al e a 3 leitura com um filtro de 4 mm Al. Os resultados so mostrados abaixo.
Determine o valor da CSR usando a frmula apresentada na seo anterior.
Filtrao (mm Al)
Leitura Mdia (mGy):

0 mm Al
4,53 mGy

3 mm de Al
2,54 mGy

4 mm de Al
2,14 mGy

Valor da Camada semi-redutora (mm Al)


?

2. Compare o resultado com o limite de tolerncia sabendo que o equipamento tem gerador tipo
trifsico e que a tenso do tubo utilizada foi de 80 kV. O equipamento est adequado?
3. Uma cmara de ionizao foi posicionada a 1m de uma fonte de raios-X e feita uma irradiao. A
leitura obtida foi de 122 mGy. Em seguida, um atenuador de alumnio com 3,4 mm de espessura foi
colocado entre a fonte de raios-X e o detector e feita outra irradiao com os mesmos parmetros,
onde se obteve a leitura de 63,4 mGy. O procedimento foi repetido at obterem-se os pontos
indicados na Tabela 1. Qual o valor da camada semi-redutora para este feixe de radiao?
Tabela 2: Leituras obtidas com os atenuadores de alumnio.

Espessura Atenuador (mm Al)


3,4
3,6
3,8
4,0

Leitura (mGy)
63,4
61,0
58,7
56,5

4. Uma cmara de ionizao foi posicionada a 1m de uma fonte de raios-X e feita uma irradiao. A
leitura obtida foi de 140 mGy. Em seguida, um atenuador de alumnio com 2 mm de espessura foi
colocado entre a fonte de raios-X e o detector e feita outra irradiao com os mesmos parmetros,
onde se obteve a leitura de 78,6 mGy. O procedimento foi repetido at obterem-se os pontos
indicados na Tabela 3. Determine o valor da camada semi-redutora para este feixe de radiao.
Tabela 3: Leituras obtidas com os atenuadores de alumnio.

x (mm Al)

Leitura (mGy)

0,0

140

2,0

78,6

2,2

74,2

2,6

66,1

3,0

58,9

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E. ENTRADA DE LUZ NA CMARA ESCURA


Objetivos
Avaliar se h entrada de luz na cmara escura ou se a luz de segurana (luz vermelha) est
contribuindo para o vu do filme.

Importncia
O aumento do vu do filme, decorrente da entrada de luz na cmara escura, mesmo em
quantidades pequenas, reduz o contraste da imagem radiogrfica. Estruturas com baixo contraste
dentro da radiografia podero ter identificao dificultada ou at deixar de ser visveis.
Outros fatores que tambm reduzem o contraste radiogrfico so (1) o armazenamento
inadequado dos filmes (por exemplo, deixar a caixa de filmes sobre a processadora, ou em lugar quarto
quente ou mido); (2) filmes fora do prazo de validade; (3) deixar o chassi carregado ou caixa de filmes
dentro da sala de raios-X e sem proteo adequada da radiao secundria (radiao espalhada pelo
paciente).

Equipamentos
1) Moeda
2) Chassi carregado com um filme radiogrfico

Metodologia
1)
2)
3)
4)
5)

Carregar um chassi com um filme e expor sobre a mesa com 40 kV e 1 mAs.


Dentro da cmara escura, apagar as luzes deixando acesa somente a luz de segurana.
Retirar o filme do chassi e colocar a moeda sobre o filme.
Aguardar cerca de 1 minuto.
Revelar o filme.

Resultados
1) Verificar se a imagem da moeda aparece na imagem. Se a moeda estiver visvel, como mostra a
Figura 7, a vedao da cmara escura ou luz de segurana esto inadequadas.

Figura 7: Filme obtido aps a revelao. A imagem da moeda indica a entrada de luz na cmara escura.

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