72º Caderno Cultural de Coaraci
72º Caderno Cultural de Coaraci
72º Caderno Cultural de Coaraci
72
Dezembro de 2016
Caderno Cultural de Coaraci, 6 anos com voc - 50.000 exemplares distribudos gratuitamente
DEZEMBRO
EDITORIAL
2016
Emancipao x Crises!
Muito pouco pra se comemorar!
Na minha terra
A terra Preta,
preta, preta
O verde Come-se
Os pssaros
Um azul quente
Os Velhotes Os suores
A transpirao As rugas
Crculos Vidas
Os Avs Os Netos
Os Netos
Os lhos dos Netos
O lugar A aldeia
O respeito
A simplicidade
Os atos
A verdade
Sem preos
A honestidade
Na minha terra
assim,
Na minha terra
Migos Mr
CRDITOS
Diretor: Paulo Srgio Novaes Santana. Rua Jos Evangelista de Farias, 16, 1 andar.
Tel.(073) 3241 - 2405 / (073) 98121-8056.
Reviso textual, diagramao e arte-nal: PauloSNSantana.
Site: www.informaticocultural.wix.com/coaraci.
Impresso: Grca Mais. Reviso ortogrca: Lcia Kassyele. Colaboradores: Dr
Suzy Santana Cavalcante (Mdica),Dr. Marcelo Silva, MCC. ,M J. da Conceio Santos.
Distribuio municipal - Hlton Valadares.
email:informativocultural162@gmail
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DEZEMBRO
MEMRIAS DE UM EU-MENINO
Publicao no Caderno Cultural de
Coaraci autorizada por Henrique
Kruschewsky
Texto adaptado por
PauloSNSantana
.
.
EDUARDO KRUSCHEWSKY
Conheci Henrique Kruschewsky (neto),
atravs do Caderno Cultural de Coaraci,
que tem sido um carto de visitas e de
apresentao muito poderoso e um
facilitador de novas e boas amizades.
Henrique publica no seu Facebook
imagens fantsticas e histrias de
Almadina, e ns j publicamos algumas
delas. H pouco tempo ele me falou de
seu tio Eduardo, que era um escritor e
de um de seus livros: Memrias de um
Eu-Menino... Logo que soube do livro
deixei de lado os obsquios e fui pedindo
emprestado o valioso tesouro. Estava
ansioso para colocar meus olhos e a
minha imaginao naquele que seria um
resumo da vida dos Kruschewsky no
exterior, no Brasil e na regio cacaueira.
Li o livro de uma sentada, uma obra
incrvel, leve, bem humorada e cultural.
No me surpreendi com a capacidade
literria de Eduardo Kruschewsky, um
escritor de vrias obras literrias, e
mesmo sem conhec-lo pessoalmente
tive a ideia de publicar trechos do seu
livro nos prximos exemplares de nossa
revista mensal, com a devida autorizao claro.
Nesta primeira edio vamos contar as
histrias do pai de Eduardo, o Coronel
Henrique Kruschewsky, um homem que
comandou a poltica em Coaraci nos
primrdios da Terra do sol, e a histria
da Festa da Padroeira de Almadina,
Nossa Senhora do Perptuo Socorro:
PauloSNSantana
TRECHO DO LIVRO,PGS,39 A 49
HENRIQUE, HERUNDINA E O
PRIMEIRO FILHO
Autor Eduardo Kruschewsky
email: [email protected]
2016
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DEZEMBRO
2016
CHEGUEI...
Quando nasci, meu pai tinha 76 anos e
minha me 36, o que tornava os manos
do primeiro casamento de meu pai
muito mais com aparncia de meus avs
do que de irmos. Ressalte-se que ainda
viria ao mundo, dois anos depois de
mim, meu irmo caula Luiz, falecido
ainda menino. Meu parto deu-se no
andar superior do velho sobrado da
famlia, localizado na Vila de Coaracy,
distrito de Ilhus. Quem me trouxe ao
mundo foi o mdico, Dr. Batista, que
viria a ser meu padrinho de batismo.
Meu pai era chefe poltico. Nossa casa,
constantemente, era visitada por
personalidades da poltica baiana e
nacional. Quando chegava a poca das
eleies, ele, fantico por seu partido
U D N , p a r t i c i p ava a t i va m e n t e d o
processo poltico, investindo dinheiro e
prestgio a ponto de, como comerciante
no ramo de armazm de tecidos e
confeces, ter falido duas ou trs
vezes. Foi obrigado a retornar para o
comrcio parte do dinheiro que desviara
para a lavoura de cacau, forado a se
desfazer de imveis para continuar
comerciante.
O fanatismo pelas coisas polticas era
tamanho que o meu nome Eduardo
uma homenagem ao Brigadeiro Eduardo
Gomes, candidato de meu pai
presidncia da Repblica, na poca em
que nasci. Lembro-me de diversas vezes
em que a vila regurgitava de gente,
vinda de todos os lugares, para ouvir
discursos pronunciados com entusiasmo
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DEZEMBRO
9 EDIO
DO JORNAL DA ESF
Resumo do contedo
Grupo Chaves
JBF
Semana Cultural:
Commodites
O TEMA
A palavra Oriente possui em sua
etimologia no latim o emblema Lado do
sol nascente, Leste, Levante;
porm nada haveria de
magnico
levando em considerao o nascer do
sol, um espetculo do astro rei possvel
a todo mundo. (Escreveu a Professora
rica Regina na Capa da Revista Cultural
da Escola).
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2016
Neste ano, o evento foi realizado pela
primeira vez no prprio colgio, sendo
apenas mais um detalhe, pois no
perdeu o brilho e nem a beleza de
sempre, que nos anos anteriores todo o
pblico apreciou.
No primeiro dia
subiram no palco os alunos do 6 e 8
ano; segundo dia ,7 e 9 ano; e por m
no terceiro e ltimo dia, todo o Ensino
Mdio. Junto com a diretora Clara ris, os
coordenadores, organizaram toda a
amostra, com carinho, dedicao e
sabedoria. Os alunos mostraram seus
talentos, por meio das linguagens
artsticas, como: a msica, poesia,
teatro, dana e cinematograa. Sem
dvida foi mais uma vez fantstico. Mas
convenhamos que esta no foi uma
surpresa para ningum, pois sucesso o
que dene o Colgio Monteiro Lobato,
no s no lado cultural, mas preparatrio
tambm. Novamente o CML obteve o 1
lugar no ENEM 2015 em Coaraci e
despontou entre os melhores colgios da
regio.Outra vez, comprovando
excelncia. Todo esse xito, s foi
possvel graas aos professores, pais e
todos que fazem parte do Colgio
Monteiro Lobato, pois todo o
preparamento proporcionado de
extrema qualidade, assim ao longo dos
anos garantindo sucesso aos alunos. E
no parou por aqui! Aquele que se
prestou presente no evento pode
presenciar a apresentao do Ens. Mdio
e Fundamental, mas nos dias 18 e 19 de
novembro, foi a vez dos alunos do 2 ao
5 ano, com toda graa mostraram o
quanto graticante ser criana,
abordando o valor dos brinquedos, da
imaginao e principalmente dos contos.
O tema da XVI Mostra de Arte Infantil foi:
Infncia, um espao para sonhar. Foi
um verdadeiro espetculo. Portanto, de
extrema importncia valorizar a ddiva
de ainda ser criana, anal elas so as
s e m e n t e s d e u m p o s s ve l f u t u r o
prspero. E foi nessa questo que se
baseou todo o evento, destacando o ato
de desfrutar o espao que cedido para a
criana sonhar, pois este sem limites e
merece todo o reconhecimento
necessrio. E para nalizar nosso ano
com chave de ouro, s est faltando
comentar dos pequeninos mais
graciosos, que desde j, mostraram do
que so capazes.
Na noite de 26 de novembro, foi a vez do
Ens. Infantil mostrar atravs do talento o
tema As quatro estaes, e mais uma
vez alcanou as expectativas do
pblico.Se j foi mgico, para todos os
espectadores, imagine para eles, pois
tudo no passa de um momento de
diverso. da mais tenra idade, que se
inicia a caminhada para o sucesso. Desde
sempre, os alunos carregam consigo a
seguinte mensagem inspiradora:.........
O projeto de uma vida inteira comea
aqui!
Fonte texto Licia Kassyele.
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DEZEMBRO
2016
Antnio BarbosaTeixeira e
esposa Carmelita Maria Teixeira
O REI DO GADO
Fonte: A alhada do casal, Dona Diva
Rodrigues dos Santos, que reside em
Coaraci, na tradicional Rua da Favela.
Nas dcadas de 50 a 70, havia na regio
no Vale do Rio do Ouro, um pecuarista
muito rico e famoso que era conhecido...
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FEIJOADA FATDICA
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DEZEMBRO
MAIS...UMA TRAGDIA!
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2016
assistido por Dr. Carlos, meu irmo. Na
vila de Almadina no havia farmcia e o
pobre sacerdote foi obrigado a tomar o
tradicional soro caseiro: uma colher de
sopa de acar, uma de ch de sal, tudo
num copo d'agua. Longe de desconar
da causa do seu mal, punha a culpa do
desarranjo numas empadinhas de carne
com camaro seco comidas, mal sadas
do forno, na casa de Menininho, o
festeiro. Na hora do almoo do coronel,
o padre no compareceu, de planto no
WC...
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DEZEMBRO
2016
JORNALISMO ESTUDANTIL
JORNAL CORAO DE
ESTUDANTE - 1985
MSICA CLASSIFICADA NO
FESTIVAL DA PASTORAL DA
JUVENTUDE
TERRA INJUSTA
JORNAL CORAO DE
ESTUDANDE
Setembro de 1985
Vejam como artigo escrito em 1985 por
Francisco Soares atual.
PauloSNSantana
O JOVEM NA NOVA
REPBLICA
De Francisco Soares
Se a gerao jovem a garantia do
futuro, ento devemos ter jovens
integrados tanto socialmente como
politicamente para conduzir o futuro da
nao. Sabemos que o pas passa por
uma crise insuportvel. Todos os setores
da sociedade esto minados por esse
desalento. Os tropeos so demasiados
grandes. Precisamos integrar o jovem
nos segmentos mais diversos da
sociedade, ora na economia, ora na
poltica, em m, queremos mexer e
regular o painel Institucional da nao
da Nova Repblica. Precisamos de
abertura poltica e de expresso, limpar
o pas da corrupo administrativa e
poltica, formando assim uma nova
atmosfera de conana.
Para realizarmos essa atmosfera na
Nova Repblica, necessrio se faz de
credibilidade. O que a manh para o
dia, a juventude para a vida. Mandem,
pois, a sabedoria, que na juventude se
lancem os alicerces slidos de um futuro
feliz. E para lanarmos esse alicerce
precisamos de apoio e orientao.
Jovens unidos, construamos uma nova
ideologia scio-poltica, para que a
bandeira jovem penetre com sucesso na
Nova Repblica. Para que o homem seja
livre, que a f seja innita e que a justia
sobreviva.
Trecho do texto:
Os jovens e o esporte
O homem um ser complexo,
embora seja muito simples.
Embora forme uma unidade, ele
pode ser focalizado sob diversos
ngulos: como ser intelectuaal,
como ser afetivo, como ser
corporal, como ser espiritual...
Padre Alberto (1985)
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No sei
Com
E,
E,
Olha Deus;
como esse povo aguenta,
o mximo de trabalho,
com mnimo salrio,
muitos dizem, como
eles so otrios.
Ai Deus;
Aqui na terra a injustia tamanha,
Quem mais trabalha quem
mais se acaba,
No m das contas quem
menos ganha. (bis)
Podre de rico
o Brasil
Mas tambm
rico de podres
Nada muda no covil .
"Vinho novo
em velhos odres"
Jailda Galvo
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DEZEMBRO
O NOVO CRISTO
que estourou feito uma bomba no meio
de amigos e inimigos e foi aquela
multido de comentrios espalhada por
todo canto feito chumbo de espingarda e
que no me deixava em paz um s
minuto. Agora, lho sem juzo, vai
pregar seu comunismo redentor l na
cadeia entre os doidos e os presos...
CORONEL, CACAUEIRO E
TRAVESSA.
De: Cyro de Mattos, nasceu em
Itabuna, em 31 de janeiro de 1939.
Texto adaptado por PauloSNSantana
II PARTE
...Fernandinho foi o lho que sempre
imaginei como um advogado competente de palavreado fcil, sabedor das
leis como nunca ocorresse nesses lados,
defensor a toda prova da honra,
interesses e direitos da famlia. Pouco
tempo ele demorou pra mostrar o fel da
traio, aquele lho gerado com a fora
do meu sangue. Logo quando ele
retornou da capital formado, apareceu
50 anos
com aquelas falas imperiosas e uns
olhos que quase no buliam, tamanha a
arrogncia que se mostrava neles.
Interessante que ele no gostava de
usar o anel de doutor, argumentava que
quem identica o homem so os
prprios atos e no o cargo e sem fazer a
menor cerimnia vinha sempre com
aquelas ideias nada do meu agrado
quando se referia a trabalhador de roa
como uma gente massacrada que como
qualquer criatura de Deus devia ter
melhor sorte na vida e nunca a razo
esteve do meu lado, sempre ele naquela
renitncia de salvador do mundo,
sempre com tamanha afronta a desaar
os os brancos de meu queixo, veja s,
veja bem, hein?
OUTROS TEMPOS
Olhe pai, a terra tem que ser de todos, e
ns, os pioneiros dessa regio bendita,
seremos os primeiros a dar esse passo
gigantesco, dividindo nossas roas com
todos igualmente, o homem s
permanece escravo de outro quando
no tem conscincia de sua escravido,
e nisso que consiste o perigo, veja s,
esse novo Cristo a querer salvar a
humanidade, aquele doido no escolhia
ocasio pra divulgar suas ideias
redentoras, fosse em tempo de comcio,
festa de quermesse, solenidade de
batizado ou casamento, e at que
aguentaram muito os fazendeiros,mas
quando aquele abuso estava de mal pra
pior no suportaram mesmo e botaram
a goela no berreiro, assim no
possvel, Higino,d um jeito no seu lho,
a coisa j passou dos limites h muito
tempo e toma ares de uma situao
horrvel, e precisou a interveno das
autoridades com um inqurito volumoso
NOVO CRISTO
E ele no sabia que pra existir o rico tem
que existir o pobre, no sabia, hein? No
sabia que Deus como o arquiteto do
universo no iria fazer os dedos das
mos iguais? E dos outros lhos a cidade
to cedo no vai esquecer o outro
escndalo que veio como a pior das
desgraas a bater nesse peito velho e
como eu poderia imaginar que aquela
reunio em famlia era pra se exigir que
o patrimnio fosse dividido, como
poderia? E de mansinho foram eles
chegando e fazendo aquele cerco e de
repente emudeceram como se um
esperasse pelo outro at que o mais
velho ergueu a voz meio gaguejante e
foi dizendo, que todos ns somos
adultos responsveis, que cada um h
muito tempo j pode administrar o que
seu, que para isso saberemos zelar o
passado de trabalho e de honra de nosso
pai, e eu achando at graa em tudo
aquilo e fui deixando todos eles falar e
falar e falar e falar e quando no
aguentei mais tamanha pancada em
minha barba branca no demorei dois
tempos e acode meu deus que Higino
quer matar toda a famlia e saram porta
afora feito doidos e um deles tentou
pular o muro do jardim e caiu com o
joelho sangrando no passeio e cou ali a
noite inteira murmurando e pedindo
perdo e s falando em arrependimento
e vocs viram ces malditos que esse
revlver nunca me saiu do cinturo?E
tudo isso por causa dessa febre do
cacau, que nessas lguas o homem s
tem alento no dinheiro e na fora do
ouro vinda dos cacaueiros e mesmo
aqueles que possuem tamanho poder
sabem embora no se conformem que
at o maior dos imprios ningum leva
dessa vida quando chegado o
derradeiro momento e que cedo ou
tarde tudo mesmo vira nada e eu no me
conformo com isso e at armo que se
fosse possvel no pensaria dois minutos
e reuniria todos meus pertences e
botaria num saco bem fundo e levaria
tudo comigo e buscaria outra vida onde
tivesse uma nova gente com outro trato
e outro sentido sem safra ruim e baixo
preo (O homem e a rvore. A rvore e o
homem. Se escutam. Se falam.
Emudecidos.) pra que mesmo se viver
em m de vida? E o que mesmo a
vida?Olhar as guas de um grande rio
com o leito a mostrar somente pedra e
p? esse jogo que no se explica aonde
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2016
o homem vem rolando desde o incio e
termina sem sada? No existe uma
nica sada que a gente veja antes de se
passar pro desconhecido? possvel que
haja uma ou mais sadas e se houver
que no seja desta vida pra outra pior
onde s exista ambio e pobreza e
solido e MEDO (Nos pensamentos
graves silncio de rvore. Na serenidade
da rvore a tarde em declnio. E
prosseguem.) Um padre me disse certa
vez que dentro de cada homem convive
o bem e o mal, carne e mente, um lado
sob o peso do pecado e o outro sob o
comando do esprito, mas onde est o
tal esprito que eu no pego, e no sinto,
e no vejo? No sei at onde aquele
padre velhinho quis chegar mas sou
reconhecido que dentro de cada um de
ns carne e pensamento brigam por um
s espao e um s momento e cada um
deles no se conforma com a presena
do vizinho e sei tambm que o homem
ainda no teve domnio de si mesmo e
que cada corao tem sua fera e que
nessas bandas a lei da vida
comandada pela febre dos cacaueiros e
que os bons se afastam dessas lguas
todos eles passam longe e creio at
fazendo sinal-da-cruz, nesses conns
demnio fez seus pastos, cacau febre,
febre, feeeeeeebre, serras, selva, vales,
ribeires, pedras, ventos, espinho, Deus
existe? Fernandinho lho volta da cadeia
lho, Cristo salvou o mundo? SALVOU?
Me diga?
FARMCIA GENRICA
BANCO POSTAL
ABRA A SUA CONTA MAIS GARANTIDA,
FAA SEU CRDITO MAIS SEGURO,
PAGUE SUA CONTA MAIS FCIL.
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50 anos
SAUDOSO ADERBAL
SALVADOR E PAULO
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FARMCIA NOVA
Av.Juracy Magalhes,361
Centro - Coaraci/BA
CEP - 45638-000
(73) 3241-1288
www.redeinovadrogarias.com.br
CONTATOS
Fones: (73) 81635358 ou (73)91828183
E-mail: [email protected]
Endereo: Rua do Maron, 07, Centro/Coaraci-BA.
Com os lhos
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Z. Quinto: Josa, Adriano, Constantino, Bertinho, Filadelfo, Dunga, Mane Cobrinha, Tonho Papada, Emerson Soares e a
menina Silvinha, lha da nada Vilma. A senhora Doma Maria me de Manuel. Atentem para os trajes da poca,
principalmente de Dr. Constantino.
Vera Tigresa: A menina Silvinha !! Filha da nada Vilma.
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2016
JORNALISMO ESTUDANTIL II
JORNAL CORAO DE
ESTUDANTE
Centro Cvico
Otaviano Jos de Oliveira
Setembro de 1985
Em 1985 foi lanado em Coaraci, pelos
alunos do Colgio Municipal de Coaraci,
membros do Centro Cvico Otaviano
Jos de Oliveira, o Jornal Corao de
Estudante, a equipe era composta pelo
Presidente, Epifnio Soares Neto, VicePresidente, gno Santos, Secretria,
Simone Dias da Silva, o Orador, Jorge
Moral, o Diretor de Esportes, Darlan
Viana, a Tesoureira, Telma Bulhes o
Auxiliar de Esportes, Jorge Lima Silva, e
os Colaboradores, Claudio Moiss,
Gilson Silva, Adalberto Prates, Adailton,
Rita, Sarah, Roseane, Luciene e
Lusivalda. O Jornal Corao de
Estudante publicava em suas pginas
matrias pertinentes em todas as reas,
principalmente relacionadas politica,
educao, artes e esportes. Por tudo o
que vimos na edio de setembro de
1985, resolvemos homenagear seus
fundadores com a publicao neste
exemplar do Caderno Cultural das
principais matrias da edio. O editorial do Jornal na poca foi dedicado
aos Estudantes Jackson e Genilda, e
abordava temas referentes s expectativas dos estudantes com relao
Nova Repblica e a Constituio Federal.
O jornal publicou na primeira pgina as
suas intenes: dizia em suas linhas, as
metas e o desejo que tinha de contribuir
para uma melhor qualidade no ensino a
aprendizagem, queria descobrir novos
valores, frutos da terra e oferecer a eles
a oportunidade de ampliar os seus
conhecimentos e mostrar seus valores.
A CULTURA E A JUVENTUDE
Dr. Eldebrando Pires
_________1985__________
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2016
Concurso de Poesia
TERRA MOLHADA
CATEGORIA 1
JOO BATISTA PRATA
Pseudnimo: Princesinha
Ttulo: Sonho
SONHO
Eu sou sonhadora
De mundos desconhecidos
Eu moro nos mares dos
desejos
L o pesadelo feito
De brigadeiro
Eu sonho com maravilhas
Que so escritas na vida
Eu j voei
L no cu
J atravessei os sete mares
J viajei o mundo
Em s um dia
SALETE MAGALHES
ALVES
09 anos aluna da
Escola Sagrada Famlia,
ganha mais um concurso
literrio a nvel
nacional do
CNEC Capivari. Site:
http://www.cneccapivari.br/
concursodepoesias
Amaral Ferreira
Lanamento do Livro
Carrossel de Liberdade
18/11 no Bar de Maria
RESTAURANTE
PALADAR
Eu j vi fadas e sereias
Eu vi prncipes e princesas
Eu vi drages e monstros
Eu j vi os pssaros
cantarem
Eu vi planetas e estrelas
Eu vi o universo no innito
Pois no sonho
A gente v o que quiser.
Autora: Salete Magalhes
Site:www.informativocultural.wix.com/coaraci
Pg.15