Química Forense - 10 Aula PDF
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Serologia
amarelado
plido
chamado
plasma.
Os
componentes
mais
Qumica Forense
As RBCs diferem entre indivduos e sempre que um indivduo recebe um
sangue diferente o seu sistema imunitrio comea a trabalhar para destruir
estes invasores.
Estas molculas que atacam so os anticorpos. Para cada molcula
especifica no familiar para o sistema imunitrio de uma pessoa molculas
conhecidas como antigenes o sistema imunitrio produz um anticorpo
especifico. Cada anticorpo liga-se a um antigene especfico numa interao
tipo Chave/fechadura
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Todos os 3 antigenes tm estruturas similares: uma molcula simples de
glucose (Glu) ligada a uma molcula de galactose (Gal), uma molcula de
N-acetilglucosamina (Nag), outra molcula de galactose e uma molcula de
fructose (Fru)
Nesta conformao a estrutura
-cauda lipidica-Glu-Gal-Nag-Gal-Fru actua como antigen O
Se uma molcula da Nag adicionada ao terminal galactose a estrutura actua
como antigen A. Se uma molcula de galactose adicionado ao terminal Gal e
actua como um antigen B
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Uma pessoa classificada com um sangue tipo A significa que a superfcie
das suas clulas RBCs tm o antigen A. Tal pessoa tm tambm anticorpos
que no reconhecem e por isso atacam clulas do tipo B. Eles so os
anticorpos anti-B.
Se a uma pessoa com sangue A
dado sangue tipo B o seu sistema
imunitrio no reconhece as
clulas tipo B e os seus anticorpos
anti-B comeam a atacar o sangue
da transfuso.
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A tabela seguinte indica qual o tipo de sangue que uma pessoa pode
doar ou receber.
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O processo fsico de testar os tipos de sangue para ABO muito simples e
necessita de apenas dois reagentes, serum anti-A e serum anti-B. A amostra a
ser analisada testada com cada um dos reagentes separadamente uma de
cada vez.
A tabela seguinte apresenta os resultados esperados e qual a informao que
fornece:
Se o teste positivo (produz
aglutinao) com o serum anti-A mas
negativo (nenhuma aglutinao) com o
serum anti-B, o sangue considerado
de tipo A.
Um resultado negativo com o serum
anti-A e um resultado positivo com o
serum anti-B, indica que o sangue de
tipo B.
Finalmente resultados positivos e
negativos com ambos os reagentes
indicam a presena do tipo AB ou O
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respectivamente.
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Teste de Kastle-Meyer. feito misturando hidrxido de potssio,
fenoftaleina e p de zinco. Quando o H2O2 e o zinco so adicionados ao
sangue catalisam a converso de fenoftaleina a uma configurao rosa
profundo.
A fenoftaleina reduzida por dois electres (do zinco) fenoftalin que fica
dissolvida na soluo alcalina. A cor rosa caracterstica da fenoftaleina
passa a amarelo claro/incolor. esta forma que est presente nos teste de
Kastle-Meyer. Para dar novamente a cor rosa tem que haver uma oxidao
da fenoftalin o que acontece na reaco do perxido de hidrognio com
hemoglobina.
HOOH + Fe3+[heme] Fe4+=O[heme] + OH + H+
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Outro teste presuntivo para manchas de sangue envolve o uso de Hemastix
(produto Bayer)
Hemastix so tiras de celulose que contm uma mistura de o-toluidina (2metilanilina) e perxido de hidrognio. So fceis de usar porque apenas
se mergulha a tira na amostra a ser testada. Se o sangue est presente, a
hemoglobina cataliza a converso de o-toluidina a um produto esverdeado.
A intensidade do verde pode dar uma indicao da concentrao de sangue
na amostra.
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Hemident Presumptive Blood ID Kit
Leucomalachite green
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Teste do luminol (5-amino-2,3-dihidro-1,4-ftalazinediona)
Desenvolvido em 1937 pelo criminologista alemo, Walter Specht.
Quando tratado com H2O2 na presena de sangue, um dos anis do luminol
abre, libertando azoto gasoso e produzindo um composto conhecido como
3-aminonaflato num estado excitado (forma indicada com um *). Aps
breves momentos o 3-APA* d um foto com um c.d.o. de cerca de 425
nanometros que corresponde a uma luz azul-violeta; fluoresce.
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Experimental: O reagente de luminol pode ser feito dissolvendo 5 gramas
de carbonato de sdio e 0.1g de luminol em 100 militros de gua destilada.
Mesmo antes de se usar adiciona-se 0.7g de perborato de sdio soluo
de carbonato de sdio/luminol. O teste feito numa cmara escura de tal
modo que a fluorescncia produzida pode facilmente ser vista. Primeiro a
amostra a ser testada coberta com papel de filtro e depois feito o spray
com uma soluo de lixvia caseira. A soluo de luminol depois
adicionada imediatamente em spray por cima do papel de filtro ensopado
em lixvia. Se o sangue est presente ele fluoresce com uma cor azulvioleta.
um teste muito sensvel que tem sido usado em amostras muito diludas.
D teste positivo mesmo com amostras com alguns anos. Muitas vezes
usado quando outros testes presuntivos no do positivo.
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NH2 O
NH2 O
NH2 O
NH
NH
2OH
N
N
N
N
O
O
Luminol
Dianio
Dianio
NH2 O
O
O
+ h
O
Dianio no
estado fundamental (S0)
NH2 O
O
O
O
Dianio singuleto (S1)
Estado excitado
O
O
O
Dianio tripleto (T1)
Estado excitado
http://www.youtube.com/watch?v=EdBuzBX3dxQ
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+ N2
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Teste de Takayama e Teste de Teichmann
Em ambos os testes a adio de um reagente ao sangue resulta na
formao de cristais.
No teste de Teichmann o reagente uma mistura de cido actico glacial e
cloreto de sdio. O reagente provoca a quebra da molcula de hemoglobina
produzindo cristais acastanhados de puro hemin que tm um brilho violeta
quase preto. (Hemin a forma de heme que contem o io Fe3+).
No teste de Takayama piridina adicionado ao sangue, causando a
reduo da hemoglobina a um complexo de piridina-hemoglobina com uma
cor caracterstica rosa-salmo. Em ambos os testes o cristal colorido pode
ser observado ao microscpio.
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ltima fase na deteco de um vestgios como sangue classific-lo com:
humano ou animal
O teste usado chamado de teste precipitina. baseado no principio do
antigene-anticorpo. Quando uma amostra de sangue colocada com
anticorpos contra protenas humanas forma-se precipitina se a amostra de
sangue humano. Este teste realizado com serum de coelhos o qual tem
anticorpos os quais destroem o sangue humano quando adicionado ao teste.
Assim se ocorre precipitao o sangue de origem humana.
Para ler mais: http://www.ehow.com/about_6545261_forensics-history-bloodanalyzing.html#ixzz2TS7YJ2te
Por fim e quando necessrio do ponto de vista forense faz-se a anlise do DNA
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