(Cliqueapostilas - Com.br) Quimica Analitica Qualitativa e Quantitativa
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br
APOSTILA
QUMICA ANALTICA QUALITATIVA
2009
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1 INTRODUO
Qumica Analtica a cincia que estuda os princpios e a teoria dos mtodos de
anlise qumica que permitem determinar a composio qumica das substncias ou de mistura
das mesmas, e tambm o desenvolvimento de novas tcnicas, mtodos de processo analtico.
A qumica analtica encontra-se presente em praticamente todas as atividades
humanas que envolvem a qumica. Por exemplo, agricultura, meio-ambiente, transformao
metalrgica, farmacologia, etc.. O teor de nitrognio de um fertilizante determina seu valor
comercial. Os alimentos devem ser analisados com relao aos contaminantes ou teor de
vitaminas.
A disciplina de qumica analtica engloba as anlises qumicas qualitativas e
quantitativas. Enquanto a anlise qualitativa busca identificar os elementos, ons ou compostos
presentes na amostra, a quantitativa se preocupa com a quantidade de um ou mais dos
constituintes presentes na amostra.
Portanto este material tem por objetivo orientar o trabalho dos alunos no decorrer das
aulas prticas de qumica analtica. No entanto, indispensvel, por parte de cada aluno, a
consulta da bibliografia da rea, antes, durante ou mesmo aps as aulas prticas.
REAO REVERSVEL: reaes que ocorrem simultaneamente nos dois sentidos da reao.
A reao pode ocorrer tanto na reao direta quanto na inversa, tendem ao estado de
equilbrio.
Fortes: so aqueles que apresentam alto grau de ionizao (produzem muitos ons).
Ex.: cidos fortes (H2SO4, HCl e HNO3), bases fortes (NaOH e KOH), sais (todos) = 1
= n de partculas ionizadas
n total de partculas
3 TEORIAS CIDOBASE
Na Tabela 1 podemos observar um resumo de teorias cido-base.
3
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4 EQUILIBRIO QUIMICO
Na Qumica Analtica as reaes inicas em meio aquoso so rpidas e reversveis.
Considerando a seguinte reao reversvel genrica:
aA + bB cC + dD
Onde a,b,c,d so coeficientes estequiomtricos
A velocidade com que a reao direta ocorre depende do n de colises entre as espcies A e
B e a velocidade com que a reao inversa ocorre, depende do n de colises entre as
espcies C e D por unidade de tempo.
De acordo com a lei da ao das massas: a velocidade da reao proporcional s
concentraes molares dos reagentes, pois quanto maior a concentrao, maior o
nmero de molculas (ons), maior o n de colises e maior a velocidade da reao na
reao direta.
Quando a reao inicia (entre A e B), Vd alta porque [A] e [B] (onde o n de colises
grande) so grandes e a reao inversa lenta porque as [C] e [D] so pequenas.
A medida que a reao progride, as [A] e [B] diminuem e [C] e [D] aumentam. Aumentando a
velocidade inversa e diminuindo a velocidade direta. Eventualmente as velocidades se igualam
e o sistema esta em equilbrio dinmico.
No equilbrio dinmico: Vd = Vi
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Vd = Vi
No uma nova lei, mas simplesmente uma aplicao da Lei da ao das massas
uma reao reversvel.
para uma reao reversvel, a uma certa temperatura e em estado de equilbrio dinmico,o
produto das concentraes das substncias formadas na reao (produtos), dividido pelo
produto das concentraes dos reagentes, cada um usando como potencia o n de molculas
ou ons na equao balanceada, igual a uma constante, a constante de equilbrio.
Valor baixo de K (K<1): indica que o equilbrio se desloca para a esquerda no sentido de
formao dos reagentes.
Vd pequena e Vi grande
Ou seja, K indica quantas vezes a velocidade da reao direta maior que a velocidade da
reao inversa ou vice-versa. Ou tambm indica com que grau se completa a reao.
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a b c d
Kd[A] [B] = Ki[C] [D]
vd vi
c d
Kd / Ki = [C] [D]
a b
[A] [B]
K =([C]C)c([D]D)d
([A]A)a([B]B)b
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O coeficiente de atividade pode ser calculado partir da equao derivada por Debye
Heickel.
-log i = A Zi u
2
1+bau
i = coeficiente de atividade
A e B = so constantes tabeladas que dependem do solvente e temperatura, para H2O
e a 25 C A = 0,51 e B = 0,33
Z = carga do on
-8
a = dimetro do on hidratado em ngstrons () 1 = 10 cm
u = fora inica u = ci Z
2
z = carga
c = concentrao
Ex.: genrico
A+B C+D
[B] [B]
- 3+ - 2- +
BrO3 + 2Cr + 4H2O Br + CrO7 + 8H
- 2- + 8
K = [Br ][Cr2O7 ][H ]
- + 2
[BrO3 ][Cr3 ]
11
K = 1 x 10 a 25 C
7
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8
Q = (1,0)(0,20)(5,0)
2
(0,043)(0,0030)
11 11
Q = 2.10 > 1.10
A B
1 1 1 1
V = K [A] [B] = 1 .1 = 1 V = 2 .2 = 4
8
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Produto inico da gua: foi determinado experimentalmente que a gua, por mais
pura que seja, conduz corrente eltrica. Esta conduo pequena, mas no pode ser ignorada.
A gua pura a 25 C deve ter pH 7,0, mas cida de vido ao CO2 dissolvido.
- +
CO2 + H2O HCO3 + H
[H3O+][OH-]
Ke =
[H2O]
[H3O+][OH-]
Ke =
K
+ -
K . Ke = [H3O ][OH ]
+ -
Kw = [H3O ][OH ] constante do produto inico da gua
O produto das constantes uma nova constante (Kw ou KH2O) que recebe o nome de
PRODUTO IONICO DA GUA. O Kw varia com a temperatura.
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KW T (C)
-14
0,11.10 0
-14
0,58.10 18
-14
1,00.10 25*
-14
5,50.10 50
-14
19,0.10 75
-14
48,0.10 100
* Este fator suficientemente exato para os nossos estudos.
Portanto:
+ -
Kw = [H3O ][OH ] = 1 . 10-14
Como:
[H3O+]=[OH-]
[H3O+]2 = Kw
[OH-]2 = Kw
+ -
H2O H + OH
+ -
KW = [H ][OH ] produto inico da gua constante de autoprotlise da gua
-G / RT
K=e
+ -
Na reao de auto-ionizao, os ons H e OH formam-se na mesma proporo, no
equivalente as concentraes se igualam.
+ - -14 -7
[H ] = [OH ] [X][X] = 1.10 M [X] = 1.10
+
Uma definio aproximada de pH o logaritmo negativo da concentrao de H .
Definio aproximada: pH -log [H ]
+
+
Definio correta: pH = -log aH
Ento, quando medimos pH com um medidor de pH estamos medindo o logaritmo
negativo da atividade de on hidrognio, e no sua concentrao.
+ -
-log KW = -log [H ] log [OH ]
14,0 = pH + pOH 25 C
-
pOH = -log [OH ]
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-14 2
1,0.10 =X
-7
X = 1,0.10
+ +
pH = -log [H ]H
-7
pH = -log (1,0.10 )1
pH = 7,00
pH = 6,98
- -2
Ex.: NaOH [OH ] = 1,0.10 M
+ -
[H3O ] = KW / [OH ]
+ -14 2
[H3O ] = 1,0.10 / 1,0.10-
+ -12
[H3O ] = 1,0.10
+ -12
pH = -log [H ] = -log (1,0.10 )
pH = 12
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vdissoluo = vprecipitao
+ -
K1 = K2 aAg aCl
+ -
K1 / K2 = aAg aCl
+ -
constante do produto de solubilidade Kps = aAg aCl
correta:
Kps = solvel
Kps = pouco solvel
Para slidos pouco solveis: = 1 h poucos ons em soluo, genericamente.
+ -
Mx x ay + H2O xM + yA
+ x y
Kps = [M ] [A*]
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Clculo da solubilidade
-9
Sabendo-se que o Kps do MgF2 6,4.10 , calcule a solubilidade deste sal em mol/L e
g/L.
2+ -
MgF2 + H2O Mg + 2F
Solubilidade:
-9 2
6,4.10 = [S][2S] =
3 -9
4S = 6,4.10
-3
S = 1,17.10
1 mol __________ 62,3g ________ 1L
-3
1,17.10 __________ x __________ 1L
x = 0,075 g/L
O valor do Kps somente poder ser usado diretamente para avaliar a solubilidade de
sais pouco solveis quando os mesmos forem de mesma natureza.
Ex.: AgCl, AgBr, AgI
Para comparar a solubilidade de sais de natureza diferente, como por exemplo, AgCl e
PbI2, necessitamos calcular a solubilidade usando Kps.
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+ -
Ag2CrO4 2Ag + CrO4
-
+ CrO4
-5
Ex.: A solubilidade do AgCl 1,3.10 M (0,0019 g/L) se adicionamos um pouco de
-10
NaCl 0,55M a um litro de soluo de AgCl, como ficar o S do AgCl? KpsAgCl = 1,8.10
+ -
AgCl Ag + Cl
-
+ Cl
X X + 0,55
Ento:
Kps = S(0,55)
-10
1,8.10 = 0,55S
-10
S = 3,27.10 << 0,55
-
A aproximao vlida, SCl < SH2O devido ao efeito do on comum
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Esta aproximao foi feita porque pelo princpio de Le Chatelier, S deve ser menor
-5 -
que 1,3.10 . a adio de um produto (no caso Cl ) desloca o equilbrio para a esquerda; efeito
do on comum que diz que a solubilidade de um sal, em um determinado meio, diminui se um
dos seus ons constituintes j estiver presente na soluo.
-6
Concluso: a solubilidade do Ca(OH)2 em presena de NaOH (S = 4.10 M) bem
-2
menor do que a solubilidade em H2O (S = 1.10 M). Este fenmeno explicado pelo efeito do
-
on comum, no caso OH .
2+ 2-
PbSO4 + H2O Pb + SO4
aumenta a solubilidade
Kps = [Pb ][SO4 ]Pb SO4
2+ 2- 2+ 2-
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= cZ = [(0,1)(1) + (0,1)(1) ]
2 2 2
= 0,1
-log Ag = AZ
+ 2
1 + Ba
1 + 0,33.2,5.0,1
-log Ag = 0,74
+
-log Cl = AZ
- 2
1 + Ba
1 + 0,33.3,0.0,1
-log Cl = 0,75
-
Kps = S2Ag Cl
+ -
-10
1,0.10 = S2(0,74)(0,76)
-5
S = 1,3.10 em NaNO3
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4.6.1 HIDRLISE
Hidrlise do nion
+ -
NaAc Na + Ac pH alcalino (base forte)
- +
H2O OH + H cido fraco
- -
Ac + H2O HAc + OH
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C - hC
Kh = h CC
2
C(1 - h)
Kh = h C
2
1 - h =1
Kh = h C
2
h = (Kh / C)
h = (KW / KaC)
Hidrlise de ction
+ -
NH4Cl NH4 + Cl pH cido (cido forte)
- +
H2O OH + H
h = (Kh / C)
+
Kh = KW / Kb [H ] = [(KW Kb) / C]
h = (KW / KbC)
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4.6.2 PRECIPITAO
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Ordem e Segurana
Lembrar que: acidentes no acontecem, so causados.
Riscos, por menores que sejam, esto sempre presentes. A organizao do local de
ordem primria para minimizar acidentes.
Se algum reagente, especialmente lquido for derramado, deve-se providenciar a sua
limpeza imediata e de forma correta. Assim, no caso de um cido, deve estar sempre
disponvel carbonato de sdio slido, que dever ser esparramado cuidadosamente sobre o
lquido cido.
No descartar nunca material slido insolvel e nem papel de qualquer espcie nas pias.
Para evitar que se misturem resduos que possam ser incompatveis, e que gerariam
reaes desconhecidas indesejveis e de conseqncias perigosas, devem ser providenciados
sempre diversos recipientes (frascos de vidros transparentes), para coletar apropriadamente
diferentes resduos (coletados separadamente).
importante a segregao dos resduos gerados.
Resduo, em princpio inerte, pode reagir violentamente quando misturado,
inadvertidamente, com outro resduo inerte!
cidos e base fortes, bem como reagentes que liberem vapores nocivos, s podem ser
despejados numa pia sob condies emergenciais, e mesmo assim aps deixar escorrer um
rpido jato forte de gua da torneira, que deve ser mantida aberta, jorrando copioso volume de
gua durante algum tempo.
Lembrar que as tubulaes do esgoto ainda so, em muitos casos, de cermica,
podendo, portanto, ser atacadas por cidos. Mesmo tubulaes de PVC, podem ser atacadas
por cidos e por alguns solventes orgnicos. As tubulaes se ligam no subsolo e se juntam
num esgoto comunitrio, municipal, comum! Isso gera, na maioria das vezes, contaminaes
ambientais imprprias, indevidas, e indesejveis, com conseqncias desconhecidas. Portanto
existem certas normas que devem ser observadas:
No descartar absolutamente nada nas pias de um laboratrio qumico ou qualquer outro que
seja!
No jogar resduos, por menor que seja sua toxicologia, no solo adjacente s portas e janelas
de um laboratrio!
No se trata apenas de descartar um volume grande de um resduo, mas volumes
pequenos de diversos resduos. De pouco em pouco pode ser ocorra uma contaminao de um
eventual lenol fretico!
Pela lei universal da eternidade da matria, nada se cria, nada se destri, mas tudo se
transforma, como fenmeno qumico; assim estabelecido pela Lei da conservao de
Massa. Substncia, em geral, no pode desaparecer e nem ser formada do nada, por isso sua
quantidade total no universo sempre permanece constante. Esta no uma concepo nova,
mas j era entendida pelos filsofos do V sculo a.C. Aqui fica um bom exerccio para o
estudante pensar e refletir sobre o devido significado do descarte qumico e a incinerao de
resduos.
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Responsabilidades
Em princpio, cada um responsvel pelo resduo que gera. Evidentemente, em
laboratrios de qumica acadmicos, cabe Instituio assumir esta responsabilidade. Nem
por isso os estudantes esto livres da responsabilidade, e para tal existem normas que devem
ser ensinadas, aprendidas e praticadas. Dentro do mbito abrangente de cada experimento
dever do educador ensinar como segregar e tratar o lixo gerado. Tambm no vlido sempre
deixar de realizar um experimento porque ser gerado um resduo txico! relevante saber
manipular corretamente mercrio, chumbo, cromato e outras espcies que mostram diferentes
graus de toxicidade. O tratamento correto do resduo uma extenso do experimento.
Minimizando resduos
Uma forma conveniente para ensinar qumica gerando menos lixo trabalhar com
quantidades menores, em massa e volume. Isso especialmente til quando se trata de
turmas grandes dentro do laboratrio, realizando um experimento. Os procedimentos podem
ser acomodados em uma escala menor, demonstrando ainda os princpios. Vejam que isso no
necessariamente tem de ser feito quando se trabalha com grupos pequenos de estudantes.
Novamente, vale o bom senso. Esta estratgia j foi implantada h tempos com o curso de
qumica analtica qualitativa, trabalhando em escala semimicro, contemplando volumes
mximos de 5-10 mL em pequenos tubos de ensaio, em vez de 200-400 mL, originalmente
conduzidos em copos de bquer.
Descarte de resduos
Est fora dos objetivos desta obra descrever de maneira detalhada uma estratgia de
tratamento de descarte qumico. No entanto, sero descritos alguns procedimentos simples de
tratamento para as principais solues utilizadas nas aulas prticas de Qumica Analtica.
Solventes orgnicos devem ser coletados apropriadamente e enviados para queima em
incineradores industriais, separando-se antecipadamente os solventes clorados dos no
clorados.
cidos e bases usados nos experimentos devem ser devidamente neutralizados at pH
6-9 e depois descartados nas pias, seguido de muita gua corrente para causar a diluio dos
sais gerados no processo de neutralizao. Em particular, uma soluo de cido actico em
pequenos volumes, pode ser neutralizada com hidrxido de sdio e descartada na pia, sob
fluxo de gua. Mas, se for um volume grande, possvel encaminhar para uma incinerao,
onde ser misturado em pequenas porcentagens a outro solvente inflamvel.
Solues cidas contendo metais txicos devem ser tratadas em funo dos metais.
2+ 2+
Assim, uma soluo cida contendo Cu e Zn , por exemplo, deve ser manipulada para
remover estes ons na forma de algum precipitado, tal como sulfetos, e depois filtrados.
De forma geral, e com reservas, se aceita que se jogue numa pia apenas acetatos de
sdio, potssio, clcio e amnio. lcoois aquo-solveis, diludos a 10% (v/v) ou menos.
Aminocidos e seus sais. cido ctrico e seus sais de sdio, potssio, magnsio, clcio e
amnio. Etileno glicol diludo a 10 % (v/v) ou menos. Acares, como dextrose, frutose, glicose
e sacarose.
Alm disto, podem-se descartar nas pias, em quantidades controladas as seguintes
solues: cidos e bases neutralizadas. Bicarbonato de sdio e de potssio. Brometos de sdio
e de potssio. Carbonatos de sdio, potssio, magnsio e de clcio. Iodetos de sdio e de
potssio. Fosfatos de sdio, potssio, magnsio, clcio e amnio. Sulfatos de sdio, potssio,
magnsio, clcio e amnio. Tudo acompanhado de muita gua sempre.
Fora disto, nada pode ser descartado diretamente na pia.
Acima de tudo, ter sempre em mente que: Todas as substncias so txicas. No
existe substncia sem toxicidade. unicamente a dose que determina esta toxicidade.
Paracelso, Alquimista do sculo XVI
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O laboratrio
Cuidados
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Caderno de Laboratrio:
Cada estudante dever ter um Caderno de Laboratrio, capa dura, com as pginas
numeradas, no qual dever constar todas as experincias efetuadas, comentrios e
observaes. Os experimentos efetuados, devero estar descritos no caderno na forma de
relatrio.
O material suplementar fornecido dever ser fixado neste caderno.
O caderno de laboratrio dever conter obrigatoriamente:
1- Sumrio (no incio do caderno);
2- Ttulo da experincia a ser executada;
3- Data da experincia;
4- Introduo;
5- Parte Experimental;
6- Reaes utilizadas;
7- Esquema do procedimento empregado;
8- Observaes, comentrios e resultados obtidos;
9- Bibliografia utilizada;
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Amostra
uma poro de material tomada do universo e de tal modo selecionada que possua
as caractersticas essenciais do conjunto que est representando. O universo poder ser um
meio homogneo e qualquer amostra represent-lo-; ou heterogneo. Se o universo a ser
representado for um meio heterogneo a amostragem pode ter por objetivo conhecer as
particularidades dos componentes ou estabelecer a composio mdia do universo.
Exemplo de meio heterogneo: material slido, cuja composio pode variar com o
dimetro das partculas. Usualmente quanto maior o tamanho das partculas maior deve ser o
tamanho da amostra. Por exemplo, no carvo modo a frao fina rica em cinzas. Em ligas
metlicas h segregao em funo dos diferentes produtos de solubilidade.
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Reduo da amostra:
Compreende a reduo da quantidade de amostra e/ou do dimetro mdio das
partculas, representada pelas seguintes etapas:
a) Mistura: manual (lona ou folha de papel) ou por equipamentos;
b) Diviso ou quarteio: pode utilizar equipamentos especficos ou operaes manuais.
Ex: Quarteador do tipo Jones, monte alongado e pazada alternada, processo do cone.
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c) Moagem poder ser manual ou mecnica. Essa etapa poder estar ausente no
preparo da amostra de laboratrio.
cidos oxidantes
a)cido sulfrico concentrado (98%=18M): desidrata e oxida os compostos orgnicos.
A maioria das ligas e metais tambm atacada. Parte de sua eficincia est ligada ao alto
ponto de ebulio (340oC).
b)cido ntrico (70%=15,7M): dissolve os metais, exceto alumnio e cromo, devido
passivasso pelo xidos formados. Estanho, antimnio e tungstnio formam cidos pouco
solveis. O cido diludo tambm possui caractersticas oxidantes. Muito do poder de
dissoluo do cido oriundo da capacidade do on nitrato agir como um oxidante.
c)cido perclrico (70%=11,6M): o cido a quente ataca ligas de ferro e ao inoxidvel
que resistem a outros cidos minerais. Quando concentrado e a quente em presena de
matria orgnica, ou substncias inorgnicas facilmente oxidveis, tende a explodir. Este risco
eliminado usando solues do cido ou pelo seu uso concentrado e a frio. Seu ponto de
ebulio 203oC.
cidos no-oxidantes
a)cido fluordrico (48%=27M): sua principal aplicao a decomposio de rochas
silcicas e minerais em que deve ser determinado o teor de slica. Ao final da solubilizao, o
cido deve ser totalmente eliminado da soluo atravs da evaporao com cido sulfrico ou
perclrico, j que o fluoreto forma complexos estveis com diversos ctions. Normalmente, a
eliminao dos ltimos traos do on fluoreto na amostra to difcil e requer tanto tempo que
invalida as possibilidades de usar este cido na decomposio de silicatos. Pode ser
empregado na solubilizao de aos inoxidveis de difcil solubilizao, como parte de mistura
com demais cidos. Seu manuseio deve ser cercado de cuidados, uma vez que causa graves
queimaduras na pele.
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Mistura de cidos
a)gua rgia [HCl](3):[HNO3](1) (V/V): um poderoso agente oxidante, com
capacidade para dissolver at metais nobres, por exemplo o ouro e a platina, que so
insolveis nos cidos isoladamente. Quando misturados, os cidos reagem produzindo cloro e
cloreto de nitrosila:
A natureza da amostra
Conforme a composio da amostra, a solubilizao por via mida ser feita por
diferentes reagentes.
a) Metais: a posio do metal na srie eletroqumica d indicaes a respeito de sua
solubilidade em cidos no-oxidantes. Os metais menos nobres do que o hidrognio tendem a
dissolver-se em cidos no-oxidantes com liberao de hidrognio. A velocidade de dissoluo
ser muito baixa quando os potenciais forem muito prximos de zero ou h formao de sais
insolveis. Os metais mais nobres do que o hidrognio so comumente dissolvidos em cidos
oxidantes ou mistura de cidos oxidantes.
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Processo de fuso
* Mistura da amostra finamente dividida com fundente;
* O cadinho dever ser de material adequado e seu volume dever ser, no mnimo, o
dobro do volume da carga;
* Realizar aquecimento lento para permitir a evoluo de H2Ov e gases;
Tipos de fundentes
Os fundentes mais usados so compostos dos metais alcalinos. Os
carbonatos, hidrxidos, perxidos e boratos so os principais fundentes dos materiais cidos.
Os persulfatos, os fluoretos cidos e xido de boro so fundentes cidos. O perxido de sdio
utilizado como fundente oxidante
Processos a seco
a) Incinerao ao ar: a amostra aquecida em mufla a 500-550oC at que todo
material carbonceo seja convertido em CO2. Tambm ocorre perda de halognios, fsforo,
arsnio, antimnio, mercrio, enxofre, etc.
b) Combusto em corrente de oxignio: tcnica que serve de base para anlise
orgnica elementar, onde os elementos (H, N, S e halognios), aps terem sido convertidos em
produtos gasosos, so transportados pela corrente gasosa e analisados. A Figura 1 ilustra uma
montagem deste tipo.
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c) Uso de cido perclrico: pode ser usado HClO4 concentrado, isolado ou em mistura
com HNO3, com eventual presena de catalisadores de vandio, a temperatura entre 100 e
235oC.
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Qualquer que seja o mtodo analtico escolhido para determinao, este deveria ser
um mtodo especfico, isto , ser capaz de medir com exatido a quantitade da substncia
interessada, quaisquer que sejam as demais substncias presentes. Na prtica poucos
procedimentos analticos atingem este ideal, mas muitos mtodos so seletivos; em outras
palavras, podem ser usados para determinar qualquer on de um grupo de ons, na presena
de certos ons especificados.
Freqentemente, no entanto, existem substncias que estando presentes, impedem a
medio direta da quantidade de um certo on; estas substncias so conhecidas como
interferentes (ou interferncias) e a escolha dos mtodos de separao das interferncias de
uma substncia a ser determinada to importante quanto a escolha do mtodo analtico.
Assim, interferente toda substncia capaz de afetar (positiva ou negativamente) a
determinao do constituinte desejado. H duas maneiras para eliminar os problemas
causados pelos interferentes: a imobilizao e o isolamento.
A imobilizao do interferente potencial conseguida por meio de uma modificao
do sistema que torna incua a sua presena, sem afetar o constituinte a determinar. A
imobilizao comumente alcanada mediante o ajuste de pH, adio de um agente
complexante ou pela ao de agentes oxidantes ou redutores.
Ex.: Na determinao iodomtrica do cobre, o F III imobilizado frente ao iodeto pela
complexao com fluoreto ou fosfato.
O isolamento dos interferentes ou do constituinte a analisar obtido por um processo
de separao. Em geral, a separao do interferente preferida separao do constituinte.
Em qualquer caso, o processo de separao envolve os seguintes passos:
a) formao de um sistema de duas fases;
b) separao mecnica das duas fases;
c) recuperao quantitativa da fase com o constituinte.
Os processos de separao envolvem sistemas em equilbrio, assim as separaes
so mais ou menos completas.O importante que:
1) A concentrao do interferente situe-se em um nvel tolerado pelo mtodo;
2) As perdas do constituinte durante o processo se mantenham em um nvel abaixo do
erro admitido na anlise.
Processo de eliminao de interferentes
a) Precipitao seletiva: O controle cuidadoso do pH freqentemente necessrio, a
fim de ser obtida uma separao ntida. Deve ser considerado o perigo da adsoro do analito
pelo precipitado.
b) Mascaramento: usado um agente que produz um complexo suficientemente
estvel, de modo que o interferente no reaja com os reagentes utilizados na determinao da
espcie interessada.
c) Oxidao/Reduo seletiva: a mudana de estado de oxidao do interferente
pode impedir sua reao com os reagentes especficos.
d) Extrao por solvente: o interferente (ou constituinte a analisar) seletivamente
extrado em um solvente, sendo este imiscvel na soluo que originalmente contm a amostra.
e) Troca inica: os materiais de troca inica so substncias insolveis que contm
ons intercambiveis com os ons contidos em uma soluo.
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Reaes Analticas:
Os ons (ctions e nions) so classificados em grupos, baseando-se em algumas
propriedades comuns a todos os ons de um determinado grupo. A seguir, trata-se o
precipitado obtido, e os ctions de cada grupo so separados e identificados por meio de
reaes caractersticas.
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2. Via mida: So as reaes mais usuais. aquelas onde o reagente e o analito est
no estado lquido ou em soluo aquosa.
Aqui a identificao dos ons ser realizada atravs das reaes ditas REAES POR
VIA MIDA, ou seja, se realizar a identificao de ons em soluo aquosa. Isto quer dizer
que, se existir NaCl em uma determinada amostra lquida, por exemplo, identificar-se-
independentemente os ons sdio e os ons cloretos.
No caso de amostras slidas, o primeiro passo dissolv-las. O solvente usual a
gua (H2O), ou um cido se ela for insolvel em H2O, por exemplo:
Como nas reaes analticas por via mida no detectamos o sal, mas sim o(s) on(s)
deste sal, representamos estas de uma forma simplificada denominada equao de reao.
Escrevemos, apenas, as frmulas daquelas espcies que, efetivamente, participam da reao,
35
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-
ou seja, esto envolvidas no processo. Por exemplo: Cl detectado em HCl(aq) ou solues de
+ -
cloretos metlicos por ao de soluo de Ag NO3 .
+ -
A equao inica mostra que a reao ocorre, essencialmente, entre os ons Ag e Cl
na formao do precipitado branco de AgCl.
OBS.:
- -
1. Nos ons ClO3 e ClO4 , ou nas molculas de CHCl3 e CCl4 existe o elemento cloro,
mas no na forma de Cl-, logo:
36
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Formao de Precipitados:
Aps a reao, pode ocorrer a deposio de um dos produtos da reao, chamado
precipitado. Avalia-se a formao de precipitado de uma reao a partir do produto de
solubilidade da substncia formada e tambm pode-se utilizar a tabela de solubilidade de sais
em gua.
OBS.: Poderiam ser agrupados quanto a um reagente precipitante, como, por exemplo,
+ 2+
nions que precipitam com Ag ou Ba .
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----
[Fe(CN)6]4- ---- Ag4[Fe(CN)6] insolvel Cu2[Fe(CN)6] insolvel
(vermelho)
----
[Fe(CN)6]3- ---- Ag3[Fe(CN)6] " Cu3[Fe(CN)6]2 "
(verde)
- ----
I ---- AgI " Cu2I2 + I2 "
----
S2- ---- Ag2S " CuS "
I
- ----
Cl ---- AgCl " ---- ----
----
Br- ---- AgBr " Cu(Br)2 insolvel
----
SCN- ---- AgSCN " Cu(SCN)2 "
----
NO2- ---- AgNO2 solvel ---- ----
----
II S2O32- ---- Ag2S2O3 " ---- ----
----
CH3COO- ---- CH3COOAg " ---- ----
solvel
CO32- BaCO3 Ag2CO3 solvel CuCO3 solvel
"
SO32- BaSO3 Ag2SO3 " CuSO3 "
"
B4O72- Ba(BO2)2 AgBO2 " Cu(BO2)2 "
III "
IO3- Ba(IO3)2 AgIO3 " Cu(IO3)2 "
"
PO43- Ba3(PO4)2 Ag3PO4 " Cu3(PO4)2 "
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----
MnO4- ---- ---- ----
----
ClO4- ---- ---- ----
V
----
ClO3- ---- ---- ----
----
NO3- ---- ---- ----
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Os ctions podem ser classificados em cinco grupos, com base em suas reaes frente
a reagentes espec ficos. Os reagentes usados para a separao dos ctions em grupos
adotada por VOGEL so: cido clordrico (HCl), cido sulfdrico (H2S), sulfeto de amnio
((NH4)2S) e carbonato de amnio ((NH4)2CO3). Pode-se dizer que a classificao mais
comum est baseada nas diferenas de solubilidade de seus cloretos, sulfetos e carbonatos. A
seguir est representado no Quadro 1 o resumo desta classificao.
A classificao dos ctions mais comuns baseada nas diferenas de solubilidade de
seus cloretos, sulfetos e carbonatos.
Aps a precipitao de GI com HCl diludo, feita uma filtrao onde obtm-se todo GI
sob a forma de precipitado. O precipitado aquecido em gua, quando o PbCl2 solubilizado
e o AgCl e Hg2Cl2 permanecem precipitados. O Fluxograma 1 representa o processo de
separao e identificao dos ctions do GI.
Os ctions desse grupo so separados sob a forma de sulfetos, sendo que estes so
coloridos. Assim, a partir da cor do precipitado possvel obter um indicativo sobre os ctions
presentes.
Os ctions do GII so tradicionalmente subdivididos em dois subgrupos. Esta diviso
est baseada na solubilidade dos precipitados de sulfetos em polissulfeto de amnio.
O subgrupo GIIB formado por ons que apresentam carter anftero: seus xidos
formam sais, tanto com cidos como com bases. Ex.:
As2O3 + 6HCl == 2As3+ + 6Cl- + 3H2O
As2O3 + 6OH- == 2AsO33- + 3H2O
40
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Tabela: Grupo II, no reagem com cido clordrico, mas formam pp com cido sulfdrico
(H2S) em meio cido mineral diludo. O H2S pode ser gerado por aquecimento da tioacetamida
(CH3CSNH2).
Ctions do
Reativo Comportamento com o reativo
grupo II
2+
cobre Cu pp CuS (preto)
2+
estanho (II) Sn pp SnS (marrom)
4+
estanho (IV) Sn pp SnS2 (amarelo)
H2S em meio 3+
antimnio (III) Sb pp Sb2S3 (alaranjado)
de
3+
HCl diludo arsnio (III) As pp As2S3 (amarelo)
3+
bismuto Bi pp Bi2S3 (marrom)
2+
cdmio Cd pp CdS (amarelo)
2+
chumbo Pb pp PbS (marrom)
2+
mercrio (II) Hg pp HgS (preto)
Pelo anteriormente exposto fica demonstrado que a separao do GII dever ser feita
em pH prximo a 0,4; na prtica, a separao realizada em pH 0,5.
Conforme calculado para que ocorra a precipitao total do Mn2+, sob a forma de
MnS, o pH mnimo dever ser 7,2.
Considerando a hidrlise do reagente geral ((NH4)2S)
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Tabela: Grupo III, no reagem com os dois reativos anteriores. No entanto, formam pp
com sulfeto de amnio ((NH4)2S) em meio neutro ou amoniacal.
Reativo Ctions do grupo III Comportamento com o reativo
3+
alumnio Al pp Al(OH)3 (branco)
3+
crmio (III) Cr pp Cr(OH)3 (cinza esverdeado)
3+
H2S em meio de ferro (III) Fe pp Fe2S3 (preto)
2+
amnia e cloreto de mangans (II) Mn pp MnS (rosa-carne)
2+
amnio cobalto (II) Co pp CoS (preto)
2+
nquel (II) Ni pp NiS (preto)
2+
zinco Zn pp ZnS (branco)
Uma vez que h consumo de NH4OH e acumulao de NH4+, ento ocorre diminuio
do pH da soluo. Ou seja, a soluo tampo gerada pela soluo de (NH4)2CO3 no possui
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possvel resumir que a separao do GIV deve ser feita em presena de amnia e
cloreto de amnio numa soluo aquecida a 80oC, pela adio de carbonato de amnio.
Tabela 16: Grupo IV, No pp com os reativos anteriores. Eles formam pp com
carbonato de amnio.
Reativo Ctions do grupo IV Comportamento com o reativo
2+
brio Ba pp BaCO3 (branco)
2+
(NH4)2CO3 clcio Ca pp CaCO3 (branco)
2+
estrncio Sr pp SrCO3 (branco)
8.5 REAES DO GV
Devido solubilidade dos sais do GV, os ctions no precipitam pelos reagentes gerais
dos demais grupos. Como os ctions dos outros grupos interferem com a pesquisa dos ctions
do GV, na anlise sistemtica s se identificam estes ctions depois de eliminados da soluo
os ctions dos demais grupos. importante observar que no existe um reagente geral para
este grupo.
O Grupo V formado pelos ctions comuns, que no reagem com nenhum dos
2+ + +
reagentes dos grupos anteriores. Ex.: magnsio (Mg ); sdio (Na ); potssio (K ); amnio
+ + +
(NH4 ); ltio (Li ); hidrognio (H ).
43
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8.6 PRTICAS
10 gotas HCl 6N
Filtrar Filtrado1
Filtrar
Filtrado2
4 mL gua destilada
3 minutos (banho-maria)
Agitar constantemente
Filtrar Filtrado3
AgCl Hg2Cl2
Pb2+
Lavar 4 mL gua destilada
3 minutos (banho-maria) 2 gotas cido actico 6 M
Testar Pb2+ 4 gotas K2CrO4 1 M
2 mL NH3 6 M Repousar por 2 minutos
Agitar bem
Pb2+
Filtrar
Filtrado4 pp amarelo
2+
Hg2
Ag(NH3)2+
pp de cor negra ou cinza-escuro
3 mL HNO3 6 M
Verificar acidez (papel tornassol)
Ag+
pp branco
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Exerccios
1) Explicar por que se usa HCl a frio como reagente precipitante do Grupo I de ctions. Que
poderia acontecer se fosse usado HCl concentrado para fazer esta precipitao?
2+
2) No que consiste o desproporcionamento do Hg2 ? Que importncia isso tem na anlise
qualitativa?
3) Explicar por que o AgCl dissolveu-se em meio amoniacal e reprecipita quando HNO3
adicionado?
6) Uma amostra slida pode conter qualquer um dos seguintes sais: PbCl2, Hg2(NO3)2, Ag2S,
PbCO3. Desenvolver um esquema da anlise que permita determinar quais destes compostos
esto presentes na amostra proposta.
9) Descrever um teste simples, que use apenas um reagente e permita distinguir entre os
componentes das misturas binrias:
0
a) AgCl e Ag
b) Hg2(NO3)2 e HNO3
c) Hg2Cl2 e PbCl2
d) Pb(NO3)2 e PbSO4
+ 2+
e) Ag e Pb
+ +
f) Ag e Ag(NH3)2
2+ 2-
g) Pb e Pb(OH)4
2+ +
h) Hg2 e Hg
45
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Filtrar Filtrado 1
10 gotas HNO3 4 N
(banho-maria)
Filtrar Filtrado 2
Pb2+ Filtrar
pp amarelo
Filtrado 4
Bi3+
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Filtrar
Filtrado5 HCl 2 M (s gotas)
10 gotas sol. glicerina 1:1 (v/v)
Cu2+ NaOH 6 M (s gotas) + 15 gotas
pp castanho Cd2+
pp branco
10 gotas HCl 12 N
10 gotas HNO3 12 N
at secura
2 mL agua
HCl 6 N s gotas (at pH 0,5)
1 mL tiocetamida 1 M
por 5 minutos (banho-maria)
Filtrar Filtrado1
Filtrar Filtrado2
SbCl3; SnCl4
As2S5
10 gotas HNO3 16 N
at secura (banho-maria) Tratar um prego com HCl 6N
1 mL gua Lavar com gua HgCl2
Gotas sol. NaAc 0,2 M Mergulhar na soluo
Gotas sol. AgNO3 0,2 M por 5 minutos (banho-maria)
Sn2+
5+
As
Sb3+ pp branco seguido de pp preto
pp preto na superfcie do prego
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Exerccios
1) Em que reaes se baseiam a separao dos ctions do Grupo II A dos ctions do Grupo II
B?
2) Por que na separao dos ctions do Grupo II A dos ctions do Grupo II B importante que
4+
o estanho esteja no estado de oxidao Sn ?
3) Por que os ctions dos Grupos II A e II B precipitam em HNO3 0,3M e os ctions do Grupo III
no precipitam? O que aconteceria se a concentrao de HNO3 fosse mais alta? E se fosse
mais baixa?
4) Descrever um teste simples que permita distinguir os componentes dos seguintes pares de
substncias contidas em recipientes separados:
a) CuS e Bi2S3
b) Cd(OH)2 e CdS
c) AgCl e SnO2
d) HgI2 e NaI
e) As2S3 e CdS
f) SbCl3 e SnCl2
g) As2S3 e ZnS
h) SnS e SnS2
7) Uma soluo contendo dois ctions deste Grupo II, quando tratada com gs sulfidrico
resultou num precipitado preto totalmente solvel em HNO3 4 M a quente. Do tratamento da
soluo resultante com (NH4)2SO4 resultou um precipitado que se dissolveu em soluo de
NaOH depois de separado por centrifugao. a soluo sobrenadante foi tratada com excesso
de NH4OH originando uma soluo incolor. Identificar os dois ons.
8) Quais dos seguintes ons estanho II, estanho III e antimnio III formam hidrxidos que se
dissolvem em excesso de:
a) NH3
b) NaOH
Escrever as equaes das reaes que ocorrem.
10) Uma amostra slida pode conter qualquer um dos seguintes componentes: AgCl, Cu(OH)2,
Bi2S3, Pb(NO3)2.
O slido insolvel em gua, mas completamente solvel em NH3 formando uma soluo de
cor azul escura. Identificar, de maneira completa, os slidos que esto presentes. Sugerir
testes adicionais que permitam identificar os componentes questionveis.
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Reaes de identificao
2+
Mg (on Magnsio):
-1 -1
Adicionar 0,5 mL de NH4Cl 2 mol L ; alcalinizar com 0,5 mL NH4OH 2 mol L e adicionar 10
-1
gotas de (NH4)2HPO4 0,25 mol L .
2+
Ca (on Clcio):
-1
Adicionar 0,5 mL de (NH4)2C2O4 0,25 mol L .
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3+
Fe (on Ferro):
-1
Adicionar 0,5 mL de NH4SCN 0,5 mol L .
3+
Al ( on Alumnio):
-1
Alcalinizar ao papel indicador com NH4OH 2 mol L , aquecer a ebulio.
2+
Ni (on Nquel):
-1
Alcalinizar ao papel indicador com NH4OH 2 mol L . Adicionar algumas gotas de dimetilglioxina
(DMG) 1%.
2+
Zn (on Zinco):
-1 -1
Acidificar com CH3COOH 2 mol L , adicionar 4 gotas de Na2S 0,25 mol L . DESCARTE EM
FRASCO PRPRIO.
OBSERVAES: Forma compostos somente no estado de oxidao +2. Seu hidrxido, assim
+3 +3
como os de Cr e Al , anftero. O zinco, assim como cdmio, forma com a amnia o on
+2
complexo [Zn(NH3)4]
A adio de cido actico, fracamente dissociado, aumenta a concentrao do ons sulfeto e a
precipitao quase completa.
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2+
Ba (on Brio):
Adicionar 6 gotas de K2CrO4 5%. DESCARTE EM FRASCO PRPRIO
OBSERVAES: Elemento mais pesado, seus ons so txicos. O cromato de brio um dos
compostos menos solveis. No ensaio da chama emite uma colorao verde.
Formam com o cromato um precipitado amarelo de cromato de brio, BaCrO4, precipitado
insolvel em acido actico diludo e solvel em cido forte, Ca e Sr no precipitam nestas
condies. A adio de cido a soluo de cromato ocasiona a mudana da cor amarela para
uma colorao laranja devido a formo de dicromato.
2+
Sr (on Estrncio):
-1
Adicionar 2 mL de (NH4)2SO4 1 mol L .
2+
Co (on Cobalto):
Adicionar 0,5 mL de lcool amlico, alguns cristais do NH4SCN, agitar. Observar a colorao da
camada alcolica. DESCARTE EM FRASCO PRPRIO.
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Identificao do FERRO
1. Transferir 1mL da soluo obtida em 1.2.17 para um tubo de ensaio limpo.
-1
2. Adicionar gotas de 0,5mol L NH4SCN.
3. A presena de ferro ser indicada pela colorao vermelha.
Identificao do ALUMNIO
1. Transferir 1mL do sobrenadante obtido em 1.2.14 para um tubo de ensaio.
-1
2. Acidificar ao papel indicador com HCl 2 mol L .
-1
3. Alcalinizar ao papel indicador com NH4OH 2 mol L .
4. Aquecer em banho-maria por 3 minutos.
5. A presena de alumnio ser indicada pela formao de um precipitado gelatinoso branco,
se necessrio centrifugar por 2 minutos a 3000RPM.
Identificao do CROMO
1. Se o filtrado 1.2.14 estiver amarelo h indicao da presena de cromo.
2. A confirmao feita transferindo 1 mL da soluo obtida em 1.2.14 para um tubo de
ensaio.
3. Adicionar gotas de BaCl2 5%.
4. A presena de cromo ser indicada pela formao de um precipitado amarelo, se
necessrio centrifugar por 2 minutos a 3000 RPM.
OBSERVAO:
O CROMO, se presente, estar na sua forma hexavalente que MUITO TXICA. Por isso,
manuseie com cuidado e d destino correto soluo.
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A separao dos ctions deste grupo feita com auxlio de sulfetos. Os sulfetos so
txicos e por isso devem ser manuseados com cuidado e os resduos devem ter
disposio adequada.
1. Transferir 2mL da amostra para um tubo de ensaio.
2. Adicionar 1mL de NH4Cl 20%.
-1
3. Alcalinizar ao papel indicador, com NH4OH 2mol L .
-1
4. Adicionar 0,5mL de excesso de NH4OH 2 mol L .
5. Aquecer a soluo em banho-maria por 3 minutos.
-1
6. EM CAPELA, adicionar gota a gota Na2S 0,25mol L .
7. Centrifugar por 2 minutos a 3000 RPM.
8. Realizar o teste de precipitao completa, com Na2S.
9. Descartar o sobrenadante.
10. Lavar o precipitado com 3mL da mistura das solues NH4Cl 1% Na2S 1% (a mistura deve
ser preparada a partir da diluio das duas solues usadas nos passos anteriores).
11. Centrifugar por 2 minutos a 3000 RPM. Descartar o sobrenadante.
-1
12. Solubilizar o precipitado em 5mL de HCl 2 mol L .
13. Agitar bem
14. Deixar em repouso por 3 minutos
15. Centrifugar por 2 minutos a 3000 RPM. O sobrenadante poder conter Mn e Zn, e
precipitado Co e Ni.
16. Transferir o sobrenadante para um tubo de ensaio grande limpo e reservar, tomando
cuidado para que este esteja devidamente identificado.
17. Dissolver o precipitado obtido anteriormente numa mistura de 1,5mL de NaOCl 8% e 0,2mL
-1
de HCl 2mol L e 1mL de gua destilada.
18. Ferver at eliminar todo cloro.
19. Completar o volume a 5mL com gua destilada.
Identificao do COBALTO
1. Transferir 2mL da soluo obtida 1.3.19 para tubo de ensaio.
2. Adicionar 0,5 mL de lcool amlico.
3. Adicionar cristais de NH4SCN.
4. Agitar bem.
5. A presena de cobalto ser indicada pelo aparecimento de colorao azul na camada
alcolica.
6. Os resduos contendo lcool amlico devem ser adequadamente dispostos.
Identificao do NQUEL
1. Transferir 2mL da soluo obtida em 1.3.19 para tubo de ensaio.
-1
2. Adicionar 2mL de NH4Cl 2mol L .
-1
3. Alcalinizar ao papel indicador com NH4OH 2 mol L .
4. Adicionar algumas gotas de dimetilglioxima 1%.
5. A presena de nquel ser indicada pela formao de um precipitado vermelho.
Identificao do MANGANS
1. Transferir 50% do sobrenadante obtido em 1.3.16 para um tubo de ensaio limpo.
2. Ferver at o desprendimento de H2S.
3. Esfriar.
-1
4. Adicionar leve excesso de NaOH 2mol L
5. A formao de precipitado branco indica a presena de mangans.
6. Centrifugar por 2 minutos a 3000 RPM, retirar o sobrenadante e guardar para o teste da
presena de zinco.
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Identificao do ZINCO
1. Transferir 2mL de sobrenadante obtido no item 6 da identificao de mangans para um
tubo de ensaio.
-1
2. Acidificar ao papel indicador com cido actico 2mol L .
-1
3. Adicionar gotas de Na2S 0,25mol L .
4. A presena de zinco ser indicada pela formao de um precipitado branco.
5. Descartar o resduo em frasco prprio.
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NH4Cl slido
NH4OH (at meio bsico) ou NH3 concentrado
Filtrar Filtrado 1
Filtrar Filtrar
Filtrado2 Filtrado 3
Co2+ Ni2+
azul na camada alcolica pp vermelho
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Exerccios
1) Por que a precipitao dos sulfetos dos ons do grupo III feita em meio bsico?
2) Que propriedade dos ctions alumnio, cromo e ferro III utilizada para separ-los dos
demais ons do Grupo III?
3) Indicar um procedimento que permita separar e identificar os ctions ferro III, cobalto e
nquel. Escrever as equaes para as reaes qumicas envolvidas.
4) Uma liga metlica constituda de ferro, nquel, zinco e cromo necessita ser analisada. Propor
um procedimento para a anlise qualitativa completa dessa liga.
5) Uma soluo contendo ctions do Grupo III apresentou um precipitado quando tratada com
+
NH4 /NH4Cl. Nenhuma variao foi observada quando se tratou o sobrenadante com (NH4)2S.
O precipitado, depois de lavado, foi dissolvido em NaOH/H2O2 dando uma soluo incolor.
Quais ons esto presentes, ausentes ou indeterminados?
6) explicar por que o NH4Cl impede a precipitao do Mg(OH)2 junto com os ctions do Grupo
III, usando os princpios do produto de solubilidade e do efeito do on comum.
7) como podem ser identificados os seguintes ctions do Grupo III, empregando somente
reaes qumicas:
a) cobalto em Co(NO3)2
b) cromo em CrCl3
c) ferro III em Fe(OH)3
d) nquel em NiS
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Identificao do BRIO
1. Transferir 50% da soluo obtida 1.4.9 para um tubo de ensaio.
2. Aquecer em banho-maria por 3 minutos.
3. Adicionar gotas de K2CrO4 5%.
4. A presena de brio ser indicada pela formao de um precipitado amarelo.
5. Se o teste for positivo, repetir o procedimento para o restante da soluo, garantindo que
todo brio seja precipitado.
6. Separar todo cromato de brio, centrifugando por 3 minutos a 3000 RPM.
Identificao do ESTRNCIO
1. Transferir a soluo isenta de brio para um bquer de 50mL e ferver a por 2 minutos.
2. Esfriar a soluo.
-1
3. Adicionar 2mL de (NH4)2SO4 1mol L .
4. A presena de estrncio ser indicada pela formao de precipitado branco.
5. Se o teste for positivo, transferir o sobrenadante para um tubo de ensaio e repetir o
procedimento separando todo o estrncio centrifugando por 3 minutos a 3000 RPM.
Identificao do CLCIO
1. A identificao do clcio deve ser feita na soluo isenta de brio e estrncio, transferindo
o sobrenadante para um tubo de ensaio limpo.
-1
2. Adicionar a esta soluo 0,5mL de (NH4)2C2O4 0,25mol L .
-1
3. Adicionar 4 gotas de cido actico 2mol L .
4. Aquecer em banho-maria por 2 minutos.
5. A presena de clcio ser indicada pela formao de um precipitado branco, se necessrio
centrifugar por 3 minutos a 3000 RPM.
Identificao do grupo V
Identificao do MAGNSIO
1. Transferir 50% do sobrenadante obtido 1.4.7 para um tubo de ensaio.
2. Adicionar 1mL de NH4Cl 20%.
-1
3. Alcalinizar com NH4OH 2mol L .
-1
4. Adicionar gotas de (NH4)2HPO4 0,25mol L , sob agitao.
5. A presena de magnsio ser indicada pela formao de um precipitado branco cristalino.
Se necessrio centrifugar por 3 minutos a 3000 RPM.
Identificao do AMNIO
1. Transferir 1mL de amostra para um tubo de ensaio.
-1
2. Adicionar 3mL de NaOH 2mol L .
3. Aquecer
4. A presena do on amnio ser identificada pelo odor caracterstico ou pela mudana de
colorao sofrida pelo papel indicador.
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5 gotas HCl 6N
NH4OH (as gotas at meio bsico)
a ebulio (banho-maria por 5 minutos)
15 gotas (NH4)2CO3 1,5 M (at pp completa)
Filtrar Filtrado1
pp branco cristalino
Filtrar
Filtrado2
Filtrar
Sr2+ Filtrado3
pp branco
Ca2+
Ca2+
pp branco
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Exerccios
1) Na separao dos ctions do Grupo IV, com soluo de carbonato de amnio, qual a
funo do cloreto de amnio?
3) No processo de separao dos ctions do Grupo IV, qual ser o resultado se:
a) ons brio no forem completamente removidos antes da precipitao dos ons estrncio?
b) ons magnsio no forem completamente removidos antes da precipitao dos ons clcio?
Exerccios Grupo V
+
1) Por que se coloca o on NH4 entre os ctions do Grupo V? Com qual ction do Grupo V o
+
on amnio semelhante? Dar, pelo menos uma reao do on NH4 , que no ocorre com os
ons de metais alcalinos.
2) Por que se devem remover os sais de amnio antes de se fazer os testes para o on
potssio?
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d) Ainda neste mesmo teste para o on potssio, obtm-se um precipitado preto na presena
do on potssio.
5) Uma amostra desconhecida pode conter um ou mais dos seguintes compostos: NH4Cl,
NaOH, KOH, K2Cr2O7. dissolvida em gua originando uma soluo incolor, com odor acre.
Esta soluo da uma colorao violeta, que logo se extingue na chama do bico de Bunsen.
Com essas informaes, quais compostos esto presentes, ausentes ou ideterminados?
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Voc j reparou, por exemplo, que numa dada quantidade de gua podemos dissolver
quantidades maiores ou menores de sal comum, desde que, evidentemente no ultrapassemos
o ponto de saturao da soluo.
Solues so misturas homogneas de duas ou mais substncias. Nas solues, o
disperso recebe o nome de soluto e o dispersante, o nome de solvente. Assim, por exemplo,
quando dissolvemos sal comum (NaCl) em gua, o sal o soluto e a gua , o solvente.
Chama-se concentrao de uma soluo a toda e qualquer maneira de expressar a
proporo existente entre as quantidades de soluto e de solvente (ou soluo). As solues
empregadas em Qumica Analtica podem apresentar concentraes aproximadas ou com alto
grau de preciso, dependendo da finalidade destas.
Quantidade de SOLUTO
Concentrao =
Quantidade de SOLUO
1. Expresses Fsicas:
PR-REQUISITO
QUESTES
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03. Calcule a concentrao, em g/l, de uma soluo de nitrato de potssio, sabendo que ela
3
encerra 60g de sal em 300 cm de soluo.
04. Calcule a massa de cido ntrico necessrio para preparao de 150 ml de uma soluo de
concentrao 50 g/L.
05. Quantos grama de cloreto de sdio so necessrio para preparar 3,0L de uma soluo cuja
concentrao 25 g/L ?
06. Qual a amassa de AgNO3 necessria para preparar 200 mL de uma soluo de
concentrao 17,0 g/L?
2. Expresses Qumicas:
Uma soluo 1 molar aquela que contm 1 mol de determinada substncia em cada
litro de soluo. Mol a soma dos pesos atmicos dos componentes de uma substncia
expresso em gramas.
A molaridade expressa em mol/L ou mmol/mL.
Ex.: CaCl2 Ca= 40 g Cl= 35,5 g X 2 = 71 g => Mol= 40 + 71 = 111 g
Uma soluo 1 M contm 111 g de CaCl2 /L. (0,1 M= 11,1 g/L; 0,01 M= 1,11 g/L).
07. Qual a molaridade de uma soluo de iodeto de sdio (NaI), que encerra 45g do sal em
400 mL de soluo? (Massa atmica: Na = 23 e I = 127)
08. Qual a massa de hidrxido de sdio, necessria para preparar meio litro de uma soluo
0,2 molar? (Massa atmica: H = 1, Na = 23 e O = 16)
2+
09. 500ml de soluo contm 20g de sulfato frrico (Fe2(SO4)3) 100% dissociado em ons Fe
2-
e SO4 Calcule a molaridade do sulfato frrico e dos ons, em mol por litro. (Fe = 56, S = 32, O
= 16).
10. A 22,2g de cloreto de clcio, acrescenta-se gua at obter 400 mL de soluo, admitindo
que o sal encontra-se 80% dissociado; calcule:
a) A molaridade do CaCl2 em soluo.
2+ -
b) A molaridade dos ons Ca e Cl .
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0,5mol de HBr 0,1 mol de CO2 1,5 mol de NaOH 2,5 mol de H3PO4
3- TTULO EM MASSA ()
Frmula Unidade
OBS1: O ttulo no tem unidade e varia entre zero e um (0 < < 1).
OBS2: O ttulo percentual indica a massa de soluto existente em 100g de soluo e pode
ser expresso por:
% = 100 .
15. Uma soluo de amonaco (NH3 aquoso), tem percentagem em massa de 15%. Considere
uma amostra de 50g dessa soluo e calcule:
a) A massa de gs amonaco.
b) A massa de gua.
16. Temos 250g de soluo de cloreto de clcio cuja porcentagem em massa de 20%.
Adicionamos a essa soluo 150g de gua. Calcule:
a) A massa de cloreto de clcio disponvel.
b) A massa de gua aps a diluio.
c) A porcentagem em massa aps a diluio.
d) O ttulo da soluo diluda.
17. Calcule a massa de gua que se deve evaporar de 320 g de uma soluo aquosa salina, a
5% em massa, a fim de que a soluo resultante contenha 8% de soluto em massa.
4- DENSIDADE (d)
Frmula Unidade
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18. Uma soluo foi preparada pela adio de 20g de um sal em 200g de gua, originando
uma soluo cujo volume de 200 mL. Determine sua densidade.
19. Uma soluo aquosa de hidrxido de sdio apresenta uma massa de soluto igual a 12g em
150 mL de solvente. Calcule sua densidade sabendo que sua percentagem em massa vale
10%.
20. Uma soluo de cido ntrico tem 32% de HNO3 em massa e densidade 1,25 g/mL. Calcule
o volume de soluo necessrio para que se tenha 6,4g de HNO3.
21. Considere os dados abaixo referentes a 400 mL de uma soluo aquosa de hidrxido de
sdio.
I Sua densidade vale 1,5 g/mL.
II Sua porcentagem em massa 20%.
Pede-se calcular:
a) A massa da soluo.
b) A massa do alcali existente em 100 mL de soluo.
c) A concentrao da soluo em g/L.
d) A concentrao da soluo em mol/L
22. De acordo com os padres internacionais, a gua potvel no pode conter mais do que 5,0
-4
x 10 mg de mercrio (Hg) por grama de gua. Qual a valor dessa quantidade em ppm?
2+ 2+
23. Um alimento contendo mais que 0,05 ppm de Pb (0,05 mg de Pb em 1 Kg do alimento)
-6
imprprio para o consumo humano. A anlise de uma amostra de morangos acusou 2 x 10
2+
% em massa de Pb .
a) A amostra de morango deve ou no ser confiscada? Justifique por meio de clculos.
2+
b) Quantos mols de Pb uma pessoa ingere ao comer 100g desse morango? Utilize o valor
de 200 g/mol para a massa molar do chumbo.
2+
24. 250g de gua potvel contm 0,0008 g de ons Ca . Calcule a concentrao desse on;
a) em % em massa;
2+
b) em ppm de Ca
25. Uma lata de 250 g de sardinha tem concentrao de 0,52 ppm de mercrio.
a) Quantos gramas de mercrio h na lata?
b) Quantos moles de tomos de mercrio h na lata?
c) Quantos tomos de mercrio h na lata?
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Uma soluo de HCl 1N contm 36,5 g/L, e assim correspondentemente para os outros
cidos.
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EXERCCIOS
1. Quantos gramas de NaOH so necessrios para preparar 100 mL de uma soluo 0,5 N?
2. Quantos gramas de Na2CO3 so necessrios para preparar 300 mL de uma soluo 0,2 N?
3. Determine a normalidade de uma soluo de NaOH que apresenta 8 g em cada 500 mL.
4. Quantos mL de uma soluo 0,04 N de Na2CO3 contm a massa de 3 g?
5. Quantos gramas de KOH precisamos pesar para preparar 50 mL de uma soluo a 1,5%?
6. Quantos gramas de KOH so necessrias para preparar 1000 mL de uma soluo que
+
contenha 1 mg de K por mL?
7. Qual a massa (em g) de Ca(OH)2 contida em 150 mL de uma soluo 0,1 N?
8. Uma soluo de Na2CO3 apresenta 2,5 mEq%. Quantos mL desta soluo so necessrios
para preparar 500 mL de uma soluo 0,02 N?
9. Uma soluo de Ca(NO3)2 apresenta 0,41 g%.
Determine:
(a) a molaridade:
(b) a normalidade:
(c) quantos mEq esto contidos em 50 mL:
10. De uma soluo de NaCl a 15% tomamos 20 mL e dilumos a 200 mL. Desta soluo
pipetamos 5 mL. Qual a massa de NaCl contida nos 5 mL?
11. Determine a normalidade de uma soluo de Na2CO3 que apresenta 15 mEq desta
substancia em cada 200 mL de soluo?
12. Para preparar 1 litro de soluo pesou-se 84 g de Ca(OH)2. Pergunta-se: (a) Quantos
mEq de Ca(OH)2 apresenta esta soluo?
(b) Quantos mg% do on clcio esto contidos nesta soluo?
13. Quantos gramas de NaCl deveremos pesar para preparar 1000 mL de uma soluo que
-
contenha 25 mg% de Cl ?
14. Uma tcnica manda adicionar 10 mL de base forte 0,1 N a um sistema em reao.
Dispomos de NaOH que apresenta 15 mEq%. Quantos mL deveremos usar desta base?
15. Uma soluo de KCl a 15%. Determine: (a) mg de KCl/mL; (b) mg de KCl/gota.
16. Quantos gramas de Na2CO3 com 95% de pureza devemos pesar para preparar 250 mL de
2-
soluo que contenha 40 mEq% do on CO3
17. Uma soluo contm 10 mEq% de ZnCl2. Determine:
2+
(a) quantos ppm de Zn ?
(b) quantos ppm de ZnCl2?
2+
18. Numa anlise de gua encontrou-se 5 mEq de clcio em 100 mL. Quantos ppm de Ca
esto contidos nesta gua?
19. Quantos mL de HNO3 concentrado so necessrios para preparar 1 L de soluo 0,1 N?
Concentrao (C)= 63% ; Densidade (d)= 1,34 g/mL
20. Qual a normalidade do HNO3 concentrado? C= 63% e d= 1,34 g/mL
21. Quantos mL de H2SO4 concentrado so necessrios para preparar 1 litro de soluo 1 N?
Esquematize a preparao desta soluo. C= 98%; d= 1,84 g/mL
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22. Quantos mL de HCl concentrado so necessrios para preparar 1 litro de soluo 1:1?
C= 37% e d= 1,19
23. Quantos mL de HNO3 concentrado so necessrios para preparar 1000 mL de soluo que
apresenta 15 mEq%? C= 65% e d=1,39
24. Quantos mEq de HNO3 esto contidos em 250 mL de soluo que apresenta 0,8 g%?
C= 64% e d= 1,36
25. Qual a normalidade da soluo obtida pela mistura de 100 mL de soluo 2 N de HNO3
com 200 mL de soluo 0,5 N do mesmo cido?
+
26. Quantos mEq de H tem em 1 litro de uma soluo 0,1 N de qualquer cido forte?
27. Uma soluo de KCl apresenta 200 mEq/L? Quantos gramas tem por cento?
28. Determine quantos mg de Al esto contidos em 1000 mL de soluo de Al2(SO4)3 0,1 N.
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d) Espectroscopia:
-De emisso: mede a intensidade das radiaes que os tomos, em estado gasoso,
emitem nas regies ultra-violeta e visvel, quando trmica ou eletricamente excitados.
Compreende a espectrografia e a fotometria de chama.
-De absoro atmica: Baseia-se na absoro de energia radiante caracterstica, nas
regies ultra-violeta e visvel, por tomos neutros e no excitados em estado gasoso.
Mtodos estequiomtricos:
O analito levado a reagir com uma substncia, ou decomposto, de acordo com uma
equao qumica bem definida. Compreendem a gravimetria e a titulometria.
Mtodos no-estequiomtricos
Uma certa propriedade fsica mensurvel tomada como medida da quantidade da
substncia desejada. Eles se baseiam na medida de propriedades que no podem ser
diretamente relacionadas a quantidade da substncia procurada atravs das leis da
estequiometria. Os mtodos no-estequiomtricos so relativos e requerem uma calibrao
prvia.
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Expresso qumica:
Depende da natureza do material e da finalidade da anlise. Quase sempre,
desejvel referir o elemento determinado de um modo condizente com a forma qumica em que
ele se encontra na amostra.
-Metais e ligas: j que os constituintes se encontram presentes nos estados elementar
ou reduzido, ento a expresso ser feita atravs do elemento simples.
-Sal : atravs de seus ons.
-Soluo contendo eletrlitos: atravs de seus ons.
-Composio desconhecida atravs de elementos simples ou xidos.
-Anlise completa de materiais complexos que contm oxignio: atravs de elementos
na forma dos xidos correspondente ao seu estado de valncia.
-Conforme convenincia ou conveno: exemplo: anlise de calcrio destinado
fabricao de cal, o teor de clcio expresso como CaO.
Expresso numrica
s resultados so expressos numericamente de maneira a indicar as quantidades dos
componentes determinados. Esquematicamente possvel representar o resultado matemtico
(R) da anlise como o quociente da quantidade do analito (q) e da quantidade da amostra (Q).
Ou seja,
R = (q/Q).C
Quando:
C = 100, ento R expresso em %
C = 106, ento R expresso em ppm
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de 0,1 g, deve-se represent-la por 2,0 g, que tambm pode ser escrita como 2.000 mg
3 6
(2,0.10 mg) ou 2.000.000 g (2,0.10 g) em todos os casos temos dois algarismos
significativos. Os zeros significativos so representados seguir em negrito: 106; 0,0106;
0,106; 0,1060.
O ltimo algarismo significativo (o mais afastado direita) em um nmero que foi
determinado experimentalmente ter sempre uma incerteza associada, a incerteza mnima
deve ser de 1 no ltimo algarismo significativo.
14,05.
Nmeros exatos versus nmeros experimentais: Numa classe de aula tem-se 35 alunos, este
nmero inteiro 35, conhecido exatamente, e no existe uma incerteza nesse valor, um
nmero exato possui infinitos algarismos significativos. Fatores de converso usados dentro de
um mesmo sistema de unidades so exatos. Por exemplo, 1 Km exatamente 1.000 m; 1 kg
exatamente 1000g e, uma polegada por definio, exatamente 2,54 cm.
Tipos de erro: Toda medida possui uma certa incerteza, que chamada de erro
experimental. As concluses podem ser expressas com um alto ou baixo grau de confiana,
mas nunca completa certeza. O erro experimental classificado como sistemtico ou como
aleatrio.
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Desvio: O desvio (tambm chamado de erro aparente) de uma medida, di, definido
pela diferena entre o seu valor (medido), Xi, e a mdia, Xm.
di = Xi - Xm; Xm = 1/N Xi, para uma srie finita de N medidas.
Exatido e preciso: A exatido de uma medida esta relacionada com o seu erro
absoluto, isto , com a proximidade do valor medido em relao ao valor verdadeiro da
grandeza. A preciso, por outro lado, est relacionada com a concordncia das medidas entre
si, ou seja, quanto maior a disperso dos valores, menor a preciso. Portanto, a exatido est
relacionada com a veracidade das medidas e a preciso com sua repetitividade, preciso
intermediria e reprodutibilidade. Preciso no implica obrigatoriamente em exatido, pois um
conjunto de valores pode ser preciso, mas inexato.
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Graus de Liberdade 95 % de 99 % de
(N-1) Probabilidade Probabilidade
1 12,71 63,66
2 4,30 9,93
3 3,18 5,84
4 2,78 4,60
5 2,57 4,03
6 2,45 3,71
7 2,37 3,50
8 2,31 3,36
9 2,26 3,25
10 2,23 3,17
11 2,20 3,11
12 2,18 3,06
13 2,16 3,01
14 2,15 2,98
15 2,13 2,95
16 2,12 2,92
17 2,11 2,90
18 2,10 2,88
19 2,09 2,86
1,96 2,58
Ex.: Um indivduo fez quatro determinaes de fero em uma certa amostra e encontrou
um valor mdio de 31,405 m/v e uma estimativa do desvio-padro, s, de 0,11 % (m/v). Qual o
intervalo em que deve estar a mdia da populao, com um grau de confiana de 95 %?
Resposta: O valor correspondente a quatro determinaes e um grau de confiana de
95 %, igual a 1,18 (Tabela 1). Aplicando-se a equao de Student:
=xmt s/N
=31,403,18(0,11/4)
=(31,400,17) % (m/v)
Determina-se assim que a media da populao, , deve estar entre os valores 31,23 %
(m/v), com um grau de confiana de 95 %.
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BURETA
1) Com o auxlio de um funil, colocar um pouco de gua desionizada ou destilada e verificar
se no h vazamento;
2) Lavar com gua molhando toda a superfcie interna;
3) Lavar 1 ou 2 vezes com a soluo a ser utilizada;
4) Prender a bureta no suporte, posio vertical, e com auxlio de um funil carregar com a
soluo at um pouco acima do zero e remover o funil;
5) Escoar o lquido at que a parte mais baixa do menisco fique alinhada com a linha do zero;
Examinar o bico da bureta e verificar se no h bolhas de ar e se est perfeitamente cheio
12 VOLUMETRIA
+ 2-
H2SO4 H + SO4 inerte
+ -
HNO3 H + NO3 oxidante
+ -
HCl H + Cl redutores
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Substncia Padro-Primrio
So substncias empregadas na preparao de solues de concentrao exata.
Para serem assim consideradas, elas devem:
Ser de fcil obteno, purificao, dessecao e conservao;
Ser livre de impurezas ou que as impurezas sejam facilmente identificadas e no
excedam 0,01 % - 0,02 %;
Ser inalterveis ao ar durante as pesagens, i.., no carbonatar, no oxidar, no reduzir
no absorver umidade;
Deve ter peso molecular elevado e ser fcil solvel.
EX: Na2CO3, Na2B4O7, NaCl, AgNO3, KSCN, K2Cr2O7, H2C2O4
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50 x 0,1 = 40 x N N = 0,125 N
Ex: Qual deve ser a normalidade de uma soluo de HCl para que 40 mL dessa
soluo neutralizem a mesma quantidade de base que neutralizada por 36 mL de H2SO4
0,125 N?
40 x Nb = 36 x 0,125 Nb = 0,1125
40 x 0,1125 = 40 x Na Na = 0,1125
Ex: 25 mL de soluo de sulfato ferroso so oxidados completamente com 30 mL de
KMnO4 0,125 N. Determine g/L de sulfato ferroso.
FeSO4 = 151,84 1Eq V = 25 mL
KmnO4 V = 30 mL
- 2+ 3+ 2+
MnO4 + 5Fe + nH2O 5Fe + Mn + nH2O
N x V = N x V
25 x N = 30 x 0,125
N = 0,15N
1Eq - 1N - 1L
X - 0,15 - 1L
X = 5,9mL
Ex: Quantos mL de HCl 1N so necessrios para precipitar completamente 1 g
AgNO3?
1Eq AgNO3 - 169 g
X - 1g
X = 5,9 mEq
1N - 1 mEq - 1 mL
1N - 5,9 mEq - X
X = 5,9 mL
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Fundamento
+ - + - + -
H + Cl + Na + OH H2O* + Na + Cl
+ -
Combinao de ons H e OH formando gua.
+ -
H2SO4 + 2 KOH 2H2O + 2K + SO4
+ - + - + -
Na + Ac + H + Cl Hac* + Na + Cl
Deslocamento do ction do sal do cido fraco pelo cido forte
+ -
NaHC + HCl HAc + Na + Cl
+ - - + + -
NH4 + Cl + OH + Na NH4OH* + Na + Cl
Deslocamento do nion do sal de base fraca pela base forte
+ -
NH4Cl + NaOH NH4OH + Na + Cl
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12.1.3 INDICADORES DE pH
Substncias orgnicas com fraco carter cido ou bsico que mudam de cor dentro de
uma estreita faixa de pH por efeito de uma modificao na sua estrutura, chamada zona de
transio.
Ex:
Fenolfetalena 8,0 - 10,0
Azul de Timol 1,2 - 2,8
Alizarina 11,0 - 13,0
p-nitrofenol 5,0 - 7,0
Heliantina 3,1 - 4,4
Alaranjado de metila 3,1-4,4
+ -
HIn H + In
+ - +
Lei do E. Q. KIn = [H ] x [In ] = [H ] = KIn x [HIn]
-
[HIn] [In ]
Passando para log
-
pH = pKIn + log [In ]
[HIn]
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Esta equao mostra que a razo entre a forma dissociada e sem dissociar do
indicador depende do pH do meio. Como a cor depende dessa relao se estende porque ela
varia em funo do pH.
OBS.: Em qualquer pH existem as duas cores.
No h predominncia de uma cor sobre a outra.
Lembrar que o olho humano s distingue uma cor quando ela 10 vezes maior que o
outra.
- -
a) [In ] = 10 e [Hin] = 10 [In ] = [HIn]
pH = pKIn + log 10/1
pH = pKIn + 1
predomina a cor da forma dissociada (cor bsica do indicador) cor B
-
b) [Hin] = 10 e [In ] = 1
pH = pKIn + log 1/10
pH = pKIn 1
predomina cor da forma sem dissociar (cor cida do indicador) cor A
Ento conlui-se que:
Portanto o limite da zona de transio pH = pKIn +/- 1
Ex:
Heliantina 3,1-4,4
-4
KIn = 1,99.10
pKIn = 3,7
em pH 3,1
-
pH = pKIn + log [In ]
[HIn]
3,1 3,7 = log X
-0,6 = log X
X = 0,25
- -
Nesse pH a relao [In ] / [HIn] vale 0,25 ou ([In ] / [HIn])
Em pH 3,1 a heliantina tem predominncia pela forma molecular e por isso ela mostra a
cor da forma cida
3,1-4,4 em pH 4,4
4,4 3,7 = log X
X=5
-
Nesse pH tem uma proporo de 5:1, considerando a relao [In ] / [HIn] e por isso
predomina a cor da forma bsica
Fenolftalena 8,3-10,0
-10
KIn = 2,51.10
pKIn = 9,6
em pH 10,0
-
pH = pKIn + log [In ]
[HIn]
10,0 9,6 = log X
X = 2,5 = 5/2
em pH 8,3
8,3 9,6 = log X
X = 0,05
In- / HIn = 1/20
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+ -
H2O H + OH
+ - + -
KW = [H ][OH ] [H ] = [OH ]
-14 + 2
1.10 = [H ]
+ -14 1/2 -7
[H ] = (1,0.10 ) = 1,0.10
pH = 7,0
pH da soluo 0,1 % aps o P.E. = 100,1 mL de NaOH 0,1 M
- -5
[OH ] = (0,1)(0,10 = 4,99.10
200,1
pOH = 4,3
pH = 9,7
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pH da soluo original
2- - -
CO3 + H2O HCO3 + OH hidrlise de nion
1/2
[H+] = [(Ka KW)/C]
-11 -14 1/2
[H+] = [(4,68.10 .1.10 )/0,05]
pH = 11,51
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+
pH da soluo aps adio de 50,1 mL, excesso de H (cido forte)
+ -5
[H ] = (0,1)(0,1) = 9,9.10
100,1
pH = 3,69
A essa concentrao somar quela do 2 P.E.
-5 -4 -4
9,9.10 + 1,05.10 = 2,04.10
Com adio de 49,8 mL de soluo 0,1 M de HCl
pH = 6,34 log 2,48
0,02
pH = 6,34 2,09
pH = 4,25
Com adio de 50,2 mL de soluo 0,1 M de HCl
-4 -4 -4
(0,2)(0,1) = 1,99.10 + 1,05.10 = 3,04.10
100,2
pH = 3,51
Empregar verde bromocresol (3,8-5,4) ou vermelho de metila (4,2-6,2)
Ex.:Titulao de 10 mL de soluo de NaOH com soluo
pH inicial
+ - -14 -12
[H ] = KW / OH = (1.10 ) / 0,01 = 1,0.10
pH = 12
pH aps adio de 10 mL
- -12
[OH ] = 90.0,01 = 8,2.10
110
+ -14 -12
[H ] = 1,0.10 = 1,2.10
-3
8,2.10
pH = 11,91
pH aps adio de 25 mL
- -3
[OH ] = (75)(0,01) = 6.10
125
+ -14 -12
[H ] = 1.10 = 1,66.10
-3
6.10
pH = 11,77
pH aps adio de 45 mL
- -3
[OH ] = (55)(0,01) = 3,8.10
145
+ -14 -12
[H ] = 1.10 = 2,63.10
-3
3,8.10
pH = 11,57
pH aps adio de 99,9 mL
- -6
[OH ] = 90,1)(0,01) = 5,0.10
199,9
+ -14 -9
[H ] = 1.10 = 2.10
-6
5,0.10
pH = 8,7
pH aps adio de 100,0 mL, P.E.
pH = 7,0
pH aps adio de 100,1 mL
+ -6
[H ] = (0,1)(0,01) = 5.10
200,1
pH = 5,3
Indicadores: fenolftalena (8,0-10,0) ou azul bromotimol (6,0-7,6)
Para se calcular a curva de titulao de cidos poliprticos necessrio
determinar:
1. pH da soluo original, pH cido fraco
2
Ka1 = X / C
2. pH da soluo iniciada a titulao e antes do 1 P.E., pH de tampo cido
pH = pKa1 log [cido]
[sal]
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12.1.7 PRTICAS
Calibrao de Pipetas
Encha a pipeta volumtrica at um nvel acima da marca com gua destilada termicamente
equilibrada, deixe escorrer o lquido at que o menisco fique exatamente na marca. Remova a
gota que adere ponta encostando-a na superfcie da gua contida em um bquer e retirando-
o sem sacudir a pipeta.
Transfira o contedo da pipeta num frasco seco, limpo e pesado, mantendo a ponta da pipeta
em contato com a parede do frasco (ser necessrio inclinar ligeiramente a pipeta ou frasco).
Mantenha a posio da pipeta por 15 s aps cessar o fluxo. Remova o frasco receptor aps
esse tempo. Este procedimento garante que no ficou lquido parte externa da ponta da
pipeta e que a gota que fica na ponta da pipeta tem sempre o mesmo tamanho. Para
determinar o instante em que o fluxo cessa, observe o movimento da superfcie da gua logo
abaixo da ponta da pipeta. O escoamento est completo quando o menisco fica ligeiramente
acima da extremidade da ponta. Conte o tempo de 15 s para drenagem a partir deste
momento. Tampe o frasco receptor, pese e anote a temperatura da gua. Calcule o volume da
pipeta com a ajuda da Tabela 1. Faa pelo menos duas determinaes.
Faa o mesmo procedimento para uma pipeta cilndrica e compare as precises.
Calibrao de Buretas
Para calibrao de buretas, primeiramente, certifique-se que no h vazamentos e o tempo de
escoamente satisfatrio. Para testar o vazamento encha a bureta, ajuste o volume at a
marca zero, e remova com um pedao de papel filtro a gota de gua na ponta. Deixe a bureta
em repouso por 20 min. Se o minisco no cair por mais de uma diviso da escala, pode-se
considerar que no h vazamentos. Para testar o tempo de escoamento, ajuste a bureta na
marca zero, abra a torneira totalmente e anote o tempo que o menisco levou para atingir a
marca inferior. O tempo medido deve concordar com o tempo marcado na bureta e estar de
acordo com os limites da norma BS 846 (1985). Se a bureta passar por esses dois testes,
pode-se comear a calibrao.
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Procedimento analtico
-1
Preparo de NaOH 0,1 mol L
1 - Em um bquer de polietileno de 50 mL pesar massa de NaOH em pastilhas suficiente para
-1
preparar 1 L de soluo 0,1 mol L .
2 - Adicionar aproximadamente 50 mL de gua destilada, previamente fervida, soda.
3 - Com auxlio de basto de vidro agitar a soluo.
4 - Transferir a soluo para balo volumtrico de 1000 mL, utilizando funil de haste longa.
5 - Repetir o procedimento at que todo slido tenha sido transferido.
6 - Ajustar o volume do balo volumtrico com gua destilada fervida e fria, usando uma pipeta
graduada de 10 mL.
7 - Homogeneizar a soluo.
8 - Transferir para frasco de polietileno devidamente etiquetado.
-1
Padronizao da soluo de NaOH 0,1 mol L
1 - Em um bquer de polietileno de 50 mL pesar massa de biftalato de potssio (KHC8H4O4),
o -1
previamente seco a 120 C por 2 h, suficiente para preparar 500 mL de soluo 0,1 mol L .
2 - Adicionar aproximadamente 50 mL de gua destilada.
3 - Com auxlio de basto de vidro agitar a soluo.
4 - Transferir a soluo para balo volumtrico de 500 mL, utilizando funil de haste longa.
5 - Repetir o procedimento at que todo slido tenha sido transferido.
6 - Ajustar o volume do balo volumtrico com gua destilada, usando uma pipeta graduada de
10mL.
7 - Homogeneizar a soluo.
8 - Usando uma pipeta volumtrica, transferir 20 mL da soluo de biftalato de potssio para
erlenmeyer de 250mL.
9 - Adicionar 4 gotas de fenolftalena 0,1%.
10- Titular com soluo de NaOH previamente preparada, at que a soluo se torne rsea.
11- Anotar o volume de NaOH gasto.
12-Calcular a concentrao real da soda preparada.
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-1
Preparo de HCl 0,1 mol L
1 - Usando uma proveta, transferir para um balo volumtrico de 1000 mL, volume de HCl pa
-1 -1
(12 mol L ) suficiente para obter uma soluo 0,1 mol L .
2 - Ajustar o volume do balo volumtrico com gua destilada.
3 - Homogeneizar a soluo.
4 Transferir para frasco de vidro devidamente identificado.
-1
Padronizao da soluo de HCl 0,1 mol L
1 - Em um bquer de polietileno de 50 mL pesar massa de carbonato de sdio (Na2CO3),
o -1
previamente seco a 270 C por 30 min, suficiente para preparar 500 mL de soluo 0,1 mol L .
2 - Adicionar aproximadamente 50 mL de gua destilada.
3 - Com auxlio de basto de vidro agitar a soluo.
4 - Transferir a soluo para balo volumtrico de 500 mL, utilizando funil de haste longa.
5 - Repetir o procedimento at que todo slido tenha sido transferido.
6 - Ajustar o volume do balo volumtrico com gua destilada.
7 - Homogeneizar a soluo.
8 - Usando uma pipeta volumtrica, transferir 10 mL da soluo de carbonato de sdio para
erlenmeyer de 250 mL.
9 - Adicionar 4 gotas de alaranjado de metila 0,1%.
10- Titular com soluo de HCl previamente preparada, at que a soluo se torne alaranjada.
11- Anotar o volume de HCl gasto.
12- Calcular a concentrao real do cido preparado.
Procedimento analtico
1 - Transferir 25 mL de vinagre para balo volumtrico de 250 mL.
2 - Completar o volume com gua destilada, homogeneizando a soluo.
3 - Transferir alquota de 20 mL para erlenmeyer de 250 mL.
4 - Adicionar 4 gotas de fenolftalena 0,1%.
-1
5 - Titular com NaOH ~0,1 mol L , at que a soluo se torne levemente rsea.
6 - Calcular o %(P/V) de CH3COOH.
II - PROCEDIMENTO ANALTICO
1 - Transferir 5mL de cido fosfrico para balo volumtrico de 1000mL.
2 - Completar o volume com gua destilada, homogeneizando a soluo.
3 - Transferir alquota de 20mL para erlenmeyer de 250mL.
4 - Adicionar 4 gotas de alaranjado de metila 0,2%.
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-1
5 - Titular com NaOH ~0,1 mol L , at que a soluo se torne amarelada.
6 - Anotar o volume (v1) gasto.
7 - Transferir nova alquota de 20mL para erlenmeyer de 250mL que esteja limpo.
8 - Adicionar 4 gotas de timolftalena 0,1%.
-1
9 - Titular com NaOH ~0,1mol L , at que a soluo se torne azulada.
10 - Anotar o volume(v2) gasto.
11 - Calcular % de H3PO4, usando os dois volumes gastos.
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Procedimento analtico
3.1 Mtodo da mesma alquota
1 - Transferir alquota de 25 mL de soluo-problema para erlenmeyer de 250 mL
2 - Adicionar 8 gotas de fenolftalena 1%
-1
3 - Titular com HCl 0,1 mol L , at que a soluo se torne incolor
4 - Anotar o volume (v) gasto
5 - No completar a bureta
6 - Adicionar 4 gotas de alaranjado de metila 0,2%
-1
7 - Titular com HCl 0,1 mol L , at que a soluo assuma a colorao alaranjada
8 - Anotar o volume total (V) gasto
9 - Calcular a porcentagem de carbonato e hidrxido presentes na amostra
(C17H35COO)2Ca + 2 Na
2+ +
2 C17H35COONa + Ca
Estearato de sdio
Sabo solvel Sabo insolvel
Ctions nions
2+ - 2-
Ca HCO3 e CO3
2+ - 2- 2-
Mg HCO3 ,CO3 e SO4
2+ -
Sr Cl
2+ -
Fe NO3
2+ 2-
Mn SiO3
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Alcalinidade: a capacidade que uma gua possui em consumir cidos, devido a existncia de
bicarbonato, carbonato e hidrxido.
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metais divaletes so estveis em soluo alcalina ou levemente cida, ao passo que os dos
metais tri e tetravalentes so capazes de existir em soluo de pH 1-3.
A ao complexante do EDTA (Figura 15) mxima em soluo fortemente alcalina,
4-
quando, ento, o EDTA se encontra na forma da espcie ativa Y . Todavia, com o aumento do
pH da soluo, acentua-se a tendncia para a formao de hidrxidos metlicos pouco
solveis. preciso escolher cuidadosamente as condies de pH para a titulao, a fim de
estabilizar tanto quanto o possvel o complexo metal-EDTA formado durante a titulao e obter
um salto pronunciado de pM indicado trabalhar em pH elevado.
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2- 2- 10
KCaY = [CaY ] = 5,01.10
2+ -
[Ca ][Y4 ]
2+
No ponto de equivalncia a [Ca ] = [EDTA-Na2], como o pH do meio 10, o EDTANa2 est
3- 4-
64,5% na forma de HY e 35,5% na forma de Y .
3- 4-
EDTANa2 = HY + Y
100% 64,5% 35,5%
Ca + Y4 CaY K=
- 2+ 2+ - 2-
portanto [Y4 ] = 0,355 [Ca ] C
x 0,355x C [x] [0,355x]
x = C/0,355K C = 500,01/100 = 5. 10 M x = 5.10 /0,3555,01.10 = 2,82.10
2 -3 2 -3 10 -13
-7
x = 5,31.10 pCa = 6,27 (no PE)
2+
Quando iniciamos a titulao havia no erlenmeyer 0,5 mM de Ca . Pela adio de 50 mL de
2-
EDTANa2 formou-se 0,5 mM de CaY em um volume de 100 mL.
h) Aps a adio de 50,1 mL = 0,10,01 = 1.10 mM [EDTANa2]
-3
4-
100 mM---------- 35,5 mM Y
-3 -4 4-
1.10 mM-------- x x = 3,55.10 mM Y
Aps o PE, a concentrao de ons clcio calculada atravs da relao:
2-
[ca2+] = [CaY ]
4- 10
[Y ] [5,0.10 ]
2-
A concentrao de CaY no muda mais e continua sendo 0,5 mM.
100
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101
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12.2.7 PRTICAS
Anlise da amostra
1 - Transferir 20 mL da amostra para erlenmeyer de 250 mL.
2 - Adicionar 2 mL de soluo-tampo pH 10.
-1
3 - Transferir 20 mL da soluo de EDTA 0,01 mol L para erlenmeyer de 250 mL.
4 - Adicionar ponta de esptula de indicador negro de eriocromo-T 0,4%.
-1
5 - Titular com soluo de sulfato de magnsio 0,01 mol L , at que a colorao da soluo se
torne vermelho-vinho.
6 - Calcular a porcentagem (P/V) de nquel na amostra.
102
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Ctions totais
1 - Transferir 25 mL de amostra para erlenmeyer de 250 mL
2 - Adicionar 20 mL de gua destilada
3 - Adicionar 2 mL de soluo tampo pH 10
4 - Adicionar ponta de esptula de negro de eriocromo-T 1%
-1
5 - Titular com soluo de EDTA 0,01 mol L , at que a soluo assuma colorao azul puro
6 - O volume de EDTA gasto est relacionado com a concentrao de clcio e magnsio
Teor de clcio
1 - Transferir 25 mL da amostra para erlenmeyer de 250 mL
2 - Adicionar 20 mL de gua destilada
3 - Adicionar 2,5 mL de soluo de NaOH 20%
4 - Adicionar ponta de esptula de Calcon 1%
-1
5 - Titular com soluo de EDTA 0,01 mol L , at que a colorao da soluo se torne azul
6 - O volume de EDTA gasto est relacionado com a concentrao de clcio
7 - Calcular a concentrao total de clcio e magnsio, expressando-as em ppm CaCO3 e de
ppm MgCO3
103
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+ -
Para Ag (1) Para Cl (2)
+ -
V1 = veloc. de sada do Ag V3 = veloc. de sada do Cl
V1 = K1 x X V3 = K3 x (1 X)
+ -
V2 = veloc. com que Ag se deposita V4 = veloc. com que Cl se deposita
+ -
V2 = K2 x (1 X) x [Ag ] V4 = K4 x X x [Cl ]
+ -
K1 x X = K2 x (1 X) x [Ag ] K3 x (1 X) = K4 x X x[Cl ]
+ -
[Ag ] = K1 x X [Cl ] = K3 x (1 X)
K2 x (1 X) K4 x X
(1) x (2)
+ -
[Ag ] x [Cl ] = K1 x X x K3 x (1 X)
K2 x (1 X) K4 x X
+ -
[Ag ] x [Cl ] = K1 x K3 = Kps
K2 K4
+ -
AgCl Ag + Cl
+ -
Kps = [Ag ] x [Cl ]
[AgCl] = 1
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-
[Cl ]=2,5/75=0,033 pCl=1,48
d) Aps a adio de 49,9 mL de soluo padro de AgNO3 0,1 M
5,0-4,99/99,9=0,000100001 pCl=4,00
e) Aps a adio de 50 mL de AgNO3 0,1 M = PE (ponto de equivalncia)
- +
Com o volume de 50 mL atingido o PE, no h excesso nem de Cl nem de Ag , ou
seja, estas concentraes so iguais e valem a raiz quadrada do Kps. O sistema uma
+ - -10
soluo saturada de AgCl. [Ag ] . [Cl ]= 1,2.10
+ - -10 - -5
[Ag ]=[Cl ]=1,2.10 = [Cl ]=1,0.10 pCl=5,00
f) com a adio de 50,1 mL de soluo padro de AgNO3 0,1 M.
[Ag+}=0,10,1/100,1=9,9.10-5 pAg=4,00 pAg+pCl=10 pCl=6,00
O tamanho da parte reta da curva de titulao afetada por dois fatores:
i. concentrao inicial do on a determinar na soluo;
ii. valor da constante do produto de solubilidade (Kps).
Quanto maior a concentrao inicial da espcie a determinar e quanto mais insolvel o
precipitado formado, maior ser a parte reta e mais precisa ser a determinao do ponto de
equivalncia.
105
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2-
Qual deve ser a concentrao de ons CrO4 para comear precipitar Ag2CrO4, no
P.E.?
2+ 2- -12
Kps Ag2CrO4=[Ag ].[CrO4 ] = 1,1.10
[Ag ] = [Cl ] = 1,2.10
+ - -10 + -5
[Ag ] = 1,2.10
2Ag + CrO4 Ag2CrO4
+ 2-
+ 2 2- -12
[Ag ] . [CrO4 ] = Kps Ag2CrO4 = 1,1.10
2- -12 -5 2 -2
[CrO4 ]=1,1.10 /[1,0.10 ] = 1,0.10 M
Na prtica usa-se uma soluo de K2CrO4 mais diluda porque ela muito corada de
-2
amarelo. Se usarmos 1,0.10 M dificulta a visualizao do ponto final. Ela usada entre 0,002-
0,003 M. Embora seja usada soluo mais diluda no ocorre erro muito grande, porque o
excesso de ons Ag de 0,05 mL. K2CrO4 5% 1 mL 0,002-0,003 M no P.E.
+
Limitao do mtodo: o pH do meio deve estar entre 7,00 e 9,00, porque em pH mais
2- - 2-
cido o CrO4 se transforma (oxida) em HCrO4 ou Cr2O7 , diminuindo a concentrao de
CrO42-, no sendo alcanado o Kps do Ag2CrO4, no P.E. Em pH mais alcalino pode ocorrer a
-8
precipitao do AgOH (Kps 2,3.10 ) ou do Ag2O (pp escuro).
Em solues muito cidas tratar com CaCO3 ou brax. O mtodo de Mohr um bom
processo para determinar cloretos em soluo neutra ou no tamponada, tal como gua
potvel.
Interferncias: entre as substncias capazes de precipitar como sais de prata pouco
solveis nas condies mencionadas, contam-se os ons cloreto, brometo, iodeto, tiocianato,
fosfato, arseniato, difosfato, sulfito, sulfeto, carbonato e oxalato. Os ons cianeto e tiossulfato
interferem por formarem complexos com a prata. Interferem substncias orgnicas e outras
capazes de reduzir o on prata em soluo neutra. A soluo no deve conter ons alumnio,
ferro, bismuto, estanho, zinco, etc...que tornam o meio nitidamente cido e que precipitariam
como sais bsicos contendo cloreto, caso se tentasse ajustar o pH da soluo. A soluo no
deve conter, ademais, ons corados como cobre, nquel e cobalto. Chumbo e brio originam
cromatos pouco solveis com o indicador.
O mtodo de Mohr usado apenas na determinao de cloreto e brometo. A titulao
de iodeto ou tiocianato no satisfatria, no obstante a solubilidade vantajosamente baixa
dos respectivos sai de prata; iodeto de prata e tiocianato de prata adsorvem to fortemente o
on cromato que eles no floculam no ponto final, o que resulta numa mudana de colorao
insatisfatria.
106
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-
mais porque o consumo de SCN maior do que aquele necessrio para precipitar somente a
prata que estava em excesso.
Como evitar:
1) Separar o precipitado de AgCl atravs de filtrao e titular o excesso de prata no
filtrado;
2) Coagular o precipitado de AgCl pelo aquecimento e aps resfriar fazer a titulao;
3) Acrescentar nitrobenzeno ou ter antes de titular o excesso de ons prata. Eles formam
uma pelcula sobre as partculas do precipitado.
3+
4) Aumentar a concentrao de ons Fe do indicador.
Ag + Cl AgCl + Ag KpsAgCl=1,2.10
+ - + -10
Fe + 6SCN [Fe(SCN)6]
3+ - 3-
107
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12.3.5 PRTICAS
AgNO3 (aq) + NaCl (aq) NaNO3 (aq) + AgCl (s) ( ppt branco)
+ -2
2Ag (aq) + CrO4 (aq) Ag2CrO4 (s) ( ppt vermelho)
A soluo a ser titulada deve ser neutra ou levemente bsica, pois o cromato reage com ons
- 2-
hidrognio em solues cidas formando ons HCrO4 , reduzindo a concentrao de CrO4 .
HCrO4 (aq) ( pH < 6,5 )
-2 + -
CrO4 (aq) + H (aq)
-
Por outro lado, em pH muito alto, a presena da alta concentrao de ons OH ocasionando a
formao do hidrxido de prata.
2AgNO3 (aq) + 2OH(aq) 2 AgOH (s) Ag2O(s) + H2O (l) ( pH > 10)
Assim, o pH deve situar-se entre 6,5 e 10,5. Se o pH da soluo for menor do que 6,5 usada
soluo de bicarbonato de sdio para corrigi-lo; se o pH for maior do que 10,5, ento cido
ntrico usado no ajuste do pH.
Solues Padres e Indicadores
No ponto de equivalncia
+ - -10
Ag + Cl AgCl (s) Kps = 1,82.10
+ -
[Ag ] = [Cl ]
+ 2 -5 -1 + -10 + -5 -1
[Ag ] = 1,82 . 10 mol L [Ag ] = 1,82.10 [Ag ] = 1,4.10 mol L
A concentrao de cromato necessria para indicar o ponto de equivalncia seria:
+ 2- -12
2Ag + CrO4 Ag2CrO4 (s) Kps = 1,2.10
2- -12 -3 -1
[CrO4 ] = 1,2 . 10 = 6 . 10 mol L
-5 2
(1,4 . 10 )
No entanto, essa concentrao de cromato, tem uma colorao amarela muito intensa, por isso
-1
a concentrao utilizada na prtica deve ser um pouco menor, cerca de 0,002 mol L . Para
108
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esta concentrao de cromato, ser adicionado uma concentrao de prata alm do ponto de
equivalncia. O erro desta titulao pode ser determinado por uma prova em branco, que pode
ser realizada atravs de uma titulao com nitrato de prata de uma soluo de carbonato de
clcio livre de cloretos na presena de cromato. O volume de nitrato de prata gasto com a
prova em branco descontado do volume da titulao da amostra. Porm, o erro
-1
insignificante em concentraes at 0,1mol.L .
Procedimetno analtico
-1
Preparo da soluo de nitrato de prata (AgNO3) 0,1 mol L : Pesa-se uma massa, previamente
0 -1
seca em estufa a 150 C por 1h, suficiente para preparar 1 L de soluo 0,1 mol L de AgNO3.
-1
Padronizao de nitrato de prata (AgNO3) 0,1 mol L
-1
1 Preparar 250 mL de soluo de NaCl 0,10 mol L (pesar aproximadamente 1,4625 g de
NaCl previamente seco, diluir a 250 mL em balo volumtrico);
-1
2 Transferir alquota de 20 mL de soluo de NaCl 0,10 mol L para erlenmeyer de 250 mL,
adicionar 30 mL de gua destilada;
3 Ajustar o pH com carbonato de clcio;
4 - Adicionar 1 mL de K2CrO4 5%;
5 Titular lentamente com AgNO3 e sob contnua agitao, at que a cor vermelha persista
mesmo aps vigorosa agitao;
-1
6 Calcular a concentrao (mol L ) da soluo de AgNO3.
109
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Anlise da amostra
1 Pesar 4 g de sal grosso
2 Diluir a 1000 mL com gua destilada
3 - Transferir 25 mL para erlenmeyer de 250 mL
-1
4 - Adicionar 5 mL de HNO3 6 mol L
-1
5 - Adicionar 25 mL de AgNO3 0,1 mol L
6 - Adicionar 1 mL de soluo de sulfato frrico amoniacal 30%
7 - Titular com soluo de NH4SCN at o aparecimento de colorao vermelho-marrom
-
8 - Calcular: % de Cl
Determinao de Brometos
1- Transferir 25ml de soluo-problema para o Erlenmeyer
2- Adicionar 25ml de gua destilada
-1
3- Adicionar 0,5 ml de cido actico 6 mol L
4- Adicionar 4 gotas de soluo aquosa de eosina 0,5%
-1
5- Titular com AgNO3 0,1 mol L at que o precipitado se torne rsea
6- Anotar o volume gasto
-1
7- Calcular a concentrao de KBr (g L )
110
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-
Indox +ne IndRed
E = EInd + (0,0591/n) log ([oxid]/[red])
[oxi] = 10 [red] = 1
EInd = EInd + (0,0591/n) log 10/1
EInd = EInd + (0,0591/n) mostra a cor na forma oxidada
[oxi] = 1 [red] = 10
EInd = EInd + (0,0591/n) log 1/10
EInd = EInd - (0,0591/n) mostra a cor na forma reduzida
2+ 4+ 2+
Antes de iniciar a titulao de Fe com Ce , predomina no erlenmeyer, Fe , que
forma com a ferrona um complexo de cor vermelha. Iniciada a titulao, comea a se forma
3+ 3+
Fe que reage com ferrona retirada do complexo Ferrona-Fe , formando um 2 complexo
3+ 3+
Fer-Fe de cor azul plido. No PE h predominncia de Fe , porm a mudana de cor
vermelho para azul se dar no E = 1,12V, porque a cor vermelha mais ntida do que a azul.
Como o Eeq = 1,11, no existe erro ( mnimo).
Obs.: para se fazer qualquer determinao por redox necessrio que a diferena
Epadro e o Eamostra seja 0,35 V, se no for, a reao no ser completa.
113
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-
entre o MnO4 e as impurezas orgnicas e filtrar as impurezas em um filtro de vidro limpo para
remover o MnO2 precipitado, armazenar em frasco escuro. A soluo instvel devido a
reao:
- + 2+
2MnO4 + 5 H2C2O4 + 6H 2Mn + 10CO2 + 8H2O
2+ -
Nas determinaes doFe no se pode usar HCl e HNO3 porque o Cl parcialmente
2+ -
oxidado Cl2 e o Fe parcialmene oxidado pelo NO3 . No 1 caso teremos um erro para mais
e no 2 para menos.
2+
Nas determinaes de Fe em minrios de ferro, emprega-se HCl para abrir a
2+
amostra, mas ele deve ser eliminado* antes de se fazer a determinao de teor de Fe ou
ento se emprega a soluo preventiva de zimmermann-Reinhardt.
* a eliminao do HCl feita por evaporao com H2SO4 (p.e. 360 C).
Soluo de Zimmermann-Reinhardt:
MnSO4 + H2SO4conc. + H3PO4xaroposo
2+ 3+
MnSO4 o catalisador da reao de oxidao Fe a Fe .
3+
H2SO4 e principalmente H3PO4 formam com o on Fe complexos incolores, o que
3+
determina a diminuio de Fe no meio, baixando o potencial da soluo, o que facilita a
2+ 3+
oxidao do Fe a Fe (porque o oxidante oxida 1 o mais redutor), evitando a oxidao de
-
2Cl a Cl2. A formao de complexos incolores facilita a visualizao do PF, por um leve
- 3+
excesso de MNO4 , pois o Fe livre amarelo.
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3+
Para determinar redutores mais fracos como As a anlise deve ser feita em solues
+
neutras e para isso se acrescenta bicarbonato de sdio (NaHCO3)que consome os ons H
liberados na reao.
2- 2- - + +
AsO3 + I2 + H2O HsO4 + 2I + H Na HCO3 meio neutro
Iodometria: o mtodo indireto para determinar substncias oxidantes. Consiste em
2-
tratar a substncia oxidante com KI e titular o I2 liberado com soluo padro S2O3 .
-
Oxidante + 2I I2 + redutor
2- - 2-
I2 + 2S2O3 2I + S4O6 (tionato)
115
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12.4.7 PRTICAS
A soluo de permanganato no deve ser deixada na bureta mais tempo do que o necessrio,
a fim de evitar sua decomposio fotoqumica. Caso se verifique a decomposio, a bureta
deve ser limpa com HCl concentrado.
As solues de permanganato costumam ser padronizadas contra oxalato de sdio ou trixido
de arsnio. Em soluo cida a oxidao do oxalato por permanganato obedece seguinte
reao:
2MnO4 + 5H2C2O4 + 6H 2Mn + 10CO2 + 8H2O
- + 2+
2+
Mesmo a quente, a reao na ausncia de Mn no rpida. No incio a reao lenta (no
2+
ocorre o desaparecimento da colorao), porm o prprio Mn formado age como catalisador.
As semi-reaes envolvidas no processo de padronizao so as seguintes:
MnO4 + 8H + 5e Mn + 4H2O
- + 2+ o
E = 1,51V
2CO2 + 2H + 2e H2C2O4
+ o
E = 0,49V
Procedimento analtico
-1
Preparao de uma soluo aproximadamente 0,02 mol L de KMnO4
1 - Transferir 3,2 g de KMnO4 para bquer de 1500 mL.
2 - Adicionar 1000 mL de gua destilada;
3 - Aquecer a soluo em banho-maria durante 1 h a 90 C.
4 - Aps esfriar, filtrar a soluo atravs de um funil com placa porosa de vidro com
porosidade fina;
5 - Guardar a soluo em frasco de vidro mbar. Padronizar a soluo aps 2 a 3 dias
de repouso.
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13 ANLISE GRAVIMTRICA
0,5 g de PbCrO4 X g de Pb
2+
2+
X = 0,32 g de Pb
10 mL 0,32 g de Pb
2+
100 mL 3,2%
Interpretao: em cada 100 mL de H2O residual esto contidos 3,2 g de Pb (metal pesado).
119
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Ento: % = Massa encontrada na determinao (p)/ Massa til da amostra para anlise (P)
100
%Ni= p F/ P 100
%Ni = 0,2820 g 0,20319/0,29081 g 100 = 19,70 % de Ni.
Ento o teor de Ni na amostra de 19,70%Qual o procedimento a ser tomado quando houver
em soluo grande quantidade de cobalto, cobre ou zinco?
Quais os interferentes e como elimin-los?
Qual a importncia do uso NH4OH durante o procedimento?
Conforme j demonstrado:
[S2-]= (6,9 * 10-24) / [H+]2
120
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[H+] = Kw * ([Men+]/Kps)1/n
pH = 14- log([Men+]/Kps)1/n
A alta concentrao de hidrxido no local onde a gota cai faz com que ocorra a
precipitao de hidrxidos que deveriam permanecer solveis; sua redissoluo lenta e
incompleta com a adio de mais hidrxido. A dificuldade em levar uma soluo a um pH
definido pela adio de hidrxido contornada pelo uso de soluo tampo apropriada.
121
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tratamento da amostra para a preparao da soluo para anlise e, desta forma, a separao
j ocorre no incio da anlise. Tungstnio VI, Tntalo V, Nibio V e Silcio se separam como
xidos mediante digesto com HCl, H2SO4, HClO4 e HNO3 concentrados. O estanho e
antimnio somente formam xidos cidos em presena de [HClO4] e [HNO3].
O=C-O \ / O-C=O
\ /
\ /
Cu
/ \
H2C-N / \ N-CH2
H2 H2
b)Desvantagens
1) Maiores cuidados com relao ao excesso de reagente, porque so pouco solveis;
2) A dessecao pode gerar um precipitado de composio incerta.
122
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REAGENTES OBSERVAES
Dimetilglioxima Seletivo para Ni e Pd
8- Precipita quase todos os ctions, exceto metais alcalinos.
hidroxiquinolina; A seletividade aumentada pelo controle de pH.
oxina; quinolinol- Usos: Al e Mg.
8 ou
8-
hidroxiquinolena
1-nitroso-2-naftol Precipita Fe, Co, Pd, Ag, Aue Au em HCl dil.
Uso: determinao de Co em presena de Ni
Uso: separao de Fe e Ti de Al. Cuidados: baixa
Cupferron solubilidade da soluo; reagente termosensvel.
O precipitado calcinado ao xido correspondente.
Cupron Usos: Cu(II) em soluo amoniacal que contenha
tartarato;
Mo em soluo que contenha cido mineral
13.4 OS PRECIPITADOS
Em gravimetria o teor do elemento a determinar obtido atravs de clculos que
envolvem a massa do precipitado ponderal e o conhecimento de sua frmula qumica.
A preciso do resultado depende principalmente:
a) da escolha do precipitante mais conveniente
b) da quantidade adicionada de precipitante
c) das condies em que se efetua a precipitao.
BaCrO4 ------> Cr
253,3 g ------> 52 g
1 mg ------> 0.2 mg
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13.6.4 EFEITO DO pH
a)Precipitao de sais dificilmente solveis de cidos fracos: Sua dependncia do pH
muito grande. O sal tanto mais solvel em cido mineral quanto menor a constante de
ionizao do cido formador do sal e quanto maior o Kps do sal.
A constante de dissociao importante porque somente os ons mais dissociados
provocaro a precipitao (Ex.:CO32-, CrO42-). Ou seja, para uma mesma concentrao de
H+ ser mais solvel o sal cuja constante de dissociao seja menor e cujo Kps seja maior. Em
primeiro lugar h influncia do Kps e aps da constante de dissociao.
125
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Ex.2:
AgBr(s) ====> Ag+ + Br-
+
2 NH3
!!
[Ag(NH3)2]+
Generalizando:
AB(s) ====> A + B
+ +
C D
!! !!
AC BD
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3) Constantes de equilbrio:
Kps = [Ca2+] [C2O42-] = 2,3*10-9
K2 = {[H+] * [C2O42-]} / [HC2O4 ] = 5,42 *10-5
-
4) Balano de massa: como a nica fonte da Ca2+ e das diversas espcies de oxalato
o CaC2O4 dissolvido, se deduz que
[Ca2+] = [C2O42-] + [HC2O4-] + [H2C2O4]
[H+] = 10-4 M
127
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Balano material:
[Pb2+] = [CO32-] + [HCO3-] + [H2CO3]
O balano material:
128
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O balanco de cargas:
2[Pb2+] = 2[CO32-] + [HCO3-] + [OH-]
Constantes de equilbrio:
[Ag+]2 * [S2-] = 6*10-50
{[HS-] * [OH-]}/ [S2-] = Kw / K2 = 8,3
{[H2S] * [OH-]} / [HS-] = Kw / K1 = 1,8* 10-7
Balano material:
(1/2)[Ag+] = [S2-] + [HS-] + [H2S]
Balano de cargas:
[Ag+] + [H+] = 2[S2-] + [HS-] + [OH-]
Como o Kps muito pequeno, assumido que: [OH-] ~ [H+] =10-7, o que ser
verdadeiro se [Ag+] << [H3O+] e (2[S2-] + [HS-]) << [OH-]
129
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Balano material:
A reao de NH3 com H2O produz um mol de OH- por mol de NH4+,ento:
Balano de cargas:
130
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Simplificaes:
a) Considera-se [NH4+] desprezvel frente a [NH3],[[Ag(NH3)]+] e
[[Ag(NH3)2]+];
b) As constantes de estabilidade dos complexos permite assumir que
[[Ag(NH)2] ] >>> [[Ag(NH3)]+] e [Ag+]
+
Evidentemente, no suficiente que apenas dois ons estejam presentes para que haja
formao de precipitado. necessrio que os ons estejam presentes em quantidades
suficientemente altas, em propores adequadas e que haja uma disposio espacial
conveniente. A princpio os cristais formados no so grandes, mas so formados pequenos
germes de cristais, tambm chamados de partculas primrias, cujas dimenses so
caractersticas dos sistemas coloidais (10-6 a 10-4mm). Em funo do seu tamanho, essas
partculas no depositar-se-o.
131
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Vantagens:
134
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soluo-me, esta se mantm saturada com relao aos cristais menores e supersaturada
com relao aos cristais maiores. Ento, o material dissolvido tende a depositar sobre os
cristais maiores, que desta forma crescem s custas do desaparecimento dos cristais menores.
A diferena de solubilidade com relao ao tamanho das partculas se justifica medida em
que a tenso superficial fora a reduo da superfcie de contato da soluo com o precipitado.
A maturao de Ostwald um processo mais lento do que os anteriormente comentados.
Transformao qumica
Ocorre principalmente com precipitados originariamente amorfos, cujas partculas
apresentam forte reatividade e composio qumica tal que so capazes de reagir entre si. Ex.:
polimerizao do cido silcico.
13.9 CO-PRECIPITAO
uma forma de contaminao dos precipitados por arraste de substncias
normalmente solveis, que, afora outros motivos, no deveriam interferir na precipitao.
Assim, possvel diferenciar a coprecipitao da precipitao simultnea.
Considerando o seguinte exemplo: a uma soluo contendo Fe3+ , Al3+ , Mg2+ e K+,
todos como nitratos, adicionada soluo de hidrxidos suficiente para que o Kps do Fe(OH)3
e Al(OH)3 seja sobrepassado, mas no o do Mg(OH)2. esperado que o precipitado seja
composto por Fe(OH)3 e Al(OH)3, uma vez que estes precipitam simultaneamente. Porm, o
precipitado ainda acusar presena de Mg2+ e K+ aps a separao da soluo-me e
lavagem do precipitado. Logo, o Mg2+ e K+ so coprecipitados, porque nas condies de
precipitao esse ons deveriam permanecer em soluo.
135
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Ocorre quando dois compostos apresentam a mesma forma cristalina, mas com
espaos reticulares consideravelmente diferentes. Mesmo quando se trata de duas substncias
com formas cristalinas distintas, uma delas capaz de incorporar quantidades limitadas da
outra com distoro suficiente para alterar a simetria e a estrutura cristalinas caractersticas do
hospedeiro. Quando em pequenas quantidades, o contaminante se distribui no cristal de
maneira semelhante contaminao isomrfica. Entretanto, quando em grandes quantidades,
o contaminante provoca distores e imperfeies no hospedeiro.
13.10 POS-PRECIPITAO
136
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manter como tal durante semanas, porm a existncia de slidos acelera a precipitao do
ZnS. Uma vez que a concentrao dos ons sulfeto maior na interface dos sulfetos de
mercrio e cobre (por efeito de adsoro), o sulfeto de zinco tender a ser formado sobre os
slidos j existentes.
137
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13.13 PRTICAS
2.2 A gua sorvida, que retida como uma fase condensada nos
interstcios ou capilares dos slidos coloidais. Encontra-se presente em grandes quantidades,
entre 10 e 20%, embora o slido apresente aparncia de material seco. No assegurado que
o
haja eliminao total da gua, embora sejam utilizadas temperaturas superiores 100 C e o
material atinja peso constante.
Procedimento Analtico
138
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Procedimento Analtico
1. Calcinar o cadinho a 600 o C, por 30 minutos.
2. Pesar o cadinho, aps ter esfriado no dessecador, anotando sua tara (m1).
3. Pesar aproximadamente 1g da amostra no cadinho, registrando a massa real (m2).
4. Carbonizar a amostra no bico de Bunsen.
5. Calcinar a amostra na mufla a 600 o C por 1 hora.
6. Retirar a amostra da mufla e colocar no dessecador por 20 minutos para esfriar.
7. Pesar, anotando a massa(m3).
8. Se necessrio, repetir as operaes 5, 6 e 7 at atingir peso constante.
9. Calcular: % de cinzas e %material voltil.
Procedimento Analtico
1 - Transferir 10mL da amostra para bquer de 600mL
2 - Diluir a 150mL com gua destilada quente
3 - Adicionar 4 gotas de vermelho de metila
4 - Adicionar lentamente NH4OH(1:1) at que a soluo se torne amarela
5 - Sob agitao contnua, adicionar rapidamente 20mL de soluo de dimetilglioxima 1%
6- Manter a soluo a 60oC por 30 minutos
7 - Deixar em repouso por 30 minutos a temperatura ambiente
8 - Filtrar em cadinho de vidro que tenha sido previamente seco e tarado
9 - Lavar o precipitado com 6 pores de 25mL de gua destilada
10 - Secar o cadinho a 110oC por 30 minutos
11- Resfriar o cadinho em dessecador por 15 minutos
12- Repesar o cadinho
13- Calcular conforme solicitado
139
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Procedimento Analtico
1 - Transferir uma alquota de 25mL para bquer de 500mL
-1
2 - Adicionar 3mL de HCl 2 mol L
3 - Diluir com gua destilada a 150mL
4 - Aquecer ebulio
5 - Adicionar gota a gota 15mL de BaCl2 5%
6 - Deixar sobre a chapa eltrica por 30 minutos
7- Filtrar em cadinho de Gooch que tenha sido previamente tarado
8 - Lavar o precipitado com trs pores de 25mL de gua destilada
9 - Realizar teste de cloretos na ltima frao do lquido de lavagem
10 - Continuar a lavagem do precipitado at que o lquido de lavagem no contenha cloretos
o
11- Secar o cadinho a 120 C por 15 minutos
o
12 - Calcinar o cadinho a 600 C por 30 minutos
13- Resfriar o cadinho em dessecador por 15 minutos
14 - Pesar o cadinho
15 - Expressar o resultado conforme solicitado
Teste de cloretos
Transferir uma alquota de alguns mililitros para erlenmeyer. Adicionar quatro gotas de HNO3
-1 -1
0,5 mol L . Adicione duas gotas de AgNO3 0,1 mol L . A presena de cloretos indicada pela
formao de um precipitado branco.
140
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Procedimento Analtico
1 Pesar aproximadamente 2g de amostra, registrando a massa efetivamente pesada
2 - Transferir a massa de amostra para bquer de 200mL
3 Adicionar 30mL de HCl 1:4
4 Cobrir com vidro relgio
5 Levar chapa eltrica
6 Manter sob aquecimento por 20 minutos
7 Adicionar 50mL de gua destilada
8 Manter sob ebulio por 5 minutos
9 Transferir para balo volumtrico de 200mL. Somente ajustar o volume com gua destilada
aps a soluo estar temperatura ambiente
10 Filtrar a soluo, desprezando os primeiros 50mL
11- Transferir alquota de 50mL para bquer de 600mL
12- Diluir a 100mL com gua destilada
13- Adicionar 4 gotas de vermelho de metila
14- Adicionar 30mL de soluo quente de (NH4)2C2O4 5%
15- Aquecer a soluo ao incio da ebulio
16- Sob agitao contnua, adicionar NH4OH(1:1) gota a gota, at que a soluo se torne
amarela (haja mudana de dolorao)
17- Resfriar a soluo
18- Filtrar atravs de papel filtro
19- Lavar o precipitado com 4 pores de 25mL de soluo fria de (NH4)2C2O4 0,1%
20- Guardar cuidadosamente o papel filtro e precipitado para ser posteriormente utilizado
21- Dissolver o precipitado em 15mL de HCl(1:4) quente
22- Diluir a 200mL com gua destilada a quente
23- Adicionar 2 gotas de vermelho de metila
24- Adicionar 20mL de soluo aquecida de (NH4)2C2O4 5%
25- Aquecer prximo ebulio
26- Adicionar NH4OH(1:1) at que a soluo se torne amarela (haja mudana de colorao)
27- Deixar em repouso por 30 minutos
28- Resfriar se necessrio
29- Filtrar a soluo e lavar o precipitado como anteriormente
30- Transferir o papel filtro para cadinho que tenha sido previamente seco e tarado
31- Carbonizar o papel filtro em bico de Bunsen
32- Calcinar o cadinho por 30min a 500oC
33- Resfriar o cadinho por 15min em dessecador
34- Repesar
35- Calcular
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AgCl Ag + 1/2Cl2
3Cl2 + 3H2O + 5Ag 5AgCl + ClO3 + 6H
+ - +
Procedimento Analtico
1 - Transferir para bquer de 600mL uma alquota que contenha 0,2g de Cl-
2 - Diluir a 150mL com gua destilada
3 - Adicionar 1mL de HNO3 1:1
4 - Adicionar lentamente, e sob contnua agitao, 75mL de AgNO3 0,1N
5 - Aquecer prximo ebulio
6 - Manter a soluo aquecida por 10 minutos
7 - Deixar em repouso a temperatura ambiente e em local escuro por 30 minutos
8 - Filtrar apenas o sobrenadante atravs de cadinho de placa porosa previamente tarado
9 - Lavar o precipitado com duas pores de 35mL de HNO3 0,01N
10 - Transferir o precipitado para o cadinho
11 - Lavar o precipitado com HNO3 0,01N, at que o filtrado ao ser testado com HCl no acuse
apresena de Ag+
12 - Secar em estufa a 200oC por 15 minutos
13 - Resfriar o cadinho por 15min em dessecador
14 - Repesar
15 Calcular
142
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Introduo:
Na determinao de ferro por anlise gravimtrica, o mtodo baseado na
precipitao dos ons de ferro (III) com hidrxido de amnio:
3+ -
Fe + 3 OH Fe (OH)3(s)
Ou
3+ +
Fe(H2O)6 + 3 NH3 Fe(H2O)3.(OH)3 + 3 NH4
-36
Onde Kps = [Fe].[OH] = 10 .
citratos, tartaratos, salicilatos, pirofosfatos, fluoretos, glicerina e acares, pois complexam com
o Fe III evitando sua precipitao quantitativa.
2+ 2+ 2+
Cu , Co e Zn podem interferir se seus complexos amino solveis, adsorverem na superfcie
do hidrxido de ferro.
Para evitar estes interferentes, adsorvidos ou parcialmente precipitados, faz-se uma purificao
do hidrxido de ferro atravs de vrias reprecipitaes.
- 2- 4+
O ferro pode ser tambm determinado volumetricamente com MnO4 , Cr2O7 ou Ce , e
atravs de tcnicas espectroscpicas com KSCN ou fenantrolina.
Procedimento:
143
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1 - Partindo de 1 Kg de cido sulfrico, que peso de Sal de Glauber (Na2SO4 . 10 H2O), pode
ser obtido?
4 - Uma amostra impura de NaHCO3, de peso 0,50g, foi dissolvida em HCl. O gs liberado foi
coletado sobre xido de clcio fundido, tendo este sofrido um aumento de peso de 0,240 g.
Calcule a pureza da amostra.
5 - O cloreto presente numa amostra impura, de MoCl3 pesando 0,3 g, foi precipitado como
AgCl o qual, lavado e seco, pesou 0,390 g. Calcule:
a) O volume estequiomtrico de AgNO3, a 5% p/v, necessria sua precipitao;
b) A pureza, em porcentagem, do MoCl3, da amostra analisada.
6 - 0,50 g de sedimento marinho, foi fundido com carbonato de sdio. O produto resultante, foi
tomado em cido clordrico a 10% p/v. Posteriormente, o resduo foi separado por filtrao. O
resduo ento calcinado, foi tratado com cido fluordrico, sofrendo uma perda de peso
correspondente a 0,195 g. Qual a percentagem de SiO2 no sendimento?
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13- Uma amostra de mineral de ferro pesando 0,3345 g, depois de dissolvida em cido, foi
precipitada com excesso de NH4OH. O precipitado depois de separado por filtrao, lavado,
secado e calcinado pesou 0,3500 g. Qual o teor de ferro na amostra analisada? Rta: 73,2%
14 - Dez gramas (10,0 g ) de um sal ferroso foram dissolvidos em gua destilada obtendo-se
um volume de 500 ml de soluo. Uma alquota de 50 ml desta soluo foi totalmente oxidada
e precipitada com excesso de NH4OH. O precipitado obtido depois de lavado, secado e
calcinado pesou 0,2300 g.Calcular o teor de FeSO4 no sal analisado. Rta:43,7%
15 - Uma amostra de ZnS foi digerida com HNO3 conc., sendo convertido,neste tratamento,
todo o enxofre em SO4-2. O on SO4-2 foi totalmente precipitado por excesso de BaCl2.
Partindo-se de 0,2500g da amostra obteve-se 0,303 g de BaSO4. Calcular a porcentagem de
ZnS na amostra analisada. Rta:50.5%
18 - Que peso de pirita (FeS2) precisa ser tomado para anlise de modo a que cada mg de
precipitado de BaSO4 represente 0,1% de S na amostra? Rta: 137,4 mg.
19 - Considerando-se que num calcrio todo o clcio e magnsio esto presentes como
carbonato e que no h outros carbonatos no mineral, qual a percentagem de CO2 no mineral
cuja anlise fornece 40,07% de CaO e 11,67% de MgO? Rta: 44,32%
22 - O tratamento de uma amostra de 0,4 g de KCl impuro com um excesso de AgNO3 resultou
na formao de 0,733 g de AgCl. Calcular a porcentagem de KCl na amostra. Rta:95,4%
22 - Uma alquota de 5 ml de uma soluo de MnCl2 foi diluda a 100ml e aps adicionou-se
uma soluo de AgNO3. Obteve-se um preciptado que lavado e seco pesou 0,2354 g.
145
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24 - Iodeto pode ser separado de outros haletos pela precipitao como PdI2 e pesado como
tal ou reduzido em uma corrente de H2 Pd.Uma amostra de 5 g de Ki e NaCl e impurezas
inertes do um precipitado de uma mistura de haletos de metais que pesou 0,800 g. Uma
amostra de 0,2000 g desenvolveu 0,04250 de Pd metal. Ache a % de KI na amostra.
Rta: 66,10
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Para um soluto A, que se distribui entre uma fase aquosa e uma fase orgnica
imiscvel, o equilbrio pode ser representado por:
Aaq == Aorg
sendo:
aq: relativo a fase aquosa
org: relativo a fase orgnica
Resoluo:
1o) Aps a extrao, quando ao equilbrio atingido:
[Aaq] = x1 / Vaq [Aorg] = (a - x1) / Vorg
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O grfico a seguir foi construdo considerando que 100mL de soluo aquosa contendo
analito so extrados por um volume total de 25mL de solvente orgnico e que o coeficiente de
distribuio igual a 25.
Eficincia de extrao
0.35
Frao remanescente (xn/a)
0.25
0.15
0.05
0 3 6 9 12
Nmero de extraes
148
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Exerccios:
1 - Sendo 100 o coeficiente de partio efetivo, a favor do solvente orgnico, para a remoo
do Fe(III) de HCl 7 M com metilisobutilcetona (MIBC); calcular a porcentagem de soluto na
extrao de 100ml de soluo utilizando 30ml de MIBC divididos em:
a) uma poro. R: 96,77%
b) duas pores. R: 99,61%
c) trs pores. R: 99,92%
149
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Resina catinica
CH CH2 CH CH2 CH
SO-3 C+ SO-3 C+
H2C CH
CH2
H2C CH CHCH2
SO-3C+ SO-3C+
Resina aninica
A mais comum preparada pela copolimerizao do estireno com pequena
proporo de divinil-benzeno, seguida por clorometilao e interao com uma base como a
trimetilamina. O carter bsico das resinas aninicas deve-se a presena de grupamentos
amino, amino substitudos ou amnio quaternrio.
Grupamento Carter
Amnio quaternrio Base forte
Amino Base fraca
Amino substitudo Base fraca
150
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CH CH2 CH CH2 CH
+ - + -
CH 2 NMe3 Cl CH 2 NMe3 Cl
H2C CH
CH2
H2C CH CHCH2
+ - + -
CH 2 NMe3 Cl CH 2 NMe3 Cl
Equilbrio
Quando uma soluo contendo ons colocada em contato com uma resina, os
ons da soluo se difundem pela resina e os ons mveis se difundem para a soluo, at que
seja atingido o equilbrio.
A)sol + BR == B)sol + AR
sendo que a carga de A e B a mesma.
Na resina a = f * x, sendo:
f: coeficiente de atividade
x: frao molar da resina na forma AR ou BR
151
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16 REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS
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