Revista Da ESMAPE, Vol. 10, #21 (2005)
Revista Da ESMAPE, Vol. 10, #21 (2005)
Revista Da ESMAPE, Vol. 10, #21 (2005)
MAGISTRATURA DE PERNAMBUCO
Rua Imperador Pedro II, n.o 221 Santo Antnio Recife - PE. CEP.: 50010-240
Site: http://www.esmape.com.br
DIRETORIA
REVISTA DA ESMAPE
Volume 10 Nmero 21
janeiro/junho 2005
Recife Semestral
COMISSO EDITORIAL
Membros: Juiz Alexandre Freire Pimentel Juza Ana Paula Costa de Almeida
Juiz Andr Vicente Pires Rosa Juza Blanche Maymone Pontes Matos
Juza Fernanda Moura de Carvalho Juiz Lcio Grassi de Gouveia
[email protected] [email protected]
[email protected] www.esmape.com.br
CDD 340.05
1 PERODO
Direito Constitucional I
Professor Andr Rgis de Carvalho
Juiz Estadual Andr Vicente Pires Rosa
Direito Administrativo I
Procurador Estadual Joo Armando Costa Menezes
Conselheiro subst. Tribunal de Contas Marcos Antnio Rios da Nbrega
Direito Civil I
Juiz Estadual Jorge Amrico Pereira de Lira
Direito Penal I
Delegado Estadual Jos Durval de Lemos Lins Filho
Promotora de Justia Joana Cavalcanti de Lima
Direito Tributrio I
Professor Doutor Hlio Silvio Ourem Campos
Advogado Aristteles Queiroz Cmara
Administrao Judicaria
Juza Wilka Pinto Vilela
Desembargador Ricardo de Oliveira Paes Barreto
Responsabilidade Civil
Professora Larissa Maria Leal
Responsabilidade Civil
Professora Doutora Fabola Santos Albuquerque
2 PERODO
Direito Civil II
Professora Larissa Maria Leal
Advogado Hebron Costa Cruz de Oliveira
Direito Penal II
Promotora de Justia Joana Cavalcanti de Lima
Juiz Estadual Laiete Jatob Neto
Direito Empresarial II
Juiz Estadual Silvio Romero Beltro
Direito Tributrio II
Juiz Estadual Jos Viana Ulisses Filho
Direito Constitucional II
Professora Sabrina Arajo Feitosa Fernandes Rocha
Procurador Estadual Andr de Albuquerque Garcia
3 PERODO
Direito Eleitoral
Juiz Estadual Mauro Alencar de Barros
Medicina Legal
Mdico Legista Clvis Csar de Mendoza
Direito do Consumidor
Procuradora Rosana Grimberg
Cursos de Ps-Graduao
Direito Civil e Processo Civil
T eoria
PA RC E R I A S P B L I C O - P R I VA DA S : P R I N C I PA I S
ASPECTOS
Ana Ceclia Moura Campos ....................................................... 21
A (IN)CONSTITUCIONALIDADE DO DEPSITO
RECURSAL PRVIO DA ESFERA ADMINISTRATIVA
Jos Carlos Arruda Dantas ........................................................... 281
O PRINCPIO DA INSIGNIFICNCIA
Uma viso do princpio observado sobre a estrutura do conceito
de culpabilidade
Sabrina Arajo Feitoza Fernandes Rocha ................................... 515
A AUTO-EXECUTORIEDADE DA SENTENA
MANDAMENTAL
Simone Duque de Miranda ...................................................... 541
VERDADE E PRAGMATISMO:
O CONCEITO DE VERDADE DE RICHARD RORTY
Teodomiro Noronha Cardozo ........................................................ 567
P rtica
S E N T E N A C R I M I NA L . A R Q U I VA M E N T O D E
INQURITO POLICIAL. POSSE DE ARMA DE
FOGO. ATIPICIDADE TEMPORRIA
Pierre Souto Maior Coutinho de Amorim .................................... 631
PARCERIAS PBLICO-PRIVADAS:
PRINCIPAIS ASPECTOS
SUMRIO
1 INTRODUO; 2 NATUREZA JURDICA DO INSTITUTO, CONCEITO
E OBJETIVOS; 3 MODALIDADES; 4 CARACTERSTICAS E DIRETRIZES;
5 CLUSULAS ESSENCIAIS E NO ESSENCIAIS E VEDAES; 6 SOCI-
EDADE DE PROPSITOS ESPECFICOS ; 7 PROCEDIMENTO
LICITATRIO; 8 REFERNCIAS
1 INTRODUO
3 MODALIDADES
1
CARVALHO FILHO, Jos dos Santos.Manual Manual de Direito Adminis-
trativo
trativo. 13. ed. Rio de Janeiro: Lumen Jris, 2005. p. 326.
2
Op. cit. Manual de Direito Administrativo. 13. ed. Rio de Janeiro:
Lumen Jris, 2005. p.328z
4 CARACTERSTICAS E DIRETRIZES
3
SARAI, Leandro. Breve anlise da Lei n 11079/04 Parcerias Pblico-
Privadas PPP. Jus Vigilantibus
Vigilantibus, Vitria. 18 mar. 2005. Disponvel
em: <http://jusvi.com/doutrinas_e_pecas/ver/14509> Acesso em: 5
abr. 2005.
7 PROCEDIMENTO LICITATRIO
8 REFERNCIAS
SUMRIO
1 INTRODUO. 2 DA FORMA FEDERATIVA DE ESTADO. 3 DOS LIMITES
CAPACIDADE DE AUTO-ORGANIZAO DOS ESTADOS-MEMBROS. 4 DA
CONSTITUIO DO ESTADO DE PERNAMBUCO. 4.1 Do Poder Legislativo.
4.1.1 Das Comisses Parlamentares de Inqurito. 4.1.2 Do Processo Legislativo.
4.1.3 Do Regime de Imunidades dos Parlamentares Estaduais. 4.1.4 Dos Subs-
dios dos Parlamentares Estaduais. 4.2 Da Responsabilidade do Governador. 4.3
Do Tribunal de Contas do Estado. 4.4 Do Poder Judicirio. 5 DA DEFESA DA
CONSTITUIO ESTADUAL. 5.1 Da Via de Exceo. 6 DA INTERVENO
DO ESTADO NO MUNICPIO. 7 CONCLUSES. 8 REFERNCIAS
1 INTRODUO
1
Na esteira da linha de pensamento de Srgio Ferrari, as constituies
estaduais h muito perderam o embate com a histrica tendncia
centralizadora do estado federal brasileiro, sendo a elas atribudo um
papel secundrio, por vezes irrelevante, no contexto federativo, no
passando, como afirma o citado autor, de meras leis orgnicas das
unidades da federao.
2
Em verdade, o repertrio apresentado no constitui definitivo padro in-
contestvel, dadas as peculiaridades das diversas federaes conhecidas.
3
A origem da federao remonta ao modelo norte-americano, no qual as
antigas treze colnias que aps a guerra de independncia formaram
uma espcie de confederao, preservando a soberania individualmen-
te, optaram aps longo processo de discusso por uma nova forma de
organizao resultante da renncia soberania individual em favor da
federao, preservando-se, entretanto, determinadas prerrogativas sob
o ponto de vista poltico-institucional que resultou no surgimento do que
hoje se conhece como autonomia poltica.
28, 75, 93, 125, 127, 132, 134, 144, e outros escolhidos
pelo Constituinte Originrio como parmetros organizacionais
inafastveis para as ordens jurdicas parciais.
8
Op. Cit., p. 340.
9
No particular, a impossibilidade de sujeio priso cautelar.
10
Exige a Carta estadual para instalao de CPIs no mbito da Assemblia
Legislativa requerimento de, pelo menos, um tero dos membros da
Casa, confirmando a condio de comisso temporria ao fixar prazo
certo para concluso do inqurito parlamentar.
11
No caso especfico, verifica-se uma impropriedade de redao tendo em
vista o fato de que, no sistema processual brasileiro, a autoridade judi-
cial raramente realiza diligncias de carter investigatrio. Cabe em
verdade determinar o verdadeiro significado do dispositivo constitucio-
nal em tela, cabendo s Comisses Parlamentares de Inqurito os pode-
res de investigao prprios do Poder Legislativo, uma vez que cabe a
esse Poder o exerccio de funo tpica de carter fiscalizador. Sendo
prprio do parlamento fiscalizar, obviamente, prprio do rgo
legislativo investigar. A doutrina ainda noticia que a leitura do dispositi-
vo constitucional comporta o entendimento de que cabe s CPIs os
chamados poderes de instruo prprios das autoridades judiciais limi-
tados pelas chamadas clusulas de reserva jurisdicional, a saber, dis-
posies inseridas no texto constitucional que remetem exclusivamente
autoridade judicial a competncia para determinao da medida.
12
MORAES, Alexandre de. Direito Constitucional
Constitucional.. 13. ed. So
Paulo: Atlas, 2003. p. 383.
13
BRASIL.STJ.AGP 1611/RO. AGRAVO REGIMENTAL na petio 2001/
0191600-5. Relator Ministro Jos Delgado.
14
CRFB/88, artigo 53, 2, 3 e 5.
15
CRFB/88, artigo 105, I, a
16
A CRFB/88 vedou apenas a criao de novos tribunais de contas por
parte dos municpios, sendo possvel, portanto, que seja institudo pelo
constituinte estadual um tribunal de contas responsvel pelo auxlio do
exerccio do controle externo das administraes municipais da respec-
tiva unidade federada.
17
O TCE composto de sete Conselheiros escolhidos segundo critrios
muito semelhantes aos previstos para provimento do cargo de Ministro
do TCU.
18
Art. 5, XXXV.
19
Art. 14, VII, da Constituio estadual. O referido artigo prev ainda
como atribuio da ALEPE o julgamento das contas do Tribunal de Justi-
a do Estado, do Governador e das contas do prprio Poder Legislativo.
No que se refere ao julgamento de suas prprias contas, o STF tambm
decidiu pela inconstitucionalidade do dispositivo da Carta estadual (ADIn
1779-PE).
20
CRFB/88, artigo 125, 3.
21
Artigo 125, 2.
22
Constituio estadual, artigo 63, 3: Declarada a inconstitucionalidade,
a deciso ser comunicada Assemblia Legislativa para promover a
suspenso da eficcia da lei, em parte ou no seu todo, quando se tratar
de afronta Constituio Estadual, ou Cmara Municipal, quando a
afronta for a Lei Orgnica respectiva.
23
Constituio estadual, artigo 61, I, i.
24
CPC, arts. 480/482.
25
Artigo 91.
7 CONCLUSES
26
No caso, novo decreto interventivo deve ser editado pelo governador do
Estado com vistas implementao de medidas de natureza poltica.
8 REFERNCIAS
SUMRIO
1 INTRODUO; 2 ASPECTOS CRIMINAIS; 2.1 Da Prescrio; 2.2 Do
Procedimento em Juzo; 2.3 Da Competncia; 2.4 Da Ao Penal; 2.5 Do
Oferecimento da Denncia; 2.6 Da Sentena Falimentar; 3 CONSIDERA-
ES FINAIS; 4 REFERNCIAS.
1 INTRODUO
2 ASPECTOS CRIMINAIS
2.1 Da Prescrio
1
FAZZIO JNIOR, Waldo. Nova LLei ei de FFalncia
alncia e a R ecuperao
Recuperao
de Empresas
Empresas. 1. ed. So Paulo: Atlas, 2005. p. 18.
2
FAZZIO JNIOR, Waldo. Op. cit, p. 371.
2.3 Da Competncia
3
FAZZIO JNIOR, Waldo. Op. cit, p.. 371.
2.4 Da Ao Penal
O artigo 503 do CPP dispe:
3 CONSIDERAES FINAIS
4 REFERNCIAS
4
GOMES, Luiz Flvio. Nova Lei de Falncias e suas Repercusses
Criminais
Criminais. Disponvel em: Pro Omnis: http://www.proomnis.com.br>. Aces-
so em: 01 abr. 2005.
5
ALMEIDA, Amador Paes de. Curso de FFalncia alncia e Concordata
Concordata. 18.
ed. So Paulo: Saraiva, 2000. p. 551.
SUMRIO
INTRODUO; 1 O CASAMENTO COMO O PRINCIPAL MEIO DE
ESTABELECIMENTO E PROTEO DA FAMLIA; 1.1 Os antecedentes
histricos e a lenta evoluo do instituto; 1.2 A variedade de conceitos
e a heterossexualidade como principal caracterstica; 1.3 Os novos
tipos de famlia; 2 O RELACIONAMENTO AFETIVO ESTVEL ENTRE
PESSOAS DO MESMO SEXO; 2.1 A gnese do homossexualismo.
Aspectos psicossociais; 2.2 A normatizao das unies estveis ho-
mossexuais no direito comparado; 2.3 A orientao sexual como direi-
t o d a p e r s o n a l i d a d e ; 3 A T E N TAT I VA D E R E G U L A M E N TA O
NORMATIVA DAS CONVIVNCIAS; HOMOAFETIVAS O PROJETO
DE LEI N 1.151/1995 E A PROPOSTA DE EMENDA CONSTITUIO
N 70/2003 EQUIPARAO ENTIDADE FAMILIAR?; 4 MAIS POL-
M I C A : O P L E I TO D O PA R Q U E T F E D E R A L : O B R I G ATO R I E D A D E
(ABRANGNCIA NACIONAL) DA CELEBRAO DO CASAMENTO CI-
VIL DE PESSOAS DO MESMO SEXO; 5 CONCLUSO; 6 REFE-
RNCIAS.
INTRODUO
1
disponvel em: http://www2.camara.gov.br/proposicoes
DECISO: AO DE DESCUMPRIMENTO
DE PRECEITO FUNDAMENTAL INTER-
VENO DE TERCEIRO REQUERIMEN-
TO IMPROPRIEDADE. 1. Eis as informaes
prestadas pela Assessoria: A Conferncia Nacional
dos Bispos do Brasil CNBB requer a inter-
veno no processo em referncia, como amicus
curiae, conforme preconiza o 1 do artigo 6
da Lei 9.882/1999, e a juntada de procurao.
Pede vista pelo prazo de cinco dias. 2. O pedido
no se enquadra no texto legal evocado pela
requerente. Seria dado versar sobre a aplicao,
por analogia, da Lei n 9.868/99, que disciplina
tambm processo objetivo ao direta de
inconstitucionalidade e ao declaratria de
constitucionalidade. Todavia, a admisso de
terceiros no implica o reconhecimento de direito
subjetivo a tanto. Fica a critrio do relator, caso
entenda oportuno. Eis a inteligncia do artigo
7, 2, da Lei n 9.868/99, sob pena de tumulto
processual. Tanto assim que o ato do relator,
situado no campo da prtica de ofcio, no
suscetvel de impugnao na via recursal. 3.
Indefiro o pedido. 4. Publique-se. Braslia, 24
2
deciso disponvel em <http://www.tse.gov.br/servicos/jurisprudencia>.
3
Por uma nova cultura de adoo, publicado no 1 Guia de Adoo de
Crianas e Adolescentes do Brasil.
5 CONCLUSO
6 REFERNCIAS
4
Citado por Rafael Navarro no peridico El Mundo em 28.12.2004. Dispo-
nvel em: <http://www.unav.es/civil/nosindebate/mhnavarrovalls.doc>
SUMRIO
1 CONSIDERAES INICIAIS A RESPEITO DAS FORMAS DE IMPUGNAO
DAS DECISES JUDICIAIS: MEDIDAS RECURSAIS, INCIDENTAIS, AES AU-
TNOMAS, REEXAME NECESSRIO ETC.; 2 SENTENA, DECISO
INTERLOCUTRIA E O DESPACHO NO ORDENAMENTO PROCESSUAL:
CONTRADIES E REVISES CONCEITUAIS NECESSRIAS; 3 SENTENA
INIBITRIA: NATUREZA MANDAMENTAL E EXECUTIVA LATO SENSU, EFIC-
CIA TEMPORAL E INCIDNCIA DA COISA JULGADA; 4 ASPECTOS
RECURSAIS DA TUTELA INIBITRIA: A DECISO HBRIDA DE CONTEDO
ESPECFICO E O RECURSO DE APELAO; 5 A INEXISTNCIA DO EFEITO
SUSPENSIVO NA APELAO CONTRA SENTENA DE CARTER INIBIT-
RIO; 6 ATOS DECISRIOS POSTERIORES SENTENA INIBITRIA: HIP-
TESES DE CABIMENTO DO AGRAVO NA FORMA RETIDA OU POR INSTRU-
MENTO; 7 REFERNCIAS.
2
JORGE, Flvio Cheim. Teoria geral dos recursos cveis
cveis. Rio de
Janeiro: Forense, 2003.
3
FERREIRA, Pinto. Curso de direito processual civil
civil. So Paulo:
Saraiva, 1998.
4
MARINONI, Luiz Guilherme; ARENHART, Srgio Cruz. Manual do pro
pro--
cesso de conhecimento
conhecimento: a tutela jurisdicional atravs do processo
de conhecimento. So Paulo: Revista dos Tribunais, 2001.
5
JORGE, Flvio Cheim. Apelao cvel: teoria e admissibilidade
admissibilidade.
So Paulo: Revista dos Tribunais, 1999.
6
Defensores deste mesmo entendimento: Ugo Rocco, Liebman, Carnelutti,
Jos Frederico Marques, Nelson Nery Jnior, Antnio Carlos Marcato,
Barbosa Moreira, Humberto Theodoro Jnior, Vicente Greco Filho e
Nelson Luiz Pinto.
7
BELLINETTI, Luiz Fernando.. Sentena Cvel: perspectivas
conceituais no ordenamento jurdico brasileiro
brasileiro. So Paulo:
Revista dos Tribunais, 1994.(Coleo Estudos de Direito de Processo
Enrico Tullio Liebman, v. 29).
8
[...] o vocbulo sentena vem do latim sentire, e teria derivado de
sentiendo, gerndio desse verbo latino, originado a expresso
sententia no Direito Romano. Quer dizer, a sentena deveria repre-
sentar o sentimento do juiz quando da apreciao da pretenso levada a
ela atravs do processo (JORGE, Flvio Cheim. Teoria geral dos
recursos cveis.
cveis Rio de Janeiro: Forense, 2003).
9
MARQUES, Jos Frederico. Manual de Direito PProcessual
rocessual Civil. v.
III, p. 23.
10
WAMBIER, Teresa Arruda Alvim. Os agravos no CPC brasileiro brasileiro.
So Paulo: Revista dos Tribunais, 3. ed. rev., atual e ampl. do livro O
novo regime do agravo, 2000. (Recursos no Processo Civil; 2).
11
CARNELUTTI, Francesco. Sistema de Direito PProcessual
rocessual Civil
Civil. v. II,
p.39.
a) de ofcio;
b) com o fito de resolver questes;
c) para atender pedidos.
12
DINAMARCO, Cndido Rangel. Captulos de Sentena
Sentena. So Paulo.
Malheiros, 2002.
13
ARAGO, Egas Moniz de. Comentrios ao CPC
CPC. 3.ed.Rio de Janei-
ro: Forense, 1979.
16
SPADONI, Joaquim Felipe. Ao Inibitria: a ao preventiva pre pre--
vista no art. 461 do CPC
CPC. So Paulo: Revista dos Tribunais, 2002.
(Coleo Estudos de Direito Processual Enrico Tullio Liebman; 49)
17
ARENHART, Srgio Cruz. A tutela inibitria da vida privada
privada. So
Paulo: Revista dos Tribunais, 2000. (Coleo Temas Atuais de Direito
Processual Civil; v. 2)
18
ARENHART, Srgio Cruz. Perfis da tutela inibitria coletiva
coletiva. So
Paulo: Revista dos Tribunais, 2003.
19
STJ, 1. Turma, RMS 2.019-8/CE, rel. Min. Milton Luiz Pereira, DJU 23.05.1994,
p. 12.550: Sentena de natureza mandamental, antes de transitada em
julgado, pode ser cumprida provisria e imediatamente via simples notifica-
o por ofcios, independentemente de cauo ou de carta de sentena.
20
TUCCI, Jos Rogrio Cruz e. Lineamentos da nova reforma do
CPC: Lei 10.352, de 26.12.2001, Lei 10.358, de
27.12.2001, LLei
ei 10.444, de 07.05.2002
07.05.2002. 2. ed. rev., atual. e
ampl. So Paulo: Revista dos Tribunais, 2002.
7 REFERNCIAS
APONTAMENTOS SOBRE O
PROCESSO DISCIPLINAR
NA ORDEM DOS ADVOGADOS DO
BRASIL (OAB)
HOMICDIO DOLOSO NA
DOGMTICA COMPARADA
Cludio Brando
Doutor em Direito. Professor dos cursos
de graduao, mestrado e doutorado em
Direito da Universidade Federal de
Pernambuco - UFPE
SUMRIO
1 SUJEITO ATIVO; 2 SUJEITO PASSIVO; 3 TIPO OBJETIVO; 3.1
Introduo; 3.2 Tipo objetivo; 3.2.1 Ncleo do tipo objetivo;
3.2.2 Complemento do tipo objetivo; 3.3 Realizao material
da conduta; 3.3.1 Conduta; 3.3.2 Resultado; 3.3.3 Nexo de
causalidade; 3.3.3.1 As concausas
concausas;; 3.3.3.2 Causalidade na
omisso; 4 TIPO SUBJETIVO; 5. CONSUMAO E TENTATIVA
1 SUJEITO ATIVO
2 SUJEITO PASSIVO
3 TIPO OBJETIVO
3.1 Introduo
5
DIAS, Jorge de Figueiredo. Comentrios Conimbricenses ao C-
digo PPenal
enal
enal. Coimbra: Coimbra Editora. 1999. Tomo I, p. 16.
6
RAMACCI, Fabrizio. I Delitto di Omicidio
Omicidio. Torino : Giappichelli.
1997. p.40.
7
A soluo do Direito Romano para o monstrum era no consider-lo
como pessoa. Todavia, imperioso esclarecer que o Direito Romano
distinguia o ostentum do monstrum. O primeiro aquele que
manifesta sua origem humana, podendo ser sujeito passivo do
homicdio; o segundo aquele que no tem nada de humano, no
sendo punida a provocao de sua morte. Cf. ALTAVILLA, Enrico.
Tratatto di Diritto P enale
enale. Delitti contro la PPersona
ersona
ersona.
Milano:Vallardi, 1921. v. X, p. 12-13.
8
MUOZ, Francisco Conde. Derecho PPenal,enal, parte especial
especial.
Valencia:Tirant lo Blanch, 1999. p.31.
3.3.1 Conduta
9
Sebastian Soler, ao tratar do Direito Penal argentino, o qual tem as normas
referentes aos crimes de homicdio e infanticdio substancialmente
compatveis com as do atual sistema brasileiro, chega a essa mesma
concluso. In verbis: Para decidir esta cuestin, la propia ley penal suministra
un cierto criterio (...), en el cual se atena la figura del homicidio cometido
durante el nacimiento, cuando el hecho se comete para ocultar deshonra. Es
manifiesto que no mediando esa causa, o el estado emocional a que el
mismo inciso se refiere, en la cual se funda la figura privilegiada, queda
subsistente el delito generico sin atenuacin; ello es un homicidio.SOLER,
S.. Derecho PPenal
enal Argentino
Argentino. Buenos Aires:TEA, 2000. v. III, p.12. A
mesma soluo tambm aceita por Manzini, na Itlia. In verbis: Lucciosone
del feto durante il parto, quando il feto stesso sia nato vivo, costituisce
comune omicidio. MANZINI, Vicenzo. Tratatto di Diritto PPenale. enale. Torino:
Unione Tipogrfico-Editrice Torinense, 1951. v. 8, p.9.
10
ANTOLISE, Francesco. Manuale di Diritto PPenale, enale, parte speciale
I. Milano: Guiffr, 1953. p.38
11
Idem. Ibidem. p.38.
12
FARIA, Bento de. Cdigo PPenal enal Brasileiro Comentado
Comentado. Rio de
Janeiro: Record, 1959. v. IV, p.11.
13
MAGGIORE, Guiseppe. Derecho PPenal enal
enal. Bogot:Temis, 2000. v. IV,
p.279.
14
FARIA, Bento de. Cdigo PPenal enal Brasileiro Comentado
Comentado. Rio de
Janeiro: Record, 1959. v. IV, p.11.
3.3.2 Resultado
15
MAGGIORE, Guiseppe. Derecho PPenal
enal
enal. Bogot:Temis,2000. v. IV,
p.278.
16
Idem. Ibidem, p.280.
3.3.3.1 As concausas
4 TIPO SUBJETIVO
17
RAMACCI, Fabrizio.. I Delitto di Omicidio
Omicidio. Torino: Giappichelli,
1997. p.32.
18
ALTAVILLA, Enrico. Tratatto di Diritto PPenale
enale
enale. Delitti contro la
Persona
ersona. Milano:Vallardi., 1921. v. X, p.11.
19
JESCHECK, Hans-Heirich. Lehrbuch des Strafrechts
Strafrechts. Berlin:Dunker
u. Humblot, 1988. p.275.
20
DIAS, Jorge de Figueiredo. Comentrios Conimbricenses ao
Cdigo PPenal
enal
enal. Coimbra:Coimbra Editora, 1999. Tomo I, p..17.
5 CONSUMAO E TENTATIVA
SUMRIO
INTRODUO. 1 ORIGEM DO INSTITUTO. 1.1 Da forte presena do
amicus curiae no direito norte-americano. 1.2. Lei 9.868/99: passaporte de
ingresso formal do instituto no Brasil. 2 DA APLICAO DA FIGURA DO
AMICUS CURIAE. 2.1 Do cabimento. 2.2 Dos requisitos. 3 DEMAIS
ASPECTOS PECULIARES. 3.1 Da natureza jurdica. 3.2 Das questes
processuais mais relevantes. 4 CONCLUSO. 5 REFERNCIAS.
INTRODUO
1 ORIGEM DO INSTITUTO
1
Gideons Trumpet
AO DIRETA DE INCONSTITUCIONALI-
DADE INTERVENO ASSISTENCIAL
IMPOSSIBILIDADE ATO JUDICIAL QUE
DETERMINA A JUNTADA, POR LINHA, DE
PEAS DOCUMENTAIS DESPACHO DE
MERO EXPEDIENTE IRRECORRIBI-
LIDADE AGRAVO REGIMENTAL NO
CONHECIDO.
O processo de controle normativo abstrato
instaurado perante o Supremo Tribunal Federal
no admite a interveno assistencial de terceiros.
Precedentes.
Simples juntada, por linha, de peas documen-
tais apresentadas por rgo estatal que, sem
integrar a relao processual, agiu, em sede de
ao direta de inconstitucionalidade, como
colaborador informal da Corte (amicus curiae):
situao que no configura, tecnicamente,
hiptese de interveno ad coadjuvantum.
Os despachos de mero expediente como
aqueles que ordenam juntada, por linha, de
simples memorial descritivo , por no se
revestirem de qualquer contedo decisrio,
no so passveis de impugnao mediante
agravo regimental (STF, ADI 748 AgR/RS,
1994).
2.1 Do cabimento
4
A referida lei dispe sobre a instituio dos Juizados Especiais Cveis e
Criminais no mbito da Justia Federal.
AO DIRETA DE INCONSTITUCIONALI-
DADE. INTERVENO PROCESSUAL DO
AMICUS CURIAE. POSSIBILIDADE. LEI N
9.868/99 (ART. 7, 2). SIGNIFICADO
POLTICO-JURDICO DA ADMISSO DO
AMICUS CURIAE NO SISTEMA DE
CONTROLE NORMATIVO ABSTRATO DE
CONSTITUCIONALIDADE. PEDIDO DE
ADMISSO DEFERIDO.
No estatuto que rege o sistema de controle
normativo abstrato de constitucionalidade, o
ordenamento positivo brasileiro processualizou
a figura do amicus curiae (Lei n/ 9868/99, art.
7, 2), permitindo que terceiros desde que
investidos de representatividade adequada
possam ser admitidos na relao processual, para
4 CONCLUSO
5 REFERNCIAS
O INSTITUTO DO ADIMPLEMENTO
SUBSTANCIAL E SUAS
REPERCUSSES NA TEORIA
CLSSICA DA RELAO JURDICA
OBRIGACIONAL
SUMRIO
1 CONSIDERAES INICIAIS. 2 A RELAO JURDICA OBRIGACIONAL
SOB O PRISMA DA HORIZONTALIDADE. 3 A PREMISSA DO CONTRATO
BILATERAL. 4 A DIMENSO PRINCIPIOLGICA DO ADIMPLEMENTO SUBS-
TANCIAL. 5 O INSTITUTO DO ADIMPLEMENTO SUBSTANCIAL NAS LEGIS-
LAES CIVIL E CONSUMERISTA. 6 O ADIMPLEMENTO SUBSTANCIAL
SOB O ENFOQUE JURISPRUDENCIAL. 7 CONCLUSES.
1 CONSIDERAES INICIAIS
1
Cf. A obrigao como processo. So Paulo: Jos Bushatsky, 1976.
p. 08-9.
2
CC/2002 arts. 474 a 480.
3
Cf. A doutrina do adimplemento substancial no Direito brasileiro e em
perspectiva comparativista. Revista da Faculdade de Direito
UFRGS
UFRGS,, Porto Alegre, 9(1): 60-77,p. 61, nov. 1993.
4
Cf. O conceito de inadimplemento fundamental do contrato no artigo 25
da lei internacional sobre vendas, da Conveno de Viena de 1980.
Revista Direito, Estado e Sociedade, n.09. Disponvel em:
< www.puc_rio.br/sobrepuc/depto/direito/revista/online>.
5
GOMES,Orlando. Contratos
Contratos. 17 ed. Rio de Janeiro: Forense, 1997.
p. 171
6
ALEXY,Robert. Teoria de los derechos fundamentales
fundamentales. Madrid:
Centro de Estudios Constitucionales, 1993. p. 86.
7
Anelise Becker. Op. cit, p. 63.
8
SILVA,Clvis V. do Couto e. O princpio da boa-f no Direito brasileiro e
portugus. In : FRADERA, Vera Jacob de (org.).O O Direito PPrivado
rivado
brasileiro na viso de Clvis do Couto e Silva. Porto Alegre:
Livraria do Advogado, 1997. p. 45 e 55.
9
TEIXEIRA, Slvio de Figueiredo (org.). Comentrios ao Novo Cdi-
go Civil
Civil. Rio de Janeiro: Forense, 2003. v. V, Tomo 1, p. 112.
10
Op. cit., p. 63.
11
CC/2002 arts. 475, 478 e 479.
De qualquer maneira, a alternatividade prevista importa numa forma de
atenuar a resoluo. A crtica recai na ordem como foi tratada. Quer
dizer, a codificao civil passa a impresso que a resoluo deve ser a
primeira opo e a modificao a segunda. Enquanto a ordem correta
a inversa, a exemplo do CDC (art.6,V)
12
Cf. princpios sociais dos contratos no Cdigo de Defesa do Consumi-
dor e no novo Cdigo Civil. Revista de Direito do Consumidor
Consumidor,, n.
42, abr./jun. 2002, p. 190.
7 CONCLUSES
O JULGAMENTO ANTECIPADO
PARCIAL DO MRITO
SUMRIO
1 INTRODUO. 2 O JULGAMENTO ANTECIPADO PARCIAL DO MRI-
TO. 2.1 A Origem da Previso. 2.2 A Localizao Topogrfica do Disposi-
tivo. 2.3 Incontrovrsia e Antecipao. 2.4 Hipteses de Aplicao e Mo-
mento Procedimental. 2.5 Tipo de Deciso e Coisa Julgada. 2.6 Efetivao
e Recurso. 3 CONCLUSO.4 REFERNCIAS
1 INTRODUO
1
Salmo dos filhos de Core. Bblia Sagrada: Sl 85.10.
2
Nesta situao, diz o autor, se o processo comportar a produo de
prova pericial, que demanda um razovel perodo de tempo.
3
Ver WATANABE, Kazuo. Da cognio no processo civil.
4
MEDINA, Jos Miguel Garcia. Execuo civil: princpios fundamen-
tais
tais. So Paulo: RT, 2002. Recomenda-se a leitura deste livro.
3 CONCLUSO
4 REFERNCIAS
QUESTO DE REPERCUSSO
GERAL. PROPOSTAS
Isto, no mnimo.
1
WEYREUTHER, Feliz. Revisionzulassung und ichtzulassunbeschwerde. In :
Der Rechtssprechung der obersten Bundesgerichte (Admis-
so e inadmisso do recurso de reviso na jurisprudncia
dos TTribunais
ribunais Superiores). Munique : ed. Becksche, 1971. n. 52 e
seguintes, p. 24 e ss.
No o faz.
2
Vide www.ourem.cjb.net, nos sites selecionados sobre o direito norte-
americano.
4
Disse NELSON NERY JNIOR sobre o recurso especial: so meios
excepcionais de impugnao das decises judiciais, no se prestando
correo de injustias e se destinam uniformizao do entendimen-
to da lei federal. Extrado da Teoria Geral dos R ecursos. 3.ed. So
Recursos.
Paulo : Revista dos Tribunais, 1996. p. 246.
Basicamente, pretendem:
Justificao
Justificao
5
Vide Bibliografia em www.ourem.cjb.net
SUMRIO
1 INTRODUO: 1.1 Justificativa; 1.2 Delimitao do abordado; 2
CONTRATO ELETRNICO OU VIA INTERNET: CONCEITUAO; 3 OS VCIOS
DO PRODUTO NA ESTRUTURA DO CDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR;
4 DIREITO COMPARADO: BRASIL E ESPANHA; 5 O PROJETO DE LEI 4906/
01 E SUA INSUFICINCIA NA REGULAMENTAO DA DEFESA DO
CONSUMIDOR: 5.1 O novo paradigma da confiana; 5.2 Os artigos referentes
temtica e a deficincia da regulao; 6 CONCLUSO; 7 REFERNCIAS.
1 INTRODUO
1.1 Justificativa
1
BLUM, Rita Peixoto Ferreira.. Direito do Consumidor na Internet
Internet.
So Paulo: Quartier Latin, 2002. p. 30-32.
2
Provedor a empresa que estabelece ligao entre o usurio e a Internet.
3
Atualmente, com o avano dos estudos de Teoria Geral do Direito, que
passa a estabelecer, por exemplo, o relacionamento do Direito com os
demais campos do conhecimento (Economia, Teoria do Estado, Histria,
Antropologia, Sociologia etc.), surgem alguns posicionamentos que pas-
sam a confrontar com tal mxima latina, aceita por longos sculos. A ttulo
de exemplo, temos a posio do professor Juan Ramn Capella, acadmi-
co da Universidad Autnoma de Barcelona, em seu livro Fruto Proibido:
uma aproximao histrico-terica ao estudo do Direito e do Estado,
publicado, no Brasil, em 2002. O referido autor critica a ideologia jurdi-
ca dominante, que afirma ser inconcebvel (um horror, nas palavras do
autor) o vazio do direito nas relaes sociais. Tenta demonstrar, recor-
rendo Teoria do Estado, Histria, Antropologia etc. que no se pode
identificar a sociedade humana com a sociedade organizada politica-
mente, pois na primeira forma de constituio da sociedade no existia o
direito, nem o estado. Conclui que hoje se pode mostrar com provas que
o velho adgio latino ubi societas, ibi ius redondamente falso.
4
O conceito est assentado na obra do professor e magistrado Alexandre
Freire Pimentel, intitulada O Direito Ciberntico: um enfoque
terico e lgico -aplicativo
lgico-aplicativo
-aplicativo. Rio de Janeiro : Renovar, 2000. p. 44-
45. Segundo o autor, na rede telemtica muitas mquinas inteligentes
podem ser conectadas, de maneira a usufrurem informaes, comparti-
lhando recursos. Com o fim da Guerra Fria, a rede telemtica, que veio
receber o nome de Internet, teve seu acesso disponibilizado para o
pblico em geral.
7
CARVALHO, Ana Paula Cambogi. Contratos Via Internet Internet. Belo Ho-
rizonte: Del Rey, 2001.
8
A referida Diretiva Europia, em seu artigo segundo, conceitua o contrato
distncia como um contrato onde se utiliza uma ou mais tcnicas de
comunicao distncia. No mesmo artigo, remete ao anexo I da Diretiva,
onde se encontra alguns exemplos do que sejam tcnicas de comunica-
o distncia, entre eles, o correio eletrnico.
9
FULLANA, Antonia Paniza. Contrataccon a distancia y defensa de
los consumidores
consumidores. Granada: Editorial Comares, 2003.
10
ANDRADE, Ronaldo Alves de.. Contrato eletrnico no novo Cdi-
go Civil e no Cdigo do Consumidor
Consumidor. So Paulo: Manole, 2004.
11
MARQUES, Cludia Lima. Confiana no comrcio
comrcio... p. 58.
12
A respeito dos contratos atpicos no novo Cdigo Civil, ler o traba-
lho de SANCHES,Jos Alexandre Ferreira. Os contratos atpicos
e sua disciplina no Cdigo Civil de 2002. Disponvel em :
< www.jusnavigandi.com.br >
13
ALMEIDA, Joo Batista de. A proteo jurdica do Consumidor
Consumidor. 2.
ed. Saraiva: So Paulo, 1999.
14
MARQUES, Cludia Lima; BENJAMIN, Antnio Herman V.; MIRAGEM,
Bruno. Comentrios ao Cdigo de Defesa do Consumidor -
arts. 1. a 74 aspectos materiais
materiais. So Paulo: Revista dos Tribu-
nais, 2003.
15
Para uma melhor compreenso do exposto, vide o captulo introdutrio
Comentrios ao Cdigo de Defesa do Consumidor
do Comentrios Consumidor,
intitulado Dilogo entre o Cdigo de Defesa do Consumidor e o Novo
Cdigo Civil: o Dilogo das Fontes. op. cit.
16
LPEZ, Maria Jos Reyes. Derecho de Consumo
Consumo. Valencia: Tirant lo
Blanch, 1999.
17
MARN LPEZ, Juan Jos; MARN LPEZ, Manuel Jess. Cdigo so-
bre Consumo y Comercio. Pamplona a: Editorial Aranzadi, 1998.
18
Para maiores esclarecimentos acerca da diferena entre educao x
informao vide MARQUES, Cludia Lima; BENJAMIN, Antnio Herman
V.; MIRAGEM, Bruno. Comentrios ao Cdigo de Defesa do
Consumidor - arts. 1. a 74 aspectos materiais
materiais. So Paulo:
Revista dos Tribunais, 2003. p. 147-150.
19
MARQUES, Cludia Lima. Confiana no Comrcio
Comrcio...Op. Cit., p.
31-50 (captulo introdutrio).
20
GOMES, Orlando. Contratos. 7. ed. Rio de Janeiro: Forense, 1979.
p. 45/48.
21
Nos Comentrios ao Cdigo de Defesa do Consumidor (An-
tnio Herman V. Benjamin, Bruno Miragem e Cludia Lima Marques)
encontramos os dois aspectos que compem o princpio da proteo da
confiana do consumidor: a proteo da confiana no vnculo contratual
(atravs de normas que asseguram o equilbrio das obrigaes e deve-
res de cada parte equilbrio contratual) e a proteo da confiana na
prestao contratual (pelas normas que garantem ao consumidor a ade-
quao do produto ou servio adquiridos, alm da segurana dos mes-
mos). p. 119.
22
MARQUES, Cludia Lima. Confiana no comrcio
comrcio... Op. Cit.,p. 68
e ss.
6 CONCLUSO
23
Con-
Para maiores informaes acerca das propostas da autora, vide Con-
fiana no Comrcio
Comrcio.... p. 289-300.
24
Vide site <http://www.camara-e.net/PLs/listar.asp?cat=10>, a fim de
obter informaes sobre os projetos de lei mencionados, alm de outros.
7 REFERNCIAS
1
O Banco Mundial, em recentssima publicao, enfatiza que o acesso ao
crdito indispensvel para a produtividade e o crescimento econmi-
co, sobretudo se destinado a negcios com melhores oportunidades de
xito. Os ganhos macroeconmicos so grandes, alm de propiciar a
diminuio da pobreza (Banco Mundial, The International Finance
Corporation e Oxford University Press, Doing Bussines in 2005, A
Removing Obstacles to Growth, Getting Crediti, p.41-48, Washing-
ton, 2005).
2
Publicada no D.O.U. de 31/12/04, pgs. 1 / 4.
Pontualizando:
A (IN)CONSTITUCIONALIDADE DO
DEPSITO RECURSAL PRVIO DA
ESFERA ADMINISTRATIVA
SUMRIO
1 INTRODUO. 2 DO CONTENCIOSO ADMINISTRATIVO TRIBUT-
RIO. 3 DO DEPSITO RECURSAL. 4 DA AMPLA DEFESA E DO CONTRA-
DITRIO. 5 DO DUPLO GRAU DE JURISDIO. 6 DA JURISPRUDN-
CIA. 7 CONCLUSES. 8 REFERNCIAS
1 INTRODUO
3 DO DEPSITO RECURSAL
1
CASTRO, Alexandre Barros. Procedimento Administrativo TTribu-
ribu-
trio.. So Paulo: Atlas, 1996. p. 89.
trio
2
CRETELLA JNIOR,Jos. Comentrios Constituio de 1988.
3.ed. Rio de Janeiro:: Forense Universitria, 1992. v. I, p. 533.
3
Do direito de defesa em inqurito administrativo
administrativo, p. 84-85.
4
NERY JNIOR, Nelson. Princpios de Processo Civil na Consti-
tuio FFederal.
ederal. So Paulo: Revista dos Tribunais, 1996. p. 122-123.
5
GIGLIO, Wagner. Direito PProcessual
rocessual do TTrabalho
rabalho
rabalho. 8.ed. So Pau-
lo: LTr , s.d. p. 359.
6
TEIXEIRA FILHO, Manoel A. Sistema dos R Recursos
ecursos. 4. ed. So Paulo:
ecursos
LTr, s.d. p.. 46-47.
7
Nesse sentido decidiu o Supremo Tribunal Federal no Recurso Extraordi-
nrio n 210.243-1/DF.
...
8
NERY JNIOR, Nelson. Op. Cit., p. 145.
9
NERY JNIOR, Nelson. Princpios FFundamentais
undamentais TTeoria
eoria Geral
dos Recursos. So Paulo: Revistas dos Tribunais, 1997. p. 124.
Recursos.
6 DA JURISPRUDNCIA
10
TJRJ - Agravo de Instrumento n 2830/2000 (19072000) - 11 Cmara
Cvel - Relator: Des. Cludio de Mello Tavares J. em 08.06.2000.
11
TRF/3 REGIO - Apelao em Mandado de Segurana n 1999.61.12.002934-
8 - SP - Relatora: Des. Therezinha Cazerta J. em 09.02.2000.
7 CONCLUSES
12
1 Turma Recurso Extraordinrio 280941/MG Relator: Min. Ilmar
Galvo julgado em 03 de outubro de 2000 publicado no Dirio da
Justia da Unio em 09 de fevereiro de 2001.
8 REFERNCIAS
A RECUPERAO JUDICIAL E
EXTRAJUDICIAL NA NOVA LEI DE
FALNCIA
SUMRIO
1 INTRODUO
INTRODUO;; 2 DOS ASPECT ASPECTOSOS GERAIS A CERCA D
ACERCA DAA EX
EX--
TINTA
TINT A CONCORD
CONCORDA ATA ; 3 DO SURGIMENT
SURGIMENTO O DO INSTITUT
INSTITUTO O D A
DA
RECUPERAO EMPRESARIAL; 4 DA RECUPERAO EXTRAJUDI-
CIAL
CIAL; 4.1 Dos Crditos Atingidos; 4.2 Do Procedimento; 5 DA RECUPE-
RAO JUDICIAL
JUDICIAL; 5.1 Dos Meios de Recuperao Judicial- Planos; 5.2.
Dos Crditos Atingidos; 5.3 Do Comit de Recuperao e do Administrador
Judicial; 5.4 Da Assemblia Geral de Credores; 5.5 Do Procedimento; 6 DA
TRANSFORMAO D DAA RECUPERAO JUDICIAL EM FFALNCIA ALNCIA ;
7 CONSIDERAES FINAIS; 8 REFERNCIAS REFERNCIAS.
1 INTRODUO
1
SANTANA. Maristela. O fim da concordata preventiva.
preventiva Disponvel
em <http://www.vps.com.br/egi-bin/asp/Fal/rec01/03rec01.htm>.
Acesso em: 20 fev. 2005.
2
COELHO, Fbio Ulhoa. Manual de Direito Comercial.
Comercial 14. ed. So
Paulo: Saraiva, 2003. p. 380.
3
PRTO. Alexandre.. Debate sobre o projeto de leilei. Disponvel em
<http://www.vps.com.br/egi-bin/asp/Fal/rec01/02rec.01.htm>. Aces-
so em: 17 fev. 2005.
4
AUTRAUSKAS, Fbio Bartolozzi. Planejamento estratgico para
empresas concordatrias e em recuperao judicial
judicial. Dispon-
vel em <http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/12/12139/tde-
15122003- 113121/- 9k>. Acesso em: 20 fev. 2005.
4 DA RECUPERAO EXTRAJUDICIAL
5
LIMA, Alex Oliveira Rodrigues de. O Diploma Falimentar Brasilei-
ro
ro. Disponvel em <www.noticiasforenses.com.br/ artigos/nf189/
online/alex-lima4-189.htm - 11k>. Acesso em: 15 fev. 2005.
6
MASCARENHAS, Ricardo Matos Mascarenhas. Novidades no direi-
to falimentar brasileiro: a proposta de recuperao
extrajudicial das empresas. Disponvel em <www.unifacs.br/
revistajuridica/ edicao_dezembro2004/discente/disc03.doc->. Acesso
em: 10 fev. 2005.
4.2 Do Procedimento
5 DA RECUPERAO JUDICIAL
7
SANTANA. Maristela. A recuperao extrajudicial e judicial. Dis-
ponvel em <http://www.vps.com.br/egi-bin/asp/Fal/rec01/
04rec01.htm>. Acesso em: 10 fev. 2005.
8
Apud SANTANA, Maristela. Mecanismos para recuperar a em-
presa. Disponvel em <http://www.vps.com.br/egi-bin/asp-Fal/rec01/
presa
05rec01.htm>. Acesso em: 17 fev 2005.
9
OLIVEIRA, Celso Marcelo de. Novo direito falimentar brasileiro. Dis-
ponvel em <www.academus.pro.br/site/ p_detalhe_artigo.asp?codigo=775
- 45k>. Acesso em: 08 fev. 2005.
5.5 Do Procedimento
7 CONSIDERAES FINAIS
8 REFERNCIAS
SUMRIO
INTRODUO
INTRODUO.. 1 SOCIED SOCIEDADEADE POR QUO QUOT TAS DE RESPONSABILI-
D ADE LIMIT AD
LIMITAD
ADA A NO DECRET
DECRETO O 3.708/19 E NO CDIGO COMER COMER--
CIAL. 1.1 Histrico. 1.2 Aspectos gerais e constituio. 1.3 Scios e suas
responsabilidades. 1.4 Nome Social. 1.5 Quotas e administrao da Sociedade
Limitada. 1.6 Poderes da maioria nas alteraes contratuais e direito de recesso. 1.7
Dissoluo, Liquidao e Extino. 2 A SOCIED SOCIEDADE ADE LIMIT
LIMITADAD
ADAA NO
CDIGO CIVIL VIGENTE. 2.1 Aspectos gerais. 2.2 Contrato Social. 2.3
Das quotas e da administrao da Sociedade Limitada. 2.4 Nome empresarial. 2.5
Do Conselho Fiscal. 2.6 Dos scios e suas deliberaes. 2.6.1 Assemblia. 2.6.2
Direito de retirada. 2.7 Dissoluo da Sociedade Limitada. 2.7.1 Dissoluo
parcial da Sociedade Limitada. 3 MODIFICAES E INOVAES OCOR-
RID AS COM O AD
RIDAS VENT
ADVENT
VENTO O DO CDIGO CIVIL CIVIL. 3.1 Comparaes e
inovaes. 4 CONSIDERAES FINAIS. 5. REFERNCIAS.
INTRODUO
1.1 Histrico
6
Idem,. p. 21-22 .
7
Idem, p. 59 .
2.6.1 Assemblia
4 CONSIDERAES FINAIS
5 REFERNCIAS
DESCONSIDERAO DA
PERSONALIDADE JURDICA:
ASPECTOS GERAIS E PROCESSUAIS
DO INSTITUTO
SUMRIO
1 INTRITO; 1.1 ORIGEM; 1.2 DA PERSONALIDADE JURDICA; 1.3
INTRITO
MANUTENO DA PERSONALIDADE JURDICA; 1.4 TEORIAS DA
DESCONSIDERAO DA PERSONALIDADE JURDICA; 1.5 APLICAO; 2
DDAA LEGISLAO PER TINENTE ; 3 ASPECT
PERTINENTE OS PROCESSU
ASPECTOS PROCESSUAISAIS
DA DOUTRINA DA DESCONSIDERAO DA PERSONALIDADE
JURDICA ; 3.1 REGULAMENTO DA DECLARAO JUDICIAL DE
DESCONSIDERAO DA PERSONALIDADE JURDICA; 3.2 APLICAO
PROCESSUAL DAS TEORIAS DA DESCONSIDERAO DA PERSONALIDADE
JURDICA; 3.3 MOMENTO DE APLICAO DA TEORIA; 3.4
DISCRICIONARIEDADE; 3.5 EFEITOS DA DECISO JUDICIAL EM MATRIA
DE DESCONSIDERAO DA PERSONALIDADE JURDICA; 4 CONSIDE-
RAES FINAIS; 5 REFERNCIAS
1 INTRITO
1.1 Origem
1.5 Aplicao
2 DA LEGISLAO PERTINENTE
3.4 Discricionariedade
5
COMPARATO, Fbio Konder. O poder de controle na sociedade
annima
annima. 3. ed. Rio de Janeiro: Forense, 1983.
6
FREITAS, Elizabeth Cristina Campos Martins de. Desconsiderao da
personalidade jurdica: anlise luz do cdigo de defesa do
consumidor e do novo cdigo civil
civil. So Paulo: Atlas, 2004.
4 CONSIDERAES FINAIS
5 REFERNCIAS
Iasmina Rocha
Juza de Direito em Pernambuco, ex- Juza de
Direito da Paraba, aprovada e nomeada no
concurso de Promotora de Justia da Paraba,
ex-professora da Universidade Federal do Rio
Grande do Norte - UFRN, Professora da
Escola Superior da Magistratura de Pernam-
buco - ESMAPE, ps-graduanda em Direito
Processual Civil pela ESMAPE/Faculdade
Maurcio de NASSAU.
SUMRIO
1 INTRODUO; 2 DA TIPIFICAO DA INFRAO AO DEVER DE
DIZER A VERDADE; 3 CONCLUSO; 4 REFERNCIAS.
1 INTRODUO
5
Tal dever significa que as partes no devem declarar somente aquilo que
sabem ser inverdico, a mentira processual que se probe. A parte no
deve afirmar ou contradizer contra melhor saber (wider besseres Wissen
(ZEISS, Walter. El dolo procesal aporte a la precisacin terica de
una prohibicion del dolo en el proceso de cognicion civilistico, trad. Y
presentacin de Tomas A. Banzahaf. Buenos Aires: Ediciones Jurdicas
Europa-America, 1979. p. 38-39).
6
Nada impede, porm, que a parte alegue fatos sobre cuja veracidade no
esteja completamente esclarecida e em muitas situaes processuais ela
pode no conhecer positivamente a verdade (ZEISS, op. cit., p. 38-39).
7
Tambm se admite que a parte se manifeste por conjecturas. Ela precisa
ter uma certa margem de segurana da certeza subjetiva, da justeza das
alegaes fcticas. Os alemes, tal como Zeiss, referem-se Richtigkeit,
enquanto certeza subjetiva. Ele afirma que a parte deve, ento, como a
testemunha, dizer a verdade sem reticncia (omisso intencional) (ZEISS,
op. cit., p. 38-39).
8
Segundo Rosenberg/Schwab, em outra expresso, trata-se da proibio
de deixar de dizer a verdade, quando esta sabida (Rosenberg/Schwab,
Zivilprozebrecht, cit., 65, 3, p. 392, onde se diz que se trata de uma
proibio de fazer afirmaes contrrias a um outro melhor conheci-
mento - Verbot non behauptungen wider besseres Wissen, apud Arruda
Alvim, Tratado..., p. 393).
9
Cfr. WELTZEL, Die Wahrheitspflicht im Zivilprozess, 1935, p. 7; cfr. Stein-
Jonas-Schoenke, op. cit., antes do 128, III, 4, a: o que a lei exige
a verdade subjetiva. Exemplifica o autor com o caso do paciente que
acciona o dentista, por erro profissional culposo, pretendendo uma sa-
tisfao por danos; em rarssimos casos poder conhecer positivamente
tanto a culpa quanto o erro, e, na maioria das vezes, no processo, isso
ser deixado para a soluo dos peritos (apud CRESCI SOBRINHO, op.
cit., p. 72-73).
10
Cfr. NIKISCH, Zivilprozessrecht, 2. ed., 1952, pp. 205 a 209 apud
CRESCI SOBRINHO, op. cit, p.126-127.
11
Para WALTER ZEISS (Zivilprozessrecht, 5 Aufl., 1982, PP 74 e 75) o dever
de veracidade ( 138,I, ZPO) vale: tanto para quem afirma quanto para
aquele que litiga (contradiz) os fatos(ZEISS, op. cit., p. 38-39).
12
Segundo ROSENBERG, se admitssemos que as partes tivessem de afir-
mar somente a verdade, se inclussemos no dever de veracidade o pos-
tulado positivo de que as partes devem afirmar o que conhecem como
verdico e to-somente discutir ou contestar o que conheam como
falso, negaramos o processo civil como o concebemos no CPC (cfr.
Rosenberg, Die Bewislast, cit., p. 65 apud CRESCI SOBRINHO, op. cit,
p.126-127).
13
Cfr. WELTZEL, Die Wahrheitspflicht im Zivilprozess, 1935, pp. 7,8,9
apud CRESCI SOBRINHO, op. cit., p. 73.
14
Cfr. HANS WELTZEL., op. cit., pp 8,9 apud CRESCI SOBRINHO, op. cit,
p.126-127.
15
Cfr. W. BERNHARDT, Das Zivilprozebrecht, cit., 23, p. 140 apud ARRUDA
ALVIM, Tratado
ratado...,p. 397.
16
No Direito alemo a doutrina restringe o dever de dizer a verdade,
exclusivamente, aos fatos, refugindo de tal rea os problemas relaciona-
dos com as conseqncias jurdicas. Dizem Rosenberg e Schwab
(Zivilprozebrecht, 10 ed., cit., 65, VIII, 1, P. 319) que o dever de veraci-
dade diz respeito apenas s circunstncias de fato e no diz com os
aspectos jurdicos (apud ARRUDA ALVIM, Tratado ratado..., p. 396).
17
GOLDSCHMIDT ensina-nos que a obrigao apenas diz respeito aos
Derecho Procesal Civil,
fatos e, no ao direito (Derecho Civil ed. 1936, p. 381
apud ARRUDA ALVIM, Tratado
ratado..., p. 396) .
18
Cfr. Bundesgerichtshof STS, Juristiche Rundschau. 1958. 106 cfr.
ROSENBERG, op. cit., p. 289; BAUMBACH-LAUTERBACH-ALBERS.. op.
cit., 138, 1. A apud CRESCI SOBRINHO, op. cit., p. 75.
19
ARRUDA ALVIM, Tratado
ratado..., p. 391, que destaca a posio contrria de
Baumbach/Lauterbach/Albers/Hartmann, Zivilprozebordnung, Munique,
1986, 44 ed., p. 445 e da generalidade dos juristas.
20
Cfr. PFIZER, in Zeitschrift fr deutschen Zivilprozebrecht, Revista de
Direito PProcessual
rocessual Civil - v. 21, p. 327 apud ARRUDA ALVIM, Tra-
tado
tado..., p. 391.
21
Idem, p. 396. Todavia, esta implicao, referente s ao advogado, refoge
do sentido e funo do ilcito atravs do qual se possa desconhecer o
disposto no art. 14, inciso I (Idem, p. 396).
22
Cfr. WARNEYER 1939. 37 / Warneyer, Sammlung zivilrechtlichen
Entscheidungen des Reichsgerichts; Rosenberg, op. cit., p.290; no alte-
rou Schwab (cfr. ROSENBERG-SCHWAB,, op. cit.. p. 321 apud CRESCI
SOBRINHO, op. cit., p. 75).
23
Segundo ROSENBERG-SCHWAB-GOTTWALD (ZPR, 65, VIII, 1, 364)
no se pode exigir da parte, em processo contraditrio, que faa afirma-
es que poderiam beneficiar a parte contrria e atuar em detrimento do
declarante (apud NERY JNIOR, NERY, Rosa. Cdigo de processo
civil comentado. 4. ed. rev. e ampl. So Paulo: Revista dos Tribunais,
1999. p. 418).
24
Reichsgericht 156,269; BAUMBACH-LAUTERBACH-ALBERS,, op. cit., p.
138. 1. c, p. 315 Entscheidungen des Reichsgerichts in Zivisachen;
SCHOENKE-SCHROEDER-NIESE, op. cit., p. 45; NIKISCH, op. cit., p.
207 apud CRESCI SOBRINHO, op. cit., p. 75.
25
Cfr. ROSENBERG, op cit. pp. 290, 291 apud CRESCI SOBRINHO, op.
cit., p. 75.
26
Cfr. THOMAS-PUTZO, op. cit., com, ao 138, 2, d, bb, apud CRES-
CI SOBRINHO, op. cit, p.126-127.
27
Cfr. ROSENBERG, Lehrbuch, 9. ed., 1961, p. 291; THOMAS-PUTZO,
Zivilprozessordnung, 3. ed., 1968, 138. 2, d, bb, p. 198 com
decises: Reichsgericht 156. 269; Entscheidung des Reichsgerichts in
Strafsachen 72, 22; Oberlandesgericht Kassel, Hochsterichterliche
Rechtsprechung 1937, 1462 = Juristische Wochenschrift 1937, 2768;
cfr. NIKISH. Lehrbuch, 2. ed., 1952, p. 207, no mesmo sentido apud
CRESCI SOBRINHO, Op. Cit., p. 76.
28
ISABEL ALEXANDRE, Op. Cit., p. 98-99.
29
Idem, p. 99.
30
Observar o art. 129 do CPC: convencendo-se, pelas circunstncias da
causa, de que autor e ru se serviram do processo para praticar ato
simulado ou conseguir fim proibido por lei, o juiz proferir sentena que
obste aos objetivos das partes
31
ZHIVKO STALEV, Op. Cit., p. 403-404.
32
ISABEL ALEXANDRE, Op. Cit., p. 98.
33
Idem, p. 98.
34
Cfr. W. BERNHARDT, Das Zivilprozebrecht, 23, 2, p. 141 apud ARRUDA
ALVIM, Tratado
ratado..., p. 399.
35
Cfr. V. BAUMBACH e outros, Zivilprozebrecht, 38. ed.., coms. ao 138,
I, 2, A, p. 336 apud ARRUDA ALVIM, Tratado
ratado..., p. 399.
36
ARRUDA ALVIM, Tratadoratado..., p. 399.
37
Cfr. STEIN-JONAS-SCHNKE, Kommentar zur Zivilprozebordnung, 19.
ed., cit., coms. ao 138, I apud ARRUDA ALVIM, Tratado
ratado..., p. 398.
38
Segundo LENT, a parte no tem o dever de alegar todos os fatos, cujo
exame necessrio para faz-la conseguir a vitria segundo o direito
privado; um dever do gnero teria sentido, somente se se pretendesse
do particular um conhecimento do direito. No caso de as alegaes
serem lacunosas, o juiz deve sugerir o completamento, e o interessado
sucumbe no juzo se no acolhe o conselho; mas nenhuma violao de
um dever reconhecvel nessa hiptese. Nem se deve pensar que a parte
deva narrar de uma vez s todos os fatos de que tem conhecimento: se a
lei submete a limites a admissibilidade de sucessivas alegaes, isso
devido, principalmente, exigncia de tornar expedito o juzo (LENT.
Diritto processuale civile tedesco
tedesco, parte prima, Il procedimento di
cognizione. Trad. Edoardo F. Ricci. [s. l.] Morano Editore, 1962, p. 107).
39
KRENCKER apud ARRUDA ALVIM, Tratado ratado..., p. 401.
40
Cfr. LENT. Diritto processuale civile tedesco, parte prima, Il procedimento
di cognizione. Trad. Edoardo F. Ricci. [s. l.] Morano Editore, 1962. p. 107.
44
Idem, p. 326.
45
Cfr. BAUMBACH/LAUTERBACH/ALBERS/HARTMANN p. 445;
ROSENBERG/SCHWAB, p. 394, aludem ao princpio a que designam de
Vollstndikeit (completude), que prximo do princpio da verdade; cfr.
Rosenberg/Schwab, p.391 apud ARRUDA ALVIM, Tratado
ratado..., p. 393-394.
46
Cfr. ROSENBERG/SCHWAB, p. 394 apud ARRUDA ALVIM, Tratado ratado...,
p. 394.
47
Cfr. W. BERNHARDT, Das Zivilpro zebrecht, 3. ed., cit., 3, p. 14, para
quem, por isso mesmo, tal obrigao se refere sowohl dem Gericht wie
dem Prozebgegner gegenber apud ARRUDA ALVIM, Tratado ratado..., p. 392.
48
WELZEL, p. 18 e BAUMBACH/LAUTERBACH/ALBERS/HARTMANN,
Zivilprozebordnung, 44. ed. cit., coms. ao 138 do CPC alemo, 1, p.
444 apud ARRUDA ALVIM, Tratado
ratado..., p. 392.
49
BAUMBACH/LAUTERBACH/ALBERS/HARTMANN, Zivilprozebordnung,
44. ed. cit., coms. ao 138 do CPC alemo, 1, p. 444 apud ARRUDA
ALVIM, Tratado
ratado..., p. 392-393.
50
Segundo THOMAS-PUTZO, afirmar um fato no significa necessaria-
mente apresent-lo como verdico, mas somente que seja levado em
conta no processo; discutir um fato no significa fazer valer a sua falsi-
dade, mas unicamente o seu carcter duvidoso, pedindo que seja aclara-
do, mediante prova (Thomas-Putzo, op. cit., com. ao 138, I. i, b apud
CRESCI SOBRINHO, op. cit, p.126-127).
51
Admite WELZEL que a parte no somente deva apresentar afirmaes de
cuja verdade tem seguro conhecimento, pois esse em muitos e muitos
casos lhe falta (cfr. Hans Weltzel., op. cit., pp 7,8 apud CRESCI SOBRI-
NHO, op. cit, p.126-127).
52
Cfr. HANS WELTZEL, op. cit., p. 6,7 e ss. apud CRESCI SOBRINHO, op.
cit, p.126-127.
53
Tanto mais especialmente, o princpio atinge, v.g., uma exceo substancial se, de
forma inerente, consubstanciar essa uma mentira (BAUMBACH/LAUTERBACH/
ALBERS/HARTMANN, Zivilprozebordnung, 44. ed. cit., coms. ao 138 do
CPC alemo, 1, p. 444 apud ARRUDA ALVIM, Tratado ratado...,p. 397-398).
54
CAPPELLETTI, La testimonianza..., p. 387 e ss.
55
CARLOS AURLIO SOUZA, Poderes ticos do juiz... juiz..., p. 52.
56
KAETHE GROSSMANN. O dever de veracidade das partes litigantes no
processo civil (aspecto doutrinrio). Revista Forense
Forense, Rio de Janeiro,
n. 101, p. 481.
57
SOUZA, Teixeira de. Estudos sobre o novo processo civil. Lis-
boa: Lex, 2. ed. 1997. p. 70.
58
Idem, p. 70.
59
Cfr. FREITAS, Lebre de. Introduo ao PProcesso
rocesso Civil, Conceito e
princpios gerais luz do Cdigo revisto
revisto. Coimbra, 1996. p. 136.
60
Cfr. H. WELZEL, Die Wahrheitspflicht im Zivilprozess, 1935, p. 16 apud
ISABEL ALEXANDRE, op. cit., p. 98.
61
ISABEL ALEXANDRE, op. cit., p. 98.
62
FREITAS, J. Lebre de, A Confisso
Confisso..., p. 467, nota 12.
63
ISABEL ALEXANDRE, Op. Cit., p. 84-85. Note-se porm que, como
observam ANTUNES VARELA J. MIGUEL BEZERRA SAMPAIO E NORA,
(...) sem prejuzo da livre apreciao da conduta da parte para efeitos
probatrios, a lei no abdica dos meios coercitivos que forem possveis
para obteno do meio probatrio visado.A parte recusa-se, por exem-
plo, a entregar voluntariamente a coisa (documento, animal, coisa m-
vel) que se encontra em seu poder; a recusa no impede que o tribunal,
pela fora se necessrio, procure apreender e utilizar o documento, o
animal ou a coisa, como elemento probatrio. Di-lo expressis verbis o
n 2 do art. 519, ainda em prossecuo do interesse no apuramento da
verdade (ISABEL ALEXANDRE, op. citp. 85).
64
Cfr. ROSENBERG, Lehrbuch, 9. ed., 1961, p. 291; THOMAS-PUTZO,
Zivilprozessordnung, 3. ed., 1968, 138. 2, d, bb, p. 198 com
decises: Reichsgericht 156. 269; Entscheidung des Reichsgerichts in
Strafsachen 72, 22; Oberlandesgericht Kassel, Hochsterichterliche
Rechtsprechung 1937, 1462 = Juristische Wochenschrift 1937, 2768;
cfr. NIKISH, Lehrbuch, 2. ed., 1952, p. 207, no mesmo sentido apud
CRESCI SOBRINHO, Op. Cit., p. 76.
65
KAETHE GROSSMANN, O dever de veracidade das partes litigantes no
processo civil (aspecto doutrinrio). Revista Forense
Forense, Rio de Janeiro,
n. 101, p. 482.
66
Idem, p. 482.
67
Idem, p. 482.
68
Pronuncia-se, nesse sentido, em relao aos fatos incriminatrios, parte
da doutrina alem: assim, A. BLOMEYER (Zivilprozessrecht, op. Cit., p.
143-144); F. BAUR (Les garanties fondamentales..., op. Cit., pg. 29);
Contra, R. STRNER (Die Aufklrungspflicht der Parteien des
Zivilprozesses, 1976, p. 174-192) (ISABEL ALEXANDRE, op. cit., p.95).
amente o fizer, est adstrita ao dever de veracidade. Fora dos casos acaba-
dos de referir, e mesmo que tal acarrete um prejuzo para o prprio, conti-
nua a impor-se o dever de veracidade, na medida em que, como assinala
Baur, o sentido do dever de dizer a verdade precisamente o de impedir os
depoimentos conscientemente falsos e incompletos(ISABEL ALEXANDRE,
op. cit., p. 95-97).
71
TEIXEIRA DE SOUSA. Estudos sobre o novo processo civil. 2. ed.
Lisboa: Lex, 1997. p. 322.
72
ARRUDA ALVIM, Tratado
ratado..., p. 395.
73
Idem, p. 395.
74
Idem, p. 395.
75
Idem, p. 395.
3 CONCLUSO
4 REFERNCIAS
DO PRINCPIO DA
PROPORCIONALIDADE E SUA
APLICAO QUANTO
UTILIZAO DE PROVAS ILCITAS
NO PROCESSO PENAL
SUMRIO
1 EVOLUO HISTRICA DO PRINCPIO DA PROPORCIONALIDADE.
2 O PRINCPIO DA PROPORCIONALIDADE EM SUA FEIO ATUAL.
2.1 Subprincpios. 3 POSSIBILIDADE DA UTILIZAO DE PROVAS
ILCITAS NO PROCESSO PENAL EM FACE DO PRINCPIO DA PROPOR-
CIONALIDADE. 4 REFERNCIAS
1
Cf. GUERRA FILHO, Willis Santiago. O princpio da proporcionalidade
em direito constitucional e em direito privado no Brasil. Dispo-
nvel em: <www.mundojuridico.adv.br>. Acesso em: 21 nov. 2003.
16h10min, p. 12.
2
NERY JNIOR, Nelson. Princpios do processo civil na constitui-
o federal. 6. ed. So Paulo: Revista dos Tribunais, 2000. p. 155.
3
AVOLIO, Luiz Francisco Torquato. Provas ilcitas interceptaes
telefnicas, ambientais e gravaes clandestinas. 3. ed. So
Paulo: Revista dos Tribunais, 2003. p. 58.
4
Idem, ibidem, op. cit., p. 59.
2 O PRINCPIO DA PROPORCIONALIDADE EM
SUA FEIO ATUAL
5
Cf. Klaus Stern apud GUERRA FILHO, Op. Cit., p. 2.
6
Idem, ibidem, pp. 2-3.
7
GIMENO,Vicente apud FERNANDES, Antonio Scarance. Processo pe-
nal constitucional. 3. ed. rev., atual. e ampl. So Paulo: Revista dos
Tribunais, 2002. p. 52.
8
BONAVIDES, Paulo. Curso de direito constitucional
constitucional. 11. ed. rev.,
atual. e ampl. So Paulo: Malheiros, 2001. p. 394-395.
9
AVOLIO, Luiz Francisco Torquato apud RABONEZE, Ricardo. Provas
obtidas por meios ilcitos.
ilcitos 2. ed. Porto Alegre: Sntese, 1999. p. 20.
10
GUERRA FILHO, op. cit, p. 6.
11
BARROS, Suzana de Toledo. O princpio da proporcionalidade e o
controle de constitucionalidade das leis restritivas de direi-
tos fundamentais
fundamentais. 2. ed. Braslia: Braslia Jurdica, 2000. p. 91-98.
12
GUERRA FILHO, Op. Cit. p. 06.
13
Exatamente dessa norma que autores como Lerche e Drig deduzem, a
contrario sensu, a consagrao do princpio da proporcionalidade
pelo direito constitucional, pois ela implica na aceitao de ofensa a
direito fundamental at um certo ponto, donde a necessidade de um
princpio para estabelecer o limite que no se deve ultrapassar. Idem,
ibidem, p. 15.
2.1 Subprincpios
14
BONAVIDES, Op. Cit., p. 396.
O subprincpio da proporcionalidade em
sentido estrito convida o intrprete realiza-
o de autntica ponderao. Em um lado
da balana devem ser postos os interesses
protegidos com a medida, e no outro, os bens
jurdicos que sero restringidos ou sacri-
ficados por ela.15
15
SARMENTO, Daniel. A ponderao de interesses na constitui-
o federal. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2002. p. 89.
16
RABONEZE, Op. Cit., p. 23.
17
BONAVIDES, Op. Cit., p. 361.
18
MELLO, Celso Antnio Bandeira de. Elementos de direito admi-
nistrativo. 3. ed. So Paulo: Malheiros, 1992. p. 300.
19
Cf. MELLO, op. cit., p. 255.
20
GRINOVER, Ada Pellegrini ; FERNANDES, Antonio Scarance; GOMES
FILHO, Antonio Magalhes. As nulidades no processo penal
penal. 6.
ed. So Paulo: Revista dos Tribunais, 1997. p. 140.
21
FERNANDES, Antnio Scarance, op. cit., p. 86-87.
22
BONAVIDES, Op. Cit., p. 390.
23
BARROS, Suzana de Toledo, Op. Cit., p. 156-157.
24
CAPEZ, Fernando. Curso de processo penal.
penal 10. ed. rev. e atual.
So Paulo: Saraiva, 2003. p. 34.
25
MOREIRA, Jos Carlos Barbosa apud SOUZA, Alexandre Arajo de.
A inadmissibilidade, no processo penal, das provas obtidas
por meios ilcitos: uma garantia absoluta? Disponvel em:
<www.congressovirtualmprj.org.br>. Acesso em 05 fev. 2004.
22h45min, p. 2.
Na lio de Capez:
No caso de investigao de crime praticado
por quadrilha ou bando e por associao
criminosa, desde que haja prvia, funda-
mentada, e detalhada ordem escrita da
autoridade judicial competente, toda e
qualquer gravao e interceptao ambien-
tal que estiver acobertada pela autorizao
constituir prova vlida. No existindo a
prvia ordem judicial, a prova somente ser
admitida em hipteses excepcionais, pela
adoo do princpio da proporcionalidade
pro societate. Assim, ser aceita para fins de
evitar uma condenao injusta ou para
terminar com uma poderosa quadrilha de
narcotrfico ou voltada dilapidao dos
cofres pblicos. 27
26
CFFARO,Luiz Carlos apud SOUZA, op. cit., p. 4.
27
CAPEZ, op. cit., p. 250.
28
Idem, ibidem, passim.
29
Idem, ibidem, pp. 253-254.
30
O exemplo de FERNANDES, Antnio Scarance, Op. Cit., p. 89.
31
CAPEZ, Op. Cit., p. 250.
32
BONAVIDES, op. cit., p. 390-393.
4 REFERNCIAS
processo penal, das provas obtidas por meios ilcitos: uma garantia
absoluta? Disponvel em: <www.congressovirtualmprj.org.br>.
Acesso em 05 fev. 2004, 22h45min. p. 1-11.
Renato Marco
Membro do Ministrio Pblico do Estado de
So Paulo. Mestre em Direito Penal, Poltico e
Econmico; Professor de Direito Penal, Pro-
cesso e Execuo Penal (Graduao e Ps);
Scio-fundador e Presidente da AREJ Aca-
demia Rio-Pretense de Estudos Jurdicos, e ex-
Coordenador; do Ncleo de Direito Penal,
Processo Penal e Criminologia; Membro da
Association Internationale de Droit Pnal (AIDP);
Membro Associado do Instituto Brasileiro de
Cincias Criminais (IBCCrim); Membro do
Instituto de Cincias Penais (ICP); Membro
do Instituto Brasileiro de Execuo Penal
(IBEP); Membro do Instituto de Estudos de
Direito Penal e Processual Penal (IEDPP); Au-
tor dos livros: Lei de Execuo Penal Anotada
(Saraiva); Txicos Leis 6.368/1976 e 10.409/
2002 anotadas e interpretadas (Saraiva), e,
Curso de Execuo Penal (Saraiva).
SUMRIO
1 INTRODUO; 2 SOBRE AS MODIFICAES INTRODUZIDAS; 2.1 Art.
148 do Cdigo Penal; 2.1.1 Sobre o 1, inc. I; 2.1.1.1 Crime praticado contra
companheiro; 2.1.2 Sobre o 1, inc. IV: crime praticado contra menor de 18
(dezoito) anos; 2.1.3 Sobre o 1, inc. V: crime praticado para fins libidinosos; 2.2
Consideraes gerais; 2.3 Art. 215 do Cdigo Penal; 2.4 Art. 216 do Cdigo
Penal; 2.4.1 Sujeito passivo; 2.4.2 Pargrafo nico do art. 216 do Cdigo Penal;
2.5 Causas de aumento de pena; 2.5.1 Sobre o inciso I; 2.5.2 Sobre o inciso II;
2.5.2.1 Texto suprimido; 2.5.2.2 Texto acrescido; 2.5.2.3 Aumento de pena nas
hipteses do inciso II; 2.6 Captulo V - Do lenocnio e do trfico de pessoas; 2.7
Mediao para servir a lascvia de outrem; 2.8 Trfico internacional de pessoas;
2.9 Trfico interno de pessoas; 2.10. Irretroatividade da lei mais severa; 2.10.1.
Reflexo sobre as novas figuras tpicas; 2.10.2. Reflexo sobre a pena de multa cumulada;
3. DISPOSITIVOS REVOGADOS; 3.1. Sobre os incisos VII e VIII do art. 107; 3.2. Sobre
o art. 217; 3.3. Sobre o art. 219; 3.4. Sobre o art. 220; 3.5. Sobre os arts. 221 e 222; 3.6.
Sobre o inciso III do caput do art. 226; 3.7. Sobre o 3o do art. 231; 3.8. Sobre o art.
240; 4. CONSIDERAES FINAIS.
1 INTRODUO
1
HUNGRIA, Nlson. Comentrios ao Cdigo PPenal enal, 3. ed., Rio de
enal
Janeiro, Revista Forense, 1955. v. VI p. 183/184.
2
DELMANTO, Celso, e outros. Cdigo PPenal
enal comentado
comentado, 6. ed. So
Paulo: Renovar. 2002. p. 318.
3
HUNGRIA, Nlson. Comentrios ao Cdigo PPenal.enal. 2. ed. Rio de
Janeiro: Revista Forense. 1958. v. VII p. 73.
4
JESUS, Damsio E. de . Cdigo PPenal
enal anotado. 8 ed. So Paulo:
Saraiva, 1998. p. 15.
5
Art. 5, inc. XXXIX, da Constituio Federal; art. 1 do Cdigo Penal.
6
Art. 5, inc. LX, da Constituio Federal; art. 2, pargrafo nico, do
Cdigo Penal.
7
HUNGRIA, Nlson. Comentrios ao Cdigo PPenal. enal. 3. ed. Rio de
Janeiro: Revista Forense, 1956. v. VIII p. 131.
8
HUNGRIA, Nlson, Ob., Cit., p. 133.
9
Pena recluso, de dois a quatro anos.
10
HUNGRIA, Nlson. Comentrios ao Cdigo PPenal. enal. 3. ed. Rio de
Janeiro: Revista Forense, 1956. v. VIII p. 247.
3 Dispositivos revogados
11
Cdigo PPenal
enal anotado. 8. ed. So Paulo: Saraiva, s. d. p. 280.
4 Consideraes finais
13
Problemas fundamentais de direito penal. Lisboa: Vega, 1986. p. 28.
SUMRIO
INTRODUO. 1 A FUNO DO DIREITO COMO GENERALIZAO DE
ESTRUTURAS DE EXPECTATIVAS. 2 PROCESSAMENTO DE DESAPONTA-
MENTOS. 3 INSTITUCIONALIZAO DE EXPECTATIVAS COMPORTA-
MENTAIS. 4 CONCLUSES. 5 REFERNCIAS
INTRODUO
4
Idem. Ibdem. p. 53.
5
Idem. Ibdem. p. 59.
6
Idem.Ibdem. p. 61.
7
Idem.Ibdem. p. 63.
2 PROCESSAMENTO DE DESAPONTAMENTOS
11
LUHMANN, Niklas. Sociologia do Direito II. Rio de Janeiro: Tempo
Brasileiro, 1983, p. 68.
3 INSTITUCIONALIZAO DE EXPECTATIVAS
COMPORTAMENTAIS
17
LAKATOS, Eva Maria. Sociologia Geral
Geral. So Paulo: Atlas, 1990. p. 100.
18
Aqui cumpri assinalar a importncia atribuda ao grupo para determina-
o do comportamento adequado, a exemplo do que as teorias
(criminolgicas) da subcultura delinqente afirmam: o crime resulta da
interiorizao e da obedincia a um cdigo moral ou cultural que torna
a delinquncia imperativa. (...) Ao obedecer s normas subculturais, o
delinquente mais no pretende do que corresponder expectativa dos
outros significantes que definem o seu meio cultural e funcionam como
grupo de referncia para efeito de status e de sucesso (DIAS, Jorge de
Figueiredo e Andrade, COSTA, MANUEL DA. Criminologia
Criminologia. O Ho Ho--
mem delinquente e a Sociedade Crimingena. Coimbra:
Coimbra, 1997. p. 291) (grifamos). Nestas teorias, parte-se do princ-
pio de que as culturas so delinqentes e no as pessoas porque as
subculturas compartilham valores que para a cultura dominante um
desvalor, como a pixao e a formao de galeras.
19
Idem. Ibdem, p. 101.
20
JAKOBS, Gnther. La Imputacin Objetiva em Derecho PPenal enal
enal. Co-
lmbia: Universidad Externado da Colmbia, 1996. p. 25.
21
JABOBS, Gnther. A Imputao objetiva no Direito PPenal
enal
enal. So Pau-
lo: Revista dos Tribunais, 2000. p. 20.
22
LUHMANN, Niklas. Sociologia do Direito II. Rio de Janeiro: Tempo
Brasileiro, 1983. p. 81.
23
B ERTHIER , Antonio. La Sociologia de la Complejidad de Niklas
Luhmann
uhmann. Disponvel em: <http://www.conocimientoysociedad.com>.
24
LUHMANN, Niklas. Sociologia do Direito II. Rio de Janeiro: Tempo
Brasileiro, 1983. p. 84.
4 CONCLUSES
25
Idem. Ibdem, p. 93.
5 REFERNCIAS
A ARGUMENTAO NO SISTEMA
DO COMMON LAW
Um Estudo Comparado em Face do
Civil Law
SUMRIO
1 INTRODUO; 2 HISTRIA DO INSTITUTO; 3 INEXATIDO DOS CON-
CEITOS; 4 DIFERENA ENTRE OS DOIS SISTEMAS; 5 APLICAO DO
RACIOCNIO JURDICO; 6 O RACIOCNIO PELOS PRECEDENTES; 7 O
COMMON LAW EM FACE DA LEI UM CASO AMERICANO; 8 CONCLU-
SO; 9 REFERNCIAS
1 INTRODUO
1
PEREIRA,Caio Mrio da Silva. Direito Comparado, Cincia Autnoma..
Revista da Faculdade de Direito da UFMG,
UFMG p.34.
2
ZWARENSTEYEN,Hendrik. O Processo do raciocnio Jurdico no Sistema
do Common Law. Revista Acadmica da FFaculdade
aculdade de Direito
do Recife
Recife, p.128.
2 HISTRIA DO INSTITUTO
5
ZWARENSTEVYN,Hendrik . Op. Cit., p.128.
6
Ibid, idem.
7
J adotado em quase metade dos Estados Unidos da Amrica.
8
ZWARENSTEYN,Hendrik. Op.Cit., p. 130.
9
O Instituto Legal Americano uma organizao de advogados e juzes
sem status oficial.
10
Em ingls: Restatements.
11
Nos Estados Unidos da Amrica os noivos obtm uma licena matrimo-
nial das autoridades civis, porm eles tm a escolha de ter a cerimnia
do casamento tanto diante de um magistrado civil, i.e., um juiz, ou diante
de um sacerdote. No h necessidade de realizarem-se duas cerimnias
matrimoniais, primeiro a civil e, subseqentemente, a cerimnia religio-
sa, como costume em certos pases europeus e tambm no Brasil.
12
Onde o casamento de primos de primeiro grau no proibido.
13
Em outras palavras, a mais estreita margem possvel.
14
Neste caso, a pretenso de Mazzolini, o apelante, foi que o casamento
opunha-se bem definida diretriz pblica do Estado de Ohio, como
previsto na Seco 3101.01 do Cdigo Revisto de Ohio.
15
Traduo: Lei do local do contrato.
16
O famoso renvoi, com o bem conhecido no Direito Internacional Privado.
17
O Common Law expressa a idia que o direito evoluiu atravs dos
sculos anteriores validade de um Cdigo
22
Queremos dizer a maioria.
23
BENTHAM,Jeremy apud ZWARENSTEYN.Hendrik . Op.Cit, p.136.
24
Em ingls denominado Case Law.
25
Essa autora americana era formada em Direito.
26
LEC, Harpec. Matar um Pssaro Zombeteiro.. In : ZWARENSTEYN,Hendrik.
Op. Cit., p.137.
27
Resultando em uma possvel previso de resultados de uma controvrsia
e dando aos cidados um sentimento de justia.
28
Traduo: Se duas pessoas fazem a mesma coisa, o resultado no a
mesma coisa.
29
Ministro da Suprema Corte de Justia Americana.
30
Estados Unidos v. Cia. De Ao Bethlehem, 315 U.S. 289,62 S. Ct. 581,
1942.
31
Uma empresa pblica.
32
Estados Unidos v. Cia. de Ao Bethlehem, 315 U.S. 289,62 S. Ct. 581,
1942.
33
O caso do homem que casou com uma prima do primeiro grau.
34
ZWARENSTEYN,Hendrik. Op. Cit., p.141.
35
A maioria dos dispositivos dessa Lei pode ser encontrada nas decises
do Common Law tomadas nos trubunais do Common Law da Inglaterra,
seguindo a assimilao das Cortes-de-Pied-Poudre (o tribunais dos merca-
dores) at o sistema do tribunal britnico (primeiro passo sob o Ministro
Presidente Sir Edward Coke, em 1603, completado sob o Ministro Pre-
sidente Lord Mansfield, em 1756).
36
Comumente em divergncia umas com as outras na ausncia de uma Lei
Uniforme de Hoteleiro
37
Seces 10348 e 10349 do Cdigo de 1931.
38
Seces 10348 e 10349 do Cdigo de 1931.
39
Idem.
40
Cooper v. Shirrmeister, 176 Misc 474, 26 NYS 2d 668, 1941).
8 CONCLUSO
41
Cremos que porque a lei era derrogatria do Common Law, o tribunal
interpretou as palavras da lei estritamente.
42
COOPER v. Shirrmeister, 176 Misc 474, 26 NYS 2d 668, 1941).
43
ZWARENSTEYN, Hendrik. Op. Cit., p.146.
44
Traduo: Declarao de Direitos do Homem e do Cidado.
45
O assim chamado direito ao habeas corpus.
46
Com um intervalo total de uns 600 anos.
47
Traduo: Aps o fato.
48
Traduo: Nulo crime, nula pena; nula pena sem prvia cominao legal.
49
Traduo: Declarao de Direitos do Homem e do Cidado.
50
Traduo: Sob apreciao judicial.
9 REFERNCIAS
O PRINCPIO DA INSIGNIFICNCIA
Uma viso do princpio observado sobre a
estrutura do conceito de culpabilidade
SUMRIO
INTRODUO. 1 NOES PRELIMINARES ACERCA DO PRINCPIO DA
INSIGNIFICNCIA. 2 ARGUMENTOS QUE FUNDAMENTAM O PRINCPIO DA
INSIGNIFICNCIA. 3 A CULPABILIDADE NO DIREITO PENAL BRASILEIRO. 4
OBJEES AO PRINCPIO. 4.1 Indeterminao conceitual. 4.2 A previso legal
de condutas de menor potencial ofensivo. 4.3 A falta de previso legal explcita do
Princpio da insignificncia. 4.4 A aplicao do Princpio como retrocesso do Direito
Penal por ausncia de direito e de tutela jurdica. 5 CONCLUSO. 6 REFERNCIAS
INTRODUO
1
Sobre La Estrutura Del Concepto
Sobre o tema, FRANK,Reinhard.Sobre
de Culpabilidade
Culpabilidade. Uruguai :B de F Ltda: 2004.
2
ACKEL FILHO, Diomar . O princpio da insignificncia no direito
penal
penal. So Paulo : JTACrimSP, 94:73
3
MONTESQUIEU. O Esprito das LLeis eis. p. 109
eis
4
BECCARIA,Cesare . Dos delitos e das penas penas. Trad. Conrado A.
Finzi. Buenos Aires: Depalma, 1973.p. 307
5
OLIVARES,Gonzalo Quintero . Introduccin al derecho penal.
penal Bar-
celona: Barcanova, 1981. p. 49
9
MAURACH, Reinhart. Tratado de derecho penal
penal. Trad. Juan Crdoba
Roda. Barcelona: Ariel, 1962. p. 31
10
ZAFFARONI,Eugenio Ral . Tratado de derecho penal
penal. Buenos Aires:
Ediar, 1981.v. 3. p.554 e s.
11
FRANK,Reinhard. Sobre la estructura del concepto de culpa-
bilidad. Montevideo: BdeFLtda, 2004. p. 25
bilidad
12
LFFER apud FRANK,Reinhard. Die Schuldformen des Strafrechts.
1895 . p. 5
13
KOHLRAUSCH apud FRANK,Reinhard. Irrtum und Schuldbegriff
Schuldbegriff,
1903. p. 1
14
BRANDO,Cludio. Posio da Culpabilidade na dogmtica
Penal
enal. Aula inicial do Curso de Doutorado em Direito penal. Recife:
Faculdade de Direito do Recife UFPE, 2004.
4 OBJEES AO PRINCPIO
15
ROXIN,Claus. Culpabilidad y responsabilidad como categoriad sistem-
ticas jurdicopenales. In: Problemas bsicos del derecho penal.
Madrid: Ed. Reus, 1976. p. 220.
16
GRINOVER,Ada Pellegrini . Novas tendncias do direito proces
proces--
sual. Rio de Janeiro: Forense, 1990. p. 403.
sual
17
SANGUIN,Odone . Observaes sobre o princpio da insignificncia.
Fascculos de Cincias PPenais,
enais, Porto Alegre, v. 3, n. 1, p. 47.
18
TOLEDO, Francisco de Assis. Princpios bsicos de direito penal
penal.
So Paulo: Saraiva, 1986. p. 159.
19
ROXIN, Claus. Culpabilidad y responsabilidad como categoriad siste-
mticas jurdicopenales. In: Problemas bsicos del derecho pe-
nal
nal. Madrid: Ed. Reus, 1976. p. 221.
20
SANGUIN, Odone. Observaes sobre o princpio da insignificncia.
Fascculos de Cincias PPenais,
enais, Porto Alegre, v. 3, n.1, p.48.
21
ACKEL FILHO,Diomar Ackel Filho. Op.Cit, 94:73.
5 CONCLUSO
22
TOLEDO, Francisco de Assis. Princpios bsicos de Direito PPenalenal
enal.
So Paulo: Saraiva, 2002. p. 133-134.
23
BITENCOURT, Cezar Roberto. Cdigo PPenal enal Anotado
Anotado. So Paulo:
Saraiva, 2002. p. 6.
24
JESUS,Damsio E. de. Direito PPenal;
enal; parte geral.
geral So Paulo: Sarai-
va, 2003. Item n. 11, h.
25
LOPES, Maurcio Ribeiro. Princpio da insignificncia no Direito
Penal. So Paulo: RT, s. d. p. 113-118
6 REFERNCIAS
A AUTO-EXECUTORIEDADE
DA SENTENA MANDAMENTAL
SUMRIO
INTRODUO; 1 AO MANDAMENTAL; 2 CLASSIFICAO DAS SEN-
TENAS UMA CONCEPO FOCADA NA EFETIVIDADE; 3 SENTENA
MANDAMENTAL; 4 O FUNDAMENTO DO CUMPRIMENTO DA ORDEM E
SUA IMEDIATIDADE; 5 A COERCITIVIDADE; 6 EFETIVAO DA TUTELA;
7 UM CASO CONCRETO; 8 CONCLUSO; 9 REFERNCIAS
INTRODUO
1 AO MANDAMENTAL
1
CARRIO, Genaro R. Notas sobre derecho y lenguaje
lenguaje. Buenos Aires:
Abeledo Perrot, 1990. p.98.
2
Nesse sentido, considerando que as sentenas executivas e mandamentais
so, em verdade, sentenas condenatrias. BERMUDES. Introduo
ao Processo Civil.
Civil p. 121. de se referir a posio de Arruda Alvim,
para quem as sentenas mandamentais so , em verdade, constitutivas
(Sentena no Processo Civil. Repro 2/59).
3
TARELLO, Giovanni. Storia della cultura giuridica moderna
(assolutismo e codificazione del diritto). Bologna: Il Mulino, 1976. p.287.
4
MARINONI, Luiz Guilherme. Manual do Processo de Conheci-
mento
mento. 2. ed. So Paulo: Revista dos Tribunais, 2003. p. 452.
5
MAZZAMUTO, Salvatore.. LLattuazione
attuazione degli obblighi di fare
fare.
Napoli: Jovene, 1978. p. 35.
3 A SENTENA MANDAMENTAL
6
CHIARLONE, Ver SRGIO. Misure coercitive e tutela dei diritti
diritti.
Milano: Giuffr, 1980.
7
MARINONI, Luiz Guilherme. Tutela Inibitria
Inibitria, cit., p.351.
8
MIRANDA, Pontes. Comentrios ao Cdigo de PProcesso rocesso Civil
Civil:
arts. 444 475.
475 Rio de Janeiro: Forense, 1974. Tomo V, p. 63.
4 O FUNDAMENTO DO CUMPRIMENTO DA
ORDEM E SUA IMEDIATIDADE
A Coercitividade
9
Como j anotava Barbosa Moreira, tendncia do direito moderno que
as medidas coercitivas de ordem pessoal fiquem reservadas para casos
excepcionais, como o das dvidas de alimentos. Em compensao, ten-
dem a ver-se consagradas com largueza crescente as de ordem
patrimonial, do tipo astreintes.Tendncias em matria de execuo de
sentenas e ordens judiciais, RePro 41/163.
11
CMARA, Alexandre Freitas. O contempt of court brasileiro como meca-
nismo de acesso ordem jurdica justa. Revista dialtica de direito
processual
processual, So Paulo,, n. 18, p. 9-19, set. 2004.
12
Efetivao das tutelas de urgncia. In : Processo de execuo execuo,
p.674.
13
Segundo Barbosa Moreira, difcil ir alm das astreintes , sobretudo no
que concerne a medidas de coero pessoal as quais, sem falar em
possveis objees de princpio, suscitariam desde logo questo de
legitimidade constitucional; o art. 153, 17 da constituio da Repbli-
ca s admite priso civil por dvida nos casos de depositrio infiel e do
responsvel pelo inadimplemento de obrigao alimentar. (Notas so-
bre o problema da efetividadedo processo, p. 40)
14
TALAMINE, Eduardo. Ainda sobre a priso como execuo in-
direta, p.289-290.
15
Ainda sobre a priso, p. 307.
16
Ainda sobre a priso
priso, p. 309
6 EFETIVAO DA TUTELA
7 UM CASO CONCRETO
...
17
TRF1. AGMS n 199801000610701. DJ de 27/09/1999
(...) (TRF1. 27/09/1999).
8 CONCLUSO
9 REFERNCIAS
VERDADE E PRAGMATISMO:
O CONCEITO DE VERDADE DE RICHARD RORTY
SUMRIO
1 INTRODUO
INTRODUO.. 2 O QUE PRA GMA
PRAGMA TISMO
GMATISMO
TISMO. 2.1 Distino entre
verdade e verdadeiro. 2.2 O deflacionismo pragmatista. 2.3 A lista tricotmica
de Rorty sobre o uso do termo verdadeiro.. 3 O CONCEIT
CONCEITO O PRA GMTICO
PRAGMTICO
DE VERD
VERDADEADE DE RICHARD ROR RORTYTY
TY.. 3.1 Contextualizao da objetividade
solidariedade. 3.2 Crticas ao realismo. 3.3 Noo de correspondncia entre
fato e verdade. 4 CONCLUS
CONCLUSES ES
ES.. 5 REFERNCIAS
REFERNCIAS.
1 INTRODUO
1
GHIRALDELLI JNIOR, Paulo. O que pragmatismo
pragmatismo. Disponvel em :
www.filosofia.pro.br. Acesso em : 22 ago. 2004, pp. 1-2.
2
SHOOK, John R. Os pioneiros do pragmatismo americano americano. Tra-
duo de Fbio M. Said. Rio de Janeiro : DP&A, 2002. p. 14.
3
RORTY, Richard. Consecuencias del pragmatismo
pragmatismo. Traduao: Jos
Miguel Esteban Cloquel. Madrid : Editora Tecnos, 1996. p. 21. Tradu-
o livre do texto em espachol: Los pragmatistas afirmam que la mejor
esperanza para la filosofia es abandonar la prctica de La Filosofia.
Creen que para decir algo verdadeiro de nada sirve pensar La Verdad,
como tampoco sirve de nada pensar en La Bondad para actuar bien, ni
pensar em La Racionalidad pra ser ms racional.
4
GHIRALDELLI JNIOR, Paulo. A filosofia do novo mundo em bus bus--
ca de mundos novos. Petrpolis, RJ: Vozes, 1999. p.34.
5
RORTY, Richard. Para R ealizar A Amrica: O PPensamento
Realizar ensamento Da
Esquerda No Sculo Xx Na Amrica. Traduo: Paulo Ghiraldelli
Jr., Alberto Tosi Rodrigues , Leoni Henning. Rio de Janeiro: DP& A
Editora, 1999. p. 07.
6
DURKHEIM, Emile. Sociologia pragmatismo e filosofia (pragmatism
et sociologie sociologie et philosophie). Traduo de Evaristo Santos.
Porto, Portugal : RS Editora, Lta, s.d. p. 22 e 23.
2 O QUE PRAGMATISMO
7
ALVES, Alar Caff. Lgica: pensamento formal e argumentao
: elementos para o discurso jurdico. 3. ed.- So Paulo: Quartier
Latin, 2003. p. 325-327.
8
PINTO, Paulo Roberto Margutti et alii (organizadores). Filosofia ana-
ltica, pragmatismo e cincia. Belo Horizonte: Editora UFMG, 1998.
p. 16-17.
9
GHIRALDELLI JNIOR, Paulo. Op. Cit. (nota 04), p 38. Afirma Habermas
que Rorty, ao contrrio de Heidegger, no pode mais, depois da filosofia
analtica, estilizar um pensamento ps-metafsico como sagrada
rememorao do Ser; ele compreende a desconstruo da histria da
metafsica no sentido de Wittgenstein: como um diagnstico
deflacionante. O antiplatonismo retira um significado eminentemente
prtico to-somente da gravidade da doena que ele deveria curar.
Habermas, Jrgen. Verdade e justificao: ensaios filosficos. Ttulo
original (Wahrheit Rechtfertigung Philosophische Aufstze); Tradu-
o de Milton Camargo Mota. So Paulo: Edies Loyola, 2004. p.
231-232.
10
GHIRALDELLI JNIOR, Paulo. Op. Cit. (nota 04), p. 36-37
11
GHIRALDELLI JNIOR, Paulo. Op. Cit. (nota 04), p. 42. Para Habermas,
o processo de justificao pode se orientar por uma verdade que, por
certo, transcende a justificao, mas sempre j operativamente eficaz
na ao. Op. Cit., p. 259.
15
Idem, ibidem, p. 39.
16
Passim, p. 40.
17
RORTY, Richard, Op. Cit. (nota 13), p. 41.
18
HABERMAS, Jrgen, Op. Cit. (nota 09) p. 235.
19
Idem, p. 236. Rorty elaborou uma tipologia dos usos dos termos verda-
de e verdadeiro, tentando mostrar que isso seria o suficiente para que
ns vissemos a responder, sem qualquer inflacionamento metafsico -
que viria da tentativa de responder a pergunta qual a natureza da verda-
de?. GHIRALDELLI JNIOR, Op. Cit. (nota 04) p. 01-02.
20
Na concepo de Rorty: De qualquer forma, no est claro porque o
termo relativismo teria sido pensado como um termo apropriado para
esse terceiro ponto de vista etnocntrico, esse que o pragmatismo vai
sustentar. Pois o pragmtico no est desenvolvendo uma teoria positiva
que afirma a verdade como alguma coisa referida a outra. RORTRY,
Richard, Op. Cit. (nota 13) p. 40.
21
RORTY, Richard, Op. Cit. (nota 13) p. 41.
22
HABERMAS, Op. Cit. (nota 09), p. 286.
23
STRECK, Lenio Luiz. Hermenutica jurdica e(m) crise : uma ex-
plorao hermenutica da construo do Direito. Porto Ale-
gre: Livraria do Advogado , 1999. p.138.
24
PINTO, Paulo Roberto Margutti et alii (organizadores), Op. Cit. (nota
08), p. 18-19.
25
RORTY, Richard, Op. Cit. (nota 13), p. 64.
26
RORTY, Richard, Op. Cit. (nota 13) p. 41.
27
GHIALDELLI JNIOR, Paulo, Op. Cit., (nota 04) p. 39.
28
GHIRALDELLI JNIOR, Paulo, Op. Cit., (nota 04) p. 34-35.
29
PINTO, Paulo Roberto Margutti et alii (organizadores), Op. Cit., (nota
08), pp. 19.
30
Idem, ibidem, p. 35.
31
GHIRALDELLI JNIOR, Paulo, Op. Cit., (nota 04) p. 66.
32
RORTY, Richard, Op. Cit.,.(nota 13) p.p. 37-38.
33
HABERMAS, Jrgen, Op. Cit., (nota 09), p 249.
34
HABERMAS, Jrgen, Op. Cit., (nota 09), p. 269. Para Robert Alexy h
uma pretenso de correo nos discursos jurdico e prtico geral. Alexy
defende que os discursos jurdicos relacionam-se com a justificao de
um caso especial de afirmaes normativas, isto , aquelas que expres-
sam julgamentos jurdicos. Com efeito, a justificao interna est vin-
culada questo de investigar se uma opinio est logicamente de
acordo com as premissas aduzidas para justific-la. J a idia da corre-
o, de justeza, das premissas, diz respeito justificao externa. Vide
ALEXY, Robert, Op. Cit., (nota 11), p. 218.
4 CONCLUSES
5 REFERNCIAS
SENTENA CVEL:
Ao coletiva de indenizao.
Condomnio do Conjunto Residencial
Enseada do Serrambi
PROCESSO N 226.2000.000006-1
AO COLETIVA DE INDENIZAO
AUTORES: ADECON Associao de Defesa da Cidadania
e do Consumidor e Condomnio do Conjunto Enseada do
Serrambi
RUS: CONIPA Construes e Incorporaes Ltda, Fran-
cisco Jos de Godoy e Vasconcelos e Srgio Diniz de Godoy
Mendona
SENTENA
Vistos etc.
lide, afirmam que pblico e notrio que, por volta das 17:00
horas, do dia 27 de dezembro de 1999, desabou o bloco B,
do Conjunto Enseada de Serrambi, situado na rua Baro de
So Borja, n 30, Bairro Novo, Olinda-PE, ocasio em que
faleceram 06 (seis) pessoas soterradas e vrias outras foram
hospitalizadas com ferimentos graves.
Prosseguem assinalando que o desabamento se deu em
uma tarde em que no havia chuva, ventania ou mesmo, diga-se um
terremoto. Ouviu-se um estrondo surdo (sic), e aps alguns minutos,
tudo estava por terra, sem tempo algum para que os moradores que se
encontravam dentro de suas casas, pudessem ter sequer tentado esca-
par. Acrescente-se que o desabamento tomou de surpresa todos os mora-
dores, uma vez que nunca haviam se dado conta de que o prdio
tivesse problemas, fossem relativos a vcios de construo ou pertinen-
tes a defeitos de construo propriamente ditos, especialmente os que
levassem a um desabamento e a uma interdio.
Sedimentando-se em declaraes de tcnicos que esti-
veram presentes no local do evento, sustentaram a existncia
de indcios evidentes de que os motivos da queda do edifcio
relacionam-se com o desejo de ampliao do lucro atravs da
utilizao de materiais de baixa qualidade como forma de re-
duo de custos.
Insurgem-se, ademais, quanto construo de uma cai-
xa dgua com capacidade para 16.000 (dezesseis mil) litros,
quando a planta do projeto de construo do Conjunto En-
seada de Serrambi a estimava estruturalmente em 6.000 (seis
mil) litros.
Aps destacar a relao de consumo que envolve a cons-
trutora e os adquirentes das unidades imobilirias por ela
edificadas, ressalta a responsabilidade dos rus pelo fato do
produto e do servio, cabendo-lhes ressarcir aos prejudicados
quando da existncia de vcios.
Argumentam que resta demonstrado o dano atravs do
desabamento e da interdio, respectivamente, dos blocos B
1
GONALVES, Carlos Roberto. Responsabilidade Civil
Civil: So Paulo:
Saraiva, 1995. p. 301
2
GRINOVER, Ada Pellegrine e outros. Cdigo Brasileiro de Defesa
do Consumidor Comentado pelos Autores do Anteprojeto. 6. ed. Rio
de Janeiro: Forense Universitria. s. d. p. 167
3
BENJAMIM, Antnio Herman de Vasconcelos. Comentrios ao Cdi-
go de PProteo
roteo ao Consumidor
Consumidor. So Paulo: Saraiva, 1991. p. 67.
5
CUNHA, Cludia Maria Alves e outros. Razes da Inviabilidade Tcnica do
Sistema Construtivo que Utiliza Alvenaria PPortante
ortante
ortante. ITEP, 10.08.2001
6
BAUER, L. A. Falco. Materiais de Construo 2. 5. ed. p. 544
7
VEROZA, nio Jos. Patologia das edificaes. Editora Sagra, p. 19
8
SIMINOVICH, Cludio. Causas Excludentes da Responsabilidade do
Fornecedor pelo FFato
ato do PProduto
roduto
roduto. Disponvel em: www.jurinforma.com.br.
9
SIMINOVICH, Cludio. Op. Cit.
10
ALVIM, Eduardo Arruda. Responsabilidade Civil pelo fato do pro pro--
duto no Cdigo de Defesa do Consumidor Consumidor.. Revista dos Tribu-
nais, So Paulo, n. 15, p. 148, jul./set. 1995.
11
SALAZAR, Alcino de Paula, R eparao do Dano Moral. Rio de Janei-
Reparao
ro, 1943. p. 125.
12
BITTAR, Carlos Alberto. Responsabilidade Civil. 2. ed. [s.l.]: Forense
Universitria, s. d. p.8 (Biblioteca Jurdica)
13
REIS, Clayton. Dano Moral. 4. ed. Rio de Janeiro: Forense, s. d. p. 4
14
SILVA, Wilson Mello. O Dano Moral e a sua R eparao. 3. ed. Rio
Reparao.
de Janeiro: Forense, s. d. n. 1
15
Smula 37 do Superior Tribunal de Justia.
16
BITTAR, Carlos Alberto, Op. Cit., pg. 90.
17
MONTENEGRO, Antnio Lindbergh. Do ressarcimento de Danos
Pessoais e Materiais: Editora Didtica e Cientfica Ltda., s. d. p. 134.
18
REIS, Clayton, Op. Cit., pg 44.
19
DINIZ, Maria Helena. Revista Jurdica Consulex
Consulex, Braslia, a. 1, n. 3,
p. 31.
20
STF, RE 69.754-SP, rel. Min. Thompson Flores RT 485/230.
21
1 TACSP EI 522.690/8-1 Rel. Juiz Octaviano Santos Lobo RT 712/
170.
22
VARGAS, Glaci de Oliveira Pinto. Reparaco do Dano Moral:
[s. l.]: Sntese, s. d. p. 45.
23
SILVA, Wilson Melo. Dano Moral: In: Enciclopdia Saraiva do Di-
reito, So Paulo: Saraiva, s. d. v. 22, p. 109.
reito
24
REIS, Clayton. Op. Cit. Pg. 94.
25
LUCON, Paulo Henrique dos Santos. Eficcia das Decises e Exe
Exe--
cuo PProvisria.
rovisria. Revista dos Tribunais. 2000. p. 281.
Proc. n 001.2001.014678-5
Vistos etc.
SENTENA CVEL.
REINTERAO DE POSSE
PROCESSO N. 001.1993.019.471-4
AO: REINTEGRAO NA POSSE
A: KALCE LTDA.
RR: ADMINSTRADORA CENTROS COMERCIAIS
RECIFE S/C LTDA e outros
Vistos, etc.
Publique-se e intimem-se.
SENTENA CRIMINAL.
Arquivamento de inqurito policial.
Posse de arma de fogo.
Atipicidade temporria
DECISO
Relatrio
Fundamentao
A nova lei faz uma clara distino entre posse e porte ilegal de arma
de fogo nos arts. 12, 14 e 16. A posse de arma de fogo (assim como
seus verbos correlatos: manter sob sua guarda, guardar etc.) sempre
refletiu a idia de posse de arma no interior da residncia ou domiclio,
ou dependncia destes, ou, ainda, no interior de uma empresa. Isso
est mais do que patente no art. 12 do novo Estatuto do Desarmamento
(sobretudo quando comparado com o art. 14).
Concluso