6a Oficina - Entrevista Motivacional Na APS

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ENTREVISTA MOTIVACIONAL

Primeira atividade !
Promover comportamentos saudveis
Uma pessoa bem informada
desenvolver
estilos de vida
mais saudveis!!
Uma pessoa bem informada
desenvolver
estilos de vida
mais saudveis.
Informao Cognio Motivao
Informao Cognio Motivao
Informao Cognio

MOTIVAO

Emoes
Uma pessoa bem informada
desenvolver
estilos de vida
mais saudveis!!
Impotncia

Frustrao

Indignao
A motivao

...pode ser definida como a probabilidade de que uma


pessoas se envolva, continue e tenha aderncia a uma
estratgia especfica de mudana .
Motivao no deve ser encarada como um
trao de personalidade inerente ao carter da pessoa,
mas sim um estado de prontido ou vontade de
mudar, que pode flutuar de um momento para outro e de
uma situao para outra ...

Entrevista Motivacional Na Prtica Clnica


Motivao

se torna um objetivo crucial


MODELO DE ESTGIOS DE
MUDANA
Pr - contemplao
Recada

Contemplao

Manuteno

Preparao

Ao

Prochaska e Di Clemente
Pr contemplao: nesta fase a pessoa
no v, ou no quer ver, nenhum problema.

Frases :

De algo tenho que morrer

Sou forte e para mim o lcool no faz


mal

Meu av morreu aos 95 anos e fumava


Contemplao: A pessoa comea a ter
alguma dvida sobre sua conduta. Comea a
comparar os prs e contras, mesmo que
ainda no tenha vontade de tentar a
mudana.
Frases:

Tenho que deixar o tabaco porque estou


fumando h muitos anos.

Gostaria de fazer mais exerccios, porm no


tenho nimo
Preparao: Neste momento da roda
motivacional, a pessoa decide tentar alguma
mudana e requer confiana em poder
controlar essa nova conduta.

Frase:

No dia do meu aniversrio deixarei


de fumar
Ao: Nesta fase se pe em prtica a
deciso tomada.
Manuteno: A pessoa se concentra
ativamente em manter a mudana, j que as
tentaes ( atrao pela conduta antiga)
esto presentes.
Recada: Volta a conduta anterior e a
estgios anteriores : pr-contemplao ou
contemplao.
Pr - contemplao
Recada

Contemplao

Manuteno

Preparao

Ao

Prochaska e Di Clemente
AMBIVALNCIA

Pessoas geralmente se sentem ambivalentes em


relao mudanas.

A maioria deseja ser saudvel e est disposta a


fazer certas coisas em nome da sade.
AMBIVALNCIA

A maioria das pessoas tambm se sente


confortvel com suas rotinas familiares e existem
desvantagens em mudar.

Alguns comportamentos saudveis podem ser


desagradveis ou at dolorosos:

Perfurar dedo para monitorar glicose


Fazer exerccios depois de uma cirurgia
Tolerar efeitos colaterais de medicaes
Declaraes de ambivalncia:

preciso perder peso , mas detesto fazer


exerccios

Quero levantar, mas di

Eu devia parar de fumar, mas no consigo fazer


isso

Eu quero tomar os remdios, mas sempre


esqueo
Experincia da Ambivalncia:

1. Pensar inicialmente em um motivo para


mudar;
2. Imediatamente aps, pensar em motivo para
no mudar;
3. Parar de pensar a respeito.
ENTREVISTA MOTIVACIONAL

Willian Miller e Stephen Rollnick


AS EVIDNCIAS
A teoria implcita da E.M. prope:

1. Ampliar o discurso de mudana do paciente;


2. Ir reduzir a resistncia do paciente;
3. A intensidade da defesa verbal do status quo
(resistncia) ser inversamente relacionada mudana
de comportamento;
4. A intensidade do discurso em defesa da mudana
ser diretamente relacionada mudana de
comportamento

Estas proposies so respaldadas por dados?


Estilo do terapeuta e resposta do paciente
Miller, Benefield & Tonigan (1993) JCCP 61: 455-461

50
43,6
45
40
35
Client 30
Directive
Behavior 25 21,3 21,6
Counts 20 MI
15 12,7
10
5
0
Change Talk Resistance
Correlatos do discurso de
mudana do paciente

Discurso
Changede
mudana
Talk

Escuta do
Therapist Reenqua-
Therapist
terapeuta
Listen dramento
Reframe do
terapeuta
Correlatos da Resistncia do Paciente

Confronto
Therapistdo
terapeuta
Confront

Paciente
Client Paciente
Client Paciente
Client Paciente
Client
argumenta
Argue interrompe
Interrupt recusa
Negative fora da
Off-Task
tarefa
Linguagem de Compromisso em MI
2

1.5

1
Intensidade do compromisso

0.5

-0.5

-1
Sucesso
Sucesso
Successful
-1.5
Insucesso
Insucesso
Unsuccessful
-2
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Time in
Tempo emMIsesses
Session
de (deciles)
MI (dcimos)
Nossa tarefa:

Evocar conversa sobre a mudana


Suponha que estejamos pedindo a um
amigo que faa alguma coisa.

Considere as seguintes respostas:

Sim, claro
Talvez eu consiga
Eu gostaria de poder
Vou tentar
Se eu posso, vou ajudar
Prometo que farei isso amanh para vc
Vou pensar
As sutilezas da comunicao nos
permite prever o comportamento!!
Quando escutamos argumentos em favor da
mudana, estamos agindo corretamente.

Quando nos encontramos defendendo a


mudana e o paciente defendendo o status
quo, estamos fora do rumo.
O que uma conversa sobre
mudana?

Existem 6 temas diferentes que podemos ouvir:

Desejo
Capacidade
Razes
Necessidade
Comprometimento
Planejamento
Argumentos pr-comprometimentos:

Desejo Capacidade Razes Necessidade

Levam em direo mudana, porm , por si s, no


desencadeiam a mudana comportamental.

Dizer eu quero no dizer eu vou


Dizer eu posso no o mesmo que dizer irei
Dizer preciso diferente de dizer pretendo
O processo de mudana:

Pessoas inicialmente falam sobre o que querem fazer


( desejo), por que mudariam ( razes), como
fariam ( capacidade) e o quanto importante
(necessidade).

Ao verbalizar as motivaes pr- comprometimento ,


o comprometimento aumenta gradualmente.

As afirmaes so um pressgio da fora


do comprometimento.
Desejo

Capacidade Comprometimento

Razes

Necessidade Planejamento

mudana
Necessitamos

desenvolver habilidades

que nos facilitem trabalhar a motivao


dos pacientes!!
Perguntar

Escutar

Informar
Perguntar

Escutar

Informar
UM PEQUENO EXERCCIO!!

As diferentes formas de interveno


Mulher 19 anos

Confesso que detesto meu pai. Eu o odeio!


Odeio! E sem razo alguma. Meu pai pastor.
um homem justo e bom. Jamais levantou a mo
contra mim e apesar disto experimento um
sentimento de violncia para com ele e no
tenho razo alguma para detest-lo. Sei que
muito ruim odiar o pai principalmente quando
no se tem motivo algum. Isto me perturba
muito.
Respostas

1. Certamente compreendo que voc se censure ,


principalmente se voc nada v que possa
justificar os sentimentos que experimenta
com relao a seu pai. Mas por outro lado,
voc descobrir que sob este dio se esconde
um certo amor por ele. E este amor tem um
certo papel no seu sentimento de
culpabilidade.
Respostas

2. Tenho a impresso de que todos ns passamos


por um certo perodo em que detestamos um
ou outro de nossos pais. um fenmeno
muito comum. Mas, aparentemente, a maior
parte das pessoas acaba por encontrar algum
meio de superar esse perodo.
Respostas

3. Este , certamente, um problema que se


precisa resolver. As boas relaes entre pais e
filhos so uma coisa to preciosa no
somente na sua idade, mas tambm para o
futuro e importante dar ateno a elas.
Respostas

4. Voc se atormenta por experimentar tais


sentimentos com relao a seu pai e sem razo
alguma.
Respostas

5. O importante descobrir a causa deste


sentimento. Fale-me de seu pai. Diga-me o
que vier a mente com relao a ele. Por
exemplo, voc diz que ele nunca lhe bateu,
mas poderia no entanto ter impedido que voc
fizesse certas coisas que tenha desejado fazer.
Voc no se recorda de nada sobre isto?
Homem 30 anos
No consigo realmente me compreender; por
exemplo, quando me saio bem numa coisa ou noutra, ou
quando tenho alguma sorte sou incapaz de acreditar no
que vejo. E ajo como se aquilo no me tivesse acontecido,
como se no fosse real. Isto comea a me atormentar.
Por exemplo, eu sonhava com um encontro com M. .
Precisei de semanas antes de ter coragem de me
aproximar dela. E quando me decidi, afinal, a lhe
perguntar se queria sair comigo uma noite ela aceitou!
No pude acreditar que fosse verdade. Isto me parecia
to inverossmil que, no fim das contas, chegando o dia,
no compareci no encontro. Simplesmente no me
parecia real.
Respostas

1. Ora, j tempo de voc aprender a se


comportar como um homem e a ter uma ideia
um pouco mais realista das mulheres. Elas
desejam a nossa companhia tanto quanto ns
desejamos a delas.
Respostas

2. Parece extremamente difcil para voc


acreditar que algo de bom possa lhe acontecer.
Respostas

3. No seria o caso de que voc se tenha imposto


uma vida to austera que a perspectiva de
uma coisa boa, de um certo prazer, lhe parea
irreal?
Respostas

4. Eu me pergunto se estes sentimentos de


irrealidade se relacionam com o campo
particular de sua experincia. Por exemplo, o
que voc quer dizer por quando tenho
alguma sorte?
Respostas

5. Tenho duvida que exista a algo que deva


inquiet-lo. No se trata, no fundo, de nada
muito grave. Penso que conseguiremos
resolver isto.
Respostas Estimativas

Expressa uma certa opinio relativa ao mrito,


utilidade, exatido, ao fundamento do que o
cliente disse:
Respostas Estimativas

3. Este , certamente, um problema que se precisa


resolver. As boas relaes entre pais e filhos so uma
coisa to preciosa no somente na sua idade, mas
tambm para o futuro e importante dar ateno a
elas.
1. Ora, j tempo de voc aprender a se comportar como
um homem e a ter uma idia um pouco mais realista
das mulheres. Elas desejam a nossa companhia tanto
quanto ns desejamos a delas.
Respostas Interpretativas

Visa instruir o cliente a seu prprio respeito.


Respostas Interpretativas

1. Certamente compreendo que voc se censure


principalmente se voc nada v que possa justificar
os sentimentos que experimenta com relao a seu
pai. Mas por outro lado, voc descobrir que sob este
dio se esconde um certo amor por ele. E este amor
tem um certo papel no seu sentimento de
culpabilidade.

3. No seria o caso de que voc se tenha imposto uma


vida to austera que a perspectiva de uma coisa boa,
de um certo prazer, lhe parea irreal?
Respostas Tranquilizadoras

Visa tranquilizar o cliente, pressupondo que o


sentimento dele no justificado.
Respostas Tranquilizadoras

2. Tenho a impresso de que todos ns passamos por um


certo perodo em que detestamos um ou outro de
nossos pais. um fenmeno muito comum. Mas,
aparentemente, a maior parte das pessoas acaba por
encontrar algum meio de superar esse perodo.

5. Tenho duvida que exista a algo que deva inquiet-lo.


No se trata, no fundo, de nada muito grave. Penso
que conseguiremos resolver isto.
Respostas Exploradora

Visa obter dados suplementares, verificar ou


aprofundar a discusso.
Respostas Exploradora

5. O importante descobrir a causa deste sentimento.


Fale-me de seu pai. Diga-me o que vier a mente com
relao a ele. Por exemplo, voc diz que ele nunca lhe
bateu, mas poderia no entanto ter impedido que voc
fizesse certas coisas que tenha desejado fazer. Voc
no se recorda de nada sobre isto?
4. Eu me pergunto se estes sentimentos de irrealidade se
relacionam com o campo particular de sua
experincia. Por exemplo, o que voc quer dizer por
quando tenho alguma sorte?
Respostas Empticas (Compreensivas)

Visa compreender do interior, a apreender o tom


afetivo, pessoal da comunicao, que revela a
preocupao do interlocutor em compreender
corretamente a significao.
Respostas Empticas (Compreensivas)

4. Voc se atormenta por experimentar tais sentimentos


com relao a seu pai e sem razo alguma.

2. Parece extremamente difcil para voc acreditar que


algo de bom possa lhe acontecer.
Diferenas entre os modelos de
entrevista Informativo e
Motivacional
Modelo Informativo Modelo Motivacional
D orientaes especializadas. Estimula a motivao para passar
ao.
Tenta Persuadir. Favorece o posicionamento ajudando
na reflexo.
Repete os conselhos. Resume os pontos de vista.
Atua com autoridade. Atua colaborando para ajudar a
decidir pela mudana.
rpido. de aplicao progressiva.
EMPATIA
The power of outrospection
O poder da empatia.
Experincia Real (interna e externa)

Auto-Conceito
Experincia Real (interna e externa)

Experincia
simbolizada
Auto-Conceito Experincia No
Simbolizada
Liberdade Experiencial: Consiste no fato de que o indivduo se
sente livre para reconhecer e elaborar suas experincias e
sentimentos pessoais como ele os experimenta.

Experincia Real (interna e externa)

Experincia
simbolizada
Experincia No
Simbolizada
Auto Conceito
O QUE FAZ AS PESSOAS MUDAREM ?
1. A Motivao Intrnseca

2. A Escolha e o Controle Prprio

3. O Autoconvencimento Auditivo

4. A Autoconfiaa ou Percepo da
Autoeficcia
1. A Motivao Intrnseca:

A capacidade de mudana est no interior


de cada pessoa e pouco suscetvel de ser
incrementada de fora, por transfuso de
vontade.
2. A Escolha e o Controle Prprio:

A pessoa est mais motivada para mudar


quando toma as suas prprias
decises , ao invs de receber ordens de
uma autoridade.
3. O Autoconvencimento Auditivo:

H uma tendncia a se acreditar com mais fora


naquilo que a pessoa fala em voz alta a si
mesma.
Por isso importante que o paciente construa
seus prprios argumentos e que o
profissional repita ao cliente esses argumentos .

P. ex: Tu estas dizendo que queres deixar de


fumar porque est fazendo mal ao pulmo.
4. A Autoconfiaa ou Percepo da
Autoeficcia:

Se uma pessoa cr que pode mudar, ser


mais fcil que o consiga. Isto tem uma
grande influncia na capacidade para iniciar
um novo comportamento e mant-lo como
hbito.
O que a Entrevista
Motivacional?
De acordo com Rollnick e Miller, EM :

um estilo de aconselhamento centrado


no cliente, que visa estimular a mudana do
comportamento, ajudando os indivduos a explorar e
resolver sua ambivalncia.
PRINCPIOS GERAIS DA
ENTREVISTA MOTIVACIONAL
A EM consta de uma srie de
elementos tericos e prticos que buscam

melhorar as habilidades de
comunicao

dos profissionais da ateno primria.


Se baseia em 5 prticas:

1. Expressar empatia e aceitao


2. Desenvolver discrepncia
3. Evitar discusses
4. Fluir com a resistncia
5. Estimular auto-eficcia
O Terapeuta Centrado no Cliente
necessita oferecer trs caractersticas
decisivas para facilitar a mudana: empatia,
aceitao incondicional e autenticidade

Carl Rogers
TCNICAS DA ENTREVISTA
Comunicao

Habilidades Estilos

1.Perguntar 1.Direcionamento
2.Escutar 2.Orientao
3.Informar 3.Acompanhamento
Direcionamento
Implica desigualdade com relao ao conhecimento,
experincia, autoridade ou poder. Est implcito a adeso e
obedincia por parte de quem direcionado. Enfrenta
dificuldades quando existe Ambivalncia por parte de quem
necessita mudar.

Informar

Perguntar
Escutar
Orientao
Um orientador ajuda voc a encontrar o caminho. Determinar
o que voc quer enxergar ou fazer no est dentro da
autoridade do orientador. Voc decide onde ir, e contrata um
agente de viagem experiente para ajud-lo a chegar l. Ele
comunica: Posso ajud-lo a resolver isso por sua prpria
conta.

Informar

Perguntar

Escutar
Tcnicas

1. Perguntas abertas
2. Escuta Reflexiva
3. Resumir
4. Reestruturao positiva
5. Informar
1. Perguntas abertas

So aquelas que no podem ser


respondidas com apenas 1 ou 2
palavras.

Como o cigarro afeta a tua vida?

Este tipo de pergunta permite e auxiliam que o paciente


aumente a percepo de seu problema. Uma pessoa
quando fala, est elaborando informao e emoes
associadas ao que est relatando.
Perguntas fechadas

onde vc mora?
onde di?
sua filha tem febre?
h quanto tempo vc tem se sentido tonta?
vc tem tomado sua medicao ?
Isso parece pior de manh ou a noite?
Perguntas abertas

como vc est se sentindo hoje?


conte-me desde o incio como sua dor
comeou?
como posso ajud-lo?
como vc inclui escovar os dentes e passar o fio
dental na sua rotina diria?
2. Escuta Emptica

uma das habilidades fundamentais na


EM.

Trata-se de averiguar o que o paciente


tenta falar e desenvolv-lo atravs de
afirmaes, que so frases sem
interrogao final.
Reflexo simples: Aqui se repete a fala do
paciente com novas palavras, mas
mantendo o significado do que foi dito.

Reflexo de sentimentos: Consiste em


dizer frases que mostram os sentimentos ou
emoes que esto por detrs da narrativa
do cliente.
Um profissional que escuta, mesmo por apenas
um minuto, no tem outra meta imediata
alm de entender a perspectiva e a
experincia da outra pessoa.

No existe inteno de intervir ou


consertar as coisas. O profissional
simplesmente est presente com a pessoa,
aberto quilo que ela j est experimentando e
deseja falar.
Quando pode ser utilizado o processo de
escuta?

A qualquer momento da consulta.

O processo pode e deve ser integrado


prtica de rotina e formar parte normal da
tarefa de avaliao, diagnstico ou
gerenciamento que se possa estar executando.
Refletir as conversas de mudana
ajudam o paciente a se manter
pensando e explorando , dando
mais chance ento de girar a roda
motivacional.
3. Resumir

Tentando destacar o que foi dito pelo


paciente, que nos parea mais crucial.
4. Reestruturao positiva:

Significa afirmar e apoiar o paciente,


destacar seus aspectos positivos e apoiar o
que foi dito atravs de comentrios e frases
de compreenso.

Serve para re-habilitar a auto-estima e a


sensao de autoconfiana.
5. Informar

Algumas diretrizes prticas


1. Desacelere;
2. uma pessoa , no um depsito de
informaes;
3. Considere as prioridades mais amplas dos
pacientes;
4. As mensagens positivas so importantes;
5. Considere a quantidade de informaes;
6. Fornea informaes com cuidado.
Informando na E.M.

Pea Permisso
Oferea Opes
Converse sobre o que os outros fazem
Informar Verificar Informar
Evocar Fornecer Evocar

Cuidado com o Reflexo de consertar!!


Exemplos :

Pcte.: Estou arrasado. Acho que vc sabe que me contaram ontem que
eu provavelmente vou morrer em alguns meses.
Profis.: Isto deve ter sido um choque para vc. ( escuta)
Pcte.: Um choque horrvel. Eu tinha medo disso ( cai em prantos).
Profis.: Seu maior medo se confirmou. (escuta)
Pcte.: Exatamente. No que eu no tivesse pensado nisso antes,
mas ouvir algum dizer desse jeito... Fiquei em choque.
Profis.: Vc gostaria que as notcias fossem dadas de forma mais
suave. (escuta)
Pcte.: No, eu j sabia, assim que vi o rosto dele. Fico ouvindo ele
dizer aquilo de novo e de novo.
Continuao...

Profis.: Vc est deitado aqui, sozinho a maior parte do tempo, com


esse pensamento passando por sua cabea (escuta)
Pcte.: terrvel. No sei o que fazer.
Profis.: Tem alguma coisa que eu possa fazer para ajudar?
(pergunta)
Pcte.: No, acho que no. apenas um choque. Mas obrigado por
perguntar.
Profis.: Bem, vou estar por aqui a maior parte do dia hoje, e passarei
aqui para ver vc depois. Sei que precisamos revisar o seu remdio
para dor, e eu gostaria de falar com vc sobre isso. (informao)
Exemplo 2:
Profissional: A partir dos seus exames de laboratrio, a sua glicose
ainda est alta, e por isso me preocupa. (informao) Se esta
disposto a tirar alguns minutos para falar sobre isso, voc pode
me falar dos seus hbitos alimentares? (pergunta)

Paciente: Bem, eu tento ser cuidadoso e me afasto dos doces e das


porcarias.

Profissional: Voc tem evitado certas comidas que elevam sua


glicose. (escuta) E com relao s comidas que faz em casa?
(pergunta)

Paciente: Eu cozinho para a famlia. Todos gostam de coisas diferentes,


ento um desafio. Eu provavelmente poderia cozinhar coisas mais
saudveis.

Profissional: Voc enxerga um possvel espao para melhorar na maneira


como cozinha (escuta)
Paciente: Sim, acho que sim.
Continuao...
Profissional: Esse um desafio comum para pessoas com diabetes e
um bom lugar para pensar em fazer mudanas.(orientao)
Voc quer ajuda para pensar em maneiras de preparar comidas
que ajudem a controlar seu diabetes? (pedir permisso)

Paciente: Acho que sei o bsico, mas claro que poderia aprender
mais.

Profissional: timo! Posso falar algumas coisas aqui, mas temos


pessoas que so especializadas em ajudar pessoas com diabetes
a pensar sobre o que cozinham e comem. (informao) Como
voc se sentiria em relao a falar com algum que entende
disso? (pergunta)

Paciente: Acho que est bem. Mas eu trabalho durante o dia, e tive
que tirar uma folga para vir conversar com voc.
Continuao...

Profissional: Voc est disposto a tentar, particularmente se puder


vir em um horrio que no interfira em seu trabalho? (escuta)

Paciente: Sim. Eu no poderia vir aqui seguido durante o dia, mas


depois do trabalho ajudaria.

Profissional: timo. Sei que eles tm horrios noite. (informao)


Vamos ligar e ver quando podem encaixar voc. Fica bom assim?
(pergunta)
Paciente: Claro.
Evitar

1. Pergunta Resposta

2. Confrontao Negao

3. Cilada do Expert

4. Etiquetagem

5. Focalizao Prematura

6. Culpabilizao
Pergunta Resposta:

Significa formular perguntas que o paciente


responde com frases curtas e simples.

Implica uma interao entre um expert ativo e


um paciente passivo e no facilita a reflexo e
elaborao por parte do paciente.
Confrontao Negao:

o mais freqente e a cilada que mais interessa


evitar.

Quanto mais enfrentamos o paciente com sua


situao , ele se tornar mais resistente
mudana, com respostas do tipo:

no creio que o meu problema seja to srio...


Cilada do Expert :

Oferecer, com a melhor das intenes , respostas


e solues ao paciente e que acabam levando a
esse assumir uma atitude passiva,
totalmente contrria ao enfoque da EM.
Etiquetagem:

Classificar um paciente por um diagnstico ou


etiquetagem que freqentemente acarretam um
certo tipo de estigma.

Os problemas podem ser analisados sem


necessidade de se pr etiquetas que provocam
resistncias desnecessrias.
Focalizao Prematura

de um tema, por parte do profissional, enquanto


o paciente deseja falar sobre outros temas que o
preocupam e que so mais amplos.

importante evitar envolver-se em uma


disputa sobre que tema mais apropriado para
iniciar a entrevista e comear com as
preocupaes do paciente para facilitar a tarefa e
evitar resistncia.
Culpabilizao:

Gastar tempo e energia em analisar de quem a


culpa do problema pe o paciente em atitude
defensiva.

A culpa irrelevante e convm afront-la com


reflexo e reformulao das preocupaes do
paciente.
Atuaes adaptadas aos Estgios de
Mudana
Pr-Contemplao

criao de um clima adequado, incrementar o nvel


de contradio.

Evitar as resistncias, a informao no solicitada e


pedidos de mudanas prematuros.
Contemplao:

Desenvolver estratgias adequadas para mov-lo


no sentido da preparao

Dirio de sade

Folha de pr e contras
Preparao para a Ao:

Evitar a pressa.

Avaliar o nvel a intensidade e o nvel de


compromisso para a mudana.

Paciente verbalizar seu compromisso de


mudana, aumenta a possibilidade de xito.
Ao

Momento muito estressante e difcil de


ultrapassar.

Aumentar a sensao de auto-suficincia.


Manuteno

Avaliar as situaes de alto risco e desenvolver


conjuntamente habilidades de enfrentamento.
Recada

Uma atitude acolhedora de nossa parte, isenta de


punio e com uma mensagem clara de que um
deslize isolado no tem que implicar em uma
recada;

Avaliar as tentativas prvias de mudana e os


sentimentos associados prpria mudana ( culpa,
prazer, alvio do estresse, enfado), assim como a falta
de habilidades para enfrentar a nova conduta ou a
presena de situaes estressantes ao redor;
Caso clnico com uso de escuta emptica
Desejo Processo

Capacidade Comprometimento

Razes Mudana

Necessidade Preparao

Tcnica Prtica
Abertas 1. Expressar empatia e aceitao
Perguntar 2. Desenvolver discrepncia
Fechadas
3. Evitar discusses
4. Fluir com a resistncia
5. Estimular auto-eficcia
Respostas Facilitadoras
Escutar Respostas Reflexivas
Resumos

Permisso / Opes / exemplos de outros


Informar Informar Verificar Informar
Evocar Fornecer Evocar

Reestruturao positiva

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