Aulas - 1º Unidade - Introdução Ao Estudo Das Estradas Até 13-03-2017

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ESTRADAS

6 PERODO
72 HORAS AULA - 04h/Semana

AULAS INTRODUO AO ESTUDO DAS


ESTRADAS

Professor Msc. Jackson Pedrosa de Farias


2016.2
EMENTA
1. INTRODUO AO ESTUDO DAS ESTRADAS;

2. FATORES QUE AFETAM O TRAADO VIRIO;

3. CURVAS HORIZONTAIS E CURVAS VERTICAIS;

4. TERRAPLENAGEM;

5. DRENAGEM DE BUEIROS;

6. SINALIZAO E SEGURANA VIRIA;

7. ADERNCIA PNEU/PAVIMENTO
Conceitos Bsicos

Todo e qualquer caminho que defina uma rota para


possibilitar um meio de transporte transitar sem obstculos
chamado estrada.

Portanto em funo da superestrutura para comportar os


tipos de meios de transporte podemos classificar as
estradas em: Vias, Ferrovias, Hidrovias e Aerovias.
Conceitos Bsicos

As estradas fornecem um meio de conectar dois (ou mais)


ncleos comunitrios, de modo a facilitar comunicao e
integrao regional.

A construo de uma estrada deve ser tecnicamente


possvel, economicamente vivel e socialmente
abrangente.
Conceitos Bsicos

O transporte provoca, ainda, influncias negativas (por


exemplo, impactos ambientais, aumento da criminalidade)
e positivas (maior conforto e sociabilidade).

Antes de se construir estradas, deve-se levar em conta as


vantagens e desvantagens dos demais sistemas de
transporte, bem como o custo-benefcio de cada obra
realizada.
Componentes Funcionais
Conceitos Bsicos das Vias

Exigncias a serem atendidas no projeto da via:


Segurana;
Capacidade: a operao no deve desejavelmente
atingir a capacidade da via
eficincia econmica: anlises do tipo custo / benefcio;
Integrao satisfatria do meio ambiente.
Conceitos Bsicos das Vias

Caractersticas de projeto e de operao dependem de:


Classe Da via;
Localidades e destinos atendidos;
conexes;
Volumes e composio de trfego previstos;
Topografia;
Noruega
Serra do
Rastro, SC
Classificao:
1. Quanto a proximidade de aglomerados populacionais

Urbanas: estar localizada em rea urbanizada, com a


existncia de imveis edificados ao longo de sua extenso.
Classificao:
1. Quanto a proximidade de aglomerados populacionais

Rurais : estar localizada em rea rural, sem a


existncia de imveis edificados ao longo de sua extenso.
Classificao:
2. Quanto a funo

Via de trnsito rpido - aquela caracterizada por


acessos especiais com trnsito livre sem acessibilidade
direta aos lotes lindeiros e sem travessia de pedestres;
Classificao:
2. Quanto a funo

Via arterial - geralmente controlada por semforo,


com acessibilidade aos lotes lindeiros e s vias
secundrias e locais, possibilitando o trnsito entre as
regies da cidade.
Classificao:
2. Quanto a funo

Via coletora - aquela destinada a coletar e distribuir o


trnsito que tenha necessidade de entrar ou sair das vias
de trnsito rpido ou arteriais, possibilitando o trnsito
dentro das regies da cidade.
Classificao:
2. Quanto a funo

Via local - aquela caracterizada por intersees em


nvel no semaforizadas, destinada apenas ao acesso
local ou a reas restritas.
Classificao:
2. Quanto a funo

Essa forma de classificao das rodovias parte do


reconhecimento de que o tipo de servio oferecido por uma
rodovia pode ser determinado a partir das funes bsicas
de mobilidade e de acessibilidade que a rodovia propicia.
Classificao:
3. Quanto a jurisdio

Municipais: quando dependem apenas das autoridades do


municpio;

Estaduais: quando tiverem a cargo de governos estaduais;


Classificao:
3. Quanto a jurisdio

Federais: quando tiverem a sua manuteno a cargo


do governo federal.
Classificao:
4. Quanto a posio geogrfica

Radiais partem de Braslia, ligando as capitais e


principais cidades. Tm a numerao de 010 a 080, no
sentido horrio. Ex. BR-040 (BrasliaRio de Janeiro).
Classificao:
4. Quanto a posio geogrfica

Longitudinais Tm direo geral norte-sul. Comeam


com o nmero 1, variam de 100 a 199, (em Braslia 150).
Ex: BR101 ( Rio Grande do Norte Rio Grande do Sul)
Classificao:
4. Quanto a posio geogrfica

Transversais direo leste-oeste. A numerao varia


de 200 no extremo norte a 250 em Braslia, indo at 299 no
extremo sul. Ex: BR230 (Transamaznica).
Classificao:
4. Quanto a posio geogrfica

Diagonais As pares tm direo noroeste-sudeste


(NO-SE). A numerao varia de 300 no extremo nordeste a
398 no extremo sudeste (350 em Braslia). As mpares tm
direo nordeste-sudoeste (NESO) e a numerao varia de
301 no noroeste a 399 no extremo sudeste, (351 em
Braslia). Ex: BR-319 (Manaus Porto Velho).
Classificao:
4. Quanto a posio geogrfica

Ligao ligam pontos importantes das outras


categorias. A numerao varia de 400 a 450 se a ligao
estiver para o norte de Braslia e de 451 a 499, se para o
Sul de Braslia. Apesar de serem de ligao podem ter
grandes e pequenas extenses.
Classificao:
5. Quanto a tcnica

Para fins de balizamento do projeto geomtrico de


uma rodovia conveniente a forma de Classificao
Tcnica, que permite a definio das dimenses e da
configurao espacial com que a rodovia dever ser
projetada para poder atender satisfatoriamente demanda
que a solicitar e, conseqentemente, s funes a que se
destina.
Classificao:
5. Quanto a tcnica
H diferentes formas de se classificar tecnicamente
uma rodovia ou um projeto.
Cada pas ou entidade responsvel pela administrao
pblica de rodovias pode estabelecer suas prprias
normas.
As normas de projeto geomtrico editadas pelo DNIT
foram copiadas e adaptadas a partir das normas de projeto
praticadas nos Estados Unidos.
Classificao:
5. Quanto a tcnica
5.1. Designao dos elementos geomtricos

Uma rodovia pode ser imaginada como sendo um


ente fsico, no qual prevalecem as dimenses longitudinais.
Assim, como qualquer entidade fsica tridimensional,
uma rodovia pode ter seus elementos geomtricos
decompostos segundo 3 dimenses:
Classificao:
5. Quanto a tcnica
5.1. Designao dos elementos geomtricos

Projeto em planta: dimensiona-se os elementos


geomtricos da rodovia projetados em um plano horizontal.
No projeto em planta, o objetivo principal definir a
geometria da linha que representa a rodovia, denominada
de eixo da rodovia.
Classificao:
5. Quanto a tcnica
5.1. Designao dos elementos geomtricos

Projeto em perfil: com o dimensionamento dos elementos


geomtricos da rodovia segundo um plano vertical. No
projeto em perfil, o objetivo principal definir a geometria
da linha que corresponde ao eixo da rodovia representado
no plano vertical, linha esta que denominada greide da
rodovia.
Classificao:
5. Quanto a tcnica
5.1. Designao dos elementos geomtricos

Elementos de seo transversal: caracterizao


geomtrica dos componentes da rodovia segundo planos
verticais perpendiculares ao eixo da rodovia.
Classificao:
5. Quanto a tcnica
5.1. Designao dos elementos geomtricos

Elementos de seo transversal

Observando-se as diferentes disposies comumente


encontradas ao longo dos traados das rodovias, podem
ser distinguidos 3 tipos clssicos de configurao para as
denominadas sees transversais.
Classificao:
5. Quanto a tcnica
5.1. Designao dos elementos geomtricos

Elementos de seo transversal

seo transversal de corte: aquela que corresponde


situao em que a rodovia resulta abaixo da superfcie do
terreno natural.
Classificao:
5. Quanto a tcnica
5.1. Designao dos elementos geomtricos

Elementos de seo transversal

seo transversal de aterro: a que corresponde


situao contrria, isto , com a rodovia resultando acima
do terreno natural.
Classificao:
5. Quanto a tcnica
5.1. Designao dos elementos geomtricos

Elementos de seo transversal

seo transversal mista: que ocorre quando, na mesma


seo, a rodovia resulta de um lado, abaixo do terreno
natural, e do outro, acima do terreno natural.
Classificao:
5. Quanto a tcnica
5.2. Principais caractersticas

A classificao tcnica de uma rodovia feita,


segundo os critrios estabelecidos pelo DNIT, com base
em dois parmetros principais: o volume de trfego a ser
atendido pela rodovia, e o relevo da regio atravessada.
Classificao:
5. Quanto a tcnica
5.2. Principais caractersticas

O volume de trfego em uma seo ou em um trecho


de uma rodovia , por definio, o nmero de veculos que
passa pela seo ou pelo trecho em um dado intervalo de
tempo.
Esta a grandeza que expressa a demanda que
solicita a rodovia.
Classificao:
5. Quanto a tcnica
5.2. Principais caractersticas

O volume de trfego pode se referir ao conjunto dos


diferentes tipos (ou categorias) de veculos ou a cada
categoria em particular, podendo tambm ser expresso em
diferentes unidades, dependendo dos intervalos de tempo
fixados.
Classificao:
5. Quanto a tcnica
5.2. Principais caractersticas
De acordo com caractersticas adequadas ao
atendimento dos volumes de trfego, previstos para as
rodovias as normas do DNIT, estabelecem diferentes
classes de projeto,
.Para cada classe de projeto h uma velocidade
diretriz mnima recomendada para o projeto em funo do
relevo da regio atravessada.
Classificao:
5. Quanto a tcnica
5.2. Principais caractersticas
A velocidade diretriz , por definio, a maior
velocidade com que um trecho de rodovia pode ser
percorrido, com segurana, considerando apenas as
limitaes impostas pelas caractersticas geomtricas da
rodovia.
A velocidade diretriz a velocidade selecionada para
fins de projeto.
Classificao:
5. Quanto a tcnica
5.2. Principais caractersticas
Obs: embora o relevo da regio no seja uma
caracterstica intrnseca da rodovia propriamente dita,
tambm considerado para fins de sua classificao tcnica.
A AASHTO15 sugere a classificao do relevo do terreno
de acordo com a influncia que esse relevo exerce na
conformao das caractersticas do traado resultante do
projeto da rodovia, definindo:
Classificao:
5. Quanto a tcnica
5.2. Principais caractersticas

relevo plano: a condio em que as distncias de


visibilidade permitidas pela geometria da rodovia podem
resultar bastante longas sem que para isso se incorra em
maiores dificuldades construtivas ou custos mais elevados;
Classificao:
5. Quanto a tcnica
5.2. Principais caractersticas

relevo ondulado: aquele em que as declividades do terreno


natural passam a exigir constantes cortes e aterros para a
conformao do perfil da rodovia, com ocasionais
inclinaes mais acentuadas oferecendo alguma restrio
ao desenvolvimento normal dos alinhamentos horizontais e
verticais;
Classificao:
5. Quanto a tcnica
5.2. Principais caractersticas

relevo montanhoso: o que se caracteriza por mudanas


abruptas de elevaes entre o terreno natural e a
plataforma da rodovia, tanto longitudinal quanto
transversalmente, demandando freqentes aterros e cortes
nas encostas para se conformar a geometria horizontal e
vertical da rodovia.
Classificao:
5. Quanto a tcnica
5.2. Principais caractersticas

Estabelecida a classe de projeto e definida a


velocidade diretriz, em funo do relevo da regio por onde
passa a rodovia, esta velocidade passa a condicionar a
fixao dos limites a serem observados pelas demais
caractersticas tcnicas com as quais a rodovia ser
geometricamente projetada.
Classificao:
5. Quanto a tcnica
5.2. Principais caractersticas

Dentre as caractersticas tcnicas destacam-se as


seguintes (cujos valores limites so especificamente
fixados pelas Normas do DNIT para as diferentes classes
de projeto):
Classificao:
5. Quanto a tcnica
5.2. Principais caractersticas

Distncia de Visibilidade de Parada: a distncia que um


veculo percorre, desde a percepo de um obstculo, pelo
motorista, at a parada total do veculo;
Classificao:
5. Quanto a tcnica
5.2. Principais caractersticas

Distncia de Visibilidade de Ultrapassagem: a distncia


livre necessria entre um veculo, que deseja ultrapassar
outro mais lento sua frente, e um veculo que esteja se
deslocando em sentido contrrio (em rodovia de pista
simples), para que a manobra possa ser completada com
segurana;
Classificao:
5. Quanto a tcnica
5.2. Principais caractersticas

Raio de Curva Horizontal: o raio de curva circular utilizada


no projeto em planta;
Classificao:
5. Quanto a tcnica
5.2. Principais caractersticas
Superelevao: a inclinao transversal da pista
(geralmente expressa em %), nos trechos em curva
horizontal, que serve para contrabalanar o efeito da fora
centrfuga;
Rampa (aclive ou declive): a inclinao longitudinal dos
trechos retos do greide, no projeto em perfil (geralmente
expressa em %);
Classificao:
5. Quanto a tcnica
5.2. Principais caractersticas

Largura da Faixa de Trnsito: a largura com que devem ser


projetadas as faixas de trnsito, que devem comportar os
veculos com alguma folga lateral, para permitir pequenos
desvios de trajetria;
Classificao:
5. Quanto a tcnica
5.2. Principais caractersticas

Largura do Acostamento: a largura com que devem ser


projetados os acostamentos para que estes possam
atender s suas finalidades, influindo nas condies ofereci
das ao trnsito na rodovia;
Classificao:
5. Quanto a tcnica
5.2. Principais caractersticas

Gabarito Vertical: a altura livre, acima da superfcie da pista


de rolamento, que deve ser observada ao longo de toda a
extenso do trecho projetado, para assegurar a passagem
dos veculos nela autorizados a transitar;
Classificao:
5. Quanto a tcnica
5.2. Principais caractersticas

Afastamento Lateral do Bordo: a distncia livre existente


entre o bordo da faixa de trnsito ou da poro transitvel
do acostamento e um obstculo fsico;
Classificao:
5. Quanto a tcnica
5.2. Principais caractersticas

Largura do Canteiro Central: a largura do espao (ou do


dispositivo de separao fsica) das pistas, no caso de
pista dupla, medido entre os bordos das faixas internas,
incluindo, por definio, as larguras dos acostamentos
internos.
Classificao:
5. Quanto a tcnica
5.2. Principais caractersticas

A classificao tcnica de uma rodovia feita, segundo


os critrios estabelecidos pelo DNIT, com base em dois
parmetros principais: o volume de trfego a ser
atendido pela rodovia, e o relevo da regio atravessada.
Classificao:
5. Quanto a tcnica
5.2. Principais caractersticas

O volume de trfego em uma seo ou em um trecho de


uma rodovia , por definio, o nmero de veculos que
passa pela seo ou pelo trecho em um dado intervalo de
tempo.
Classificao:
5. Quanto a tcnica
5.2. Principais caractersticas
De acordo com caractersticas adequadas ao atendimento
dos volumes de trfego estabelecem diferentes classes de
projeto . Para cada classe de projeto h uma velocidade
diretriz mnima recomendada para o projeto em funo do
relevo da regio atravessada.
Classificao:
5. Quanto a tcnica
5.2. Principais caractersticas
A velocidade diretriz , por definio, a maior velocidade
com que um trecho de rodovia pode ser percorrido, com
segurana, considerando apenas as limitaes impostas
pelas caractersticas geomtricas da rodovia.
A velocidade diretriz a velocidade selecionada para fins
de projeto
Classificao:
5. Quanto a tcnica
5.2. Principais caractersticas
Estabelecida a classe de projeto e definida a velocidade
diretriz, em funo do relevo da regio por onde passa a
rodovia, esta velocidade passa a condicionar a fixao dos
limites a serem observados pelas demais caractersticas
tcnicas com as quais a rodovia ser geometricamente
projetada.
Classificao:
5. Quanto a tcnica
5.2. Principais caractersticas
Dentre as caractersticas tcnicas destacam-se as
seguintes:
Distncia de Visibilidade de Parada;
Distncia de Visibilidade de Ultrapassagem;
Raio de Curva Horizontal;
Classificao:
5. Quanto a tcnica
5.2. Principais caractersticas
Dentre as caractersticas tcnicas destacam-se as
seguintes:
Superelevao;
Rampa (aclive ou declive);
Largura da Faixa de Trnsito:
Classificao:
5. Quanto a tcnica
5.2. Principais caractersticas
Dentre as caractersticas tcnicas destacam-se as
seguintes:
Largura do Acostamento;
Afastamento Lateral do Bordo;
Largura do Canteiro Central
Classificao:
5. Quanto a tcnica
5.2. Principais caractersticas

As normas do DNIT estabelecem 5 classes tcnicas para o


projeto de rodovias rurais integrantes da rede nacional,
quais sejam
Classificao:
5. Quanto a tcnica
5.2. Principais caractersticas
Classe 0 (zero) ou Especial: que corresponde ao melhor
padro tcnico, com caractersticas tcnicas mais
exigentes; trata-se de projeto de rodovia em pista dupla,
com separao fsica entre as pistas, intersees em nveis
distintos e controle total de acessos, com caractersticas de
Via Expressa;
Classificao:
5. Quanto a tcnica
5.2. Principais caractersticas
Classe I (um): subdividida nas classes IA e IB; a Classe IA
corresponde a projeto de rodovia com pista dupla, sendo a
definio por esta classe feita com base em estudos de
capacidade de rodovias; a Classe IB corresponde a projeto
de rodovia em pista simples, sendo indicada para os casos
em que a demanda a atender superior a 1.400 vpd, mas
no suficiente para justificar a adoo de classes de projeto
superiores;
Classificao:
5. Quanto a tcnica
5.2. Principais caractersticas
Classe II (dois): que corresponde a projeto de rodovia em
pista simples, cuja adoo recomendada quando a
demanda a atender de 700 vpd a 1.400 vpd;
Classificao:
5. Quanto a tcnica
5.2. Principais caractersticas
Classe III (trs): que corresponde a projeto de rodovia em
pista simples, sendo recomendada para o projeto de
rodovias com demanda entre 300 vpd e 700 vpd;
Classificao:
5. Quanto a tcnica
5.2. Principais caractersticas
Classe IV (quatro): a classe de projeto mais pobre,
correspondendo a projeto de rodovia em pista simples,
subdividida nas classes IVA e IVB; a Classe IVA tem sua
adoo recomendada para os casos em que a demanda,
na data de abertura da rodovia ao trfego, situa-se entre 50
vpd e 200 vpd, sendo a Classe IVB reservada aos casos
em que essa demanda resulte inferior a 50 vpd;
Classificao:
5. Quanto a tcnica
5.2. Principais caractersticas
Classificao:
5. Quanto a tcnica
5.2. Principais caractersticas
Velocidade de operao:
Circunstncias locais podero exigir a fixao de uma velocidade
inferior velocidade de projeto, denominada: velocidade de
operao.
Dessa forma, a velocidade de operao definida como sendo
a mais alta velocidade permitida aos veculos, sem atingir a
velocidade de projeto, estabelecida pelas condies locais.
Classificao:
5. Quanto a tcnica
5.2. Principais caractersticas
LARGURAS DAS FAIXAS DE TRFEGO:
Classificao:
5. Quanto a tcnica
5.2. Principais caractersticas
LARGURAS DOS ACOSTAMENTOS E FAIXAS LATERAIS
2. FATORES QUE AFETAM O TRAADO VIRIO
Uma das fases preliminares, que antecede os trabalhos de
execuo do projeto geomtrico propriamente dito, a
constituda pelos estudos de traado ;
OBJETIVOS:
a delimitao dos locais convenientes para a passagem da rodovia, a
partir da obteno de informaes bsicas a respeito da geomorfologia
da regio;
a caracterizao geomtrica desses locais de forma a permitir o
desenvolvimento do projeto pretendido;
2. FATORES QUE AFETAM O TRAADO VIRIO
Em conformidade com os objetivos buscados, os
estudos de traado podem ser subdivididos em duas
etapas:

RECONHECIMENTO;
EXPLORAO;
2. FATORES QUE AFETAM O TRAADO VIRIO
RECONHECIMENTO OU ANTEPROJETO

A PRIMEIRA FASE DA ESCOLHA DO TRAADO DE UMA


ESTRADA. TEM POR OBJETIVO PRINCIPAL O
LEVANTAMENTO E A ANLISE DE DADOS DA REGIO
NECESSRIOS DEFINIO DOS POSSVEIS LOCAIS
POR ONDE A ESTRADA POSSA PASSAR;
2. FATORES QUE AFETAM O TRAADO VIRIO
RECONHECIMENTO OU ANTEPROJETO:

NESTA FASE SO DETECTADOS OS PRINCIPAIS


OBSTCULOS TOPOGRFICOS, GEOLGICOS,
HIDROLGICOS E ESCOLHIDOS LOCAIS PARA O
LANAMENTO DE ANTEPROJETOS;
2. FATORES QUE AFETAM O TRAADO VIRIO
ELEMENTOS BSICOS NECESSRIOS:

LOCALIZAO DO PONTO INICIAL E FINAL DA ESTRADA;

INDICAO DOS PONTOS OBRIGATRIOS OU PROIBIDOS DE


PASSAGEM DO TRAADO DA RODOVIA;
2. FATORES QUE AFETAM O TRAADO VIRIO
PRINCIPAIS TAREFAS NA FASE DE RECONHECIMENTO:

Coleta de dados sobre a regio;


Observao do terreno dentro o qual se situam os pontos
obrigados de condio;
Determinao das diversas diretrizes parciais possveis;
Levantamento de quantitativos e custos preliminares das
alternativas, etc;
2. FATORES QUE AFETAM O TRAADO VIRIO
EXPLORAO:

COM O OBJETIVO DE REALIZAR O PROJETO EXECUTIVO DE


UMA ESTRADA, EXECUTA-SE ESTA SEGUNDA ETAPA DE
ESTUDOS, POSSIBILITANDO A OBTENO DE TODOS OS
DEMAIS ELEMENTOS PARA ELABORAO DE UM PROJETO
INICIAL DA ESTRADA;
2. FATORES QUE AFETAM O TRAADO VIRIO
EXPLORAO:

DURANTE A FASE DE EXPLORAO SO DESENVOLVIDOS


OUTROS ESTUDOS, ALM DOS TOPOGRFICOS, TAIS COMO:
TRFEGO, GEOLOGIA, GEOTECNIA, ENTRE OUTROS;

O LANAMENTO DO ANTEPROJETO GEOMTRICO SEGUE


NORMALMENTE A SEGUINTE SEQUNCIA APRESENTADA A
SEGUIR;
2. FATORES QUE AFETAM O TRAADO VIRIO
EXPLORAO:
Escolha dos pontos de interseo das tangentes (PI) e determinao de
suas coordenadas;
Clculo do comprimento das tangentes;
Escolha dos raios das curvas horizontais;
Dimensionamento das curvas horizontais;
Estaqueamento do traado;
Escolha dos pontos de interseo das rampas (PIV);
Clculo das declividades das rampas;
Escolha das curvas verticais.
3. VECULOS DE PROJETO

UMA RODOVIA PROJETADA E CONSTRIDA, EM


PRINCPIO, VISANDO POSSIBILITAR O SEU USO, DE
FORMA SEGURA E EFICIENTE, POR QUALQUER TIPO DE
VECULO AUTOMOTOR QUE SEJA AUTORIZADO A
CIRCULAR EM VIAS PBLICAS, OBEDECENDO S
DISPOSIES LEGAIS VIGENTES.
3. VECULOS DE PROJETO
DIMENSES LIMITES
LARGURA MXIMA = 2,60m;
ALTURA MXIMA = 4,40m;
COMPRIMENTO TOTAL:
VECULOS SIMPLES = 14,00m;
VECULOS ARTICULADOS = 18,15m;
VECULOS COM REBOQUE = 19,80m;
3. VECULOS DE PROJETO
PESOS/CARGAS LIMITES
TOTAL, POR UNIDADE OU POR COMBINAO DE VECULOS =
45,00toneladas;
POR EIXO ISOLADO = 10,00toneladas;
POR CONJUNTO DE 2 EIXOS EM TANDEM = 17,00toneladas;
POR CONJUNTO DE 2 EIXOS NO EM TANDEM = 15,00ton;
3. VECULOS DE PROJETO
TIPOS BSICOS DE VECULOS
AS NORMAS DO DNIT ESTABELECEM, PARA FINS DE
PROJETOS, 4 TIPOS BSICOS DE VECULOS;
VECULO DO TIPO VP;
VECULO DO TIPO CO;
VECULO DO TIPO O;
VECULO DO TIPO SR;
3. VECULOS DE PROJETO
VECULO DO TIPO VP
DENOMINADO GENERICAMENTE POR VECULO DE
PASSAGEIROS, COMPREENDENDO VECULOS LEVES,
ASSIMILVEIS EM TERMOS GEOMTRICOS E OPERACIONAIS
AO AUTOMVEL, INCLUINDO VANS, UTILITRIOS, PICKUPS,
FURGES E SIMILARES;
3. VECULOS DE PROJETO
VECULO DO TIPO CO
DENOMINADO GENERICAMENTE POR VECULO COMERCIAL
RGIDO, COMPOSTO POR UNIDADE TRATORA SIMPLES
(VECULO NO ARTICULADO), INCLUINDO CAMINHES E
NIBUS CONVENCIONAIS, NORMALMENTE DE 2 EIXOS E 6
RODAS;
3. VECULOS DE PROJETO
VECULO DO TIPO O
DENOMINADO GENERICAMENTE POR NIBUS DE LONGO
PERCURSO, ABRANGENDO VECULOS COMERCIAIS RGIDOS
DE MAIORES DIMENSES, INCLUINDO NIBUS DE TURISMO E
CAMINHES LONGOS, GERALMENTE COM 3 EIXOS, DE
DIMENSES MAIORES QUE OS VECULOS DO TIPO CO;
3. VECULOS DE PROJETO
VECULO DO TIPO SR
VECULO TIPO SR, DENOMINADO GENERICAMENTE POR
SEMI-REBOQUE, REPRESENTANDO OS VECULOS
COMERCIAIS ARTICULADOS, COM COMPRIMENTO PRXIMO
AO LIMITE PARA VECULOS ARTICULADOS, SENDO
CONSTITUDOS NORMALMENTE DE UMA UNIDADE TRATORA
SIMPLES COM UM SEMIREBOQUE.
3. VECULOS DE PROJETO
4. CURVAS HORIZONTAIS CIRCULARES
CONCEITO
CURVA CIRCULAR A DENOMINAO CORRIQUEIRA DAS
CURVAS SIMPLES (UM SEGMENTO DE CIRCUNFERNCIA) DE
UM PROJETO GEOMTRICO DE RODOVIAS E VIAS URBANAS
QUE TECNICAMENTE SO NOMINADAS DE CURVA CIRCULAR
DE CONCORDNCIA HORIZONTAL.
4. CONCORDNCIA COM CURVA CIRCULAR SIMPLES
4. CONCORDNCIA COM CURVA CIRCULAR SIMPLES
PONTOS E ELEMENTOS DA CURVA CIRCULAR
PC = PONTO DA CURVA OU PONTO DE CURVATURA;
PT = PONTO DE TANGENTE OU PONTO DE TANGNCIA;
PI = PONTO DE INTERSEO DAS TANGENTES;
D = DESENVOLVIMENTO DA CURVA;
OU I = NGULO DE DEFLEXO;
AC = NGULO CENTRAL DA CURVA;
R = RAIO DA CURVATURA CIRCULAR;
T = TANGENTE EXTERNA
4. CONCORDNCIA COM CURVA CIRCULAR SIMPLES
PONTOS E ELEMENTOS DA CURVA CIRCULAR
O = CENTRO DA CURVA;
E = AFASTAMENTO;
G = GRAU DA CURVA;
C = CORDA;
d = DEFLEXO SOBRE A TANGENTE;
4. CONCORDNCIA COM CURVA CIRCULAR SIMPLES
PARMETROS INDEPENDENTES
DEFININEM A CONCORDNCIA;

AC = NGULO CENTRAL DA CURVA;

R = RAIO DA CURVA
4. CONCORDNCIA COM CURVA CIRCULAR SIMPLES
CALCULO DA CONCORDNCIA;
O RAIO DE CURVATURA LIMITE DEVE SER DE 5.000,00 metros,
POIS A ESTATSTICA MOSTRA QUE CURVAS COM RAIOS
SUPERIORES A ESSE TETO, TENDEM A CONFUNDIR
VISUALMENTE O CONDUTOR;
4. CONCORDNCIA COM CURVA CIRCULAR SIMPLES
CALCULO DA CONCORDNCIA;
OBSERVA-SE QUE, NA CONCORDNCIA COM CURVA SIMPLES,
O NGULO CENTRAL (AC) SEMPRE NUMERICAMENTE IGUAL
A DEFLEXO (I)

AC = I
4. CONCORDNCIA COM CURVA CIRCULAR SIMPLES
LIMITE DE RAIOS MNIMOS PARA CURVA CIRCULAR
SIMPLES;
4. CONCORDNCIA COM CURVA CIRCULAR SIMPLES
PARMETROS DEPENDENTES
TANGENTE EXTERNA (T), AFASTAMENTO (E)
4. CONCORDNCIA COM CURVA CIRCULAR SIMPLES
PARMETROS DEPENDENTES
DESENVOLVIMENTO (D)
4. CONCORDNCIA COM CURVA CIRCULAR SIMPLES
PARMETROS DEPENDENTES
GRAU DA CURVA (T)
4. CONCORDNCIA COM CURVA CIRCULAR SIMPLES
LOCAO
DEFLEXO POR CORDA (dc)
4. CONCORDNCIA COM CURVA CIRCULAR SIMPLES
EXERCCIOS I
1. Dados = 47 30 e G20 = 12, calcular T e E.

2. Dados = 40 e E = 15 m, calcular T e R.

3. Dados = 32 e R = 1220 m, calcular T e E.

4. Dado R = 150 m, calcular a deflexo sobre a tangente para c = 20 m.

5. Se = 30 12 e R = 409,25m, calcular T e D.
4. CONCORDNCIA COM CURVA CIRCULAR SIMPLES
EXERCCIOS II
1. DADO O TRAADO DA FIGURA, ADOTAR PARA AS CURVAS 1 E 2 OS MAIORES
RAIOS POSSVEIS:
4. CONCORDNCIA COM CURVA CIRCULAR SIMPLES
EXERCCIOS II
2. EM UM TRECHO DE RODOVIA TEMOS DUAS CURVAS CIRCULARES SIMPLES. A PRIMEIRA
COMEANDO NA ESTACA 10+0,00 E TERMINANDO NA ESTACA 20+9,43 COM 300 M DE
RAIO. A SEGUNDA COMEANDO NA ESTACA 35+14,61 E TERMINANDO NA ESTACA
75+0,00 COM 1500 M DE RAIO. DESEJA-SE AUMENTAR O RAIO DA PRIMEIRA CURVA PARA
600 M SEM ALTERAR A EXTENSO TOTAL DO TRECHO. QUAL DEVER SER O RAIO DA
SEGUNDA CURVA?
4. CONCORDNCIA COM CURVA CIRCULAR SIMPLES
EXERCCIOS II
3. A FIGURA MOSTRA A PLANTA DE UM TRECHO DE RODOVIA COM DUAS
CURVAS DE MESMO SENTIDO, DESEJANDO-SE SUBSTITUIR ESTAS DUAS
CURVAS POR UMA CURVA NICA DE RAIO R. CALCULAR O VALOR DE R PARA
QUE O PC DA NOVA CURVA COINCIDA COM O PC1 DO TRAADO ANTIGO
(INCIO DA CURVA 1).
4. CONCORDNCIA COM CURVA CIRCULAR SIMPLES
EXERCCIOS II
4. A FIGURA MOSTRA A PLANTA DE UM TRAADO COM DUAS CURVAS
CIRCULARES. CALCULAR AS ESTACAS DOS PONTOS NOTVEIS DAS CURVAS,
AS PIS E A ESTACA FINAL DO TRAADO.
4. CONCORDNCIA COM CURVA CIRCULAR SIMPLES
EXERCCIOS II
5. A FIGURA MOSTRA A PLANTA DE UM TRAADO COM DUAS CURVAS
CIRCULARES. CALCULAR AS ESTACAS DOS PONTOS NOTVEIS DAS CURVAS
(PC, PI E PT) E A ESTACA INICIAL DO TRAADO, SABENDO QUE A ESTACA DO
PONTO F 540 + 15,00.
4. CONCORDNCIA COM CURVA CIRCULAR SIMPLES
EXERCCIOS II
6. CALCULAR AS DISTNCIAS ENTRE OS PONTOS A e B, PELOS CAMINHOS 1 E
2;
4. CONCORDNCIA COM CURVA CIRCULAR SIMPLES
EXERCCIOS II
7. CALCULAR O COMPRIMENTO DO CIRCUITO DE AUTOMOBILISMO ABAIXO:
4. CONCORDNCIA COM CURVA CIRCULAR SIMPLES
EXERCCIOS II
8. DADAS AS CURVAS REVERSAS DA FIGURA, CALCULAR O COMPRIMENTO DO
TRECHO DA RODOVIA ENTRE OS PONTOS A E B;
FIM DA AULA

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