Resolução Viga de Timoshenko Engaste-Engaste
Resolução Viga de Timoshenko Engaste-Engaste
Resolução Viga de Timoshenko Engaste-Engaste
Brasil
2015
Lista de ilustraes
REFERNCIAS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 19
1
v(x, t)
Figura 1 Deformao cinemtica da viga
= , (1.1)
2 1. Modelo de viga de Timoshenko
sendo a rotao total da seo e a rotao devido flexo da viga.
= , (1.2)
onde
= . (1.3)
onde
= . (1.6)
p(x, t)
L
Figura 2 Viga biapoiada com carregamento transversal distribudo
(
2 ) 2
1
() 2 2 2 2
+ () ( ) ( ) + (,) = 0.
2 1 0 1 0
(1.11)
4 1. Modelo de viga de Timoshenko
onde um parmetro que rotula os caminhos possveis que conectam os pontos fixos
em relao aos quais consideramos o problema variacional. A escolha = 0 corresponde
ao caminho que torna o funcional [] estacionrio, em relao a pequenas variaes do
argumento , tambm definidas como:
( )
= . (1.13)
=0
(1 1 + 2 2 ) = 1 1 + 2 2 , (1.14)
(1 2 ) = (1 )2 + 1(2), (1.15)
1 2 (1 ) 1 (2 )
( )= . (1.16)
2 22
2 2
2
( )
= (( )
+ (
))
=
.
2 0 1 2 0 1 0 1
(1.18)
5
0
(
2
2 )
,
0 1 1
2
= . (1.19)
0 1
2 ( )
+ ( ) = 0,
1 0
( )
+ = 0,
( ) + = 0. (1.28)
+ ( ) = 0,
(1.29)
( ) + = 0.
(1.30)
= + ,
= . (1.31)
7
2 2 2 2
= , = , = ,
= , = , = , = , = 2 . (1.32)
2 2 2
2 2
( ( ) )
2 + 2 = 0,
2
( ) ( 2 ) ( 2 )
+ = 0. (1.33)
2 2 2
2 2 2 2 2 2 2
( ) ( ) ( )
2 + 2 = 0,
2 2 2 2 2
2
( 2 2
2 2 2 2 2 2 2
)
2 + = 0,
2 2 2 2 2 2 2 2
2 4 4 4 2 4
2 4 + 2 2
+ 2 2 = 0,
4
4 2 4 4 2 4
4 + 2 2 2
2 2 + = 0. (1.34)
4
+ = 0, ()
= + . (1.35)
de Leibniz:
2
( )
2 + = 0,
2 2 2
( )
2 + + = 0,
2 2
2 3 3
2 + 3 = 0. (1.36)
2
2
2 + 2 = 0, ()
2 2
+ = 0. (1.41)
2
= , = , = , = ,
tem-se:
2 2
+ 2 2 = 0, (2 )
2 2 2
+ = 0,
2
() (2 ) 2 2
+ = 0, (1)
() (2 ) 2
2 4 2
2
+ 2
= 0. (1.42)
2 2
( )
2 + 2 = 0,
2
2 + ( ( 2 ) = 0. (1.43)
2
2 + (( 2 )) = 0, ()
2
2
( 2 ) = 0,
2 2
(1 ) = 0. (1.44)
2
10 1. Modelo de viga de Timoshenko
2 2
( )
1 = 0,
2 2
( )( )
4
)
2 2
(
2 2
+ 1 ( )( ) = 0,
4
2 4 2
( )
2 2
+ 1 2 2
= 0. (1.45)
4 2 4 4 2 4
+ + = 0,
4 2 2( 2 2 2
) 4 )
4 2 2 4
(
4 2 + 2
+ = 0. (1.46)
2
4
) 2 (
2 4
( )
2 2
4 + + + = 0, ()
2
4 2 4 2 2
( ) ( )
2
+ + + = 0. (1.47)
4 2
4 2 4 2 2
( ) ( )
2
+ + + = 0, (4 )
4 4 2 2
4 2 4 2 2 2 2
( ) ( )
+ + + = 0,
4 2
4 2 4 2 ()(4 ) 2 2 2 (2 ) (2 )
( )( ) ( )
+ 1 + + = 0,
4 ()(4 ) 2 (2 ) (2 )
4 4 2 4 2 2 4 2
( )( ) ( )( )
+ 1 + + = 0.
4 2 2 2 2 2
(1.48)
4 4 2 4 2 2 4 2
( )( ) ( )( )
+ 1 + + = 0.
4 2 2 2 2 2
(1.49)
11
As Equaes (1.49, 1.48, 1.45 e 1.42) podem ser escritas em funo dos parme-
tros , e , atravs da Equao 1.39:
2
+ 2 2 = 0, (1.50)
2
2
( )
2 2 2 2 1
2
+ 1 = 0, (1.51)
4
( ) ( ) 2
2 2 2 2 2 2 2
+ 1 + + = 0, (1.52)
4 2
4
( ) ( ) 2
2 2 2 2 2 2 2
+ 1 + + = 0. (1.53)
4 2
2 = 2 . (1.54)
= , = . (1.55)
2 4
= , = 2 , = 4 . (1.56)
2 4
4 + 2 (2 + 2 )2 2 2 + 2 (2 2 2 1) = 0, ( )
4 + 2 (2 + 2 )2 + 2 (2 2 2 1) = 0, (1.57)
2 + 2 (2 + 2 ) + 2 (2 2 2 1) = 0. (1.58)
12 1. Modelo de viga de Timoshenko
Em 1921 quando Stephen Timoshenko publicou sua teoria de viga, ele assumiu
que o radicando da Equao 1.59 deveria ser sempre real:
4 1/2
[ ] [ ]
2 2 2 2 2
( ) + 2 > ( + ) . (1.60)
= 1 + 2 + 3 + 4 , (1.64)
= 1 + 2 + 3 + 4 . (1.65)
= () + (),
= () + (),
= () (),
= () + (),
= () ().
nas Equaes 1.66 e 1.67 em cada uma delas. Desenvolvendo a Equao 1.50 tm-se:
2
2
+ 2 2 = 0,
( )
2 2
1 () + 2 () + 3 () + 4 ()
( )
2 2
+ 1 () + 2 () + 3 () + 4 ()
( ) ( )
1 () + 2 () 3 () 4 () = 0. (1.68)
(1 (2 + 2 )1 )() + (2 (2 + 2 )2 )()
+(3 ( 2 2 )3 )() + (4 ( 2 2 )4 )() = 0, (1.69)
e partir da condio de que a Equao 1.69 s ser verdadeira se os termos que multi-
plicarem os senos e cossenos assumirem o valor de zero:
(2 + 2 )
1 = 1 ,
(2 + 2 )
2 = 2 ,
( 2 2 )
3 = 3 ,
( 2 2 )
4 = 4 .
1 2 2 (2 + 2 )
1 = 1 ,
1 2 2 (2 + 2 )
2 = 2 ,
1 2 2 (2 2 )
3 = 3 ,
1 2 2 (2 2 )
4 = 4 .
ponto na viga no qual o valor de uma dessas grandezas conhecida. Esses valores so
conhecidos como condies de contorno, e para a viga de Timoshenko so apresentados
por Huang (1961):
Extremidade apoiada: = 0, = 0; (1.71)
1
Extremidade livre: = 0, = 0; (1.72)
Em 1931, Goens estudou uma viga com extremidades livre-livre e observou que
partir de um dado valor de frequncia as Equaes 1.66 e 1.67 seriam expressas apenas
em funo de termos trigonomtricos. Isso ocorre pois partir dessa frequncia crtica
a Equao caracterstica 1.57 as razes seriam sempre complexas.
(
( ))
2 2 2 2 2 2
4
= ( + )
( ) + 2 , (1.73)
pode-se observar que dependendo dos valores dos termos , e auto valor as razes
sero reais ou complexas. Para encontrar o auto-valor crtico o radicando da Equao
16 1. Modelo de viga de Timoshenko
( ( ))
2 2 2 2 2 2
4
( + ) ( ) + 2 < 0,
( )
4
( ) + 2 < (2 + 2 ),
2 2 2
4
(2 2 )2 + 2 < (2 + 2 )2 ,
4
< (2 + 2 )2 (2 2 )2 ,
2
4
< 42 2 ,
2
1
2 > 2 2 ,
1
> , (1.74)
1
= . (1.75)
4
2 2 4
= ,
2
= . (1.76)
de maneira anloga formulao para < atravs das relaes de Euler, e obtm-se:
= 1 () + 2 () + 3 () + 4 (). (1.77)
= 1 () + 2 () + 3 () + 4 (). (1.78)
Analisando os modos de vibrao para cada caso Han, Benaroya e Wei (1999)
encontra que excluindo o modo do movimento de corpo rgido, pode-se determinar
os demais casos uma vez que sejam conhecidos os modos de vibrao das condies:
livre-livre, bi-apoiada, bi-engastada e cantilever. As relaes de modos simtricos e
antisimtricos encontradas so apresentadas na Tabela 2
18 1. Modelo de viga de Timoshenko
Tabela 2 Relao entre os modos de vibrao dos 10 casos usuais do problema de viga
Referncias
HUANG, T. C. The effect of rotatory inertia and of shear deformation on the frequency
and normal mode equations of uniform beams with simple end conditions. Journal of
Applied Mechanics, v. 28, p. 579584, 1961. Citado 2 vezes nas pginas 15 e 18.