Apostila Desenho Geometrico
Apostila Desenho Geometrico
Apostila Desenho Geometrico
1 - INTRODUO GEOMETRIA 03
2 - LUGARES GEOMTRICOS 04
3 - DIVISO DE SEGMENTOS 13
4 - NGULOS 15
5 - POLGONOS 25
6 - TRINGULOS 26
7 - QUADRILTEROS 36
8 - CIRCUNFERNCIA E CRCULO 41
9 - TANGNCIA 49
10 - CONCORDNCIA 53
11 - CALIGRAFIA TCNICA 57
12 - INSTRUMENTALIZAO 58
EBER NUNES FERREIRA
1-INTRODUO GEOMETRIA
A - INTRODUO
A Geometria a cincia que tem por objetivo o estudo rigoroso do espao e das figuras que
nele podem conceber. Baseia-se em:
- conceitos primitivos: aqueles que no se definem, mediante os quais podem ser
definidos todos os outros. Ex.: o ponto
- postulados: proposies admitidas sem demonstraes. Ex.: h infinitos pontos em
uma reta.
- teoremas: proposies que necessitam de demomonstraes. Ex: a soma do quadrado
dos catetos igual ao quadrado da hipotenusa (Terema de Pitgoras).
B - ELEMENTOS FUNDAMENTAIS
Ponto
O ponto resulta da interseo de duas linhas, sendo indicado com letras maisculas ou
nmeros: A, B, C, ... 1, 2, 3, ... e representados da seguinte forma:
A 1
Linha
Conceituao: a linha pode ser comparada a uma srie de pontos que se sucedem no
espao, to prximos que se confundem num trao contguo, unidimensional. Assim, podemos
conceb-la como o conjunto das posies de um ponto mvel, podendo se apresentar com a forma:
Linha Reta
Quando um ponto se desloca no espao sem nunca mudar de direo, ele d origem a uma
linha reta, sendo esta, infinita e ilimitada nos dois sentidos.
r A B P r
reta segmento de reta semi-reta
As retas podem ser classificadas conforme a posio absoluta em que se encontra, e quanto
s posies relativas.
Posio Absoluta Posies Relativas (retas coplanares)
b
a b a
horizontal
COINCIDENTES PARALELAS
vertical
b
a a
inclinada
b
CONCORRENTES PERPENDICULARES
DESENHO GEOMTRICO 3
EBER NUNES FERREIRA
Plano
O plano pode ser considerado como o conjunto das posies de uma linha reta mvel, que se desloca
paralelamente a si msma em uma nica direo. designado por letras minsculas do alfabeto grego.
representado da seguinte forma.
2 - LUGARES GEOMTRICOS
Conceito:
Lugar Geomtrico de pontos o lugar do plano onde todos os pontos nele situados gozam
de uma mesma propriedade.
Existem vrios lugares geomtricos, no entanto, cinco so considerados os mais importantes.
So eles: circunferncia, mediatriz, bissetriz, paralela e arco-capaz.
3 3
2 2
1 1
O O
1
1
2 2
A B
A B
P
A1=1B AP=PB P
DESENHO GEOMTRICO 4
EBER NUNES FERREIRA
d d
A B C D E x A B C D E x A B C D E x
y'
1' 2' 3' 4' 5'
O A B C O A B C BISSETRIZ
x x
d d x
1' 1'
2' 2'
3' 3'
P'
P"
P
O O O
B B B
P"
P C OR
DA C OR
DA
C OR
DA
A A A
O
B
DA
COR
A O O
B B
DA D A
C OR CO R
A A
Q'
Q
Lembre-se que a maior corda de uma circunferncia o seu dimetro. O valor do arco-
capaz quando a corda passa pelo centro de 90 e neste caso, os ngulos e so congruentes
(iguais).
Q
O
A B A B
O
Q CORDA = DIMETRO
DESENHO GEOMTRICO 5
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A B A B
A B A B
x
x x
1 2
DESENHO GEOMTRICO 6
EBER NUNES FERREIRA
PROCESSO II - Construo: Determina-se arbitrariamente o ponto 1 sobre a reta x. Centro em 1, abertura 1P, descreve-
se um arco determinando o ponto 2 sobre 1x. Centro em 2, abertura 2P descreve-se outro arco que interceptar o primeiro no ponto 3.
Uni-se 3 a P e obtm-se a perpendicular pedida.
P
P
1 2 x x
P x P x
1 2
y
4
3 2
P x P x
1
DESENHO GEOMTRICO 7
EBER NUNES FERREIRA
PROCESSO II - Construo: Tomando como extremidade o ponto P, abertura qualquer, descreve-se um arco (maior que
60) determinando o ponto 1 sobre x. Com mesma abertura, centro em 1, determina-se 2 sobre o arco. Une-se 1 a 2 prolongando-o,
determinando assim a reta auxiliar a . Com a mesma abertura, partir de 2 determina-se 3 sobre a. O ponto 3 ligado ao ponto P
determinar a perpendicular y pedida.
y
a
P 1 x P x
PROCESSO III - Construo: De um ponto O qualquer, fora da reta dada, com abertura PO, descreve-se um arco (maior que
180) determinando o ponto 1 sobre x. Une-se 1 a O prolongando-o, Determina-se assim, a reta auxiliar a que encontrar o ponto 2 sobre
o arco. O ponto 2 ligado ao ponto P determinar a perpendicular y pedida.
y
a
2
x P x
P 1
PROCESSO IV - Construo: Este processo baseia-se no fato de que todo tringulo de lados 3u, 4u e 5u, um tringulo
retngulo. Sobre uma reta auxiliar e com o auxlio do compasso ou com o uso da rgua graduada, marca-se 5 mdulos quaisquer, mas
que sejamiguais entre si . Centro em P, abertura igual a 3 mdulos, descreve-se um arco determinando o ponco 1 sobre x. Centro
novamente em P, abertura igual a 4 mdulos e descreve-se um segundo arco. Centro em 1, abertura igual a 5 mdulos e descreve-se
um arco que interceptar o anterior determinando o ponto 2. Une-se P a 2 e obtm-se a perpendicular y desejada.
5u
4u
1 x P x
P 3u
u u u u u
DESENHO GEOMTRICO 8
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P P' y P
a b
x x
A B
A1 = AP BP' = B1
P
P 3 y
1P = 12 13 = 2P
x x
2 1
1 2 y
x x
A P B
O
3
DESENHO GEOMTRICO 9
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D
2
C
B
10 - Dados os pontos 1,2,3 e 4, encontre o ponto P que seja equidistante dos pontos 1 e 2 e
dos pontos 3 e 4.
2 3
4
1
11 - Construa uma circunferncia cujo centro pertena a reta x e que contenha os pontos
R e S.
DESENHO GEOMTRICO 10
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14- Encontre o ponto K sabendo-se que o mesmo se encontra equidistante dos lados no
paralelos do trapzio ABCD e distante 2,5 cm da base maior. Quantos pontos solucionam este
exerccio ? B
DESENHO GEOMTRICO 11
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C
A
DESENHO GEOMTRICO 12
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3 - DIVISO DE SEGMENTOS
TEOREMA DE TALES
Considerando o feixe de
retas paralelas equidistantes (v, x,
y, w e z), cortado pelas retas
transversais s e t, temos na reta s,
segmentos iguais de medida a, e na
reta t, segmentos iguais de medida b.
DIVISO DE SEGMENTOS
s' 0
2
PROCESSO II : Contruo: Por A passe um
3 reta auxiliar s determinando um ngulo qualquer com
o segmento AB. Transporte este ngulo para o ponto
4 B determinando a reta s' paralela a reta s.
0 Com o uso do compasso ou de uma rgua
graduada, marque sobre s e s', n mdulos iguais. Ao
1 unirmos os pontos dos mdulos, formando retas
s//s' paralelas, o segmento AB dividido em n partes iguais.
2
4
s
DESENHO GEOMTRICO 13
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A B
C D
Contruo: Sobre uma reta auxiliar qualquer ,
E F com o uso do compasso ou de uma rgua
graduada, marque n mdulos iguais.
E F
Contrua um tringulo equiltero tendo
0 1 2 3 4 5
PRIMEIRO PASSO por lado um dos segmentos a serem diivididos,
P P preferencialmente o maior deles.
Centro em P com abertura AB,
transporta-se o segmento para o tringulo.
Repete-se esta operao para todos os demais
A B A B segmentos a serem divididos incluisve o
segmento formado pelos mdulos.
Ao unirmos os pontos dos mdulos ao
C D C D
ponto P todos os segmentos so divididos
F F
simultaneamente em n partes iguais.
E E
0 1 2 3 4 5 0 1 2 3 4 5
Y A B
X z
4 - NGULOS
Considere, inicialmente trs pontos A, B e C distintos no-colineares sobre uma superfcie
plana. Ao definirmos duas semi retas AB e AC, tambm definiremos duas regies que elas limitam
no plano. A reunio das semi-retas com qualquer uma das duas regies por elas limitadas no plano
denominada NGULO.
B B
ngulo A A ngulo
C C
Portanto, ngulo a reunio das semi-retas com a regio por eles delimitada. Quando os
lados do ngulo forem coincidentes, teremos a formao dos ngulos: de volta inteira e nulo.
Uma figura denominada convexa se, para quaisquer dois pontos distintos a ela
pertencentes, todos os pontos do segmento a ela tambm pertencerem.
lado
lado
A
A
lado
lado
DESENHO GEOMTRICO 15
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A - ELEMENTOS DE UM NGULO
Vrtice do ngulo : o ponto comum s semi-retas.
Lados : so as prprias semi-retas.
Abertura Angular : a unidade de medida do ngulo.
Regio Angular : a poro compreendida ou delimitada pelos lados.
lado
Regio Angular
A Abertura Angular
Vrtice
lado
A abertura angular pode ser expressa em graus, grados e radianos, onde o maior ngulo que
se obtm ao nvel do desenho geomtrico o de 360 , 400 gr ou 2rd, ou seja, um ngulo de volta
inteira. No entanto utilizaremos durante o curso, o grau, como unidade de medida.
rd
270 300 gr
90 100gr rd
NOTAO : Para indicarmos que um ngulo, tem uma determinada abertura, escrevemos
das seguintes maneiras:
BC = 45 ou = 45
Atente para o fato de que dois ou mais ngulos que possuem medidas iguais so chamados
ngulos congruentes.
0 90 180 360
NGULO NULO NGULO RETO NGULO RASO NGULO DE VOLTA INTEIRA
A A A P A
DESENHO GEOMTRICO 16
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D - NGULOS CONSECUTIVOS
Dois ngulos so consecutivos quando possuem o mesmo vrtice e um mesmo lado comum.
E - NGULOS ADJACENTES
Dois ngulos consecutivos so adjacentes quando no possem ponto interior comum
DESENHO GEOMTRICO 17
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Os ngulos obtidos com o auxlio do compasso necessitam que o mesmo seja apontado
corretamente, para a obteno de contrues geomtricas com uma preciso adequada.
0
14
0
15
160
30
75 170
180
r
V O
2 2' 2'
V O O O
1 1' 1' 1'
Utilizando o transporte de ngulos podemos aplicar este conhecimento para adio e subtrao
geomtrica de ngulos.
DESENHO GEOMTRICO 18
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H - ADIO DE NGULOS
O O V
3
2
O O V
1 2 1'
Adotando uma abertura qualquer, descreve-se com ela, em cada um dos vrtices, os arcos
12 e 23 e o ponto 1'.
3' b
3'
2' 2' 2'
a a a
V V V
1' 1' 1'
Com a abertura 12 e centro Com a abertura 23 e centro em Os ngulos so somados, ao
em 1' determina-se o ponto 2'. 2' determina-se o ponto 3'. tornarem-se consecutivos
adjacentes
I - SUBTRAO DE NGULOS
O O V
3
2
O O V
1 2 1'
Adotando uma abertura qualquer, descreve-se com ela, em cada um dos vrtices, os arcos
12 e 23 e o ponto 1'.
DESENHO GEOMTRICO 19
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3'
3' O ngulo procurado a diferena
2' 2' entre e . Portanto basta tornar
2' os ngulos e em ngulos
consecutivos no adjacentes
V V V
1' 1' 1'
Com a abertura 12 e centro Com a abertura 23 e centro
em 1' determina-se o ponto 2'. novamente em 1'' determina-
se o ponto 3'.
EXERCCIOS
EFETUE GRAFICAMENTE AS OPERAES COM OS NGULOS ABAIXO.
O O O V
O O O V
3 3 2 3 2
45
O O O
1 1 1
Centro em O com abertura Com a mesma abertura centros O2 divide o ngulo de 90 em 2
qualquer obtem-se 1 e 3. em 1 e 3 e determina-se 2. ngulos de 45.
4 4 4 30
3 3
30
2 2
30
O O O
1 1 1
Centro em O com abertura Com igual abertura, centros em O2 e 03 dividem o ngulo de
qualquer obtem-se 1 e 4. 1 e 4 e determina-se 2 e 3. 90 em 3 ngulos de 30.
Observe ao dividir um ngulo reto em 3 partes iguais obtm-se tambm um ngulo de 30 e outro de 60
DESENHO GEOMTRICO 20
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3 - Construo do ngulo de 60
2 2
60
O O O
1 1 1
Centro em O com abertura Com igual abertura, centro em O2 define o ngulo 1O2 de 60
qualquer obtem-se 1. 1 determina-se 2.
4 - Construo do ngulo de 30
1 1 1
2 2
30
O O O
5 - Construo do ngulo de 15
1 1 1
2 2 2
30
15
O O O
Centro em O com abertura Com igual abertura, centro em Construa a bissetriz d o ngulo
qualquer obtem-se 1. 1 determina-se 2. O2 define o de 30 e obtenha um ngulo de
ngulo de 30 15.
6 - Construo do ngulo de 75
30 15 15
2 2 2
75 75
60
O O O
1 1 1
Repita a operao do exerccio Construa a bissetriz d o ngulo A somatria de 60 e 15
3. de 30 e obtenha um ngulo de produz o ngulo desejado.
15.
DESENHO GEOMTRICO 21
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120
2 2
3 3
60
60
O O O
1 1 1
Centro em O com abertura Com igual abertura, centro em O ngulo 1O3 mede 120.
qualquer obtem-se 1. 1 determina-se 2. Centro em 2
com mesma abertura e obtem-
se o ponto 3
O O O
1 1 1
DESENHO GEOMTRICO 22
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B
. O processo vlido para qualquer valor de N e ngulos menores que
180 .Neste exemplo o ngulo = 145 e N=6
1- Dado o angulo AB, centre o compasso em O com abertura qualquer
C A e trao a circunferncia
E 6 5 4
O 3 2 1 0
2- Prolongar o lado AO at cruzar com a circunferncia, ento tem-se C
3- Centre o compasso em A com abertura at C e traar um arco, centre
o compasso em C com abertura at A e traar um arco na interseco
dos arcos tem-se D
4- Unir B a D por um segmento, na interseco de BD com OC tem-se E
5- Dividir AE em N partes iguais
6-Unir D com as divises de AE e prolongar at tocar na circunferncia
dividindo o angulo em N partes iguais
X
F
DESENHO GEOMTRICO 23
EBER NUNES FERREIRA
Qualquer segmento cujas extremidades forem tocadas por uma circunferncia, torna-se uma
corda da circunferncia, e passa a definir dois arcos de circunferncia distintos .
P
P
O O O
Qualquer ponto P sobre um dos arcos, quando unido as extremidades da corda, determinar
um ngulo constante. Esta propriedade comum destes pontos, definine o lugar geomtrico
denominado, arco-capaz. (ver pg. 3)
Vejamos a seguir os procedimentos para obteno do arco-capaz quando nos fornecido a
corda e o ngulo desejado. Lembre-se que toda mediatriz de uma corda passa pelo centro da
circunferncia.
90
A B
O
O
A B
DESENHO GEOMTRICO 24
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5 - POLGONOS
A. Conceitos
C D
F E
G
A B E D
B
F A C
A - Linha Poligonal: a linha B - Polgono: a regio do plano
formada pela sucesso de limitada por uma linha poligonal
segmentos consecutivos no fechada.
colineares.
2. Elementos
D D D
E Diagonal E E
Lado
C C C
Aptema
A A A
B B B
O segmento que une o centro do
Vrtice ngulos Internos ngulos Externos polgono regular ao ponto mdio de um
dos lados denominado de aptema, e
corresponde ao raio da circunferncia
inscrita no polgono.
3. Classificao
a) Conforme a posio dos dados: b) Conforme a
dimenso dos lados:
N de lados Polgono
6 -TRINGULO
A - Conceito:
O Tringulo o polgono convexo de trs lados e trs ngulos.
B - Classificao:
C - Elementos :
D - Cevianas Notveis
Hc Hc Hb A
Hb A
hb hc hb hc
ha hb
ha ha
B Ha C B Ha C B hc C
Mediana : o segmento que liga um vrtice ao ponto mdio do lado oposto. (Ceviana que tem
uma extremidade no ponto mdio de um lado).
A A A
Mc
mc
Mb
ma
mb
B Ma C B C B C
Bissetriz Interna : toda ceviana que divide um ngulo interno em dois ngulos adjacentes e
congruentes.
A A A
/
Sb Sc
2 /2
sc
sa sb
B Sa C B C B C
Ortocentro (H) : o ponto de encontro das alturas de um tringulo ou das retas suportes das
alturas.
Hc Hc A
Hb Hb
A
hb hc hb hc
ha hb
ha ha
B Ha C B Ha C B hc C
Baricentro (G) : o ponto de encontro das trs medianas de um tringulo sendo o seu Centro
de Gravidade. A
ma
Mc Mb
mb mc
G
B Ma C
Incentro (I) : o ponto de encontro das bissetrizes dos ngulos internos do tringulo, o qual
equidista dos lados e o centro da circunferncia inscrita no tringulo. Observe que para
determinar o raio da circunferncia inscrita, faz-se necessrio a determinao de um ponto
de tangncia, que obtido traando-se uma perpendicular pelo incentro em direo a um
dos lados.
A A
sa
Sc T3
Sb
I T2
sb sc
I
B Sa C B T1 C
Ex-incentro (E) : o ponto de encontro das bissetrizes dos ngulos externos do tringulo.
Observe que para determinar o raio da circunferncia ex-inscrita, faz-se necessrio a
determinao de um ponto de tangncia, que obtido traando-se uma perpendicular pelo
ex-incentro em direo ao prolongamento de um dos lados .
E1
A
E2
E1 sa
A sb sc
I
E2
B C
E3
B C
T1
A
E2
E3
T2
B C T3
DESENHO GEOMTRICO 28
EBER NUNES FERREIRA
B C
O O B C
O
B rc C
A
E - NOMENCLATURA
b
c
ri
a , b e c - medidas dos lados BC, AC e AB,
respectivamente.
B a C
(alfa) , (beta) e (gama) - medidas dos ngulos rc
, B e C.
ri - raio da circunferncia inscrita.
A
rc - raio da circunferncia circunscrita.
Hc
Hb
hb hc
ha, hb e hc - medidas das alturas traadas dos
ha
vrtices A , B e C respectivamente.
B Ha
Ha, Hb e Hc - ps das alturas ha, hb e hc. C
A
ma
ma, mb e mc - medidas das medianas traadas dos Mc Mb
vertices A , B e C respectivamente. mb mc
vertices A , B e C respectivamente.
B Sa C
F - PROPRIEDADES
MEDIANAS E BARICENTRO
O segmento que liga os pontos mdios de dois lados de um tringulo paralelo e de
medida igual a metade do terceiro lado.
DESENHO GEOMTRICO 29
EBER NUNES FERREIRA
A A A
ma ma ma
Mc Mb Mc Mb Mc Mb
mb mc mb mc mb mc
G G G
B Ma C B Ma C B Ma C
A figura B,Ma,Mb,Mc um
paralelogramo
Ma Mb paralelo ao lado AB. Ma Mb = AB/2
Ma Mc paralelo ao lado AC. Ma Mc = AC/2
Mb Mc paralelo ao lado BC. Mb Mc = BC/2
RELATIVAS S BISSETRIZES
circunferncias ex-inscritas. sb
sc
Duas bissetrizes, uma interna e outra externa, 90 I 90
RELATIVA AS ALTURAS
Hc ha
Hb
hb
hc
B Ha C
DESENHO GEOMTRICO 30
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CONSTRUO
- Sobre uma reta suporte r, traa-se XY . y x
- Com abertura igual ao lado do tringulo,
centro em X, descreve-se um arco auxiliar.
- Centro em Y, com a mesma abertura,
descreve-se outro arco que interceptar o
primeiro em Z.
- A unio dos pontos X, Y e Z determina o r
tringulo desejado.
X z Y
b C
CONSTRUO
- Traa-se a reta suporte r e transporta-se AB b a
sobre ela.
- Centro em A, raio AC, descreve-se um arco
auxiliar.
- Centro em B, raio BC, descreve-se outro arco,
interceptando o primeiro em C.
- A unio dos pontos A, B e C determina o r
tringulo desejado.
A c B
b a
CONSTRUO
- Traa-se a reta suporte r e transporta-se AB
sobre ela.
- Em A constroi-se um ngulo de 45
45 60
- Em B constroi-se um ngulo de 60
- O prolongamento dos lados dos ngulos
determinam o ponto C. A c B
- A unio dos pontos A, B e C determina o
tringulo desejado.
DESENHO GEOMTRICO 31
EBER NUNES FERREIRA
CONSTRUO
- Traa-se a reta suporte r e transporta-se AB
sobre - Em A constroi-se o ngulo dado
- Sobre o prolongamento do lado deste ngulo
transporta-se AC.
- A unio dos pontos A, B e C determina o
tringulo desejado.
05. Construir um tringulo qualquer ABC, conhecendo-se dois lados e a altura relativa
a um deles.
CONSTRUO
- Traa-se a reta suporte r e transporta-se AB (lado c) sobre ela.
b - Traa-se r// r. distantes a medida de hc. (Aps marcar sobre uma
perpendicular auxiliar, a altura hn, utilize um processo geomtrico
c para traar r// r ).
hc - Centro em A, com abertura igual ao lado b traa-se um arco que
interceptar r' em C e C'.
-- A unio dos pontos A, B e C determina o tringulo desejado.
(ABC' tambm resposta ao exerccio)
C' C r'
a
a'
b' b
hc hc
r
A c
B
mc
b mc
a
c b
r
A c/2 Mc c/2 B
CONSTRUO
- Traa-se a reta suporte r e transporta-se AB sobre ela.
- Traa-se a mediatriz de AB determinando Mc.
- Centro em Mc, raio mc, descreve-se um arco auxiliar.
- Centro em A, raio AC (lado b), descreve-se outro arco que
interceptar o primeiro no ponto C.
- A unio dos pontos A, B e C determina o tringulo desejado.
DESENHO GEOMTRICO 32
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C
T O
A B
1 2
O CONSTRUO
- Traa-se a reta suporte r e transporta-se AB sobre ela.
- Traa-se a mediatriz de AB, determinando T.
- Sobre a mediatriz, transporta-se o raio TO.
r - Centro em O, descreve-se a cirncunferncia inscrita.
- Centro em A, raio AT e determina-se o ponto 1 na cirncunferncia
A T B inscrita.
- Centro em B, raio AT e determina-se o ponto 2 na cirncunferncia
inscrita.
- O prolongamento do segmento A1 e B2, encontram-se no ponto
C.
- A unio dos pontos A, B e C determina o tringulo desejado.
C
B is
c
se
triz
do
Su
CONSTRUO
p le
C dado.
de
09. Construir um tringulo qualquer ABC, conhecendo-se um lado, a altura a ele relativa
e o raio da circunferncia circunscrita.
hc
raio
A B
CONSTRUO
io
C' C
ra
01 - a, b e c 02 - a, b e ha 03 - a, b e alfa
a a a
b b b
c ha
ALFA
04 - a, b e gama 05 - a, b e ma 06 - a, ha e ma
a a a
b b ha
ma ma
GAMA
BETA BETA
ALFA
ALFA
13 - a, b e mb 14 - b, alfa e mb 15 - a, mb e mc
a b a
b mb mb
mb mc
ALFA
DESENHO GEOMTRICO 34
EBER NUNES FERREIRA
16 - a, ma e mb 17 - a, hb e beta 18 - a, hb e b
a a a
ma hb hb
mb b
BETA
19 - a, hb e c 20 - a, hb e alfa 21 - a, hb e ma
a a a
hb hb hb
c ma
ALFA
22 - a, hb e ha 23 - a, hb e hc 24 - a, hb e mb
a a a
hb hb hb
ha hc mb
C
C
A
1 B 2
C C
B A
B
3 A 4
DESENHO GEOMTRICO 35
EBER NUNES FERREIRA
7 - QUADRILTERO
A - Conceitos
Quadriltero todo polgono de quatro lados. Todo quadriltero tem: quatro ngulos
internos, oito ngulos externos, quatro vrtices e duas diagonais.
Os quadrilteros so designados por letras maisculas ou nmeros, colocados nos
vrtices, em qualquer sentido, obedecendo a ordem dada. Desta forma os vrtices
consecutivos limitam os lados e os no consecutivos, as diagonais.
C C C
D D D
Lado Diagonais
A A A
B B B
B -Classificao
Trapzios
DESENHO GEOMTRICO 36
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PARALELOGRAMO
Propriamente dito
D C D C D C
A B A B A B
Os lados opostos so As diagonais so Os ngulos opostos so
iguais e paralelos dois diferentes, oblquas iguais, e os ngulo
a dois. entre si e se cortam ao consecutivos so
meio. suplementares.
RETNGULO
D C D C D C
90 90
90 90
A B A B A B
LOSANGO
D D D
90 90
A C A C A C
90 90
B B B
QUADRADO
D C D C D C D C
90 90
90
90 90
APTEMA
90
90 90
A B A B A B A B
Os quatro lados Os quatro ngulos O aptema igual As diagonais so iguais,
so iguais e so retos. a metade do lado perpendiculares entre
paralelos dois a e corresponde ao si e se cortam ao meio.
dois. raio da
circunferncia
inscrita.
DESENHO GEOMTRICO 37
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C - CONSTRUES:
D C
CONSTRUO
- Traam-se a retas auxiliares r e s perpendiculares entre
si, no ponto A.
- Centro em A, com abertura igual ao lado, e determinam-
se os pontos B e D sobre as perpendiculares.
- Com a mesma abertura, centro em B e descreve-se um
arco.
- Repete-se a operao com centro em D e o cruzamento
r dos arcos determinam o ponto C.
A B - Une-se A,B,C e D e tem-se o quadrado desejado.
C CONSTRUO
D - Traa-se uma circunferncia de centro O, com raio igual a
semi-diagonal.
- Determina-se arbitrariamente o ponto A sobre a
circunfncia.
O - Centro em A, abertura AB, determina-se o ponto B sobre
a ciecunferncia.
- O prolongamento de AO detemina o ponto C na
circunferncia.
- O prolongamento de BO detemina o ponto D na
circunferncia.
B
- Une-se A,B,C e D e tem-se o quadrado desejado.
A
04. Construir um losango ABCD sabendo-se que o lado mede 2,8 cm e a sua diagonal
AC = 5,2 cm.
D
CONSTRUO
- Traa-se a reta suporte r e sobre ela transporta-se a
diagonal AC.
A C r - Centro em A, abertura igual ao lado, descreve-se um arco
- Repete-se a mesma opero com centro em C e os
cruzamentos dos arcos determinam os pontos B e D.
- Une-se A,B,C e D e tem-se o quadrado desejado.
B
DESENHO GEOMTRICO 38
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CONSTRUO
- Traa-se a reta auxiliar r e transporta-se a diagonal AC
A O C r sobre ela.
- Traa-se a mediatriz de AC determinando o ponto O.
- Centro em O, com abertura igual a metade da diagonal BD,
e determinam-se os pontos B e D sobre a mediatriz.
- Une-se A,B,C e D e tem-se o quadrado desejado.
CONSTRUO
D C r' - Traa-se a reta suporte r e transporta-se AB sobre ela.
- Em A constri-se o ngulo dado.
h - Em B constri-se o mesmo ngulo paralelo ao primeiro.
- Constroi-se r // r' distantes 27mm. (Levante uma
perpendicular auxiliar para esta operao)
- A interseo de r' com os ngulos construdos
75 75 determinam os pontos C e D.
- Une-se A,B,C e D e tem-se o paralelogramo desejado.
r
A B
D O C r'
CONSTRUO
- Traa-se a reta suporte r e transporta-se AB sobre ela.
h - Traa-se a mediatriz de AB e sobre ela transporta-se h
determinando O.
- Por O traa-se r// r.
- Centro em O, abertura iguall a metade de CD, determina-
se C e D sobre r.
r - Une-se A,B,C e D e tem-se o trapzio desejado..
A B
CONSTRUO
Arco-capaz de 90
- Traa-se a reta suporte r e sobre ela transporta-se AB.
D C - Centro em A raio AC descreve-se um arco auxiliar.
- Centro em B, raio BC descreve-se outro arco que
O interceptar o primeiro no ponto C.
- Levanta-se uma perpendicular a r pelo ponto A.
- Traa-se o arco-capaz de 90 (semi-circunferncia)
r tomando AC por dimetro.
A B - A intereo do arco com a perpendicular que passa em
A, determina o ponto D.
- Une-se A,B,C e D e tem-se o trapzio desejado.
DESENHO GEOMTRICO 39
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09. Construir um quadriltero ABCD conhecendo-se: AB = 47 mm; BC = 26 mm; B = 120 ; CD = 49
mm; AD = 31 mm.
11. Construa um trapzio MNOP retngulo sabendo-se que MN = 6,4 cm, MO = 4,0 cm e NO = 3,4
cm.
13. Pede-se um losango ABCD conhecendo-se o lado AB = 2,5 cm e a semidiagonal AE = 1,5 cm.
14. Num trapzio, as bases medem 70 mm e 35 mm, um lado no paralelo, 40 mm, e o ngulo
formado pela base maior e o lado no paralelo 60.Pede-se o quadriltero.
15. Construir um trapzio conhecendo-se as duas bases e as duas diagonais. Dados: bases AD =
3,0 e BC = 4,0, diagonais AC = 5,6 e BD = 5,3 (ud cm).
16. Construa um retngulo ABCD, cuja diagonal mede 5,0 cm, e forma um ngulo de 30 com o
lado.
18. Construir um paralelogramo KLMN sendo dadas as suas diagonais KM = 7,3 cm e LN = 3,2
cm e o ngulo formado por elas de 75.
C
B
20. Construir um quadriltero ABCD sabendo que AB mede 6 cm e a diagonal BD que mede 6,7
cm, forma com o lado AD 60. O lado BC mede 3 cm e forma com CD ngulo de 45.
21. Construir um losango conhecendo-se o seu lado e um de seus ngulos. AB = 4cm; = 45.
8 - CIRCUNFERNCIA E CIRCULO
A - Conceito:
d O
r
n B
t
A
ARCO - A interseco da circunferncia com um ngulo central qualquer (de vrtice O), denominado
arco da circunferncia.(AB)
DIMETRO - toda corda que passa pelo centro. Um dimetro equivalentea dois raios, um situado
no prolongamento do outro. (d)
FLECHA - o segmento do raio que une o ponto mdio da corda a um ponto da circunferncia (f)
RAIO - Qualquer segmento com uma extremidade na circunferncia e outra em seu centro. (r)
ngulo
Circunscrito ngulo
ngulo Segmento
ngulo
Central Inscrito
o o o o
Tem o vrtice no centro da Tem o vrtice sobre a Tem o vrtice fora da Um dos lados uma corda e
circunferncia e os lados so circunferncia e os lados so circunferncia e os lados so o outro uma tangente.
raios. cordas. tangentes.
DESENHO GEOMTRICO 41
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D - Elementos do Crculo
O crculo uma poro do plano limitada por uma circunferncia. O crculo pode ser dividido
em pores.
a superfcie limitada por uma a superfcie compreendida entre o a poro do crculo compreendida
semicircunferncia arco e os dois raios que formam um entre duas circunferncias
ngulo central. concentricas.
DESENHO GEOMTRICO 42
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B
A
E - DIVISO DE CIRCUNFERNCIA
DESENHO GEOMTRICO 43
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2
L6 = r
3 1
r L3
OU
4 6
1 1 1 1
5x 2 10
L5 2 5 3 9
L5
L 10
A B A B A B A B
C M C L 10 M C M C M
4 8
4 7
3 5
6
10x
1 L7 1
C
2 7
L7
A B A B
M
3 6
4 5
DESENHO GEOMTRICO 44
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O1 1
2 9
L9
3 8
L9 O3
4 7
O2 5 6
1 1
2 11
L 11
L 11
M 3 10
A B
C 4 9
5 8
6 7
1 L 13
2 13
3
12
L 13
4 11
5 10
6 9
7 8
2 1
15
3 L 15
14
4 13
5 12
L 15
6 11
7 10
8 9
DESENHO GEOMTRICO 45
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Dividir uma circunferncia em um nmero n qualquer de partes iguais pelo mtodo geral devido a BION.
- Em uma circunferncia de centro conhecido, dividi-se o dimetro em n partes (quantas se deseja dividir
a circunferncia). Por exemplo em 7. Com a abertura igual ao dimetro e com centro nas extremidades do prprio
dimetro, traam-se dois arcos que se cruzam em P.
- O prolongamento do segmento P2 determina o ponto A na prpria circunferncia.
- 0A aproximadamente igual a uma das n partes em que se quer dividir a circunferncia.
- Com o auxlio do compasso transporta-se o arco 0A dividindo assim a circunferncia em n partes.
1
L7
A
2
P
4
Dividir uma circunferncia em um nmero n qualquer de partes iguais pelo mtodo geral devido a RINALDINI.
Em uma circunferncia de centro conhecido, dividi-se o dimetro em n partes (quantas se deseja dividir
a circunferncia). Por exemplo em 7. Com a abertura igual ao dimetro e com centro nas extremidades do prprio
dimetro, traam-se dois arcos que se cruzam em P e P.
- Os prolongamentos dos segmentos P2, P4 e P6 concorrem com a semi-circunferncia, do lado contrrio
ao ponto P, em pontos que dividem-na em partes aproximadamente iguais.
- Os prolongamentos dos segmentos P2, P4 e P6 concorrem com a semi-circunferncia, do lado
contrrio ao ponto P, em pontos que dividem-na em partes aproximadamente iguais.
Voc tambm pode optar por ligar somente os pontos P e P aos nmeros mpares.
1
7
2
2
P 4
P'
3 6
5
7
4 5
DESENHO GEOMTRICO 46
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Polgonos - Exerccios
F - POLIGONAL DE DELAISTRE
CONSTRUO:
- Sobre a reta suporte r, transporta-se AB.
- Com abertura do compasso igual a AB, traa-se a mediatriz de AB, determinando o ponto 6. (AB6 um tringulo equiltero)
- Divide-se AB em seis partes iguais. (utilize preferencialmente, um segmento auxiliar congruente a AB, para no congestionar o
exerccio)
- Sobre a mediatriz, partir do ponto 6, transfere-se 1/6 de AB para baixo determinando-se os pontos 5, 4 e 3.
- Sobre a mediatriz, partir do ponto 6, transfere-se 1/6 de AB para cima determinando-se os pontos 7, 8, 9, ... e assim sucessivamente
at alcanar o nmero desejado que corresponda ao valor de N.
- Neste momento voc tem construda a escala poligonal de Delaistre.
- Centro em N (neste exemplo N = 9), raio NA, traa-se a circunferncia pedida.
- Sobre a circunferncia, partir de A e/ou B, transfere-se AB, obtendo-se os vrtices do polgono desejado.
A B
E
G
12 12
1/6 1/6
11 11 D
1/6 1/6
1/6
10 H 1/6
10
9 9
1/6 1/6
8 8
1/6 1/6
7 7
1/6 1/6
6 6
RAIO
5 5
4
C
I
r r
A B A B
DESENHO GEOMTRICO 47
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G - RETIFICAO DA CIRCUNFERNCIA
PROCESSO 2
1 - Traamos a circunferncia de dimetro AB e levantamos por B uma
perpendicular. A
2 - Com centro em B e raio BO traamos o arco OC.
3 - Traamos a mediatriz de BC e obtemos o ponto D sobre a perpendicular.
4 - Marcamos DE = 3 vezes o raio
5 - Unimos E a A e tomamos AE como metade do comprimento da circunferncia. O
B E
D
PROCESSO 3
1 - Traamos a circunferncia de dimetro AB e levantamos
2 - Divide-se AB em 7 partes iguais.
3 - O comprimento da circunferncia ser o segmento cuja medida 3 vezes o
dimetro mais 1/7 do dimetro.
AB AB AB AB/7
A O B
Comprimento da Circ. = 3AB + AB/7
E E
B B
A A
O C D O C D
DESENHO GEOMTRICO 48
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9 - TANGNCIA
A - Conceito:
Diz-se que uma reta tangente a uma circunferncia quando tem um s ponto comum com
esta circunferncia ou seja, quando sua distncia ao centro da mesma igual ao raio. Assim, teremos
sempre a tangente perpendicular ao raio no seu ponto de tangncia.
TANGNCIA: operao que nos permite traar tangentes. Eassim podemos traar:
B - Traados:
01 - Traar uma tangente a uma circunferncia dada, passando por um ponto T nela situado.
t
O T O T
02 - De um ponto P situado fora de uma circunferncia dada, traar duas tangentes a ela. Dados: r
= 2 cm , OP = 5,4 cm.
T'
P M O P O
DESENHO GEOMTRICO 49
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03 - Traar tangentes exteriores e comuns a duas circunferncias sabendo-se que seus centros,
(OO) distam 6,0 cm, e possuem os respectivos raios: r = 2,5 cm, r = 1,2 cm.
r 1 C
r
O M x O'
r' r - r' = r''
r'' r'
2 D
04 - Traar tangentes interiores e comuns a duas circunferncias de raios diferentes. Dados: r = 2,8,
r = 1,5 e OO = 6,0 (centmetros).
A
r C
O M O' r r'
r' r + r' = r''
r''
D
B
DESENHO GEOMTRICO 50
EBER NUNES FERREIRA
05 - Traar uma circunferncia de raio r= 15mm tangente aos lados de um ngulo dado.
x x
x'
T'
y'
O
r
T y y
- Traa-se x // x e y // y na distncia r (raio dado), determinando no cruzamento de x com y o ponto O.
- Traa-se OT perpendicular y e OT perpendicular x
- Centro em O e raio r, traa-se a circunferncia pedida.
- T e T so os pontos de tangncia.
06 - Traar uma circunferncia que passe por um ponto P e que seja tangente a uma reta no ponto
M. P situa-se fora da reta.
O
P P
M M
x
07- Traar uma circunferncia de raio r = l,5 cm, que seja tangente simultaneamente a uma reta x e
uma outra circunferncia dada, de tal forma que o ponto P, seja o ponto de tangncia entre as
circunferncias.
A
O O
P P
O'
r r
B
- Une-se O a P, prolongando-o.
- Pelo ponto O levanta-se um perpendicular a reta r, determinando o ponto A sobre a circunferncia.
- Une-se A a P, prolongando-o at determinar B sobre r.
- Traa-se a mediatriz de PB que ir cruzar com o prolongamento de AP determinando O.
- Centro em O e raio OP, traa-se a circunferncia pedida.
DESENHO GEOMTRICO 51
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08- Traar duas circunferncias de raio = 1 cm, que sejam tangente interior e exterior respectivamente
a uma circunferncia , em um ponto P dado.
r O' P O'' O P
O
09 - Traar trs circunferncias tangentes entre si cujos raios so respectivamente: a = 2,3 cm, b =
1,3 cm c = 1,5 cm.
X a b Y
b
a
c
c
a b Z
a c
b c
- Construa um tringulo XYZ, cujos lados sejam iguais soma dos raios dados dois a dois,
ou seja: XY = a + b; YZ = b + c e XZ = a + c.
- Os vrtices X, Y e Z do tringulo so os centros das circunferncias tangentes entre si.
DESENHO GEOMTRICO 52
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10 - CONCORDNCIA
A - Conceito.
Concordar duas linhas, de mesma espcie ou de espcies diferentes, reunilas de tal forma,
que se possa passar de uma para a outra, sem ngulo, inflexo nem soluo de continuidade.
Exemplos:
O
O'
B - Princpios.
Como veremos nos problemas que se seguiro, a concordncia entre arcos de crculo e
retas, e entre arcos e arcos, se baseiam em dois princpios fundamentais:
r
R
O'
r
C
O D
E
IC - Traados.
s
O
A B
A B
02 - Concorde um arco de circunferncia com a semi-reta Ax no ponto A, de tal forma que ele contenha um ponto
B qualquer, no pertencente a semi-reta.
O B
B
x x
A A
03 - Concordar um arco de circunferncia de raio = 15 mm com duas retas perpendiculares entre si.
x x
1 O
2 y y
04 - Concordar um arco de circunferncia de raio dado r = 1,5 cm, com duas retas que se cruzam a
120.
DESENHO GEOMTRICO 54
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05 - Concordar duas semi-retas //, de origens diferentes e sentidos contrrios, por meio de dois
arcos iguais. Sabendo-se que os pontos de concordncia entre as semi-retas e os arcos no se
encontram no mesmo alinhamento.
x A A
x
O'
r s
M
O
B y
y
B
- Por A e B tiram-se perpendiculares, r e s.
- Une-se A a B e determina-se M, ponto mdio de AB OBSERVAO:
- Determina-se mediatriz de AM que cortar r em O. - A unio dos centros O e O passa
- Determina-se mediatriz de MB que cortar sr em O. obrigatoriamente pelo ponto de concordncia
- Cento em O e O, raio OA descreve-se os arcos das curvas pedidas dos arcos, ponto M.
06 - Concordar dois segmentos paralelos de medidas diferentes por meio de duas curvas concordantes
e de mesmo sentido. (Tambm conhecido como arco aviajado).
B B
1
O' O
A A
- Pelos pontos A e B, traam-se perpendiculares aos segmentos.
- Traam-se as bissetrizes dos ngulos retos A e B, que se cruzaro no ponto 1.
- Por 1, traa-se uma reta paralela aos segmentos , determinando O e O sobre as
perpendiculares.
- Centro em O, raio OB = O1, traa-se o arco B1.
- Centro em O, raio OA = O1, e traa-se o arco A1.
y
B B B
S
OBSERVAES:
- Este mesmo processo vlido para as
- Pelas extremidades A e B de x e y, levantam-se as perpendiculares r e s . extremidades divergentes (pontos R e S)
- Centro em A, raio qualquer, determina-se o ponto O sobre r. - Se no exerccio anterior, a distncia entre as
- Centro em B, mesma abertura, determina-se o ponto 1 em s. retas paralela for menor que a distncia entre
- Traa-se a mediatriz de O1, que cortar a reta s em O. as perpendiculares levantadas pelas
- Une-se O a O prolongando-se. extremidades este processo tambm
- Centro em O, raio OB, descreve-se um arco que encontrar o prolongamento solucionar o exerccio.
de OO no ponto C (ponto de concordncia entre os arcos). - Em todos estes casos, o primeiro centro
- Centro em O, raio OC = OA, completa-se a concordncia com o arco CA. pertencer a perpendicular levantada pela
extremidade mais avanada.
DESENHO GEOMTRICO 55
EBER NUNES FERREIRA
r B
1 - Concordncia externa
r'
- Traam-se as circunferncias dadas com
O O' centros O e O, distantes 6,2 cm.
- Centro em O, raio r- r, descreve-se um arco
auxiliar.
- Centro em O e raio r- r, descreve-se outro
arco que cortar o primeiro em O.
r'' - r r' - r'' - Une-se O a O e O a O, prolongando-os at
cortarem as circunferncias em A e B.
- Centro em O, e raio OA = OB, traa-se o
arco AB, que a concordncia pedida.
O''
r
r'
O O'
B 2 - Concordncia interna.
r' + r''
r'' + r
O''
A
r
r' 3 - Concordncia interna e externa.
r' + r''
r'' - r
O''
DESENHO GEOMTRICO 56
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11 - CALIGRAFIA TCNICA
Repita as letras abaico conforme modelo.
DESENHO GEOMTRICO 57
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12 - INSTRUMENTALIZAO
Um jogo de esquadros formado por um esquadro de 45 e um de 60, mas somente
considerado jogo de esquadros quando o maior cateto do esquadro de 60 igual a hipotenusa do
esquadro de 45.
45
60
90 30 90 45
MVEL
MVEL
FIXO FIXO
FIXO MVEL
Trae uma reta y, passando pelo ponto P, que seja perpendicular a reta dada x. O ponto P no
pertence a reta x.
y
P
P P
x x x
90
FIXO
FIXO
DESENHO GEOMTRICO 58
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Trae uma reta y, passando pelo ponto P, que seja perpendicular a reta dada x. O ponto P
pertence a reta x.
y
P x P x P x
90
FIXO
FIXO
Trae uma reta y, passando pelo ponto P, que seja perpendicular a reta dada x. O ponto P no
pertence a reta x.
P P P y
x x x
FIXO
Trae uma reta y, passando pelo ponto P, que seja perpendicular a reta dada x. O ponto P no
pertence a reta x.
P P P y
x x x
FIXO FIXO
DESENHO GEOMTRICO 59
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Fazendo uso dos esquadros e/ou da rgua paralela, complete as linhas abaixo, respeitando
as espessuras apresentadas e promovendo uma emenda correta.
DESENHO GEOMTRICO 60
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EIXO DE SIMETRIA
DESENHO GEOMTRICO 61
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60 30
45 45
DESENHO GEOMTRICO 62
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DESENHO GEOMTRICO 63
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DESENHO GEOMTRICO 64