Fis3 Capitulo2
Fis3 Capitulo2
Fis3 Capitulo2
Campo Eltrico O vetor r identifica o ponto genrico do
Introduo: espao P(x, y, z).
Suponha que uma carga fixa positiva q1 est
O vetor R r r de Q a P.
fixa em um ponto do espao e colocamos uma segunda Podemos ainda escrever:
carga q2 prxima a ela. Da Lei de Coulomb sabemos que
Qr r
q1 exerce uma fora eletrosttica repulsiva sobre q2 e E (r ) 3
poderamos, conhecidas as cargas e a distncia entre elas, 4 0r r
determinar a fora de interao. Porm permanece a Ou:
questo: Como q1 "sabe" da presena de q2?
Esta questo sobre ao distncia pode ser Q x x a x y y a y z z a z
E (r )
2 32
explicada devido a presena de um campo eltrico, 4 0 x x
2
y y
2
z z
criado no espao em torno da carga q1. Em um dado 1
ponto P do espao, o campo eltrico depender da O campo devido a n cargas pontuais Q1
magnitude da carga q1 e da distncia da carga q1 a P.
localizada em r1 , Q2 localizada em r2 ,..., Qn
Quando colocamos q2 em P, q1 interage com q2, atravs
localizada em rn ser dado por:
do campo eltrico em P. Q1 Q2 Qn
Como um exemplo prtico de ao distncia, E (r ) 2 a1 2 a2 4 r r an
durante o vo da espaonave Voyager II em torno do 4 0 r r1 4 0 r r2 0 n
1
Fsica III Prof. Dr. Cludio S. Sartori CAPTULO II - Campo Eltrico
(a)
2
Fsica III Prof. Dr. Cludio S. Sartori CAPTULO II - Campo Eltrico
(b)
Observe que: O nmero de linhas de fora que Observe que as nicas regies possveis do
saem da carga positiva o mesmo que chegam carga campo eltrico resultante se anular esto direita da
negativa; as linhas de fora no se cruzam em nenhum carga -2q (carga 2) e a esquerda da carga +8q (carga
ponto do espao e convergem para a carga negativa, 1). Assim temos:
divergindo para a carga positiva.
E E1 E2 E E 0
Equao das linhas de Fora: 1 2
Observe que: Em mdulo temos: E1 E2 . Chamando a
dy Ey distncia do ponto carga 1 de x, teremos:
8q 2q x L 2 1
dx Ex k k ( ) x 2L
x2 (x L)2 x 4
O campo eltrico de uma carga pontual dado
por: Exemplo 2 - O ncleo de um tomo de
q
E k Urnio tm raio igual a 6,8 fm (Fermi) . Assumindo
r2 que a carga positiva no ncleo est distribuda
Onde q o valor da carga, r a distncia do uniformemente, determine o campo eltrico num
ponto carga eltrica. ponto da superfcie do ncleo devido a esta carga.
Se tivermos diversas cargas puntiformes O ncleo tem uma carga positiva Ze, onde o
q1,q2,...,qn , o campo eltrico resultante em um ponto P nmero atmico Z para o tomo de urnio de Z=92,
do espao dado pelo princpio
da superposio:
e e 1, 6.10 19 C a carga de um prton. Se a carga
ERP E1 E2 E3 ... En est distribuda uniformemente, a fora eletrosttica
sobre uma carga de prova na superfcie do ncleo a
Exemplo 1 - A figura abaixo mostra uma carga mesma se toda a carga nuclear estivesse concentrada
+8q na origem do eixo x e uma carga -2q localizada em no centro nuclear. Ento:
x=L. Em que posio o campo eltrico resultante se
anula? 1 Ze 92(1, 6.10 19 )
E 9 , 0.109 2 , 9.1021 N
C
Figura 6 Distribuio de cargas do Exemplo 1.
4 0 R2 ( 6, 8.10 15 ) 2
3
Fsica III Prof. Dr. Cludio S. Sartori CAPTULO II - Campo Eltrico
4
Fsica III Prof. Dr. Cludio S. Sartori CAPTULO II - Campo Eltrico
Elemento de Volume:
Coordenadas Cilndricas
dv d d dz
Relaes: P(, , z) P(x,y,z):
x cos ; y sen ; z z
Relaes: P(x,y,z) P(, , z):
y
x2 y2 arctg z=z
x
z
P 5
y
az
a
az a
a y
x a x
Vetor deslocamento:
Relaes entre versores das
r xa x ya y za z
coordenadas cartesianas para cilndricas:
Mostramos que: r cos a x sen a y za z
a x a cos a sen
r a za z
a y a sen a cos Diferencial do deslocamento:
a z a z
Diferenciando a relao acima, vemos
Relaes entre versores das que:
coordenadas cilndricas para cartesianas:
Manipulando as equaes acima, veja que:
dr d a d a dza z
a a x cos a y sen
a a x sen a y cos Coordenadas Esfricas
a z a z
Relaes: P(,r, ) P(x,y,z):
a y sen cos 0 r x2 y2 z2
a z 0 0 1 y
arctg
x
x2 y2
arctg
z
5
Fsica III Prof. Dr. Cludio S. Sartori CAPTULO II - Campo Eltrico
z ar a
P
r
a y
az 6
a y
x a x
Vetor deslocamento:
r xa x ya y za z
r rar
Exemplo 3 - Encontre o Campo eltrico resultante
Diferencial do deslocamento:
sobre o eixo de um anel de raio R com densidade de
carga uniforme e positiva.
dr drar rd a rsen d a
Figura 8 Anel de raio R com carga Q.
6
Fsica III Prof. Dr. Cludio S. Sartori CAPTULO II - Campo Eltrico
(Young & Freedman, Fsica III) Seja o fio dividido em pequenos pedaos dy.
Cada elemento de carga se relaciona com a A carga dq em cada elemento ser:
densidade linear l por: dq ds. Este elemento de Q dq
carga diferencial produz um vetor campo eltrico dE no dq dy L dy
ponto P, dado por:
L dy
dq ds O Campo eltrico devido a este elemento de
dE k 2 k carga ser:
r r2
Podemos escrever: 1 dq 1 dy
dE dE
dE k
ds
, porm, somente a
4 0 r2 4 0 r2
(z 2 R2 ) O campo total em P ter componentes em x e
componente do campo eltrico ao longo do eixo do anel em y, de forma que: 7
contribuir para o campo eltrico resultante: dE x dE cos
ds z ds z dE y dE sen
dE cos k k 2 2
2
(z R ) 2 r 2 1
(z R ) (z R2 ) 2
2 Assim, com r x2 y 2 , teremos:
z ds x
dE cos k 2 2 3 dE x dE
(z R ) 2 x2 y2
Para adicionar todas as componentes integra-se y
sobre todos os elementos de campo: dE y dE
2
2 R x y2
z
E dE cos k 3
ds Assim, teremos:
(z 2 R2 ) 2
0
xdy
E k
z 2 R dE x
4 x2 y2
3
(z2 R2 )
3
2 0
1 Q z ydy
E dE y
4 0 (z R 2 )3 2
2
4 0 x2 y2
3
L x 2 L2 L x 2 L2
Ex 32 32
4 0 x x 2 L2 x x 2 L2
2L x 2 L2
Ex 32
4 0 x x2 L2
7
Fsica III Prof. Dr. Cludio S. Sartori CAPTULO II - Campo Eltrico
S dy 8
E L
a dE x cos
2 0 2 0 x2 y 2
S dy x
Aqui: dE x
a distncia do fio ao ponto, perpendicular ao fio 2 0 x2 y 2
x2 y 2
y
Fazendo: u dy xdu
x
y
S 1 xdu
Ex
2 0 x 1 u2
S x du
Ex
2 0 x 1 u2
Como:
du
arctgu C
1 u2
S y y
Ex lim arctg lim arctg
2 0
y' x y' x
S
Ex
P(x,0,0) x 2 2 2
0
S
dE , dE x Ex
2 0
8
Fsica III Prof. Dr. Cludio S. Sartori CAPTULO II - Campo Eltrico
Observe que se o ponto P estivesse no semieixo r za z
Ox negativo:
r a
Ex S
2 r r za z a
0
Se definirmos um vetor sempre normal ao
r r z2 2
plano:
E S
a N dQ r r
2 0
dE (r ) 2
4 0 r r r r
Observaes:
O campo constante em mdulo e direo.
Se uma segunda lmina com mesma densidade 9
de carga, porm negativa, estivesse localizada no plano
S2 d z
dE z (r ) 2 2
paralelo ao anterior x = a teramos na prtica, um 4 0 z z2 2
E S
a x ;0 x a S 2 zR
E z (r ) d
0 4 0
2
z2
32
0
0; x a
R
Exemplo 6 Um disco carregado com uma 2 z 1
S
carga positiva Q distribuda uniformemente sobre sua E z (r )
superfcie no plano xy. A densidade superficial de carga 4 0
2
z2 0
S = . Se o raio externo do disco R, determine o
campo no eixo do disco. S z 1 1
E z (r )
2 0 R 2
z 2 z
z 1
S 1
E z (r )
2 0 z R 2
z2
S z
E z (r ) 1
2 0 R 2
z2
Observe que interessante: quando R tender a
infinito, teremos: teremos:
S z
lim E z (r ) 1 lim
R 2 0
R
R 2
z2
S
E z (r )
2 0
Ou seja, o campo do disco infinito fica
dQ dA 2 rdr idntico ao de um plano infinito, o que era
S s
esperado!!!.
dQ S dA s 2 d
9
Fsica III Prof. Dr. Cludio S. Sartori CAPTULO II - Campo Eltrico
chamamos hipoteticamente de superfcie gaussiana. Esta Note que a carga q a soma de todas as
superfcie pode ser formada com a forma que quisermos, cargas, positivas e negativas, interiores superfcie
porm adequada aquela que apresentar as devidas gaussiana.
simetrias que o problema se apresenta. Por exemplo, uma A Lei de Gauss permite provar um
carga pontual possui linhas de fora distribudas importante teorema sobre condutores isolados:
esfericamente; ento a superfcie gaussiana mais Se um excesso de carga colocado em um
adequada uma esfrica. condutor isolado, a carga ir se mover inteiramente 10
sobre a superfcie do condutor, nenhuma carga ir se
Fluxo: encontrar no interior do corpo de um condutor.
10
Fsica III Prof. Dr. Cludio S. Sartori CAPTULO II - Campo Eltrico
Figura 2 Superfcie Gaussiana esfrica para calcular o Figura 4 Superfcie Gaussiana cilndrica envolvendo
campo eltrico de uma carga puntiforme. o fio com densidade de carga linear. =L.
Exemplo 1 - Campo de um condutor plano 11
infinito de densidade de carga superficial s:
Qi LL 1
E dS E2 L 0
E 2 0
L
S 0
E 2
S
0, se r R
E Q
4 0 2 se r
1
R
r
Exemplo 4 - Distribuio esfrica de raio R
de carga eltrica Q com densidade volumtrica v:
Devemos imaginar duas superfcies
gaussianas, de raios r > R e r < R:
11
Fsica III Prof. Dr. Cludio S. Sartori CAPTULO II - Campo Eltrico
12
(a) Fio.
12
Fsica III Prof. Dr. Cludio S. Sartori CAPTULO II - Campo Eltrico
Linhas de fora:
13
Dipolo Eltrico
p q L
p E
U p E
2 k p
E j
y3
13
Fsica III Prof. Dr. Cludio S. Sartori CAPTULO II - Campo Eltrico
Lei de Gauss
14
Qi
E dS
S 0
14
Fsica III Prof. Dr. Cludio S. Sartori CAPTULO II - Campo Eltrico
Disco Carregado
15
Q
R2
Q
x
2a E 1 i
a 2 0 x 2
R 2
E i
2 0 x x2 a2
Fio Infinito Esfera oca carregada com densidade
Q
de carga
4 R2
E i
2 0x
Anel Carregado
15
Fsica III Prof. Dr. Cludio S. Sartori CAPTULO II - Campo Eltrico
16
E n
2 0
16
Fsica III Prof. Dr. Cludio S. Sartori CAPTULO II - Campo Eltrico
17
Fsica III Prof. Dr. Cludio S. Sartori CAPTULO II - Campo Eltrico
consiste em um prato positivo e um prato negativo perto relao do eltron, 1.76 X 108 coulomb / grama,
do vacinity dos Raios. Quando a corrente eltrica do assim esta determinao da carga de plvora por
campo eltrico foi invertida, o caminho dos raios foi Millikan permitiu a determinao da massa do
mudado para longe do prato negativo e para o prato eltron, 9.09.10-28 gramas.
positivo. Esta era uma indicao clara que deduziu que A experincia de J.J. Thompson demonstrou que
os raios possuam uma carga negativa. Uma sombra em tomos esto realmente compostos de agregados de
forma de cruz foi formada na frente do tubo. O nico partculas carregadas. Antes do trabalho dele,
modo que os raios pudessem lanar uma impresso de acreditava-se que tomos eram distribudos de
sombra na parte de trs do tubo era se eles fossem alm maneira uniforme. A primeira evidncia ao contrrio
do caminho de sada e formassem a cruz. Isto indicaria veio quando as pessoas comearam a estudar as
fortemente que os teriam que possuir massa propriedades de tomos em campos eltricos.
Mas se os raios possussem massa que Se uma amostra de gs introduzida na regio entre
significaria que eles no eram raios (pura radiao) e sim dois pratos carregados, um fluxo atual pode ser 18
partculas com uma massa finita! Outro tubo observado e sugere que os tomos estiveram abaixo
experimental envolvendo uma roda de remo colocada no quebrados em componentes carregados. Em 1897,
caminho dos raios de ctodo resultado no movimento da Thompson teve a inteno de provar que o ctodo
roda de remo quando a corrente foi invertida. Para que a produziu que um fluxo de partculas negativamente
roda de remo seja usada para mover, os Raios teriam que carregadas chamado eltrone.
ter impulso passando para a roda. Isso significaria que o
assim chamou raios teriam que possuir impulso isto para
dar impulso a algum outro objeto. Estes raios eram na
verdade eltrons. Em 1891 um Professor chamado Stony
(Prof. de Eletricidade) investigava uma fonte de energia
para reaes qumicas. Ele sugeriu que uma corrente
eltrica fosse o resultado de partculas mveis que ele
sugeriu deveriam ser chamadas "eltrons".
Estas experincias definitivamente definiram os raios 3. Impressoras jato de Tinta. (DeskJet).
como partculas atuais que tm uma carga de negativa e
uma massa finita. Em 1886, Professor Goldstein
executou experincias semelhantes que usam uma
superfcie de ctodo perfurada. Isto produziu uma
partcula que possuiu uma carga positiva e uma massa
umas 2000 vezes mais que o eltron de Thompson. Esta
partcula foi chamada de prton. Considerando que
eltrons e prtons vieram da superfcie de um objeto,
lgico concluir que todo objeto est composto destas
partculas dentro dos tomos. interessante notar que a
tereira partcula subatmica do tomo no foi observada
at 1932 uns 35 anos depois da descoberta do eltron e o
prton. 4. Experincia de Millikan.
A partcula tinha sido predita em 1920, mas no
foi descoberta at 1932, quando Chadwick observou Robert Andrew Millikan nasceu em 22 de
estas partculas neutras que ele chamou de nutrons maro, 1868, em Morrison. (EUA), como o segundo
enquanto executava uma srie de experincias de cmara filho do Reverendo Silas Franklin Millikan e Mary
de nuvem. Era o caminho de condensao dos nutrons Jane Andrews. Os avs dele eram da Velha ao de
semelhante para os rastros de jato que motores a jato Inglaterra Nova que tinha vindo para a Amrica antes
fazem quando a altitude que permitiu a observao das 1750, e era o colono pioneiro no Oeste Mediano.
destas partculas. Como a chave para nossa compreenso Sua infncia teve aspectos rurais e freqentou a
da qumica reside em nosso conhecimento dos eltrons e escola secundria de Maquoketa (Iowa). Depois de
prtons, a descoberta atrasada dos nutrons no alterou o trabalhar pouco tempo como um reprter de tribunal,
quadro formado do tomo em 1932. ele entrou em Faculdade de Oberlin (Ohio) em 1886.
Em 1909, Robert Millikan executou a Durante seu curso de estudante universitrio seus
experincia de gota de leo legendria dele que lhe assuntos favoritos eram gregos e matemticos; mas
permitiu determinar a magnitude exata da carga de depois da graduao em 1891 levou, durante dois
plvora do eltron, 1.60 X 10-19 C. Mais cedo, anos, um posto pedaggico em fsica elementar. Era
Thompson determinou a carga de plvora para amontoar durante este perodo que desenvolveu o interesse no
18
Fsica III Prof. Dr. Cludio S. Sartori CAPTULO II - Campo Eltrico
assunto no qual chegou a superar. Em 1893, depois de dele ele publicou Eltrons (+ e), Prtons, Ftons,
obter o mestrado em fsica, foi designado Professor em Nutrons, Msons, e Raios Csmicos (1947) e a sua
Fsica na Universidade de Columbia. Ele recebeu o Ph.D Autobiografia (1950).
depois (1895) na pesquisa da polarizao de luz emitida Durante a Primeira Guerra Mundial,
por superfcies incandescentes - usando para este Millikan era o Vce-presidente do Conselho de
propsito ouro fundido e prata. Pesquisa Nacional e estudou dispositivos
Na companhia de seus professores, Millikan meteorolgicos. Em 1921, ele foi designado o Diretor
passou um ano (1895-1896) na Alemanha, nas do Laboratrio de Fsica no Instituto de Tecnologia
Universidades de Berlim e Gttingen. A convite de da Califrnia, Pasadena,; ele tambm foi Presidente
Michelson, resolveu ficar assistente no Laboratrio de do Conselho Executivo daquele instituto. Em 1946
Ryerson recentemente estabelecido na Universidade de ele se aposentou deste posto. Millikan foi Presidente
Chicago (1896). Millikan era um professor eminente, e da Sociedade Fsica americana, Vice-presidente da
atravessando os graus habituais ele se tornou o professor Associao americana para o Avano de Cincia, e 19
naquela universidade em 1910, um posto que ele reteve foi o scio americano do Comit em Cooperao
at 1921. Durante os anos em Chicago ele gastou muito Intelectual da Liga de Naes, e o representante
tempo preparando livros de ensino e simplificando o americano ao Congresso Internacional de Fsicas,
ensino de fsica. Ele era autor ou co-autor dos ttulos: conhecido como o Congresso de Solvay, em Bruxelas
Um Curso de Faculdade em Fsica, com S.W. Stratton em 1921. Ele obteve os graus de doutor honorrio de
(1898); Mecnica, Fsica Molecular, e Calor (1902); A vinte e cinco universidades, e era um scio ou o scio
Teoria de ptica, com C.R. Mann traduziu do alemo honorrio de muitas instituies instrudas no pas e
(1903); Um Primeiro Curso em Fsica, com H.G. (1906); no estrangeiro. Ele foi o Prmio de Comstock da
UM Curso de Laboratrio em Fsica para Escolas Academia Nacional de Cincias, da Medalha de
Secundrias (1907); Eletricidade, Soe, e Light, (1908); Edison do Instituto americano de Engenheiros
Fsicas Prticas - reviso de UM Primeiro Curso (1920); Eltricos, da Hughes Medal da Sociedade Real de Gr
O Eltron (1917; rotao. eds. 1924, 1935). Bretanha, e do Prmio de Nobel para Fsicas 1923.
Como um cientista, Millikan fez numerosas Ele tambm foi feito o Chefe da Legio de Honour, e
descobertas, principalmente nos campos de eletricidade, recebeu a Ordem chinesa de Jade.
tica, e fsica molecular. O sucesso principal dele era a Millikan era um jogador de tnis entusistico, e
determinao precisa da carga de levada por um eltron e golfe tambm era um das recreaes dele.
usou o mtodo de gota de leo; ele tambm provou Millikan Greta Erwin Blanchard casado em 1902;
que esta quantidade era uma constante para todos os eles tiveram trs filhos: Clark Blanchard, Glenn
eltrons (1910), demonstrando assim a estrutura atmica Allen, e Max Franklin.
de eletricidade. Logo, ele verificou a equao Ele morreu nos 19 de dezembro, 1953, em San
fotoeltrica de Einstein experimentalmente, e fez a Marino, a Califrnia.
primeira determinao da constante h de Planck (1912- De Conferncias de Nobel, Fsicas 1922-1941.
1915). Alm dos estudos dos movimentos de Brownian
em gases acabaram toda a oposio com as teorias O Aparelho:
atmicas e cinticas. Durante 1920-1923, Millikan se
ocupou com trabalho relativo de espectroscopia dos
elementos (que explorou a regio do espectro entre o
ultravioleta e radiao-X), estendendo assim o espectro
ultravioleta distante alm do limite conhecido. A
descoberta da lei de movimento de uma partcula que se
cai para a terra depois de entrar na atmosfera da terra, Vrios destes detectores Geiger-Mller
junto com as outras investigaes dele em eletricidade, o (GM) foram construdos em 1939 no laboratrio de
conduziu em ltima instncia aos estudos significantes fsica do Caltech para uso em estudos de raios
de radiao csmica (particularmente com cmaras de csmicos. O exemplo acima possui aproximadamente
ionizao). 12 polegadas e feito de cobre.
Ao longo da vida Millikan permaneceu um autor A etiqueta de papel identifica trs datas: 2
prolfico e faz numerosas contribuies a dirios de agosto de 1947; 25 de janeiro de 1948; e 8 de julho
cientficos. Ele no s era um cientista de ponta, mas a de 1950. A data 1947 se refere para viajar de balo
natureza religiosa e filosfica era evidente nas vos executados a latitudes diferentes do Texas para
conferncias e na reconciliao de cincia e religio e em Saskatoon. Um vo tpico levaria os instrumentos
seus livros: Cincia e Vida (1924); Evoluo em Cincia para 70,000 a 80,000 ps. A data de 1948 data se
e Religio (1927); Cincia e a Civilizao Nova (1930); refere a experincias executadas em um B-29
Tempo, Importe, e Valores (1932). Logo antes a morte bombardeiro que voa a 30,000 ps de Hudson Bay
19
Fsica III Prof. Dr. Cludio S. Sartori CAPTULO II - Campo Eltrico
para Lima, Peru. Robert Millikan e Neher estavam entre aponta para o sentido negativo do eixo
o pessoal neste vo. y. A carga por unidade de
Robert Millikan (1868-1950) era o Cientista de comprimento da semicircunferncia :
Amrica mais famoso dos anos vinte, e o segundo Q k dl k
d
americano receber o Prmio Nobel em fsica. O e dE
posterior foi premiado para as medidas da carga do a a2 a
eltron (pelo Millikan, conhecido " experincia " da k sen d
gota) e por confirmar as equaes de Einstein porm dEy dE sen .
experimentalmente para o efeito fotoeltrico. Em 1921,
a
Portanto,
Millikan deixou a Universidade de Chicago para
encabear o Instituto de Califrnia de Tecnologia em 2k /2 2k
Ey sen d [ cos ]0 / 2
Pasadena, recentemente criado. No CalTech, ele serviu a 0 a
tambm como Diretor do Departamento de Fsica. A 2k 2k 2kQ 20
pesquisa dele enfocou a natureza e origem de raios Ey [ cos ]0 / 2 ,
a a a2
csmicos - Millikan cunhou o termo "raio" csmico.
Orientado de cima para baixo.
Estas investigaes ajudadas demonstram a fonte
extraterrestre desta radiao e sua variao em
Exemplo 2 Uma carga eltrica Q
intensidade com latitude. Doado pelo Instituto de
distribuda uniformemente ao longo dos quatro lados
Califrnia de cortesia de Tecnologia de Broto Cowan. de um quadrado. Dois lados adjacentes possuem a
mesma carga +Q distribuda ao longo desses lados.
20
Fsica III Prof. Dr. Cludio S. Sartori CAPTULO II - Campo Eltrico
z
P(x,y,z)
r
2
r
(a) Q = A = ( R 2 R12 )
x
E 1 1/ ( R / x) 2 1 .
2 0
1 1 x2 z az
r
E ( x) i,
2 0 R1 R x r r xax ya y z z az
2
e considerar pontos suficientemente prximos
r r x2 y 2 z z
significa que (x/R1)2 << 1.
21
Fsica III Prof. Dr. Cludio S. Sartori CAPTULO II - Campo Eltrico
L a
2
dz 1 x a
dE (r ) 3
r r dz 3
sen 2
2 2
4 0 r r a
2 x2 y 2 z z
2 x y x a
2
dE (r ) L
xax ya y z z a z dz 1
4 x 2
y 2
z z
2
3
sen2 cos2 1 sen2 1
a
0
sec2
2
1
E (r ) L
3
xax ya y z z az dz sen2 1
a
2 4 0 x2 y 2 z z
2
sec2
a 1
2
dz sen2 1
E (r ) 3
L
xax ya y tg 2
1
2 4
a
2 x2 y 2 z z 0
tg 2
1 1 22
a sen 2 2
2
z z dz tg 1
3
L
az {1} tg 2
a 2 2 2 4 0 sen 2
2 x y z z tg 2 1
a a
2
dz 2
dz tg
3
sen
2 32
a
2 x2 y 2 z z
2 a
2 x2 y 2 z z tg 2 1
a
2
z z
1 dz
2 2 32 2 32 x2 y2
x y a
sen
2
z z 2
1
x 2
y 2 z z
1
Chamando de: x2 y2
z z z z
tg
2 2
x y x2 y2
sen
z z tg x2 y2 x2 y2 z z
2
dz sec2 d x2 y2 x2 y 2
a a
2
dz 1 2
sec2 d x2 y 2 z z
3 2 32 2 32
sen
x2 y 2
2
x2 y 1 tg 2
x2 y2
a a
2 z z 2
z z
a a
2
dz x2 y 2 2
sec2 d a
2
dz 1 z z
z a
2
3 2 32 32
a
x2 y 2 z z
2
x2 y a sec2 2
3
x2 y2 x2 y 2 z z
2
2 2 a
2 x2 y 2 z z z a
2
a 2 2 12 a
2
dz x y 2
sec2 d a
2 a
3
dz 1 z 2
2 2 2 32 sec3
a
x 2
y 2
z z x y a 3
x 2
y 2
a 2
2 2 a
2 x2 y2 z z
2
x2 y2 z 2
a a
2 2
dz 1 d
a
2
3
x2 y 2 sec z 2 {a}
a 2 2 a
2 x y z z 2
2 2 a 2
a a
x y z 2
2 2
dz 1 A outra integral ser:
3
cos d
a 2 2 2 x2 y 2 a
z a
2
2 x y z z 2
a
2
z z dz 1
3 2
2 2 2
a
2 x 2
y 2
z z x y z z a
z 2
22
Fsica III Prof. Dr. Cludio S. Sartori CAPTULO II - Campo Eltrico
4 0 x2 y 2 x 2
y 2
z a 2
x 2
y 2
z a 2
a 2
z a 2 2
z a 2 4 0
2 2 2 2
1 1 L
az L 0 0 L
az
x 2
y 2
z a 2
x 2
y 2
z a 2 4 0
E (r ) a 1 1
4
2 2 4 0
0
23
Podemos transformar para coordenadas 2 L
E (r ) a
cilndricas: 4 0
2 2
x y E (r ) L
a
2 0
x cos
y sen Exemplo 5 (a) Determine o campo eltrico
produzido por um plano quadrado de lado a carregada
a a x cos a y sen com densidade superficial de carga uniforme S e
comprimento a no ponto P(x,y,z).
a a x sen a y cos (b) Faa o limite em que a tende a infinito e
a z a z calcule o campo eltrico de um plano infinito.
a x a cos a sen
a y a sen a cos
a z a z z
P(x,y,z)
a a
1 z z
E (r ) L
cos ax sen a y 2 2
4 0
2
2
z a 2 2
z a 2
r
2 2
r
1 1 L
az a/2
2
z a 2 2
z a 2 4 0
2 2
a/2
z a
z a
y
E (r ) L
2
cos ax sen a y 2 2
4 0
2
z a 2 2
z a 2
2 2
1 1 x
L
a z (a) Fazendo a distribuio de cargas:
2
z a 2 2
z a 2 4 0 a a
2 2 Q 2 y 2
S a a
L z a
2 z a
2
A 2 x 2
E (r ) a
4 a 2 a 2 O Campo eltrico dado por:
2 2
0 z z
2 2
Q r r
E (r ) 2
1 1 4 0r r r r
L
az
2
z a 2 2
z a 2 4 0
dx dy S
2 2 dE (r ) 3
r r
4 0r r
23
Fsica III Prof. Dr. Cludio S. Sartori CAPTULO II - Campo Eltrico
ya y za z
y a
r xax
2
a 2 2 a 2 2
E (r ) S
ln y y x 2 y y z2 ln y y x 2 y y z2 ax
4 y a
0 s
x a
x a x y a y
2
a 2 2 a 2 2
r 4
S
0
ln x x y 2 x x z2 ln x x y 2 x x z2
x a
ay
y y a y zaz
a
z x
r r x x ax 2
2 2 a 2 2
a
y y z x y y z2
2
2
S
2 2 dy az
r r x x y y z2 4 0 a
2
z x a
2
2 a 2 2
S
y y z2 x 2 y y z2
dE(r ) 3
r r dx dy
4 0 r r y a
2
a 2 2
S
y y x 2 y y z2
E (r ) ln ax
4 a 2 2 2
S
x x ax y y a y za z 0 y y x 2 y y z
y a
s 24
dE (r ) 32
dx dy
4 0 x x
2
y y
2
z 2
a 2 2
x a
2
S
x x y 2 x x z2
ln ay
a a 4 0 x x y a 2
x x
2
z 2
S
2 2
x x dx dy
2 x a
2
E (r ) 32
ax y a
2
y a
2
4 0 a a
x x
2
y y
2
z2 S
x a
2 y y x a
2 y y
2 2 Arctg Arctg az
4 0 z x a 2
y y
2
z2 z x a 2
y y
2
z2
2 y a 2 y a
2 2
a a
2 2
y y dx dy a 2 a 2
z2 a 2 a 2
z2
a
a a
S
y 2 x 2 y 2 y 2 x 2 y 2
E (r ) ln ln ax
2 2 32 y 4 0 y a
x a 2
y a 2
z 2
y a
x a 2
y a 2
z2
2
a
2
a
2 x x y y z 2
a 2
2
a 2
2 2 2
a 2
2
a 2
S
x a
2 y 2 x 2 z2 x a
2 y 2 x 2 z2
ln ln ay
4 0 x a
y a 2
x a 2
z 2
x a
y a 2
x a 2
z2
2 2 2 2 2 2
a a a a
a a x 2 y 2 x 2 y 2
2 2 Arctg Arctg
zdx dy a 2 a 2 2 a 2 a 2
z2
a
z x 2 y 2 z z x 2 y 2
S
az
2 2 32 z 4 0 a a a a
2 x y x y
a
2
a
2 x x y y z Arctg
a 2
2 2
a 2
Arctg
a 2
2 2
a 2
z x 2 y 2 z2 z x 2 y 2 z2
x a
a 2 a 2 a 2 a 2
a 2 y a
x y z2 y a
x y z2
S
2
1 E (r ) S
ln
2 2 2
ln
2 2 2
ax
E (r ) dy ax 4 0 y a
x a 2
y a 2
z 2
y a
x a 2
y a 2
z2
2 2 2 2 2 2
4 0 a
x x
2
y y
2
z2
2 a 2 a 2 a 2 a 2
x a
2 S
x a
2 y 2 x 2 z2 x a
2 y 2 x 2 z2
ln ln ay
a
4 0 x a
y a 2
x a 2
z2 x a
y a 2
x a 2
z2
y 2
2 2 2 2 2 2
a
S
2
1 x a
y a
x a
y a
dx a y Arctg
a 2
2 2
a 2
Arctg
a 2
2 2
a 2
4 0 a
x x
2
y y
2
z 2
S
z x 2 y 2 z2 z x 2 y 2 z2
2 a az
y 2 4 0 a a a a
x 2 y 2 x 2 y 2
x a Arctg Arctg
2
a 2 a 2 a 2 a 2
a z x y z2 z x y z2
2 2 2 2
S
2
z x x
dy az
4 0 a
y y
2
z2 x x
2
y y
2
z2
2
x a
2 (b) Observando que quando o valor de a
a
2
1 1
tende a infinito:
S
E (r ) dy ax
4 0 a
x a 2
y y
2
z2 x a 2
y y
2
z2 a 2 a 2
2 2 2
a a
S
2
2 2
2
a lim E (r ) ln ln ax
S
2
1 1 a 4 2 2
dx a y 0 a
a a
a
4 x x
2
y a 2
z2 x x
2
y a 2
z2 2 2
0 a
2 2 2 2 2
z x a
a 2 a 2
2 a a
S
2
2 2
2
2 2 a 2 2 2 ln ln ay
a
y y z x y y z 4 2 2
S
2
2 0 a
a a
a
dy az 2
2 2
2
4 0 a z x a
2
2
a2 4 a2 4
2 a 2 2 Arctg Arctg
y y z2 x y y z2 z 2a 2 4 z 2 z 2a 2 4 z 2
2
S
az
4 0 a2 4 a2 4
Arctg Arctg
z 2a 2 4 z 2 z 2a 2 4 z 2
24
Fsica III Prof. Dr. Cludio S. Sartori CAPTULO II - Campo Eltrico
E 4 10 4 i N
C
? k q1 k q2
Soluo: E r1,0 r2,0
r1,02 2
r2,0
F q0 E 1.6 10 19 4 10 4 i k q1
k q2
E i i
F 6.4 10 15 i N x2 a x
9 109 8 10 9 9 109 12 10 9
E i i
32 12
E 100 i CN
25
Fsica III Prof. Dr. Cludio S. Sartori CAPTULO II - Campo Eltrico
26
Fsica III Prof. Dr. Cludio S. Sartori CAPTULO II - Campo Eltrico
x a
2
x a
2
E k q 2 2
i 27
x a x a
4 a x
E k q i
2 2 2
x a
(b) Calculo do limite do campo eltrico
quando x for muito maior que a.
4 a k q
E i
x3 Soluo: O deslocamento ser dado
pela equao de Torricelli:
v 2 v02
x
2 a
A acelerao calculada pela 2a Lei de
Newton:
F e E
a
m m
v2 v02 m v02
x
2 e Em 2 e E
Exemplo 22-9 As linhas de campo eltrico de 31 2
duas esferas condutoras aparecem na figura 22-21. Qual 9.11 10 2 106
o sinal relativo das cargas e qual o valor relativo de x
ambas?
2 1.6 10 19 1000
x 1.14 10 2 m
27
Fsica III Prof. Dr. Cludio S. Sartori CAPTULO II - Campo Eltrico
Fe
3.6 1013
Fg
1
(b) y a t2
2
x 10 2
t 6
t 10 8 s
v0 10
3.28 10 27 N m
1 e E 2
y t
2 m (b) energia potencial do dipolo no campo.
1 1.6 10 19 2000
y 10 8
2
U p E 28
2 9.1 10 31
U p E cos
y 1.76cm
U 0.02 1.6 10 19 10 9 3 103 cos 20
U 9.02 10 27 J
Ey 7.93 kN C
1
2 k 2 L
(b) Ey
y 1
L
2
y2
2
2 9 109 4.5 10 9 1
2 0.1
Ey
4 10 2 1
0.1
2
0.042
p E 2
p E sen Ey 1.58 kN C
2 k 1
L
0.02 3 103 sen20 (c) Ey 2
y 1
L
2
y2
2
28
Fsica III Prof. Dr. Cludio S. Sartori CAPTULO II - Campo Eltrico
2 9 109 4.5 10 2.70 i kN C
9 1
2 0.1 EL
Ey
4 10 1 1
0.1
2
0.42 Campo eltrico devido carga eltrica
2
puntiforme:
Ey 25.1 N C
Ep 2.88 r kN C
2 k Decomposio do vetor:
(d) Ey
y Ep 2.88 0.8 i 2.88 0.6 j kN C
2 9 109 4.5 10 9
Ey Ep 2.3 i 1.73 j kN C
1 10 2 Campo resultante:
Ey 8.09 kN C
Er Ep EL 29
(e) Q L Q 4.5 0.1
Er 2.3 i 1.73 j 2.70 i
Q 0.45nC
k N
k L Er 5 i 1.73 j
Ey 2 C
y
Ey 25.3 N C E 5.29 kN C
r
Soluo:
Campo no eixo x do disco:
x
Ex 2 k 1
2
x R2
Para distncias prximas ao disco, utilizamos
a equao do campo eltrico devido a um plano
infinito.
(a) x = 0.01cm
Ex 2 k
Soluo: Ex 226 kN C
Campo devido densidade de carga linear:
(b) x = 0.03cm
2 k
EL i Ex 2 k
y
29
Fsica III Prof. Dr. Cludio S. Sartori CAPTULO II - Campo Eltrico
Soluo:
(a) em x = 1.8 m, o campo de cada plano
Soluo: tema direo do eixo x positivo:
(a) Clculo do fluxo atravs da base direita:
ER E E
Ed nd A
d
d 200 i i 0.052 ER i i
2 0 2 0
1.57 N .m2 C 2 4.5 10 9
i
d
Clculo do fluxo atravs da base esquerda: ER ER i
0 8.85 10 12
e Ee ne A N
ER 508 i
d 200 i i 0.05 2
C
e 1.57 N .m2 C 2
30
Fsica III Prof. Dr. Cludio S. Sartori CAPTULO II - Campo Eltrico
31
Fsica III Prof. Dr. Cludio S. Sartori CAPTULO II - Campo Eltrico
Soluo:
(a) No exterior da esfera, a uma distncia r> R: Exemplo 23-8 Determinar, mediante a Lei
de Gauss, o campo eltrico uma distncia r de uma
Q
T ndA
E
s 0
reta infinita, uniformemente carregada.
Q
T Er 4 r2
0
1 Q
Er
4 0 r2 32
(b) No seu interior, r < R: Soluo:
Qi Q
T E ndA
0
T ndA
s
E
0
s
4 Q
Qi V Qi r3 Er 2 r L
3 0
4 3 1 Q1
r Er
4 r 2
Er 3 2 0 Lr
T
0 1
1 Er
Er r 2 0 r
3 0 Exemplo 23-9 Uma chapa condutora
quadrada, de espessura desprezvel, com 4 m de lado,
Como: est num campo eltrico externo, uniforme, dado por
QV
E 450 i kN C , perpendicular s faces da
Q 3 Q chapa. (a) Calcular a densidade de carga de cada face
4
R 3 4 R3 da chapa. (b) Uma carga lquida de 96 C colocada
3 na chapa. Calcular a nova densidade superficial de
3 Q carga em cada face e o campo eltrico nas
vizinhanas dessas faces, porm longe das bordas da
1 4 R3 chapa.
Er r
3 0
1 Q
Er r
4 0 R3
Soluo:
D 3.98 C m2
32
Fsica III Prof. Dr. Cludio S. Sartori CAPTULO II - Campo Eltrico
D 3.98 C m2
(b) A nova densidade de carga numa face ser
dada pela soma da antiga mais a densidade de carga
extra:
a 33
Q 48 C
a a 3 C m2
A 42
Na face direita, a nova densidade de
carga ser:
D a
D 3.98 3 D 6.98 C m2
Na face esquerda, a nova densidade de carga
ser:
E a
E 3.98 3 E 0.98 C m2
As componentes normais do campo eltrico
sero:
D
EnD
0
6.98
EnD
8.85 10 12
EnD 789 kN C
E
EnE
0
0.98
EnE
8.85 10 12
33
Fsica III Prof. Dr. Cludio S. Sartori CAPTULO II - Campo Eltrico
26
Fsica III Prof. Dr. Cludio S. Sartori CAPTULO II - Campo Eltrico
q ne; n 1, 2,..., e 1, 6.10 19 C outro tipo de ncleo. Por exemplo, o 238U , ou urnio
238, o qual encontrado, pode decair emitindo uma
Aqui e denominada de carga eltrica
partcula alfa: e transformando-se em trio 234:
elementar, uma importante constante da natureza.
238U 234 Th 4He
de fundamental importncia o princpio da
conservao da carga eltrica: Outro exemplo de conservao da carga o
que acontece quando um eltron ( e ) encontra sua
Num sistema eletricamente isolado, a soma
anti-partcula, o psitron ( e ) , cuja carga +e, dando
algbrica das cargas negativas e positivas se mantm
origem a dois raios gama de alta energia:
constante.
A tabela a seguir mostra algumas propriedades e e
das trs partculas elementares de um tomo. Este processo chamado de aniquilao.
27
Fsica III Prof. Dr. Cludio S. Sartori CAPTULO II - Campo Eltrico
y
Exerccios:
a
1) Qual a fora eletrosttica entre duas cargas de
+q -q
1C separadas por uma distncia de:
a) 1 m.
b) 1 km
28
Fsica III Prof. Dr. Cludio S. Sartori CAPTULO II - Campo Eltrico
20) Uma lmpada de 100 W opera a 120 V e a) Qual a intensidade e direo do vetor
passa por ela uma corrente de 0,83 A (assumindo a campo eltrico sobre um ponto no meio da reta que
corrente estacionria). Quanto tempo demora para 1 mol une as cargas?
de eltrons atravessar a lmpada? b) Qual a intensidade e direo da fora
eltrica sobre um eltron colocado neste ponto?
29
Fsica III Prof. Dr. Cludio S. Sartori CAPTULO II - Campo Eltrico
30
Fsica III Prof. Dr. Cludio S. Sartori CAPTULO II - Campo Eltrico
31
31
Fsica III Prof. Dr. Cludio S. Sartori CAPTULO II - Campo Eltrico
classificada em termos do giro deles/delas, ou momento estados atmicos) e para regras de seleo (que
angular, como bsons ou frmions. Bsons tm um giro governam transies entre estados atmicos). Porque
que um mltiplo inteiro de uma certa constante, h,; nmeros de quantum e regras de seleo so
fermions tm um giro que um mltiplo de meio-inteiro necessrias a descries de fenmeno atmico e
daquela constante. subatmico, consideraes de simetria so centrais s
fsicas de partculas elementares.
Interaes:
Partculas elementares exibem foras, e eles Paridade (P)
constantemente so criados e so aniquilados. Criao, Em sua maioria, os princpios de simetria
aniquilao, e fora, de fato, so fenmenos relacionados dizem que um fenmeno particular invariante
e chamados de interaes. Quatro tipos de interaes so (inalterado) quando so transformadas certas
conhecidos (embora mais foram postulados): coordenadas de espao, ou mudam de um certo modo.
Cada tipo de interao acontece pela troca de O princpio de simetria de reflexo espacial, ou 32
um tipo particular de boson. Interaes nucleares so os paridade (P) conservao, estados que as leis de
mais fortes e so responsveis pela ligao de prtons e natureza so invariante quando so refletidos trs
nutrons e a formao de ncleos. Estas interaes coordenadas de espao, x, y, e z, de todas as
resultam da troca de glons. Logo, as foras so partculas (quer dizer, quando os sinais deles so
interaes eletromagnticas responsveis pelos eltrons mudados). Uma reao (coliso, ou interao) entre
que esto ligados aos ncleos em tomos e molculas. duas partculas UM e B, por exemplo, que tem pA de
Estas interaes resultam da troca de ftons. Do ponto de impulsos de vetor e pB poder ter uma certa
vista prtico, esta ligao de grande importncia probabilidade de se render duas outras partculas C e
porque todas as reaes qumicas representam D com os prprios impulsos caractersticos deles o
transformaes eletromagnticas de eltrons e ncleos. PC e pD. Esta reao
Muito mais fracas so as interaes fracas denominadas Um + B C + D (R)
que governam o decaimento radioativo de ncleos tem sido chamado R. Se partculas UM e B com
atmicos, observados (1896-98) pelos fsicos franceses e impulsos -pA e -pB produzem partculas C e D com
qumicos Antoine H. Becquerel, Pierre Curie, e Marie impulsos o -PC e -pD mesma taxa ento como R, a
Curie. Estas interaes so o resultado da troca de reao invarivel debaixo de paridade (P).
bsons fracos: W+, W -, ou partculas de Z. A interao
gravitacional de assunto importante em uma balana Simetria de Conjugao de carga (C)
grande, embora o mais fraco das interaes de partcula
elementares. Esta interao o resultado teoricamente da O princpio de simetria de conjugao de
troca de grvitons. carga pode ser ilustrado se referindo reao R. Se as
partculas UM, B, C, e D so substitudos pelo
Leis de conservao antipartculas UM, B, , e D, ento
A dinmica de interaes de partcula
elementares governada por equaes de movimento Um + B + D C(R)
que a generalizao das trs leis fundamentais de
Newton da dinmica. Na dinmica de Newton, no so Esta reao hipottica ser denominada C(R)
criados, nem so destrudas; eles so conservados. e a reao conjugada de R. Se (R) e C(R) procede
Energia existe em muitas formas que podem ser mesma taxa, ento a reao invariante debaixo de
transformadas em outras, mas a energia total conjugao de carga de plvora (C).
conservada e no muda. Para interaes de partcula
elementares estas leis de conservao permanecem com Simetria de Inverso de tempo (T)
efeito, mas foram descobertas leis de conservao
adicionais que originaram papis importantes na O princpio de simetria de inverso de tempo, ou
estrutura e interaes de ncleos e partculas reverso de tempo, tem uma definio semelhante. Os
elementares. estados de princpio que se uma reao (R)
Simetria e Nmeros de Quantum invariante abaixo (T), ento a taxa da reao inversa
Princpios de simetria eram quase
exclusivamente aplicados a problemas em mecnicas dos C + D UM + B T(R)
fluidos e cristalografia at o comeo do 20 sculo na
fsica. Depois de 1925, com o sucesso crescente de teoria est em uma proporo definida taxa de (R).
de quantum descrevendo o tomo e processos atmicos,
os fsicos descobriram aquelas consideraes de simetria Simetria e Foras de Interaes
conduzidas a nmeros de quantum (que descrevem
32
Fsica III Prof. Dr. Cludio S. Sartori CAPTULO II - Campo Eltrico
33
Fsica III Prof. Dr. Cludio S. Sartori CAPTULO II - Campo Eltrico
34
Fsica III Prof. Dr. Cludio S. Sartori CAPTULO II - Campo Eltrico
35
Fsica III Prof. Dr. Cludio S. Sartori CAPTULO II - Campo Eltrico
36
Fsica III Prof. Dr. Cludio S. Sartori CAPTULO II - Campo Eltrico
37
37
Fsica III Prof. Dr. Cludio S. Sartori CAPTULO II - Campo Eltrico
38
Fsica III Prof. Dr. Cludio S. Sartori CAPTULO II - Campo Eltrico
39