Apresentação - Gestão Da Prevenção - Roger Pragosa
Apresentação - Gestão Da Prevenção - Roger Pragosa
Apresentação - Gestão Da Prevenção - Roger Pragosa
Mod.DFRH.110
Contedos Programticos
Conceito associados gesto da preveno de riscos
Profissionais
Medicina no Trabalho
Glossrio de termos equivalentes em francs e ingls
Indicadores de Segurana, Higiene e Sade no
Trabalho
Custos Diretos e Indiretos dos Acidente de Trabalho,
Doenas Profissionais e Absentismo
2 Mod.DFRH.110
Contedos Programticos
Indicadores Estatsticos de Sinistralidade e Doenas
Profissionais
Metodologias de anlise custo/benefcio
Critrios de avaliao de propostas
Modelos de gesto da preveno de riscos
profissionais
Planos de Preveno
Competncias e capacidades dos organismos
mbitos, metodologias e tcnicas de auditorias e de
inspees 3 Mod.DFRH.110
Contedos Programticos
Sistemas e critrios de qualidade relativos aos
recursos externos existentes no mercado
Elementos e contedos a contemplar nos cadernos
de encargos
Critrios de seleo de recursos externos
rgos de consulta e de participao dos
trabalhadores no mbito da preveno de riscos
profissionais
Domnios e momentos da consulta e participao dos
representantes dos trabalhadores
4 Mod.DFRH.110
Contedos Programticos
Sistema de qualificao dos vrios tcnicos e
especialistas na rea da preveno de riscos
profissionais
Interfaces (complementaridades, sobreposio de
atuao, potenciais conflitos) na interveno dos
vrios tcnicos e especialistas
Princpios de tica e deontologia aplicveis aos
profissionais da preveno dos riscos profissionais
Domnios da interveno das diferentes valncias que
resultam de normativos legais
5 Mod.DFRH.110
Contedos Programticos
Sistema de qualificao dos vrios tcnicos e
especialistas na rea da preveno de riscos
profissionais
Interfaces (complementaridades, sobreposio de
atuao, potenciais conflitos) na interveno dos
vrios tcnicos e especialistas
Princpios de tica e deontologia aplicveis aos
profissionais da preveno dos riscos profissionais
Domnios da interveno das diferentes valncias que
resultam de normativos legais
6 Mod.DFRH.110
Conceitos
O que gesto?
Pode considerar-se como que ato de dirigir ou
regular;
Pode considerar-se como que uma metodologia
capaz de congregar as necessidades de recursos
humanos, materiais e conhecimentos, com o objetivo
de regular uma determinada rea da atividade
humana;
7 Mod.DFRH.110
Conceitos
O que preveno?
1. Significa acima de tudo antecipar, precaver e ou
acautelar!
2. Pode significar aviso prvio
3. No SHST, corresponde s medidas tendentes a
evitar acidentes e ou incidentes!
8 Mod.DFRH.110
Conceitos
O que gesto da preveno?
Conjunto de metodologias capazes de satisfazer os
requisitos dos normativos de preveno e segurana
em vigor, por forma a tentar evitar a ocorrncias de
acidentes e doenas profissionais, assim como as
medidas capazes de diminuir a sinistralidade das mais
variadas formas de ocorrncias, usando tcnicas de
anlise de risco que permitam alertar para a
possibilidade da sua existncia.
9 Mod.DFRH.110
Conceitos
Trabalho
10 Mod.DFRH.110
Conceitos
Trabalho
11 Mod.DFRH.110
Conceitos
Trabalho
12 Mod.DFRH.110
Conceitos
Sade
13 Mod.DFRH.110
Conceitos
A Sade do Trabalho
Tem por finalidade:
Fomentar e manter o nvel mais elevado de bem-estar fsico,
mental e social dos trabalhadores em todas as profisses
Prevenir os danos na sua sade emergentes das condies de
trabalho
Proteg-los contra os riscos para a segurana e sade e colocar
o trabalhador em posto de trabalho compatvel com as suas
aptides psicolgicas e fisiolgicas
14 Mod.DFRH.110
Conceitos
Sade do Trabalho compete:
15 Mod.DFRH.110
Conceitos
Sade do Trabalho como?
exames mdicos
controlo biolgico
avaliao radiolgica
questionrios ou entrevistas
anlise de registos de sade
16 Mod.DFRH.110
Conceitos
Perigo
17 Mod.DFRH.110
Conceitos
Risco
18 Mod.DFRH.110
Conceitos
Acidente
19 Mod.DFRH.110
Conceitos
Incidente
20 Mod.DFRH.110
Conceitos
Acidente Grave
21 Mod.DFRH.110
Conceitos
Doena Profissional e Doena relacionada com o
Trabalho
22 Mod.DFRH.110
Conceitos
Doena Profissional e Doena relacionada com o
Trabalho
25 Mod.DFRH.110
Conceitos
26 Mod.DFRH.110
Conceitos
27 Mod.DFRH.110
Conceitos
Preveno
28 Mod.DFRH.110
Conceitos
Preveno corretiva
29 Mod.DFRH.110
Conceitos
Preveno integrada
30 Mod.DFRH.110
Conceitos
Preveno integrada
1. Pretende que todos os elementos de qualquer organizao
possuam os mesmos cuidados de segurana, sendo que cada
elemento fundamental para o sucesso da funo
segurana.
2. Pretende abandonar-se a figura de pedestal do chefe da
segurana, levando a que todos os departamentos tenham
como preocupao o facto de que qualquer evento no
seguro, cria custos de no segurana.
3. Este conceito envolve todos os trabalhadores no processo de
melhoria continua da condio de segurana.
31 Mod.DFRH.110
Conceitos
Preveno integrada
Ser ento criado um comit de segurana, onde participam
como elementos galvanizadores, os seguintes elementos:
1. Especialista em segurana, gestor, coordenador ou assessor de
segurana, que pode ou no dirigir um grupo de pessoas
2. O mdico da empresa, na misso de conselheiro ou assessor em
matria de preveno de acidentes e sade laboral
3. Um higienista industrial que pode muito bem ser o especialista em
segurana
4. Um especialista em ergonomia e psicologia laboral ou das
organizaes
5. Os representantes dos trabalhadores, conforme a lei determina
face dimenso da empresa 32 Mod.DFRH.110
Conceitos
Preveno integrada
O comit formado deve intervir na:
Investigao e desenvolvimento
Conceo e projeto
Compras
Produo
Operaes e aes de manuteno
Distribuio
Recursos humanos
Aspetos financeiros
Assessoria jurdica
Informtica, etc.
33 Mod.DFRH.110
Conceitos
Preveno integrada
A segurana tem que ter em linha de conta com os dois pontos
de vista:
Organizativo - o responsvel elabora a politica, objetivos,
meios, procedimentos de organizao, de modo a poder existir
coordenao, comunicao, participao e integrao
adequada do conjunto de pessoal nas atividades de segurana
da organizao
Operacional - o responsvel deve dispor dos procedimentos e
instrues operacionais necessrias para que o pessoal sob
seu comando realize as atividades apropriadas com
conhecimento suficiente e de forma segura
34 Mod.DFRH.110
Conceitos
Preveno integrada
35 Mod.DFRH.110
Conceitos
Preveno - Objetivos:
Diminuir o nmero de acidentes de trabalho;
Eliminar ou reduzir as causas de acidentes de
trabalho assim como o aparecimento de doenas
profissionais;
Melhorar as condies de trabalho;
Criar em todos os trabalhadores/colaboradores da
empresa um Esprito de Segurana;
36 Mod.DFRH.110
Conceitos
Preveno deve dar importncia a:
Observar e compreender cuidadosamente as
condies de trabalho;
Localizar as fontes de perigo;
Definir as medidas preventivas a adotar;
Agir no sentido de uma rpida execuo das medidas
a adotar;
Controlar a execuo e eficcia das medidas
implementadas.
37 Mod.DFRH.110
Conceitos
Avaliao de Riscos
39 Mod.DFRH.110
Medicina do Trabalho
Especialidade mdica que se dedica preveno e
controlo da doena e incomodidade do trabalho, da
promoo da sade e produtividade dos
trabalhadores.
American College of Occupational and Environmental Medicine
40 Mod.DFRH.110
Medicina do Trabalho
A cincia que partindo do conhecimento do corpo
humano e do meio em que este desenvolve a sua
atividade, neste caso o laboral, tem como objetivos a
promoo da sade (ou Preveno da perda da sade),
o tratamento das doenas e a reabilitao.
41 Mod.DFRH.110
Medicina do Trabalho
Objetivos:
42 Mod.DFRH.110
Medicina do Trabalho
Atividades
1. Conhecer os postos de trabalho, estabelecendo, para cada
um, os fatores de risco a ter em conta, e adequar os exames
mdicos dos trabalhadores aos fatores de risco
caracterizados no seu posto de trabalho;
2. Realizar os exames mdicos de admisso, peridicos e de
regresso ao trabalho, e analisar os exames complementares
de diagnstico necessrios avaliao do estado de sade
do trabalhador, tendo em ateno as caractersticas do posto
de trabalho;
43 Mod.DFRH.110
Medicina do Trabalho
Atividades:
3. Colaborar na anlise dos postos de trabalho, procurando
adequar o trabalho ao trabalhador e o trabalhador ao
trabalho;
4. Colaborar na escolha dos meios de proteo individual mais
adequados ao trabalhador;
5. Incentivar os trabalhadores a adotarem boas prticas de
trabalho;
6. Coordenar as estratgias de emergncia em caso de
acidente ou indisposio;
44 Mod.DFRH.110
Medicina do Trabalho
Atividades
7. Coordenar a formao na rea de primeiros socorros e
colaborar nas aes de formao na rea da segurana,
higiene e sade no local de trabalho;
8. Controlar as condies de higiene e salubridade das
instalaes sociais;
9. Estabelecer medidas gerais de preveno da sade,
nomeadamente, vacinao, educao para a sade, nutrio
e reabilitao.
45 Mod.DFRH.110
Alguns
Dados
Estatsticos
2010
46 Mod.DFRH.110
INDICADORES DE SHST
ndice de frequncia
47 Mod.DFRH.110
INDICADORES DE SHST
ndice de Incidncia
48 Mod.DFRH.110
INDICADORES DE SHST
ndice de Gravidade
49 Mod.DFRH.110
INDICADORES DE SHST
50 Mod.DFRH.110
INDICADORES DE SHST
ndice Combinado ndice de Avaliao da Gravidade
53 Mod.DFRH.110
Custos dos Acidente de Trabalho,
Doenas Profissionais e Absentismo
Os custos de um AT ou DP, dependem das
caractersticas da empresa, por exemplo:
N total de trabalhadores
Quanto acidentes ocorrem
Tipo de atividade
O valor dos materiais, equipamento, produtos e servios.
54 Mod.DFRH.110
Custos dos Acidente de Trabalho,
Doenas Profissionais e Absentismo
Para empresas que se encontram em dificuldade,
qualquer perda pode aumentar a probabilidade de
falncia.
55 Mod.DFRH.110
Custos dos Acidente de Trabalho,
Doenas Profissionais e Absentismo
Como calcular o custo?
56 Mod.DFRH.110
Custos dos Acidente de Trabalho,
Doenas Profissionais e Absentismo
A imagem do iceberg surge frequentemente na
literatura para exemplificar a diferena entre os custos
que so cobertos pelo seguro e os que so suportados
pela empresa.
57 Mod.DFRH.110
Custos dos Acidente de Trabalho,
Doenas Profissionais e Absentismo
O custo dos acidentes dividem-se em diretos e
indiretos. Os custos diretos so habitualmente mais
evidentes, e por isso mesmo esto segurados,
enquanto que os custos indiretos passam
despercebidos, mas tm, segundo alguns autores, um
valor cinco vezes maior que os primeiros.
58 Mod.DFRH.110
Custos dos Acidente de Trabalho,
Doenas Profissionais e Absentismo
Sendo os custos totais dados pela seguinte expresso:
Ct = Cd + Ci
59 Mod.DFRH.110
Custos dos Acidente de Trabalho,
Doenas Profissionais e Absentismo
Custos Diretos
61 Mod.DFRH.110
Custos dos Acidente de Trabalho
Custos estimados decorrentes de uma pequena leso num dos membro inferiores.
62 Mod.DFRH.110
Custos dos Acidente de Trabalho
Custos estimados decorrentes de um acidente de trabalho mortal.
63 Mod.DFRH.110
Custos dos Acidente de Trabalho,
Doenas Profissionais e Absentismo
Situao no Mundo
66 Mod.DFRH.110
Custos dos Acidente de Trabalho,
Doenas Profissionais e Absentismo
E quais as perdas para o trabalhador?
67 Mod.DFRH.110
Custos dos Acidente de Trabalho,
Doenas Profissionais e Absentismo
E quais as perdas para o trabalhador?
70 Mod.DFRH.110
Indicadores estatsticos de
sinistralidade e doenas profissionais
Ver anexo: estatsticas de acidentes de trabalho Fonte GEP 2010
Disponvel em:
http://www.gep.msss.gov.pt/estatistica/acidentes/atrabalho2010.pdf
71 Mod.DFRH.110
Metodologias de Anlise
Custo/Benefcio
Anlise Custo Benefcio das Atuaes Preventivas
72 Mod.DFRH.110
Anlise Custo Benefcio das
Atuaes Preventivas
73 Mod.DFRH.110
Anlise Custo Benefcio das
Atuaes Preventivas
Se se pretender reduzir os custos, o investimento,
ainda que no otimizado, numa poltica e num sistema
organizacional aumentar largamente o grau de
segurana. O custo dos acidentes diminuir de forma
expressiva, ao mesmo tempo que o custo da preveno
aumenta, apenas, de modo moderado.
74 Mod.DFRH.110
Anlise Custo Benefcio das
Atuaes Preventivas
Quanto mais o grau de segurana se aproximar dos
100% mais se tornar difcil melhor-lo. Neste domnio,
um investimento suplementar na preveno ter, j,
um efeito limitado sobre o custo dos acidentes. Ou
seja: mais fcil fazer evoluir uma taxa de segurana de
20% para 50% do que de 90% para 95%, ainda que esta
represente um incremento menor.
75 Mod.DFRH.110
Anlise Custo Benefcio das
Atuaes Preventivas
A anlise custo/benefcio (ACB) uma tcnica que
permite avaliar, de forma comparativa, os custos e os
benefcios de uma atividade ou projeto, durante um
perodo determinado, a nvel nacional, sectorial ou de
uma empresa.
76 Mod.DFRH.110
Anlise Custo Benefcio das
Atuaes Preventivas
A tcnica tem a sua origem nos estudos econmicos
sobre projeto de infraestruturas pblicas e a sua
utilizao registou um grande incremento com o
advento de um novo corpo normativo sobre SST na
Europa.
77 Mod.DFRH.110
Anlise Custo Benefcio das
Atuaes Preventivas
Como poderemos aplicar a ACB a uma empresa com
cerca de 60 trabalhadores permanentes e 230 com
vnculo precrio ou com contrato de prestao de
servios, quando se sabe a elevada taxa de incidncia
da sinistralidade nestes trabalhadores?
78 Mod.DFRH.110
Anlise Custo Benefcio das
Atuaes Preventivas
79 Mod.DFRH.110
Anlise Custo Benefcio das
Atuaes Preventivas
FASE 1: Elaborao de uma estimativa de custos de
acidentes
1. Definir o objetivo (da avaliao econmica, do
projeto, quem so os interessados, que tipos de
resultados so necessrios, quanto tempo dever ser
investido na realizao de uma avaliao econmica.
2. Escolher uma tcnica adequada;
3. Planear a avaliao e envolver as partes interessadas.
80 Mod.DFRH.110
Anlise Custo Benefcio das
Atuaes Preventivas
FASE 2: Seleo das variveis e dos indicadores
Escolher variveis:
Que reflitam o objetivo da avaliao;
Para as quais haja eventualmente dados disponveis (de
fcil obteno e que apresentem uma preciso adequada);
Com as quais os interessados concordem.
81 Mod.DFRH.110
Anlise Custo Benefcio das
Atuaes Preventivas
FASE 3: Recolha de dados para as variveis selecionadas
1. Recolha de dados: dados j disponveis, estimativas de
estudos epidemiolgicos, fontes de dados externas,
extrapolaes de dados de empresas e se necessrio,
produo de novos dados.
2. Determinar o que se dever relacionar com os
acidentes (por exemplo, baixas) e qual a interveno
adequada;
3. Quantificar os efeitos (de leses, doenas e/ou
intervenes) atravs de estimativas ou tcnicas de
anlise (casos semelhantes, clculo de cenrios
82
possveis)
Mod.DFRH.110
Anlise Custo Benefcio das
Atuaes Preventivas
FASE 4: Elaborao de clculos
1. Associar valores monetrios a indicadores e variveis
quantificveis;
2. Apresentar os resultados de modo compreensvel,
atravs, por exemplo, de:
Quadros (custos das leses, anlise da relao
custo/benefcio);
Grficos ou fluxogramas (aplicaes de monitorizao);
Anlise comparativa com outras empresas.
83 Mod.DFRH.110
Anlise Custo Benefcio das
Atuaes Preventivas
FASE 5: Interpretao e ajustamento
1. Apontar limites quanto aos resultados apresentados:
Fazer referncias a previses, objetivos, limitaes das
estimativas, qualidade dos dados;
Utilizar anlises de sensibilidade para avaliar os efeitos das
previses nos resultados do clculo.
2. Decidir quais as medidas a tomar;
84 Mod.DFRH.110
Anlise Custo Benefcio das
Atuaes Preventivas
Na prtica, existem dois tipos de avaliaes:
85 Mod.DFRH.110
Anlise Custo Benefcio das
Atuaes Preventivas
Na prtica, existem dois tipos de avaliaes:
86 Mod.DFRH.110
Variveis diretamente relacionadas com os custos das leses e doenas ao
nvel da empresa
Efeitos de incidentes que no podem ser diretamente expressos em valor monetrio
Varivel Descrio Determinao dos custos
Somatrio dos custos de atividades subsequentes,
Sinistralidade, mortes Nmero de acidentes mortais.
coimas e pagamentos
Gesto das faltas por doena, Atividades (ao nvel da gesto) a realizar pela Total da remunerao do tempo
leses, ele. empresa relacionadas com as faltas por doena. perdido.
90 Mod.DFRH.110
Anlise Custo Benefcio das Atuaes Preventivas
Relevante Estimativa Descrio
Categoria Discriminao dos custos
S N dos custos
Observaes
Custos de consultaria;
Planeamento Engenharia;
Atividades internas;
Edifcios, fundaes;
Mquinas;
Equipamento de ensaio;
Investimentos
Equipamento de transporte;
Equipamento de trabalho:
Postos de trabalho.
Equipamento;
Mudanas
Transporte.
Custo de cessao dos contratos;
Pessoal Recrutamento;
Formao.
Perda de qualidade;
Trabalho suplementar;
Materiais;
Custos
Operaes adicionais;
preliminares
Atividades organizacionais;
Perdas de produo, paragens no ciclo de
produo.
Receitas Venda de equipamento de produo redundante
91Total: 91 Mod.DFRH.110
Anlise Custo Benefcio das
Atuaes Preventivas
Parte 2: Perspetivas dos potenciais benefcios, resumo
dos benefcios ou das poupanas num determinado
ano. Neste resumo devero ser includos apenas os
benefcios que esto diretamente ligados ao
investimento em causa. Este resumo contempla
igualmente os custos extra que surgem anualmente
(por exemplo, manuteno).
92 Mod.DFRH.110
Anlise Custo Benefcio das Atuaes Preventivas
Relevante Estimativa Descrio
Categoria Discriminao dos custos dos custos
S N Observaes
Nmero de produtos;
Reduo das paragens no ciclo de produo:
Produtividade Reduo das perdas no balano:
Reduo de stocks;
Outros, a especificar.
Servios de SST:
Reduo de custos por efeito da diminuio do nmero de
trabalhadores;
Custos de Pessoal temporariamente contratado;
pessoal Custos das despesas gerais;
Reduo dos custos relacionados com faltas por doena;
Efeitos nos prmios;
Outros, a especificar.
Manuteno Alteraes da estrutura de custos
94 Mod.DFRH.110
Anlise Custo Benefcio das Atuaes Preventivas
Ano
0 1 2 3 4
Planeamento
Investimentos
Mudanas
Pessoal
Custos Preliminares
Receitas ocasionais
Produtividade
Pessoal
Manuteno
Custos de qualidade
Total
96 Mod.DFRH.110
Modelos de gesto de preveno
de riscos profissionais
Alm da reduo dos riscos de acidentes e doenas
profissionais, so tambm de referir outros benefcios
para a gesto global das organizaes, entre os quais se
podem destaca.
a) Reduo dos prmios de seguros de acidentes e doenas
profissionais;
b) Reduo de perdas por paragem de produo;
c) Eliminao de sanes por incumprimento da legislao;
d) Melhoria da produtividade;
e) Melhoria da imagem da organizao.
97 Mod.DFRH.110
Modelos de gesto de preveno
de riscos profissionais
A srie para a avaliao e segurana e sade do trabalho,
OHSAS 18001:2008, com traduo e adaptao
disponibilizada na NP 4397 de 30 de Maio de 2009,
fornece um conjunto de especificaes com, uma
abordagem estruturada para a gesto da segurana e da
sade no trabalho.
98 Mod.DFRH.110
Modelos de gesto de preveno
de riscos profissionais
A OHSAS 18001 pode ser usada por todos os tipos de
empresas independentemente da sua dimenso, tipo de
atividade ou localizao, sendo nela evidenciada a
importncia do estabelecimento de uma poltica de
preveno atravs da identificao dos perigos e da
avaliao e controlo dos riscos relacionados com o
trabalho.
99 Mod.DFRH.110
Modelos de gesto de preveno
de riscos profissionais
Um sistema de gesto e segurana e sade do trabalho
deve facilitar o estabelecimento de procedimentos para a
identificao dos perigos a avaliao dos riscos e a
implementao das medidas de controlo necessrias de
forma sistemtica e adaptados natureza e escala dos
riscos para a SST da organizao.
100 Mod.DFRH.110
Modelos de gesto de preveno
de riscos profissionais
O que um Sistema de Gesto de SST?
Que visam a eliminao ou reduo dos riscos com origem nas atividades, produtos ou
servios da Empresa 101 Mod.DFRH.110
Modelos de gesto de preveno
de riscos profissionais
102 Mod.DFRH.110
Modelos de gesto de preveno
de riscos profissionais
Vantagens:
Melhoria das condies de trabalho
Reduo de custos relativos a seguros
Garantia do cumprimento da legislao
Satisfao dos colaboradores e outros interessados
Salvaguarda da sade dos trabalhadores
Melhoria da imagem da empresa
Aumento da competitividade
103 Mod.DFRH.110
Modelos de gesto de preveno
de riscos profissionais
Como implementar um Sistema de Gesto de SST?
104 Mod.DFRH.110
Modelos de gesto de preveno
de riscos profissionais
105 Mod.DFRH.110
Modelos de gesto de preveno
de riscos profissionais
106 Mod.DFRH.110
Modelos de gesto de preveno
de riscos profissionais
107 Mod.DFRH.110
Modelos de gesto de preveno
de riscos profissionais
108 Mod.DFRH.110
Modelos de gesto de preveno
de riscos profissionais
109 Mod.DFRH.110
Modelos de gesto de preveno
de riscos profissionais
110 Mod.DFRH.110
Modelos de gesto de preveno
de riscos profissionais
111 Mod.DFRH.110
Modelos de gesto de preveno
de riscos profissionais
Verificar:
Se esto a ser atingidos a poltica e objetivos da SST;
Se foi implementado, e eficaz o controlo dos riscos;
Se considerada a experincia resultante das falhas do Sistema
de Gesto da SST, incluindo acidentes e doenas profissionais;
Se os programas de consciencializao, formao, comunicao e
consulta so eficazes;
Se est a ser produzida e disponibilizada informao para
melhorar o sistema de gesto da SST; 112 Mod.DFRH.110
Modelos de gesto de preveno
de riscos profissionais
113 Mod.DFRH.110
Modelos de gesto de preveno
de riscos profissionais
Finalidade
Assegurar a monitorizao e a medio peridica do desempenho
da SST das caractersticas principais das atividades e operaes que
podem ter um risco da SST, incluindo a calibrao ou verificao e a
manuteno do equipamento de monitorizao e medio, com
vista a acompanhar o desempenho, os controlos operacionais
aplicveis e a conformidade com os objetivos da SST da
Organizao.
114 Mod.DFRH.110
Modelos de gesto de preveno
de riscos profissionais
115 Mod.DFRH.110
Modelos de gesto de preveno
de riscos profissionais
A reviso deve:
Refletir se a poltica continua a ser apropriada;
Atualizar os objetivos da SST;
Avaliar se so necessrias alteraes para algum elemento do
Sistema de Gesto da SST.
116 Mod.DFRH.110
Plano de Preveno
O planeamento constitui uma das atividades
fundamentais da gesto preventiva. O empregador deve
planificar a preveno na empresa, estabelecimento ou
servio num sistema coerente que tenha em conta a
componente tcnica, a organizao do trabalho, as
relaes sociais e os fatores materiais inerentes ao
trabalho.
117 Mod.DFRH.110
Plano de Preveno
A elaborao de um plano de preveno abrange:
1. O diagnstico da situao em termos de identificao
e avaliao de riscos:
Levantamento geral de riscos inerentes a cada categoria
profissional
Acidentes de trabalhado e doenas profissionais (evoluo e
indicadores)
Mtodos ativos ou reativos de avaliao desenvolvidos
Auditorias efetuadas ao sistema
Programas preventivos em curso
118 Mod.DFRH.110
Plano de Preveno
A elaborao de um plano de preveno abrange:
2. Definio de objetivos na sequncia na avaliao de
riscos:
Gerais constituem o ncleo central do plano; no so avaliveis
no perodo de vigncia do plano, dado que representam mais
uma orientao estratgica do que uma meta a alcanar;
Especficos estabelecem-se para cada uma das reas
preventivas (Segurana, Higiene, Ergonomia, Sade no Trabalho,
etc.); so avaliveis e acompanhados, em cada caso, por um
programa de atuaes a curto, mdio e longo prazo;
119 Mod.DFRH.110
Plano de Preveno
A elaborao de um plano de preveno abrange:
3. Definio dos campos de ao preventiva
Organizao do trabalho
Preveno tcnica
Formao
Informao
Vigilncia da sade
Organizao de emergncia
120 Mod.DFRH.110
Plano de Preveno
A elaborao de um plano de preveno abrange:
4. O estabelecimento de prioridades, de acordo com a
natureza, o grau de risco, o nmero de trabalhadores
expostos
123 Mod.DFRH.110
Plano de Preveno
As empresas tm de definir objetivos, em funo do
esforo dedicado SST, para:
I. A definio e implementao da poltica
II. Desenvolvimento de sistemas de preveno
III. A manuteno de normas, procedimentos e sistemas
de controlo
124 Mod.DFRH.110
Plano de Preveno
O programa de preveno deve integrar:
A identificao dos responsveis por cada uma das atividades;
Recursos humanos, tcnicos, financeiros e logsticos a afetar;
Sistema de medida da avaliao dos objetivos;
Um cronograma das atividades;
Modo de configurao dos resultados: registos, impressos,
indicadores, etc.;
Retro informao, ou seja, o clculo dos indicadores de
sinistralidade e de doenas profissionais, a partir dos quais
pode aferir acerca do xito do programa.
125 Mod.DFRH.110
Plano de Preveno
Por exemplo uma empresa em que seja particularmente
sentido o risco de queda em altura dever ser executado
um programa com os seguintes contornos:
126 Mod.DFRH.110
Plano de Preveno
1) Fase de conceo das estruturas
Ter de haver uma coordenao ao nvel das empresas
envolvidas na conceo dos sistemas de segurana, de
modo a eliminar ou reduzir os riscos na fase de projeto
das instalaes, implicando, por exemplo, o seguinte:
127 Mod.DFRH.110
Plano de Preveno
Identificao dos riscos
Seleo dos locais de instalao dos equipamentos
Necessidade em proteger algumas reas de trabalho,
estruturas ou plataformas com guarda corpos,
sinalizao de segurana e delimitao de zonas de
risco.
129 Mod.DFRH.110
Plano de Preveno
Nos termos da legislao aplicvel, informao aos
trabalhadores dos riscos, contra os quais o EPI os visa
proteger
Consulta dos trabalhadores sobre a escolha dos
equipamentos de proteo individual;
Ao de formao que abranja a utilizao de escadas, o
uso dos dispositivos de proteo anti-queda e outros
aspetos relacionados com a execuo de trabalhos neste
tipo de instalaes
130 Mod.DFRH.110
Plano de Preveno
Os programas de segurana sobrevivem se forem
compatveis com a cultura da organizao. O seu sucesso
depende dos aspetos nucleares da cultura, podero ser
influenciados na direo pretendida, em ordem a
melhorar os aspetos negativos que subsistam no
desempenho da preveno de riscos.
131 Mod.DFRH.110
COMPETNCIAS E CAPACIDADES DOS
ORGANISMOS DA REDE NACIONAL
DE PREVENO DE RISCOS
PROFISSIONAIS
132 Mod.DFRH.110
Autoridade para as Condies de Trabalho
133 Mod.DFRH.110
Autoridade para as Condies de Trabalho
ACT compete desenvolver metodologias e aes de
aconselhamento e controlo, no mbito de poderes de
autoridade, nas empresas e outras organizaes, tendo
em vista a promoo da melhoria das condies de
trabalho, no quadro dos contextos sociais, econmicos,
tecnolgicos e organizacionais.
134 Mod.DFRH.110
ACT - Misso
Contribuir para a promoo da melhoria das condies
de trabalho;
Contribuir para a promoo da segurana, sade e em
bem-estar no trabalho;
Contribuir para a promoo do dilogo social;
Contribuir para a dinamizao de medidas conducentes
ao desenvolvimento organizacional das empresas;
Promover uma ao reguladora do funcionamento e
desenvolvimento dos mecanismos socioeconmicos
associados ao trabalho;
135 Mod.DFRH.110
ACT - Misso
Contribuir para a promoo da informao dos
intervenientes no mundo do trabalho, em especial os
trabalhadores, empregadores e seus representantes;
Contribuir para o desenvolvimento das relaes de
trabalho;
Contribuir para a construo e implementao de polticas
de melhoria das condies de trabalho;
Contribuir para os sistemas de informao, consulta e
participao na empresa;
Contribuir para o enriquecimento do quadro normativo
laboral;
Contribuir, em geral, para a efetivao do direito.
136 Mod.DFRH.110
Autoridade de Sade
137 Mod.DFRH.110
Autoridade da Sade
As autoridades de sade situam-se a nvel nacional (Diretor
Geral de sade), Regional (delegados regionais de sade) e
concelhio (delegados concelhios de sade).
138 Mod.DFRH.110
Autoridade da Sade
Fazer cumprir as normas de defesa da sade;
Fiscalizar os servios mdicos do trabalho;
Vigiar o nvel sanitrio da populao laboral,
determinando as medidas corretivas necessrias;
Desencadear aes de preveno das doenas
profissionais e dos acidentes;
Dar parecer e executar vistorias sobre os pedidos de
licenciamento de estabelecimentos de venda de produtos,
hotis, restaurantes;
139 Mod.DFRH.110
Autoridade da Sade
Suspender o trabalho e encerrar os locais em caso de risco
grave e eminente para a sade dos trabalhadores;
140 Mod.DFRH.110
Licenciamento
141 Mod.DFRH.110
Licenciamento
Equipamento Locais
s de trabalho de
trabalho
Marcao
Mquinas Licenciamento CE
Ambiente Empresas
prestadoras
de Servios
de SHST
142 Mod.DFRH.110
O SNRPR (Sistema Nacional de Preveno de Riscos
Profissionais)
143 Mod.DFRH.110
Investigao
SNS
de AT
Produo de
Formao
Estatsticas
Reparao Qualidade
de AT e DP
SNPRP na SST
Certificao
Fiscalizao
Profissional
Licenciamento Educao
144 Mod.DFRH.110
MBITOS, METODOLOGIAS E TCNICAS DE
AUDITORIAS E DE INSPEES
145 Mod.DFRH.110
Auditorias
As auditorias de preveno de riscos laborais so
processos estruturados de recolha independente de
informao sobre a eficcia, eficincia e fiabilidade do
sistema de gesto da preveno de riscos laborais, que
incluem a proposta de medidas corretivas adequadas.
146 Mod.DFRH.110
Auditorias
Dirigem-se avaliao peridica e independente do
sistema, visando verificar se existe ou no a necessria
adequao aos padres de referncia a que se reportam.
147 Mod.DFRH.110
Auditorias
Auditar as condies de trabalho significa, aplicar
metodologias para a avaliao sistemtica dos mtodos de
gesto e execuo de medidas para a melhoria das
condies de trabalho e sade.
148 Mod.DFRH.110
Auditorias
O objetivo geral recolher dados acerca da eficcia dos
modelos aplicados em cada momento para a aumento da
qualidade de vida no trabalho, bem como da idoneidade
das medidas adotadas por reporte a parmetros
previamente fixados.
149 Mod.DFRH.110
Auditorias
Tipos de auditorias de acordo com o mbito:
Auditoria para diferentes fases / ciclos de vida
Auditorias para diversos tipos de empresa
Auditorias para diferentes dimenses de empresa
Auditorias para diferentes nveis de SST
Auditorias para diferentes pases
150 Mod.DFRH.110
Auditorias
Auditoria do Sistema de Gesto da Preveno
Auditoria Tcnicas
151 Mod.DFRH.110
Auditorias
Auditoria do Sistema de Gesto da Preveno
152 Mod.DFRH.110
Auditorias
Auditoria do Sistema de Gesto da Preveno
153 Mod.DFRH.110
Auditorias
Auditoria Tcnicas
154 Mod.DFRH.110
Auditorias
Auditoria de Verificao de Requisitos Legais
155 Mod.DFRH.110
Auditorias
As auditorias do SGP permitem:
Aferir a exequibilidade global das medidas de gesto
assumidas em matria de SST;
Avaliar a validade do sistema de planeamento e
programao da preveno;
Perceber o grau de adequao das medidas de controlo
aos fins pretendidos;
Compreender se os procedimentos so concordantes
com a poltica de SST da empresa, as boas prticas,
normas jurdicas e normas tcnicas;
156 Mod.DFRH.110
Auditorias
As auditorias do SGP permitem:
Avaliar o grau de eficcia da estrutura organizacional de
SST;
Confirmar se as normas internas so completas e
atualizadas;
Analisar o programa de gesto da preveno, auditando
autonomamente cada um dos componentes, para
determinar a distncia a percorrer at atingir a eficcia
pretendida;
157 Mod.DFRH.110
Auditorias
As auditorias do SGP permitem:
Proceder reviso peridica das atividades de gesto de
preveno;
Informar e documentar acerca dos factos constatados;
Formular medidas corretivas para melhorar a
operacionalidade da gesto;
Estabelecer um sistema de seguimento e controlo das
atuaes.
158 Mod.DFRH.110
Auditorias
A auditoria encerra o ciclo de gesto e o seu objetivo
consiste em perceber a informao para levar a cabo uma
avaliao independente da validade e da fiabilidade do
planeamento da preveno e dos sistemas de controlo,
constituindo um meio da organizao ser capaz de manter
e desenvolver as suas competncias para controlar os
riscos da forma mais eficaz possvel.
159 Mod.DFRH.110
As auditorias de modo geral permitem:
Identificar os pontos fortes e fragilidades do sistema de
gesto de preveno de riscos profissionais;
Verificar o cumprimento por parte do sistema de gesto
de riscos laborais, relativamente legislao,
regulamentao e procedimentos aplicveis;
Avaliar o desempenho da poltica de SST;
Compreender em que medida as prticas
organizacionais induzem efeitos positivos na cultura de
segurana da empresa;
160 Mod.DFRH.110
As auditorias de modo geral permitem:
Manter padres de desempenho assentes no
cumprimento das regras e procedimentos aplicveis,
colocando o enfoque, quando necessrio, na
insuficincia das referidas regras e procedimentos;
Aumentar o empenhamento e a conscincia crtica em
matria de segurana;
Definir as reas / departamentos onde requerida
interveno;
Motivar as chefias intermdias, dando conta dos
resultados favorveis obtidos em funo do seu esforo
no desenvolvimento das condies de trabalho;
161 Mod.DFRH.110
As auditorias de modo geral permitem:
Saber se a organizao detm a massa crtica e os
recursos indispensveis avaliao do sistema;
Avaliar o impacte da formao em segurana mostrando
os efeitos correspondentes no sistema;
Avaliar o impacte da formao em segurana mostrando
os efeitos correspondentes no comprometimento dos
trabalhadores;
Comparar o desempenho da empresa com um padro
pr estabelecido.
162 Mod.DFRH.110
Inspeo
1. Ao de informao orientada para a melhoria das
condies laborais, atravs de informaes, conselhos
tcnicos ou recomendaes a prestar a empregadores
e trabalhadores ou s suas associaes
representativas, nos locais de trabalho ou fora deles.
166 Mod.DFRH.110
Poderes do Inspetor
Pedir informaes acerca da composio de produtos,
materiais e substncias utilizadas nos locais de trabalho
e recolher amostras que se afigurem relevantes para o
processo inspetivo;
167 Mod.DFRH.110
Poderes do Inspetor
Notificar peritos ou testemunhas com conhecimentos
teis em cada caso, para comparecer nos servios da
ACT;
Solicitar a identificao dos empregadores,
trabalhadores, e terceiros com interveno, a diferentes
nveis, no local de trabalho;
Requerer a interveno das autoridades policiais, caso
ocorra obstruo ao exerccio da atividade;
168 Mod.DFRH.110
CADERNOS DE ENCARGOS,
CRITRIOS DE QUALIDADE E
SELEO DE RECURSOS
EXTERNOS
169 Mod.DFRH.110
Cadernos de Encargos
Com vista salvaguarda do princpio da liberdade
contratual, importante para as empresas que visam
traar no seu perfil estratgico a definio de critrios de
qualidade no fornecimento de servios externos e na
afetao de critrios de qualidade, obtendo assim maiores
probabilidades de satisfao dos seus clientes internos e
externos.
170 Mod.DFRH.110
Elementos constantes nos cadernos de
encargos
Definio de bens e servios a adquirir bem como os
valores relativos proposta a adjudicar;
Definio do prazo de adjudicao (prazo para execuo
do servio, de fornecimento de um bem);
Definir quem sero os intervenientes necessrios para a
adjudicao do servio (pessoal tcnico, empresa
transportadora, empresa instaladora, empresa de
verificao, etc. );
171 Mod.DFRH.110
Elementos constantes nos cadernos de
encargos
Definir as obrigaes do fornecedor (obrigao de
entrega dos bens identificados na sua proposta,
obrigao de garantia de bens, obrigao de
continuidade de fabrico, etc. );
Definir, se aplicvel, as despesas e custos de transportes
e documento a apresentar;
Definir que requisitos esto inerentes inspeo e
testes (quais os testes que se vo fazer, que pessoal
tcnico o ir fazer, que credenciais so necessrias,
existncia e fornecimento de manuais de utilizao);
172 172 Mod.DFRH.110
Elementos constantes nos cadernos de
encargos
Definir, caso se justifique, a realizao de substituies
ou reparaes e a realizao de novos testes;
Definir quais as garantias tcnicas (fornecimento, montagem,
desmontagem de peas, componentes ou bens defeituosos ou discrepantes; o
transporte do bem ou das peas ou componentes defeituosos, substituio e a
devoluo daqueles bens ou a entrega das peas ou componentes em falta,
reparados ou substitudos; deslocao ao local de instalao ou de entrega;
Modeobra;
174 Mod.DFRH.110
Elementos constantes nos cadernos de
encargos
Definir as penalidades contratuais e o valor da
penalidade:
o Pelo incumprimento de datas de entrega;
o Pelo incumprimento e garantia tcnica;
o Pelo incumprimento da obrigao de continuidade de fabrico e
de fornecimento
Em caso de resoluo do contrato por incumprimento
do fornecedor, definir se lhe ser exigida uma pena
pecuniria (em dinheiro ou em compensao de
pagamentos);
175 Mod.DFRH.110
Elementos constantes nos cadernos de
encargos
Definir em que casos de fora maior no podero ser
importas penalidades ao fornecedor, desde que
comprovadamente sejam alheias sua vontade, por
exemplo:
o Tremores de terra;
o Inundaes;
o Incndios,
o Epidemias;
o Sabotagens;
o Greves;
o Embargos;
o Determinaes governamentais
176 Mod.DFRH.110
Elementos constantes nos cadernos de
encargos
Definir o que ser constitudo motivo de fora maior,
por exemplo:
o Avarias do sistema informtico ou mecnico do fornecedor no
devidas a sabotagens;
o Incndios deste que comprovadamente tenha sido negligncia
de meios por parte do fornecedor;
o Eventos que estejam ou devam estar cobertos por seguros;
o Incumprimentos de normas legais por falta de meios.
177 Mod.DFRH.110
Elementos constantes nos cadernos de
encargos
Definir prazos e projetos de I&D (Investigao e
Desenvolvimento);
Definir caues e seguros;
Definir a que foro judicial fica estipulado a resoluo de
litgios;
Definir em que modalidades devem ser feitas
comunicao e notificaes ou adendas ao contrato de
adjudicao.
178 Mod.DFRH.110
Elementos constantes nos cadernos de
encargos
Quando uma empresa define criteriosamente os critrios
a constar no caderno de encargos, est automaticamente
a definir os critrios de seleo e avaliao de
fornecedores, podendo alguma falha no cumprimento dos
requisitos anteriormente referidos partir para uma
avaliao negativa do desempenho ou da qualidade
daquele fornecedor.
179 Mod.DFRH.110
CRITRIOS DE SELEO DE RECURSOS
EXTERNOS
180 Mod.DFRH.110
Critrios de seleo de recursos externos
-Qualificaes adequadas para o desenvolvimento das
atividades principais de Higiene, Segurana e Sade no
Trabalho;
181 Mod.DFRH.110
RGOS DE CONSULTA E PARTICIPAO DOS
TRABALHADORES NO MBITO DE
PREVENO DE RISCOS PROFISSIONAIS
182 Mod.DFRH.110
rgos de consulta e participao dos
trabalhadores
O sistema de segurana, higiene e sade no trabalho deve
ser implementado de forma a ter plena eficcia. Um dos
objetivos deve convergir na tentativa de envolver todos os
colaboradores nas atividades, dando a conhecer as metas
que se pretendem atingir. Isto , ao formarmos,
informarmos e consultarmos todos os trabalhadores
numa organizao, estamos a implementar uma cultura
de segurana.
183 Mod.DFRH.110
rgos de consulta e participao dos
trabalhadores
184 Mod.DFRH.110
Formao
Contribui para o aumento dos conhecimentos de todos os
colaboradores dentro da organizao, uma vez que,
facultam as ferramentas essenciais que potenciam um
melhor e mais eficaz procedimento.
185 Mod.DFRH.110
Formao
A formao deve ser dirigida a todos os colaboradores da
empresa, sendo que, o envolvimento da Direo
fundamental para que todos se tornem aptos para
trabalharem em segurana, com eles prprios e com os
outros.
186 Mod.DFRH.110
Formao
A formao deve ser adequada, ou seja, deve ser uma
formao medida, de acordo com as necessidades de
cada colaborador, tendo em conta as suas funes e o
correspondente posto de trabalho, no esquecendo as
atividades de risco elevado.
187 Mod.DFRH.110
Informao
Quando devidamente informados, por exemplo, sobre o
funcionamento de um equipamento, ou os dispositivos de
segurana de uma mquina, os trabalhadores passam a
estar sensibilizados para estes factos, ou seja, esto
orientados para a gesto do risco.
188 Mod.DFRH.110
Informao
Os trabalhadores, assim como os seus representantes na
empresa devem dispor de:
informao atualizada sobre os riscos para a segurana e
sade
medidas de proteo e de preveno
medidas e instrues a adotar em caso de perigo grave e
iminente
medidas de primeiros socorros
combate a incndios
evacuao em caso de sinistro.
189 Mod.DFRH.110
Informao
A informao deve ser proporcionada ao trabalhador
aquando:
da sua admisso na empresa
mudana de posto de trabalho
mudana de funes
introduo de novos equipamentos ou alterao dos
existentes
adoo de novas tecnologias
atividades que envolvam trabalhadores de diversas
empresas.
190 Mod.DFRH.110
Consulta
A consulta a todos os trabalhadores, far com que eles se
sintam parte integrante duma equipa de trabalho. Todos
devem viver as mesmas realidades, lutando pelos mesmos
objetivos. Os trabalhadores no devem ter a desculpa de
que no viram, no ouviram, que no nada com eles.
191 Mod.DFRH.110
DOMNIOS E MOMENTOS DE CONSULTA
E PARTICIPAO DOS REPRESENTANTES
DOS TRABALHADORES
192 Mod.DFRH.110
Consulta
Os trabalhadores devem ser consultados sobre as
medidas de segurana a por em prtica. necessrio
envolver os trabalhadores no sistema a implementar,
alertando-os para os riscos que existiam no seu posto de
trabalho.
193 Mod.DFRH.110
Consulta
A consulta dos trabalhadores motiva-os mesmo para a
adoo de comportamentos adequados e desperta-os
apara a existncia de determinados riscos no seu posto de
trabalho.
194 Mod.DFRH.110
Consulta
O empregador pode pedir parecer aos representantes dos
trabalhadores ou, na sua falta, aos prprios trabalhadores.
Este parecer deve ser emitido no prazo de 15 dias em
prazo superior fixado pelo empregador atendendo
extenso ou complexidade da matria. Decorrido este
prazo sem que o parecer tenha que se reentregue ao
empregador, considera-se satisfeita a exigncia da
consulta.
195 Mod.DFRH.110
Consulta
Avaliao de riscos, includos os trabalhadores que
estejam sujeitos a riscos especiais;
As medidas de SHST, antes de serem postas em prticas,
ou se estas forem de aplicao urgente, logo que
possvel;
As medidas que pelo seu impacto tecnolgico ou
funcional, tenham repercusso sobre a SHST;
O programa e organizao da formao no domnio da
SHST;
197 Mod.DFRH.110
Consulta
Material de proteo individual e coletiva;
As informaes referentes aos riscos, medidas de
proteo e de preveno e a forma como se aplicam
relativos ao posto de trabalho, funo, empresa ou
estabelecimento ou servio;
A lista anual dos acidentes de trabalho mortais e dos
que ocasionem incapacidade superior a trs dias teis
elaborada at ao final de Maro do ano subsequente;
Os relatrios dos acidentes de trabalho.
198 Mod.DFRH.110
199 Mod.DFRH.110
Quem pode exercer funes no mbito da HTS?
As atividades tcnicas de segurana no trabalho so
exercidas por tcnicos superiores ou tcnicos de
segurana e higiene no trabalho, certificados pelo
organismo competente para a promoo da segurana e
da sade no trabalho do ministrio competente para a
rea laboral, nos termos de legislao especial.
200 Mod.DFRH.110
Quem pode exercer funes no mbito da HTS?
Para o exerccio profissional de Tcnico e Tcnico
Superior de Segurana e Higiene do Trabalho
obrigatria a titularidade de um Certificado de Aptido
Profissional (CAP) vlido
O contrato de trabalho pelo qual algum se obrigue a
exercer as profisses de Tcnico ou de Tcnico Superior
de Segurana e Higiene do Trabalho sem que possua
CAP vlido considerado nulo.
201 Mod.DFRH.110
Quem pode exercer funes no mbito da HTS?
A emisso e renovao do
Certificado de Aptido
Profissional (CAP) da
responsabilidade do ACT
Autoridade para as
Condies do Trabalho, que
constitui a entidade
responsvel pela certificao
das competncias dos
Tcnicos de HST (nvel IV e VI)
202 Mod.DFRH.110
Como se obtm o CAP?
A via da equivalncia de ttulo profissional emitido por
pas estrangeiro (detentores de um ttulo de formao
profissional emitido em pas estrangeiro, desde que as
respetivas competncias correspondam s do perfil
profissional e s qualificaes exigidas nos termos da
legislao portuguesa)
A via da certificao por equiparao (caso muito
particular sem expresso atual)
A via da certificao da formao - (frequncia com
aproveitamento de cursos de formao profissional
previamente homologados pela ACT)
203 Mod.DFRH.110
Como se obtm o CAP? Decreto-lei 110/2000, de 30 de Junho
Tcnico Superior (Nvel VI) Tcnico (Nvel IV)
208 Mod.DFRH.110
20 209 Mod.DFRH.110
THST
TSHST
Enfermeiro de Mdico de
Trabalho Trabalho
Gestor de
Ergonomista SST Recursos
Humanos
Advogado
Psiclogo
Laboral
Instituies e Instituies e
Organizaes Organizaes
Internacionais Nacionais210 Mod.DFRH.110
211 211 Mod.DFRH.110
TICA E DEONTOLOGIA
Os tcnicos superiores de higiene e Segurana do trabalho e
os tcnicos de higiene e segurana do trabalho devem
desenvolver as atividades de acordo com os seguintes
princpios deontolgicos:
a) Considerar a segurana e sade dos trabalhadores como
fatores prioritrios da sua interveno;
b) Basear a sua atividade em conhecimentos cientficos e
competncia tcnica e propor a interveno de peritos
especializados, quando necessrio;
212 Mod.DFRH.110
TICA E DEONTOLOGIA
c) Adquirir e manter a competncia necessria ao exerccio
das suas funes;
d) Executar as suas funes com autonomia tcnica,
colaborando com o empregador no cumprimento das
suas obrigaes;
e) Informar o empregador, os trabalhadores e seus
representantes, eleitos para a segurana, higiene e
sade no trabalho, sobre a existncia de situaes
particularmente perigosas que requeiram uma
interveno imediata;
213 Mod.DFRH.110
TICA E DEONTOLOGIA
f) Colaborar com os trabalhadores e os seus
representantes, incrementando as suas capacidades de
interveno sobre os fatores de risco profissional e as
medidas de preveno adequadas;
214 Mod.DFRH.110
TICA E DEONTOLOGIA
h) Proteger a confidencialidade dos dados que afetem a
privacidade dos trabalhadores;
215 Mod.DFRH.110
PRINCPIOS GERAIS DE PREVENO
n2, Art.15, Lei 102/2009, de 10 de Setembro