Diagnóstico Ambiental Da Lagoa Do Capitão, Capim Grosso-Ba
Diagnóstico Ambiental Da Lagoa Do Capitão, Capim Grosso-Ba
Diagnóstico Ambiental Da Lagoa Do Capitão, Capim Grosso-Ba
JACOBINA-BA
2014
JACOBINA - BA
2014
TERMO DE APROVAO
_______________________________________________________
Dr. Gustavo Barreto Franco (UNEB)
Orientador
___________________________________________________________
Me. Edvaldo Hilrio dos Santos (UNEB)
Avaliador Interno
_________________________________________________________
Me. Paulo Csar Dvila Fernandes (UNEB)
Avaliador Interno
Aos meus pais Narciso e Maria Zlia, pelo carinho demonstrado atravs de atitudes e
pequenos gestos que tiveram grande significado em minha vida!
AGRADECIMENTOS
Chegar at aqui no foi tarefa fcil, e eu fui privilegiada por ter contado com o
carinho, ateno e incentivo de algumas pessoas que de alguma maneira contriburam para
que esta jornada se tornasse mais agradvel e leve, assim agradeo;
Agradeo a todos que acreditaram em minha capacidade e vontade de vencer, aos
que sempre me incentivaram e me impulsionaram a no desistir e acreditar que a educao
ainda o melhor caminho para transformao do mundo.
Ao meu pai, por dedicar seu precioso tempo, sempre que precisei.
A minha me pelo carinho e dedicao constante para facilitar minha vida.
Aos meus irmos Rafael e Jaciara.
Aos colegas de trabalho, pelo companheirismo.
Aos meus queridos colegas e amigos da turma 2010.1 do Curso de Geografia da
UNEB - Campus IV, pessoas especiais, quais compartilhei momentos de alegrias,
principalmente nas aventuras de atividades de campo, e de estresse a cada final de
semestre... Hoje, estou convicta de que tudo valeu muito.
A Yara e Eleides por terem compartilhados momentos incrveis de diverso em
Jacobina alm da hospedagem, irms que a vida me presenteou e pessoas que sempre tero
lugar especial em meu corao.
A Naldo, Beto e Jasy, a quem tenho grande admirao, carinho e respeito.
A Ailton, conterrneo querido, agradeo pelo companheirismo ao longo da jornada.
Aos moradores das reas prximas Lagoa do Capito, que contriburam com a
pesquisa, respondendo aos questionrios.
A Ricardo Souza, representante do Departamento Ambiental da Secretaria de Obras
e Urbanismo do Municpio de Capim Grosso, pela ateno e colaborao.
Ao meu orientador, Professor Gustavo Franco a quem admiro muito, pela
compreenso, confiana e ateno constante durante o desenvolvimento das ICs e da
monografia.
E por fim e mais importante meus sinceros agradecimentos a Deus soberano e nico
senhor de minha vida, por me permitir concluir esta jornada!
Um intelectual um homem que diz uma coisa simples de uma maneira difcil; um sbio
um homem que diz uma coisa difcil de maneira simples.
Charles Bukowski
RESUMO
O presente trabalho teve por objetivo, realizar o diagnstico ambiental da Lagoa do Capito,
na rea do Bairro Jardim Arajo, cidade de Capim Grosso - Bahia. Buscou-se a partir de
levantamentos bibliogrfico, analisa os fenmenos ocorrentes no ambiente em estudo, tendo
como principal referncia s concepes do gegrafo Antnio Jos Teixeira Guerra. A
aplicao de questionrios possibilitou compreender a dinmica ambiental, segundo a opinio
dos moradores, referente aos conflitos socioambientais ocorrentes nas reas prximas a lagoa.
Assim, pode-se concluir que a degradao ambiental nas proximidades da Lagoa do Capito
influenciada pelo aterramento e ocupao desordenada, alm das diversas atividades
antrpicas, que intervm no equilbrio ambiental e na qualidade de vida das populaes que
residem nas reas prximas. Os principais conflitos socioambientais observados na rea
referem-se falta de saneamento bsico em todo o bairro, ocasionado o despejo de esgotos
domstico diretamente na Lagoa do Capito, causando mau cheiro e incmodo aos
moradores. Nota-se pouca preocupao por parte dos moradores e do poder pblico em
preservar a mesma, enquanto recurso natural e histrico do municpio.
ABSTRACT
The present work had the goal, perform the diagnosis environmental in Pond the Captain, in
area the neighborhood Garden Araujo, city of Capim Grosso - Bahia. We sought to from
bibliographic surveys, analyze the phenomena occurring in environment in study, having as
main reference the conceptions the geographer Antnio Jos Teixeira Guerra. The application
of questionnaires enabled understand the dynamic environmental, second the opinion of
dwellers, referent to conflicts socioenvironmental occurring in nearby areas the pond. Like
this, can-if conclude that the degradation environmental in nearby of Pond the Captain is
influenced by the grounding and disorderly occupation, beyond of several activities anthropic,
that interfere in balance environmental and quality of life of populations that reside in nearby
areas. The main conflicts socioenvironmental observed in area refers the lack of basic
sanitation in all neighborhood, occasioned the dumping of sewage domestic, directly in Pond
the Captain, causing bad smell and nuisance to dwellers. It was noticed little preoccupation by
part of dwellers and the public power in preserve the same, while natural resource and historic
the municipality.
LISTA DE FIGURAS
LISTA DE GRFICOS
SUMRIO
1. INTRODUO ................................................................................................................ 12
2. OBJETIVOS...................................................................................................................... 14
3. REVISO BIBLIOGRFICA .......................................................................................... 14
3.1 Ambiente: um sistema integrado ................................................................................. 14
1. INTRODUO
A questo ambiental tem tido evidncia nas ltimas dcadas, devido ao aumento da
populao e a acelerada expanso urbana. Segundo dados do IBGE (2000), o Brasil passou de
um pas rural para urbano em 60 anos. O pas que tinha apenas 31,3% da populao vivendo
em centros urbanos em 1940 passou a ter 81,2% em 2000. Essa realidade comum em
diversas cidades brasileiras, de pequeno, mdio e grande porte.
elementos de compreenso das dinmicas de formao dos processos naturais atuantes e dos
processos sociais presentes na rea de estudo.
A pesquisa aqui proposta se difere das demais segundo seu recorte espao
geogrfico. Pois, no foram encontrados registros referentes a esta abordagem atribudos ao
Municpio de Capim Grosso, que ainda carente em estudos relacionados rea ambiental e
de planejamento urbano.
2. OBJETIVOS
O presente trabalho tem como objetivo geral realizar um diagnstico ambiental dos
espaos de influncia da Lagoa do Capito, no Bairro Jardim Arajo, Cidade de Capim
Grosso-BA, com nfase na identificao dos principais conflitos e impactos ambientais da
rea.
3. REVISO BIBLIOGRFICA
A perspectiva qual se insere o presente estudo, requer uma anlise mais aprofundada
de alguns conceitos, necessrios a melhor compreenso dos fenmenos atrelados aos impactos
ambientais ocorrentes na Lagoa do Capito.
De acordo o Novo dicionrio geolgico-geomorfolgico (GUERRA, 1997, p.373), o
termo lagoa, refere-se depresso de formas variadas, principalmente tendendo a circulares,
de profundidades pequenas e cheia de gua doce ou salgada. As lagoas podem ser definidas
como lagos de pequena extenso e profundidade. As lagoas das terras interiores, como a
Lagoa do Capito, resultam de acumulaes de gua, durante a estao chuvosa, em pequenas
depresses, ou de formaes de cabeceiras de alguns rios menores.
A urbanizao desordenada gera srios problemas de poluio nos recursos hdricos,
pela inadequada deposio de lixo, diminuio no escoamento das guas e falta de
saneamento bsico, dentre tantas outras atividades, influenciando impactos ambientais, em
alguns casos irreversveis.
Segundo Guerra (2011, p.57), quando a ocupao de forma desordenada a
degradao dos solos maior. Processos erosivos, movimentos de massa e inundaes
respondem por parte dos danos ambientais em rea urbana. A ocupao das margens dos rios
um fator relativamente comum. Esses ambientes na maioria das vezes so ocupados por
pessoas de baixo poder aquisitivo ou so destinados implantao de ruas e avenidas. As
margens dos rios so ambientes destinados ao escoamento das guas durante as cheias mais
intensas e com elevado intervalo de recorrncia (GUERRA, 2011).
A ocorrncia da vegetao abundante em lagoa resultado do problema ambiental
denominado eutrofizao, que de acordo o IBGE (2004, s.p.), refere-se ao,
aumento da concentrao de nutrientes em guas naturais, doce ou salgada,
decorrentes de um processo de intensificao do fornecimento de nutrientes
(principalmente nitratos e fosfatos) o que acelera o crescimento de algas e
outros vegetais, e a deteriorao da qualidade das guas. Embora seja um
processo natural de maturao de uma massa dgua, pode ser causado ou
intensificado pela ao humana (lanamentos de esgotos e outros efluentes,
lixiviao de fertilizantes do solo etc.). um dos principais problemas
enfrentados no gerenciamento de recursos hdricos.
Snchez (1998) apresenta uma definio de impacto ambiental que ao trabalhar sob a
ptica dos processos ambientais, tenta refletir o carter dinmico do ambiente, assim impacto
ambiental a alterao da qualidade ambiental que resulta da modificao de processos
naturais ou sociais provocada por ao humana.
Para Snchez (2008, p. 32 ), impacto ambiental , claramente o resultado de uma ao
humana, que a sua causa. E que no se deve confundir a causa com a consequncia.
importante ressaltar que a ao humana sob o meio ambiente pode ser benfica ou adversa.
Nas ultimas dcadas vrios estudos, voltados tanto para diagnsticos como para
prognsticos na rea de meio ambiente, tm mostrado grandes preocupaes no sentido de
compreend-lo de modo mais amplo possvel.
O atual municpio de Capim Grosso passou a ser povoado entre os sculos XVII e
XVIII, durante o ciclo da minerao de ouro em Jacobina. O povoado que daria origem ao
municpio nasceu dentro das terras de uma fazenda de propriedade do Sr. Joaquim Amncio
de Arajo e D. Maria Anglica da trindade. O nome da cidade (Capim Grosso) originou-se a
partir de um capim que crescia ao redor da lagoa existente na fazenda, atual Lagoa do Capito
(Figura1). Foi justamente a localizao da lagoa que atraiu novos moradores para a regio.
Pois, durante a grande seca de 1952, muitas pessoas vieram do norte do pas para trabalhar na
perfurao de poos artesianos e no retornaram as suas cidades de origem estabelecendo-se
definitivamente no ento povoado de Capim Grosso. Em 1955 a fazenda foi loteada dando
inicio ao surgimento da vila. Em 09 de maio 1985 o distrito de Capim Grosso foi elevado a
condio de cidade, com territrio desmembrado do municpio de Jacobina. (PORTAL DA
PREFEITURA MUNICIPAL DE CAPIM GROSSO, 2014)
Figura 1: Lagoa do Capito, no Bairro Jardim Arajo, s margens da BR 407 (Contorno de Senhor do
Bonfim)
Fonte: SANTOS, N. G. dos; Pesquisa de campo 2014.
est inserido, pois, tem tido significativo desenvolvimento urbano nos ltimos anos. A
economia da cidade se baseia em atividades de comrcio e prestao de servios,
principalmente automotivo. (IBGE CIDADES, 2014)
A rea municipal faz parte do Polgono das Secas, apresentando tipo climtico
semirido e pluviosidade mdia (anual) na faixa de 400 a 800 mm e longos perodos de
estiagem. (CPRM, 2005)
Seus tipos de solo variam de latossolos vermelho-amarelados a planossolos
eutrficos, com trechos de neossolos. A vegetao, em sua maior parte, formada de caatinga
arbrea aberta (com palmeiras), passando a contato caatinga-floresta estacional. Predominam
na paisagem municipal as formas topogrficas assemelhadas a planaltos de baixas altitudes,
constituindo tabuleiros interioranos. O municpio constitudo por rochas cristalinas
pertencentes aos complexos Caraiba e Tanque Novo-Ipir, alm da Suite So Jos do Jacupe
(CPRM, 2005).
A drenagem principal est representada pelo rio Itapicuru-Mirim, limitando o norte
da rea; alm do rio do Peixe, que foi represado para formar o aude de mesmo nome. Quanto
s guas subterrneas, o Municpio, pode-se distinguir trs domnios hidrogeolgicos:
formaes superficiais Cenozicas, metassedimentos/metavulcanitos e cristalino, o primeiro
ocupando aproximadamente 50% do territrio municipal. (CPRM, 2005).
As formaes superficiais Cenozicas, so constitudas por pacotes de rochas
sedimentares de naturezas diversas, que recobrem as rochas mais antigas. Em termos
hidrogeolgicos, tem um comportamento de aqufero granular, caracterizado por possuir
uma porosidade primria, e nos terrenos arenosos uma elevada permeabilidade, o que lhe
confere, no geral, excelentes condies de armazenamento e fornecimento dgua. Na rea do
municpio, este domnio est representado por depsitos relacionados temporalmente ao
Tercirio-Quaternrio (coberturas detrito-laterticas) (CPRM, 2005).
De acordo o IBGE (2013), Capim Grosso teve um incremento no seu ndice de
Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM) de 111,95% nas ltimas duas dcadas,
entretanto, estes nveis esto abaixo da mdia de crescimento nacional (47%) e abaixo da
mdia de crescimento estadual (70%). O hiato de desenvolvimento humano, ou seja, a
distncia entre o IDHM do municpio e o limite mximo do ndice, que 1, foi reduzido em
46,39% entre 1991 e 2010.
Ainda segundo o IBGE (2013), entre 2000 e 2010, a populao de Capim Grosso
teve uma taxa mdia de crescimento anual de 1,37%. Na dcada anterior, de 1991 a 2000, a
taxa mdia de crescimento anual foi de 2,72%. No Estado, estas taxas foram de 1,01% entre
2000 e 2010 e 1,01% entre 1991 e 2000. No pas, foram de 1,01% entre 2000 e 2010 e 1,02%
entre 1991 e 2000. Nas ltimas duas dcadas, a taxa de urbanizao cresceu 19,55%. Dados
do Censo do IBGE de 2010 apontam que dos 26.577 habitantes do municpio, 21.762 so
residentes na zona urbana, significando 81,88% do contingente geral.
Para Guerra e Maal (2012, p. 38), a combinao do crescimento populacional com
a ocupao de novas reas, assim como a explorao de novos recursos naturais, tem causado
uma presso cada vez maior sobre o meio fsico. No contexto regional que est inserido, o
Municpio de Capim Grosso tem tido notrio desenvolvimento urbano e econmico nos
ltimos anos, principalmente com o boom da construo civil a implantao e melhoria de
alguns servios pblicos como a municipalizao do transito, implantao de Unidade de
Pronto Atendimento UPA 24, a Caixa Econmica Federal, e breve a implantao da
Companhia Independente de Polcia na cidade. Assim, as reas prximas ao centro da cidade
de Capim Grosso, tiveram o solo bastante valorizado nos ltimos anos.
4. MATERIAL E MTODOS
O presente trabalho teve como meta desenvolver uma pesquisa descritiva, numa
abordagem sistmica, visando realizao do diagnstico ambiental da rea de influncia da
Lagoa do Capito, na cidade de Capim Grosso BA (Figura 2) nas Ruas AACC, Caiara,
Cleriston Andrade, Jardim Arajo, Joo Figueredo e Manoel Novaes, no Bairro Jardim
Arajo (Figura 3),. Situado a 415 metros de altitude, o municpio encontra-se entre as
coordenadas; Latitude: 11 22' 54'' Sul Longitude: 40 0' 46'' Oeste.
A rea do Municpio de Capim Grosso de 336 km e est inserida nas folhas
cartogrficas de Caldeiro Grande (SC.24-Y-D-I) e Gavio (SC.24-Y-D-II), editadas pelo
MINTER/SUDENE, em 1977 na escala 1:100.000. Os limites do municpio, podem ser
observados no Mapa Sistema de Transportes do Estado da Bahia na escala 1:1.500.000
(DERBA, julho/2000). A sede municipal tem altitude de 420 metros e coordenadas
geogrficas 112300 de latitude sul e 400100 de longitude oeste (CPRM, 2005).
Imagem 3: Mapa da Cidade de Capim Grosso, rea de estudo no Bairro Jardim Arajo.
Fonte: Extrado do PDDU do Municpio de Capim Grosso, 2007.
5. RESULTADOS E DISCUSSO
noo de meio ambiente dos pesquisados, pretendendo assim, explicar qual a relao entre as
suas atuaes como defensores ou no do Meio Ambiente.
Quando perguntado o que meio ambiente? 12 (54%) pesquisados responderam
trata-se de tudo (Grfico 1), concepo esta, defendida por Neves e Tostes (1992) ao
afirmarem que meio ambiente tudo o que tem a ver com a vida, sua manuteno e
reproduo de um ser ou de um grupo de seres vivos. Nesta definio esto os elementos
fsicos (a terra, o ar e a gua), os elementos vivos (as plantas, os animais e os homens),
elementos culturais (os hbitos, os costumes, o saber, a histria de cada grupo ou
comunidade) e a maneira como estes elementos so tratados pela sociedade. Ou seja, como as
atividades humanas interferem com estes elementos.
Compe tambm o meio ambiente, as interaes destes elementos entre si, e entre
eles e as atividades humanas. Assim entendido, o meio ambiente no diz respeito apenas ao
meio natural, mas, tambm s vilas, cidades, todo o ambiente construdo pelo homem.
MEIO AMBIENTE
Tudo. 12
Rios e Mares; 0
O que Meio Ambiente?
Florestas; 4
Pequenas Praas; 3
0 5 10 15
5 11
4 2
3 3 Avaliao da rea no
aspecto Arborizao.
2 1
1 5
0 5 10 15
5 7
4 0
3 6 Avaliao aspecto
Pavimentao. Sendo 1 a
pior nota e 5 a melhor nota
2 2
1 7
0 2 4 6 8
Neste contexto, a falta de calamentos nas ruas um dos fatores que interferem na
qualidade de vida dos residentes prximos a lagoa, e este aspecto tambm foi analisado na
pesquisa de campo, seguindo os mesmos critrios dos tpicos anteriores, assim 8 (36%)
pesquisados atriburam a nota 1 (pior nota) ao aspecto qualidade de vida (Grfico 4).
5 6
4 1
1 8
0 2 4 6 8 10
Grfico 4: Avaliao do aspecto qualidade de vida. Sendo 1 a pior nota e 5 a melhor nota.
Fonte: SANTOS, N. G. dos; Pesquisa de campo, 2014.
5 0
4 0
3 0 Avaliao do bairro no
aspecto Saneamento Bsico.
2 1
1 21
0 5 10 15 20 25
Grfico 5: Avaliao do aspecto saneamento bsico. Sendo 1 a pior nota e 5 a melhor nota.
Fonte: SANTOS, N. G dos, Pesquisa de campo, 2014.
No ocorre 3
Ocorre raramente 3
Muito frequente 7
0 2 4 6 8 10
Grfico 6: Ocorrncia de alagamentos das ruas prximas a Lagoa do Capito em pocas chuvosa.
Fonte: SANTOS, N. G dos, Pesquisa de campo, 2014.
A Rua Caiara uma das que mais precisa de ateno, pois, no h calamento e
rede de esgoto. A rua foi construda as margens da lagoa que recebe o escoamento das guas
do centro da cidade, acrescenta-se que a instalao de construes comerciais (Figura 5), que
vem diminuindo o curso do escoamento, com isso as guas ficam represadas chegando a
invadir casas quintais, causando transtornos para os moradores daquela localidade que
conviverem diariamente cercado por lixo, entulhos e lama. Segundos os moradores a
iluminao pblica tambm deixa a desejar, constantemente relatam o descaso e
esquecimento por parte do poder pblico local.
Figura 5: Casa de eventos na Rua Caiara, considerada a rua mais prxima a lagoa e que mais sofre
com alagamentos em pocas chuvosas.
Fonte: SANTOS, N. G dos; Pesquisa de Campo 2014.
Figura 7: Incndio na Lagoa do Capito, as folhagens e bagaos se espalharam por vrios bairros da
cidade.
Fonte: FR Notcias, 13 de novembro de 2014.
Figura 7: Lixo, esgotos e aterramento na rea da Lagoa do Capito, na Rua Cleriston Andrade.
Fonte: SANTOS, N. G dos; pesquisa de campo 2014.
Outras; 1
Esgotos domsticos; 8
0 2 4 6 8 10
Figuras 9 e 10: Residncias com paredes deterioradas pela umidade e sais da gua da lagoa, na rua
Manoel Novaes.
Fonte: SANTOS, N. G. dos; 2013.
deveria ser aterrada e o espao transformado em uma praa. Essa seria a idealizao dos
moradores que no dispem de se quer de calamento das ruas e esgotamento sanitrio.
Figuras 11 e 12: Aterramento da Lagoa do Capito, Rua Manoel Novaes, bairro Jardim Arajo, (a
esquerda) em 30 de abril de 2013 e (a direita) 07 de agosto de 2013;
Fonte: SANTOS, N. G. dos; Pesquisa de campo 2013.
5 1
4 0
1 16
0 5 10 15 20
Grfico 9: Avaliao da atual situao da lagoa do capito, segundo a opinio dos pesquisados. Sendo
1 a pior nota e 5 a melhor nota.
Fonte: SANTOS, N. G dos; Pesquisa de Campo 2014.
6. CONCLUSES
REFERNCIAS
CAPIM GROSSO, Lei 104 de 13 de outubro de 2007. Institui o Plano Diretor Urbano do
Municpio de Capim Grosso e Dispe sobre outras Diretrizes e Medidas para sua
Implementao. Com alteraes introduzidas pelas Emendas: Modificativa n 001/2007,
002/2007 e Emendas Aditivas n 001/07, 002/07, 003/07 e 005/07. Prefeitura Municipal de
Capim Grosso- BA, 2007.
NEVES, E.; TOSTES, A. Meio Ambiente: A lei em suas mos . Petrpolis: ed. Vozes, 1992
87 p.
PASSOS, M.M. Biogeografia e Paisagem. 2.ed.Maring-PR, 2003. 264 p.
REBOUAS, A.; BRAGA, B.; TUNDISI, J. G., guas doces no Brasil: capital ecolgico,
uso e conservao. Escritura Editora, 3 Ed. So Paulo, 2006.
SERPA, A. Cidades e metrpoles: uma perspectiva geogrfica para a anlise dos problemas
ambientais urbanos. Mesas Redondas: Sociedade Territrio. Natal, v. 20, n. 1, p. 123-137,
jan/jun. 2008.
BIBLIOGRAFIA CONSULTADA
VITTE, A. C.; GUERRA, A. J. T. (org). Reflexes sobre a geografia fsica no Brasil. 2 ed.
Rio de Janeiro, Bertrand Brasil, 2007, 280p.
APNDICES
APNDICE A
QUESTIONRIO
1. Sexo:
a. ( ) Masculino
b. ( ) Feminino
2. Faixa de idade:
a. ( ) At 25 anos
b. ( ) De 25 a 45 anos
c. ( ) De 45 a 60 anos
d. ( ) Acima de 60 anos
3. H quanto tempo voc mora/ reside neste bairro?
a. ( )Menos de 5 anos;
b. ( )Entre 6 a 10 anos;
c. ( )Entre 11 a 20 anos;
d. ( )Entre 21 a 30 anos;
e. ( )Mais de 30 anos.
4. 10. Qual o seu grau de escolaridade?
a. ( ) Ensino Fundamental Incompleto
b. ( ) Ensino Fundamental Completo
c. ( ) Ensino Mdio Incompleto
a) ( )1;
b) ( )2;
c) ( )3;
d) ( )4;
e) ( )5.
10. Para voc, qual a importncia da Lagoa do Capito?
a. ( )No importante, a lagoa deve ser aterrada para construo de casas e lojas
comerciais, pois est localizada em uma rea do centro da cidade.
b. ( ) importante para receber os esgotos domsticos dos Bairros prximos;
c. ( ) importante para manter o equilbrio natural;
d. ( ) importante, pois a partir do capim da lagoa surgiu o nome da cidade (Capim
Grosso);
e. ( ) importante, e deve ser preservada.
11. O que voc acha do aterramento da Lagoa do Capito para a construo de
residncias e lojas comerciais?
a. ( ) Importante para o desenvolvimento da Cidade de Capim Grosso;
b. ( ) Se continuar como est, o aterramento vai acabar destruindo a lagoa em alguns
anos;
c. ( )As construes esto sendo construdas em reas no apropriadas (risco de
alagamento em pocas chuvosas);
d. ( ) A Lagoa do Capito de grande importncia histrica e ambiental para o
Municpio e no deveria ser aterrada;
e. ( ) Falta maior empenho e interferncias do Poder Pblico, visando a conservao da
lagoa.
12. Qual a sua avaliao relacionada a presena de pernilongos e insetos nas reas
prximas a Lagoa do Capito,
a. ( )No incomoda;
b. ( )Incomoda Pouco;
c. ( )Incomoda Muito;
13. Qual atividade, voc considera de maior contribuio para a destruio
(degradao) da Lagoa do Capito?
a. ( )Jogar de lixo domstico s margens da lagoa;
b. ( )Ater fogo no capim da lagoa;
c. ( )Aterrar para construir imveis;
d. ( )Esgotos domsticos;
e. ( )Outras;
14. Em pocas chuvosas frequente o alagamento de ruas situadas as margens da
Lagoa do Capito?
a. ( )Muito frequente
b. ( )Frequente
c. ( )Pouco Frequente
d. ( )Isso ocorre raramente
e. ( )No ocorre
15. Como voc avalia a atual situao da Lagoa do Capito (gua e vegetao), sendo
1 a pior nota e 5 a melhor nota;
a. ( )1;
b. ( )2;
c. ( )3;
d. ( )4;
e. ( )5.
16. Voc acredita ser possvel estabelecer o ordenamento/controle do solo da Lagoa
do Capito, objetivando preservar a lagoa?
a. ( )Sim
b. ( )No
c. ( )Talvez
17. Voc acha que a Lagoa do Capito ser extinta em um futuro prximo?
a. ( ) Sim
b. ( ) No
c.( ) Talvez