Apostila Direção Defensiva
Apostila Direção Defensiva
Apostila Direção Defensiva
285/08
Introduo:
As estatsticas demonstram que, a cada ano, mais de 650 mil pessoas so vtimas de acidentes de trnsito no Brasil.
Dentre elas, aproximadamente 50 mil so vtimas fatais, das 30 mil morrem no local do acidente. Dos sobreviventes, em mdia 26
mil adquirem alguma leso permanente.
O impacto social causado pelas mortes no trnsito muito intenso, pois a grande maioria das vtimas tem entre 18 e 35
anos e pertence faixa econmica mais produtiva e ativa da nossa sociedade.
Quando analisamos as estatsticas de acidentes envolvendo motos, os nmeros so ainda mais impressionantes. As
motos representam aproximadamente 17% da frota brasileira de veculos, mas esto envolvidas em mais de 30% dos
acidentes.
Todos ns utilizamos trnsito diariamente, seja como passageiros, pedestres ou condutores. Somos responsveis pelo
bem estar desse meio social. Porm , quando segurana no trnsito, sem dvida a maior responsabilidade cabe aos
condutores.
Muitos motoristas no tm conscincia dessa responsabilidade. comum ouvirmos relatos de acidentes onde o condutor
aponta como causa a falta de acostamento, a chuva, um buraco na pista, entre diversos outros fatores.
Aps analisar as causas de milhares de acidentes, foi possvel chegar s seguintes concluses:
90% dos acidentes so causados por falhas humanas.
4% so causados por falhas mecnicas.
6% so causados por m condio das vias.
Aprender certo
A partir desses dados, pode-se concluir que a maioria das falhas humanas pode ser evitada, tomando-se alguns cuidados
bsicos. Esses procedimentos foram analisados e sistematizados: o conjunto dessas tcnicas recebe o nome de Direo
Defensiva pra condutores de veculos de quatro rodas ou mais Pilotagem Defensiva para condutores de veculos de duas ou
trs rodas. A prtica desse procedimento esta ao alcance de todos os condutores.
Aqui vamos conhecer as principais tcnicas de Direo e Pilotagem Defensiva, aceitas internacionalmente.
Estud-las e aprend-las poder contribuir para tornar o candidato um condutor mais responsvel e seguro.
Definio:
Conduzir na defensivamente dirigir ou pilotar de forma a evitar acidente ou diminuir as consequncias de acidentes
inevitveis, apesar das condies diversas, dos erros e da irresponsabilidade de outros condutores e pedestres.
O condutor defensivo utiliza constantemente as tcnicas de Direo e Pilotagem Defensiva, evitando acidentes e tonando
o trnsito muito mais seguro para todos dos sues usurios.
Lembre-se: conhecer as tcnicas no basta. precioso, pratic-las no dia-a-dia reconhecer e abandonar antigos vcios e
maus hbitos e alterar o comportamento automatizando procedimento e atitudes corretas.
O condutor defensivo fica satisfeito em evitar acidente, independente de quer tenha razo ou de quem seja a culpa.
importante saber que, em qualquer acidente, ocorrem pelo menos umas dessas trs falhas humanas:
Negligncia
Imprudncia
Impercia
Negligncia: A negligncia o descaso, displicncia ou desleixo de quem conhece as regras, mas no d a devida
importncia. Muitos acidentes e mortes so causados por negligncia:
Do rgo com circunscrio sobre a via, quando deixa de fazer a manuteno e instalar ou reparar a sinalizao.
Do proprietrio do veculo, quando permite que condutores no habilitados ou sem condio de dirigir conduzam seu
veculo.
Do condutor, quando insiste em conduzir um veculo mal conservado ou dos padres de segurana.
Do condutor, quando no obedece s leis de trnsito e no pratica as tcnicas de Direo ou Pilotagem de defensiva.
Imprudncia: Imprudente a pessoa que se expe a riscos desnecessariamente, sem medo das consequncias.
Elemento de presena constante no trnsito brasileiro, o conceito de imprudente aquele que:
Transgrida intencionalmente as regras bsicas de segurana.
Se arriscar, dirigindo em alta velocidade, realizando manobras ousadas e ultrapassagens perigosas.
Mesmo percebendo a precariedade da sinalizao e conservao da via conduz com velocidade incompatvel.
Dirige perigosamente, sem levar em considerao condies adversas existentes no momento que trafega.
Impercia:A impercia pode ser definida como falta de habilidade ou inexperincia. Um motorista com pouco experincia
em conduo de veculos pode se tornar uma importante cauda de acidente. Geralmente, essas falhas so resultados da
m formao ou de treinamento inadequado do condutor que:
No est suficiente capacitado ou familiarizado para conduo de determinado tipo de veiculo.
No sabe conduzir, frente a situaes adversas.
Reage de forma impropria em situaes de emergncia.
O objetivo da legislao de trnsito e das Normas de Circulao e Conduta, contidas no Cdigo de Trnsito brasileiro, bem
como das tcnicas de Direo e Pilotagem Defensiva o mesmo: a segurana no trnsito.
As leis e normas de trnsito esto em constante evoluo. Portanto, necessrio reciclar periodicamente esses
conhecimentos. Est mais do que provado: quem no conhece as regras causa mais acidentes.
Conhecer o Veculo
Existem motocicletas para todas as finalidades. fundamental que a moto seja adequada utilizao pretendida. Alm disso,
o tamanho da motocicleta deve ser proporcional s medidas da pessoa que ir pilot-la. A regra de tamanho que quando o piloto
estiver sentado na moto, seus ps alcancem facilmente o solo. Um bom teste para saber se o tamanho da moto est apropriado
para seu porte fsico fazer um oito empurrando pelo guido. Pessoas de constituio franzina e mida no deveriam escolher
motos grandes e pesadas.
Os componentes da motocicleta que interferem diretamente na segurana e que necessitam de cuidado so:
Freios - dianteiros e traseiro, manetes, cabos, pina, lonas ou pastilhas, cubos ou discos fluido hidrulico.
Suspenso molas e amortecedores
Corrente de transmisso - condio de uso e folga
Pneus- presso e desgaste
Luzes - Faris, lanternas, sinalizao, luz de freio.
Buzina
Condies adversas so fatores ou combinaes de fatores que contribuem para aumentar as situaes de risco no trnsito,
podendo comprometer a segurana. Condutor deve ser capaz de identificar os riscos e agir corretamente diante dessas situaes,
adotando os procedimentos adequados para cada uma delas.
Iluminao
Tempo
Vias
Trnsito
Veculos
Cargas
Passageiros
Condutor
Luz: A Luz num fator de segurana, pois essencial para vermos e sermos vistos, seja iluminao natural ou artificial.
Porm, a luz torna-se uma condio adversa quando est em falta ou em excesso.
Ofuscamento
Penumbra
Noite
Ofuscamento: Ofuscamento uma cegueira momentnea causada pelo excesso de luz nos olhos. A vista humana pode
levar at 7 segundos para se recuperar de um ofuscamento. Um Veculo, a uma velocidade de 80 km/h, poder percorrer
at 155 metros ates que seu condutor recupere sua viso plena. O ofuscamento pode ser causado por:
Incidncia direta de raios solares: Essa incidncia de luz solar ocorre geralmente no inicio da manh e no da tarde, quando o
sol est muito prximo ao horizonte. A incidncia dos raios solares pode ser evitada com o uso do quebrassol, equipamento
obrigatrio nos veculos.
Reflexo de luz solar: a reflexo de luz solar em vidros, janelas ou espelhos de outros veculos.
Luz alta sentido contrrio: Provoca uma cegueira momentnea e pode ser agravada por outras condies adversas, como
chuva e neblina.
Luz alto no retrovisor: O ofuscamento pelo retrovisor pode ser evitado, acionando-se o dispositivo antiofuscamento do retrovisor
interno, que reduz emitida pelos faris do veiculo de trs.
Penumbra: Penumbra ou lusco-fusco a situao de pouca luminosidade, que ocorre ao anoitecer, ao amanhecer, no
interior de tneis, viadutos e em tempestades. considerada uma situao perigosa, pois contornos e cores ficam pouco
definidos, o que torna mais difcil reconhecer objetos, avaliar corretamente distncia e, principalmente, ver e ser visto.
Procedimento para dirigir e pilotar na penumbra:
Noite
Noite ausncia total de luz solar. Nesse perodo, a visibilidade depende, complemente, da luz emitida pelos faris dos veculos
e da iluminao artificial das vias. Com a visibilidade limitada ao alcance dos faris, potncia das lmpadas e largura das
fachas, so necessrios alguns cuidados para se conduzir com segurana:
Em viagem de motocicleta, se houver um veiculo a frente, talvez seja melhor no ultrapass-lo, mas segui-lo uma distncia
segura, aproveitando iluminao adicional proporcionada por eles. Os desvios e oscilao do veculo da frente indicam, com boa
antecedncia, obstculo, buracos ou pista irregular.
Para evitar o ofuscamento por luz alta, vinda de veculos da frente indicam, com bom contrrio, o condutor dever:
Diminuir a velocidade
Solicitar luz baixa, acendendo e apagando a luz alta.
No olhar diretamente para os faris
Se a luz alta persistir, mantiver luz baixa e orientar-se pela margem direita da via.
Deve-se ter cuidado para no ofuscar os de mais condutores, pois esta em uma causa frequente de acidente. importante
usar luz baixa assim que surgirem veculos em sentido contrario, no apenas quando estivem prximos. Cuidar tambm para no
ofuscar, pelos retrovisores, o condutor do veiculo que vai frente.
Condies Climticas
Fenmenos climticos podem interferir na segurana do trnsito, alterando as condies da via, diminuindo a capacidade
visual do condutor, e modificando os padres de conduo e comportamento dos veculos, como a aderncia dos pneus e a
estabilidade.
As condies do mau tempo podem se agravar, a ponto de impedir o deslocamento seguro. As principais so: chuva,
granizo e neblina.
Condies como vento, frio e calor tambm pode comprometer a segurana quando em excesso.
A neva no frequente no Brasil, mais quem trafega nos pases do MERCOSUL, como Argentina e Chile devem estar
preparados para dirigir sob essas condies adversa.
CHUVA
A condio adversa de chuva reduz a visibilidade, diminui a aderncia dos pneus ao solo (principalmente em curvas),
aumenta consideravelmente o espao percorrido em frenagens e dificulta manobras de emergncia.
O inicio da chuva torna ainda mais escorregadia, devido mistura de gua com p e outros resduos.
Quando for inevitvel dirigir sob chuva, os condutores em geral devem observar os seguintes pontos:
Redobrar ateno
Reduzir a velocidade
Aumentar a distancia dos demais veculos.
Redobrar o cuidado em chuvas e frenagens.
Manter acesa a luz baixa
Evitar passar sobre poas ou lugares com acumulo de gua.
Aquaplangem
Durante ou aps a chuva, a gua acumulada sobre a pista pode provocar situaes especiais de perigo: trata-se da
AQUAPLANAGEM OU HIDROPLANAGEM, fenmenos nos qual os pneus no conseguem remover a lmina de gua e,
literalmente, perdem o contato com a pista.
Durante a aquaplanagem, a direo fica repentinamente leve e o condutor perde o controle do veiculo.
No caso de motocicleta, torna-se muito difcil contrat-la e a queda praticamente inevitvel.
Condutores de automveis e motocicletas devem adotar os seguintes procedimentos em caso de aquaplanagem:
Segurar firmemente o volante ou o guido, sem vir-lo. Rodas dianteiras viradas para um dos lados podem levar ao
capotamento quando a aderncia voltar a existir entre o pneu e a pista.
Desacelerar o veiculo e diminuir a velocidade, mas no frear bruscamente, pois se as rodas estiverem travadas no
momento que voltar o contato dos pneus com a pista, o veiculo se desgovernara.
Estabelecer um padro seguro de velocidade para a situao.
dever do proprietrio do veiculo trocar os pneus sempre que a profundidade dos sulcos atingir 1,6 mm Adiar a hora da troca
uma economia que no vale apena.
GRANIZO
Granizo a chuva acompanhada de pequenas pedras de gelos. Alm dos inconvenientes causados pela chuva, apresenta alguns
riscos adicionais.
O barulho causado pelo granizo pode assustar pessoas desavisadas ou inexperientes, levando-as a comportamentos
imprevisveis que podem causar acidentes.
Durante a ocorrncia de granizo, a visibilidade ainda menor.
Quando muito forte, podem danificar a pintura ou a lataria do veiculo, alm do risco de quebrar os faris e o parabrisas ou
ferir o motociclista e seu passageiro.
As principais recomendaes em caso de queda de granizo, alm dos procedimentos j vistos para chuva, so os seguintes:
Se o vidro for tipo laminado, utilizado atualmente pelo fabricante, ocorrero apenas rachaduras, sem desprendimento de
estilhao. No haver perda total da visibilidade.
Se o vidro for do tipo temperado, todo o parabrisa ir trincar em milhares de pequenos pedaos, impossibilitando a viso.
Nesse caso preciso agir rpido: diminui a velocidade, sinalize e pare num local seguro.
Se for necessrio dirigir sem o parabrisa, conserve as janelas do veculo fechadas, isso impede a entrada excessiva de
ar.
Neblina ou Cerrao
Conduzir sob neblina exige muito cuidado e experincia. Acidentes que ocorrem nessas condies adversas
normalmente so gravssimas e podem envolver diversos veculos (engavetamento).
Nas estradas, os trechos e horrios sujeitos a neblina podem e devem ser evitados, com o correto planejamento da viagem.
Sob neblina devemos tomar as seguintes precaues:
Redobrar ateno
Reduzir a velocidade, mantendo o ritmo constante, sem acelerao ou redues bruscas.
Manter faris baixos acesos, mesmo de dia.
No usar luz alta, pois ela piora a visibilidade.
Para somente em pistas com acostamento ou em locais seguros
Em pista sem acostamento prefervel seguir em frente com cuidado.
Em paradas de emergncia, deve-se sinalizar a pista e manter o pisca alerta ligado.
ATENO: pisca alerta no se deve ser usado com o veculo em movimento, exceto em situaes de emergncia.
FUMAA
A ocorrncia de fumaa na pista no situao climtica, mas provoca falta de visibilidade semelhante causada pela
neblina, com algumas diferenas importantes.
A fumaa geralmente ocorre de forma bem localizada. O problema e que no se sabe o que ir encontra dentro dela, nem
qual a sua extenso. Deve-se evitar, sempre que possvel, trefegar sob fumaa densa. Alm disso, a fumaa pode provocar
irritao nos olhos do condutor e problemas de respirao, como tosse ou sufocao, principalmente nos motociclista, que esto
sempre mais expostos.
Quando for inevitvel trafegar sob fumaa, devem se observar os seguintes procedimentos.
O Ideal seria somente transitar em vias bem projetadas, construdas e conservadas alm de sinalizadas adequadamente.
Porm, isso nem sempre possvel, principalmente se tratando da nossa realidade.
Planejar o Itinerrio
importante planejar ao itinerrio com antecedncia, levando em considerao a condies das vias. Existem diversas
maneiras de obter essas informaes: jornais, rdios e televiso, agentes de trnsito, outros motoristas e sites especializados da
internet.
Todos os condutores devem usar as vias de forma segura, reconhecendo seus perigos deficincias e ajustando-se as
suas condies.
A m conservao das vias pode danificar o veculo, principalmente a suspenso e os pneus. Para evitar esse transtorno,
segue abaixo algumas recomendaes:
Motos:
Cuidar com pedras e buracos, que podem danificar pneus e aros, alm de desequilibrar as motocicletas.
Se inevitvel passar por cima de um obstculo com a motocicleta, deve se reduzir a velocidade, aproxima se do
obstculo num ngulo de 90graus, manter a motocicleta em linha reta e apoiar-se nas pedaleiras, erguendo-se um
pouco do assento, amortecendo o choque com as pernas e braos semiflexionados. Depois, conveniente conferir o
estado dos aros e pneus.
Em caso de derrapagem, o motociclista deve segurar firme o guido, no acelerar e nem frear, no utilizar a embreagem,
no inclinar a moto e virar lentamente o guido no sentido da derrapagem para que a aderncia se restabelea.
A posio mais segura para motocicleta passarem por trilhos e sonorizadores (reto) transversalmente a eles, em ngulo de
90 graus. Passar em diagonal (atravessado) ou em ngulos menores poder deslocar a roda dianteira da trajetria, provocando
ziguezague e queda. Se a aproximao e o posicionamento estiverem corretos, a moto ir vibra e balanar, sem apresentar
perigo.
Para pilotar uma moto com segurana em superfcie com pouca aderncia deve-se:
A inexistncia ou a deficincia de sinalizao um importante fator de risco. Neste caso, o condutor devera redobrara
ateno, para no ser surpreendido e no se envolver em acidentes.
importante que o condutor, ao encontrar vias em ms condies ou m sinalizao exera seus diretos de cidado,
solicitando reparos e melhorias. Afinal, essa atitude pode salvar vidas.
Declives Acentuados
Em decidas muito fortes ou longas como rampas, ladeiras ngremes ou decidas serras, no se deve confiar apenas no
freio. A tcnica mais segura consiste em utilizar o freio a motor, iniciando a decida com velocidade reduzida, engrenar a mesma
marcha que seria usada na subida.
Jamais descer desengrenado (banguela), porque depois que o veiculo embalar fica mais difcil de reduzir a velocidade,
principalmente para os veculos de grande porte como nibus e caminhes. Nesse caso, os freios iro superaquecer e perder
eficincia podendo incendiar os freios e os pneus. Esses acidentes so muito comuns em serra que com binam descidas
ngremes e curvas.
Conduzir o veculo de maneira incompatvel com as condies da via caracteriza imprudncia e irresponsabilidade do
condutor.
Para Dirigir com segurana fundamental avaliar e agir de acordo com as condies do trnsito. Os fatores adversos mais
comuns so:
J vimos que obrigatrio manter o veiculo em bom estado e em perfeita condies de funcionamento. Esses
conhecimentos so oferecidos no captulo de Mecnica Bsica.
Porm, algumas vezes, somos obrigados a conduzir veculos de outras pessoas e somos surpreendidos por situaes
imprevistas, devido condio em que o veiculo se encontra. Nesses casos, Nesse caso devemos prestar ateno redobrada em
algumas destas:
importante ficar atento a todos estes itens, pois eles interferem na segurana. Deve-se recusar dirigir ou pilotar veiculo em
mau estado de conservao, ou que no tenham todos os equipamentos obrigatrios.
No transporte de carga em geral ou em qualquer situao que obrigue o condutor a dirigir transportando objetos, a carga
transportada poder transformar-se em uma condio adversa, comprometendo a segurana.
Em motos, devem-se redobrar os cuidados, pois a condies de carga afetam mais diretamente a segurana.
O peso, o volume e a posio da carga alteram significativamente o comportamento da motocicleta nas aceleraes,
frenagens e curvas.
preciso saber que, em algumas situaes, o comportamento dos passageiros pode afetar diretamente a segurana.
Nesses casos, os passageiros tonem-se uma condio adversa:
Motos
Assento apropriado, com espao suficiente para o passageiro, sem que o piloto tenha que deslocar para frente.
Pedaleiras para que passageiro apie os ps firmemente.
Equipamento de proteo para o passageiro, igual aos do piloto.
Presso extra nos pneus e nova regulagem do farol e dos espelhos.
O passageiro, mesmo que saiba pilotar uma moto deve seguintes instrues:
O comportamento da motocicleta muda devido ao aumento de peso. O piloto precisa alterar as tcnicas de pilotagem,
considerando que:
A motocicleta ter acelerao mais lenta e ser necessrio mais espao para se intercalar no fluxo do trnsito.
Frenagens e paradas devero ser feitas com maior antecedncia, pois o espao percorrido at a moto parar
completamente ser maior.
Todas as curvas sero mais difceis de fazer.
Dever ser aumentada a distancia de segurana para veculo frente.
Alteraes no estado fsico e mental do condutor afetam diretamente a capacidade de dirigir com segurana. Os principais
fatores adversos que devem ser observados so:
Deficincias Fsicas
Algumas deficincias fsicas no impedem o individuo de dirigir, mas o ato de dirigir condicionado ao uso dos acessrios
obrigatrios, como prteses corretivas, lentes ou adaptao no veculo.
Com a utilizao dos acessrios possvel neutralizar certas deficincias fsicas e dirigir normalmente. importante que o
condutor procure treinamento qualificado, em instituies que possuam veculos especialmente equipados para essa finalidade.
Devido s suas limitaes, os deficientes fsicos tm um motivo a mais para adotar definitivamente a direo defensiva.
A capacidade intelectual do ser humano atualmente est classificada em oito inteligncias: a da comunicao, ao
raciocnio lgico, a da noo de espao, a das coordenaes motora, a do conhecimento e compreenso, a de se relacionar, a de
se situar no meio ambiente e a da destinao e interpretao dos sons. Para cada tarefa que realizamos utilizamos varias
inteligncias. A habilidade de dirigir ou pilotar exige do motorista a utilizao de todas as oito.
O crebro comenda tudo. Ao aprender a dirigir corretamente estamos automatizando processos e reaes. Quem
aprende certo automatiza certo, quem aprende errado automatiza errado. por isso que to difcil corrigir maus hbitos de quem
aprendeu de forma incorreta
Estado psicolgico e emocional alterado podem afetar a capacidade de dirigir ou pilotar com segurana.
Psquicas: como por exemplo, epilepsia, neurose, psicose, etc. Dependendo do grau de manifestao portadores dessas
doenas estaro impedidos de dirigir.
Psicolgicas e emocionais: como por exemplo, estresse, depresso, irritao, raiva, insegurana ou alteraes devido
a comoes, fatalidade, mortes, traumas, etc.
Alm disso, o homem interfere artificialmente nessas condies ao utilizar substancias que alteram o funcionamento
cerebral. Os meios mais frequentemente utilizados so: bebidas alcolicas, drogas e medicamentos.
Conduzir sob efeito de bebida alcolica, conforme a Legislao em vigor um ato criminoso. Apesar disso, mais de 50%
dos acidentes de trnsito no Brasil, envolvem algum alcoolizado.
A maioria das pessoas alcoolizadas acredita que est bem, com reflexos e reaes normais. Isso ocorre divido falsa
sensao inicial de leveza e bem estar que o lcool proporciona.
O lcool induz as pessoas fazerem coisas que normalmente no fariam, seja por excesso de confiana ou pela perda de
da noo de perigo e respeito vida.
A mdia e longo prazo, o usurio eventual de bebidas alcolicas poder se tornar um dependente do lcool. Isso certamente
desencadeara alguns processos degenerativos:
O efeito do lcool no organismo humano varia de uma pessoa para outra, dependendo:
Dirigir ou pilotar alcoolizado no apenas uma infrao: uma irresponsabilidade, um crime que expor pessoas inocentes a
riscos desnecessrios e danos irreversveis.
Como voc se sentiria se seu filho fosse atropelado por um motorista alcoolizado?
Como se sentira se atropelasse e matasse uma criana, dirigindo alcoolizado?
Ter conscincia significa refletir sobre essas questes antes de comear a beber, para jamais dirigir ou pilotar depois de
ter ingerido qualquer quantidade de lcool.
Comportamentos Nocivos
Principais comportamentos nocivos no trnsito, provocados pela ingesto de bebidas alcolicas:
Excesso de velocidade.
Manobras arriscadas.
Avaliao incorreta de distncias.
Erros visuais, com desvios de direo.
Erros de reaes fora do tempo.
Perda do equilbrio.
Perda do controle da situao.
Se vai dirigir no beba, se bebeu no dirija. Esta ainda a melhor de todas as regras.
Se pretender beber, v de taxi. Se for de carro e resolver beber, volte de carona.
Ao sair comigo, escolham o motorista da vez, aquele que ficar sem beber para poder dirigir.
Decida o que ir fazer antes de beber e cumpra o planejado.
Se beber no dirigir, mesmo que aparentemente o efeito da bebida tenha passado, pois possvel e provvel que ainda
haja lcool no sangue.
Ao presenciar pessoas alcoolizadas que estejam prestes a dirigir, empenhe-se ao mximo para faz-las mudar de ideia.
Nesse caso, se necessrio, pea ajuda de outras pessoas para impedi-lo de dirigir, pois a chance de uma pessoa
alcoolizada provocar um acidente grave muito grande. Vale a pena insistir.
Providencie carona ou transportes alternativos para que a pessoa alcoolizada chegue em casa com segurana.
Recuse-se terminantemente a ser conduzido por pessoas alcoolizadas.
Tome o mximo cuidado tambm com outros condutores alcoolizadas.
Evite os horrios mais perigosos. O maior nmero de acidentes envolvendo pessoas alcoolizadas ocorre entre a noite
sexta-feira e a madrugada de domingo.
Direo Defensiva Pgina 14
DROGAS E MEDICAMENTOS Condies adversas do condutor
Medicamentos
Alguns condutores que dirigem ou pilotam por longos perodos, ingerem drogas e medicamentos para afastar o cansao e
o sono. So os populares rebites, ingeridos com as mais diversas bebidas: Caf, refrigerante ou at bebidas alcolicas. O
enorme risco gerado por essas drogas que elas adiam uma necessidade natural de descanso do organismo. Ao passarem seus
efeitos, a necessidade acumulada de dono se manifestar repentinamente, fazendo o motorista dormir e, consequentemente
causar graves acidentes.
Alguns medicamentos usados comumente pelas pessoas provocam efeitos colaterais perigosos, como alteraes
sensoriais, tonturas sonolncia, alteraes de comportamento, etc. No trnsito, esses efeitos podem levar o condutor a causar
acidentes.
Cabe a cada um conhecer detalhadamente os medicamentos que utiliza, tomando medidas de segurana recomenda
pelo mdico. Ler atentamente a bula, prestando ateno aos possveis efeitos e reaes provocadas pela interao das outras
substncias.
Quem estiver sendo medicado no deve consumir bebidas alcolicas. Alm de potencializar as alteraes do
comportamento, essa mistura pode ser muito prejudicial sade e, em alguns casos, leva morte.
Drogas Ilegais
Infelizmente, o uso de drogas alucingenas, estimulantes, relaxantes ou entorpecentes muito comum em todos os
nveis da nossa sociedade. Nesse grupo de substncia esto includa a maconha, cocana, crack, Herona, ecstasy e muitos
outros.
Essas drogas, assim como o lcool, alteram nosso padro de percepo e conscincia da realidade e de nosso prprio
estado, alm de produzirem alteraes no funcionamento cerebral. Algumas drogas tem efeito relaxante e do uma falsa
sensao de bem estar, outras criam a iluses visuais e/ou auditivas e a sensao de flutuao e outras ainda so excitantes e
do sensao de euforia.
Apesar de estar com sua capacidade comprometida, o indivduo sob o efeito de droga pensa que esta em plenas
condies psicolgicas e fsicas.
importante que o usurio de drogas, eventual ou no, antes de consumi-las tenha conscincia de que estar em
condies de dirigir, atividade que parece simples porque est automatizada, mais que na realidade muito complexa. A
sensao que o drogado tem de que tudo est sob controle absolutamente falsa.
Os efeitos das drogas e do lcool no crebro humano so muito parecidos. Algumas pessoas utilizam lcool e drogas
juntas. Essa combinao extremamente perigosas, pois multiplica os efeitos nocivos dessas substncias.
Sabemos que a sonolncia responsvel por mais de 10% dos acidentes automobilstico, percentual extremamente
elevado quando comparado s demais causas. O sono no proveniente apenas do cansao, mas est ligado tambm a muitos
outros distrbios da sade.
A sonolncia diminui muito a capacidade de dirigir ou pilotar. Cada um de ns tem sua prpria necessidade de sono e, e,
geral =,dormimos menos do que precisamos. Muitas pessoas acreditam que podem controlar o sono utilizando artifcios como
caf, musica alta ou vento no rosto, mas sem perceber eles podem tirar um cochilo fatal.
Nas primeiras horas da manh redobre o cuidado, pois a maioria dos acidentes, devidos sonolncia, ocorrem nesse
perodo do dia.
S dirigir ou pilotar se estiver bem descansado e disposto.
Ficar atento aos perodos em que h baixa energia , como aps refeies e durante a madrugada.
Em trajetos longos, planejar paradas e revezamento, para no chegar ao limite.
Motos:
Ateno: pilotar uma motocicleta cansa mais que dirigir um automvel, principalmente em viagem.
O vento, o frio e a chuva fazem cansar mais depressa, no caso do motociclista: manter-se aquecido essencial.
Vale apena mandar instalar um parabrisa na motocicleta, para fazer longas viagens.
Para evitar cansao, pilo experiente raramente pilotam mais que seis horas por dia.
A fadiga uma sensao de cansao permanente, resultante de certas doenas como estresse e esgotamento,
podendo ser originada por m distribuio entre horas de trabalho e descanso, por perodos prolongados. Essa condio muito
perigosa para quem passa muito tempo no trnsito.
Quando tiver esses sintomas, os reflexos do condutor estaro muito mais lentos, neste caso, deve-se evitar dirigir ou pilotar.
Se isso no for possvel deve-se reduzir a velocidade e redobrar a ateno.
Ateno!
Uma ultima advertncia sobre CONDIES ADVERSAS: muitas vezes encontramos uma combinao de duas ou mais
situaes adversas. So exemplos: dirigir ou pilotar a noite com chuva com pneus em mau estado; dirigir ou pilotar cansado,
noite, por estrada mal sinalizada ou mal conservada, entre outra.
Nesses casos, as condies adversas combinadas multiplicam os riscos e as possibilidades de acidentes. Por isso, deve
se aumentar os cuidados, sem esquecer que o melhor procedimento para qualquer situao adversa tentar evit-la.
PREVENO
Ateno o segundo elemento da Direo ou Pilotagem de defensiva. Dirigir um: atividade complexa e de muita
responsabilidade. Qualquer displicncia ou distrao pode ser a causa de acidente. O ato de dirigir exige do condutor ateno
constante de mltiplo fatores que vo se apresentando durante o trajeto, tais como:
Sinalizao
O comportamento dos demais condutores
O comportamento de pedestre, ciclistas e veculos no motorizados.
As provveis condies adversas.
necessrio observar constantemente, olhando de um lado ao outro da pista incluindo caladas, bem como a situao atrs
e dos lados do veculo, detectando possveis situaes de perigo. Estar atento significa ficar permanentemente alerta em busca
de todas as informaes exigidas para uma direo segura.
Na Direo e Pilotagem Defensiva, a previso ocorre simultaneamente com ateno. Enquanto o condutor observa tudo
com ateno, seu crebro prev e antecede possveis acontecimentos, agindo prontamente, sem ser tomado de surpresa.
So muitos os exemplos que podem ilustrar as precises. Veja alguns, comear pelos mais bvios:
O condutor que esta dirigindo e V uma bola rolando pela via; imediatamente PREV que uma criana distrada venha
logo correndo atrs da bola.
Ao passar por um ponto de parada, V um nibus desembarcando passageiros, ele PREV que algum passageiro
distrado tentar atravessar a rua, saindo repentinamente de trs do nibus.
Dirigindo pela via, voc passa por alguns veculos estacionados e que alguns deles tm pessoas dentro e PREV que
algum possa desembarcar, abrindo subitamente a porta do veiculo.
Logo diante, V um veiculo saindo da residncia, cujo motorista olhando para outro lado: PREV que ele poder entra na
via perigosamente porque no notou sua presena.
O condutor, VENDO que est na iminncia de ultrapassar um ciclista, PREV um possvel movimento lateral brusco,
comum entre os ciclistas.
Voc V que o carro frente est com um comportamento estranho tipo zigue-zague. fcil PREVER que aquele
motorista est desatento com problemas.
HABILIDADE
Adquirir habilidade para dirigir ou pilotar significa conhecer o veculos e os seus equipamentos, ter recebido correto e
cuidadoso treinamento para manusear os controles e saber com sucesso todas as manobras necessrias.
Para poder decidir como agir corretamente no trnsito necessrio conhecer todas as situaes que ele apresenta, bem
como as alternativas possveis para resolver cada situao.
AO
A ao correta, principal ferramenta da Direo ou pilotagem Defensiva, uma combinao de deciso e habilidade.
Com o CONHECIMENTO necessrio, dedicando toda ATENO possvel ao ato de dirigir, o condutor poder PREVER
situaes de risco corretamente. Estando devidamente treinado, ter HABILIDADE para DECIDIR e AGIR defensivamente, de
modo a EVITAR ACIDENTES e PRESERVAR a sua SEGURANA e a dos demais envolvidos no trnsito.
ACIDENTE
Para efeitos meramente didticos, acidentes evitveis so todos aqueles em que, se os condutores envolvidos tivessem
agido corretamente, o acidente provavelmente no teria acontecido. Os supostamente inevitveis so aqueles em que o
condutor tomou todas as medidas de segurana cabveis para evitar o acidente e mesmo assim ele aconteceu. A vem a polmica:
no caso dos acidentes inevitveis, ser que o condutor realmente fez tudo que possvel para evitar o acidente?
Acidentes acontecem devido a um fator ou uma combinao de fatores causadores. A Direo Defensiva ajuda a
prever esses fatores e ensina tcnicas para control-los. De forma a evitar que ocorram acidentes, porm no existe uma diviso
clara entre esses dois tipos de acidentes, de maneira que fica quase impossvel classific-los.
fcil observar que os condutores apresentam diferentes nveis de habilidade entre si, as maneira que um acidente
considerado inevitvel por um condutor poderia ser facilmente evitado por outro mais experiente. Alm disso, a indstria
automobilstica est tornando os veculos cada vez mais seguros, alterando os limites do que alguns chamariam de inevitveis. Se
analisarmos bem, quase sempre conseguiremos pensar em como um acidente poderia ter sido evitado. Se uma ponte cair,
quando seu veiculo estiver passando sobre ela, do ponto de vista do condutor esse acidente inevitvel, mas do ponto de vista da
engenharia ele poderia ter sido evitado.
Para efeito da Direo Defensiva, todos os acidentes deveriam ser considerados evitveis. Cabe ao condutor, portanto,
dirigir de maneira consciente, respeitando e levando em conta todos os fatores a sua volta, e sabendo que, ao se descuidar,
poder desencadear eventos que tero consequncias inevitveis.
Coliso Misteriosa
O conceito de coliso misteriosa definido como um acidente de trnsito que envolve apenas um veculo, cujo condutor
no sabe exatamente a causa do acidente. Ningum sabe que houve e o condutor no admite que errou (isso se ainda estiver
vivo).
Na verdade esse apenas um conceito, pois uma coliso no e nunca ser misteriosa. Sempre haver uma ou mais
causas para qualquer acidente. Novas tcnicas de percias so desenvolvidas e a cada dia, muitos acidentes tm suas
verdadeiras causas reveladas. O fato de o condutor estar morto, na poder relatar o que aconteceu, ou estar vivo e no querer
admitir que dormiu ao volante, por exemplo, nada tem de misterioso.
Todas as tcnicas de Direo ou Pilotagem Defensiva foram elaboradas e desenvolvidas para evitar acidentes. Com a
utilizao dessas tcnicas, hoje podemos evitar acidentes que antes eram considerados inevitveis.
Mesmo os condutores experientes e cuidadosos so expostos a situaes perigosas. O condutor dever estar treinado e
qualificado para sair do perigo. necessrio ter habilidade para reagir rpido e corretamente.
Fazer uma breve reviso e certificando-se de que est tudo bem com veiculo com o(s) passageiro(s) e consigo mesmo.
Criar um ambiente tranquilo dentro do automvel, evitando assuntos polmicos e discusses, sem permitir que os
passageiros desviem sua ateno.
Acionar a chave prestando ateno a todos os indicadores do painel.
Verificar se o combustvel suficiente.
Cuidar para que ningum jogue objeto ou coloque qualquer parte do corpo para fora do automvel.
O lugar mais seguro para crianas e idosos o banco de trs.
Utilizar sempre as duas mos, posicionando-as corretamente no volante ou no guido, pois esse cuidado decisivo para
executar manobras rpidas e evitar acidentes.
Em automveis, no segurar na parte inferior de volante nem na travessa central.
No fazer movimentos bruscos e precipitados, isso aumenta o riscos.
Adotar um padro de segurana e pratic-lo constantemente.
O motociclista deve:
Motos
Ajustar cada espelho da motocicleta para que se possa ver a pista atrs e se possvel pista lateral. Quando
corretamente ajustado, o espelho deve se possvel mostrar a extremidade ou o ombro do prprio piloto.
Algumas motocicletas tm espelhos convexos, que aumentam consideravelmente o campo de viso, mas tm o
inconveniente de diminuir o tamanho relativo das imagens, fazendo com que os objetos paream estar mais longe do que
realmente esto: isso pode gerar situaes de perigo.
Para se familiarizar com a distncia correta, deve-se olhar pelo espelho para um automvel que est vindo atrs da moto
e, depois, virar rapidamente a cabea para ver qual distncia real em que ele est.
Cinto de Segurana
O uso de cinto de segurana j se tornou um hbito, trazendo benefcios para todos e evitando muitas mortes. Muitos
condutores, porm ainda no exigem que os passageiros do banco de trs usem cinto de segurana.
Em caso de acidentes, no uso correto do cinto de segurana pode aumentar at 25 vezes a chance de sobrevivncia dos
ocupantes, por que:
um grave erro pensar que ocupantes do bando de trs no precisam usar cintos se segurana, pois em caso de acidentes,
eles so arremessados violentamente contra os bancos dianteiros, por sobre os ocupantes da frente e contra o parabrisa
Muitas pessoas deixam de usar o cinto de segurana em percursos curtos, o que tambm um erro grave, pois a maioria dos
acidentes acontece nas proximidades das casas ou escritrios das pessoas envolvidas, justamente porque nos trechos curtos e
muito habituais, as pessoas tendem a ser displicentes com a segurana.
Capacete
Piloto e passageiro, ao circular de moto, esto sempre expostos. Quase todas as colises ou quedas, que podem ser
frequentes, geram algum tipo de leso ou ferimentos, com graves consequncias, se os usurios no estiverem utilizando
equipamentos de proteo.
Segundos estudos realizados nos Estados Unidos, o capacete reduz em 70% os risco de morres em acidente de moto. A
maioria dos acidentes ocorre, em geral, poucos minutos aps a partida. Muitos pilotos negligenciam o uso do capacete para
pequenos percursos e, reas de proteo. O tipo mais fechado protege a cabea interira e a parte inferior da face (nariz, boca e
pescoo) e os olhos so protegidos pela viseira do prprio capacete. Os modelos mais abertos protegem apenas o crnio, deixam
a face exposta e os olhos so protegidos com uso de culos de proteo.
Os revendedores de equipamentos e acessrio de segurana podem demonstrar vrios modelos, de acordo com a
finalidade. As cores claras e os adesivos refletivos devem ser uma das prioridades de escolha.
muito importante que o capacete tenha sido aprovado pelo INMETRO e esteja dentro do prazo de validade. O capacete
deve ficar firme, bem ajustado na cabea e sempre bem afivelado. E devera ser substitudo sempre que passar da validade,
apresenta rachaduras, tiver sofrido fortes impactos, estar com o revestimento entren solto com as correias desfiadas.
As viseiras fazem parte do capacete e protegem os olhos e parte contra impacto da chuva, poeira, insetos, sujeira e
detritos jogados ou levantados por outro veiculo. A velocidade, o impacto de um pequeno objeto causa grande estrago se o piloto
no estiver suficiente protegido.
Os culos comuns no proporcionam uma proteo adequada, pois facilmente arrancados em caso de coliso e at
pelo vento, se o piloto girar a cabea. Alm disso, matem muito exposta uma boa parte da face e no impedem o lacrimejamento
causado pelo excesso de vento. Portanto, o equipamento adequado para capacete sem viseira culos de proteo,
desenvolvido especialmente para esta finalidade e que permite o uso simultneo de culos de gral ou sol.
Vestimentas
Roupas adequadas oferecem uma boa proteo em caso de queda, alm de proteger das intempries e das partes
quentes e mveis da motocicleta. A roupa ideal a que protege completamente os braos e pernas, sem folgas que se agitem
com o vento mais que permita uma boa liberdade de movimentos.
As roupas em couro oferecem a proteo ideal. O tecido jeans tambm oferece uma boa proteo, com a convenincia de
ter um custo menor.
No calor: aconselhvel usar cala e jaqueta, mesmo nos dias quentes. Geralmente quando em movimento, elas no
aquecem muito. Pensar na segurana sempre a melhor opo.
No frio: a vestimenta correta oferece proteo contra o frio, mantendo o piloto quente e seco. A jaqueta de inverno deve
se ajustar bem na cintura no pescoo e nos punhos. A capa ou agasalho de chuva devem resistir a o vento, sem inflar
nem rasgar, memso em velocidades maiores.
O ideal que o piloto use roupas claras e chamativas, porem as roupas especiais para motociclistas so quase todas pretas e
escuras. vital que exibam detalhes (como adesivos) em cores refletivas, como verde ou laranja, na jaqueta e no capacete para
que os demais condutores enxerguem o motociclista, principalmente noite. Outra opo utilizar colete refletivos.
Luvas
As luvas de couro proporcionam melhor aderncia s manoplas, protegem do frio e o impacto, alm de proteger as mos
em caso de queda, quando ocorre o movimento instintivo de tentar se apoiar. Tambm comum outros veculos lanam pequenas
pedras que podem ferir as mos do motociclista se estiverem desprotegidas. As luvas com punhos longos so melhores porque
evitam a entrada de vento nas mangas da jaqueta.
Botas
Os ps do motociclista esto sempre muito exposto, portanto, devem estar bem protegidos e permitir um bom apoio.
Velocidade compatvel
A velocidade mxima permitida nem sempre uma velocidade segura. O bom senso manda que a velocidade do veculo seja
compatvel com todos os elementos do Trnsito, principalmente s Condies adversas. A velocidade inadequada reduz o
tempo disponvel para uma reao eficiente em caso de perigo. Em alta velocidade, muitas vezes no h tempo suficiente para
evitar acidente.
A velocidade deve ser compatvel com as condies locais: o tipo de piso, condies climticas, quantidade e posio de
pedestre, motociclistas, caminhes e elementos do trnsito.
Mesmo velocidades baixas podem ser incompatveis em caso dou outras aglomeraes e outras situaes de risco.
Mesmo que no existam fatores adversos, nunca exceder a velocidade mxima permitida.
Quanto maior e mais pesados o veiculo, menor a capacidade de manobras em velocidade.
Frenagens e redues devem ser graduais e progressivas. Frenagens bruscas devem ser usadas apenas em
emergncias.
Nas frenagens de emergncia, institivamente acionamos o freio at o final causando o bloqueio das rodas fazendo com
que os pneus arrastem (isto no acontece com veculos equipados com freios ABS).
Esse travamento deve ser evitado, porque o veiculo com as rodas travadas percorre um espao maior para parar, no
obedece direo e pode sair pelas tangentes nas curvas.
E preciso treinar frenagens no menor espao possvel, sem travar as rodas. Esse treinamento deve ser feito em uma rua
afastada, que no oferea nenhum perigo.
Em pisos molhados ou irregulares, o veculo precisa de mais espao para parar.
Frenagens e Redues
Em motos:
Em freadas de emergncia os dois freios devem ser acionados ao mesmo tempo na motocicleta. O freio dianteiro
responsvel por 70% da eficincia da frenagem. Muitos acidentes acontecem porque o motociclista no sabe disso.
Nas motonetas o peso fica concentrado na roda traseira fazendo com que o piloto utilize o freio traseiro com mais
intensidade.
Os freios devem ser acionados progressivamente, sem provocar o travamento das rodas. Se a roda dianteira travar,
deve-se aliviar um pouco a presso para destravar e ento, frear novamente.
Distncia de segurana
Moto:
A motocicleta deve posicionar-se na faixa de rolamento de modo a ficar bem no centro do retrovisor do condutor da
frente.
Distncia de segurana o espao que condutor deve manter entre seu e o veculo da frente. Esse espao deve ser
suficiente para a realizao de manobras em caso de necessidades. distncia segura depende principalmente:
Da velocidade.
Das condies da pista.
Das condies climticas.
Das condies do veculo.
Do ponto em que o condutor decide frear at o momento em que o freio, decorre um tempo da reao, no qual o percorre
um espao, na velocidade em que estava.
A partir do acionamento dos freios, o veiculo comea a desacelerando percorrendo a distncia de frenagem.
Um automvel a 80km/h, com pneus e freios em bom estado, em asfalto seco, leva aproximadamente 50 metros para
parar.
J uma motocicleta de porte mdio a 80km/h, com pneus e freios em bom estado, em asfalto seco, leva
aproximadamente 60 metros para para.
A distncia segura com piso molhado do dobro da distncia segura com piso seco.
Veculos mais pesados precisam de mais espao para frear. Por isso cuidado quando transitar perto de nibus ou
caminhes.
Quanto maior a velocidade, maior ser distncia a percorrer na frente.
A regras dos dois segundos (marcada um ponto fixo pelo qual a velocidade da frente e contar dois segundos at passar
pelo mesmo ponto), outros mtodos tericos e at algumas regras prticas, foram desenvolvidas para tentar padronizar a mdia
de calcular qual a distncia segura.
Tais mtodos tm o inconveniente de no ser completamente eficiente, uma verso impossvel levar em conta todas as
outras variveis para uma determinada situao:
O BOM SENSO ainda o melhor mtodo, pois instintivamente todos nos sabemos quando estamos muito prximos do
veculo da frente, levando em conta a combinao ds fatores para aquela determinada situao.
Dirigir perto demais do veculo da frente, portanto, um deciso do condutor , que provavelmente est excessivamente
confiante da sua habilidade ao volante se arrisca, desfiando o perigo e apostando que nada ir lhe acontecer.
Em busca de um pouco de adrenalina, ou simplesmente para intimidar o condutor do veculo da frente, tentando apressa-lo, o
condutor imprudente muitas vezes surpreendido, e mesmo antes de baterem j sabe que no haver espao suficiente para
parar.
Portanto, dirigir ou pilotar defensivamente ser previdente e cuidadoso, resistindo a imprudncia de andar prximo demais do
veculo da frente, permanecendo sempre dentro da distncia de segurana.
O veiculo de trs representa o segundo maior fator de risco, pois se o seu condutor precisar frear e estiver distrado, em
velocidade incompatvel ou muito prximo do veiculo da frente, provavelmente causar um acidente.
O condutor deve estar consciente e atento a tudo o que acontece ao seu redor, bem como fazer-se notar pelos demais
elementos do trnsito.
Sinalizar sempre
Ser cordial, permitir manobras dos outros condutores, dar a vez, ceder passagem, permitir que intercalem nas
ultrapassagens.
No aceitar provocaes
No competir.
Motos so menores e mais difceis de ser enxergar do que automveis, principalmente quando vista de frente ou de trs.
Em acidentes com motociclistas, os condutores geralmente dizem que no viram a motocicleta. difcil calcular tambm a
velocidade de uma moto, pois geralmente est mais veloz do que geralmente parece, o motorista efetuou manobra, achando que
ter tempo e espao suficiente.
Posicionar-se mais a direita, mais a esquerda ou ao centro da faixa, dependendo da situao, a fim de melhorar sua
segurana e tornar-se mais visvel.
Participar do fluxo de veiculo sem costurar, usando a faixa regular como se estivesse de automvel. Mudar de faixa
constantemente ou andar entre as filas coloca p motociclista em reas de baixa visibilidade dos automveis (ponto cego)
Ao trafegar ao lado de um veiculo importante colocar-se em posio favorvel para que o outro condutor possa v-lo
diretamente ou pelo retrovisor.
Cuidado ao passar pelo veiculo parado: seus ocupantes podem abrir as portas repentinamente. comum tambm o
condutor sair com o veiculo da vaga sem sinalizar ou sem notara aproximao da moto.
Para que os outros condutores vejam a moto, obrigatrio manter os faris aceso o tempo todo. Em motos modernas,
no h como apagar os faris enquanto estiverem ligadas.
O piloto deve usar roupas claras com detalhes refletivos, para chamar ateno dos demais condutores para sua
presena.
Sinalizar sempre, mostrando sua inteno antes de manobras.
Coliso com veculos que vem em sentido contrario so gravssimas e causadas principalmente por:
Quando a pista estiver ocupada por outro veiculo vindo em direo contraria, deve-se:
Diminuir a velocidade.
Sinalizar e deslocar-se para direita o mximo possvel.
Nestas situaes, o condutor deve pensa que o outro motorista est em apuros e que cabe a ele colaborar, ficando satisfeito por
ajudar a evitar acidente.
Na duvida no ultrapassar
Para uma ultrapassagem com segurana o condutor deve:
Ultrapassar em locais que seja apenas permitido, em plenas condies de segurana e visibilidade.
Ultrapassar comente pela esquerda.
Antes de ultrapassar, no colar no veculo da frente para no perder o ngulo de viso.
Certifique que h espao suficiente para executar a manobra.
Conferir no retrovisor, a situao do trfego atrs do prprio veculo.
Verificar os pontos cegos do veculo.
Se algum estiver iniciando a manobra para ultrapassar, facilitar e aguarde outro momento.
Se todas as condies forem favorveis, incluindo potncia suficiente do veculo para realizar a manobra, sinalizar e
ultrapassar.
Para alertar outros condutores, utilizar sinal de luz ou dois breves toques na buzina.
Para retornar faixa, conferir pelo retrovisor da direita, sinalizar e entrar, procurando no obstruir a via.
Jamais ultrapassar em curvas, tneis, viadutos, aclives, lombadas, cruzamentos e outros pontos que no oferecem
segurana.
Curvas mal projetadas ou mal construdas; que apresentam inclinao de pista que jogam o veiculo para fora; que
comeam abertas e acentuam no final entre outros tipos igualmente perigosos.
Falta de visibilidade.
Velocidade incompatvel com acentuao da curva.
Curva com pista irregular ou escorregadia.
Falta de sinalizao apropriada.
Adotar velocidade com a curva antes de entrar nela. Entra com a velocidade muito alta e ter que frear durante a curva
perigoso e pode ser fatal.
Moto:
Ao fazer uma curva, a fora centrfuga tende a jogar o veculo para fora. O motociclista deve compensar essa fora com a
inclinao do prprio corpo:
Qualquer que seja a inclinao do corpo do motociclista, a cabea sempre deve permanecer na posio vertical.
proibido trafegar com o automvel por um trecho longo em marcha r. Deve-se us-la para pequenas manobras, tomando
sempre os seguintes cuidados:
Antes de manobrar, sair do veculo, verificar o espao de manobra e a inexistncia de qualquer tipo de obstculo.
Se necessrio, pedir o auxlio de outra pessoa.
No entra de r em esquinas ou lugares de pouca visibilidade.
Evitar sair de r de garagens e estacionamentos.
Cuidar com objetos, animais e crianas de baixa estatura.
De acordo com o Cdigo de Trnsito Brasileiro, os veculos de maior porte so responsveis pela segurana dos
veculos menores porte, os veculos motorizados so responsveis pela segurana dos no motorizados e de todos juntos so
responsveis pela segurana do pedestre.
No dia a dia o trnsito, porm, a realidade no bem assim. Existe uma espcie de competio: condutores de veculos
menor porte tm vantagem de agilidade, enquanto condutores de nibus e caminhes se impem pelo tamanho dos veculos.
Na verdade, acidentes envolvendo veculos de pequeno e maior porte, geralmente, so trgicos para ambos. Apesar de o
veculo maior levar vantagem pelo tamanho de sua estrutura, o deslocamento provocado pela coliso sempre tem consequncias
imprevisveis. Em acidentes envolvendo motos e outros veculos, geralmente o motociclista o maior prejudicado devido
fragilidade da moto e de o condutor geralmente sofre o impacto diretamente na cabea ou sobre o corpo.
Frenagens
Veculos de grande porte, com caminhes, carretas, nibus e veculos articulados, tm uma capacidade de manobra muito
limitada quando comparada de veculos menores. Todas as manobras, sem exceo, so mais difceis de executar.
Em frenagens, os veculos de grande porte precisam de dobro ou at do triplo da distncia para parar.
As curvas que veculos grandes conseguem fazer tm raios maiores.
O comportamento em curva fechada sempre inseguro e a trajetria das rodas traseiras no segue a das dianteiras.
Pelo porte avantajado, esses veculos sempre acarretam uma grande reduo na rea de viso.
nibus e caminhes apresentam pontos cegos de ambos os lados, maiores da que veculos de menor porte.
Veiculo grandes possuem ainda extenso ponto cego na parte de trs e nas duas laterais.
Ao trafegar frente de veculos de grande porte, no fica muito prximo, pois a capacidade de frenagem deles
reduzida.
No disputa espao com veculo de grande porte.
Ao trefegar atrs de um veiculo grande, o condutor estar em um ponto do cego. Para proteger-se, a distncia de
segurana de ser bem maior.
Ser previsvel e fazer-se notar, com luzes ou breves toques na buzina.
Jamais passar por trs de veculos que estejam manobrando.
Motoristas profissionais dirigem muitas horas diariamente. Deve se fica atento a comportamentos anormais.
Condutores de motos tm os mesmo deveres que os condutores dos demais veculos motorizados. Como as motos so
veculos de menor porte, beneficiam-se da preferncia prevista pela lei sobre os de maiores porte.
Acidentes envolvendo motos sempre tm consequncias trgicas para os motociclistas devido fragilidade dos veculos de
duas rodas. As principais causas de acidentes envolvendo motocicletas so:
Bicicletas e patinetes, bem como quaisquer veculos no motorizados, so frgeis e vulnerveis e tm a preferncia sobre os
demais veculos automotores.
O motorista deve:
Dar a preferncia e facilitar a passagem de ciclistas e usurios de outros veculos no motorizados, em cruzamento e
converses esquerda e direita.
Manter a distncia lateral de 1,5metros.
Conferir constantemente os retrovisores, com especial ateno para os pontos cegos.
Cuidar ao abrir a porta do veculo, quando estiver estacionado ou parado, em congestionamentos ou cruzamento.
Entender que, noite, ainda mais difcil notar os ciclistas, pois muitos ainda no usam os refletivos previstos por lei.
Anunciar a presena com leves toques de buzina.
Deveres do Ciclista
O ciclista deve:
Quando no houver sinalizao, como semforo ou faixa, o pedestre dever esperar que os veculos passem, para ento
efetuar a travessia com segurana.
Quando houver sinalizao luminosa, este determina quem dever passar.
Quando houver faixa de pedestre sem sinal luminoso, a preferncia do pedestre, devendo o condutor parar e aguardar
sua travessia.
Dar uma oportunidade real para o pedestre utilizar as vias, principalmente as crianas, idosas e deficientes fsicas (cegos
e pessoas com deficincia motora e etc.).
Na aproximar de pedestre reduzir a velocidade e redobrar a ateno.
Tentar prever a reao do pedestre.
Ser gentil e facilitar as travessias do dos pedestres, sempre que possvel.
Mesmo com sinal favorvel o condutor de aguarda que os pedestres concluam travessias j iniciadas.
Lembrar que, nas condies de pedestre, o condutor tambm se sente da intolerncia dos outros condutores.
Deveres do Pedestre
O pedestre deve:
Muitos condutores no sabem que choques com animais, mesmo o de pequeno porte, sempre trazem consequncias graves.
Dependendo da velocidade, de um cachorro de porte mdio poder desestabilizar completamente o veculo e causar um acidente
de grandes propores.
Animais de grande porte, como cavalos e vacas, tm o centro de gravidade a um metro do cho e possuem grande massa
corprea. Em caso de coliso, que ocorrer na altura do parabrisa do automvel, e o animal acabar atingindo os parabrisas do
veculo. Para os motociclistas, esse tipo de acidente fatal.
Pessoas que dirigem ou pilotam bem nas cidades nem sempre so bons condutores nas rodovias. Isso ocorre porque
conduzir em estradas r rodovias exige uma experincia COMPLETAMENTE diferente de conduzir em trnsito urbano.
Para adquirir experincia, deve se comear conduzindo em trechos curtos, em estradas e rodovias de baixo fluxo de
veculos, de preferncia acompanhada por um condutor experiente ou por um instrutor, para se familiarizar.
Enfrentar viagens longas ou rodovias mais movimentadas, somente quando tiver bom de experincia. No enfrentar as
condies adversas logo na primeira viagem.
Os grupos com quatro ou cinco motos so mais facilmente mantidos em segurana. Grupos maiores devem ser divididos
em dois ou mais grupos menores.
O grupo dever eleger lder, pilotam os motociclistas de menor experincia.
A melhor formao e ao alternada: primeira saia direita, o seguir atrs dele, mantendo uma distncia de segurana,
porm a esquecer de prximo direita, e assim por diante.
Nunca pilotar lado a lado, emparelhando-se com outra moro.
O lder dever sinalizar os perigos para o grupo com a maior antecedncia possvel. Tambm dever calcular as
ultrapassagens e manobras, desde que haja tempo e espao para que todos as realizem completamente.
O grupo no deve se afastar dos mais lentos, mas diminuir o ritmo, se necessrio.
Todos devem saber previamente , qual ser o itinerria.