Cultura
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Especialização: o cerébro não é um orgão indiferenciado( não especializado) onde qualquer áera
cerebral possa desempenhar qualquer função.
2.3: Função de suplência ou vicariante- em caso de lesão de uma area cerebral, a área vizinha
ocupa ocupa as funções " perdidas".
·6 São responsáveis pelas funções especificamente humanas que nos diferencia das
outras espécies: reflexão, juízo crítico, planificação, tomada de decisão…
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O ser humano é, muitas vezes, definido pela forma particular como consegue responder de
modo adaptado às situações mais rigorosas. Claro que esta adaptação não implica apenas a
capacidade de sobreviver em vários locais do planeta. O ser humano transforma o seu mundo
num mundo humano, em função das opurtunidades e restrições que o meio ambiente
proporciona, desenvolvendo novas formas de habitação em função das necessidades especificas
de cada região do planeta onde habita até ás tecnologias que habitualmente utilizamos. Mas a
nossa espécie é capaz de muito mais do que simplesmente adaptar-se e sobreviver. Ela produz,
cria, gera e contrói todo um mundo humano em resultado da permanente interação entre o seu
equipamento biológico e as opurtunidades e restrições do meio envolvente. Esta busca por
soluções para todos os desafios que se vão colocando ao ser humano é tão interessante que o
tempo de uma vida é suficiente para testemunhar várias aquisições, transformações, por vezes
radicais, e conquistas. É também o bastante para que, através da linguagem, possa ocorrer a
passagem de testemunho sobre as tradições, os costumes, os modos de pensar e de estar que
permanecem mais ou menos estáveis entre gerações. O nosso percurso de vida e as nossas
interações com os outros são, assim, espaços e momentos especiais de aprendizagem, criação e
transmissão de cultura. Esta é um modo de vida que resulta das interações sociais, no qual se
incluem as atitudes, os valores, as normas, as crenças, os conhecimentos, os hábitos, os objetos,
entre outros. ´É aquirida após o nascimento e transmite-se de geração em geração através da
linguagem. É desta forma, um importante organizador e estabilizador que nos fornece
orientações sobre como nos devemos comportar e pensar e sobre o que podemos esperar dos
outros que partilham a mesma cultura que nós. É neste sentido que se diz que o ser humano é
simultaneamente produto e produtor de cultura. Produto porque aquilo que cada um de nós é
resulta, pelo menos em parte, dos valores, ideais, crenças, etc, assimilados culturalmente e
produtor, porque cada um de nós contribui para modificar padrões culturais que serão
transmitidos à geração seguinte.
Em suma, a cultura desempenha um papel decisivo no duplo caráter da espécie humana: a sua
unidade e a sua diversidade. Assim podemos encontrar um conjunto de elementos presentes em
todas as culturas:
·9 uma história;
Os padrões culturais são formas próprias e tipificadas de pensar, sentir e agir especificas
de uma determinada cultura. Neste sentido diz-se que nºao existe uma cultura, mas sim
culturas. Cada grupo social assume padrões culturais diferentes em função dos seus modos
próprios de pensar e de agir. A forma como nos cumprimentamos, nos vestimos ou nos
sentamos à mesa sºao manifestações do padrão cultural em que estamos inseridos.
Durante a sua vida, cada ser humano passa por vários processos de socialização, os quais
envolvem agentes de socialização diferentes. Claramente os pais ou cuidadores são os primeiros
agenes de socialização com que a criança toma contacto, recebendo deles os primeiros ideais e
regras socais do grupo a que pertence. À medida que vão surgundo outras fontes de regras e
hábitos sociais, os pais ou cuidadores deixam de ser os únicos agentes de socialização.
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·15 Através da socialização o indivíduo establece relações com os outros e guiado pela
cultura torna-se parte integrante da sociedade; ( Função integradora)
·21 Tal como a socialização a individuação é um processo que acompanha todo o ciclo da
vida;
·22 Estes dois processoes promovem a formação de uma identidade pessoal coerente e
dinâmica.
As investigações e registos sobre as crianças selvagens são fundamentais neste contexto, pois
demonstram que as interações com os outros seres humanos, são condição indispensável para o
desenvolvimento da identidade e também para a aquisição de saberes básicos, incluindo
competências linguísticas, cognitivas, afetivas, sociais e culturais.
Criança selvagem é uma criança que cresceu e se desenvolveu fora da sociedade, de uma
cultura, da civilização, sempre longe dos modelos humanos e das relações sociais. Existem pelo
menos 3 tipos de crianças selvagens:
·24 aquelas que parecem ter sido criadas e auxiliadas por animais;