Resumo Livro CNV
Resumo Livro CNV
1- O PROCESSO DA CNV
Os quatro componentes da CNV
1- Observação:
Observe o que de fato está acontecendo numa situação: o que está vendo os outros
dizerem ou fazerem é enriquecedor ou não para sua vida? Observe sem avaliar.
2- Sentimento:
Identifique como se sente ao observar aquela ação: magoado, assustado, alegre, divertido,
irritado, etc.
3- Necessidades:
Reconheça quais de suas necessidades estão ligadas aos sentimentos identificados.
4- Pedido:
Faça uma solicitação bem específica.
2- A COMUNICAÇÃO ALIENANTE
1- Julgamentos moralizadores
Subentendem uma natureza errada ou maligna nas pessoas que não agem em consonância
com nossos valores.
Os julgamentos moralizadores são um tipo de comunicação impessoal que não expressa o
sentimento verdadeiro de quem expressa.
São baseados no que há de errado com os outros ou conosco.
2- Fazendo comparações
O uso corriqueiro de expressões como “ter de” ou “fazer alguém sentir-se” são exemplos de
linguagem que facilita a negação da responsabilidade pessoal por nossos sentimentos e
pensamentos. Exemplos: “Há algumas coisas que você tem de fazer, quer queira, quer não”;
“Você me faz sentir culpado”.
A comunicação alienante da vida também se associa ao conceito de que certos atos merecem
recompensa e outros, punição. Exemplo: “João merece ser punido pelo que fez”.
A mudança de comportamento, quando acontece, é pelo medo de punição e não por um
desejo autêntico baseado no convencimento da necessidade de mudança.
Em geral os sentimentos não estão sendo claramente expressos quando a palavra sentir é
seguida de:
A. Termos como que, como, como se:
“Sinto que você deveria saber isso melhor do que ninguém”’
“Sinto-me como um fracassado”.
“Sinto como se estivesse vivendo com uma parede”.
B. Vocábulo que seguido de pronomes como eu, ele, ela, eles, isso, etc.:
“Sinto que eu tenho de estar constantemente disponível”.
“Sinto que isso é inútil”.
Distinga entre o que sente e como acha que os outros reagem ou se comportam a seu
respeito.
Exercício 2 – pg. 76
Primeiro estágio – escravidão emocional: vemos a nós mesmos como responsáveis pelos
sentimentos dos outros.
Segundo estágio – “ranzinza”: sentimos raiva; não queremos mais ser responsáveis pelos
sentimentos dos outros.
1- Pode não ficar claro para o ouvinte o que queremos que ele faça quando simplesmente
expressamos nossos sentimentos.
2- É comum não termos consciência do que estamos pedindo.
3- Solicitações não acompanhadas dos sentimentos e necessidades do solicitante podem soar
como exigências.
4- Quanto mais claros formos a respeito do que queremos obter, mais provável será que o
consigamos.
PEDINDO UM RETORNO
1- Para ter certeza de que a mensagem que enviamos é a mesma que foi recebida, podemos
pedir ao ouvinte que a repita para nós.
2- Expresse apreciação quando o ouvinte tenta atender a seu pedido de repetição.
3- Demonstre empatia com um ouvinte que não queira atender seu pedido.
PEDINDO HONESTIDADE
Num grupo, perde-se muito tempo quando as pessoas não estão certas de que tipo de
resposta desejam em retorno a suas palavras.
1- Quando outra pessoa ouve de nós uma exigência, ela vê duas opões: submeter-se ou
rebelar-se.
2- Como saber se é uma exigência ou um pedido: observe o que quem pediu fará se a
solicitação não for atendida.
3- É uma exigência se quem fez a solicitação crítica ou julga a outra pessoa em seguida.
4- Também é uma exigência se quem fez a solicitação tenta fazer a outra pessoa sentir-se
culpada.
5- É um pedido se a pessoa que pediu oferece em seguida sua empatia para com as
necessidades da outra pessoa.
- Aconselhar: “Acho que você deveria...”, “Por que é que você não fez assim?”
- Competir pelo sofrimento: “Isso não é nada; espere ate ouvir o que aconteceu comigo”.
- Educar: “Isso pode acabar sendo uma experiência muito positiva para você, se você apenas...”.
- Consolar: “Não foi sua culpa, você fez o melhor que pôde”.
- Contar uma história: “Isso me lembra uma ocasião...”.
- Encerrar o assunto: “Anime-se. Não se sinta tão mal”.
- Solidarizar-se: “Oh, coitadinho...”.
- Interrogar: “Quando foi que isso começou?”
- Explicar-se: “Eu teria telefonado, mas ...”
- Corrigi: “Não foi assim que aconteceu”.
1- Não importa o que os outros digam, apenas ouvimos o que eles estão a) observando, b)
sentindo, c) necessitando e d) pedindo.
2- Preste atenção às necessidades dos outros e não ao que eles estão pensando de você.
3- Ao solicitar informações, primeiro expresse seus próprios sentimentos e necessidades.
4- Repita ao interlocutor mensagens emocionalmente carregadas.
5- Só parafraseie quando isso contribuir para maior compaixão e entendimento.
6- Por trás de mensagens intimidadoras, estão simplesmente pessoas pedindo para
satisfazermos suas necessidades.
7- Uma mensagem difícil se torna uma oportunidade de enriquecer a vida de alguém.
8- Parafrasear poupa tempo.
MANTENDO A EMPATIA
8 – O PODER DA EMPATIA
A EMPATIA QUE CURA
1- A empatia nos permite “perceber nosso mundo de uma maneira nova e ir em frente”.
2- É mais difícil ter empatia com aqueles que parecem ter mais poder, status ou recursos.
1- Quanto mais temos empatia pela outra pessoa, mais seguros nos sentimos.
2- Nós “dizemos muita coisa” ao escutarmos os sentimentos e necessidades das outras pessoas.
3- Ofereça sua empatia, em vez de falar “mas...” para uma pessoa com raiva.
4- Quando escutamos os sentimentos e necessidades das pessoas, paramos de vê-las como
monstros.
5- Pode ser difícil ter empatia com aqueles que estão mais próximos de nós.
1- Ter empatia com o não de alguém nos protege de toma-lo como pessoal.
EMPATIA PARA REANIMAR UMA CONVERSA MORNA
1- Tenha empatia pelo silêncio escutando os sentimentos e necessidades por trás dele.
2- A empatia está em nossa capacidade de estarmos presentes.
1- Usamos a CNV para nos avaliarmos de maneira que promova crescimento, em vez de ódio
por nós mesmos.
O LUTO NA CNV
1- Perdão a nós mesmos na CNV: conectar-nos com a necessidade que estávamos tentando
atender quando tomamos a atitude da qual agora nos arrependemos.
2- Temos compaixão para conosco quando conseguimos acomodar todas as partes de nós
mesmos e reconhecer as necessidades e valores expressos por cada uma dessas partes.
NÃO FAÇA NADA QUE NÁO SEJA POR PRAZER!
1- Queremos agir motivados pelo desejo de contribuir para a vida, e não por medo, culpa,
vergonha ou obrigação.
Primeiro passo:
O que você faz em sua vida que você não sente prazeroso?
Segundo passo:
Reconheça claramente para si mesmo que você está fazendo essas coisas porque escolheu
fazê-las, não porque você tem de fazê-las. Coloque a palavra escolho na frente de cada item que
listou.
Terceiro passo:
Entre em contato com a intenção por trás da escolha completando a frase:
“Escolho_____porque quero_____________”.
A cada escolha que você fizer, esteja consciente de que necessidade ela atende.
1- Por dinheiro
2- Por aprovação
3- Para evitar uma punição
4- Para evitar a vergonha
5- Para evitar a culpa
a. Esteja consciente das ações motivadas pelo desejo por dinheiro ou pela
aprovação dos outros, ou pelo medo, vergonha ou culpa. Saiba o preço que você
paga por elas.
6- Por dever
a. O comportamento mais perigoso de todos pode consistir em fazer as coisas
“porque esperam que façamos”.
1- Nunca ficamos com raiva por causa do que os outros dizem ou fazem.
2- Para motivar pela culpa, misture estímulo e causa.
3- A causa da raiva está em nosso pensamento – em idéias de culpa e julgamento.
1- Parar. Respirar;
2- Identificar nossos pensamentos que estão julgando as pessoas;
3- Conectar-nos as nossas necessidades;
4- Expressar nossos sentimentos e necessidades não atendidas.
Mantenha-se consciente dos sentimentos violentos que surgem em sua mente, sem julgá-los.
As pessoas não escutam nossa dor quando acham que tem culpa de algo.
Vá no seu ritmo.
A CNV requer que diferenciemos entre o uso protetor e o uso punitivo da força.
A intenção por trás do uso da força como proteção é apenas, como o nome indica, proteger –
não é punir, culpar ou condenar.
OS CUSTOS DA PUNIÇÃO
Quando temos medo de ser punidos, concentramo-nos nas conseqüências, não em nossos
próprios valores.
Pergunta 2: Que motivos desejo que essa pessoa tenha para faze-lo?