Doenças Transmitidas Por Animais Domésticos
Doenças Transmitidas Por Animais Domésticos
Doenças Transmitidas Por Animais Domésticos
Doenças transmitidas
por animais domésticos
em milhões de animais
12
17
OUTROS
30
IBGE - 2013
ANIMAIS DE ESTIMAÇÃO - BRASIL
Razões da existência de
milhões de mascotes: ???
Urbanização
Mudança estrutura familiar
Maior n° de solteiros, idosos,
viúvos
Aumento da demanda da criação
de répteis e outros animais
exóticos
ANIMAIS DE ESTIMAÇÃO
companhias!
Quando você recebe uma
carinhosa
lambida de seu animal de
estimação, pode estar
compartilhando algo mais
que sentimentos
de afeto...
Doenças transmitidas por animais de estimação
• Ectoparasitas:
– Sarna sarcóptica por contato com homem
• As sarnas negra e de ouvido dos cães não passam
para o homem
Mordedura animal - Cão
É a mais frequente - 80%
Pode transmitir
vírus da coriomeningite linfocitária:
Infecções assintomáticas
Meningite asséptica, parotidite, encefalite,
miocardite
Fetos mais vulneráveis
Risco tétano
Reações anafiláticas graves
Transmissão raiva
Anafilaxia grave
Lesões superficiais
Traumas faciais
Imunização anti-tetânica
Anafilaxia grave
Rev Chil Infect - 2006
Mordedura Humana
Germes:
S. viridans, SBHGA, S. Aureus, H. influenzae, K. pneumoniae, Bacteroides spp,
Fusobacterium
Exame físico:
Localização e número de
lesões
Sinais de infecção
Presença de fraturas,
comprometimento de
tendão e articulação
Mordeduras - Manejo
Tratamento:
Hospitalização:
Comprometimento de tendão ou
articulação
Manifestações sistêmicas
Cirurgia reparadora
Celulite grave
Paciente imunocomprometido
Falha do tratamento oral
Mordeduras - Manejo
Anaeróbios Aeróbios
Peptostreptococcus spp Streptococcus spp
Bacteroides fragilis Staphylococcus aureus
Provotella spp Eiknella corrodens
Fusobacterium spp Pasteurella multocida
Veillonella spp Capnocytophaga canimorsus
Clostridium tetani Staphylococcus intermedius
Corynebacterium spp
ATB sempre
Escolhas amoxicilina/ ácido clavulânico
ATB sempre
clindamicina + SMT/ TMP
macrolídeo: uso limitado
ATB sempre
Rev Chil Infect - 2006
RAIVA HUMANA
Transmissão
• mordedura animal
• arranhadura animal
• penetração mucosa oral e nasal
• inter-humana
RAIVA HUMANA
RAIVA – Risco de transmissão
Período de incubação
(2 a 8 semanas)
Período prodrômico
Período de excitação
( hipersensibilidade a estímulos, mania aguda, insônia,hidrofobia,
crises convulsivas, rigidez de nuca )
Período paralítico
(paresia seguida de paralisia, comprometimento músculos
respiratórios óbito)
RAIVA - tratamento
Letalidade ~ 100%
Tentativas de protocolos
Profilaxia anti-rábica
pré - exposição
pós - exposição
RAIVA - Profilaxia
Vacinas / Soro Efeitos colaterais
Fuenzalida & Palácios Manifestações locais
Manifestações sistêmicas
Manifestações neurológicas - 1: 8 mil ttos
Soro anti-
anti-rábico Doença do soro = 1 a 6,2%
Reação anafilática = 1: 40 mil tratamentos
(soro de equinos hiperimunizados)
anti--rábica
anti
Condição Lesão Conduta- Observação Profilaxia
animal animal
Grave Iniciar esquema 3 doses e
observação
Grave Soro-vacinação
Condição Lesão Conduta- Observação Profilaxia
animal animal
Grave Iniciar esquema 3 doses e
observação
Grave Soro-vacinação
Condição Lesão Conduta- Observação Profilaxia
animal animal
Grave
observação
Grave Soro-vacinação
Condição Lesão Conduta- Observação Profilaxia
animal animal
Grave
observação
Condição Lesão Conduta- Observação Profilaxia
animal animal
Grave Iniciar esquema 3 doses e
observação
Grave Soro-vacinação
Condição Lesão Conduta- Observação Profilaxia
animal animal
Grave Iniciar esquema 3 doses e
observação
Grave Soro-vacinação
soro-vacinação
RAIVA - Prevenção
Vacinar animais de
estimação !!!
Agente etiológico
Bartonella henselae
Bartonella quintana
Bartonella baciliformes
Bartonella elizabethae
DOENÇA DA ARRANHADURA DO GATO
Transmissão
76% - arranhadura gato
2% - mordedura/ arranhadura cão
22% - nenhum
Lesão inoculação
Aparece 3-10 dias após a inoculação da bactéria
Vesícula ou pústula
Linfadenopatia
Manifestação mais comum
Aparece 2 semanas após inoculação
Tamanho: 10-12 cm
Regridem 2 – 4 meses (1-2 anos)
Paciente BEG (30% febre, cefaléia, fadiga,
anorexia)
DOENÇA DA ARRANHADURA DO GATO
CLÍNICA
Formas atípicas
Síndrome oculoglandular
Granuloma conjuntival + linfadenopatia pré auricular
Síndromes neurológicas
Alteração súbita estado mental + convulsões (1-2 semanas)
DAG sistêmica
Febre, mialgia, fadiga, perda de peso, exantemas,
hepatoesplenomegalia, lesões osteolíticas, massas mediastinais,
Púrpura, anemia hemolítica
DOENÇA DA ARRANHADURA DO GATO
Diagnóstico
História de contato
Exclusão clínica
DOENÇA DA ARRANHADURA DO GATO
Tratamento
Profilaxia
Não há medidas preventivas específicas
TOXOCARÍASE (Larva Migrans Visceral)
Agente etiológico:
Toxocara canis
Toxocara gati
TOXOCARÍASE - Transmissão
TOXOCARÍASE - Epidemiologia
Geofagia e onicofagia
J. Pediatria RJ - 2005
TOXOCARÍASE – 3 formas clínicas
Toxocaríase ocular
granuloma retiniano
endoftalmite
catarata
ceratite
comprometimento visual
Formas atípicas
dor abdominal recorrente
cefaléia
astenia
hepatomegalia
TOXOCARÍASE – 3 formas clínicas
Toxocaríase Visceral
febre
hepatoesplenomegalia
adenomegalia
artrite
edema generalizado
anemia
manifestações pulmonares
manifestações neurológicas
TOXOCARÍASE – Diagnóstico
Sinais clínicos
Epidemiologia
Dados laboratoriais
Hipereosinofilia
IgG, IgM, IgE
isohemaglutininas
Diagnóstico sorológico
TOXOCARÍASE – Tratamento
Albendazol 7 dias
Tiabendazol 7 dias
Corticóides sistêmicos
- acometimento pulmonar grave
- ocular
TOXOCARÍASE – Prevenção
Recolher
Recolher fezes de cães e gatos
Lavar
Lavar mãos após contato com
animais
Tratar
Tratar filhotes com anti-
anti-helmínticos
Centro de Zoonoses-SP
OUTRAS DOENÇAS
Doença Clínica Tratamento Outros
animais
Escabiose Auto-limitada
Ivermectina
Permetrina 5%
Larva migrans erupção linear Ivermectina
cutânea serpiginosa Albendazol
Tiabendazol
Dactilite
Spina ventosa
Sporothrix schenckii
Fonte de contaminação
Formas clínicas
• Linfo-cutânea
Formas clínicas
• Linfo-cutânea
• Pulmonar
• Osteo-articular
• Meníngea
• Disseminada
Diagnóstico e tratamento
• Cultura
– Padrão ouro
– Geralmente cresce em até 5 dias
• Histopatologia
– Lesão granulomatosa / piogênica
– Patógeno geralmente não é visualizado
• Tratamento ( 2 a 4 sem após melhora da lesão – até 1 ano)
– Itraconazol – 6 a 10 mg/kg/d (max 400mg)
– Anfotericina
– Iodeto de potássio
Evolução do caso
• Durante investigação aparecimentos de novos nódulos
subcutâneos.
OBRIGADO
OBRIGADA
Agradeciecimento:
Dra. Gislaine Blum e Dra. Isabela Maran