Redação - Iades
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c) Coerência Pontuação máxima igual a 5,0 (cinco) pontos. Será verificada a coerência
Argumentativa (CA) argumentativa (seleção e ordenação de argumentos; relações de implicação ou de
adequação entre premissas e as conclusões que dela se tiram ou entre afirmações e
as consequências que delas decorrem);
d) Elaboração Crítica Pontuação máxima igual a 5,0 (cinco) pontos. Serão verificadas a elaboração de
(EC) proposta de intervenção relacionada ao tema abordado e a pertinência dos
argumentos selecionados fundamentados em informações de apoio, estabelecendo
relações lógicas, que visem propor valores e conceitos.
Cálculo da nota
• Desta forma:
DCE (domínio do conhecimento específico) = TX + AR + CA + EC
• A avaliação do domínio da modalidade escrita da língua portuguesa
totalizará o número de erros (NE) do candidato, considerando-se
aspectos como acentuação, grafia, pontuação, concordância,
regência, morfossintaxe, propriedade vocabular e translineação;
• Para o texto dissertativo e(ou) descritivo, será computado o número
total de linhas (TL) efetivamente escritas pelo candidato;
• Será desconsiderado, para efeito de avaliação, qualquer fragmento de
texto que for escrito fora do local apropriado ou que ultrapassar a
extensão máxima permitida;
• Para cada candidato, será calculada a pontuação final na prova
discursiva (PPD) da seguinte forma: PPD = DCE - ((NE/TL) x 2);
• Será atribuída nota zero ao candidato que obtiver PPD < 0,00;
• Será eliminado e não terá classificação alguma no concurso público o
candidato que obtiver pontuação final na prova discursiva (PPD)
inferior a 12 (doze) pontos, ou seja, PPD < 12,00.
Conteúdos prováveis para a prova discursiva
• LEGISLAÇÃO APLICÁVEL A POLÍCIA MILITAR DO DISTRITO FEDERAL.
1 Lei Orgânica do Distrito Federal, de 8 de junho de 1993.
2 Lei no 6.450/1977 (dispõe sobre a organização básica da Polícia Militar do Distrito
Federal e dá outras providências).
3 Lei no 7.289/1984 (aprova o Estatuto dos Policiais Militares da Polícia Militar do
Distrito Federal e dá outras providências).
4 Lei no 12.086/2009 (dispõe sobre os militares da Polícia Militar do Distrito Federal
e do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal e dá outras providências).
5 Decreto n o 88.777/1983 (aprova o regulamento para as policias militares e
corpos de bombeiros militares (R-200)).
6 Decreto no 7.165/2010 (regulamenta o inciso I do art. 48 da Lei no 6.450/1977,
que dispõe sobre a organização básica da Polícia Militar do Distrito Federal).
• DIREITOS HUMANOS.
• 1 Estrutura jurídica: Conceitos básicos de Direito Internacional – Direito
Internacional dos Direitos Humanos; Direito Internacional Humanitário.
• 2 Aplicação da lei. 2.1 Premissas: aplicação da Lei nos Estados Democráticos;
conduta ética e legal na aplicação da Lei. 2.2 Responsabilidades: prevenção e
detecção do crime; manutenção da ordem pública. 2.3 Poderes: captura;
detenção; uso da força e de armas de fogo (práticas de tiro). 2.4 Para grupos
vulneráveis: mulheres; crianças e adolescentes; vítimas da criminalidade e do
abuso de poder; refugiados e deslocados internos.
• 3 Comando e gestão: procedimentos de supervisão e revisão; investigação de
violações dos direitos humanos.
• 4 Direito Internacional dos Direitos Humanos. 4.1 Sistema Interamericano de
direitos humanos 5 Conselho de Defesa dos Direitos da Pessoa Humana (Lei no
4.319/64).
• DIREITO CONSTITUCIONAL.
• 1 Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. 1.1 Princípios
fundamentais. 1.2 Hermenêutica constitucional.
• 2 Aplicabilidade das normas constitucionais. 2.1 Normas de eficácia plena,
contida e limitada. 2.2 Normas programáticas.
• 3 Direitos e garantias fundamentais. 3.1 Direitos e deveres individuais e
coletivos, direitos sociais, direitos de nacionalidade, direitos políticos,
partidos políticos.
• 4 Organização político-administrativa do Estado. 4.1 Estado federal
brasileiro, União, estados, Distrito Federal, municípios e territórios.
• 5 Administração Pública. 5.1 Disposições gerais, servidores públicos.
• DIREITO PENAL. • 7 Conceito de crime, fato típico,
• 1 Princípios constitucionais do ilicitude, culpabilidade, punibilidade.
Direito Penal. • 8 Excludentes de ilicitude e de
• 2 A lei penal no tempo. culpabilidade.
• 3 A lei penal no espaço. • 9 Extinção da punibilidade.
• 4 Interpretação da lei penal. • 10 Erro de tipo; erro de proibição.
• 5 Infração penal: elementos,• 11 Imputabilidade penal.
espécies. • 12 Concurso de pessoas.
• 6 Sujeito ativo e sujeito passivo da• 13 Das penas: espécies, cominação,
infração penal. concurso, efeitos da condenação.
• DIREITO PROCESSUAL PENAL.
• 1 Inquérito policial. 1.1 Notitia criminis. 1.2 Controle externo da atividade
policial. 1.3 Polícia investigativa e polícia judiciária.
• 2. Ação penal; espécies.
• 3 Jurisdição; competência.
• 4 Prova.
• 5 Prisão em flagrante.
• 6 Prisão preventiva.
• 7 Prisão temporária (Lei no 7.960/89).
• 8 Liberdade provisória.
• DIREITO PENAL MILITAR. • 9 Penas acessórias.
• 1 Aplicação da lei penal militar. • 10 Efeitos da condenação.
• 2 Crime. • 11 Medidas de segurança.
• 3 Imputabilidade penal. • 12 Ação penal.
• 4 Concurso de agentes. • 13 Extinção da punibilidade.
• 5 Penas. • 14 Crimes militares em tempo de
• 6 Aplicação da pena. paz.
• 7 Suspensão condicional da pena. • 15 Crimes propriamente militares.
• 8 Livramento condicional. • 16 Crimes impropriamente militares.
Bibliografia recomendada (opcional):
• Comunicação em prosa moderna : aprenda a escrever, aprendendo a
pensar / Othon M. Garcia. — 27. ed. — Rio de Janeiro : Editora FGV
2014
Antes de tudo, o que é imprescindível numa prova discursiva?
• Estética / apresentação geral do texto:
1)________________________________________________________
2)________________________________________________________
3)________________________________________________________
4)________________________________________________________
Exemplo:
Aspectos internos do texto
1) Acentuação;
2) Grafia;
3) Morfologia;
4) Sintaxe;
5) Regência;
6) Concordância;
7) Pontuação;
8) Propriedade vocabular...
O que é um texto dissertativo?
• Dissertação é o nome com que se designa a exposição ou explanação
de ideias.
• Vejamos agora como planejar e elaborar uma dissertação que
tampouco exija leitura ou pesquisa especializada, isto é, uma
dissertação que pode ser feita — como acontece em exames e provas
— com os conhecimentos gerais já de posse do estudante.
• O desenvolvimento da ideia geral baseia-se na divisão e enumeração
de seus vários aspectos, seguindo-se a sua comprovação ou
justificação.
• Alguns traços de verdadeira argumentação apontam como o autor
(no caso em questão, o estudante) procura convencer o leitor, formar-
lhe a opinião, pela evidência dos fatos, quer dizer, pelas provas com
que vai fundamentando suas declarações.
Argumentação
• Nossos compêndios e manuais de língua portuguesa não costumam
distinguir a dissertação da argumentação, considerando esta apenas
“momentos” daquela.
• No entanto, uma e outra têm características próprias. Se a primeira tem
como propósito principal expor ou explanar, explicar ou interpretar ideias,
a segunda visa sobretudo a convencer, persuadir ou influenciar o leitor ou
ouvinte.
• Na dissertação, expressamos o que sabemos ou acreditamos saber a
respeito de determinado assunto; externamos nossa opinião sobre o que é
ou nos parece sei: Na argumentação, além disso, procuramos
principalmente formar a opinião do leitor ou ouvinte, tentando convencê-
lo de que a razão está conosco, de que nós é que estamos de posse da
verdade.
(Othon Garcia)
• Argumentar é, em última análise, convencer ou tentar convencer
mediante a apresentação de razões, em face da evidência das provas
e à luz de um raciocínio coerente e consistente.
Consistência dos argumentos
• A argumentação esteia-se em dois elementos principais: a
consistência do raciocínio e a evidência das provas.
• Evidência (fatos, exemplos, dados estatísticos, testemunhos):
São cinco os tipos mais comuns de evidência: os fatos propriamente
ditos, os exemplos, as ilustrações, os dados estatísticos (tabelas,
números, mapas, etc.) e o testemunho.
Os fatos evidentes ou notórios são os que mais provam. Provo a
deficiência da previdência social, citando o fato de contribuintes se
verem forçados a recorrer a hospitais particulares para operações ou
tratamentos de urgência, porque o instituto de previdência a que
pertencem não os pode atender em condições satisfatórias.
Exemplos são fatos típicos ou representativos de determinada
situação. O fato de o Professor Fulano de Tal se ver na contingência de
dar, em colégios particulares, dez ou mais aulas diárias é um exemplo
típico dos sacrifícios a que estão sujeitos os membros do magistério
particular no Brasil.
Muitas vezes, a ilustração se faz por referência a episódios históricos
ou a obras de ficção (romances-tese, romances de protesto, peças
dramáticas de conteúdo social), cujo enredo se pode então
ligeiramente resumir.
Dados estatísticos são também fatos, mas fatos específicos. Têm
grande valor de convicção, constituindo quase sempre prova ou
evidência incontestável.
O testemunho é ou pode ser o fato trazido à colação por intermédio de
terceiros. Se autorizado ou fidedigno, seu valor de prova é inegável.
Plano-padrão da argumentação formal
1. Proposição
• (afirmativa, suficientemente definida e limitada; não deve conter em
si mesma nenhum argumento, isto é, prova ou razão)
2. Análise da proposição
3. Formulação dos argumentos (evidência):
a) fatos; b) exemplos; c) ilustrações; d) dados estatísticos; e)
testemunho.
4. Conclusão
Estrutura do texto
• Introdução:
__________________________________________________________
• Desenvolvimento:
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• Conclusão:
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Como proceder à produção da introdução?
➢ Apresentação do tema + 2 ou 3 argumentos válidos (a banca poderá
ou não fornecê-los). Caso não os forneça, você deverá criá-los:
1) Enumeração de ideias;
2) Prós e contras;
3) Causas e efeitos...
Introdução – principais tipos
1) Trajetória histórica: discussões de natureza social.
Ex.: No Brasil do século XX, as drogas eram comercializadas – quase
exclusivamente – pela elite dominante. Hoje, elas se proliferam na
sociedade em geral, e são consumidas por classes pobres, em especial
o crack e a maconha.
Molde 1
No Brasil do século XX, as drogas eram (explicar os motivos /
detalhes / características dessas substâncias no passado). Hoje, elas
são (expor os motivos pelos quais as drogas ainda são consumidas,
bem como explicar por que a presença delas ainda é forte atualmente).
Introdução – principais tipos
2) Comparação, analogia ou oposição: texto elaborado por antítese.
Ex.: Há dois tipos de consumidores de drogas, cujos interesses podem
variar, conforme a classe social: o ópio e a heroína – predominante em
classes mais favorecidas, bem como o crack e a maconha – que são
utilizadas especialmente por indivíduos de classes baixas.
Molde 2
Há dois tipos de (apresentar o assunto do qual está-se tratando),
cujos interesses podem variar, conforme a classe social (ou grupo
social, ou contextos sociais, ou regiões...): (expor um primeiro
aspecto), bem como (expor um segundo aspecto).
Vamos treinar!
TEMA: Drogas ilícitas no Brasil: como o Estado pode intervir na
atenuação dessas substâncias?
Dica: caso a banca não forneça os tópicos (ou aspectos) a serem
abordados, trabalhe com o “tripé” social:
ESTADO, SOCIEDADE, INDIVÍDUO
Como iniciar o desenvolvimento?
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Análise de temas
TEXTOS MOTIVADORES:
No passado, ligar a Zona Norte à Zona Sul do Rio de Janeiro simbolizava a esperança de
aproximar a cidade partida. Hoje, crimes absurdos unem as zonas da cidade em abraços
inconsoláveis. A cada dez minutos, uma pessoa é vítima de homicídio no Brasil. O discurso
oficial de que segurança pública não pode ser só polícia faz sentido. A conhecida carência
de políticas sociais tem parcela imensa de importância nesse quadro. Segurança não é só
polícia, mas é polícia também.
Paula Cesarino Costa. Contágio da indiferença. In: Folha de S.Paulo, 21/5/2015, p. A2 (com
adaptações).
Dois fatos trágicos que chocaram o Rio de Janeiro recentemente — a morte de dois jovens
em um morro, depois de uma operação policial, e a de um ciclista na Zona Sul da cidade —
têm uma causa semelhante, que é a incapacidade do poder público de lidar com os jovens
pobres, mas a repercussão deles é bastante diversa, sem que se faça a necessária reflexão
sobre isso. Para muitos, trata-se de um problema exclusivo de segurança pública. Para
outros, esse é um problema ainda maior e muito mais complexo.
André Luís Machado de Castro. Menos presídios e mais escolas. In: O Globo, 22/5/2015, p.
9 (com adaptações).
Aos dezesseis anos, os jovens podem votar, isto é, escolhem os nossos representantes nas
câmaras e assembleias e nos cargos executivos. Emancipados, podem realizar todos os atos
da vida civil, inclusive contrair matrimônio. A verdade é que os jovens de dezesseis anos de
idade têm, de regra, capacidade de entender a conduta criminosa.
Carlos Velloso. Jovem de 16 anos é capaz de entender conduta criminosa. In: O Globo,
22/5/2015, p. 9 (com adaptações).
Em vinte e cinco anos de existência do Estatuto da Criança e do Adolescente, o Estado foi o
que mais infringiu a lei. Não implementou as medidas previstas no estatuto, que têm o
intuito de transformar o adolescente em cidadão do bem. Com raríssimas exceções, os
estabelecimentos destinados à ressocialização dos infratores são calabouços revestidos de
violência e desrespeito aos direitos fundamentais dos jovens. O sistema educacional é
ruim. A saúde pública é vergonhosa. Nas regiões de baixa renda, os jovens são encarados
como mão de obra fácil e barata na luta diária pela sobrevivência. Na periferia urbana, eles
são as principais vítimas da violência que todos querem combater.
Correio Braziliense. Editorial: O fiasco da punição a jovens infratores. 23/5/2015, p. 12 (com
adaptações).
TEMA:
SEGURANÇA PÚBLICA: DEVER DO ESTADO, DIREITO E
RESPONSABILIDADE DE TODOS
ASPECTOS:
• Dê exemplos de políticas públicas para reduzir a violência e a
insegurança.
• Discorra a respeito do debate atual sobre reduzir ou não a maioridade
penal.
• Comente a respeito do sistema prisional brasileiro e da reincidência
criminal.
Exemplos de políticas públicas para reduzir a violência e a insegurança
Inicialmente, pode-se enfatizar a insubstituível ação do Estado no
sentido de oferecer à população, especialmente a que se encontra em
situação de risco e socialmente mais vulnerável, instrumentos essenciais à
formação e ao exercício da plena cidadania. Nessa perspectiva, inscreve-se o
acesso à educação pública de qualidade — inclusive com cursos de formação
profissional —, aos serviços de saneamento e a um sistema público de saúde
que atenda adequadamente à demanda, aos equipamentos culturais,
esportivos e de lazer, o que inclui quadras poliesportivas, informática e
bibliotecas, entre outros. A experiência tem demonstrado que, onde há
flagrante omissão do poder público, o crime organizado se faz presente,
tanto em comunidades mais carentes como no interior de presídios.
Debate atual: reduzir ou não a maioridade penal
Em seguida, há, atualmente, a discussão hoje presente no
Parlamento e na sociedade acerca da redução da maioridade penal de
dezoito para dezesseis anos, citando alguns argumentos que ambas as
posições defendem e, se achar conveniente, nada impede que ele se
posicione. Dois dos fragmentos de textos propostos remetem a
posições divergentes sobre o tema.
O sistema prisional brasileiro e a reincidência criminal
Depois, nota-se que os presídios brasileiros não passam de
“masmorras medievais” que ampliam consideravelmente a
possibilidade de “despejar nas ruas bandidos mais perigosos, mais
organizados e mais dispostos a roubar, matar e sequestrar”, como
lembrou recentemente importante revista semanal de informação.
Afinal, o cotidiano desses presídios é marcado pelo ócio (apenas 20%
dos presos trabalham), pelo analfabetismo (apenas 10% estudam) e
pela liderança do crime organizado.
Molde para o desenvolvimento
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Mais uma análise de prova
TEXTO MOTIVADOR:
Convocada pela Defensoria Pública do Rio, a comunidade do Complexo do Alemão
começou a chegar duas horas antes do combinado. Enfileiraram-se em busca,
principalmente, de carteiras de identidade e de trabalho, ícones da entrada na sociedade
formal. Houve duas dúzias de coleta de material genético para exames de comprovação de
paternidade. Foram entrevistadas 180 moradoras sobre saúde, maternidade e violência
doméstica. Uma cidadã transexual foi atrás de orientação para trocar de nome. Mães
pediram tratamento psicológico para filhos com sintomas de síndrome do pânico. Segundo
a presidenta da Associação de Defensores Públicos do Estado do Rio de Janeiro, “quando
conversamos, percebemos que a violência permeia o discurso. Mas os moradores têm
outras demandas. Denunciam a falta de alguma instituição que os defenda da
vulnerabilidade”. A agenda dos moradores do Alemão envolve cinco ações: moradia,
saneamento, educação técnico-profissional, políticas para jovens e espaços de lazer,
esporte e cultura.
Flávia Oliveira. Demanda cidadã. In: O Globo, 27/5/2015, p. 28 (com adaptações).
TEMA:
SEGURANÇA PÚBLICA: POLÍCIA E POLÍTICAS PÚBLICAS
ASPECTOS:
• Disserte a respeito da segurança como condição para o exercício da
cidadania.
• Dê exemplos de ação do Estado na luta pela segurança pública.
• Discorra acerca da ausência do poder público e a presença do crime
organizado.
A segurança como condição para o exercício da cidadania
De início, pode-se afirmar a impossibilidade real e concreta do
pleno exercício da cidadania em um cenário de dramática insegurança.
Tal como dicionarizado, o conceito de cidadania remete ao “indivíduo
que, como membro de um Estado, usufrui de direitos civis e políticos
garantidos pelo mesmo Estado e desempenha os deveres que lhe são
atribuídos”. Viver em paz, sem o contínuo temor de ser vítima de
agressão — venha de onde vier — passa a ser entendido como direito
essencial à vida em comunidade assentada nos princípios da cidadania.
Exemplos de ação do Estado na luta pela segurança pública
Ademais, alguns exemplos da necessária ação do poder público
para a conquista e a manutenção do clima de segurança coletiva nas
mais diversas comunidades, sobretudo as mais vulneráveis, devem ser
apontados, tais quais: implementação de projetos comunitários em
parceria com os órgãos de segurança, denúncias anônimas, programas
escolares de erradicação das drogas, entre outros. Nesse sentido, o
policiamento adequado e o atendimento às demandas básicas da
sociedade são faces de uma mesma moeda.
Ausência do poder público e a presença do crime organizado
Convém lembrar que existe uma preocupante realidade: em
localidades em que há omissão do Estado, a tendência é que esse vazio
seja ocupado por grupos criminosos no atendimento às demandas das
comunidades. Essa realidade está presente, inclusive, em instituições
penitenciárias.
Redação exemplar PMDF – aluno do prof. Diogo Alves