Lei 141-2010
Lei 141-2010
Lei 141-2010
Alterada pelas Leis Complementares: 144/2010, 171/2011, 220/2013, 226/2013, 230/2014 e 232/2014.
TÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
a) Zonas e Setores;
II - Lista de Atividades;
IX - Mapa de Ciclovias;
XI - Glossário.
TÍTULO II
CAPÍTULO I
Art. 6º É proibida a realização de parcelamento do solo para fins urbanos sem a prévia
aprovação do Poder Público Municipal.
Art. 7º Somente será permitido o parcelamento do solo para fins urbanos em áreas inseridas
em perímetros urbanos aprovados por lei municipal.
II - em glebas ou terrenos que tenham sido aterrados com material nocivo à saúde pública,
sem que sejam previamente saneados;
III - em glebas ou terrenos com declividade igual ou superior a 30 % (trinta por cento), salvo se
atendidas as exigências específicas das autoridades competentes;
Art. 10. Para efeitos deste Código, considera-se loteador a pessoa física ou jurídica que, sendo
proprietária da gleba a ser parcelada, responde pela implantação do parcelamento.
Art. 11. Ao loteador competem o exercício dos direitos, as obrigações da lei civil e as
penalidades cabíveis pela inexecução do projeto de parcelamento.
CAPÍTULO II
Art. 12. Sem prejuízo às exigências estabelecidas na legislação federal, estadual ou municipal e
àquelas especificamente contidas no âmbito do licenciamento do empreendimento perante os
órgãos competentes, os parcelamentos devem atender aos requisitos definidos neste Código.
Art. 13. Os lotes deverão ter área mínima de acordo com a zona ou setor em que esteja
inserida a gleba ou o terreno, em conformidade ao Título III deste Código, respeitado o mínimo
de 125,00 m² (cento e vinte e cinco metros quadrados).
§ 1º As dimensões mínimas previstas no caput poderão ser reduzidas por lei municipal quando
se tratar de Zonas Especiais de Interesse Social.
§ 2º Os lotes que abrigarem faixas não edificáveis deverão possuir dimensões tais que
garantam o pleno atendimento dos índices urbanísticos previstos nas normas de uso e
ocupação do solo para a zona ou setor em que se localizarem.
I - 30,00 m (trinta metros) ao longo de cada margem dos cursos d’água e ao longo das lagoas,
salvo maiores exigências da legislação ambiental;
II - 15,00 m (quinze metros) ao longo de cada lado das rodovias federais e estaduais, a partir
do término da sua respectiva faixa de domínio;
III - 15,00 m (quinze metros) ao longo de cada lado das estradas municipais e rodovias sob
conserva municipal, a partir do término da sua respectiva faixa de domínio, de acordo com o
Título IV deste Código;
IV - 15,00 m (quinze metros) ao longo de cada lado das ferrovias, a partir do término da sua
respectiva faixa de domínio;
V - 33,00 m (trinta e três metros) a partir do limite da linha de preamar média na planície
costeira;
VI - 15,00 m (quinze metros) ao longo de cada lado da faixa de servidão das linhas de
transmissão de energia elétrica em alta tensão;
Art. 17. As Áreas de Preservação Permanente - APP inseridas nos parcelamentos urbanos
poderão ser utilizadas como espaços livres de uso público para implantação de infra- estrutura
destinada a esportes, lazer e atividades educacionais e culturais ao ar livre, desde que:
III - seja observado o limite máximo de 5% (cinco por cento) de impermeabilização do solo;
§ 1º Nas APP utilizadas como espaços livres de uso público na forma do caput, fica vedada a
movimentação de terra, a menos que se destine ao controle de cheias, à regularização de
vazão, à proteção dos mananciais ou à estabilização de encostas, com autorização prévia do
órgão competente.
§ 2º O disposto no caput não se aplica às áreas com vegetação nativa primária ou secundária
em estágio médio ou avançado de regeneração no bioma Mata Atlântica.
§ 3º A APP não utilizada na forma do caput pode ser deduzida da área total do imóvel, para
efeito de cálculo do percentual de áreas destinadas a uso público previsto neste Código.
Art. 18. A critério do órgão competente, a APP pode ser transposta pelo sistema viário ou
utilizada para a implantação e manutenção de sistemas de drenagem de águas pluviais e
outras obras exigidas pelo Poder Público Municipal e concessionários de serviços públicos,
desde que a intervenção seja de baixo impacto ambiental e não descaracterize a totalidade da
APP.
Art. 19. Os parcelamentos destinados à instalação de indústrias deverão conter áreas verdes
necessárias para proteger as áreas circunvizinhas contra possíveis efeitos residuais e acidentes,
bem como observar as regras específicas estabelecidas para a respectiva zona industrial,
conforme determinar o órgão municipal responsável no processo de licenciamento do projeto
de parcelamento.
Art. 20. O parcelamento do solo urbano, quando localizado na orla, deverá assegurar o acesso
livre e desimpedido às praias, respeitadas as normas que regulam as áreas de interesse da
segurança nacional e as unidades de conservação de acesso restrito criadas na forma da
legislação ambiental.
SEÇÃO I
Art. 22. Nos projetos de loteamento, deverá ser destinada ao uso público área equivalente a,
no mínimo, 35% (trinta e cinco por cento) da gleba ou do terreno.
§ 2º Não será exigido o percentual de área destinada ao uso público de que trata o caput deste
artigo nos casos de desmembramentos de glebas em Zonas Industriais e desmembramento em
loteamentos consolidados. (redação alterada pelo art. 11, da LC nº 226/2013).
§ 3º A reserva de que trata o caput exclui as APP, as faixas de domínio e a faixa de servidão.
III - as áreas livres e de lazer, como tais são consideradas as praças e as áreas verdes
urbanizadas e arborizadas, destinadas ao lazer da população, podendo ser implantados
equipamentos de esporte e lazer desde que não se constituam em edificações e não
impliquem na impermeabilização do solo;
e) rede de telefonia;
g) gás canalizado.
Art. 26. As áreas livres de lazer deverão corresponder a, no mínimo, 10% (dez por cento) da
gleba destinada ao parcelamento do solo urbano, no caso de projeto de loteamento, e 5%
(cinco por cento) quando se tratar de desmembramento, além de atender às seguintes
condições:
II - terão, no mínimo, 50% (cinquenta por cento) de sua área total contígua e contornada por
vias de circulação, em projetos de loteamentos;
III - poderão, a critério do órgão municipal responsável, ser reunidas num só bloco.
SEÇÃO II
Art. 27. As vias de circulação devem articular-se com o sistema viário adjacente, existente ou
projetado, harmonizar-se com a topografia local e garantir o acesso público aos corpos d’água,
às praias e demais áreas de uso comum do povo.
Art. 28. As vias de circulação abertas em novos loteamentos sujeitam-se à hierarquia prevista
no Sistema Viário Urbano estabelecido neste Código.
CAPÍTULO III
III - a implantação dos elementos da infra-estrutura complementar que venham a ser exigidos
no ato da aprovação do projeto por órgão municipal responsável.
§ 1º Considera-se infra-estrutura básica os equipamentos urbanos de abastecimento de água
potável, disposição adequada do sistema de esgoto sanitário, distribuição de energia elétrica,
sistema de manejo de águas pluviais, pavimentação das vias de circulação e iluminação
pública.
§ 3º Para loteamento com 100 (cem) ou mais unidades, contínuas ou não, é obrigatória a
construção de Estação de Tratamento de Esgoto (ETE), quando não houver rede em um raio de
500 m (quinhentos metros), conforme às especificações fornecidas pelo órgão municipal
responsável e de acordo com o Plano Municipal de Saneamento.
§ 4º A infra-estrutura básica dos parcelamentos situados nas zonas urbanas declaradas por lei
como de interesse social deverá obedecer aos requisitos previstos no § 1º deste artigo.
Art. 30. Cabe ao Poder Público Municipal ou a seus concessionários, a partir do recebimento
das obras, a operação e a manutenção da infra-estrutura básica e complementar e das áreas
destinadas a uso público.
Parágrafo Único - No âmbito da parceria prevista no caput deste artigo, poderão ser
estabelecidos incentivos específicos para os agentes privados promotores de parcelamento do
solo para fins urbanos em ZEIS ou demais áreas que demandem intervenções para fins sociais.
CAPÍTULO IV
SEÇÃO I
Art. 32. Antes da elaboração do projeto de loteamento, o loteador deverá solicitar ao órgão
municipal responsável, que defina as diretrizes para o uso do solo, do sistema viário, dos
espaços livres e das áreas reservadas para equipamentos urbanos e comunitários,
apresentando, para este fim, requerimento instruído com os seguintes elementos:
III - 2 (duas) cópias impressas da planta da gleba a ser parcelada na escala 1:1.000 (um para
mil) e 1 (uma) cópia em meio digital em formato compatível à base cartográfica digital do
Município, assinadas pelo proprietário e pelo profissional habilitado, contendo:
Art. 33. O órgão municipal responsável indicará nas plantas apresentadas junto com o
requerimento e de acordo com as diretrizes do planejamento municipal:
V - a zona ou zonas de uso predominante da área, com indicação dos usos compatíveis.
§ 1º O órgão municipal responsável devolverá uma das vias das plantas ao requerente para
que este se oriente na elaboração do projeto de loteamento e prestará informações quanto
aos procedimentos administrativos subseqüentes, especialmente em relação às licenças
ambientais prévias, quando for o caso.
§ 2º As diretrizes expedidas vigorarão pelo prazo máximo de 10 (dez) meses, durante o qual o
requerente deverá apresentar o projeto definitivo.
Art. 34. O órgão municipal responsável terá o prazo de 60 (sessenta) dias úteis, contados a
partir da data da solicitação da consulta prévia, para cumprir o disposto no artigo anterior,
suspendendo-se a contagem desse prazo toda vez que a interrupção da análise se der por
motivo imputável ao loteador e poderá ser indeferido a qualquer tempo durante o processo, a
critério do órgão municipal responsável.
SEÇÃO II
Art. 36. A aprovação será requerida pelo loteador, instruindo o seu pedido com os seguintes
documentos:
III - cópia da certidão negativa de débitos do imóvel perante o órgão fazendário municipal;
VII - declaração de viabilidade técnica por parte das concessionárias de serviços públicos;
a) planta de situação na escala de 1:10.000 (um para dez mil), com as seguintes informações:
4. indicação do norte;
4. a indicação das faixas de servidão com as respectivas dimensões e das restrições especiais
que eventualmente gravem os lotes;
6. a indicação das áreas públicas que passarão ao domínio do Município e das áreas a serem
caucionadas com as respectivas identificações, dimensões e áreas;
10. outras indicações que possam interessar à orientação geral do parcelamento, a critério do
órgão municipal competente;
11. quadro de áreas e percentuais, indicando: a área da gleba, a(s) área(s) de preservação, as
áreas não edificáveis, a área total de lotes, as áreas livres para lazer, as áreas destinadas a
equipamentos comunitários, a área total de vias, as áreas destinadas a equipamentos urbanos
e a dos lotes caucionados;
1. projeto de abastecimento de água potável, com indicação dos pontos de ligação à rede
existente;
2. projeto de drenagem de águas pluviais, com indicação dos pontos de ligação à rede
existente, ou a corpo hídrico receptor das águas;
4. projeto de rede elétrica e iluminação pública, com indicação dos pontos de ligação à rede
existente;
5. projeto de terraplanagem, arruamento e pavimentação das vias de circulação;
6. projeto de acesso viário aprovado pelo órgão executivo de trânsito competente, quando
estiver à margem de rodovia;
1. relação descritiva da destinação das áreas, respectivas somas e percentual sobre a área
total;
2. indicação da zona ou zonas a que pertence, denominação, área, limites, situação e outras
características do imóvel ou imóveis;
4. relação cronológica dos títulos de domínio, devidamente transcritos desde 20 (vinte) anos,
na forma da legislação federal em vigor;
5. cronograma para implantação das obras de infra-estrutura básica com duração máxima de 2
(dois) anos e da infra-estrutura complementar, quando for o caso.
§ 3º Excluem-se da garantia a que se refere o inciso VI deste artigo as áreas não edificáveis,
reservadas ao uso público e às vias de circulação.
§ 4º Para cálculo da área loteável serão deduzidas da gleba as áreas de preservação e faixas
não edificáveis porventura existentes.
§ 5º Os percentuais de áreas destinadas ao uso público serão calculados tomando por base de
cálculo a área loteável.
Art. 37. A aprovação do projeto de loteamento será concluída no prazo de 90 (noventa) dias,
contados do ingresso do pedido, suspendendo-se a contagem desse prazo toda vez que a
interrupção da análise se der por motivo imputável ao loteador e poderá ser indeferido a
qualquer tempo durante o processo a critério do órgão municipal responsável.
Art. 38. Após a aprovação do projeto de loteamento, 4 (jogos) jogos de cópias serão
devolvidos ao loteador, devendo um deles ser mantido na obra, 1 (um) jogo de cópias será
enviado ao órgão fazendário municipal para atualizar o cadastro municipal e os demais
permanecerão arquivados no órgão municipal responsável pela aprovação de projetos de
parcelamento do solo.
Art. 39. No ato de aprovação do projeto pelo órgão municipal responsável, o loteador assinará
o termo de compromisso, obrigando-se a:
I - cumprir com as responsabilidades a ele impostas de acordo com o artigo 29 deste Código;
III - mencionar, nos compromissos de compra e venda de lotes e nas escrituras, o fato de que o
loteador, e não o Poder Público Municipal, é o responsável pela execução das obras previstas
no Inciso I deste artigo e que o referido lote não se encontra caucionado.
SEÇÃO III
Art. 40. O alvará de loteamento será expedido, após a aprovação do projeto de loteamento,
com as seguintes informações:
Parágrafo Único - Para que seja expedido o alvará, o loteador deverá apresentar cópia da
Anotação de Responsabilidade Técnica (ART) dos profissionais responsáveis pela execução das
obras.
Art. 41. Expedido o alvará de loteamento, o loteador deverá submetê-lo, juntamente com o
projeto aprovado, ao cartório de Registro de Imóveis, dentro de 180 (cento e oitenta) dias, nos
termos previstos na legislação federal aplicável, sob pena de caducidade da aprovação.
Art. 42. Após a efetivação do registro imobiliário e para fins de atualização do cadastro
municipal, o loteador deverá encaminhar o projeto do loteamento aprovado ao órgão
fazendário municipal, acompanhado de informações sobre o valor da aquisição, a respectiva
localização dos lotes nos logradouros e quadras, bem como a área total do loteamento, as
áreas cedidas ao patrimônio municipal, as áreas compromissadas e as áreas alienadas.
Art. 44. Qualquer modificação no projeto de loteamento após a expedição do alvará para sua
execução é condicionada à prévia aprovação pelo Município e sua tramitação será idêntica a
de um novo processo de aprovação de loteamento, excluída a etapa referente à consulta
prévia.
SEÇÃO IV
Art. 45. Compete ao loteador executar, conforme o projeto aprovado pelos órgãos municipais
responsáveis, sem qualquer ônus para o Município, as obras e serviços constantes do artigo 29
deste Código, segundo as determinações técnicas dos órgãos e concessionárias de serviço
público competentes.
§ 1º Poderá ser exigida a execução de outros serviços e obras a critério dos órgãos
competentes, desde que comprovada sua necessidade, tendo em vista o interesse público.
§ 2º Após o recebimento das obras por parte do Poder Público Municipal, durante o período
de 5 (cinco) anos, constatados a inobservância do projeto aprovado e eventuais vícios de
construção, o loteador será intimado pelo órgão competente a realizar as adaptações ou
reparos que se fizerem necessários.
Art. 46. A execução do loteamento deverá ocorrer no prazo de 2 (dois) anos, contados da
aprovação do loteamento junto ao órgão municipal responsável, prorrogável uma única vez
pelo período de 2 (dois) anos, a pedido do loteador.
§ 1º O pedido de prorrogação de que trata o caput deste artigo deverá ser formulado antes de
findo o prazo inicial, e será objeto da expedição de novo alvará, informando se tratar de
prorrogação e mencionando o número do alvará anterior.
Art. 47. Concluídas as obras de infra-estrutura, o loteador solicitará vistoria ao órgão municipal
responsável para expedição do termo de verificação de execução de obras e liberação das
áreas caucionadas.
SEÇÃO V
Art. 48. O desmembramento será concedido pelo órgão municipal responsável através de
alvará.
a) planta de situação do loteamento na escala 1:10.000 (um para dez mil) com indicação do
norte magnético e do lote a ser desmembrado;
5. as áreas destinadas ao uso público, nos casos de desmembramentos de terrenos com área
superior a 1ha (um hectare);
CAPÍTULO V
SEÇÃO I
§ 2º A permissão de uso das áreas destinadas ao uso público será outorgada ao(s)
proprietário(s) do loteamento, responsável pela administração das áreas internas, com a
explícita definição dessa responsabilidade no instrumento de constituição.
§ 3º A permissão de uso das áreas destinadas ao uso público será por tempo expressamente
determinado, podendo ser revogada a qualquer momento pelo Poder Público Municipal, se
houver necessidade devidamente comprovada, e sem implicar em ressarcimento.
Art. 54. As áreas destinadas ao uso público que serão objeto de permissão de uso a título
precário deverão ser definidas por ocasião da aprovação do loteamento.
§ 2º A área referente ao lazer de uso exclusivo do loteamento fechado, quando existir, não
poderá ser considerada no percentual de áreas públicas a que se refere o caput deste artigo.
II - não poderá impossibilitar o acesso público às praias, aos rios, aos lagos, às lagoas ou a
qualquer outro bem de uso comum do povo.
I - com área superior a 20 ha (vinte hectares); (redação alterada pelo art. 4º, da LC nº
230/2014)
III - nas zonas residenciais 3, 4, 5 e 7, conforme definição do Título III deste Código;
IV - nas zonas de uso diversificado 2, 3, 4 e 5, conforme definição do Título III deste Código.
Art. 58. No fechamento do perímetro do loteamento da modalidade de que trata esta Seção
deverá ser garantida a visibilidade para os logradouros públicos limítrofes, por meio de
elementos construtivos vazados, do tipo cerca, cobogós, grade, dentre outros.
Art. 59. As vias de circulação dos loteamentos fechados sujeitam-se à hierarquia prevista no
Sistema Viário urbano estabelecido neste Código.
Parágrafo Único - Na hipótese do Poder Público Municipal, por ocasião da fixação de diretrizes
viárias, seccionar a área objeto de projeto de loteamento fechado, essas vias serão liberadas
para tráfego, sendo passíveis de permanecerem fechadas as porções remanescentes.
II - a coleta e remoção de lixo domiciliar que deverá ser depositado na portaria onde houver
recolhimento da coleta pública;
IV - a prevenção de sinistros;
VI - a garantia da ação livre e desimpedida das autoridades e entidades públicas que zelam
pela segurança e bem estar da população.
Art. 62. O procedimento para a aprovação de loteamentos fechados, além das disposições
contidas neste artigo, será regido pelas normas pertinentes à análise e aprovação de
loteamentos contidas no artigo 36 deste Código.
§ 1º A aprovação será requerida pelo(s) proprietário(s), instruindo seu pedido com os
seguintes documentos, além daqueles exigidos para análise e aprovação de loteamentos e o
procedimento seguirá o mesmo rito:
II - descrição sucinta do tipo de fechamento a ser procedido, bem como eventuais instalações,
tais como portarias, guaritas e cancelas;
§ 3º A permissão de uso das áreas destinadas ao uso público será formalizada nos seguintes
termos:
I - o órgão municipal responsável pelo planejamento urbano deverá aprovar previamente, nos
autos do processo administrativo, a implantação do loteamento fechado;
II - as permissões de uso das vias de circulação e das áreas de uso público serão oficializadas
por meio de decretos distintos do Poder Executivo Municipal, que deverão conter os seguintes
elementos básicos:
III - a permissão de uso outorgada será registrada junto ao cartório de Registro de Imóveis, na
matrícula do loteamento, às expensas do(s) proprietário(s).
Parágrafo Único - O pedido de prorrogação de que trata o caput deste artigo deverá ser
formulado antes de findo o prazo inicial, e será objeto da expedição de novo alvará com as
menções ao número do alvará anterior e de se tratar de prorrogação do licenciamento
originário.
SEÇÃO II
DO REMEMBRAMENTO
Parágrafo Único - Para fins do disposto no caput deste artigo, é condição obrigatória a
comprovação da mesma titularidade dos imóveis.
Art. 67. O remembramento será concedido pelo órgão municipal responsável através de
alvará.
III - cópia da certidão negativa de débitos tributários do imóvel perante o órgão fazendário
municipal;
IV - cópia da Anotação de Responsabilidade Técnica do profissional responsável pelo projeto,
devidamente quitada;
a) planta de situação do loteamento na escala 1:10.000 (um para dez mil) com indicação do
norte magnético e dos lotes a serem remembrados;
Art. 72. A vila é constituída por lotes destinados a residências unifamiliares individuais e
multifamiliares, com no máximo duas unidades habitacionais por lote, cuja via de acesso aos
lotes deverá ser privativa e contínua.
II - deverão ter uma via de acesso com largura mínima de 5,00 m (cinco metros), dotada de
passeios nos dois lados com largura mínima de 2,00 m (dois metros);
III - possuirão local comum para recolhimento do lixo de todas as unidades residenciais, com
acesso ao nível da rua;
VI - destinarão 5% (cinco por cento) do total da área do empreendimento para área verde;
VII - obedecerão aos parâmetros urbanísticos estabelecidos para a zona urbana em que se
situe;
Art. 73. A vila não poderá ser implantada em gleba ou terreno com área superior a 1ha (um
hectare), sendo admitida em qualquer zona urbana estabelecida no Título III deste Código.
Parágrafo Único - É vedada a implantação de vilas contíguas que excedam a dimensão referida
no caput deste artigo.
Art. 74. O procedimento para a aprovação de vilas será regido pelas normas pertinentes à
análise e à aprovação de loteamentos.
CAPÍTULO VI
DOS CONDOMÍNIOS
Art. 76. O condomínio não poderá ser implantado em gleba ou terreno com área superior a 3
ha (três hectares), sendo admitido em qualquer zona urbana estabelecida no Título III deste
Código.
I - deverá ser destinada ao uso público área equivalente a, no mínimo, 10% (dez por cento) da
área total do condomínio;
II - deverão possuir vias internas com largura mínima de 6,00 m (seis metros), dotada de
passeios, nos dois lados, com largura mínima de 2,00 m (dois metros);
§ 1º Estão isentos da exigência de que trata o caput deste artigo os condomínios com até 1 ha
(um hectare).
Art. 78. O procedimento para aprovação de condomínios será regido pelas normas pertinentes
à análise e à aprovação de edificações, constantes em legislação municipal própria.
Parágrafo Único - No ato da aprovação do condomínio, nos termos definidos no caput deste
artigo, deverá ser assinado um Termo de Transferência ao Município da área destinada ao uso
público, citada no artigo 76, ficando condicionada ao “habite-se” a referida transferência
mediante escritura pública.
CAPÍTULO VII
I - dar início ou de qualquer forma executar parcelamento do solo urbano sem o respectivo
licenciamento;
III - dar início ou prosseguir na execução de parcelamento após expirado o prazo concedido
pela legislação civil para sua inscrição no Registro de Imóveis;
V - não paralisar a execução das obras quando da notificação do órgão municipal responsável;
Art. 80. Às infrações previstas no artigo anterior ensejam a aplicação das seguintes
penalidades:
III - multa;
IV - cassação da licença, quando, decorrido o prazo assinado pelo órgão municipal responsável,
o empreendedor não sanar as pendências existentes.
V - auto de demolição.
§ 2º As multas a que se refere o inciso III deste artigo serão reguladas por decreto do Poder
Executivo, variando segundo a gravidade da transgressão.
Art. 81. O pagamento das multas definidas neste Capítulo não exime o responsável da adoção
das medidas indispensáveis para a regularização do parcelamento, permanecendo embargadas
as obras enquanto não procedida à sua plena regularização.
Art. 83. Quando o interesse público superior recomendar a assunção da responsabilidade pelo
Poder Público Municipal para a conclusão de parcelamento do solo urbano, serão adotadas
imediatamente as medidas administrativas e judiciais destinadas à reparação dos custos junto
ao patrimônio do proprietário, até o pleno ressarcimento das despesas efetuadas.
SEÇÃO ÚNICA
Art. 84. Detectada a implantação de parcelamento do solo de forma irregular, deverão ser
adotadas, de imediato pelo Poder Executivo, as seguintes providências, sem prejuízo das
demais contidas neste código:
a) localização;
b) área aproximada;
c) características ambientais;
DO ORDENAMENTO URBANÍSTICO
CAPÍTULO I
DO ZONEAMENTO URBANO
Art. 85. Para fins de aplicação das disposições contidas neste Código, a Macrozona de
Ambiente Urbano, delimitada pelo perímetro urbano do Município, conforme estabelece a Lei
Complementar nº 076, de 18 de dezembro de 2006, divide-se em:
Art. 86. As Zonas Residenciais são áreas com predominância do uso residencial, onde as vias
de circulação estão destinadas ao tráfego leve e local em que os níveis de ruído são
compatíveis ao uso residencial e onde as atividades comerciais e de serviços,
preferencialmente de pequeno porte, somente podem estar instaladas em setores viários.
I - Zona Residencial 1: localizada às margens do principal eixo viário de acesso à cidade (RJ-
168), caracteriza-se pela grande extensão de área em baixa densidade demográfica e pela
vocação para o uso residencial unifamiliar, favorecendo sua ocupação ordenada e planejada
em médio prazo;
V - Zona Residencial 5: delimitada por uma ilha fluvial de ocupação consolidada por um
condomínio residencial unifamiliar;
VII - Zona Residencial 7: compreende uma faixa territorial de litoral ao norte, em processo de
urbanização, cuja relevância ambiental impõe limitações ao uso e ocupação do solo.
Art. 88. As Zonas de Uso Diversificado são áreas onde a diversificação do uso do solo deverá
ser garantida, buscando a integração das atividades comerciais e de prestação de serviços ao
uso residencial, de forma a otimizar a utilização dos equipamentos e da infra- estrutura
instalados e promover a ocupação de vazios urbanos, mantida a qualidade do desempenho
das funções urbanas.
III - Zona de Uso Diversificado 8: visa a atender à necessidade de expansão do atual centro
urbano, favorecendo a expansão das atividades de comércio e serviços;
Art. 90. As Zonas de Uso Institucional são áreas de abrangência territorial relevante, onde são
desenvolvidas atividades específicas, relacionadas a uma instituição governamental.
Art. 92. As Zonas Industriais são áreas com predominância de atividades de cunho industrial e
de serviços de grande porte, admitindo-se a instalação de atividades potencialmente
poluidoras, que, portanto, devem evitar a convivência ao uso residencial.
III - Zona Industrial 3: localizada no extremo norte do território municipal, constitui uma
reserva de área para desenvolvimento da atividade industrial.
Art. 94. As Zonas Especiais de Interesse Social compreendem áreas públicas ou privadas,
ocupadas ou parceladas clandestina ou irregularmente por população de baixa renda, cujas
condições urbanísticas e de infra-estrutura, equipamentos e serviços urbanos não são
considerados satisfatórios.
Parágrafo Único - Consideram-se também Zonas Especiais de Interesse Social as áreas não
ocupadas ou mal utilizadas destinadas à produção de habitações de interesse social.
II - Zona Especial de Interesse Social 2: localizada na gleba Nossa Senhora da Ajuda, entre a
linha férrea, a estrada MC-01 e a Linha Azul, compreende os limites do loteamento Nossa
Senhora da Aluda (1987), cujo processo de ocupação ocorreu no início da década de 90, e
caracteriza-se pelo fracionamento dos lotes originais de 1.000m² (um mil metros quadrados),
incluindo a ocupação de áreas não edificáveis, faixas de servidão e áreas de preservação;
III - Zona Especial de Interesse Social 3: ocupação irregular sobre propriedade rural (Fazenda
Piracema), localizada às margens da Linha Azul e limitada pela linha férrea;
IV - Zona Especial de Interesse Social 4: localizada no estuário do Rio Macaé e denominada
Nova Esperança, distingue-se pela grande extensão territorial, elevada densidade populacional
em área sujeita a constantes alagamentos e pelo traçado irregular das vias de circulação,
decorrente do processo espontâneo de ocupação;
VII - Zona Especial de Interesse Social 7: localizada em faixa litorânea e inserida na localidade
denominada Fronteira, caracteriza-se pela ocupação irregular de terreno de Marinha, em
continuidade a loteamento regular (Loteamento dos Servidores);
VIII - Zona Especial de Interesse Social 8: próxima à rodovia RJ-168, delimitada pelo canal
Virgem Santa e o braço antigo do Rio Macaé e denominada Malvinas, tem sua origem na
ocupação de área destinada ao depósito de lixo ("lixão"), cuja expansão e adensamento
justificou a intervenção do Poder Público Municipal na década de 90, através de programa de
atendimento comunitário;
I - o Poder Executivo;
II - o Poder Legislativo;
III - Zona Especial de Interesse Ambiental 3: vegetação às margens do canal do Capote na Linha
Verde;
Art. 98. As Zonas de Expansão Urbana constituem reservas de áreas para expansão do tecido
urbano, cuja ocupação deve se dar em longo prazo, sendo favorável à atividade agropecuária,
voltada para o abastecimento local e à implantação de condomínios e loteamentos fechados.
Art. 99. Os Setores Especiais compreendem áreas em escala territorial inferior à das zonas,
cujas características funcionais, locacionais, naturais ou de ocupação requerem normas de
ordenação de uso do solo diferentes daquelas estabelecidas para a zona onde está inserido o
setor.
Art. 102. O patrimônio referido no inciso III do parágrafo único do artigo 99 é constituído de
bens arquitetônicos e sítios notáveis pelos valores históricos, arquitetônicos, culturais e
paisagísticos, nos termos da Lei nº 2.445/2003 e do Decreto nº 160/2004.
§ 1º Para efeitos deste Código, ficam estabelecidos os seguintes bens arquitetônicos e sítios
notáveis, que integram o Setor Especial de Preservação Histórico-Cultural:
XV - Estação ferroviária;
§ 2º Para efeitos deste Código, serão definidas como áreas de entorno dos bens arquitetônicos
e sítios notáveis estabelecidos no parágrafo anterior, os polígonos formados pelos respectivos
lotes limítrofes, podendo os mesmos serem modificados, a critério do órgão municipal
responsável, de acordo com a Lei nº 2.445/2003 (do Patrimônio Cultural) e o Decreto nº
160/2004 (do Tombamento).
Art. 103. Os Setores Viários compreendem áreas ao longo de eixos de circulação, cuja
ocupação e utilização dos lotes lindeiros, excluindo as faixas de domínio não edificáveis, deve
estar integrada à hierarquia viária estabelecida.
§ 2º Por ato do Poder Executivo poderão ser criados novos setores viários, desde que
justificado o interesse público.
I - Setor Viário Estrutural 1 Trecho A (SVE-1A): entre o ponto de encontro com a estrada
municipal de acesso à Fazenda Boa Fé e o ponto de encontro com a Estrada Aderson Ferreira
Filho (MC-81);
II - Setor Viário Estrutural 1 Trecho B (SVE-1B): entre o ponto de encontro com a estrada
municipal Aderson Ferreira Filho e o ponto de encontro com a Estrada Virgem Santa (MC-85);
III - Setor Viário Estrutural 1 Trecho C (SVE-1C): Eixo Monumental, entre o ponto de encontro
com a Estrada Virgem Santa (MC-85) e o trevo Linha Verde/Linha Azul;
IV - Setor Viário Estrutural 2 Trecho A (SVE-2A): entre o ponto de encontro com o posto de
gasolina Imboassica e o trevo de acesso à Rua Oséas Rodrigues Santa Rita, bairro Lagoa (na
localidade Fazenda Mutum);
V - Setor Viário Estrutural 2 Trecho B (SVE-2B): entre o ponto de encontro com a estrada
municipal MC-03 e o limite do perímetro urbano em direção à BR-101;
VI - Setor Viário Estrutural 3 Trecho A (SVE-3A): entre o Trevo Linha Verde/Linha Azul e o Canal
Virgem Santa;
VII - Setor Viário Estrutural 3 Trecho B (SVE-3B): entre o Canal de Macaé e o trevo com a
estrada municipal MC-01;
VIII - Setor Viário Estrutural 4 (SVE-4): entre o trevo de acesso ao bairro Aroeira e o trevo de
acesso ao bairro Granja dos Cavaleiros, incluindo a Av. Aluízio da Silva Gomes (Av. 99);
IX - Setor Viário Estrutural 5 trecho A (SVE-5A): entre o trevo Linha Verde/acesso à Aroeira e o
Parque de Tubos, incluindo parte da estrada Aderson Ferreira Filho;
X - Setor Viário Estrutural 5 trecho B (SVE-5B): entre o trevo Linha Verde/Linha Azul e o trevo
Linha Verde/ acesso à Aroeira;
XII - Setor Viário Estrutural 6 Trecho B (SVE-6B): entre o ponto de início da retificação e a
estrada estadual RJ-168;
XIII - Setor Viário Estrutural 7 Trecho A (SVE-7A): entre a Rodovia Estadual RJ-106 e a estrada
de ferro;
XV - Setor Viário Estrutural 8 Trecho A (SVE-8A): entre o trevo da Linha Azul e o Canal de
Macaé;
XVI - Setor Viário Estrutural 8 Trecho B (SVE-8B): entre o Canal Jurumirim e o ponto de
encontro com a estrada municipal MC-13;
XVII - Setor Viário Estrutural 9 Trecho A (SVE-9A): entre a estrada municipal MC-01 e a estrada
municipal MC-03 (proposta da MC-04, na localidade Engenho da Praia);
XVIII - Setor Viário Estrutural 9 Trecho B (SVE-9B): parte da estrada municipal MC- 03, entre a
MC-04 e a rodovia estadual RJ-106;
XIX - Setor Viário Estrutural 10 (SVE-10): entre o canal Morro Limpo e a rodovia estadual RJ-
168.
a) RJ-106;
c) localidade Nova Holanda: Rua Principal, Rua Medeiros, Rua 11, Rua Projetada, Rua do Canal;
a) RJ-106, lado direito, sentido norte, entre a Rua Prof. Vanilde Natalino e o lote nº 6 da Gleba
Mato Escuro, inclusive;
i) MC-03;
a) RJ-106, lado direito, sentido norte, em toda extensão do loteamento São José do Barreto e o
seu prosseguimento até encontrar a Av. JFM no loteamento Balneário Lagomar;
a) loteamento Balneário Lagomar: Av. W-1, Av. JFM, Av. W-5, Av. W-12, Av. Atlântica;
a) bairro Aroeira: Av. Gastão Henrique Schueller e seu prolongamento até o canal Três Pontes,
Av. Vitória Régia, Rua Aluísio Pinto Andrade, Rua dos Ipês, Rua Alcides Mourão, Rua Francisco
Alves Machado, Rua das Acácias, Rua Luis Alves de Lima e Silva, Rua Villa-Lobos, Rua
Melchíades Picanço, Rua Eurozina Nolasco de Abreu, Rua Leopoldina Neves Pinheiro, Rua
Alcides Vieira, estrada de Santa Mônica;
b) bairro Miramar: Rua Marechal Rondon, Rua Jaci Azevedo, Rua Santos Moreira;
d) bairro Riviera Fluminense: Rua Etelvino Gomes, estrada da Cancela Preta (trecho entre a
área da PMM e o ponto de encontro com a Rua Pref. Lobo Jr.);
e) bairro Granja dos Cavaleiros: Av. Aristeu Ferreira da Silva; e toda a sua extensão; (alterada
pelo art. 5º, da LC nº 230/2014)
f) bairro Bairro da Glória: Rua Prof. Anna Benedita (trecho até 400m de distância da rodovia),
Rua Prof. Irene Meirelles (trecho entre o trevo da Linha Verde e a Rua Prof. Anna Benedita),
Rua Prof. Jacyra Tavares Duval e seu prolongamento (proposta), Rua Dolores Carvalho de
Vasconcellos, Rua Alzira Hipólito dos Santos, Rua Dona Maria Reide (trecho entre o trevo da
Linha Verde e a Rua Prof. Anna Benedita), Rua Vinícius de Moraes, Rua João Alves Jobim
Saldanha, Rua Sidnei Vasconcelos Aguiar, estrada Rodolfo David Gomes, no loteamento Jardim
Vitória (Av. UM, Rua 5, Rua 6, Rua 20), no loteamento Jardim Vitória - I Prol. (Av. Dois, Rua 6),
no loteamento Jardim Vitória - II Prol. (Rua 6); (alínea alterada pelo art. 1-D, da LC nº
232/2014)
g) Avenida Luiz Lyrio, ao longo de sua extensão; (alínea acrescentada pelo art. 5-A, da LC nº
230/2014)
a) bairro Botafogo: Rua Antônio Bichara Filho (trecho entre a praça do Botafogo e o canal do
Capote), Rua Tenente Roberval;
c) Loteamento Vale das Palmeiras I - Rua 20; (alínea acrescentada pelo art. 5º, da LC nº
230/2014)
c) Bairro São Marcos – Rua Oséas Rodrigues Santa Rita; (alínea acrescentada pelo art. 5º - A,da
LC nº 230/2014)
a) gleba Virgem Santa: Rua Amaro do Espírito Santo Bernardo (antiga Rua C), Rua Domingos de
Almeida Soares (antiga Rua D), estrada municipal MC-83;
c) estrada proposta (trecho entre o ponto de encontro com a estrada MC-83 e o ponto de
encontro com a estrada MC-85);
e) estrada proposta (trecho entre o ponto de encontro com a estrada MC-83 e a estrada Pau
Ferro);
Art. 107. A Área de Interesse Ambiental Vale Encantado (AIA Vale Encantado) constitui uma
área residencial inserida no zoneamento urbano, sobre a qual se aplicam condições especiais
para sua utilização. (alterado pelo art. 7º, da LC nº 230/2014)
§ 1º A AIA Vale Encantado é caracterizada por extensa área de terras privadas e públicas,
dotada de atributos abióticos, bióticos e estéticos importantes para a qualidade de vida da
população e de especial interesse para preservação do patrimônio natural e ambiental do
Município. (alterado pelo art. 7º, da LC nº 230/2014)
Art. 108 Passam a ser indivisíveis os lotes dos loteamentos aprovados que integram a AIA Vale
Encantado, assim como fica vedado o abate, derrubada ou morte provocada de árvore(s)
protegida(s) por lei sem autorização prévia do órgão municipal responsável, salvo para
implantação de projetos justificados pela utilidade pública. (alterado pelo art. 8º, da LC nº
230/2014)
Art. 110. A AIA Vale Encantado está representada graficamente no Anexo I. (alterado pelo art.
10, da LC nº 230/2014)
SEÇÃO II
Art. 111. As Áreas Reservadas (AR) são áreas de vocação natural e interesse público para
criação de áreas verdes e parques urbanos, que associem as funções de preservação
ambiental, saneamento e lazer.
Parágrafo Único - As Áreas Reservadas não constituem zonas urbanas, devendo sua ocupação
e uso obedecer aos parâmetros estabelecidos para a zona onde a área estiver inserida e a
aprovação de projetos estar condicionada à análise prévia do órgão municipal responsável
pelo planejamento urbano.
Art. 112. A definição de Áreas Reservadas implica em prioridade para elaboração de estudos e
projetos de urbanização, investimentos e ações de recuperação e manejo ambiental, bem
como para concessão de incentivos a investimentos privados.
Art. 113. Fica assegurado ao Poder Público Municipal o direito de preempção sobre a
alienação dos imóveis constantes das Áreas Reservadas, nos termos da Lei Complementar nº
076, de 18 de dezembro de 2006.
CAPÍTULO II
Art. 115. Para a aplicação das normas de uso e ocupação do solo nas zonas e setores, serão
considerados os seguintes usos:
Art. 116. Sem prejuízo das demais disposições constantes neste Código, admite-se o uso
residencial em todas as zonas e setores definidos.
Art. 117. Para efeito de localização nas zonas e setores, a categoria de uso não residencial está
dividida nos seguintes grupos de atividades, considerando o porte e o incômodo gerado no
meio urbano e na hierarquia viária:
I - Grupo 1: atividades de pequena ou média escala de operação que não oferecem incômodo
à vizinhança residencial e não provocam impacto significativo à estrutura e à infra- estrutura
urbana, subdividindo-se em:
f) usos industriais compatíveis: atividades que podem adequar-se aos mesmos padrões dos
demais usos não residenciais em termos de condições de instalação e funcionamento,
caracterizados pelo seu baixo potencial de poluição ambiental, cuja incomodidade potencial
está vinculada aos processos e operações utilizados e à possível geração de ruídos e
emanações odoríferas passíveis de tratamento e medidas mitigadoras.
§ 1º As atividades de que trata o caput deste artigo estão listadas no Anexo II.
§ 2º As atividades inseridas no grupo 4, assim como os casos omissos, deverão ter seus
projetos analisados e aprovados previamente por uma comissão especial a ser instituída por
ato do Executivo e emitido parecer técnico favorável pelo órgão municipal de planejamento
urbano.
§ 5º Para subsidiar o parecer a ser emitido pelo órgão municipal de planejamento urbano, nos
termos do § 2º deste artigo, deverão ser analisadas as características do empreendimento,
considerando a ocorrência de conflitos com o entorno de implantação da atividade, do ponto
de vista de prejuízos à segurança, sossego e saúde dos habitantes vizinhos e do sistema viário.
§ 7º Para os imóveis situados dentro do perímetro urbano, mas onde não há zoneamento
determinado por esta Lei, para fins de uso do solo, os parâmetros urbanísticos obedecidos
deverão ser determinados para a Zona Residencial 06 (redação dada pelo artigo 12, da LCM nº
248/2015).
Art. 118. O porte da atividade é caracterizado pela área de construção ocupada pela atividade
no lote e classifica-se em:
I - pequeno porte: até 500,00 m² (quinhentos metros quadrados) de área total construída;
II - médio porte: de 500,01 m² (quinhentos metros quadrados e um decímetro quadrado) até
2.500,00 m² (dois mil e quinhentos metros quadrados) de área total construída;
III - grande porte: de 2.500,01 m² (dois mil e quinhentos metros quadrados e um decímetro
quadrado) até 5.000,00 m² (cinco mil metros quadrados) de área total construída. (incisos
alterados pelo art. 12, da LC nº 230/2014)
Art. 119. As atividades do grupo 1 serão admitidas somente nas zonas e setores definidas
neste artigo, segundo sua natureza e porte:
1. na Zona Residencial 6;
7. em todas as Zonas Especiais de Interesse Social (ZEIS); (acrescentado pelo art. 12-A, da LC nº
230/2014)
b) comércio diversificado:
1. na Zona Residencial 6;
c) serviços profissionais:
1. na Zona Residencial 6;
1. na Zona Residencial 6;
7. em todas as Zonas Especiais de Interesse Social (ZEIS); (acrescentado pelo art. 12-A, da LC nº
230/2014)
e) serviços sociais:
1. na Zona Residencial 6;
1. na Zona Residencial 6;
1. na Zona Residencial 6;
1. na Zona Residencial 6;
1. na Zona Residencial 6;
7. em todas as Zonas Especiais de Interesse Social (ZEIS); (acrescentado pelo art. 12-A, da LC nº
230/2014)
7. em todas as Zonas Especiais de Interesse Social (ZEIS); (acrescentado pelo art. 12-A, da LC nº
230/2014)
b) comércio diversificado:
c) serviços profissionais:
1. nas seguintes Zonas de Uso Diversificado: ZUD-1, ZUD-2, ZUD-3, ZUD-4, ZUD-5, ZUD-6, ZUD-
8 e ZUD-9;
e) serviços sociais:
1. nas seguintes Zonas de Uso Diversificado: ZUD-1, ZUD-2, ZUD-3, ZUD-4, ZUD-5, ZUD-6, ZUD-
8 e ZUD-9;
2. em todas as Zonas Industriais;
b) comércio diversificado:
c) serviços profissionais:
e) serviços sociais:
1. nas seguintes Zonas de Uso Diversificado: ZUD-1, ZUD-2, ZUD-3, ZUD-4, ZUD-8, ZUD-9;
1. nas seguintes Zonas de Uso Diversificado: ZUD-1, ZUD-2, ZUD-3, ZUD-4, ZUD-5, ZUD-6 ZUD-8
e ZUD-9;
1. nas seguintes Zonas de Uso Diversificado: ZUD-1, ZUD-2, ZUD-3, ZUD-4, ZUD-8, ZUD-9;
Art. 120. As atividades do grupo 2 serão admitidas somente nas zonas e setores definidos
neste artigo, segundo sua natureza e porte:
b) comércio especializado:
e) oficinas:
1. nas seguintes Zonas de Uso Diversificado: ZUD-1, ZUD-3, ZUD-4, ZUD-5, ZUD-6, ZUD-8;
1. nas seguintes Zonas de Uso Diversificado: ZUD-1, ZUD-3, ZUD-4, ZUD-5, ZUD-6;
1. nas seguintes Zonas de Uso Diversificado: ZUD-1, ZUD-2, ZUD-3, ZUD-4, ZUD-5, ZUD-6 ZUD-8
e ZUD-9;
1. nas seguintes Zonas de Uso Diversificado: ZUD-1, ZUD-2, ZUD-3, ZUD-4, ZUD-5, ZUD-6 ZUD-8
e ZUD-9;
1. nas seguintes Zonas de Uso Diversificado: ZUD-1, ZUD-2, ZUD-3, ZUD-4, ZUD-5, ZUD-6 ZUD-8
e ZUD-9;
1. nas seguintes Zonas de Uso Diversificado: ZUD-1, ZUD-2, ZUD-3, ZUD-4, ZUD-5, ZUD-6 ZUD-8
e ZUD-9;
e) oficinas:
1. nas seguintes Zonas de Uso Diversificado: ZUD-1, ZUD-3, ZUD-4, ZUD-5, ZUD-6;
b) comércio especializado:
e) oficinas:
2) nos seguintes Setores Viários Estruturais: SVE-2B, SVE-3A, SVE-5A, SVE-5B, SVE-6A, SVE-6B,
SVE-7A, SVE-7B, SVE-8A, SVE-8B, SVE-9A, SVE-9B;
Art. 121. As atividades do grupo 3 serão admitidas somente nas zonas e setores definidos
neste artigo, segundo sua natureza e porte:
3. nos seguintes Setores Viários Estruturais: SVE-3A, SVE-3B, SVE-7A e SVE-7B; (alterado pelo
art. 12-B, da LC 230/2014)
b) usos especiais:
3. nos seguintes Setores Viários Estruturais: SVE-3A, SVE-4, SVE-5A, SVE-5B, SVE-8A, SVE-8B;
2. nos seguintes Setores Viários Estruturais: SVE-3A, SVE-3B, SVE-7A e SVE-7B; (alterado pelo
art. 12-B, da LC 230/2014)
b) usos especiais:
1. em todas as Zonas Industriais;
2. nos seguintes Setores Viários Estruturais: SVE-2B, SVE-3A, SVE-3B, SVE-5A, SVE-6A, SVE-6B,
SVE-7A, SVE-7B, SVE-8A, SVE-8B, SVE-9A, SVE-9B; (alterado pelo art. 12-B, da LC 230/2014)
b) usos especiais:
2. nos seguintes Setores Viários Estruturais: SVE-2B, SVE-3A, SVE-5A, SVE-6A, SVE-6B, SVE-7A,
SVE-7B, SVE-8A, SVE-8B, SVE-9A, SVE-9B, SVE-10;
2. nos seguintes Setores Viários Estruturais: SVE-6A, SVE-6B, SVE-7A, SVE-7B e SVE-9B.
SEÇÃO ÚNICA
Art. 124. É assegurado o direito à ampliação ou à reforma nas edificações que abriguem as
atividades classificadas como compatíveis, a critério do órgão municipal responsável pelo
planejamento urbano, desde que a reforma ou ampliação não descaracterize a zona ou setor.
Art. 125. Serão permitidas ampliações ou reformas nas edificações que abriguem atividades
classificadas como incompatíveis, a critério do órgão municipal responsável pelo planejamento
urbano, desde que concomitantes a obras de abrandamento do grau de desconformidade.
CAPÍTULO III
Art. 126. Para efeitos deste Código, em cada zona ou setor, a implantação da edificação no
lote será estabelecida pelos seguintes parâmetros urbanísticos:
I - lote mínimo;
Art. 128. A definição dos parâmetros urbanísticos das Zonas de Uso Institucional está
condicionada à análise prévia do projeto por órgão municipal responsável, considerando o
atendimento às necessidades da atividade desenvolvida na zona ou setor, resguardado o
interesse público.
Art. 129. Para cada Zona Especial de Interesse Social serão estabelecidos parâmetros
urbanísticos próprios, através de Planos de Urbanização, que agreguem referência de
qualidade edilícia e urbano-ambiental, estabelecidos por decreto do Poder Público Municipal,
depois de ouvida a comunidade, conforme diretrizes da Lei Complementar nº 076/2006 - Plano
Diretor, e tendo como referência a Lei nº 2.854/2006 - Plano da Política Municipal de
Habitação de Interesse Social.
Art. 130. Para cada Setor Especial de Requalificação Urbano-Ambiental serão estabelecidos
parâmetros urbanísticos próprios, através de Projetos de Urbanização, que agreguem
referência de qualidade edilícia e urbano-ambiental, estabelecidos por decreto do Poder
Público Municipal, depois de ouvida a comunidade, conforme diretrizes da Lei Complementar
nº 76/ 2006 - Plano Diretor, e tendo como referência a Lei nº 2.854/2006 - Plano da Política
Municipal de Habitação de Interesse Social.
Art. 132. Nos Setores Especiais de Preservação Ambiental, não serão permitidos construções
ou acréscimos, tendo em vista a necessidade de um projeto de recuperação das áreas de
interesse ambiental degradadas pelas ocupações irregulares.
Art. 132-A. Os imóveis situados dentro do perímetro urbano, mas onde não há zoneamento
determinado por esta Lei, para fins de edificação (ocupação), deverão obedecer aos
parâmetros urbanísticos para a ZEU-1 (redação dada pelo artigo 13, da LCM nº 248/2015).
SEÇÃO I
DO LOTE MÍNIMO
Art. 133. O lote mínimo será determinado através da indicação da área mínima e da testada do
lote, estabelecida para fins de parcelamento do solo e ocupação do lote.
a) área mínima igual a 160,00 m2 (cento e sessenta metros quadrados) e testada mínima igual
a 8,00 m (oito metros) para: ZR-6;
b) área mínima igual a 200,00 m2 (duzentos metros quadrados) e testada mínima igual a 8,00
m (oito metros) para: ZR-3 e ZR-7;
c) área mínima igual a 360,00 m2 (trezentos e sessenta metros quadrados) e testada mínima
igual a 12,00 m (doze metros) para: ZR-2 e ZR-4;
d) área mínima igual a 450,00 m² (quatrocentos e cinqüenta metros quadrados), com testada
mínima igual a 15,00m (quinze metros) para: ZR-5 (redação alterada pelo artigo 14, da LCM nº
248/2015);
e) área mínima igual a 200,00m² (duzentos metros quadrados), com testada mínima igual a
10,00 (dez metros) para: ZR-1 (redação dada pelo artigo 14, da LCM nº 248/2015);
b) área mínima igual a 360,00 m² (trezentos e sessenta metros quadrados) e testada mínima
igual a 12,00 m (doze metros) para: ZUD-1, ZUD-2, ZUD-7 e ZUD-8, com exceção do bairro
Centro que terá área mínima igual a 200,00 m² (duzentos metros quadrados), com testada
mínima igual a 10,00 m (dez metros). (alterada pelo art. 1-C,da LC nº 232/2014)
d) área mínima igual a 1.000,00 m² (um mil metros quadrados) e testada mínima igual a 20,00
m (vinte metros) para: ZUD-6; (alterado pelo art. 13, da LC 230/2014)
a) área mínima igual a 1.000,00 m² (um mil metros quadrados) e testada mínima igual a 20,00
m (vinte metros) para: ZI-1, ZI-2, ZI-3, ZI-4 e ZI-5; (alínea alterada pelo art. 1-A,da LC nº
232/2014)
b) área mínima igual a 360,00 m² (trezentos e sessenta metros quadrados) e testada mínima
igual a 12,00 m (doze metros) somente no caso de projetos de Loteamentos Fechados para
fins residenciais, inseridos na Zonas Industriais. (alínea acrescentada pelo art. 1-A,da LC nº
232/2014)
V - para todas as zonas de especial interesse social, até que sejam elaborados os respectivos
Planos de Urbanização, à exceção da ZEIS 11: área mínima igual a 125,00 m² (cento e vinte e
cinco metros quadrados) e testada mínima igual a 5,00 m (cinco metros);
a) área mínima igual a 1.000,00 m² (um mil metros quadrados) e testada mínima igual a 20,00
m (vinte metros) para: SVE-3B, SVE-4, SVE-7A, SVE-7B e SVE-8A, SVE-10;
b) área mínima igual a 1.500,00 m² (um mil e quinhentos metros quadrados) e testada mínima
igual a 20,00 m (vinte metros) para: SVE-1A, SVE-1B, SVE-1C, SVE-2A, SVE-2B, SVE-3A, SVE-5A,
SVE-5B, SVE6-A, SVE-6B, SVE-8B, SVE-9-A e SVE-9B;
VII - para os setores viários de serviços:
a) área mínima igual a 125,00 m² (cento e vinte e cinco metros quadrados) e testada mínima
igual a 5,00 m (cinco metros) para: SVS-1, SVS-2, SVS-5 e SVS-7; (alterada pelo art. 14, da LC nº
230/2014)
b) área mínima igual a 160,00 m² (cento e sessenta metros quadrados) e testada mínima igual
a 8,00 m (oito metros) para: SVS-3; (alterada pelo art. 14, da LC nº 230/2014)
c) área mínima igual a 200,00 m² (duzentos metros quadrados) e testada mínima igual a 8,00
m (oito metros) para: SVS-4 e SVS-8; (alterada pelo art. 14, da LC nº 230/2014)
d) área mínima igual a 360,00 m² (trezentos e sessenta metros quadrados) e testada mínima
igual a 12,00 m (doze metros) para: SVS-6 e SVS-9; (alterada pelo art. 14, da LC nº 230/2014)
VIII - para o setor especial de preservação histórico-cultural, igual ao da zona onde estiver
situado o bem arquitetônico ou sítio notável;
IX - para a área de proteção ambiental, até que seja elaborado o respectivo Plano de Manejo:
área mínima igual a 1.500,00 m² (um mil e quinhentos metros quadrados) e testada mínima
igual a 20,00 m (vinte metros);
SEÇÃO II
Art. 135. Os afastamentos constituem distâncias obrigatórias das divisas de frente, laterais e
de fundos do lote até a edificação.
II - 4,00 m (quatro metros) para lotes situados em vias coletoras, arteriais e de trânsito rápido.
Art. 137. Ficam estabelecidos os seguintes afastamentos frontais para o uso não residencial:
I - suprimido;
III - 3,00m (três metros) para lotes situados em vias de trânsito rápido.
Parágrafo Único - Estão isentos da exigência constante no caput deste artigo os lotes situados
nas Zonas de Uso Diversificados 4, 7 e 8.
III - balanço frontal em edificações de uso residencial e comercial, cuja projeção ocupe, no
máximo, 50% do afastamento frontal;
I - 1,50 (um metro e cinqüenta centímetros) para edificações com até 11,00 m (onze metros)
de altura;
II - definido no Quadro de Afastamentos das Divisas do Lote, constante no Anexo III, em função
da altura da edificação, quando esta exceder a 11,00 m (onze metros);
III - 2,00 m (dois metros) para edificações localizadas nas áreas de entorno de bens
arquitetônicos e sítios notáveis, inseridas no Setor Especial de Preservação Histórico-Cultural.
Art. 140. Estão isentas da exigência de afastamentos laterais e de fundos os primeiros
pavimentos das edificações, até o limite de 11,00 m (onze metros) de altura, desde que não
haja abertura de vãos para iluminação e ventilação, em todas as zonas e todos os setores
viários propostos, podendo ocupar até 100% de taxa de ocupação nos 3 primeiros pavimentos,
resguardados os afastamentos frontais previstos nos artigos 136 e 137, e a Taxa de
Permeabilização prevista no artigo 151. (alterado pelo art. 1º, da LC 232/2014)
I - abrigo de veículos abertos e sem laje, somente com coberturas removíveis; (alterado pelo
art. 15, da LC 230/2014)
II - as áreas de lazer abertas e sem laje, somente com coberturas removíveis; (alterado pelo
art. 15, da LC 230/2014)
Art. 141. A critério do órgão municipal responsável, poderão ser atribuídas distâncias maiores
para atividades específicas ou em decorrência da implantação de projetos de alinhamento.
SEÇÃO III
Art. 142. A taxa de ocupação do lote é o percentual expresso pela relação entre a área de
projeção da edificação ou edificações sobre o plano horizontal e a área do lote onde se
pretende edificar.
I - as projeções de beirais;
II - as projeções dos balanços frontais, desde que não ultrapasse 50% (cinqüenta por cento) da
largura do respectivo afastamento;
IV - pérgulas.
Art. 144. Ficam estabelecidas as seguintes taxas de ocupação:
I - para todas as zonas residenciais igual a 60% (sessenta por cento), com exceção da ZR-4 e da
ZR-6 que terão taxa de ocupação igual a 65% (sessenta e cinco por cento); (alterado pelo art.
16, da LC nº 230/2014)
II - para todas as zonas de uso diversificado igual a 70% (setenta por cento);
III - para todas as zonas industriais igual a 70% (setenta por cento);
IV - para todas as zonas de expansão urbana igual a 60% (sessenta por cento);
V - para todas as zonas de especial interesse social, até que sejam elaborados os respectivos
Planos de Urbanização, à exceção da ZEIS 11, igual a 70% (setenta por cento);
a) SVE-1A, SVE-1B, SVE-1C, SVE-2A, SVE-2B, SVE-3A, SVE-3B, SVE-4, SVE-5B, SVE-7B, SVE-8B,
SVE-8B e SVE-10 igual a 65% (sessenta e cinco por cento);
b) SVE-5A, SVE-6A, SVE-7A, SVE-7B, SVE-9A e SVE-9B igual a 70% (setenta por cento);
VII - para o setor especial de preservação histórico-cultural igual à da zona onde estiver
situado o bem arquitetônico ou sítio notável;
VIII - para todos os setores viários de serviços SVS-1, SVS-2, SVS-5 e SVS-7 igual a 80% (oitenta
por cento); (alterado pelo art. 17, da LC nº 230/2014)
IX - para os setores viários de serviços SVS-3 e SVS-6 igual a 65% (sessenta e cinco por cento);
(alterado pelo art. 17, da LC nº 230/2014)
X - para os setores viários de serviços SVS-4, SVS-8, SVS-9, SVS-10 e SVS-11 igual a 60%
(sessenta por cento); (incluído pelo art. 17, da LC nº 230/2014)
XI - para a área de proteção ambiental, até que seja elaborado o respectivo Plano de Manejo,
igual a 30% (trinta por cento). (dada nova "numeração" pelo art. 17, da LC nº 230/2014)
(TACITAMENTE REVOGADO PELO ART. 11, DA LC Nº 230/2014).
Parágrafo Único - Ficam isentos para taxa de ocupação as edículas, os abrigos de veículos, sem
laje, as áreas de lazer abertas e sem laje e áreas perguladas.
SEÇÃO IV
Art. 145. O coeficiente básico de aproveitamento é o número definido para cada zona ou setor
pelo qual se deve multiplicar a área do lote para se obter a área máxima de construção nesse
mesmo lote.
Art. 146. Para o cálculo do coeficiente de aproveitamento do lote excetuam-se:
a) ZUD-6 igual a 1,5 (um e meio); (alterado pelo art. 19, da LC nº 230/2014)
c) ZUD-1, ZUD-2, ZUD-4 e ZUD-5 igual a 3,5 (três e meio); (alterado pelo art. 19, da LC nº
230/2014)
b) SVS-10 e SVS-11 igual a 1,5 (um e meio); (alterada pelo art. 20, da LC nº 230/2014)
c) SVS-1, SVS-2, SVS-5 e SVS-7 igual a 2,0 (dois); (alterada pelo art. 20, da LC nº 230/2014)
d) SVS-3 e SVS-6 igual a 2,5 (dois e meio); (incluída pelo art. 20, da LC nº 230/2014)
IX - para a área de proteção ambiental, até que seja elaborado o respectivo Plano de Manejo,
igual a 1,0 (um). (TACITAMENTE REVOGADO PELO ART. 11, DA LC Nº 230/2014)
SEÇÃO V
Art. 148. A altura máxima da edificação é a dimensão vertical máxima, expressa em metros,
quando medida do ponto mais alto do último pavimento até o nível da testada do terreno.
Art. 149. Ficam estabelecidas as seguintes alturas máximas, de acordo com a zona ou setor:
I - 20,00 m (vinte metros) para Zonas Residenciais 3 e 7, SVS-8 e Zona de Uso Diversificado 9,
sendo que para os lotes lindeiros à Avenida Nossa Senhora da Glória/Rodovia Amaral Peixoto a
altura máxima é de 25,00 m (vinte e cinco metros); (alterado pelo art. 21, da LC nº 230/2014)
II - 18,00 m (dezoito metros) para a Zona Residencial 4, sendo que para o Bairro da Glória e
Riviera Fluminense fica estabelecido o uso do coeficiente de aproveitamento;
III - 15,00 m (quinze metros) para os Setor Viário de Serviços 2; (alterado pelo art. 21, da LC nº
230/2014)
IV - 25,00 m (vinte e cinco metros) para o Setor Viário de Serviços 4; (alterado pelo art. 21, da
LC nº 230/2014)
Parágrafo Único - Será permitido nas Zonas Residenciais 3 e 7, Zona de Uso Diversificado 9 e
todas as Zonas Propostas o aproveitamento de 65% da laje de cobertura do último pavimento
para construção, obedecendo um recuo da mesma de 4,00m (quatro metros) frontal e 3,00m
(três metros) de fundos, com pé direito máximo de 3,5 (três metros e meio).
SEÇÃO VI
DA TAXA DE PERMEABILIZAÇÃO
Parágrafo Único - Considera-se permeável a área não edificada, sem pavimentação e sem
construção subterrânea, dotada de solo natural ou vegetação, ou ainda, pavimento drenante.
Art. 151. A taxa de permeabilização do solo será exigida em função das dimensões do lote e
equivalente a:
I - 2% (dois por cento) da área do lote, para área de até 200,00 m² (duzentos metros
quadrados); (alterado pelo art. 22, da LC nº 230/2014)
II – 5% (cinco por cento) da área do lote, para área de 200,01 m² (duzentos metros quadrados
e um decímetro quadrado) a 500,00 m² (quinhentos metros quadrados); (alterado pelo art. 22,
da LC nº 230/2014)
III - 10% (dez por cento) da área do lote, para área de 500,01 m² (quinhentos metros
quadrados e um decímetro quadrado) a 2.000,00 m² (dois mil metros quadrados); (alterado
pelo art. 22, da LC nº 230/2014)
IV - 20% (vinte por cento) da área do lote, para área superior a 2.000,01 m² (dois mil metros
quadrados e um decímetro quadrado). (alterado pelo art. 22, da LC nº 230/2014)
§ 1º Para atividades específicas, a taxa de permeabilização do solo será definida por órgão
municipal responsável, respeitado o mínimo de 30% (trinta por cento).
TÍTULO IV
CAPÍTULO I
Art. 152. O Sistema Viário Estrutural estabelecido para a Macroárea de Ambiente Urbano é
constituído pelas vias existentes ou previstas em planos específicos, com novas opções de
circulação viária e propostas de alargamento gradativo das vias principais, e deverá atender
aos critérios de funcionalidade relativos à estrutura física, a partir da seguinte hierarquia:
II - vias arteriais;
IV - vias locais;
VI - vias de pedestres.
Art. 153. Os conceitos das vias indicadas nos incisos I ao IV do artigo anterior são aqueles
previstos na legislação brasileira de trânsito e descritos a seguir:
I - via de trânsito rápido: aquela caracterizada por acessos especiais com trânsito livre, sem
interseções em nível, sem acessibilidade direta aos lotes lindeiros e sem travessia de pedestres
em nível;
II - via arterial: aquela caracterizada por interseções em nível, geralmente controlada por
semáforos, com acessibilidade aos lotes lindeiros e às vias secundárias e locais, possibilitando
o trânsito entre as regiões da cidade;
III - via coletora: aquela destinada a coletar e distribuir o trânsito que entra e sai das vias de
trânsito rápido ou arteriais, possibilitando o trânsito dentro das regiões da cidade;
IV - via local: aquela caracterizada por interseções em nível não semaforizadas, destinada
apenas ao acesso local ou a áreas restritas.
I - via de trânsito rápido: para permitir a segurança na divisão da direção dos fluxos, deverá ser
dotada de canteiro central, e de canteiros laterais separando-as das respectivas vias auxiliares;
II - via auxiliar: aquela destinada a garantir acesso aos loteamentos lindeiros, localizada
paralelamente às margens das vias de trânsito rápido;
IV - ciclo faixa: compreende uma faixa de rolamento para bicicletas, localizada no bordo direito
das ruas e avenidas, com objetivo de separar os fluxos de veículos automotores e bicicletas,
devendo sempre atender a um fluxo de modo unidirecional de tráfego;
Art. 154. Ficam estabelecidas as vias de trânsito rápido constantes do Anexo X deste Código,
incluindo as já identificadas no Plano Diretor do Município - Lei Complementar nº 076/06, de
18 de dezembro de 2006.
Art. 155. Ficam estabelecidas as vias arteriais, constantes do Anexo X deste Código, incluindo
aquelas já identificadas no Plano Diretor Municipal - Lei Complementar nº 076/06, de 18 de
dezembro de 2006.
Art. 156. Ficam estabelecidas vias coletoras constantes do Anexo X deste Código.
Art. 157. As seções-tipo das pistas de rolamento, acostamentos e passeios terão suas
dimensões definidas em função da relevância das vias públicas no sistema viário estrutural e
obedecerão aos seguintes padrões mínimos:
I - via de trânsito rápido, com largura total igual a 80,00m (oitenta metros), sendo:
a) duas pistas de rolamento com largura de 13,00m (treze metros) cada uma, em sentidos
opostos;
b) cada pista composta por três faixas de rolamento com 3,50m (três metros e cinqüenta
centímetros) cada uma e uma faixa de acostamento com 2,50m (dois metros e cinqüenta
centímetros);
c) as duas pistas deverão ser obrigatoriamente separadas por canteiro central, de largura
variável, respeitado o mínimo de 5,00m (cinco metros);
d) a via deve ser dotada de duas vias auxiliares paralelas a suas laterais, separadas por
canteiros de largura variável entre 3,00m (três metros) e 5,00m (cinco metros);
e) cada via auxiliar deve ser composta por duas faixas de rolamento de 3,50m (três metros e
cinqüenta centímetros) de largura, uma faixa de acostamento com no mínimo 2,50m (dois
metros e cinqüenta centímetros) de largura, e passeio com largura mínima de 5,00m (cinco
metros);
II - via arterial tipo 1, com largura total igual a 32,00m (trinta e dois metros), sendo:
a) duas pistas de rolamento com largura total de 10,00m (dez metros) cada uma, em sentidos
opostos;
b) cada pista será composta por duas faixas de rolamento com 3,50m (três metros e cinqüenta
centímetros) de largura, uma faixa de acostamento com 3,00m (três metros) e passeio com
largura mínima de 5,00m (cinco metros);
c) as pistas de rolamento devem ser separadas por meio de canteiro central com largura
mínima de 2,00m (dois metros);
III - via arterial tipo 2, com largura total igual a 40,00m (quarenta metros), sendo:
a) duas pistas de rolamento com largura de 10,00m (dez metros) cada uma, em sentidos
opostos;
b) cada pista será composta por duas faixas de rolamento com 3,50m (três metros e cinqüenta
centímetros) de largura, uma faixa de acostamento com 3,00m (três metros) de largura e
passeios com largura mínima de 5,00m (cinco metros);
c) as pistas devem ser separadas por canteiro central com no mínimo 5,00m (cinco metros);
d) a via deverá ser dotada de ciclovia com 3,00m (três metros) de largura, implantada
paralelamente à pista, sendo separada desta por canteiro lateral com largura mínima de 2,00m
(dois metros) e junto ao passeio;
IV - via coletora, com largura total igual a 28,00m (vinte e oito metros), sendo:
a) duas pistas de rolamento com largura total de 10,00m (dez metros) cada uma, em sentidos
opostos;
b) cada pista será composta por duas faixas de rolamento de 3,50m (três metros e cinqüenta
centímetros) de largura, uma faixa de acostamento com 3,00m (três metros) de largura e o
passeio com largura de 4,00m (quatro metros);
V - via local, com largura total igual a 14,40m (catorze metros e quarenta centímetros), sendo:
a) duas faixas de rolamento com 3,50m (três metros e cinqüenta centímetros) cada, uma faixa
de acostamento com 2,00m (dois metros) e passeios em ambos os lados com largura mínima
de 2,70m (dois metros e setenta centímetros) cada.
§ 1º As vias coletoras poderão ter pistas múltiplas, além de pistas exclusivas para ônibus e
ciclovias.
§ 2º As vias locais sem saída serão permitidas, desde que providas de retorno na sua
extremidade (cul de sac) de forma que permita a inscrição de um círculo com raio mínimo de
6,00m (seis metros), excluído o passeio.
Art. 158. As vias de trânsito rápido, arteriais e coletoras integrantes do Sistema Viário
Estrutural, identificadas no Plano Diretor do Município de Macaé, que tangenciem ou cortem
as áreas indicadas como de interesse social, devem obrigatoriamente atender às dimensões
estabelecidas para as seções-tipo definidas no artigo anterior, de forma a adequar-se à
hierarquia viária.
§ 4º As ciclovias:
I - devem estar separadas a pelo menos a 2,00 m (dois metros) da pista de rolamento de
veículos nas vias de trânsito rápido e preferencialmente em nível mais elevado;
II - podem ser implantadas nas faixas de domínio das vias, lateralmente, no canteiro central,
ou em outros locais como em faixas de domínio da ferrovia, de lagoas, de cursos d´água, em
parques e outros espaços naturais, de forma totalmente independente da malha viária urbana,
devendo nesses casos, ter controle de acesso em todos os cruzamentos com outras estruturas
viárias.
§ 5º As ciclovias existentes e projetadas encontram-se descritas na listagem e indicadas no
Anexo IX.
Art. 160. A autoridade de trânsito com circunscrição sobre a via poderá autorizar a circulação
de bicicletas em sentido contrário ao fluxo de veículos automotores, desde que dotado o
trecho com ciclo-faixa.
§ 2º As ciclo-faixas poderão ser implantadas nas proximidades dos cruzamentos, desde que
indicadas por linha separadora, pintada no solo, ou ainda com auxílio de outros recursos de
sinalização.
Art. 161. As vias de pedestres deverão atender aos seguintes padrões mínimos:
II - possuírem raio de curvatura mínimo com 1,10 m (um metro e dez centímetros);
III - receberem pavimentação de baixo custo, desde que garantidas as boas condições de
drenagem e circulação de pedestres;
IV - estarem sempre em desnível, superior ou inferior, nos cruzamentos com vias de trânsito
rápido, de acordo com as condições topográficas do local.
Art. 162. Os passeios, parte integrante do sistema viário público, serão obrigatoriamente
demarcados em conjunto à implantação de novas vias, e tratados de forma a garantir
condições de continuidade e conforto da circulação de pedestres, obedecido ao raio de acordo
com o alinhamento de meio fio das esquinas e às larguras mínimas previstas nas seções tipo
para as vias, de acordo com a hierarquia.
Art. 163. Todo e qualquer projeto de vias urbanas deverá integrar-se harmoniosamente com
as vias existentes nas vizinhanças, de forma a garantir sempre a sua continuidade, respeitando
às dimensões estabelecidas na hierarquia viária.
DO NIVELAMENTO E DO ALINHAMENTO
Parágrafo Único - A referência de nível será distribuída pela malha urbana através de uma
rede de referência a ser instituída por regulamento e aceita pelo órgão municipal responsável.
Art. 166. Nos projetos de logradouros públicos e dos planos de urbanização de terrenos, serão
obrigatoriamente incluídos os correspondentes alinhamentos e nivelamentos.
Art. 167. Serão transferidas para um cadastro de sistema viário urbano do Município as
indicações pertinentes à localização dos alinhamentos e aos nivelamentos de logradouros
públicos.
Art. 169. Nos casos de haver recuos ou avanços em discordância com o alinhamento oficial,
será realizada vistoria técnica dos terrenos atingidos pelo órgão municipal responsável.
Art. 170. A hierarquia das vias proposta na Seção anterior deste Código impõe prioridade na
elaboração de projetos de alinhamento, em atendimento ao Plano de Circulação Viária
previsto no Plano Diretor - Lei Complementar nº 076/06, de 18 de dezembro de 2006.
CAPÍTULO III
Art. 172. As novas vias terrestres de circulação pública projetadas integrarão o sistema viário,
uma vez aprovadas pela Administração Municipal e incorporadas ao traçado do sistema geo-
referenciado.
II - planos de arruamento;
III - oficialização de via aberta por particular, desde que seja de interesse do Município;
Art. 174. Nas vias urbanas existentes, resultantes de ocupação rural ou expansão espontânea,
já inseridas na malha viária urbana municipal, cuja seção transversal não obedeça à hierarquia
viária definida neste Código, deverão ser reservadas faixas não edificáveis ao longo do seu
leito, para fins de adequação às dimensões mínimas definidas.
CAPÍTULO IV
Art. 177. Os critérios para denominação, identificação das vias e padronização das placas
indicativas ou denominativas serão objeto de regulamentação.
I - Alameda: rua orlada de árvores nas laterais, hierarquicamente secundária, de caráter local;
II - Avenida: via ornamentada, com duas ou mais pistas de rolamento e canteiros ajardinados
no centro;
III - Beco: rua sem saída, estreita e curta, que atravessa o meio do quarteirão;
IV - Cul de Sac: área reservada ao retorno dos veículos, normalmente localizada no final de
uma rua sem saída;
V - Ladeira: via com acentuada aclividade, inadequada para circulação ordinária, utilizada para
ligações entre duas vias, para uso de pedestres, nos quarteirões prolongados, a fim de evitar
percursos a pé, quando se necessita passar de uma via à outra, paralela;
VI - Largo: uma praça desprovida de ornatos e ajardinamento mais requintado; praça aberta
em que não se distinguem as vias de circulação, nem se presta para o lazer e descanso;
VIII - Rua: via de circulação de uma única pista de rolamento, sem canteiro central;
IX - Travessa: é uma rua estreita e curta que atravessa o meio do quarteirão, ligando duas
outras vias.
CAPÍTULO V
Art. 178. O sistema municipal de estradas é constituído pelas vias existentes ou previstas no
plano viário, localizadas na área rural do Município, por sua vez constituída pela Macroárea de
Ambiente Natural, excluindo os perímetros urbanos da Macrozona de Uso Sustentável.
I - pista com duas faixas de rolamento de 3,50 m (três metros e cinqüenta centímetros) de
largura cada, em sentidos opostos;
II - duas faixas de acostamento de 3,00 m (três metros) de largura, sendo uma em cada lado da
pista;
III - duas faixas de circulação de pedestres com 3,50 m (três metros e cinqüenta centímetros),
sendo uma em cada lateral do acostamento da pista;
Art. 180. As rodovias ou estradas municipais são aquelas planejadas e construídas por
iniciativa da Administração Municipal ou transferidas para esta por terceiros, e seus projetos
atenderão às características definidas pelos órgãos competentes, compreendendo:
I - o projeto geométrico;
II - aceitação, por parte dos mesmos proprietários, quanto aos encargos e restrições
formalmente estabelecidos para os imóveis lindeiros.
Art. 181. As estradas municipais devem estar articuladas umas às outras, garantida a
funcionalidade do sistema sob o ponto de vista operacional.
Art. 182. A nomenclatura das estradas municipais deverá ser estabelecida em função do
quadrante onde a respectiva estrada estiver localizada, tomando-se como referência o ponto
definido pelas coordenadas geográficas latitude 22º19`55"S e longitude 41º58`28"O.
I - como primeiro quadrante aquele em que se apresenta inserida a maior parte da área
urbana do distrito sede do Município;
§ 2º A estrada será nomeada com a sigla "MC", referente a Macaé, seguida de traço e três
algarismos, onde o primeiro algarismo corresponderá ao quadrante em que a estrada
apresenta seu ponto inicial e os outros dois algarismos corresponderão à identificação da
estrada.
§ 3º Para fins de adequação ao art.175 deste Código as estradas municipais existentes sofrerão
alteração em suas nomenclaturas.
Art. 184. Para as rodovias estaduais RJ-106, RJ-162, RJ-168, RJ-178, nos respectivos trechos
que cortam o Município, inseridas na Macroárea de Ambiente Natural, as respectivas faixas de
proteção não edificante e de domínio serão estabelecidas por meio de Decreto do Poder
Executivo Municipal.
TÍTULO V
Art. 185. A descrição dos limites das zonas urbanas e setores especiais, contendo as
coordenadas geográficas definidoras dos polígonos, constará de Decreto do Poder Executivo
Municipal.
Art. 186. Quaisquer alterações no traçado e nas características do zoneamento urbano serão
admitidas exclusivamente por Lei, por iniciativa dos órgãos municipais de planejamento
urbano, fundamentadas em estudos técnicos segundo as diretrizes do Plano Diretor de Macaé.
Art. 188. Será exigido o EIV - Estudo de Impacto de Vizinhança para análise da viabilidade de
construção, implantação e funcionamento de empreendimento ou atividade, em determinada
área urbana, com a finalidade de previsão dos impactos positivos e negativos que o mesmo
poderá ocasionar à qualidade de vida e ao bem estar dos que residem na área de entorno.
Art. 189. O Prefeito do Município de Macaé poderá baixar Decretos regulamentando, no que
couber, as disposições deste Código.
Art. 190. Este Código entra em vigor 60 (sessenta) dias após a data de sua publicação,
revogadas as disposições em contrário, especialmente: