STC Ufcd 7 Atividade 1
STC Ufcd 7 Atividade 1
STC Ufcd 7 Atividade 1
UFCD 7 – Sociedade,
Curso EFA – Nível Secundário tecnologia e ciência -
Escolas Alves
Área de Competência fundamentos
Redol
Vila Franca de Xira
Sociedade, Tecnologia e Ciência
Tema 1: Conceitos nucleares para
Ano Lectivo 2017/2018 a compreensão e desenvolvimento
dos vários ramos das ciências
Atividade 1
Competência: Reconhece os elementos fundamentais ou unidades estruturais e organizativas que
baseiam a análise e o raciocínio científicos.
Os seres vivos diferem da matéria bruta porque são constituídos de células. Os vírus são seres que
não possuem células, mas são capazes de se reproduzir e sofrer alterações no seu material
genético. Esse é um dos motivos pelos quais ainda se discute se eles são ou não seres vivos.
A célula é a menor parte dos seres vivos com forma e função definidas. Por essa razão,
afirmamos que a célula é a unidade estrutural dos seres vivos. A célula - isolada ou junto com
outras células - forma todo o ser vivo ou parte dele. Além disso, ela tem todo o "material"
necessário para realizar as funções de um ser vivo, como nutrição, produção de energia e
reprodução.
Cada célula do nosso corpo tem uma função específica. Mas todas desempenham uma
atividade "comunitária", trabalhando de maneira integrada com as demais células do corpo. É
como se o nosso organismo fosse uma imensa sociedade de células, que cooperam umas com as
outras, dividindo o trabalho entre si. Juntas, elas garantem a execução das inúmeras tarefas
responsáveis pela manutenção da vida.
As células que formam o organismo da maioria dos seres vivos apresentam uma membrana
envolvendo o seu núcleo, por isso, são chamadas de células eucariotas. A célula eucariota é
constituída de membrana celular, citoplasma e núcleo.
A membrana plasmática
A membrana plasmática é uma película muito fina, delicada e elástica, que envolve o conteúdo da
célula. Mais do que um simples envoltório, essa membrana tem participação marcante na vida
Observe a membrana plasmática. Ela é formada por duas camadas de lipídios e por proteínas de
formas diferentes entre as duas camadas de lipídios.
Dizemos, assim, que a membrana plasmática tem permeabilidade seletiva, isto é, capacidade de
selecionar as substâncias que entram ou saem de acordo com as necessidades da célula.
O citoplasma
O citoplasma é, geralmente, a maior opção da célula. Compreende o material presente na região
entre a membrana plasmática e o núcleo.
Um dos "combustíveis" mais comuns que as células utilizam na respiração celular é o açucar
glicose. Após a "queima" da glicose, com participação do gás oxigênio, a célula obtêm energia e
produz resíduos, representados pelo gás carbônico e pela água. O gás carbônico passa para o
sangue e é eliminado para o meio externo.
Essa organela é constituída por um sistema de canais e bolsas achatadas. Apresenta várias
funções, dentre as quais facilitar o transporte e a distribuição de substâncias no interior da célula.
Organelas Celulares
É a organela celular que armazena parte das proteínas produzidas numa célula, entre outras
funções. Essas proteínas poderão então ser usadas posteriormente pelo organismo.
São organelas que contêm substâncias necessárias à digestão celular. Quando a célula engloba
uma partícula alimentar que precisa ser digerida, os lisossomos se dirigem até ela e liberam o
suco digestório que contêm.
Fagocitose e pinocitose
Imagine um glóbulo branco do nosso corpo diante de uma bactéria invasora que ele irá destruir. A
bactéria é grande demais para simplesmente atravessar a membrana plasmática do glóbulo.
Nesse caso, a membrana plasmática emite expansões que vão envolvendo a bactéria. Essas
expansões acabam se fundindo e a bactéria é finalmente englobada e carregada para o interior da
célula.
Os centríolos são estruturas cilíndricas formadas por microtúbulos (tubos microscópicos). Essas
organelas participam da divisão celular, "orientando" o deslocamento dos cromossomos durante
esse processo. Geralmente cada célula apresenta um par de centríolos dispostos
perpendicularmente.
O núcleo da célula
O botânico escocês Robert Brown (1773 - 1858) verificou que as células possuíam um corpúsculo
geralmente arredondado, que ele chamos de núcleo (do grego nux: 'semente'). Ele imaginou que
o núcleo era uma espécie de "semente" da célula.
A Divisão Celular
Os cromossomos são responsáveis pela transmissão dos caracteres hereditários, ou seja, dos
caracteres que são transmitidos de pais para filhos. Os tipos de cromossomos, assim como o
número deles, variam de uma espécie para a outra. As células do corpo de um chimpanzé, por
exemplo, possuem 48 cromossomos, as do corpo humano, 46 cromossomos, as do cão, 78
cromossomos e as do feijão 22.
Note que não há relação entre esse número e o grau evolutivo das espécies.
Cada cromossomo abriga inúmeros genes, dispostos em ordem linear ao longo de filamentos.
Atualmente, estima-se que em cada célula humana existam de 20 mil a 25 mil genes. Os
cromossomos diferem entre si quanto à forma, ao tamanho e ao número de genes que
contêm.
Para que as células exerçam a sua função no corpo dos animais, elas devem conter todos os
cromossomos, isto é dois cromossomos de cada tipo: são as células diplóides. Com exceção das
células de reprodução (gametas), todas as demais células do nosso corpo são diplóides. Porém,
algumas células possuem em seu núcleo apenas um cromossomo de cada tipo. São as células
haplóides. Os gametas humanos – espermatozóides e óvulos – são haplóides. Portanto os
gametas são células que não exercem nenhuma função até encontrarem o gameta do outro sexo e
completarem a sua carga genética.
Nos seres humanos, tanto o espermatozóide como o óvulo possuem 23 tipos diferentes de
cromossomos, isto é, apenas um cromossomo para cada tipo. Diz-se então que nos gametas
humanos n= 23 (n é o número de cromossomos diferentes). As demais células humanas possuem
dois cromossomos de cada tipo. Essas células possuem 46 cromossomos (23 pares) no núcleo e
são representadas por 2n = 46.
Nas células diplóides do nosso corpo, os cromossomos podem, então, ser agrupados dois a dois.
Os dois cromossomos de cada par são do mesmo tipo, por possuírem a mesma forma, o mesmo
tamanho e o mesmo número de genes. Em cada par, um é de origem materna e outro, de origem
paterna.
Nesse caso, os cromossomos também se duplicam no núcleo da célula-mãe (diplóide), que vai se
dividir e formar gametas (células-filhas, haplóides). Mas, em vez de o núcleo se dividir uma só
vez, possibilitando a formação de duas novas células-filhas, na meiose o núcleo se divide duas
vezes. Na primeira divisão, originam-se dois novos núcleos; na segunda, cada um dos dois novos
Questões: