Cultura e Mudanca Organizacional
Cultura e Mudanca Organizacional
Cultura e Mudanca Organizacional
2012
2ª edição
1ª edição – 2010
CDU: 65.013
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
AUTOR DO CONTEÚDO
Sandro Trescastro Bergue
EQUIPE TÉCNICA
Coordenador do Projeto – Alexandre Marino Costa
Créditos da imagem da capa: extraída do banco de imagens Stock.xchng sob direitos livres para uso de imagem.
Apresentação.................................................................................................... 7
Referências.................................................................................................... 98
Minicurrículo.................................................................................................... 104
APRESENTAÇÃO
Caro estudante!
Seja bem-vindo à disciplina de Cultura e Mudança
Organizacional! Sinta-se convidado a desvendar as especificidades
e a desenvolver novas perspectivas de análise e compreensão desses
complexos fenômenos que observamos em todas as organizações,
o tempo todo.
A necessidade de compreendermos o processo de mudança
nas organizações da Administração Pública dispensa maiores
esforços de argumentação. Ainda que possamos admitir que o
ambiente em que operam os órgãos e entidades do setor público
caracteriza-se por relativo grau de estabilidade, notadamente em
face da natureza das atividades reservadas ao poder público, impõe-
se considerarmos que as demandas da sociedade evoluem em termos
quantitativos e qualitativos, o que faz incidir sobre o arranjo
institucional do Estado uma tensão por mudança visando à sua
adaptação às novas contingências, pela via da inovação em
diferentes níveis de intensidade.
Se a mudança é uma necessidade constante, podemos
afirmar que equivalente nível de importância assume a compreensão
dos fenômenos associados à comunicação e à cultura
organizacional, especificamente em organizações do setor público.
Não podemos também considerar a complexidade da cultura
organizacional em termos de dinamismo e perspectivas como
novidade. Cultura e mudança são fenômenos intensamente
relacionados e interdependentes.
Em outra perspectiva de análise, o Estado e a Administração
Pública brasileira, com as especificidades que os particularizam,
ORGANIZAÇÃO PÚBLICA:
DEFINIÇÕES E PERSPECTIVAS DE ANÁLISE
ORGANIZAÇÃO E CULTURA
v
identificados pelos valores da organização, por elementos culturais
de forma geral, além de aspectos de fundo normativo (constitucional
e legal).
muitas vezes também mostrou que realmente não sabemos até que
ponto importamos ou apenas fazemos de conta: muitas vezes (até
inadvertidamente), adotamos tecnologia administrativa importada
(CALDAS, 1997).
O acentuado valor atribuído ao exógeno, em detrimento das
“soluções caseiras” como forte traço cultural que povoa o imaginário
nacional encontra-se amplamente difundido na prática social local.
v
a formação gerencial no setor público experimentou grande impulso
com o Departamento Administrativo do Serviço Público (DASP)
instituído com a finalidades de promover a eficiência do aparelho
do Estado, influenciado pelos valores clássicos do taylorismo e
Criado pelo decreto-lei
n. 579, de 30 de julho de
fayolismo, e de gestar o ciclo de reformas administrativas
1938. empreendido entre 1939 e 1940.
Entre os agentes indutores do comportamento orientado “para
fora” da cultura brasileira destaca-se também a educação superior.
Parcela substancial, senão a totalidade da tecnologia administrativa
introduzida no Brasil foi importada. Ressalta-se neste particular a
forte influência externa, notadamente dos Estados Unidos da
América, na formação originária desse campo do conhecimento
no Brasil, de onde se pode perceber fortes implicações sobre as
práticas gerenciais contemporâneas.
Precisamos assinalar, ainda, que as raízes mais profundas
desse fenômeno se estendem às origens do processo de formação
do Estado brasileiro e influências delineadoras dos ciclos
paradigmáticos da Administração Pública.
Segundo Fischer (1984a; 1984b), os primeiros esforços para
a introdução do ensino de Administração Pública no Brasil datam
do período do Império (pronunciamentos parlamentares do Barão
de Uruguaiana e do Barão de Bom Retiro, em 1854).
A criação da Fundação Getulio Vargas, em 1944, incluindo a
Escola Brasileira de Administração Pública (EBAP), em 1952 e a
Escola de Administração de Empresas de São Paulo (EAESP), em
1954, constituem marcos fundamentais na importação de
conhecimento gerencial. A constituição dos cursos de Administração,
nesse contexto, foi intensamente influenciada pela prática norte-
americana, tanto em relação à estruturação dos cursos (disciplinas,
ementas) e produção do material de apoio, quanto pela formação
dos professores (BERTERO; VASCONCELOS; BINDER, 2003).
A partir desta exposição podemos afirmar que a
Administração nasce no Brasil no campo da Administração Pública,
e sob forte influência do pensamento clássico da ciência
administrativa. Essa influência original, em larga medida explica
desse conteúdo. Preparado para mais esta vam a surgir na Europa, sobretudo em
seu país, a Alemanha. Publicou A Ética
descoberta?
Protestante e o Espírito do Capitalismo, que
se tornaria sua obra mais conhecida.
Fonte: <http://educacao.uol.com.br/
Nicolini (2003) aponta que no Brasil as
biografias/ult1789u 508.jhtm>. Acesso em:
feições de um ensino no campo da gestão de
21 jan. 2010.
conteúdo predominantemente instrumental se
assenta na capacitação de pessoas para a aplicação de conceitos
importados. E esse fenômeno vem refletindo mudança
organizacional nos processos da Administração Pública brasileira.
É acentuada a presença da racionalidade instrumental em
relação à substantiva na fundamentação do ideário desenvol-
vimentista, em especial a partir da segunda metade do século XX.
Ramos (1966) que, inserido na Administração Pública
brasileira, aborda a ação administrativa à luz das noções de
racionalidade instrumental e substantiva, e o faz inspirado nos
conceitos de racionalidade referente a fins e a valores, no âmbito
da ação social, desenvolvidos por Max Weber.
PATRIMONIALISMO E BUROCRACIA
NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA BRASILEIRA
VALORES DA NOVA
ADMINISTRAÇÃO CONCEITOS E/OU PRÁTICA ADOTADA
TECNOLOGIAS GERENCIAIS NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
PÚBLICA
Confiança Descentralização; de- Gestão por programas; ava-
limitada legação de autorida- liação de desempenho perma-
de; controle social. nente de servidores; gestão
pela qualidade.
Controle Gestão por processos; Gestão por programas; delega-
por resultados eficácia gerencial; ção de bens e serviços públi-
avaliação de desem- cos; avaliação de desempenho
penho; accountability; permanente dos servidores;
transparência. contratos de gestão; gestão
pela qualidade, planejamento
estratégico.
Administração Foco no cliente; quali- Gestão por programas;
voltada para dade; planejamento; ouvidorias; prestação de contas;
o cidadão gestão por processos. audiências públicas; gestão
pela qualidade; planejamento
estratégico.
Quadro 1: Valores da nova administração pública, tecnologias gerenciais e
correspondentes práticas de gestão
Fonte: Elaborado pelo autor
por jeitinho?
A RESISTÊNCIA À MUDANÇA:
ESPECIFICIDADES DA ORGANIZAÇÃO PÚBLICA
Pressupostos e Contrapressupostos
da Resistência à Mudança
v
reflexiva aos pressupostos recorrentes sobre a resistência à mudança.
Um dos referenciais a partir do qual é possível empreender
esse esforço de reflexão acerca da reistência à mudança é o
proposto por Hernandes e Caldas (2001), conforme podemos ver
Tanto na literatura
gerencial quanto no no Quadro 2 a seguir.
senso comum.
PRESSUPOSTOS CONTRAPRESSUPOSTOS
Resistência à mudan- a resistência à mudança é rara e deverá ocorrer
ça é um “fato da vida” somente na presença de circunstâncias excepcionais;
e algo que ao procurar evitar ou prevenir a resistência, os
inexoravelmente irá agentes de mudança acabam contribuindo para sua
ocorrer em processos ocorrência ou agravamento; e
de transformação.
a resistência é um comportamento definido pe-
los detentores de poder quando são desafiados
em seus privilégios ou posições.
Resistência à mudança a resistência é um fenômeno saudável e positivo; e
é nociva à organização. a resistência é usada como uma desculpa para
justificar processos de mudança mal desenhados
ou malsucedidos.
Os seres humanos seres humanos anseiam por mudança, e tal ne-
são naturalmente cessidade comumente se sobrepõe ao medo do
resistentes à mudança. desconhecido.
Os colaboradores são a resistência à mudança é um comportamento
os atores que pode ser exibido tanto por gerentes quanto
organizacionais que por empregados.
têm maior probabili-
dade de resistirem à
mudança.
Resistência à mudan- a resistência é tanto um fenômeno individual
ça é um fenômeno quanto coletivo que varia um indivíduo para outro
massificado. em função de fatores individuais e situacionais.
Quadro 2: Pressupostos e contrapressupostos sobre resistência à mudança
Fonte: Adaptado de Hernandes e Caldas (2001)
50 Especialização em Gestão Pública
Complementando......
Conheça mais sobre os temas aqui discutidos explorando as obras
sugeridas a seguir.
Resumindo
Nesta Unidade, você explorou alguns importantes ele-
mentos da cultura brasileira que se projetam nas organiza-
ções, em particular, no setor público. Dentre eles podemos
destacar o patrimonialismo e o formalismo. Esses traços cul-
turais moldam os processos de transformação organizacional
à medida que afetam o processo de introdução de novas
ideias, conceitos e tecnologias de gestão. É o que se perce-
be, por exemplo, com a introdução dos conceitos relaciona-
dos à Administração Pública gerencial.
Mas compreender o processo de mudança
organizacional nesse peculiar espaço de gestão exigiu uma
incursão preliminar pelos conceitos que expressam diferen-
tes perspectivas da organização, desde aquela de cunho mais
racional até a perspectiva de orientação simbólico-
interpretativa. Essas diferentes visões da organização auto-
rizam diferentes abordagens para a compreensão dos pro-
cessos de mudança.
Outro fenômeno estudado foi o da resistência à mu-
dança e as diferentes formas como ela se manifesta. A abor-
dagem desse tema constitui um caminho para a compreensão
dos processos de mudança, com destaque para o fato de que a
resistência à mudança não é um fenômeno sempre negativo.
Atividades de aprendizagem
Chegado a esse ponto do Estudo, procure responder às duas
questões que orientaram as reflexões acerca da mudança e da
cultura organizacional. Caso tenha dificuldades, faça uma
releitura cuidadosa dos conceitos ainda não entendidos ou,
se necessário, entre em contato com seu tutor.
UNIDADE 2
MUDANÇA E COMPLEXIDADE
ORGANIZACIONAL
PENSAMENTO SISTÊMICO E
MUDANÇA ORGANIZACIONAL
DIMENSÕES DA GESTÃO:
ROTINA E MUDANÇA ORGANIZACIONAL
v
ciclos de transformação, reconhecendo-se nelas tanto processos de
inovação rupturas que alcançam as premissas e alteram a substância
do sistema de gestão da organização.
Entre as perspectivas de análise desse fenômeno
Onde a ênfase recai
organizacional podemos destacar os denominados ciclos de tanto sobre a
aprendizagem, propostos por Argyris e Schön (1996). tecnologia, quanto a
transformação.
MECANICISTA SISTÊMICO
partes todo
objetos relacionamentos
hierarquia redes
causalidade linear circularidade dos fluxos e relações
estrutura processo
metáfora mecânica metáfora orgânica
conhecimento objetivo conhecimento objetivo e subjetivo
verdade descrições aproximadas
quantidade qualidade
Quadro 3: Elementos constituintes dos paradigmas mecanicista
e sistêmico de gestão
Fonte: Adaptado de Andrade et al. (2006)
v
que se dá pela explicitação das suas categorias centrais (variáveis)
e relações – perspectiva sistêmica.
Outro aspecto a destacar na condução do processo de
mudança é o papel dos atores organizacionais. No qual ganha Note que o pensamento
v
O processo de transformação organizacional a partir da
perspectiva humana considera que o objetivo da mudança é trazer
satisfação e harmonia ao ambiente de trabalho tanto como fatores
Perspectiva que toma a
de realização e progresso pessoais como causadores de eficiência.
organização como um O agente de mudança nesse contexto é a pessoa detentora de
conjunto de indivíduos e competências que permite a intervenção no nível do grupo, além de
grupos. ser conhecedora da gestão de recursos humanos na organização
contemporânea.
A mudança organizacional implica também reconhecer o que
se entende por organização. Segundo uma perspectiva mais
inclinada ao interpretativismo, a organização pode ser reconhecida
como uma construção simbólica, resultante da forma como as
pessoas interagem e pensam.
v
Planejamento Estratégico e a avaliação de desempenho dos
servidores, a Gestão por Competência, tal como sugere o Decreto
Federal n. 5.707/2006 etc.
Para ampliar seus
A mudança organizacional, sob essa perspectiva, assume conhecimentos sobre as
uma dimensão metodológica. Entre as abordagens de análise estão políticas e diretrizes
ANTROPOFAGIA ORGANIZACIONAL:
A TRADUÇÃO E A ADAPTAÇÃO CRIATIVA
o personalismo;
a ambiguidade (de onde deriva o jeitinho brasileiro);
a distância do poder, a plasticidade; e
o formalismo.
v
criativa. Segundo os autores a antropofagia organizacional é uma
prática despreconceituosa e consciente de garantir a adoção
apropriada de tecnologia administrativa estrangeira que carregue
conhecimentos úteis a países emergentes.
Seria adotar a tecnologia
De acordo com Calda e Wood Jr. (1999) nesse tipo de prática, adequando às
a organização não adota cegamente, tampouco nega especificidades locais.
identificar pressupostos;
testar validade e filtrar pressupostos;
inserir especificidades locais;
reconstruir modelo; e
testar e implantar modelo.
lei do comprometimento;
lei do caráter subsidiário da produção científica estran-
geira;
lei das fases; e
lei da universalidade dos enunciados gerais da ciência.
v
posição subordinada que é atribuída ao conteúdo estrangeiro está
Perceber os atributos assentada no reconhecimento de que cada objeto cultural é
que identificam essa
revestido de uma intencionalidade.
intencionalidade é
inerente ao esforço de Em suma, não se advoga o isolacionismo, senão a oposição
redução. à prática reprodutivista destituída do necessário filtro crítico em
relação aos objetos culturais transplantados.
Relacionando as noções de essencialidade para a
organização pública e de subsidiariedade da produção exógena à
v
redução sociológica, especialmente como atitude e percebido o fato
de que cada conteúdo carrega consigo múltiplos vínculos com o
contexto em que foi construído originariamente.
O momento histórico – Outra lei fundamental que busca explicitar o conceito de
estágio ou fase – do redução sociológica é a lei das fases que segundo Ramos (1996,
ambiente social gerador
p. 129) é uma lei que destaca a noção de razão sociológica,
de determinado objeto
cultural merece “[...] a partir da qual tudo que acontece em determinado momento
destaque. de uma sociedade adquire seu exato sentido.” Isso está relacionado
com o senso de “perspectivista” da redução sociológica, que
preconiza não somente a singularidade do contexto, mas a influência
deste como elemento constituinte do próprio objeto. Em última
instância, o sentido de um objeto não se desvincula de seu contexto.
Sendo assim, nem aspectos da nova Administração Pública,
nem conceitos e tecnologias gerenciais que nela se sustentam,
podem ser transpostos diretamente e tomados como conteúdo
principal de um processo de transformação gerencial no setor
público sem que se reconheça o estágio de desenvolvimento das
sociedades que caracterizam ambos os contextos.
Assim, podemos entender que os fundamentos delimitadores
do cenário que autorizariam a introdução de um esforço reformador
subordinam-se ao nível e à pauta de demandas que a sociedade
apresenta ao Estado. Logo, as formas assumidas pelo Estado e seu
Qu
ida al
Perceber que os objetos culturais transpostos de ent
o
n e jam
(conceitos, tecnologias gerenciais etc.), além de Pla
A COMUNICAÇÃO NO
PROCESSO DE MUDANÇA
v
A definição do destinatário constitui o primeiro aspecto
de particular relevância na análise das disfunções identificáveis nos
Temos aqui como
destinatário o grupo ou processos de comunicação organizacional na Administração
pessoa a quem interessa Pública. Nesses termos, o destinatário pode diferir do receptor, este
o conteúdo da definido como o que recebe a mensagem.
mensagem.
São comuns atitudes administrativas que evidenciam essa
diferença entre destinatário e receptor. Constitui prática recorrente
na Administração Pública a generalização do alcance do
v
está, em geral, relacionada ao meio de comunicação adotado e à
forma da mensagem.
A escolha do canal de comunicação tem significativo impacto
Esta mensagem pode ser na determinação da eficácia da comunicação, pois vai definir a
por um memorando,
intensidade com que o receptor é sensibilizado pela mensagem.
e-mail, cartazes, reunião,
exposição verbal nos A adequação da linguagem constitui outro importante
setores etc. fator de eficácia do processo de comunicação. A linguagem é o
conjunto de códigos de envio da mensagem, sendo importante
destacarmos que o significado das palavras não está nelas; mas
nas pessoas que as utilizam.
Em que pese a singeleza deste aspecto do processo de
comunicação, não são raras as ocasiões em que a necessidade de
transmissão de mensagens são tomadas como oportunidades para
o exercício de redação ou oratória demasiadamente qualificada,
Complementando......
Amplie seus conhecimentos sobre modelos mentais fazendo a leitura da
obra indicada a seguir:
Resumindo
Nesta Unidade, você estudou a mudança
organizacional sob a perspectiva sistêmica. O que implica
assumi-la como um processo complexo, dinâmico e
multifacetado. Além disso, no contexto do pensamento
sistêmico, a mudança baseia-se no imperativo de identifi-
car, compartilhar e conferir novo significado a crenças e va-
lores que moldam a interpretação das pessoas em relação à
organização. Mudar a organização pode ser assumido, por-
tanto, como mudar a forma com que as pessoas percebem a
organização.
Esse compartilhamento de percepções que dá ensejo
à reflexão, e, portanto, à mudança, depende do processo de
comunicação. Compreender sua dinâmica, incluindo os fa-
tores que limitam a efetividade da comunicação, é condição
necessária para a condução de um processo de mudança.
Outro elemento central na abordagem desta Unidade
foi o conceito de redução sociológica tomado no contexto
da apropriação de conceitos e tecnologias de gestão nas or-
ganizações públicas. Esse conceito contribui para que pos-
samos compreender os processos de transposição de
tecnologias de gestão de organizações privadas para o setor
público. Faz isso explicitando que as tecnologias, tomadas como
operacionalizações de conceitos, podem ser transferidas en-
tre distintos contextos no campo da gestão, se reconhecidos
esses conceitos e devidamente ressignificados em soluções
gerenciais coerentes com o ambiente de aplicação.
Atividades de aprendizagem
Considerando os objetivos desta Unidade e
contextualizando-a em relação à Administração Pública,
faça as atividades a seguir. Em caso de dúvidas não hesite
em consultar seu tutor.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
CHU, Rebeca Alves. Resistir é preciso. In: WOOD Jr. Thomaz (Coord.).
Gestão empresarial: comportamento organizacional. São Paulo: Atlas, 2005.
PAULA, Ana Paula Paes de. Por uma nova gestão pública. Rio de Janeiro:
Editora FGV, 2005.
M INICURRÍCULO
Sandro Trescastro Bergue