Resumo A Era Do Economista Cap. I A V PDF
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Esta nova fase fez com que os hábitos mudassem, assim como foi
apontado no texto A crítica à Economia Política Clássica, a Economia é
multidisciplinar, ou seja, tem relação com a política, cultura e sociedade. Neste
caso a Economia promoveu uma transformação nos velhos hábitos (mudanças
culturais) como o costume de guerrear que foi deixado de lado (deixou de ser
um hobe) para dedicação de mais tempo aos afazeres que rendiam lucros e
não prazer. “O futuro residia na riqueza e nos lucros advindos do comércio.” 1
Religião e Economia
1
FUSFELD, Daniel. A era do Economista. São Paulo: Saraiva, 2001, p.12
2
Quando dito igreja para este período, início da Idade Moderna, refere-se à religião católica.
3
FUSFELD, Daniel. A era do Economista. São Paulo: Saraiva, 2001, p.13
revendedores manteria o preço de mercado em um nível que caberia
apenas o custo de produção e um lucro normal.”4
Trabalhar várias horas por dia e conseguir poupar não mantendo vícios
ou esbanjando era a nova meta para se ser um bom homem. Mas, uma nova
questão se colocou, quem não conseguia ter uma vida economicamente
estável era então um mal cristão?
4
Idem, p.14
5
Idem
6
Quando dito Deus, neste caso, refere-se à divindade monotéica católica cristã.
7
A Reforma Protestante foi um movimento reformista cristão culminado no início do séc. XVI
por Martinho Lutero. Este movimento questionava a doutrina da Igreja Católica Romana.
A ciência econômica moderna preocupava-se em saber qual era a fonte
última de riqueza de uma Nação. Se era o comércio, a agricultura ou o próprio
trabalho humano.
Os Mercantilistas
8
FUSFELD, Daniel. A era do Economista. São Paulo: Saraiva, 2001, p.22
de juros”9. Mas, também tinha o problema da inflação, então não se podia
aumentar o fluxo de moedas no mercado. A inflação criava problemas para “os
trabalhadores e para os mais pobres porque os aumentos salariais tendiam a
ficar defasados em relação aos aumentos de preços (...) [além de reduzir] a
demanda externa por manufaturados domésticos e, por fim, resultavam em
piora das condições econômicas domésticas.” 10
11
Ilustração
Oposição ao Mercantilismo
9
Idem, p.23
10
Idem, p. 23-24
11
Séfora Semíramis
As pequenas empresas sentiam-se prejudicadas com o monopólio
concedido às grandes empresas. Também os pequenos proprietários de terra
se ressentiam com as taxas lhes impostas para a manutenção do poder
nacional. Começou-se a questionar essa dependência com o Estado e, além
da dependência, as imposições que só visavam o poder do Estado e dos
poderosos que o apoiavam. Questiona-se se a nação estava realmente
crescendo com todas as imposições sobre os de poder minoritário.
Problemas do mercantilismo
Os fisiocratas
Liberalismo econômico
Teoria do valor-trabalho
13
Idem, p.29
14
Idem, p.30
15
Ilustração
Propriedades privadas
15
Séfora Semíramis
16
FUSFELD, Daniel. A era do Economista. São Paulo: Saraiva, 2001 p.30
Trabalho humano .......... Liberalistas
17
Idem, p.41
Para Smith a questão do liberalismo natural é de fácil aplicabilidade à
população, uma vez que é do interesse de todos alcançar uma vida mais
confortável. Porém, o grande empecilho, em seu pensar, era o governo. Para a
aplicação das leis liberalistas era preciso retirar o poder de determinação e
condicionamento da pobreza social e status quo da nobreza do Governo e
atribuir-lhe novas funções, sendo essas:
O mercado auto-ajustável
Preço ‘natural’
Para Smith todo produto tem um preço „natural‟, este preço é o agregado
do valor de trabalho para produzi-lo mais o valor do próprio produto, ou seja, é
adicionado ao valor do produto custos com mão-de-obra, taxas, renda e lucro.
O resultado da adição dos valores de custo de produção ao valor material do
produto não podem exceder um valor considerado o normal para produzi-lo e
toda vez que este valor está em conformidade com o de mercado este último
esforça-se em mantê-lo dentro do preço aceitável.
PM > PN = AP
PM < PN = DP
Sigla Significado
PM Preço de Mercado
PN Preço Natural
AP Aumento de produção
DP Diminuição de produção
18
Fonte
O alimento;
O sexo.
18
Séfora Semíramis
19
FUSFELD, Daniel. A era do Economista. São Paulo: Saraiva, 2001, p.55
20
Thomas Robert Malthus (1766 – 1834) foi um ministro filho de um culto proprietário de terras.
21
FUSFELD, Daniel. A era do Economista. São Paulo: Saraiva, 2001, p.56
pobreza seria inútil. Dizendo de outra forma, não seria necessário fazer nada,
somente deixar que permanecessem, os pobres, à miséria e aos vícios. Miséria
e vícios fariam com que as condições permanecessem dentro do nível da
subsistência. A população teria o suficiente somente para viver, nada mais nem
menos, isso estagnaria a procriação, pois não haveria como alimentar mais um.
Ou nascia para morrer de fome comprometendo o restante da família ou
simplesmente não nascia. Obviamente devido à falta de práticas eficazes para
controle de natalidade o que mais freqüentemente ocorreria era a morte por
desnutrição ou doenças decorrentes da baixa imunidade que, por sua vez, é
oriunda da baixa qualidade de alimentação.
Por mais cruel que parece a teoria de Malthus foi aceita e ainda tornou-
se base para o pensamento econômico clássico.
A economia Internacional
22
Idem.
23
Idem, p.58
domésticos prejudicavam a nação que as impunha. Livre comércio
era o caminho tanto para o bem-estar internacional como para o
doméstico.” (FUSFELD; 2001, p.61)
Desta forma haveria um equilíbrio dos preços dos dois produtos num
país e noutro, pelo fato de terem o conseguido pelo mesmo valor do produto
trocado. O que o autor está querendo dizer é que neste caso é preferível trocar
a produzir, pois a troca é igualitária no quesito valor sendo que a produção é
superior no quesito preço. A equivalência de preços acarretaria no equilíbrio
econômico internacional. O que poderia atrapalhar estas transações
harmônicas seria a rivalidade entre nações e a implantação de altas taxas
alfandegárias, restrições e guerras.
A lei de Say
24
Jean Charle Léonard Simonde de Sismondi foi um historiador econômico nascido em Genebra.
25
FUSFELD, Daniel. A era do Economista. São Paulo: Saraiva, 2001, p.64
26
Idem.
27
Jean-Baptiste Say nasceu em 05 de janeiro de 1767 Lyon na França e morreu 15 de novembro de 1832
em Paris, era filho de mercadores de tecido que foram fortemente influenciados pelo Iluminismo.
28
FUSFELD, Daniel. A era do Economista. São Paulo: Saraiva, 2001, p. 64-65
29
Jeremy Bentham nasceu em 15 de fevereiro de 1748 em Londres na Inglaterra e morreu em 06 de
junho de 1833 no mesmo local de nascimento. Foi um filósofo e jurista.
30
John Stuart Mill nasceu em Londres em 20 de maio de 1806 e morreu em Avinhão em 08 de maio de
1873. Era o filho mais velho do filósofo escocês James Mill. Foi educado por seu pai e Padrinho Jeremy
Bentham desde os três anos de idade. Stuart Mill foi um filósofo e economista adepto de Malthus e do
utilitarismo, chegou em sua juventude a promover campanhas para o controle de natalidade e a
contracepção como meios de melhorar a condição de vida da classe trabalhadora.
31
FUSFELD, Daniel. A era do Economista. São Paulo: Saraiva, 2001, p.72
“ações inteligentes de pessoas livres fariam surgir experiências com
associações de voluntários (...) que levariam a uma ordem social mais
adequada.” 32
33
Ilustrações
32
Idem.
No entanto, enquanto a classe média ficava mais rica os pobres ficavam
mais podres e eram cada vez mais explorados. Os pobres eram os degraus de
ascensão da classe média.
33
Séfora Semíramis
34
FUSFELD, Daniel. A era do Economista. São Paulo: Saraiva, 2001, p.78
35
Robert Owen nasceu em 14 de maio de 1771 em Newtown no País de Gales e morreu em 17 de
novembro de 1858. Foi um reformista social considerado um dos fundadores do socialismo e do
cooperativismo. Foi um dos mais importantes socialistas utópicos.
Owen foi de fato um visionário que tentou estabelecer sistemas de
cooperativismo e uso comum da terra em outros locais, mas teve seqüências
de experiências fracassadas.
Marx inicia sua crítica geral ao capitalismo com uma crítica específica ao
“valor do trabalho”. Segundo ele não se era pago o valor correto pelo trabalho
aos funcionários, os salários eram sempre inferiores ao trabalho exercido. E
era desta forma que os proprietários conseguiam aumentar seus lucros. Além
da exploração da mão-de-obra havia, também, o condicionamento psicológico
e cognitivo dos indivíduos – não lhes permitiam ascender intelectualmente. Não
sendo permitido ao proletariado a ascensão intelectual eles se tornavam, na
visão marxista, alienados.
Faces do capitalismo
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Karl Heinrich Marx nasceu em 05 de maio de 1818 em Tréveis na Alemanha e morreu em 14 de março
de 1883 em Londres. Foi um intelectual e revolucionário fundador da doutrina comunista moderna.
Atuou como economista, filósofo, historiador, teórico político e jornalista.
37
Friedrich Engels nasceu em 28 de novembro de 1820 em Barmen na Prússia e morreu em 05 de
agosto de 1895 em Londres. Foi um teórico revolucionário que junto com Karl Marx fundou o socialismo
científico (comunismo moderno).
38
FUSFELD, Daniel. A era do Economista. São Paulo: Saraiva, 2001, p.83
39
Ilustração
O colapso do capitalismo
40
Ilustração
39
Séfora Semíramis
40
Idem.