Sintaxe 1
Sintaxe 1
SINTAXE
DEFINIÇÃO
A Sintaxe é a parte da gramática que estuda a disposição das palavras na frase e a das frases
no discurso, bem como a relação lógica das frases entre si. Ao emitir uma mensagem verbal, o
emissor procura transmitir um significado completo e compreensível. Para isso, as palavras são
relacionadas e combinadas entre si. A sintaxe é um instrumento essencial para o manuseio
satisfatório das múltiplas possibilidades que existem para combinar palavras e orações.
Período
Período é a frase constituída de uma ou mais orações, formando um todo, com sentido
completo. O período pode ser simples ou composto.
Período Simples: é aquele constituído por apenas uma oração, que recebe o nome de oração
absoluta.
Exemplos:
O amor é eterno.
As plantas necessitam de cuidados especiais.
Quero aquelas rosas.
O tempo é o melhor remédio.
Período Composto: é aquele constituído por duas ou mais orações.
Exemplos:
Quando você partiu minha vida ficou sem alegrias.
Quero aquelas flores para presentear minha mãe.
Vou gritar para todos ouvirem que estou sabendo o que acontece ao anoitecer.
Cheguei, jantei e fui dormir.
Saiba que:
Como toda oração está centrada num verbo ou numa locução verbal, a maneira prática
de saber quantas orações existem num período é contar os verbos ou locuções verbais.
Exemplos:
Vive-se melhor no campo. (Verbo Intransitivo)
Precisa-se de técnicos em informática. (Verbo Transitivo Indireto)
No casamento, sempre se fica nervoso. (Verbo de Ligação)
Entendendo a Partícula Se
As construções em que ocorre a partícula se podem apresentar algumas dificuldades
quanto à classificação do sujeito.
Veja:
a) Aprovou-se o novo candidato.
Sujeito
Aprovaram-se os novos candidatos.
Sujeito
b) Precisa-se de professor. (Sujeito Indeterminado)
Precisa-se de professores. (Sujeito Indeterminado)
No caso a, o se é uma partícula apassivadora e o verbo está na voz passiva sintética,
concordando com o sujeito. Observe a transformação das frases para a voz passiva
analítica:
O novo candidato foi aprovado.
Sujeito
Os novos candidatos foram aprovados.
Sujeito
No caso b, se é índice de indeterminação do sujeito e o verbo está na voz ativa. Nessas
construções, o sujeito é indeterminado e o verbo fica sempre na 3ª pessoa do singular.
c) Com o verbo no infinitivo impessoal:
Por Exemplo:
Era penoso estudar todo aquele conteúdo.
É triste assistir a estas cenas tão trágicas.
Obs.: quando o verbo está na 3ª pessoa do plural, fazendo referência a
elementos explícitos em orações anteriores ou posteriores, o sujeito é
determinado.
Por Exemplo:
Felipe e Marcos foram à feira. Compraram muitas verduras.
Nesse caso, o sujeito de compraram é eles (Felipe e Marcos). Ocorre sujeito
oculto.
3 - Oração Sem Sujeito: é formada apenas pelo predicado e articula-se a partir de um verbo
impessoal. Observe a estrutura destas orações:
Sujeito Predicado
- Havia formigas na casa.
- Nevou muito este ano em Nova Iorque.
É possível constatar que essas orações não têm sujeito. Constituem a enunciação
pura e absoluta de um fato, através do predicado. O conteúdo verbal não é atribuído a
nenhum ser, a mensagem centra-se no processo verbal. Os casos mais comuns de
orações sem sujeito da língua portuguesa ocorrem com:
a) Verbos que exprimem fenômenos da natureza:
Nevar, chover, ventar, gear, trovejar, relampejar, amanhecer, anoitecer, etc.
Por Exemplo:
Choveu muito no inverno passado.
Amanheceu antes do horário previsto.
Observação: quando usados na forma figurada, esses verbos podem ter sujeito
determinado.
Por Exemplo:
Choviam crianças na distribuição de brindes. (crianças=sujeito)
Já amanheci cansado. (eu=sujeito)
b) Verbos ser, estar, fazer e haver, quando usados para indicar uma ideia de
tempo ou fenômenos meteorológicos:
Ser:
É noite. (Período do dia)
Eram duas horas da manhã. (Hora)
Obs.: ao indicar tempo, o verbo ser varia de acordo com a expressão numérica
que o acompanha. (É uma hora/ São nove horas)
Hoje é (ou são) 15 de março. (Data)
Obs.: ao indicar data, o verbo ser poderá ficar no singular, subentendendo-se a
palavra dia, ou então irá para o plural, concordando com o número de dias.
Estar:
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A natureza é bela.
Predicado
OS VERBOS NO PREDICADO
Em todo predicado existe necessariamente um verbo ou uma locução verbal. Para
analisar a importância do verbo no predicado, devemos considerar dois grupos
distintos: os verbos nocionais e os não nocionais.
Os verbos nocionais são os que exprimem processos; em outras palavras, indicam ação,
acontecimento, fenômeno natural, desejo, atividade mental:
Acontecer – considerar – desejar – julgar – pensar – querer – suceder – chover –
correr fazer – nascer – pretender – raciocinar
Esses verbos são sempre núcleos dos predicados em que aparecem.
Os verbos não nocionais exprimem estado; são mais conhecidos como verbos de
ligação.
Fazem parte desse grupo, entre outros:
Ser – estar – permanecer – continuar – andar – persistir – virar – ficar – achar-se -
acabar – tornar-se – passar (a)
Os verbos não nocionais sempre fazem parte do predicado, mas não atuam como
núcleos.
Para perceber se um verbo é nocional ou não nocional, é necessário considerar o
contexto em que é usado. Assim, na oração:
Ela anda muito rápido.
O verbo andar exprime uma ação, atuando como um verbo nocional. Já na oração:
Ela anda triste.
O verbo exprime um estado, atuando como verbo não nocional.
Predicação Verbal
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O predicado, apesar de ser formado por muitas palavras, apresenta apenas uma que se refere
ao sujeito: necessitam. As demais palavras ligam-se direta ou indiretamente ao verbo
(necessitar é, no caso, de algo), que assume, assim, o papel de núcleo significativo do
predicado. Já em:
A natureza é bela
Sujeito Predicado
No exemplo acima, o nome bela se refere, por intermédio do verbo, ao sujeito da oração. O
verbo agora atua como elemento de ligação entre sujeito e a palvra a ele relacionada. O núcleo
do predicado é bela. Veja o próximo exemplo:
O dia amanheceu ensolarado
Sujeito Predicado
Percebemos que as duas palavras que formam o predicado estão diretamente relacionadas ao
sujeito: amanheceu (verbo significativo) e ensolarado (nome que se refere ao sujeito). O
predicado apresenta, portanto, dois núcleos: amanheceu e ensolarado.
Tomando por base o núcleo do que está sendo declarado, podemos reconhecer três tipos de
predicado: verbal, nominal e verbo-nominal.
Predicado Verbal
Apresenta as seguintes características:
a) Tem um verbo como núcleo;
b) Não possui predicativo do sujeito;
c) Indica ação.
Por exemplo:
Eles revelaram toda a verdade para a filha.
Predicado Verbal
Para ser núcleo do predicado verbal, é necessário que o verbo seja significativo, isto é, que
traga uma ideia de ação. Veja os exemplos abaixo:
O dia clareou. (núcleo do predicado verbal = clareou)
Chove muito nos estados do sul do país. (núcleo do predicado verbal = Chove)
Ocorreu um acidente naquela rua. (núcleo do predicado verbal = Ocorreu)
A antiga casa foi demolida. (núcleo do predicado verbal = demolida)
Obs.: no último exemplo há uma locução verbal de voz passiva, o que não impede o
verbo demolir de ser o núcleo do predicado.
Predicado Nominal
Apresenta as seguintes características:
a) Possui um nome (substantivo ou adjetivo) como núcleo;
b) É formado por um verbo de ligação mais o predicativo do sujeito;
c) Indica estado ou qualidade.
Por Exemplo:
Leonardo é competente.
Predicado Nominal
No predicado nominal, o núcleo é sempre um nome, que desempenha a função de
predicativo do sujeito. O predicativo do sujeito é um termo que caracteriza o sujeito, tendo
como intermediário um verbo de ligação. Os exemplos abaixo mostram como esses verbos
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Predicado Verbo-Nominal
Apresenta as seguintes características:
a) Possui dois núcleos: um verbo e um nome;
b) Possui predicativo do sujeito ou do objeto;
c) Indica ação ou atividade do sujeito e uma qualidade.
Por Exemplo:
Os alunos saíram da aula alegres.
Predicado Verbo-Nominal
O predicado é verbo-nominal porque seus núcleos são um verbo (saíram - verbo intransitivo),
que indica uma ação praticada pelo sujeito, e um predicativo do sujeito (alegres), que indica
o estado do sujeito no momento em que se desenvolve o processo verbal. É importante
observar que o predicado dessa oração poderia ser desdobrado em dois outros, um verbal e
um nominal. Veja:
Os alunos saíram da aula. Eles estavam alegres.
Voz Ativa:
As mulheres julgam os homens insensíveis.
Sujeito Verbo Significativo Objeto Direto Predicativo do Objeto
Voz Passiva:
Os homens são julgados insensíveis pelas mulheres.
Verbo Significativo Predicativo do Objeto
O verbo julgar relaciona o complemento (os homens) com o predicativo (insensíveis).
Essa relação se evidencia quando passamos a oração para a voz passiva.
2) Objeto Indireto
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É o termo que completa o sentido de um verbo transitivo indireto. Vem sempre regido de
preposição clara ou subentendida. Atuam como objeto indireto os pronomes: lhe, lhes, me te,
se, nos, vos.
Exemplos:
Não desobedeço a meus pais.
Objeto Indireto
Observações Gerais:
a) Pode ocorrer ainda o (objeto direto ou indireto) pleonástico, que consiste na retomada do
objeto por um pronome pessoal, geralmente com a intenção de colocá-lo em destaque.
Por Exemplo: As mulheres, eu as vi na cozinha. (Objeto Direto)
A todas vocês, eu já lhes forneci o pagamento mensal. (Objeto Indireto)
b) Os pronomes oblíquos o, a, os, as (e as variantes lo, la, los, las, no, na, nos, nas) são
sempre objeto direto. Os pronomes lhe, lhes são sempre objeto indireto.
Exemplos:
Eu a encontrei no quarto. (OD)
Vou avisá-lo.(OD)
Eu lhe pagarei um sorvete.(OI)
c) Os pronomes oblíquos me, te, se, nos, vos podem ser objeto direto ou indireto. Para
determinar sua função sintática, podemos substituir esses pronomes por um substantivo: se o
uso da preposição for obrigatório, então se trata de um objeto indireto; caso contrário, de objeto
direto.
Por Exemplo:
Roberto me viu na escola.(OD)
Substituindo-se "me" por um substantivo qualquer (amigo, por exemplo), tem-se: "Roberto viu
o amigo na escola." Veja que a preposição não foi usada. Portanto, "me" é objeto direto.
Observe o próximo exemplo:
João me telefonou.(OI)
Substituindo-se "me" por um substantivo qualquer (amigo, por exemplo), tem-se: "João
telefonou ao amigo". A preposição foi usada. Portanto, "me" é objeto indireto.
3) Complemento Nominal
É o termo que completa o sentido de uma palavra que não seja verbo. Assim, pode referir-se
a substantivos, adjetivos ou advérbios, sempre por meio de preposição.
Exemplos:
Cecília tem orgulho da filha.
substantivo complemento nominal
Ricardo estava consciente de tudo.
adjetivo complemento nominal
A professora agiu favoravelmente aos alunos.
advérbio complemento nominal
Saiba que:
O complemento nominal representa o recebedor, o paciente, o alvo da declaração
expressa por um nome. É regido pelas mesmas preposições do objeto indireto. Difere
deste apenas porque, em vez de complementar verbos, complementa nomes
(substantivos, adjetivos) e alguns advérbios em -mente.
4) Agente da Passiva
É o termo da frase que pratica a ação expressa pelo verbo quando este se apresenta na voz
passiva. Vem regido comumente da preposição "por" e eventualmente da preposição "de".
Por Exemplo:
A vencedora foi escolhida pelos jurados.
Sujeito Verbo Agente da
Paciente Voz Passiva Passiva
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Ao passar a frase da voz passiva para a voz ativa, o agente da passiva recebe o
nome de sujeito. Veja:
Os jurados escolheram a vencedora.
Sujeito Verbo Objeto Direto
Voz Ativa
Outros exemplos:
Joana é amada de muitos.
Sujeito Paciente Agente da Passiva
Observações:
a) O agente da passiva pode ser expresso por substantivos ou pronomes.
Por Exemplo:
O solo foi umedecido pela chuva. (substantivo)
Este livro foi escrito por mim. (pronome)
b) Embora o agente da passiva seja considerado um termo integrante, pode
muitas vezes ser omitido.
Por Exemplo:
O público não foi bem recebido. (pelos anfitriões)
Nessas três orações, muito é adjunto adverbial de intensidade. No primeiro caso, intensifica
a forma verbal respeitam, que é núcleo do predicado verbal. No segundo, intensifica o adjetivo
interessante, que é o núcleo do predicativo do sujeito. Na terceira oração, muito intensifica o
advérbio mal, que é o núcleo do adjunto adverbial de modo.
Veja o exemplo abaixo:
Amanhã voltarei de bicicleta àquela velha praça.
Os termos em destaque estão indicando as seguintes circunstâncias:
amanhã indica tempo;
de bicicleta indica meio;
àquela velha praça indica lugar.
Sabendo que a classificação do adjunto adverbial se relaciona com a circunstância por ele
expressa, os termos acima podem ser classificados, respectivamente em: adjunto adverbial de
tempo, adjunto adverbial de meio e adjunto adverbial de lugar.
O adjunto adverbial pode ser expresso por:
1) Advérbio: O balão caiu longe.
2) Locução Adverbial: O balão caiu no mar.
3) Oração: Se o balão pegar fogo, avisem-me.
Observação: nem sempre é possível apontar com precisão a circunstância expressa por
um adjunto adverbial. Em alguns casos, as diferentes possibilidades de interpretação
dão origem a orações sugestivas.
Por Exemplo:
Entreguei-me calorosamente àquela causa.
É difícil precisar se calorosamente é um adjunto adverbial de modo ou de intensidade.
Na verdade, parece ser uma fórmula de expressar ao mesmo tempo as duas
circunstâncias. Por isso, é fundamental levar em conta o contexto em que surgem os
adjuntos adverbiais.
Classificação do Adjunto Adverbial
Listamos abaixo algumas circunstâncias que o adjunto adverbial pode exprimir. Não deixe de
observar os exemplos.
Acréscimo
Por Exemplo:
Além da tristeza, sentia profundo cansaço.
Afirmação
Por Exemplo:
Sim, realmente irei partir.
Ele irá com certeza.
Assunto
Por Exemplo:
Falávamos sobre futebol. (ou de futebol, ou a respeito de futebol).
Causa
Por Exemplo:
Com o calor, o poço secou.
Não comentamos nada por discrição.
O menor trabalha por necessidade.
Companhia
Por Exemplo:
Fui ao cinema com sua prima.
Com quem você saiu?
Sempre contigo irei estar.
Concessão
Por Exemplo:
Apesar do estado precário do gramado, o jogo foi ótimo.
Condição
Por Exemplo:
Sem minha autorização, você não irá.
Sem erros, não há acertos.
Conformidade
Por Exemplo:
Fez tudo conforme o combinado. (ou segundo o combinado)
Dúvida
Por Exemplo:
Talvez seja melhor irmos mais tarde.
Porventura, encontrariam a solução da crise?
Quiçá acertemos desta vez.
Fim, finalidade
Por Exemplo:
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Objeto Direto
Obs.: o termo a que o aposto se refere pode desempenhar qualquer função sintática
(inclusive a de aposto).
Por Exemplo:
Dona Aida servia o patrão, pai de Marina, menina levada.
Analisando a oração, temos:
pai de Marina = aposto do objeto direto patrão.
menina levada = aposto de Marina.
Classificação do Aposto
De acordo com a relação que estabelece com o termo a que se refere, o aposto pode ser
classificado em:
a) Explicativo:
A Ecologia, ciência que investiga as relações dos seres vivos entre si e com o
meio em que vivem, adquiriu grande destaque no mundo atual.
b) Enumerativo:
A vida humana se compõe de muitas coisas: amor, trabalho, ação.
c) Resumidor ou Recapitulativo:
Vida digna, cidadania plena, igualdade de oportunidades, tudo isso está na base de
um país melhor.
d) Comparativo:
Seus olhos, indagadores holofotes, fixaram-se por muito tempo na baía anoitecida.
e) Distributivo:
Drummond e Guimarães Rosa são dois grandes escritores, aquele na poesia e este
na prosa.
f) Aposto de Oração:
Ela correu durante uma hora, sinal de preparo físico.
Além desses, há o aposto especificativo, que difere dos demais por não ser marcado por
sinais de pontuação (vírgula ou dois-pontos). O aposto especificativo individualiza um
substantivo de sentido genérico, prendendo-se a ele diretamente ou por meio de uma
preposição, sem que haja pausa na entonação da frase:
Por Exemplo:
O poeta Manuel Bandeira criou obra de expressão simples e temática profunda.
A rua Augusta está muito longe do rio São Francisco.
Atenção:
Para não confundir o aposto de especificação com adjunto adnominal, observe a
seguinte frase:
A obra de Camões é símbolo da cultura portuguesa.
Nessa oração, o termo em destaque tem a função de adjetivo: a obra camoniana. É,
portanto, um adjunto adnominal.
Observações:
1) Os apostos, em geral, detacam-se por pausas, indicadas na escrita, por vírgulas, dois
pontos ou travessões. Não havendo pausa, não haverá vírgulas.
Por Exemplo:
Acabo de ler o romance A moreninha.
2) Às vezes, o aposto pode vir precedido de expressões explicativas do tipo: a saber,
isto é, por exemplo, etc.
Por Exemplo:
Alguns alunos, a saber, Marcos, Rafael e Bianca não entraram na sala de aula
após o recreio.
3) O aposto pode aparecer antes do termo a que se refere.
Por Exemplo:
Código universal, a música não tem fronteiras.
4) O aposto que se refere ao objeto indireto, complemento nominal ou adjunto adverbial
pode aparecer precedido de preposição.
Por Exemplo:
Estava deslumbrada com tudo: com a aprovação, com o ingresso na
universidade, com as felicitações.
Vocativo
Vocativo é um termo que não possui relação sintática com outro termo da oração. Não
pertence, portanto, nem ao sujeito nem ao predicado. É o termo que serve para chamar,
invocar ou interpelar um ouvinte real ou hipotético. Por seu caráter, geralmente se relaciona à
segunda pessoa do discurso. Veja os exemplos:
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EXERCÍCIOS
1. Dê a função sintática dos termos assinalados pelas aspas: "O lucro", que é um
dos incentivos do sistema, foi "excelente".
a) objeto direto - adjunto adverbial.
b) sujeito - predicativo do sujeito.
c) sujeito - predicativo do objeto.
d) predicativo do sujeito - predicativo do objeto.
3. "Em nossa terra não se vive senão de política." Nesta oração o sujeito é:
a) indeterminado
b) oração sem sujeito
c) oculto
d) simples
6. "Os livros escolares devem ser tratados com carinho." Nesta oração o tipo de
sujeito é:
a) composto
b) indeterminado
c) simples
d) oração sem sujeito
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14. "Será muito cedo?" "Como está calor!" Quais são os sujeitos destas
orações?
a) Orações sem sujeito.
b) cedo / calor.
c) muito / como.
d) nenhuma das anteriores.
15. Defina o tipo de sujeito desta oração: "Fazia um calor infernal no sertão."
a) Sujeito indeterminado
b) Oração sem sujeito.
c) Sujeito simples
d) Sujeito oculto.
16. Defina o tipo de sujeito desta oração: "Faz dez anos que cheguei aqui."
a) Sujeito oculto.
b) Sujeito simples.
c) Sujeito indeterminado.
d) Oração sem sujeito.
17. Defina o tipo de sujeito desta oração: "Seriam quatro horas da tarde."
a) Oração sem sujeito.
b) Sujeito indeterminado.
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c) Sujeito oculto.
d) Sujeito composto.
18. "Aqui não me cheira bem". Neste exemplo temos uma oração sem sujeito,
pois:
a) Não há sujeito simples.
b) Não há um sujeito possível, agente da ação.
c) Não há um sujeito composto.
d) Nenhuma das anteriores.
20. "Nunca ninguém acariciou uma cabeça de galinha." Qual é o sujeito e o tipo
de sujeito desta oração?
a) Nunca ninguém / composto.
b) Ninguém / simples.
c) Ninguém /indeterminado.
d) Nunca / simples.
21. "Um esparso tilintar de chocalhos e guizos morria pelas quebradas." Qual é o
sujeito e o tipo de sujeito desta oração?
a) Um esparso tilintar de chocalhos e guizos / simples.
b) Um esparso tilintar de chocalhos e guizos / composto.
c) Um esparso tilintar / simples.
d) Chocalhos e guizos / composto.
22. "Não choremos, amigos, a mocidade." Qual é o tipo de sujeito desta oração?
a) Sujeito indeterminado.
b) Sujeito oculto.
c) Sujeito simples.
d) Oração sem sujeito.
23. "Corriam por aqueles dias boatos da revolução." Nesta oração o tipo de
sujeito é:
a) Sujeito simples.
b) Sujeito oculto.
c) Oração sem sujeito.
d) Sujeito indeterminado.
24. "O homem, a fera e o inseto, à sombra delas, vivem livres de fome e
fadigas." Nesta oração o sujeito é:
a) Sujeito indeterminado.
b) Oração sem sujeito.
c) Sujeito oculto.
d) Sujeito composto.
25. Justifique por que o sujeito desta oração é oculto: "Não chores, meu filho."
a) Não é possível identificar o sujeito.
b) O sujeito é o próprio verbo.
c) O praticante da ação é "tu", mas não aparece grafado.
d) O sujeito está indeterminado.
26. Justifique porque o predicado desta oração é nominal: "Os olhos não
estavam bem fechados."
a) O seu núcleo é um nome.
b) O seu núcleo é verbo intransitivo.
c) O seu núcleo é um verbo de ligação.
d) O núcleo nada tem a ver com o tipo do predicado.
27. Flores me são os teus lábios. Qual é o tipo de predicado desta oração?
a) Nominal.
b) Verbal.
c) Verbo-nominal.
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d) Não há predicado.
29. "Você virou pau de amarrar égua?" Qual a função sintática de "pau de
amarrar égua"?
a) Sujeito indeterminado.
b) Predicativo do sujeito.
c) Predicativo do objeto.
d) Adjunto adnominal.
30. "Você virou pau de amarrar égua?" Justifique porque este predicado é
nominal.
a) O seu núcleo é um substantivo.
b) O seu núcleo é uma locução adjetiva.
c) Locuções não podem ser núcleos de predicados.
d) O seu núcleo é um verbo de ligação.
31. "A verdade é que ninguém estudou." Qual é o núcleo do predicado desta
oração?
a) Ninguém estudou.
b) Que ninguém estudou.
c) A verdade.
d) Ninguém.
32. "Durante meses o azul do céu virou um picadeiro de luta." Qual é o predicado
e qual o seu tipo?
a) Virou um picadeiro de luta / nominal.
b) Picadeiro de luta / nominal.
c) Virou um picadeiro / verbal.
d) Virou um picadeiro de luta / verbo-nominal.
33. "O crepúsculo vai ficando cada vez mais pálido." Qual o núcleo do predicado
e qual o seu tipo?
a) Pálido / verbal.
b) Cada vez mais pálido / verbo-nominal
c) Cada vez mais / nominal.
d) Cada vez mais pálido / nominal.
35. "O romântico jovem passeava com sua namorada no parque municipal."
Destaque o predicado desta oração e defina o seu tipo.
a) Passeava com sua namorada / verbal
b) Passeava / verbal
c) Passeava com sua namorada no parque municipal / verbo-nominal.
d) Passeava com sua namorada no parque municipal / verbal.