Indicadores de Sucesso No Polo Aquatico de Elite
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INDICADORES TÁCTICO-TÉCNICOS
DE SUCESSO DO JOGO DE PÓLO
AQUÁTICO DE ELITE
TACTICAL AND TECHNICAL PERFORMANCE INDICATORS IN ELITE WATERPOLO
Corresponding author:
Ricardo Fernandes
Faculdade de Desporto
Universidade do Porto
Gabinete de Natação
Rua Plácido Costa, 91
RESUMO
CANOSSA, S.; GARGANTA, J.; ARGUDO, F.; FERNANDES, R. Indicadores táctico-técnicos de sucesso do
jogo de pólo aquático de elite. Brazilian Journal of Biomotricity, v. 3, n. 3, p. 209-219, 2009. A melhoria do
desempenho em Pólo Aquático implica um conhecimento aprofundado do jogo e consequente análise da
prestação dos jogadores. No entanto, embora se observe um crescimento da investigação da dimensão
táctica do jogo, a diversidade de metodologias de observação e análise tem dificultado a comparação dos
resultados, condição fundamental para o entendimento processual das partidas e o conhecimento da(s)
lógica(s) do jogo. Neste estudo pretendeu discriminar-se as principais acções tradutoras da qualidade e do
sucesso nas partidas, as quais evidenciam elevados níveis de prestação. Procurou actualizar-se o quadro
de referências sobre a investigação nesta modalidade, identificando as acções críticas desenvolvidas pelos
jogadores associadas a elevados níveis de prestação e perfilando as principais características de modelos
de jogo de elite. Adicionalmente, perspectivaram-se temas futuros de investigação. Concluiu-se que as
acções que influem no resultado da partida (correlacionando-se directamente com o sucesso), foram o
método de jogo de contra-ataque e o desenvolvimento da superioridade numérica temporal com
percentagens de concretização superiores às das equipas de um nível de prestação inferior. Estas equipas
de segundo plano parecem evidenciar dificuldades quando em situação de superioridade numérica
temporal, tanto na fase ofensiva como defensiva, assim como revelam reduzido sucesso nas acções de
bloco defensivo.
Palavras-chave: Pólo aquático, táctica, análise do jogo, elite
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ABSTRACT
CANOSSA, S.; GARGANTA, J.; ARGUDO, F.; FERNANDES, R. Tactical and technical performance
indicators in elite Waterpolo. Brazilian Journal of Biomotricity, v. 3, n. 3, p. 209-219, 2009.The development
of the team’s performance level in Water Polo requires a deep understanding of the game and a consequent
analysis of each individual player’s performance. Nonetheless the fact that the number of studies related to
Water Polo tactics as been increasing, the diversity of observation and analysis methodologies make difficult
the comparison of the obtained data. The purpose of the present study is to state the main actions that leads
to success in Water Polo matches. By accomplishing a bibliographic review of the most actual studies, it
were identified the critical actions conducted by Water Polo players that leaded to high performance levels.
Additionally, it was suggested future topics of interest. It was concluded that the contra attack and the
development of situations of temporal numerical superiority (with higher scoring percentages when
comparing to lower level teams) were the actions that directly correlates with success and, therefore,
determines the games final results. The lower level teams seems to show difficulties in situations of temporal
numerical superiority, both in offensive and defensives phases, as well as demonstrate lower success in
defensive block situations.
Key words: Water Polo, tactics, game analysis, elite
INTRODUÇÃO
O Pólo Aquático é, hoje em dia, praticado em vários países dos cinco continentes. As
suas origens remontam à segunda metade do século XIX, sendo considerada uma das
mais antigas modalidades desportivas (HART, 1978). Em Portugal, por exemplo, surgiu
em 1907, sendo a segunda modalidade colectiva a ser introduzida, imediatamente a
seguir ao futebol (SARMENTO, 1989; SMITH, 1998).
Após cem anos decorridos e várias alterações regulamentares, tem-se observado uma
evolução crescente desta modalidade, nomeadamente a nível dos países participantes
dos Campeonatos do Mundo e Jogos Olímpicos. A melhoria do nível de desempenho das
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Fisiologia e Psicologia.
De igual forma, a área de estudo que procura o entendimento do jogo no que concerne
aos seus processos e acções caracterizadoras (indicadoras de uma maior ou menor
qualidade de prestação das equipas), apresenta uma carência significativa de estudos.
Este facto parece encontrar justificação, sobretudo, devido à não convergência das várias
metodologias de observação e análise, o que implica uma maior dificuldade na
comparação de dados e, consequentemente, um acesso dificultado à informação e ao
melhor conhecimento do jogo.
No presente estudo procuram-se discriminar as principais acções tradutoras da qualidade
e do sucesso nas partidas, as quais evidenciam elevados níveis de prestação. Assim,
traçaram-se os seguintes objectivos: (i) actualizar o quadro de referências sobre a
investigação em Pólo Aquático; (ii) identificar as acções críticas desenvolvidas pelos
jogadores associadas a elevados níveis de prestação; (iii) perfilar as principais
características de modelos de jogo de elite e (iv) perspectivar tópicos para investigações
futuras sobre o jogo.
DESENVOLVIMENTO
Como referem Takagi et al. (2005), o desenvolvimento do Pólo Aquático irá abrandar
enquanto não se reunir um maior conhecimento, quer sobre o jogo propriamente dito,
quer sobre os factores determinantes do rendimento do jogador de elite. Assim, parece
ser consensual a premência em se intensificar o estudo, sobretudo no que respeita ao
entendimento sobre a dinâmica do jogo e prestação dos jogadores (DOPSAJ, 1993).
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com acções individuais de ruptura e consequente alteração das posições iniciais, ou seja,
ataque posicional com movimentos de entrada. Este último encontra-se fortemente
correlacionado com a obtenção de expulsões. Relativamente à acção defensiva observou-
se um predomínio da defesa zonal face à nominal, provavelmente justificada pela
presença do jogador pivot. A forte relação encontrada pelo autor entre o sistema ofensivo
utilizado (ataque posicional) e a obtenção de exclusões é um contributo fundamental para
o conhecimento do jogo, já que um dos meios potenciais de concretização nesta
modalidade é o jogo em situação de superioridade numérica temporal materializado pela
obtenção de exclusões (CANOSSA, 2001).
Posteriormente, a metodologia proposta por Lloret (1998) foi seguida por diversos autores
na análise das acções de jogo. Argudo (2000), baseando-se na aplicação dos coeficientes
de eficácia, realizou a concepção, validação e aplicação de um processo de avaliação da
táctica, distinguindo a quantificação das variáveis tácticas nos sistemas de jogo, assim
como a valoração da eficácia através do emprego de 18 coeficientes. Numa amostra de
40 jogos do Campeonato de Europa de Sevilha’1997, foram observadas diferenças de
eficácia entre géneros e entre vencedores e vencidos em apenas 4 (dos 60) coeficientes
de eficácia estudados, nomeadamente no coeficiente de eficácia em contra-ataque [(nº de
golos marcados + nº de golos marcados em penalti) x 100 / nº de contra-ataques], no
coeficiente de eficácia de recuperação defensiva [(nº de golos sofridos + nº de golos
sofridos em penalti) x 100 / nº de recuperações defensivas], no coeficiente de eficácia
ofensiva em igualdade numérica [(nº de golos marcados + nº de golos marcados em
penalti) x 100 / nº de posses de bola] e no coeficiente de eficácia defensiva em igualdade
numérica [(nº de golos sofridos + nº de golos sofridos em penalti) x 100 / nº de acções
sem posse de bola].
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indicadores que realçassem a eficácia ofensiva das equipas (através da utilização dos
coeficientes de eficácia) e que conduzissem à caracterização dessa fase do jogo.
Complementarmente, determinaram-se as sequências de acções que se geram no
confronto entre as formações. Assim, analisaram-se 442 sequências ofensivas, tendo, de
acordo com o modelo de observação e análise desenvolvido (baseado em GARGANTA,
1997), sido consideradas variáveis relacionadas com as categorias espaço, tempo e
organização. Concluiu-se que o modelo de jogo ofensivo de elite feminino se caracteriza
pela aquisição e recuperação da posse da bola por antecipação e defesa da guarda-
redes, utilização preferencial de um primeiro passe longo que permita uma rápida
transição defesa/ataque, progressão da bola pelo corredor direito, organização
preferencial das acções segundo o método de jogo posicional e eleição do remate
espontâneo como forma de finalização. Constatou-se igualmente que, embora o
contributo do ataque posicional para a globalidade das sequências ofensivas terminadas
com êxito seja maior que o contra-ataque, este, em termos relativos, se apresenta mais
eficaz. Do modelo encontrado, Canossa (2001) considerou que o método de jogo ofensivo
de contra-ataque, o ataque posicional com movimentos de entrada, a penetração pelo
espaço defensivo adversário e a superioridade numérica desenvolvida com alterações no
dispositivo inicial adoptado são indicadores que podem conduzir à melhoria do processo e
aumento da eficácia ofensiva das jogadoras e formações. Propôs-se, também, meios
tácticos colectivos como as desmarcações, os bloqueios ofensivos e a assistência da
jogadora pivot para as colegas posicionadas no semicírculo ofensivo (as variações de
corredor também parecem induzir ruptura na estrutura defensiva adversária).
Posteriormente, Platanou (2004a) analisou 8 jogos da Fina Cup (Atenas’1997), tendo
validado a hipótese de que a frequência e a duração de cada actividade dependem da
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superioridade numérica temporal são concretizadas, Platanou (2004b) referiu que esta
situação tem um elevado potencial de evolução, podendo melhorar grandemente a
capacidade de concretização das equipas.
Mais recentemente, Takagi et al. (2005) relacionou os resultados finais das partidas com
as habilidades demonstradas pelos jogadores de classe mundial, tendo observado 108
jogos masculinos e 48 femininos do Campeonato do Mundo de Fukuoka’2001. Para tal, foi
desenvolvido um programa informático de análise do jogo. A classificação dos métodos
de ataque foi baseada em Enomoto et al. (2003), onde, para além do contra-ataque e
situação de superioridade numérica temporal, se distinguem os padrões ofensivos de
desenvolvimento do ataque com entradas (acções de ruptura pelo espaço defensivo
adversário), remate da posição de 2 m e remate de fora (2ª linha ofensiva). As 32
variáveis contempladas foram reunidas em grupos de habilidades para se proceder a uma
análise e interpretação dos dados, estabelecendo a relação existente entre os resultados
obtidos pelas formações e as variáveis género e vencedores/vencidos. Não se verificaram
diferenças entre géneros à excepção da observação de valores superiores de remates de
fora e número de ataques no sector feminino. Concluiu-se que as jogadoras tendem a
obter melhores resultados na conversão das situações, o que parece ser explicado pelas
menores dimensões físicas das guarda-redes comparativamente com os seus homólogos
masculinos. Na pesquisa de Takagi et al. (2005) os vencedores registaram os valores
mais elevados de eficácia do contra-ataque, o qual é considerado um preditor dominante
da vitória, assim como um notável contributo negativo para a derrota.
Resumindo o parágrafo anterior, os resultados indicam claramente que o factor mais
determinante para a vitória foi o contra-ataque. Segue-se ainda, com grande influência no
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posses de bola), as quais são as mais eficazes e (xi) 47% dos golos marcados tiveram
origem em situação de superioridade numérica temporal.
Os resultados acima referidos corroboram Canossa (2001), levando a considerar a
existência de um padrão de organização das acções ofensivas, o qual se desenvolve
preferencialmente pelos corredores laterais, para posteriormente se assistirem os
elementos melhor posicionados. Uma vez que a maioria dos jogadores são destros,
compreende-se que o lateral direito seja um dos elementos com maior tempo de posse da
bola, maximizando-se as possibilidades de assistir, com maior eficácia, os restantes
companheiros. Constatou-se ainda que o maior número de golos aconteceu no canto
inferior esquerdo da baliza, o que corresponde ao ângulo preferencial de remate por parte
dos jogadores destros. Complementarmente, o facto da posição ocupada pelo pivot ser a
que detém menor tempo de posse de bola, confirma a opinião consensual de se tratar
uma posição eminentemente finalizadora e de organização da estrutura final do ataque,
percebendo-se, também, que a exigência física desta posição justifica um maior número
de substituições por jogo.
Segundo Canossa (2001) e Hughes et al. (2006), os remates que têm origem em zonas
laterais do campo de jogo são habitualmente dirigidos para o ângulo da baliza situado
junto ao poste mais próximo do rematador, o que acontece devido às jogadas ofensivas
de fixação do guarda-redes num dos lados da baliza, para posteriormente se assistir o
lado oposto. Relativamente à análise da acção do guarda-redes, Canossa (2001) e
Hughes et al. (2006) concluem que a capacidade de reacção é o recurso mais eficaz para
defender remates de longe, enquanto que a antecipação é a forma mais eficaz de se opor
a remates de perto. A predominância do ataque posicional organizado em sistema 3:3
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mais elevados para a acção de drible e tempo de posse de bola nos elementos que jogam
preferencialmente naquelas zonas. Esta opção visa a maximização das possibilidades de
distribuição do móbil do jogo pelos jogadores melhor posicionados, i. e., para os
jogadores destros, para o centro do campo, para zonas perto da baliza e para jogadores
que tenham conseguido vantagem posicional ou numérica.
A fase de transição é particularmente importante, uma vez que se for desenvolvida pelo
método de contra-ataque ou ataque rápido, as possibilidades de dilatar o resultado são
superiores comparativamente com qualquer outro método de jogo ofensivo. Terminada a
fase de transição, as formações de elite implementam, predominantemente, o ataque
posicional organizado em sistema 3:3, procurando assistir o jogador colocado nos 2 m
ofensivos (pivot) e excluir temporariamente um adversário. Este método apresenta a
percentagem de concretização mais baixa de todos os métodos referidos e a sua
percentagem de concretização recai, sobretudo, sobre o jogador pivot. Porém, é
especialmente através do ataque posicional organizado e respectivo jogador pivot que as
formações de elite alcançam o objectivo de excluir um oponente, para seguidamente
desenvolverem a situação de superioridade numérica temporal. Esta, após o contra-
ataque, é a situação mais vantajosa para dilatar o resultado da partida. As zonas
próximas da baliza são as mais procuradas e as que apresentam maiores índices de
concretização, razão pela qual as formações de elite elegem o sistema 4:2 para o
desenvolvimento da situação de superioridade numérica temporal.
Defensivamente, a pressão exercida sobre os oponentes colocados em zonas perto da
baliza (1ª linha ofensiva) condiciona a tentativa da materialização da acção ofensiva à
realização de remates de longe que, por sua vez, são frequentemente imprecisos e mais
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CONCLUSÃO
Os resultados permitem concluir que existe consenso relativamente a alguns dos dados
obtidos nas pesquisas consultadas, que vão também de encontro com algumas das
considerações tecidas por Canossa et al. (2002). São apontadas como sendo acções
desenvolvidas pelos jogadores e equipas de elite que influem no resultado da partida e
que se correlacionam com o sucesso da mesma: o método de jogo de contra-ataque
(CANOSSA, 2001; TAKAGI et al., 2005; HUGHES et al., 2006) e o desenvolvimento da
situação de superioridade numérica temporal com percentagens de concretização
superiores às demonstradas por equipas de um nível de prestação inferior (PLATANOU,
2004b; TAKAGI et al., 2005).
As equipas de nível competitivo inferior parecem evidenciar dificuldades quando em
situação de superioridade numérica temporal, tanto na fase ofensiva como defensiva,
revelando reduzido sucesso nas acções de bloco defensivo (TAKAGI et al., 2005;
HUGHES et al., 2006).
Das considerações tecidas, entende-se ser pertinente dar seguimento à investigação do
jogo de Pólo Aquático através da metodologia de observação e análise das partidas, que
nos permita discriminar e perceber a qualidade das acções desenvolvidas pelas equipas e
seus jogadores. O estudo do jogo justifica-se por se constituir uma forma de entendimento
do fenómeno, veiculando a evolução da modalidade e o meio através do qual se recolhem
informações e se tecem ilações importantes relativamente ao ensino e ao treino.
REFERÊNCIAS
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BIOGRAFIA DOS AUTORES (AUTHORS BIOGRAPHY)
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