Material de Revisão para Os Estudos de Heraldica
Material de Revisão para Os Estudos de Heraldica
Material de Revisão para Os Estudos de Heraldica
PARA OS ESTUDOS DE
HERALDICA
Profª. Ludmila Leite Madeira da Costa
Departamento de Estudos e Processos Museológicos
Escola de Museologia – Centro de Ciências Humanas e Sociais
UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO - UNIRIO
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
Armando de Matos
“É a arte e a ciência que determina,
produz e estuda os brasões,
interpreta as origens
e o significado simbólico e social de família,
grupo, nação ou instituição.”
Linguagem visual...
29/05/2018 LudmilaLeiteMadeiradaCosta_UNIRIO
O QUE É UM BRASÃO DE ARMAS?
SUPERPOSIÇÃO DE SÍMBOLOS OU SIGNO
Símbolos aludem a conceitos abstratos como beleza, pureza, ódio, medo ou a sentimentos,
emoções, divindades, desejos, situações passadas ou futuras.
Signo é uma marca visual, geralmente gráfica produzida por convenção para comunicar – ex.
Alfabeto.
Ref. FONTANA, 2012
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“ O símbolo é, portanto, muito mais do que um simples signo ou sinal:
(Chevalier, 1999)
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ESTRUTURA DO BRASÃO DE ARMAS
Figura ou forma
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O estudo da Heráldica
Auxilia na identificação de objetos de estudo de outras
disciplinas como por exemplo:
Numismática;
Filatelia;
Indumentária – traje militar;
Condecorações e bandeiras.
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Por que o Museólogo precisa estudar Heráldica?
Para aplicar este conhecimento no trabalho técnico de identificação, registro e
catalogação de documentos museológico, arquivístico ou bibliográfico, que estejam
brasonados. Sendo assim indispensável na comunicação dos acervos.
Base para leitura e interpretação iconográfica de um documento – auxilia na
pesquisa museológica.
Fundamental para a compreensão do sistema sociocultural medieval e sistemas
monárquicos europeus.
Relevante no estudo e pesquisas sobre o regime Imperial brasileiro.
É uma linguagem visual e simbólica presente em condecorações e insígnias
da pátria, de corporações e grupos, famílias, indivíduos, distintivos
militares, moedas, selos, objetos comemorativos, monumentos, etc.
• HERÁLDICA REAL
• HERÁLDICA DE FAMÍLIA
• HERÁLDICA DE DOMÍNIO
- NACIONAL
- ESTADUAL
- REGIONAL
- MUNICIPAL
• HERÁLDICA DE CORPORAÇÃO
- MILITAR
- RELIGIOSA OU ECLESIÁSTICA
- DESPORTIVA
- INDUSTRIAL
- COMERCIAL
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Escudos pré-heráldico
OS GREGOS ANTIGOS USAVAM PARA COMBATER
Uma espada, uma lança e um BROQUEL de madeira,
de couro ou de metal.
BROQUEL
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BRASÃO
O BRASÃO é um escudo carregado com armas (símbolos). O armorial
era pintado no campo do escudo. Essas imagens identificavam indivíduos
(cavaleiros/nobres), uma família, um estado, nação ou corporação.
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CHEFE – CABEÇA DO
CAVALEIRO
DESTRA DO SENESTRA DO
CAVALEIRO CAVALEIRO
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Posições
do
Escudo
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Posições
do
Escudo
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PARTIÇÕES DO ESCUDO
Golpes a espada do cavaleiro
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PARTIÇÕES DO ESCUDO
Golpes a espada do cavaleiro
ESQUARTELADO ESQUARTELADO
EM SANTOR
Quando o escudo é partido
de 1 e cordado de 1
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ESMALTES (cores)
METAIS (cores)
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METAIS E ESMALTES
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PELES
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DESCRIÇÃO PELES
Descrição do Arminho: em campo branco semeado de mosquetas
negras (tradicional).
Descrição do Contra-arminho: em campo negro semeado de
mosquetas prata (inverso do tradicional).
Descrição do Arminhado: em campo de ouro arminhado com
mosquetas em goles (exceção); em campo negro arminhado com
mosquetas de ouro (exceção).
Descrição do Veiro: campo de veiro (o tradicional quando azul e
branco [pele]).
Descrição do Contra-veiro: campo de contra-veiro (o tradicional
invertido quando azul e branco [pele]).
Descrição do veirado: campo veirado de goles (quando vermelho e
branco [pele]).
Descrição do Contra-veirado: campo contra-veirado de goles
(quando vermelho e branco [pele]).
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PEÇAS *HERÁLDICAS HONROSAS
Peças nobres ou de primeira ordem
* Peças heráldicas são aquelas que foram criadas especificamente para compor o
armorial heráldico, são formas geométricas + a cruz.
7
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CHEFE - Peça honrosa horizontal
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FAIXA – Peça honrosa horizontal
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FAIXA – Peça honrosa horizontal
desdobramento da peça
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PALA – Peça honrosa vertical
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PALA – Peça honrosa vertical
desdobramento da peça
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PEÇA HONROSA
ASNA OU CHAVEIRÃO
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Divergências de classificação das peças
Tostes – usa terminologia enxequeteado. Considera peça honrosa.
Poliano – usa terminologia xadrez. Considera peça de segunda ordem.
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VARIAÇÕES NAS LINHAS E PEÇAS
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VARIAÇÕES NAS LINHAS E PEÇAS
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PEÇAS HERÁLDICAS
DERIVADAS
ou de segunda ordem
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ORLA BORDADURA PERLA
FRANCO - QUARTEL
CAMPANHA
OU PONTA
BRICA OU
CANTÃO
ESCUDETE
ESCUDO EM
29/05/2018 ABISMO LudmilaLeiteMadeiradaCosta_UNIRIO
PILHA CHAPADO
CALÇADO ABRAÇADO
AGIRONADO FLANQUEADO
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Quando a lisonja Quando a lisonja
estiver em estiver em metal
esmalte
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Peças móveis
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Quanto a inserção de peças móveis e figuras
Tostes, pág. 47
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Primeira Lei Heráldica
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Exceções a sobreposição de esmaltes
Tostes, pág. 47
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EXCEÇÃO
Arma BROCANTE:
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ARMAS BROCANTES
Quando peças se encontram
superpostas em ESMALTES OU
METAIS
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PEÇAS COSIDAS, de coser
Quando as peças e repartições do mesmo esmalte
(cor sobre cor, ou de metal sobre metal) para não
Infringir a lei são separadas por um filete negro.
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Peça ou figura
orlada
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FIGURAS HERÁLDICAS
NATURAIS
ARTIFICIAIS
FANTÁSTICAS E QUIMÉRICAS
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Simbologia dos animais
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LEÃO HERÁLDICO
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LEÃO HERÁLDICO
DEITADO PARADO
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LEÃO HERÁLDICO
COM RELAÇÃO AO SENTIDO MILITAR O LEÃO RECEBE AS SEGUINTES
DENOMINAÇÕES DE ACORDO COM SUA REPRESENTAÇÃO:
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LEÃO HERÁLDICO
acostados
nascente
afrontados
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LEÃO HERÁLDICO
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Leão
As figuras animais, são brasonadas
direcionadas a destra.
Brasona-se voltado a senestra, em Portugal,
nos casos de bastardia. Em outras regiões é
também assim aplicado para demonstrar
cortesia.
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Leopardo Heráldico
Em Heráldica, este animal é estilizado e muito semelhante ao leão;
Para diferenciá-lo verifique:
corpo delgado;
cauda menos volumosa;
posições específicas: passante e com a cabeça voltada para a frente.
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Animais
quadrúpedes
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Animais
quadrúpedes
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Diferentes representações da mosqueta
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Águia heráldica
É a ave do dia, por conseguinte, também tem ligação simbólica com a luz solar.
Representa força e guerra, está associada ao elemento fogo e aos raios; ave do
deus romano Júpiter e Zeus, deus grego.
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Águia heráldica
Enxadrezada
Águia bicéfala
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Águia heráldica
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Outras aves
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Figuras vegetais
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Figuras vegetais
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Figuras vegetais
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Figuras vegetais
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Figuras vegetais
FLOR DE LIS
LISES
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Figuras quiméricas
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A serpe imperial
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Figuras humanas
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Figuras artificiais
CHAVE E MARTELO
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Figuras artificiais
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Figuras artificiais
Esfera armilar – instrumento científico
astronômico e de navegação. A representação
Heráldica é estilizada.
Armorial de D. Manuel I de Portugal, primeiro
símbolo lusitano a “desembarcar” em terra
brasilis após o descobrimento.
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Brasão de armas de
Portugal sobre
esfera armilar
Estandarte de D.
Manuel
Brasão de Armas do Império Brasileiro
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Figuras artificiais
Carbúnculo – figura composta por 8 bastões
dispostos em cruz grega e cruz de santo André
sobrepostas. A finalização dos bastões pode
ser em diferentes formas decorativas.
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Brasão de armas alusiva
Barão e posteriormente Visconde de Mauá.
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Armas Falantes
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COMBINAÇÕES
QUEBRAS E
DIFERENÇAS
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COMBINAÇÃO
Brasão de Armas, de
indivíduo ou família.
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BRASONÁRIO FEMININO
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QUEBRAS E DIFERENÇAS
(Poliano)
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DIFERENÇAS
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Bastão – banda diminuída
Bastão curto
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Filete – contra banda diminuída.
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Hierarquia
da
Nobreza
Francesa
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A bordadura no Brasão de Armas de Portugal é peça de diferença do Rei
D. Afonso III que era filho de Afonso II e Urraca de Castella.
Casado com Matilde II, da Casa de Borgonha, o que lhe deu direito a ser
Conde de Borgonha e estreitar os laços com um dos ramos de família que
dominava o território franco...daí a influencia da utilização da peça
bordadura para indicar diferença nas armas daquela dinastia que se
consolidava nos domínios de Portugal.
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O escudo pode ser dividido em várias partes.
Cada parte denomina-se quartel para esquartelado e
partição para as demais
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MÚLTIPLAS PARTIÇÕES
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Terçados
TERÇADO TERÇADO
em pala em faixa
TERÇADO TERÇADO
em banda em contra-banda
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Terçado em MANTEL
O 1º de jalne, o 2º de goles,
e o 3º de prata
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PARTIDO e PARTIDO e
SEMI- CORTADO SEMI- CORTADO
à SINESTRA à DESTRA
CORTADO e CORTADO e
SEMI- PARTIDO SEMI- PARTIDO
em PONTA em CHEFE
ESQUARTELADO
ESQUARTELADO em SANTOR
ou FRANCHADO
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ESQUARTELADO
ESQUATELADO com ESCUDETE
no CORAÇÃO
CORTADO PARTIDO
e PARTIDO de 2 E CORTADO de 2
PARTIDO PARTIDO
e CORTADO de 2 e CORTADO de 2
com ESCUDETE com ESCUDETE
no CORAÇÃO no CORAÇÃO
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CONTRA
ESQUARTELADO
ESCUDO
ESQUARTELADO
o 1º e 4º de ouro
o 2º e 3º de negro
DESCRIÇÃO DO ESCUDO
ESQUARTELADO: O 1º e 4º CONTRA – ESQUARTELADO
o 2º e o 3º de prata
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PARTIDO
de 3 TRAÇOS AGIRONADO
CORTADO de 1
PARTIDO PARTIDO
de 2 traços de 4 TRAÇOS
CORTADO de 2 CORTADO de 1
PARTIDO PARTIDO
de 3 TRAÇOS de 3 traços
CORTADO de 2 CORTADO DE 3
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ELEMENTOS
EXTERNOS
São ornamentos exteriores que complementam a linguagem
armorial do brasão e lhe garantem a qualidade nobiliárquica e
titulação de hierarquia, como no caso da Heráldica eclesiástica.
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lListelisLis
tel
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VIROL – em Heráldica é semelhante a uma faixa com extremidade
arredondada, é representado nas mesmas cores do campo do brasão ou das armas
principais. Pode estar sobre o bordo superior do escudo ou sobre o elmo.
Componente do traje do cavaleiro cujo função era de firmar o capacete e também amortecer os golpes em
combate. Dos cavaleiros era feito em couro. Semelhante objeto têxtil era usado em torno de toucados no traje
civil com função decorativa.
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PAQUIFE OU LAMBREQUIM
“Originou-se numa peça de pano leve que servia para proteger o elmo da
incidência directa dos raios de Sol e que se prolongava sobre as costas,
servindo de cobre-nuca.” (Matos e Bandeira, pág, 145).
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Timbre
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LISTEL – divisas, legendas e grito de guerra
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A HIERAQUIA DA
NOMENCLATURA DA NOBREZA
Monarcas e Príncipes
1º degrau - Duques
2º
2º degrau
degrau -- Marqueses
Marqueses
3º degrau - Condes
4º degrau - Viscondes
5º degrau - Barões
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TÍTULOS DE NOBREZA
DUQUE - mais poderoso título depois do rei. Comandantes militar, titulação de aliança e fidelidade
política podendo suceder o rei. Filhos ou herdeiro real. Recebia as maiores porções de terra para
administrar. Do latim dux (“aquele que conduz”), origem dos generais romanos – Império Romano.
MARQUÊS – homem de confiança do rei para guarda de territórios fronteiriços ou mal pacificados. O
título vem de um dialeto medieval francês, que nomeava os nobres como “governadores de marcas”.
Tinha poder civil e militar.
CONDE - assessor, conselheiro ou oficial do palácio que auxiliava o rei em assuntos cotidianos
variados. O título tem origem em Roma, do latim comes (“aquele que acompanha”) se referia àqueles
que moravam com o imperador ou rei.
BARÃO - Súdito fiel do rei, homem rico de boa reputação que prometia lealdade e serviços em troca
de pequenas fazendas ou sítios. A palavra, de origem germânica, quer dizer “homem livre”. Vassalo
com poder de administração de terras e fidelidade política.
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COROA: REPRESENTAÇÃO NO PERÍODO
MONÁRQUICO BRASILEIRO
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Coroa mural
Em prata com aspecto de muralha com torres.
Em ouro para capitais
Para cidade 5
Para vila 4
Povoados 3
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ELMO – do germânico helm é a proteção do chefe do cavaleiro, capacete
com viseira (com grades ou não) e gorjal. Elemento responsável pela
ocultação da identidade do cavaleiro medieval.
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29/05/2018
Suportes e tenentes
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Pavilhão ou manto
Elemento decorativo
usado para proteção dos
brasões.
Utilização inspirada nas
tendas onde se expunha
o brasão de armas da
família real
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Colares e insígnias como elemento externo
ORDEM DA JARRETEIRA
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Colares e insígnias como elemento externo
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Colares e insígnias como elemento externo
29/05/2018
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Insígnias de Ordens Imperiais
Hierarquia católica
Papa
Cardeal
Arcebispo
Coroa Tríplice Bispo
de São Pedro Padre
Diácono
Mitra
Leigo
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Elementos católicos romanos
PAPA - Coroa Tríplice de São Pedro (de 3 anéis)
Pálio
Cruz Papal
Mitra
Báculo
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“Como o báculo e a Mitra tinham um mesmo significado como
símbolo, puseram-no juntos nas armas. A cruz, como ornato acessório
das armas, parece ter vindo do exemplo dos cardeais italianos, que
não usavam o báculo nem a mitra sobre as armas, mas só a cruz, de
braços simples ou duplos, conformem fossem bispos ou arcebispos.
[...]”
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FALANTES – FIGURAS QUE APRESENTAM SINONÍMIA
COM O POSSUIDOR. EX: CABRAL
ANGUERRE – AS QUE VIOLAM AS LEIS DO BRASÃO
PESSOAIS – SÓ PERTENCE A UM TITULAR.
DE FAMÍLIA – PERTENCEM A TODOS OS MEMBROS
DA FAMÍLIA.
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QUANTO À INTEGRIDADE
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QUANTO AS VARIAÇÕES
PRIMITIVAS – AS PRIMEIRAS USADAS EM SUA
ORIGEM. EX.: FRANÇA ANTIGA
DE ALIANÇA – ATRIBUTO PATERNO APARECE
EM UNIÃO AO RAMO MATERNO
DE SUCESSÃO – ARMAS DAQUELE A QUEM
SE SUCEDE.
SUBSTITUÍDAS – TOMADAS ENTRE AS QUE
PERTENCERAM A FAMÍLIAS
ESTRANHAS DEPOIS DO
ABANDONO DE SUAS PRÓPRIAS.
29/05/2018 LudmilaLeiteMadeiradaCosta_UNIRIO
Ordenação para descrição de Brasões
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Ordenação para descrição de Brasões
6. Descrição do Brasão
6.1 - Formato
6.2 - Posição
6.3 - Pleno
6.4 - Partição ou Quartel para Esquartelado
Ex: 1ª partição, 2ª partição ( e mais partições que
houver, mesmo para o esquartelado
Ex: 1º quartel, 2º quartel....
6.5 - Descrever o esmalte do campo
6.6 - Descrever as figuras, principiando pelas
peças honoríficas que são mais nobres,
excetuando a Bordadura
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Ordenação para descrição de Brasões
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Ordenação para descrição de Brasões
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Ordenação para descrição das peças e
elementos dos Brasões
Observação:
1- Cada figura deve ser descrita com os termos
técnicos adequados, a posição, a atividade, o
esmalte, as divisões, o número de vezes que se
repete e as sobrecargas que possui.
2- Explicar a posição de cada figura ou móvel
relacionando-o com a região do escudo
Ex: uma estrela de... em chefe; uma árvore de....
em ponta
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ATENÇÃO
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REFERÊNCIAS
BARROSO, Gustavo. Introdução à técnica de museus. Parte especializada. Rio de Janeiro: Museu Histórico
Nacional, 1947. Vol. II.
BARROSO, Gustavo. A heráldica dos vice-reis. Anais do Museu Histórico Nacional, v.1, 1942.
CIRLOT, Juan-Eduardo. Dicionário de símbolos. Rubens Eduardo Ferreira Frias (tradução). São Paulo: Centauro,
2005.
CHEVALIER, Jean e GHEERBRAUT, Alain. Dicionário de Símbolos. José Olympio Editora, 5ª edição. Rio de
Janeiro, 1991.
COSTA, Antonio Luiz M. C. Títulos de nobreza e Hierarquias. Um guia sobre as graduações sociais na História. 1ª
edição. Editora DRACO. São Paulo. 2014.
DREYFUS, Jenny. Heráldica. Museu Histórico Nacional. Rio de Janeiro, 1968. GUIA ILUSTRADO DAS
BANDEIRAS. Maria Constantino (org.). Manuel Marques (trad.). Editorial Estampa, Lisboa, 2005.
INTRODUÇÃO AO ESTUDO DA HERÁLDICA. Biblioteca Breve, Lisboa, 1992. Instituto de Cultura e Língua
Portuguesa. Ministério da Educação. 1ª edição.
MATTOS, Armando de. Manual de heráldica portuguesa. 2. ed. Porto: F. Machado, 1941. 264p.
POLIANO, Luiz Marques. Heráldica: escritos heráldicos-genealógicos. Instituto Municipal de Arte e Cultura,
RIOARTE. Rio de Janeiro, 1986.
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