Lei Nº 5.631, de 18-04-2008
Lei Nº 5.631, de 18-04-2008
Lei Nº 5.631, de 18-04-2008
Seção I Do Macrozoneamento
Seção II Do Zoneamento da Macrozona Urbana
Subseção I Zona de Reserva Futura (ZRF);
Subseção II Zona de Consolidação da Ocupação (ZCO);
Subseção III Zona de Verticalização Moderada (ZVM);
Subseção IV Zona de Verticalização Elevada (ZVE);
Subseção V Zona de Proteção Ambiental Especial (ZPAE);
Subseção VI Zona de Proteção Ambiental Recreativa (ZPAR);
Subseção VII Zona Especial de Proteção do Patrimônio Cultural (ZEPC);
Subseção VIII Zona Especial de Interesse Social (ZEIS);
Subseção IX Zona de Grandes Equipamentos (ZGE);
Subseção X Zona de Aterro Sanitário (ZAS);
Subseção XI Zona de Interesse Estratégico (ZIE).
Seção III Do Zoneamento da Macrozona Rural
Seção IV Das Vias Urbanas
I - Complementação e detalhamento dos parâmetros para a ocupação do solo definidos pelo Plano Diretor;
II - Ordenação e controle do uso do solo, de forma a evitar a proximidade de usos incompatíveis ou
inconvenientes;
III - Fixação de regras para novos parcelamentos do solo levando em conta a exigüidade de terrenos
disponíveis.
Art. 4º A organização do espaço urbano do Município de Olinda propiciará a sua integração à Região
Metropolitana do Recife.
Art. 5º Fazem parte integrante desta Lei, complementando seu texto, os Anexos de números 1 a 10.
Seção I – Do Macrozoneamento
Art. 6º O território do Município fica dividido em duas Macrozonas complementares, delimitadas em mapa
constante do Anexo 10.
Art. 7º A macrozona Urbana do Município de Olinda está dividido em 11 (onze) zonas delimitadas em mapa
constante do Anexo 10.
Art. 8º A Zona de Reserva Futura (ZRF) é caracterizada pela baixa densidade de ocupação, funcionando
como área de reserva para futuros adensamentos e está identificada em 02 (dois) locais conforme explicitado
a seguir e descrito no anexo 9 desta lei:
Art. 9º A Zona de Consolidação da Ocupação (ZCO) busca conservar o padrão de urbanização dominante e
está identificada em 12 (doze) locais conforme explicitado a seguir e descrito no anexo 9 desta lei:
Art. 10 A Zona de Verticalização Moderada (ZVM) tem como objetivo compatibilizar o crescimento urbano
com a necessidade de conservação da qualidade ambiental da cidade, tendo em vista as limitações infra-
estruturais do Município de Olinda e está identificada em 8 (oito) locais conforme explicitado a seguir e
descrito no anexo 9 desta lei:
Art. 11 A Zona de Verticalização Elevada (ZVE) tem a finalidade de incrementar o desenvolvimento das
atividades produtivas, respeitada a especificidade do Município de Olinda como Patrimônio Cultural da
Humanidade, e tendo em vista a disponibilidade de infra-estruturas instaladas neste tipo de zona e está
identificada em 7 (sete) locais conforme explicitado a seguir e descrito no anexo 9 desta lei:
Art. 12 A Zona de Proteção Ambiental Especial – ZPAE é área de conservação ambiental, destinada a
proteger e conservar a qualidade ambiental e os sistemas naturais ali existentes, visando a melhoria da
qualidade de vida da população local e também objetivando a proteção de sistemas ambientais frágeis e está
identificada em 4 (quatro) locais conforme explicitado a seguir e descrito no anexo 9 desta lei:
Art. 13 A Zona de Proteção Ambiental Recreativa (ZPAR) tem a finalidade de proteger áreas que, tendo em
vista seus atributos ambientais, oferecem potencial para atividades recreativas e está identificada em 8 (oito)
locais conforme explicitado a seguir e descrito no anexo 9 desta lei:
Art. 14 A Zona Especial de Proteção do Patrimônio Cultural (ZEPC) tem como finalidade proteger áreas e
bens que encerram valores culturais reconhecidos, tangíveis e intangíveis, assegurando a qualidade
ambiental, quando se tratar das áreas próximas e a proteção rigorosa, quando se tratar do entorno imediato e
está identificada em 4 (quatro) locais conforme explicitado a seguir e descrito no anexo 9 desta lei:
Art 15 Ficam definidos os sítios históricos isolados, conforme previsão da Lei Complementar nº 26 de 10 de
janeiro de 2005, que instituiu o Plano Diretor do Município de Olinda, identificados em 5 (cinco) locais,
conforme explicitado a seguir e descrito no anexo 9 desta Lei.
§ 1º Os sítios históricos isolados relacionados no caput deste artigo ficam definidos como setores
superpostos às zonas onde estão inseridos.
§ 2º Os referidos setores são de preservação rigorosa com área definida como non edificandi.
Art. 16 A Zona Especial de Interesse Social (ZEIS) é área de assentamentos habitacionais de população de
baixa renda, surgidos espontaneamente, existentes, consolidados ou propostos pelo Poder Público, onde haja
possibilidade de urbanização e regularização fundiária e está identificada em 4 (quatro) locais conforme
explicitado a seguir e descrito no anexo 9 desta lei:
Art. 17 A Zona de Grandes Equipamentos (ZGE) é a zona que concentra equipamentos com raio de ação de
âmbito regional e está identificada em 2 (dois) locais conforme explicitado a seguir e descrito no anexo 9
desta lei:
Art. 18 A Zona de Aterro Sanitário (ZAS) é destinada a receber resíduos sólidos a fim de serem tratados,
dentro das normas ambientais legais exigidas e encontra-se descrita no anexo 9 desta lei.
Art. 19 A Zona de Interesse Estratégico (ZIE) consiste em uma zona que pela sua localização, extensão e
continuidade territorial assume importância estratégica para o desenvolvimento urbano do Município e está
identificada em 4 (quatro) locais conforme explicitado a seguir e descrito no anexo 9 desta lei:
Art. 20 O Zoneamento da Macrozona Rural será definido pela legislação específica estabelecida pelo Plano
de Zoneamento Econômico e Ecológico da Zona Rural de Olinda.
Art. 21 Para efeito da regulação urbanística de que trata esta Lei, o sistema viário do Município é composto
dos seguintes tipos de vias:
I - VIA ARTERIAL – é aquela caracterizada por interseções em nível, geralmente controlada por semáforo,
com acessibilidade aos lotes lindeiros e às vias coletoras e locais, possibilitando o trânsito entre as regiões do
Município;
II - VIA COLETORA – é aquela destinada a coletar e distribuir o trânsito que tenha necessidade de entrar
ou sair das vias arteriais, possibilitando o trânsito dentro das regiões do Município;
III - VIA LOCAL - é aquela caracterizada por interseções em nível, não semaforizada, destinada apenas ao
acesso local ou a áreas restritas;
IV - CICLOVIA – é a área destinada para o tráfego exclusivo de bicicletas, segregada através de elementos
físicos separadores, de modo a evitar conflitos com os fluxos de veículos automotores e pedestres;
V - CICLOFAIXA – é a área com sinalização específica destinada também ao tráfego exclusivo de
bicicletas, de modo a evitar conflitos com os fluxos de veículos automotores e pedestres, mas sem elementos
físicos separadores, implantadas em vias que não possuem área suficiente para uma ciclovia.
Art. 22 O sistema viário do Município contém 15 (quinze) vias arteriais existentes, sendo 1 (uma) arterial I e
14 (catorze) arteriais II, e 04 (quatro) arteriais II propostas, conforme Anexo 2 desta lei.
Art. 23 O sistema viário do Município é composto por 9 (nove) vias coletoras existentes e 8 (oito) propostas,
conforme Anexo 2 desta lei.
Art. 24 O sistema viário do Município propõe uma rede de 18 (dezoito) ciclovias e/ou ciclofaixas principais,
que seguem as direções das vias arteriais, conforme o Anexo 2 desta lei.
Art. 25 O Município de Olinda contém 5 (cinco) Terminais Metropolitanos de Integração Rodoviária, sendo
2 (dois) existentes e 3 (três) propostos, conforme Anexo 2 desta Lei.
Art. 26 Para os efeitos desta lei ficam definidos os seguintes índices de regulação da ocupação do território
que devem ser atendidos concomitantemente:
Art. 27 O Coeficiente de Aproveitamento Máximo corresponde a um índice definido por zona que,
multiplicado pela área do terreno, resulta na área máxima de construção permitida, determinando o potencial
construtivo do terreno.
Parágrafo único. Para efeito do cálculo da área máxima de construção serão computados todos os
pavimentos e as áreas cobertas da edificação, com todos os elementos que os compõem, excetuando o
pavimento da casa de máquinas.
Art. 28 Os Coeficientes de Aproveitamento Máximo estabelecido para cada zona estão discriminados no
Anexo 4 desta lei.
Art. 29 A Quantidade Máxima de Pavimentos é a quantidade de lajes de piso de uma edificação contadas a
partir do nível do solo natural, considerando a cota mais baixa do terreno, até o último pavimento,
excetuando a laje de piso da casa de máquinas.
Parágrafo único. No caso de existir um pavimento semi-enterrado este não será computado no cálculo da
quantidade máxima de pavimentos.
Art. 30 A Quantidade Básica de Pavimentos é um patamar a partir do qual os pavimentos acrescidos, até a
Quantidade Máxima de Pavimentos serão considerados solo criado.
Art. 31 As Quantidades Máximas e Básicas de Pavimentos estabelecidas para cada zona estão discriminadas
no Anexo 4 desta lei.
Art. 32 A Taxa de Solo Natural - TSN é o percentual mínimo da área do terreno a ser mantida nas suas
condições naturais, preferencialmente tratada com vegetação e variável por Zona.
Art. 33 A Taxa de Solo Natural estabelecida para cada zona está discriminada no Anexo 4 desta lei.
§ 1º As quadras esportivas, passeios ou acessos, quando revestidos por material impermeável, e as piscinas
não serão consideradas áreas de solo natural;
§ 2º Nas zonas com taxa de solo natural de 25% ou mais será admitido, que até 10% (dez por cento) da área
total do terreno, seja tratada com revestimento permeável.
§ 3º A área a ser mantida em solo natural deverá ser tratada com vegetação, sendo que 50% da mesma
deverá permitir o plantio de árvores de porte.
Art. 34 Os Afastamentos representam as distâncias que devem ser observadas entre a edificação e as linhas
divisórias do terreno, constituindo-se em afastamentos frontal, laterais e de fundos.
§ 1º Os afastamentos frontal, laterais e de fundos serão medidos segundo uma perpendicular à linha
divisória do terreno, traçada a partir da linha poligonal, definida pela projeção da edificação no plano
horizontal e obedecerão às dimensões mínimas estabelecidas no anexo 4 desta lei.
§ 2º Nenhum elemento construtivo poderá ultrapassar os afastamentos calculados, exceto nos casos de
compensação de área conforme implantação do edifício no terreno, caracterizando o afastamento permitido
respeitado o abaixo explicitado:
I - Máximo de até 70% do afastamento calculado e preservado o afastamento inicial estabelecido no anexo 5
(FIGURA 1);
II - O avanço sobre afastamento calculado deverá ser compensado em área equivalente de recuo sobre o
mesmo afastamento.
Art. 35 Os afastamentos frontal, laterais e de fundos serão definidos em função do número de pavimentos,
observados os critérios dispostos nos parágrafos deste artigo e as condições estabelecidas no Anexo 4 desta
lei.
§ 1º As edificações com até 2 (dois) pavimentos poderão colar em 2 (duas) das divisas laterais e de fundos,
obedecendo às seguintes condições:
I - quando colarem em 2 (duas) divisas, ou apresentarem afastamentos inferiores a 1,50m para duas divisas,
deverão manter um afastamento mínimo de 1,50 ( um metro e cinqüenta centímetros) da outra divisa;
II - a altura total das edificações coladas nas divisas laterais e/ou de fundos não poderá exceder à cota de
7,50m (sete metros e cinqüenta centímetros), cota esta medida a partir do nível do solo natural, considerando
a cota mais baixa do terreno.
§ 2º Para as edificações com até 2 pavimentos quando apresentarem vãos abertos para os vizinhos, o
afastamento mínimo para as divisas será de 1,50m (um metro e cinqüenta centímetros).
§ 3º Para as edificações com mais de 2 (dois) e até 5 (cinco) pavimentos, os afastamentos frontais, laterais e
de fundos serão iguais aos respectivos afastamentos iniciais previstos no Anexo 4 desta Lei.
§ 4º Para as edificações a partir de 6 (seis) pavimentos, os afastamentos serão obtidos através das seguintes
fórmulas :
§ 5º Para a aplicação das fórmulas mencionadas no parágrafo anterior, não serão computados os seguintes
pavimentos:
I - O pavimento de subsolo ou semi-enterrado, quando o piso do pavimento imediatamente superior a este
não exceder a altura de 1,50m (um metro e cinqüenta centímetros) acima nível do solo natural, considerando
a cota mais baixa do terreno ou na condição prevista no § 6º deste artigo;
II - O pavimento casa de máquinas.
§ 6º Quando for utilizada a mesma rampa de acesso, tanto para veículos como para pessoas portadoras de
deficiência, resguardada a segurança destes últimos, atendendo à declividade máxima de 8,33% (oito vírgula
trinta e três por cento), será admitida a laje de cobertura do pavimento de subsolo ou semi-enterrado à altura
de 1,80m (um metro e oitenta centímetros), medido a partir do nível do solo natural, considerando a cota
mais baixa do terreno.
§ 7º As edificações com mais de 2 (dois) pavimentos poderão colar em 2 (duas) das divisas laterais e/ou de
fundos os 2 (dois) primeiros pavimentos, desde que:
I - Quando colarem em 2 (duas) divisas, ou apresentarem afastamentos inferiores a 1,50m para duas divisas,
deverão manter um afastamento mínimo de 1,50 ( um metro e cinqüenta centímetros) da outra divisa;
II - A altura total das edificações coladas nas divisas laterais e/ou de fundos não poderá exceder a cota de
7.50 m (sete metros e cinqüenta centímetros), cota esta medida a partir do nível do solo natural, considerando
a cota mais baixa do terreno, admitindo-se um peitoril relativo ao piso do 2º pavimento com altura de 1,80m
(um metro e oitenta centímetros), conforme FIGURA 2 do anexo 5, ou 1,10m (um metro e dez centímetros),
quando afastado 1,50m (um metro e cinqüenta centímetros) das respectivas divisas, conforme FIGURA 3 do
anexo 5;
III - Os demais pavimentos obedecerão aos afastamentos estabelecidos no anexo 4 desta lei para edificações
de 3 a 5 pavimentos ou a fórmula expressa no § 4º deste artigo para edificações a partir de 6 pavimentos.
§ 8° Nos casos dos pavimentos semi-enterrados será obedecido 5,00 (cinco metros) de afastamento mínimo
para frente, podendo colar nas divisas laterais e/ou de fundos.
§ 9º Nos terrenos com mais de uma testada, o pavimento semi-enterrado poderá apresentar afastamento de
3,00m (três metros) para via de menor hierarquia, podendo optar por uma das testadas no caso de vias de
mesma hierarquia.
Art. 36 O afastamento frontal não poderá ser inferior a 7m (sete metros) nas Vias Arteriais I, existente e
propostas, conforme anexo desta lei.
I - As ZCO 01, 02, 03, 04, 05, 09, 10 e 11 poderão ter o afastamento frontal de 3m (três metros), para
construções de até 2 pavimentos desde que a área máxima do lote não ultrapasse 200m² (duzentos metros
quadrados) e estejam situados em vias locais, podendo optar por uma das testadas no caso dos lotes de
esquina;
II - As partes da edificação relativas às caixas de escadas, halls, elevadores e antecâmaras poderão ter os
afastamentos reduzidos em até 50% (cinqüenta por cento) dos afastamentos exigidos, de acordo com as
fórmulas indicadas no § 4 do Artigo 35, desde que o afastamento resultante não seja inferior ao afastamento
inicial previsto no anexo 4 desta Lei;
III - Nos terrenos com mais de uma testada, as edificações poderão ter um dos afastamentos frontais
reduzido em até 25% (vinte e cinco por cento) do afastamento exigido, de acordo com a fórmula indicada no
§ 4 do Artigo 35, desde que o afastamento resultante não seja inferior ao afastamento inicial previsto no
Anexo 4 desta Lei.
Art. 38 Nos conjuntos habitacionais os afastamentos entre blocos deverão obedecer às seguintes situações,
sempre considerando como referência a edificação com maior número de pavimentos:
I - Quando as faces dos blocos tiverem aberturas, o afastamento entre os blocos será igual a 2 (duas) vezes o
recuo lateral calculado;
II - Quando as faces dos blocos tiverem apenas abertura em uma delas, apresentando-se a outra face cega, o
afastamento entre os blocos deverá ser igual a 1 ½ vez (uma vez e meia) o recuo lateral calculado;
III - Quando as faces dos blocos forem cegas, o afastamento entre blocos deverá ser igual ao recuo lateral
calculado;
IV - Os blocos ou edificações poderão ser acoplados, desde que a maior dimensão em plano horizontal não
exceda 40m (quarenta metros).
Art. 39 A ocupação do solo nas ZRF obedecerão aos parâmetros urbanísticos indicados no anexo 4 desta Lei.
Art. 40 A ocupação do solo nas ZCO obedecerão aos parâmetros urbanísticos indicados no anexo 4 desta
Lei, e ainda deverão atender às seguintes exigências:
I - Nas ZCO 01, 02, 03, 04, 05, 09, 10 e 11 o afastamento frontal poderá ser de 3,00 (três metros), para
construções de até 2 (dois) pavimentos desde que a área máxima do lote não ultrapasse 200m² (duzentos
metros quadrados) e que o mesmo esteja situado em vias locais, podendo optar por uma das testadas no caso
dos lotes de esquina;
II - Nas ZCO 10 e 11:
a) o corte das barreiras só poderá ser feito mediante projeto, orientação técnica e autorização do órgão
competente do Município;
b) deverão ser construídas biqueiras e canaletas para garantir escoamento das águas, do terreno para o
sistema de drenagem principal ;
c) as beiras das barreiras deverão ser mantidas livres de fossas e vegetação arbórea, devendo ser revestidas
com vegetação apropriada e/ou cimentado;
d) os muros de arrimo, as muretas e as escadarias deverão ser mantidos livres de construções de quaisquer
espécies;
Art. 41 A ocupação do solo nas ZVM obedecerão aos parâmetros urbanísticos indicados no Anexo 4 desta
Lei.
Art. 42 A ocupação do solo nas ZVE obedecerão aos parâmetros urbanísticos indicados no anexo 4 desta
Lei.
Parágrafo Único: Nas ZVE 03 e 04 a quantidade básica de pavimentos não se aplica aos lotes lindeiros à
Av. Governador Carlos de Lima Cavalcanti.
Art. 44 Na ZPAR será exigido os parâmetros urbanísticos indicados no anexo 4 desta lei quanto a ocupação
do solo, podendo ocorrer a análise especial pela Comissão de Análise de Projetos – CEAP, quanto a taxa de
solo natural desde que a taxa não seja inferior a 50% (cinqüenta por cento).
Art. 46 As condições de ocupação do solo e a taxa de solo natural nas ZEIS obedecerão a parâmetros
específicos definidos em Plano Urbanístico elaborado para cada ZEIS pelo Órgão Municipal responsável pela
urbanização destas zonas, com a participação das instâncias de gestão das ZEIS, observando:
I - As novas ZEIS a serem criadas sobrepor-se-ão às demais zonas estabelecidas nesta lei;
II - A urbanização, o parcelamento do solo e a regularização das ZEIS obedecerão às normas estabelecidas
no Plano de Regularização das Zonas Especiais de Interesse Social – PREZEIS.
Art. 47 A ocupação do solo nas ZGE obedecerão aos parâmetros urbanísticos indicados no anexo 4 desta
Lei.
Art. 48 A ocupação do solo nas ZAS obedecerão aos parâmetros urbanísticos indicados no anexo 4 desta Lei
estando sujeito a análise especial pela Comissão Especial de Análise de Projetos – CEAP, quanto aos
afastamentos.
Parágrafo Único: Serão permitidas as construções destinadas exclusivamente ao apoio do Aterro Sanitário.
Art. 49 A ocupação do solo nas ZIE obedecerão aos parâmetros urbanísticos indicados no anexo 4 desta Lei.
§ 1º Só será admitida a ocupação da ZIE 4 por empreendimento cuja instalação viabilize a sustentabilidade
do Parque do Coqueiral (trecho existente entre a Praia Del Chifre e a Av. Olinda inserido na ZPAR 8), cujos
parâmetros de ocupação deverão ser respeitados.
§ 2º Para construção de qualquer empreendimento na ZIE 4 o projeto deverá ser objeto de concurso público.
Art. 50 Na hipótese de um terreno situar-se em mais de uma zona, prevalecerão os parâmetros urbanísticos
da zona mais restritiva.
Parágrafo Único: Não se aplica o estabelecido no caput deste artigo para o área do Coqueiral (parte da
ZPAR 08 e ZIE 04), devendo ser resguardados os parâmetros de cada zona.
CAPÍTULO IV
Dos Usos e Atividades Urbanas
Seção I
Das Disposições Gerais
Art. 51 Para os fins desta Lei, os usos urbanos classificam-se nas seguintes categorias:
I - Habitacional;
II - Não-habitacional;
III - Misto.
§ 1º Considera-se habitacional o uso destinado à moradia;
§ 2º O uso não-habitacional é destinado ao exercício de atividades urbanas (comerciais, industriais e outras);
§ 3º O uso misto é aquele constituído de mais de um uso (habitacional e não- habitacional) dentro de um
mesmo lote.
Art. 52 O uso misto só poderá ser admitido quando o uso não-habitacional não prejudicar o bem-estar, a
segurança e o sossego dos moradores e quando tiverem acesso independente a logradouro público e
estacionamentos exclusivo para os moradores.
Art. 53 Todos os usos e atividades poderão instalar-se no território municipal, desde que obedeçam às
condições estabelecidas nesta Lei quanto à sua localização em função das vias componentes do sistema
viário, da zona em que se localiza, do potencial de incomodidade da atividade e da disponibilidade de infra-
estrutura, excetuados os abaixo relacionados:
Seção II
Dos Usos Geradores de Interferência no Tráfego
Art. 55 Para os fins desta Lei, são considerados usos geradores de interferência no tráfego:
I - Os usos com hora de pico do tráfego coincidente com o pico de tráfego geral;
II - Os usos que podem causar interferências sobre o sistema viário em decorrência de operações de carga e
descarga e/ou embarque e desembarque;
III - Os usos que atraem grande demanda de veículos e áreas de estacionamento.
Art. 56 Com o objetivo de disciplinar o tráfego, o Município exigirá vagas de estacionamento diferenciadas
em função da natureza dos usos, da área de construção e da classificação hierárquica das vias urbanas.
§ 1º As exigências previstas no caput deste artigo estão discriminadas no Anexo 3 desta lei.
§ 2º Sem prejuízo do disposto no caput deste artigo, o Município admitirá a oferta de vagas de
estacionamento fora do lote do empreendimento, para reforma, com ou sem acréscimo de área, e alvará de
localização e/ou funcionamento para qualquer atividade, desde que estejam localizadas nas quadras
circunvizinhas, dentro de um raio que não ultrapasse 250m (duzentos e cinqüenta metros) do
empreendimento, devidamente vinculado ao mesmo.
§ 3º A revalidação do Alvará de Localização ficará condicionada a permanência da disponibilidade das vagas
de veículos, dentro ou fora do lote do empreendimento.
Art. 57 Para efeito do cumprimento das exigências previstas no artigo anterior são estabelecidas as seguintes
condições:
I - As exigências de local para carga e descarga de mercadorias deverão ser atendidas dentro do lote do
empreendimento;
II - Edificações existentes que não ofereçam local para carga e descarga de mercadoria no interior do lote do
empreendimento deverão respeitar horário de carga e descarga estabelecido em legislação específica;
III - Para os usos não habitacionais as áreas projetadas que não demandarem densidade populacional, como
circulações, copas, depósitos, arquivos e sanitários, poderão ser excluídas para efeito do cálculo de vagas;
IV - Serão dispensadas do cômputo da área total de construção as áreas destinadas ao abrigo de frota de
veículos, para efeito de aplicação dos requisitos de vagas de estacionamento;
V - Quando a relação vaga/área construída for fracionada e superior a 0,5(cinco décimos), o número de vagas
deverá ser arredondado para o valor imediatamente superior;
VI - O cálculo das vagas de estacionamento exigidas para os casos de reforma, com acréscimo de área, sem
mudança de uso, incidirá sobre a área acrescida, adicionada ao número de vagas já existentes;
VII - Para os imóveis reformados, sem mudança de uso e sem acréscimo de área construída, deverá ser
mantido o número de vagas para estacionamento existente antes da reforma;
VIII - Quando a edificação estiver em terreno lindeiro a dois corredores de níveis hierárquicos diferentes,
prevalecem as exigências de estacionamento do corredor de nível mais restritivo;
IX - Para os empreendimentos que demandarem número total de vagas de estacionamento superior a 300
(trezentas), será exigida análise especial pela Comissão Especial de Análise de Projetos – CEAP no que se
refere à localização, ao impacto no tráfego e às condições de acesso;
X - Para empreendimentos localizados nas Vias Arteriais e Coletoras que demandarem número de vagas de
estacionamento superior a 100(cem) e/ou gerarem tráfego de ônibus e caminhões de carga, serão exigidos:
a) Que os acessos sejam feitos pelas vias laterais aos lotes ou paralelas aos corredores;
b) Que, exclusivamente no caso de uso habitacional, os acessos efetuados por via lateral ao lote mantenham
uma distância mínima de 10m (dez metros) da testada do lote lindeira ao corredor, quando não for possível o
atendimento ao estabelecido nesta alínea, em virtude da dimensão do lote, o empreendimento deverá ser
analisado pela Comissão Especial de Análise de Projetos - CEAP;
c) Que, nos usos não-habitacional e misto, os acessos por via lateral ao lote mantenham uma distância
mínima de 20m (vinte metros) da testada do lote lindeira ao corredor; quando não for possível o atendimento
ao estabelecido nesta alínea, em virtude da dimensão do lote, o empreendimento deverá ser analisado pela
CEAP;
d) Que os acessos de lotes de meio de quadra sejam submetidos a análise especial pela Comissão Especial de
Análise de Projetos – CEAP, atendendo aos requisitos de circulação e estacionamento.
XI - Nas ZPAE, ZPAR, ZEPC e ZEIS os requisitos de estacionamento serão objeto de análise especial pela
Comissão Especial de Análise de Projetos – CEAP;
XII - As edificações que abrigarem usos não especificados no Anexo 3 serão objeto de análise especial pela
Comissão Especial de Análise de Projetos – CEAP;
XIII - A localização de creche, pré-escola, escolas de 1º e 2º graus, escolas de ensino superior, assim como
hospitais e agências bancárias, nas vias Arteriais e Coletoras, serão objeto de análise especial pela Comissão
Especial de Análise de Projetos – CEAP;
XIV - Nos terrenos que tiverem opção de acesso por mais de uma via o acesso às áreas de estacionamento se
fará obrigatoriamente pela via de menor hierarquia urbana.
XV - Nas vagas de estacionamento a céu aberto será obrigatório o plantio de uma árvore a cada 4(quatro)
vagas com mudas a partir 1,5m de altura, amparada inicialmente com tutor e cerca de proteção conforme
orientação técnica do Órgão Municipal competente.
Art. 58 Para o acesso às áreas de estacionamento de veículos será permitido o rebaixamento do meio- fio,
desde que:
I - O número de vagas seja inferior ou igual a 6 (seis), com extensão máxima do meio-fio rebaixado de
15,00m (quinze metros);
II - O número de vagas seja inferior ou igual a 10 (dez) com extensão máxima do meio-fio rebaixado de
15,00m (quinze metros) podendo ser atendidas 5 (cinco) vagas através de único acesso ao interior do lote;
§ 1° Quando o terreno ou a exigência de vagas do empreendimento não se enquadrar nas hipóteses previstas
nos incisos I e II do caput deste artigo, somente será permitido o rebaixamento do meio-fio em um único
ponto, observada a extensão máxima de 7m (sete metros) ou em dois pontos distintos com extensão máxima
de 4m (quatro metros) cada, para a entrada e saída de veículos.
§ 2° Os acessos as edificações habitacionais multifamiliares e não habitacionais que demandarem mais de 10
vagas de veículos,deverão ter seus portões de acesso instalados a 5,00m do alinhamento, garantindo espera
no interior do lote.
Art. 59 Quando os terrenos forem de esquina o rebaixamento do meio-fio poderá ser permitido, desde que o
seu início fique a uma distância mínima de:
I - 10m (dez metros) da esquina da via, quando tiverem testadas voltadas para as vias Arteriais e Coletoras;
II - 5m (cinco metros) da esquina da via, quando tiverem testadas voltadas para as vias locais.
Parágrafo único. Excetua-se do disposto nos incisos I e II deste artigo o rebaixamento do meio-fio para o
acesso do deficiente físico.
Seção III
Dos Usos Geradores de Incômodo à Vizinhança
II - Análise Especial.
Art. 62 As atividades não constantes do anexo 6 da presente lei e que causem incômodo a vizinhança por
sons e ruídos, riscos de segurança, resíduos com exigências sanitárias e poluição atmosférica deverão atender
aos requisitos técnicos de instalação estabelecidos no anexo 7 da presente lei.
Art. 64 Para efeito da classificação das atividades e requisitos técnicos de instalação, por nível de
incomodidade, serão considerados os seguintes períodos e respectivos horários:
Art. 66 Os Postos de Abastecimento e Serviços de Veículos deverão atender também as seguintes restrições
específicas de localização, medidas a partir dos limites do terreno:
I - Distância de raio mínimo de 200m (duzentos metros) de túneis, pontes e viadutos, canais e lagoas;
II - Distância de raio mínimo de 200m (duzentos metros) dos limites de creches, escolas, universidades,
hospitais, asilos e estabelecimentos que operem ou armazenem produtos inflamáveis e/ou explosivos,
devendo também tais atividades respeitar a distância de raio mínimo de 200m dos limites de postos;
III - Distância de raio mínimo de 500m de locais cujas atividades gerem concentração de grande contingente
de pessoas.
Art. 67 Fica vedada a instalação de Postos de Abastecimento e Serviços de Veículos nos seguinte locais:
I - Áreas definidas pela Lei Municipal 4.849/92 (Lei dos Sítios Históricos de Olinda);
II - Terrenos cujos acessos estejam localizados em vias públicas com larguras mínimas inferiores a 12,00m
(doze metros).
I - As APGIs classificadas nos níveis 1, 2 e 3 de incomodidade a serem instaladas nas vias arteriais existentes
I e II e as vias arteriais propostas;
II - As APGIs classificadas nos níveis 1, 2 e 3 de incomodidade, nas edificações a serem reformadas com
fontes de ruídos ou sons já instalados legalmente, desde que a área acrescida pela reforma seja igual ou
inferior a 20% (vinte por cento) da construção existente;
III - As APGIs classificadas nos níveis 1, 2 e 3 a serem instaladas em centros comerciais existentes, com 12
(doze) ou mais subunidades;
IV - As APGIs, como atividade complementar, inserida em atividade principal, não classificada como APGI;
V - As APGIs, inseridas no perímetro ZEPC 3 desde que permitidas no local pela Lei Municipal Nº
4.849/92;
VI - As APGIs, por ocasião da renovação do alvará de localização de atividades regularmente instaladas e
licenciadas antes da vigência da presente lei.
Art. 69 A análise dos requisitos de instalação atenderá às exigências constantes do Anexo 7 desta lei,
obedecidos os padrões ali estabelecidos para cada nível, de conformidade com a natureza da incomodidade.
Art. 70 A Análise Especial, prevista no Inciso II do parágrafo único do Art. 61 desta lei, será efetuada pela
Comissão Especial de Análise de Projetos - CEAP, quando a natureza da incomodidade a exigir, nas
situações indicadas no Anexo 6 desta lei, e consistirá na apreciação final das análises a seguir indicadas:
I - Análise de Localização exigida para os usos classificados no nível 2, nos casos de atividades classificadas
nos níveis 1 e 2;
II - Análise de Localização exigida para os usos classificados no nível 3, nos casos de atividades
classificadas no nível 3.
Art. 71 Nenhuma Atividade Potencialmente Geradora de Incômodo à Vizinhança - APGI - por ruídos ou
sons, poderá ser instalada nas proximidades de escolas, bibliotecas, hospitais, clínicas e cemitério, quando
gerarem, nos limites destas propriedades, níveis de ruído iguais ou superiores a 50 decibeis -db(A) nos
períodos diurno e vespertino e 45 decibeis - db(A) no período noturno.
§ 1º Para efeito de enquadramento nas exigências previstas no caput deste artigo, a análise considerará
próximos à APGI aquelas escolas, hospitais, clínicas e cemitérios, inseridos em área delimitada por uma
circunferência com raio de 100m (cem metros) a partir do centro do imóvel.
§ 2º As escolas, hospitais, clínicas e cemitérios que venham a se instalar, posteriormente à APGI, na área
delimitada no parágrafo anterior, deverão adequar-se à exigência prevista no caput deste artigo.
Art. 72 As consultas de viabilidade, aprovação dos projetos ou expedição dos alvarás de localização,
relativos às APGIs sujeitas a Análise Especial, na forma prevista no inciso II do parágrafo único do Art. 61
desta lei, ficarão condicionadas, ainda, aos seguintes procedimentos:
I - O interessado deverá comprovar perante o órgão municipal competente a notificação aos ocupantes dos
lotes circundantes, confinantes e defrontantes do empreendimento quanto a instalação pretendida, por meio
de carta registrada e às suas expensas.
II - O interessado deverá ainda instalar no local previsto para o empreendimento, por um prazo mínimo de 30
dias, uma faixa com informações legíveis acerca da instalação pretendida e suas características.
III - No prazo de 30 dias após a notificação, qualquer pessoa física ou jurídica, cujo imóvel esteja localizado
no perímetro definido na análise de localização, poderá manifestar-se por escrito, perante o órgão municipal
competente, discordando da pretendida instalação.
Parágrafo único. Esgotado o prazo referido no inciso III deste artigo, a solicitação será submetida a
apreciação pela Comissão Especial de Análise de Projetos – CEAP, para emissão de parecer final.
Seção IV
Dos Empreendimentos de Impacto
Art. 73 Os empreendimentos de impacto são aqueles usos ou atividades que podem causar impacto e ou
alteração no ambiente natural ou construído ou sobrecarga na capacidade de atendimento de infra-estrutura
básica instalada, quer sejam construções públicas ou privadas, residenciais ou não residenciais.
Parágrafo único. A aprovação dos empreendimentos de impacto está condicionada ao parecer favorável do
Conselho de Desenvolvimento Urbano e homologação final pelo Chefe do Poder Executivo.
Art. 74 São considerados empreendimentos de impacto:
I - As edificações, qualquer que seja o uso, com área construída igual ou superior a 5.000 m² (cinco mil
metros quadrados);
II - Os empreendimentos em terrenos com área superior a 1ha (um hectare);
III - Os empreendimentos residenciais com mais de 100 (cem) subunidades.
I - Shopping Center;
II - Centrais de Carga;
III - Centrais de Abastecimento;
IV - Estações de Tratamento de água, esgoto e/ou lixo;
V - Terminais de Transporte;
VI - Garagem de veículos de transporte de passageiros;
VII - Cemitérios;
VIII - Hipermercados e Supermercados;
IX - Escola de Ensino Superior;
X - Centro de Diversão;
XI - Hospitais.
CAPÍTULO V
Da Aplicação dos Instrumentos da Política Urbana
Seção I
Da Outorga Onerosa do Direito de Construir e do Solo Criado
Art. 77 O Poder Executivo Municipal poderá exercer a faculdade de outorgar onerosamente o exercício do
direito de construir, mediante contrapartida financeira a ser prestada pelo beneficiário, conforme disposições
dos artigos 28, 29, 30 e 31 da Lei Federal n° 10.257, de 10 de julho de 2001 - Estatuto da Cidade, do artigo
46 da Lei Complementar Municipal nº 26/05 – Plano Diretor do Município de Olinda e do instituído em
legislação municipal específica.
Parágrafo único. A concessão da Outorga Onerosa do Direito de Construir e o Solo Criado poderão ser
negados pelo Conselho Municipal de Desenvolvimento Urbano caso se verifique possibilidade de impacto
não suportável pela infra-estrutura instalada ou o risco de comprometimento da paisagem urbana.
Art. 78 Solo criado é a soma de áreas de lajes de piso de uma edificação que excedam a quantidade básica de
pavimentos.
§1º A quantidade de pavimentos da edificação, como solo criado, não poderá exceder a quantidade máxima
de pavimentos da zona onde se localiza a edificação, conforme definida no Anexo 4 desta lei.
§2º A área construída total de uma edificação com solo criado, não poderá exceder a permitida pelo
coeficiente de aproveitamento máximo da zona onde o lote da edificação se encontra.
Art. 79 O Município de Olinda cobrará, a título de outorga onerosa, um valor monetário correspondente ao
solo criado.
Art. 80 Lei municipal específica estabelecerá as condições a serem observadas para a implementação da
outorga onerosa do direito de construir, determinando:
Art. 81 O solo criado poderá incidir nas zonas ZVE 01, ZVE 02, ZVE 03, ZVE 04, ZVE 5, ZVE 06, ZVE
07, ZGE 1, ZGE 2, ZIE 01 e ZIE 03.
Art. 82 A outorga onerosa do direito de construir poderá incidir nas zonas ZVE 03 e ZVE 04.
Art. 83 Os recursos provenientes, da aplicação da outorga onerosa, nas zonas definidas no artigo anterior
terão sua destinação definida na lei municipal que regulamentará o instrumento e deverão atender ao disposto
no art. 31 da Lei Federal 10.257/2001.
Seção II
Da Transferência do Direito de Construir
Art. 84 Lei municipal específica, baseada no Plano Diretor, poderá autorizar o proprietário de imóvel urbano,
privado ou público, a exercer em outro local, ou alienar, mediante escritura pública, o direito de construir,
previsto neste diploma legal, ou em legislação urbanística dele decorrente, quando o referido imóvel for
considerado necessário para fins de:
Art. 85 A quantidade de área construída que for transferida de uma propriedade urbana a outra, por meio do
instrumento da transferência do direito de construir, deverá ser considerada como solo criado e estará sujeita
às determinações do art. 47 da Lei Complementar Municipal nº 26/05 – Plano Diretor do Município de
Olinda e dos artigos 77 e 78 desta lei.
Art. 87 Estudo de Impacto de Vizinhança –EIV - é o documento que apresenta o conjunto dos estudos e
informações técnicas relativas à identificação, avaliação, prevenção, mitigação e compensação dos impactos
na vizinhança de um empreendimento ou atividade, de forma a permitir a análise das diferenças entre as
condições que existirão com a implantação do mesmo e as que existiriam sem essa ação.
Art. 88 O EIV será exigido para todos os empreendimentos de impacto previstos nos artigos 74 e 75 desta
lei, mesmo quando tal enquadramento decorrer de:
I - Construção;
II - Ampliação, quando esta for superior a 50% (cinqüenta por cento) da área regularmente existente;
III - Funcionamento de atividades.
Art. 89 O Estudo de Impacto de Vizinhança (EIV) deverá contemplar os aspectos positivos e negativos do
empreendimento sobre a qualidade de vida da população residente e/ou usuária da área em questão e seu
entorno, devendo incluir, no que couber, a análise e proposição de solução para as seguintes questões:
I - Adensamento populacional;
II - Uso e ocupação do solo;
III - Valorização imobiliária;
IV - Áreas de interesse histórico, cultural, paisagístico e ambiental;
V - Equipamentos urbanos, incluindo consumo de água e de energia elétrica, bem como geração de resíduos
sólidos, líquidos e efluentes de drenagem de águas pluviais;
VI - Equipamentos comunitários, como os de saúde e educação;
VII - Sistema de circulação e transportes, incluindo, entre outros, tráfego gerado, acessibilidade,
estacionamento, carga e descarga, embarque e desembarque;
VIII - Poluição sonora, atmosférica e hídrica;
IX - Vibração;
X - Periculosidade;
XI - Geração de resíduos sólidos;
XII - Riscos Ambientais;
XIII - Impacto sócio-econômico na população residente ou atuante no entorno.
Art. 90 O Poder Executivo Municipal, para eliminar ou minimizar impactos negativos a serem gerados pelo
empreendimento, deverá solicitar do empreendedor, como condição para aprovação do projeto, alterações e
complementações no mesmo, bem como a execução de melhorias na infra-estrutura urbana e de
equipamentos comunitários.
§1º As exigências previstas no caput deste artigo deverão ser proporcionais ao porte e ao impacto do
empreendimento;
§ 2º A aprovação do empreendimento ficará condicionada à assinatura de Termo de Compromisso pelo
interessado, em que este se compromete a arcar integralmente com as despesas decorrentes das obras e
serviços necessários à minimização dos impactos decorrentes da implantação do empreendimento e demais
exigências apontadas pelo Poder Executivo Municipal, antes da finalização do empreendimento.
§3º O Habite-se ou Aceite-se da Obra e o Alvará de Localização só serão emitidos mediante comprovação da
conclusão das obras previstas no parágrafo anterior.
Art. 91 A elaboração do EIV não substitui o licenciamento ambiental requerido nos termos da legislação
ambiental.
Art. 92 Dar-se-á publicidade aos documentos integrantes do EIV, que ficarão disponíveis para consulta, no
órgão municipal competente, por qualquer interessado.
Parágrafo único. A criação de outros programas por parte do Poder Público, além dos indicados no caput
deste artigo, será necessariamente submetida à aprovação do Conselho de Desenvolvimento Urbano.
Art. 95 Nos casos em que uma operação urbana consorciada apresentar sobreposição, total ou parcial, com a
área de um programa especial, relacionados nos incisos I a IV do art. 93 desta Lei, prevalecerão às diretrizes
especificadas para o programa especial.
Art. 96 A implantação do programa especial do Sítio Histórico nas zonas ZEPC 03 e ZEPC 04 obedecerá às
seguintes diretrizes:
I - Conservação das edificações;
II - Restauração e utilização, com novos usos, das edificações monumentais;
III - Ordenamento do sistema local de transportes;
IV - Criação de estacionamento para moradores e visitantes;
V - Desenvolvimento do potencial turístico;
VI - Incentivo ao uso habitacional;
VII - Prevenção de riscos ao patrimônio e à pessoa humana;
VIII - Gestão compartilhada, pública e privada, do espaço público e da conservação das edificações;
IX - Revisão da Lei de Uso e Ocupação do Solo.
Art. 97 O programa especial do Eixo Tacaruna – Salgadinho será implantado nas zonas ZPAR 07, ZPAR 08,
ZGE 01, ZGE 02, ZPAE 04, ZIE 04, ZVM 08 e ZVE 07 e obedecerá às seguintes diretrizes:
Art. 98 O programa especial de recuperação da Av. Beira-Mar será implantado nas zonas ZVM 01, ZVM 04,
ZCO 06 e ZVE 03 e obedecerá às seguintes diretrizes:
Art. 99 O programa especial de qualificação urbana do Santuário da Mãe-Rainha será implantado na zona
ZEPC 01 e obedecerá às seguintes diretrizes:
I - Implantação de parque urbano no entorno do Santuário, com proteção da vegetação da área e a apreciação
paisagística do local;
II - Organização do sistema de acesso de pedestres e veículos, estacionamentos e pontos de embarque e
desembarque de peregrinos;
III - Estabelecimento de normas de uso de edificações para atividades econômicas, sociais e culturais
relacionadas ao Santuário e de normas de uso e ocupação do espaço público, regulamentando as atividades
econômicas e sociais;
IV - Implantação de mobiliário urbano adequado aos novos usos.
Art. 100 O Programa Especial de Requalificação das Zonas de Consolidação da Ocupação obedecerá as
seguintes diretrizes:
CAPÍTULO VI
Do Parcelamento do Solo
Seção I
Das Disposições Preliminares
Art. 101 O parcelamento do solo e as modificações da propriedade urbana no Município de Olinda guardarão
conformidade com as legislações federal e estadual pertinentes.
Art. 102 O parcelamento do solo no Município de Olinda atenderá à função social da propriedade urbana, em
conformidade com o Plano Diretor de Olinda.
Art. 103 As condições de parcelamento estabelecidas no capítulo VI desta Lei aplicar-se-ão a todas as zonas
que compõem o território municipal, exceto:
I - Nas Zonas Especiais de Proteção do Patrimônio Cultural (ZEPC) e Zonas Especiais de Interesse Social
(ZEIS) indicadas no artigo 7° desta lei, sujeitas a legislações específicas;
II - Nas Zonas de Proteção Ambiental Especial (ZPAE), Zonas de Proteção Ambiental Recreativa (ZPAR) e
Zona de Aterro Sanitário (ZAS), onde fica proibido o parcelamento do solo.
Art. 106 Dependerá de anuência prévia dos órgãos competentes do Estado, a aprovação dos projetos de
parcelamento do solo nas seguintes condições:
I - Quando localizados em áreas de interesse especial, tais como as de proteção aos mananciais e outras
sujeitas à jurisdição estadual, na forma da respectiva legislação;
II - Quando localizados em área limítrofe do Município de Olinda;
III - Quando o parcelamento abranger área superior a 10.000m² (dez mil metros quadrados).
Art. 107 O parcelamento do solo e as modificações da propriedade urbana no Município de Olinda far-se-ão
através de:
I - Loteamento;
II - Desmembramento;
III - Remembramento.
§ 1º Loteamento é a subdivisão de uma área de terreno com abertura de vias e logradouros públicos ou
prolongamento, modificação ou ampliação das vias públicas existentes.
§ 2º Desmembramento é a subdivisão de área de terreno para constituição de outros ou então desvinculação
de parte de um terreno para incorporação à propriedade contígua, respeitadas as vias oficiais, sem criação de
novas vias e logradouros públicos ou sem prolongamento, modificação ou ampliação dos já existentes.
§ 3º Remembramento é a unificação de dois ou mais terrenos contíguos ou de parte deles, passando a
constituir um novo terreno.
§ 4º A regularização de terreno quanto à forma, dimensões e áreas far-se-á através de demarcação, sem
alteração da natureza de sua identificação e do seu registro imobiliário.
Art. 108 Será exigido loteamento de áreas de terreno superiores a 6,25 ha (seis virgula vinte e cinco hectare),
quando destinadas a edificações para uso habitacional ou misto.
Art. 109 O Município exigirá, ainda, plano urbanístico para parcelamento em terrenos com área igual ou
superior a 10 ha (dez hectares)
Seção II
Dos Requisitos técnicos e urbanísticos do loteamento
Art. 111 Todo terreno a ser parcelado deverá destinar 35% (trinta e cinco por cento) de sua área total para
áreas públicas, destinadas à implantação das vias de circulação, equipamentos urbanos e comunitários e áreas
verdes, nas proporções abaixo indicadas:
Art. 112 As áreas destinadas a equipamentos urbanos e comunitários não poderão ter sua função alterada
pelo parcelador ou pelo Poder Público, a partir da aprovação do parcelamento.
I - Integrar-se com a estrutura urbana e com o sistema viário oficial da vizinhança, existente ou projetado;
II - Harmonizar-se com a topografia local;
III - Ter diretrizes quanto ao seu traçado e dimensionamento estabelecidos pelo órgão responsável pelo
sistema viário municipal, considerando as peculiaridades locais e os planos urbanísticos aprovados.
Art. 114 As vias de circulação de veículos deverão enquadrar-se ao sistema viário previsto no Plano Diretor,
composto das seguintes vias:
I - Via Arterial ;
II - Via Coletora;
III - Vias Locais.
Art. 115 As implantação das áreas verdes obedecerá às diretrizes estabelecidas pelo órgão competente do
Município.
§ 1º A critério do órgão municipal competente, poderão ser consideradas áreas verdes, as faixas non
aedificandi previstas nesta legislação, desde que não inseridas no interior dos lotes.
§ 2º Não serão consideradas como áreas verdes as áreas dos canteiros centrais de vias, as rótulas viárias e
similares ou as áreas localizadas entre os passeios e os alinhamentos dos lotes.
Subseção II
Das quadras e lotes
Art. 116 A quadra terá área máxima de 6,25 ha (seis vírgula vinte e cinco hectares), não podendo sua
extensão ser superior a 300,00m (trezentos metros) e sua dimensão ser inferior a 25,00m ( vinte e cinco
metros).
Art. 117 As extremidades de quadra apresentarão uma terceira face, próxima ao vértice formado pelos
alinhamentos adjacentes.
Parágrafo único. A terceira face será um único segmento de reta, definido por dois pontos situados sobre
cada um dos alinhamentos e afastados entre si no mínimo 3,50m (três metros e cinquenta centímetros).
Art. 118 É obrigatório o rebaixamento do meio-fio nas extremidades das quadras, de modo a garantir a livre
circulação de deficientes físicos.
Parágrafo único. O rebaixamento terá a extensão de 1,50m ( hum metro e cinquenta centímetros ), ao longo
do meio fio e será efetuado no trecho correspondente à faixa de travessia de pedestres, tangente à terceira
face dos lotes de esquina.
Art. 119 O lote deverá ter no mínimo 10,00m (dez metros) de frente, 200,00m² (duzentos metros quadrados)
de área e permitir a inscrição de círculo com 3,00m (três metros) de raio.
§ 1º Quando localizado em esquina, o lote deverá ter, pelo menos, 15,00m (quinze metros) de frente,
300,00m² (trezentos metros quadrados) de área e permitir a inscrição de círculo com raio mínimo de 5,00m
(cinco metros).
§ 2º O lote localizado às margens das Vias Arteriais I e II, existentes e propostas, conforme o anexo 2
desta lei, obedecerá às dimensões mínimas, a seguir indicadas:
a)12,00m (doze metros) de frente, 360,00m² (trezentos e sessenta metros quadrados) de área e permitir a
inscrição de círculo com raio mínimo de 5,00m (cinco metros), quando constituir terreno central de quadra;
b)15,00m (quinze metros) de frente, 450,00m² (quatrocentos e cinqüenta metros quadrados) de área e
permitir a inscrição de círculo com raio mínimo de 5,00m (cinco metros), quando constituir terreno de
esquina.
§ 3º Quando a superfície edificável do lote estiver engastada no interior da quadra, a frente do lote poderá
possuir o mínimo de 5,00m (cinco metros) de testada desde que utilizada exclusivamente como faixa de
acesso ao interior do lote.
§ 4º O cálculo da área será restrito à superfície delimitada pelas divisas do terreno, incluindo-se a terceira
face nos casos de lote em extremidade de quadra.
Art. 120 Será admitido lote com o mínimo de 5,00m (cinco metros) de frente e 125,00m² (cento e vinte e
cinco metros quadrados) de área nos seguintes casos:
I - Quando resultante do desmembramento de terreno ocupado por casas geminadas, unifamiliares, averbadas
no registro imobiliário;
II - Quando destinado à demarcação de imóvel antigo, cujas dimensões não constem da respectiva certidão
narrativa, atualizada, do Registro de Imóveis;
III - Quando necessário à regularização de benfeitoria legalizável, tributada há mais de 8 (oito) anos na
ocasião da aprovação desta lei;
IV - Quando necessário à definição de terreno, aprovado sem dimensões, em loteamento antigo, integrante
de conjunto habitacional patrocinado por órgão governamental;
V - Quando remanescente de desapropriação.
Art. 121 Poderá ser admitida frente de terreno com acesso indireto à via pública, através de servidão, desde
que sejam simultaneamente vinculados os terrenos dominante e serviente, em certidão do Cartório de
Imóveis.
Art. 122 Quando o terreno possuir mais de uma testada satisfazendo à dimensão mínima, será considerada
frente do terreno a da divisa que estiver voltada para a via pública de maior importância.
Parágrafo Único. Tratando-se de vias da mesma importância, caberá ao proprietário eleger como frente a
testada que melhor convier ao seu empreendimento.
Art. 123 O segmento da divisa lateral do terreno, que incidir sobre o alinhamento deverá formar, com este,
um ângulo compreendido entre 70º (setenta graus) e 110º (cento e dez graus).
Art. 124 São isentos das restrições concernentes a frente, área e ângulos, os terrenos:
I - Configurados em certidão de Registro de Imóveis;
II - Configurados em sentença judicial favorável em processo demarcatório, transitada em julgado;
III - Encravados entre propriedades contíguas, onde existam edificações regularmente averbadas no Registro
de Imóveis;
IV - Resultantes de projeto para modificação de logradouro público;
V - Remanescentes de desapropriação e destinados à remembramento de propriedade lindeira.
Art. 125 Fica proibida a constituição de lote cortado por curso d’água ou por sistema de serviços públicos.
Parágrafo Único. É facultado ao Município, ouvido o CDU, autorizar a criação de servidão de passagem,
aérea ou subterrânea, nos casos de aproveitamento da superfície do terreno.
Subseção III
Das faixas non aedificandi e das áreas de Preservação Permanente
Art. 126 Em parcelamentos do solo para fins urbanos, as Áreas de Preservação Permanente (APPs) podem
ser utilizadas como espaços livres de uso público ou de uso comum dos condôminos para implantação de
infra-estrutura destinada a esportes, lazer e atividades educacionais e culturais ao ar livre, desde que:
I - A vegetação seja preservada ou recomposta, de forma a assegurar o cumprimento integral das funções
ambientais das APPs;
II - A utilização da área não gere degradação ambiental;
III - Seja observado o limite máximo de 10% (dez por cento) de impermeabilização do solo e 15% (quinze
por cento) de ajardinamento;
IV - Haja autorização prévia da autoridade licenciadora.
Art. 127 Admite-se a intervenção ou supressão em vegetação de APP por utilidade pública, interesse social
ou baixo impacto ambiental, nos casos previstos pelas normas ambientais.
I - Os terrenos que contenham fundos de vale, numa faixa medida sobre o plano horizontal, com 20,00m
(vinte metros) de largura, de cada lado do eixo do talvegue;
II - Uma faixa de 15,00m(quinze metros) de cada lado dos terrenos que margeiem rodovias, dutos e linhas de
transmissão de alta tensão.
Art. 129 Nos projetos de loteamento de terreno com declividade superior a 10% (dez por cento) deverá ser
reservada uma faixa non aedificandi destinada a implantação dos serviços de escoamento d’água, de acordo
com os critérios estabelecidos pelos órgãos competentes do Estado e/ou do Município.
Art. 130 A parte do terreno que apresentar declividade igual ou superior a 30% (trinta por cento) será
reservada para a faixa non aedificandi.
Parágrafo único. A faixa non aedificandi prevista no caput deste artigo, poderá ser tratada com
terraplanagem, na forma e condições estabelecidas pelos órgãos competentes no Município e/ou do Estado,
não podendo essa terraplanagem exceder a 35% (trinta e cinco por cento) da aludida faixa.
Art. 131 É proibida a terraplanagem de terreno com declividade igual ou superior a 60% (sessenta por
cento).
Art. 132 A faixa non aedificandi deverá estar incluída em lote, cuja área restante ofereça condições para
construção.
Parágrafo único. Quando houver projeto aprovado para logradouro público ou o trecho já estiver
urbanizado, fica dispensada a indicação de faixas non aedificandi que coincidirem com o projeto e trecho
citados.
Subseção IV
Dos procedimentos técnicos e administrativos para aprovação de loteamentos
Art. 133 Para efeito de aprovação do loteamento, o proprietário do terreno deverá cumprir as seguintes
etapas:
Parágrafo único. O loteador deverá, ainda, cumprir as exigências técnicas e procedimentos administrativos
estabelecidos pelos órgãos competentes do Estado e da União, quando for o caso.
Art. 134 A consulta prévia à PMO será instruída com memorial descritivo e planta do imóvel, em 03 (três)
vias, na escala de 1:2.000 (um por dois mil), indicando:
I - Identificação da propriedade e seu Registro Imobiliário;
II - Locação e situação da propriedade e sua orientação magnética;
III - Dimensões lineares e angulares das divisas e área da propriedade;
IV - Confrontantes, arruamentos e loteamentos contíguos;
V - Localização de lâminas de água, faixas non aedificandi e faixas de APP;
VI - Curvas de nível a intervalo máximo de 2,00m (dois metros) e relacionadas à referência de nível (RN) do
Sistema Cartográfico da Região Metropolitana do Recife;
VII - Terrenos de marinha e acrescidos de marinha, quando houver.
Art. 136 Obtida a anuência prévia da PMO e aceita pelos demais órgãos competentes do Estado, quando for
o caso, o proprietário encaminhará, para aprovação, o memorial descritivo e o projeto de arruamento, de
acordo com as diretrizes estabelecidas na Consulta Prévia que conterá as seguintes representações:
I - Vias propostas, com seus eixos longitudinais e ângulos centrais dimensionados, bem como suas curvas de
concordância com seus respectivos raios, cotados nos pontos de tangência;
II - As vias propostas devidamente articuladas com as adjacentes, existentes ou projetadas, oficialmente
aprovadas;
III - Indicação em planta de todas as linhas de escoamento das águas pluviais;
IV - Localização das superfícies d’água, faixas non aedificandi e faixas de APP.
Art. 137 Aprovado o projeto de arruamento, fica o proprietário obrigado a executar, a sua própria custa, as
seguintes obras de infra-estrutura:
I - Movimento de terras;
II - Abertura das vias públicas;
III - Terraplanagem das áreas destinadas aos demais logradouros públicos;
IV - Colocação do meio fio e linha d’água em todas as ruas;
V - Locação das quadras;
VI - Iluminação das vias públicas;
VII - Sistema de drenagem dos logradouros;
VIII - Tronco principal da rede de abastecimento de água;
IX - Tronco principal da rede de esgotos e seu sistema final;
X - Arborização dos logradouros, respeitadas as determinações dos órgãos competentes do Município.
Parágrafo único. O loteador deverá executar as obras de infra-estrutura no prazo de 2 (dois) anos, a contar
da aprovação do projeto de arruamento.
Art. 138 Executadas as obras de infra-estrutura previstas no projeto de arruamento, a PMO fará a devida
vistoria e expedirá, se for o caso, o termo de aceitação das mesmas.
Art. 139 Após o termo de aceitação das obras o loteador deverá apresentar o memorial descritivo, bem como
o projeto geral do loteamento, que deverá conter:
Art. 140 O Projeto de Loteamento aprovado pela PMO deverá ser submetido ao registro imobiliário no
prazo de 180 (cento e oitenta) dias, sob pena de caducidade.
Seção III
Dos Requisitos técnicos e urbanísticos do desmembramento
Art. 141 Aplicam-se ao desmembramento, no que couber, as disposições relativas aos requisitos urbanísticos
do loteamento, estabelecidos na Seção II deste Capítulo.
Art. 142 No caso de desmembramento em terrenos ainda não parcelados e com área total ou superior a 5.000
m² (cinco mil metros quadrados) serão exigidos os 15% (quinze por cento) de sua área total para áreas
públicas (equipamentos urbanos e comunitários), sendo 5% (cinco por cento) destinados a equipamentos
urbanos e comunitários e 10% (dez por cento) para áreas verdes.
Art. 143 O pedido de desmembramento será acompanhado do título de propriedade, do memorial descritivo
e da planta do terreno a ser desmembrado, contendo:
Art. 144 Em qualquer caso de desmembramento é indispensável a aprovação da divisão geral do terreno,
incluindo os lotes resultantes, a área do terreno restante, e as faixas, quando houver.
Parágrafo único. Quando a parte desmembrada não atender às condições para constituir lote autônomo, será
requerido, conjuntamente, o remembramento dessa faixa ao terreno contíguo.
Art. 145 O desmembramento de terreno, contendo benfeitorias, obrigará a aprovação simultânea das plantas
de modificação do terreno e dos projetos de reforma das edificações, quando necessárias, a critério do órgão
competente do Município.
Art. 146 O desmembramento de terreno, ocupado por unidades autônomas, será instruído com planta
explicativa da cota parte de terreno, correspondente a cada unidade resultante.
Art. 147 A existência de mais de uma edificação dentro de um mesmo terreno, nos casos permitidos em lei,
bem como de passagens, de muros, muretas ou outras divisórias, não constitui desmembramento.
Seção IV
Dos Requisitos técnicos e urbanísticos do remembramento
Art. 148 Aplicam-se ao remembramento, no que couber, as disposições relativas aos requisitos urbanísticos
do loteamento estabelecidas na Seção II deste Capítulo.
Art. 149 O pedido de remembramento será acompanhado do título de propriedade, do memorial descritivo e
de planta dos terrenos a serem remembrados, contendo:
Art. 150 O remembramento de terrenos com benfeitorias obriga a aprovação do projeto de reforma das
mesmas, quando necessária à compatibilização das benfeitorias com o terreno resultante da operação.
Art. 151 Quando o terreno tiver edificações autônomas, o remembramento será instruído com planta
explicitando as cotas partes condominiais relativas ao terreno resultante da operação.
Seção V
Da Demarcação
Art. 152 Caberá ao proprietário a iniciativa de promover a definição dos limites do seu terreno com os
confinantes, para efeito de demarcação.
Art. 154 O pedido de demarcação poderá ser apresentado, simultaneamente, com o de desmembramento e de
remembramento, desde que satisfaça, isoladamente, aos requisitos técnicos e jurídicos de cada imóvel
envolvido.
Art. 155 Quando o pedido de demarcação se referir a parte de terreno, e houver uma superfície de terreno
restante, o aludido pedido deverá ser acrescido de solicitação de desmembramento, ambos na forma
estabelecida nesta Lei.
Art. 156 Os parcelamentos promovidos por órgãos governamentais e constantes do Arquivo de Projetos
Urbanísticos aprovados pelo Município, cujas dimensões ou áreas não sejam possíveis identificar, poderão
ter seus lotes demarcados, com base no título da propriedade original onde estiver inserido o
empreendimento de cunho social.
Seção VI
Das Investiduras e dos Recuos
Art. 157 Quaisquer modificações em terrenos atingidos por alteração de arruamento implicarão a definição
dos terrenos dela resultantes, em estrita observância aos novos alinhamentos aprovados pelo Município.
Parágrafo único. A alteração prevista no caput deste artigo dependerá de ato do Poder Executivo, no qual
serão identificados os imóveis atingidos.
Art. 158 É da responsabilidade do proprietário requerer ao Município a delimitação dos terrenos resultantes
da modificação, para os fins de definição e avaliação das faixas comprometidas, sujeitas a recuo ou
investidura.
Art. 159 O pedido de avaliação, previsto no artigo anterior, deverá ser acompanhado do título de propriedade
que abranja a faixa a desapropriar e cujo registro tenha sido efetuado antes da data da aprovação do novo
plano para logradouro público.
§ 1º As partes de terreno avançadas sobre logradouro público, em decorrência de invasão, não serão
consideradas para efeito de recuo ou desapropriação.
§ 2º Para os fins previstos no caput deste artigo é obrigatória a apresentação de planta com todos os terrenos
da quadra, respeitados a Planta Cadastral do Município, Planta do Loteamento, bem como, os projetos
aprovados constantes dos arquivos municipais e, ainda, os títulos de propriedade.
Art. 160 É facultado ao proprietário de terreno, no qual exista parte sujeita a recuo, indicá-la como faixa
permutada, respeitado o interesse do Município.
Parágrafo Único. A permuta prevista neste artigo poderá referir-se ao coeficiente de aproveitamento
máximo e aos afastamentos para as divisas com a via pública.
Seção VII
Das Disposições Complementares para o Parcelamento do Solo
Art. 161 Todos os terrenos, logradouros públicos e as servidões serão lançados na Planta Cadastral do
Município, imediatamente após registro e averbação, para fins de atualização e controle do sistema de
planejamento municipal.
Art. 162 Para efeito de aplicação desta Lei, no âmbito de competência do Município, fica estabelecido que as
plantas serão válidas por 180 dias, a partir da data da sua aprovação.
Art. 163 A aprovação, o licenciamento e a fiscalização de obras não implicam quaisquer responsabilidades
da PMO quanto a erros de cálculo e de medição, de locação das quadras e dos seus terrenos, e pelas omissões
dos proprietários prejudicados em virtude de invasão de terras.
Art. 164 A aprovação e a fiscalização de obras e serviços pela PMO não implicará o reconhecimento de
direitos sobre a propriedade.
Art. 165 Compete ao proprietário providenciar as anotações dos terrenos aprovados junto ao Cartório de
Imóveis.
CAPÍTULO VII
Da Comissão Especial de Análise de Projetos - CEAP
Art. 166 Fica criada a Comissão Especial de Análise de Projetos - CEAP, vinculada à Secretaria Municipal
de Planejamento e Meio Ambiente - SEPLAMA - como órgão consultivo e deliberativo, com a finalidade de
analisar e emitir parecer sobre as questões urbanas e ambientais, submetendo-os à homologação do Secretário
de Planejamento Urbano, Transportes e Meio Ambiente.
I - Solicitar estudos e pesquisas de avaliação sobre a aplicação dos instrumentos de gestão urbana e submeter
ao CDU;
II - Propor modificações na legislação urbanística, bem como nos procedimentos administrativos visando à
aplicação desta Lei;
III - Analisar e dar parecer sobre a implantação de empreendimentos de impacto, geradores de interferência
no tráfego e atividades potencialmente geradoras de incômodo à vizinhança;
IV - Analisar e dar parecer sobre casos omissos;
V - Propor normas e instruções sobre procedimentos decorrentes da legislação urbanística;
VI - Emitir parecer sobre casos especiais, previamente justificados, para decisão das autoridades
competentes;
VII - Deliberar sobre situações peculiares decorrentes de decisão judicial transitada em julgado, ouvida a
Secretaria de Assuntos Jurídicos e de Defesa da Cidadania;
VIII - Outras atribuições que lhe forem atribuídas pela SEPLAMA e pelo CDU, na forma da Lei ou
Regulamento.
Parágrafo único. O Poder Executivo regulamentará a CEAP no prazo de 30 (trinta) dias após a vigência
desta Lei, ouvido o Conselho de Desenvolvimento Urbano - CDU.
Art. 168 A CEAP será composta por 8 (oito) membros titulares e igual número de suplentes, na forma abaixo
descriminada:
§ 1º Além dos membros permanentes e seus respectivos suplentes, comporão ainda a CEAP os membros
eventuais, assim compreendidos como representantes de outros órgãos, com competência afeta às questões
tratadas, ou técnicos convocados pela comissão para prestar esclarecimentos sobre assuntos pertinentes aos
processos em discussão.
§ 2º Os membros eventuais participarão efetivamente das reuniões a que forem convidados, mas não terão
direito a voto.
Art. 169 A presidência da CEAP será exercida pelo Diretor de Controle Urbano e, na sua ausência, pelo
representante do Departamento de Licenciamento e Habite-se.
Art. 170 Os membros da CEAP terão mandato de dois anos, sendo permitida a recondução.
CAPÍTULO VIII
Disposições Transitórias e Finais
Art. 171 Permanecem em vigor os índices e coeficientes de aproveitamento definidos pela Rerratificação da
Notificação nº 1155/79 do IPHAN, para as áreas onde ocorrer conflito com os índices definidos no Anexo
III, da Lei Complementar nº 26/04, que instituiu o Plano Diretor do Município de Olinda e nesta lei, até a
aprovação de nova rerratificação.
Art. 172 Os projetos aprovados antes da vigência da presente lei terão validade de 01 ano, devendo ingressar
com a solicitação de licença de construção neste prazo.
Art. 173 As licenças de construção já emitidas antes da vigência da presente lei somente poderão ser
renovadas caso a obra já tenha sido iniciada.
Parágrafo único. Considera-se iniciada a obra cuja fundação e baldrames tiverem sido concluídos e estejam
conformes com as especificações do projeto aprovado.
Art. 174 A legalização, a aprovação, o licenciamento e a fiscalização de obras e de usos e atividades, pelos
órgãos competentes do Município, não implicam no reconhecimento do direito de propriedade, regido pela
legislação civil.
Art. 175 A renovação dos alvarás de localização e de funcionamento far-se-á anualmente, após a realização,
pelos órgãos competentes do Município, da constatação do total cumprimento desta Lei.
GLOSSÁRIO
AFASTAMENTO - termo empregado para designar as distâncias que separam uma construção do
alinhamento da frente e das divisas laterais e de fundos do terreno sobre o qual ela se encontra.
ALINHAMENTO - linha projetada e definida pelo Município, que limita o terreno com o logradouro
público.
ÁREA DE CONSTRUÇÃO - área construída sob coberta, não se considerando como tal as que estiverem
situadas sob beirais, marquises, pórticos e pérgulas.
ÁREA VERDE - toda área de domínio público ou privado , em solo natural, onde predomina qualquer
forma de vegetação, distribuída em seus diferentes estratos: Arbóreo, Arbustivo e Herbáceo /Forrageira,
nativa ou exótica.
FAIXA NON AEDIFICANDI - superfície de terreno onde não é permitida construção de qualquer natureza.
INCOMODIDADE - efeito gerado pela atividade incompatível com o bem-estar coletivo e os padrões
definidos para uma determinada área.
LOTE - terreno resultante de parcelamento, com pelo menos uma divisa com logradouro público, com as
dimensões mínimas e máximas estabelecidas nesta Lei, integrante de uma quadra.
LOTE CIRCUNDANTE - são considerados lotes circundantes aqueles situados no entorno do lote objeto
de análise, obedecidas as condições estabelecidas nesta lei.
LOTE CONFINANTE - são considerados lotes confinantes aqueles que são limítrofes com o lote objeto de
análise
LOTE DEFRONTANTE - são considerados lotes defrontantes aqueles que estão situados na face da quadra
oposta.
LOTE LINDEIRO - são considerados lotes lindeiros a um logradouro público aqueles que são limítrofes
com este logradouro.
PAVIMENTO SEMI-ENTERRADO – pavimento cuja cota da face superior da laje de cobertura não
ultrapassa a altura de um metro e meio acima do nível do solo natural, considerando a cota mais baixa do
terreno.
QUADRA - conjunto contínuo de terrenos, cujo perímetro é delimitado por vias públicas.
RECUO - superfície de área de terreno da propriedade particular, a ser incorporada ao logradouro público
adjacente, em conseqüência do corte definido pelo novo alinhamento aprovado ou em decorrência de
legislação específica.
REVESTIMENTO PERMEÁVEL – tipo de revestimento aplicado sobre o solo natural que permite a
infiltração das águas, possibilitando a colocação de cobertura vegetal.
SISTEMA VIÁRIO - compreende as áreas utilizadas para vias de circulação, parada ou estacionamento de
pedestres ou veículos.
SOLO NATURAL - solo não construído e sem revestimentos, tratado com vegetação, que possibilita a
infiltração natural das águas.
Arterial I
I - PE-15 – Via de porte metropolitano que corta o Município de Olinda, em toda sua extensão, desde a
divisa com o Município do Recife até a divisa com o Município de Paulista.
Arteriais II
I - Av. Olinda;
II - Av. Sigismundo Gonçalves;
III - Rua do Farol;
IV - Rua do Sol;
V - Av. Ministro Marcos Freire;
VI - Av. Getúlio Vargas;
VII - Av. José Augusto Moreira;
VIII - Av. Gov. Carlos de Lima Cavalcanti;
IX - Av. Frederico Lundgren;
X - Av. Brasil;
XI - Av. Fagundes Varela;
XII - Av. Chico Science (Estrada dos Bultrins);
XIII - Av. Presidente Kennedy;
XIV - II Perimetral.
VIAS ARTERIAIS PROPOSTAS
I - Prolongamento da II Perimetral – dá continuidade ao percurso que tem origem no Município do Recife e
interliga a Av. Pres. Kennedy, a sudoeste do Município de Olinda, com a PE-15, ao norte, prolongando-se até
a Av. Gov. Carlos de Lima Cavalcanti, através das ruas Caetano Ribeiro e Alcina Coelho de Carvalho;
II - Av. Marginal do Canal Bultrins-Fragoso – tem início a partir do entroncamento com o traçado da II
Perimetral, prolongando-se paralelamente ao Rio Fragoso, até infletir para nordeste e seguir paralelamente ao
Canal Rio Doce, em direção norte, até a foz do Rio Paratibe;
III - Anel Norte – tem início nas proximidades do encontro da Av. Pres. Kennedy com a PE-15 e
desenvolve-se ao longo das margens do Rio Beberibe, até as imediações da Estrada do Caenga, quando
inflete para o sul e prolonga-se no território do Município do Recife;
IV - Seqüência composta pela Rua Prof. José Cândido Pessoa, tendo continuidade pela Rua Otaviano Pessoa
Monteiro, através do terreno do atualmente pertencente ao Exército – tem início na Rua Farias Neves
Sobrinho, no bairro do Farol, e prolonga-se em direção norte, até atingir a Av. Gov. Carlos de Lima
Cavalcanti;
VIAS COLETORAS EXISTENTES
I -Seqüência composta pela Estrada do Caenga e pela Estrada de Águas Compridas – tem início na Av. Pres.
Kennedy, interligando o Bairro de Beberibe (Município do Recife) com o Município de Paulista;
II - Estrada do Passarinho – situa-se na margem esquerda do Rio Beberibe e conecta o bairro de Beberibe
com a BR-101 Norte;
III - Seqüência formada pela Av. das Garças, Rua Amora, Rua 39 e Rua 37;
IV - Av. Fagundes Varela – tem início na Praça Procurador Pedro Jorge, no Jardim Atlântico, e prolonga-se
em direção oeste, até atingir a Rua Pedro Álvares Cabral;
V - Av. Joaquim Nabuco – tem início no Varadouro e conecta-se com a PE-15;
VI - Rua de São Miguel – tem início na Rua do Sol e conecta-se com a Av. Gov. Carlos de Lima Cavalcanti,
nos Bultrins;
VII - Via formada pela seqüência da Rua Manuel de Barros Lima, Rua Artur Serra e Rua Joaquim de
Oliveira Valença – tem início na orla, no Bairro Novo, e prolonga-se até a via proposta Marginal do Canal do
Matadouro;
VIII - Via formada pela seqüência da Rua Jacobina Figueiredo, Rua Baobá e Trav. Rua G – tem início na
PE-15 e segue em direção oeste, até atingir a II Perimetral;
IX - Av. Antônio da Costa Azevedo – conecta o bairro de Campo Grande, no Município do Recife, com os
bairros de Peixinhos e Jardim Brasil, em Olinda, até atingir a II Perimetral;
REQUISITOS DE ESTACIONAMENTO
CATEGORIAS DE USOS E ATIVIDADES Via Arterial I Vias Arteriais II Vias Coletoras Vias Locais
URBANAS INTERVALOS
1. Uso Habitacional Subunidades:
. Habitação Multifamiliar isolada, conjunto Até 75m² 1v / unidade 1v/ unidade 1v unidade 1v unidade
de habitações unifamiliares isoladas ou
acopladas por justaposição e/ou super- de 76 m² a 2v/unidade 2v/unidade 2v/unidade 2v/ unidade
posição, a partir de 4 unidades até 100 m2
Apart Hotel* de 101m2 3v/unidade 3v/unidade 3v/unidade 2v/unidade
até 150 m²
Acima de 150 m² 4v/unidade 4v/unidade 4v/unidade 4v/unidade
2. Uso Não Habitacional
2.1. Comércio Varejista
Comércio Varejista em Geral inclusive padaria 1v / 20m² 1v / 30m² 1v / 30m² 1v / 50m²
Supermercados, Lojas de De- 1v / 20m² 1v / 30m² 1v / 30m² 1v / 30m²
partamentos e similares
Conjuntos de Lojas/ Salas Comerciais 1v / 20m² 1v / 30m² 1v / 40m² 1v / 50m²
e Shopping Center
. Comércio Varejista de Materiais de
Construção inacabados, Concessionárias 1v /40m² 1v /40m² 1v /40m² 1v /40m²
de revenda de veículos c/ oficina e similares
2.2. Comércio Atacadista
. Comércio Atacadista atrator de veículos 1v /50m² 1v /50m² 1v /50m² 1v /50m²
leves e similares
. Comércio Atacadista atrator de veículos 1v / 100m² 1v / 100m² 1v / 100m² 1v / 100m²
pesados e similares
2.3. Serviços de Educação
. Creche, Pré-escolar, Ensino Fundamental 1v / 20m² 1v / 30m² 1v / 30m² 1v / 50m²
Ensino Médio
. Escola de Ensino Superior 1v / 10m² 1v / 20m² 1v / 20m² 1v / 30m²
. Academia de Ginástica, Centro de Cultu- 1v / 10m² 1v / 20m² 1v / 20m² 1v / 30m²
ra Física, Escola de Dança e Música e
Cursos Especializados e similares
2.4. Serviços de Hotelaria
. Serviços Hoteleiros em Geral 1v / 100m² 1v / 100m² 1v / 100m² 1v / 100m²
. Motel 1v / apto 1v/ apto 1v / apto 1v / apto
REQUISITOS DE ESTACIONAMENTO
CATEGORIAS DE USOS E ATIVIDADES Via Arterial I Vias Arteriais II Vias Coletoras Vias Locais
URBANAS INTERVALOS
2.5. Serviços de Saúde
. Ambulatórios, Laboratórios,Consultórios,
Clínicas, Maternidades, Hospitais Gerais e 1v /20m² 1v / 30m² 1v / 40m² 1v / 50m²
Especializados
2.6. Serviços Técnicos, Financeiros,
Pessoais, de Reparação e Comunicação
. Serviços em Geral 1v / 30m² 1v / 40m² 1v / 40m² 1v / 50m²
. Agências Bancárias e Postos de Serviços 1v / 20m² 1v / 30m² 1v / 30m² 1v / 40m²
isolados e similares
. Serviços de Reparação de qualquer nature- 1v / 30m² 1v / 40m² 1v / 40m² 1v / 50m²
za com pintura e similares
. Locação de Veículos, Garagens de Taxi, 1v / 50m² 1v / 50m² 1v / 50m² 1v / 50m²
Ônibus,Caminhões,Transportadoras
e similares.
Oficinas de Veículos, Máquinas, Motores 1v / 30m² 1v / 40m² 1v / 40m² 1v / 50m²
e similares
. Serviços Técnicos , Financeiros e similares 1v / 20m² 1v / 30m² 1v / 30m² 1v / 40m²
2.7. Serviços Públicos
. Serviços Públicos em Geral 1v / 30m² 1v / 40m² 1v / 40m² 1v / 50m²
2.8. Serviços Diversionais e Religiosos
. Cinemas, Teatros, Auditórios e Estúdios 1v / 20m² 1v / 30m² 1v / 30m² 1v / 40m²
de TV com auditório e similares
. Clubes Esportivos e Recreativos, Boliches, 1v / 50m² 1v / 50m² 1v / 50m² 1v / 50m²
Rinques de Patinação ,Agremiações Carna-
valescas e similares
. Bares, Restaurantes, Casas de Show, 1v / 20m² 1v / 30m² 1v / 30m² 1v / 40m²
Clubes Noturnos, Casas de Recepção ,
Jogos e similares
. Templos Religiosos, Velórios e similares 1v / 20m² 1v / 30m² 1v / 30m² 1v / 40m²
2.9. Uso Industrial
. Indústria atratora de veículos leves 1v / 50m² 1v / 50m² 1v / 50m² 1v / 50m²
e similares
. Indústrias atratora de veículos pesados 1v / 100m² 1v / 100m² 1v / 100m² 1v / 100m²
3. Uso Misto
. Habitacional + Não Habitacional Atender os requisitos para cada uso separadamente
4. Empreendimentos de Impacto Análise Especial quanto aos acessos e interferências no tráfego
ANEXO 4
PARÂMETROS URBANÍSTICOS
PARÂMETROS URBANÍSTICOS I
QUANTIDADE DE TAXA
ZONA COEF. PAVIMENTOS DE
MAXI SOLO
MO MÁXI BÁSICA NATURA
MA L
(%)
ZRF 01 E 02 0,4 02 Não se aplica 50
ZCO 01 1,5 04 Não se aplica 20
ZCO 02 1,0 02 Não se aplica 20
ZCO 03 1,0 02 Não se aplica 20
ZCO 04 1,0 04 Não se aplica 20
ZCO 05 1,0 02 Não se aplica 20
ZCO 06 0,5 02 Não se aplica 20
ZCO 07 1,0 02 Não se aplica 20
ZCO 08 1,0 02 Não se aplica 20
ZCO 09 1,0 02 Não se aplica 20
ZCO 10 1,0 02 Não se aplica 20
ZCO 11 1,0 02 Não se aplica 20
ZCO 12 2,0 04 Não se aplica 20
ZVM 01 a 08 4,9 10 Não se aplica 25
ZVE 01 6,0 15 10 25
ZVE 02 6,0 15 10 25
ZVE 03 7,5 25 20 25
ZVE 04 6,0 20 15 25
ZVE 05 4,9 15 12 25
ZVE 06 4,9 15 12 25
ZVE 07 6,0 20 15 25
ZPAR 01 a 08 0,03 02 Não se aplica *
ZGE 01 e 02 4,3 08 06 30
ZAS 0.03 02 Não se aplica -
ZIE 01 7,5 25 20 25
ZIE 02 1,5 03 Não se aplica 25
ZIE 03 4,9 10 08 25
ZIE 04 4,3 08 Não se aplica 40
* Solo natural - análise especial pela CEAP, não podendo ser inferior a 50%
ANEXO 4 (CONTINUAÇÃO)
PARÂMETROS URBANÍSTICOS
AFASTAMENTOS
PARAMETROS URBANÍSTICOS II
NÚMERO DE AFASTAMENTOS INICIAIS
PAVIMENTOS FRONTAL LATERAL E OBSERVAÇÃO
FUNDOS
≤2 5,00 1,50 / nulo B, C, E
DE 3 A 5 5,50 2,50 D
≥6 6,25 3,25 A ,D
OBSERVAÇÕES :
B - As edificações com até 2 (dois) pavimentos poderão colar em 2 (duas) das divisas laterais
e de fundos, obedecendo às seguintes condições:
II - a altura total das edificações coladas nas divisas laterais e/ou de fundos não poderá
exceder à cota de 7,50m (sete metros e cinqüenta centímetros), cota esta medida a partir do
nível do solo natural.
C - Para as edificações com até 2 (dois) pavimentos, quando apresentarem vãos abertos, o
afastamento mínimo para as divisas será de 1,50m (um metro e cinqüenta centímetros).
D - As edificações com mais de 2 (dois) pavimentos poderão colar em 2 (duas) das divisas
laterais e/ou de fundos os 2 (dois) primeiros pavimentos, desde que:
II - a altura total das edificações coladas nas divisas laterais e/ou de fundos não poderá
exceder à cota de 7.50 m (sete metros e cinqüenta centímetros), cota esta medida a partir do
nível do solo natural, admitindo-se um peitoril relativo ao piso do 2º pavimento com altura
máxima de 1,80m (um metro e oitenta centímetros) (ver Fig 2 do Anexo 2C) ou 1,10m (um
metro e dez centímetros) quando afastado 1,50m (um metro e cinqüenta centímetros) das
respectivas divisas (ver Fig 3 do Anexo 2C);
E - O afastamento frontal inicial poderá ser de 3,00 para construções de até 2 pavimentos, em
lotes de até 200m² inseridos nas ZCO 01,02, 03, 04, 05, 09, 10, 11 e 12
ANEXO 5
REPRESENTAÇÃO GRÁFICA DOS AFASTAMENTOS
FIGURA 1 (ARTIGO 34)
<
RUA
ANEXO 5 (CONTINUAÇÃO)
REPRESENTAÇÃO GRÁFICA DOS AFASTAMENTOS
FIGURA 2 (§ 7º DO ARTIGO 35)
1.80
2º Pavtº.
7.50
1º Pavtº.
Térreo
1º Pavimento
7.50
Térreo
Semi-enterrado
ANEXO 6
USOS E ATIVIDADES POTENCIALMENTE GERADORAS DE INCÔMODO A
VIZINHANÇA / NATUREZA DA INCOMODIDADE
NATUREZA DA INCOMODIDADE
ATIVIDADES RUÍDO POLUIÇÃO SEGURANÇA EXIGÊNCIA ANÁLISE
ATMOSFÉRICA SANITÁRIA ESPECIAL
NATUREZA DA INCOMODIDADE
ATIVIDADES RUÍDO POLUIÇÃO SEGURANÇA EXIGÊNCIA ANÁLISE
ATMOSFÉRICA SANITÁRIA ESPECIAL
2. SERVIÇOS
Serviços Veterinários:
- Criaçaõ, alojamento e alimentação para animais;
- Lavandaria e Tinturaria
NATUREZA DA INCOMODIDADE
ATIVIDADES RUÍDO POLUIÇÃO SEGURANÇA EXIGÊNCIA ANÁLISE
ATMOSFÉRICA SANITÁRIA ESPECIAL
3. INDÚSTRIA
- Toda e qualquer fabricação que utiliza máquinas,
ferramentas e equipamentos de força motriz, rotativos,
ar comprimido, vapores e geradores de ruído e similares.
Indústria metalúrgica:
- Produção e fabricação de estruturas, artefatos de
ferro, de aço e de outros metais e similares;
Indústria de borracha:
- Fabricação de laminados e placas de borracha e similares;
vulcanização e recauchutagem de pneumáticos,
borracha e similares;
Indústria de couro, peles e similares:
- Beneficiamento de couros e peles, fabricação de artefatos
de couro, peles e similares:
Indústria química:
- Fabricação de químicos orgânicos, inorgânicos,
organo-inorgânicos, óleos, graxas, lubrificantes, tintas, sol-
ventes, aditivos, resinas, plásticos, colas, defensivos agrí-
colas, fertilizan-tes, corantes, pigmentos, gases e derivados
de petró leo e similares;
Indústria de Bebidas
. Fabricação e engarrafamento de bebidas alcoólicas e
não-alcoólicas.
Indústria de Madeira
. Serraria, carpintaria, movelaria e similares.
EFLUENTES LÍQUIDOS
NÍVEL 1 NÍVEL 2 NÍVEL 3
Compatíveis com lançamento Incompatíveis com Incompatíveis com
na rede de esgotos segundo lançamento na rede de lançamento na rede de
legislação especifca. esgotos, com volume de até esgotos com volume acima
1000 litros/dia. de 1000 litros/dia.
LIXO
NÍVEL 1 NÍVEL 2 NÍVEL 3
Produção até 100 litros por dia Produção maior que 100 Produção acima de 1000
ou 30 Kg por dia. litros até 1000 litros por litros ou 300 kg por dia.
dia ou 300 kg / dia.
EFLUENTES LÍQUIDOS
NÍVEL 1 NÍVEL 2 NÍVEL 3
Coletados separadamente Coletados separadamente
ou tratados previamente ou tratados previamente
para compatibilizar seu para compatibilizar seu
lançamento na rede de lançamento na rede de
esgotos. esgotos.
LIXO
NÍVEL 1 NÍVEL 2 NÍVEL 3
Acondicionamento em Acondicionamento em Além do uso de containers,
contentores segundo as Normas contentores ou containers dependendo de sua
Brasileiras vigentes. segundo as Normas classificação e
Brasileiras vigentes. agressividade à
comunidade, pode ser
exigido tratamento e/ou
disposição final através de
meios apropriados, segundo
as Normas Brasileiras
vigentes.
ANEXO 7(CONTINUAÇÃO)
CLASSIFICAÇÃO DAS ATIVIDADES E REQUISITOS DE INSTALAÇÃO POR
NÍVEL DE INCOMODIDADE.
Atividades Potencialmente Geradoras de Incômodos à Vizinhança por Poluição
Atmosférica
CLASSIFICAÇÃO DA ATIVIDADE POR NÍVEL NA FONTE
GRÁFICO 1
ANÁLISE DE LOCALIZAÇÃO PARA OS USOS E ATIVIDADES CLASSIFICADAS NO NÍVEL 1
LOGRADOURO
LEGENDA
LOTE DO EMPREENDIMENTO
LOTES CONFINANTES
ANEXO 8 (CONTINUAÇÃO)
REPRESENTAÇÃO GRÁFICA DAS ANÁLISES DE LOCALIZAÇÃO
GRÁFICO 2
ANÁLISE DE LOCALIZAÇÃO PARA OS USOS E ATIVIDADES CLASSIFICADAS NO NÍVEL 2
LOGRADOURO
LEGENDA
LOTE DO EMPREENDIMENTO
LOTES CONFINANTES
LOTES DEFRONTANTES
ANEXO 8 (CONTINUAÇÃO)
REPRESENTAÇÃO GRÁFICA DAS ANÁLISES DE LOCALIZAÇÃO
GRÁFICO 3
ANÁLISE DE LOCALIZAÇÃO PARA OS USOS E ATIVIDADES CLASSIFICADOS NO NÍVEL 2
LOTE DE ESQUINA
LEGENDA
LOTE DO EMPREENDIMENTO
LOTES CONFINANTES
LOTES DEFRONTANTES
ANEXO 8 (CONTINUAÇÃO)
REPRESENTAÇÃO GRÁFICA DAS ANÁLISES DE LOCALIZAÇÃO
GRÁFICO 4
ANÁLISE DE LOCALIZAÇÃO PARA OS USOS E ATIVIDADES CLASSIFICADOS NO NÍVEL 3
*100 m *100 m
LOGRADOURO
LEGENDA
LOTE DO EMPREENDIMENTO
LOTES CONFINANTES
LOTES CIRCUNDANTES
SUPERPOSIÇÃO DE ANÁLISES
ANEXO 8 (CONTINUAÇÃO)
REPRESENTAÇÃO GRÁFICA DAS ANÁLISES DE LOCALIZAÇÃO
GRÁFICO 5
ANÁLISE DE LOCALIZAÇÃO PARA USOS E ATIVIDADES CLASSIFICADOS NO NÍVEL 3
LOTE DE ESQUINA
*50 m *50 m
LEGENDA
LOTE DO EMPREENDIMENTO
LOTES CIRCUNDANTES
SUPERPOSIÇÃO DE ANÁLISES
ANEXO 9
DESCRIÇÃO DOS PERÍMETROS DO ZONEAMENTO EM COORDENADAS UTM
ZCO2
O perímetro inicia-se no P1 de coordenadas E = 296842.3364, N = 9118838.7687,
seguindo-se as coordenadas de cima para baixo, da esquerda para direita, finalizando no
par de coordenadas E = 296842.3364, N = 9118838.7687.
ZCO3
O perímetro inicia-se no P1 de coordenadas E = 295373.2415, N = 9117224.7896 ,
seguindo-se as coordenadas de cima para baixo, da esquerda para direita, finalizando no
par de coordenadas E = 295373.2415, N = 9117224.7896.
ZCO6
O perímetro inicia-se no P1 de coordenadas E = 296514.6236, N = 9115140.4748, seguindo-se as
coordenadas de cima para baixo, da esquerda para direita, finalizando no par de coordenadas E =
296514.6236, N = 9115140.4748.
ZCO7 (1)
O perímetro inicia-se no P1 de coordenadas E = 295201.6528, N = 9114183.0195,
seguindo-se as coordenadas de cima para baixo, da esquerda para direita, finalizando no
par de coordenadas E = 295201.6528, N = 9114183.0195.
ZCO8
O perímetro inicia-se no P1 de coordenadas E = 294768.9037, N = 9112638.5114,
seguindo-se as coordenadas de cima para baixo, da esquerda para direita, finalizando no
par de coordenadas E = 294768.9037, N = 9112638.5114.
ZCO11
O perímetro inicia-se no P1 de coordenadas E = 292311.5027, N = 9114818.0518,
seguindo-se as coordenadas de cima para baixo, da esquerda para direita, finalizando no
par de coordenadas E=292311.5027, N=9114818.0518.
ZVM3
O perímetro inicia-se no P1 de coordenadas E = 296679.4411, N = 9115796.1952,
seguindo-se as coordenadas de cima para baixo, da esquerda para direita, finalizando no
par de coordenadas E = 296679.4411, N = 9115796.1952.
ZVM4
O perímetro inicia-se no P1 de coordenadas E = 297386.6012, N = 9115674.2961,
seguindo-se as coordenadas de cima para baixo, da esquerda para direita, finalizando no
par de coordenadas E = 297386.6012, N = 9115674.2961.
ZVM5 (1)
O perímetro inicia-se no P1 de coordenadas E = 292731.7381, N = 9115123.7365,
seguindo-se as coordenadas de cima para baixo, da esquerda para direita, finalizando no
par de coordenadas E = 292731.7381, N = 9115123.7365.
ZVM6
O perímetro inicia-se no P1 de coordenadas E = 293612.3984, N = 9113370.6521,
seguindo-se as coordenadas de cima para baixo, da esquerda para direita, finalizando no
par de coordenadas E = 293612.3984, N = 9113370.6521.
ZVM7
O perímetro inicia-se no P1 de coordenadas E = 293607.4335, N = 9113328.4523, seguindo-se as
coordenadas de cima para baixo, da esquerda para direita, finalizando no par de coordenadas E =
293607.4335, N = 9113328.4523.
ZVM8
O perímetro inicia-se no P1 de coordenadas E = 294574.9387, N = 9113301.9374,
seguindo-se as coordenadas de cima para baixo, da esquerda para direita, finalizando no
par de coordenadas E = 294574.9387, N = 9113301.9374.
ZVE2
Compreende os lotes lindeiros a Avenida Fagundes Varela.
ZVE3
O perímetro inicia-se no P1 de coordenadas E = 297752.4293, N = 9117686.0399,
seguindo-se as coordenadas de cima para baixo, da esquerda para direita, finalizando no
par de coordenadas E = 297752.4293, N = 9117686.0399.
ZVE4
O perímetro inicia-se no P1 de coordenadas E = 297821.8164, N = 9118006.3353,
seguindo-se as coordenadas de cima para baixo, da esquerda para direita, finalizando no
par de coordenadas E = 297821.8164, N = 9118006.3353.
ZVE5
O perímetro inicia-se no P1 de coordenadas E = 294529.5791, N = 9118111.1131,
seguindo-se as coordenadas de cima para baixo, da esquerda para direita, finalizando no
par de coordenadas E = 294529.5791, N = 9118111.1131.
ZVE6
O perímetro inicia-se no P1 de coordenadas E = 292271.8395, N = 9114768.4098,
seguindo-se as coordenadas de cima para baixo, da esquerda para direita, finalizando no
par de coordenadas E = 292271.8395, N = 9114768.4098.
ZVE7
O perímetro inicia-se no P1 de coordenadas E = 294660.9297, N = 9112499.7510,
seguindo-se as coordenadas de cima para baixo, da esquerda para direita, finalizando no
par de coordenadas E = 294660.9297, N = 9112499.7510.
ZPAE2
O perímetro inicia-se no P1 de coordenadas E = 295334.4999, N = 9112812.5199 , seguindo-se
as coordenadas de cima para baixo, da esquerda para direita, finalizando no par de coordenadas E
= 295334.4999, N = 9112812.5199.
ZPAE3
O perímetro inicia-se no P1 de coordenadas E = 289864.6658, N = 9115924.0915, seguindo-se as
coordenadas de cima para baixo, da esquerda para direita, finalizando no par de coordenadas E =
289864.6658, N = 9115924.0915.
ZPAE4
O perímetro inicia-se no P1 de coordenadas E = 295044.2664, N = 9112212.1749, seguindo-se as
coordenadas de cima para baixo, da esquerda para direita, finalizando no par de coordenadas E =
295044.2664, N = 9112212.1749.
ZPAR2
O perímetro inicia-se no P1 de coordenadas E = 295463.9529, N = 9115193.6322,
seguindo-se as coordenadas de cima para baixo, da esquerda para direita, finalizando no
par de coordenadas E = E = 295463.9529, N = 9115193.6322.
ZPAR4
O perímetro inicia-se no P1 de coordenadas E = 296308.3911, N = 9113808.5938,
seguindo-se as coordenadas de cima para baixo, da esquerda para direita, finalizando no
par de coordenadas E = 296308.3911, N = 9113808.5938.
ZPAR6 (1)
O perímetro inicia-se no P1 de coordenadas E = 294891.5315, N = 9114429.2362,
seguindo-se as coordenadas de cima para baixo, da esquerda para direita, finalizando no
par de coordenadas E = 294891.5315, N = 9114429.2362. Excluindo-se o perímetro do
Setor de Proteção Rigorosa da Casa da Pólvora.
ZPAR6 (2)
O perímetro inicia-se no P1 de coordenadas E = 293997.9701, N = 9114167.2827,
seguindo-se as coordenadas de cima para baixo, da esquerda para direita, finalizando no
par de coordenadas E = 293997.9701, N = 9114167.2827.
ZPAR7
O perímetro inicia-se no P1 de coordenadas E = 293563.5850, N = 9113035.8877,
seguindo-se as coordenadas de cima para baixo, da esquerda para direita, finalizando no
par de coordenadas E = 293563.5850, N = 9113035.8877.
ZPAR8
O perímetro inicia-se no P1 de coordenadas E = 293870.5209, N = 9111346.2650,
seguindo-se as coordenadas de cima para baixo, da esquerda para direita, finalizando no
par de coordenadas E = 293870.5209, N = 9111346.2650.
ZEPC2
O perímetro inicia-se no P1 de coordenadas E = 295275.3923, N = 9114462.2453,
seguindo-se as coordenadas de cima para baixo, da esquerda para direita, finalizando no
par de coordenadas E = 295275.3923, N = 9114462.2453. Excluindo-se os perímetros das
Zonas de Proteção Ambiental e Recreativa 3 e 4 (ZPAR3 e ZPAR4).
ZEPC3
O perímetro inicia-se no P1 de coordenadas E = 295856.1180, N = 9112797.9382,
seguindo-se as coordenadas de cima para baixo, da esquerda para direita, finalizando no
par de coordenadas E = 295856.1180, N = 9112797.9382.
ZEPC4 (1)
O perímetro inicia-se no P1 de coordenadas E = 294768.9037, N = 9112638.5114,
seguindo-se as coordenadas de cima para baixo, da esquerda para direita, finalizando no
par de coordenadas E = 294768.9037, N = 9112638.5114.
ZEIS AZEITONA
O perímetro inicia-se no P1 de coordenadas E = 293673.0180, N = 9113823.7224,
seguindo-se as coordenadas de cima para baixo, da esquerda para direita, finalizando no
par de coordenadas E = 293673.0180, N = 9113823.7224.
ZEISV8/ V9
O perímetro inicia-se no P1 de coordenadas E = 295275.3923, N = 9114462.2453,
seguindo-se as coordenadas de cima para baixo, da esquerda para direita, finalizando no
par de coordenadas E = 295275.3923, N = 9114462.2453.
ZGE2
O perímetro inicia-se no P1 de coordenadas E = 293870.5209, N = 9111346.2650,
seguindo-se as coordenadas de cima para baixo, da esquerda para direita, finalizando no
par de coordenadas E = 293870.5209, N = 9111346.2650.
ZIE2
O perímetro inicia-se no P1 de coordenadas E = 295386.4289, N = 9112979.8205,
seguindo-se as coordenadas de cima para baixo, da esquerda para direita, finalizando no
par de coordenadas E = 295386.4289, N = 9112979.8205.
ZIE3
O perímetro inicia-se no P1 de coordenadas E = 292904.4750, N = 9114325.8743,
seguindo-se as coordenadas de cima para baixo, da esquerda para direita, finalizando no
par de coordenadas E = 292904.4750, N = 9114325.8743.
CASA DA PÓLVORA
O perímetro inicia-se no P1 de coordenadas E = 294946.7984, N = 9114410.6739,
seguindo-se as coordenadas de cima para baixo, da esquerda para direita, finalizando no
par de coordenadas E = 294946.7984, N = 9114410.6739.
E=294501.0000, N=9112422.5700
E=294518.7364, N=9112406.3513
E=294545.4400, N=9112381.9200
E=294621.7800, N=9112483.9300
E=294609.4100, N=9112504.8200
E=294579.8300, N=9112485.8500
E=294583.4200, N=9l112479.9700
E=294566.5489, N=9112468.0058
E=294552.9337, N=9112456.6459
E=294543.8480, N=9112465.4637
E=294501.0000, N=9112422.5700