Iria Baptista Karen Abreu PDF
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Resumo
1
Publicitária, jornalista, fotojornalista, professora universitária, graduada em Comunicação Social (PP
– JN) pela UNISINOS/RS; mestra em Ciências da Linguagem pelo programa de pós-graduação em
Ciências da Linguagem da UNISUL/SC.
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Publicitária, jornalista, professora universitária, graduada em Comunicação Social (PP – JN) pela
UNISINOS/RS; mestra em Ciências da Linguagem pelo programa de pós-graduação em Ciências da
Linguagem da UNISUL/SC.
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Nesta mesma linha nasce, também em 1827, aquela que seria a primeira
revista destinada ao público feminino brasileiro: Espelho de Diamantino, veículo que
surgiu, conforme relata Scalzo (2003, p. 28), para “deixar a mulher à altura da
civilização e de seus progressos”. O Espelho de Diamantino trazia temas como
literatura, artes, teatro, política, moda, crônicas e anedotas, todos escritos de forma
simples e didática para servir ao gosto das senhoras brasileiras.
passa a ter lugar de destaque junto aos periódicos nacionais a ponto de, em 1900,
surgir A Revista da Semana, especializada em fazer reconstituições de crimes em
estúdios fotográficos instaurando, assim, no mercado brasileiro de revistas, um
modelo que veio para ficar: veículos recheados de ilustrações e fotos atraentes aos
olhos do consumidor.
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À época, a Capital Federal do Brasil era a cidade do Rio de Janeiro, Estado da Guanabara. (N. das
As.).
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Publicação da Prefeitura do Rio de Janeiro, atual capital do Estado do Rio de Janeiro (N. das As.).
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A redação da revista Cruzeiro, por coincidência ou pela excentricidade de Chateaubriand, iniciou
suas atividades num prédio alugado localizado na Rua Buenos Aires, 152, no centro da cidade do Rio
de Janeiro/GB. (N. da A.).
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A Revista Diretrizes surgiu em 1938, na cidade do Rio de Janeiro/RJ, conforme relata Faro (1999, p.
78). (N. da A.).
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Jorge Amado, Álvaro Moreyra, Rubem Braga e Joel Silveira, por exemplo. Segundo
Faro (1999, p. 78), “a revista Diretrizes era concorrente de Cruzeiro num duplo
sentido. Disputava o público leitor e disputava os melhores profissionais do Rio de
Janeiro”.
[…] entre abril de 1938 e julho de 1944, Diretrizes sustentou contra o DIP
uma luta sem tréguas, apoiada pelo entusiasmo ideológico e pela
capacidade intelectual de cada um de seus componentes. Essas virtudes
compunham seu capital. Em 1944, a revista estava profissionalizada, mas
devia sua sobrevivência à visão romântica que tínhamos do jornalismo.
Faltavam anunciantes, faltava capital, a venda em bancas não bastava para
assegurar salários justos para os homens que faziam a revista e a dívida
com a gráfica aumentava. (WEINER, 1987, p. 67).
Manchete, por sua vez, é mais uma publicação com ênfase nos recursos
ilustrativos do que no texto de profundidade, deixando insatisfeito o novo
público que passa a despontar no cenário brasileiro: a classe média urbana
em formação, constituída principalmente de jovens de nível escolar superior
ou pelo menos equivalente ao segundo grau7 de hoje. (PEREIRA LIMA,
1993, apud, FARO, 1999, p. 89).
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O nível de ensino, ao qual se refere Edvaldo Pereira Lima, equivale na atualidade (2010), ao ensino
médio. (N. da A.)
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curiosidades, mesmo quando científicas (câncer, psicologia, entre outros), sem situar
os textos a fim de apresentar uma visão esclarecedora sobre o tema.
Talvez um dos indícios dessa superficialidade jornalística seja a sua farta
presença nas salas de espera de consultórios médicos e odontológicos,
substituídos, em parte, na atualidade, por revistas como Caras, Quem, e Ricos e
Famosos, que abordam o estilo de vida de alguns membros de camadas
privilegiadas socioeconômica e culturalmente no Brasil.
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Roberto Civita, filho de Victor Civita, era o responsável pela edição da revista Realidade na Editora
Abril S.A. (N. da A.).
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Fig. 9 e 10: Exemplar da Revista Veja (década de 70) e 1º exemplar da revista Época.
Fonte: <http://historiadeindaiatuba.blogspot.com/2009/03/-na-revista-veja.html>.
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Atual proprietário e editor da revista Carta Capital, considerada por muitos a única publicação de
esquerda no território brasileiro. (N. da A.).
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Seus textos são elaborados em sua maior parte por jornalistas, porém,
nem todas as seções são assinadas. Também aborda temas como ecologia,
tecnologia e religião com freqüência. É entregue aos assinantes aos sábados, nas
bancas aos domingos, e traz na capa a data das quartas-feiras (subseqüente). Veja
hoje é a revista semanal de informação de maior circulação no Brasil, que chegou a
vender 1.200.000 exemplares. Veja é considerada a quarta maior circulação, no
mercado editorial de revistas semanais de informação, no mundo.
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A revista Época é a tentativa da Editora Globo, da Família Marinho, de se inserir no mercado
editorial de revistas, lacuna existente até então, no império de Roberto Marinho e seus descendentes,
que estava focado nos jornais, na rede de Televisão bem como na de Rádios AM e FM. (N. da A.).
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Fig. 11, 12 e 13: Capas das Revistas Manequim (1959),Claudia e Amiga da Abril S.A.
Fonte: <http://arquivoderevistas.blogspot.com/2007/05/o-1ºexemplar-da-amiga.html>
NOVA Cosmopolitan é uma publicação mensal da Editora Abril S. A., sob permissão
do The Hearst Corporation, de Nova Iorque, EUA.
Fig. 14, 15 e 16: Exemplares de Capa da Revista NOVA nas décadas de 80 e 2000.
Fonte: Coleção particular das autoras.
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As publicações Ana Maria, Cláudia, Faça e Venda, Sou Mais Eu!, Viva Mais! e Nova são
integrantes do mesmo grupo mercadológico da Editora Abril S. A. (N. da A.).
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maior editora brasileira de revistas, comandada pela família Civita, Nova chega às
bancas mês a mês e traz, em sua maioria, uma mulher brasileira estampada em sua
capa. Essa mulher é mostrada para as demais mulheres do Brasil, e acaba por
formar um “conceito da mulher brasileira” da atualidade. Esse processo iniciou no
Brasil em 1973, quando circulou a primeira revista Nova/Cosmopolitan no território
nacional.
CONSIDERAÇÕES
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A maioria das revistas se utiliza do processo de impressão rotográfico, que apresenta alta
qualidade de reprodução de imagens, em especial. (N. da A.).
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Revista Meio & Mensagem, publicação destinada ao mercado publicitário do Brasil, edição de
15/7/1991. (N. da A.).
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REFERÊNCIAS
______. (1998). A mídia e a modernidade: uma teoria social da mídia. 7ª. Edição.
Tradução: Wagner de Oliveira Brandão. Petrópolis, RJ: Vozes.