A Elaboração de Uma Pesquisa Científica e Os Métodos Utilizados Na Carreira de Investigador de Polícia
A Elaboração de Uma Pesquisa Científica e Os Métodos Utilizados Na Carreira de Investigador de Polícia
A Elaboração de Uma Pesquisa Científica e Os Métodos Utilizados Na Carreira de Investigador de Polícia
ACADEMIA DE POLÍCIA
1. INTRODUÇÃO
RACIOCÍNIO
4. A PESQUISA CIENTÍFICA
Desenvolvimento do trabalho;
Elementos Pós-textuais;
Referências;
Apêndices;
Anexos;
Glossário;
Referências;
Citações;
7. CONCLUSÃO
8. REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
INTRODUÇÃO
problemas teóricos, mas com um modo mais simples para explicar, e não complicar,
partindo do simples para o complexo. O estudo das partes para depois reuni-las num
ao que nos é agora obscuro. Com isso torna-se uma forma de suavizar as
estudo.
Metodologia Científica.
determinada área.
e as formas de solucioná-lo.
para conduzi-lo. Para colocá-lo em movimento o motorista tem de realizar uma série
1ª- Verificar se a alavanca de marcha está na posição de ponto morto, se não está,
feio de mão;
motoristas executa essas operações de um modo tão automático que não chega a
pensar nelas, nem que a ordem de sua seqüência a constitui um método. Apesar
disso, os motoristas sabem que se modificarem a seqüência das ações não obterá o
também que eles são indispensáveis para o desempenho das mais diferentes
atividades humanas.
2
GONÇALVES, Plínio, Fundamentos metodológicos de ensino.disponível em
<http://www.seduc.mt.gov.br>acesso em 29/11/2006.
Existe nas ciências, que podem ser biológicas (estudo do ser humano e dos
Científico. É uma maneira de como se fizer algo, é uma forma de pensar para se
de conhecimentos.
Na antiga Grécia teve origem do termo “methodos”, criados pelos gregos, que
de ensinar”, entre outros. Isso, porém, não impediu que conservasse sua validade
racionais, para fazer coisa ou obter qualquer fim teórico ou pratico”. Finalmente,
Aurélio Buarque de Holanda vai mais longe e registra, “caminho pelo qual se chega
a um determinado resultado, ainda que esse caminho não tenha sido fixado de
partir dessas definições que poderemos fazer a nossa definição sobre o Método
Cientifico.
Não existe uma “receita mágica” de método científico, pois a humanidade vem
3,
hipotético-dedutivo” no qual irei transcorrer nessa dissertação.
mercado.
objetivos a que se propõe devemos definir o que fazer, porque fazer, para quem
fazer, onde fazer, como, com que, quanto e quando fizer, com quanto fazer e como
intersubjetiva.
Método e Técnica:
técnica podem realmente confundir-se entre si. No entanto raciocinando com maior
como fazer a atividade, soluciona a maneira específica e mais adequada pelo qual a
ação em cada etapa do método. Este por seu turno estabelece o caminho correto
decorado por estudantes, para ser verificado num dia de prova: trata-se de contribuir
os objetivos de um curso ou de uma profissão, sendo que esta pode ser no Curso de
4
LUNA, Sergio Vasconcelos de. Planejamento de Pesquisa.Uma Introdução.São Paulo:Educ,202,
p.47.
2- DESENVOLVIMENTO HISTÓRICO DO MÉTODO
“Somente no século XVI é que se iniciou uma linha de pensamento que propunha
raciocínio”.5
científico.
(experimento);
5
LAKATOS,Eva Maria & MARCONI, Marina de Andrade.Metodologia Científica.São
Paulo:Atlas,1995,p.41.
generalizações do resultado das experiências para casos similares.
universo.
experimentação.
formulação de hipóteses;.
outros cientistas, tendo por finalidade dados que, por sua vez, servirão para a
formulação de hipóteses.
6
LAKATOS 7 MARCONI.A Metodologia científica.São Paulo:Atlas,1995,p.42.
7
LAKATOS & MARCONI.A Metodologia científica.São Paulo:Atlas, 1995, p. 42-43.
Ao lado de Galileu e Bacon, no mesmo século, surge Descarte. Com sua obra
a da evidência.
a da análise.
a da síntese.
a da “enumeração”.8
etapas:
descobrimento do problema.
8
LAKATOS & MARCONI.A Metodologia científica.São Paulo:Atlas, 1995, p.44.
correção das hipóteses, teorias, procedimentos ou dados empregados na
conclusões particulares.
dedutivos.
DEDUTIVO INDUTIVO
Se todas as premissas são Se todas as premissas são
necessariamente verdadeira.
premissas.
9
LAKATOS & MARCONI.A Metodologia científica.São Paulo:Atlas, 1995, p.46.
3 – O VALOR DO CONHECIMENTO CIENTÍFICO
10
POPPER, Raimond. Conhecimento objetivo. São Paulo:Edusp, 1975,p.7.
Todos nós não agiríamos diretamente sobre as coisas, as informações
entre o homem e suas atitudes e hábitos. Isto também acontece quando faz ciência,
conceitos que devem ser claramente distinguidos, dos conhecimentos a respeito das
raras. Entre nós e as crianças são ensinadas desde cedo, por exemplo: Calçar
estão para ensinar qualquer pessoa a dirigir, corretamente uns automóveis. Podem-
“Tosca “tosco”, tal como veio da natureza, não lapidado, nem polido, na
cabo, deu origem não apenas ao primeiro machado, mas a própria idéia de
machado”11. Assim a pedra lascada deu depois substituída pela pedra polida que
pedras aquecidas por acaso em uma fogueira vertiam gotas de metais derretidos, e
algo abstrato, para ter valor concreto é necessário que seja aplicado ou pelo menos
comunicado, porque somente desse modo ele se torna objetivo e entra para o
contudo os vestígios que possuímos dessas antigas civilizações são suficiente para
11
GONÇALVES, Plínio. Fundamentos metodológicos de ensino.disponível em:
http://www.seduc.mt.gov.br>,acesso em 23/11/2006.
compreendemos que o desenvolvimento do conhecimento racional que desponta a
ciência.
12
REIS, José.Metodologia Científica.2ª ed.São Paulo:Revista More Majorum.Conselho Editorial. Ano
5.n° 17.
13
LAKATOS, Eva Maria & MARCONI,Marina de Andrade.Metodologia científica.São Paulo:1991,p.48.
Existem métodos para aquisição de conhecimentos, ou para compreender a
SENTIDOS
compreendido pelos sentidos. ‘Abdu’l-Bahá menciona que “esse foi o método usado
adquirir conhecimento”. 14
RACIOCÍNIO
mais tarde, provou por argumentos lógicos ser o Sol o centro estacionário em volta
vindo, assim, a ser esquecida a idéia de Platão, até que, afinal, um novo observador
argumentos racionais”. 15
AUTORIDADE
14
BAHA, ‘Abdu’l. O esplendor da verdade. São Paulo:Bahá’í, 1979,p.238.
15
BAHA, ‘Abdu’l. O esplendor da verdade. São Paulo: Bahá’í, 1975,p.238.
Autoridade é uma palavra que fornece um sentido dicotômico. Pode ser
entendida como um vocábulo referente àquele que exerce ou tem poder sobre
adequação ao nosso modo particular de ver o científico. Isso equivale a dizer que,
conhecimento da autoridade.
valorativo valorativo
16
DEMO, Pedro. Metodologia científica em ciências sociais. 3ª ed, São Paulo: Atlas, 1995,p.42-43.
17
IUDÍCIBUS, Sérgio de.Conhecimento, ciência, metodologias científicas e contabilidade. INRevista
falível infallível
inexato exato
valorativo explorativo
sistemático assistemático
não-verificável verificável
infalível falível
4 - A PESQUISA CIENTÍFICA
pesquisa básica e, outra que desenvolve produtos e/ou processos coligada com os
aplicada, através dessas duas formas se obterá o objeto, ou seja, os objetivos para
pesquisado; especificar os objetivos (por quê? Para quê? Para quem?); elaborar um
levantamento de recursos.
deve ser interrogativa, clara, precisa e objetiva, possuir solução viável, expressar
cena a fim de registrar todos os fatos possíveis para início de uma investigação
policial; Numa segunda etapa, ainda no local, deverá manter contato com as
atencioso dos trabalhos dos médicos legistas e peritos para que,os trabalhos
policial.
CIENTÍFICO
primeiramente, esclarecer o que é e,como tem de ser elaborada e para que serve.
Em primeiro lugar existe uma regra a ser seguida para a sua reprodução que
começa com o formato à nossa pesquisa, onde o texto deve ser apresentado em
papel branco, formato A4 (21,0 cm x 29,7 cm), digitados na cor preta no anverso da
indicação de parágrafos.
Recomenda-se, para digitação a utilização de fonte tamanho 12 para o texto e
A margem superior deve ser de 3,0 cm a inferior de 2,0 cm, esquerda 3,0 e
esquerdo, separado por um espaço de caractere. Não devem ser utilizados pontos,
hífen, travessão ou qualquer sinal após o indicativo de seção ou de seu título. Todas
as seções devem conter um texto relacionado com elas. Os títulos, sem indicativo
direito da folha. Se o trabalho tiver mais de um volume, deve ser mantida uma única
principal.
necessário colocar nome por extenso e entre parênteses a abreviatura ou sigla, por
portanto deve ser inserido o mais próximo possível do texto a que se referem. Sua
CAPA
FOLHA DE ROSTO
DEDICATÓRIA
AGRADECIMENTOS
RESUMA
SUMÁRIO
informações na ordem estabelecida pela NBR 14724, entretanto, por uma questão
A dedicatória é uma folha em que o autor dedica o trabalho e/ou faz uma
utilizada, o texto é impresso em itálico, fonte 10, na parte inferior da folha, à direita e
fonte 14 em negrito.
deve privilegiar, àqueles que merecem destaque por sua contribuição ao trabalho.
relevantes de modo a passar ao leitor uma idéia completa do teor do trabalho. Deve
será apresentado três espaços abaixo do título, em espaço simples entrelinhas, sem
parágrafo. O resumo deverá conter entre 200 e 500 palavras. É redigido na terceira
pessoa do singular, com o verbo na voz ativa e não deve incluir as palavras
apresentam os assuntos.
Introdução
Desenvolvimento do trabalho
O título INTRODUÇÃO deve estar escrito à esquerda, na margem normal
parte:
do tema e da organização.
dimensionam a problemática;
DESENVOLVIMENTO DO TRABALHO
ELEMENTOS PÓS-TEXTUAIS
REFERÊNCIAS
APÊNDICE
ANEXOS
GLOSSÁRIO
REFERÊNCIAS
É um elemento obrigatório, constituído pela relação de todas as fontes
alfabética, após três espaços do título REFRÊNCIAS, que vem grafado em letras
APÊNDICE
ANEXOS
texto. É um elemento opcional, não elaborado pelo autor, que documenta, esclarece,
GLOSSÁRIO
Elemento também opcional que deverá ser empregado sempre que for
REFERÊNCIAS
identificação do documento;
referenciadas.
entrelinhas simples e separadas entre si por espaço duplo. O recurso usado para
Revistas e Jornais;
Documentos eletrônicos;
Documentos iconográficos;
Documentos cartográficos;
Documentos jurídicos.
CITAÇÕES
portanto, elas têm a função de oferecer ao leitor condições de comprovar a fonte das
quais foram extraídas as idéias, frases e conclusões, possibilitando-lhe ainda
podem ser primária, quando é a obra do próprio autor que é objeto de estudo ou
De uma maneira bem sutil se pode afirmar que a pesquisa científica esta
qual escolhi, pois para se elaborar uma pesquisa deve haver uma necessidade,
sua orientação e direção, como definiu bem o grande Professor Doutor Coriolano
1980).
19
COBRA, Coriolano Nogueira, Manual Operacional do Policial Civil, op.cit.,p.123.
De um modo geral, a pesquisa compreende qualquer atividade criativa e
aplicações.
Defini-se lógica como a ciência que ensina a pensar corretamente, que nos
leva a raciocinar de maneira sensata, a fim de que alcancemos nossos objetivos.
A metodologia do vocabulário método, do grego méthodos, “caminho para
chegar a um fim”, deixa claro que nada se consegue quando se age de maneira
desordenada.
Sendo assim a investigação policial, cujo objetivo é a elucidação das
infrações penais, também não pode deixar de observar as regras gerais, isto quer
dizer a necessidade de um método orientador e disciplinar, objetivando seguir o
caminho correto que nos leve à finalização dos trabalhos.
O professor Coriolano Nogueira Cobra, apresenta um resumo da importância
do exame do local nas investigações policiais, ao dizer que, “dentro da metodologia
aplicada à função policial, os primeiros cuidados dos encarregados de investigações
convergirão para os locais de crimes, onde os trabalhos consistirão na observação,
na colheita de informações que dificilmente lhes poderiam ser transmitidas. São as
chamadas impressões pessoais”.20
A partir disso através do raciocínio, encadeamento de juízo intuitivo ou lógico,
o investigador dará início aos seus trabalhos específicos.
Assim pode-se dizer que no campo da Investigação Policial, raciocina-se por
dedução, indução ou analogia.
O raciocínio ocorrerá por dedução desde que relacione algo que se possa
comprovar, a um fato visto na investigação que se possa chegar a uma conclusão.
O pensamento do Professor Coriolano Nogueira Cobra, diz que, “se for
20
COBRA, Coriolano Nogueira, Manual de Investigação Policial. 7ª ed.São Paulo:Saraiva,1987,
p.121.
encontrada uma impressão digital em local de crime, podemos afirmar que a pessoa
à qual corresponde a impressão esteve no local. Essa afirmativa que é um juízo
pode ser feita porque é coisa fora de dúvida que não há duas impressões digitais
iguais. A conclusão será tirada de alguma coisa incontestada – a não existência de
duas impressões digitais iguais – e de um fato concreto verificado – a impressão
encontrada. A argumentação assim se processará: não há duas impressões iguais; o
exame da impressão encontrada no local do crime revelou ser ela de fulano; logo,
fulano esteve no local do crime. Essa forma de argumentação tem o nome especial
de silogismo, expressão que significa ligação. É, portanto, o silogismo a ligação de
duas verdades, obrigando a uma conclusão, uma terceira verdade” 21.
A indução é quando o raciocínio chega a uma conclusão, por uma operação
mental, ou melhor, consiste no estabelecimento de uma verdade indiscutível. Por
exemplo, a inexistência de duas impressões digitais idênticas, após profundos
estudos, leva a essa conclusão.
A analogia tem grande aplicação na investigação policial, quando pensamos
ou dizemos que um fato pode ter ocorrido de modo igual ao outro ou que
determinada pessoa age desta ou daquela maneira, nada mais fazemos do que
raciocinar por analogia.
Sendo assim, o investigador de polícia poderá contar além desses três fatores
descritos anteriormente, com a intuição, presunção e hipóteses, esta última muito
ligada a pesquisa científica, porque através dela iremos coletar dados para
chegarmos a uma conclusão.
A intuição, é o que se pode dizer é o “6° sentido”, que é a capacidade que
uma pessoa tem em pressentir algo, podendo ser sensível ou não sensível. A
sensível ocorre através da integração do homem com o meio, através dos sentidos.
A não sensível pode ser interpretada como um presságio, um palpite.
Já na presunção é a opinião ou juízo baseado nas aparências é que conduz a
uma suspeita, uma suposição.
A hipótese é um recurso de uma das fases da investigação policial, utilizada
pelo investigador de polícia para esclarecer um evento. O investigador ao tomar
conhecimento de alguns detalhes, poderá convencer-se de que o fato ocorreu ou
21
COBRA, Coriolano Nogueira, op.cit.p.127.
teria ocorrido desta ou daquela maneira, por este ou por aquele motivo,
circunstâncias que poderão levá-lo a obter êxito em sua investigação.
O Professor Coriolano Nogueira Cobra ensina, “excluídas as hipóteses
repelidas, ficam aquelas correspondentes com a realidade. Destas, algumas vão
permitir convicção, e outras, certeza.”22
A convicção e a certeza são palavras sinônimas possível de se proceder a
uma distinção entre ambas. A convicção, quando de ordem subjetiva, ou seja, sem
suporte de provas matérias permitem apenas uma interpretação. Quando se tem a
certeza havendo provas materiais – dados objetivos, isolados ou em conjunto com
elementos subjetivos – levem à conclusão sobre a ocorrência em si, neste caso não
haverá apenas a convicção, mas sim a certeza do fato ocorrido.
Em fim, muitas investigações têm chegado a seu final com elementos que
permitem ao investigador convencer-se da autoria, sem que, entretanto possam
apresentar provas que gerem certeza. Mas, caso essa convicção possa ser
transmitida ao juiz, à investigação terá alcançado seu objetivo principal, ou seja,
esclarecer as infrações penais e identificar seus autores, a partir disso poderemos
dizer que, a investigação completou a terceira e última fase de seu trabalho, por ter
chegado à conclusão sobre a autoria.
Existem alguns meios básicos de investigação policial a qual discorrerei sobre
o assunto, primeiramente, o investigador de polícia encarregado de uma
investigação, seja ela um crime, ou qualquer outro tipo de contravenção, deve ter em
mente que seus trabalhos serão originados a partir do local dos fatos. Muitas vezes
existirão recursos indispensáveis para elucidação do caso, a que é extremamente
importante, como por exemplo, a campana, a penetração e infiltração, interceptação
telefônica, as informações variadas fornecidas pelos informantes ou também as
denúncias anônimas.
A campana é a observação discreta, das imediações de algum lugar, m para
conhecer os movimentos e ligações da pessoa ou pessoas a serem investigadas.
Por isso a campana, é uma expressão de gíria, é utilizada tanto por policiais civis ou
bem como por marginais.
Existe uma dinâmica de campana que é preciso ressaltar alguns cuidados
especiais, quando não tiver uma duração prolongada, a campana móvel pode ser
22
.BAGNO, Marcos. Pesquisa na escola. 2ª ed. São Paulo:Loyola, 1999.
realizada por uma só policial. A campana de seguimento ou móvel pode ser feita a
pé ou em veículos ou pelos dois meios, quando as circunstâncias permitirem. Para a
campana móvel há necessidade que o investigador se certifique bem das pessoas a
serem acampanadas; segundo, procurar conhecer os hábitos e os locais de quem
esta sendo seguido; terceiro, usar vestuário que não chame a atenção; quarto,
possibilitar uma modificação na aparência temporariamente para realizar esse tipo
de serviço.
De acordo com dados a campana móvel feita por dois investigadores obtem-
se mais sucesso, ainda mais nos dias de hoje com o crescimento gritante da
marginalidade, há sempre a necessidade de um parceiro. E, para finalizar existe
também a campana ostensiva na qual o investigador deixasse mostrar que esta
acampanado, esta modalidade é utilizada em casos graves de ameaças ou ainda
em ocorrência de natureza política que objetivem produzir manifestações populares.
Com relação à penetração e infiltração esses recursos que o investigador de
polícia poderá lançar mão visando obter bons resultados nas diligências realizadas.
Podemos dizer que, ambas constituem atividade de alto risco, e só devem ser
exercidas por investigadores experientes.
A penetração pode ser definida como a tática de ingresso em determinados
recintos a fim de obter informações ou provas, costumeiramente, o cinema, a
televisão demonstram essa técnicas principalmente em filmes de espionagem.
A infiltração consiste na introdução do policial em determinado meio, onde
este conviverá por certo período de tempo a fim de obter elementos úteis para a
investigação. Outra diferença é que, na penetração o policial fará o possível para
não ser visto e tampouco manter contato com pessoas, enquanto que, na infiltração
o relacionamento com outras pessoas deve ocorrer necessariamente. Esta pode se
dividir em simples e complexa.
A simples, normalmente ocorre em estabelecimentos industriais e comerciais,
e sempre com o conhecimento da vítima, tendo como finalidade identificar
funcionários que praticam furtos, ou quando há sabotagem de equipamentos,
produtos, etc. O investigador designado para isso deve ter conhecimento dos
trabalhos da empresa e deverá ter o maior cuidado para não portar documentos ou
outros meios que o identifiquem.
A complexa é empregada na investigação contra a criminalidade organizada,
deve ser realizada por policiais com alta presença de espírito, corajosos, e,
conhecedores de técnicas de defesa pessoal.
Deve-se salientar que, a legislação brasileira não autoriza tal modalidade de
É notório dizer que toda investigação policial inicia-se no local dos fatos; Ao
chegar ao local o investigador deve observar a cena e inteirar-se dos fatos, ouvindo
investigador no local examinado poderá ter início após o encerramento dos trabalhos
dos peritos.
com ele, ao passo que, indício é a circunstância conhecida e provada, que tendo
relação com o fato, por indução, concluem a existência de outra circunstância, que
confirmado por outros elementos, tem relação com o crime. O vestígio nem sempre
é um indício, mas todo indício é um vestígio. Uma ponta de cigarro, suja de batom
pode ser um vestígio se tornará um indício, se sua marca coincidir com a fumada
pela suspeita.
Fica claro que prova aparente podem ser encontradas em um local sob forma
de vestígios.
Os meios básicos de investigação policial são os recursos indispensáveis ao
7 - CONCLUSAO
casos, é necessário que haja primeiro, uma preparação, uma elaboração do que se
vai investigador, que parta de um princípio, após, especificar os objetivos, por que,
para que etc., elaborar um esquema a seguir e ser seguido, constituir uma equipe
uma investigação e, por último a conclusão feita por meio de relatórios onde, são
mostrados seus autores, cúmplices e todos os demais fatos relevantes ao crime que
fora cometido, fazendo com que não só a vítima, mas também toda área social saiba
que fora feita a justiça com o solução do caso e que todos fiquem cientes de que
mais uma vez a gloriosa Polícia Civil do Estado de São Paulo, com seus agentes
Por essa razão posso afirmar que para obtermos um desempenho exemplar
definir aonde se quer chegar com ele - assim, durante o trabalho prático, saberemos
como agir, que decisões tomarem qual o próximo passo que teremos de dar na
direção do objetivo desejado análise, após são levantadas as hipóteses, teses, fatos,
tema levanta-se uma questão para ser respondida através de uma hipótese, que
mais é que, “a apresentação das razões que “nos convencem” de que o trabalho de
24
investigação é fundamental de ser realizado” . O tema escolhido pelo investigador
justificar a hipótese levantada, ou seja: tentar responder ou concluir o que vai ser
empreendimento.
investigador quer atingir com a realização do trabalho. “No sentido mais leigo do
Deste ponto de vista, hipóteses são quase inevitáveis, sobretudo para quem é
disponível, acaba “apostando” naquilo que pode surgir como produto final do estudo.
24
POPPER, Raimond. Conhecimento objetivo. São Paulo: Edusp, 1975.
25
GIL, Antônio Carlos. Métodos e técnica de pesquisa social. 4ª ed.São Paulo: Atlas, 1995.
obstáculo passe despercebido e atrapalhem os seus desempenho e
desenvolvimento.
aconchego do seu lar possa pensar, cumpri meu dever como policial, cidadão e
Referencia – Bibliográfica:
1999.
Metodológicos de Ensino.
Março/Abril de 1997a.
LAKATOS, Eva Maria & MARCONI, Marina de Andrade. Metodologia