CERLETTI, A. O Ensino de Filosofia, Como Problema...
CERLETTI, A. O Ensino de Filosofia, Como Problema...
CERLETTI, A. O Ensino de Filosofia, Como Problema...
E h : . hi íl PF F u P Í P F - i
O ENSINO DE
FILOSOFIA
como problema filosófico
Coleção Ensino de Filosofia
A lejandro C erletti
O ensino de filosofia
COMO PROBLEMA FILOSÓFICO
T radução
autêntica
Copyright © Alejandro Cerletti, 2008
TlTULO o r ig in a l
La ensehanza de Ia filosofia como problema filosófico
TRADUÇÃO
Ingrid Müller Xavier
CAPA
Alberto Bittencourt
EDITORAÇÃO ELETRÔNICA
Tales Leon de Marco
REVISÃO
Vera Lúcia De Simoni Castro
EDITORA RESPONSÁVEL
Rejane Dias
09-07481 CDD-107
(ndices para catálogo sistemático:
1. Filosofia : Estudo e ensino 107
Sumário
Introdução ............................
V. A formação docente:
entre professores e filósofos
VI. Ensino de filosofia, instituições
educativas e Estado.................................................................. 65
Conclusões .................................................................................. 89
Referências.................................................................................... 97
I NTRODUÇÃO
7
Coleção Ensino de Filosofia
8
Introdução
9
Coleção Ensino de Filosofia
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Capítulo I
11
Coleção Ensino de Filosofia
12
Que é ensinar filosofia?
13
Coleção Ensino de Filosofia
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Que é ensinar filosofia?
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Coleção Ensino de Filosofia
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Que é ensinar filosofia?
6 Uma questão que deriva disso, mas que aqui não abordaremos, é avaliar
que relação pode existir entre métodos ou procedimentos filosóficos e
métodos ou procedimentos pedagógicos (e se, por acaso, estes poderiam
subsumir-se àqueles).
7 Não é inusual que alguns filósofos ou correntes filosóficas estabeleçam critérios
de demarcação ou legitimação que diretamente excluem do campo da filosofia
alguns autores. Com o que não se trata apenas de caracterizações ou matizes
filosóficos: o que para alguns é filosofia, para outros não o é.
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Coleção Ensino de Filosofia
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Que é ensinar filosofia?
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Coleção Ensino de Filosofia
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Que é ensinar filosofia?
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C a p í t u l o II
O perguntar filosófico
e a atitude filosófica
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Coleção Ensino de Filosofia
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0 perguntar filosófico e a atitude filosófica
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Coleção Ensino de Filosofia
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0 perguntar filosófico e a atitude filosófica
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Coleção Ensino de Filosofia
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0 perguntar filosófico e a atitude filosófica
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Capí tulo III
Repetição e criação
na filosofia e em seu ensino
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Coleção Ensino de Filosofia
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Repetição e criação na filosofia e em seu ensino
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Coleção Ensino de Filosofia
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Repetição e criação na filosofia e em seu ensino
2 “Revolta lógica” é uma expressão de Rimbaud a que Badiou recorre para ilus
trar o teor do ato filosófico (substituição da imitação pela discussão e pela crí
tica racional, rechaço à cega submissão às opiniões estabelecidas, etc.).
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Coleção Ensino de Filosofia
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Repetição e criação na filosofia e em seu ensino
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Coleção Ensino de Filosofia
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Repetição e criação na filosofia e em seu ensino
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Coleção Ensino de Filosofia
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C apitulo IV
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Coleção Ensino de Filosofia
42
Por que ensinar filosofia
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Coleção Ensino de Filosofia
44
Porque ensinar filosofia
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Coleção Ensino de Filosofia
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Por que ensinar filosofia
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Coleção Ensino de Filosofia
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Por que ensinar filosofia
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Coleção Ensino de Filosofia
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Por que ensinar filosofia
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Coleção Ensino de Filosofia
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Por que ensinar filosofia
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Capítulo V
A formação docente:
entre professores e filósofos
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Coleção Ensino de Filosofia
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A formação docente: entre professores e filósofos
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Coleção Ensino de Filosofia
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A formação docente: entre professores e filósofos
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Coleção Ensino de Filosofia
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A formação docente: entre professores e filósofos
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Coleção Ensino de Filosofia
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A formação docente: entre professores e filósofos
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Coleção Ensino de Filosofia
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C a p í t u l o VI
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Coleção Ensino de Filosofia
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Ensino de filosofia, instituições educativas e Estado
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Coleção Ensino de Filosofia
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Ensino de filosofia, instituições educativas e Estado
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Coleção Ensino de Filosofia
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Ensino de filosofia, instituições educativas e Estado
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Coleção Ensino de Filosofia
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Ensino de filosofia, instituições educativas e Estado
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Coleção Ensino de Filosofia
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Ensino de filosofia, instituições educativas e Estado
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C a p í t u l o VI I
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Em direção a uma didática filosófica
1 Algo sim ilar acontece com o potencial destinatário dos livros didáticos.
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Coleção Ensino de Filosofia
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Em direção a uma didática filosófica
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Coleção Ensino de Filosofia
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Em direção a uma didática filosófica
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Em direção a uma didática filosófica
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Em direção a uma didática filosófica
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C o n c lu s õ es
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Conclusões
II
Postularemos que a continuidade na transmissão dos
saberes estabelecidos, que pressupõe toda educação insti
tucionalizada, pode ser interrompida de maneira criativa.
Os cursos filosóficos são espaços privilegiados para pensar
a lógica de tal continuidade e a eventualidade das descon-
tinuidades, e, até, como o mesmo pensamento pode cons
tituir-se em uma descontinuidade com respeito aos saberes
filosóficos repetitivos, ou dogmáticos. Pois bem, conforme
se ocupem esses espaços - seja privilegiando a transmissão
escolar de alguns conhecimentos tradicionais da filosofia,
seja potenciando a novidade que implica o pensamento
filosófico em ato -, a relação entre a filosofia e a educação
institucionalizada adquirirá uma conotação e uma poten
cialidade diferentes. Todo curso genuinamente filosófico
deveria significar, de maneira fundamental, um encontro
com o pensar que suponha a decisão de relacionar-se com
os saberes de uma maneira inédita. Essa decisão será uma
aposta subjetiva tanto daqueles que “aprendem” filosofia
como daqueles que a ensinam.
Fica claro que a educação formal - ao estar integrada a
uma política de Estado por meio dos programas curriculares
oficiais e as normas escolares -, difunde um determinado
tipo de relação com o saber. Isto é, as instituições educativas,
para além de seus matizes, homogeneizam uma forma de
vínculo entre o que (em princípio) não sabe - o estudante-,
o que (em princípio) sabe - o professor -, e o saber. A con
solidação dessa relação constitui um dos aspectos fundantes
da educação concebida como uma estrutura de repetição.
A filosofia, e consequentemente o seu ensino, não somente
deve desnaturalizar as relações estabelecidas que limitam
o “saber filosófico”, mas também as relações estabelecidas
que limitam todo saber. Isto é, deverá extremar-se o sentido
mesmo da filo-sofia.
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Conclusões
2. Momento teórico/propositivo
(ou de fundamentação)
Está centrado no por que ensinar filosofia? Constitui a
instância específica de problematização da questão ensinar
filosofia desde as posições filosóficas próprias, e da outorga
de um significado ao ensino de filosofia. Supõe a construção
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Coleção Ensino de Filosofia
3. Momento didático
Corresponde à circunstância pontual de organização
de uma proposta didática em condições definidas. Implica a
escolha “que” se vai ensinar e, de maneira coerente, “como” se
vai fazê-lo, em circunstâncias específicas. A coerência entre o
que e o como ensinar se constrói didaticamente a partir dos
supostos filosóficos que se sustentem (momentos 1 e 2) e de
uma cuidadosa avaliação e consideração do marco institu
cional no qual terão lugar as aulas. Nesse ponto, é essencial
compreender a quem estão dirigidas essas aulas ou, melhor
ainda, com quem o professor constrói o espaço filosófico de
ensino, já que cada grupo será uma realidade diferente e,
portanto, um espaço diferente para a filosofia. O êxito de um
curso dependerá, em definitivo, de uma integração ativa de
todos esses elementos.
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Conclusões
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R eferênci as
Bibliografia referencial
Textos do autor publicados anteriormente que serviram
de fontes para este livro:
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Coleção Ensino de Filosofia
Bibliografia geral
BADIOU, A. La ética. México: Herder, 2005.
BADIOU, A. La filosofia como repetición creativa. Aconteci-
miento, v. 17, n. 33-34, p. 123-131, 2007.
CERLETTI, A. Repetición, novedad y sujeto en la educación.
Un enfoque filosófico y político. Buenos Aires: Del Estante
Editorial, 2008.
CORNU, L. et al. Los filósofos se preguntan sobre educación
(Dossier). Propuesta Educativa, v. 5, n. 9, p. 5-74, oct. 1993.
CORNU, L.; VERGNIOUX, A. La didactique en questions. Paris:
CNDP-Hachette, 1992.
Referências
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Coleção Ensino de Filosofia
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Referências
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